A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO Prof. Ms. Samir Messias de Freitas.
História Da Motivação
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OBJETIVOS: Apresentar o desenvolvimento histórico dos conceitosde motivação e emoção até as teorias atuais. Discutir as
propriedades motivacionais dos constructos que serãoapresentados durante o curso.
ESTRUTURA DO CONTEÚDOEvolução histórica dos conceitos motivacionais:
Ori ens !losó!cas dos conceitos motivacionais"
#ontade$ %nstinto e o im&ulso"
Revolução co nitivista
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U(A ) Conceito e evolução histórica*&ro&riedades motivacionais"
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O &rimeiro livro te+to so,remotivação só sur iu em '-./$em,ora o tema 01 tenha sido
a,ordado &elos !lóso2os daAnti uidade
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As ra34es intelectuais dos estudos motivacionaisse encontram na 5r6cia Anti a"
7latão &ro&8s 9ue a motivação derivava de umaalma mente ou &si9ue; tri&artida arran0adahierar9uicamente:
'< Alma racional > &redom3nio da ra4ão e dasca&acidades intelectuais 9ue &ermitem astomadas de decisão
)< Alma irasc3vel > &redom3nio da com&etição e
da cora em ?< Alma a&etitiva > &redom3nio dos dese0os
&ai+@es$ 2ome$ se+o;"
7ara 7latão a maioria dos homens en2ati4ariaessa ltima mani2estação /
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ristóteles endossava o &ensamentode 7latão$ a alma era umaor ani4ação hier1r9uica e tri&artida$mas usou uma terminolo ia di2erente> nutritiva$ sensitiva e racional"
as&ecto nutritivo seria o maisim&ulsivo$ irracional$ similar Bs
necessidades animais 9ue ,uscammanter a vida"
as&ecto sensitivo$ tam,6mrelacionado ao cor&oral$ re ula o&ra4er e a dor"
as&ecto racional$ a&enas e+iste nosseres humanos e se relaciona Bsid6ias$ ao intelecto e B vontade"7romove a intenção$ as escolhas o
9ue consideramos divino e imortal"
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Anos de&ois a id6ia de uma alma tri&artida2oi redu4ida ao dualismo corpo e mente "
O conceito de hierar9uia 2oi mantido$ sendoo cor&o e suas necessidades mais&rimitivos irracional$ im&ulsivo e,ioló ico;* e a mente relacionada aoracional$ B inteli ncia e ao es&iritual"
Essa inter&retação &ersistiu &or anos e 2oiso!sticada &or Ren6 Descartes ' -.<'. ;$ 9ue acrescentou a esse dualismo osas&ectos &assivo e ativo da motivação"
O cor&o$ en9uanto entidade 23sica$ 6 uma ente &assivo em termos mecFnicos emotivacionais" Ele tem necessidadesnutritivas e res&onde ao am,iente de2orma mecFnica$ atrav6s dos sentidos$ dos
reGe+os e da &ró&ria !siolo ia" .
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mente era uma entidade es&iritual e&ensante$ &ossuidora de vontade"Era ca&a4 de diri ir o cor&o econtrolar os seus dese0os" Essacolocação 2oi e+tremamenterelevante &ara os &ró+imos ? anosdo estudo so,re motivação"
ortanto &ara se com&reender osmotivos em 2orma de reação 23sicaera &reciso 2a4er uma an1lise
mecanicista do cor&o estudo dafsiologia ;* e &ara se com&reenderos motivos em 2orma de &ro&ósitosera &reciso 2a4er uma an1lise
intelectual da vontade flosofa ; H
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7ara Descartes a &rinci&al 2orçamotivacional era a vontade " Uma ve4com&reendida a vontade$ entendia
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A com&reensão da motivação redu4iu
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as$ se não 6 a vontade 9ue est1&rodu4indo o &ensamento e o&lane0amento$ de onde estes dois&rov6m
es&: Dos &rocessos mentais tais como&lanos$ metas e estrat6 ias$ em ve4 dessacoisa misteriosa chamada vontade"
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E+&erimento '< Crianças e doces > as crianças usaram deestrat6 ia conse uiram resistir 1 tentação"
E+&erimento )< Universit1rios > O estudantes 9ue tinham&lanos claros e m6todos e!ca4es de estudo tiveram ,om
desem&enho"7
ortanto$ o,0etivos e estrat6 ias e não a 2orça de vontade&essoal$ &rodu4iram um desem&enho e!ca4"
(o o$ no estudo contem&orFneo da motivação$ os&es9uisadores dei+aram de lado os modelos erais damotivação como K2orça de vontadeL es&eci!cando$ emve4 disso$ os &rocessos &sicoló icos 9ue eles &odem maisra&idamente relacionar ao com&ortamento das &essoas"
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Em 'IH $&es9uisadores da nova ci ncia&sicoló ica viram o instinto" Charles Darwin >
Teoria da evolução das es&6cies A2astamento das
teorias de conceitos motivacionais mais mental3sticos$ &or e+em&lo$ avontade"
A&ro+imação dosconceitos mecanicistas e en6ticos"
O determinismo,ioló ico de DarPin aca,ou com o dualismo homem
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A 2orça
motivacional sur e dos instintos" Estudo da
motivação saiu da !loso!a$ e entrouno cam&o das
ci ncias naturais" Os instintos
sur em de uma dotação en6tica" E+&ressam o &1ssaro
constrói o ninho$ as alinhas chocam seus ovos &or9ue tem im&ulsoeneticamente herdado e ,iolo icamente e+citado &ara reali4ar isso"
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7rimeiro &sicólo o a &o&ulari4ar a teoria instintiva damotivação"
Atri,uiu ao ser humano um rande n mero de instintos23sicos ato de su ar$ locomoção; e mentais imitação$,rincar$ socia,ilidade;"
7or meio do instinto$ os animais herdam uma nature4adotada de im&ulso &ara a ir e os reGe+os necess1rios&ara &rodu4ir essa ação intencional"
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Tam,6m&ro&8s uma teoria dos instintos" %NST%NTO >orça motivacional irracional e impulsiva queorienta uma pessoa para uma determinada meta.
%nstintosde &roteção materna das crias$ de luta$ de e+&loração$ etc"Sem osinstintos$ os seres humanos seriam como massas inertes$ sem9uais9uer im&ulsos &ara a ação"
(ista de
instintos > e+: instinto de manada 9uando a &essoa sai comami os;* instinto antisocial 9uando a &essoa não sai comami os;* se !ca irando os &ole ares 6 o Kinstinto de irar os&ole aresL* e se não ira 6 o Kinstinto de não irar os&ole aresL$ etc"
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%m&ulso sur e da ,iolo ia$ se undo a 9ual a 2unçãodo com&ortamento est1 a serviço das necessidadescor&orais"
Quando ocorrem dese9uil3,rios ,ioló icos 2alta dealimento ou de 1 ua;$ os animais e+&erimentamesses d6!cits de necessidade ,ioló ica&sicolo icamente como Kim&ulsosL"
Duas teorias dos im&ulsos mais am&lamente aceitas2oram &ro&ostas &or Sigmund reud !"#"$% eClarc& 'ull !"#()%.
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Jreud acreditava 9ue todo com&ortamento 6 motivado e9ue o &ro&ósito do com&ortamento seria a satis2ação denecessidades"
E+i ncias ,ioló icas e+: a 2ome; seriam constante einevitavelmente condiç@es recorrentes 9ue &rodu4iriam
ac mulos ener 6ticos dentro de um sistema nervoso 9ue2uncionaria em torno de uma tend ncia herdada demanter um n3vel ,ai+o e constante de ener ia" Jreud$ '-' ;
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Cada ac mulo de ener ia &ertur,aria a esta,ilidade dosistema nervoso e &rodu4iria um descon2orto&sicoló ico"
Esse ac mulo &oderia ameaçar a sa de 23sica e&sicoló ica" O im&ulso$ então$ sur ia como um ti&o desinal de emer ncia &ara 9ue se tomasse al uma&rovid ncia"
O com&ortamento continuaria at6 9ue o im&ulso ou ae+i ncia 9ue o motivou 2ossem satis2eitos"
O com&ortamento serviria Bs necessidades cor&orais"
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Ener i
a do sistema nervoso ou se0a a li,ido; aumenta continuamente" medida 9ue os im&ulsos cor&orais tendem a acumular ener ia$a e+i ncia ansiosa de descarre ar essa ener ia$ vai setornando cada ve4 maior"
Quanto mais alta 2or a ener ia &s39uica$ maior ser1 o im&ulso&ara a ir"
Ocom&ortamento ada&tativo acalma tem&orariamente o im&ulso$mas o constante ac mulo de ener ia do sistema nervososem&re retorna"
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D6!cit cor&oral %ntensidade
do descon2orto &sicoló ico O,0etoam,iental ca&a4 de satis2a4er o d6!cit cor&oral
Satis2ação&ela remoção do d6!cit cor&oral"
O,0etivo doim&ulso
m&eto doim&ulsoJon te do %m&ulso
7ro&ósitodo%m&ulso
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Relativasu&erestimação da contri,uição de 2orças ,ioló ica &ara amotivação*
E+cessode con!ança nos estudos de casos de indiv3duos &ortadores detranstornos*
%deias 9uenão são e+&erimentalmente test1veis"
Reeve$ ) '';
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im&ulso 6 uma 2onte de ener ia a ru&ada e com&osta de todos osd6!cits dist r,ios e+&erimentados momentaneamente &elo cor&o"
Asnecessidades de alimento$ 1 ua$ se+o$ sono$ e assim &or diante$ sãoconcentradas &ara constitu3rem uma necessidade cor&oral total"
Seum animal 6 &rivado de 1 ua$ se+o ou sono$ o im&ulso ir1
inevitavelmente crescer &ro&orcionalmente B necessidade cor&oraltotal"
Estateoria &ermitiu mani&ular os estados motivacionais no la,oratório"
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Oim&ulso ener i4a o com&ortamento$ mas não odireciona"
Vo h1,ito$ não o im&ulso$ 9ue direciona o
com&ortamento" Osh1,itos 9ue uiam um com&ortamento &rov m daa&rendi4a em$ e a a&rendi4a em ocorre comoconse9u ncia do re2orço e o animal a&rende 9ualres&osta &rodu4 a redução de um im&ulso nessasituação &articular"
Teoria anhou rande &o&ularidade na 6&oca
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Teoria do im&ulso,aseava
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s motivos sur em mais do 9ue sim&lesmente a&artir da !siolo ia cor&oral" 7ara e+&licar2en8menos motivacionais como comer$ ,e,er$ terrelaç@es se+uais$ tornou
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Anosde '- e '-. re&resentaram uma transição no estudo damotivação"
%ntrodução de su,stitutos teóricos do im&ulso < incentivo ee+citação"
%ncentivo < Evento e+terno ca&a4 de ener i4ar ou direcionar umcom&ortamento de a&ro+imação ou evitação" 7essoas sãoincentivadas &elo valor incentivador &resente em v1rios o,0etos&resentes no am,iente"
E+citação as&ectos do am,iente o rau 9ue eles são nãoestimulantes$ novos$ estressantes; a2etam o c6re,ro a sere+citado" Reinter&retação da teoria do im&ulso$ 9ue a2asta asra34es ,ioló icas"
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A &artir de'-H $ os &sicólo os começaram a adotar miniteorias da motivação"
initeorias,uscam com&reender ou investi ar um a; determinado a;:
Jen8menomotivacional*
CircunstFn
cia 9ue a2eta a motivação* 5ru&os de&essoas e+trovertidas$ crianças$ tra,alhadores;*
Questãoteórica 9ual a relação entre co nição e emoção ;
Ela e+&lica&arte e não todo o com&ortamento motivado"
E+em&los: Teoria motivacional da reali4ação AtWinson$ '-./;* Teoria da auto<e!c1cia Xandura$ '-HH;* otivação %ntr3nseca Deci$ '-H ;* Teoria
do esta,elecimento de metas (ocWe$ '-.I; etc" )-
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7essoas são inerentemente ativas" Anteriormente$ a teoria do im&ulso considerava 9ue osanimais eram naturalmente inativos e o &a&el da motivaçãoseria e+cit1
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No
inicio dos anos H $ a motivação tornou
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e &osse do material did1tico da Est1cio$ leiao 2asc3culo re2erente 1 7sicolo ia Co nitiva
de Ro,ert Z" Stem,er $ res&onda 1s I9uest@es encontradas no !nal do 2asc3culo$&a inas / e /'"
ssa atividade dever1 ser &ostada na Pe,aula e valer1 como com&lementação da notada A#'
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es9uisas so,re solução de &ro,lemasmotivacionais en2rentados &elas &essoas em suavida di1ria"
Concentração dos estudos nos &ro,lemas e9uest@es a&licadas de relevFncia social"
Ka 1rea tornou
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eeve$ Z" otivação e Emoção" Ca&itulo )" Amotivação se undo as &ers&ectivas históricae contem&orFnea" Rio de Zaneiro: (TC$ ) ''"
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