História Da Porcelana (rascunho-incompleto)

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    ResumoO material mais antigo é a cerâmica, que data da grécia antiga e chamava-se "keramos", quesignifica louça de barro. Ela foi muito importante nas artes e era uma forma de transmitir a histriade um povo.

    !icoreira e copinhos - nos #$, em cerâmica listrada verde.

    %epois veio a porcelana, confeccionada pela primeira ve& na 'hina entre os séculos ()) e *, na

    dinastia +ang, e era feita com feldspato pulveri&ado, misturado com caulim e chamada de ao. Onome porcelana veio do italiano molusco de concha branca e brilhante, foi usada pela primeira ve&pelo célebre via/ante italiano 0arco 1olo para descrever um ob/eto daquele material que ele haviavisto na 'hina.

    +empos depois surgiu a faiança, que é uma espécie de cerâmica branca. 2 menos rica em caulim doque a porcelana e é associada a argilas mais pl3sticas. 45o massas porosas de coloraç5o branca

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    ou marfim e precisam de posterior vitrificaç5o.

    6ara e original7ssima caneca para colecionador, pintada 8 m5o e origem inglesa.

    Diferenças

    Diferenças entre Louça, Cerâmica, Faiança e Porcelana?! Uma dúvida que

    muitos se questionam.

    O mais antio material a surir foi a cerâmica, seuido ela faiança e

    deois ela orcelana, a qual foi o"tida deois da desco"erta do caulim na

    França, no s#culo $%&&&, que serviu ara refinar a cerâmica.

    Louça # o coletivo que area todos os artefatos rodu'idos com estes

    materiais( cerâmica, faiança e orcelana, que se diferem aenas ela

    comosiç)o dos elementos.

    Cerâmica( o asecto e*terior da cerâmica ode ser variado, or#m sua

    ess+ncia # uma s, -rila. O que diferencia dos outros tios, aenas ela

    sua comosiç)o. -s temeraturas de co'imento variam de //0C a 1///0C.

    Pode ser vitrificada ou intada com os devidos esmaltes ou *idos que

    dever)o voltar ao forno.

    2*emlos de cerâmica art3stica e de a'ule4os decorados. -m"os t+m comomat#ria5rima a arila.

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    Faiança( # de "ai*a temeratura, com co'imento variando entre //6 e

    178/6C e esmaltada. 9: quem ense que faiança # um tio de orcelana,

    mas e*iste rande diferença. - asta da faiança n)o cont#m quart'o em

    sua comosiç)o e ossui menos caulim que a orcelana. Porosa e muito

    resistente, rece"e uma leve co"ertura de esmalte e # f:cil de ser

    identificada rincialmente ela cor que aresenta as o rocesso de

    esmaltaç)o, que varia do creme ao "ee escuro e tam"#m or ;aver

    craquelados.  A temperatura de cozimento da faiança é mais baixa do que ausada na porcelana, a consequência é que o esmalte da peça não funde com o

    material, ele fica como uma casca revestindo a cerâmica.

    Sabemos que em todo material acontece o efeito da dilatação. Muito bem, a

    cerâmica e o esmalte da peça sofrem dilataçes diferentes, conclusão, o esmalte

    craquela, dando esse efeito.

    esta etaa as eças adquirem um tom rosado.

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    O verni' # comosto elos mesmos materiais da massa, em quantidades

    diferentes.

    -trav#s de um rocesso manual de imers)o, o verni' adere @ suerf3cie da

    eça, formando uma el3cula de co"ertura. -s a alicaç)o do verni'

    ocorre uma seunda queima, que # reali'ada a uma temeratura que variaentre 1A// 0C a 1AB/ 0C.

    >esta fase a massa torna5se comletamente comacta, totalmente sem

    orosidade, adquirindo cor "ranca e vitrificada fus)o do verni' so"re a

    massa. 2sta seunda queima dura em m#dia A1 ;oras, odendo c;ear at#

    8 ;oras, deendendo da e*tens)o do forno utili'ado.

    Decoração

    O rocesso de alicaç)o do decalque na orcelana ode ter dois tios de

    queima( uma c;amada Eso"re esmalteE, onde a eça # levada ao forno

    numa temeratura de aro*imadamente 8// 0C.

    O outro tio, que # uma tecnoloia c;amada Efoo forteE, ou se4a, a eça #

    queimada a uma temeratura de aro*imadamente 17// 0C, sendo que

    com este tio de queima o decalque se funde com o esmalte que a

    orcelana tem na suerf3cie, arantindo que a decoraç)o nunca sofra

    desaste.

    - decoraç)o da orcelana # feita de diversas formas( com o uso de intura

    @ m)o livre, uso de estan;ola molde va'ado, a alicaç)o

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    de decalque, transfer e a de filetes ou listel. -lumas eças rece"em mais

    de um rocesso durante sua decoraç)o.

    Como o rocesso de decoraç)o feito com intura manual demanda muitos

    artes)os qualificados, e maior temo de e*ecuç)o, n)o # mais raticado em

    lara escala, e*ceto or alumas oucas f:"ricas, que tem na decoraç)omanual o seu diferencial.

    História da porcelana

    O que é porcelana?

    A porcelana é um produto branco impermeável e translúcido. Ela sedistingue de outros produtos cerâmicos, especialmente, da faiança e alouça, pela sua vitrificaço, transpar!ncia, resist!ncia e completa isençode porosidade e sonoridade. "asicamente a matéria prima da porcelana écomposta de# argila, quart$o, caulim e fedspato.%ual a origem da pintura em porcelana?&odas as evid!ncias apontam oara o surgimento da porcelana na '(inana época )&eng* que teve na época )+ong* a sua mais refinada produçocom o afinamento da massa, elegância de formas e introduço de novosverni$es, culminando na época )ing* com e-panso e desenvolvimentoaté o século /.A porcelana teve um desenvolvimento muito grande a partir do século0/, sob influ!ncia da '(ina, 'oréia e 1apo. 2raças 3s importaç4es pela'ompan(ia das 5ndias a produço Européia se limitou a copiartoscamente a porcelana oriental, como a produço de 6lorença. 7o fim doséculo 0/// iniciou8se a produço francesa em 9ouen e +aint8'loud queacarretou, em :;

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    'airo, durante quin$e anos. O mosaico de faiança ornamentava osmirabes, os minaretes, os tambores das cúpulas, os frisos e une8se aoscabuc(4es em relevo. A +Cria parece ter produ$ido muitas das faiançasque se v!em no Egito.7o século 0/ adotaram8se desen(os mais complicados.

    6oi no século 0// que nasceram numerosas fábricas de faiança. 7evers,desde :FG, imitara a decoraço Bersa sobre fundo brancos, a$uis, maisraramente amarelosH a decoraço Iaponesa policorma eH os temasreligiosos tratados por 0ouert ou +tella. esde o fim do século 0//,oustiers na Brovence possuCa ateliers onde a fonte de inspiraçocontinuava sendo a maiDlica italiana. 9ouen, apDs um perCodo deinflu!ncia de 7evers, e-ecutava suas belas peças armoniadas comdecoraço bordada utili$ando vermel(os e amarelos, difCceis de se obter,criando o que se c(amou de estilo radiante.Em :; operários de oustiers criaram uma fábrica em J>on. oustiersimitavam os artCfices de +amadet, de 2renoble, de Ja 9oc(elle de

    ontauban. +ceause inventou as ) faianças Iaponi$adas*, as faiançasfinas ornadas em ramal(etes, cupidos, pássaros, de bordaduras lavradase guarnecidas com realces em ouro.7o século 0/// a substituiço das altas temperaturas pelo fogo de muflapermite a co$edura de faianças finas. Os ceramistas especiali$ados nessesetor podiam inspirar8se na porcelana c(inesa, mas ainda noconseguiam desvendar8l(e os segredos. O +a-e, graças 3 descoberta docaulim em eissen em :;G, espal(ou suas -Ccaras e suas figurin(as deporcelana. As fábricas francesas de +aint8'loud, '(antill> a partir de:; depois de :;, 0incennes em :;@, continuavam a vender pastes tenras imitando amiúde a porcelana de +a-e.Em :;=, Jui$ 0, subvencionou os pesquisadores, transferiu 0incennespara +évres uplessis, ourives do rei, e desen(ou modelos de sopeira#Bigalle, "ouc(er e centros de mesa.7o ano de :;; o caulim do Jimousin permite, enfim, que se fabrique aporcelana dura. 7o fim do Kseculo,a introduço da faiança fina na/nglaterra arruinou muitas fábricas francesas. A partir de ento, ao lado debiscuits Lmassa de porcelana no vidradaM e da porcelana de +évres eJimoges sobreviveriam, principalmente, as faianças mais grosseiras emcontCnua produço nas provCncias francesas. &ambém as faiançaspatriDticas, grandemente difundidas no tempo da 9evoluço 3 espera de

    que as fábricas de '(ois> e de 'reil, enfrentaram a concorr!ncia dasfaianças finas da /nglaterra.'omo é fabricada a porcelana?A massa da porcelana pode ser pastosa ou lCquida. A pastosa é utili$adaem peças modeladas em torno. epois de misturada, a massa épeneirada, sem seguida, é colocada em filtroprensas que tem porfinalidade retirar o e-cesso de água dei-ando apro-imadamente

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    ser automática ou manual. A automática responsável por GN desteprocesso, sendo utili$ado para produ$ir pratos, pires, -Ccaras, tigelas esaladeiras pequenas. O processo manual de aplica a peças de maiordimenso como saladeiras grandes, prato de arro$ e de bolo.epois de secas, as peças sofrem a primeira queima, a GQ ',

    denominada biscoito, cuIo obIetivo é dar 3s peças resist!ncia eporosidade para a perfeita absorço do verni$. 7esta etapa as peçasadquirem um tom rosado.O verni$ é composto pelos mesmos materiais da massa, mas emquantidades diferentes. Através de um processo manual de imerso, overni$ adere 3 superfCcie da peça, formando uma pelCcula de cobertura.ApDs a aplicaço do verni$ ocorre uma segunda queima, que é reali$ada auma temperatura que varia entre :@Q ' a :RQ '. 7esta fase a massatorna8se completamente compacta, totalmente sem porosidade,adquirindo cor branca e vitrificada. Esta segunda queima dura, em média,: (oras, mas pode durar até @G (oras dependendo da e-tenso do forno

    utili$ado.As peças Iá prontas so encamin(adas para o setor de classificaço, quecontrola a qualidade do produto que é, ento, li-ado e pronto paradecoraço.A decoraço da porcelana é feita de diversas formas# com o uso depintura mo livre, uso de estan(ola Lmolde va$adoM, aplicaço dedecalque, transfer ou filetes. Algumas peças recebem mais de umprocesso durante a sua decoraço.7o caso de decoraço feita manualmente a demanda é grande porartesos qualificados e necessita de maior tempo de e-ecuço, por issono é mais praticado em larga escala, e-ceto por poucas fábricas que temna decoraço manual o seu diferencial.A estan(ola nada mais é que um molde va$ado que serve de máscarapara a aplicaço de tinta á mo, com uso de pincel ou aerDgrafo.O decalque é um adesivo impresso em gráficas em um papel adesivoespecial que é removido do suporte quando mergul(ado em água e é,ento, aplicado na peça de porcelana. ApDs ser colocado na posiçocorreta, passa8se uma borrac(a para alisa8lo e fi-a8lo. 7a queima final dapeça de porcelana, o papel adesivo é carboni$ado, restando apenas atinta impressa no decalque, que se funde ao verni$ da porcelana. 7o casodo decalque, o processo de aplicaço pode ser feito de duas formas# uma

    c(amada )sobre esmalte*, onde a peça é levada ao forno numatemperatura de apro-imadamente @Q '. A outra c(amada )fogo forte* onde a peça é queimada a uma temperatura de apro-imadamente :

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    para tirar algum resCduo, e depois a mercadoria Iá pode ser embalada ecomerciali$ada."ibliografia#Enciclopédia livre8 UiVipédiaWistDria da Arte8 Jouis Wautecoeur 

    XXX.antiguidades.com.br XXX.rigo(porcelana.comXXX.brasilescola.com

    Linha de tempo da cerâmica

    a.'. 9 achados arqueolgicos na )nglaterra, :élgica e lemanha mostram que a cerâmica /3 e;istia nesta época F a.'. 9 as peças de cerâmica mais antigas conhecidas por arquelogos foram encontradas na 3rea ocupada pelacultura sam argilas vermelhas e com elas fa&em peçascom fundo negro ou a&ul e pinturas vermelhas ; a.'. 9 na )t3lia, os etruscos criam vasos esmaltados e peças com decoraç5oem relevo. s peças estruscas t=m formas bi&arras, esmaltes vivos e brilhantes edesenhos ornamentais +éc. / até o séc. /0 9 o império romano domina a técnica de fabricaç5o de ti/olos emanilhas para transporte de 3gua e dissemina esta tecnologia pela Europa +éc. 0/ até o séc. /0 9 tribos 3rabes invadem a Europa e o norte da ?frica elevam sua influ=ncia para as artes e a arquitetura. &ule/os coloridos e comarabescos decoram prédios, pal3cios e templos, como o 1al3cio de lhambra, na Espanha +éc. 0/ 9 os chineses descobrem a frmula da massa e as técnicas de produç5o e começam a fabricar porcelana dealta qualidade +éc. 0/// 9 a maiDlica, maIDrica ou terracota, é introdu&ida na Espanha,vinda do norte da ?frica e do Oriente 1r;imo. !evada 8 )t3lia, teve seu pontoalto de produç5o nos século *))) e *)( em 0aiorca, nas ilhas :aleares, dandoorigem ao nome. vitrificaç5o era inicialmente feita com base em sais dechumbo e depois de estanho. >m dos principais centros produtores na )t3liaera @aen&a, que deu origem 8 palavra faiança :

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    :FG 9 a 'ompanhia Holandesa das Bndias Orientais começa a importar a cerâmica a&ul e branca chinesa e a partir deI# passa a e;port3-la para todo o mundo :FR 9 artes5os de %elft, na Holanda, passam a produ&ir porcelana imitando os padrAes decorativos chineses, etornam famosa a produç5o da cidade +éc. 0// 9 o :rasil encomenda lotes de a&ule/os decorativos em estilo barroco para f3bricas de !isboa 

    :;; 9

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    Queima:Quanto a queima do ouro é muito importante observar o seguinte:

    • Manter boa ventilação entre as peças, nãoenchendo demais o forno.

    • Evite queimar muito ouro junto com a queima das tintas.

    • Se o modelo do forno for mais antigo é sempre bom deixar a portaentreaberta com mais ou menos 10cm até atingir aproximadamente 300ºC,para a saída dos gases. Mas atenção, faça isto somente se o fornoestiverlocalizado fora do seu ambiente de convívio, pois estes gases sãoaltamente tóxicos.Alguns fornos modernos já possuem um sistema interno deprocessamento dos gases. Neste caso não énecessário entreabrir a porta no

    início da queima.

    •A queima do ouro sobre relevo ou sobre uma superfície já pintada e queimada,deve ser feita com uma redução de aproximadamente 80ºC em relação aqueima da tinta.

    Caso contrário, o ouro tende a craquelar ou sumir de cima do relevo. Emcontrapartida, o ouro sobre o esmalte branco da porcelana, poderá serqueimado normal, de 720º até a faixa dos 780ºC.

    Limpeza: A limpeza do material (caneta, pincel, godê, etc.) deve ser feita com

    o diluente 26 e alcool a seguir.Os pincéis depois de limpos no diluente, podemser lavados com sabão neutro ou sabonete, deixando-os secarnaturalmente,para evitar o endurecimento das cerdas. Não utilizar pincel molhado(lavado).Para limpar eventuais erros de passagem de ouro antes da queima,deixe-o secar bem e retire o excesso (ou erro) com um raspador ougilette.Proceda à limpeza final com um palito com ponta dealgodão umedecidocom álcool.Se for necessário limpar o ouro ainda molhado, é melhor retirar

    tudo, limpar muito bem com diluente 26 e depois com álcool absoluto,recomeçando o trabalho.

    Informações gerais: Este produto é composto pelo metal precioso (ouro) em

    suspensão fluída (veículo).As diferentes porcentagens - 8% , 10% e 12%,etc.,referem-se a concentração do metal em relação ao veículo. Por exemplo, oOuro 12% significa que em 100g de ouro líquido há 12g de Ouro sendoorestante veículo condutor para aplicação a pincel ou caneta. Existem aindavários tipos de veículo, mais ou menos viscosos, dependendo de cada

    fabricante. Isto normalmente não interfere na aparência do ouro depois dequeimado, mas para uso em canetas (cachimbo ou outras) é importante que oveículo seja bem fluído. Para aplicação a pincel poderá ser mais espêsso,porém não muito, pois o pincel deve correr com facilidade. O fato do ouro ter

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    uma consistência mais ou menos espêssa nem sempre significa que o mesmoesteja mais ou menos diluído. Caso o ouro engrosse depois de muito tempoguardado o mesmopoderá ser recuperado com o diluente 26 atésuaconsistência original. Depois de acrescentar o diluente o ouro deverá ser

    deixado em descanso de um dia para outro e depois aquecido em banho mariaa uma temperatura de mais ou menos 50ºC. Deixar durante 5 a 10 min. Aseguir agitar bem.

    O ouro adulterado (modificado por acréscimo de diluente) ou porcentagemduvidosa, produz uma aparênciatotalmente arroxeada após a queima. Noentanto, mesmo o ouro bom poderá apresentar este problema em alguns casosde má aplicação como por exemplo.

    1 - Quando o frasco foi pouco agitado ficando o ourodepositado no fundo.Desta forma muitas vezes a aplicação resume-se em muito veículo com poucaconcentração dometal. Em clima frio ou quando o ouro fica algum tempo semuso, o ideal é aquecer o fundo do frasco em banho maria por alguns minutos,para depois agitar bem antes do uso.Atenção: Nem todo ouro precisa seragitado. Mas, por vias de segurança não custa fazê-lo.

    2 - O ouro queimado pode igualmente apresentarmanchas arrocheadas seporventura foi aplicado sobre uma superfície contaminada (pegadas de mão ou

    outras impurezas) ou ainda pincel contaminado com algum outro produto.Poreste motivo, convém esterilizar a peça antes de passar ouro, colocando-a noforno a uma temperatura de aproximadamente 300ºC.

    Ao retirar a peça do forno evite tocar na área reservada para o ouro.Caso nãoseja dada continuidade imediata ao trabalho, guarde a peça coberta com filmeplástico. Se fornecessário riscar algum desenho para ser coberto com ouro,não utilize lápis e sim a caneta Oh Pen. O grafite do lápis é gorduroso e podeprovocar manchas e falhas bem visíveis.

    É importante manter o ouro e todos os equipamentos para seu uso emseparado, de preferência guardados em uma caixa ou armário livre de poeira,ambiente sêco e escuro. Para obter o efeito de Ouro Mate com o uso doOuroBrilhante, você poderá fosquear a área desejada com Mat Base ou tintaacetinada (produtos exclusivosdo Atelier Esther Batista).

    Neste caso é muito importante que a tinta sejaaplicada em camada fina emuito uniforme, apincel, esponjado a seguir com leveza apenas para retirar asmarcas da pincelada. Depois de queimadoadequadamente (Mat Base com800ºC ou tinta acetinada com 750ºC). Passe uma camada fina e uniforme deouro líquido brilhante e queime a 720ºC. Muitas vezes poderá ser necessáriauma 2ª camada de ouro, para umaperfeita cobertura. 2ª queima: 700ºC.

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    O que acontece ao fosquear a peça, é que por mais uniforme que possaparecer, poderá haver variações de espessura na camada fosqueadora. Comoo ouro será absorvido em parte, isto acontece de forma desigual e observam-se áreas manchadas após a 1ª queima, que no entanto devem desaparecer

    com a 2ª camadade ouro.

    Dependendo da habilidade do pintor, o trabalho poderá ficar perfeito já na 1ªqueima.Também no caso de fosquear a peça é muito importante evitar tocá-laao sair do forno, na área a ser coberta com o ouro

    Acontece que existe uma natural curiosidade e nos sentimos tentados a passara mão sobre a área fosqueada, só "para ver se ficou bom", mas é altamenteprejudicial no resultado do ouro.