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    AGRUPAMENTO DE ESCOLAS IBN MUCANAHistria da Cultura e das Artes 10! "01#$"01%

    Ficha formativa 5_________________________________________________________________________________________

    Mdul& % A Cultura da Catedral

    1. Caracteriza a Europa dos sculos XII a XV.

    Devido a uma srie de condicionalismos, a Europa Ocidental viveu, entre o sculo XII e o sculo XV, tempos ora de

    renovao, ora de recesso. Assim, o sculo XII, caracterizado pela manuteno do feudalismo, conviveu tambm com

    uma fase epansionista. !ruto desse renascimento econ"mico, a produtividade a#r$cola aumentou, a populao cresceu,

    as trocas comerciais intensificaram%se &nomeadamente entre It'lia e a !landres, passando pelas feiras de ()ampa#ne*,

    d'%se um ressur#imento das cidades e sur#e um novo #rupo social+ a bur#uesia, ue encontra nas obras de arte um meio

    de afirmao social. Ao mesmo tempo ue os mosteiros perdem a sua import-ncia, as universidades afirmam%se como

    centros de con)ecimento. O sculo XIII foi o culminar desse movimento+ uma conuntura econ"mica din-mica imp/s%se

    e reflectiu%se na sociedade, no poder pol$tico, nas institui0es e na intelectualidade. O sculo XIV viveu a recesso+

    #uerras, pestes e fomes cobriram a Europa ue s" recuperou no sculo XV, com o 1enascimento.

    2. Enquadra a importncia das catedrais no mbito do surto urbano.

    As cidades no paravam de crescer, de se animar, de estender os sub2rbios ao lon#o das estradas. 3elas, a catedral ou s

    tornou%se o s$mbolo do poder do bispo e dos bur#ueses. Do bispo ue controlava espiritual, ur$dica e politicamente o

    territ"rio episcopal. A 4 tornou%se, por isso, o motor da reli#iosidade, do poder pol$tico e econ"mico. 5 no seu adro ue

    se realizam as feiras as representa0es teatrais, ue se faz ustia, unto do pelourin)o, e se trocam ideias entre bur#ueses,

    estudantes, letrados e aristocratas, ' ue era na catedral ue funcionavam as mais importantes escolas da poca. A

    catedral transforma%se no s$mbolo da cidade e atravs dela ue a comunidade urbana se afirma.

    Os edif$cios das c-maras municipais vo rivalizar em altura com as catedrais pois representavam o epoente do dever

    c$vico. 4ituavam%se i#ualmente no centro da cidade, diante dos uais se abrem praas para festas e celebra0es.

    3. Destaca a importncia do abade Suer no aparecimento do estilo !"tico.

    Entre os v'rios criadores do estilo #"tico, destaca%se o abade 4u#er. !oi ele o criador da 67eoria da Iluminao8, ue

    defende ue Deus 9uz e ue as catedrais so como o 6reino de Deus sobre a 7erra8 e ue, por isso, deveria representar%

    se o divino no espao espiritual e f$sico da catedral. A partir dessa teoria, deu : catedral uma unidade estrutural, atravs

    da planta, da verticalidade, da decorao dos p"rticos e, especialmente, da luz, atravs de vitrais onde era realada a cor,

    a )armonia da composio, a ele#-ncia e a comunicabilidade das fi#uras. 3a i#rea da abadia de 4. Denis efectuou

    eperi;ncias ue levaram a novas solu0es estruturais &o arco o#ival e as ab"badas de cruzaria de o#ivas*, ue permitiam

    ali#eirar as paredes e inundar o espao da cabeceira de luz, uma verdadeira luz celestial ue entra na catedral atravs de

    #randes anel0es com vitrais. A luz entrava no interior da catedral, filtrada pela cor dos vitrais e produzindo refleos e

    proe0es crom'ticas. Deste mod, os vitrais contribu$ram para transformar o interior da catedral num espao m'#ico,

    sobrenatural e metaf$sico.

    #. Descre$e a cultura cortes% da bai&a Idade 'dia.

    A cultura cortes desenvolveu%se a partir das altera0es econ"micas, pol$ticas e sociais ocorridas no sc. XII, levando aoideal cavaleiresco e cort;s. (om a relativa prosperidade e paz, )ouve mais tempo para o desenvolvimento cultural e a

    2nica 6profisso8 dos nobres, a #uerra, foi escasseando.

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    crescente interesse na m2sica e literatura, nas danas e no teatro reli#ioso tambm pode ser notado. A i#rea foi,

    contudo, criticando estes ea#eros, ar#umentando ue os prazeres carnais eram pecado e ue a vida era uma passa#em

    solene para a morte.

    (. Descre$e os )actos mais importantes da biora)ia de Dante *li+ieri

    Dante nasceu em >?@, em !lorena. 1odeou%se de ami#os cultos, poetas, m2sicos, pintores &Biotto* e fil"sofos, ue

    muito contribu$ram para a sua formao. Apaionado por Ceatriz ?*, seu amor eterno, dedica%l)e uase

    toda a sua poesia. ?, Dante passa a intervir activamente na vida pol$tica da cidade.Em >F, foi eleito como um dos seis NF da populao europeia

    dizimada*, ue levou ao deseuil$brio das cidades, da mo de obra, do comrcio e da pol$tica. Pouve uma #rande

    transfer;ncia de popula0es das cidades para as zonas rurais, procurando cultivar a pr"pria comida de forma a

    sobreviver.

    As conseu;ncias da

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    Q arte urbana, por ecel;ncia, o #"tico contempor-neo e produto do ressur#imento urbano e do desenvolvimento

    econ"mico europeu nos sculos XII%XIIIJ

    Q reflecte a riueza, o prest$#io e a capacidade tcnica e empreendedora das cidadesJ

    Q a sua construo constitu$a um motivo de or#ul)o para as cidades, ue competiam entre si na construo, em

    altura, de belos e sumptuosos edif$ciosJ

    Q 4imbolizava o poder espiritual da i#rea e o poder econ"mico da bur#uesia ue financiava a construo.

    4. Demonstra a laiciza5%o da sociedade

    Este estilo foi influenciado pela tend;ncia da sociedade para a laicizao, ue se revela, por eemplo, na representao

    do divino T o (risto%1ei e

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    deus. 3este sentido, a catedral constitu$a uma aut;ntica representao e materializao do divino, atravs das suas

    formas, do seu espao e das suas ima#ens. !inalmente, as (atedrais eram motivo de or#ul)o dos )abitantes das cidades,

    da$ ue a epanso destas sea realizada em torno da catedral.

    13. Descre$e as ino$a5

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    % portais tal)ados num corpo saliente da fac)ada, o ual avanava at : espessura da base dos contrafortes

    % as aruivoltas o#ivais tornam%se mais es#uias, acentuado pelos #abletes &empenas decorativas, de forma

    trian#ular, ue servem de moldura e remate*, em ue, em al#uns casos, estavam contidas

    % Acentuao da verticalidade pelas torres sineiras, elevando%se em relao ao cruzeiro, terminando em tel)ados c"nicos

    ou em flec)as rendil)adas eprolon#ando%se em pin'culos e a#ul)as

    % Decorao eterior abundante &estatu'ria erelevos*+ t$mpanos, aruivoltas, colunelos, mainis, cornias, #'r#ulas,

    botarus, arcobotantes, pin'culos% Interli#ao da catedral com o espao ue a rodeia+os contrafortes afastadosdas paredes parecem prolon#ar a i#rea

    pelo espao circundante, enuanto, no alto das torres e tel)ados, pin'culos eflec)as se perdem no cu.

    1,. Distinue as $9rias )ases do !"tico=

    !ase 9ocal Anos (aracter$sticasB"ticoprimitivo

    le%de%!rance&4aint%Denis* e>K%>> Introduo do sistema estrutural #"tico &arcouebrado, ab"bada de cruzaria de o#ivas earcobotante*

    B"tico

    (l'ssico

    ()artres, 1eims,

    Cou#es e Amiens

    >>%>?K Amadurecimento do sistema estrutural #"tico

    &normaliza%se a utilizao da ab"bada de cruzariae do arcobotante, paredes mais del#adas,supresso das tribunas*

    B"ticoradiante

    Epanso pelaEuropa

    >?K%>F Aparecimento de variantes locaisJ decorao maiscomplea

    B"tico!lameante

    !rana e Aleman)a >F%>? Intensa decorao com motivos ondulantesJ arcoo#ival menos a#udo

    O B"tico Internacional sur#e numa fase tardia&finais do sculo XIV e in$cios do sculo XV* na Cor#on)a &!rana* e

    espal)a%se por toda a Europa ocidental. Os artistas viaavam por toda a Europa acabando por uniformizar as formas e

    atenuar as diferenas re#ionais, transformando o B"tico numa arte decorativa, sofisticada e cortes.

    1>. Distinue as $9rias escolas do !"tico.

    % !rana+ foi o modelo ue se imp/s, se#uido em v'rios pa$ses

    % In#laterra+ mais austero pela preval;ncia das catedrais mon'sticas &corpo alon#ado, aberturas menores, cabeceiras

    uadradas, transeptos duplos*

    % Aleman)a+ estilo PallenWirc)en ou i#reas%salo, pelo seu espao unificado

    % Espan)a+ desenvolveu%se a partir do sculoXIII e distin#uiu%se pela incluso de elementos decorativos de e influ;ncia

    'rabe&estilo plateresco*

    % It'lia+ introduo tardia, com a manuteno de poucas aberturas nas paredes e da pintura mural em detrimento dos

    vitraisJ a (atedral de Gilo dos finais do sculo (atedral de Gilo XV, eemplo do B"tico

    flameante

    10. Descre$e a Catedral de otre ? Dame de *miens.

    ? !ac)ada+ portal triplo com #ablete e ros'cea em pedraJ estatu'ria rica na fac)ada nos portais e

    menor #rau no seu interioJ Baleria real e (oruc)u rendil)ada

    % andar % anelas anterioresJ ? andar % 7rif"rioJ F andar

    % Yanelas superiores. . (apela 1adial?. Deambulat"rio

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    F. AltarK. (oro. (orredores laterais do coro@. (ruzeiroH. 7ranseptoL. (ontraforte. 3ave>. 3ave lateral>>. !ac)ada, portal

    14. Caracteriza a decora5%o das catedrais "ticas.

    As caracter$sticas da decorao eterior so+ o )orror ao vazio &elementos decorativos no s" no portal, nas ros'ceas, e

    nas #'r#ulas mas tambm nos pin'culos, nos arcobotantes, nos #abletes, e nos vitrais*, o portal triplo, o enuadramento

    do portal em moldurasN#abletes, aruivoltas mais es#uias, presena de relevos e estatu'ria, nomeadamente em nic)os e

    baldauinos.

    Os temas dos t$mpanos eram o (risto em maestade, o Zltimo Yul#amento ou Yu$zo !inal, a#ora com o obetivo de

    transmitir no o medo ou o casti#o, mas a esperana, a vida da Vir#em e o nascimento de (risto &culto mariano* e

    epis"dios da vida dos santos.

    3ota%se tambm um retorno ao c-none art$stico cl'ssico com a maior autonomia da escultura face : aruitectura,

    #an)ando o seu pr"prio espao e desenvolvendo capacidades epressivas pr"prias.

    3os portais utilizam%se as est'tuas%coluna, ue se prolon#am nas aruivoltas em torno do t$mpano, ue apresentam

    uma evoluosi#nificativa ao n$vel da composio, da epressividade e da monumentalidade+

    Q a epresso formal &atitudes, #estos* procura transmitir a perfeio espiritualJ

    Q o naturalismo e o realismo das epress0es, presentes na representao minuciosa do rosto, das mos e dos

    corposJ

    Q )umanizao das fi#uras representadas, atravs da serenidade e da #raciosidade das suas epress0esJ

    Q os pre#ueados naturais das roupas deiam transparecer a anatomia dos corpos, numa clara recuperao do

    modelo cl'ssicoJ

    Q autonomizao em relao : aruitectura.

    P' uma decorao interior muito mais s"bria, influ;ncia da ordem de (ister &nos p2lpitos, capitis, nos medal)0es, no

    fec)o das o#ivas*

    O vitral ocupou o lu#ar dos anti#os murais eecutados a fresco e a sua utilizao inte#ra%se na teoria de ue 6Deus

    9uz8. 4ur#em nas ros'ceas, anelas ras#adas criando o ambiente m$stico ue traduzia o esp$rito reli#ioso da poca.

    7;m cores vibrantes, eram contornados a c)umbo & ue unia os peuenos vidros coloridos*. Ao transformar a luz solar

    numa 6irradiao divina8, os painis de vitrais, contendo ima#ens sa#radas, produziam efeitos maravil)osos no interior

    das catedrais, levando os fiis a ser transportados misticamente deste mundo inferior ao mundo divino.

    26. Caracteriza a escultura do !"tico Inicial.

    As esculturas de vulto redondo representam fi#ura alon#adas, posio r$#ida, um o#o curvil$neo do paneamento,

    uma li#eira inclinao, rostos cada vez mais individualizados e transmisso de calma e serenidade. Em al#umas

    evidente a posio assimtrica obl$ua do corpo em relao ao seu eio+ o tronco roda para um lado e as pernas para

    o outro, formando um 4.

    Al#umas est'tuas eram colocadas em nic)os e sob os baldauinos, ue ocupavam os colunelos dos ombrais

    21. Caracteriza a escultura do !"tico -leno.

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    A escultura B"tica desenvolveu%se nos se#uintes #neros+ as est'tuas%coluna, est'tuas de vulto redondo, baios%relevos

    com narrativas b$blicas e temas reli#iosos e decorao esculpida em elementos aruitect"nicos.

    1e#ista%se uma maior procura de uma tend;ncia mais naturalista e realista, tanto na icono#rafia como no relevo e na

    estatu'ria. Os corpos so mais volumosos e as posi0es li#eiramente curvil$neas, acentuadas pelo reuebro da anca. A

    partir do sculo XIV, evidencia%se ' um sinuoso 4, uase em contraposto, numa forte tenso delin)as ondulantes. As

    pre#as conc;ntricas, em = e V, acentuam a forma do corpo e das ancas.

    P' um pro#ressivo retorno ao c-none cl'ssico de esttica, epresso e perfeio espiritual &c-none cl'ssico* e umamaior correco anat"mica.

    A n$vel da epresso formal, procura%se transmitir a perfeio espiritual+ mos, rosto e corpo tratados com maior

    correo anat"micaJ os cabelos e barbas encaracolados, com mais detal)es. As fi#uras sa#radas &santos, (risto, Garia*

    so tratadas com, #rande naturalismo das epress0es e dos detal)es, numa representao pr"ima do real, o ue su#ere

    uma )umanizao dos temas b$blicos e das fi#uras sa#radas, o ue permite caracterizar a escultura #"tica como uma

    6)umanizao do cu8.

    3o sculo XIV, so recorrentes as esculturas ue transmitem sofrimento e ue representam feridas ea#eradas ou um

    (risto esueltico. Esta epressividade estimulada pela crise econ"mica e social. A constante presena da morte

    reflecte%se na arte e representa%se tanto o )omem comum com os santos e (risto em sofrimento. Gais uma vez patente

    as influ;ncias de Abelardo e de 4. 7om's de Auino+ 6A sensibilidade a fonte do con)ecimento8

    22. Descre$e a e$olu5%o da escultura tumular.

    % A partir de >?, vul#arizaram%se as est'tuas acentes, de in$cio apenas com a inteno de evocar o defunto, deitado,

    de ol)os abertos e de mos postas sobre o peito em orao, sem pormenorizar os seus traos f$sicos &utilizao de

    s$mbolos,inscri0es epi#r'ficas, bras0es, [*

    % Em meados do sculo XIII, aparece o retrato idealizado, com um leve sorriso ue ilumina o rosto

    % 3o final do sculo XIV, o morto representado, muitas vezes,como ue enre#elado, envolto num lenol ou nu,

    aut;nticocad'ver em decomposio

    23. 7e)ere as principais altera5?@J sur#e como conseu;ncia directa da estrutura do edif$cio #"tico, ocupando o lu#ar

    dos murais a frescoJ inte#ra%se numa nova forma de celebrar a f atravs da 9uz+ ros'ceas e anelas ras#adas &as

    6i#reas de vidro8*J temas+ Vida de (ristoJ (enas do Anti#o e do 3ovo testamentoJ (ulto da Vir#em

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    A iluminura+ Influ;ncias da arte rom-nica e bizantinaJ aparecimento de iluminadores laicos, a partir de

    encomendas de nobres e reli#iososJ representao do espao+ fundo repleto de fi#uras )umanas e animais,

    apontamentos da natureza e aruiteturaJ riueza crom'tica, dominando ao azuis, contrastados com vermel)os

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    viso )umanista do mundo, ue vai cada vez mais se firmando at #an)ar plenitude no

    1enascimento.

    4imone Gartini % a sua pintura caracteriza%se pelo ri#or e pelas lin)as sinuosas, l$ricas e estilizadas,

    #eralmente sob um fundo dourado, de influ;ncia bizantina. As suas persona#ens revelam intensidade

    epressiva e dram'tica. !oi um dos pintores italianos ue mais contribuiu para a arte do Estilo

    Internacional.

    Os irmos 9orenzetti % ?L%>FKL*, ue conu#ava monumentalidade e doura. Ambro#io &>?%>FKL*, con)ecido pelas suas obras repletas de naturalismo, perspic'cia, ordenao e uma vista panor-mica

    da cidadeJ

    Bentile da !abriano % as suas obras ficaram con)ecidas pelo perfeccionismo tcnico e formal e bril)ante

    policromia.

    Ant"nio KL?. A sua obra caracteriza%se pela tenso dram'tica, pela

    sensao de movimento e ritmo e ainda pelasua monumentalidade.

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    Pieron\mus Cosc) % !oi a #rande ecepo dentro do panorama art$stico do seu tempo, pelas suas obras de

    car'cter apocal$ptico e macabro,repletas de fi#uras simb"licas e ima#inativas e composi0es bastante

    compleas. Guitos dos seus trabal)os retratam cenas de pecado e tentao, recorrendo : utilizaode fi#uras

    simb"licas compleas,ori#inais, ima#inativas e caricaturais, muitas das uais eram obscuras mesmo no

    seutempo.

    Gatias Br^ne_ald % !oi autor de cenas sa#radas epressivas, vi#orosas e a#onizantes. O tema mais comum a

    crucificao de Yesus (risto.2>. Caracteriza o !"tico em -ortual.

    *rquitetura=

    % introduzido no sculo XIII, domina no 4ul do pa$s, permanecendo li#ado :s ordens mon'sticas, pelo ue se implantou

    sobretudo nas zonas rurais e se caracteriza pela sobriedade e austeridade.

    % a introduo do B"tico em

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    continuou o pro#rama funcional da escultura rom-nica

    decorao esculpida de suporte, essencialmente, aruitect"nico &portais, capiteis, ros'ceas*

    tumularia+ decorao de t2mulos, sarc"fa#os, etc. onde se vo desenvolver os principais pro#ramas escult"ricos

    #randes escolas+ 9isboa, 5vora e Catal)a e a not'vel escola de (oimbra.

    Estilo 'anuelino

    A1U=I7E(7=1A% sur#e no reinado de D. Ganuel I, a partir do sc. XV%XVI

    % Estilo aruitect"nico, tipicamente portu#u;s, associado :s Descobertas e : Epanso Gar$tima portu#uesa.Inte#ra%se

    no B"tico !inal, distin#uindo%se pelos elementos decorativos euberantes &nacionalistas, mar$timos e naturalistas*.

    Gantm o essencial das estruturas #"ticas

    % novos pretetos decorativos : escultura #"tica &sobretudo nos portais e fac)adas*

    % afirma%se principalmente ao n$vel da decorao da aruitectura+ ornamentao decorao euberante &uase

    barroca*J tudo aparece representado+

    % nas fac)adas

    % em ornatos de ombreiras

    % aruivoltas dos portais

    % ou em arcos e pilares interiores

    % motivos decorativos+

    % naturalistas+ troncos, cac)os de uvas, fol)as de loureiroJ

    % de ori#em mar$tima+ redes, conc)as, cordas, n"s, al#as

    % nacionalistasJ esfera armilar, (ruz de (risto, escudo de D. Ganuel

    % arcos uebrados desaparecem, sendo substitu$dos por arcos polilobados &ferradura ou redondo*

    % principais constru0es+ Gosteiro dos Yer"nimos e 7orre de Celm &9isboa*, I#rea da Ordem de (risto &7omar*

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    dom$nio da escultura

    favor'veis condi0es de trabal)oNaumento da encomenda ue aui se verifica

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    ES'UEMA COMPARATI(O:

    ASPECTOS GERAIS

    A17E 1OG3I(A A17E B7I(A

    Desenvolveu%se nos sculos XI e XII.Arte mon'stica+ constru0es ruraisespal)adas pelos campos.

    4ubstitui o rom-nico a partir do sculo XII.Arte citadina+ apareceu com o desenvolvimentodo comrcio

    A1U=I7E(7=1A