Historia de Europa/^3

EUROPA: CION Y RE :

VOEUCION 1815-1848 Jacques Droz

HISTORIA DE EUROPA SIGLO XXI

Restauración Europa:

y Revolución 1815-1848

E L A U T O R

Jacques Droz, profesor de la Sorbona, ha publicado nu­merosos trabajos sobre Historia Contemporánea. Desta­quemos entre ellos Le Socialisme démocratique (1945-1963), traducido al castellano con el título Historia del socialis­mo: Histoire diplomatiqae de 1648 á 1919; Les révotutions ¿tllemandes de 1848; Le romantisrnc allemcuid et VEtat; Histoire d'Atlemagne; Le tibéralisme rhénan, 1815-1848; Con­trito ution á l'histoire dt¿ Hbéralisme.

T R A H U C T O R

Ignacio Romero de Salís

D I S E Ñ O DE LA CUBIERTA

X>iego Lara

Historia de Europa Siglo veintiuno

EUROPA: R E S T A U R A C I Ó N Y REVOLUCIÓN

1815-1848

J. Drpz

SKI s ig lo veintiuno editores M É X I C O E S P A Ñ A ARGENTINA C O L O M B I A

s i g l o v e i n t i u n o e d i t o r e s , s a C E R R O O C l A G U A 1 4 9 . M É X I C O Í O . O . F .

s i g l o v e i n t i u n o d e e s p a ñ a e d i t o r e s , s a C / f L A Z A 5 . M A D R I D 3 3 , E S P A Ñ A

s i g l o v e i n t i u n o a r g e n t i n a e d i t o r e s , s a

s i g l o v e i n t i u n o d e Colombia, l t d a A V . 3 a . 1 7 - 7 3 P R I M E R P I S O . B O G O T Á . D . E . C O L O M B I A -

Primera edición en castellano, septiembre de 1974 Segunda edición en castellano, enero de 1977 Tercera edición en castellano, septiembre de 1978 Cuarta edición en castellano, septiembre de 1979 Quinta edición en castellano, 1981 (México) Sexta edición en castellano, junio de 1981 Séptima edición en castellano, abril de 1983 Octava edición en castellano, enero de 1984

© Siglo X X I de España Editores, S. A. <§) Siglo X X I Editores, S. A. © Siglo X X I Argentina Editores, S. A. Primera edición en inglés, 1967 © ¿acqilés. Droz, 1967 (g> Publishers W m . Collins Sons & Co. Ltd. London .Título original: Europe between Revolutions, JS15-1848 Derechos reservados conforme a la Ley I S B N : 84-323-0108-6 Cobra completa) I S B N : 84-323-0144-2

Depósito legal: M . 42.569-1983 Impreso y hecho en España Print&d and trtade in Spain Impreso en Closas-Orcoyen, S. L . Polígono Igarsa Paracuellos del Jarama (Madrid)

Í N D I C E

Págs.

INTRODUCCIÓN I

I. L A FILOSOFÍA DE LA RESTAURACIÓN 3

I I . L A EVOLUCIÓN ECONÓMICA DE L O S GRANDES ESTADOS

EUROPEOS 13

I I I . L A BURGUESÍA Y LA IDEOLOGÍA LIBERAL 36

IVi S O C I A L I S M O Y M O V I M I E N T O OBRERO 63

V . L A EVOLUCIÓN POLÍTICA DE L O S GRANDES ESTADOS LIBERALES 102 1. La monarquía constitucional en Francia, 103.—2. La práctica del régimen parlamentario en Inglaterra, 136.

V I . E L M O V I M I E N T O LIBERAL Y N A C I O N A L EN EUROPA CENTRAL 154

1. El Vormarz alemán, 155.—2. El Risorgimttnto italiano, 172.—Las luchas nacionales en la mo­narquía austríaca, 185.

V I L LA R U S I A ZARISTA 197

V I I I . L A IGLESIA ANTE EL M U N D O M O D E R N O 207

I X . LAS RELACIONES INTERNACIONALES 235

CONCLUSIÓN: Las causas de las revoluciones de 1848 269

BIBLIOGRAFÍA SELECTIVA 283

APÉNDICE BIBLIOGRÁFICO 293

MAPAS 301

ÍNDICE DE N O M B R E S 309

I N T R O D U C C I Ó N

E l p e r í o d o que se e x t i e n d e en t r e 1815 y 1848 apa­r e c e c o m o u n c o n f l i c t o q u e o p o n e a las an t iguas c lases d i r i gen t e s , l igadas a la s o c i e d a d d e l Anden Régime, la ascens ión de las nuevas fuerzas surgi­das de la r e v o l u c i ó n indus t r i a l y que se a p o y a n en e l l i b e r a l i s m o para i m p o n e r su d o m i n a c i ó n .

A p a r e n t e m e n t e , el a ñ o 1815 señala el t r i u n f o d e la r e a c c i ó n , q u e in tenta i m p o n e r sus t endenc i a s , sus t r ad i c iones y sus fue rzas . P e r o la R e v o l u c i ó n f rancesa n o t r a s tocó en v a n o la es t ruc tura p o l í t i c a y soc ia l d e F ranc ia , ni t a m p o c o p r o p a g ó e n v a n o las nuevas ideas en los E s t a d o s m á s c e r r a d o s y a i s l ados d e E u r o p a , g r ac i a s al e m p u j e v i c t o r i o s o d e los s o l d a d o s d e la R e v o l u c i ó n y de l I m p e r i o . L o s v e n c e d o r e s i n t e n t a r o n r e h a c e r e l m a p a d e Eu­ropa a l a m p a r o d e una r e s t au rac ión ; p e r o e l con­g r e s o d e V i e n a n o l o g r ó la e s t a b i l i d a d e u r o p e a que l o s s o b e r a n o s se p r o m e t í a n . B a j o el d i s f raz d e la u n i d a d de las c o n c e p c i o n e s p o l í t i c a s , el ins­t r u m e n t o d i p l o m á t i c o d e l q u e se e spe raba la paz no l o g r ó s u p r i m i r las c o n t r a d i c c i o n e s d e las i deo ­log í a s . U n a v e z d e s a p a r e c i d o e l p e l i g r o , l o s inte­reses c h o c a r o n en t r e sí, y se d e s a r r o l l a r o n las ape­tenc ias p r ecu r so ra s de s ang r i en tos c o n f l i c t o s . N o basta c o n d e t e n e r las agu jas que señalan e l paso de l t i e m p o y h a c e r r e t r o c e d e r és te al m o m e n t o de 1789; en r ea l i dad las nuevas ideas se i n f i l t r a r o n p o r d o q u i e r , las m e n t e s se a b r i e r o n a n u e v a s con­c e p c i o n e s , más un ive r sa l e s . L a s n a c i o n a l i d a d e s se a f i r m a r o n . Con las ideas de e m a n c i p a c i ó n y de l i ­b e r a c i ó n soc ia les , e l i n v a s o r f rancés d i f u n d i ó e l c o n c e p t o de n a c i o n a l i s m o .

E n la lucha i d e o l ó g i c a q u e l i b r a n sin cua r t e l los p a r t i d a r i o s y a d v e r s a r i o s d e l l i b e r a l i s m o , és te últi-

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m o va a acabar v e n c i e n d o . P e r o su v i c t o r i a será la de l e g o í s m o bru ta l . Dueño de Ja. e c o n o m í a , due­ñ o del pode r , el burgués ed i f i ca su fo r tuna sob re la mise r i a de la m a y o r í a ; c o n t r i b u y e a la ex tens ión de la depaupe rac ión . A y u d a d o p o r la r e v o l u c i ó n industr ia l que se i n i c ió en 1785 y que se acelerará gracias a la a p a r i c i ó n de los f e r r o c a r r i l e s , el des­a r r o l l o de la indus t r ia mode rna y d e l cap i t a l i smo p r o v o c a la c r e a c i ó n de un i n m e n s o p ro l e t a r i ado , a la pa r que , susc i tado p o r la desespe ranza mate¬ r ia l y m o r a l q u e sufre esta c lase , se a f i rma cada v e z con más fuerza un m o v i m i e n t o doc t r ina l anti­burgués , sobre t o d o después de 1840, en todos los países que se indust r ia l izan.

Es t e d o b l e a n t a g o n i s m o es e l c o n t e x t o de la h is tor ia de E u r o p a ent re 1815 y 1848.

I . La filosofía de la Restauración

N o cabe la m e n o r duda de que la fecha de 1815 susci tó grandes esperanzas en las clases d i r igen tes europeas . L o s d i p l o m á t i c o s c o n g r e g a d o s en V i e n a n o so lamente cre ían h a b e r pues to p u n t o final a la aven tura r evo luc iona r i a e impe r i a l , s ino t amb ién in t en ta ron restaurar , j u n t o con e l p r i n c i p i o de la l e g i t i m i d a d , e l r e s p e t o a los p o d e r e s es tab lec idos , así c o m o el sen t ido de la j e r a r q u í a y de la autori­dad. L o s soberanos q u e v u e l v e n a e m p u ñ a r las r iendas del E s t a d o tras v e i n t e años de pruebas pueden, en rea l idad , apoya r se sobre un m o v i m i e n ­t o genera l de reacc ión con t ra el i nd iv idua l i smo , m o v i m i e n t o q u e inv i ta a las é l i tes a recons t ru i r la un idad de las in te l igenc ias y el gus to p o r la t r ad ic ión con t ra los p r o g r e s o s del l ib re e x a m e n . R e a l m e n t e , para ser m á s exactos , es ta reacc ión con t ra las « l u c e s » se había i n i c i ado en e l trans­curso de las ú l t imas décadas d e l s ig lo X V I I I : en 3775, C laude de Sa in t -Mar t in , « e l f i l ó s o f o descono­c i d o » , pub l i có Sobre los errores y la Verdad; en 1790, B u r k e esc r ib ió sus Reflexiones sobre la Re­volución francesa; en 1796, Joseph de M a i s t r e pu­b l i c ó sus Consideraciones sobre Francia, y en 1799, N o v a l i s p resen tó su m e d i t a c i ó n sobre Europa o Cristiandad, p r i m e r a man i fe s t ac ión del romant i ­c i s m o a l emán . P e r o só lo en t o r n o a 1815 comenza­r o n a r e n d i r f ru to estas obras .

E l t r ad i c iona l i smo surg ió en Franc ia c o m o re­sul tado de una r e f l ex ión sob re la R e v o l u c i ó n de 1789, cons iderada c o m o una consp i r ac ión de la f rancmasoner ía y de l i l u m i n i s m o y de las expe­r iencias de la e m i g r a c i ó n , que r e c o n d u j o a la no­b leza a la f e de sus padres . Joseph de Ma i s t r e , n o b l e saboyano , y e l v i z c o n d e de B o n a l d , genti l -

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h o m b r e d e R o u e r g i i e , a m b o s e m i g r a d o s , q u e se c o n v i r t i e r o n , después d e 1815, e n t e ó r i c o s d e l ul-t r a m o n t a n i s m o , c r e í a n que la R e v o l u c i ó n , y p o s ­t e r i o r m e n t e N a p o l e ó n , f u e r o n m a l e s e n v i a d o s p o r la P r o v i d e n c i a p a r a c a s t i g a r e l c r i m e n de la i n c r e ­du l idad ; se b u r l a r o n d e las p r e t e n s i o n e s rac iona­l i s t as d e l s i g l o X V I I I , a l as que o p o n í a n las l e c c i o n e s d e la e x p e r i e n c i a » y c o i n c i d i e r o n e n m o s t r a r la i m ­p o t e n c i a de l h o m b r e p a r a c r e a r un g o b i e r n o , e n s eña l a r la f u t i l i dad d e las c o n s t i t u c i o n e s e s c r i t a s y la super io r idad , de l e m p i r i s m o s o b r e e l r a z o n a ­m i e n t o l ó g i c o . E l h o m b r e , a f i r m a n a m b o s , n o pue ­d e c r e a r n a d a n u e v o e n e l m u n d o p o l í t i c o n i e n e l m u n d o f í s i c o : « P u e d e , sin duda , p l a n t a r u n pe ­p i n o , h a c e r c r e c e r u n á r b o l , p e r f e c c i o n a r l o m e ­d i a n t e i n j e r t o s y p o d a r l o de c i e n m o d o s d i s t i n t o s , p e r o j a m á s se ha p o d i d o i m a g i n a r q u e p u e d a c r e a r u n á rbo l ; ¿ c ó m o ha p o d i d o , e n t o n c e s , i m a g i n a r s e q u e tuv iese p o d e r p a r a c r e a r una c o n s t i t u c i ó n ? » , e s c r i b e Joseph. d e M a i s t r e . Y d e B o n a l d a f i r m a : « E l h o m b r e n o p u e d e d o t a r d e una c o n s t i t u c i ó n a la s o c i e d a d p o l í t i c a , c o m o t a m p o c o p u e d e d o t a r d e g r a v e d a d a l o s c u e r p o s o d e e x t e n s i ó n a ía m a ­t e r i a . » E l p r i m e r o de e l l o s ins i s t e , en su l i b r o So­bre el papa, e n e l o r i g e n t e o c r á t i c o de los p r í n c i p e s l e g í t i m o s , q u e d e t e n t a n su p o d e r p o r d e l e g a c i ó n d e l ú n i c o y v e r d a d e r o s o b e r a n o , e l papa i n f a l i b l e ; e l s e g u n d o acen túa e l c a r á c t e r a b s o l u t o de la R e ­v e l a c i ó n d i v i n a , q u e e x c l u y e d e la v i d a soc i a l l a l i b r e d i s c u s i ó n e i n c l u s o la t o l e r a n c i a .

E n Suiza , L u d w i g v o n H a l l e r pub l i ca , a p a r t i r d e 1816, su Restauración de la ciencia del Estado: « L o s r eyes l e g í t i m o s , anunc ia , son r e s t a u r a d o s en sus t ronos , l o m i s m o q u e r e s t a u r a r e m o s en su p u e s t o a la c i e n c i a l e g í t i m a , la q u e s i r v e a l s o b e ­r a n o señor , y de cuya v e r d a d d a f e e l u n i v e r s o . » A p o y á n d o s e en el D e r e c h o na tura l , t a m b i é n é l r e acc iona v i o l e n t a m e n t e con t r a e l r a c i o n a l i s m o d e l s ig lo XVIJCI. A s i m i l a e í E s t a d o a una f ami l i a , e l te-

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r r i t o r i o n a c i o n a l a u n b i e n p e r s o n a l de l soberano, la a u t o r i d a d a la p r o p i e d a d , la l e y a la g rac ia del p r í n c i p e , e l i m p u e s t o y e l s e r v i c i o m i l i t a r a una as i s t enc ia consen t ida , la p o l í t i c a a la c i enc i a del d e r e c h o p r i v a d o . D e s d e e l p u n t o d e v i s t a de H a l l e r , e l s o b e r a n o re ina n o e n v i r t u d d e una d e l e g a c i ó n , s i n o d e u n d e r e c h o , q u e l e c o n f i e r e la fue rza ; n o a d m i n i s t r a la cosa p ú b l i c a , s i n o sus p r o p i o s ne­g o c i o s . E l ú n i c o l í m i t e d e su p o d e r es e l r e s p e t o q u e d e b e a l o s d e m á s p r o p i e t a r i o s ; p o r e l l o , e x i s t e f r e n t e a é l una p i r á m i d e d e l i b e r t a d e s y p r i v i l e ­g i o s , p e r o e n n i n g ú n c a s o se p u e d e h a b l a r de u n c o n t r a t o e n t r e el s o b e r a n o y sus s u b d i t o s .

L a s tes is d e l o s r o m á n t i c o s a l e m a n e s s o n e q u i ­v a l e n t e s . O p u e s t a a l u n i v e r s a l i s m o d e las inst i tu­c i o n e s f rancesas , l a e s c u e l a h i s t ó r i c a d e l D e r e c h o r e a c c i o n a i g u a l m e n t e c o n t r a la d i s p o s i c i ó n de l o s h o m b r e s d e la p r e c e d e n t e g e n e r a c i ó n q u e c a r e c í a n d e « s e n t i d o h i s t ó r i c o » . P o r es ta r a z ó n , su funda­d o r , el j u r i s t a S a v i g n y , la e m p r e n d i ó e n su l i b r o , Sobre la vocación de nuestro tiempo, c o n t r a la p r e ­t e n s i ó n d e su c o l e g a T h i b a u t d e d o t a r a A l e m a n i a d e un D e r e c h o u n i f o r m e : e n su o p i n i ó n , e l e l e ­m e n t o c r e a d o r de l D e r e c h o , c o m o e l d e la l e n g u a y las c o s t u m b r e s , es e l e s p í r i t u d e l p u e b l o (Volks-geist); p o r t an to es a b s u r d o q u e r e r r e m o d c l a r l o e n f u n c i ó n de la fan tas ía a r b i t r a r i a d e l o s h o m b r e s . D e s d e 1815, S a v i g n y y E i c h h o r n p r o s i g u i e r o n , e n la Revista de la Ciencia Histórica del Derecho, en n o m b r e d e la c o s t u m b r e y d e la t r a d i c i ó n , sus a t a q u e s c o n t r a los p a r t i d a r i o s d e l D e r e c h o natu­ra l . L o s r o m á n t i c o s , a l e x p e r i m e n t a r , p o r o t r a par­te , l a cada v e z m á s p r o f u n d a i n f l u e n c i a d e l c a to ­l i c i s m o — e n m u c h o s casos s o n c o n v e r s o s — apor ­t a n una j u s t i f i c a c i ó n t e o l ó g i c a a las i d e a s de leg i ­t i m i d a d , d e j e r a r q u í a y d e o b e d i e n c i a . L a s ú l t i m a s o b r a s d e A d a m M ü l l e r , e l t e ó r i c o de l E s t a d o « o r ­g á n i c o » , es tán d i r i g i d a s c o n t r a e l l i b e r a l i s m o po l í ­t i c o y la e c o n o m í a m a t e r i a l i s t a ; t ras e s t a b l e c e r

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q u e la t i e r r a n o p u e d e se r o b j e t o , c o m o lo s b i e -nes m u e b l e s , d e p r o v e c h o m a t e r i a l o d e i n t e r c a m ­b i o s c o m e r c i a l e s , M ü l l e r t r a t ó d e d e m o s t r a r q u e e l t r a b a j o s ó l o t i ene v a l o r en c u a n t o s e r v i c i o a la c o m u n i d a d , q u e e l c r é d i t o es u n a c t o de f e e n e l E s t a d o , y q u e el i m p u e s t o es una deuda s a g r a d a q u e se d e b e sa lda r c o n d e v o c i ó n . A ú n m e j o r q u e é l , B a a d e r , a d v e r s a r i o d e la e c o n o m í a l i be r a l , p re ­s i e n t e la e v o l u c i ó n d e u n a s o c i e d a d e n la q u e l o s cap i t a l e s se a c u m u l a r á n en a lgunas m a n o s , de j an ­d o al m a r g e n de e l las a un e j é r c i t o de p r o l e t a r i o s a n i m a d o s de p a s i o n e s r e v o l u c i o n a r i a s . L a n o c i ó n d e E s t a d o in sp i r a las ú l t i m a s o b r a s d e F r i e d r i c h S c h l e g e l . E s t o s r o m á n t i c o s t i e n e n e l s e n t i m i e n t o d e q u e , si los v a l o r e s s o b r e l o s cuales ha v i v i d o la an t igua s o c i e d a d d e b e n ser p r e s e r v a d o s , única­m e n t e la I g l e s i a p u e d e h a c e r l o , y pa ra e l l o h a y q u e c o n c e d e r l e la m a y o r i n d e p e n d e n c i a p o s i b l e . P o r e s o el g r u p o de c a t ó l i c o s v i enese s f o r m a d o e n t o r n o al r e d e n t o r i s t a H o f b a u e r s e a fana e n des­t ru i r las ú l t i m a s secue las de la l e g i s l a c i ó n j o s e f i -n is ta . E n c u a n t o a l c í r c u l o de la « T a b l a R e d o n d a » , r e u n i d o en t o r n o a Josep l í GSr re s , g rac i a s al a p o y o d e l r e y d e B a v i e r a , L u i s I , f o r m a d o p o r p r o f e s o r e s de la nueva u n i v e r s i d a d d e M u n i c h , p r e p a r ó e n la r e v i s t a Eos las a r m a s q u e , v e i n t e años de spués , d e b e r í a n d e v o l v e r su l i b e r t a d a l a I g l e s i a d e A l e ­m a n i a .

D e l m i s m o m o d o , en F r a n c i a , L a m e n n a i s p i ensa q u e las fue rzas c o n s e r v a d o r a s d e b e r í a n a p o y a r s e e n e l v i g o r d e l s e n t i m i e n t o r e l i g i o s o , en u n ca to ­l i c i s m o p o p u l a r y u l t r a m o n t a n o . P o r e l l o , e n sü Ensayo sobre ta indiferencia en materia de reli­gión (1817) , i n t e n t ó r e a g r u p a r a las i n t e l i g e n c i a s a l e j adas hasta e n t o n c e s d e t o d a r e l i g i ó n r e v e l a d a , e n t o r n o a una n u e v a a p o l o g é t i c a , ba sada en la c e r t e z a d e q u e « n o e x i s t e paz p a r a la i n t e l i g e n c i a m á s q u e c u a n d o es tá s e g u r a d e la p o s e s i ó n d e la v e r d a d » . L a a d m i r a c i ó n que p r o f e s a L a m e n n a i s

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p o r la E d a d M e d i a c r i s t i ana , e n la q u e t o d o s los o c c i d e n t a l e s e s t aban u n i d o s p o r c o n v i c c i o n e s co­m u n e s , l e l l e v a a la c o n d e n a c i ó n r a d i c a l de l l i b r e e x a m e n , d e f e n d i d o p o r L u t e r o y D e s c a r t e s , y a la r e h a b i l i t a c i ó n d e l p r i n c i p i o d e a u t o r i d a d , de l q u e d e p e n d e el o r d e n e n las c o n c i e n c i a s . « E l mun­d o — e s c r i b e — es v í c t i m a de la m u l t i p l i c i d a d de o p i n i o n e s ; cada cua l s ó l o q u i e r e c r e e r e n éí m i s m o , y s ó l o se o b e d e c e a s í m i s m o . R e s t a b l e c e d la auto­r i d a d , y t o d o e l o r d e n r e n a c e r á de n u e v o . » E l p ro ­b l e m a de la c e r t e z a cons t i tu í a , d e s d e su p u n t o d e v i s ta , e l p r o b l e m a p r i n c i p a l , p o r l o q u e acud i r á a b u s c a r su s o l u c i ó n en e l « s e n t i d o c o m ú n » , e n e l « c o n s e n t i m i e n t o u n i v e r s a l » ; a h o r a b i e n , ún icamen­te la r e l i g i ó n c a t ó l i c a es d e p o s i t a r í a d e es ta una­n i m i d a d , a l se r su u n i v e r s a l i d a d g a r a n t í a d e ve ­r a c i d a d . Y L a m e n n a i s d e d u c e que , s i e n d o la I g l e s i a la ú n i c a fuen te d e t o d a a u t o r i d a d y de t o d a cer te ­za, e s n e c e s a r i o q u e los E s t a d o s se s o m e t a n a e!la, q u e l o t e m p o r a l sea s o m e t i d o d e n u e v o a l o esp i r i ­tua l . L o s papas d e b e n g u i a r y d e p o n e r a l o s p r ínc i ­p e s vac i l an t e s . Es t a s i deas t e o c r á t i c a s e n c o n t r a r o n a m p l i o « c o en F r a n c i a y , fuera d e F r a n c i a , en Bé l ­g i c a y en A l e m a n i a . M i e n t r a s a lgunas pe r sona l i ­d a d e s a lsac ianas , c o m o L i e b e r m a n n y R a e s s , dan a c o n o c e r al p ú b l i c o a l e m á n , a t r a v é s d e la rev i s ta d e M a g u n c i a Der Katholik, l o s e s c r i t o s de l o s t e ó c r a t a s f r anceses , e l b a r ó n d e E c k s t e i n , m u y v i n c u l a d o a los r o m á n t i c o s a l e m a n e s , p r o p a g a e l p e n s a m i e n t o a l e m á n e n F r a n c i a a t r a v é s d e l o s p e r i ó d i c o s u l t ra m o n á r q u i c o s y p o s t e r i o r m e n t e en la r e v i s t a L,e Catholique, q u e é l m i s m o p u b l i c a en P a r í s en t r e 1826 y 1830. A l o s b e n e f i c i a r i o s d e la R e s t a u r a c i ó n les p a r e c e n e c e s a r i o q u e e l ca to l ic is ­m o d e s p l i e g u e s o b r e la v i d a d e l o s p u e b l o s , c o m o s o b r e la d e los i n d i v i d u o s , su i n m e n s a r e d de re­l a c i o n e s y de o b l i g a c i o n e s , s in la c u a l l a a u t o r i d a d n o p o d r í a r e v e s t i r s e de e se c a r á c t e r a b s o l u t o .

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s a c e r d o t a l , q u e l e g a r a n t i z a la o b e d i e n c i a y e l a m o r d e l o s subd i to s .

E l p r o t e s t a n t i s m o , m i n a d o p o r e l e s p í r i t u d e l l i ­b r e e x a m e n y c o n t r a e l cual se h a n e n c a r n i z a d o l o s t eócra tas , n o p r o p o r c i o n a e v i d e n t e m e n t e las m i s m a s garan t ías q u e e l c a t o l i c i s m o r o m a n o . P e r o e l m o v i m i e n t o de l « d e s p e r t a r » l o o r i e n t a , n o obs ­tan te , hac ia f o r m a s d e p e n s a m i e n t o o r t o d o x a s , in­c l u s o piet ts tas , q u e se a d e c ú a n a las e x i g e n c i a s d e un p e n s a m i e n t o c o n s e r v a d o r . S o n c o n o c i d o s l o s s e r v i c i o s q u e en es te c a m p o r e a l i z a r o n en I n g l a t e ­r r a las sec tas m e t o d i s t a s . E n lo s p a í s e s g e r m á n i ­c o s se a l c a n z ó un r e s a l t a d o n o t a b l e g r a c i a s a l a s a g r u p a c i o n e s d e p i e d a d , a l o s h e r m a n o s de M o r a -v í a , q u e n o d e j a r o n d e d i r i g i r la lucha con t r a e l e s p í r i t u de l a s luces , y q u e c o n f u n d i e r o n la R e v o ­l u c i ó n f rancesa c o n la. Bes t i a de l A p o c a l i p s i s . E n e i E s t a d o p r u s i a n o , l o s r e p r e s e n t a n t e s m á s e m i ­nen tes de la a r i s t o c r a c i a se r e a g r u p a r o n , a p a r t i r d e 1815, e n t o r n o a l o s h e r m a n o s G e r l a c h , e n e l Maikdferei, a un t i e m p o r e l i g i o s o y p a t r i ó t i c o , p r i ­m e r e m b r i ó n de l p a r t i d o c o n s e r v a d o r . E s t e m i s m o g r u p o será e l que , i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s de las r e v o l u c i o n e s d e 1830, p u b l i c a r á e l Berliner Potiiis» che Wochenblatt, a l f x e n t e d e l cual se e n c u e n t r a u n c o n v e r s o c a t ó l i c o , e l b á v a r o Ja rcke , e l m e j o r t e ó r i c o del E s t a d o c r i s t i a n o : c o n t r a las fuerzas di­s o l v e n t e s de l l i b r e p e n s a m i e n t o , se p r e c i s a absolu­t a m e n t e la c o n j u n c i ó n d e t o d o s los c r e y e n t e s .

S i n e m b a r g o , e n A l e m a n i a será H e g e l q u i e n da rá m a y o r i m p u l s o a la f i l o s o f í a p o l í t i c a . S u pensa­m i e n t o , o p u e s t o a los- « c r e a d o r e s d e cons t i t uc io ­n e s » de l p e r í o d o r e v o l u c i o n a r i o , m u e s t r a q u e s ó l o p u e d e n ex i s t i r l i b e r t a d e s d e n t r o d e l E s t a d o , y q u e és te ú l t i m o , fuen te ú n i c a d e D e r e c h o , se d e f i n e e x c l u s i v a m e n t e p o r su. sobe ran ía , y p o r t an to n o r e c o n o c e o t r a v o l u n t a d s u p e r i o r a l a suya . "Única­m e n t e en e l E s t a d o , d i c e H e g e l , p u e d e e l h o m b r e a c c e d e r a la m o r a l i d a d más al ta . E f e c t i v a m e n t e ,

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e l E s t a d o e d u c a a l i n d i v i d u o , l o p l i ega a la dis­c i p l i n a c o l e c t i v a q u e le l i b e r a d e las con t ingenc ias de su n a t u r a l e z a a n i m a l y d e sus e lucubrac iones e s t é r i l e s : l e j o s d e d i s m i n u i r l o , l e p e r m i t e c o m p l e ­tar su p e r s o n a l i d a d , i n t e g r á n d o s e e n un o r g a n i s m o m o r a l s u p e r i o r q u e l e h a c e p r o g r e s a r en el s e n t i d o de l o u n i v e r s a l y d e la « l i b e r t a d c o n c r e t a » . E l E s t a d o es una c o m u n i d a d p e r m a n e n t e , u n á n i m e , q u e n o p r o c e d e de una V o l u n t a d g e n e r a l f o r m u l a ­da c o m o c o n s e c u e n c i a d e un c o n t r a t o q u e e m a n a de l o s i n d i v i d u o s , s ino q u e p r e e x i s t e a e l l o s y los s o b r e v i v e ; es la r e a l i d a d abso lu t a y p r i m o r d i a l , y e l i n d i v i d u o s ó l o t i e n e « s u s t a n c i a » , l i b e r t a d , en t a n t o q u e es m i e m b r o d e l E s t a d o . L a Filosofía del Derecho, d e H e g e l (1820) , d e s c r i b e al E s t a d o d e ta l f o r m a q u e e l m o n a r c a , q u e e n c a r n a l o u n i v e r s a l , t o m a sus d e c i s i o n e s c o n e l c o n c u r s o d e sus fun­c i o n a r i o s , y la r e p r e s e n t a c i ó n d e los Stande única­m e n t e t i e n e p o r func ión h a c e r c o m p r e n d e r a los p u e b l o s las d e c i s i o n e s t o m a d a s a m a y o r n i v e l . ¿ C o n s t i t u y e e s t o una a p o l o g í a d e l E s t a d o prus ia­n o d e su t i e m p o ? L a d i a l é c t i c a d e H e g e l , s in duda , l e p r o h i b e d e t e n e r s e en l a i d e a d e l « b u e n E s t a d o » , q u e p a r a é l s ó l o p u e d e s e r c o n s i d e r a d o c o m o una c a d e n a d e i m p e r i a l i s m o s s u c e s i v o s . P e r o e s d i f í c i l ­m e n t e c u e s t i o n a b l e q u e a l u s a r la f ó r m u l a : « t o d o l o r ea l es r a c i o n a l » , H e g e l ap re s tó su a p o y o a los q u e j u s t i f i c a b a n su v i n c u l a c i ó n c o n los s i s t e m a s ex i s t en t e s ; p e s e a su a d m i r a c i ó n in ic i a l p o r la R e ­v o l u c i ó n f rancesa , y a q u e sus v í n c u l o s m a s ó n i c o s 1

l e h a b í a n p u e s t o en r e l a c i ó n c o n los e l e m e n t o s m á s p r o g r e s i s t a s , a d o p t ó , a m e d i d a q u e e n v e j e c í a , una f i l o s o f í a cada v e z m á s c o n s e r v a d o r a . Y al mis ­m o t i e m p o , d e s d e ñ a d o r d e la l e y i n t e r n a c i o n a l , j u s t i f i c aba la « p o l í t i c a d e p o t e n c i a » : e l E s t a d o q u e p o s e e u n n i v e l s u p e r i o r d e o r g a n i z a c i ó n y de

1 Sobre este aspecto, véanse los recientes estudios de J. D'Honat , Hegel en son temps (1968).

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cu l tu ra t i ene e l d e r e c h o de v i g i l a r a las n a c i o n e s « i n f e r i o r e s » , p o r q u e la nac ión v i c t o r i o s a ha d a d o , en v i r t u d de su p r o p i a v i c t o r i a , p r u e b a s de su su­p e r i o r i d a d . A n á l o g a s consecuenc i a s p u e d e n ex t rae r ­se d e la o b r a d e los g r a n d e s h i s t o r i a d o r e s a l ema­nes de esta é p o c a : d e N i e b u h r , c u y a Historia romana m a g n i f i c a las v i r t u d e s d e l c a m p e s i n o ro­m a n o y , s o b r e t o d o , de R a n k e , e l p a d r e de l « h i s -t o r i c i s m o » , q u e p r e s e n t a la h i s to r i a d e l o s p u e b l o s , « i n m e d i a t o s c o n D i o s » , c o m o una lucha e n t r e las g r a n d e s i n d i v i d u a l i d a d e s p o l í t i c a s y sub raya p a r a cada E s t a d o la n e c e s i d a d de e s t a r a n i m a d o p o r una c ie r t a v o l u n t a d de p o d e r , g a r a n t í a de su inde­p e n d e n c i a : es la tes is d e la p r i m a c í a d e la p o l í t i c a e x t e r i o r , q u e f o r m u l a r á e n sus v a s t o s e s tud ios d e h i s t o r i a d i p l o m á t i c a , c o n s i d e r a n d o q u e l a v i d a in­t e r n a c i o n a l c o n d i c i o n a l a o r g a n i z a c i ó n p o l í t i c a y las p r o p i a s i n s t i t u c i o n e s del E s t a d o .

E l h o m b r e q u e e n c a m ó , en o p i n i ó n d e sus con­t e m p o r á n e o s , l a p o l í t i c a d e la R e s t a u r a c i ó n , fue e l c anc i l l e r a u s t r í a c o M e t t e r n í c h , q u e d u r a n t e lar­g o s años i m p r i m i ó su s e l l o a l a p o l í t i c a e u r o p e a . R e a l m e n t e la f o r m a c i ó n d e M e t t e r n i c h c o r r e s p o n ­d ía a la de u n r a c i o n a l i s t a , no a la de un r o m á n ­t i c o ; s ó l o p a r t i c i p ó d é b i l m e n t e de l e n t u s i a s m o de sus c o n t e m p o r á n e o s p o r las i d e a s de l e g i t i m i d a d y de l d e r e c h o d i v i n o , y aún m e n o s de las t eo r í a s u l t r a m o n t a n a s , q u e e s c a n d a l i z a b a n l i g e r a m e n t e a su e sp í r i t u j o s e f i n i s t a . M e t t e r n i c h e r a u n h o m b r e de l s i g l o X V I I I . L a i d e a f u n d a m e n t a l d e su « s i s t e ­m a » es la de l e q u i l i b r i o , q u e t o m ó d e su c o l a b o r a ­d o r F r i e d r i c h v o n G e n t z , e l t e ó r i c o de la lucha c o n t r a la F r a n c i a r e v o l u c i o n a r i a e i m p e r i a l . A n t e t o d o , según M e t t e r n i c h , ex i s t e u n e q u i l i b r i o en el i n t e r i o r de los E s t a d o s , e n d o n d e e l o r d e n soc ia l d e b e se r d e f e n d i d o c o n t r a las f u e r z a s d e dest ruc­c ión . E x i s t e , a d e m á s , u n e q u i l i b r i o e n t r e los Es­tados, ya que e s t o s ú l t i m o s n o d e b e r í a n q u e d a r

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a b a n d o n a d o s a su i n s p i r a c i ó n pa r t i cu l a r , s ino so­m e t i d o s a una c o m u n i d a d s u p r a n a c i o n a l . Y si es c i e r t o q u e « s ó l o e l o r d e n c o n f i e r e e l e q u i l i b r i o » , n a d a resu l t a r í a m á s p e l i g r o s o p a r a la ex i s tenc ia d e e s o s E s t a d o s q u e e l d e s a r r o l l o de l o s m o v i m i e n ­tos l i b e r a l e s y n a c i o n a l e s . M e t t e r n i c h se o p o n e , p o r c o n s i g u i e n t e , a c u a l q u i e r t r a n s f o r m a c i ó n de l esta­t u t o p o l í t i c o . C o m p a r a n d o la R e v o l u c i ó n al terna­t i v a m e n t e a una h i d r a d i spues t a a t r a g á r s e l o t o d o , a un i n c e n d i o , a una i n u n d a c i ó n y l u e g o al c ó l e r a , h o s t i l a la s o b e r a n í a p o p u l a r , a un r é g i m e n cons­t i t u c i o n a l q u e n o es s i n o la a p l i c a c i ó n de l pr in­c i p i o : « Q u í t a t e d e ah í p a r a q u e m e p o n g a y o » , c o n s i d e r a q u e la sa lud d e la s o c i e d a d descansa so­b r e la c o n s e r v a c i ó n de las m o n a r q u í a s y s o b r e e l r e s p e t o a una j e r a r q u í a a r i s t oc r á t i c a , « c l a s e in­t e r m e d i a e n t r e e l t r o n o y las c apas i n f e r i o r e s d e l c u e r p o s o c i a l » . P r e c i s a m e n t e e s e s t a f e en e l equ i ­l i b r i o n a c i o n a l e i n t e r n a c i o n a l la q u e l e hace par­t i c u l a r m e n t e sens ib l e a l o s i n t e r e s e s gene ra l e s d e E u r o p a y d e t e r m i n a su c r e e n c i a e n l a n e c e s i d a d d e un c o n c i e r t o e u r o p e o , c o m o a l g o s u p e r i o r a l o s i n t e re ses d e cada E s t a d o . L a r a z ó n e x i g e , pues , q u e las m o n a r q u í a s se unan p a r a p r e s e r v a r a la s o c i e d a d de una s u b v e r s i ó n t o t a l . C o m o , a f in d e cuen tas , son lo s g o b i e r n o s l o s r e s p o n s a b l e s de las r e v o l u c i o n e s , és tos n o d e b e n r e t r o c e d e r an te nin­g u n a c l a se d e m e d i d a s p r e v e n t i v a s . N o s ó l o es ne­c e s a r i o q u e los s o b e r a n o s e s t é n d e a c u e r d o e n t r e sí, y q u e se r eúnan c o n f r e c u e n c i a e n c o n g r e s o s p a r a a p r o b a r c o n j u n t a m e n t e las m e d i d a s a a d o p ­tar , s i n o t a m b i é n q u e p u e d a n i n t e r v e n i r , en c a s o d e n e c e s i d a d , en los pa í se s v e c i n o s p a r a r e s t a b l e c e r e l o r d e n a m e n a z a d o ; d e b e n c o n s t i t u i r s e en t r ibu­na l e s s u p r e m o s p o l í t i c o s p a r a a c t u a r de p o l i c í a s i n t e r n a c i o n a l e s c o n t r a la r e v o l u c i ó n . D e la S a n t a A l i a n z a — t e x t o q u e e l z a r A l e j a n d r o I e n un m o ­m e n t o d e m i s t i c i s m o o f r e c i ó a la f i r m a d e l o s s o b e r a n o s d e E u r o p a , p o r e l cua l l e s i nv i t aba , e n

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t a n t o q u e « m i e m b r o s d e una m i s m a n a c i ó n c r i s ­t i a n a » , a g o b e r n a r en u n e s p í r i t u de f r a t e r n i d a d y d e ca r idad—, M e t t e r n i c h i n t e n t ó h a c e r la u n i ó n d e las p o l i c í a s g u b e r n a m e n t a l e s c o n t r a t o d o s l o s i n n o v a d o r e s . A l i m p r i m i r a la a l i anza e u r o p e a su c a r á c t e r a n t u r e v o l u c i o n a r i o y a n t i l i b e r a l , t en ía e l s e n t i m i e n t o m u y c l a r o d e s e r v i r s o b r e t o d o los in­t e reses de A u s t r i a , la p o t e n c i a m á s v u l n e r a b l e a los a t aques d e los p u e b l o s ; p e r o , a la v e z , a c t u a b a c o m o h o m b r e c o n s c i e n t e d e l a s o l i d a r i d a d de l o s d e s t i n o s d e E u r o p a , d e una E u r o p a « q u e ha ad­q u i r i d o p a r a m í e l v a l o r de una p a t r i a » , e s c r i b í a en 1824.

¿ L o g r a r o n las c lases d i r i g e n t e s a l c a n z a r sus o t > j e t i v o s ? C o n t a b a n c o n e l c a n s a n c i o d e l o s e sp í r i ­tus, p e r o t a m b i é n c o n la s u m i s i ó n d e las m a s a s ru ra les y c o n la e s t r e c h e z d e la v i d a u r b a n a e in­dus t r i a l . P e r o p r e c i s a m e n t e se rá f r en te a la e v o ­l u c i ó n de la v i d a e c o n ó m i c a d o n d e se estrellará* la f i l o s o f í a d e la R e s t a u r a c i ó n . A las fue rzas d e l o r d e n v a n a o p o n e r s e las fuerzas d e l m o v i m i e n t o . E l d e s a r r o l l o d e la indus t r i a , q u e avanza d e s d e I n g l a t e r r a h a c i a e l c o n t i n e n t e , v a a r o m p e r l o s m a r c o s de la s o c i e d a d de l Anden Régime y l o ­g r a r que la b u r g u e s í a s e c o n s t i t u y a en e l p r i n c i p a l e l e m e n t o de la n u e v a v i d a p o l í t i c a . A h o r a b i e n , es ta burgues ía , a la q u e la R e v o l u c i ó n f r ancesa a s e g u r ó su e m a n c i p a c i ó n , está e s t r e c h a m e n t e l iga­d a al l i b e r a l i s m o , en el cual v e la ga ran t í a d e su in f luenc ia en e l E s t a d o . L o s a p o y o s de la Res tau ra ­c i ó n se v e r á n f o r z a d o s a d o b l e g a r s e , c o n m e j o r o p e o r v o l u n t a d , an te las f u e r z a s m o r a l e s s u r g i d a s d e la r e v o l u c i ó n i ndus t r i a l .

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I I . L a evolución económica de los grandes estados europeos

P o r m u y p r o f u n d a q u e h a y a s i d o la t r ans fo rma­c i ó n e c o n ó m i c a d e E u r o p a d u r a n t e la p r i m e r a mi­t a d d e l s i g l o x i x , e l c o n t i n e n t e con t i núa m a n t e ­n i é n d o s e , en l o e senc ia l , d e n t r o d e l Anden Régi-me. S i n duda , e l t r a b a j o c i e n t í f i c o e x p e r i m e n t a d u r a n t e es ta é p o c a i m p o r t a n t e s p r o g r e s o s técni­c o s : d e s a r r o l l o d e la m á q u i n a d e v a p o r , ut i l iza­c i ó n d e t e l a re s m e c á n i c o s , f a b r i c a c i ó n d e h i e r r o c o l a d o m e d i a n t e e l c o q u e . U n a r e v o l u c i ó n se está i n c u b a n d o en l o s t r a n s p o r t e s : l a m e j o r a d e las c a r r e t e r a s , la a p l i c a c i ó n del v a p o r a la n a v e g a c i ó n y a l o s f e r r o c a r r i l e s n o t a rda rán m u c h o en e j e r c e r una in f luenc ia d e c i s i v a s o b r e los p u e b l o s . D e t odos m o d o s , e n t r e 1815 y 1848, l o s f a c t o r e s d e l a eco ­n o m í a t r a d i c i o n a l c o n t i n ú a n s i e n d o p r e p o n d e r a n ­tes : s u p e r i o r i d a d d e la a g r i c u l t u r a s o b r e la p ro ­d u c c i ó n indus t r i a l ; ausenc ia de m e d i o s d e trans­p o r t e r á p i d o s y b a r a t o s ; i n f e r i o r i d a d , en e l s e n o d e la indus t r i a , d e la m e t a l u r g i a e n r e l a c i ó n c o n los b i e n e s de c o n s u m o c o r r i e n t e .

E l r e t r a s o es m á s f l a g r a n t e e n c u a n t o a t añe al c r é d i t o , a u n q u e p o c o a p o c o se h a c o n s t i t u i d o una o l i g a r q u í a f i n a n c i e r a d e la q u e n o p u e d e n p res ­c i n d i r l o s g o b i e r n o s . L a t e la de a r aña q u e las f i ­nanzas i n t e r n a c i o n a l e s t e j e n en t o r n o a los Esta­dos es c a d a v e z m á s tup ida y e s t r e c h a . E l c a r á c t e r i n t e r n a c i o n a l d e los b a n c o s a p a r e c e c l a r a m e n t e en e l c a s o d e los B a r i n g y d e los H o p e , de L o n d r e s y A m s t e r d a m r e s p e c t i v a m e n t e , q u e c o l o c a r o n los e m p r é s t i t o s n e c e s a r i o s p a r a la l i b e r a c i ó n de l te­r r i t o r i o f r ancés . E l e j e m p l o m á s c a r a c t e r í s t i c o de la A l t a B a n c a l o c o n s t i t u y e n l o s R o t h s c h i l d , sur­g i d o s d e los m e d i o s j u d í o s d e F r a n c f u r t y c u y o s

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c i n c o h e r m a n o s — A m s c h e l , S a l o m ó n , N a t h a n , Ja­m e s y K a r I — d i r i g e n r e s p e c t i v a m e n t e las casas d e F r a n c f u r t , V i e n a , L o n d r e s , P a r í s y Ñ a p ó l e s ; o r i g i ­n a r i a m e n t e su fo r t una s e f o r m ó a p a r t i r de los t r a n s p o r t e s de f o n d o s e n t r e I n g l a t e r r a y sus aso­c i a d o s en una é p o c a en q u e e l t r a s l a d o d e sumas d e d i n e r o e n t r e p o b l a c i o n e s m u y d is tan tes e s t aba l l e n o de r i e s g o s . E s un h e c h o q u e , a p a r t i r d e 1820, la m a y o r pa r t e d e los e m p r é s t i t o s es ta ta les p a s a n p o r sus m a n o s y q u e los s o b e r a n o s n o p u e d e n des­e s t i m a r sus s e r v i c i o s , p o r l o q u e F r a n c i s c o I d e A u s t r i a lo s e l e v a a la c a t e g o r í a d e b a r o n e s . M e t t e r -n i c h y su s e c r e t a r i o , F r i e d r i c h v o n G e n t z , c o n v i n i e ­r o n c o n e l lo s , c o n o c a s i ó n del c o n g r e s o de A q u i s -g r á n , un m a t r i m o n i o de i n t e r e s e s y n e g o c i o s : « L o s R o t h s c h i l d — e s c r i b e G e n t z — son j u d í o s v u l g a r e s y d e s c o n o c e n l o s b u e n o s m o d a l e s , p e r o es tán do­t a d o s d e un s e n t i d o a d m i r a b l e q u e les hace a lcan­z a r s i e m p r e sus o b j e t i v o s . Su f o r m i d a b l e fo r t una ( s o n los m á s ricos de E u r o p a ) es o b r a p o r c o m ­p l e t o d e su i n s t i n to , q u e e l p ú b l i c o a c o s t u m b r a d e n o m i n a r s u e r t e . » C e l o s o s , p o r o t r a p a r t e , d e m a n t e n e r la p a z q u e b e n e f i c i a a sus n e g o c i o s , se e s fue r zan p o r e v i t a r la g u e r r a , p o r e j e m p l o e n la cue s t i ón be lga e n 1830, o e n la c r i s i s e g i p c i a d e 1840, y p o r m a n t e n e r e l a c u e r d o e n t r e los p r ín ­c ipes . A u n q u e se p r e o c u p a n p o r la sue r t e d e sus c o r r e l i g i o n a r i o s v e j a d o s , t r a b a j a n en d e f i n i t i v a en c o n s o l i d a r el o r d e n i n s t au rado . Sus b e n e f i c i o s los c o l o c a n e n p r o v e c h o s o s n e g o c i o s : se a p o d e r a n de las m i n a s d e m e r c u r i o d e I d r i a y d e A l m a d é n ; c o n t r o l a n el L l o y d aus t r í a co ; e q u i p a n los n e g o c i o s f e r r o v i a r i o s d e a l g u n a i m p o r t a n c i a ; u t i l i zan , p a r a r e s t a b l e c e r su i n f luenc i a p o l í t i c a o e c o n ó m i c a , las d i f i cu l t ades f i nanc i e r a s d e los g o b i e r n o s , c o m o o c u r r i ó en e l c a s o d e B é l g i c a a n t e la p e n o s a l iqui ­d a c i ó n d e la deuda h o l a n d e s a . A l p o s e e r f incas d e r e c r e o y sun tuosos p a l a c i o s , e n t r a n en la a l ta so­c i e d a d , y a lgunos d e e l l o s l l egan i n c l u s o a t e n e r

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u n a c i e r t a a c t i v i d a d p a r l a m e n t a r i a , s in l o g r a r ven­c e r d e t o d o s m o d o s e l a n t i s e m i t i s m o q u e acompa­ña a sus é x i t o s , c o m o c l a r a m e n t e l o r e f l e j a e l p a n f l e t o d e l fu r i e r i s t a T o u s s e n e l : Les juifs, rois de l'époque ( « L o s j u d í o s , r e y e s d e la é p o c a » ) . A p e s a r d e t o d o , esta a r i s t o c r a c i a d e l d i n e r o q u e c o n s t i t u y e la A l t a Banca t o d a v í a n o se de ja g a n a r p o r la idea , tan ca r a a los s a in t - s imon ianos , de la d i fu s ión d e l c r é d i t o . L o s b a n c o s d e c r é d i t o , c o n e x c e p c i ó n d e I n g l a t e r r a , aún n o h a n v i s t o la luz . S i n d u d a las s o c i e d a d e s e n c o m a n d i t a ya se han p u e s t o en m a r c h a , p e r o h a b r á q u e e s p e r a r toda­v í a a q u e l l e g u e el m o m e n t o f a v o r a b l e para su e x t e n s i ó n , y la f ó r m u l a d e la s o c i e d a d a n ó n i m a c o r r e s p o n d e a una fase d e a m p l i a e x p a n s i ó n ca­p i t a l i s t a q u e s ó l o a lgunos l o g r a n e n t r e v e r . E n ge­ne ra l , y a p e s a r d e las i n i c i a t i va s d e a l g u n o s p r e ­cu r so re s , e l d e s a r r o l l o de l c r é d i t o con t i núa m a r c a ­d o p o r la p r u d e n c i a , p o r la t i m i d e z a veaes , f i e l r e f l e j o d e la t enaz res i s tenc ia d e las m e n t a l i d a d e s y de las p r á c t i c a s a rca icas . Y e s q u e aún n o se han a p a g a d o los e c o s d e la v i e j a c o n t r o v e r s i a so­b r e la l e g i t i m i d a d d e l in te rés ; y se p o d r á v e r c ó m o a lgunos p r e l a d o s se ind ignan , aun d e s p u é s d e 1830, a n t e la i n d u l g e n c i a q u e m u e s t r a n las i n s t rucc iones d e la Cur i a a e s t e r e s p e c t o .

P o r o t r a p a r t e , la s i tuac ión g e n e r a l de l m e r c a d o de l d i n e r o n o f a v o r e c e e n m o d o a l g u n o una vas ta e x p a n s i ó n e c o n ó m i c a . E l p e r í o d o 1817-1850 se si­túa b a j o e l s i g n o d e l r e t r o c e s o d e los p r e c i o s - o r o . L a p r o d u c c i ó n d e m e t a l e s p r e c i o s o s se es tanca; y e l m o v i m i e n t o d e a lza q u e h a b í a a f e c t a d o a los p r e c i o s d e s d e e l s e g u n d o c u a r t o d e l s i g l o x v í n se d e t i e n e p o c o de spués d e l r e s t a b l e c i m i e n t o de la p a z g e n e r a l . P o r t an to , e l e m p r e s a r i o t rata p o r to­d o s los m e d i o s a su a l cance d e c o m p r i m i r los sa­l a r i o s , y n o l e resu l ta d i f í c i l , d a d a la abundanc ia d e m a n o d e o b r a ; t a m p o c o v a c i l a a la ho ra de re­c u r r i r a la p r o t e c c i ó n a d u a n e r a . L a e c o n o m í a se

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v e s acud ida p o r c r i s i s q u e se r e p r o d u c e n ap rox i ­m a d a m e n t e cada d i e z a ñ o s , en t r e las q u e se s i túan p e r í o d o s de r e c u p e r a c i ó n : las f e c h a s p r i n c i p a l e s s o n 1817-1818, 1826-1829, 1836-1839, 1846-1848. N o r ­m a l m e n t e su causa es tá en las m a l a s c o s e c h a s q u e p r o v o c a n a l zas m a s i v a s de los p r e c i o s ag r í co ­las , a l t e ran las c o n d i c i o n e s d e v i d a de l o s asala­r i a d o s a g r í c o l a s , y c o n d u c e n , s u c e s i v a m e n t e , a la c o n t r a c c i ó n de l m e r c a d o c a m p e s i n o , a la ca ída de la p r o d u c c i ó n i ndus t r i a l , p r i m e r o d e la t ex t i l , y s e g u i d a m e n t e d e la m e t a l ú r g i c a , a l m a r a s m o de los n e g o c i o s , a l p a r o , a la ca ída d e l o s s a l a r io s y a l o s d i s tu rb ios o b r e r o s . De t o d o s m o d o s , e s tos s o b r e s a l t o s d e la e c o n o m í a n o d e j a n d e t e n e r una in f luenc i a d i r e c t a s o b r e la a g i t a c i ó n soc i a l o po ­l í t i ca , q u e r e p r e s e n t a su m a n i f e s t a c i ó n m á s v i s i b l e .

A i m a g e n d e la e c o n o m í a , q u e n o e x p e r i m e n t a e n t r e 1815 y 1848 una r e v o l u c i ó n c o m p l e t a , l a de­m o g r a f í a t a m p o c o s u f r e t r a n s f o r m a c i o n e s radica­les . L a p o b l a c i ó n d e E u r o p a c o n t i n ú a c r e c i e n d o m u y r á p i d a m e n t e , y e n m e d i o s i g l o pa sa d e 188 a 266 m i l l o n e s , y s i b i e n es c i e r t o q u e e l a v a n c e f r ancés , m u y n o t a b l e t o d a v í a a p r i n c i p i o s d e s i g l o , d e c r e c e d e b i d o a la i n f l e x i ó n d e la na t a l i dad , e n c a m b i o con t inúa s i e n d o fue r te e n I n g l a t e r r a y A l e ­m a n i a . L a s u p r e s i ó n d e las r e s t r i c c i o n e s m a r i t a l e s , as í c o m o e l c u l t i v o d e la pa ta ta , son , al p a r e c e r , las causas p r i n c i p a l e s d e esta e x p l o s i ó n d e m o g r á f i ­ca . E l i n c r e m e n t o d e la p o b l a c i ó n s e o r i e n t a hac ia las c iudades , q u e e x i g e n c o n t i n u a m e n t e una m a n o d e o b r a cada v e z m á s n u m e r o s a . E n 1800 s ó l o e x i s t e n v e i n t i d ó s c i u d a d e s en E u r o p a q u e pasan d e l o s 100.000 h a b i t a n t e s ; en 1850 y a s o n cua ren ta y s i e t e ( d e las cua l e s s ó l o v e i n t i o c h o se e n c u e n t r a n e n I n g l a t e r r a ) ; L o n d r e s pasó d e 960.000 a 2.300.000 hab i t an t e s ; P a r í s , d e 550.000 a 1.000.000; V i e n a , d e 125.000 a 400.000; C o l o n i a d o b l ó su p o b l a c i ó n d u r a n t e este m e d i o s i g l o . P e r o e l d e s p l a z a m i e n t o d e las p o b l a c i o n e s d e l c a m p o a la c i u d a d es aún

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m u y d é b i l : e n 1848, F r a n c i a s i g u e s i e n d o , en sus t r es cuar tas pa r t e s , un pa í s ru ra l . L a e spe ranza d e v i d a en es ta E u r o p a de la p r i m e r a m i t a d de l si­g l o x i x c o n t i n ú a s i e n d o m u y c o r t a y , p o r e l l o , e l c o n j u n t o d e la p o b l a c i ó n e s m u y j o v e n : en las g r a n d e s c i u d a d e s indus t r i a les , la l o n g e v i d a d m e d i a apenas si s o b r e p a s a los v e i n t e a ñ o s ; y bas ta una m a l a c o s e c h a pa ra q u e l o s m á s p o b r e s m u e r a n p o r m i l e s . L a s g r a n d e s e p i d e m i a s —t i fus , p e s t e y s o b r e t o d o c ó l e r a — c o n t i n ú a n o c a s i o n a n d o n u m e ­rosas v í c t i m a s : p r o v e n i e n t e d e Rus i a , y f a c i l i t a d a p o r las o p e r a c i o n e s m i l i t a r e s e n t r e rusos y po l a ­cos en 1831, se p r o p a g ó p o r E u r o p a una g r a n ep i ­d e m i a d e c ó l e r a e n t r e 1831 y 1837 q u e h i z o estra­g o s p o r d o q u i e r ; en F r a n c i a p r o v o c ó la m u e r t e d e 100.000 p e r s o n a s ; e n P a r í s m u r i e r o n 18.000 ( e n t r e o t r o s C a s i m i r P é r i e r , C u v i e r , S a d i Car-n o t ) ; l a e p i d e m i a se c e b ó p r i n c i p a l m e n t e en los b a r r i o s m á s p o b r e s . ¿ P o r q u é t r ae r , e n t o n c e s , al m u n d o a t an tos seres c o n d e n a d o s a una m u e r t e p r e m a t u r a o a una e x i s t e n c i a m i s e r a b l e ? E s t a es la c u e s t i ó n q u e p l a n t e ó M a l t h u s a f ina les de l si­g l o XVITI , a l d e m o s t r a r q u e e l a u m e n t o de los m e ­d i o s d e subs i s tenc ia se p r o d u c í a en p r o g r e s i ó n a r i t m é t i c a . Sus ideas , c o m b a t i d a s p o r a l g u n o s , al­c a n z a r o n u n r e sonan te é x i t o e n t r e lo s e c o n o m i s t a s l i be ra l e s , c o m o S a y y D u n o y e r ; y en I n g l a t e r r a se c o n s t i t u y ó una L i g a ma l thus i ana , d o n d e los radi­ca les P l a c e y C a r l y l e p r e c o n i z a r o n m é t o d o s con­t r a c e p t i v o s .

L a r e v o l u c i ó n indus t r i a l aún n o p u d o b o r r a r la an t igua p r e e m i n e n c i a r u r a l . P o r m u y n e t o que fue ra en G r a n B r e t a ñ a e l d e s a r r o l l o cap i ta l i s ta , n o a l t e r ó d e f i n i t i v a m e n t e e l e q u i l i b r i o insu la r en­t re la f o r t u n a ag ra r i a (landed interest) y la for­tuna m o b i l i a r i a (moneyed interest) e n b e n e f i c i o d e es ta ú l t ima- E n F r a n c i a , b a j o la R e s t a u r a c i ó n , la t i e r r a c o n t i n ú a r e p r e s e n t a n d o m á s de las t res qu in t a s p a r t e s d e l p a t r i m o n i o n a c i o n a l , y es ta p ro -

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p o r c i ó n es aún m a y o r e n o t r o s E s t a d o s de l cont i ­n e n t e . A u n q u e e l h o m b r e n o v i v a d i r e c t a m e n t e de l t r a b a j o de la t i e r ra , l a p r e o c u p a c i ó n d e sac ia r su h a m b r e con t inúa s i e n d o en é l d i a r i a , y e l t e m o r a la p e n u r i a s ó l o d e s a p a r e c e en los c o n t a d o s años d e e x c e p c i o n a l a b u n d a n c i a . A d e m á s l a s c i u d a d e s , e n g e n e r a l d e i m p o r t a n c i a m u y m o d e s t a , es tán r o d e a d a s p o r u n a m p l i o m e d i o c a m p e s i n o c o n e l q u e i n t e r c a m b i a n l o s p r o d u c t o s . C i e r t a m e n t e la ag r i cu l tu ra , y a p e r f e c c i o n a d a d u r a n t e e l si­g l o X V I I I , e x p e r i m e n t a n u e v o s p r o g r e s o s en las re­g i o n e s d o n d e l o s g r a n d e s p r o p i e t a r i o s se in te re ­san p o r la e x p l o t a c i ó n d e sus d o m i n i o s , i nv i r t i en -d o en e l lo s cap i t a l e s n o c o n vis tas a la a d q u i s i c i ó n d e nuevas t i e r ras —la e s p e r a n z a d e l p e q u e ñ o p r o ­p i e t a r i o f rancés—, s i n o e n la c o m p r a d e m á q u i n a s , d e a b o n o s y d e s i m i e n t e s . S o b r e t o d o es en G r a n B r e t a ñ a d o n d e se da c o n m a y o r a b u n d a n c i a es ta c a t e g o r í a de g r a n d e s a g r i c u l t o r e s a q u i e n e s la con­c e n t r a c i ó n de t i e r r a s p e r m i t e a p l i c a r lo s p r o g r e ­sos d e la a g r o n o m í a . S e p u e d e n c o n s t a t a r t a m b i é n a l g u n o s p r o g r e s o s , d e b i d o s t a n t o a l d r e n a j e de l s u e l o c o m o al t r a t a m i e n t o a base d e ca l d e las t i e r r a s s i l íc icas o al p e r f e c c i o n a m i e n t o d e l a r a d o , e n a lgunas zonas p r i v i l e g i a d a s , c o m o L o m b a r d í a y P i a m o n t e , en t r e l o s r i c o s c a m p e s i n o s d e A l e m a ­n ia d e l N o r t e , en F r a n c i a , en F l a n d e s , N o r m a n d í a , L i m a g n e y P o i t o u . A l g u n a s r e g i o n e s se espec ia l i ­zan e n c u a n t o a l o s c u l t i v o s : B a v i e r a , en el l ú p u l o ; l o s p a í s e s m e d i a t e r r á n e o s , en la v i d ; se i n c r e m e n ­ta la g a n a d e r í a p a r a la p r o d u c c i ó n d e c a r n e en la p r o x i m i d a d d e las g r a n d e s c i u d a d e s . P e r o la in­m e n s a m a y o r í a d e l o s a g r i c u l t o r e s e u r o p e o s per­m a n e c e n f ie les a l o s p r o c e d i m i e n t o s t r a d i c i o n a l e s , c o n u n b a r b e c h o e x t e n s o , la p r e e m i n e n c i a d e los c e r e a l e s y la g a n a d e r í a s ó l o c o m o u n p u n t o de a p o y o , m i e n t r a s e l g a n a d o , m a l c u i d a d o , con t inúa p a d e c i d o las e p i z o o t i a s . F i n a l m e n t e , l o s siste­m a s d e p r o p i e d a d n o s e han t r a n s f o r m a d o p r o -

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f u n d a m e n t e : F r a n c i a con t i núa s i e n d o u n pa í s de m o d e s t o s p r o p i e t a r i o s ru ra les , e n t r e lo s q u e se acen túa la p a r c e l a c i ó n d e la t i e r r a , así c o m o au­m e n t a el a p e g o a la p r o p i e d a d i n d i v i d u a l ; d e l m a r de l N o r t e a l o s A p e n i n o s , la p r o p i e d a d s e ñ o r i a l está e n r e t r o c e s o d e b i d o a los t r a s t r o c a m i e n t o s i m p u e s t o s p o r la é p o c a r e v o l u c i o n a r i a e i m p e r i a l , s in q u e , p e s e a e l l o , haya m e j o r a d o s e n s i b l e m e n t e la s i t uac ión d e los a p a r c e r o s o d e los j o r n a l e r o s a g r í c o l a s ; e l l a t i f u n d i o c o n t i n ú a s i e n d o la r e g l a en e l c o n j u n t o de los pa í ses m e d i t e r r á n e o s .

Es tas s o n las l íneas g e n e r a l e s . P e r o es i m p o s i ­b l e desc i ' i b i r una v i s i ó n d e c o n j u n t o de la e c o n o ­m í a e u r o p e a e n t r e 1815 y 1848, y a q u e d i f i e r e n r a d i c a l m e n t e las c o n d i c i o n e s d e d e s a r r o l l o de cada E s t a d o . I n g l a t e r r a y a se e n c u e n t r a en la se­g u n d a fase d e su r e v o l u c i ó n indus t r i a l , c u y o des­p e g u e (take of) c o m e n z ó e n e l s i g l o x v í n , m i e n ­t ras en F r a n c i a é s t e no se p r o d u c e has ta l o s años cuaren ta d e l s i g l o x i x , y e n A l e m a n i a aún n o se h a n c r e a d o las c o n d i c i o n e s t é c n i c a s p r e v i a s .

G r a n B r e t a ñ a d i s f ru ta e n 1815 d e u n a v a n c e con­s i d e r a b l e s o b r e e l c o n t i n e n t e , a u n q u e ú n i c a m e n t e la t é cn i ca d e la h i l a tu ra de a l g o d ó n h a y a s i d o pro* f u n d a m e n t e t r a n s f o r m a d a p o r la r e v o l u c i ó n indus­t r ia l . L a e s p e c i a l i z a c i ó n g e o g r á f i c a es tá t o d a v í a en sus i n i c i o s ; la p e q u e ñ a i n d u s t r i a e s tá aún apega­da al m o t o r h i d r á u l i c o ; e l t e l a r m a n u a l se man­t i ene c o n s t a n t e . E l domestic system, a r t e sana l y d i s p e r s o , subs is te p a r a e l t e j i d o y la p a ñ e r í a en N o r w i c h , L e e d s y B r a d f o r d ; p a r a la ca l ce t e r í a , en L e i c e s t e r y N o t t i n g h a m ; p a r a la s ede r í a , en Sp i ta l -f i e l d s , y p a r a la m e t a l u r g i a l i g e r a , e n B i r m i n g h a m y S h e f f i e l d s . L a e v o l u c i ó n aún es tá l e j o s de h a b e r c o n c l u i d o . Y , s in e m b a r g o , e l v a l o r g l o b a l de la p r o d u c c i ó n ing lesa es s u p e r i o r al de l c o n t i n e n t e .

I n g l a t e r r a es e l ú n i c o p a í s e u r o p e o q u e p o s e e y a una a g r i c u l t u r a de t i p o cap i t a l i s t a . E n la se-

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g u n d a m i t a d d e l s i g l o x v m , ios land-lords, bene f i ­c i á n d o s e de las t e o r í a s pues tas de m o d a p o r los e c o n o m i s t a s , o b t i e n e n d e l P a r l a m e n t o la au to r i za ­c i ó n d e a p r o p i a r s e , c e r c á n d o l o s , d e los t e r r e n o s b a l d í o s , los pas t i za les p o c o f é r t i l e s q u e pe r t ene ­cen a las c o m u n i d a d e s d e h a b i t a n t e s ; la concen ­t r a c i ó n d e las f i n c a s a r i s t oc r á t i c a s , a d m i n i s t r a d a s p o r r i c o s g r a n j e r o s , t i e n e c o m o c o n s e c u e n c i a ha­c e r p r e v a l e c e r e l t i p o d e g r a n e x p l o t a c i ó n rura l , e n f o c a d a c o m o si fue ra un n e g o c i o indus t r i a l , p r a c t i c a n d o e l c u l t i v o e n a l t e rnanc ia c u a d r i e n a l o qu inquena l , n o t a b l e p o r e l d e s a r r o l l o d e l o s abo­nos q u í m i c o s , e l d r e n a j e y las p r a d e r a s a r t i f i c i a ­les . C i e r t a m e n t e , la c lase m e d i a d e l o s freeholders, d e los yeomen, t i e n d e a de sapa rece r , d e j a n d o a la gentry a n t e una p l e b e d e p e q u e ñ o s a p a r c e r o s y d e o b r e r o s a g r í c o l a s , f r e c u e n t e m e n t e m i s e r a b l e s , q u e i n t en t a ron , hac i a los a ñ o s t re in ta , r e b e l a r s e des t ru­y e n d o las m á q u i n a s a g r í c o l a s . E l d e s a r r o l l o d e la g ran indus t r i a t i e n d e , p o r o t r a p a r t e , a h a c e r des­a p a r e c e r al a r t e s a n a d o c a m p e s i n o . E l p r o p i e t a r i o t e r r a t e n i e n t e i n t en t a c o n f i s c a r p a r a é l s o l o e l in­g r e s o nac iona l ; c o n t r a e l « l a n d l o r d i s m o » , de fen­d i d o p o r tasas e l e v a d a s s o b r e la i n t r o d u c c i ó n d e g r a n o s e x t r a n j e r o s , se d i r i g i r á , i m p u l s a d o p o r los m e d i o s d e ' la i ndus t r i a y de l c o m e r c i o , e l m o v i ­m i e n t o en f a v o r d e l l i b r e c a m b i o .

E n t r e 1815 y 1850 t o m a c u e r p o e f e c t i v a m e n t e en I n g l a t e r r a la g r a n i ndus t r i a cap i t a l i s t a . L a m á q u i ­na de v a p o r d e J. W a t t ha d e j a d o d e ser , a m e ­d i a d o s de s i g l o , un i n s t r u m e n t o d e l a b o r a t o r i o : al sus t i tu i r a la m á q u i n a h idráu l ica , ha t r ans for ­m a d o p r i m e r o la i n d u s t r i a m i n e r a y m e t a l ú r g i c a , y p o s t e r i o r m e n t e la i ndus t r i a t ex t i l . A su v e z , el t e j i d o a m a n o r e c i b i r á un g o l p e m o r t a l t ras la a p l i c a c i ó n d e la p a t e n t e S h r a p y R o b e r t s . L a pe­queña e m p r e s a t i e n d e a d e s a p a r e c e r , a r r u i n a d a p o r e l p r o g r e s o de l m a q u i n i s m o y p o r las c r i s i s e c o n ó m i c a s . S e as i s te a l h u n d i m i e n t o d e l ar tesa-

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n a d o , a l g u n o s de c u y o s e l e m e n t o s se in tegran en la g r a n indus t r i a , y la m a y o r í a se p r o l e t a r i z a . E l factory sysíem a c a b a p r e d o m i n a n d o e n el Pa ís d e G a l e s y e n los d i s t r i t o s de l n o r t e d e I n g l a t e r r a . P e r o es la e c o n o m í a de los t r a n s p o r t e s , s o b r e t o d o , la q u e se t r a n s f o r m a m á s p r o f u n d a m e n t e : has ta 1824 se hab ían c o n s t r u i d o f e r r o c a r r i l e s en los q u e la t r a c c i ó n se r e a l i z a b a p o r m e d i o d e c a b a l l o s ; p e r o t ras la c o n s t r u c c i ó n p o r S t e p h e n s o n de la p r i m e r a l o c o m o t o r a (1814) , c o m i e n z a n a c i r cu l a r t r e n e s d e v a p o r , a p a r t i r de 1823, p o r la l ínea d e S t o c k t o n a D a r l i n g t o n ; en 1830, d e L i v e r p o o l a M a n c h e s t e r ; e n 1837, de L o n d r e s a B i r m i n g h a m . L a t écn ica d e la c o n s t r u c c i ó n f e r r o v i a r i a fue per­f e c c i o n a d a p o r l o s B r u n e l , p a d r e e h i j o , de o r i g e n f rancés , q u i e n e s a b r i e r o n un túne l b a j o e l T á m e -sis; f u e r o n c o n s t r u i d o s p u e n t e s m e t á l i c o s q u e u n i e r o n A n g l e s e y c o n e l Pa í s d e G a l e s , Ches t e r c o n H o l y h e a d . L a c o n s t r u c c i ó n de las v í a s f é r r eas la e m p r e n d i ó e x c l u s i v a m e n t e la i n i c i a t i v a p r i v a d a , m i e n t r a s e l E s t a d o se l i m i t a b a a a u t o r i z a r la cons­t r u c c i ó n d e las l í neas , e v i t a n d o g a r a n t i z a r los inte­r e se s o r ea l i z a r p o r su cuen t a la c o m p r a de te r re ­n o s . A c o n s e c u e n c i a de una c r i s i s de e s p e c u l a c i ó n has ta e n t o n c e s n o c o n o c i d a , a m e d i a d o s de s i g l o f u e r o n c o n s t r u i d o s y e x p l o t a d o s 11.000 k i l ó m e t r o s d e v ías f é r r e a s c o n s t r u i d o s p o r m ú l t i p l e s c o m p a ­ñ í a s . F u e r o n l o s cap i ta les i n g l e s e s los q u e d i e r o n su i m p u l s o in ic ia l a la c o n s t r u c c i ó n de los f e r r o ­ca r r i l e s e n e l c o n t i n e n t e : una c o m p a ñ í a ang lo f r an -cesa e m p r e n d i ó la c o n s t r u c c i ó n d e l f e r r o c a r r i l de P a r í s a E l H a v r e , y fue la hondón and Sotitheas-tern Railway q u i e n f i n a n c i ó la l í nea A m i e n s - B o u -l o g n e ; d e l o s o c h o a d m i n i s t r a d o r e s c o n que con­t aba p o r e n t o n c e s la c o m p a ñ í a f r ancesa del N o r t e , dos de e l l o s e r a n ing leses , a m b o s B a r i n g ; e l n o m ­b r e de W . M a c k e n z i e , una d e las g r a n d e s f i gu ra s d e l c a p i t a l i s m o in t e r na c iona l , a p a r e c e en nume­r o s o s n e g o c i o s f e r r o v i a r i o s c o n t i n e n t a l e s . F ina l -

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m e n t e , pa ra r e s i s t i r a la c o m p e t e n c i a d e los f e r r o ­c a r r i l e s , los cana les , en m a n o s d e e m p r e s a s p r i v a d a s , se m o d e r n i z a r o n y r e c t i f i c a r o n sus tra­z a d o s , m i e n t r a s q u e las ca r r e t e r a s se t r a n s f o r m a ­r o n grac ias a un s i s t e m a de f i r m e i n v e n t a d o p o r e l e s c o c é s M a c A d a m . L a m e j o r a d e las c o m u n i ­c a c i o n e s , en t o d a s p a r t e s , p e r m i t i ó la l o c a l i z a c i ó n y la c o n c e n t r a c i ó n d e las indus t r i a s e n los s i t ios q u e les e r a n m á s f a v o r a b l e s .

P o r su pa r t e , e l c r é d i t o a u m e n t a y se ag i l i za . Y a e n 1815, el B a n c o d e I n g l a t e r r a d i s p o n e del m a y o r d e p ó s i t o de c a p i t a l e s d e t o d o e l m u n d o ; la con­c e n t r a c i ó n cap i t a l i s t a se man i f i e s t a c o n la funda­c i ó n d e g r a n d e s f i r m a s , c o m o B a r i n g , v i n c u l a d a a las m a y o r e s b a n c a s d e A m s t e r d a m y d e H a m -b u r g o . E l p r e s t i g i o d e l B a n c o de I n g l a t e r r a se in­c r e m e n t ó c u a n d o , e n 1819, l o s C o m u n e s v o t a r o n a f a v o r de l p a g o e n m e t á l i c o . P o r l o d e m á s , par t i ­c i p ó en n u m e r o s a s e s p e c u l a c i o n e s , a u n q u e una l e y v o t a d a p o r e l P a r l a m e n t o e n 1844, q u e s epa raba e l « d e p a r t a m e n t o m o n e t a r i o » de l « b a n c a r i o » , f i ja­ra un m á x i m o pa ra la e m i s i ó n de b i l l e t e s , en rela­c i ó n c o n las r e s e r v a s de o r o y p l a t a y e l cap i t a l d e l b a n c o . L o s b a n c o s p r i v a d o s c e d i e r o n el t e r re ­n o a las s o c i e d a d e s p o r a c c i o n e s (joint-stock banks), c u y o p a p e l f u n d a m e n t a l cons i s t í a en rec i ­b i r d e p ó s i t o s , a b r i r cuen tas y r e i n v e r t i r sus capi­ta les d i s p o n i b l e s a m u y c o r t o p l a z o . L a c r i s i s (crash), a la q u e a c o m p a ñ a n q u i e b r a s en cadena , se suceden r e p e t i d a s v e c e s , en 1825, en 1836, en 1847; p e r o la p r o d u c c i ó n se r e a c t i v a s i e m p r e y m u y r á p i d a m e n t e al n o t a rda r en d i spa ra r se e l c o n s u m o y los p e d i d o s .

E l c a p i t a l i s m o i n g l é s t r i un fó e n t r e 1815 y 1851 s o b r e los f a c t o r e s d e s f a v o r a b l e s d e b i d o s a la caí­d a de los p r e c i o s de l o r o ; b a s á n d o s e en e l r i t m o d e la p r o d u c c i ó n indus t r i a l , de l v o l u m e n c o m e r ­c i a l e inc luso e n el d e los s a l a r io s rea les , el his­t o r i a d o r se v e f o r z a d o a r e c o n o c e r q u e se t ra ta

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de una é p o c a de un d e s a r r o l l o e x t r a o r d i n a r i o ; I n g l a t e r r a j a m á s c o n o c i ó o t r a é p o c a s imi l a r . L a p r o d u c c i ó n de c a r b ó n se t r i p l i c ó c o n c r e c e s , la de l h i e r r o se m u l t i p l i c ó p o r o c h o . I n g l a t e r r a es e l p r i m e r p r o d u c t o r y e l p r i m e r v e n d e d o r d e c a r b ó n de l m u n d o , y e l a p o g e o d e su p o d e r p a r e c e con­fund i r se , d e s d e los c o m i e n z o s de la e r a v i c t o r i a n a , c o n e l m á x i m o de la e x p o r t a c i ó n hu l l e ra . P o r su­p u e s t o , son los p u e r t o s r e d i s t r i b u i d o r e s de los p r o d u c t o s c o l o n i a l e s y e x p o r t a d o r e s d e p r o d u c ­tos m a n u f a c t u r a d o s los p r i n c i p a l e s b e n e f i c i a r i o s d e la p r o s p e r i d a d ; p o r l o d e m á s , se v i e r o n f a v o ­r e c i d o s e n su e x p a n s i ó n p o r e l p r o g r e s o d e la na­v e g a c i ó n a v a p o r : c o n s t r u c c i ó n de b a r c o s d e hie­r r o , d e c u a t r o o c i n c o m á s t i l e s ; u t i l i z a c i ó n de la n a v e g a c i ó n m i x t a , c o n s t r u c c i ó n d e ruedas d e hé­l i ces q u e sus t i tuyen , g r ac i a s a l o s d e s c u b r i m i e n t o s d e l s u e c o E r i c s o n , a la v i e j a r u e d a d e pa las ; f o r ­m a c i ó n d e g r a n d e s c o m p a ñ í a s n a v i e r a s , c o m o la C u n a r d , c u y o n a v i o Britannia t a rdaba , en 1840, t an s ó l o c a t o r c e d ías en r e a l i z a r la t r aves ía d e l A t l á n ­t i c o . L o s n e g o c i o s se v e n c o n s i d e r a b l e m e n t e f a v o ­r e c i d o s p o r la u t i l i z a c i ó n d e l t e l é g r a f o , p o r la re­f o r m a de l s i s t e m a pos t a l d e R o w l a n d H i l l , q u e c r e ó e l s e l l o p o s t a l d e u n penny, p a g a d o p o r e l e x p e d i d o r . ¿ C o n t r i b u y e r o n d e un m o d o i m p o r t a n ­t e a e s ta e v o l u c i ó n e l e s t a b l e c i m i e n t o p r o g r e s i v o de l l i b r e c a m b i o , en v i r t u d d e una e sca l a q u e s e h i z o m ó v i l , y s e g u i d a m e n t e la a b o l i c i ó n de l o s corn laws?2. C i e r t a m e n t e , su p a p e l a u x i l i a r f ue c o n s i d e r a b l e ; p e r o n o se p u e d e o l v i d a r q u e los m e r c a d o s c o n t i n e n t a l e s , a c o n s e c u e n c i a d e un p r o ­t e c c i o n i s m o p e r s i s t e n t e , n o se a b r i e r o n en rec i ­p r o c i d a d a l o s p r o d u c t o s i n g l e s e s .

E n las p r o v i n c i a s b e l g a s , s o m e t i d a s has ta 1830 a l o s Pa í se s B a j o s , i n d e p e n d i e n t e s d e s d e e n t o n c e s ,

2 Véase el cap. V , p. 150.

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fue d o n d e la i n f l u e n c i a de los m é t o d o s y d e las t écn icas ing lesas se h i z o más s ens ib l e en e l t rans­c u r s o de las d é c a d a s q u e s iguen a 1815. Sus recur ­sos de hul la y d e h i e r r o y la c a l i d a d d e una m a n o de o b r a m u y e x p e r i m e n t a d a d e s d e hac í a s i g l o s en el h i l a d o y e n e l t e j i d o , c o n s t i t u í a n c o n d i ­c i o n e s m u y f a v o r a b l e s . L a p o l í t i c a d e l r e y Gui ­l l e r m o I t a m b i é n c o n t r i b u y ó p o d e r o s a m e n t e m e ­d i a n t e los p e d i d o s d e l g o b i e r n o a la i n d u s t r i a y g r ac i a s a la c o n c e s i ó n de s u b v e n c i o n e s . L a ex t r ac ­c i ó n d e la h u l l a se d e s a r r o l l ó g r a c i a s a la u t i l i za ­c i ó n d e la m á q u i n a d e v a p o r ; la i ndus t r i a t e x t i l , en G a n t e y e n B r u s e l a s , se t r a n s f o r m ó r á p i d a m e n ­te g r ac i a s al u t i l l a j e m e c á n i c o ; la i ndus t r i a me ta ­lú rg i ca a d q u i r i ó u n p o d e r o s o a u g e : en N a r a u r , C h a r l e r o i y L i e j a , C o c k e r i l l e m p l e a b a e n 1839 m á s d e d o s m i l o b r e r o s , y resu l ta n o t a b l e v e r c ó m o g r a n d e s t e r r a t e n i e n t e s — c o m o l o s O u l t r e m o n t y l o s A r e n b e r g — se i n t e r e s a r o n p o r e l d e s a r r o l l o in­dus t r ia l . E n t o d a s p a r t e s se e m p l e a n t é c n i c o s in­g l e se s . I n t e r r u m p i d o d u r a n t e u n b r e v e p e r í o d o p o r la r e v o l u c i ó n d e 1830, este a u g e c o b r ó r á p i d a m e n ­te n u e v o s i m p u l s o s d e b i d o a la c o n s t r u c c i ó n ace­l e r a d a de f e r r o c a r r i l e s d e s t i n a d o s a p r o c u r a r a B é l g i c a n u e v o s m e r c a d o s : se t r a t a b a d e u n i r Os-t e n d e c o n R e n a n i a , y H o l a n d a c o n F ranc i a , c ruzán­d o s e a m b a s l íneas en M a l i n a s . E l g o b i e r n o t am­b i é n d e c i d i ó c o n s t r u i r f e r r o c a r r i l e s . E n e l c o n j u n t o d e la e x p a n s i ó n e c o n ó m i c a b e l g a h a y q u e s eña l a r el p a p e l d e s e m p e ñ a d o p o r la Société Genérale, fundada p o r G u i l l e r m o I — e l p r i m e r g r a n b a n c o d e n e g o c i o s c o n s t i t u i d o c o m o s o c i e d a d a n ó n i m a — , q u e , a p a r t i r d e e s ta é p o c a , c o m i e n z a a c o n t r o l a r la indus t r i a y la m i n e r í a de c a r b ó n .

L a e v o l u c i ó n cap i t a l i s t a se p r o d u c e e n F r a n c i a c o n c l a r o r e t r a s o c o n r e s p e c t o a I n g l a t e r r a ; l o s p r o g r e s o s s o n c o n s i d e r a b l e m e n t e m á s l en to s y m e ­n o r e s . L a f o r m a c i ó n d e un m e r c a d o i n t e r i o r f ue m u c h o m á s p r e m i o s a q u e en I n g l a t e r r a , y l o s in-

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g r e s o s p o r h a b i t a n t e e r a n t a m b i é n m á s b a j o s . F r a n c i a con t i núa s i e n d o un p a í s e s e n c i a l m e n t e a g r í c o l a , d o n d e , t o d a v í a e n 1848, e l 75 p o r 100 d e la p o b l a c i ó n s e d e d i c a a la ag r i cu l t u r a . A u n q u e la g r a n p r o p i e d a d d o m i n a , F r a n c i a es una d e m o ­c r a c i a d e p e q u e ñ o s a g r i c u l t o r e s , q u e v i v e n m e d i o ­c r e m e n t e e n una e c o n o m í a c e r r a d a , v í c t i m a s d e su « h a m b r e d e t i e r r a s » . P e r o , d e b i d o a la necesi ­d a d e n q u e se e n c u e n t r a n l o s a g r i c u l t o r e s de re­d u c i r sus g a s t o s d e e x p l o t a c i ó n , se asis te , s o b r e t o d o d e s d e 1825, a una e s p e c i e d e « r e v o l u c i ó n d e l o s c u l t i v o s » , s egún l o s p r i n c i p i o s f o r m u l a d o s p o r M a t h i e u d e D o m b a s l e e i m p a r t i d o s e n la e scue l a d e G r i g n o n : m e j o r a de las t é c n i c a s a g r í c o l a s , r e -d u c c i ó n de l b a r b e c h o , u t i l i z a c i ó n d e a b o n o s , espe-c i a l i z a c i ó n d e c u l t i v o s , c u i d a d o d e l g a n a d o , ro tura­c i o n e s in tensas . D e q u e p r o p i c i a n u n i n c r e m e n t o g e n e r a l de los r e n d i m i e n t o s ; p e r o a ú n ex i s t en de­m a s i a d a s r e g i o n e s r e f r a c t a r i a s a l p r o g r e s o a g r í c o ­la , has ta e l p u n t o d e q u e F r a n c i a a p a r e c e c o m o u n m o s a i c o d e zonas a g r í c o l a s q u e se e n c u e n t r a n e n e s t a d i o s c o m p l e t a m e n t e d i s t i n t o s d e d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o . L a e x t e n s i ó n de la r e d d e ca r r e t e r a s , n a c i o n a l y c o m a r c a l , p l a n d e c o n j u n t o e s t a b l e c i d o p o r la a d m i n i s t r a c i ó n d e C a m i n o s y P u e n t e s e n 1837, c o n t r i b u y ó a m p l i a m e n t e a las t r a n s f o r m a c i o ­n e s . P o r o t r a p a r t e , e s t e p r o g r e s o b e n e f i c i a m u ­c h o m á s al p r o p i e t a r i o o al e x p l o t a d o r d e la g r a n p r o p i e d a d q u e al j o r n a l e r o , q u e se v e a f e c t a d o p o r la r e d u c c i ó n d e los d e r e c h o s c o l e c t i v o s . E n c u a n t o a la indus t r i a , ésta se v e s o m e t i d a a u n r é g i m e n d e p r o t e c c i ó n a r ance l a r i a , e i n c l u s o d e p r o h i b i c i ó n d e las i m p o r t a c i o n e s , q u e c o n s t i t u y e la causa fun­d a m e n t a l de l r e t r a s o d e la i n d u s t r i a nac iona l , y a la q u e , a p e s a r de a l g u n o s t í m i d o s i n t e n t o s d e a l g u n o s h o m b r e s d e E s t a d o , f ue i m p o s i b l e renun­c i a r . L a f u n d i c i ó n a b a s e d e c a r b ó n v e g e t a l con­t i núa p r e d o m i n a n d o , c o n t r a r i a m e n t e a l o q u e ocu­r r e en I n g l a t e r r a , a u n q u e a p a r t i r d e 1840 p u e d e

2 25

o b s e r v a r s e u n c i e r t o d e s a r r o l l o de los a l t o s hor­n o s q u e u t i l i zan c o q u e . S i n e m b a r g o , la b a j a de l p r e c i o de l o r o o b l i g a a las indus t r ias a m e c a n i z a r y a r a c i o n a l i z a r las f á b r i c a s pa ra m a n t e n e r sus b e n e f i c i o s : las m á q u i n a s se d i funden , p e r o m á s r á p i d a m e n t e en e l h i l a d o q u e en e l t e j i d o , y m á s d e p r i s a r e s p e c t o al a l g o d ó n q u e r e s p e c t o a la lana. L a c o n c e n t r a c i ó n h o r i z o n t a l , d e s a r r o l l a d a e n el hi­l a d o d e a l g o d ó n d e la r e g i ó n d e M u l h o u s e , es to­d a v í a m u y déb i l en e l t e j i d o y en la m e t a l u r g i a , d o n d e hay q u e c i t a r c o m o e x c e p c i o n a l e s las pose­s iones d e los W e n d e l e n L o r e n a y la C o m p a ñ í a de M i n a s d e l L o i r a ; la c o n c e n t r a c i ó n v e r t i c a l e s t á to­d a v í a e n sus p r i m e r o s b a l b u c e o s . E n g e n e r a l , los n e g o c i o s f a m i l i a r e s se d e s a r r o l l a n e n e l m a r c o fa­m i l i a r , a g r u p a n d o a v e c e s b a j o e l n o m b r e d e « s o ­c i e d a d d e n o m b r e c o l e c t i v o » a a l g u n o s p a r i e n t e s p r ó x i m o s , y a c u d i e n d o m á s r a r a m e n t e a la f ó r m u ­la d e c o m a n d i t a . E l s e c t o r tex t i l s igue e s t a n d o e s t r e c h a m e n t e s o m e t i d o a los m é t o d o s de l capi ta ­l i s m o c o m e r c i a l , b a j o e l c o n t r o l d e fabr ican tes -n e g o c i a n t e s . P o r e l c o n t r a r i o , se p u e d e c o n s t a t a r la d e c a d e n c i a s i g n i f i c a t i v a d e la indus t r i a d o m é s ­t i ca y ru ra l , q u e , sin e m b a r g o , n o ha d e s a p a r e c i d o t o t a l m e n t e . E n r e s u m e n , a u n q u e en la F r a n c i a d e m e d i a d o s de l s i g l o x i x t o d a v í a d o m i n a n la pe­q u e ñ a t i enda y e l t a l l e r , y las g r a n d e s e m p r e s a s c o n s t i t u y e n la e x c e p c i ó n , l e n t a m e n t e se v a f o r m a n ­d o un c a p i t a l i s m o d e « m o n o p o l i o » , f a v o r e c i d o p o r e l g o b i e r n o . L o s p r o g r e s o s d e la indus t r i a es tán , p o r o t r a par te , e s c a s a m e n t e a y u d a d o s p o r las v ías d e c o m u n i c a c i ó n . L a c o n s t r u c c i ó n d e l o s f e r roca ­r r i l e s d e b e su a u g e a la ac t iva p r o p a g a n d a d e los sa in t - s imonianos , a p o l i t é c n i c o s c o m o E n f a n t i n o b a n q u e r o s c o m o P e r e i r e , q u e v e n en e l l o s una es­p e c i e de ga ran t í a d e p r o s p e r i d a d e c o n ó m i c a y de f r a t e r n i d a d u n i v e r s a l ; p e r o , s u b e s t i m a d o s duran­t e bas t an te t i e m p o p o r la o p o s i c i ó n q u e p lantea­b a n los s e r v i c i o s d e d i l i genc ia s y d e t e r m i n a d o s

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h o m b r e s d e E s t a d o y f r e n a d o s p o r la d i f i cu l t ad d e e n c o n t r a r c a p i t a l e s , l a e m p r e s a fue abandonada p r i m e r o en m a n o s d e c o n c e s i o n a r i o s p r i v a d o s , sin q u e e l t r a z a d o d e v í a s se h i c i e s e d e a c u e r d o c o n u n a v i s i ó n d e c o n j u n t o a p e s a r d e los l l a m a m i e n ­t o s d e l i n g e n i e r o L e g r a n d . S o l a m e n t e e n 1842 se p r o m u l g ó una l e y q u e p r e v e í a la c o m p r a d e t e r re ­n o s p o r e l E s t a d o , m i e n t r a s la supe re s t ruc tu ra y e l m a t e r i a l d e b í a n s e r s u m i n i s t r a d o s p o r las c o m ­pañ ía s . A p a r t i r d e e n t o n c e s , e l d i n e r o ing lé s c o ­m e n z ó a a f l u i r e n F ranc ia , y se d e s a r r o l l ó en u n c l i m a c o m p l e t a m e n t e n u e v o d e m e r c a n t i l i s m o l a Railway manía, e s p e c u l a c i ó n q u e , de t o d o s m o d o s , c o n d u j o a u n n o t a b l e d e s p i l f a r r o d e ene rg í a s y d é d i n e r o : en 1848 tan s ó l o h a b í a c o n s t r u i d o s 1.900 k i l ó m e t r o s de v í a s f é r r e a s e n F r a n c i a , l o q u e l a c o l o c a b a m u y p o r d e t r á s de I n g l a t e r r a y de P r u -s ia . I g u a l m e n t e m e d i o c r e es e l d e s a r r o l l o de las i n s t i t u c i o n e s b a n c a r i a s y d e c r é d i t o , a u n q u e es c i e r t o q u e e l B a n c o d e F r a n c i a m u l t i p l i c ó , b a j o la in f luenc ia d e su s u b g o b e r n a d o r V e r n e s , sus su­cu r sa l e s en p r o v i n c i a s . A ú n n o se ha e s t a b l e c i d o e l e n l a c e e n t r e lo s b a n c o s y e l p e q u e ñ o a h o r r o ; y e l E s t a d o d e s c o n f í a d e las s o c i e d a d e s p o r a c c i o n e s . D e f o r m a g e n e r a l p u e d e a f i r m a r s e q u e la admin i s ­t r a c i ó n f a v o r e c e e l m a l t h u s i a n i s m o indus t r i a l . C i e r t a m e n t e n o fa l t an i n t e l i g e n c i a s q u e se pe rca ­t a n d e la e n o r m e ven t a j a q u e i m p l i c a un s i s t e m a d e c r é d i t o a s e n t a d o s o b r e b a s e s m á s a m p l i a s ; y J. L a f f i t t e f unda rá c o n esa c o n c e p c i ó n la Cafa ge­neral del comercio y de la industria, q u e p r a c t i c a e l d e s c u e n t o y la c o m a n d i t a i ndus t r i a l ; p e r o sus n e g o c i o s , f r e c u e n t e m e n t e m a l e s t a b l e c i d o s , se hun­d i r á n en la c r i s i s e c o n ó m i c a q u e c o n m o c i o n a e l p a í s a f ina les d e la d é c a d a d e los cuaren ta . A s í p u e s , l a v i d a e c o n ó m i c a c o n t i n ú a e s t a n d o en Fran­c i a m a r c a d a p o r e l s e l l o de l p a s a d o , e m b o t a d a p o r e l p r o t e c c i o n i s m o , e l p r e s t i g i o d e las i n v e r s i o n e s i n m o b i l i a r i a s , l a ausenc i a d e c r é d i t o : u n p a í s m u y

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p r ó x i m o al Anden Régime, d o n d e l o s p r o g r e s o s d e l c a p i t a l i s m o t e n t a c u l a r t o d a v í a n o h a n l o g r a d o s a c u d i r e l p e s a d o s u e ñ o de la n a c i ó n . E n e s t e c l i ­m a bas tan te s ó r d i d o d e penu r i a m o n e t a r i a , c o m o l o d e m u e s t r a n las n o v e l a s d e B a l z a c , e v o l u c i o n a l a e c o n o m í a f rancesa , a m e n a z a d a c o n t i n u a m e n t e d e qu i eb ra , o b s e s i o n a d a p o r l o s v e n c i m i e n t o s y p o r e l t e m o r a l u s u r e r o .

A l g u n o s f a c t o r e s p a r t i c u l a r e s c o n t r i b u y e r o n a r e t r a s a r en 1815 y b a s t a n t e t i e m p o después e l des­a r r o l l o d e la e c o n o m í a e n los pa í s e s a l e m a n e s . L a e c o n o m í a a g r í c o l a , q u e s igue s i e n d o e senc ia l , está d o m i n a d a en e l E s t e p o r la Gutsherrschaft, en la q u e e l s eñor v i v e a ú n e s e n c i a l m e n t e d e la e x p l o ­t a c i ó n d e su f inca , y a l O e s t e , p o r la Grundherrs-chaft, m á s c e r c a n a a l a e c o n o m í a o c c i d e n t a l , don­d e e l g r a n p r o p i e t a r i o e x t r a e sus r en t a s d e dere ­c h o s p r i v i l e g i a d o s s o b r e l a s t e n e n c i a s y l o s c a m p e s i n o s . E n e l p r i m e r o d e e s o s dos r e g í m e n e s a g r a r i o s , en c u y o s e n o t r iun fó l o q u e L e n i n deno­m i n ó « l a v í a p r u s i a n a del c a p i t a l i s m o » , la reac­c i ó n señor ia l l i m i t ó , e n v i r t u d d e la l e g i s l a c i ó n d e 1816, las m e d i d a s d e r e g u l a c i ó n p r e v i s t a s e n 1811 a los « c o l o n o s c o n a r a d o » ; y e n e s t e c a s o t o d o p a r e c e q u e c o i n c i d e p a r a r e f o r z a r e l p o d e r d e l o s Junkers, q u e se a p o y a al m i s m o t i e m p o en l a a u t o r i d a d t r a d i c i o n a l y e n u n a fo r t una especu­l a t i v a c o n s i d e r a b l e . E n e l s e g u n d o d e e s tos r eg í ­m e n e s a g r a r i o s , m á s c o m p l e j o , h a c í a n e s t r a g o s la s u p e r p o b l a c i ó n y la p e n u r i a d e t i e r r a s , o r i g e n d e u n a i m p o r t a n t e e m i g r a c i ó n . E n c u a n t o a la e c o ­n o m í a indus t r i a l , q u e t o d a v í a n o p r e sen t a m á s q u e u n c a r á c t e r l o c a l y a r t e sana l , se as f ix ia an te t o d o p o r la m u l t i p l i c i d a d d e f r o n t e r a s aduane ras . E l p r o b l e m a d e las aduanas , d e n u n c i a d o en 1819 p o r el e c o n o m i s t a L i s t , d o m i n a r á d u r a n t e t res dé­c a d a s e l d e s a r r o l l o d e la e c o n o m í a a l e m a n a . L a u n i ó n aduane ra (Zollverein) fue una o b r a n o t a b l e , d e m a y o r i m p o r t a n c i a fiscal q u e p o l í t i c a , d i r i g i d a

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p a c i e n t e m e n t e y s in m i r a s p r e c o n c e b i d a s p o r la b u r o c r a c i a p rus iana , la m a y o r í a d e las v e c e s in­c lu so c o n t r a los deseos de la o p i n i ó n púb l ica , q u e c o n t i n u ó s i e n d o pa r t i cu l a r i s t a . L a l ey de j u n i o de 1816 a b o l í a en P rus i a las aduanas i n t e r i o r e s , la d e m a y o d e 1818 e s t ab l ec í a una tar i fa , p o r l o d e m á s m o d e r a d a , p a r a el c o n j u n t o de l t e r r i t o r i o p rus i ano . L a s p ro t e s t a s d e l o s E s t a d o s a l e m a n e s , e n la D i e t a d e 1819, n o l o g r a r o n v e n c e r la obs t i ­n a c i ó n de l g o b i e r n o d e B e r l í n ; p o r e l c o n t r a r i o , a lgunos p e q u e ñ o s E s t a d o s e n c l a v a d o s en P r u s i a 1

se d e j a r o n a b s o r b e r p o r e l n u e v o s i s t ema adua­n e r o . D e t o d o s m o d o s e l é x i t o e r a aún e s c a s o cuando , en 1825, v o n M o t z , e n c a r g a d o de l a car­te ra d e H a c i e n d a , e m p r e n d i ó una p o l í t i c a a r ance ­la r ia o f e n s i v a : e n 1828, H e s s e - D a r m s t a d t e n t r a b a en p i e d e i g u a l d a d e n a s o c i a c i ó n c o n Prus ia . E s t e r e s u l t a d o p r o v o c ó i n i c i a l m e n t e r e a c c i o n e s p a r t i c u ­la r i s tas : B a b i e r a y W u r t e m b e r g se p r e c i p i t a r o n e n f i r m a r e n t r e sí una un ión a d u a n e r a , m i e n t r a s q u e e l e l e c t o r d e Hesse-Casse l c o n s t i t u í a una asoc ia ­c i ó n i n t e r m e d i a . V o n M o t z e m p r e n d i ó c o n t r a es­tas l i gas una l u c h a s in c u a r t e l . B e n e f i c i á n d o s e d e la m e d i o c r i d a d de la a s o c i a c i ó n de l Su r ( a m b o s E s t a d o s p o s e í a n una e c o n o m í a s i m i l a r ) , l o g r ó e n 1829 f i r m a r c o n e l lo s un t r a t a d o s o b r e la b a s e d e una d i s m i n u c i ó n p r o g r e s i v a d e l o s d e r e c h o s e n v i g o r ; s e g u i d a m e n t e la u n i ó n i n t e r m e d i a fue d i s ­l o c a d a p o r la f i r m a d e una s e r i e d e t r a t a d o s , e l ú l t i m o de los cua les fue f i r m a d o e n 1831 c o n Hesse-Casse l . E n 1833 las n e g o c i a c i o n e s c o n v i s t a s a la c r e a c i ó n d e un Zollverein, l l e v a d a s c o n hab i l i ­d a d p o r M a a s s e n , e l s u c e s o r d e v o n M o t z , c o n c l u ­y e r o n p o r f i n ; e l 1 de e n e r o d e 1834 se cons t i t u í a la u n i ó n a d u a n e r a c o n los d o s E s t a d o s de H e s s e , Sa jon ia , W u r t e m b e r g y B a v i e r a ; en 1836 c o m p r e n ­día , t ras la a d h e s i ó n de F r a n c f u r t y de B a d e , v e i n ­t i c i n c o E s t a d o s c o n una p o b l a c i ó n d e v e i n t i s é i s m i ­l lones de hab i t an t e s , y q u e s ó l o exc lu í a , p o r t a n t o .

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a Aus t r i a , las c i u d a d e s hanseá t icas y l o s E s t a d o s de l Steuerverein, a g r u p a d o s en t o r n o a H a n n o v e r . L a u n i f i c a c i ó n de f r o n t e r a s y de la t a r i f a aduane ra i n m e d i a t a m e n t e a p a r e c i ó c o m o la c o n d i c i ó n ne­cesa r i a pa ra el r á p i d o d e s a r r o l l o de los pa í ses ale­m a n e s . P e r o el m e d i o d e su r e a l i z a c i ó n fue la crea­c i ó n d e una r e d d e f e r r o c a r r i l e s . S i n e m b a r g o , t a m b i é n en es te c a s o , c o m o en o t r o s , l a cons t ruc­c i ó n de f e r r o c a r r i l e s , d e los que e c o n o m i s t a L i s t , e l i n g e n i e r o H a r k o r t y el b a n q u e r o C a m p h a u s e n q u e r í a n h a c e r una « e m p r e s a n a c i o n a l » , c h o c ó du­r an t e m u c h o t i e m p o c o n la i n c o m p r e n s i ó n d e los g o b i e r n o s : a la i n i c i a t i v a p r i v a d a c o r r e s p o n d e el t e n d i d o de las p r i m e r a s l íneas f é r r e a s . N o obstan­te , después de 1840, F e d e r i c o G u i l l e r m o I V de Pru-s ia se a p a s i o n ó p o r l a s cues t iones f e r r o v i a r i a s y p r e s t ó un a p o y o e f i c a z a las s o c i e d a d e s cons t i tu i ­da s al e f e c t o . E n 1850 es taban en e x p l o t a c i ó n 6.000 k i l ó m e t r o s ( g r u p o r e n a n o , g r u p o s a j ó n y g r u p o m e r i d i o n a l ) , y en 1847 se e s t a b l e c i ó en H a m b u r g o la u n i ó n d e las a d m i n i s t r a c i o n e s d e f e r r o c a r r i l e s a l e m a n e s . L a c o n s t r u c c i ó n de la r e d d e f e r roca r r i ­l es y la a m p l i a c i ó n d e l m e r c a d o son las p r inc ipa­l e s causas del d e s a r r o l l o d e la indus r t i a , q u e se t r a d u j o en la e x p a n s i ó n d e l m a q u m i s m o , g rac ia s a l d i n a m i s m o d e p e r s o n a l i d a d e s c o m o H a r k o r t y l o s h e r m a n o s C o c k e r i l l , la a f luenc ia d e cap i t a l e s e x t r a n j e r o s , el e s t a b l e c i m i e n t o en P r u s i a , después d e 1845, de l r é g i m e n de l i b e r t a d d e e m p r e s a y e l p r o g r e s o n o t a b l e d e la i n v e s t i g a c i ó n ( J . v o n L i e -b i g en e l c a m p o d e l a q u í m i c a ) y d e la enseñanza t écn i ca . E l p r o g r e s o d e la p r o d u c c i ó n indus t r ia l , a p a r t i r de 1835, f u e m á s r á p i d o q u e en F r a n c i a y en ocas iones i n c l u s o que en I n g l a t e r r a . B o r s i g e n B e r l í n y M a f f e i en M u n i c h c o n s t r u y e r o n las l o c o m o t o r a s n e c e s a r i a s para los f e r r o c a r r i l e s ; Si­les ia , Sa jon ia y W e s t f a l i a , p r i n c i p a l m e n t e , se con­v i r t i e r o n e n i m p o r t a n t e s f o c o s i ndus t r i a l e s pa ra la m i n e r í a , la m e t a l u r g i a y la indus t r i a t ex t i l . S in

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e m b a r g o , su s i g n i f i c a c i ó n s i gu ió s i e n d o s o b r e t o d o p r o v i n c i a l ; la i ndus t r i a a l e m a n a t o d a v í a n o cons­t i tu ía p a r a I n g l a t e r r a — d e la q u e b u s c a p rocura r ­se m á q u i n a s y u t i l l a j e m e d i a n t e el c o n t r a b a n d o y e l e s p i o n a j e i ndus t r i a l— u n r i v a l s e r io ; p a d e c í a i n d i g e n c i a d e cap i t a l e s y escasez d e s o c i e d a d e s p o r a c c i o n e s ; la f l o t a c o m e r c i a l a l e m a n a , b a j o e l pa­b e l l ó n d e B r e m e n o de H a m b u r g o , e s t aba aún en su in fanc ia . L a n a c i e n t e i ndus t r i a r e c l a m ó la e le­v a c i ó n d e las t a r i f a s aduane ras , q u e ni e l g o b i e r n o 1

d e P r u s i a n i l o s m e d i o s c o m e r c i a l e s e s t u v i e r o n d i spues tos a c o n c e d e r : la f o r t u n a del Zollverein p a r e c í a e f e c t i v a m e n t e fundada en la i d e a de l li­b r e c a m b i o . L a s c o n f e r e n c i a s d e la u n i ó n tan s ó l o c o n d u j e r o n e n 1845 a una e l e v a c i ó n p a r c i a l d e los d e r e c h o s a r a n c e l a r i o s . L a s f r i c c i o n e s de in te reses e s t aban a b o c a d a s , a p e s a r d e t o d o , a d i s o l v e r s e a n t e las v e n t a j a s g e n e r a l e s q u e p r e s e n t a la fo rma­c ión de un b l o q u e e c o n ó m i c o e x t e n s o y del senti­m i e n t o d e s o d a r i d a d , g r ac i a s al cual la idea de p a t r i a a d q u i r í a un p e s o c o n c r e t o pa ra los a lema­nes . A h o r a b i e n , de e s t e c o n j u n t o se e n c u e n t r a n s e p a r a d o s los E s t a d o s de los H a b s b u r g o , cuya eco­n o m í a indus t r i a l , m u y d e s a r r o l l a d a en a lgunas re­g i o n e s , c o m o e n la p a r t e a l e m a n a d e A u s t r i a y en B o h e m i a , y m u c h o m e n o s en H u n g r í a ( s e p a r a d a , a d e m á s , de A u s t r i a p o r una b a r r e r a a d u a n e r a ) , se e n c o n t r a b a , a pesa r de t o d o , en r e t r a s o c o n r e s p e c t o a l o s res tan tes pa í ses a l e m a n e s .

E n I t a l i a , d o n d e la p a r c e l a c i ó n es m e n d s ext re­m a d a q u e en A l e m a n i a , n o se p r o d u j e r o n rea jus tes s e m e j a n t e s al Zollverein q u e c o n t r i b u y e r a n a c r e a r un e s p a c i o e c o n ó m i c o c o m ú n . E n g e n e r a l las i n i c i a t ivas e s t aban en m a n o s de l cap i t a l ex­t r a n j e r o : i n g l é s , su i zo y a l e m á n . L a ag r i cu l tu ra con t i núa s i e n d o p r e c a r i a , las b u e n a s t i e r ras son escasas , y e l Sudes t e se e n c u e n t r a s o m e t i d o a u n r é g i m e n la t i fundis ta , a g r a v a d o p a r a los c a m p e ­s inos p o r las e x a c c i o n e s de l o s gahelotti, a d m i -

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n i s t r a d o r e s d e los g r a n d e s p r o p i e t a r i o s absent i s -tas. S i n e m b a r g o , p o c o a p o c o se a b r e p a s o la ini­c i a t i va p r i v a d a , d e b i d o a s o c i e d a d e s a g r í c o l a s , c o m o , p o r e j e m p l o , l o s Georgofili de T o s c a n a . E n e l a s p e c t o indus t r i a l s e p u e d e o b s e r v a r c ó m o apa­r e c e una c i e r t a c o n c e n t r a c i ó n d e m a n u f a c t u r a s , d o t a d a s d e un m a t e r i a l p e r f e c c i o n a d o d e h i l a t u r a y t e j i d o d e t i p o i n g l é s y c r e a d a s p o r p o d e r o s a s d inas t ías d e c a p i t a n e s de indus t r i a , c o m o los Se l la , d e B i e l l a . E n p a r t i c u l a r son f l o r e c i e n t e s las sede r í a s d e L o m b a r d í a , P i a m o n t e y T o s c a n a , m i e n ­t ras q u e la l ana es tá s ó l i d a m e n t e i m p l a n t a d a e n la v e r t i e n t e d e los A l p e s . P e r o e l d e s a r r o l l o de l c r é d i t o c o n t i n ú a s i e n d o e x t r e m a d a m e n t e l e n t o ( l a Caja d e A h o r r o s de L o m b a r d í a c o n s t i t u y e e l ú n i c o o r g a n i s m o r e a l m e n t e i m p o r t a n t e ) , y s o b r e t o d o e l e q u i p a m i e n t o f e r r o v i a r i o ha t e n i d o q u e c h o c a r c o n v i v a s r e s i s t enc i a s p o l í t i c a s : e l r e y d e Ñ a p ó l e s es­t i m a q u e e l f e r r o c a r r i l d e b e s e r v i r p a r a « c o n c e n ­t r a r r á p i d a m e n t e las t r o p a s y g a r a n t i z a r su d o m i ­n a c i ó n , y e n n i n g ú n caso p a r a c o m o d i d a d d e la p o b l a c i ó n » , m i e n t r a s q u e G r e g o r i o X V I t e m e q u e los f e r r o c a r r i l e s « t r a n s p o r t e n m e n o s m e r c a n c í a s q u e i d e a s » . E n 1848 se c o n s t r u y e n l íneas de inte­rés m u y l o c a l , q u e u n e n Ñ a p ó l e s , M i l á n y T u r í n c o n sus r e s p e c t i v a s c e r c a n í a s . N o obs t an t e , con t ra ­r i a d o p o r g o b i e r n o s r e t r ó g r a d o s , e l l i b r e i m p u l s o d e la i ndus t r i a y de l c o m e r c i o se v e r á f a v o r e c i d o p o r la i r r u p c i ó n en l o s n e g o c i o s d e una c l a se ac­t i v a d e p r o d u c t o r e s q u e in t en tan c o n s t r u i r un g r a n e s p a c i o e c o n ó m i c o sin b a r r e r a s a d u a n e r a s y s in f r o n t e r a s p o l í t i c a s . E n su e n s a y o p u b l i c a d o e n 1846 t i t u l a d o Sobre los ferrocarriles en Italia, C a v o u r , i m p o r t a n t e p r o p i e t a r i o a g r í c o l a p i a m o n -tés , m u e s t r a q u e e l f e r r o c a r r i l , al l i b e r a r lo s inter­c a m b i o s y al h a c e r c i r c u l a r las ideas , cons t i t u i r í a e l e l e m e n t o d e t e r m i n a n t e p a r a e l Risorgimento. E s t a é l i t e se r e u n i ó p e r i ó d i c a m e n t e e n c o n g r e s o s c i en t í f i cos n a c i o n a l e s , y en 1842 se c o n s t i t u y ó la

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A s o c i a c i ó n A g r a r i a S u b a l p i n a , o t r o f o c o de reno­v a c i ó n p o l í t i c a .

A m e d i d a que se avanza hacia e l e s t e de E u r o p a , la e c o n o m í a c o n s e r v a u n c a r á c t e r c a d a v e z m á s n e t a m e n t e a g r í c o l a y f e u d a l . E s t e es e l c a s o d e la i n m e n s a Rus i a , c u y a e s t ruc tu ra e c o n ó m i c a y so­c i a l n o g u a r d a e l m e n o r p u n t o de c o m p a r a c i ó n c o n E u r o p a cen t r a l y o c c i d e n t a l . D u r a n t e la pr i ­m e r a m i t a d d e l s i g l o x i x , m i e n t r a s la r á p i d a in­d u s t r i a l i z a c i ó n d e E u r o p a s ó l o d e j a c o n t a d a s p o s i b i l i d a d e s d e sa l ida a lo s p r o d u c t o s rusos , l a p r o d u c c i ó n a g r í c o l a es tá en v í a s d e c r e c i m i e n t o . P e r o e l d e s a r r o l l o d e la e c o n o m í a a g r í c o l a n o i m ­p l i c ó una t r a n s f o r m a c i ó n p a r a l e l a d e la s e r v i d u m ­b r e , a u n q u e es ta ú l t i m a fuese c o n s i d e r a d a c o m o ne fas t a d e s d e u n p u n t o d e v i s ta t é c n i c o , y a p e s a r d e q u e a l g u n o s n o b l e s se p r e g u n t a r a n si, p o r m e ­d i o de l obrok, n o se r í a m á s p r o v e c h o s o e n c a m i ­na r se hac i a e l e m p l e o d e t r a b a j a d o r e s l i b r e s asa­l a r i a d o s . E n es t e a s p e c t o s ó l o se l l e v a r o n a c a b o r e f o r m a s f r a g m e n t a r i a s : f i j a c i ó n en f a v o r de l o s c a m p e s i n o s d e las p a r t e s d e t i e r r a q u e les e r a n a t r i b u i d a s ; m e j o r a s , g r ac i a s a las r e f o r m a s de l m i n i s t r o K i s s e l e v , d e la suer te d e l o s c a m p e s i n o s d e p e n d i e n t e s d i r e c t a m e n t e de l E s t a d o , au to r iza ­c i ó n a lo s p r o p i e t a r i o s de c e d e r p a r c e l a s , m e d i a n ­te e l p a g o d e u n a ren ta , a lo s c a m p e s i n o s « o b l i ­g a d o s » ; p e r o n o se t o m ó d u r a n t e e l r e i n a d o d e N i c o l á s I n inguna m e d i d a f a v o r a b l e a la s u p r e s i ó n d e la s e r v i d u m b r e , p e s e al a u m e n t o d e las r e v u e l ­tas l o c a l e s de los c a m p e s i n o s . L a u t i l i z a c i ó n m a ­s iva de m a n o d e o b r a s e r v i l e r a l o ú n i c o q u e pe r ­m i t í a p a l i a r la d e b i l i d a d d e las t écn icas y de l o s r e n d i m i e n t o s . P o r o t r a par te , a p e s a r d e las ex­p o r t a c i o n e s , e l m e r c a d o e r a i n c a p a z de a b s o r b e r la t o t a l i d a d d e la p r o d u c c i ó n : de a q u í la super­p r o d u c c i ó n , q u e , p o r o t r a p a r t e , n o i m p i d i ó , du­r a n t e a lgunos a ñ o s , la e x i s t e n c i a d e h a m b r e s a t ro ­ces . T o d a s es tas causas c o n d u j e r o n a una ba j a

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c o n s t a n t e de los p r e c i o s a g r í c o l a s . L a d e p r e c i a c i ó n d e la m o n e d a , q u e e l m i n i s t r o K a n k r i n c r e y ó con­j u r a r en 1839 al e s t a b i l i z a r e l r u b l o , la ausenc ia cas i abso lu ta d e u n s i s t ema b a n c a r i o y la fa l ta d e cap i t a l e s y , f i n a l m e n t e , e l d i f í c i l r e c l u t a m i e n t o de o b r e r o s c o n t r i b u y e r o n al r e t r a s o indus t r i a l de Ru­sia. S in e m b a r g o , la b a j a de l o s p r e c i o s a g r í c o l a s a t r a j o hacia la c i u d a d una m a n o d e o b r a abun­d a n t e ; n u m e r o s o s g r a n d e s p r o p i e t a r i o s d e t i e r r a s e s t a b l e c i e r o n f á b r i c a s en sus d o m i n i o s , m i e n t r a s e l t r a b a j o l i b r e t e n d í a a sust i tu i r e n la indus t r i a a l t r a b a j o s e r v i l , y una l ey d e 1840 a u t o r i z a b a a l o s s i e rvos de las f áb r i ca s a a u t o r r e s c a t a r s e m e ­d i a n t e unos m o d e s t o s p a g o s r e g u l a r e s . P e r o — y en e l l o rad ica u n o d e los rasgos o r i g i n a l e s d e la e c o ­n o m í a rusa— el d e s a r r o l l o indus t r i a l n o se r e a l i z ó a expensas de la i ndus t r i a d o m é s t i c a rura l , p o r la d i f i c u l t a d d e los t r a n s p o r t e s y la ex i s t enc i a d e un m e r c a d o d i f u s o : lo s o b r e r o s a i s l ados (kustarni) son n u m e r o s o s , s o b r e t o d o en e l s e c t o r t ex t i l , q u e m u e s t r a una c l a r a t endenc i a a d i spe r sa r se p o r e l c a m p o ; t r aba j an en g e n e r a l p o r cuenta de c o m e r ­c i an t e s q u e les p r o p o r c i o n a n los t e la res y las ma­t e r i a s p r i m a s . I n v e r s a m e n t e a l o q u e o c u r r e en e l r e s t o de E u r o p a , las f ábr icas rusas , d^lrante la p r i m e r a m i t a d del s i g l o x i x , son escasas , f e n ó m e ­n o q u e está e n r e l a c i ó n con e l d e s a r r o l l o re la t iva­m e n t e len to de l m a q u i n i s m o . L a indus t r i a n a c i o n a l neces i t a , de t o d o s m o d o s , a l tas ta r i fas p r o t e c t o ­ras ; la p r o h i b i c i ó n e s t ab l ec ida en 1822 fue m u y l i g e r a m e n t e a t enuada ; p e r o n o i m p i d i ó e l d e s a r r o ­l l o d e l c o m e r c i o e x t e r i o r , las e x p o r t a c i o n e s mas i ­v a s de t r i g o hac ia el e x t r a n j e r o , q u e p r o c u r a b a n una ba lanza c o m e r c i a l c o n t i n u a m e n t e f a v o r a b l e . P o r desgrac ia , e l m e r c a d o i n t e r i o r es taba absolu­t a m e n t e d e s o r g a n i z a d o ; e l c o n s u m o d e p r o d u c t o s indus t r i a l e s e ra p r á c t i c a m e n t e i n s ign i f i c an t e ; Ru­sia con t inuaba s i e n d o una y u x t a p o s i c i ó n d e p e q u e ­ñas un idades e c o n ó m i c a s a i s ladas . E n la cons t ruc-

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c i ó n d e c a r r e t e r a s , e l p u n t o d e v i s t a m i l i t a r p r i m a s o b r e e l e c o n ó m i c o ; y antes d e la g u e r r a d e C r i m e a , la r e d f e r r o v i a r i a , c a r e n t e de c a p i t a l e s y d e m a n o d e ob ra , apenas s i hab ía i n i c i a d o su des­a r r o l l o .

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I I I . La burguesía y la ideología liberal

E l p e r í o d o 1815-1848 q u e d ó m a r c a d o , en t o d o s l o s países e u r o p e o s , p o r el a s c e n s o c o n s t a n t e d e la bu rgues ía . S e g e n e r a l i z a r á un t i p o h u m a n o q u e la l i t e ra tu ra d i r i g i d a a l g r an p ú b l i c o p o p u l a r i z ó c o n l o s n o m b r e s d e J o s e p h P r u d h o m m e , d e J eró m e P a t u r o t , d e C é s a r B i r o t t e a u , d e P o d s n a p o d e B a n e e r i n g , q u e p r e s u m e de h o n r a d e z , de s a b e r v i ­v i r , e i nc luso , aun t e m i e n d o al p u e b l o , de u n c ie r ­t o i d e a l i s m o h u m a n i t a r i o , y q u e , sin e m b a r g o , n o c e s a d o de s e r d e n u n c i a d o c o m o h i p ó c r i t a m e n t e e s c r u p u l o s o , d e s p r o v i s t o de t o d o s e n t i d o a r t í s t i c o , r i d í c u l o p o r su a u t o s a t i s f a c c i ó n . T i p o q u e es pe r ­f e c t a m e n t e r e c o n o c i b l e e n el r e t r a t o de l f u n d a d o r d e l Journal des Débats, B e r t i n e l v i e j o , q u e I n g r e s s e n t ó r e s u e l t a m e n t e en su s i l l ón , c o n las m a n o s f i r m e m e n t e a p o y a d a s en las r o d i l l a s y c o n la m i ­r a d a r e b o s a n d o s e g u r i d a d L o s g r a n d e s e s c r i t o ­r e s q u e se h a n a c e r c a d o a la b u r g u e s í a d u r a n t e la p r i m e r a m i t a d de l s i g l o x i x se v i e r o n s o r p r e n d i d o s p o r el c o n t r a s t e , e n t r e el a f án d e g a n a n c i a y la a m b i c i ó n d e e l e v a r s e e n la e sca la soc ia l q u e con ­f i e r e n a la b u r g u e s í a un c a r á c t e r c o n q u i s t a d o r , y , f r e n t e a e l l o s , una r i d i c u l a v a n i d a d , un c o n f o r m i s ­m o r i g u r o s o y e s t r e c h o , y una d e s c o n f i a n z a f r e n t e a t o d a n o v e d a d q u e la m a n t i e n e n en una e s p e c i e d e m e d i o c r i d a d d e la que es i n c a p a z d e l i b e r a r s e .

E n t o d o s los E s t a d o s e u r o p e o s , la e v o l u c i ó n se r e a l i z ó en e l m i s m o sen t ido : en todas p a r t e s , e l d i n e r o es e l c r i t e r i o q u e s i túa a t o d o i n d i v i d u o d e n t r o o fue ra de l a bu rgues í a . C i e r t a m e n t e , n o c a b e n inguna c l a se d e c o m p a r a c i ó n e n t r e l o q u e se l l a m a la b u r g u e s í a ing lesa hac i a 1830, c l a se q u e y a i m p r i m e a I n g l a t e r r a su p e c u l i a r f i s o n o m í a , y l o s r a ros i n d i v i d u o s q u e e n R u s i a c o m i e n z a n la

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e x p l o t a c i ó n de las f á b r i c a s . E n e l p r i m e r caso , los h o m b r e s y a a p l i c a n a l o s p r o b l e m a s p o l í t i c o s , que d i r i g e n d e s d e 1832 l o s p r o c e d i m i e n t o s que garan­t i z a r o n su é x i t o en e l m a r c o d e la e c o n o m í a : a q u i e n e s e l i n d i v i d u a l i s m o y e l u t i l i t a r i s m o , deri­v a d o s de sus d e s e o s d e i n d e p e n d e n c i a y de su v o ­l u n t a d d e p o d e r , y d e l s e n t i d o r ea l i s t a y la expe­r i e n c i a d e los n e g o c i o s , r e f u e r z a los ins t in tos utili­t a r i o s de su raza . M i e n t r a s q u e e n R u s i a se t ra ta d e u n p e q u e ñ o g r u p o d e negoc ian te s - indus t r i a l e s , s u r g i d o s d e l c a m p e s i n a d o s e r v i l , q u e f recuente­m e n t e f u e r o n s i e r v o s e l lo s m i s m o s , a u n d i r i g i e n d o a la m a n o de o b r a d e la m a n u f a c t u r a , y q u e lo ­g r a r o n a duras p e n a s y al c a b o d e n u m e r o s o s años d e t r a b a j o a u t o r r e s c a t a r s e y a d u e ñ a r s e de la fábr i ­ca d o n d e p e n a r o n . E n t r e a m b o s e x t r e m o s ex is ten , p o r supues to , según los n i v e l e s q u e h a y a alcanza­d o la e c o n o m í a , l o s t ipos m á s d i v e r s o s . En un país c o m o A l e m a n i a , d o n d e la e c o n o m í a es tá en p l e n o a u g e d e s d e 1835, e l p a s o de los Stdnde j e r a rqu i ­z a d o s d e la s o c i e d a d de l Anden Régime a las cla­ses soc i a l e s ba sadas en e l t r a b a j o y la f o r t una d i s t a m u c h o d e h a b e r c u l m i n a d o en 1848; resu l ta m u y d i f í c i l d i sce rn i r , fue ra de R e n a n i a , d o n d e se d e s a r r o l l ó la i n f luenc i a de la l e g i s l a c i ó n f rancesa , u n T e r c e r E s t a d o d i s p u e s t o a c o n v e r t i r s e en ese « t o d o » de l que hab l aba e l a b a t e S i e y é s en 1789; e i n c l u s o o c u r r e q u e esos e m p r e s a r i o s , indus t r i a l e s y n e g o c i a n t e s p r o c e d e n casi t o d o s d e m e d i o s cal­v i n i s t a s . F r i e d r i c h E n g e l s s eña ló q u e , a m e d i a d o s d e s i g l o , r e su l t aba i m p o s i b l e c o m p a r a r la i m p o ­t enc ia y la m i s e r i a de l Biirger a l e m á n c o n la si­t u a c i ó n de l g r an b u r g u é s d e los E s t a d o s occ iden ­ta les . « S u d e b i l i d a d n u m é r i c a y s o b r e t o d o su escasa c o n c e n t r a c i ó n i m p e d i r á n a la b u r g u e s í a ale­m a n a — e s c r i b e E n g e l s — a d q u i r i r e s a s u p e r i o r i d a d p o l í t i c a q u e la b u r g u e s í a i ng l e sa p o s e e d e s d e 1688 y q u e la b u r g u e s í a f r ancesa a d q u i r i ó en 1789.»

E n F r a n c i a fue d o n d e la a s c e n s i ó n de la burgue-

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sía r e v i s t i ó u n c a r á c t e r m á s e spec t acu l a r . A q u í es d o n d e se d e f i n i ó m á s c l a r a m e n t e en o p o s i c i ó n a la n o b l e z a , a la q u e a r r e b a t ó e l p o d e r m e d i a n t e la r e v o l u c i ó n d e 1830, y al « p u e b l o » , de l q u e se s i en te s e p a r a d a p o r sus o c u p a c i o n e s y su f o r m a d e v i d a . L a m o n a r q u í a de Ju l io p u e d e c o n s i d e r a r s e c o m o e l e j e m p l o m á s t í p i c o d e u n r é g i m e n en e l q u e e l di­n e r o se c o n v i e r t e en e l f a c t o r e senc ia l d e d i s c r i m i ­n a c i ó n soc ia l . P o r e l l o d i r i g i r e m o s e n p r i m e r l u g a r nues t r a a t e n c i ó n a la f o r m a c i ó n de esta b u r g u e s í a f rancesa .

B a j o la R e s t a u r a c i ó n (1815-1830) , el a scenso d e la b u r g u e s í a es tá t o d a v í a l e j o s d e p r o d u c i r s e . E n la s o c i e d a d d e e n t o n c e s , m u y ce rcana a la d e l Anden Régime, cada c u a l t ra ta d e e l e v a r s e a fuer­za d e t r aba jos y d e p r o t e c c i o n e s : e l a r t e s a n o as­p i r a a c o m p r a r el t a l l e r ; e l p e q u e ñ o b u r g u é s , q u e l l e v a a sus h i j a s a c o n v e n t o s y a sus h i j o s a u n c o ­l e g i o d o n d e r e c i b e n una e d u c a c i ó n c o m p l e t a m e n t e c lás ica , a m b i c i o n a p a r a e l l o s un b u e n m a t r i m o n i o , un c a r g o de n o t a r i o y d e p r o c u r a d o r , l a t o g a d e a b o g a d o y p r i n c i p a l m e n t e un c a r g o en la f u n c i ó n p ú b l i c a . P o r q u e e l p o d e r d e la a d m i n i s t r a c i ó n , he­r e d a d a del I m p e r i o , d e t e r m i n a una v e r d a d e r a ava­l ancha hac ia los p u e s t o s d e f u n c i o n a r i o s , d e b i d o a la a u t o r i d a d , a la c o n s i d e r a c i ó n y a la s e g u r i d a d d e q u e d i s f ru tan : la c a r r e r a p ú b l i c a a p a r e c e c o m o e l g r a n m e d i o d e a s c e n s o soc ia l . P e r o , a d e m á s , son m u y n u m e r o s o s l o s p e q u e ñ o b u r g u e s e s q u e se e l e v a n l a b o r i o s a m e n t e e n e l c o m e r c i o ; e l n ú m e r o de l i c enc i a s d e c o m e r c i o pasa d e 847.000 en 1817 a 1.163.000 en 1830. E l s u e ñ o de u n t e n d e r o , g u a r d i a nac iona l , q u e p a g a su u n i f o r m e y su e q u i p o m i l i ­tar , es se r i n c l u i d o e n e l c e n s o e l e c t o r a l , e n t r a r en e l « p a í s l e g a l » , l o q u e l e c o n s a g r a c o m o « n o t a ­b l e » , c o n c i e r t o p r e s t i g i o l oca l . L a b u r g u e s í a in­v i e r t e sus a h o r r o s e n c o m p r a r t i e r ra , q u e e x p l o t a o e n a r r e n d a m i e n t o o e n apa rce r í a , o t a m b i é n en

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c o m p r a r p r o p i e d a d e s y a cons t ru idas . A p a r e c e un n u e v o t i p o soc ia l , e l p r o p i e t a r i o d e casas d e al­q u i l e r . P e r o s ó l o en c o n t a d a s o c a s i o n e s c o l o c a e l d i n e r o en s o c i e d a d e s o en e m p r e s a s indus t r ia les , a n t e e l t e m o r al r i e s g o q u e e n t r a ñ a n es tas inver­s iones .

P a r í s e j e r c e una v e r d a d e r a f a s c i n a c i ó n s o b r e es ta bu rgues í a . A la a t on í a d e la v i d a p r o v i n c i a l , en la q u e la c l a se m e d i a , l a b o r i o s a y sed ien ta de gananc ia s , a p a r e c e c o m o e s c l a v a d e la o p i n i ó n c o n f o r m i s t a y c o n s u m i d a p o r a r d i e n t e s y m e z q u i ­nas in t r igas , se o p o n e la cap i ta l , q u e n o s o l a m e n t e a t r a e a la c lase o b r e r a , s ino t a m b i é n a l o s e l emen­tos m á s a m b i c i o s o s d e esa bu rgues í a , c o m o e l hé­r o e d e B a l z a c , R a s t i g n a c , q u e e x c l a m a al p i sa r e l s u e l o de P a r í s : « P a r í s , j p o r ti y p o r m í ! » T h i e r s , j o v e n p e r i o d i s t a a m b i c i o s o l l e g a d o de A ix -en -P ro -v e n c e , e n c o n t r a r á un « p a d r i n o » — T a l l e y r a n d , cuya s o n r i s a sarcás t ica a d m i r a c o m o c o n o c e d o r es te a r r ib i s t a d e s e n f r e n a d o — grac ias a cuyas r e c o m e n ­d a c i o n e s p o d r á a b r i r s e p a s o en s a l o n e s y p e r i ó d i ­c o s . T o d a s las p r o v i n c i a s f r ancesas han con t r ibu i ­d o a ese r e j u v e n e c i m i e n t o , c u y a s c o n s e c u e n c i a s f u e r o n e s p e c i a l m e n t e a f o r t u n a d a s : n o hay nada es­c l e r ó t i c o en e l m e d i o bu rgués p a r i s i n o , en e l q u e e l d e s e o de a s c e n s o socia l es g e n e r a l . F o r z a r la e n t r a d a d e los d i f e r e n t e s m e d i o s bu rguese s de la c a p i t a l ex ig í a , e n e f e c t o , m u c h o t a l e n t o , c a p a c i d a d y a r r o j o , y n u m e r o s o s e ran los f r a c a s o s y las e l i ­m i n a c i o n e s . P e r o es c i e r t o q u e las a p o r t a c i o n e s d e la p r o v i n c i a f r ancesa c o n t r i b u y e r o n a m p l i a m e n t e a d a r su f i s o n o m í a a la b u r g u e s í a pa r i s ina : e l 55 p o r 100 d e los e l e c t o r e s i n c l u i d o s en e l c e n s o d e P a r í s e n t r e 1815 y 1830 e r a n i n m i g r a d o s ; la p r o p o r c i ó n s o b r e p a s a e l 60 p o r 100 p a r a los nego ­c ian tes y f u n c i o n a r i o s ; s ó l o es l i g e r a m e n t e infe­r i o r en e l c a s o d e las p r o f e s i o n e s l i b e r a l e s y d e los ren t i s tas .

L a bu rgues í a p a r i s i n a de la é p o c a d e la m o n a r -

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q u í a d e Ju l io d i s t a m u c h o d e p r e s e n t a r u n aspec­t o h o m o g é n e o ; e s t á d i v i d i d a en una i n f i n i d a d d e g r u p o s , c u y o s i n t e r e s e s , n i v e l d e v i d a , f o r t u n a y a s p i r a c i o n e s s o n p r o f u n d a m e n t e d i f e r e n t e s , e in­c l u s o opues tos E n la c u m b r e se m a n t i e n e una é l i t e r e s t r i ng ida , l a a l ta bu rgues í a , q u e t i e n d e a c o n f u n d i r s e c o n la a r i s t o c r a c i a t e r r a t e n i e n t e , una p e q u e ñ a m i n o r í a e n e l g r u p o d e l o s p r i v i l e g i a d o s d e l a fo r tuna ; m á s a b a j o está l a « b u e n a b u r g u e ­s í a » , q u e c o n c e n t r a a u n a p a r t e d e los n o t a b l e s m á s a p e g a d o s al s u e l o d e la c a p i t a l q u e i o s g ran­des bu rgueses , p e r o q u e se a p r o x i m a n a e l l o s p o r sus f o r t u n a s y o c u p a c i o n e s , y p r o c e d e n f u n d a m e n ­t a l m e n t e d e las p r o f e s i o n e s l i b e r a l e s y c o m e r c i a ­l e s ; la « b u r g u e s í a m e d i a » , f o r m a d a s o b r e t o d o p o r t e n d e r o s , y f i n a l m e n t e l a « b u r g u e s í a p o p u l a r » , q u e s ó l o se d i s t i ngue , c o n d i f i cu l t ad , d e l p u e b l o p r o p i a m e n t e d i c h o p o r q u e sus f u n c i o n e s n o s o n m a n u a l e s . E n t r e e s o s d i v e r s o s g r u p o s , l o s l í m i t e s son ondu lan t e s y l o s e n t r e c r u z a m i e n t o s p e r p e t u o s ; las c lases b u r g u e s a s se e n t r e s o l a p a n , c o m o se h a a f i r m a d o , « d e la m i s m a m a n e r a q u e las te jas d e u n t e j a d o » , y los l a z o s e n t r e l o s d i f e r e n t e s esca­l o n e s son m ú l t i p l e s . T o d a v í a n o ex i s t í a en la cap i ­ta l « s e g r e g a c i ó n » d e b a r r i o s tan ne ta c o m o e n la m a y o r p a r t e de las m e t r ó p o l i s m o d e r n a s .

N o obs t an te , l a n o v e d a d de los años t r e i n t a fue e l e s t a b l e c i m i e n t o d e la s u p r e m a c í a d e la a l t a bur­gues ía , q u e t i e n d e a c o n s t i t u i r s e c o m o u n m e d i o c e r r a d o , q u e ya n o desea i n t e g r a r s e e n un o r d e n soc ia l p e r i c l i t a d o y q u e h a s a b i d o c r e a r una n u e v a j e r a r q u í a : es una a r i s t o c r a c i a d e d i n e r o , d e fun­c i ó n y de r e s p o n s a b i l i d a d , y q u e t i e n d e a c o n v e r ­t i r s e e n una a r i s t o c r a c i a d e n a c i m i e n t o . E s t o s bur ­gueses han l o g r a d o e s t a b l e c e r su h e g e m o n í a s o b r e u n t r i p l e p o d e r : e c o n ó m i c o , p o l í t i c o y soc ia l ; e l l o s i g n i f i c a q u e p o r m e d i o d e l d i n e r o han conqu i s t a ­d o los lugares p o l í t i c o s q u e les p e r m i t e n asegu­r a r s e una l e g i s l a c i ó n f a v o r a b l e y la f a c u l t a d d e

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m o d e l a r la o p i n i ó n p ú b l i c a c o m o m e j o r les con­v e n g a . C o n s t i t u y e n los « g r a n d e s n o t a b l e s » d e la m o n a r q u í a d e Ju l io , l o s r e p r e s e n t a n t e s de esas « d i ­nas t ías b u r g u e s a s » q u e d u r a n t e l a r g o t i e m p o v a n a a c a p a r a r e l p o d e r b a j o el s i g n o de l o r l e a n i s m o . A p a r e c e n en la c i m a d e su p r e d o m i n i o c o m o una c lase c o n m é r i t o s p r o p i o s , c o m p u e s t a p o r i nd iv i ­duos q u e t i e n e n e l s e n t i d o d e la i n n o v a c i ó n y e l g u s t o de l p o d e r , p e r o a l o s q u e n o c a b e r e c o n o c e r n i n g u n a e l e v a c i ó n d e e s p í r i t u , n i n g u n a g e n e r o s i ­d a d d e c a r á c t e r ; q u e han p u e s t o de m a n i f i e s t o un ansia i n c o n c e b i b l e en la p r o s e c u c i ó n d e sus f ines y se han m o s t r a d o i n c a p a c e s d e p o s p o n e r sus o b ­j e t i v o s p e r s o n a l e s an te el i n t e r é s g e n e r a l , c o m o l o d e m o s t r ó la po l í t i c a e c o n ó m i c a d e la m o n a r ­q u í a d e Ju l io .

P o r c o n s i g u i e n t e , la r e v o l u c i ó n d e 1830 susti tu­y ó a la n o b l e z a p o r la g r a n b u r g u e s í a c o m o p r in ­c ipa l c l a s e d i r i g e n t e en e l pa í s . C o n los años t r e in ­ta, la r e v o l u c i ó n indus t r i a l p e r m i t e la a p a r i c i ó n d e una s e r i e d e hechos , en m o d o a l g u n o n u e v o s , p e r o q u e p o s e e n una a m p l i t u d d e s c o n o c i d a has ta e n t o n c e s : m a q u i n i s m o , g r a n indus t r i a , concen t r a ­c i ó n e c o n ó m i c a . T o d o s e l lo s p r e s t a r á n su f i s iono­m í a al r é g i m e n e c o n ó m i c o s o c i a l q u e v a a ins ta lar­se en F r a n c i a . S i n d u d a es ta t r a n s f o r m a c i ó n ape­nas si c o m i e n z a a e s b o z a r s e b a j o e l r e i n a d o de L u i s F e l i p e ; y h a b r á q u e f r a n q u e a r la m i t a d d e l s i g l o x i x p a r a q u e e l c a p i t a l i s m o sea v e r d a d e r a ­m e n t e d o m i n a n t e en la e c o n o m í a f r ancesa . A pe­sar d e t o d o , d e s d e 1830-1850 se h a c e e v i d e n t e q u e e l p r i m e r e f e c t o de l d e s a r r o l l o d e la e c o n o m í a se rá e l de e n r i q u e c e r a la g r a n b u r g u e s í a m á s q u e a las o t r a s c lases . L o s g r a n d e s b u r g u e s e s v a n a r e t e n e r , e n t r e las fuen tes d e i n g r e s o s , a q u e l l a s s u s c e p t i b l e s d e m e j o r e s r e su l t ados .

E n d e s q u i t e , la a r i s t o c r a c i a t e r r a t e n i e n t e se con ­v i e r t e en F r a n c i a , después d e 1830, en una « c l a s e d e s c e n d e n t e » . C o n t r a r i a m e n t e a l o q u e o c u r r e e n

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I n g l a t e r r a , d o n d e la a r i s t o c r a c i a con t i núa d e s e m ­p e ñ a n d o en la v i d a e c o n ó m i c a u n p a p e l cons ide ra ­b le , m u c h o s n o b l e s se r e t i r a n a sus p r o p i e d a d e s y se c o n v i e r t e n p o c o a p o c o e n « e m i g r a d o s en e l i n t e r i o r d e su p r o p i o p a í s y de su s i g l o » . E s t a a b s t e n c i ó n p o l í t i c a , c i e r t a m e n t e , p u d o en a lgunos casos v e r s e a c o m p a ñ a d a p o r un r e f o r z a m i e n t o de su i n f l u e n c i a s o b r e los c a m p e s i n o s , en la m e d i d a en q u e les i n i c i a r o n e n nuevas t écn icas a g r í c o l a s y l es h i c i e r o n p a r t i c i p a r en sus nuevas e m p r e s a s ; p e r o f r e n t e a un Fo rb in - Janson o a un m a r q u é s d e M o n t m o r e n c y L a v a l , cuán tos h e r e d e r o s d e i m ­p o r t a n t e s fo r tunas se d e s i n t e r e s a r o n d e la e x p l o ­t a c i ó n de sus t i e r r a s , d i l a p i d a n d o su h e r e n c i a , b i e n en u n pa l ace t e de l faubourg S a i n t - G e r m a i n o sim­p l e m e n t e en la c i u d a d p r ó x i m a . P r o s i g u e la pa rce la ­c ión d e las g r andes f i ncas , que ya en la é p o c a de la R e s t a u r a c i ó n hab ían d e s p e r t a d o una g r a n inquie ­tud e n e l p a r t i d o u l t ra y e n t r e qu ienes , c o m o Bal -zac , t e m í a n las c o n s e c u e n c i a s e c o n ó m i c a s y socia­les dse s e m e j a n t e e v o l u c i ó n . D e t odos m o d o s es ta d e c a d e n c i a n o c o n c l u y ó e n 1848: la n o b l e z a toda­v í a r e p r e s e n t a b a , en e l o c a s o d e la m o n a r q u í a d e Ju l io , una fue rza i m p o r t a n t e en m ú l t i p l e s r e g i o n e s f r ancesas ; p o r supues to , en e l Oes t e , p e r o t a m b i é n e n e l M e d i o d í a p r o v e n z a l , e n e l sur de l M a c i z o c e n t r a l y e n las r e g i o n e s d e g randes f incas d e l a cuenca par is ina . L o s c o n s e j e r o s g e n e r a l e s Ieg i t i -mi s t a s , al f ina l de la m o n a r q u í a de Ju l io , sin ali­n e a r s e c o n la d inas t ía , u t i l i z a r o n las i n s t i t u c i o n e s r e p r e s e n t a t i v a s pa ra h a c e r d e sus f u n c i o n e s u n c o n t r a p e s o a la p r e s i ó n a d m i n i s t r a t i v a *.

D e t o d o s m o d o s , n o c a b e la m e n o r d u d a de q u e la g r a n bu rgues í a es l a c lase « c o n q u i s t a d o r a » , « a s ­c e n d e n t e » . P e r o b a j o e s t e t é r m i n o hay q u e consi­d e r a r c a t e g o r í a s d i v e r s a s . E n la c i m a se e n c u e n t r a

1 Como lo muestra A. J. Tudesq en: Les Conseillers ge-nerattx en Franca au temps de Guizoí (1967).

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la g r a n b u r g u e s í a d e los n e g o c i o s , q u e r e f u e r z a su p o t e n c i a y su c o h e s i ó n d e b i d o a l d e s a r r o l l o m u y r á p i d o de la i ndus t r i a y de l c o m e r c i o : lo s a d v e n e ­d i z o s de las f inanzas y de la b a n c a , c o m o los Laf-f i t t e , los G o u i n , l o s H o t t i n g u e r , l o s M a l e t , l o s g ran ­d e s indus t r i a l e s c o m o D e l c s s e r t y C a s i m i r P e r i e r . d e o r i g e n de l f i ne s , e n r i q u e c i d o al m i s m o t i e m p o p o r sus a c t i v i d a d e s indus t r i a l e s y b a n c a r i a s y q u e , a p e s a r d e r e a l i z a r la c a r r e r a p o l í t i c a q u e se c o ­n o c e , a c u m u l ó las func iones d e g o b e r n a d o r d e l B a n c o d e F r a n c i a y p r e s i d e n t e d e la Société des Mines d'Anzin. E n l o s sa lones de la Chaussée d ' A n -t i n se e n c u e n t r a n l a m a y o r p a r t e d e los h o m b r e s p o l í t i c o s de l r é g i m e n , y a l l í es d o n d e se e s t r e c h a n los l a z o s e n t r e e l m u n d o d e los n e g o c i o s y la m o ­n a r q u í a d e J u l i o E n p r o v i n c i a s , l o s n e g o c i a n t e s y los a r m a d o r e s , e n r i q u e c i d o s p o r e l d e s a r r o l l o d e l c o m e r c i o m a r í t i m o , r e inan s o b r e la s o c i e d a d d e M a r s e l l a , de B u r d e o s o de E l H a v r e . E n las r e g i o ­nes m a n u f a c t u r e r a s , e l auge d e l a g r a n indus t r i a s u e l e se r e l r e s u l t a d o de l i m p u l s o d e l self made tnen, c o m o , p o r e j e m p l o , los q u e l e v a n t a r o n e n a q u e l l a é p o c a las g r a n d e s e m p r e s a s de l D e l f i n a d o . I g u a l m e n t e se a l inean en es ta m i s m a al ta b u r g u e ­sía las g r a n d e s d inas t ías i ndus t r i a l e s , los W e n d e l d e L o r e n a ; lo s P e u g e o t , r e l a c i o n a d o s c o n l o s Japy , e n la c o m a r c a d e M o n t b é l i a r d ; l o s g r a n d e s ape l l i ­d o s de l p a t r i c i a d o d e M u l h o u s e ; lo s M i e g , l o s D o l l -fus , l o s S c h l u m b e r g e r .

N o obs t an t e , es ta g r a n b u r g u e s í a d e n e g o c i o s n o c o n s t i t u y e la t o t a l i d a d d e la c l a s e d i r i g e n t e . N o s e r á n los b a n q u e r o s ni l o s h o m b r e s de n e g o c i o s qu i enes cons t i t u i r án e l p r i n c i p a l s o p o r t e d e la m o ­n a r q u í a « b u r g u e s a » de Lu i s F e l i p e . L a t i e r r a con­t i núa s i e n d o aún, a m e d i a d o s d e l s i g l o x i x , l a g r a n f u e n t e d e r i q u e z a s . Sus r en t a s e n t r a n a f o r m a r p a r t e , en p r o p o r c i ó n c o n s i d e r a b l e , d e la f o r t u n a d e n o p o c o s i ndus t r i a l e s o f i n a n c i e r o s , c o m o l o d e m u e s t r a e l e s t u d i o d e las l i s i a s e l e c t o r a l e s b a j o

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La m o n a r q u í a d e Ju l io . A d e m á s , n o r m a l m e n t e es tos ricos t e r r a t e n i e n t e s a ñ a d e n a la r e n t a d e sus t ie­r r a s los i n g r e s o s d e u n a p r o f e s i ó n l i b e r a l o de u n a f u n c i ó n p ú b l i c a : si en P a r í s se e n c u e n t r a n en­t r e los n o t a b l e s a b o g a d o s y p r o f e s o r e s d e un ive r ­s i d a d ( c o m o , p o r e j e m p l o , G u i z o t ) , en p r o v i n c i a s s o n l o s m a g i s r t a d o s q u i e n e s d e s e m p e ñ a n e l p a p e l e s enc i a l , así c o m o los n o t a r i o s , p r i n c i p a l e s conse­j e r o s y b a n q u e r o s d e l a m a s a c a m p e s i n a .

P o r e l c o n t r a r i o , es ta g r a n bu rgues í a , q u e es la g r a n b e n e f i c i a d a d e las t r a n s f o r m a c i o n e s e c o n ó ­m i c a s , se e m p e ñ a e n d i s o c i a r su d e s t i n o d e l d e la b u r g u e s í a m e d i a o la p e q u e ñ a bu rgues í a , q u e ha­b í a n a c o g i d o c o n j ú b i l o la r e v o l u c i ó n d e 1830 y q u e c o n s t i t u í a n l a m a y o r p a r t e d e los e f e c t i v o s de l a G u a r d i a N a c i o n a l , a p o y o e senc i a l de la d e f e n s a d e l r é g i m e n , p e r o q u e j a m á s f u e r o n a d m i t i d a s en e l s eno d e las c lases d i r i g e n t e s , y c u y a ac r i t ud , ali­m e n t a d a p o r la n e g a t i v a s i s t emá t i ca d e r e f o r m a r e l c e n s o e l e c t o r a l , a c a b ó p o r v o l v e r s e c o n t r a e l r é g i m e n . P o r o t r a p a r t e , los casos d e p r o m o c i ó n s o c i a l s o n cada v e z m á s r a r o s c u a n d o nos ace rca ­m o s a 1848. L o s m e d i o s m á s r i c o s t i e n d e n a ce­r r a r s e a m e d i d a q u e las p o s i c i o n e s a d q u i r i d a s se c o n s o l i d a n , y al f ina l d e l r e i n a d o d e L u i s F e l i p e r e s u l t a d i f í c i l a u n h o m b r e d e c o n d i c i ó n m o d e s t a e s c a l a r un p u e s t o de p r i m e r r a n g o e n la s o c i e d a d . D e t o d o s m o d o s , se r í a i n e x a c t o i m a g i n a r s e a la a l t a b u r g u e s í a c o m o u n a c lase « m o n o p o l i z a d o r a » , cuyas g i g a n t e s c a s e m p r e s a s h a b r í a n o c a s i o n a d o la ru ina d e l p e q u e ñ o n e g o c i o y de l p e q u e ñ o t a l l e r . A n t e s d e 1848, e l m o v i m i e n t o d e c o n c e n t r a c i ó n se e n c u e n t r a s ó l o e n sus c o m i e n z o s . L o q u e so rp ren ­d e es m á s b i e n e l i n d i v i d u a l i s m o r a b i o s o de los bu rguese s de t o d a s c l a ses q u e se e n f r e n t a n d e n t r o d e u n m i s m o g r u p o s o c i a l , la e x i s t e n c i a d e cama­r i l l a s q u e luchan a m u e r t e e n t r e sí . L a c o n c i e n c i a c o l e c t i v a d e c l a se s ó l o se v e s o m e t i d a p o r la

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p r e o c u p a c i ó n d e m a n t e n e r a l « p u e b l o » al m a r g e n d e sus q u e r e l l a s .

A la a scens ión d e la b u r g u e s í a c o r r e s p o n d e una c i e r t a c o n c e p c i ó n d e l m u n d o , e l l i b e r a l i s m o , q u e , a f i n d e cuen tas , n o es m á s q u e la e x p r e s i ó n d e sus in te reses e c o n ó m i c o s y p o l í t i c o s . L a bu rgues í a , a la q u e e l d e s a r r o l l o d e la i ndus t r i a p e r m i t e in­c r e m e n t a r t o d a v í a p r u d e n t e m e n t e , a u n q u e d e f o r ­m a segura , sus i ng re sos , se d e c l a r a sa t i s fecha d e l j u e g o n o r m a l d e la o f e r t a y d e la d e m a n d a . P o c o a f e c t a d a p o r la m i s e r i a c r e c i e n t e d e las m a s a s , l a b u r g u e s í a se c o n t e n t a c o n p r e d i c a r la b e n e f i c e n ­c ia , e l a h o r r o , el c e l i b a t o ; p o r o t r a pa r t e c r e e q u e e l p e r f e c c i o n a m i e n t o de las t é c n i c a s p e r m i t i r á e l d e s a r r o l l o p r o g r e s i v o de l b i e n e s t a r gene ra l . E n c u a n t o al r é g i m e n p o l í t i c o , e l m e j o r será e l q u e e n m e n o r g r a d o o b s t a c u l i c e su a s c e n s o h a c i a la fo r tuna . E l E s t a d o a p a r e c e , e n d e f i n i t i v a , c o m o la s a l v a g u a r d a d e la l i b e r t a d ; su p a p e l se l im i t a a la p r o t e c c i ó n de los in te reses i n d i v i d u a l e s ; n o t i e n e p o r qué i n t e r v e n i r en las r e l a c i o n e s e c o n ó m i c a s , y m u c h o m e n o s aún en la o r g a n i z a c i ó n de la so­c i e d a d ; su m i s i ó n es f u n d a m e n t a l m e n t e n e g a t i v a .

Y n o p o r q u e l o s p a r t i d a r o s de l laisser faire, laisser passer sean t o d o s n e c e s a r i a m e n t e « o p t i m i s ­t a s » . E c o n o m i s t a s c o m o M a l t h u s y R i c a r d o y a n o c r e í a n , c o m o h a b í a n c r e í d o A d a m S m i t h y l o s f i ­s ióc ra t a s , en un o r d e n e s p o n t á n e o d e b i d o a l a b o n d a d de la P r o v i d e n c i a y a l j u e g o de la l i b e r t a d i n d i v i d u a l . P o r e l c o n t r a r i o , v e n p o r d o q u i e r anta­g o n i s m o s i nqu i e t an t e s , t r a d u c i d o s en las l eyes e c o ­n ó m i c a s ; p e r o al se r las l e y e s ine luc tab le s , s ó l o q u e d a d e p l o r a r l a s e i nc l i na r s e an te e l l a s . P e s i m i s ­ta, M a l t h u s c o n s t a t ó q u e la p o b l a c i ó n c r e c e m á s r á p i d a m e n t e q u e los m e d i o s d e subsis tencia , y q u e la h u m a n i d a d m a r c h a hac ia e l h a m b r e ; p e r o a e s t e e s t a d o de cosas n o o p u s o o t r a so luc ión , a p a r t e d e l j u e g o na tu ra l de las e p i d e m i a s , d e las h a m b r e s

y d e las guer ras , que la r e s t r i cc ión vo lun ta r i a de n a c i m i e n t o s y la c a s t i d a d conyuga l , en f ren tándose t e r m i n a n t e m e n t e a t oda clase de m e d i d a s de asis­tencia , a toda i n t e r v e n c i ó n del E s t a d o en m a t e r i a soc ia l . « E l p u e b l o d e b e cons ide ra r se — e s c r i b e M a l t h u s — c o m o la causa p r i n c i p a l d e sus mise ­r i a s . » P o r su par te , R i c a r d o f o r m u l ó la t eo r í a de la ren ta d i fe renc ia l de la t ierra , d e m o s t r a n d o q u e esta ú l t ima, d e b i d o a la e l evac ión de los gas tos de exp lo t ac ión en las nuevas t ie r ras ro tu radas , t ende rá a i n c r e m e n t a r s e , mien t r a s que los p r e c i o s de los a l i m e n t o s se e l eva rán en d e t r i m e n t o d e la masa , c u y o sa la r io q u e d a r á f i j a d o en t o r n o al m í ­n i m o v i ta l . P e r o esta de sag radab l e s i tuación, en su o p i n i ó n , n o p o d í a s e r m o d i f i c a d a p o r la l eg i s ­l a c i ó n estatal ; s ó l o ex i s t e un m e d i o para luchar c o n t r a esa renta : d e j a r en t ra r l i b r e m e n t e en G r a n B r e t a ñ a los g ranos ex t r an j e ros , s o b r e t o d o aque­llos que p r o v i e n e n de países n u e v o s q u e t ienen unos costes de p r o d u c c i ó n más b a j o s .

M á s lóg ica p a r e c e la pos i c ión de los represen­tan tes d e la escuela clásica, q u e se man i f i e s t an c o m o l ibera les y p a r t i d a r i o s de la abs tenc ión del E s t a d o en m a t e r i a e c o n ó m i c a , p o r q u e e s t iman q u e t o d o va a m e j o r en e l m e j o r de los m u n d o s . A d m i ­r a d o r d e Ing la t e r r a , c u y o e s tud io in sp i ró a pa r t i r de 1803 su Tratado de economía política, indus­t r ia l y p r o f e s o r de e c o n o m í a po l í t i c a , p o r l o de­más h o m b r e de i z q u i e r d a en sus s impa t ías po l í t i ­cas, J. B . Say, q u e nunca d e j ó de h a c e r la a p o l o g í a de l m a q u i n i s m o y d e exa l t a r el pape l de l e m p r e ­sa r io , s i tuó e n e l c e n t r o de sus r e f l ex iones econó­m i c a s la l e y de m e r c a d o s : en su o p i n i ó n n o hay q u e t e m e r q u e la a c t i v i d a d e c o n ó m i c a p r o v o q u e nunca un e s t r a n g u l a m i e n t o d u r a d e r o de los mer­c a dos , ya que « l o s p r o d u c t o s se c a m b i a n p o r p ro ­d u c t o s » . La m o n e d a n o es más q u e un in t e rmed ia ­r i o , q u e se acepta s o l a m e n t e para de sp rende r se de i n m e d i a t o de el la . L a s m e r c a n c í a s crean su

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p r o p i o m e r c a d o ; al p r o d u c i r un o b j e t o , se c rea t a m b i é n la pos ib i l i dad d e c o m p r a r o t r o . M i e n t r a s más m e r c a n c í a s va r i adas se f ab r iquen , m á s fáci l resu l ta rá l u e g o dar les sal ida. N o pueden ex i s t i r cr is is gene ra le s de s u p e r p r o d u c c i ó n . T o d o l o más , p o d r í a n p r o d u c i r s e cr is is de s u p e r p r o d u c c i ó n par­c ia les , p o r q u e los s e rv i c io s p r o d u c t i v o s en ta l caso hab r í an es tado m a l d i r i g i d o s ; p e r o los desequi l i ­b r i o s s ó l o serán pasa je ros , a c o n d i c i ó n de q u e los c a m b i o s con t inúen s i endo l ib res , y que el meca­n i s m o de los p r e c i o s p e r m i t a a los e m p r e s a r i o s ' c o n o c e r l o que se desea , y p o r e l l o l o q u e deben fab r i ca r . Aún más rad ica l , el e c o n o m i s t a Bas t ia t , cuya a c t i v i d a d en f a v o r de l l i b r e c a m b i o le s i tuó en la o p o s i c i ó n f ren te a lo s m e d i o s p o l í t i c o s de la m o n a r q u í a de Jul io , c r e y ó d i sce rn i r en e l m u n d o e c o n ó m i c o una a r m o n í a p rees tab lec ida , p o r l o que da a su p r inc ipa l o b r a un t í tu lo ca r ac t e r í s t i co : Las armonías económicas: « N o es s o l a m e n t e la m e c á n i c a ce les te , s ino t a m b i é n la m e c á n i c a socia l , l o que r eve l a la sab idur ía de D ios y canta su g l o ­r i a . » Bas t ia t n iega , l o m i s m o que Ch . D u n o y e r , q u e la m i s e r i a se ac rec i en t e , aunque j u z g a n insepara­b l e la mi se r i a de la c i v i l i z a c i ó n , c o m o un ma l ne­cesa r io , p o r q u e « e x h o r t a a las v i r t udes d i f í c i l e s » del a h o r r o y de la con t inenc ia . L a exac t i tud de es tos puntos d e v is ta n o fue discut ida , b a j o la m o n a r q u í a de Jul io , p o r lo s t eó r i cos de la econo­m í a po l í t i c a : el m a y o r de los B lanqu i , P c l l e g r i n o Ross i , W o l o w s k i . E n Ing la t e r r a , la burgues ía , fuer­t e m e n t e inf lu ida p o r la f i losof ía u t i l i ta r i s ta y la m o r a l del b ienes ta r para e l m a y o r n ú m e r o p o s i b l e de pe r sonas , inculcada , en el t r anscurso d e la ge­n e r a c i ó n an te r io r , p o r J e r e m y B e n t h a m , y a la q u e la r e f o r m a e l ec to r a l de 1832 c o n f i r i ó un pues­to en t r e las c lases d i r igen te s , s igue ahora las direc­t r ices de M c C u l l o c h y de Nassau Sén io r , quienes e s t i m a n que hay fuerzas naturales i r res i s t ib les que c o n d e n a n p o r a n t i c i p a d o al f r acaso t o d o in te rven-

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c i o n i s m o soc ia l , p o r l o que , si n o t ienen m á s re­m e d i o q u e a d m i t i r el p r i n c i p i o d e la as is tencia a los p o b r e s , desean que ésta sea o rgan i zada de tal m o d o que r e p u g n e a los i n t e r e sados .

E n ese l i b e r a l i s m o e c o n ó m i c o v i e n e a in jer tar ­se u n l i b e r a l i s m o p o l í t i c o q u e e x p e r i m e n t ó n o pocas d i f i cu l t ades e n l ib ra r se , al m e n o s en Fran­cia, d e las f ó r m u l a s d e o p o s i c i ó n con t ra la R e s ­taurac ión , de su a f i c ión p o r las soc iedades secre­tas, d e su v i o l e n c i a a n t i m o n á r q u i c a y an t ic le r ica l , de las a p o r t a c i o n e s de la l eyenda napo león ica ( t a l c o m o apa rece , p o r e j e m p l o , e n las obras d e Bé-r ange r y de Pau l -Lou i s C o u r i e r ) , pa ra c o n v e r t i r s e en u n l i b e r a l i s m o de d o c t r i n a r i o s , un l i b e r a l i s m o de j u s t o m e d i o , c o n c i l i a d o r de l o r d e n y de la l iber ­tad, el l i b e r a l i s m o de esas « d i n a s t í a s b u r g u e s a s » que se a l i a ron al p o d e r b a j o e l I m p e r i o , y después , a los d i fe ren tes r e g í m e n e s que se suced ie ron e n Francia , y q u e m a n t e n d r á n a t r a v é s de t o d o e l s i g l o x i x un l u g a r p r e p o n d e r a n t e en la indust r ia , en la banca y en las a c a d e m i a s .

B e n j a m i n Cons t an t fue qu ien d e f e n d i ó con ma­y o r b r i l l o es te l i b e r a l i s m o , a p a r t á n d o s e t an to de los sos t enedores de l Ancien Régime c o m o d e los pa r t i da r io s de la d e m o c r a c i a . I n i c i a d o p o r los i d e ó l o g o s y p o r m a d a m e de S t a e l en la f i l o s o f í a del s i g l o x v í n , s e c o n v i r t i ó , p r i m e r o con t ra N a p o ­león y más t a r d e c o n t r a los u l t r as en el p e r í o d o de la R e s t a u r a c i ó n , en e l t e ó r i c o de l juste rnilieu.

E n n ingún o t r o a u t o r las p r e o c u p a c i o n e s de la burgues ía son tan e v i d e n t e s c o m o en é l . Su siste­m a se e r i g i ó c o n t r a « l a a u t o r i d a d que que r í a g o ­b e r n a r p o r e l d e s p o t i s m o » , p e r o t a m b i é n c o n t r a las « m a s a s q u e p i d e n e l d e r e c h o d e subord ina r la m i n o r í a a la m a y o r í a » . L a i gua ldad , a f i r m ó , es « u n a op re s ión de cada uno p o r t o d o s » ; la d e m o ­crac ia , p o r su p a r t e , n o i m p l i c a la l ibe r t ad , s ino « l a vu lga r i zac ión del d e s p o t i s m o » . E l « g r a n bene-

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f i c i o de la R e v o l u c i ó n [ c o n s i s t i ó ] en l o g r a r que las c lases m e d i a s i n t e r v i n i e r a n en la adminis t ra ­c ión de los asuntos p o l í t i c o s » : y esta conqu i s t a es la q u e i m p o r t a r e a l m e n t e conso l ida r . A e l l o se ap l i ca en sus Principios de política (1815) .

L a idea p r e d o m i n a n t e es la desconf ianza siste­m á t i c a f ren te al E s t a d o . Cons tan t a t r i buye al Es­t a d o de vo lun tad de des t ru i r la l i be r t ad , usurpan­d o c o n t i n u a m e n t e los d e r e c h o s del i n d i v i d u o . P o r e s o es necesa r io ante t o d o de f in i r « u n a p a r t e de la ex i s tenc ia i n d i v i d u a l » q u e esté « a l m a r g e n de la c o m p e t e n c i a s o c i a l » : es dec i r , los « d e r e c h o s na tu ra les del h o m b r e » , a saber , la l i be r t ad ind iv i ­dual , l a l i be r t ad re l ig iosa , la l ibe r tad de o p i n i ó n , e l d i s f ru te de la p r o p i e d a d . E l h o m b r e es un « t e m ­p l o » y en ese t e m p l o enc i e r r a a lgo d i v i n o : la l iber ­tad , i n v i o l a b l e e inacces ib le . Para ser f e l i z n o neces i t a más que « d i s p o n e r d e una abso lu ta inde­p e n d e n c i a » , para t o d o a q u e l l o que tenga una rela­c i ó n c o n sus ocupac iones , sus empresas , su e s fe ra d e ac t i v idad , sus fantas ías . Es ta « r e s e r v a » , tan ne­cesa r i a de l Es t ado , s ó l o p o d r á ser o b t e n i d a en e l s e n o d e un r é g i m e n r e p r e s e n t a t i v o . La s o b e r a n í a r e s i d e , sin lugar a duda, en el p u e b l o , p e r o c o n la c o n d i c i ó n de q u e n o la e j e r z a p o r sí m i s m o y de q u e se inh iba a u t o m á t i c a m e n t e en f a v o r de sus d e l e g a d o s . L o que e f e c t i v a m e n t e p r e o c u p a al ciu­d a d a n o m o d e r n o n o es t an to la p a r t i c i p a c i ó n e fec ­t i v a e n el g o b i e r n o c o m o « l a i ndependenc i a indi­v i d u a l » , sacr i f icada p o r los an t iguos . El s i s t ema r e p r e s e n t a t i v o d e b e , p o r e l l o , o r g a n i z a r s e de tal m o d o que ga ran t i ce una ex tensa es fe ra de l iber ­tades ind iv idua les . A es te e f e c t o , Cons tan t hace una d i s t inc ión en t r e c u a t r o p o d e r e s : el p o d e r rea l , e l p o d e r min i s t e r i a l , e l p o d e r r e p r e s e n t a t i v o c o m ­p a r t i d o p o r dos c á m a r a s , una he red i t a r i a y la o t r a e l ec ta , y el p o d e r j u d i c i a l . E l o b j e t i v o de esta dis­t r i b u c i ó n es d i s m i n u i r en la m e d i d a de l o p o s i b l e la acc ión del e j e c u t i v o , q u e d e b e « c e r n e r s e i r res-

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p o n s a b l e p o r e n c i m a de las ag i t ac iones h u m a n a s » . P e r o sobre t o d o , a t e n t o a d e f e n d e r al i n d i v i d u o e n el e j e r c i c i o de sus d e r e c h o s ind iv idua les . Cons­tan t v e en toda i n t e r v e n c i ó n de l E s t a d o un f racaso pa ra el i n d i v i d u o . G u s t o s a m e n t e c i t a e l e j e m p l o de Ing la te r ra , d o n d e e l o rden p ú b l i c o está t an to m e j o r g a r a n t i z a d o c u a n t o que « e s t á c o n f i a d o a la r a z ó n y al in te rés de cada u n o » . Es tas son las m á x i m a s que le hacen t o m a r p o s i c i ó n , en ma te r i a e c o n ó m i c a , c o n t r a la ingerenc ia de l E s t a d o en e l p l a n o indust r ia l , q u e l e l levan a d e f e n d e r la sepa­r a c i ó n del E s t a d o y de la I g l e s i a , e igua lmen te , b a j o la f ó r m u l a de l f e d e r a l i s m o , le inducen a apo­y a r una fuer te descen t r a l i zac ión m u n i c i p a l . « L o que s ó l o interesa a una f r acc ión , e s c r i b e , debe ser d e c i d i d o p o r esa f r a c c i ó n . » L a ga ran t í a suprema del l i be ra l i smo p o l í t i c o cont inúa r a d i c a n d o , en su o p i n i ó n , en el c a r á c t e r cens i t a r io de l d e r e c h o de v o t o : ún i camen te la p r o p i e d a d c o n f i e r e a los indi­v i d u o s el su f ic ien te in te rés para p a r t i c i p a r efect i ­v a m e n t e en e l g o b i e r n o ; só lo la p r o p i e d a d les ase­gu ra los oc ios n e c e s a r i o s para « a d q u i r i r las luces y la c e r t i d u m b r e de j u i c i o » . H a s t a tal p u n t o c ree en e l l o , que pa ra é l la l i be r t ad es un « p r i v i l e g i o » q u e debe ser c a u t a m e n t e d i s t r i bu ido .

De este m o d o , la f i l o so f í a de l d e r e c h o natural , q u e c o n la p l u m a de los e sc r i to res de l s ig lo x v n i se había c o n v e r t i d o en un l l a m a m i e n t o a la eman­c i p a c i ó n del c i u d a d a n o se ha t r a n s m u t a d o , b a j o Cons tant , en la j u s t i f i c a c i ó n de la d o m i n a c i ó n po­l í t ica de la burgues ía . E s t a de sv i ac ión del l ibera­l i s m o p ros igue e n t r e los « d o c t r i n a r i o s » , esos bur­gueses del « c e n t r o » que , en el c u r s o de la Restau­rac ión , desde Le Globe y l u e g o d e s d e la Revue frangaise, t o m a r o n p a r t i d o p o r la de fensa de la Car ta f rente a la d e r e c h a y a la i zqu ie rda . E l f i l ó ­s o f o R o y e r - C o l l a r d v e en ella e l « p u n t o f i j o » que clausura la e ra r evo luc iona r i a , « l a a l i anza indiso­luble del p o d e r l e g í t i m o de la q u e e m a n a con las

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l i be r t ades nac iona les q u e r e c o n o c e y c o n s a g r a » . E n su o p i n i ó n , la sobe ran ía n o r e s ide ni en e l rey ni en e l p u e b l o , s ino en la l ey , q u e n o d e b e ser f ru to de la fuerza , s ino de la r azón , y que surge c o m o consecuenc ia del a c u e r d o a n ó n i m o del rey y de la nac ión . Es t e a c u e r d o exis t i rá si e l e q u i l i b r i o d e los p o d e r e s es p e r f e c t o , es dec i r , si no p r e d o ­m i n a e l l e g i s l a t i v o ni el e j e c u t i v o . Con t ra Benja ­m í n Cons tan t , R o y e r - C o l l a r d c r e e , n o obs tante , que e l r e y n o só lo d e b e re inar , s ino t a m b i é n go­be rnar : desde este p u n t o de vista , la cons t i t uc ión b r i t án ica n o es t r anspo r t ab l e a F ranc ia . E l parla­m e n t o n o es e l m a n d a t a r i o de la nac ión ; única­m e n t e r ep re sen t a « i n t e r e s e s » c o m u n e s , unos a to­dos los c iudadanos , y p r o p i o s o t r o s de un g r u p o pa r t i cu la r . P o r e s o s ó l o los c iudadanos q u e , p o r su fo r tuna y sus presuntas d i spos i c iones , apa r ezcan c o m o los m á s capac i t ados pa ra e x p r e s a r es tos in­tereses serán l l amados a ser e l e c t o r e s . D e aqu í la a t r i buc ión del e l e c t o r a d o a a lgunas « c a p a c i d a d e s p o l í t i c a s » . E l e l e c t o r a d o n o es, en e f e c t o , u n dere­cho i n h e r e n t e a la d i g n i d a d de l h o m b r e , s ino un deber , una función q u e n o puede ser rea l i zada más q u e c o n un m í n i m o de luces y de expe r i enc i a .

A es ta f i losof ía po l í t i ca G u i z o t apo r t a r á más t a rde la c o n t r i b u c i ó n d e sus es tudios h i s tó r i cos . E f e c t i v a m e n t e , ¿qué s e n t i d o t iene la h i s to r i a de Franc ia , si no es la p r o g r e s i v a ascens ión de la burgues ía hacia el p o d e r ? Después del f racaso de la n o b l e z a , es la única q u e p o s e e la f o r t una y la in s t rucc ión suf ic ientes pa ra in te resa r se en la con­s e r v a c i ó n del g o b i e r n o ; p o r o t ra pa r t e , se t rata de una c lase ab ie r t a a t o d o s , que t o d a v í a se encuen­tra l o su f i c i en t emen te ce rca de l p u e b l o c o m o para r e c o g e r todas las é l i t es que deseen e l e v a r s e . For­mada p o r c iudadanos q u e n o están a b s o r b i d o s ni p o r e l e x c e s o de t r aba jo ni p o r e l o c i o , dueña de la o p i n i ó n , posee al m i s m o t i e m p o e l s en t ido del p r o g r e s o y de la au to r idad . L a l i be r t ad , es dec i r .

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la p a r t i c i p a c i ó n necesa r i a en e l g o b i e r n o , d e b e r á l im i t a r s e a las c lases m e d i a s ; ú n i c a m e n t e el las cons t i tu i rán el « p a í s l e g a l » . A s í pues , b a j o la plu­m a d e es tos d o c t r i n a r i o s , e l o r l e a n i s m o se d e f i n e c o m o una m o n a r q u í a p a r l a m e n t a r i a y cens i t a r i a p a r a e l uso de los n u e v o s « n o t a b l e s » surg idos de la r e v o l u c i ó n indus t r ia l , ab ie r ta , n o obs tan te , a la i n t e l igenc ia y a los t a len tos ; es dec i r , un g o b i e r n o d e « é l i t e s » , l o m á s p a r e c i d o p o s i b l e al que garan­t i za e l p r e s t i g i o de las c lases d i r i gen t e s ing lesas .

L a conf ianza abso lu ta q u e Gu izo t depos i t aba en su s i s t ema acar rea rá el h u n d i m i e n t o de la m o n a r ­qu ía burguesa en 1848. S u e r r o r cons i s t ió en pen­sar q u e las consecuenc i a s sociales de la R e v o l u ­c ión se hab ían a g o t a d o y q u e s ó l o q u e d a b a p o r e x t r a e r las consecuenc i a s po l í t i cas ; n o supo en­c o n t r a r una sa l ida a las ex igenc i a s igua l i ta r ias q u e , d e s d e 1789, e ran p o d e r o s a s en el s e n o del p u e b l o f rancés . E s t o l o c o m p r e n d i ó m u y b i e n o t ra f igura q u e , n o obs tan te , t a m b i é n era un l ibera l , A lex i s d e T o c q u e v i l l e , y l o h i z o m a n i f i e s t o e n La demo­cracia en América (1835) . V i v a m e n t e s o r p r e n d i d o p o r e l e s p e c t á c u l o del N u e v o M u n d o , c o m p r u e b a q u e la d e m o c r a c i a no e s ni un « s u e ñ o b r i l l a n t e » ni « u n t r a s t rocamien to , s i n ó n i m o de anarquía , d e e x p o l i a c i ó n y de a s e s i n a t o s » , c o m o se la i m a g i n a n sus pa r t i da r io s y a d v e r s a r i o s ; es un hecho q u e n o se p u e d e i m p e d i r en las s o c i e d a d e s m o d e r n a s . Y l o q u e cons t i tuye su fuerza es el s e n t i m i e n t o de igual­dad , más in t enso en las masas que e l s e n t i m i e n t o d e l i be r t ad . A h o r a b ien , es incues t ionab le que la d e m o c r a c i a c o n t i e n e en g e r m e n m a l e s t e m i b l e s : la anarquía , q u e hace q u e los g o b i e r n o s sean ines­tab les , o la s e r v i d u m b r e , que p r o v i e n e de un in­c r e m e n t o del p o d e r c e n t r a l . C o n la i gua l ac ión de las c o n d i c i o n e s , e l i n d i v i d u o —nota T o c q u e v i l l e — se h a c e cada v e z más p e q u e ñ o , la s o c i e d a d cada v e z m á s g rande ; e l i n d i v i d u o d i r i g e sus m i r a d a s hacia ese ser i n m e n s o , e l Es t ado , q u e se e l e v a ais-

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l a d o p o r e n c i m a del r e b a j a m i e n t o genera l . U n des­p o t i s m o o d i o s o ex t i ende s o b r e la soc iedad « s u r e d de pequeñas reg las c o m p l i c a d a s , minuc iosas y uni­f o r m e s » . E n r e sumidas cuentas , « l a un idad , la am­b i g ü e d a d , la o m n i p o t e n c i a de l p o d e r soc ia l , for­m a n e l r a sgo m á s sob resa l i en t e q u e ca rac t e r i za a t odos los s i s temas p o l í t i c o s nac idos e n nues t ros d í a s » . E v o l u c i ó n fatal , a g r a v a d a aún m á s p o r e l de sa r ro l l o d e la indus t r ia y e l cons igu ien te c o n t r o l de l E s t a d o s o b r e la v i d a e c o n ó m i c a . D e este m o d o se i n c r e m e n t a d e s m e s u r a d a m e n t e e l n ú m e r o de los func ionar ios , el g u s t o d e la función púb l ica , e l c a m p o d e inqu i s i c ión g u b e r n a m e n t a l : s ó l o q u e d a e l i n d i v i d u o a i s l ado f r e n t e al E s t a d o o m n i p o t e n t e . T o c q u e v i l l e h a c e no ta r , p o r o t r a pa r t e , q u e , de­b i d o a las pas iones igua l i ta r ias , se de sa r ro l l a e l e g o í s m o ma te r i a l i s t a e n t r e la masa d e c i u d a d a n o s , c o n v e n c i d o s d e que el E s t a d o p r o v i d e n c i a l y tu­t e l a r v i g i l a r á p o r las neces idades de t o d o s . L o s v e sa t i s fechos d e la s e r v i d u m b r e q u e se han d a d o , cada v e z m á s incapaces d e e j e r c e r conveniente>-m e n t e « e l g r a n d e y ú n i c o p r i v i l e g i o » , de t en t a r la soberan ía . P e r o , p o r m u y a f l i c t i v o que p u e d a resul­tar e l e spec tácu lo , está c o n v e n c i d o de q u e e x i s t e n r e m e d i o s pa ra esos m a l e s , c o n la c o n d i c i ó n d e p r o c u r a r n o busca r los en las f ó r m u l a s de l p a s a d o , s ino « d e hace r surg i r la l i be r t ad de l seno d e la s o c i e d a d d e m o c r á t i c a en la q u e D i o s nos ha de­p a r a d o v i v i r » . T o c q u e v i l l e d i r i g e sus m i r a d a s a A m é r i c a pa ra buscar un e l e m e n t o d e r e c t i f i c a c i ó n : l o encuen t r a en e l d e s a r r o l l o de las l i b e r t a d e s lo ­ca les , b r u t a l m e n t e asf ix iadas en F ranc ia p o r e l Anclen Régime, y t ras é l p o r la R e v o l u c i ó n , y q u e es i m p o r t a n t e r ev i t a l i za r : p o r q u e « e n la commune es d o n d e r ad i ca la fuerza de los p u e b l o s l i b r e s » . L a r ec t i f i cac ión t a m b i é n es t r iba en e l d e s a r r o l l o d e la idea de asoc iac ión , q u e d e b e l i m i t a r la in je­renc ia de l E s t a d o y a la v e z sup l i r a los c u e r p o s i n t e r m e d i a r i o s d e l p a s a d o . N a d i e m e j o r q u e T o c -

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q u e v i l l e ha e x a l t a d o el s e n t i m i e n t o de so l ida r idad q u e d e b e hace r sens ib les a los i n d i v i d u o s al si­g u i e n t e p e n s a m i e n t o : « e l d e b e r de los h o m b r e s cons is te en se r út i les a sus s e m e j a n t e s » .

O r i e n t a d o hacia el fu turo , T o c q u e v i l l e es cons­c iente de que el l i b e r a l i s m o n o puede l im i t a r se al i n d i v i d u a l i s m o bu rgués en el que se so lazaban B e n j a m í n Cons tan t y R o y e r - C o l l a r d .

P e r o nada sería m á s inexac to , s in e m b a r g o , q u e r educ i r la t o t a l i d a d d e l p e n s a m i e n t o de las nue­vas clases d i r i gen t e s al l i b e r a l i s m o . Sin a tacar los p r i nc ip io s q u e d i r i g e n el d e s a r r o l l o de la s o c i e d a d indus t r ia l c o n t e m p o r á n e a , son n u m e r o s a s las inte­l igencias que , a s o m b r a d a s p o r l o s abusos q u e se han d e s l i z a d o en e l s e n o de aqué l la , p o r las cr is is q u e sacuden e l m e c a n i s m o e c o n ó m i c o , p o r las in­jus t ic ias que l e son achacables , l l egan a la conclu­s ión d e que en el fu tu ro será t o t a l m e n t e i m p o s i b l e exc lu i r una i n t e r v e n c i ó n c r ec i en t e de l E s t a d o en las re lac iones e c o n ó m i c a s y soc ia l e s .

En este t ema , S i s m o n d i d e s e m p e ñ ó el p a p e l de p recur so r . A u t o r de una o b r a l i be ra l {Sobre la ri­queza comercial, 1803), l e i m p r e s i o n a r o n t an to las obse rvac iones rea l i zadas en I n g l a t e r r a —depaupe­rac ión , c r i s i s— que , r e n e g a n d o de su p r i m e r a obra , r e s p o n d i ó a R i c a r d o c o n sus Nuevos princi­pios de economía política (1817) . E n m o d o a l g u n o se puede c o n s i d e r a r a S i s m o n d i c o m o un r evo lu ­c i o n a r i o . H i s t o r i a d o r de las r epúb l i cas i ta l ianas , a r i s tócra ta p o r su o r i g e n y p o r su a p e g o al pa­sado y sus t endenc ias pa t r i a rca les , sus p r e f e r en ­c ias se inc l inan hacia una s o c i e d a d de p e q u e ñ o s p r o p i e t a r i o s c a m p e s i n o s , cu l t i vado re s de la t i e r ra según m é t o d o s in tens ivos , y con la ayuda de un g o b i e r n o a t en to al o r d e n y a la e f i cac ia . L a pa r t e esencia l de su cu l tu ra se la debe a C o p p e t , de qu ien fue huésped as iduo. A h o r a b i en , S i s m o n d i a f i rma con fuerza q u e la ó p t i m a en la que se han

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s i tuado los e c o n o m i s t a s l ibe ra les es t o t a l m e n t e falsa. E n el p l a n o t é c n i c o se y e r g u e con t ra los en­tuer tos del m a q u m i s m o ; e v o c a n d o al ap rend iz de b r u j o , so l ic i t a de l E s t a d o que m o d e r e e l r i t m o de las i n v e n c i o n e s . E n e l p l a n o e c o n ó m i c o denuncia las c r i s i s indust r ia les , q u e a t r ibuye , antes q u e cual­q u i e r o t r o e c o n o m i s t a , t an to a los abusos de la c o m p e t e n c i a c o m o al s u b c o n s u m o o b r e r o . E l m a l esenc ia l , en su o p i n i ó n , r ad i ca en el p l a n o social , en la d iv i s ión de la s o c i e d a d en dos clases antagó­n icas , una de las cua les es « e x p l o t a d o r a » de la o t ra . S i las so luc iones q u e ade lan ta cont inúan es­t a n d o m a r c a d a s p o r un esp í r i tu r e a c c i o n a r i o —ya se t r a t e del « p a r c e l i s m o » c a m p e s i n o o del « g a r a n -t i s m o » industr ia l—, t u v o e l m é r i t o de de f in i r la p r o p i e d a d c o m o un « d e r e c h o s o c i a l » , así c o m o de p r e c o n i z a r una a m p l i a i n t e r v e n c i ó n de l E s t a d o .

A conc lus iones bas tan te pa rec idas l l ega rá e l e co ­n o m i s t a a l e m á n F r i e d r i c h L i s t , c u y o pape l , p o r o t r a par te , fue cons ide r ab l e t a n t o en la organi­zac ión aduanera de A l e m a n i a c o m o en la construc­c ión de f e r r o c a r r i l e s . F u e r t e m e n t e in f luenc iado p o r la l ec tu ra del Estado comercial cerrado, de F i ch t e , y p o r e l r o m a n t i c i s m o p o l í t i c o , p e r o aún más p o r su e x p e r i e n c i a en los n e g o c i o s , así c o m o p o r la l i te ra tura e c o n ó m i c a d e los E s t a d o s U n i d o s , en pa r t i cu l a r p o r R a y m o n d y C a r e y , es te econo­mi s t a suavo, cuya ca r r e ra está l i gada a la ascen­s ión del l i b e r a l i s m o a l emán , e s t i m a en su Sistema nacional de economía política (1841) q u e e l e r r o r esencia l de la e c o n o m í a clásica r ad i ca en subesti­m a r la idea de nac ión . A h o r a b i e n , las nac iones son un idades naturales de las q u e es i m p o s i b l e hace r abs t r acc ión . A l u d i e n d o a I n g l a t e r r a , L is t escr ib ía : « U n a reg la d e p rudenc i a v u l g a r cons is te , c u a n d o se ha a l canzado la c i m a d e la g randeza , en r e t i r a r la esca la q u e se h a u t i l i z ado pa ra qu i t a r l e s a los o t r o s el m e d i o de subi r t ras u n o » ; pa ra los ing le ­ses « e l p r i n c i p i o c o s m o p o l i t a y e l p r i n c i p i o nac io-

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n a l n o son m á s q u e una y la m i s m a c o s a » . P e r o , en e l p e r í o d o d e las nac iona l idades , es impor t an ­te que un p u e b l o sepa que , para a lcanzar la ver­dade ra i n d e p e n d e n c i a , es p r e c i s o q u e e x p l o t e la to t a l idad de sus r e c u r s o s y n o s o l a m e n t e « l a can­t idad de r iquezas y de v a l o r e s c a n j e a b l e s » . E l idea l a l que d e b e n t e n d e r t odos los pa í ses es conver ­t i r s e en una « n a c i ó n n o r m a l » , d e e c o n o m í a c o m ­p l e j a . A h o r a b i en , esta n a c i ó n neces i ta d e r e c h o s de aduana e d u c a t i v o s , t e m p o r a l e s y l i m i t a d o s , para a l canza r e l e s t a d i o e n e l q u e t o d a s las fuerzas p r o d u c t i v a s se h a y a n d e s a r r o l l a d o a r m o n i o s a m e n ­te . E l d e s a r r o l l o d e la industr ia o b t e n i d o p o r esos m e d i o s r e so lve r á en pa r t i cu la r , s e g ú n L i s t , e l p r o ­b l e m a de la s u p e r p o b l a c i ó n rural , q u e p r o v o c a ac­t u a l m e n t e una nefas ta y c rec i en te e m i g r a c i ó n ha­c i a los Es tados U n i d o s .

E n la m i s m a é p o c a , en I n g l a t e r r a , c o m o reac­c i ó n con t r a la e c o n o m í a o r t o d o x a y la f i l o so f í a u t i l i tar is ta , s u r g e — s i g n o del d e s p e r t a r de los p ro ­fundos ins t in tos de l p u e b l o — una l i t e ra tu ra d e « r e m o r d i m i e n t o s o c i a l » . La rup tu ra de l o s anti­guos lazos soc ia les , e l t r a s t r o c a m i e n t o de l o r d e n p o l í t i c o y e c o n ó m i c o , l a d i s tens ión e n las cos tum­b r e s y en las t r a d i c i o n e s , t o d o c o n c u r r e pa ra sus­t i tu i r las an t iguas c reenc ias p o r una v i s i ón f r ía , h u m i l l a n t e y p r o s a i c a de las r e l ac iones soc ia les . C o n el t r iun fo d e las clases m e d i a s , b a j o e l c i e l o o s c u r e c i d o p o r l o s h u m o s de las f áb r i ca s , en m e ­d i o de la o s t e n t a c i ó n bru ta l de u n l u j o c a r e n t e de g u s t o y la b ú s q u e d a e n v i l e c e d o r a del b e n e f i c i o , p a r e c e n habe r d e s a p a r e c i d o los r a sgos abigarra­d o s y encan tado res de la v i d a i ng l e sa t r ad ic iona l . L a sens ib i l idad v a a e n c o n t r a r e n e l n ú c l e o con­c r e t o del m a l e c o n ó m i c o , denunciado* n o ha m u c h o p o r Dickens c o n un s e n t i d o e m o c i o n a n t e de la jus t i c ia socia l y m á s r e c i e n t e m e n t e p o r Cha r lo t t e B r o n t e y E l i z a b e t h Gaske l l , su c e n t r o necesa r io y su p u n t o de a p o y o . A n t e s d e 1848, Ca r ly l e , ali-

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m e n t a d o p o r la t r ad i c ión pur i tana , y tras habe r su f r ido la in f luenc ia de l s a n s i m o n i s m o y habe r d e s c r i t o las v ic i s i tudes de l c a r t i s m o (1839) , había t o m a d o pos i c iones en con t r a d e la c iv i l i z ac ión in­dustr ia l m o d e r n a , acusando a las c lases d i r igen tes d e la av idez u su rpadora de la bu rgues í a y e l di le­t an t i smo de la a r i s tocrac ia . ¿ A c a s o n o es p r e f e r i ­b l e sust i tuir los con t ac to s e c o n ó m i c o s p o r acuer­dos h u m a n o s ? P o r e l l o p r e t e n d i ó r econs t ru i r la so­c i edad r e s t au rando el p r i n c i p i o d e a u t o r i d a d e n p r o v e c h o d e los j e f e s de indus t r i a consc ien tes d e su mi s ión soc ia l . L a v i d a e c o n ó m i c a d e b e m o d i f i ­ca rse en su m i s m o p r i n c i p i o ; la o b l i g a c i ó n q u e crea e l s e r v i c i o c u m p l i d o en t r e e l pa t rón y el o b r e ­ro n o será s o l a m e n t e r e c o n o c i d a p o r el p a g o d e un sa la r io ; una s o l i d a r i d a d más p ro funda y m á s e fec t iva , acep tada p o r los j e f e s de industr ia , l o s l igará a los e j é r c i t o s q u e d i r i gen . S o b r e e l m o d e l o del e j é r c i t o r enace rán en t r e los i n d i v i d u o s r e l ac io ­nes de h o m b r e a h o m b r e ; la c o m p e t e n c i a ya n o congrega rá , pa ra d i spe r sa r los i n m e d i a t a m e n t e , a los á t o m o s h u m a n o s ; y la v i d a r ecub r i r á con su r ed f l o r i d a la r i g i d e z b ru ta l de las l eyes e c o n ó m i ­cas . Es la m i s m a hos t i l i dad c o n t r a e l ind iv idua l i s ­m o l ibe ra l q u e a n i m a las n o v e l a s soc ia les de l j o ­ven Dis rae l i , q u e en Coningsby y Sybil s ienta las bases de un torysmo r e j u v e n e c i d o , las p r i m e r a s man i f e s t ac iones hacia 1848 del s o c i a l i s m o crist ia­n o d e F . D . M a u r i c e y de C. K i n g s l e y , y f i n a l m e n t e las ob ra s d e Rusk in , que , c o m o Car ly l e , a s q u e a d o p o r una c i v i l i z a c i ó n indus t r ia l y m e r c a n t i l , h o r r o ­r i z a d o p o r la f e a l d a d d e su t i e m p o , q u i e r e resta­b l e c e r e n t r e sus c o n t e m p o r á n e o s e l s en t i do d e la be l l eza y , t o m a n d o c o m o m o d e l o la E d a d M e d i a , p r e c o n i z a r á una soc i edad j e r a r q u i z a d a y pa t r ia r ­cal , d e t i p o ar tesanal , ya q u e s i l a E d a d M e d i a s u p o c r e a r la be l l eza fue p o r q u e sus a r tesanos e x p e r i m e n t a b a n la a l eg r í a d e c rea r ; la m á q u i n a y la d iv i s ión del t r aba jo han m a t a d o esta a l eg r í a

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y han c o n d u c i d o a una s e r v i d u m b r e p e o r q u e la de l pasado . L a e c o n o m í a p o l í t i c a n o fue t o t a l m e n ­te insens ib le a es tos a n a t e m a s : John Stuar t M i l i , c o n s i d e r a d o , n o obs tan te , c o m o el m a e s t r o de la escue la l ibera l , se c r e y ó o b l i g a d o en 1848, e n sus Principios de economía política, a r ev i sa r a l g u n o s j u i c i o s . A p a r t i r de a h o r a , M i l i p r e c o n i z a la in ter­v e n c i ó n de l E s t a d o pa ra c r e a r c o o p e r a t i v a s d e p r o ­ducc ión , r e c u p e r a r el b e n e f i c i o d e la renta de la t i e r ra y a t enuar la d e s i g u a l d a d l i m i t a n d o e l de re ­c h o de he renc ia .

A u g u s t e C o m t e , d i s c í p u l o a la v e z del c o n d e d e Sa in t -S imon y de Joseph d e M a i s t r e , r e p r e s e n t a la m i s m a esencia de l p e n s a m i e n t o burgués y l i b e r a l . A p a r t i r de 1822 p u b l i c ó su Plan de trabajos cien­tíficos necesarios para reorganizar la sociedad, aunque su s i s t ema d e p o l í t i c a pos i t i va tan s ó l o l o g r a r í a in f lu i r s o b r e l a g e n e r a c i ó n s igu ien te . E n C o m t e la p o l í t i c a está v i n c u l a d a a su doc t r i na ge­nera l s o b r e la c ienc ia : antes d e l o g r a r a l c a n z a r e l e s t a d o p o s i t i v o , la p o l í t i c a ha t e n i d o q u e p a s a r p o r e l e s t a d o t e o l ó g i c o y l u e g o p o r e l e s t a d o m e -ta f í s ico ; al p r i m e r o c o r r e s p o n d e la d o c t r i n a d e l d e r e c h o d i v i n o y al s e g u n d o la doc t r i na de l Con­t r a t o soc ia l . P e r o se t r a t a de t i e m p o s ya p a s a d o s : la po l í t i ca pos i t i va , b a s a d a e n la o b s e r v a c i ó n , se a p o y a s o b r e una p r o p o s i c i ó n m u y s i m p l e : q u e e l e s t a d o soc ia l e s , en t o d o s los m o m e n t o s d e des­a r r o l l o d e la e spec i e h u m a n a , la consecuenc i a ne­cesar ia de su o r g a n i z a c i ó n ; p o r e l l o , es una pue­r i l i d a d p r e t e n d e r q u e la i nves t i gac ión c i en t í f i ca pueda p o r sí sola d e t e r m i n a r el es ta tu to p o l í t i c o .

A pa r t i r de estas p r e m i s a s , C o m t e d e m u e s t r a q u e , a consecuenc ia d e la R e v o l u c i ó n f rancesa , se ha a p o d e r a d o d e los e sp í r i t u s una ana rqu ía p r o ­funda y cada v e z más ex t end ida . L a s m á x i m a s y los p r i n c i p i o s r e v o l u c i o n a r i o s eran , e f e c t i v a m e n t e , exce len tes pa ra des t ru i r ; han r e su l t ado c e g a d o r e s

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p a r a r econs t ru i r . Su e r r o r f u n d a m e n t a l es t r iba en la a f i r m a c i ó n de la l i b e r t a d de p e n s a m i e n t o , tan absu rda en po l í t i c a c o m o en a s t r o n o m í a o en físi-s ica. E n o p i n i ó n de C o m t e , se t ra ta d e « l a enfer­m e d a d o c c i d e n t a l » , q u e cons i s te en « n o r e c o n o c e r m á s a u t o r i d a d esp i r i tua l q u e la r a z ó n i n d i v i d u a l » . E n f e r m e d a d a c h a c a b l e en p r i m e r l u g a r al protes­t a n t i s m o , p e r o c u y a m á s t e m i b l e m a n i f e s t a c i ó n es la f i l o s o f í a r e v o l u c i o n a r i a . E s n e c e s a r i o q u e los h o m b r e s r enunc ien , d e una v e z y p a r a s i e m p r e , « ^ su d e r e c h o a b s o l u t o al e x a m e n i n d i v i d u a l de te­m a s supe r io res a su v e r d a d e r o a l c a n c e y cuya na­tu ra leza e x i g e una c o m u n i ó n rea l y e s t a b l e » . L a p o l í t i c a deberá ser , c o m o las d e m á s c ienc ias posi­t ivas , o c u p a c i ó n d e los que d i s p o n e n de conoc i ­m i e n t o s s o b r e e l la .

P a r a p o n e r r e m e d i o a la s i tuac ión ac tua l es ne­c e s a r i o sust i tuir e l p r i n c i p i o c r í t i c o , la fantasía a rb i t r a r i a , p o r a l g o q u e o r d e n e las i n t e l igenc ia s , q u e las « r e a g r u p e » , y d e s a r r o l l a r un c u e r p o de p r o p o s i c i o n e s q u e se i m p o n g a a t o d o s . T o d o p o d r á sa lva r se , desde e l p u n t o de v i s ta d e C o m t e , si se l o g r a r e e m p l a z a r una « f e d e s m o n t a b l e » p o r los « ó r g a n o s i n v e r i f i c a b l e s » s o b r e los cua les v i v e en la a c t u a l i d a d la h u m a n i d a d . L l e g a d o a es te pun to , C o m t e r ecu r r e , pa ra sumin i s t r a r una respues ta , a su f i l o so f í a de la h i s to r ia . E n su o p i n i ó n , la E d a d M e d i a r ep resen ta u n p e r í o d o p a r t i c u l a r m e n t e no­t a b l e d e la h i s to r i a d e la h u m a n i d a d . ¿ P o r qué? P o r q u e supo d i s t i ngu i r en t r e el p o d e r esp i r i tua l y e l p o d e r t e m p o r a l ; supo c rea r en e l c e n t r o del m u n d o una a u t o r i d a d m o r a l un ive r sa l , e l P a p a d o , q u e s o m e t e t odos los p e n s a m i e n t o s a una admi ra ­b l e d i sc ip l ina y q u e , m e d i a n t e la e x c o m u n i ó n , dis­p o n e d e un a r m a p o d e r o s a al a r r o j a r a l de l incuen­te fue ra inc luso d e la h u m a n i d a d . E l a d v e n i m i e n t o d e un p o d e r e x c l u s i v a m e n t e m o r a l q u e e l a b o r a los p r i n c i p i o s y a c o n s e j a sin m a n d a r d e b e ser consi­d e r a d o , d e s d e e l p u n t o de v i s ta d e C o m t e , c o m o

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e l m a y o r p r o g r e s o r e a l i z a d o en la o r g a n i z a c i ó n de las soc iedades - L a g l o r i a i m p e r e c e d e r a d e l ca to l i ­c i s m o m e d i e v a l e s h a b e r i n s t i t u ido « u n g o b i e r n o d e las a l m a s » q u e , g r a c i a s a la o r g a n i z a c i ó n de la c lase sace rdo ta l , ha c o n q u i s t a d o a la h u m a n i d a d en te ra y fuera d e l cual n o hay s a lvac ión p o s i b l e . D e e s t e m o d o se e d i f i c ó una « e m i n e n t e o b r a maes ­t r a d e la sab idur í a h u m a n a » .

¿ E s p o s i b l e r e c o n d u c i r a la h u m a n i d a d a la or­g a n i z a c i ó n ca tó l i ca m e d i e v a l ? C o m t e l o n i e g a for­m a l m e n t e . L a m o r a l c a t ó l i c a le p a r e c e i n c o m p a t i ­b l e c o n e l p r o g r e s o ; a s c é t i c a y r e t r ó g r a d a , n o re­sul ta adecuada a la é p o c a p re sen t e . D e l ca to l ic i s ­m o , e n c a m b i o , h a y q u e c o n s e r v a r su f i l o s o f í a so­cia l . L a « r e l i g i ó n d e l a h u m a n i d a d » q u e C o m t e v a a e s fo rza r se en d e f i n i r n o será s ino un catol i ­c i s m o d e s a f e c t a d o o, c o m o se h a s e ñ a l a d o m u y j u s t a m e n t e , « e l c a t o l i c i s m o m e n o s e l cr is t ianis­m o » . Será c o n c e b i d a d e f o r m a q u e sa t i s faga la ex igenc i a s u p r e m a de r e a g r u p a r y a r m o n i z a r las conc i enc i a s e n t r e sí. E s t a r e l i g i ó n de l G r a n Se r nos enseñará e n p a r t i c u l a r q u e el i n d i v i d u o , que en sí e s una « a b s t r a c c i ó n » , n o a d q u i e r e s ignif ica­c ión más q u e p o r su p a r t i c i p a c i ó n en la humani ­dad . L o s h o m b r e s n o d e b e n ser c o n s i d e r a d o s c o m o seres sepa rados , c o m o i n d i v i d u a l i d a d e s per­t r echadas de d e r e c h o s , s i n o c o m o ó r g a n o s de la ún ica r e a l i d a d q u e es l a h u m a n i d a d . E s t a ú l t ima es e l f ru to d e una « i n m e n s a c o o p e r a c i ó n » , d e una s o l i d a r i d a d ac tua l y d e una c o n t i n u i d a d h i s tó r ica . Es ta h u m a n i d a d n o es tá c o m p u e s t a s ó l o p o r los v i v o s en un m o m e n t o d a d o , s ino t a m b i é n p o r los m u e r t o s , d o t a d o s de una v i d a sub je t iva en la me­m o r i a d e los v i v o s , y p o r los q u e v a n a nace r . T o ­dos e l los c o m p o n e n la h u m a n i d a d en su to t a l i dad . « L a h u m a n i d a d — e s c r i b e C o m t e en una f ó r m u l a s o b r e c o g e d o r a — está c o m p u e s t a p o r m á s m u e r t o s q u e v i v o s . » D e a q u í n a c e una m o r a l y u n cu l to n u e v o s . ¿Cuál será la c o n d i c i ó n de la s a lvac ión ,

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si n o es a t r avés de la b ú s q u e d a de la i nmor ta l i ­d a d sub je t iva , de l e s fue rzo d e i n c o r p o r a r s e a la h u m a n i d a d m e d i a n t e una v i d a a l t ru is ta? ¿Cuáles serán las f o r m a s e x t e r i o r e s d e la v ida r e l ig iosa , si n o es la c o n m e m o r a c i ó n en p ú b l i c o de los g r a n d e s h o m b r e s que han s i d o b e n e f a c t o r e s de la humani ­d a d y , e n p r i v a d o , la a d o r a c i ó n de l s exo a f e c t i v o , d e la m u j e r , q u e p o r m e d i o d e las v i r t udes d e la en t r ega y d e l a m o r rea l iza « e l m e j o r t i p o e j e m ­p l a r d e la h u m a n i d a d » ? F i l o s o f í a que l e l l e v a a C o m t e a p r o h i b i r el d i v o r c i o y e x i g i r la v i u d e z para s i e m p r e .

E n c u a n t o al r é g i m e n p o l í t i c o pos i t iv i s t a , inhe­r en te a esta r e o r g a n i z a c i ó n r e l i g i o s a de la huma­n idad , descansará , c o m o en la E d a d M e d i a , en la s e p a r a c i ó n d e l o t e m p o r a l y d e l o esp i r i tua l y en la s u b o r d i n a c i ó n del p r i m e r o r d e n a es te ú l t i m o . O r g a n i z a r e l E s t a d o es, según C o m t e , ins taura r p r i m e r o la a u t o r i d a d m o r a l , q u e se i m p o n d r á a to ­dos , t an to a los j e f e s c o m o a las pe r sonas m á s h u m i l d e s d e la c iudad . E l p o d e r m o r a l , concen t ra ­d o en las m a n o s de l « P o n t í f i c e o c c i d e n t a l » , e l abo ­rará una d o c t r i n a q u e todas las in t e l igenc ias de­b e r á n acep ta r ; y las au to r idades t e m p o r a l e s e j e r ­ce rán una d i c t a d u r a su f i c i en te p a r a o b t e n e r la ap l i cac ión de los p r i nc ip io s p o s i t i v i s t a s . C o m t e re­chazó n o s ó l o e l p r i n c i p i o m e t a f í s i c o d e la sobe­ranía de l p u e b l o , s ino inc luso t o d a c lase de siste-fnas r e p r e s e n t a t i v o s : « E l p a r l a m e n t a r i s m o , escr i ­b i ó , es u n r é g i m e n d e in t r igas y de c o r r u p c i ó n , e n e l cual la t i r an ía está p o r d o q u i e r ins ta lada sin q u e exis ta r e s p o n s a b i l i d a d en p a r t e a l g u n a » ; e l g o b i e r n o a la ing lesa « d i s f r a z a c o n o r o p e l e s nieta-f í s icos la idea t eoc rá t i c a d e la r e a l e z a » . Con t ra r i a ­m e n t e a lo s l i be ra l e s , e l f u n d a d o r de la f i l o s o f í a pos i t iv i s t a se n e g ó a c o n s i d e r a r el g o b i e r n o c o m o un « e n e m i g o na tu ra l a c a m p a d o en m e d i o de l sis­t e m a s o c i a l » y f r en te al q u e la s o c i e d a d d e b e r í a m a n t e n e r s e « e n un e s t a d o p e r m a n e n t e d e descon-

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f ianza y a la d e f e n s i v a » : pa ra é l n o es u n m a l necesa r io , una s i m p l e ins t i tuc ión d e po l i c í a , s ino e l v e r d a d e r o o r g a n i z a d o r de la v i d a soc ia l .

P a r t i e n d o d e e s t e t i p o de o r g a n i z a c i ó n , C o m t e c r e y ó p o d e r r e s o l v e r e l p r o b l e m a soc ia l que , c o m o a Sa in t -S imon , nunca d e j ó d e o b s e s i o n a r l e . T a m ­b ién en este c a s o se o p u s o al a b s t e n c i o n i s m o de los 1 ibera les , « s o l e m n e d i m i s i ó n » , « c o n f e s i ó n de i m p o t e n c i a s o c i a l » . L a burgues ía , e s c r i b i ó , « c r e a a c tua lmen te c a l a b o z o s para qu i enes p i d e n p a n » . N o obs tan te , C o m t e en m o d o a l g u n o es tá dispues­to a inc l inarse a n t e e l « c o m u n i s m o » : n e g á n d o s e a a tacar , en n o m b r e de la con t inu idad h i s tó r i ca de la f ami l i a , l o s p r i n c i p i o s de la p r o p i e d a d y de la h e r e n c i a , se i m a g i n a al p r o p i e t a r i o c o m o u n « f u n ­c i o n a r i o c o n t a b l e c o n r e s p e c t o a la s o c i e d a d » , y la poses ión , c o m o « l a i nd i spensab le func ión soc ia l , des t inada a f o r m a r y a a d m i n i s t r a r l o s cap i t a l e s m e d i a n t e los cua les c a d a g e n e r a c i ó n p r e p a r a los t r aba jos de la s i g u i e n t e » . L o q u e e q u i v a l e a af i r­m a r que , en e l E s t a d o pos i t iv i s t a , la p r o p i e d a d se c o n v e r t i r á n o en un p r i v i l e g i o , s i no en una fuen te d e debe res . Y a a f i r m a r , i g u a l m e n t e , q u e el po ­d e r esp i r i tua l t end rá q u e i m p o n e r una e d u c a c i ó n m o r a l c o m ú n a t o d a la nac ión . L a so luc ión de l p r o b l e m a soc ia l , d e s d e e l pun to de v i s t a d e C o m t e , es d e o r d e n p o l í t i c o .

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I V . Socialismo y movimiento obrero

L a s o c i e d a d e c o n ó m i c a de la p r i m e r a m i t a d del s i g l o x i x se mues t r a a t o r m e n t a d a p o r una p a v o r o ­sa c o n t r a d i c c i ó n . G l o b a l m e n t e se e n r i q u e c e ; tan­t o e l v a l o r de la p r o d u c c i ó n a g r í c o l a c o m o , s o b r e t o d o , e l d e la p r o d u c c i ó n indus t r i a l s e e l eva . Y , sin e m b a r g o , la m a y o r í a d e la p o b l a c i ó n se e m p o b r e c e : los sa la r ios ba jan y en d e t e r m i n a d o s m o m e n t o s se h u n d e n l i t e r a l m e n t e . A d e m á s , se t ra ta de una rea­l i d a d i n t e r n a c i o n a l : t o d a E u r o p a e x p e r i m e n t a las m i s m a s d i f i cu l t ades , las m i s m a s c r i s i s , e l m i s m o d e s c e n s o d e p r e c i o s , las m i s m a s r e a c c i o n e s pa t ro ­na le s : r e acc iones n o deseadas , c o m o t a m p o c o la c o y u n t u r a e c o n ó m i c a q u e las susci ta , y q u e mu­chos d e p l o r a n , p e r o q u e las l eyes e c o n ó m i c a s ob l i ­gan a t e n e r en cuenta : hay que p r o d u c i r cada v e z m á s b a r a t o , y t an to p e o r pa ra e l m á s d é b i l . Cier­t a m e n t e , el a n t a g o n i s m o e n t r e p o b r e s y r i cos n o e s n inguna n o v e d a d , s ino q u e ha s i d o e l t e m a de i n f i n i d a d de p r o c l a m a s y e x h o r t a c i o n e s a t r avés d e los s ig los . P e r o , p o r p r i m e r a v e z , se v a a plan­t ea r la cues t ión e n e l t e r r e n o indus t r i a l ; p o r pri­m e r a v e z se v a a p l a n t e a r e l p r o b l e m a d e la má­q u i n a y del h o m b r e , d e las r i q u e z a s m a t e r i a l e s e n r á p i d a expans ión y d e unos i n g r e s o s o b r e r o s en a c e l e r a d o d e c r e c i m i e n t o . U n a c o h o r t e d e e c o n o ­m i s t a s y d e r e f o r m a d o r e s v a a t o m a r conc ienc i a de e s t e e s t a d o d e cosas y c o n v e r t i r l o e n c e n t r o d e su r e f l e x i ó n : ¿ A c a s o se t ra ta d e una fa ta l idad o es p r e f e r i b l e c a m b i a r p o r c o m p l e t o la estruc­tura d e la e c o n o m í a ?

Si has ta 1830 apenas se hab ía h a b l a d o de la mi­ser ia o b r e r a , a pa r t i r de d icha f echa n u m e r o s a s encues tas — c o m o las d e V i l l e r m é , M o r o g u e s y V i -

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l l e n e u v e - B a r g e m o n t en Franc ia , o las de B u r e t de C h a d w i c k y de E n g e l s en I n g l a t e r r a — v a n a d a r a c o n o c e r a u n v a s t o p ú b l i c o l o q u e es taba suce­d i e n d o en las g r a n d e s c iudades indus t r i a les . L a s conc lus iones d e las c i t adas i nves t i gac iones p u e d e n s e r d i f e r en t e s , s egún l a i d e o l o g í a po l í t i ca de sus au to re s : a lgunas p u e d e n l l ega r a d e f i n i r la nece ­s idad de una e s t r echa c o o p e r a c i ó n e n t r e e l c a p i t a l y e l t r aba jo , o t r a s ins is t i rán m á s s o b r e la educa­c i ó n m o r a l y r e l i g i o s a d e la c l a se o b r e r a i n v o c a n d o los p r i nc ip io s de la c a r i d a d cr i s t iana , en o t r o s ca­sos, f i na lmen te , p r e v a l e c e r á la n o c i ó n de la l ucha de clases. P e r o u n á n i m e m e n t e r e c o n o c e n q u e la m i s e r i a c r e c e p a r a l e l a m e n t e a la c o n c e n t r a c i ó n ca­pi ta l i s ta , q u e se t ra ta d e un e m p o b r e c i m i e n t o d e un ca rác te r c o m p l e t a m e n t e n u e v o , sin r e l a c i ó n al­guna con e l d e los p e r í o d o s p r e c e d e n t e s , y t o d o s c o n d e n a n u n l i b e r a l i s m o sin l í m i t e s y l l a m a n la a t enc ión s o b r e la neces idad d e una l e g i s l a c i ó n soc ia l .

E l c a m p o t o d a v í a p e r m i t e e l t r a b a j o d e múl t i ­p les p e q u e ñ o s a r t e s anos de los q u e n o p o d r í a p resc ind i r ; c o n t i n ú a n f a b r i c á n d o s e m u l t i t u d d e o b j e t o s que e x i g e n t i e m p o , c u i d a d o s y p rác t i ca , y , p o r reg la g e n e r a l , p r e d o m i n a n l o s ba jos sa la r ios , que el h o m b r e d e c a m p o cons ide ra c o m o una ayu­da a p r e c i a b l e y f r e c u e n t e m e n t e ind i spensab le . D e t o d o s m o d o s , se p u e d e c o m p r o b a r c ó m o la cond i ­c i ó n d e los o b r e r o s t ex t i l e s , d i s e m i n a d o s p o r los p u e b l o s , cas i s i e m p r e es m á s p e n o s a q u e la d e l o s d e m á s a r tesanos , que , a g r u p a d o s p r e f e r e n t e m e n t e e n las c iudades , c o n t i n ú a n p e r p e t u a n d o las m e j o ­res t r ad i c iones de l t r a b a j o a r t e sano —ebanis te r í a , b r o n c e , c e r á m i c a , c r i s t a l e r í a d e l u j o , t i p o g r a f í a — , f o r m a n d o una au tén t i ca é l i t e o b r e r a . N o hay n a d i e m á s m i s e r a b l e q u e los t e j e d o r e s q u e t r aba j an a d o m i c i l i o en G r a n Bre t aña , en F landes o en S i l e ­sia. P e r o a l l í d o n d e y a se man i f i e s t a una concen ­t r a c i ó n de la m a n o d e o b r a — e n las minas , en las

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pañe r í a s o en las e m p r e s a s m e t a l ú r g i c a s — el obre ­r o t i ene q u e con ten t a r se s ó l o con su sa la r io , t i ene q u e p a d e c e r t an to la c o m p e t e n c i a d e la m á q u i n a c o m o d e una m a n o de o b r a a b u n d a n t e . E l e c o n o ­m i s t a l i b e r a l A u g u s t e B l a n q u i o b s e r v a en 1848 q u e « l a indus t r ia se o r g a n i z a en f áb r i ca s i nmensas q u e se p a r e c e n a cua r t e l e s o a c o n v e n t o s , d o n d e los o b r e r o s se a m o n t o n a n p o r c e n t e n a r e s y a v e c e s p o r m i l l a r e s , en s eve ros ta l le res , d o n d e su traba­j o , s o m e t i d o al i m p e r a t i v o de las m á q u i n a s , se v e e x p u e s t o c o m o el las a todas las v i c i s i t udes que se d e r i v a n de las v a r i a c i o n e s de la o f e r t a y de la d e m a n d a » .

A u n q u e v a r í a n en g ran m e d i d a las c o n d i c i o n e s de ex i s tenc ia d e un l uga r a o t r o , es c i e r t o que , en g e n e r a l , y a pesar de la o p i n i ó n d e a lgunos histo­r i a d o r e s « o p t i m i s t a s » } , esas c o n d i c i o n e s n o expe­r i m e n t a n m e j o r a a lguna du ran te la p r i m e r a m i t a d del s ig lo . L a ba ja gene ra l d e los p r e c i o s p r o v o c a p o r todas pa r tes la m i s m a r e a c c i ó n d e la c lase p a t r o n a l ; f o r z a d o p o r la m i s m a coyun tu ra e c o n ó ­m i c a , e l p r o d u c t o r se esfuerza en la m e d i d a d e l o p o s i b l e en c o m p r i m i r sus cos tes d e p r o d u c c i ó n , y e l s a l a r io le resulta, e n t r e los d i v e r s o s f ac to re s so­b r e los q u e p u e d e ac tuar , e l m á s f á c i l m e n t e redu-c i b l e . E l ga s to anual de la f ami l i a o b r e r a f rancesa a u m e n t a hasta 1825, l u e g o se e s t anca o inc luso d e s c i e n d e ; e l í n d i c e de l cos t e de la v i d a se e l e v a m á s r á p i d a m e n t e q u e e l de l s a l a r io r ea l . E n las m i n a s , t o m a n d o c o m o base c i en e l s a l a r io d e 1892, o b t e n d r í a m o s 36 en 1805, 42 en 1830 y 49 en 1850, y sin e m b a r g o se t rata de u n o d e los sec to res fa­v o r e c i d o s ; en el s ec to r tex t i l el h u n d i m i e n t o n o e s d i s cu t ib l e : 80 en 1800, 65 en 1820, 40 en 1827 y 45 en 1850. A b u n d a n los t e s t i m o n i o s q u e demues -

1 La cuestión del nivel de vida en Inglaterra ha sido objeto de numerosas y recientes discusiones en diversas revistas; véase J. E. Williams: «The British Standard of Living^ (Economical historical Review, 1966).

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tran la r eg res ión de e s t e ú l t i m o sec to r : l o s canuts ( t e j e d o r e s d e la r e g i ó n d e L y o n ) , q u e te j í an la seda p o r cuenta d e n e g o c i a n t e s que les e n t r e g a b a n la m a t e r i a p r i m a y que f i j a b a n el p r e c i o - d e c o m p r a de su p r o d u c c i ó n , v i e r o n d e s c e n d e r su s a l a r io a la m i t a d du ran te la fase de dep re s ión q u e a b a r c ó de 1825 a 1830. E n I n g l a t e r r a los t e j e d o r e s a do­m i c i l i o n o r e c i b í a n en 1840 más de 7 a 8 che l ines p o r semana, en lugar d e los 30 q u e c o b r a b a n ha­cia 1820; c o n t i n u a r o n a l i m e n t á n d o s e a b a s e de ga­chas, p e r o e l abo radas s ó l o con la m i t a d de har ina de cen t eno y d e m a n t e q u i l l a ; la ca rne y la c e rveza desapa rec i e ron d e su mesa . En e l caso d e A l e m a ­nia, el í nd ice d e sa la r ios reales , q u e era de 86 en el p e r í o d o de 1820 a 1829, d e s c i e n d e a 82 en el p e r í o d o de 1830 a 1839 y a 74 en e l p e r í o d o c o m ­p r e n d i d o en t r e 1840 y 1849, con descensos m u c h o m á s bru ta les du ran te l o s años de crisis (65 en 1846 y 57 en 1847).

P a r a el o b r e r o de N a n t e s , según hace no t a r el d o c t o r Guép in en 1835, « v i v i r es s e n c i l l a m e n t e n o m o r i r » . T o d a s las d e s c r i p c i o n e s insis ten en el ca­r ác t e r l a m e n t a b l e con q u e se rea l iza e l t r a b a j o : t e m p e r a t u r a s e l e v a d a s o m u y ba jas , escasez de luz, e s t r echez o e x c e s i v a h u m e d a d de los loca les , in f luenc ia tóx ica de l o s p r o d u c t o s t r a t ados , p ro­m i s c u i d a d de sexos y d e edades . E n el b a r r i o de la C ro ix -Rousse de L y o n , A . B l a n q u i c o m p r u e b a q u e los o b r e r o s « g a n a n 300 f r ancos al a ñ o traba­j a n d o ca to r ce ho ra s d i a r i a s en los te la res , suspen­d i d o s a d e m á s m e d i a n t e co r r ea s c o n o b j e t o de po­d e r se rv i r se a la v e z d e pies y m a n o s , a f in de p o d e r r ea l i za r e l m o v i m i e n t o con t inuo y s imultá­n e o necesa r io pa ra t e j e r el p a s a m a n o » . E n la hi­l ande r í a de A n n e c y , u n a súpl ica de 1848 i n f o r m a s o b r e « i n f a m e s v i g i l a n t e s que t ra tan a l o s o b r e r o s y a las o b r e r a s con una c r u e l d a d obscena , p o r lo q u e muchos d e e l lo s han s u c u m b i d o a consecuen­c ia de sus g o l p e s » . P e r o , ¿qué v i v i e n d a encuen t ran

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a la sa l ida de l t a l l e r? M u y ra ros son los pa t ronos q u e se p r e o c u p a n p o r c o n s t r u i r casas decen tes p a r a a l o j a r al pe r sona l . E n los s ó t a n o s de L i l l e o d e L i v e r p o o l , en los cuchi t r i l es de W h i t e c h a p e l , de Re i r a s o d e R o u e n , en las c h a b o l a s d e L y o n , con sus pa t io s nauseabundos , es d o n d e se re fugian las f ami l i a s o b r e r a s ; d u e r m e n en j e r g o n e s , a v e c e s sin sábanas ni m a n t a s , hac inados , en las « l i t e r a s in­d e s c r i p t i b l e s » de Pa r í s , de las q u e h a b l a el a lbañ i l d e Creuse , M a r t i n N a d a u d , o las q u e desc r ibe , A . B l a n q u i en R o u e n al i n v e s t i g a r s o b r e el m o d o de v ida d e los t e j e d o r e s f l a m e n c o s , o F l o r a T r i s t a n en Paseos en Londres (1840) , o M r s . Gaske l l en su nove la Mary Bar ton (1848) . C u a n d o el h a m b r e de 1846, los o b r e r o s ingleses d e s e n t e r r a b a n los caba­l los o se d i spu taban los p e r r o s y los ga tos pa ra c o m é r s e l o s . D i v e r s o s v i a j e ro s o b s e r v a r o n q u e la o b r e r a t en ía en I n g l a t e r r a la ca r a a b o t a r g a d a p o r la g i n e b r a y los cabe l l o s m u g r i e n t o s ; A . B l a n q u i encuen t ra en R o u e n n iños « i n v á l i d o s p r e c o c e s , en­can i j ados hasta e l p u n t o d e susc i ta r g r aves equ i ­v o c a c i o n e s s o b r e la e d a d » , y en L i l l e , « a l a r g a d o s , j o r o b a d o s , c o n t r a h e c h o s , la m a y o r p a r t e de e l los casi d e s n u d o s » . Esc ro fu los i s , r a q u i t i s m o y tubercu­los i s p r o v o c a n e s t r agos en la p o b l a c i ó n ob re ra , a la v e z q u e e l c o n s u m o d e a l c o h o l aumen ta en p r o p o r c i ó n a la m a l a a l i m e n t a c i ó n , y la pros t i tu­c i ó n de las h i jas se cons ide ra c o m o una una fuen te d e i ng re sos casi n o r m a l . D e c a d a t res n iños q u e n a c e n en Pa r í s u n o de e l los es i l e g í t i m o , y en M u l h o u s e u n o d e cada c i n c o ; an tes de a l canzar los c inco años m u e r e uno de c a d a t res nac idos en L i l l e ; la m a y o r í a d e los o b r e r o s v e n p e r e c e r a sus h i j o s c o n la m a y o r i nd i f e renc ia , a v e c e s inc luso c o n a leg r í a . E n L o n d r e s v i v e n 16.000 m a d r e s que han e s t r a n g u l a d o a sus h i jos a l nace r . M e n d i g o s y v a g a b u n d o s con t inúan p u l u l a n d o c o m o en el pa­s a d o : e l d e p a r t a m e n t o f r ancés del Eure -e t -Lo i r cuenta é l s o l o , en 1833, con 17.000 i n d i g e n t e s y

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m á s d e 8.000 m e n d i g o s ; en 1847 es p r e c i s o s o c o r r e r a más de 1.100 pe r sonas , d e las 7.000 que v i v e n e n la p e q u e ñ a c iudad de N o g e n t - l e - R o t r o u . E n Pasado y presante, C a r l y l e e v o c a una I n g l a t e r r a q u e re­bosa d e r iquezas , p e r o en la q u e exis ten dos m i l l o ­nes d e pe r sonas q u e v i v e n e n las Workhouses y 1.400.000 ind igen tes . E n C o l o n i a , en v í spe ras d e la r e v o l u c i ó n de 1848, p o r l o m e n o s u n o de cada cua­t r o hab i t an tes r e c i b e s o c o r r o p ú b l i c o .

P r e c i s a m e n t e es tos e l e m e n t o s desa r r a igados son qu i enes c o n f i e r e n a las c i u d a d e s d e e n t o n c e s su c a r á c t e r a n o r m a l y p r o d i g i o s a m e n t e i nqu ie t an t e , t an to más c u a n t o que aún n o ex i s t e en e l las una s epa rac ión abso lu ta e n t r e b a r r i o s p o p u l a r e s y ba­r r io s r e s idenc ia l e s . En B e r l í n , c iudad que c o n t a b a en l o s años cuarenta c o n unos 400.000 hab i t an tes , d o n d e al m e n o s 20.000 b u r g u e s e s e j e r c í a n una p r o ­f e s ión r e c o n o c i d a , ex i s t í an 10.000 pros t i tu tas , 6.000 p e r s o n a s s o c o r r i d a s , 4.000 m e n d i g o s , 10.000 c r i m i ­nales e n c a r c e l a d o s y , p o r l o m e n o s , o t r o s t an tos v a g a b u n d o s . E n la o p i n i ó n bu rguesa y c a m p e s i n a , d o m i n a d a p o r e l m i e d o soc i a l , r á p i d a m e n t e f u e r o n cons ide radas las clases t r a b a j a d o r a s c o m o « c l a s e s p e l i g r o s a s » : es tos p r o l e t a r i o s q u e en m u c h o s casos n a c e n sin t ene r f ami l i a , q u e v i v e n n o se sabe de q u é m o d o , que e n v e j e c e n y m u e r e n p r e c o z m e n t e y sin e l a u x i l i o d e la r e l i g i ó n , pasan p o r se r seres d i s t in tos . S i se r ebe l an , la o p i n i ó n i n m e d i a t a m e n t e los t i lda rá d e « n u e v o s b á r b a r o s » . L a v i o l e n c i a está m u y le jos de se r un e l e m e n t o e x t r a ñ o a las soc ie ­d a d e s u rbanas d e aque l t i e m p o , en las q u e se ex­p e r i m e n t a una e s p e c i e d e a t r a c c i ó n m o r b o s a poi* los g r a n d e s c r í m e n e s « e n t e n e b r e c i d o s de h o r r o r y c o m o a u r e o l a d o s p o r una g l o r i a s o m b r í a » . P a r í s e s p e c i a l m e n t e da la i m p r e s i ó n de ser una c i u d a d s u m e r g i d a e n la m i s e r i a y la c r i m i n a l i d a d ; u n a l t o f u n c i o n a r i o de la P r e f e c t u r a d e Po l i c í a p u e d e af ir­m a r , en 1840, que en es ta c iudad , que cuen ta alre­d e d o r de u n m i l l ó n d e hab i tan tes , ex i s t en unos

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60.000 que han d e c l a r a d o la gue r ra a la soc i edad y q u e cons t i tuyen pa ra el la un s e r i o p e l i g r o . Esa a f luenc ia de e m i g r a n t e s , p o r una p a r t e , y la dete­r i o r a c i ó n de las c o n d i c i o n e s de v i d a de los traba­j a d o r e s , p o r otra , e x p l i c a n el s e n t i m i e n t o d e los c o n t e m p o r á n e o s que c o m p r u e b a n c ó m o en P a r í s ha s u r g i d o una « c i u d a d n u e v a » , d i f e r e n t e de la c iudad t r ad ic iona l , que v i v e al m a r g e n de e l l a n o s ó l o des­de e l p u n t o de vis ta e c o n ó m i c o , s i no inc luso d e s d e el pun to de v i s ta b i o l ó g i c o ; y n o de ja de se r cu r io ­s o e l h e c h o d e q u e los t r a b a j a d o r e s , en su g ran m a y o r í a , n o tengan de e l los m i s m o s una o p i n i ó n m u y d i f e ren te , c o m o l o r e v e l a n sus c a n c i o n e s y sus m e l o d r a m a s . L a e n f e r m e d a d f ís ica y la per­v e r s i ó n m o r a l c o n t r i b u y e n a c r e a r « e s t a f i s o n o m í a c a d a v é r i c a , i n f e r n a l » q u e s o r p r e n d e n a cuantos se a p r o x i m a n a « l a hez de l p u e b l o » . L a s m e m o r i a s d e V i d o c q ( u n c o n d e n a d o a t r aba jos f o r z a d o s que a c a b ó c o n v i r t i é n d o s e en u n o de los j e f e s de la p o l i c í a s e c r e t a ) , la o b r a de B a l z a c y de V í c t o r H u g o y Los misterios de París, de E u g é n e S u e , dan f e de l p e l i g r o q u e cons t i tu í an los b a j o s f o n d o s de la soc i edad . C o n t r a la i n sa lub r idad y las e p i d e m i a s f ís icas y m o r a l e s que d e ahí resul tan , las r e f o r m a s e n la u r b a n i z a c i ó n son t o d a v í a m u y insuf ic ien tes ; y a es te r e s p e c t o los e s fue rzos del p r e f e c t o R a m -b u t e a u se l i m i t a r o n , p o r fa l ta de c r é d i t o s , al tra­z a d o de unas p o c a s a r t e r i a s .

L a l i be r t ad e c o n ó m i c a , d e s a c r e d i t a d a p o r la uti­l i z a c i ó n que hac ían de el la sus p r inc ipa l e s p ropa­gandis tas , se c o n v i e r t e en e l c e n t r o de innumera ­b l e s c r í t i cas que , p o r o t ra pa r t e , a l canzan a t o d o el r é g i m e n soc ia l b a s a d o en la l i b e r t a d i n d i v i d u a l . P o r o p o s i c i ó n se d e s a r r o l l a n c o r r i e n t e s de ideas q u e e x i g e n una o r g a n i z a c i ó n r a c i o n a l de la soc ie ­d a d . D e t odos m o d o s , ese m o v i m i e n t o del pensa­m i e n t o , q u e t o d a v í a es tá m u y l e j o s de c o n v e r t i r ­se en un m o v i m i e n t o de masas , ag rupa a intel i -

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g e n c i a s que con f í an en e l p o d e r s o b e r a n o de la v o l u n t a d humana p a r a m o d i f i c a r la s o c i e d a d y q u e , d e b i d o a e l l o , se p r e sen t an f r e c u e n t e m e n t e c o m o los h e r e d e r o s esp i r i tua les de l s ig lo x v n i . I m b u i d o s de las ideas de jus t i c i a y de d e r e c h o , pre­c o n i z a n una t r a n s f o r m a c i ó n p r o g r e s i v a de las ins­t i t uc iones e c o n ó m i c a s . V o l u n t a r i s m o , espi r i tua l i s -m o y r e f o r m i s m o c o n s t i t u y e n los r a s g o s c o m u n e s d e t o d o s esos soc ia l i s tas ideal i s tas , l o q u e les hace g a n a r s e el c a l i f i c a t i v o de « u t ó p i c o s » q u e les adju­d i c a n sus a d v e r s a r i o s . A d e m á s , es tos au tores n o c o i n c i d e n c o m p l e t a m e n t e en la f o r m a idea l de or­g a n i z a c i ó n de la s o c i e d a d , en pa r t i cu l a r en t o r n o al p a p e l de l E s t a d o e n la v ida e c o n ó m i c a , l o que c o n d u c e a a lgunos hac ia el p r o d u c t i v i s m o , a o t r o s hac i a e l a s o c i a c i o n i s m o y aun a o t r o s hacia un p l a n t e a m i e n t o ana rqu i s t a . S ó l o en A l e m a n i a apa­recen , c o n M a r x y E n g e l s , antes i nc lu so de 1848, lo s p r i m e r o s e s b o z o s de un s o c i a l i s m o c i en t í f i co .

L a i d e o l o g í a soc ia l i s ta nac ió después de 1815 en F ranc ia , país en e l q u e a la d e b i l i d a d del m o v i ­m i e n t o o b r e r o se o p o n e una no t ab l e p ro fus ión de d o c t r i n a s de l i b e r a c i ó n soc ia l . S in d u d a se p u e d e a t r i b u i r e l d e s a r r o l l o c o n s i d e r a b l e de F ranc ia en e s t e t e r r e n o al h e c h o d e que p u d o e x t r a e r de la R e v o l u c i ó n de 1789 un c i e r t o n ú m e r o de enseñan­zas , y a que se e s t a b l e c i e r o n v í n c u l o s m u y estre­chos a pa r t i r de 1830 e n t r e el s o c i a l i s m o y e l ro­m a n t i c i s m o . E n t r e a m b o s m o v i m i e n t o s exis ten n u m e r o s o s temas c o m u n e s , aunque s ó l o fueran la a f i r m a c i ó n del c a r á c t e r c o r r u p t o r d e la soc iedad , la r ehab i l i t ac ión de las pas iones , la r e i v i n d i c a c i ó n d e los de rechos d e la m u j e r . Resu l t a t o t a l m e n t e i m p e n s a b l e separar a Sa in t e -Beuve , G e o r g e Sand y V í c t o r H u g o de los c o n t a c t o s q u e m a n t u v i e r o n con los sa in t -s imonianos , c o n L a m e n n a i s y sobre t o d o c o n P . L e r o u x , c u y a in f luenc ia fue t r i p l e : c o m o c r í t i c o l i t e ra r io , c o m o f i l ó s o f o y c o m o d e m ó c r a t a .

N o resul ta fácil i n c l u i r al s i s tema saint-simonia-

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n o e n t r e los s i s temas soc ia l i s tas : en r ea l idad se t rata d e una t e cnoc rac i a au to r i t a r i a y e s t a tu í / peró--que d e b i d o a su c r í t i ca de la ana rqu ía indus t r ia l ha p r o p o r c i o n a d o i n n u m e r a b l e s a r g u m e n t o s a qu ienes e s t i m a n q u e la s o c i e d a d no p u e d e escapar a una o r g a n i z a c i ó n r igu rosa . E l c o n d e de Saint-S i m o n , o f i c i a l duran te la g u e r r a de la i ndependen ­c ia a m e r i c a n a , m e c e n a s f a s tuoso b a j o el D i r e c t o ­r i o , a r r u i n a d o y o b l i g a d o a t r aba ja r c o m o cop i s t a en e l M o n t e de P i e d a d , c o n s e r v ó a t r avés d e t oda su v ida l lena de aventuras la idea f i ja de c o d i f i c a r e l c o n j u n t o d e las c ienc ias exactas en una vas ta e n c i c l o p e d i a q u e ser ía e l p r e f a c i o de una c i enc ia socia l « p o s i t i v a » . A pa r t i r d e 1814 c o m i e n z a a pu­b l i ca r c o n A . T h i e r r y Sobre la reorganización de la sociedad europea; c o n c i b e una f e d e r a c i ó n eu­r o p e a c o n un p a r l a m e n t o c o m p u e s t o p o r sab ios e in t e l ec tua le s que r e d a c t a r á un c ó d i g o d e m o r a l gene ra l b a s a d o en la l i b e r t a d de conc i enc i a , con ins t i tuc iones y una enseñanza púb l i c a c o m ú n a los d ive r sos p u e b l o s . B a j o la R e s t a u r a c i ó n , se o r i e n t a p r e f e r e n t e m e n t e hacia cues t iones de o r d e n e c o n ó ­m i c o , i n s i s t i endo más en la p r o d u c c i ó n q u e en el c o n s u m o . E n los c u a t r o v o l ú m e n e s Sobre la indus­tria y en las n u m e r o s a s r ev i s t a s que pub l i ca p o r en tonces , c o m o , p o r e j e m p l o , Le producteur (1819-20), hace espec ia l h incap ié en la e v o l u c i ó n q u e c o n d u c e a la h u m a n i d a d hac ia la e r a indus­t r ia l . N o obs tan te , de su l ec tu ra de los t eóc ra ta s , c o m o M a i s t r e y B o n a l d , e x t r a e las tesis s o b r e la o r g a n i z a c i ó n y la j e r a r q u í a , y la idea de q u e exis­t ió una é p o c a o rgán ica , la E d a d M e d i a c r i s t i ana y señor ia l , segu ida de una é p o c a cr í t ica , e l s i g l o X V I I I r e v o l u c i o n a r i o : debe , p o r e l l o , c o m e n z a r una nue­v a é p o c a o r g á n i c a basada e n e l t r a b a j o . A l par t i ­d o « i n t e r n a c i o n a l » ( n o b l e s , c l é r i g o s , p r o p i e t a r i o s , o c i o s o s ) o p o n e el p a r t i d o « n a c i o n a l » o indus t r ia l ( a g r i c u l t o r e s , a r tesanos , m a n u f a c t u r e r o s , s a b i o s ) ; y en 1819 r edac ta su f a m o s a p a r á b o l a en la q u e

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sopesa el daño q u e s u p o n d r í a pa ra e l E s t a d o la m u e r t e de sus sab ios , de sus ar t i s tas y d e sus in­dus t r ia les , y p o r o t r a p a r t e la d e s a p a r i c i ó n de los p r í n c i p e s de sangre , m i n i s t r o s y o b i s p o s . A l go­b i e r n o de los h o m b r e s d e b e suceder , en su opi ­n ión , l a a d m i n i s t r a c i ó n d e las cosas , r ea l i zada p o r m e d i o de un s i s t ema de t res c á m a r a s tecnocrá t i ­cas ( c á m a r a s d e i n v e n c i ó n , de e x a m e n y de e jecu­c i ó n ) : a los « p o d e r e s » d e b e n s u c e d e r las « c a p a c i ­d a d e s » . M á s i m p o r t a n t e , de t o d o s m o d o s , q u e la f o r m a de g o b i e r n o , d e s d e su p u n t o de vista , es la o r g a n i z a c i ó n de la e c o n o m í a : « L a f i losof ía de l si­g l o X V I I I — a f i r m ó — fue r e v o l u c i o n a r i a , la de l si­g l o x r x d e b e ser o r g a n i z a d o r a . » N o obs tan te , a par­t i r de 1821 su p e n s a m i e n t o está o b s e s i o n a d o p o r la cues t ión de la s o l i d a r i d a d , y a l f ina l d e su v i d a r e c o n o c e la i m p o r t a n c i a d e un « n u e v o cr is t ianis­m o » d e d i c a d o a r e f o r m a r la r e l i g ión i n t r o d u c i e n d o una n u e v a m o r a l q u e a u t o r i c e e l d e s a r r o l l o de las « p a s i o n e s » humanas y la búsqueda de l b ienes ta r . Su r e l i g i ó n , sin m i l a g r o s , sin c r eenc i a en l o sobre­na tu ra l , tendrá , sin e m b a r g o , a i m a g e n del ca to ­l i c i s m o , su m o r a l , su c u l t o y su d o g m a , y en e l l a se e n c o n t r a r á inc lu ida la ex igenc i a s u p r e m a de la v i d a soc ia l : « l a m e j o r a , l o m á s r á p i d a m e n t e posi ­b l e , d e los i n f o r t u n i o s d e la c lase m á s p o b r e » .

L a s ideas sa in t - s imonianas , q u e d e s t a c a r o n la « e x p l o t a c i ó n del h o m b r e p o r el h o m b r e » , y, f ren te a e l la , la neces idad d e p o n e r f in a la c o m p e t e n c i a m e d i a n t e la o r g a n i z a c i ó n del c r é d i t o y del t r a b a j o indus t r ia l , la e l i m i n a c i ó n d e los pa rás i tos o c i o s o s , la supres ión del d e r e c h o d e he renc ia y la santif i­c a c i ó n del t r a b a j o y del t a l en to , y sumin i s t r a ron la f ó r m u l a : « A cada cual según sus capac idades , a c a d a capac idad según sus o b r a s » , c o n t r i b u y e r o n a f r anquea r el c a m i n o h a c i a e l s o c i a l i s m o . I n m e ­d i a t a m e n t e después de la m u e r t e de Sa in t -S imon , sus p r inc ipa le s d i s c í p u l o s , E u g é n e y O l i n d e R o d r i ­gues , Enfan t in — a n t i g u o p o l i t é c n i c o — y B a z a r d ,

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q u e hab ía m i l i t a d o e n las f i las de l c a r b o n a r i s m o , se p r e o c u p a r o n p o r a p l i c a r su p e n s a m i e n t o al p ro­b l e m a q u e p l an t eaba la ex i s tenc ia de l p r o l e t a r i a d o o b r e r o . E n su Exposición de la Doctrina (1829) m o s t r a r o n que e l m a l soc ia l , p r o v o c a d o p o r la dis­p e r s i ó n de los e s fue rzos , el p r e d o m i n i o d e concu­p i scenc ias ego í s tas y e l a b u s o de la c o m p e t e n c i a , s ó l o p o d r í a ex t i r pa r s e e l día q u e en la e x p l o t a c i ó n fuese regu lada de a c u e r d o c o n u n p l a n gene ra l . L a Exposición c o n s t i t u y e una c r í t i ca de la p r o p i e ­d a d p r i v a d a de los cap i t a l e s p r o d u c t i v o s , q u e con­sagra , según la o p i n i ó n d e los au to res , l a exp lo ta ­c i ó n de l h o m b r e p o r e l h o m b r e . A u n q u e e x p l i c a d o d e s d e 1825 en p e r i ó d i c o s c o m o L'Organisateur, es te s i s t ema n o fue v e r d a d e r a m e n t e c o n o c i d o hasta después de la r e v o l u c i ó n de 1830, g rac ia s a Le Glo-be, p e r i ó d i c o q u e P i e r r e L e r o u x p u s o al s e r v i c i o d e los d i sc ípu los de S a i n t - S i m o n . E n c u a n t o a las c o n f e r e n c i a s , éstas se d i r i g í a n a un p ú b l i c o de éli­te , c o m p u e s t o en pa r t i cu l a r p o r a l u m n o s de l Po l i ­t é c n i c o y d e la Escue l a de M i n a s , a e c o n o m i s t a s y a e x t r a n j e r o s c o m o e l m ú s i c o L i s z t y e l p o e t a H e i n r i c h H e i n e , a ricos j u d í o s , m i e n t r a s q u e las m u j e r e s , m u y n u m e r o s a s , se sent ían a t r a í d a s p o r e l c a r á c t e r m í s t i c o de l s i s tema. R e u n i d o s en la ca l l e d e M o n s i g n y en una f ami l i a que r á p i d a m e n ­te a d q u i r i ó el a i re de una secta r e l i g io sa , r e c o n o ­c i e n d o c o m o « p a p a s » a Enfan t in y a B a z a r d , l o s sa in t - s imonianos se d i v i d i e r o n en t o r n o a la cues­t i ó n de l m a t r i m o n i o . A consecuenc ia d e e l l o , En­fan t in c r e ó en 1832, en M é n i l m o n t a n t , una comun i ­d a d de l a m o r , e spec i e d e c o n v e n t o soc ia l i s ta , q u e p r o v o c ó e l s a r ca smo de l p ú b l i c o , que se b u r l a b a de sus r i to s , así c o m o de l h á b i t o q u e l l e v a b a n , abo­t o n a d o a la espa lda , d e s t i n a d o a r e c o r d a r l e s a lo s h o m b r e s la g ran l e y de la s o l i d a r i d a d h u m a n a . E l g o b i e r n o c o m e n z ó a i nqu i e t a r s e p o r la e x p e r i e n c i a y n o t a r d ó en d i spe r sa r l o s . C u a n d o sa l i ó de la cá rce l de Sa in te -Pé lag ie , Enfan t in p a r t i ó a E g i p t o

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c o n a lgunos d i s c ípu lo s y anunc ió e l m a t r i m o n i o « O r i e n t e - O c c i d e n t e » , e s t u d i a n d o a l l í la ape r tu ra d e l canal de Suez , p r o y e c t o q u e s e d u j o al j o v e n cónsul d e F ranc ia en E l Ca i ro , F e r d i n a n d de Les -seps. M u y p r o n t o un s a in t - s imon i smo de n e g o c i o s i ba a suceder a la secta nebu losa d e 1830, sin que a pesa r de e l l o los an t iguos h u é s p e d e s de Mén i l -m o n t a n t abd ica ran de sus c reenc ias en e l p r o g r e s o y en la h u m a n i d a d . D e s d e 1832, M i c h e l C h e v a l i e r había e s b o z a d o en Le Globe un v a s t o p r o g r a m a de g randes obras ; p o d e m o s e n c o n t r a r al b a n q u e r o P e r e i r e , a l i n g e n i e r o T a l b o t y al p r o p i o Enfan t in e n las p r i m e r a s g r a n d e s empresas de f e r roca r r i ­les . T o d o s e s t i m a n que n o hay p o r qué « p r e o c u ­pa r se p o r la d i s t r i buc ión de las r iquezas , s ino sólo p o r a c r e c e n t a r l a » . E q u i p a r al país c o n m e d i o s de t r anspo r t e y de c r é d i t o se c o n v i e r t e en e l pr inci­pal o b j e t i v o de l s a in t - s imon i smo p r á c t i c o .

D e m o s t r a n d o , c o m o su m a e s t r o , la i m p o r t a n c i a del p a p e l de l E s t a d o t e c n o c r á t i c o e n la v ida eco­n ó m i c a y socia l de l pa í s , sug i r i endo la o rganiza­c ión de un p o d e r « a m a d o , fuer te y v e n e r a d o » , que sepa aba rca r al o r d e n socia l p o r c o m p l e t o , los sa in t -s imonianos se m o s t r a b a n m u y ade lan tados en r e l ac ión con su é p o c a . El p e n s a m i e n t o de los p r i m e r o s t eó r i cos de l s o c i a l i s m o , en c a m b i o , con­t inuar ía s i endo f i e l al i n d i v i d u a l i s m o , que a veces l l evaban hasta las m á s e x t r e m a d a s p a r a d o j a s ; sen­t ían f ren te al E s t a d o la m i s m a desconf ianza que los d o c t r i n a r i o s de l l i b e r a l i s m o .

M o d e s t o e m p l e a d o de c o m e r c i o , s o ñ a d o r p o b r e y o s c u r o , que nunca d e j ó de e spe ra r que algún r i c o m e c e n a s subvenc iona ra su g ran e m p r e s a . Cha r l e s F o u r i e r r e c u r r i ó s o l a m e n t e a la idea de asoc iac ión , c u y o d e s c u b r i m i e n t o l e pa rec í a tan im­p o r t a n t e c o m o e l d e la g r a v i t a c i ó n un ive r sa l de N e w t o n , para cons t ru i r un m u n d o p a r a d i s í a c o y b u c ó l i c o , al q u e , l e jos d e las fábr icas y de las l o c o m o t o r a s sa in t -s imonianas , al a m p a r o d e la es-

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p e c u l a c i ó n y de la usura, i n v i t ó a r e t i r a r s e a la h u m a n i d a d . N a d i e ha c r i t i c a d o m á s á s p e r a m e n t e , en pa r t i cu l a r en El nuevo mundo industrial (1820) , la i n c o h e r e n c i a de l r é g i m e n e c o n ó m i c o actual . C o n f i a n d o en la b o n d a d na tu ra l de l h o m b r e , de­s e o s o de d e j a r l i b r e c u r s o a las pa s iones y a lo s ins t in tos , v i e n d o en la a s o c i a c i ó n e l h e c h o huma­n o p o r exce lenc ia , p r e c o n i z ó la f u n d a c i ó n de fa-l ans te r ios , d o n d e las « s e r i e s a p a s i o n a d a s » , reuni­das en « f a l a n g e s » de 1.620 pe r sonas , r ea l i za ran c o n a l e g r í a un t r a b a j o a t r a c t i v o , y que ser ía r emune­r a d o en func ión de l cap i t a l i n v e r t i d o , d e l t r aba jo y d e l t a l en to . La s o c i e d a d four ie r i s t a conse rva rá , pues , un c a r á c t e r a g r í c o l a y a r tesanal . P e r o si e l « o r d e n s o c i e t a r i o » in te resa tan f u e r t e m e n t e a Fou-r ier , es p o r q u e la o r g a n i z a c i ó n de las cé lu las eco ­n ó m i c a s r egene radas le p a r e c e q u e f ac i l i t a la su­p r e s i ó n del E s t a d o . E n su s i s tema n o hay el m e n o r l uga r pa ra e l p o d e r p o l í t i c o : la f a l ange s ó l o r e c o ­n o c e a i n d i v i d u o s v i n c u l a d o s e n t r e sí p o r e l f e n ó ­m e n o de la a t r acc ión ; y al f ren te de e l l a n o ex i s t e e l m e n o r m e c a n i s m o d e g o b i e r n o , s ino s i m p l e m e n ­t e una a d m i n i s t r a c i ó n e c o n ó m i c a , cons t i tu ida p o r e l a r e ó p a g o de los j e f e s de las ser ies , q u e n o cuen­tan, p o r o t ra pa r t e , m á s que c o n una a u t o r i d a d d e o p i n i ó n , sin l i m i t a r l o s in te reses de l g r u p o , y p o r e l l o l o s u f i c i e n t e m e n t e fuer te , en o p i n i ó n de F o u -rier, c o m o pa ra sust i tu i r al p o d e r g u b e r n a m e n t a l . R e s u e l v e el p r o b l e m a d e la a u t o r i d a d de la f o r m a m á s senc i l la : s u p r i m i é n d o l a . R e s u l t a e v i d e n t e q u e s e m e j a n t e u top ía s ó l o p o d í a c o n d u c i r a desas t res , c o m o el i n t e n t o de c r e a r un f a l ans t e r io en Condé-sur -Vesgres en 1833. N o obs tan te , la escue la four ie ­r is ta fue h á b i l m e n t e d i r i g ida , t ras la m u e r t e d e F o u r i e r (1837) , p o r su d i s c í p u l o V i c t o r Cons idé -rant , q u e desde 1832 hab ía p r o p a g a d o sus ideas en su p e r i ó d i c o Le Phalanstére, a b a n d o n a n d o sus sueños v i s i o n a r i o s p a r a r e t e n e r s o l a m e n t e , en La Democracia pacífica, l a idea d e las c o o p e r a t i v a s d e

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c o n s u m o . Grac ias a é l , e l s i s tema d e F o u r i e r t u v o v a r i o s a d e p t o s en F r a n c i a , d o n d e G o d i n f u n d ó e l f a l a n s t e r i o o b r e r o d e Guisa , e inc luso e n A m é r i c a y en Rus ia . C o n s i d é r a n t e s sin duda u n o d e los m á s pe r sp i caces e s c r i t o r e s social is tas q u e p rece ­d i e r o n a la r e v o l u c i ó n d e 1848. E n sus Principios del socialismo, t a n t o p o r su t eo r í a de la concen t ra ­c i ó n c o m o p o r su d e s c r i p c i ó n de las c r i s i s e c o n ó ­m i c a s , anunc ió la v i s i ó n r e v o l u c i o n a r i a de M a r x .

A ú n m á s i n d i v i d u a l i s t a que F o u r i e r es P r o u -d h o n . O r i g i n a r i o de l F r a n c o C o n d a d o , d e ex t rac­c i ó n c a m p e s i n a , h i j o de a r tesanos p o b r e s , o b r e r o t i p ó g r a f o en L y o n , c o n t a b l e en Par í s , P r o u d h o n es un c o m p l e t o a u t o d i d a c t o . S u es t i lo , a v e c e s l í r i c o , o t r a s nebu loso , está s a t u r a d o de l v e r b o rabe les ia -n o cuyas exp re s iones chocan te s a y u d a n a f i j a r las i deas a t ravés de la c o n m o c i ó n que p r o v o c a n . Igua­l i t a r i o a la m a n e r a d e R o u s s e a u , se d i o a c o n o c e r a p a r t i r de 1840 c o n un f o l l e t o : ¿Qué es la propie­dad?, p r egun ta a la q u e r e s p o n d e c o m o y a l o hab ía h e c h o Br i s so t en 1780, a f i r m a n d o que « L a p r o p i e ­d a d e s un r o b o » . P r o u d h o n t raduce f i e l m e n t e las a sp i r ac iones igua l i t a r i a s de l p e q u e ñ o a r t e sanado , m u y a p e g a d o a su i n d e p e n d e n c i a , y m u y hos t i l a t o d a s las a u t o r i d a d e s , al Es t ado , a la I g l e s i a y a las g r a n d e s fábr icas . A u n q u e su doc t r i na n o fuera d e f i n i d a s ino m á s t a r d e , y a apa rece c o m o e l teó­r i c o d e l m u t u a l i s m o , y e s t ab l ece la e c o n o m í a so­b r e e l t r ueque y e l i n t e r c a m b i o . E s p e r a a q u e l le­gue e l m o m e n t o en q u e « e l t a l l e r sus t i tuya al E s t a d o » y se e s t ab lezca l a anarquía . S u e ñ a c o n una f e d e r a c i ó n de c o m u n a s a u t ó n o m a s , f o r m a d a s p o r a soc i ac iones d e p e q u e ñ o s p r o p i e t a r i o s d u e ñ o s de sus c a m p o s , d e sus u t ens i l i o s , d e sus f a m i l i a s , y e n c a m b i o condena l a e m a n c i p a c i ó n f e m e n i n a pre­d i c a d a p o r S a i n t - S i m o n y p o r Fou r i e r . D e s d e 1846, y c o n m o t i v o de la p u b l i c a c i ó n de La filosofía de la miseria, se o p u s o v i o l e n t a m e n t e a M a r x , a qu ien h a b í a c o n o c i d o p o r e n t o n c e s en Pa r í s . E s c i e r t o

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q u e el e s p l r i t u a l i s m o d e P r o u d h o n , cuyas diatr i ­bas con t r a la I g l e s i a n o l o g r a b a n e n m a s c a r a r su s e n t i m i e n t o r e l i g i o s o , n o p o d í a ser c o n q u i s t a d o , a pesar de su p r e t e n d i d o h e g e l i a n i s m o , p o r e l ma­t e r i a l i s m o d i a l é c t i c o q u e es taba e l a b o r a n d o el au­t o r de l Manifiesto comunista; p e r o t a m b i é n es cier­t o que P r o u d h o n expresaba , en e l s i g l o de la g r a n industr ia , la ac t i t ud anac rón i ca de la c lase ar­tes anal .

A la c a m p a ñ a en f a v o r de la a soc i ac ión , q u e pu­s i e ron d e m o d a sa in t - s imonianos y four ie r i s t a s , v i n i e r o n a s u m a r s e d ive r so s soc ia l i s tas de t enden­cia r e l ig iosa . A s í el a n t i g u o c a r b o n a r i o , p r o t o f u n -d a d o r de Le Globe, más t a r d e sa in t - s imoniano , P i e r r e L e r o u x , que nunca l o g r ó d e s v i n c u l a r su so­c i a l i s m o de e specu lac iones pan te í s t a s y e so t é r i ca s , p e r o l l e g ó a c r e a r u n c o n j u n t o d e d i s c ípu lo s en­tusiastas y e n t a b l ó c o n t a c t o c o n los m e d i o s l i tera­r ios , con S a i n t e - B e u v e , con G e o r g e Sand , c o n Eugé -ne Sue . O t a m b i é n e l d o c t o r B u c h e z , c a t ó l i c o , q u e se e s f o r z ó , en su Historia parlamentaria de la Re­volución francesa, en r e c o n c i l i a r a ésta c o n la en­señanza de la Ig l e s i a , y s in t ió la n e c e s i d a d d e pre­con iza r en su p e r i ó d i c o L'Européen l a cons t i tuc ión , a t ravés d e las c o o p e r a t i v a s de p r o d u c c i ó n , de un cap i ta l i n a l i e n a b l e e i nd iv i s i b l e , a d m i n i s t r a d o p o r los p r o p i o s o b r e r o s ; su g r a n m é r i t o cons i s t e en h a b e r s a b i d o c rear , c o n L'Atelier, u n p e r i ó d i c o o b r e r o r e d a c t a d o p o r los p r o p i o s o b r e r o s . Final­m e n t e , Cons t an t in P e c q u e u r , q u e l l e g ó a conc lu­s iones aná logas , y es s o b r e t o d o n o t a b l e p o r la des­c r i p c i ó n q u e nos ha d e j a d o d e la c o n c e n t r a c i ó n indust r ia l d e su t i e m p o , la f o r m a c i ó n de las gran­des s o c i e d a d e s m o n o p o l i s t a s q u e t i e n d e n a susti­tu i r a la p r o p i e d a d ind iv idua l , c o n l o cual anunc ia una t e o r í a m a t e r i a l i s t a de la h i s to r ia ; p e r o que , t a m b i é n en su caso, cuenta c o n el s ac r i f i c io v o ­lun ta r io d e l o s capi ta l i s tas pa ra r e c o n d u c i r n o s a q u í a b a j o a u n s i s tema más c o n f o r m e c o n la m o r a l

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d iv ina , a La República de Dios, que fue e l t í tu lo que p u s o a su o b r a p r inc ipa l .

A l pa rece r , es tos au to res n o han c o m p r e n d i d o la pa r t e que deb í a c o r r e s p o n d e r al E s t a d o en la e m a n c i p a c i ó n de la soc i edad ; n o v i e r o n q u e só lo su i n t e r v e n c i ó n p o d í a r e s o l v e r d e t e r m i n a d o s p ro ­b l e m a s que p lan teaba l a f o r m a c i ó n de l p ro le ta ­r i a d o . N o deja de se r n o t a b l e q u e la r e a c c i ó n con­tra ese an t i e s t a t i smo de los p r i m e r o s t e ó r i c o s de l s o c i a l i s m o haya v e n i d o d e un c i e r t o n ú m e r o de burgueses que , c o n m o v i d o s p o r los m a l e s d e la c o m p e t e n c i a , se p u s i e r o n a r e f l ex iona r s o b r e las c o n d i c i o n e s m o r a l e s y f ís icas del t r aba jo o b r e r o . A l e n t a d o p o r la l ec tura d e S i smond i , q u e e n es te c a m p o es un n o t a b l e p r ecu r so r , V i l l e n e u v e - B a r g e -m o n t , p r e f e c t o de l N o r t e , pub l i có en 1834 su Eco­nomía política cristiana, d o n d e se p r o n u n c i a p o r una o r g a n i z a c i ó n « o f i c i a l y p ú b l i c a » d e la c a r i d a d : los g o b i e r n o s son los « m i n i s t r o s v i s ib les de la D i v i n a P r o v i d e n c i a » ; son « e l c e n t r o c o m ú n d e las luces , d e los e s fue rzos y del p o d e r , cuyos r ayos p u e d e n ex tende r se hasta los conf ines m á s r e m o t o s del r e i n o » ; y c o n c l u y e : « E l p r i n c i p i o d e la inter­v e n c i ó n d e los g o b i e r n o s nos p a r e c e q u e l o e x i g e n t an to la r e l i g ión c o m o la p o l í t i c a . » I d é n t i c a s con­c lus iones e n c o n t r a m o s en la ob ra de A . B u r e t , So­bre la miseria de las clases trabajadoras en Ingla­terra y en Francia (1842) , arsenal de a r g u m e n t o s para los adver sa r ios de l cap i t a l i smo y d o n d e en­c o n t r a m o s p r e c o n i z a d o « e l g o b i e r n o d e la indus­t r i a » , v e r d a d e r a r a z ó n d e ser de l E s t a d o . E n v ís ­p e r a s de la r e v o l u c i ó n d e 1848, cada v e z está m á s a d m i t i d o en los m e d i o s socia l is tas q u e el E s t a d o es una « m á q u i n a de p r o g r e s o » , una po t enc i a « r e a l ­m e n t e d i r e c t r i z » , q u e a p o r t a a lo s h o m b r e s las c o n d i c i o n e s de su p e r f e c c i o n a m i e n t o . A l socia l is ­m o asociac ionis ta sucede el soc i a l i smo a u t o r i t a r i o de L o u i s B lanc , qu ien en su Organización del tra­bajo (1840) r e c o n o c e que es al E s t a d o a q u i e n c o

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r r e s p o n d e la r e a l i z ac ión de la l i b e r t a d . « N o t o m a r e l p o d e r c o m o in s t rumen to , e q u i v a l e a encontrár­se lo c o m o o b s t á c u l o . » L a e m a n c i p a c i ó n del p ro l e ­t a r i a d o n o p o d r á rea l izarse m e d i a n t e una serie de es fuerzos pa rc i a l e s y de in ten tos a i s l ados , s ino gra­cias a « l a o m n i p o t e n c i a del E s t a d o » . S u p r e m o re­g u l a d o r de la p r o d u c c i ó n , b a n q u e r o de los pobres , ded ica rá los p r é s t a m o s necesar ios pa ra la c reac ión de los ta l le res nac iona les , e spec ie s de coope ra t i va s o b r e r a s de p r o d u c c i ó n que , a g r u p a n d o a los obre--ros de un m i s m o o f i c i o , exc lu i r án la c o m p e t e n c i a y acabarán , t ras un p e r í o d o de t rans ic ión , p o r de­m o s t r a r su s u p e r i o r i d a d s o b r e las empresa s capi­tal istas. L o u i s B l a n c alaba a la escue la saint-simo-niana p o r habe r « r e h a b i l i t a d o el p r i n c i p i o de auto­r i d a d » ; cu lpa a la Car ta de h a b e r « d e s p o j a d o al E s t a d o d e sus p r e r r o g a t i v a s m á s natura les , m á s al tas y m á s n e c e s a r i a s » . N o obs t an te , e l soc i a l i smo de L o u i s B l a n c con t inúa a p e g a d o a la noc ión de l i be r t ad i nd iv idua l , a la f i l o s o f í a de los de rechos de l h o m b r e : l o que él a d m i r ó d e una f o r m a tan apas ionada en los an tepasados de 1793, cuya histo­ria e sc r ib ió , fue su e s fue rzo p o r l l e v a r a la prác­t ica la « v e r d a d e r a l i b e r t a d » , c o m p l e t a n d o la re­v o l u c i ó n ind iv idua l i s t a c o n la r e v o l u c i ó n social . Y p r e c i s a m e n t e en n o m b r e de esa « v e r d a d e r a l iber ­t a d » r e c l a m a en e l m o m e n t o p r e s e n t e un g o b i e r n o au to r i t a r io : en e l o r i g e n del E s t a d o social is ta se encuen t ra la v o l u n t a d d e m o c r á t i c a d e la nac ión; e l e j e r c i c i o de l p o d e r debe c o r r e s p o n d e r a una asam­blea única, e l e g i d a p o r un b r e v e p e r í o d o y q u e c o n t r o l e al e j e c u t i v o . A L o u i s B l a n c n o l e cabe la m e n o r duda de q u e la v o l u n t a d de la nac ión , al exp resa r se s o b e r a n a m e n t e , fundará p o r su p r o p i a vo lun tad e l r é g i m e n « f r a t e r n a l » de l fu turo .

O t r o e j e m p l o d e s o c i a l i s m o a u t o r i t a r i o nos los p r o p o r c i o n a e l Viaje a Icaria (1841) , de E t i e n n e Cabet . En su op in ión , cada c i u d a d a n o es un fun­c i o n a r i o q u e ha e l e g i d o su c a r g o e n t r e d iversas

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r amas d e a c t i v i d a d , t o d a s i g u a l m e n t e r emune ra ­das : e l t r a b a j o es , p o r t a n t o , una « f u n c i ó n públ i ­c a » . E l E s t a d o c o m u n i s t a , q u e n o r e c o n o c e la p r o ­p i e d a d ind iv idua l , n o d e j a r á a lo s i n d i v i d u o s nin­guna l i be r t ad . D a d m e e l p o d e r abso lu to , p a r e c e c o m o si d i j e r a el E s t a d o , y a c a m b i o os garant i ­z a r é t o d o s los g o c e s m a t e r i a l e s . P o r e s o en I c a r i a t o d a c r í t i ca ser ía c o n s i d e r a d a c o m o un d e l i t o ; tam­p o c o ex i s t e l i be r t ad a l g u n a para las c reenc ia s . L a soc i edad d o b l e g a todas las vo lun t ades , y t o d a s las acc iones según su reg la , según su o r d e n y d isc ip l i ­na. Cabe t , que c r e e en la b o n d a d na tu ra l de l h o m ­b r e y en las v i r t u d e s de la educac ión , se i m a g i n a que los c iudadanos se d o b l e g a r á n f á c i l m e n t e a ese r é g i m e n e spa r t ano . C o n f i e r e a su « i c a r i s m o » , en v í spe ras d e la r e v o l u c i ó n d e 1848, e l c a r á c t e r m í s ­t i c o d e una I g l e s i a ; y c o n f i ó en e l e n t u s i a s m o d e sus d i sc ípu los , y n o en la v io l enc ia , pa ra h a c e r t r i un fa r sus ideas , cuya r ea l i z ac ión in ten ta r ía l le­v a r a c a b o en 1848 en la e x p e r i e n c i a de T e j a s .

P o r su ca rác t e r u t ó p i c o , e l c o m u n i s m o i c a r i a n o n o d e b e confund i r se c o n e l c o m u n i s m o d e Ba-beuf, tal y c o m o fue t r a n s m i t i d o p o r B u o n a r o t t i . E s t e p u b l i c ó en B r u s e l a s , e n 1828, su Conspiración por la Igualdad, o b r a de la que es d i f í c i l s abe r si las tesis al l í expues tas s o n la e x p r e s i ó n exac ta de l p e n s a m i e n t o de Babeuf , p e r o que en c u a l q u i e r c a so e j e r c i ó un c o n s i d e r a b l e i n f l u j o en los m e d i o s o b r e ­r o s después d e 1830, t a n t o en F ranc i a c o m o fuera d e e l la . B u o n a r o t t i , q u e d e s e m p e ñ ó un p a p e l d e p r i m e r a i m p o r t a n c i a en e l m o v i m i e n t o c a r b o n a r i o e u r o p e o , o r i e n t ó a la f r a n c m a s o n e r í a hac ia la c lase o b r e r a y la R e p ú b l i c a , y e l l o t u v o c o m o c o r o l a r i o o r i e n t a r a la c lase o b r e r a y a lo s j ó v e n e s h a c i a la f r ancmasoner í a . C i e r t a m e n t e , qu ienes c o m p r e n d i e ­r o n e l v e r d a d e r o a l cance d e ese « s o c i a l i s m o cien­t í f i c o » f rancés , h o m b r e s c o m o e l pub l ic i s t a Lahau-t i é re , e l h i s t o r i a d o r de la R e v o l u c i ó n f rancesa L a p o n n e r a y e , e l m a t e r i a l i s t a D e z a m y , n o f u e r o n

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m á s que una í n f i m a fa lange . N o obs tan te , esas ideas se i n f i l t r a ron duran te la m o n a r q u í a de Jul io en las soc iedades secre tas , a p a r t i r d e 1836, e ins­p i r a r o n la acc ión de B l a n q u i . P a r a éste , cuya p r e o c u p a c i ó n cons t an t e fue d e n u n c i a r e l antago­n i s m o en t re r i cos y p o b r e s , en t r e el l u j o y la mi­ser ia , las c o o p e r a t i v a s de p r o d u c c i ó n o de c o n s u m o son una « t r a m p a f u n e s t a » t end ida al p r o l e t a r i a d o ; l o ú n i c o que cuen ta e s la c o n q u i s t a de l p o d e r y su u t i l i zac ión i n f l e x i b l e p o r los r e v o l u c i o n a r i o s ; p o r e l l o c r ee en el p o d e r c r e a d o r d e la r evue l t a y de la i n su r recc ión .

D e t odos m o d o s , n o son p r e c i s a m e n t e es tos es­c r i t o r e s qu ienes e j e r c i e r o n una m a y o r inf luencia , en v í speras d e la r e v o l u c i ó n de 1848, en los m e d i o s o b r e r o s . E l a u t o r m á s l e í d o en d ichos m e d i o s era sin duda L a m e n n a i s ; El libro del pueblo (1837) , e s c r i t o i n m e d i a t a m e n t e después de su ruptura c o n la Ig les ia , p r e d i c a en un e s t i l o a p o c a l í p t i c o la de­m o c r a c i a soc ia l s o b r e una b a s e evangé l i ca . N o es p a r t i d a r i o ni de l soc i a l i smo n i de l c o m u n i s m o , a los que acusa d e r e b a j a r al h o m b r e al n ive l de las bes t i as . L a so luc ión de la cues t ión soc ia l rad ica e n la vue l ta a la f r a t e rn idad y en la d e m o c r a t i z a c i ó n d e la p r o p i e d a d . E n su l i b r o . Sobre la modernxi es-clavitud (1839) , d e m o s t r ó q u e la e sc l av i tud se per ­pe túa a c t u a l m e n t e y q u e se ha c o n v e r t i d o en la c o n d i c i ó n d e la t o t a l i d a d de la nac ión , si se excep ­túan a unos d o s c i e n t o s mi l p r i v i l e g i a d o s . P e r o t o d o e l l o n o l l eva a la p r e d i c a c i ó n d e la v io l enc i a . La­m e n n a i s cuenta s o l a m e n t e c o n la fuerza del dere­c h o para q u e el p u e b l o haga t r i u n f a r su jus ta cau­sa: ante t o d o , es en los e sp í r i tus d o n d e d e b e ope ra r s e la r e g e n e r a c i ó n socia l . E n cua lqu ie r caso , la l i be r ac ión p o l í t i c a es la p r i m e r a c o n d i c i ó n de la l i be r ac ión de f in i t iva , ya q u e es e l p o d e r e l q u e hace las l e y e s : la d e m o c r a c i a c o n d u c e p o r sí sola al s o c i a l i s m o .

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Ing la t e r r a , c u y o m o v i m i e n t o o b r e r o ha s i d o tan i m p o r t a n t e e n t r e 1830 y 1840, está m u y l e j o s de p o d e r c o n t a r con una escue la social is ta c o m p a r a ­b le c o n la francesa. E l m á s in f luyen te de sus doc­t r inar ios , R o b e r t O w c n , q u e fue suces ivamen te in­dustrial , f i l á n t r o p o y o r g a n i z a d o r s indical is ta , nun­ca cesó de demos t r a r , c o n un esp í r i tu a n á l o g o al de F o u r i e r , l a neces idad d e la asoc iac ión . Conven ­c i d o de q u e la na tu ra leza humana n o es ni f i j a ni i nmutab le , s ino que d e p e n d e e s t r e c h a m e n t e de l m e d i o en el q u e ha' s i do educada , O w e n se e s f o r z ó en m o d i f i c a r ese m e d i o , en su fábr ica de h i l ados de N e w L a n a r k , s u p r i m i e n d o el bene f i c io ego í s t a y sus t i tuyendo el d ine ro p o r b o n o s d e t r aba jo ; in­tentó l l e v a r a la p rác t i ca su idea l c r e a n d o peque­ñas c o m u n i d a d e s agra r i a s autosuf ic ientes , y , c o m o la m a y o r í a de los soc ia l i s tas f ranceses , r e c h a z ó la v io lenc ia , así c o m o la lucha de clases. E n e l con­v e n c i m i e n t o de q u e la s o c i e d a d p u e d e r e f o r m a r s e a pa r t i r de una c o m u n i d a d e j e m p l a r , in ten tó h a c e r t r iunfar sus ideas c o n o c a s i ó n de su e n s a y o de c iudad idea l en N e w - H a r m o n y , en los Es tados Uni ­dos , q u e f racasó p o r fa l ta de capi ta l in ic ia l , de conf i anza y d e d isc ip l ina , y segu idamen te , una v e z vue l t o a Ing l a t e r r a , c r e ó un « e q u i t a t i v o b a n c o d e c a m b i o » , b a s a d o en el s o c i a l i s m o mutua l i s ta y c o o p e r a t i v o . Su o b r a s ind ica l en el seno del m o ­v i m i e n t o o b r e r o n o t u v o t a m p o c o m u c h o é x i t o . Sin e m b a r g o , m u r i ó con e l c o n v e n c i m i e n t o de q u e se había ade l an t ado a su época , y que , en sus sue­ños d e m e s i a n i s m o soc ia l , l l egar ía un día en que sería c o m p r e n d i d o . S in l u g a r a dudas, ex i s t e un m a y o r r e a l i s m o en W . T h o m p s o n y , sobre t o d o , en T . H o d g s k i n , r i c a r d i a n o igua l i t a r io , c u y o anti­c a p i t a l i s m o se deduce de una f i l o so f í a anarquizan­te. Su f i losof ía socia l , q u e les s i túa a m i t a d de ca­m i n o e n t r e R i c a r d o y M a r x , ins is te sobre t o d o en la idea d e que , al ser el t r aba jo la única m e d i d a del va lo r , el o b r e r o t i ene un d e r e c h o a b s o l u t o al

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p r o d u c t o d e su t r aba jo . E n c u e n t r a n el r e m e d i o en las coope ra t i va s de p r o d u c c i ó n , q u e desean con­s e r v a r e n r é g i m e n de l i b r e c o m p e t e n c i a con o b j e t o d e e l e v a r e l n ive l de la p r o d u c t i v i d a d . Es tos teór i ­cos eran capaces c i e r t a m e n t e de r ea l i z a r una c r í t i ca e f i c az de la soc i edad en la que v i v í a n , p e r o su ais­l a m i e n t o en r e l ac ión c o n e l m o v i m i e n t o de masas les l l evaba a buscar una so luc ión en t é r m i n o s de r azón pura ; de sp rov i s t o s de s e n t i d o h i s tó r i co , v e í a n a l s o c i a l i s m o c o m o una idea q u e p o d í a ser c o m ­p r e n d i d a y ap l i cada e n cua lqu ie r m o m e n t o , desde e l m i s m o instante e n que p o d í a se r expresada con la suf ic ien te c l a r idad y fuerza c o m o para h a c e r a d m i t i r a t odos q u e e l c a p i t a l i s m o e ra en su esen­c ia m i s m a i r r ac iona l e in jus to . P o r e so los escr i­tos de los « r i c a r d i a n o s i g u a l i t a r i o s » , aunque s i rv ie ­r o n pa ra la f o r m a c i ó n del p e n s a m i e n t o de M a r x , n o t uv i e ron la m e n o r in f luenc ia i nmed ia t a . E l ve r ­d a d e r o p e n s a m i e n t o soc ia l l o c r e a r o n los ingleses a t r avés d e la p r o p i a acc ión o b r e r a .

T a n t o e l s o c i a l i s m o c o m o e l c o m u n i s m o fue ron o b j e t o de u n c o n o c i m i e n t o e x c l u s i v a m e n t e t e ó r i c o en A l e m a n i a . M á s aún que en F r a n c i a e Ing l a t e r r a . A t r avés d e la i d e o l o g í a , l o s v i c i o s d e la es t ructura e c o n ó m i c a y socia l a caba ron p o r a fec ta r la or ien­t a c i ó n de los a c o n t e c i m i e n t o s . E n v ísperas de la r e v o l u c i ó n de 1848, l o s escr i tos socia l is tas inf luye­r o n s o b r e una f r a c c i ó n c r e c i e n t e de la é l i te inte­lectual a l emana , q u e cr i t ica e l laissez-faire de la burgues ía f rancesa y que anuncia la i n m i n e n c i a de la cr is is ; p e r o t o d a v í a n o se p u e d e cap ta r su ac­c ión s o b r e las masas .

E x i s t e n dos v ías esenc ia les d e p e n e t r a c i ó n d e las ideas socia l is tas en A l e m a n i a : la in f luenc ia de los e sc r i t o s u t ó p i c o s d e los f ranceses y d e los ingleses y , p o r o t r a pa r t e , la i n t e r p r e t a c i ó n , en un sen t ido soc ia l , de l h e g e l i a n i s m o de i z q u i e r d a y , en par t icu­lar , de la f i losof ía d e Feue rbach .

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L a m a y o r pa r t e d e las g r a n d e s ob ra s de l socia­l i s m o occ iden ta l ya hab ían s i d o escr i tas cuando e l s o c i a l i s m o c o m e n z ó a d e s p e r t a r c i e r t a c u r i o s i d a d en A l e m a n i a , en c í r cu los m u y r e s t r i ng idos , p e r o que , en gene ra l , d i s f ru tan d e una cul tura m á s ex­tensa de la que p o d í a n bene f i c i a r s e un O w e n o un Fou r i e r . S e puede a t r i bu i r s ó l o una déb i l i m p o r t a n ­cia, p o r l o d e m á s l im i t ada , a su c i u d a d natal , T r é v e -ris , así c o m o a a lgunos c í r cu lo s renanos , al j o v e n L u d w i g Ga l l , que , t ras h a b e r i n t e n t a d o c r e a r u n fa lans te r io en los E s t a d o s U n i d o s , p r o p a g ó p o r A l e m a n i a sus esc r i tos de i n sp i r ac ión fou r i e r i s t a : « L o s p r i v i l e g i o s d e l d i n e r o y las clases t r aba jado­ras — e s c r i b i ó en 1835— se o p o n e n c o m p l e t a m e n t e e n t r e sí p o r d e f e n d e r in te reses con t r a r i o s ; la si­tuac ión d e los p r i m e r o s se m e j o r a en la m e d i d a e n que la de los o t r o s e m p e o r a o se v u e l v e m á s p reca r i a y m á s m i s e r a b l e . » La o b r a q u e en m a y o r m e d i d a c o n t r i b u y ó a la d i fu s ión exac ta de l socia­l i s m o occ iden ta l fue la d e un a g e n t e de l g o b i e r n o p r u s i a n o en Pa r í s , L o r e n z v o n S te in , El Socialismo y el Comunismo en la Francia actual (1842) . E n e l l a d e m o s t r a b a q u e e l r e s o r t e d e la h i s to r i a estr i ­b a en la lucha q u e d i spu taban la bu rgues í a y e l p r o l e t a r i a d o : la f o r m a m o d e r n a d e la p r o d u c c i ó n d e r iquezas , l a industr ia , i m p l i c a , p o r el e f e c t o d e la c o m p e t e n c i a , q u e cons t i t uye su p r i n c i p i o b á s i c o , una d i sminuc ión d e los s a l a r i o s y u n i n c r e m e n t o d e la miser ia , q u e i m p i d e n q u e el p r o l e t a r i a d o l o ­g r e a c c e d e r a la p r o p i e d a d p r i vada . T a m b i é n l le­g a b a a la conc lus ión de q u e las r e f o r m a s necesa­r ias n o d e b í a n ú n i c a m e n t e t e n d e r a la implan ta ­c i ó n de una cons t i tuc ión , s ino cu lmina r en una n u e v a d i s t r ibuc ión de b i enes e n t r e los m i e m b r o s d e la soc iedad . S i e l E s t a d o n o t o m a b a la in ic ia t i ­va , la r e v o l u c i ó n ser ía r e a l i z a d a p o r la c lase q u e es taba más v i v a m e n t e in t e re sada en e l l o : e l p r o ­l e t a r i ado . P e r s o n a l m e n t e , S t e i n n o era socia l i s ta ; y su l i b r o con t en í a un l l a m a m i e n t o q u e iba d i r i -

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g i d o t an to a las c lases d i r i g e n t e s c o m o a la c o m ­p r e n s i ó n d e los g o b i e r n o s ; c o m o b u e n conserva­dor , v e í a en la m o n a r q u í a la única ins t i tuc ión ca­paz de e l e v a r s e p o r e n c i m a d e los a n t a g o n i s m o s de clases y de p r o m o v e r una po l í t i c a r e f o r m a d o r a . D e t odos m o d o s su l i b r o se c o n v i e r t e en el b rev ia­r i o de los soc ia l i s tas a l emanes .

Fue a s i m i s m o Franc ia la que c o n s t r i b u y ó a la f o r m a c i ó n de W i l h e l m W e i t l i n g , o r i g i n a r i o d e M a g -d e b u r g o , sastre d e o f i c i o , p e r o q u e v i v i ó duran te m u c h o t i e m p o en Pa r í s en e l seno de la co lon ia a l e m a n a : m i e m b r o de la L i g a d e los Justos, que ag rupaba a los m i e m b r o s c o m u n i s t a s del ar tesana­d o a l e m á n de Pa r í s , en su p r i m e r l i b r o , La huma­nidad tal como es y tal como debiera ser (1838) , p resen taba a la c lase o b r e r a c o m o e l i n s t r u m e n t o de la l i be r ac ión de la h u m a n i d a d , y al c o m u n i s m o , c o m o su m u n d o a p r o p i a d o . T r a s l a d a d o a Suiza en 1841, fundó al l í d iversas a soc iac iones y p u b l i c ó las Garantías de la armonía y de la libertad (1842) , así c o m o d i v e r s o s f o l l e t o s y r ev i s t a s q u e sus afi­l i ados p r o p a g a b a n p o r A l e m a n i a . Su gran m é r i t o , en el seno del m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o , cons i s te en h a b e r l o v i n c u l a d o a la c o n c i e n c i a que e l p ro le ­t a r i ado tenía de su mi se r i a : e se p r o l e t a r i a d o era, desde su p u n t o de vis ta , la clase del fu turo , desti­nada a t r ae r al m u n d o una m a y o r jus t ic ia . Su so­c i a l i s m o , sin e m b a r g o , con t inuaba s i endo m á s hu­m a n i t a r i o que c ien t í f ico- W e i t l i n g era el represen­tan te de una c lase soc ia l en v ías d e desapa r i c ión y no conceb ía la p o s i b i l i d a d de una r e v o l u c i ó n e n g e n d r a d a p o r el d e s a r r o l l o m i s m o de la g ran in­dustr ia . F i n a l m e n t e , c o n v e n c i d o de q u e e l E v a n g e ­l i o jus t i f i caba el c o m u n i s m o , c o n t i n u ó a p e g a d o , c o m o t e s t imon ia El Evangelio del pobre pesca­dor (1843) , a un c i e r to m e s i a n i s m o m í s t i c o : Jesús era p r e s e n t a d o c o m o e l p r o f e t a de l a m o r y de la l i be r t ad , c o m o el p r i m e r r e v o l u c i o n a r i o ; su lucha con t ra los fa r i seos y los r i cos c o n f e r í a a lo s Evan-

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ge l i o s su p lena s ign i f i cac ión . D e b i d o a e l l o la in­f luenc ia de W e i t l i n g o p e r a s o b r e n u m e r o s a s agru­p a c i o n e s de c o m p a ñ e r o s a lemanes en r e l ac ión con Suiza; p e r o t ras su d e t e n c i ó n en 1843 p o r las auto­r i d a d e s he lvé t i cas , m i e n t r a s A . B e c k e r , su f ie l dis­c ípu lo , p r o s e g u í a una ag i t ac ión comuni s t a , o t ro s , c o m o W . M a r x , se o r i e n t a r o n hac ia el h u m a n i s m o de Feue rbach . E n 1848 la inf luencia de W e i t l i n g es taba y a en p l e n o d e c l i v e .

E n esta época , e l « s o c i a l i s m o v e r d a d e r o » , p red i ­c a d o p o r toda una escue la de pensado re s surg idos en m a y o r o m e n o r g r a d o del n e o h e g e l i a n i s m o (véa ­se pág . 158), había a d q u i r i d o m a y o r c r é d i t o e n t r e los in te lec tua les a l emanes de i z q u i e r d a .

E n rea l idad , m i e n t r a s la i z q u i e r d a hege l i ana se c o m p r o m e t í a en aven tu radas e specu l ac iones y Bru­n o B a u e r a tacaba cada v e z m á s v i o l e n t a m e n t e al c o m u n i s m o , o t r a p a r t e de los n e o h e g e l i a n o s , si­g u i e n d o un c a m i n o opues to , pensaban que la crí­t ica de H e g e l p o d í a c o n d u c i r a una f i l o so f í a de la acc ión y buscaban p a r a esta acc ión un o b j e t i v o n o p o l í t i c o , s ino soc ia l . E s necesa r io c i ta r aquí el n o m b r e de L u d w i g Feue rbach , c u y o l i b r o . La esen­cia del cristianismo (1841) , cons t i t uyó una verda­de ra r e v e l a c i ó n para la gene rac ión pos thege l i ana . S e g ú n Feue rbach , el h o m b r e , al c r e a r a su i m a g e n un D i o s que n o t iene ex is tenc ia p rop ia , ex t e r i o r i za y a l iena en él las más a l tas cua l idades de la espec ie humana, y al h a c e r l o se e m p o b r e c e , c o n v i r t i é n d o ­se en un ser ego í s ta , a i s l ado de la v i d a co lec t iva ; la l i b e r a c i ó n s ó l o le p u e d e v e n i r de la d i s ipac ión de la i lus ión r e l i g i o s a y de la r e i n t e g r a c i ó n en su ser de las cua l idades a l ienadas en D i o s . D e este m o d o , de la c r í t i ca d e la r e l i g i ó n se desprend ía una f i losof ía socia l q u e tendía a c o m b a t i r el in­d i v i d u a l i s m o egoís ta d e la soc iedad y a p re sen ta r el a m o r c o l e c t i v o d e la h u m a n i d a d c o m o un i m p e ­r a t i v o s o c i o l ó g i c o . P a r a p e r m i t i r al h o m b r e v i v i r una v ida c o n f o r m e a su « v e r d a d e r a n a t u r a l e z a » .

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se hacía p r e c i s o , a t r a v é s d e la abo l ic ión d e la r e l i g ión , f a c t o r d e a i s l amien to , r e in t eg ra r lo en la c o m u n i d a d humana : en e s t o consis t ía la e x i g e n c i a del « h u m a n i s m o » . N o obs t an te , si esta doc t r ina ten ía el m é r i t o de p l an tea r de una forríia c o m p l e ­t a m e n t e n u e v a el p r o b l e m a d e la a l ienac ión , hay q u e p r egun t a r s e si n o hac ía d e esta a l i enac ión un h e c h o m e t a f í s i c o , i n d e p e n d i e n t e m e n t e de l c o n t e x t o e c o n ó m i c o y soc ia l : s o b r e es te a s p e c t o se centra­r ía la c r í t i c a de l « s o c i a l i s m o v e r d a d e r o » .

D e s d e 1841, un j o v e n j u d í o r enano , M o s e s H e s s , q u e t a m b i é n había f r e c u e n t a d o los m e d i o s del Freien b e r l i n é s , señalaba e n su Triarquía europea la i m p o t e n c i a de l l i b e r a l i s m o para r e so lve r e l p ro ­b l e m a soc ia l . D e m o s t r a b a q u e e ran t res los países q u e hab ían t r a b a j a d o s u c e s i v a m e n t e en la emanc i ­p a c i ó n d e la h u m a n i d a d : A l e m a n i a , d á n d o l e la li­b e r t a d de espí r i tu , F ranc ia , la l i be r t ad po l í t i ca , e I n g l a t e r r a , la l i be r t ad e c o n ó m i c a , y a f i r m a b a que el t é r m i n o d e esta e v o l u c i ó n d e b í a ser la a b o l i c i ó n d e la p r o p i e d a d p r ivada . A p l i c a b a así l a d i a l éc t i ca n e o h e g e l i a n a a la d e m o s t r a c i ó n d e la n e c e s i d a d de l c o m u n i s m o . P r o n t o la f i l o so f í a d e F e u e r b a c h le ayuda r í a a c o m p r e n d e r q u e la a l i enac ión rel i ­g iosa n o e ra sino la e x p r e s i ó n e fec t iva d e la al iena­c ión de la esencia h u m a n a q u e se p r o d u c e en e l r é g i m e n capi ta l is ta . ¿ A c a s o los más déb i l e s n o se v e n f o r z a d o s de a l ienar su t r a b a j o pa ra c r e a r r i­quezas q u e no les p e r t e n e c e n y que a d o p t a n la f o r m a d e d ine ro , e se d ios d e la soc iedad p r e s e n t e , que les es e x t r a ñ o y les s o j u z g a a la v e z ? P a r a su­p r i m i r esta a l ienación, H e s s p r e c o n i z a una e spec i e de c o m u n i s m o , ú n i c o s i s t ema que p e r m i t i r í a al h o m b r e l l e v a r una v ida c o n f o r m e a su v e r d a d e r a na tura leza , r e s t ab l ec i endo las r e l ac iones c o l e c t i v a s s o b r e la base del a l t r u i s m o y del a m o r . Desa r ro l l a ­das en n u m e r o s a s r ev i s t a s neohege l i anas , esas v i ­s iones , a las q u e se v i n i e r o n a añad i r las ind icac io ­nes del p r o u d h o n i s m o d e K . Grün en El movimien-

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to social en Francia y en Bélgica (1845) , d i e r o n lugar al n a c i m i e n t o de l « s o c i a l i s m o v e r d a d e r o » , que p r e t e n d í a res t i tu i r a la na tu ra leza del h o m b r e su v e r d a d e r a s i g n i f i c a c i ó n al t ruis ta . En r e a l i d a d , en la m a y o r í a de los casos , e l « s o c i a l i s m o ve rda ­d e r o » fue una c o n c e p c i ó n p u r a m e n t e i d e o l ó g i c a , que condenaba c o m o es t é r i l t o d a ac t iv idad po l í t i ­ca, d i r i g i e n d o sus a t aques c o n t r a e l l i b e r a l i s m o , acusado de c a m u f l a r las v i s iones egoís tas d e la burgues ía : ac t i t ud r e t r ó g r a d a en e l p l a n o p r á c t i c o y , p o r o t ra p a r t e , e x c e s i v a m e n t e abs t rac ta pa ra in te resa r a las masas o b r e r a s . S i n e m b a r g o , n o se p u e d e o l v i d a r q u e d e t e r m i n a d a s revis tas « s o ­cial is tas v e r d a d e r a s » , c o m o la Gesellschaftsspiegel de E l b e r f e l d , a p o r t a r o n una a m p l i a se r ie d e in­f o r m a c i o n e s de v a l o r i n e s t i m a b l e s o b r e la cue s t i ón socia l duran te los años cuarenta , y q u e J. W e y d e -m e y e r deb ía m o s t r a r en e l Westfdlische Dampfbooí que la r e f o r m a cons t i t uc iona l p o d í a resul tar igual­m e n t e úti l p a r a la c lase o b r e r a , y q u e m e d i a n t e la acc ión po l í t i ca , ésta p o d í a o b t e n e r c ier tas m e j o r a s inmedia ta s , c o m o , p o r e j e m p l o , e l d e r e c h o de aso­c i ac ión : es to equ iva l í a a u t i l i za r y a un l e n g u a j e marx is ta .

E l j o v e n K a r l M a r x t end r í a q u e pasar , antes d e 1848, p o r la c r í t i ca del c o n j u n t o de los m o v i m i e n ­tos d e su t i e m p o pa ra l l e g a r a la f o r m u l a c i ó n de l m a t e r i a l i s m o h i s tó r i co . D e aqu í su cr í t ica de l hege ­l i a n i s m o de i z q u i e r d a q u e c o n o c i ó durante e l pe­r í o d o d e sus es tudios un ive r s i t a r i o s en B e r l í n , de­m a s i a d o p r o p e n s o , en su op in ión , a cons ide r a r la acc ión de las ideas s o b r e el m u n d o m o r a l ; d e Feue rbach , q u e v e í a a l a h u m a n i d a d al m a r g e n d e su e v o l u c i ó n h i s tó r ica , y de H e s s , c u y o c o m u n i s m o , que d i v a g a b a s o b r e la esencia humana , era u t ó p i c o y abs t rac to . E n C o l o n i a , M a r x r e a l i z ó en 1842 su ap rend iza j e de p o l e m i s t a r e d a c t a n d o la Rheinische Zeitung ( v é a s e pág . 163); en Par í s p u b l i c ó con R u g e los Anales francoalemanes (1844) , en los q u e de-

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m o s t r a b a la neces idad de la a l i anza e n t r e la f i lo ­sof ía socia l i s ta y e l p r o l e t a r i a d o o b r e r o . P o r en­tonces a b a n d o n ó la idea hege l iana , según la cual e l E s t a d o es la esfera c o n s t r u c t i v a d e la soc i edad : e l E s t a d o está d e t e r m i n a d o p o r la soc i edad ; la p r o ­s e c u c i ó n de la e m a n c i p a c i ó n p o l í t i c a r e m i t e p o r t a n t o a un t r a s t r o c a m i e n t o p r e v i o de las r e l ac iones e c o n ó m i c a s en t r e lo s h o m b r e s , cuya i m p o r t a n c i a q u e d ó subrayada y a en los Manuscritos de 1844. E n su Sagrada Familia, d i r i g i d a c o n t r a B r u n o B a u e r y c o m p a ñ e r o s y en sus Tesis sobre Feuer-bach (1845) , in ten tó d e m o s t r a r q u e la r e v o l u c i ó n soc ia l y po l í t i ca s ó l o p u e d e ser r ea l i zada p o r e l p r o l e t a r i a d o ; y en idén t i ca o c a s i ó n r e c h a z ó el re-f o r m i s m o y el s o c i a l i s m o d e E s t a d o , l o m i s m o q u e e l c o m u n i s m o a p o l í t i c o de los b lanqu i s t a s , que se c o n t e n t a b a n c o n g o l p e s de m a n o con t r a e l a p a r a t o es ta ta l . N o obs tante , e l a c o n t e c i m i e n t o esencial en la v i d a d e M a r x fue su a m i s t a d con e l j o v e n Fr ie-d r i c h E n g e l s , t a m b i é n r e n a n o c o m o él , p e r o h i j o de un n e g o c i a n t e r i c o , q u i e n l e m o s t r ó p o r m e d i o de su l i b r o , La situación de los trabajadores en Inglaterra (1845) , r e d a c t a d o du ran te u n v i a j e de n e g o c i o s , que el c o m u n i s m o ser ía e n g e n d r a d o p o r la p r o p i a e v o l u c i ó n d e la s o c i e d a d capi ta l i s ta . A pa r t i r de en tonces , M a r x e s t ab l ece la p r i m a c í a de la h i s to r ia , n o ya d e la idea , s ino de la r ea l idad , es dec i r , de las c o n t r a d i c c i o n e s e c o n ó m i c a s y d e los a n t a g o n i s m o s d e clases. E x p u l s a d o d e Pa r í s d e b i d o a su c o l a b o r a c i ó n en e l p e r i ó d i c o Vorwarts, se instala en Bruse l a s , d o n d e , t ras h a b e r o r d e n a d o sus ideas e s c r i b i e n d o La ideología alemana, r o m p e c o n W e i t l i n g y s e g u i d a m e n t e con P r o u d h o n , a q u i e n t rata de confund i r c o n su Miseria de la fi­losofía, c o n t r i b u y e a d e f i n i r la i d e o l o g í a de la L i g a de los Comunis tas ( v é a s e pág . 91 ) y redac ta , a pe ­t i c ión de ésta, e l Manifiesto comunista. E n é l des­a r ro l l a , p a r t i e n d o de las tesis de l m a t e r i a l i s m o h i s t ó r i c o —a saber, q u e la p r o d u c c i ó n e c o n ó m i c a

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y la es t ructura social q u e resul ta de aqué l l a cons­t i tuyen, en cada época , la base d e la h i s tor ia pol i -t ica e in te lec tua l de d icha época—, la t eor ía de la lucha d e clases, de la c o n c e n t r a c i ó n del cap i ta l y de la « c a t á s t r o f e » final necesar ia ; en el Manifiesto d e m o s t r a b a que si la burgues ía había desempeña­d o en e l p a s a d o un p a p e l r evo luc iona r io , su m i s i ó n h is tór ica había t e r m i n a d o , p o r l o que en e l m u n d o p resen te la única c lase r evo luc iona r i a e ra e l p ro l e ­t a r i a d o : « L a única c o n d i c i ó n esencial de ex i s tenc ia y de supremac ía para la clase burguesa —escr i ­bía— es la a c u m u l a c i ó n de la riqueza en m a n o s de los par t icu lares , la f o r m a c i ó n y el acrecenta­m i e n t o del capi ta l ; la c o n d i c i ó n de ex is tenc ia del cap i ta l es la ex i s tenc ia de l t r aba jo asa la r iado . La c lase asa la r iada descansa en la c o m p e t e n c i a de los o b r e r o s en t r e e l los . E l p r o g r e s o de la indus t r ia . . . sust i tuye el a i s l a m i e n t o de los o b r e r o s q u e resul ta de su compe tenc i a , p o r su un ión r evo luc iona r i a m e d i a n t e su a soc iac ión . As í pues , el d e s a r r o l l o de la g ran industr ia socava , b a j o los pies de la bur­guesía , e l t e r r e n o s o b r e el cual ha e s t ab l ec ido su s i s t ema de p r o d u c c i ó n y de ap rop iac ión . L a bur­gues ía c rea sus p r o p i o s sepul tureros . Su ca ída y la v i c t o r i a del p r o l e t a r i a d o serán i gua lmen te inevi ta­b l e s . » P o r e s o M a r x i nv i t aba a los p r o l e t a r i o s de t o d o s los países a un i r se con vis tas a una revolu­c ión cuya l l egada anunciaba c o m o i n m i n e n t e . E n el p e n s a m i e n t o de M a r x , el Manifiesto, s in const i­tu i r una ob ra d o c t r i n a l def in i t iva , deb ía p resen ta r la o r i en tac ión genera l de l p r o c e s o h i s t ó r i c o y esta­b l e c e r las bases d e una es t ra tegia p o l í t i c a de la clase obre ra . D e t o d o s m o d o s n o hay q u e hacerse demas iadas i lusiones s o b r e e l a lcance de es ta obra : e l p e n s a m i e n t o de M a r x , que en gran p a r t e con­sist ía en una v i s i ón an t i c ipado ra del p o r v e n i r , era d e s c o n o c i d o en A l e m a n i a cuando es ta l ló la revo­l u c i ó n de 1848. T a n s ó l o hab ía s ido d i f u n d i d o en a lgunos c í rcu los m u y res t r ing idos , en los q u e pre-

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d o m i n a b a n a b o g a d o s , m é d i c o s y a lgunos of ic ia les exc lu idos del e j é r c i t o q u e p e r t e n e c í a n a la L i g a de los Comunis tas , s o b r e t o d o e n Renan ia y en Wes t f a l i a . N o fue el p e n s a m i e n t o d e M a r x el que deb í a con f igu ra r la o r ig ina l f i s o n o m í a del socia­l i s m o en 1848.

Una v e z de f in idos los f ac to res i d e o l ó g i c o s , ¿ c ó m o se p resen ta e l m o v i m i e n t o o b r e r o e u r o p e o en t re 1815 y 1848?

P o r su a m p l i t u d y su e f icac ia , e l m o v i m i e n t o o b r e r o inglés aven ta ja i nd i scu t ib l emen te a los m o ­v i m i e n t o s de l con t inen te . P e r o , p e s e a la in tensa ag i tac ión que sos tuvo , n o l o g r ó e s t ab l ece r el m e ­n o r v í n c u l o en t r e la idea s indica l y la idea r e v o ­lucionar ia .

A l f ina l de las guer ras napo león icas se hab ía d e s a r r o l l a d o en Gran Bre t aña el m o v i m i e n t o lud-dista, d e r i v a d o de los salar ios d e h a m b r e y las cond ic iones in to l e rab le s de t r a b a j o : c o m o los tra­ba j ado re s a lqu i l aban p o r en tonces las máqu inas a los pa t rones y las u t i l i zaban en sus d o m i c i l i o s , la única f o r m a d e de tene r e l t r a b a j o consis ta en inut i l izar las . H a s t a 1817, e l l u d d i s m o , b a j o f o r m a s p o r l o demás m u y d iversas , con t inuó s i endo la fuerza p r i m i t i v a de la lucha soc ia l , hasta e l pun to de que ni el e n v í o de un e j é r c i t o a N o t t i n g h a m s h i -r e —12.000 h o m b r e s , más de los q u e W e l l i n g t o n m a n d ó e n España— ni la a m e n a z a de pena de m u e r t e para qu ien des t ruyera las máqu inas ( l e y con t ra la cua l ; B y r o n p r o t e s t ó e n la C á m a r a de los L o r e s ) p u d i e r o n p o n e r f in al m o v i m i e n t o . P o r o t ra par te , a pesar de las Combinátion Acts de 1797, t o d a v í a exis t ían en 1815 o rgan i zac iones p ro ­fes ionales que escapaban a l m e d i o c r e c o n t r o l de la po l i c í a inglesa . Con ocas ión d e la¡ cr is is de los años 1817-1819, los o b r e r o s f u e r o n a r ras t rados a la acc ión , g rac ias s o b r e t o d o a pe r sona l idades c o m o C o b b e t t y H u n t , tras la burgues ía rad ica l ; p e r o

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n o se p u e d e hab la r t o d a v í a de un m o v i m i e n t o o b r e r o a u t ó n o m o . E s t e n o nacerá s ino después de la l e y de 1824, v o t a d a p o r inf luencia d e los torys r e fo rmis t a s , que e s t a b l e c i ó el d e r e c h o d e coa l i c ión . E n t o n c e s c o m i e n z a un p e r í o d o d e auge del tra-deunionisrno, a f i r m á n d o s e la s o l i d a r i d a d tanto so­b r e el p l ano nac iona l c o m o e n e l i n t e rp ro fe s iona l . Duran te e l p e r í o d o q u e v a de 1829 a 1832, y con­tag iados p o r el e j e m p l o francés, los d i s turb ios son cons tan tes y se c o n s t i t u y e u n s i n d i c a l i s m o r e v o ­luc iona r io . John D o h e r t y , pa t rón soc ia l , o rgan iza en 1829 la U n i ó n G e n e r a l de H i l a d o r e s y T e j e d o r e s de Gran Bre taña , y en 1830, la A s o c i a c i ó n N a c i o n a l para la P r o t e c c i ó n de l T r a b a j o , q u e abarca a t odos los o f i c i o s y t i ene c o m o f ina l idad aux i l i a r a lo s huelguis tas ; ésta de sapa rec ió al año s iguiente , p e r o en 1832 resurg ió la U n i ó n de la Cons t rucc ión . E n 1833, R o b e r t O w e n , indus t r ia l , f i l á n t r o p o y t e ó r i c o de la c o o p e r a c i ó n , c r e a la Gran U n i ó n Conso l idada de Of i c io s . P e r o f r en te a los m o v i m i e n t o s o b r e r o s , l a pa t rona l r e s p o n d e c o n el lock-out. L o s p o d e r e s condenan , en 1834, a s i e t e años de r ec lus ión a seis j o r n a l e r o s de D o r c h e s t e r , acusados de ac t iv idad i le­g a l . Y a pesa r de la intensa e m o c i ó n susci tada p o r es ta condena , la G r a n Un ión , d e m a s i a d o ambic io ­sa, se d e s m o r o n a . L a o leada del s i n d i c a l i s m o re­v o l u c i o n a r i o só lo c o n d u j o a ensayos m e t e ó r i c o s , a b a n d o n a d o s m u y p r o n t o .

Es t e f racaso c o n d u j o de n u e v o a los mi l i t an tes a la acc ión po l í t i ca . E l c a r t i s m o s ó l o fue p o s i b l e g rac ias a la unión c o n el p a r t i d o rad ica l , que su­m i n i s t r ó los cuadros d e l m o v i m i e n t o . L o s sindica­tos , en t an to que ta les , se m a n t u v i e r o n en gene ra l al margen , e s t i m a n d o q u e la lucha po l í t i ca n o era de su incumbenc ia . N o obstante , el c a r t i s m o , sin a f i rmar se a pesar de t o d o c o m o « s o c i a l i s t a » , fue e senc i a lmen te una ag i t ac ión d e masas , una revuel ­ta e l emen ta l con t r a la mise r i a q u e a l canzó su p im­í o cu lminan te en los p e r í o d o s de cr i s i s en 1838,

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1842 y 1848, y cuya a m p l i t u d se deb ió a la inter­v e n c i ó n de los o b r e r o s , e n pa r t i cu la r de los t e je ­do res a d o m i c i l i o , a r ru inados p o r la c o m p e t e n c i a industr ial- Esas masas r e c o r d a b a n con nos ta lg ia un p a s a d o m á s p r ó s p e r o , d u r a n t e el cual lo s t e je ­d o r e s m a n u a l e s f o r m a b a n p a r t e de la a r i s toc rac ia ob re ra , y con t inuaban e s p e r a n d o una vue l ta d e la h i s tor ia que p e r m i t i e r a al t r a b a j a d o r i nd iv idua l r e c o b r a r la p r o s p e r i d a d p e r d i d a . L a a g i t a c i ó n car-t is ta había s i d o p r o v o c a d a e n sus o r í genes p o r e l v o t o , en 1834, de una nueva « l e y de p o b r e s » , q u e , insp i rada p o r E d w i n C a d w i c k , d i sc ípu lo de Bent -h a m , o b l i g a b a a los pa rados , b a j o la d i r ecc ión d e la Un ión de Pa r roqu ia s , a t r a b a j a r en las workhou-ses, s i endo excepc iona les los auxi l ios en d i n e r o y a d o m i c i l i o a los ind igen tes . E n 1836, la Working Men Association enunció los seis puntos de la Car­ta de l P u e b l o ( s u f r a g i o un ive r sa l , escru t in io secre­to , p a r l a m e n t o s anuales , e t c . ) r edac tados p o r e l o b r e r o ebanis ta L o v e t t ; a l gunos be thamis tas ra­d ica les se a soc i a ron a esta r e i v i n d i c a c i ó n pac í f i ca . P e r o los pa r t i da r i o s de la « f u e r z a m o r a l » , influ­yen tes en L o n d r e s , fue ron r á p i d a m e n t e superados p o r qu ienes , m u y n u m e r o s o s e n los d is t r i tos in­dustr ia les de l no roes t e d e I n g l a t e r r a , p recon iza ­ban , tras e l i r landés O ' C o n n o r , la o rgan izac ión de la hue lga genera l , cuya i d e a hab ía s ido l anzada p o r B e n b o w . Junto a e l lo s , B r o n t e r r e O ' B r i e n , el n o t a b l e r e d a c t o r de l Poor Maris Guardian y de l Northern Star, i n t r o d u j o las c o n c e p c i o n e s socia­les que hab ían sos ten ido d u r a n t e la R e v o l u c i ó n francesa u n R o b e s p i e r r e o un Babeuf . P e r o la con­v e n c i ó n car t i s ta de 1839, d u d a n d o en t r e a m b a s tendenc ias , a c a b ó p o r desac red i t a r se . E n c a m b i o , e l g o b i e r n o d i s o l v i ó e n n o v i e m b r e la i n su r r ecc ión de N e w p o r t , d i r ig ida p o r John Fros t y e n c a r c e l ó a lo s j e f e s responsab les : el m o v i m i e n t o pa rec í a h a b e r s i do v e n c i d o . S in e m b a r g o , la mi se r i a q u e r e i n ó durante el i n v i e r n o de 1841-42 p r o v o c ó una

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reanudac ión de la a g i t a c i ó n d i r i g i d a p o r la Natio­nal Charter Association y la r e d a c c i ó n de una nue­v a pe t i c ión d i r i g i d a a lo s C o m u n e s , sin que , a pesar d e todos los esfuerzos de O ' C o n n o r —mi l i t an t e de una energ ía y de una fuerza d e ca rác te r sin par , p e r o que al m i s m o t i e m p o ca rec í a de una v i s i ón po l í t i ca o es t ra tég ica p r o f u n d a de l m o v i m i e n t o — , surgiera , de las huelgas y de los mí t i ne s , la r e v o ­luc ión esperada . C o m o consecuenc ia de es te n u e v o f racaso , los e l emen tos m o d e r a d o s se o r i e n t a r o n p r e f e r e n t e m e n t e hacia la ag i tac ión l i b r ecambi s t a de C o b d e n y de Br igh t , mien t r a s O 'Connor , tras la e l i m i n a c i ó n de Joseph S tu rge y de los e l e m e n t o s « p o l í t i c o s » , se p r o n u n c i ó en su Land scheme p o r un r e p a r t o de las g r andes p r o p i e d a d e s y p o r su p a r c e l a c i ó n en lo tes . Cuando , después de la r evo­luc ión de f e b r e r o de 1848, O 'Connor , que había s ido e l e g i d o para e l P a r l a m e n t o , qu i so e n t r e g a r en los C o m u n e s una p e t i c i ó n m a s i v a m e n t e respa ldada en f a v o r d e la Carta , t u v o q u e hace r f ren te a la r ep re s ión po l i c í aca o rgan izada . L a j o r n a d a del 10 de abr i l c o n c l u y ó en la confus ión .

L a h i s tor ia de l c a r t i s m o , q u e , p o r l o d e m á s , t u v o aspectos loca les m u y d ive r sos , se presenta c o m o la h is tor ia de un f r acaso abso lu to . Pese a e l l o , fue el p r i m e r e j e m p l o en e l m u n d o de un m o v i m i e n t o p o l í t i c o nac iona l de la clase o b r e r a , en cuyo seno se d e s a r r o l l a r o n todas las tác t icas y los m é t o d o s de luchas q u e c o n t r i b u y e r o n a en r iquece r la expe­r i enc ia del m o v i m i e n t o o b r e r o in te rnac iona l . L o s car t is tas de la ú l t ima gene rac ión , c o m o Ernes t Jo­nes y G e o r g e Julián H a r n e y , a s imi la r í an f ác i lmen te e l p e n s a m i e n t o de M a r x y E n g e l s , qu ienes , a su v e z , habían a p r e n d i d o m u c h o del c a r t i s m o .

L a s trade unions d e s a p r o b a r o n e l ca rác te r r e v o ­l u c i o n a r i o del m o v i m i e n t o . A b a n d o n a n d o la pol í ­tica, l a é l i t e o b r e r a r e e m p r e n d i ó su acc ión p ro f e ­s ional , in ten tando r econs t ru i r las « c e n t r a l e s » sin­d ica les : a soc iac ión d e m i n e r o s (1841) , de o f i c i o s

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unidos (1845) o inc luso o r i e n t á n d o s e hacia el c o o p e r a t i v i s m o , c o m o los « p i o n e r o s e q u i t a t i v o s » de R o c h d a l e (1844) . E l nuevo s ind i ca l i smo , más in­d iv idual i s ta q u e social is ta , fue e l r e su l t ado de la ac­t i v idad de una nueva g e n e r a c i ó n de mi l i t an tes , con A l i e n y N e w t o n , de espí r i tu rea l i s ta . E l p e r í o d o ro ­m á n t i c o de la ag i t ac ión o b r e r a hab ía c o n c l u i d o .

L o s m o v i m i e n t o s o b r e r o s con t inen ta les n o pue­den c o m p a r a r s e con e l que p o r en tonces se des­p l i e g a en Ing la t e r r a .

E n Franc ia fue e l f ru to d e una ín f ima mino r í a . Has ta 1830, la única f o r m a de o rgan i zac ión , al l a d o de a lgunas soc iedades d e s o c o r r o s mu tuos , hab ía s ido e l compagnonnage, a soc i ac ión o b r e r a de ca­r á c t e r s e m i g r e m i a l , q u e ten ía sus p r o p i o s r i t o s m a s ó n i c o s secre tos , su Tour de France, p e r o que a consecuenc ia d e i r r e m e d i a b l e s d iv i s iones inte­r i o r e s en t re « d e b e r e s » r iva les ( h i j o s de l P é r e Sou-bisse, de M a i t r e Jacques , de S a l o m ó n ) , n o apor ta­ban e n r e a l i d a d ningún aux i l i o a los o b r e r o s ; e l i n t en to de A g r i c o l Pe rd igu ie r , en su Libro del «com­pagnonnage», pa ra despe r t a r una conc ienc ia d e clase, c o n d u j o a un f racaso . N o obs tante , a p a r t i r de 1830, la clase ob re ra , q u e t i ene la i m p r e s i ó n de haber g a r a n t i z a d o la v i c t o r i a d e la r e v o l u c i ó n , t o m a conc ienc ia de su exis tencia . P o r en tonces v e ­m o s a p a r e c e r lo s p r i m e r o s p e r i ó d i c o s o b r e r o s y const i tu i rse , b a j o la t apadera de Soc i edades d e A u x i l i o s M u t u o s , ve rdade ras soc i edades de resis­tencia . E l m o t í n de los canuts de L y o n , d o n d e se había man i f e s t ado , hacia 1830, b a j o la inspira­c ión de P i e r r e Charnier , un m o v i m i e n t o « m u t u a -l i s t a » o r ig ina l , d e m o s t r ó p o r p r i m e r a v e z la p o -

i tencia r evo luc iona r i a de la c l a se o b r e r a f rancesa ( n o v i e m b r e de 1831). « L a sed i c ión de L y o n — c o m o expresaba el Journal des Débats— ha r e v e l a d o la exis tencia de un g r a n sec re to , e l de la lucha en t r e la clase que p o s e e y la que n o p o s e e nada. L o s b á r b a r o s q u e a m e n a z a n la s o c i e d a d n o se encuen-

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t ran en e l Cáucaso o en las es tepas de T a r t a r i a ; es tán en las ba r r i adas de nues t ras c iudades fabr i ­les . Y a n o se t rata ni d e la Repúb l i ca , ni d e la M o n a r q u í a , s ino de la s a l v a c i ó n d e la s o c i e d a d . » E l f racaso y la r e p r e s i ó n del m o v i m i e n t o de L y o n n o i n t e r r u m p i ó e l m o v i m i e n t o de o rgan i zac ión , fa­v o r e c i d o p o r la pene t r ac ión d e las doc t r inas so­cial is tas . P o c o a p o c o , l o s p r inc ipa le s g r e m i o s de Pa r í s y de L y o n f o r m a r o n soc iedades d e un ión fra­ternal ; las hue lgas , d e s d e 1883, se conce r t aban en­t re las d is t in tas c iudades . D e t o d o s m o d o s , la inte­g rac ión de los o b r e r o s en las o r g a n i z a c i o n e s repu­bl icanas p r o v o c ó , tras los sucesos de 1834 ( v é a s e página 128), una d i sminuc ión de l m o v i m i e n t o o b r e ­r o . Es te se desa r ro l l a en e l s e n o de soc iedades secretas ( f a m i l i a s , e s t a c i o n e s ) . S ó l o en 1839-40 la cr is is e c o n ó m i c a p r o v o c ó , t ras una se r ie d e huel­gas co rpo ra t i va s , un n u e v o despe r t a r de la agi ta­c ión . E n t o n c e s es c u a n d o se a f i r m a la re iv indica­c ión de la j o r n a d a de d i e z ho ra s ; y con la C á m a r a S ind ica l de T i p ó g r a f o s de Pa r í s aparece una socie­dad de res is tencia v e r d a d e r a m e n t e ef icaz . Cada v e z se suceden con m a y o r f recuenc ia los l l a m a m i e n t o s a la conc ienc i a de c lase : La Ruche poputaire, L'Atelier, de C o r b o n , m u y l e í d o p o r los t i póg ra fo s , de f i enden los in tereses de los huelguis tas , p r e c o ­n izan la c o o p e r a c i ó n y se in te resan p o r e l m o v i ­m i e n t o car t is ta . C o n B u c h e z , J/Atelier se c o m p l a c í a en r epe t i r q u e la R e v o l u c i ó n e ra hi ja de la I g l e s i a y que las ideas d e m o c r á t i c a s n o e ran s ino la trans­pos i c ión m o d e r n a de las ideas cr is t ianas; pensaba q u e había que « r e c r i s t i a n i z a r » la r e v o l u c i ó n y con­seguir que « l a Ig les ia se c o n v i e r t a en r evo luc iona ­r ia d e n t r o d e los l ím i t e s en que pueda s e r l o » ; p o r tanto , el p e r i ó d i c o se p r e o c u p a b a m e n o s d e la or­gan izac ión de la lucha que de la a f i r m a c i ó n de la idea de la d i g n i d a d cr is t iana; la cues t ión soc ia l e r a desde su pun to d e v is ta una cues t ión esenc ia lmen­te m o r a l . U n a m u j e r , F l o r a T r i s tan, fue qu ien

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sug i r ió en su Unión obrera (1843) , la u t i l idad de una o r g a n i z a c i ó n nac iona l e in te rnac iona l de los t r aba j ado re s ; c o n v e n c i d a d e q u e la e m a n c i p a c i ó n de los t raba jadores deb í a ser o b r a d e e l lo s m i s m o s , F lo ra Tr i s t an in ten tó , en el cu r so de un l a r g o Tour de Franee, d i fund i r su e v a n g e l i o .

P o r m u y impres ionan te s q u e sean a lgunos m o ­v i m i e n t o s de huelga , c o m o e l q u e c o n d u j o a la ma tanza d e R ive -de -Gie r en 1844, sería fa lso pen­sar q u e ex i s t ió en Franc ia , an tes d e 1848, un senti­m i e n t o cohe ren t e de s o l i d a r i d a d obre ra . P o r l o d e m á s , la h e t e r o g e n e i d a d d e l m o v i m i e n t o o b r e r o f rancés se o p o n í a a e l l o . E n rea l idad , n o es e l o b r e r o de fábr ica , p o r l o gene ra l incul to , qu ien re­f l ex iona sobre las c o n d i c i o n e s de t raba jo y q u i e n o rgan iza las huelgas m á s v i g o r o s a s , s ino e l artesa­no , e l sastre , e l z a p a t e r o , e l c a r p i n t e r o o e l t i p ó ­g r a f o . Y esta « c l a s e p o p u l a r » , q u e c o m i e n z a a to­m a r conc ienc ia de su un idad y d e su fuerza, aún n o ex i s t e sa lvo e n las g r andes c iudades , en P a r í s y e n L y o n , y m u y d é b i l m e n t e en o t ros lugares . L o que ocur re es q u e el m o v i m i e n t o o b r e r o es, s o b r e t o d o , la herenc ia r e v o l u c i o n a r i a de los suburb ios , de la t r ad i c ión j a c o b i n a y babouv i s t a .

E l m o v i m i e n t o o b r e r o n o a l canzó la m i s m a am­p l i tud en A l e m a n i a durante e l Vormarz, aunque la e spec tacu la r r evue l t a de los t e j edores de S i l e s ia haya susc i tado la a tenc ión , en 1844, de t o d o e l mun­d o c i v i l i z a d o . L o s t e j edo re s , t r aba j ado re s a d o m i c i ­l i o , o b l i g a d o s a v e n d e r el p r o d u c t o de su t r a b a j o a negoc ian tes q u e v e n d e n i n m e d i a t a m e n t e sus m e r ­cancías , es taban o b l i g a d o s a r ea l i za r one rosos pa­gos p e r i ó d i c o s cens i ta r ios , sin hab la r d e los im­pues tos de l E s t a d o . L a s i tuac ión de los t e j e d o r e s se a g r a v ó en e l t r anscurso d e los años cuarenta d e b i d o al c i e r re de l m e r c a d o a m e r i c a n o y a la c r e a c i ó n d e una indust r ia tex t i l e n P o l o n i a , que p r o v o c a r o n n u m e r o s o s d e s p i d o s y d e m o s t r a r o n los r i e sgos de la insuf ic ienc ia t écn ica de la p roduc-

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c ión . L a insur recc ión , q u e se o r i g i n ó en la p r o p i e ­d a d d e la f ami l i a Z w a n z i g e r , en Pe t e r swa ldau , nada t u v o de p r e m e d i t a d a : e r a só lo el r esu l tado d e la t r e m e n d a miser ia . S in e m b a r g o , m o t i v ó una san­g r i en ta r ep res ión m i l i t a r , que al m e n o s , a p a r t e d e los i nnumerab le s t e s t i m o n i o s l i t e ra r ios susc i tados p o r e l suceso, c o m o la c é l e b r e pe t i c ión de B e t t i n a v o n B r e n t a n o al rey F e d e r i c o G u i l l e r m o I V , s i r v i ó a W i l h e l m W o l f f para rea l izar , en su l i b r o La mi­seria y la sublevación de Silesia (1845) un e s t u d i o d e t a l l a d o y p r o f u n d o de l p r o b l e m a o b r e r o , cuya r epe rcus ión s o b r e e l m o v i m i e n t o social is ta ser ía m u y honda . L o s años d e la cr is is e c o n ó m i c a es­t u v i e ron m a r c a d o s en A l e m a n i a p o r un e l e v a d o n ú m e r o de m o t i n e s p o p u l a r e s , es ta l l idos de deses­p e r a c i ó n p r o v o c a d o s p o r el h a m b r e y e l p a r o , y a g r a v a d o s p o r e l o d i o un ive r sa lmen te sen t ido con­tra lo s mi l i t a r e s . L a a m p l i t u d de los e f ec t ivos obre ­ros , las cond ic iones de t r aba jo , la v ida e r ran te , la abundanc ia de t r a b a j a d o r e s i t inerantes o de peo­nes desa r ra igados , e x p l i c a n la exis tencia de una ag i t ac ión latente, en pa r t i cu la r en las ob ra s de los f e r r o c a r r i l e s , d o n d e antes de 1848 es ta l l a ron repe­t idas huelgas . M u c h o m á s i m p o r t a n t e para e l m o ­v i m i e n t o o b r e r o fue la c r e a c i ó n de múl t ip les círcu­los d e es tud io o b r e r o s ( Bildungsvereine), a v e c e s p o r in ic ia t iva de j ó v e n e s in te lectuales o de bur­gueses c o m p r e n s i v o s , r á p i d a m e n t e d e s b o r d a d o s p o r sus oyentes , y o t r a s p o r una dec i s ión espon­tánea de los t r a b a j a d o r e s . L o s t i p ó g r a f o s a n i m a n a lgunos de estos c í r c u l o s : f r ecuen temen te l imi ta­dos a r e iv ind icac iones p ro fes iona le s , n o p o r e l l o d e j a n d e enf ren ta rse a las cuest iones gene ra le s y a las discusiones po l í t i c a s . De esos Bildungsverei­ne, q u e están en r e l ac iones ep is to la res c o n las or­gan izac iones de o b r e r o s a lemanes del ex t r an j e ro , y a l g u n o de los cuales , c o m o el de H a m b u r g o , conta­ba en 1847 hasta con 450 m i e m b r o s , s a l i e ron nu­m e r o s a s pe r sona l idades q u e d e s e m p e ñ a r o n un pa-

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p e í cons ide r ab l e en la d i r ecc ión de l m o v i m i e n t o o b r e r o en 1848: S t . B o r n , del de B e r l í n ; G. Lesser , m á s ade lan te m i e m b r o de la P r i m e r a In te rnac io­nal , de l dé H a m b u r g o .

Es i m p o s i b l e s i lenciar , en e s t e c u a d r o del des­pe r t a r de l m o v i m i e n t o o b r e r o , e l p a p e l considera­b l e de los e m i g r a d o s y la f o r m a c i ó n de una con-c iencia de la so l ida r idad in te rnac iona l .

L a p r i m e r a man i f e s t ac ión d e la In t e rnac iona l Obre ra fue la c reac ión , en 1836, de una agrupac ión que t o m ó e l n o m b r e de L i g a d e los Justos (Burid der Gerechten). Pa ra ser más exac tos , exis t ía en Par ís desde hac ía va r io s años una L i g a de Prosc r i ­tos (Bund der Geachteten) q u e agrupaba a un de­t e r m i n a d o n ú m e r o de in te lec tua les y o b r e r o s ale­manes que t raba jaban sobre t o d o e n el b a r r i o d e Sa in t -Anto ine , publ icaba el p e r i ó d i c o Das Ge'dch-tete y man ten ía es t rechas r e l a c i o n e s c o n los tra­ba j ado re s a l emanes que v i v í a n en Suiza. E n e l seno d e esta L i g a , y c o n f ines p o l í t i c o s más neta­m e n t e de f in idos , se cons t i t uyó la L i g a de los Jus­tos , cuyos es ta tu tos es tab lec ían c o m o o b j e t i v o , en su a r t í cu lo 2.°, la l i be rac ión d e la pa t r ia a l emana del s o j u z g a m i e n t o en q u e v i v í a e inv i t aban a las clases t r aba jadoras de t odos los países a t o m a r conc ienc ia de la s i tuación en q u e se encont raban . L a L i g a se cons ide raba v incu lada a la Société des Saisons, q u e p o r entonces d i r i g í an B lanqu i y Bar­bes y que tenía al final de los años treinta unos o b j e t i v o s r e v o l u c i o n a r i o s m u y p rec i sos ; b a j o la inf luencia d e Buona ro t t i p r e c o n i z a b a la idea de la t o m a del p o d e r m e d i a n t e un g o l p e de m a n o que condu je ra a la d ic tadura de l p r o l e t a r i a d o . P e r o , tras la in su r recc ión de m a y o de 1839, q u e signi­f i có un f racaso to ta l , un e l e v a d o n ú m e r o de m i e m ­bros de la L i g a de los Justos, c o m p r o m e t i d o s en el e m p e ñ o , t uvo que re fugiarse e n Ing la t e r ra . En­t re es tos e m i g r a d o s se e n c o n t r a b a K a r l Schapper , o b r e r o t i p ó g r a f o y audaz r e v o l u c i o n a r i o que había

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ac tuado al l a d o de Büchner , en H e s s e , y de M a z -zini , en Saboya , y e r a u n o de los fundadores de la L i g a . A él se d e b i ó la fundac ión en L o n d r e s de una A s o c i a c i ó n A l e m a n a de E d u c a c i ó n Obre ra (Deuts-cher Arbeiterbildungsverein), que t o m ó ráp idamen­te un ca rác t e r in t e rnac iona l y q u e a d o p t ó c o m o d iv isa : « T o d o s los h o m b r e s son h e r m a n o s . » E n t o r n o a el la se r econs t i t uyó la L i g a de los Justos. N o obs tante , esta ú l t i m a se v i o afectada p o r la lucha en t r e dos t endenc ias i d e o l ó g i c a s : la de W e i t ­l ing , que tras h a b e r d e s e m p e ñ a d o un gran p a p e l en Su iza había e m i g r a d o a Ing l a t e r r a en 1844, mar ­cada p o r un se l lo sen t imen ta l y u t ó p i c o que des­ag radaba a S c h a p p e r , y la de Enge l s y M a r x , e s t e ú l t i m o m i e m b r o de un C o m i t é de c o r r e s p o n d e n c i a d e Bruse las que había e n t r a d o e n r e l ac ión c o n S c h a p p e r en 1845. Jo seph M o l í , uno de los m i e m ­b r o s de la L i g a , fue q u i e n i nv i t ó a M a r x para d a r unas confe renc ias en L o n d r e s , e n n o v i e m b r e de 1847, a los m i e m b r o s d e la L i g a de los Justos, q u e tan só lo hacía unos m e s e s había c a m b i a d o su n o m ­b r e p o r el de L i g a de los Comunis t a s . T r a s h a b e r s e d i r i g i d o a un a u d i t o r i o en el q u e f iguraban a lema­nes , be lgas , f ranceses e ingleses , M a r x fue encar­g a d o de r e d a c t a r el f a m o s o Manifiesto, d o n d e ba­saba e l c o m u n i s m o en e l m a t e r i a l i s m o h i s tó r i co y en la idea de la lucha d e clases. La L i g a cons t i tu ía po r entonces un e m b r i ó n de o r g a n i z a c i ó n interna­c ional , ya q u e pose ía e n el con t inen t e n u m e r o s a s células , y s o b r e t o d o , g rac ias a los v ínculos q u e c reaba la e m i g r a c i ó n , con t aba c o n adep tos e n t r e los c í rcu los de es tud ios de o b r e r o s a lemanes .

E l m i s m o esp í r i tu d e so l ida r idad in te rnac iona l an imaba a los Fraternal Democrats, a g r u p a c i ó n q u e se había c o n s t i t u i d o en L o n d r e s en el s e n o de l m o v i m i e n t o car t is ta ing lés y q u e rec lu taba sus mi l i t an tes en los m e d i o s de la e m i g r a c i ó n p o l í t i c a q u e v iv í an e n la cap i t a l inglesa. E l i n sp i r ado r de es te m o v i m i e n t o había s ido G e o r g e Julián H a r n e y ,

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r e d a c t o r del Northern Star, que supo dar a los Fraternal Democrats una o r g a n i z a c i ó n bastante cen t ra l izada , con un s i s tema de secc iones nacio­na les y un c o n s e j o cent ra l , que p o s t e r i o r m e n t e ser ía adop tada p o r la P r i m e r a In t e rnac iona l . K a r l Schappe r , p o r lo s a l e ma ne s , y J. M i c h e l o t , p o r los f ranceses , se a d h i r i e r o n a esta o r g a n i z a c i ó n , que m a n t u v o re lac iones cons tan tes con la A s o c i a c i ó n D e m o c r á t i c a de Bruse las , c reada p o r un c i e r t o nú­m e r o de « r a d i c a l e s » be lgas , a l emanes y f ranceses , en r ep resen tac ión d e la cual M a r x a c u d i ó a Lon­d res para c o n v e r s a r con ocas ión de la c o n m e m o ­rac ión , en n o v i e m b r e de 1847, de la in su r recc ión p o l a c a de 1830.

A s í fue c o m o se e s t r e cha ron en e l m u n d o de los e m i g r a d o s los lazos q u e la r eacc ión p o s t e r i o r a la r e v o l u c i ó n de 1848 r o m p i ó f i na lmen te , p e r o que r e a f i r m a r í a la P r i m e r a In t e rnac iona l e n e l trans­cu r so de los años sesenta. Las m e n t e s más capa­c i tadas de E u r o p a e ran cada v e z m á s consc ien tes de la so l ida r idad q u e unía en t o d o e l con t inen te a los o p r i m i d o s y deshe redados . « U n g o l p e con t ra la l i be r t ad a o r i l l as de l T a j o — p r o c l a m a b a H a r n e y en una man i f e s t ac ión de los Fraternal Democrats en f a v o r de la r e v o l u c i ó n por tuguesa— es l o mis ­m o que un g o l p e con t r a la l i be r t ad a or i l las del T á m e s i s ; una v i c t o r i a del r e p u b l i c a n i s m o en Fran­cia s igni f icar ía el f in de la t i ranía en el m u n d o ; e l t r iun fo de la Car ta d e m o c r á t i c a ing lesa entra­ñar ía la l i be r t ad para mi l lones d e i n d i v i d u o s en E u r o p a . » P a r a se r exac tos , la idea de la Interna­c iona l O b r e r a no se desprend ía t o d a v í a de la ideo­l o g í a d e m o c r á t i c a y nacional is ta que , b a j o el s igno d e la Joven Europa, de M a z z i n i , c r e í a p o d e r reali­z a r la al ianza de los pueb los con t r a las t i ranías . N o obs tante , e l c r ec i en t e in f lu jo de M a r x en los c e n t r o s más a c t i v o s de la e m i g r a c i ó n e u r o p e a ten­día a señalar a la clase o b r e r a e u r o p e a el c a m i n o que debía conduc i r l a a su e m a n c i p a c i ó n .

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V. La evolución política de los grandes Estados liberales

Franc ia e I n g l a t e r r a son los dos únicos grandes países que , t ras 1815, l l evan a c a b o la exper ienc ia d e un r é g i m e n m o n á r q u i c o cons t i tuc iona l en cuyo seno se desa r ro l l an p r o g r e s i v a m e n t e ins t i tuciones d e ca rác te r p a r l a m e n t a r i o . L a s fuerzas po l í t i cas en p resenc ia son, e n a m b o s casos , s ens ib l emen te las m i s m a s : en los dos pa í ses ex is te una ar i s tocrac ia q u e cons t i tuye , hacia 1815, la c lase dominan te , p e r o f rente a la q u e se levanta una gran burgués sía en r iquec ida p o r e l c o m e r c i o y la industr ia , y q u e , a pa r t i r d e 1830, sust i tuye a aque l l a ar is to­crac ia en t an to q u e c lase d o m i n a n t e . En a m b o s países el s i s tema e l e c t o r a l , en uno de los casos e n v i r tud de un r é g i m e n cens i ta r io , y en el o t r o a consecuencia de v i e j a s t r ad ic iones h is tór icas , de ja fuera del país lega l a las clases m e n o s ad ineradas , n o so lamente al p r o l e t a r i a d o y al c ampes inado , s ino t ambién a la p e q u e ñ a burguesía , que aspiran a hace r e v o l u c i o n a r al r é g i m e n hacia una d e m o ­cracia . E l l i b e r a l i s m o burgués se encuentra , pues , e n f r e n t a d o a una d o b l e opos i c ión , de derecha y d e izquierda , que f r e c u e n t e m e n t e l e obs tacul iza el e j e r c i c i o de l p o d e r . Y , a pesar de esas co inc iden­cias, la h i s to r i a q u e t r anscur re en t r e 1815 y 1848 se desar ro l la en a m b o s países d e una f o r m a m u y d i f e ren te : m ien t r a s en F ranc ia la m o n a r q u í a t iene que sopor t a r la p r u e b a d e dos r evo luc iones , e l ré­g i m e n se adapta en I n g l a t e r r a a las c i rcunstancias ; y a pesar de la m a y o r a m p l i t u d y p ro fund idad de las t r ans fo rmac iones e c o n ó m i c a s y sociales , l a exac ta ap l i cac ión del s i s tema p a r l a m e n t a r i o l e

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c o n f i e r e una es t ab i l idad c o m p a t i b l e con las refor­m a s q u e o r i en tan al pa ís hacia la d e m o c r a c i a sin bruscas sacudidas .

1. LA M O N A R Q U Í A C O N S T I T U C I O N A L E N F R A N C I A

L a Car ta cons t i tuc iona l de 1814 había creado 1 un r é g i m e n de c o m p r o m i s o con la s o c i e d a d sal ida de la R e v o l u c i ó n y del I m p e r i o , c o n s e r v a n d o e n b lo ­q u e l o esencia l de las ins t i tuc iones nac iona les e ind iv idua les , desde el C ó d i g o c iv i l y el C o n c o r d a t o hasta la ven ta de los b ienes nac iona le s , pasando p o r la U n i v e r s i d a d y el s i s tema a d m i n i s t r a t i v o n a p o l e ó n i c o . P o r tanto , la R e s t a u r a c i ó n n o había s i d o ni j u r í d i ca ni socia l , s ino s o l a m e n t e dinás­t ica.

L a Car ta « o t o r g a d a » p o r e l r e y es tablec ía en F ranc ia un r é g i m e n de in sp i r ac ión b r i t án ica . E n r ea l i dad exis t ían tres p o d e r e s : el r ey , que detenta el e j e c u t i v o , la in ic ia t iva y la s anc ión d e las leyes , c o n v o c a anua lmente las cámaras y p u e d e d i so lve r la Cámara e leg ida ; los pares h e r e d i t a r i o s nombra ­dos p o r e l rey en n ú m e r o i l i m i t a d o ; lo s d ipu tados de los depa r t amen tos , m a y o r e s d e cuarenta años y q u e pagan más de m i l f rancos de impues tos di­r ec tos , e l eg idos p o r e l ec to res m a y o r e s de t re in ta años y q u e p a g a n p o r l o m e n o s t r esc ien tos fran­cos d e impues tos d i rec tos ( e n con jun to , unos 90.000 e l ec to r e s , que c o m p o n e n e l « p a í s l e g a l » ) . S e i n t r o d u j e r o n las fó rmulas inglesas en la v ida del P a r l a m e n t o : v o t o anual de l p re supues to , « l i s t a c i v i l » v o t a d a al r e y p o r las cámaras , d iscurso del t r o n o al in ic ia rse las sesiones, m e m o r i a d e la Cá­m a r a c o m o respuesta a ese d i scur so . L a s sesiones pa r l amen ta r i a s , secretas en e l S e n a d o y públ icas en el Pa la i s B o u r b o n , f r e c u e n t e m e n t e se caracte­r i z a r o n p o r sus deba tes apas ionados , y la t r ibuna de la C á m a r a c o n t r i b u y ó a la educac ión po l í t i ca

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de la nac ión . L a s lagunas d e la Car ta , p o r o t ra par­te, de j an en suspenso i m p o r t a n t e s cues t iones , q u e d o m i n a n después de 1815 la v i d a po l í t i ca : ¿ E x i s t e una re sponsab i l idad d e los min i s t ros ante el Par­l a m e n t o , d is t in ta de la « p e n a l » , p o r hechos de trai­c ión o de concus ión? ¿Según qué l ey e l ec to ra l de­ben s e r e l e g i d o s los d ipu tados? ¿Cuál es e l rég i ­m e n d e la p rensa? E n func ión d e las respuestas dadas a estas cues t iones v a n f o r m á n d o s e p rogres i ­v a m e n t e los p a r t i d o p o l í t i c o s .

A h o r a b ien , la i m p l a n t a c i ó n de l r é g i m e n se h i z o en una a tmós fe r a d e g u e r r a c i v i l . E l g o b i e r n o — p r e s i d i d o p o r T a l l e y r a n d y cuyo m i e m b r o más a c t i v o es Pasqu ie r , m i n i s t r o d e Justicia— reco­m i e n d a , n o obs tan te , a lo s p re fec tos una po l í t i c a de a p a c i g u a m i e n t o ; p e r o se enfrenta a la exaspe­r a c i ó n de las pas iones . A u n q u e e l r e y en la decla­rac ión de C a m b r a i p r o m e t i ó una amnis t ía , sin em­b a r g o se o r g a n i z a r o n p r o s c r i p c i o n e s : a d i ec inueve gene ra le s se l es f o r m ó c o n s e j o d e guerra . I n m e ­d i a t a m e n t e después d e la de r ro t a de W a t e r l o o co­m e n z a r o n las represa l ias con t r a l o s bonapar t i s t a s en e l V a l l e de l R ó d a n o y en Mar se l l a ; tras e l es­t a b l e c i m i e n t o de la Res t au rac ión , es ta l ló una ver­dadera « e p i d e m i a » de venganzas : en A v i g n o n , don­de sucumbió B r u ñ e ; e n N i m e s , d o n d e las masas asa l ta ron a los p ro te s t an tes ; en T o u l o u s e , d o n d e los « V e r d e t s » ases inaron al gene ra l R a m e l . E l go ­b i e r n o se m o s t r ó , si n o iner te , sí i m p o t e n t e : Fou-ché, m i n i s t r o de Po l i c í a , fue des t i tu ido . E n m e d i o d e e s t e « T e r r o r b l a n c o » se c e l e b r a r o n las e l ecc io ­nes para d ipu tados , en las que se u t i l i z a ron los c o l e g i o s e l ec to ra l e s de l I m p e r i o , i n c r e m e n t a d o s p o r no tab les m o n á r q u i c o s . D e esas e l ecc iones sa­l ió una Chambre introuvable1, v i b r a n t e d e o d i o

1 Chambre inírouvable: literalmente, la Cámara imposi­ble de encontrar; alusión al carácter excepcionalmente fa­vorable al nuevo régimen de la Cámara surgida de aque­llas elecciones. ( N . del T . )

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con t r a la R e v o l u c i ó n ; y e l duque d e R iche l i eu , que suced ió a T a l l e y r a n d en s e p t i e m b r e de 1815, cons­t i t uyó un g o b i e r n o o r i e n t a d o t o d a v í a más a la de­recha . Cons igu ió q u e fuera a p r o b a d a una ser ie de leyes d e excepc ión , suspend iendo la l i be r t ad indi­v idua l , c a s t i gando los g r i to s sed ic iosos , organizan­d o los t r ibunales p rebos ta les , s e m i m i l i t a r e s y se-m i c i v i l e s , que fa l laban sin q u e fuera p o s i b l e inter­p o n e r recurso . Fue el « T e r r o r l e g a l » . L a v í c t i m a p r inc ipa l de l m i s m o fue el m a r i s c a l N e y , conde­n a d o a m u e r t e p o r los pares . E n cuan to a la ad­min i s t r ac ión , f o m e n t ó una r e p r e s i ó n a gran escala. Grac ias a la a cc ión de las soc i edades secretas , c o m o la Asociación bretona, la Asociación monár­quica del Mediodía, los Francos regenerados, toda F ranc i a se d o b l e g ó ba jo el T e r r o r . L a s reacc iones , m u y déb i l e s , f u e r o n c o m o la c o n s p i r a c i ó n ant ibor­b ó n i c a de D i d i e r en G r e n o b l e .

N o obs tante , esta s i tuación a c a b ó p o r inquie ta r a los c í rcu los a l l egados a Lu i s X V I I I , así c o m o a a lgunos e m b a j a d o r e s ex t ran je ros ; p o r e j e m p l o , P o z z o di B o r g o , q u e represen taba a Rusia en Pa­r í s . M u y p r o n t o la C á m a r a en t ró e n o p o s i c i ó n con el g o b i e r n o . El c o n f l i c t o p a r t i ó de l a cues t ión elec­tora l . P o r una cur iosa paradoja , l a Cámara desea­b a c o m p l e t a r la l ey e lec to ra l , a m p l i a n d o el censo a los c incuenta f rancos , c o n el f i n de asegurarse una c l ien te la e lec to ra l . F r en t e al g o b i e r n o , q u e apoyaba la p r e r r o g a t i v a rea l , los e l e g i d o s se h ic ie­r o n pa r t ida r ios de l s is tema p a r l a m e n t a r i o , desti­n a d o a do t a r a la C á m a r a del c o n t r o l de la admi ­n is t rac ión . E s t o equ iva l í a a d i sgus ta r a Lu i s X V I I I , m u y suscept ib le sobre la cues t ión de sus p r e r ro ­ga t ivas . Decazes , m i n i s t r o de P o l i c í a , o b t u v o del rey q u e p ronunc ia ra la d i so luc ión d e la Chambre introuvable, y el pa ís legal a p r o b ó es ta m e d i d a en­v i a n d o al P a r l a m e n t o , en o c t u b r e d e 1816, una m a y o r í a f a v o r a b l e a los m i n i s t r o s .

A ra íz de estas e l ecc iones es c u a n d o se consti-

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tuye una ve rdade ra v i d a públ ica . T r e s pa r t i dos harán i r rupc ión p r o g r e s i v a m e n t e , sin q u e p o r l o demás l leguen a cons t i tu i r o rgan izac iones de c a r á c t e r r e c o n o c i d o , c o m o ocu r r e en I n g l a t e r r a . L a d i f e renc iac ión se rea l iza r ía la m a y o r í a d e las v e c e s más ba jo la p r e s i ó n de los a c o n t e c i m i e n t o s que en función de ideas p r econceb idas , m á s a tra­v é s de re f le jos de o p o s i c i ó n que s o b r e p r o g r a m a s p o s i t i v o s .

El p r i m e r o en a d q u i r i r su f i sonomía fue el par­t i d o u l t r a m o n á r q u i c o , c o m o l o d e n o m i n a b a n sus adversa r ios , ya que sus pa r t i da r io s se dec la raban « m o n á r q u i c o s p u r o s » , p r e t e n d i e n d o de es te m o d o o p o n e r su f ide l idad sin f l aquezas a los sospecho­sos desve los de los h o m b r e s de la R e v o l u c i ó n y del I m p e r i o , t a rd í amen te c o n v e r t i d o s en pa r t i da r io s de la mona rqu ía , a la q u e , p o r o t ra p a r t e , trata­ban de adaptar a las nuevas ideas. C o n s i d e r a n d o que los Cien Días hab ían d e m o s t r a d o el ca rác te r pe r jud ic ia l de la p o l í t i c a de c o m p r o m i s o , e l par­t i d o ul t ra p re t end ía n o v o l v e r al Anden Régime, c o m o f r ecuen temen te se ha a f i r m a d o , s i no crear un nuevo o rden m o n á r q u i c o y r e l i g i o s o , basado en las ideas que hab ían m a d u r a d o en la emigra ­c ión y que e l r e n a c i m i e n t o del c a t o l i c i s m o y e l r o m a n t i c i s m o hab ían c o n t r i b u i d o a p r o p a g a r en Franc ia . « F r a n c i a —escr ib ía Cha teaubr iand— de­sea todas las l i be r t ades , todas las ins t i tuc iones t ra ídas por el t r anscurso del t i e m p o , lo s c a m b i o s d e cos tumbres y e l p r o g r e s o d e la i lus t rac ión , p e r o unidas a t o d o l o que n o ha p e r e c i d o de la ant igua m o n a r q u í a , a los p r i nc ip io s e te rnos de jus t ic ia y m o r a l . . . Francia desea l o s intereses p o l í t i c o s y ma­ter ia les c reados p o r e l t i e m p o y consag rados p o r la Car ta , p e r o n o q u i e r e ni los p r i n c i p o s ni los h o m b r e s que han m o t i v a d o nuestras desgrac ias .» N o obstante sos tener e s ta pos i c ión r e l a t i v a m e n t e m o d e r a d a que subraya en La monarquía según la Carta (1816), así c o m o en Le Conservateur, sobre

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la i m p o s i b i l i d a d de una vuel ta c o m p l e t a al pasa­d o , se v e supe rado p o r la prensa ul t ra , que dando una ampl ia aud ienc ia a las ideas de l v i z c o n d e de B o n a l d , p r e c o n i z a en La Gazette de Franca, La Quoíidienne y después en Le Drapeau blanc, La Correspondance politique et administrative, de F i é v é e , una es t recha al ianza e n t r e el t r o n o y e l a l tar . L a p r inc ipa l baza de es te p a r t i d o , su espe­ranza y su j e f e , e ra e l p r o p i o h e r m a n o del rey , e l c o n d e de A r t o i s , que agrupaba e n t o r n o a su per­sona a los h o m b r e s de Pavillón de Marsan, al ba­r ó n V i t r o l l e s , Jules de P o l i g n a c , el c o n d e de Bru-ges : un v e r d a d e r o « g o b i e r n o o c u l t o » , que d i spon ía de m e d i o s de acc ión cons ide rab les . A l ser nombra ­d o el conde d e A r t o i s cap i tán gene ra l de los guar­dias nac iona les de t o d o el r e i n o c o n d e r e c h o a n o m b r a r a los of ic ia les , había s ido pos ib le exc lu i r de esa m i l i c i a a todos los que e r a n con t r a r io s a sus ideas y o r g a n i z a r un e j é r c i t o i n t e r io r al ser­v i c i o de su p r o p i o pa r t i do . F i n a l m e n t e , la Soc ie ­dad secreta d e los Caballeros de la Fe, c reada para c o m b a t i r al I m p e r i o y cuyas ac t i v idades se hab ían v i s to casi suspendidas b a j o la p r i m e r a Restaura­c ión , había r e i n i c i a d o su a c t i v i d a d para c o m b a t i r al g o b i e r n o Tay l l e r and -Fouché y sus ve l e idades or-leanistas. O t r a soc iedad secreta m o n á r q u i c a , la de los Francos regenerados, era p o r entonces una r a m a d i s iden te de la masoner ía , a la que duran te c i e r t o t i e m p o h izo la compe tenc i a , p e r o tuvo una exis tencia e f íme ra . L o s Caballeros de la Fe f ue ron quienes l o g r a r o n en e l Pa l a i s -Bourbon una no t ab l e cohes ión de los d iputados u l t r a m o n á r q u i c o s . « S e les ve ía l evan ta r se , sentarse, h a b l a r y e n m u d e c e r c o m o si se t ra ta ra de una sola p e r s o n a » , dec ía M o l e . L a tác t ica era dec id ida p r e v i a m e n t e en co­m i t é sec re to , tras l o cual las ó r d e n e s eran trans­mi t ida s a l o s n o in ic iados en reuniones que se ce l eb raban en el d o m i c i l i o de l d ipu t ado P ie t , un pe r sona je c u y a ins igni f icancia l e p o n í a al a b r i g o

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de toda env id ia . El v e r d a d e r o j e f e p a r l a m e n t a r i o del g r u p o era el conde d e V i l l é l e , an t iguo a l ca lde de T o u l o u s e , que se hab ía r e v e l a d o en la Chambre introuvable c o m o un i n f a t i g a b l e po lemis ta , u n tác­t i c o m u y astuto y que a d e m á s pose ía r e l e v a n t e s cua l idades admin i s t r a t i va s y f inancieras ; sus co­l a b o r a d o r e s , el a b o g a d o C o r b i é r e , d i p u t a d o por R e n n e s , y , en la Cámara de los Pares , M a t h i e u de M o n t m o r e n c y , P o l i g n a c y t a m b i é n Cha teaubr iand . M u c h o s de es tos l í de re s e ran además m i e m b r o s del C o n s e j o S u p e r i o r d e los Caballeros de la Fe . Las bases del p a r t i d o u l t r a se encon t r aban dise­minadas en los o b i s p a d o s , los semina r ios y los p re sb i t e r io s , así c o m o e n los señor íos c a m p e s i n o s del sur y de l oes te de F r a n c i a ; sus e l e c t o r e s eran los t e r ra ten ien tes más i m p o r t a n t e s , p e r o t a m b i é n los más fuer tes c o m e r c i a n t e s de a lgunos pue r tos , c o m o el de Marse l la , q u e fueron quienes m á s gra­v e m e n t e suf r ie ron los e f e c t o s del b l o q u e o ; y , gra­cias a la a cc ión del c l e r o , su inf luencia se exten­día a m p l i a m e n t e sobre e l c a m p e s i n a d o y e n t r e al­gunas c o r p o r a c i o n e s a r tesana les .

E l p a r t i d o « c o n s t i t u c i o n a l » nac ió c o m o r e a c c i ó n con t r a las exage rac iones del pa r t ido ul t ra , c o m o a su v e z es te ú l t i m o h a b í a n a c i d o c o m o r e a c c i ó n a la pol í t ica de c o m p r o m i s o de la p r i m e r a Restau­rac ión ; las e lecc iones d e 1816 le d i e ron consis ten­cia al a g r u p a r tras e l gab ine te a t odos los q u e r epud iaban los m é t o d o s y los p r inc ip ios q u e ha­b í an i n sp i r ado al T e r r o r b l anco . Un p r o g r a m a tan n e g a t i v o daba p ie e v i d e n t e m e n t e a numerosas ma-t izac iones , p o r l o q u e es te p a r t i d o j a m á s t uvo la cohes ión táct ica y l a unidad doc t r i na l de sus adve r sa r io s . Su de r echa estaba r ep resen tada en e l gab ine t e p o r el d u q u e d e R i c h e l i e u y L a i n é , q u e es taban m u c h o m e n o s a l e j ados d e los u l t ras p o r su i d e o l o g í a que p o r sus m é t o d o s , y la i zqu ie rda , p o r un p e q u e ñ o g r u p o d e in te lec tuales , l o s « d o c ­t r i n a r i o s » , a saber: Jo rdán , Guizo t , Ba ran t e , e l

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c o n d e de Se r ré , e l j o v e n d u q u e de B r o g l i e , Char les de R é m u s a t y t o d o s aque l los que r e c o n o c í a n la in­f luenc ia de l f i l ó s o f o R o y e r - C o l l a r d . E n rea l idad , e r an ins t rumentos m a n i p u l a d o s p o r e l m i n i s t r o d e Po l i c í a , y s e g u i d a m e n t e del I n t e r i o r , filie De-cazcs , h i j o de un n o t a r i o de L i b o u r n e , a l to fun­c i o n a r i o imper i a l , c o n v e r t i d o después en par t ida­r i o d e los B o r b o n e s , hábi l m a n i o b r e r o , sin doc­t r ina ni p r inc ip io s , p e r o q u e i n f o r m a n d o al rey de los sec re tos y de los co t í l l eos del « g a b i n e t e n e g r o » supo hacerse ind ispensab le , y que , p o r o t r a pa r t e , c o n o c í a a f o n d o la ag i t ac ión de la o p i n i ó n públ ica . E l p a r t i d o cons t i tuc iona l con taba en t r e su c l ien­te la con una f r acc ión i m p o r t a n t e de la ar is tocra­c ia y de la g ran bu rgues í a l ibera l , tenía c o m o pr in­c ipa l ó r g a n o de e x p r e s i ó n a Le Moniteur, a u n q u e los m e d i o s in te lec tua les p re fe r í an l e e r Le Journal General de France, i n sp i r ado p o r R o y e r - C o l l a r d , y Les Archives philosophiques, politiques et litté-raires.

D e s t i n a d o a d i s tanc ia rse p r o g r e s i v a m e n t e , e l p a r t i d o de los I n d e p e n d i e n t e s se d i f e r e n c i ó de los Cons t i tuc iona les du ran te e l v e r a n o d e 1817. B a j o esta e t iqueta se e s c o n d e n todos los e n e m i g o s del r é g i m e n que , a p e s a r de t o d o , n o han e x p l i c i t a d o sus ve rdade ra s inc l inac iones : r epub l i canos , bona-par t i s tas y or leanis tas . T r a s de las e l ecc iones de 1817, se les v e cons t i t u i r un g r u p o « a n t i g a b i n e t e » con C a s i m i r Pé r i e r , Dupon t de l ' E u r e y el banque­r o L a f f i t t e , a los q u e se añad ie ron L a f a y e t t e , Ma­nuel y f i n a l m e n t e B e n j a m í n Cons tan t . Es tas di­versas pe r sona l idades cons t i tu ían un « c o m i t é d i r e c t o r » , o p u e s t o al Pavillón de Marsan y a l Con­s e j o S u p e r i o r de los Caballeros de la Fe, que man­ten ía contac tos o r g á n i c o s con a f i l i ados y c o m i t é s e l ec to ra l e s en t o d a s las p rov inc i a s ; su p r o g r a m a era m u y p r ó x i m o al de la masone r í a , d e la q u e e r an m i e m b r o s d igna ta r ios la m a y o r pa r t e de los independ ien te s ; su p l a n t e a m i e n t o e ra m á s anti-

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c l e r i c a l que a n t i m o n á r q u i c o . L o s bonapar t i s tas , q u e ent ran en e l p a r t i d o y adquie ren una influen­cia c rec ien te , añad i rán l a idea de desqu i t e con t ra los t ra tados de 1815 y el nac iona l i smo mi l i t a r , así c o m o una c ie r ta t e n d e n c i a a r e c u r r i r a lo s mé­todos v io l en tos , bas tan te extraños a l e sp í r i tu l ibe­ral . E l c e r e b r o de l p a r t i d o era B e n j a m í n Constant , su abande rado L a f a y e t t e y su r e c a u d a d o r de fon­dos La f f i t t e . D e b i d o a q u e la p rensa de los inde­pend ien tes era c o n t i n u a m e n t e v í c t i m a de la censu­ra, tenía que s o b r e v i v i r hac iéndose p r o t e i f o r m e : u n m i s m o e q u i p o d e r edac to re s pub l i caba sucesi­v a m e n t e una se r ie d e ó rganos con n o m b r e s distin­tos, q u e tan p r o n t o e r an edi tados c o m o suprimi­dos ; así, só lo duran te e l año 1818 ve r í an la luz 56 p e r i ó d i c o s independ ien te s . L o s m á s c o n o c i d o s , p o r habe r du rado m á s t i e m p o , fue ron Le Consti-tutionnel, Le Journal du Commerce y , f i na lmen te , la r ev i s ta La Minerve, que , g rac ias a B e n j a m í n Constant , fue la m á s p e r f e c t a e x p r e s i ó n del pe r io ­d i s m o francés b a j o la Res tau rac ión . D e s d e enton­ces la prensa de o p o s i c i ó n aven ta ja rá ne t amen te a la prensa g u b e r n a m e n t a l .

E n rea l idad, dos p e r í o d o s d o m i n a n la h is tor ia po l í t i c a de la R e s t a u r a c i ó n : un e n s a y o de gobie r ­n o cons t i tuc ional , q u e se ex t iende d e 1816 a 1820, y un p e r í o d o ul t ra , m á s acen tuado b a j o Car los X que b a j o Luis X V I I I , y que d e s e m b o c a en la r evo­luc ión de 1830.

T r a s const i tu i r su gab ine te a ra íz de las e lec­c iones , el duque d e R i c h e l i e u in t en tó , r eacomodan-d o e l r é g i m e n , gana r se a las « c l a s e s m e d i a s » . Con­s igu ió que se a p r o b a r a la ley e l ec to ra l de f e b r e r o de 1817 —l lamada ley L a i n é — , q u e o rgan izaba las e lecc iones en la cap i t a l del d e p a r t a m e n t o y p o r m e d i o de un e s c r u t i n i o de lista, s i s t ema que favo­rec ía a los l i be ra l e s ; r e s o l v i ó la cues t ión f inancie­ra c reando una capa d e a m o r t i z a c i ó n para reem­b o l s a r la Deuda del Es t ado ; p e r m i t i ó al mar isca l

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G o u v i o n Saint -Cyr , m i n i s t r o d e la Guerra , restau­ra r el e j é r c i t o p o r la l ey de l 12 d e m a r z o de 1818, que f i jaba el r e c l u t a m i e n t o p o r a l i s tamien tos v o ­luntar ios y p o r so r t eo ( c o n p o s i b i l i d a d de susti­t u c i ó n ) y las reg las de ascenso en e l esca lafón , con o b j e t o de exc lu i r los ascensos a rb i t ra r ios . N o obs­tante , los p r o g r e s o s de los l ibera les en las e l ecc io ­nes de s e p t i e m b r e de 1817 y de o c t u b r e de 1818 acabaron p o r inqu ie t a r l e : o b t u v o la d imi s ión del gab ine t e c o n o b j e t o de p e r m i t i r q u e en t ra ra la derecha ; p e r o las ex igenc ias de los u l t ras h i c i e ron inv iab le esta so luc ión y e l gab ine te Dessoles-Deca-zes , f o r m a d o en d i c i e m b r e de 1818, se o r i e n t ó , p o r el con t r a r i o , cada v e z m á s a la i zqu ie rda . Des­pués de h a b e r n o m b r a d o a G u i z o t d i r e c t o r gene­ra l de la A d m i n i s t r a c i ó n d e p a r t a m e n t a l y comu­nal, el gab ine t e des t i tuyó a los p re f ec to s ul tras y p o s t e r i o r m e n t e depuró a los g randes cue rpos de E s t a d o . D e s e o s o d e po l i t i za r t*n p o c o más la v ida públ ica , v o t ó la l ey de Se r r é — n o m b r e del minis ­t r o de Justicia—, que sup r imió la censura y la au to r i zac ión p rev i a , de m o d o q u e los de l i tos de p rensa pasa ron a ser c o m p e t e n c i a de la jur i sd ic­ción común , y , c o m o única o b l i g a c i ó n , p reve ía la f ianza de l f u n d a d o r de l p e r i ó d i c o : de ahí, y p o r un b r e v e p e r í o d o , el auge no t ab l e de la p rensa li­be ra l . Decazes pensaba e n una r e f o r m a c o m p l e t a d e la a d m i n i s t r a c i ó n y de la l eg i s lac ión c r imina l , así c o m o en la o r g a n i z a c i ó n cons t i tuc iona l de la r e sponsab i l i dad min is te r ia l . P e r o e l éx i to de la iz­qu ie rda durante las e lecc iones de 1819 ( e l e c c i ó n del r eg i c ida aba te G r é g o i r e en G r e n o b l e ) l e o b l i g ó a o r i en t a r el g o b i e r n o más a la derecha , inc luso a rev i sa r la l ey e lec to ra l . E l ases ina to de l duque d e B e r r y p o r un o b r e r o r epub l i cano , L o u v e l ( f e ­b r e r o de 1820), p e r p e t r a d o con la esperanza de ex­t ingui r la dinasta, o b l i g ó a Decazes a d i m i t i r y ab r ió un l a rgo p e r í o d o de r e a c c i ó n ul tra.

E l duque de R i c h e l i e u , que s u c e d i ó a Decazes ,

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suspendió la l i be r t ad ind iv idua l y la l i be r t ad d e prensa, m o d i f i c a n d o a s i m i s m o la l e y e l ec to ra l , d e m a n e r a que es t ab lec ió un d o b l e escru t in io , p o r d i s t r i t o y p o r d e p a r t a m e n t o , e s t e ú l t i m o reserva­d o a los e l e c t o r e s q u e pagaban impues tos más e levados ( j u n i o de 1820), T a n p r o n t o c o m o fue ap l icada es ta l ey , el p a í s e l i g ió una C á m a r a con m a y o r í a u l t ra . R i c h e l i e u , que p re t end ía g o b e r n a r con la de recha , p e r o s in el p r o g r a m a de la dere­cha, i n m e d i a t a m e n t e se v i o e n v u e l t o en g raves di­f icul tades y supe rado p o r las ex igenc ias ul t ras , r ep resen tados en el g o b i e r n o p o r C o r b i é r e y V i -l l é l e . En d i c i e m b r e de 1821 t u v o que d i m i t i r , a l p e r d e r el a p o y o de L u i s X V I I I .

L a opos i c ión , de spo j ada d e sus a rmas lega les , se o r i en tó en tonces hac i a la acc ión r evo luc iona r i a . L o s pa r l amen ta r ios l ibe ra le s , l a j u v e n t u d univer­si tar ia republ icana , ag rupada en la Logia de los Amigos de la Verdad, los mi l i t a r e s bonapar t i s tas que rec ib ían só lo la m i t a d d e la paga ( a u n q u e es c i e r t o que n o todos los mi l i t a r e s que se encontra­ban en esta s i tuac ión se o p u s i e r o n s is temát ica­m e n t e al r é g i m e n ) , c o m e n z a r o n a p r e p a r a r una in­sur recc ión b a j o la b a n d e r a t r i c o l o r p a r a e l 20 de a g o s t o de 1820; p e r o és ta fue descub ie r t a antes de que es ta l lara . A l a ñ o s igu ien te se a g r u p a r o n en la Charbonnerie, s o c i e d a d secre ta cons t i tu ida a i m i t a c i ó n d e la Carbonaria i ta l iana, cuya un idad de base la cons t i tu ía la « v e n t a » , pa r t i cu la r o co­munal , c o m p u e s t a p o r d iez m i e m b r o s , de f o r m a que los m i e m b r o s d e las d i fe ren tes ven tas n o se c o n o c a n en t re sí y tan só lo man ten í an con tac tos a t ravés d e sus d e l e g a d o s ( m e d i d a ind i spensab le pa ra e v i t a r las in f i l t rac iones d e la p o l i c í a ) . Cada m i e m b r o se c o m p r o m e t í a a c u m p l i r cua t ro requi­si tos; gua rda r el s ec re to , a b o n a r una co t i z ac ión mensual , t ene r en t o d o m o m e n t o a rmas prepara­das y o b e d e c e r las dec i s iones d e la Haute Vente, P o d e r o s a en Par í s , en to rno a M u l h o u s e , en L y o n

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y e n el Oes te , en c o n e x i ó n c o n l o s « C a b a l l e r o s de la L i b e r t a d » , el c a r b o n a r i s m o e r a f avo rab l e al de­r r o c a m i e n t o d e los B o r b o n e s y a la convoca to r i a de una A s a m b l e a Cons t i t uyen te . S i L a Faye t t e , M a n u e l y D u p o n t de l 'Eure d i r i g e n la « v e n t a » su­p r e m a , q u e a su v e z p re s ide una o r g a n i z a c i ó n m u y j e r a rqu i zada , son los j ó v e n e s es tud ian tes y los o f i ­c iales qu ienes cons t i tuyen e l e l e m e n t o verdadera ­m e n t e a c t i v o . L a expec t a t i va d e un m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o gene ra l i z ado en toda E u r o p a p ro ­v o c ó en 1821 y 1822 toda una se r i e d e insurrecc io­nes en B e l f o r t , Saumur , L a R o c h e l l e y C o l m a r . E l a c o n t e c i m i e n t o más p o p u l a r fue e l p r o c e s o in­c o a d o con t r a c u a t r o sa rgen tos d e L a R o c h e l l e , y cuya e j ecuc ión ocas ionó m a y o r p e r j u i c i o a la R e s ­taurac ión que la m i s m a e j e c u c i ó n del m a r i s c a l N e y . L a r ep res ión , así c o m o las disensiones in­ternas, p r o v o c a r o n a f inales de 1822 la d i so luc ión del m o v i m i e n t o c a r b o n a r i o . P a r a se r exac tos hay q u e señalar q u e j a m á s c o n t ó c o n más de 40.000 mi l i t an te s y que nunca l o g r ó i m p l a n t a r s e en los m e d i o s popu l a r e s .

E l m i e d o susc i tado p o r esos m o v i m i e n t o s f avo ­rec ió el éx i to de la r eacc ión , d e la que fue pr i s io­ne ro el gab ine t e d e V i l l é l e - C o r b i ó r e . Admin i s t r a ­d o r de t a len to , V i l l é l e p r o s i g u i ó la r e o r g a n i z a c i ó n f inanciera c o m e n z a d a p o r C o r v e t t o y Lou i s , o rga­nizó la con tab i l i dad de l E s t a d o , dec id ió el v o t o de l p re supues to p o r secc iones y min i s t e r ios y lo­gró q u e , en t o d o m o m e n t o , se e j e rc i e ra r ea lmen­te el c o n t r o l p a r l a m e n t a r i o s o b r e los gastos públ i ­cos . E n e l p l a n o p o l í t i c o , d o n d e se encon t r aba m u c h o m e n o s c ó m o d o — « j a m á s enfocaba los asuntos p o r su l a d o e l e v a d o » , a f i r m a b a Pasqu ie r—, V i l l é l e fue e l e j e c u t o r de las vo lun tades del par­t i d o ultra, i n t en tando i n ú t i l m e n t e m o d e r a r sus ex­cesos . L a l ey de prensa de 1822 es t ab lec ió de nue­v o la au to r i zac ión p rev i a , c r e ó la f igura del de l i t o de o p i n i ó n y sust i tuyó la j u r i s d i c c i ó n o rd ina r i a

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p o r t r ibunales c o r r e c c i o n a l e s : de aqu í el r á p i d o d e c l i v e de la p rensa de i zqu ie rda . T r a s la disolu­c ión de la Cámara , las nuevas e l ecc iones , ultra-m o n á r q u i c a s ( l a Chambre retrouvée), y la ascen­sión al t r o n o de C a r l o s X , m e n o s i n t e l i gen t e y m e n o s p r u d e n t e que su he rmano , ya nada p u d o o p o n e r s e a la r e a l i z a c i ó n del p r o g r a m a p o l í t i c o y r e l i g i o s o de la de recha . E n e l p l a n o r e l i g i o s o , la un ivers idad , d i r ig ida p o r su g ran m a e s t r o M o n s e ­ñ o r Frayss inous , q u e d ó somet ida a la inf luencia del c l e r o ; el g o b i e r n o i g n o r ó los s emina r io s m e n o ­res , conve r t i dos de h e c h o en co l eg io s secundar ios ; la al ianza de la Ig l e s i a y e l E s t a d o q u e d ó reaf i r ­mada , n o só lo p o r la c e r e m o n i a de la c o n s a g r a c i ó n del r e y — q u e susci tó e s t ro fas entusiást icas de ro­m á n t i c o s c o m o L a m a r t i n e y H u g o , p e r o q u e tam­b ién fue r id icu l izada p o r e l cantante l i be ra l y v o l ­t e r i ano Bé range r—, s ino t amb ién p o r la v o t a c i ó n d e dos l eyes , una q u e au to r i zaba al g o b i e r n o a re­cons t i tu i r la o r de na nz a sobre las c o n g r e g a c i o n e s femeninas , y la o t ra cas t igando con t r aba jos forza­dos o con la pena cap i t a l la p r o f a n a c i ó n d e ob j e ­tos sagrados : es la l e y de l « s a c r i l e g i o » , q u e con­c e n t r ó la hos t i l idad l i be ra l con t ra el p a r t i d o c le r i ca l y c o n t r i b u y ó al de sa r ro l l o de l ant ic ler ica­l i s m o , que const i tu i rá e n su m o m e n t o una d e las causas d e la ca ída d e los B o r b o n e s . E n e l p l a n o p o l í t i c o , la l l amada ley d e « l o s m i l m i l l o n e s d e los e m i g r a d o s » , que , en e l p e n s a m i e n t o d e V i l l é l e , de­b í a c lausurar la e r a r evo luc ionar ia , p e r m i t i ó in­d e m n i z a r a los e m i g r a d o s , cuyas p r o p i e d a d e s hab ían s ido v e n d i d a s c o m o b ienes nac iona les , m e d i a n t e una r e c o n v e r s i ó n sobre las rentas q u e g r a v ó e senc ia lmen te a la burguesía ( a b r i l de 1826); la l ey de prensa, p resen tada p o r e l m i n i s t r o d e Justicia, P e y r o n n e t , l l amada d e « ju s t i c i a y d e a m o r » y des t inada a a m o r d a z a r a la p rensa d e o p o s i c i ó n , t u v o que ser re t idada p o r e l gab ine t e para ev i t a r u n v o t o d e censura ( a b r i l d e 1827).

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E l gab ine te de V i i l é l e se v i o d e b i l i t a d o p o r la de f ecc ión de la e x t r e m a derecha ( l o s Pointus), sos­tenida p o r Cha teaubr iand , que había s ido destitui­d o del c a r g o de m i n i s t r o de Asun tos E x t e r i o r e s , y p o r Le Journal des Débats, d i r i g i d o p o r los her­m a n o s Ber t in . E n cuan to a la o p o s i c i ó n l ibera l , q u e a veces se e s c o n d e tras un d is f raz de gali-c a n i s m o , se v e r e fo rzada en 1826 p o r el Memorial de consultas, del c o n d e de M o n t l o s i e r , gen t i lhom­b r e d e A u v e r g n e , que denuncia a la C o n g r e g a c i ó n , a los jesui tas , al u l t r a m o n t a n i s m o y al espí r i tu in­v a s o r de los c l é r igos , l o g r a n d o c r e a r una c ier ta confus ión , que se m a n t u v o duran te m u c h o t iem­p o en t r e el g r u p o , m u y ac t ivo p e r o r educ ido , de los Caballeros de la Fe, y una vas ta asoc iac ión se­c re ta que , b a j o el n o m b r e de C o n g r e g a c i ó n , tenía c o m o o b j e t i v o la des t rucc ión de la Car ta para ins­t i tu i r una t eocrac ia , d i spone r de t o d o s los ca rgos y d o m i n a r la co r t e , los min i s t e r io s , el p a r l a m e n t o y las admin i s t r ac iones más i m p o r t a n t e s . N u m e r o ­sos mag i s t r ados , e inc luso a lgunos m i e m b r o s de la Cámara de los Pares , ins ta ron al g o b i e r n o para que ap l ica ra la ley con t ra los jesu i tas . A la izquier­da, la nueva gene rac ión l ibera l , q u e ha p e r d i d o sus aires de c landes t in idad , l ee aho ra Le Globe, que le suminis t ra una doc t r ina f i l o só f i ca . T ra s las man i fes tac iones de la Guard ia N a c i o n a l , que fue disuel ta ( a b r i l de 1827) — l o que a c a r r e ó un esta­d o de tens ión aguda con f r acc iones impor t an t e s de la burgues ía par is iense—, V i i l é l e , o b j e t o de ata­ques con jugados , ins t i tuyó una o f i c ina de censura en e l M i n i s t e r i o de l I n t e r i o r y d e c r e t ó la disolu­c i ó n de la C á m a r a ( n o v i e m b r e d e 1827). P e r o el g o b i e r n o t u v o que hace r f ren te a una opos i c ión fue r t emen te o rgan i zada : la Société des Amis de la Presse, de Chateaubr iand , y la Société Aide-toi, le Ciel t'aidera, de Gu izo t , que r e s t ab l ec ió los la­z o s en t re Par í s y las p rov inc i a s m e d i a n t e una cam­paña de fo l l e to s e h i z o v e r i f i c a r las l istas e lec to-

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ra les . En muchas c i r cunsc r ipc iones las opos i c iones d e derecha y de i z q u i e r d a p re sen ta ron listas co­m u n e s . Las e l ecc iones supus ieron una d e r r o t a para V i l l é l e , cuyo gab ine t e se cons ideraba gas t ado des­d e hacía t i e m p o , y q u e t u v o que d i m i t i r en e n e r o d e 1828.

¿ E r a capaz de g o b e r n a r M a r t i g n a c , que ocupaba la car te ra de l I n t e r i o r , e n el n u e v o gab ine t e? L a s i tuac ión era t an to m á s d i f í c i l c u a n t o que , con un gab ine t e h í b r i d o , n o d i s p o n í a ni de la conf ianza de l rey ni t a m p o c o d e una m a y o r í a c l a r a m e n t e de f in ida en la C á m a r a . E l p e r s o n a l m e n t e deseaba una po l í t i ca de conc i l i a c ión , p e r m i t i ó que se rea­nuda ran las c lases de G u i z o t y de Cous in , así c o m o t a m b i é n acep tó una r e v i s i ó n de la l e y de prensa . T o m ó pos ic iones con t r a el p a r t i d o c l e r i ca l , p roh i ­b i e n d o m e d i a n t e una o rdenanza la enseñanza a los j e su í t as , n o sin susci tar con e l l o v ivas p ro tes tas e n t r e el e p i s c o p a d o . S e g u i d a m e n t e , e s t i m ó que era p o s i b l e ga ran t i za r la e l e c c i ó n de l o s conse jos mu­n ic ipa les y gene ra l e s m e d i a n t e una r e f o r m a admi­nis t ra t iva , sin r e n u n c i a r a la a u t o r i d a d cent ra l s o b r e las c o l e c t i v i d a d e s . E n r ea l idad , el « V i l l é l e v e r g o n z a n t e » n o sa t i s f i zo a nadie . T r a s una de r ro t a pa r l amen ta r i a el r e y l e p i d i ó q u e p re sen ta ra la d i m i s i ó n ( a g o s t o d e 1829).

E l p r í n c i p e Juies d e P o l i g n a c , a m i g o pe r sona l de l r ey , que suced ió a M a r t i g n a c , tenía c o m o p ro ­g r a m a es tab lece r un r é g i m e n cons t i tuc iona l y aris­toc rá t i co bas tan te p a r e c i d o al q u e func ionaba en Ing la t e r r a . P e r o al n o m b r a r a B o u r m o n t para la car te ra de Guer ra y a L a B o u r d o n n a i s para la car­tera de l I n t e r i o r ( C o b l e n t z , W a t e r l o o , 1815) p ro ­v o c ó i n m e d i a t a m e n t e p o r t o d o e l pa í s , en e l que era p r o f u n d a m e n t e i m p o p u l a r , un p o d e r o s o m o ­v i m i e n t o de o p o s i c i ó n . R e a p a r e c i ó e l p a r t i d o re­publ icano con La Tribttne, de A r m a n d Mar ras t ; o t ro s , en c a m b i o , se inc l inaban p o r una so luc ión or leanis ta , que p r o p u g n a b a Le National, r e d a c t a d o

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b a j o la insp i rac ión de T a l l c y r a n d , p o r T h i e r s , Mig -net y A r m a n d Car re l , t odos los cuales se esforza­r o n en p r o p a g a r la idea d e q u e e l r é g i m e n cons­t i tuc iona l d e s e a d o p o r la nac ión era i n c o m p a t i b l e c o n el m a n t e n i m i e n t o en el t r o n o de la r a m a pr in­c ipa l de los B o r b o n e s ; en r e sumen , q u e había que imi t a r l o q u e habían h e c h o los ingleses en 1688. A las r azones de de scon t en to p o l í t i c o v i n o a aña­d i rse la i nqu ie tud socia l c reada p o r la intensif ica­c ión d e la crisis e c o n ó m i c a . E n c i e r tos m e d i o s c o m e n z ó a p r o p a g a r s e la idea de negarse a p a g a r los impues to s . A n t e e l l o , e l gab ine te , d i v i d i d o , se m o s t r ó i m p o t e n t e ; la s i tuac ión se h izo aún más a m e n a z a d o r a el 2 de m a r z o de 1830, ya que el dis­curso del t r o n o p r o n u n c i a d o ese día d e j ó e n t r e v e r la p o s i b i l i d a d de una nueva d i so luc ión . L a C á m a r a , q u e r e s p o n d i ó con una m o c i ó n de desconf i anza f i r m a d a p o r 221 d ipu tados , p l an t eando la respon­sab i l idad de l gab ine te , fue p r o r r o g a d a y seguida­m e n t e disuel ta (16 de m a y o ) . A pesa r de la t o m a d e A r g e l , c o n t e m p o r á n e a a es tos a c o n t e c i m i e n t o s , y aunque m e d i ó la i n t e r v e n c i ó n pe r sona l de l rey , p r e s e n t a n d o el v o t o de o p o s i c i ó n c o m o un de l i t o , las e l ecc iones de j u l i o , a d m i r a b l e m e n t e prepara­das p o r la soc iedad Aide-toi, le Ciel t'aidera, su­pus ie ron un t r iunfo l ibe ra l . L o s m i e m b r o s de la o p o s i c i ó n se e l eva ron a 274. De t odos m o d o s , la s i tuac ión n o era todav ía desesperada para la m o ­na rqu ía : l o s d ipu tados de la o p o s i c i ó n es taban d i spues tos a no he r i r e l a m o r p r o p i o de l r ey ; p o r o t ra pa r t e , tanto los burgueses a c o m o d a d o s c o m o los o p u l e n t o s en m o d o a l g u n o es taban d i spues tos a a b r i r las espitas de un m o v i m i e n t o popu la r . A l g u n o s d e e l los l l e g a r o n inc luso a ins inuarse a P o l i g n a c para que los a d m i t i e r a en e l n u e v o ga­b ine te .

P e r o e l rey , en su s i m p l i c i d a d feudal , tan só lo pensaba en luchar, c o n v e n c i d o c o m o es taba de q u e su d e r e c h o acabar ía p o r se r f i n a l m e n t e reco-

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n o c i d o . I n v o c a n d o e l a r t í cu lo 14 d e la Carta , que l e autor izaba a hace r lo s r eg lamen tos y ordenan­zas necesar ios p a r a la e jecuc ión d e las leyes y de la segur idad del E s t a d o , el g o b i e r n o f i r m ó el 24 de j u l i o cua t ro o r d e n a n z a s que, p o r o t r a par te , ha­bían s ido e l abo radas c o n an t e r io r idad a la publi­cac ión del r e su l t ado d e las e lecc iones . Es tas pre­v e í a n la suspensión de la l i be r t ad d e prensa, la d i so luc ión de la C á m a r a , la r ev i s ión de la ley elec­to ra l , l im i t ándo la exc lu s ivamen te a los impues tos m o b i l i a r i o s y rús t icos , y la fecha de unas nuevas e lecc iones . L a res i s tenc ia se o r g a n i z ó n o ent re los pa r l amen ta r ios , s ino e n t r e los pe r iod i s t a s , que e ran los p r i m e r o s en v e r s e afec tados p o r las deci­s iones reales ; en .part icular , en la r edacc ión del National, donde T h i e r s r edac tó una p ro tes t a (26 de j u l i o ) . La ag i t ac ión p o p u l a r , f a v o r e c i d a p o r el cie­r r e de los ta l leres , fue i n m e d i a t a m e n t e aprovecha­da y d i r ig ida p o r los r epub l i canos ( G . Cavaignac , Bas t ide , Mar ras t , A r a g o , T r é l u t ) . E l d ía 27, Mar -m o n t , c o m a n d a n t e de las t ropas, e r a t o d a v í a due­ñ o de la s i tuación; p e r o el día 28, al in tentar em­p r e n d e r la o fens iva con t r a las ba r r i cadas que mien t r a s t an to hab ían s i d o levantadas , p e r d i ó los ba r r ios de l Es t e y t u v o que r e p l e g a r s e sobre las Tu l l e r í a s ; e l d ía 29, t ras t o m a r los insur rec tos el L o u v r e , o r d e n ó la r e t i r ada . P e r o durante este in­t e r v a l o los d ipu tados , espan tados p o r la ampl i t ud del m o v i m i e n t o p o p u l a r , r á p i d a m e n t e dec id i e ron in te rven i r : e l d ía 29, a p ropues ta de Gu izo t , nom­braban a L a F a y e t t e c o m a n d a n t e d e la guardia mun ic ipa l y cons t i tu ían una c o m i s i ó n munic ipa l compues ta de c i n c o m i e m b r o s . A ú n n o cre ían en la pos ib i l idad de un c a m b i o de r é g i m e n y única­m e n t e se p r e o c u p a b a n d e encauzar el m o t í n . E l día 30, ante el d e s a r r o l l o y la a m p l i t u d que adqui­ría la ag i tac ión repub l icana , y an te la impos ib i l i ­dad de i m p e d i r la f o r m a c i ó n ta rd ía en Saint-Cloud de un nuevo gab ine t e p r e s i d i d o p o r M o r t e m a r t ,

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fue c u a n d o se a l inearon, a p ropues ta de T h i e r s , sos ten ida p o r La f f i t t e , e n f a v o r de la candidatura al t r o n o de l duque de O r l e á n s , v i e n d o en e l l o la única pos ib i l i dad de ev i t a r la p r o c l a m a c i ó n de la repúbl ica . Después de h a b e r l l e g a d o a un acuerdo con los pares , o f r e c i e r o n a L u i s F e l i p e e l pues to de lugar ten ien te genera l de l r e ino . E l 31 éste re­c ibe , j u n t o a La Faye t t e , q u e l e presenta desde el ba l cón del H o t e l de V i l l e , la inves t idura popu la r , p r o m e t i e n d o r o d e a r al t r o n o de « in s t i t uc iones re­p u b l i c a n a s » . E l m o t í n se c a l m ó ; mien t r a s Car los X abandonaba Saint-Cloud, d i r i g i é n d o s e a R a m b o u i l -let, y abd i caba el día 2 de a g o s t o en f a v o r de su n i e t o e l d u q u e de B u r d e o s . E n rea l idad , los parla­m e n t a r i o s l ibe ra les hab ían e s c a m o t e a d o a los re­pub l i canos su r evo luc ión . L a r e v o l u c i ó n , para hace r h o n o r a la v e r d a d , n o tenía p o r qué ser forzosa­m e n t e fa ta l : durante las j o r n a d a s de Jul io , los d ipu tados adop ta ron la so luc ión or leanis ta en la m e d i d a en que ésta l i m i t a b a las consecuencias de un l e v a n t a m i e n t o que se había de sencadenado y d e s a r r o l l a d o al m a r g e n de e l l o s .

L a r e v o l u c i ó n par is ina d e 1830 represen ta a lgo más q u e un c a m b i o de dinas t ía . L a c o n m o c i ó n p ro ­v o c a d a en la op in ión p o r el e spec tácu lo del levan­t a m i e n t o p o p u l a r f a v o r e c i ó e l auge, inmedia ta ­m e n t e después de las « T r e s g lo r io sa s j o r n a d a s » , de ideas y doc t r inas que tan só lo es taban en e m b r i ó n en v í speras de la r e v o l u c i ó n ; el h e c h o revo luc iona­r io , c o n s i d e r a d o en sí m i s m o , t iene de ese m o d o i m p o r t a n t e s consecuencias q u e las t rarán pesada­m e n t e los des t inos del r é g i m e n . E n p r i m e r a l ínea de esas ideas, nacidas b a j o el so l de Jul io , está la r e v e l a c i ó n del pueb lo , d e la fuerza po l í t i ca q u e re­presen ta , de la neces idad man i f i e s t a de con ta r con él en adelante . Rémusa t , cuyas Memorias son la

I f i e l e x p r e s i ó n del p e n s a m i e n t o de los no tab les li­be ra l e s de aque l la é p o c a y q u e hasta el ú l t i m o

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m o m e n t o c r e y ó q u e la insurecc ión sería aplasta­da, r e c o n o c e : « N o c o n o c í a m o s a la p o b l a c i ó n de Par í s , n o sab íamos de q u é era c a p a z . » D u r a n t e los m e s e s i n m e d i a t a m e n t e p o s t e r i o r e s , los o b r e r o s se c o d e a n con los burgueses en los clubs q u e pulu lan p o r d o q u i e r ; la gua rd i a nacional l l ega hasta pre­sentar a rmas ante los c o r t e j o s popu la re s . D e b i d o a t o d o e l lo , las j o r n a d a s d e Julio d e s e m p e ñ a r o n un pape l i m p o r t a n t e en la t o m a de c o n c i e n c i a p o r pa r t e de la clase o b r e r a de su p rop ia fuerza, des­c u b r i e n d o a s i m i s m o a l r e s to de los f ranceses la ex is tenc ia d e un p r o b l e m a social , l o q u e se re f le ja en e l in terés que desp ie r t a a pa r t i r de 1830 la doc­t r ina saint-simoniana. P e r o , con t o d o , la R e v o l u c i ó n de 1830 es más q u e e s o : mien t r a s en e l p l a n o de la po l í t i c a in te rnac iona l r eve la la a m p l i t u d de la o p o s i c i ó n nacional a lo s t ra tados de 1815, la fuer­za del p a t r i o t i s m o f rancés , la c o n v i c c i ó n de que Franc ia t iene una m i s i ó n h is tór ica e n E u r o p a ; p o r o t ra par te , la r e v o l u c i ó n suscita en t o d o e l pensa­m i e n t o de l país una v e r d a d e r a t r ans fo rmac ión que c o n d u c e a los r o m á n t i c o s , que hasta en tonces ha­b í an m o s t r a d o sus s impa t í a s p o r las f o r m a s pol í ­t icas de l Ancien Régime, a r ev i sa r su ac t i tud y a sos tener la causa d e la l ibe r tad de los pueb los y e l d e r e c h o a la r e b e l i ó n po l í t i ca y soc ia l . A pa r t i r de en tonces V í c t o r H u g o ded icará la m a y o r pa r t e de su o b r a a la de fensa d e los más humi ldes , d e las v í c t i m a s d e la s o c i e d a d : Los miserables. T a m ­b i é n la r e b e l i ó n de las muje res y d e los desclasa-dos de toda e spec ie , q u e re f le ja rá G e o r g e Sand tanto en sus nove las c o m o en su v i d a p r ivada , cons t i tuye o t ra i l u s t r ac ión más de esa ex t raord ina­ria « e x p l o s i ó n m o r a l » q u e s iguió a las « T r e s g lo­r iosas j o r n a d a s » de Ju l io .

A raíz d e e l la se p l an tea la s igu ien te cues t ión: ¿ T e n d r á en cuenta L u i s F e l i p e las a sp i rac iones de esta « j o v e n F r a n c i a » q u e ha l l e v a d o a c a b o y quie­r e con t inuar la R e v o l u c i ó n ? ¿ P o d r á hace r lo , consi-

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derando que d e b e c o n t a r con los in tereses y las ideas de qu ienes sen ta ron en e l t r o n o al duque de Or leáns?

Para ser exac tos , los c a m b i o s fueron m u y l imi ta­dos y la rup tu ra se h i z o no t a r m u c h o m e n o s que la con t inu idad de la v ida p o l í t i c a : la Car ta rev i ­sada, ju rada p o r L u i s Fe l ipe e l 9 d e agos to , apenas si había m o d i f i c a d o supe r f i c i a lmen te e l r é g i m e n . A ] d e j a r de s e r o to rgada , se c o n v i r t i ó en un con­t r a to en t r e e l p r í n c i p e y la nac ión . E l a r t í cu lo 14 q u e d ó s u p r i m i d o ; la r e l ig ión ca tó l ica p e r d i ó su cua l idad de r e l i g i ó n de E s t a d o ; la censura q u e d ó abol ida . L a e l e c c i ó n del p r e s i d e n t e de la C á m a r a p o r lo s d ipu tados , e l d e r e c h o de in ic ia t iva , e l d e e n m i e n d a y e l de i n t e rpe l ac ión o b t e n i d o , si n o de jure, al m e n o s de jacto, y e l v o t o de l p resupues to p o r capí tu los , e ran m e d i d a s q u e acen tuaron e l ca­rác te r p a r l a m e n t a r i o del r é g i m e n . L a ley de l 21 de m a r z o de 1831 au to r i zó a los a y u n t a m i e n t o s a ele­g i r a los conce j a l e s , aunque e l p o d e r conse rvaba el d e r e c h o a n o m b r a r lo s a l ca ldes y sus ad juntos , l o que c o n t r i b u y ó n o t a b l e m e n t e al d e s a r r o l l o de la v ida l oca l . L a l ey del 22 de m a r z o de 1831 per­m i t i ó a la g u a r d i a nacional , que con t inuará s i endo durante v a r i o s años el p r inc ipa l s o p o r t e del rég i ­men , n o m b r a r a sus o f i c i a l e s . P e r o la l e y de l 19 de abr i l apenas si m o d i f i c ó e l c enso ( a l pasar de 300 a 200 f r a n c o s ) , m a n t e n i e n d o la exis tencia de un país legal que n o e ra la nac ión . D e b i d o a e l l o la v ida po l í t i ca con t inuó s iendo de una e x i g ü i d a d no­table: los d ipu tados eran e l e g i d o s p o r c o l e g i o s de d is t r i tos q u e , en a lgunos casos , c o m o en Par í s , cuentan con 3.000 personas , p e r o , en c a m b i o , tan só lo con 150 en el d e p a r t a m e n t o de Hau tes -Alpes , l o que c o n d u c e a una sobre - represen tac ión de los d e p a r t a m e n t o s más r icos ; el e sc ru t in io , f recuente­m e n t e , no fue s ino la c u l m i n a c i ó n de innumera­b les cha laneos y tan s ó l o r e v e l ó la lucha en t re no tab les , sos ten idos o c o m b a t i d o s p o r la admin is -

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t r ac ión p re f ec to r a l . E n el f o n d o , la r e v o l u c i ó n des­cansaba en un e q u í v o c o : la g r a n burgues ía n o es­taba dispuesta a c o n c e d e r una d e m o c r a t i z a c i ó n del r ég imen , s ino q u e es taba dec id ida a c o n s e r v a r su carác ter n e t a m e n t e cens i t a r io . L a cr is is pa ra el la había c o n c l u i d o : « N o ha h a b i d o r e v o l u c i ó n , s ino tan só lo un c a m b i o e n el pe r sona l de l E s t a d o . » E n cuanto al c o n j u n t o de la nac ión , n o c o m p r e n ­día de este m o d o la r e v o l u c i ó n ; ésta deber ía pro­longarse c o n una e v o l u c i ó n pac í f ica que ampl i a r a p r o g r e s i v a m e n t e el d e r e c h o de suf rag io e h i c i e ra pa r t i c ipa r al c o n j u n t o de la nac ión en la v ida públ ica .

En e l . s e n o del país legal , esas d ive rgen te s inter­p re t ac iones se expresan en la ac t i tud d i sc repan te d e l p a r t i d o de la res i s tenc ia y de l p a r t i d o del m o ­v i m i e n t o . S i n e m b a r g o , t a m p o c o hay que o p o n e r d e m o d o rad ica l a l o s dos pa r t i dos or lean is tas en presenc ia : n o represen tan e n abso lu to g r u p o s or­ganizados c o n pe r sona l idades dis t intas y con pro­gramas ta jantes , s ino tan s ó l o tendencias de ideas y t e m p e r a m e n t o s o r i en t ados unos a la p rudenc ia y o t ros más hacia la audacia; en rea l idad , los hom­bres de E s t a d o n o f o r m a n , b a j o la m o n a r q u í a de Julio, m á s q u e un ú n i c o e q u i p o , u n i d o por una r ed m u y es t recha de in tereses , de ideas e inc luso a ve ­ces de o r í genes .

Obs t inado en sus p r o y e c t o s , real is ta sin escrú­pulos , L u i s Fe l ipe , b a j o su a spec to b o n a c h ó n , di­s imulaba la pas ión del p o d e r . D e s d e e l c o m i e n z o d e su r e i n a d o , i n t en tó q u e t r iunfara su po l í t i ca con h o m b r e s de su e l ecc ión . P o r cons igu ien te , cons­t i tuyó un p r i m e r m i n i s t e r i o en el que , i nc luyendo a los dos p r inc ipa le s j e f e s de los pa r t idos orlea­nistas. C a s i m i r P e r i e r y L a f f i t t e , cons igu ió inser­tar a los p r inc ipa les o rgan i zado re s de la revue l ta . E l g o b i e r n o a d o p t ó algunas med idas con t r a los venc idos d e j u l i o : l o s pares leg i t imis tas fueron r evocados , el C o n s e j o de E s t a d o depurado , supri-

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m i d a s las becas de es tudio en los semina r ios me­nores . P e r o m u y p r o n t o se h i z o v i s i b l e que , p o r p o r su desunión , el gab ine te e r a incapaz de man­tener el o r d e n : ante e l a g r a v a m i e n t o de la crisis e c o n ó m i c a , es ta l ló una serie de hue lgas ; y en t re los c o m b a t i e n t e s de las ba r r i cadas se const i tuye­r o n soc iedades republ icanas , c o m o , p o r e j e m p l o , los A m i g o s de l P u e b l o , que n o dudaban en da r ca rác t e r p r i o r i t a r i o a los p r o b l e m a s sociales . E l rey c r e y ó que p o d í a de sac red i t a r al p a r t i d o del m o v i m i e n t o c o n f i á n d o l e el p o d e r . L a f f i t t e , en con­d ic iones m u y d i f íc i les , supo d e f e n d e r cont ra la m u c h e d u m b r e par is ina la v ida de los min i s t ros que f i r m a r o n las o rdenanzas , p e r o que fueron con­denados p o r los pares a cadena pe rpe tua . P e r o la mi sa l eg i t imis ta de Sa in t -Germain- l 'Auxer ro i s , en m e m o r i a del duque de Be r ry , segu ida de v i o l e n t o s m o t i n e s an t ic le r ica les (14 d e f e b r e r o d e 1831), r e a v i v ó las pas iones . La f f i t t e fue acusado de n o h a b e r sab ido m a n t e n e r el o rden , y O d i l o n B a r r o t , p r e f e c t o del Sena, fue sac r i f i cado inú t i lmente en v e z d e aquél . D e s e o s o , p o r o t r a p a r t e , de no aso­c ia r se a la po l í t i ca ex t e r i o r de su gabine te , que j u z g a b a p e l i g r o s a para la paz, L u i s F e l i p e le p i d i ó q u e presen ta ra la d imi s ión (13 de m a r z o ) y se inc l inó hacia el p a r t i d o de la res is tencia .

E l m é t o d o de g o b i e r n o s egu ido p o r Cas imir Pe-r i e r t o m ó el n o m b r e de « s i s t e m a de l 13 de m a r z o » : se t ra taba de m a n t e n e r el o r d e n en la cal le , de­t ener e l m o v i m i e n t o r e f o r m a d o r y conso l ida r la paz in te rnac iona l . De todos m o d o s , P e r i e r encon­t ró serias d i f icu l tades para i m p o n e r su p r o g r a m a , ya que la nueva Cámara , e l eg ida en j u l i o de 1831, n o fue de su sa t i s facción. T u v o q u e hace r conce­s iones , a b o l i e n d o el ca rác te r h e r e d i t a r i o de la dig­n i d a d de par y r e d u c i e n d o la l i s ta c iv i l del rey, al que , p o r o t ra par te , l im i t aba al m á x i m o sus in­t e r v e n c i o n e s en la v ida po l í t i ca . A l m e n o s e x i g i ó el r espe to a la au to r idad gube rnamen ta l ; p roh ib ió

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a los func iona r io s a f i l i a r se a las asoc iac iones po l í ­t icas y en tab ló p r o c e s o s cont ra la prensa que obs­tacul izaron los a t aques con t ra e l r é g i m e n . Grac ias a la e l evac ión d e l i m p u e s t o rús t i co y a la reduc­c ión de los sue ldos de l o s func ionar ios , p u d o equi­l i b r a r el p r e s u p u e s t o . A u n q u e la insur recc ión de L y o n fue más b i e n soc ia l que po l í t i ca , p r o c e d i ó a una rep res ión btrutal con t ra e l la . Cuando m u r i ó , v í c t i m a del c ó l e r a (16 de m a r z o de 1832), aún n o había c o n c l u i d o su o b r a de r e s t au rac ión de la auto­r i d a d g u b e r n a m e n t a l , p e r o hab ía l o g r a d o da r a l o r l e a n i s m o la f i s o n o m í a que conse rva r í a duran te t o d o el r e inado .

E l o r l e a n i s m o d e b e m u c h o , sin duda, a la mis­m a persona d e L u i s F e l i p e . E l r e y h e r e d ó e fec t i ­v a m e n t e una t r a d i c i ó n f a m i l i a r que , en c i e r t o m o d o , es t o d o u n e s b o z o de p r o g r a m a : su p a d r e a b r a z ó a p a s i o n a d a m e n t e la causa de la R e v o l u ­c i ó n francesa; e l p r o p i o Lu i s F e l i p e c o m b a t i ó en V a l m y y en J e m m a p e s , y e n aque l m e s de j u l i o d e 1830 le r e s u l t ó m u y útil la r e fe renc ia de habe r l uchado en el f r e n t e b a j o la b a n d e r a t r i co lo r . Des­pués de 1815, l a v i d a o rdenada y t ranqui la de l duque y de su f a m i l i a , l a senc i l l ez de su t ra to , e l haber hecho i n g r e s a r a su h i j o en un c o l e g i o jun­t amen te con l o s h i j o s de la burgues ía , cuando la t r ad ic ión c o n f e r í a p r e c e p t o r e s a los p r ínc ipes y al j o v e n duque d e B u r d e o s , son exp re s ión d e una tendencia f a v o r a b l e a las co r r i en t e s de su t i e m p o y de una p r e o c u p a c i ó n p o r m e z c l a r s e en la v i d a c o n t e m p o r á n e a , que r ep resen tan el con t r apun to e x a c t o de la e t i q u e t a caduca y e l t ra to a r c a i c o d e la r ama p r i n c i p a l de los B o r b o n e s . P e r o el or­l ean i smo n o e s só lo esta t r a d i c i ó n f ami l i a r , ni s iquiera es s ó l o e l r é g i m e n ins taurado en j u l i o de 1830 p o r L u i s F e l i p e y d e f i n i d o cons t i tuc ional -m e n t e c o m o u n a m o n a r q u í a ju r íd i ca , con t rac tua l y pa r l amen ta r i a , p o r opos i c ión a la m o n a r q u í a le-g i t imis ta de d e r e c h o d iv ino . A d e m á s , en la prác-

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t ica , e l o r l e a n i s m o descansa s o b r e e l m i t o del rey burgués , s í m b o l o y garant ía de la d o m i n a c i ó n de una clase, que c o n f u n d e al E s t a d o , en su compe­tenc ia y a t r ibuc iones , c o n los in te reses d e esa cla­se. E f e c t i v a m e n t e , n o cabe la m e n o r duda de que una g ran pa r t e de l pe r sona l o r l ean i s t a pe r t enece a f ami l i a s cuyas ca r re ras c o m e n z a r o n b a j o el Con­su lado o b a j o e l I m p e r i o , que t r a i c iona ron a Na­p o l e ó n en 1814 o en 1815, que c o m b a t i e r o n al ul-t r a m o n a r q u i s m o y q u e se ins ta la ron s ó l i d a m e n t e e n e l p o d e r después de 1830: v e r d a d e r a s «d inas ­t í a s » que n o vac i l an an te la a c u m u l a c i ó n de car­g o s , t an to en los g r andes cue rpos f inanc ie ros y a d m i n i s t r a t i v o s c o m o en la mag i s t r a tu r a y en las a cademias y que abusan del n e p o t i s m o . N o obs­tan te , h a y que r e c o n o c e r en esos m e d i o s or leanis-tas una g r a n v a r i e d a d , y sería i n e x a c t o iden t i f i ca r g r a n burgues ía y o r l e a n i s m o : e x i s t e una aris tocra­c ia or leanis ta , una t o g a or leanis ta , a d v e n e d i z o s al o r l e a n i s m o , c o m o , p o r e j e m p l o , T h i e r s , y grandes un ive rs i t a r ios , c o m o V i c t o r Cous in , a los que e l r é g i m e n n o rega tea l o s f avo re s . E l o r l e a n i s m o se p u e d e de f in i r c o m o e l g o b i e r n o d e las é l i tes , de los no tab les , e l pun to en que se encuen t ran todas las a r i s tocrac ias , ya sean éstas de n a c i m i e n t o , de fo r tuna o d e in te l igenc ia ; p o r e l l o e senc ia lmen te imi t a a Ing la te r ra , cuyas ins t i tuc iones par lamen­tar ias y admin i s t r a t ivas admi ra . F i n a l m e n t e , si el l i b e r a l i s m o , p o r supuesto, ha s i d o , c o m o h e m o s p o d i d o v e r , la f i losof ía de los o r lean is tas , hay que r e c o n o c e r que ese l i b e r a l i s m o c o m p o r t a t amb ién una c ie r ta desconf ianza , en e l p l a n o espi r i tual , ha­cia la a f i r m a c i ó n abso lu ta de l c a t o l i c i s m o , una pre­fe renc ia c la ra p o r el p ro t e s t an t i smo o p o r el janse­n i s m o , inc luso a veces con un r i b e t e de anticleri­c a l i s m o ; se m u e v e en un p e n s a m i e n t o « e c l é c t i c o » q u e n o es más que un r a c i o n a l i s m o espir i tual is ta *.

1 El autor se guía, en este tema, sobre todo por ios análisis de R. Remond.

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L a p rema tu ra m u e r t e de Cas imi r P e r i e r pe rmi ­t ió a las o p o s i c i o n e s l evan ta r de n u e v o cabeza. P o r pa r t e de los l eg i t imis ta s , m u c h o s de los cua­les, o f ic ia les , f unc iona r io s o m a g i s t r a d o s , se nega­r o n a p res ta r j u r a m e n t o y, a t r inche rados en el c u l t o del pasado , se abs tuv i e ron de p a r t i c i p a r en las e lecc iones , e l a c o n t e c i m i e n t o p r inc ipa l fue la in ten tona de la duquesa de B e r r y . D e s e m b a r c ó en las costas de P r o v e n z a y a lcanzó el Oes t e sin en­c o n t r a r en las masas campes inas e l a p o y o que es­pe raba ; f i na lmen te se r e fug ió en N a n t e s y t u v o q u e en t regarse a la po l i c í a d e T h i e r s , a la sazón m i n i s t r o del I n t e r i o r , q u e la i n t e rnó e n e l fuer te de B l a y e ; e l n a c i m i e n t o de una n iña l e o b l i g ó a r eve l a r su m a t r i m o n i o sec re to c o n un nob le ita­l i ano ; el g o b i e r n o , e s t i m a n d o que a q u e l l o le des­acredi taba , d e c i d i ó en tonces c o n c e d e r l e la l iber­tad. Esas l igerezas y e sos e r ro res no obs tan para q u e el p a r t i d o l eg i t im i s t a cons t i tuya una fuerza po l í t i c a con la que n o hay m á s r e m e d i o que con­tar. Bene f i c i ándose s i e m p r e de l a p o y o de una gran p a r t e de l c l e ro c a t ó l i c o , r e a f i r m a n d o su implanta­c ión sobre las masas popu la re s de p rov inc ia , gra­cias , en par te , a l r e g r e s o parc ia l de la nob leza al c a m p o , el p a r t i d o l eg i t imis ta t a m b i é n sacó p r o v e ­cho de la ac t iv idad desp legada p o r a lgunos h o m ­bres po l í t i cos de g ran v a l o r : en la C á m a r a de los Dipu tados , el a b o g a d o marse l l és B e r r y e r de f i ende c o n b r i l l o y c o n n o t a b l e hab i l idad la causa legi­t imis ta . T a m b i é n p u e d e apoyarse en una prensa q u e , ba jo la d i r e c c i ó n del abate Genoude , in tenta conc i l ia r , a t r avés , s o b r e t o d o , de La Gazette de Franee y La Mode a la rama p r inc ipa l de los Bor-bones con el p u e b l o d e Francia . F r en t e a la m o ­narqu ía burguesa , e sos « n e o c a r l i s t a s » se conv ie r ­ten en los de fenso res d e una m o n a r q u í a popu la r ; y los redac tores de La Gazette du Midi r e c l a m a n r e f o r m a s sociales y po l í t i cas q u e en más de un aspec to co inc iden c o n las ideas del p a r t i d o del

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m o v i m i e n t o , inc luso c o n l o s r epub l i canos . P o r eso las a l ianzas en t r e los l eg i t imis t a s y la i zqu ie rda n o fueron raras , aunque susci taron, p o r o t ra par te , d isens iones y males ta r en e l p a r t i d o , . e n cuyo seno a lgunos r i cos no tab les p r e f i r i e r o n v o t a r p o r e l p a r t i d o or leanis ta que e n t r e g a r sus v o t o s a los d e m ó c r a t a s .

M á s p e l i g r o s a para el r é g i m e n , la o p o s i c i ó n re­pub l i cana se recons t i tuye con g randes dif icul ta­des , ya que el p o d e r m u l t i p l i c a los p r o c e s o s con­tra la p rensa y pe r s igue a los m i e m b r o s de asocia­c iones po l í t i cas que , c o m o la S o c i e d a d Aide-toi, le Ciel t'aidera y sobre t o d o la « S o c i e d a d de los A m i g o s de l P u e b l o » , e v o l u c i o n a n hacia una ab ie r t a o p o s i c i ó n a la mona r qu í a . L a tenta t iva d e suble­v a r a Pa r í s , a p r o v e c h a n d o los funerales de l gene­ral L a m a r q u e {5-6 de j u n i o d e 1832), fue r e p r i m i d a p o r la t ropa y p o r la gua rd i a nac ional . E l idea l r epub l i c ano se v i o r e f o r z a d o , sin e m b a r g o , en pr i ­m e r lugar p o r la adhes ión d e A r m a n d Car re l y de su p e r i ó d i c o , Le National, y s e g u i d a m e n t e p o r la f o r m a c i ó n de la « S o c i e d a d de los D e r e c h o s del H o m b r e y de l C i u d a d a n o » , q u e a pa r t i r d e 1833 aven ta ja a todos los d e m á s m o v i m i e n t o s p o r la a m p l i t u d d e su r ec lu t amien to , t an to en Par í s c o m o en p r o v i n c i a s , así c o m o p o r la o r i g ina l i dad de su p r o g r a m a . Encabezada p o r un c o m i t é que inc luye a los l íde res r epub l i canos m á s d inámicos , b a j o la p res idenc ia de Cava ignac —para respe ta r y al mis­m o t i e m p o bur la r e l a r t í cu lo 281 del C ó d i g o pe­nal— se man t i ene d iv id ida en secc iones de d iez a ve in t e m i e m b r o s que l l e v a n n o m b r e s m u y signifi­ca t ivos : R o b e s p i e r r e , M a r a t , Babeuf . A p o r t a n un p r o g r a m a q u e p r e t e n d e ser a la v e z p o l í t i c o y so­c ia l ; a s u m e n la D e c l a r a c i ó n d e los D e r e c h o s pre­sentada p o r R o b e s p i e r r e en la C o n v e n c i ó n , recla­m a n el su f rag io universal , l a o r g a n i z a c i ó n del c r é d i t o p o r el Es tado , la e m a n c i p a c i ó n de la clase o b r e r a , n o sin encont ra r , p o r o t ra par te , c ier tas

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res is tencias en las m i s m a s filas r epub l i canas . Con t o d o , la o r i g ina l i dad d e l nuevo m o v i m i e n t o repu­b l i c a n o estr iba en su in te rés p o r las c lases popu­l a re s ; prueba de e l l o e s que las secc iones d e la S o c i e d a d de los D e r e c h o s del H o m b r e , en c u y o s e n o se lee Le Popidaire, de Cabet , a p o y a n a los huelguis tas con t o d o s l o s med ios de q u e d i sponen .

P e r f e c t a m e n t e se p u e d e ad iv ina r e l e span to cre­c i e n t e de l p o d e r —a Cas imi r P e r i e r l e suced ió e l m a r i s c a l Soul t , q u e l o g r ó inclui r en su gab ine te a T h i e r s , G u i z o t y al duque de B r o g l i e — ante e l ca rác t e r r e v o l u c i o n a r i o y d e m o c r á t i c o d e esta o p o ­s i c i ó n po l í t i ca y soc ia l . Cuando re su l tó e v i d e n t e q u e los e n c a r c e l a m i e n t o s en la p r i s i ó n de Sainte-P é l a g i e n o l o g r a b a n d i s loca r la acc ión republ ica­na, y cuando el g o b i e r n o p r e t end ió m e d i a n t e una l e y p roh ib i r las a soc iac iones de m e n o s d e ve in t e m i e m b r o s para ases ta r l e un g o l p e m o r t a l , se t uvo q u e enfrentar a una v e r d a d e r a insur recc ión , que c o m e n z ó a consecuenc ia del p r o c e s o i n c o a d o con­tra ios mutual is tas de L y o n , con du ros c o m b a t e s en esta c iudad , y q u e t e r m i n ó en Pa r í s c o n la ma­tanza de la ca l le T ransnona in , p e r p e t r a d a p o r los so ldados del gene ra l B u g e a u d ( a b r i l de 1834). D e t o d o e l l o s iguió u n v a s t o p r o c e s o en la C á m a r a de los Pares , en e l t r anscu r so del cual el g o b i e r n o uti­l i z ó las d i sens iones q u e surg ie ron en t r e giron-dins y montagnards, as í c o m o se b e n e f i c i ó del cansanc io del pa í s a n t e los con t inuos m o t i n e s . E l g o l p e de grac ia c o n t r a e l p a r t i d o r e p u b l i c a n o l o supuso el a t en t ado f a l l i d o de F iesch i c o n t r a e l r e y ( j u l i o de 1835): t ras é l , la ley de s e p t i e m b r e s o b r e la prensa, al a u m e n t a r la caución , e s t ab lece r san­c iones p o r a taques c o n t r a la f o r m a de l r é g i m e n e i m p o n e r la censura s o b r e los d ibu jos y los graba­dos ( P h i l i p o n y D a u m i e r son e l b l a n c o de conti­nuos p r o c e s o s ) , o b l i g ó a la p rensa r epub l i cana a cesa r su ac t iv idad . Duran te esta é p o c a desapare-

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cen , e n t r e o t r o s , Le Populaire, d e Cabet , y Le Ré-formateur, de Raspa i l .

A f ina les d e 1835, e l r é g i m e n q u e d ó , pues , sól i­d a m e n t e i m p l a n t a d o , c o n t o d o s l o s ca rac te res q u e conse rva rá hasta su d e r r o c a m i e n t o en 1848. Duran­t e es ta época , a pesar d e la e s t r echez de l pa ís le­gal y la ausencia de t o d a d e m o c r a c i a popu la r , F r anc i a v a a rea l i za r la m á s l a rga expe r i enc i a de m o n a r q u í a pa r l amen ta r i a d e su h is tor ia . L a v ida pa r l amen ta r i a , en g ran pa r t e f i j ada p o r e l regla­m e n t o d e 1839, da p ie a jus tas o r a to r i a s f recuen­t e m e n t e m u y br i l l an tes , q u e enf ren tan a persona­l i dades en m u c h o s casos do t adas de g ran v a l o r in te lec tua l : D u v e r g i e r d e H a u r a n n e , el d u q u e d e B r o g l i e y m u c h o s o t r o s sabrán , a t r avés de la Segunda R e p ú b l i c a y de l S e g u n d o I m p e r i o , trans­m i t i r a las cons t i tuyentes de 1875 las enseñanzas d e la m o n a r q u í a de Jul io . S in e m b a r g o , lo s fran­ceses de l t i e m p o de L u i s F e l i p e n o l l e g a r o n a co­n o c e r un r é g i m e n de a sambleas t an p u r o c o m o e l que func ionaba p o r en tonces en I n g l a t e r r a . L a res­p o n s a b i l i d a d i n c u m b e en p a r t e a la p r o p i a burgue­sía o r lean is ta . Demas iadas v e c e s , en e f e c t o , los p a r l a m e n t a r i o s an t eponen sus in te reses part icula­res a lo s in tereses nac iona les , m a n t e n i e n d o , p o r e j e m p l o , con t r a la o p i n i ó n de los e c o n o m i s t a s li­be ra l e s , y a de specho d e d e t e r m i n a d o s in tentos gube rnamen ta l e s , la nefas ta r e g l a m e n t a c i ó n ultra-p ro t ecc ion i s t a e l abo rada b a j o la R e s t a u r a c i ó n o g r a v a n d o , p re s ionados p o r los r epresen tan tes de los g r a n d e s co lonos d e las A n t i l l a s , el azúcar de r e m o l a c h a c o n unas tasas q u e c o n v e r t í a n su culti­v o y e l r e f i n a d o de azúcar en p r á c t i c a m e n t e im­p o s i b l e . P e r o , s o b r e t o d o , g rac ias al s i s tema elec­tora l q u e abstra ía al e l e g i d o del pa ís rea l , r e c h a z a n d o s i s t emá t i camen te la d isc ip l ina de par­t i d o y d e m o s t r a n d o una r e p u g n a n c i a cons tan te a m a n t e n e r s e en una l ínea p o l í t i c a def in ida . P o r e so la m o n a r q u í a de Jul io c o n o c i ó f recuen tes m a y o -

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rías de coa l i c ión , así c o m o una g ran ines tab i l idad min is te r ia l ( d i ec i s i e t e gab ine tes en d i e c i o c h o a ñ o s ) , compensada p a r c i a l m e n t e , es c i e r t o , p o r la persis­tencia de d e t e r m i n a d o s min i s t ros en los ca rgos c l aves : las c i e n t o c incuenta y cua t ro car teras mi­nis ter ia les d i s t r ibu idas ba jo e l r e i n a d o de Lu i s F e l i p e só lo t uv i e r on sesenta t i tu lares . En r ea l idad , se t rataba de r i v a l i d a d e s personales , p o r l o d e m á s bas tante a r t i f ic ia les , q u e opon ían en t r e sí a las d iez o d o c e pe r sonas q u e , ba jo el r é g i m e n de Ju­l io , d i r i g i e ron e f e c t i v a m e n t e e l pa í s , r iva l idades s i s t emát icamente a t izadas e inc luso p r o v o c a d a s p o r el p r o p i o r e y , ya q u e en de f in i t i va la acc ión persona l de éste fue la que c o n t r i b u y ó pr inc ipa l ­m e n t e a fa lsear el r é g i m e n p a r l a m e n t a r i o . N o c a b e la m e n o r duda de q u e L u i s F e l i p e p a d e c i ó durante t o d o su r e i n a d o d e un c o m p l e j o de n o l eg i t imi ­dad, de usurpac ión ; es taba d o m i n a d o p o r una obses ión , la de d e s p o j a r s e de su c o n d i c i ó n de ad­v e n e d i z o al t r o n o — c o n que l e ab ruma el t e m i b l e car icatur is ta P h i l i p o n e n Le Charivari— y o c u p a r un puesto en t re las g randes f ami l i a s re inantes . P e r o n o s o l a m e n t e q u i s o reinar , s ino t amb ién go­bernar ; c o m o c o n o c í a p e r f e c t a m e n t e las s impat ías de l país legal p o r el s i s tema ing lés , pa ra g o b e r n a r t u v o que r e c u r r i r a pequeños m e d i o s , mul t ip l ican­d o las in t r igas pa r l amen ta r i a s y n o v a c i l a n d o nun­ca ante e l e j e r c i c i o d e l d e r e c h o de d i so luc ión , con o b j e t o de l o g r a r la f o r m a c i ó n de « u n p a r t i d o de la c o r o n a » , al q u e a r ropará f a v o r e c i e n d o la e l ecc ión a la C á m a r a de func ionar ios p e r m e a b l e s a las so l ic i tac iones min i s t e r i a l e s . A l d e s e m p e ñ a r un pape l esencia l en l a e lecc ión de los min i s t ro s , que p o r l o d e m á s s ó l o en con tadas ocasiones se reúnen sin su p resenc ia , r edu jo al m í n i m o las atri­buc iones del C o n s e j o , cuando ex i s t ió éste; f recuen­t emen te n o m b r ó una « i l u s t r e e s p a d a » al que pu­d ie ra mane ja r f á c i l m e n t e . A u n q u e respe tando ex-t e r i o r m e n t e las r eg l a s del j u e g o p a r l a m e n t a r i o .

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el r e y acabará p o r falsearlas g r a v e m e n t e , y , c o m o Car los X , de ja rá de se r e l a r b i t r o para conve r t i r ­se é l m i s m o en el j e f e de un p a r t i d o .

E n rea l idad , el r é g i m e n fue iden t i f i cándose cada v e z m á s con e l p a r t i d o de la res is tencia . T o d a v í a ex is t ía un p a r t i d o de l m o v i m i e n t o , l l a m a d o « i z ­q u i e r d a d inás t i ca» , que , p r u d e n t e m e n t e d i r i g i d o p o r O d i l o n B a r r o t , p r e c o n i z a b a en e l in t e r io r la descen t ra l i zac ión y la a m p l i a c i ó n de las capaci­dades del c enso e l ec to ra l , y en el e x t e r i o r una pc>-l í t ica m á s resuelta, cuyas tesis fue ron de fend idas c o n h a b i l i d a d en e l p e r i ó d i c o Le Siécle. P e r o la m a y o r pa r t e de los d ipu tados y la m a y o r í a de los h o m b r e s de E s t a d o se cons ide r an segu idores de l p a r t i d o de la resis tencia , ya se t ra te d e n o b l e s l ibe ra les , c o m o V í c t o r de B r o g l i e o e l c o n d e M o l e , o g r a n d e s burgueses c o m o A n d r é D u p i n o el m i ­n i s t ro de Hac ienda , H u m a n n , o un ive r s i t a r io s c o m o G u i z o t o Cous in , y p e q u e ñ o s burgueses ad­v e n e d i z o s c o m o T h i e r s . T o d o s e l los se adh ie ren a l o que durante m e d i o s i g l o se rv i rá de i d e o l o g í a or leanis ta , expresada de m a n e r a n o t a b l e ba jo e l r e i n a d o de Lu i s F e l i p e p o r los r e d a c t o r e s de l Jour­nal, des Débats. N o obs tan te , en t r e los h o m b r e s de la res is tencia es ind i spensab le i n t roduc i r algu­nas ma t i zac iones : a lgunos de e l l o s , c o m o , p o r e j e m p l o , T h i e r s , son consc ien tes de l d i v o r c i o q u e ex i s t e en t re e l pa ís lega l y el pa ís rea l , y n o va­c i l an , en de t e rminadas ocas iones , en m e z c l a r sus v o t o s con los de la i zqu i e rda dinást ica: consti tu­y e n e l c e n t r o i zqu ie rda , c u y o ó r g a n o de expres ión es Le Constitutionnel, adve r sa r io s i s t emá t i co del p o d e r pe r sona l del rey . L o s a m i g o s d e Gu izo t cons­t i t uyen el c e n t r o d e r e c h a : r echazan toda aper tura hac i a la i zqu ie rda y aceptan q u e e l r e y d e s e m p e ñ e un p a p e l p o l í t i c o i m p o r t a n t e . E n cuan to al t e rce r p a r t i d o , e l de Dup in , n o t ra ta de d i s imu la r que p r e t e n d e s i m p l e m e n t e , a p r o v e c h a n d o al m á x i m o su func ión d e a rb i t ro , p r o p o r c i o n a r a sus miem-

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b r o s la p o s i b i l i d a d de o b t e n e r car te ras minis te ­r i a l e s o p o r l o m e n o s f a v o r e s a d m i n i s t r a t i v o s .

P o r e l l o , la h i s tor ia p o l í t i c a de la m o n a r q u í a de Ju l io está m a r c a d a p o r una se r ie de ag i tadas peri­pec ias . E n 1834, el r e y in sp i ró un f o l l e t o , redacta­d o p o r R o e d e r e r , en e l q u e se a f i r m a b a q u e « a d ­m i n i s t r a r es asunto d e l o s min is t ros , p e r o gober ­n a r es c o m p e t e n c i a de l r e y con a y u d a de u n o o v a r i o s de sus m i n i s t r o s » ; si n o p u d o l o g r a r q u e se acep ta ra en c o n j u n t o el r é g i m e n persona l , al me ­nos Lu i s F e l i p e supo e x p l o t a r las r i va l i dades y las a m b i c i o n e s pe rsona les , así c o m o s e m b r a r la dis­c o r d i a en t r e las cabezas del p a r t i d o c o n s e r v a d o r . E n f e b r e r o de 1836 o b t u v o de T h i e r s , al encomen­dar l e la p res idenc ia de l Conse jo , que abandona ra a sus a m i g o s p o l í t i c o s . T h i e r s se gas tó r áp idamen­te, p o r l o que Lu i s F e l i p e cons t i tuyó e n sep t iem­b r e , con el c o n d e M o l e , un gab ine te a su gusto. A p r o v e c h á n d o s e d e la r e ac t i vac ión gene ra l de los n e g o c i o s , así c o m o del f racaso del p r í n c i p e Lu i s N a p o l e ó n B o n a p a r t e , p a r a levantar la gua rn ic ión de E s t r a s b u r g o ( o c t u b r e de 1836), p u d o mantener ­se t res años en el p o d e r . N a t u r a l m e n t e , n o sin p r o v o c a r g r a v e s e n e m i s t a d e s : Gu izo t , T h i e r s y Dupin , en n o m b r e del r é g i m e n p a r l a m e n t a r i o que acababa de d e f e n d e r D u v e r g i e r de H a u r a n n e en sus ar t ículos de La Revue frangaise, c o n s t i t u y e r o n una « c o a l i c i ó n » y M o l e , después de habe r d i sue l to la Cámara , d i m i t i ó ( m a r z o de 1839). P e r o la i m p o ­s ib i l idad d e e n t e n d i m i e n t o e n t r e l o s j e f e s de la coa l i c ión p e r m i t i ó al r e y r e e m p r e n d e r su t r aba jo de zapa. E n m a r z o de 1840, de n u e v o r e c u r r i ó a T h i e r s , que o r d e n ó e l r eg re so d e las cen izas de N a p o l e ó n y r e p r i m i ó la in ten tona bonapar t i s t a en B o u l o g n e ; p e r o las pos i c iones que a d o p t ó en re­l ac ión con la cr is is susci tada p o r la cues t ión de O r i e n t e n o l e p e r m i t i e r o n man tene r se . E n octu­b r e , el r e y c o n s t i t u y ó c o n Soul t , en la p res idenc ia de l Conse jo , y c o n G u i z o t , en Asun tos E x t e r i o r e s ,

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un m i n i s t e r i o c o n f o r m e a sus d e s e o s . E n rea l idad , en t r e L u i s F e l i p e , cada v e z m á s a p e g a d o al p o d e r pe r sona l a m e d i d a que enve jec í a , y Gu izo t , que pensaba que la Car ta bastaba p a r a « g u a r d a r b a j o s ie te l l a v e s » la e v o l u c i ó n po l í t i ca , se e s t ab lec ió in­m e d i a t a m e n t e una iden t idad de pun tos de vista. E l rey a g r a d e c i ó a su m i n i s t r o n o d e j a r l e un « s i ­l l ón v a c í o » , y , n o obs tan te , Gu izo t g o b e r n ó de una f o r m a e s t r i c t amen te pa r l amen ta r i a , c o n un gabi ­n e t e s o l i d a r i o y r e sponsab le f r e n t e a la Cámara . Y este c o m p r o m i s o ent re e l s i s t e m a pe r sona l de l r e y y e l r é g i m e n p a r l a m e n t a r i o es l o que le pres­ta durante los ú l t i m o s años d e la m o n a r q u í a de Jul io una c ie r ta es tab i l idad po l í t i c a .

E n r ea l idad , esta es tab i l idad s ó l o p u d o obtener­se p a g a n d o el p r e c i o de la c o r r u p c i ó n , p r i m e r o s o b r e el p l a n o e lec to ra l , p o s t e r i o r m e n t e s o b r e e l p l a n o p a r l a m e n t a r i o , p r o m e t i e n d o ascensos a los d ipu tados func ionar ios y c o n c e d i e n d o sustancia­les f a v o r e s a lo s h o m b r e s d e n e g o c i o s . Gu izo t , además , es taba c o n v e n c i d o de q u e los p r o g r e s o s e c o n ó m i c o s del país —era la é p o c a d e la construc­c ión de los f e r r o c a r r i l e s — bas tar ían , gracias a la tup ida r e d de in tereses m a t e r i a l e s , para l og ra r que la o p i n i ó n se ident i f icara c o n la dinastía. M e ­diante la f ó r m u l a « e n r i q u e c e o s » , pensaba satisfa­ce r todas las asp i rac iones nac iona les . ¿ E r a e x a c t o es to? A d e m á s de un p a r t i d o c a t ó l i c o que se cons­t i tuye sobre la cues t ión de la l i be r t ad de ense­ñanza y con e l q u e en ade lan te n o hay m á s r e m e ­d i o que con ta r ( v é a s e al r e s p e c t o pág . 218), la o p o s i c i ó n republ icana , durante m u c h o t i e m p o si­lenciada , cada d ía se m o s t r a b a m á s agres iva . Cier­t amen te , se hab ía v i s t o c o m p r o m e t i d a en las in­tentonas insur recc ionales de la Société des Saisons, d e tendencia b lanquis ta ( m a y o d e 1839), p e r o a pa r t i r de en tonces t uvo que hace r se « l e g a l i s t a » . E n la C á m a r a tan só lo hay unos cuantos d i p u t a d o s r epub l i canos , c o m o Garn ie r -Pagés el V i e j o y pos-

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t e r i o r m e n t e L e d r u - R o l l i n , d i p u t a d o de M a n s . P e r o d i sponen de p e r i ó d i c o s no tab l e s c o m o Le National, d i r i g i d o p o r Augus te M a r r a s t , y La Reforme, diri­g i d o p o r C a v a i g n a c y m á s ta rde p o r F l o c o n . M i e n ­tras el p r i m e r o de e l l o s cont inúa a p e g a d o a la e c o n o m í a l ibe ra l , e l s e g u n d o p r e c o n i z a una leg is ­l ac ión de insp i rac ión soc ia l i s ta y e l d e r e c h o al tra­b a j o . T a n t o uno c o m o o t r o e s t iman , l o m i s m o q u e muchos social is tas , q u e n o p o d r á rea l i za r se nin­guna t r ans fo rmac ión soc ia l ser ia sin un c a m b i o p r e v i o del s i s tema e l ec to ra l . Pau l a t i namen te se va desa r ro l l ando en e l p a í s un « c l i m a » r epub l i cano . L o s g randes es tudios r e v o l u c i o n a r i o s , c o m o los de Buchez y R o u x s o b r e la R e v o l u c i ó n , el de L a m a r ­t ine s o b r e los g i r o n d i n o s (1847) , las nove las de G e o r g e Sand y de E u g é n e Sue , Le Peuple, de La-menna is , los p r i m e r o s t ra tados f i losó f i cos de Re-nouvier , t amb ién c o n t r i b u y e r o n a e l l o , cada u n o en su m e d i d a . E s t e r e p u b l i c a n i s m o es espir i tual is­ta; c r ee en la f r a t e r n i d a d universa l , y es más cla­r a m e n t e pac i f i s ta q u e e l de la gene rac ión an te r io r .

S i las e l ecc iones de 1846 cons t i tuye ron un triun­f o apa ren te de G u i z o t (291 d ipu tados pe r tenec ien­tes a la m a y o r í a g u b e r n a m e n t a l , f ren te a 168 per­tenec ien tes a o t r o s p a r t i d o s ) , es p r e c i s a m e n t e en el país lega l d o n d e suceden las cosas más g raves . A l i nv i t a r a la bu rgues í a a q u e tan só lo se ocu­pa ra de las cues t iones ma te r i a l e s , Gu izo t ena j enó su a p o y o a c t i v o m á s f i r m e . Cuando, a pa r t i r de 1846, la cris is de subsis tencias t r a jo cons igo el e s t r angu l amien to de l o s n e g o c i o s y el d e s o r d e n fi­nanc ie ro , y a r ru inó la p r o s p e r i d a d s o b r e la q u e se había asen tado e l r é g i m e n , la desa fecc ión se acen­tuó . U n a ser ie de escánda los , s o b r e t o d o aque l los en que se v i e r o n c o m p r o m e t i d o s T e s t e , an t iguo min i s t ro de Obras Púb l i cas , y el genera l Cubié res a p r o p ó s i t o de la c o n c e s i ó n de una mina de sal, o e l su ic id io del d u q u e de Choiseul-Pras l in , pa r de Francia , de j a ron e n t r e v e r e l r e l a j a m i e n t o de la

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m o r a l i d a d en t r e los « n o t a b l e s » y acabaron p o r sal­p i c a r al r é g i m e n ; T o c q u e v i l l e n o se e q u i v o c ó al e sc r ib i r que la m o r a l púb l ica — y al f in d e cuentas la p r o p i a m o n a r q u í a — es taban en p e l i g r o de muer­te p o r e l c a r á c t e r de « i n d u s t r i a p r i v a d a » , bene­f ic iosa para unos cuantos p r i v i l e g i a d o s , que ha­bía a d o p t a d o , cada vez más , e l g o b i e r n o de Guizo t . Sus a d v e r s a r i o s t ienen en c o m ú n la repug­nancia q u e les inspi ra el e s t r e c h o e g o í s m o de las personas que de tentan e l p o d e r . L a opos i c ión re­c l ama , con m á s in tens idad q u e hasta en tonces , la r e f o r m a pa r l amen ta r i a — p r o h i b i c i ó n a los fun­c iona r ios de se r d ipu tados— y la r e f o r m a e l ec to r a l — r e d u c c i ó n de l c enso y a m p l i a c i ó n de las « c a p a ­c i d a d e s » . P e r o el p r o y e c t o , p r e s e n t a d o p o r R é -musa t y D u v e r g i e r de H a u r a n n e (1847) , fue, a pet i ­c ión del m i n i s t r o del I n t e r i o r Duchá te l , r e c h a z a d o p o r la C á m a r a . Fue en tonces c u a n d o se in ic ió la c a m p a ñ a de los « b a n q u e t e s » , t ác t i ca puesta a pun­t o p o r la i z q u i e r d a dinást ica ( O d i l o n B a r r o t ) , e l c e n t r o i z q u i e r d a ( T h i e r s , R é m u s a t ) y los rad ica les ( e x r e p u b l i c a n o s ) y que , p a r t i e n d o de Pa r í s , rápi­d a m e n t e se e x t e n d i ó p o r p r o v i n c i a s . L o s e l e m e n t o s ex t r emis t a s encabeza ron e l m o v i m i e n t o , y b i e n p r o n t o la po l í t i ca del rey fue o b j e t o de v i v o s ata­ques . S e desencadenó una c a m p a ñ a de cr í t icas con t r a el g o b i e r n o . E n M a c ó n , L a m a r t i n e p ro fe t i ­z ó la « r e v o l u c i ó n del d e s p r e c i o » , y en L i l l e , L e d r u -R o l l i n exa l tó e l suf rag io un iversa l . Para ser exac­tos , la o p i n i ó n n o deseaba un c a m b i o de r é g i m e n , s ino s o l a m e n t e e l rea jus te p a c í f i c o de las institu­c iones . A h o r a b ien , L u i s F e l i p e p a r e c í a f i r m e m e n t e r e sue l to a n o admi t i r l a : e l d i s cu r so del t r ono , a f ines de 1847, fue p a r t i c u l a r m e n t e ag res ivo . E l a n q u i l o s a m i e n t o in te lec tua l de l r e y fue la causa de la desapa r i c ión de un r é g i m e n que in ic ia lmen-te ni se p re t end ía de r rocar , p e r o que había per­d i d o t o d o a p o y o f i r m e en la nac ión .

Duran te d i e c i o c h o años la g ran burgues ía q u e

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hab ía ocupado e l p o d e r e ludió sus p r o m e s a s y a r ru inó todas las esperanzas q u e sus a l iados de 1830 habían p u e s t o en e l la . A l nega r se a ampl i a r las « c a p a c i d a d e s » , p r o m o v i e n d o la r e f o r m a e lec to­ral y pa r lamenta r ia , e l r é g i m e n se hab ía desvincu­l a d o f ina lmente d e las ca tegor ías soc ia les q u e hu­b i e ran p o d i d o cons t i t u i r su a p o y o más fiel y que es taban pe r son i f i cadas e n la gua rd i a nac iona l . L a s clases med ias h a b í a n acumulado r e n c o r e s y o d i o s durante este t i e m p o . L a m o n a r q u í a de Jul io cavó , pues , su p r o p i a fosa .

2. LA P R A C T I C A D E L R É G I M E N P A R L A M E N T A R I O E N I N G L A T E R R A

N a d a más a l e j a d o de la v e r d a d que las descrip­c iones de la c o n s t i t u c i ó n inglesa q u e nos d i e r o n las obras de D e l o l m e , M o n t e s q u i e u y V o l t a i r e , y q u e todav ía se i m a g i n a b a n los t eó r i co s p o l í t i c o s

f de pr inc ip ios de l s i g l o x i x . E f e c t i v a m e n t e , l o que m á s se a d m i r a d e Ing la t e r r a en e l e x t r a n j e r o e s su gob i e rno , l o que m á s se e n v i d i a de e l la es e l

i l i b e r a l i s m o d e sus ins t i tuc iones . A h o r a b ien , en rea l idad , la c o n s t i t u c i ó n inglesa n o es m á s que un con jun to de t e x t o s inconexos , c o m o e l Test Act, d e 1673; el Habeas Curpus Act, d e 1670; e l Bill of Rights, de 1689, y e l Act of Settlement, d e 1701, q u e f i jan las l i be r t ades de l p u e b l o inglés , así c o m o

Jfel carác ter p r o t e s t a n t e del E s t a d o . M á s que los t ex tos es la t r a d i c i ó n la que e s t a b l e c i ó un c i e r t o n ú m e r o de usos p a r l a m e n t a r i o s , basados desde 1688 en la u n i ó n de una C o r o n a y d e un Parla-

a m e n t o . P e r o la h i s to r i a ha q u e r i d o q u e esta aso­c iac ión , a consecuenc ia de la l ocu ra de J o r g e I I I , r e e m p l a z a d o d e s d e 1811 p o r su h i jo , e l p r í n c i p e regente , t end ie ra a conve r t i r s e e n una subordina­c ión de la C o r o n a al P a r l a m e n t o . E l p a l a c i o de

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W e s t m i n s t e r , m á s que la C o r t e de St . James, se c o n v i r t i ó en e l c e n t r o de la v i d a po l í t i ca .

Ju r íd icamente , e l m o n a r c a es « R e y en su Parla­m e n t o » , p o d e r l eg i s l a t ivo s u p r e m o , y « R e y en su C o n s e j o » , p o d e r j ud i c i a l y e j e c u t i v o supremos .^ P e r o e l ba l ance de las p r e r r o g a t i v a s rea les , que con t inúa s iendo cons ide rab le , se e s t ab lece del si­gu ien te m o d o : d e r e c h o de indul tar , a cuña r mone­da, c o n c e d e r t í tu los nob i l i a r i o s , n o m b r a r cargos , m a n d a r las fuerzas a r m a d a s , c o n v o c a r e l Parla­m e n t o y d i so lve r la C á m a r a de los C o m u n e s . E l , r e y es r e sponsab le y d i s p o n e de una l ista c iv i l ; sus subs id ios son v o t a d o s anua lmen te ; no puede d e t e n e r a n ingún inglés sin e l Warrant de u n ma­g i s t r ado . E l r e y está as i s t ido p o r un Privy Council, T r i b u n a l s u p r e m o de casac ión y c o n s e j o de revi ­s ión de las o rdenanzas ; en ese c o n s e j o , una selec­c ión ag rupa a los j e f e s d e los g r andes se rv ic ios p ú b l i c o s en l o que h a b i t u a l m e n t e se denomina la A d m i n i s t r a c i ó n , c o m p u e s t a p o r una ve in tena de m i e m b r o s y const i tu ida , a p e t i c i ó n de l rey , p o r e l j e f e d e Ja m a y o r í a , q u e es e l e n c a r g a d o de desig­nar a sus co legas . E s t e es e l o r i g e n de la solida­r i dad min i s t e r i a l en t o r n o al P r i m e r min i s t ro , tí­tu lo q u e o f i c i a lmen te n o t i ene exis tencia , p e r o q u e de hecho exis te . E n una segunda se lecc ión , el P r i m e r m i n i s t r o reúne e n c o m i t é m á s r e s t r i ng ido a sus co l abo radores í n t i m o s , que f o r m a n el Coun­cil Cabinet, sin exis tencia lega l , p e r o q u e de hecho es e l v e r d a d e r o g o b i e r n o . Es t e Cabinet system n o o f r e c e una e squemát i ca separac ión de pode res , pues to que el g o b i e r n o es al m i s m o t i e m p o la ema­nac ión de la m a y o r í a l eg i s l a t iva y u n c o m i t é de c o n s e j o p r i v a d o que r ep resen ta a la Corona . El r é g i m e n pa r l amen ta r io , q u e supone q u e e l gobier ­no se r e t i r a ante un v o t o de censura de l Pa r lamen­to , dista m u c h o de es ta r t o t a l m e n t e implan tado , pues to que , c o m o se ve r á , aún en 1834 un gabi­n e t e es des t i tu ido p o r la única v o l u n t a d del rey,

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y , p o r o t ra p a r t e , és te i n t e rv i ene con t i nuamen te en el j u e g o p o l í t i c o a t ravés d e sus in t r igas per­sona les en la c o r t e ; t a m b i é n se da e l caso de que a lgunos min i s t ro s v i o l e n las r eg las de la sol ida­ridad. T o d o e l l o n o obs ta para q u e Ing l a t e r r a se o r i e n t e hace las f ó r m u l a s del s i s tema par lamenta­r i o a c o m i e n z o s del s ig lo xxx.

j " E l P a r l a m e n t o está cons t i tu ido p o r dos Cáma­ras , ambas c o n s ede en W e t s m i n s t e r . L a C á m a r a d e los Lore s e s una a samblea de t resc ien tos a cua­t roc ien tos l o r e s , e n t r e l o s cuales se encuent ra un d e t e r m i n a d o n ú m e r o de represen tan tes de la I g l e ­sia anglicana. y d iec i sé i s lores escoceses delega­dos ; los d e m á s son he red i t a r io s y p u e d e n ser nom­b r a d o s p o r el r e y en n ú m e r o i l i m i t a d o . Es ta C á m a r a p u e d e r echaza r lo s bilis ya v o t a d o s en los C o m u n e s ; t a m b i é n d i s p o n e del p o d e r jud ic ia l su­p r e m o . E n c u a n t o a los C o m u n e s , en p r inc ip io re­p resen tan a la nac ión , p e r o e l r é g i m e n e lec to ra l lo s conv ie r t e de h e c h o e n un c u e r p o o l i g á r q u i c o y a r i s t oc r á t i co : lo s d ipu tados , en 1815, son todos p r o p i e t a r i o s . E l d e r e c h o de v o t o es cons ide rado d e h e c h o c o m o un p r i v i l e g i o que se c o n c e d e en los c o n d a d o s a lo s t e r ra ten ien tes con una renta d e 40 chel ines ( d o s d ipu tados p o r c o n d a d o ) y en las c iudades a un c i e r to n ú m e r o de burgueses li­b res de i m p u e s t o s , m i e m b r o s de de te rminadas c o r p o r a c i o n e s , así c o m o , en d e t e r m i n a d o s casos,

ta los con t r ibuyen te s q u e pagaban la tasa de po ­bres . El m a p a e lec to ra l n o había s ido m o d i f i c a d o d e s d e la E d a d M e d i a , d e l o q u e se de r ivaba la ex is tenc ia de un e l e v a d o n ú m e r o d e « b u r g o s po ­d r i d o s » , la ven t a j a de la Ing la t e r r a « v e r d e » s o b r e las grandes c iudades ( L o n d r e s tan só lo con taba c o n cua t ro d i p u t a d o s , mien t r a s que el c o n d a d o de Cornua l l ia tenía cuaren ta y c u a t r o ) y el uso exten­d i d o de la c o r r u p c i ó n e lec tora l q u e pe rmi t í a a d e t e r m i n a d o s landlords « p a t r o c i n a r » a d iez o d o c e Commoners. L a v i d a po l í t i ca cont inuaba , p o r con-

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s iguiente , s i endo p r i v i l e g i o d e una ar is tocracia ca­duca. L o s v i c io s de l s i s t ema e l ec to ra l se ven aún a g r a v a d o s p o r c ie r tos usos, c o m o el v o t o a m a n o alzada pa ra e l eg i r a lo s c and ida to s en presenc ia , o t amb ién e l poli, que r eque r í a que cada e l ec to r insc r ib ie ra el n o m b r e d e su cand ida to f ren te al suyo p r o p i o : las p res iones e l ec to ra l e s que pod ían rea l i za r se en esas c o n d i c i o n e s e ran abso lu t amen te deshones tas .

\ Es ta a l ta soc iedad inglesa , q u e m o n o p o l i z a b a la ^ i n f l u e n c i a e n el P a r l a m e n t o , se d iv id ía en dos par- 1

ti dos p o l í t i c o s : el p a r t i d o tory, q u e se p r o c l a m a b a r e s p e t u o s o con los d e r e c h o s de la C o r o n a y d e la Ig l e s i a angl icana y que , p o r tanto, de fend ía la p r e r r o g a t i v a real f ren te al P a r l a m e n t o . D e b i d o a q u e a l en tó la lucha con t r a la R e v o l u c i ó n f rancesa y p o s t e r i o r m e n t e con t ra N a p o l e ó n , aparec ía c o m o e l ba lua r te de l c o n s e r v a d u r i s m o p o l í t i c o y soc ia l f rente al p e l i g r o j a c o b i n o ; a d q u i r i ó , p o r e l l o , una s i tuac ión p r e p o n d e r a n t e en el e l e c t o r a d o ing lés , q u e man tend rá durante m u c h o t i e m p o ; fundamen­t a l m e n t e se apoyaba en la pequeña n o b l e z a rural , p e r o t a m b i é n nutr ían sus f i las numerosas fami l ias burguesas , d e b i d o a sus in te reses . El p a r t i d o whig apa rece en 1815 c o m o una c o a l i c i ó n d e in tereses p o l í t i c o s y r e l ig iosos ag rupados en t o r n o a las « l i b e r t a d e s » inglesas, ind iv idua les y pa r l amenta ­r ias; gus tosamente i n v o c a la t r ad ic ión calvinis ta , la r e v o l u c i ó n de 1688, y se a p o y a en las sectas p ro ­testantes n o con fo rmis t a s ; p e r o sería un e r r o r tra­tar d e v e r en él un m o v i m i e n t o d e m o c r á t i c o : son g randes fami l ias d e l o r e s y de duques qu ienes

L man t i enen la t rad ic ión whig. ¿Cuáles son las fuerzas r e n o v a d o r a s en esta In­

g l a t e r r a todav ía f u e r t e m e n t e m a r c a d a p o r el An­den Régime? L a t r a n s f o r m a c i ó n e c o n ó m i c a , cuya a m p l i t u d h e m o s p o d i d o v e r , suscita un m o v i m i e n ­t o en la clase capi ta l is ta , en la burgues ía manufac­turera, q u e comienza a cons t i tu i r un c o n t r a p e s o a

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la gentry, m ien t r a s que la clase o b r e r a y a se ha vis to ar ras t rada p o r m o v i m i e n t o s d e s o r d e n a d o s y tumul tuosos , ag i tada p o r mo t ine s e s p o r á d i c o s p e r o

£ inquie tan tes . S i l o s whigs, d i v i d i d o s , sin j e f e y sin p r o g r a m a , se l i m i t a n a d e n i g r a r la po l í t i ca de l go ­b ie rno , dos g rupos , los comunis t a s ag ra r io s inspi­rados p o r las doc t r inas de Spence , y s o b r e t o d o los rad ica les , se des tacan p o r la v i ru lenc ia de sus

[ a taques . J e r e m y B e n t h a m , que había p u b l i c a d o en 1811 su f a m o s o Tratado de los delitos y de las penas f i ja su r e s idenc ia en 1817 en F o r d A b b e y y e j e r c e a t ravés d e su co r r e spondenc i a , la pa labra o la prensa , la s e d u c c i ó n de su g e n i o . R i c a r d o de­f i ende en la C á m a r a de los Comunes los p r i n c i p i o s l ibe ra les del g r u p o ben thamis ta . P e r o independ ien­t e m e n t e de cual fuere e l va lo r supe r io r de esos dos j e f e s de escuela o e l de su s ec re t a r io gene ra l , James M i l i , e l p a p e l cap i t a l de aque l los años agi­tados c o r r e s p o n d e a los agentes de p r o p a g a n d a , a los h o m b r e s de acc ión . E l v i e j o m a y o r C a r t w r i g h t , que y a con a n t e r i o r i d a d había r e c l a m a d o e l sufra­g i o un iversa l y un P a r l a m e n t o anual, mu l t i p l i ca los c lubs . C o b b e t t , e l p r i m e r t r ibuno tory q u e se pasó a la democrac i a , o r a d o r t r iv ia l y e x c e s i v o aun­que p o d e r o s o y d i r e c t o , dec ide c rear , f r en te a una prensa en p l e n o auge, p e r o que hasta en tonces tan só lo se d i r ig ía a los r i cos , un d i a r i o d e un pen ique , el Weekly Register, que a lcanzó un é x i t o i nc re íb l e .

f Y , n o obstante , tal v e z e l p r inc ipa l a c to r de l m o ­v i m i e n t o fue P l ace , c u y o d o m i c i l i o se c o n v i e r t e en el cuar te l gene ra l de l p a r t i d o r e fo rm i s t a , que ase­gura los lazos c o n los d i r igen tes o b r e r o s y la é l i t e burguesa y c u y o p r e s t i g i o f avo rece en 1820 la elec-

js c ión de un s e g u n d o d i p u t a d o rad ica l , H o b h o u s e , , „ e n W e s t m i n s t e r . J" L o s radica les u t i l i z a ron la cr is is de 1815 para o l anzar una o fens iva en gran escala . E l gab ine te , ' p r e s i d i d o por e l c o n d e d e L i v e r p o o l y que , con al­

gunos reajustes , d u r ó ca to r ce años (1812-1827), en-

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carnaba al torysmo in t rans igen te . Mien t r a s l o s Corn Laws, tar i fas aduaneras p roh ib i t ivas , vota­das en 1815, m a n t e n í a n a un n i v e l m u y e l evado e l p r e c i o del pan; la industr ia , a la que se le habían c e r r a d o p a r c i a l m e n t e los m e r c a d o s cont inenta les , a t ravesaba un p e r í o d o c r í t i c o d e supe rp roducc ión y de p a r o ; a consecuenc ia de l a de f l ac ión mone ta ­r ia , e l c r é d i t o se r e s t r i ng ió y se p r o d u j o la parál i ­sis de los n e g o c i o s . E l T e s o r o se v i o o b l i g a d o a m a n t e n e r e l titeóme tax que , sin e m b a r g o , s ó l o hab ía s ido a p r o b a d o para el p e r í o d o de host i l ida­des . E l p e n s a m i e n t o d e los r e f o r m a d o r e s , en ese e s t a d o gene ra l de descon ten to , cons i s te en organi ­za r una e s p e c i e de p l eb i sc i to gene ra l q u e d e m o s ­t rará l o a b s u r d o de l r é g i m e n e l ec to ra l . Convoca ­r o n mí t ines en los que los o r a d o r e s —Hunt fue e l p r inc ipa l de e l l o s — denunc iaban desde e l es­t r ado los abusos exis tentes y hac ían a c l a m a r la r e f o r m a : es to equ iva l í a a i n t r o d u c i r en Gran B r e ­taña c o s t u m b r e s amer icanas . V a l i é n d o s e de e s t e p r o c e d i m i e n t o , el m i t i n de Spa f i e ld s , c e l e b r a d o en L o n d r e s a f ina les de 1816, h i z o l l ega r al r egen te una p e t i c i ó n p i d i e n d o la r e f o r m a e lec to ra l . L o s ra­dicales , y en pa r t i cu la r C o b b e t t , se ded icaban en v a n o a r e p u d i a r la v io lenc ia ; f a t a lmen te en e l m o ­v i m i e n t o se in f i l t r a ron e l e m e n t o s pe r tu rbadores p roceden te s de los m e d i o s e x a s p e r a d o s del luddis-m o . S e h a b l ó de p royec to s d e a taques con t ra la T o r r e de L o n d r e s o e l B a n c o ; se p r o p u s o una mar ­cha hacia los comunes . Ce rcados p o r los torys de e x t r e m a de r e c ha que , c o m o E l d o n y S i d m o u t h , evocaban los h o r r o r e s del j a c o b i n i s m o , e l gab ine t e se v i o o b l i g a d o a t o m a r t oda una se r ie de m e d i d a s repres ivas y a ins t i tu i r una e s p e c i e d e T e r r o r blan­c o : suspens ión del Habeas Corpus y conces ión de p lenos p o d e r e s a los jueces d e paz . Cuando la agi­tac ión, con ten ida m o m e n t á n e a m e n t e , renac ió a con­secuencia de l e s t a l l ido de la cr is is industr ial de 1819 y se p r o d u j o el e n f r e n t a m i e n t o de las masas ,

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convocadas p o r H u n t en St . Pe t e r s F i e ld s , cerca de Manches t e r , y la t r opa a r m a d a de la yeomanry, la ma tanza resul tante , a l a que la l eyenda a t r ibuyó p r o p o r c i o n e s épicas ( s e hab ló , p o r ana log ía c o n

r W a t e r l o o , de la m a t a n z a de P e t e r l o o ) , p e r m i t i ó al g o b i e r n o v o t a r las Six Acts, q u e con ten ían d i spo­s ic iones de e s t a d o de s i t i o y q u e i m p l i c a b a n con-denas o el e x i l i o de l o s p r inc ipa les l íderes . T o d o

l_eI¡o supuso u n g o l p e m o r t a l p a r a los rad ica les . N o obs tan te , a lgunos e l e m e n t o s n o se ami lana ron ; en 1820 se descubre el c o m p l o t p o r e l que se t ra tó de secuest rar y asesinar a a lgunos min i s t ro s ; t ras la m u e r t e de J o r g e I I I , f ue e l e s t ú p i d o p r o c e s o de d i v o r c i o i n c o a d o p o r e l rey J o r g e I V con t ra su m u j e r Ca ro l ina de B r u n s w i c k , el q u e , p o r un m o ­m e n t o , e s t u v o a pun to de p r o v o c a r la r e v o l u c i ó n

r en un L o n d r e s i n d i g n a d o . P e r o la ag i t ac ión de he­cho cesó. L a r e a c t i v a c i ó n e c o n ó m i c a m o d i f i c ó a

£ su v e z el c l i m a p o l í t i c o . A l inc lui r en su g a b i n e t e a R o b e r t P e e l c o m o mi­

n i s t ro del I n t e r i o r (1822) , a H usk i s son c o m o mi­n i s t ro del C o m e r c i o y a R o b i n s o n c o m o m i n i s t r o de H a c i e n d a , l o r d L i v e r p o o l o r i e n t ó su g o b i e r n o en el s en t i do de un torysmo cons t ruc t ivo y re for ­m a d o r : t endencia que s e acentúa tras el su ic id io de Cas t le reagh, c o n su sucesor en el Foreign Office, Canning. E s o s h o m b r e s , a los que f r ecuen t emen te se d e n o m i n a los cannigis tas , t en ían en c o m ú n el n o p e r t e n e c e r a la v i e j a a r i s tocrac ia : su h o r i z o n t e n o estaba d o m i n a d o e x c l u s i v a m e n t e p o r la obse­sión de los in tereses d e los b i enes ra íces . P e e l es h i j o de un g r a n indus t r ia l , y Cann ing y Husk i s son represen tan al g ran p u e r t o de L i v e r p o o l ; p o s e e n una a m p l i a ins t rucc ión y man t i enen re lac iones con los m e d i o s más avanzados : H u s k i s s o n está m u y in­f lu ido p o r las ideas d e R i c a r d o , y a veces c o i n c i d e

£ con e l r ad ica l Joseph H u m e . L a tendencia refor­m a d o r a se r e a f i r m ó cuando , t ras la m u e r t e de l o r d L i v e r p o o l ( f e b r e r o de 1827), Cann ing fue n o m b r a d o

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P r i m e r m i n i s t r o e inc luyó a va r io s whigs en su gab ine te . A u n q u e a Canning , m u e r t o en agos to de 1827, l e sucede e l tory W e l l i n g t o n , acusado de ten­denc ias reacc ionar ias , los canningis tas continua­rán en el g o b i e r n o hasta 1830.

I n s p i r á n d o s e en los p r o y e c t o s del whig Mackin-tosh , R o b e r t Pee l , m i n i s t r o del I n t e r i o r , r e f o r m ó e l D e r e c h o penal , s u p r i m i e n d o en d e t e r m i n a d o s ca­sos la pena capi ta l , human izó el s i s tema peninten-c i a r i o y s imp l i f i có la po l i c í a secre ta . P e r o fue en el p l a n o e c o n ó m i c o y socia l d o n d e el g o b i e r n o se m o s t r ó m á s ac t i vo : H usk i s son sup r imió las par­tes caducas del A c t a d e N a v e g a c i ó n , a tenuó el r i g o r de la p r o t e c c i ó n aduanera , y , m e d i a n t e un s is tema

- de escala m ó v i l (1827) , p e r m i t i ó e n de t e rminadas a c o n d i c i o n e s la l i b re en t rada de t r igos ex t ran je ros .

O b l i g a d o p o r los p r o b l e m a s e c o n ó m i c o s a intere­sarse p o r las cues t iones soc ia les , Husk i s son n o t u v o más r e m e d i o que , s i gu i endo los planes de B e n t h a m y de P lace , hace r v o t a r p o r el Pa r l amen­to una l ey que r e c o n o c í a e l d e r e c h o de asoc iac ión o b r e r a (1824), l ey c u y o a lcance q u e d ó r e s t r ing ido al año s iguiente , t ras repe t idas hue lgas .

i- La cues t ión más g r a v e que se p lantea p o r en­tonces al g o b i e r n o es la de la e m a n c i p a c i ó n d e

\J.ÓS ca tó l i cos . Canning era p a r t i d a r i o de la deroga­c ión de las l eyes de excepc ión , p e r o tuvo que en­f ren ta r se a la tenaz opos i c ión de Jo rge I V , de la I g l e s i a angl icana y de la C á m a r a de los L o r e s . E n L o n d r e s , la cues t ión de la e m a n c i p a c i ó n se enfoca­ba c o m o una cues t ión i r landesa, y si los ca tó l i cos e ran , desde el A c t a de la Un ión , e l ec to r e s , só lo po­d í an ser r ep resen tados en W e s t m i n s t e r p o r dipu­t ados pro tes tan tes ; eran m u c h o s los que t emían v e r de p r o n t o al P a r l a m e n t o i n v a d i d o p o r dipu­t a d o s ca tó l i cos . S i n e m b a r g o , se o r g a n i z ó una cam­paña en f a v o r de la e m a n c i p a c i ó n d i r ig ida p o r el i r l andés Danie l O 'Conne l l , t r i buno t e m i b l e qt ie supo coa l i ga r los t res p re s t i g io sos t é rminos de re-

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l i g i ó n , de l i b e r t a d y de patr ia , f u n d a n d o en 1823 una asoc iac ión ca tó l i ca , cuya fue rza se r e v e l ó c o n ocas ión de dos e l ecc iones l eg i s la t ivas : una en 1826, e n W a t e r f o r d , en la q u e salió d e r r o t a d a una gran f ami l i a angl icana, y la o t r a en 1826, en el c o n d a d o d e Clare , d o n d e O 'Conne l l , aunque n o p o d í a ser e l e g i d o , t r iunfó s o b r e su c o m p e t i d o r , un pro tes ­tan te l ibera l . C u a n d o fue vo tada , g rac ia s a la in­f luencia de l whig l o r d John Russe l l , una l ey que sup r imía las i ncapac idades lega les de los pro tes ­tantes d is identes (1828) , resul tó i m p o s i b l e conti­nua r negando ú n i c a m e n t e a los c a t ó l i c o s la igual­d a d de de rechos . C u a n d o t uvo q u e enf ren ta r se a la cons t i tuc ión e n I r l a n d a de los Brunswick Clubs, q u e c o l o c a r o n al pa í s a dos d e d o s de la g u e r r a c iv i l , R . Pee l , has ta en tonces hos t i l a la idea de la e m a n c i p a c i ó n de los ca tó l i cos , se c o n v e n c i ó y con­v e n c i ó al r e y de la o p o r t u n i d a d de la m i s m a . E l bilí del 13 de a b r i l de 1829 f r a n q u e ó a los catól i ­co s t odos los e m p l e o s , c o n la e x c e p c i ó n d e los de lord-canci l le r y v i r r e y d e I r l anda . S i n e m b a r g o , e l g o b i e r n o s u p r i m i ó una gran pa r t e de l a lcance d e la r e f o r m a que a c a b a b a de admi t i r , pues in ic ió una se r ie de p r o c e s o s p e n o s o s con t r a O ' C o n n e l l y pr i ­v ó a los p e q u e ñ o s t e r ra ten ien tes i r landeses de l de r echo de s u f r a g i o ( e l c u e r p o e l ec to r a l i r l andés se redujo de 200.000 e l ec to re s a tan s ó l o 26.000).

Con t r ibu ía c o n e l l o , p o r e l c o n t r a r i o , a susci tar la cues t ión e l ec to ra l , q u e hasta 1832 debe r í a d o m i ­n a r la v i d a po l í t i c a inglesa . N u m e r o s o s j e f e s whigs y a se habían p r o n u n c i a d o en f a v o r de una r e f o r m a pa r l amen ta r i a que , al a tacar la ins t i tuc ión de los « b u r g o s p o d r i d o s » , deber ía p e r m i t i r l e s t o m a r e l p o d e r de l que , duran te t an to t i e m p o , hab ían s ido apar tados ; p e r o h o m b r e s c o m o Russe l l y G r e y e ran exces ivamen te c o n s e r v a d o r e s pa ra desear seria­m e n t e q u e d i s m i n u y e r a la au to r idad o el p r e s t i g i o de su casta. F u e en los m e d i o s rad ica les , agrupa­dos en t o r n o d e la U n i ó n d e B i r m i n g h a m , en e l

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s e n o del M e c h a n i c Ins t i t u t e d e L o n d r e s , escuela técnica supe r io r ins t i tu ida p o r los benthamis tas , d o n d e se h i z o sent i r c o n más fuerza la tendencia hacia una r e f o r m a e l e c t o r a l p rofunda . La revolu­c ión pa r l amen ta r i a d e 1830, c o i n c i d i e n d o con las e l ecc iones genera les impues t a s p o r el adven imien­t o d e G u i l l e r m o I V ( j u l i o de 1830), m o d i f i c ó la s i tuación po l í t i ca : los torys p e r d i e r o n a lgunos pues­tos , y ante el a t aque de l l í d e r whig, l o r d G r e y ,

i W e l l i n g t o n se v i o o b l i g a d o a re t i ra rse . E l n u e v o ' g ab ine t e G r e y , c o m p u e s t o p o r whigs, cannig is tas

y rad ica les , p r o p u s o en m a r z o de 1831 un p r o y e c ­to de r e f o r m a e lec to ra l , que i n m e d i a t a m e n t e c h o c ó c o n la e n e m i g a de la m a y o r í a de los C o m u n e s , cu­y o s l íderes h ic ie ron v e r que los « b u r g o s p o d r i d o s » , que ahora se p re t end ía reduc i r , hab ían p r o p o r c i o ­n a d o al P a r l a m e n t o a lgunos d e sus n o m b r e s más i lustres . G r e y p r o c e d i ó en ab r i l a nuevas e lecc io­nes , que asegura ron a los whigs —la p r i m e r a v e z d e s d e 1783— una sustancial m a y o r í a : el p r o y e c t o de l e y fue a p r o b a d o en s e p t i e m b r e . Quedaba , n o obs tan te , la Cámara d e los L o r e s ; su rechazamien­to del p r o y e c t o susci tó la c ó l e r a del país , que supo u t i l i za r la burgues ía l i be ra l de acue rdo con los m e d i o s o b r e r o s fue r t emen te a fec tados p o r la cr i ­sis e c o n ó m i c a . L o s o b i s p o s que habían v o t a d o con­tra la r e f o r m a fueron a tacados , al igual que los j e f e s torys, t an to e n sus personas c o m o en sus

f b i enes : el pa lac io a rch iep i scopa l de B r i s t o l , el cas­t i l lo de N o t t i n g h a m , fueron incend iados , y los a m o ­t inados se h ic ie ron dueños d e B r i s t o l duran te va-

T r i o s días . D e s b o r d a d o p o r esta o l eada d e v io len­cias , e l gab ine te deseaba l l ega r a un acue rdo c o n la o p o s i c i ó n , f>ero las ex igenc ias de ésta impos i ­b i l i t a r o n cua lqu ie r t i p o de e n t e n d i m i e n t o . A n t e la nega t iva de l rey de n o m b r a r nuevos pares , el ga­b ine te d i m i t i ó ( m a y o de 1832) y W e l l i n g t o n no p u d o

A f o r m a r o t r o g o b i e r n o . A l se r n o m b r a d o G r e y d e \ n u e v o , los L o r e s t u v i e r o n q u e cede r . E n rea l idad .

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la Reforma Bill, que represen ta sin duda una fecha c l a v e en la h i s to r i a br i tán ica , e ra una so luc ión pa rc ia l , una o b r a de c o m p r o m i s o . Conse rvaba del p a s a d o la f ranquía , v incu lada a una poses ión in­mob i l i a r i a , la C á m a r a septenal e l eg ida p o r escruti­n io p ú b l i c o c o m o m a y o r í a re la t iva , y se con ten taba

I con sup r imi r a lgunos abusos escandalosos . Se con­s ideraba e l e c t o r de un c o n d a d o a cua lqu ie r p r o p i e ­t a r i o d e un i n m u e b l e q u e ren tase diez l ib ras : la n o v e d a d estaba, p o r tan to , en c o n c e d e r la f ranquía a la poses ión de una p r o p i e d a d a lqu i lab le , j u n t o a

i^Ia p r o p i e d a d de la t ie r ra . F ina lmen te , c incuenta y seis « b u r g o s p o d r i d o s » p e r d i e r o n la f ranquía , d e los cuales t re inta fue ron reduc idos a un so lo es­caño . E l d e r e c h o de suf rag io , r e s t r i n g i d o y censi-t a r io , ampl i aba d e 430.000 a 800.000 pe r sonas el c u e r p o e lec tora l . L e j o s , p o r t an to , de ser una o b r a rac iona l y c lara , n o se es tab lec ía re lac ión a lguna f i ja en t re la p o b l a c i ó n y la r ep resen tac ión . L a l ey e l ec to ra l d e 1832, que e n m o d o a l g u n o r e spond ía a las esperanzas de los rad ica les , e ra i nacep tab le pa ra la inmensa m a y o r í a de la nac ión . P e r o , de t o d o s m o d o s , si la pos i c ión po l í t i ca d e la gentry cont inuaba s i endo m u y fuer te , en adelante la bur­guesía ent raba en e l P a r l a m e n t o c o n j u n t a m e n t e

f c o n la a r i s tocrac ia t e r ra ten ien te ; el p r i v i l e g i o de l d i n e r o quedaba e q u i p a r a d o al de la t ie r ra . Sin duda , las t r ans fo rmac iones po l í t i cas surg idas de la nueva l eg i s lac ión s ó l o se ha r í an sent i r l en tamen­te; sin e m b a r g o , 1832 fue i n t e r p r e t a d o c o m o la fecha de defunc ión de l Ancien Régime p o l í t i c o en

I Ing la t e r ra .

Después de 1832, v a n a a p a r e c e r nuevas condi­c iones en la v ida púb l i c a inglesa : desapa r i c ión de los p rocesos con t r a la prensa, i n c r e m e n t o de la pub l i c i dad de los deba tes pa r l amen ta r io s y , s o b r e t o d o , la t r a n s f o r m a c i ó n de los pa r t idos y de la p rác t ica cons t i tuc iona l : a los whigs y a los torys

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les sucederán los conse rvado re s y los l ibera les , cuya c l iente la con t inúa s i endo la misma , p e r o que n o t ienen un p r o g r a m a p rec i so , y , p o r e l lo , no es­tán separados p o r f ron te ras netas: se pasa con f ac i l i dad de un p a r t i d o a o t r o , sobre t o d o p o r q u e cada p a r t i d o t iene una derecha c o n s e r v a d o r a y una i zqu ie rda p rogres i s t a . E n t r e los torys, los lo res G e o r g e B e n t i n c k y el c onde de D e r b y defen­d e r á n tesis agrar i s tas , mien t r a s Pee l se hab ía con­v e r t i d o en un d e f e n s o r de las r e f o r m a s f avo rab l e s a la industr ia ; en t r e los whigs, P a l m e r s t o n repre­sentaba un l i be ra l c o n s e r v a d o r r í g i d o , mien t ras l o r d John Russel l se apoyaba en los rad ica les re­f o r m a d o r e s . A s í pues, desde 1832, los dos pa r t idos se con t rapesan , y el e q u i l i b r i o de los p o d e r e s ( C o ­rona, L o r e s , C o m u n e s ) es sus t i tu ido p o r e l equil i ­b r i o de los pa r t idos , c u y o r e l e v o en la ge s t i ón ad­min i s t r a t iva p a r e c e c o n v e r t i r s e en un s is tema c lás ico ; en ade lan te ex i s t i rán dos e q u i p o s minis te ­r ia les , uno en func ión , el o t r o en d i s p o n i b i l i d a d , y la p r e r r o g a t i v a rea l queda reduc ida a l l a m a r al p o d e r al l íde r de la m a y o r í a de los c o m u n e s . L o s dos pa r t idos in f luyen en la o p i n i ó n a t ravés de p e r i ó d i c o s de alta c a l i d a d y que saben conse rva r su independenc ia : The Times y The Morning Post, p o r los c o n s e r v a d o r e s ; The Morning Chronicle y la rev is ta The Examiner, p o r los l ibe ra les . S in e m b a r g o , durante el p e r í o d o que se e x t e n d i ó hasta f ines de la p r i m e r a m i t a d del s ig lo , la p r e p o n d e ­rancia c o r r e s p o n d e a los whigs, a qu ienes se debe la pa t e rn idad de la nueva o r i en t ac ión po l í t i ca : G r e y , y tras él M e l b o u r n e , g o b e r n a r o n de 1830 a 1834; M e l b o u r n e , de 1835 a 1841, y Russe l l , de 1846 a 1852. A u n q u e d i l e tan te y e scép t i co , M e l b o u r n e di­r i g i ó los p r i m e r o s pasos de la reina V i c t o r i a , ele­v a d a al t r o n o en 1837 y casada con su p r i m o herma­n o A l b e r t o de Sa jon i a -Coburgo Gotha , que s i e m p r e fue para e l la un c o n s e j e r o i m p o r t a n t e y d i sc re to : sin que las p r e r r o g a t i v a s rea les fuesen inc remen-

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tadas , la d ign idad del m a t r i m o n i o rea l d e v o l v i ó a la C o r o n a una p o p u l a r i d a d y una a u t o r i d a d m o r a l q u e desde hacía t i e m p o habían d e s a p a r e c i d o , p o r l o q u e resurgió en I n g l a t e r r a un ind i scu t ib le sen­t i m i e n t o m o n á r q u i c o

t~~ E n la po l í t i ca i n t e r i o r , los whigs p r o s i g u i e r o n ' una pol í t ica de r e f o r m a s democrá t i ca s , que t r a jo

c o n s i g o la c r eac ión d e una a d m i n i s t r a c i ó n m o -L de rna . A par t i r de 1829, Pee l o r g a n i z ó , pa ra e l con­

j u n t o de bu rgos q u e f o r m a b a n la a g l o m e r a c i ó n lond inense , una po l i c í a m e t r o p o l i t a n a cen t ra l izada , c o n func ionar ios p ro f e s iona l e s pagados . E n 1833, se i m p l a n t ó una l e g i s l a c i ó n que l im i t aba e l t r aba jo de los niños en las f áb r icas . E n 1834, se c r e a r o n un iones pa r roqu ia l e s , des t inadas a a d m i n i s t r a r la as is tencia públ ica c o n c e n t r a d a en los Workhouses, e l eg idas p o r todos los con t r ibuyen te s de la poor tax ( tasa de p o b r e s ) y con a m p l i o s pode re s , l o cual equ iva l í a a r e s t r i n g i r en o t r o t a n t o las córn­

er pe t enc ia s de los j u e c e s de paz . E n 1835, la l e y s o b r e las c o r p o r a c i o n e s munic ipa les s u p r i m i ó los p r i v i l e g i o s h e r e d i t a r i o s de los v i e j o s b u r g o s y los sus t i tuyó p o r los Aldermen e lec tos . F i n a l m e n t e , en 1833, y después e n 1839, se v o t a r o n las p r i m e r a s subvenc iones en f a v o r de la enseñanza públ ica . D e s d e luego , n o se t ra taba, en la ó p t i c a de los m i n i s t r o s whigs, d e s u p r i m i r las an t iguas institu­c iones , s ino tan s ó l o d e adaptar p r o g r e s i v a m e n t e

T a I ng l a t e r r a a las neces idades de la v i d a m o d e r n a . N o obstante , e l m a y o r p r o b l e m a seguía s i endo

la d iscus ión en t r e p r o t e c c i o n i s m o y l i b r e c a m b i o , cues t ión a la cual la l eg i s lac ión de los canningis tas tan só lo a p o r t ó una so luc ión e m p í r i c a , ca l i f icada p o r muchos c o m o insuf ic ien te . L a indust r ia bri tá­n ica pre tendía c o n q u i s t a r los m e r c a d o s extranje­r o s a base de una v e n t a masiva , c o n b a j o s p rec ios de cos te ; para e l l o l e hacía falta a b o l i r las p roh ib i ­t ivas tarifas de i m p o r t a c i ó n q u e g r a v a b a n las ma­te r ias p r imas y los p r o d u c t o s a l i m e n t i c i o s bás icos .

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A h o r a b i en , una nueva cr is is , l a de 1836, con la cons igu ien te mi se r i a , g e n e r a d o r a de los b ro t e s car­l i s tas , ag i t ó p r o f u n d a m e n t e a la pa t rona l manufac­turera y en pa r t i cu l a r a los m e d i o s text i les a lgo­done ros . S e fundó en tonces e l Anti-corn law As-sociation, l iga pa ra la a b o l i c i ó n de las l eyes sobre cerea les , cuyos d i r igen tes fue ron , m u y p r o n t o , los g randes p a t r o n o s de Lancash i re , e l a rd i en t e cuá­q u e r o John B r i g h t y un a n t i g u o v ia j an te de co­m e r c i o , R i c h a r d G o b d e n , o r a d o r cá l ido y exce l en t e p ropagand i s t a . L a Escue la d e Manches t e r , q u e cons t ruye su e d i f i c i o , e l « F r e e T r a d e H a l l » , que pu­b l i ca sus f o l l e t o s , c o m o el Free Trade Catechism, p o r e j e m p l o , q u e actúa a t ravés de los mí t ines , m e ­m o r i a l e s y las canc iones , i m p r e s i o n a la i m a g i n a c i ó n de un p u e b l o r e l i g i o s o , con la ayuda de l emas tales c o m o Give us our dayly bread ( D a n o s nues t ro pan de cada d í a ) , y p resen ta a los m e d i o s pa r l amenta ­r ios el Free Trade c o m o la panacea , capaz a la v e z d e v e n c e r las c r i s i s , y de sacar e l m e j o r par­t i d o del ade lan to t écn ico del país , c o n s t i t u y e n d o e l m e j o r a n t í d o t o con t r a la subvers ión socia l . La l iga condena i gua lmen te el c o l o n i a l i s m o mercan -ti l ista y aprueba la e x p e r i e n c i a de l self-government del Canadá, c o n tal d e que las co lon ia s a u t ó n o m a s n o se c i e r r en al c o m e r c i o m e t r o p o l i t a n o ; p e r o e l t e m a s o b r e e l que insiste, f u n d a m e n t a l m e n t e , es el de l pan b a r a t o , e s p e c i a l m e n t e i m p o r t a n t e habi­da cuenta d e que el p r e c i o del t r i g o n o había ce­sado de e l e v a r s e desde 1835, p o r l o que e ra nece­sar io i m p o r t a r g ranos . S i C o b d e n se n iega a mgjrchar c o n los cart istas, que p o r su pa r t e l e acusan de t ra tar d e a d o r m e c e r a la clase o b r e r a c o n p r o m e s a s de una v i d a m á s bara ta , t a m p o c o qu ie r e suped i t a r se a n inguno d e los dos g randes pa r t idos t r ad ic iona les . A h o r a b ien , es tos úl t imos dudan an te la neces idad de a b a n d o n a r la escala m ó v i l , q u e const i tu ía para la gentry la ú l t ima po­s ic ión de r e p l i e g u e . S in e m b a r g o , cuando las elec-

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I

c iones de ju l io de 1841 r e c o n d u j e r o n a los conser­v a d o r e s al pode r , R . Pee l supo d e m o s t r a r su independenc ia de c r i t e r i o y su a m p l i t u d de mi ra s al des l igarse , más p o r m o t i v o s p rác t i cos que teór i ­cos , de l torysmo agra r i s ta , des t ruyendo su p r o p i a m a y o r í a gube rnamen ta l en v i r tud de su c o n v e r s i ó n p e r s o n a l y p r o g r e s i v a a l l ib re c a m b i o , s i endo se­g u i d o en estas p o s i c i o n e s por los ag r i cu l to re s m á s

rp rogres i s t a s . A p a r t i r d e 1842, al s u p r i m i r la tasas v de e x p o r t a c i ó n y r e d u c i r los de rechos de impor ta ­

c i ó n , res tablec ió , pa ra hace r f rente a las pé rd idas q u e expe r imen ta e l T e s o r o , e l Income-tax, l o que m o t i v ó que e l j o v e n d i p u t a d o Dis rae l i le acusara de t r a i c ión : « P e e l — a f i r m ó — se v i s t i ó c o n la ropa de los whigs m ien t r a s éstos se bañaban y luego se f u g ó con e l las pues t a s . » E n 1845, P e e l r e d u j o los de rechos de ¡ r e p o r t a c i ó n del azúca r y de la seda ; f ina lmente , c o m o resul tado de l h a m b r e que

y se e x t e n d i ó tras una p l a g a que se aba t i ó sobre las ( ¡ jpatatas , se c o n v i r t i ó e n 1846 al l i b r e c a m b i o . E n

f e b r e r o de 1846, el es ta tu to de a b o l i c i ó n de los cornlaws, p r e p a r a d o p o r la acc ión de G lads tone e n e l B o a r d o f T r a d e , fue v o t a d o en los C o m u n e s p o r una coa l i c ión d e l ibe ra les y d e c o n s e r v a d o r e s pee l i s t a s . Una pág ina de la v i e j a I n g l a t e r r a que­d a b a atrás para s i e m p r e ; se sacr i f icaban los inte­r e se s agrar ios ante l o s de la j o v e n industr ia . E n e l t ranscurso de los años s iguientes , la evo luc ión hacia el l i b re c a m b i o sería c o m p l e t a d a , ba jo el g a b i n e t e de l o r d John Russel l , m e d i a n t e la aboli­c i ó n de las actas d e navegac ión .

£ Quedaba en p i e , n o obs tante , un p u n t o que el g o b i e r n o inglés n o h a b í a p o d i d o r e s o l v e r : la cues-

¡S t i ó n ir landesa, que causó la d e r r o t a de Pee l en l o s Comunes en m a y o de 1846. La cues t ión de I r ­l anda se presentaba en la p r i m e r a m i t a d del si­g l o x i x c o m o un p r o b l e m a p o l í t i c o , r e l i g i o s o y soc ia l . L o s i r landeses r ec l amaban la a b r o g a c i ó n del A c t a de U n i ó n (1800) que les ob l igaba a env ia r al

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P a r l a m e n t o de L o n d r e s a d ipu tados protes tantes , ún icos e l e g i b l e s . P ro tes taban con t r a la Ig les ia an-gl icana , q u e , c o m o Ig l e s i a de Es t ado , perc ib ía e l d i e z m o de t odos los i r landeses , incluso de los ca­tó l i cos . F i n a l m e n t e es taban o b l i g a d o s , c o m o arren­dadores en p r e c a r i o de los landlords ingleses , a paga r sus r en tas de e x p l o t a c i ó n ba jo amenaza de exclus ión . Es ta s i tuación, sin e m b a r g o , n o se exten­día al Uls te r , p o b l a d o p o r una m a y o r í a protestan­te, y d o n d e el b ienes ta r e ra más e l e v a d o . E n este r é g i m e n de e x p l o t a c i ó n co lon i a l , la s i tuación lega l de los i r l andeses se había m o d i f i c a d o en 1829 me­diante el ac ta d e e m a n c i p a c i ó n , q u e a b r o g a b a las excepc iones po l í t i cas q u e s o p o r t a b a n los ca tó l i cos ; p e r o el a l cance de la r e f o r m a había q u e d a d o re­duc ido sens ib lemente , d e b i d o a q u e e l c enso elec­toral , cuad rup l i cado , excluía e l v o t o de la masa de campes inos p o b r e s . ¿ C ó m o p o d í a n , p o r o t ra pa r t e , hacer l l ega r sus quejas hasta las au to r idades in­glesas? Las funciones admin i s t r a t ivas con t inuaban d e p e n d i e n d o de l cas t i l lo de Dub l ín , donde el L o r d Luga r t en i en t e r e se rvaba los pues tos d i r igen tes a los ingleses , sus c o r r e l i g i o n a r i o s . M i e n t r a s en las Cámaras la a r i s tocrac ia inglesa , p o r so l ida r idad de casta, se o p o n í a a toda r e f o r m a , la op in ión públ ica estaba en con t r a de los i r landeses , i n c o m p r e n d i -dos o desp rec i ados . F ren te a esta s i tuación, el l í de r i r landés O 'Conne l l , que con t aba ya en su a c t i v o con e l acta de emanc i pac i ón , p r a c t i c ó una po l í t i ca de o p o s i c i ó n suti l y f l ex ib le . A u n q u e m a n t e n i e n d o el p r i n c i p i o de l « l l a m a m i e n t o » de la U n i ó n en e l c en t ro de su p r o g r a m a , sos t iene buenas re l ac iones c o n el pe r sona l l ibera l y se con ten ta con p l an tea r la cues t ión de l d i e z m o ; p o r e so logra del g o b i e r n o algunas conces iones , c o m o la sust i tución, en 1833, de l d i e z m o p o r una renta de la t i e r ra pagada p o r todos los p r o p i e t a r i o s . T h o m a s Drumrnond , sub­secre ta r io de E s t a d o para I r l a n d a en t re 1835 y 1840, se m o s t r ó s ingu la rmente c o m p r e n s i v o con

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l o s a r renda ta r ios i r landeses . P e r o e l é x i t o conser­v a d o r d e 1841 e m p u j ó a O 'Conne l l a la o p o s i c i ó n : d e s d e 1840 había r e c o n s t i t u i d o la L i g a p o r la abro­g a c i ó n de la U n i ó n , l u e g o o r g a n i z ó una a m p l i a c a m p a ñ a de mí t i ne s , n o sin que a veces se v i e r a d e s b o r d a d o , a la i z q u i e r d a , p o r la a g i t a c i ó n nacio­nal is ta de los Jóvenes I r l andeses , r edac to r e s de The Nation, que c o n G a v a n Duffy, M i t c h e l l , D a v i s y el p o e t a M a n g a n a sp i r aban , c o m o d isc ípu los de W o l f e T o n e , a la i n d e p e n d e n c i a y a la r econqu i s t a de la t ier ra . O 'Conne l l , que se había o p u e s t o a la v i o ­lencia , y que p o r su p o s i c i ó n de t e r r a t en i en te era soc i a lmen te c o n s e r v a d o r , se v i o a r r a s t r ado m á s le­j o s de lo que deseaba : c u a n d o e l g o b i e r n o p r o h i b i ó e l m i t i n de C l o n t a r f ( o c t u b r e de 1843), se s o m e t i ó , l o q u e le co s tó la popu l a r i dad . D e t e n i d o p o r las au to r idades inglesas , a p e l ó con t r a e l j u i c i o que l e c o n d e n a b a a la C á m a r a de los L o r e s , l o q u e ter­m i n ó de d e s a c r e d i t a r l o . P o r su l ado , P e e l hab ía c o m p r e n d i d o q u e era necesa r io hace r conces iones : c o m o las aulas de l T r i n i t y C o l l e g e de D u b l í n esta­b a n cer radas pa ra l o s es tudiantes ca tó l i co s , c r e ó o t r o s tres c o l e g i o s de E s t a d o de ca rác t e r neu t ro y aumen tó las subvenc iones al s emina r io c a t ó l i c o de M a y n o o t h (1845) . S i n e m b a r g o , la e x a s p e r a c i ó n d e b i d a a los c r í m e n e s agra r ios i m p i d i ó la prose­cuc ión de una p o l í t i c a r e f o r m a d o r a . E l p r o b l e m a i r landés cont inuaba , pues , sin r e s o l v e r s e en e l m o ­m e n t o en que , d e b i d o a la e n f e r m e d a d de la pata­ta, se aba t ió s o b r e la isla e l h a m b r e , causante de una espantosa m o r t a n d a d y u n f lu jo de emig ra ­c i ó n que en dos años r edu je ron la p o b l a c i ó n de I r l anda , antes supe rpob lada , de o c h o a c u a t r o mi­l lones de hab i tan tes .

Si se de ja a un l a d o la cues t ión i r landesa , q u e e l g o b i e r n o b r i t á n i c o fue t o t a l m e n t e incapaz de reso lve r , hay que subrayar , al f inal de es te es tud io , q u e , si la e v o l u c i ó n po l í t i ca de F ranc ia y de Ingla-

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té r ra fue, e n t r e 1815 y 1848, s ens ib l emen te parale­la, en e l caso de Franc ia se s a ldó med ian t e dos r e v o l u c i o n e s , m ien t r a s en I n g l a t e r r a se desa r ro l ló p a c í f i c a m e n t e . N o cabe la m e n o r duda de que si n o se p r o d u j e r o n r evo luc iones en Ing l a t e r r a fue p o r q u e e l g o b i e r n o supo c e d e r en e l m o m e n t o ade­cuado , h a c i e n d o las conces iones necesar ias . M i e n ­tras en Franc ia , P o l i g n a c p r e p a r a b a en sec re to la v i o l a c i ó n de la Car ta , t r a t a n d o d e r educ i r su al­cance , y c re ía p o d e r bur la r la a t e n c i ó n del p u e b l o francés m e d i a n t e la conquis ta d e A r g e l , la c r i s i s d e 1830 i m p l i c ó en Ing l a t e r r a una nueva c o a l i c i ó n min is te r ia l que , m e d i a n t e una se r ie d e c o m p r o m i ­sos, p r e p a r ó una r e f o r m a e l e c t o r a l que p u d o des­a r m a r al r a d i c a l i s m o . N o obs tan te , s i e m p r e que­dará p o r e x p l i c a r p o r qué los h o m b r e s p o l í t i c o s b r i t án icos sup i e ron a b o r d a r a t i e m p o las r e f o r m a s necesar ias , m ien t r a s los d i r i gen t e s po l í t i cos fran­ceses se m o s t r a b a n incapaces de hace r lo . ¿Cues­t ión de c a r á c t e r nac iona l? T a l v e z , p e r o este t i p o d e i n t e r p r e t a c i ó n es f rági l y super f i c ia l . E s p re fe ­r ib l e señalar que las clases g u b e r n a m e n t a l e s in­glesas es taban in f in i t amen te m á s c e r c a de la v ida e c o n ó m i c a q u e las francesas y , p o r cons igu ien te , en s i tuac ión de p o d e r c o m p r e n d e r e l ca rác te r trá­g i c o de c i e r t o s p r o b l e m a s y d e v e r c o n m a y o r cla­r i dad la na tu ra leza del p e l i g r o socia l . I ng l a t e r r a estaba g o b e r n a d a p o r h o m b r e s de Es tado , a lo s que la p r á c t i c a disc ipl inada de l r é g i m e n par lamen­ta r io sumin i s t ró los e l e m e n t o s de una v e r d a d e r a cul tura po l í t i c a , y no p o r los p o l í t i c o s que con­quis ta ron un escaño de d i p u t a d o a base de ne­goc iac iones y que represen taban tan s ó l o in tereses locales .

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V I . El movimiento liberal y nacional en Europa central

En una pa r t e i m p o r t a n t e de E u r o p a , las re iv in­d icac iones l ibera les aparecen asoc iadas a las rei­v ind icac iones nac iona le s , de tal m o d o que no se pueden d i soc ia r unas de otras . Esas re iv ind icac io ­nes nacionales de spe r t a ron duran te las guerras de la R e v o l u c i ó n y de l I m p e r i o , b i e n p o r q u e la s im­p l i f i cac ión t e r r i t o r i a l había f a v o r e c i d o la toma de conc ienc ia nac iona l , b i en p o r q u e los pueb los ad­qu i r ie ron el s e n t i m i e n t o de su so l ida r idad en la lucha con t ra la o c u p a c i ó n ex t ran je ra . L o s parti­da r ios de la idea d e la nac iona l idad , en su de seo de hacer c o i n c i d i r las f ronteras de l E s t a d o con las de la nación, se insp i ra ron en unos casos en la concepc ión f rancesa d e la nac iona l idad , que pre ­tendía que la n a c i ó n se apoyase en un consent i­m i e n t o consc ien te y v o l u n t a r i o de las pob lac iones , dec id idas a v i v i r b a j o las m i s m a s leyes , mien t r a s los o t ros se insp i raban en la c o n c e p c i ó n herder ia-na, r e t o m a d a p o r los escr i to res r o m á n t i c o s ale­manes , y que fundamen ta la nac iona l idad , a la que c o m p a r a con un o r g a n i s m o v i v o , en una comuni ­dad inconsc ien te de raza, lengua o cos tumbres . F i ­na lmente , hay que subrayar que tras la r eacc ión que hizo o l v i d a r erí 1815 la op re s ión imper i a l , Na­p o l e ó n T aparecía , a t ravés de una e spec i e de idea­l izac ión , c o m o un p a r t i d a r i o y u n p ro fe ta de la idea de las nac iona l idades . D e algunas dec la rac io­nes del Memorial de Santa Elena, c o m o la siguien­te : « H a b r í a q u e r i d o hacer de cada uno de esos pueb los un so lo y m i s m o c u e r p o de n a c i ó n » , se d e d u j o que el e m p e r a d o r había c o n s i d e r a d o la unión de los i t a l i anos o de los a l emanes ; en cual-

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q u i e r caso la l eyenda napo león ica o p e r ó en favor d e las nac iona l idades y condu jo a que se conside­ra ra a Franc ia c o m o la e d u c a d o r a de los pueblos que marchaban hacia la un idad .

E n E u r o p a centra l el p r i n c i p i o d e las naciona­l idades d e s e m p e ñ a el pape l de una fuerza de con­cen t r ac ión en el caso de A l e m a n i a y de I ta l ia , p e r o e n c a m b i o cons t i tuye una fuerza d i so lven te en el c a so de la m o n a r q u í a austr íaca.

1. EL « V O R M A R Z » A L E M Á N

L o s pa t r io tas a l emanes se s in t ie ron h e r i d o s p o r ^ el i n c u m p l i m i e n t o de las p r o m e s a s de 1813. El de­

seo de recons t i tu i r el Re ich a l e m á n resul tó frus­t r ado : la nueva C o n f e d e r a c i ó n ge rmán ica de trein­ta y nueve Es tados soberanos , encabezada p o r una Die ta pres id ida p o r Aus t r ia , n o p o d í a s ino condu­c i r a A l e m a n i a a la impo tenc i a , a pesar de posee r

¿ un e m b r i ó n de o rgan izac ión m i l i t a r y f inanciera ^ f ede ra l . Las p r o m e s a s l ibera les , r e co rdadas p o r el

a r t í cu lo 13 de la Cons t i tuc ión , j a m á s fueron teni­das en cuenta: F e d e r i c o G u i l l e r m o I I I de Prusia só lo c o n c e d i ó a sus subdi tos Die tas p rov inc ia l e s sin g randes a t r ibuc iones (1823) ; y con t inuó du­rante todo su r e i n a d o apoyándose en la burocra­cia y en la nob leza de las p r o v i n c i a s or ien ta les , q u e p r o p o r c i o n a b a n los cuadros del e j é r c i t o y de la admin i s t r ac ión . Ú n i c a m e n t e a lgunos soberanos de A l e m a n i a del Sur , con el f in de conso l ida r sus t e r r i t o r io s ag rupados a r t i f i c i a lmen te b a j o N a p o ­l eón tras la secu la r izac ión de b ienes , c o n c e d i e r o n a lgunas cons t i tuc iones , p e r o s ó l o o t o r g a b a n pode­res consu l t ivos a las Cámaras . S i la op in ión , toda­vía par t icular is ta , p e r m a n e c e ind i f e ren te , el anti­g u o pa r t ido nac iona l se i nd ignó ; y Joseph v o n G ó r r e s se v i o o b l i g a d o a renunc ia r a pub l ica r su Mercurio renano en 1816, p o r h a b e r exp re sado de­m a s i a d o a b i e r t a m e n t e su descon ten to .

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E l m o v i m i e n t o nac iona l p r o s i g u e , a pesar de t o d o , en los m e d i o s un ive r s i t a r ios , en e l seno de las soc iedades a l emanas , const i tu idas a raíz de la l iberac ión . E n t r e las tumul tuosas asoc iac iones de estudiantes se o p e r a una e spec i e de depu rac ión y, b a j o el i m p u l s o de l h i s to r i ado r L u d e n , p ro fe ­sor de Jena, se f o r m a la Burschenschaft, que adop­tó e l u n i f o r m e de l c u e r p o de L ü t z o w , así c o m o la bandera negra , r o j a y gualda y en la que m u y p r o n t o c r i s t a l i zó el espí r i tu de a b n e g a c i ó n pat r ió­t ica de la e r a de las r e f o r m a s . Las asoc iac iones de la Burschenschaft fueron las o rgan i zado ra s , en oc tub re de 1817, de la fiesta d e la W a r t b u r g , en la que se c e l e b r ó , con un esp í r i tu r e l i g i o s o y ro­mán t i co , p a t r i o t a y l ibe ra l al m i s m o t i e m p o , el an ive r sa r io d e las tesis de L u t e r o y de la ba ta l la de Le ipz ig . P o r supues to , en t o d o aque l m o v i m i e n ­to no había n ingún p l a n t e a m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o , aunque en la U n i v e r s i d a d de Giessen , K a r l F o l i e n , pa r t ida r io de una d e m o c r a c i a uni tar ia , había cons­t i tu ido un g r u p o de « i n t r a n s i g e n t e s » , los « n e g r o s » ; y u n o de sus a d m i r a d o r e s , K a r l Sand, c r e y ó l ibe­ra r a su país a se s inando al p o e t a r eacc iona r io K o t -zebue , c o n o c i d o p ú b l i c a m e n t e c o m o u n espía de l z a r (1819).

Ese ges to , q u e se v i o a g r a v a d o p o r e l i n t en to f a l l i do de ases ina r a l m i n i s t r o de Nassau , I b e l l , p r o v o c ó una v i o l e n t a r eacc ión . Después de habe r i n t e r c a m b i a d o i m p r e s i o n e s c o n el r e y de Prus ia en Tep l i t z , M e t t e r n i c h c o n v o c ó en Car l sbad a los represen tan tes de n u e v e Es t ados ; las dec i s iones a l l í t omadas fueron i n m e d i a t a m e n t e ra t i f icadas p o r la Die ta . L a s un ive r s idades q u e d a r o n somet i ­das al p o d e r de unos tutores , la Burschenschaft fue disuelta; la prensa , a m o r d a z a d a , y una c o m i ­s ión federa l r ad i cada en M a g u n c i a se e n c a r g ó de abr i r una i n v e s t i g a c i ó n sobre los m o v i m i e n t o s re­vo luc iona r io s . S i b i en , en e l C o n g r e s o de V i e n a , al año s iguiente , M e t t e r n i c h , pe se a r e fo r za r la

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v ig i l anc ia de la D ie t a sobre los Es tados , no pudo a lcanzar la supres ión pura y s i m p l e de las consti­tuc iones d e A l e m a n i a de l Sur . D e todas formas, la r e a c c i ó n t r iunfó en toda la l ínea: A r n d t fue des t i tu ido de su cá t ed ra de B o n n , y G ó r r e s se v i o o b l i g a d o a re fugia rse en Es t r a sbu rgo . T a n t o e l p a r t i c u l a r i s m o c o m o la r eacc ión h i c i e r o n prácti­c a m e n t e i m p o s i b l e toda v ida po l í t i ca . N i la exis­tencia de a sambleas d e Es tados (Stande) en Ha-n o v c r y en Sa jonia , n i e l r é g i m e n cons t i tuc iona l en e l sur de A l e m a n i a p u d i e r o n obs tacu l i za r el g o b i e r n o au to r i t a r io de los s o b e r a n o s . P o r e l l o , nada se p o d í a e spe ra r d e l o s p r ínc ipes en f avo r d e la u n i d a d a lemana .

^ L a r e v o l u c i ó n de 1830 s i rv ió de ac ica te al m o v i ­m i e n t o l ibera l , s o b r e t o d o p o r q u e Prus ia y Aus­t r ia , absorb idas p o r p r e o c u p a c i o n e s e x t e r i o r e s , n o p u d i e r o n in te resarse a f o n d o p o r l o q u e ocur r ía

i en e l r e s to de A l e m a n i a . E n B r u n s w i c k el sobe rano fue d e r r o c a d o ; en Hesse-Cassel , en H a n o v e r y en S a j o n i a se c o n c e d i e r o n cons t i tuc iones l ibera les . ¿Qué lugar o c u p ó en t odos es tos a c o n t e c i m i e n t o s la idea de la un idad nac iona l? E n K a r l s r u h e , el d i p u t a d o W e l c k e r r e c l a m ó una asamblea para toda la Confede rac ión ; después , en m a y o de 1832, se r eun ie ron en e l cas t i l lo de H a m b a c h demócra t a s de toda A l e m a n i a Occ iden ta l ; se e n a r b o l ó la ban­d e r a t r i c o l o r y se b r i n d ó p o r la soberan ía p o p u l a r y p o r la f ra te rn idad de los pueb lo s . P e r o todav ía e r a n m u y p o c o s los q u e ten ían una idea prec isa s o b r e la f o r m a c i ó n de l E s t a d o nac iona l . Y aún me­nos quienes , c o m o e l suavo Pau l P f i z e r , el au tor d e las Cartas de dos Alemanias, p r e v e í a el pape l d e Prus ia en la un idad a l emana , de una Prusia q u e , c o n v e r t i d a en l ibera l , debe r í a i n m e d i a t a m e n ­te d i so lve r se en e l c o n t e x t o d e la A l e m a n i a unifi-

¿j" cada . A falta de c o o r d i n a c i ó n , esos m o v i m i e n t o s tan s ó l o l og ra ron p r o v o c a r un n u e v o p r o g r e s o de la r e a c c i ó n . L o s seis ar t ículos que M e t t e r n i c h h i z o

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v o t a r a la Die ta (1832) a g r a va ron las dec i s iones de 1820 c r e a n d o una c o m i s i ó n f ede ra l e n c a r g a d a

^ d e c o n t r o l a r las a s a m b l e a s locales . E l Putsch fal l i-^ d o de a lgunos l ibe ra les con t ra la D ie t a de Franc­

f o r t (1833) t ra jo c o m o consecuenc ia la c r e a c i ó n de una c o m i s i ó n d e i nves t i gac ión que c o m p l e t ó las

¿ "med idas con t ra la p rensa y la un ive r s idad . A par­t i r de es ta fecha, el m o v i m i e n t o p o l í t i c o t u v o q u e

] \ r e fug ia r se en el e x t r a n j e r o , c o m o e l Deustcher Volksverein, que se t r as ladó a Pa r í s , re lac ionán­d o s e c o n la S o c i e d a d francesa de los D e r e c h o s del H o m b r e , o i nc lu so ingresa r en una e s p e c i e de c landes t in idad , c o m o h ic i e ron el poe ta G e o r g e B ü c h n e r y el pas to r W e i d i g , ed i to re s de l Hessische Landsbote, que l o g r a r o n reagrupar en t o r n o a sí c o m p a ñ e r o s y c a m p e s i n o s d e Hesse , d á n d o l e s con­signas r evo luc iona r i a s durante la r eun ión de Ba-d e n b u r g ( j u l i o de 1834). El pun to c u l m i n a n t e de la r eacc ión se a l c a n z ó en 1837, con la a b r o g a c i ó n de la cons t i tuc ión de H a n o v e r y la r e v o c a c i ó n de s iete p ro fe so re s , en t r e e l lo s los h i s t o r i ado re s Dahl-m a n n y Gerv inus , q u e habían o s a d o p ro te s t a r , in­v o c a n d o e l j u r a m e n t o p res tado . L a r e a c c i ó n g o l p e ó con idént ica b r u t a l i d a d el m o v i m i e n t o , exclusiva­m e n t e in te lectual , de la Joven A l e m a n i a , que , sus­c i t ado p o r los e sc r i t o s de H e i n e y de B o r n e , ten­día a d e s p o j a r al p a t r i o t i s m o a l emán de su posi­c ión ant i f rancesa, y d i fundi r , j u n t o c o n las ideas l ibe ra les , las d o c t r i n a s saint-simonianas s o b r e la e m a n c i p a c i ó n de la ca rne , el daño de las re l ig io­nes y la paz in te rnac iona l : la Die ta hab ía prohi­b i d o en 1835 la Deutsche Revue, d i r i g i d a p o r el d r a m a t u r g o G ü t z k o w .

Duran te esos años d e discusión po l í t i ca que sig­n i f i c ó el Vormarz, e l ún ico a c o n t e c i m i e n t o nota­b l e fue la c r eac ión d e l Zollverein ( v é a s e pág . 28); cons t i tuyó la base s o b r e la cual se e d i f i c ó , a par t i r de 1840, la c o n c i e n c i a nac ional a l emana . P e r o la ' ven ta ja que había a d q u i r i d o Prus ia en e l p l a n o

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e c o n ó m i c o , m á s p o r la acc ión de los funcionarios que p o r las in ic ia t ivas p r ivadas , en m u y co r to pla­z o p lan tea r ía a io s a l emanes los siguientes pro­b l e m a s : ¿ N o exis te , tal vez , c o n t r a d i c c i ó n entre el p o d e r ma te r i a l d e que disfruta es te país en Ale ­man ia y e l c a r á c t e r r e t r ó g r a d o de sus institucio­nes? ¿ A c a s o Prusia , po t enc i a reacc ionar ia , es ca­paz de d i r i g i r e l m o v i m i e n t o un i t a r io? ¿ N o son opues tas las a sp i rac iones nac iona l e s a las exigen­cias del l i b e r a l i s m o ?

Estas ú l t imas se man i f e s t aban con par t icu lar fuerza en los Es tados de la A l e m a n i a del Suroes te , d o n d e los Landtage con t inuaban" ab ie r tos a las lu-chas po l í t i cas . T o d a s las m i r a d a s se d i r ig ían al \ Gran D u c a d o de B a d é n , en e l q u e dos p ro feso res de la U n i v e r s i d a d de F r i b u r g o , K a r l R o t t e c k y T h e o d o r W e l c k e r , pub l i caban desde 1834 su Staats-^ lexikon, b r e v i a r i o de la burgues ía l ibe ra l . A u n q u e -i adve r sa r io s de la soberanía p o p u l a r y de una re­púb l i ca d e m o c r á t i c a , apegados al p r i n c i p i o de un censo e l ec to ra l m o d e r a d o , e s tos escr i to res , q u e gua rdaban una c ier ta nos ta lg ia p o r e l j o s e f i n i s m o , p e r o que d e b í a n la pa r t e esencia l d e su cul tura po ­l í t ica a las ideas cons t i tuc iona les francesas, que­r ían es tab lece r la separac ión de p o d e r e s y la sobe­rana de la l e y a pa r t i r de la n o c i ó n del D e r e c h o , tal y c o m o éste haba s ido d e f i n i d o p o r el ideal is­m o a l emán . R o t t e c k era i n d i s c u t i b l e m e n t e m á s ind iv idua l i s ta , mien t r a s W e l c k e r fue, p o r el con­t ra r io , más sensible a las ins t i tuc iones anglosajo­nas y a las enseñanzas de la h i s to r ia . P e r o t an to u n o c o m o o t r o hab ían c o m b a t i d o con t ra los ins­t rumen tos d e o p r e s i ó n del a b s o l u t i s m o , cont ra la buroc rac ia y con t ra e l e j é r c i t o , i n t en tando hace r r e spe ta r la d i g n i d a d del h o m b r e y del c iudadano ; su l i b e r a l i s m o había a d o p t a d o v o l u n t a r i a m e n t e un tono pac i f i s ta y an t imi l i ta r i s ta , m u y a l e j a d o de l Machtstaat h e g e l i a n o . L o que es tos h o m b r e s apor- 7̂ t a r o n e f e c t i v a m e n t e al l i b e r a l i s m o a l emán fue la

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c o n v i c c i ó n de que , p o r enc ima de la v o l u n t a d pa­t r i a r ca l de l p r í n c i p e y de las c o m o d i d a d e s d e la

tr azón del Es t ado , e s t aba el D e r e c h o , q u e const i­tuye la esencia m i s m a del Es t ado . P o r ú l t imo , e l l i b e r a l i s m o t i ende a de f in i r se p o r p r i m e r a v e z , en los Es t ados del S u r o e s t e , c o m o « p a r t i d o » p o l í t i c o , d i s o l v i e n d o de es te m o d o la an t igua o r g a n i z a c i ó n de los Stande y ases tando , p o r cons igu ien te , un g o l p e t e m i b l e al s i s t e m a sobre e l q u e M e t t e r n i c h hab ía e d i f i c a d o E u r o p a en 1815.

T r a s un l a rgo p e r í o d o , en el t ranscurso del cual, y b a j o f o r m a s d i f e r en t e s , se m a n t u v o en los Es­t ados de l Suroes te una f o r m a au toc rá t i ca de go­b i e r n o , el pa r t ido l i b e r a l p u d o cosecha r impor tan-tes v ic to r ias . E n B a d é n , cuya S e g u n d a C á m a r a

""estaba c o m p u e s t a p o r un cincuenta p o r c i en to de func ionar ios ganados a la causa del l i b e r a l i s m o , la suspensión de dos d e e l los p r o v o c ó en 1843 un v o t o de censura, p r o v o c a d o p o r el d ipu t ado I tzs-te in , a consecuenc ia de l cual a c a b ó c a y e n d o e l g o b i e r n o de B l i t t e r s d o r f ; c o n s o l i d a d o s p o r las e l ecc iones de 1846, lo s l ibera les , d i r i g i d o s p o r Bas-se rmann y M a t h y , o b t u v i e r o n de los gab ine tes pre­s id idos p o r N e b e n i u s y l u e g o p o r B e c k la atenua­c ión de la censura y del r é g i m e n p o l i c í a c o , así c o m o la r e f o r m a de la just ic ia . E n S tu t tga r t plan­tea idént icas r e iv ind i cac iones el d i p u t a d o R ó h m e r . E n el p a r l a m e n t o de Hesse -Darmstad t , la resisten­c ia f rente a la r e a c c i ó n la d i r i ge c o n au to r idad H e i n r i c h v o n G a g e r n , que supo d e f e n d e r las ins­t i tuc iones nac idas b a j o la d o m i n a c i ó n francesa, en pa r t i cu la r el m a t r i m o n i o c iv i l , y q u e al o c u p a r un pues to de n u e v o en e l Landtag en 1846 se convi r ­t ió en el d e f e n s o r d e un r é g i m e n e l ec to ra l y de un sis tema de p r ensa p rop ios de un E s t a d o cons­t i tuc ional : su l i b e r a l i s m o es m u y s eme jan t e al de los renanos , c o n los que m a n t i e n e en v ísperas d e la r e v o l u c i ó n c o n t a c t o s m u y e s t r echos . M á s lenta resul tó la e v o l u c i ó n en Bav ie ra , d o n d e la ca ída de l

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c le r ica l A b e l (1847) e s tuvo re l ac ionada con la pa­s ión seni l de l r e y Luis I , q u e t an to había contr i ­b u i d o a n t e r i o r m e n t e al d e s a r r o l l o del c a t o l i c i s m o en sus Es tados , p o r la ba i l a r ina L o l a M o n t e s . C u a n d o sus a l l egados le r e p r o c h a r o n que intenta­ra e levar la a la cond i c ión de n o b l e y de i m p o n e r l a a la c o r t e , e l r e y p r e f i r i ó c a m b i a r de gab ine t e y apoya r se en ade lan te en los l i be ra l e s .

E n e l m o m e n t o en que se d ibu ja esta evo luc ión en los E s t a d o s a l emanes de l Suroes te , hay que p regun ta r se si Prus ia sabrá gana r se las s impat ías de los l ibe ra les . E l p r e s t i g i o que le c o n f e r í a su pasado , e l pape l que d e s e m p e ñ ó en las guer ras de l ibe rac ión , el n ú m e r o y b r i l l o de sus univers i ­dades , e l esp í r i tu de en t r ega y d e to le ranc ia que an imaba a una pa r t e de sus func ionar ios y e l lu­g a r que acababa de consegu i r en la e c o n o m í a ale­mana s i tuaban a Prusia a la cabeza de los E s t a d o s a l emanes . S i n la p a r t i c i p a c i ó n de Prusia e ra incon­c e b i b l e la un idad . P e r o e n g e n e r a l se tendía a es­t i m a r que la conve r s ión del E s t a d o de F e d e r i c o I I al l i b e r a l i s m o cond i c ionaba su s i tuación p r emi -nen te en A l e m a n i a . ¿Jus t i f icar ía la ascens ión al t r o n o de F e d e r i c o G u i l l e r m o I V (1840) estas espe­ranzas? L a s p r imera s dec i s iones del g o b i e r n o —amnis t ía , d i sminuc ión de la censura, pub l i c idad de los deba tes de las Die tas p rov inc i a l e s , c r e a c i ó n de una c o m i s i ó n unida q u e se reunía cada dos años e n B e r l í n — p r o v o c a r o n ind i scu t ib l emen te un c a m b i o de a tmósfe ra en e l p l a n o p o l í t i c o . E n ho­n o r de la v e r d a d hay q u e seña la r que m u y rápida­m e n t e se h i z o vis ib le el c a r á c t e r i l u so r io de aque­llas esperanzas : F e d e r i c o G u i l l e r m o I V , hos t i l a l l i b e r a l i s m o occidenta l t an to c o m p al p ru s i an i smo c lás ico , v e r d a d e r o r o m á n t i c o ins ta lado s o b r e e l t r ono , d i s c ípu lo de Stahl , a l q u e había l l a m a d o en 1840 a B e r l í n , dándo le una cátedra , sin con­tac to con las fuerzas soc ia les nacidas de la r e v o ­luc ión industr ia l y d e s p r o v i s t o del sen t ido de la

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r e a l i d a d , creía en la pos ib i l i dad de res taurar so­b r e bases pa t r ia rca les ge rmán icas y cr is t ianas la v i e j a inst i tución d e los Stande, a n t í d o t o , en su o p i n i ó n , del c o n s t i t u c i o n a l i s m o m o d e r n o . A l dar c u e r p o a estos p r o y e c t o s cont r ibu i r ía a enf ren ta r las fuerzas del m o v i m i e n t o c o n las de l conserva­d u r i s m o y a p r e p a r a r con e l l o el c a m i n o de la r e v o l u c i ó n .

^" S i n e m b a r g o , e n t r e 1835 y 1840, el Zollverein c o m i e n z a a dar sus f ru tos : g rac ias al de sa r ro l l o del c o m e r c i o y de la industr ia , se cons t i t uyó en las p rov inc ias m á s evo luc ionadas d e Prusia una bu rgues í a que de seaba t o m a r pa r t e m á s ac t iva en

? la a d m i n i s t r a c i ó n de l pa ís . L a burgues ía renana se rá la p r imera en r e a f i r m a r la neces idad de que P r u s i a se t r a n s f o r m e en un E s t a d o cons t i tuc iona l , p o r l o que l levará a c a b o una acc ión pe r seve ran t e

(JTcon e l f in de o b l i g a r l a a e l lo . Esta burgues ía n o c e s ó , desde 1815, de de fender , con t r a las tenden­c ias centralistas de l g o b i e r n o prus iano , las insti-

f t uc iones legadas a la p r o v i d e n c i a renana p o r su v i n c u l a c i ó n duran te c e r c a de ve in t e años a una F ranc i a , p r i m e r o r evo luc iona r i a y l u e g o i m p e r i a l :

J"el C ó d i g o c iv i l , g a r an t e de una jus t ic ia o ra l y pú­b l i c a ; la igua ldad mun ic ipa l de las c iudades y del c a m p o , y el p r o p i o p r i n c i p i o de la i gua ldad c iv i l

*r d e todos los c i u d a d a n o s frente a la ley . E n e l ' t r a n s c u r s o de esta lucha se de sa r ro l l ó en la pro­v i n c i a un v i v o s e n t i m i e n t o de a u t o n o m í a , que ha­b í a s ido exaspe rado p o r la po l í t i ca re l ig iosa del g o b i e r n o y que había l o g r a d o enf ren ta r a la opi­n i ó n cont ra una P rus i a absolutista, feudal y lute­r ana . En resumen, la hos t i l idad a Prus ia se apoya e n Renan ia en la es t ruc tura burguesa d e la socie­d a d , así c o m o en e l c a t o l i c i s m o de la m a y o r í a de la pob lac ión . L o q u e n o fue obs tácu lo para que d e t e r m i n a d o s c í r cu lo s d e negoc ian tes desearan co­l a b o r a r con Prus ia s o b r e la base de sus in tereses ma te r i a l e s . A p a r t i r d e 1830, un r i c o c o m e r c i a n t e

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de A q u i s g r á n , D a v i d H a n s e m a n n , pres idente de un t r ibuna l de c o m e r c i o de dicha ciudad, se pro­nunc ió , en una m e m o r i a d i r i g i d a al rey , a favor de la h e g e m o n í a prus iana en A l e m a n i a , pe ro puso c o m o c o n d i c i ó n su t r a n s f o r m a c i ó n en un Es tado cons t i tuc iona l , c u y o c e n t r o de g r a v e d a d debería cons t i t u i r l o la clase m e d i a ; el E s t a d o mi l i t a r de­b ía ser sus t i tu ido p o r un E s t a d o industr ia l . Re­n o v ó d i c h o ges to a p r o v e c h a n d o la ascensión al t r o n o de F e d e r i c o G u i l l e r m o I V , s o s t e n i e n d o la idea de q u e tan só lo una cons t i t uc ión p o d í a des­p e r t a r en la nac ión el s en t ido c í v i c o y poner l a al a b r i g o de l p e l i g r o r e v o l u c i o n a r i o . M e d i a n t e su in­t e r v e n c i ó n en los negoc io s f e r r o v i a r i o s , aduaneros y c o m e r c i a l e s , in tentó d e m o s t r a r la neces idad de la t r ibuna de l P a r l a m e n t o p a r a la buena marcha del E s t a d o . Junto a H a n s e m a n n , o t ros banqueros e indus t r ia les y h o m b r e s de n e g o c i o s — L u d o l f v o n Camphausen y Gus tav M e v i s s e n en Co lon ia , Bec-ke ra th en Cre fe ld , v o n der H e y d t en E l b e r f e l d — e n c a b e z a r o n e l l i b e r a l i s m o renano , al q u e repre­sentaban en e l Landtag, o r i e n t á n d o l o hac ia la co­l a b o r a c i ó n con las au to r idades prus ianas , facil i ta­da p o r .el a p a c i g u a m i e n t o de la o p i n i ó n tras e l d o l o r o s o « a s u n t o de C o l o n i a » , q u e duran te c i e r to t i e m p o la hab ía exaspe rado ( v é a s e pág, 222). L a idea nac iona l t iende a p r i m a r s o b r e las preocupa­c iones par t icular is tas ; y los d ipu tados renanos ma­n i f e s t a ron su deseo de que e l esp í r i tu de l Staats-bürgertum an imara e n ade lan te la t o t a l i dad del E s t a d o prus iano . E n 1845 C a m p h a u s e n rec lama, desde la t r ibuna del Landtag r enano , la convoca­to r i a d e un P a r l a m e n t o c o m ú n para todas las p ro ­v inc ia s prusianas . D e n t r o de este esp í r i tu nac ional y c o n la f ina l idad de c o n s e g u i r un a p o y o más sóli­d o , b a j o e l s igno del l i b e r a l i s m o , pa ra ese Es t ado en las p r o v i n c i a s renanas, fue fundada en 1842 la e f í m e r a Rheinische Zeitung, en la q u e M a r x co­l a b o r ó duran te c i e r to t i e m p o , y en la que Mev i s sen

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se p ropon ía un i r « e l e sp í r i t u e s p e c u l a t i v o de la f i l o so f í a hege l iana con e l s en t ido r enano de los n e g o c i o s » , y , p o s t e r i o r m e n t e , la Kólnische Zeitung, d e s d e la que se d e m o s t r a b a q u e las ins t i tuc iones l ibe ra le s , c o l o c a d a s b a j o la t r a d i c i ó n de la e ra S t e in -Ha rdenbe rg , d e b í a n con t r ibu i r a c o n s o l i d a r e l p o d e r real y n o s e r v i r para c rea r un e s t a d o de desconf ianza en r e l ac ión con e l las . L o s l i be ra l e s r enanos , p o r o t ra pa r t e , en m o d o a lguno e r an de­m ó c r a t a s : hab ían v o t a d o , en 1845, en el Landtag, una ley sobre la e l e c c i ó n d e los ayun tamien tos , que p o s t e r i o r m e n t e se rv i r í a de m o d e l o a la l ey prusia­na de 1849, l l a m a d a la « l e y de las t res c l a s e s » .

E l con jun to d e estas p r e o c u p a c i o n e s t r a ic ionaba la inf luencia de l h i s t o r i a d o r F r i e d r i c h D a h l m a n n , p o r en tonces p r o f e s o r en la un ive r s idad de B o n n , y q u e s igu ió m u y de c e r c a las luchas po l í t i cas d e los años cuarenta . Su Política, pub l icada en 1835, desa r ro l l a las s igu ien tes ideas : la v e r d a d e r a l iber­tad es t r iba en e l self-government de las co l ec t i v i ­dades; las ins t i tuc iones r ep resen ta t ivas s i rven para apunta lar e i n f o r m a r al p o d e r m o n á r q u i c o ; e l e jer­c i c i o de los de rechos c ív i cos es una o b l i g a c i ó n m o r a l a la q u e nad ie debe r í a sustraerse . A m e d i d a que se mani f i es ta en A l e m a n i a la vo lun tad de un ión nacional , y a la pa r que c rece la desconf ianza en r e l ac ión c o n Franc ia , cuyas p r e t end ida s ambi ­c iones renanas, man i fe s t adas c o n m o t i v o de la cri­sis in te rnac iona l de 1840 y que susc i ta ron con t ra e l la el s en t imien to p o p u l a r (El Rhin alemán, de N i k o l a u s B e c k e r ) , y a m e d i d a q u e v a g a n a n d o in­f luencia el e l e m e n t o p ro te s t an te n o r t e a l e m á n , los l ibera les t i enden a o r i en ta r se hacia e l pensamien­to anglosa jón , q u e pau l a t i namen te v a susti tuyen­d o a la in f luenc ia f rancesa, aún d o m i n a n t e en R o t t e c k . B a j o la inf luencia de las Dos revolucio­nes, d e D a h l m a n n , se c o n v i e r t e en una cons tan te o p o n e r al E s t a d o n a p o l e ó n i c o , de esencia burocrá­t ica y central is ta , los bene f i c io s d e la Selbstver-

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waltung, c u y o o r i g e n se p r e t e n d e situar e n los pueb los ang losa jones . M á s aún, e l Es t ado n o con­siste, para D a h l m a n n , d i s c í p u l o en es to de los ro ­mán t i cos , un « m a l n e c e s a r i o » , n i t a m p o c o una « s o ­c i edad d e s e g u r o s » , ni una « m á q u i n a a r t i f i c i a l» , suscept ib le d e se r m o d i f i c a d a a rb i t r a r i amen te p o r la v o l u n t a d de los h o m b r e s ; m á s b ien , se trata de una pe r sona l idad m o r a l , d o t a d a de una v ida pro­pia, e i n d e p e n d i e n t e de los i n d i v i d u o s que de e l la dependen . A t ravés de D a h l m a n n se in tegran ep. e l p e n s a m i e n t o de los l i be ra l e s r emin i scenc ias ro ­mánt icas e inc luso l l a m a m i e n t o s a la ant igua li­b e r t a d g e r m á n i c a . D a h l m a n n a p a r e c e c o m o e l re- "\ p resen tan te m á s no t ab l e d e ese « l i b e r a l i s m o d e * los p r o f e s o r e s » que , j u n t o c o n los h i s to r i ado res D r o y s e n , W a i t z y Haüser , dará p o s t e r i o r m e n t e el t ono a las de l ibe rac iones de l p a r l a m e n t o de Franc­fo r t . S e mues t r an p r e o c u p a d o s a la v e z de c rea r los ins t rumentos de p o d e r de l E s t a d o y de def in i r ­l e c o m o un Rechstaat, c o m o una « p e r s o n a ju r íd i ­c a » an te la cual debe inc l inarse e l a rb i t r i o monár ­qu ico ; n o desean la ruptura b ru t a l con el pasado , se p r o c l a m a n pa r t i da r io s d e la e v o l u c i ó n « o r g á n i ­c a » y, n o obs tan te , a d m i t e n que s ó l o un Pa r l amen­t o puede c rea r en la nac ión ese despes ta r de l sen­t i d o de la r e sponsab i l idad c ív i ca , sin e l cual la ¿ l i be r t ad es una palabra ca ren te de sent ido. ...1

Es tas son las tendencias p r e d o m i n a n t e s que ani- 1 m a b a n p o r en tonces a las c lases d i r igentes sedu­cidas p o r e l l i be ra l i smo . Es te ú l t i m o l lega a con- . qu i s ta r a una f racc ión de la a r i s toc rac ia prusiana, j H a y que a d v e r t i r que , después de Colonia , K o e n i s -be rg , depos i ta r ía de l p e n s a m i e n t o de K a n t y de los h o m b r e s de E s t a d o de la e r a de las r e f o r m a s , cons t i tuyó el f o c o p r inc ipa l y m á s a c t i v o de las r e iv ind icac iones const i tuc iona les : all í , el m é d i c o Jacoby y el v i e j o p re s iden te v o n Schon r ecue rdan que los Es tados Genera les p e r t e n e c e n a los dere­chos fundamenta les d e la n a c i ó n . S e ha seña lado

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c o n exac t i tud la p e r v i v e n c i a , en t re los Junkers li­be ra les de l Landtag de P rus i a o r ien ta l — l o s Auers -w a l d o los S c h w e r i n , a d m i r a d o r e s de la ar is tocra­c ia br i tán ica— de l e sp í r i tu whig. T a m b i é n es un ang lo f i l o , F r e i h e r r v o n V i n c k e , qu ien condena en la Die ta de W e s t f a l i a , e n 1845, el r e t r a so con q u e se c o n v o c a b a n los E s t a d o s Genera le s . P e r o , e n t r e es tos oponen tes , l o s r enanos cons t i tu ían indiscuti­b l e m e n t e e l ala m á s ac t i va : expresaban la v o l u n t a d de la par te más e v o l u c i o n a d a d e la nac ión de arri­ba r a la m a y o r í a de e d a d pol í t ica y de a sumi r f i ­na lmen te sus r e sponsab i l i dades . B a j o su i m p u l s o , e l l i b e r a l i s m o d e j ó d e s e r una i d e o l o g í a abs t rac ta y apa rec ió c o m o í n t i m a m e n t e l i g a d o a la estruc­tura e c o n ó m i c a del E s t a d o m o d e r n o . P o r consi­gu ien te , nada t i ene de e x t r a ñ o que encabeza ran la o p o s i c i ó n c u a n d o se reun ió , en 1847, e l Landtag unido .

E l l i b e r a l i s m o bu r gué s , sin e m b a r g o , n o es la única f o r m a de o p o s i c i ó n del Vormarz. L o s con­t e m p o r á n e o s e x p e r i m e n t a r o n c ier tas d i f icu l tades en d is t inguir la o p o s i c i ó n l iberal d e la que se ha c o n v e n i d o en d e n o m i n a r « r a d i c a l » . M i e n t r a s e l li­b e r a l i s m o pod ía de f in i r se c o m o la vo lun tad de la burgues ía de a s u m i r su pa r t e de r e sponsab i l i dad po l í t i ca , e l r a d i c a l i s m o represen taba ante t o d o una i d e o l o g í a desa r ro l l ada en c í rculos in te lec tua les res­t r ing idos . M i e n t r a s lo s l ibera les t i enden hacia la pa r t i c ipac ión l ega l en el p o d e r y t ienen p o r ob j e ­t i v o e l rea jus te y n o la des t rucc ión del E s t a d o m o n á r q u i c o , los r ad ica le s adop tan una ac t i tud re­vo luc iona r i a a priori, ap lauden c a l u r o s a m e n t e las ideas de la soberan ía popular , e l sufragio univer­sal, e l u n i c a m e r i s m o , inc luso la R e p ú b l i c a ; n o tie­nen los m i r a m i e n t o s de los l ibera les en r e l ac ión con las dinast ías, y p r o p u g n a n un E s t a d o un i t a r io e ind iv i s ib le . E l d e s a r r o l l o del r a d i c a l i s m o se vincula , desde e l f ina l de los años t re inta , a la di­v i s ión de la escuela hegel iana , cuyos d i sc ípu los

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o r t o d o x o s cons t i tuyen una de recha conservadora , m i e n t r a s a lgunos e l e m e n t o s pe r t enec ien te s a la es­c u e l a hegel iana , d e n o m i n a d o s « h e g e l i a n o s de iz­q u i e r d a » , i n t e rp re t an la doc t r ina del maes t ro en el s e n t i d o de una f i losof ía d e la a c c i ó n r e v o l u c i o - . na r i a . C o n v i r t i e n d o la d ia léc t ica en un instrumento^, de la acc ión , r e t e n i e n d o del d í p t i c o hege l i ano la f ó r m u l a : « T o d o l o que es r ac iona l e s r e a l » , esti­m a n que la f i losof ía de be s e r v i r para de t e rmina r la m a r c h a rac iona l del m u n d o . Sus p r i m e r o s ata­q u e s se habían d i r i g i d o , in f luenc iados p o r La Vida de Jesús, de D a v i d F r i e d r i c h Strauss, contra las r e l i g i o n e s es tab lec idas y sus de f enso re s o r t o d o x o s ; p o s t e r i o r m e n t e la o fens iva se v o l v i ó más pol í t ica y soc i a l . E l p r inc ipa l ó rgano del g r u p o fue Hallis-che Jahrbücher, cuya pub l i cac ión p ros igu ió el fi­l ó s o f o A m o l d R u g e , ba jo d ive r sos t í tu los , en Dres-d e n y , p o s t e r i o r m e n t e , en Pa r í s . E n ningún o t r o p e r i ó d i c o la idea de la m o n a r q u í a cr is t iana, basa­d a en la f e p o s i t i v a y en la doc t r i na germánica , t u v o más a rd ien tes adversa r ios . Después de pro­c l a m a r a Prus ia c o m o el E s t a d o del b i en común , R u g e se r e v o l v i ó v i o l e n t a m e n t e con t r a ella p o r q u e , i n f i e l al espí r i tu d e la R e f o r m a y de la Aufklarung, se hab ía i m p r e g n a d o de p i e t i s m o y beater ía . Sin e m b a r g o , con f i ando en el p o d e r de l espír i tu de m o d i f i c a r la r ea l idad , los j ó v e n e s hege l i anos se i m a g i n a b a n m u y a m e n u d o q u e la m a r c h a v ic to ­r i o s a de sus ideas pod ía o p e r a r una t ransforma­c i ó n de l m u n d o . E n el f o n d o les fa l taba el a p o y o d e una clase soc ia l de t e rminada , en una época en q u e la burgues ía se o r ien taba hac ia u n l i b e r a l i s m o m á s c o n s t r u c t i v o y el m u n d o o b r e r o aún n o tenía u n ideal p r o p i o . P o r e s o se p r o d u j o r á p i d a m e n t e e n t r e e l los una c ie r ta esc is ión . A l g u n o s se orienta­r í a n hacia una espec ie de i n d i v i d u a l i s m o exacer­b a d o y de a n a r q u i s m o nihi l i s ta ; fue el caso de a q u e l l o s a qu ienes c o m ú n m e n t e se c o n o c e con el n o m b r e de los affranchis ( l i b e r a d o s ) ber l ineses , en

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t o r n o a los h e r m a n o s B r u n o y E d g a r Bauer , y de S t i rner , e l a u t o r de El único y su propiedad, q u e rechazan cua lqu ie r c lase de l i m i t a c i ó n impues ta al y o ind iv idua l p o r la r e l i g ión , la s o c i e d a d y el Es ­t a d o , c o n v i r t i e n d o al e g o í s m o a b s o l u t o en e l ún ico m ó v i l consecuen te de la ac t iv idad humana . O t ro s en c a m b i o — e n pa r t i cu l a r Feue rbach , M o s e s H e s s y e l p r o p i o K a r l M a r x — a b o r d a r o n la cr í t ica de la soc iedad y p r e p a r a r o n la v ía al c o m u n i s m o : ya se e x a m i n ó en su m o m e n t o el p a p e l que desempe­ña ron . De t o d o s m o d o s , sería un e r r o r exage ra r la i m p o r t a n c i a d e ese r a d i c a l i s m o duran te los últi­m o s años del Vormdrz: si se p u e d e ras t rear aún en la ob ra de a lgunos poe tas p rogres i s tas c o m o H e r w e g h , H o f f m a n n v o n F e l l e r s l e b e n y Fre i l ig ra th , fue en el seno de numerosas sectas que p o r aque l en tonces se d e s a r r o l l a r o n , d e n t r o del protes tant is ­m o , bajo el n o m b r e de Lichtfreunde, o t amb ién en­tre los ca tó l i cos , e n e l m a r c o del Deutschkatholi-zismus, d o n d e su i r r ad i ac ión a l canzó m a y o r fuerza. T r a s la e x p o s i c i ó n de la santa túnica de T r é v e r i s en 1844, túnica cuya fa l sedad hab ía d e m o s t r a d o el h i s to r i ado r S y b e l , el m o v i m i e n t o del « c a t o l i c i s m o a l e m á n » , d i r i g i d o p o r e l s ace rdo te sajón J. R o n g e y a p r o b a d o p o r G e r v i n u s , p o r q u e era suscept ib le de conve r t i r s e en e l p u n t o de pa r t i da de una I g l e ­sia supraconfes iona l a lemana , a l canzó a t ene r en 1846 dosc ien tas c o m u n i d a d e s y 80.000 adeptos , y muchos de sus j e f e s cons t i t uye ron en 1848 los cua­d r o s del p a r t i d o d e m ó c r a t a . P e r o se t r a tó en tales casos de m o v i m i e n t o s que n o e j e r c i e r o n ninguna p re s ión e f i caz s o b r e las dec i s iones de los go ­b ie rnos .

E n vísperas d e la R e v o l u c i ó n , la p r i n c i p a l fuente de descon ten to b r o t a b a de la p rác t i ca del absolu­t i smo, de la ausencia genera l de l ibe r t ad , del sen­t i m i e n t o de i n s e g u r i d a d persona l , de l o d i o p ro f e ­sado a un E s t a d o p o l i c í a c o y a sus m é t o d o s arbi­t ra r ios , y de la desconf ianza c o n r e s p e c t o a un

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c u e r p o de func ionar ios , al q u e en ocas iones se po ­dían r e c o n o c e r — s o b r e t o d o en Prusia— eminen­tes cua l idades técnicas , p e r o q u e j a m á s había de­m o s t r a d o la m e n o r c a p a c i d a d pa ra c o m p r e n d e r la p r o b l e m á t i c a m o d e r n a , nac ida d e las ascens ión de la burgues ía de n e g o c i o s y d e la f o r m a c i ó n de un v a s t o p r o l e t a r i a d o , n i para r educ i r e l d i v o r c i o en­t re e l E s t a d o y las nuevas fuerzas de la soc i edad 1

% K

L o q u e en m a y o r g r a d o d i sgus tó al p u e b l o a lemán_ f u e r o n l o s inca l i f i cab les p r o c e s o s i n c o a d o s a l i - . be ra l e s y pa t r io tas , c o m o a L i s t en W u r t e m b e r g , o a J a c o b y en Prusia; una a tmós fe r a de t r a m p a s y d e o p r e s i ó n , f o m e n t a d a p o r la o r t o d o x i a osten-ta to r i a d e d e t e r m i n a d o s g o b i e r n o s se abat ía s o b r e la v i d a in te lec tual . P a r e c e que si los g o b i e r n o s hu­b ie sen a b a n d o n a d o en e l m o m e n t o o p o r t u n o la po l í t i c a de op re s ión y de a r b i t r a r i e d a d q u e les ca rac te r i zaba , los a l emanes se hub ie ran contenta­d o c o n r e f o r m a s p r o g r e s i v a s : u n n ú m e r o m u y re­d u c i d o de c iudadanos pensaban r ea lmen te , en 1848, e n pa r t i c ipa r e n e l g o b i e r n o , e i nc lu so cuan­d o e v o c a b a n la r e sponsab i l i dad min i s t e r i a l an te e l P a r l a m e n t o , s ó l o l o hac ían b a j o e l a s p e c t o de r e s p o n s a b i l i d a d j u d i c i a l y n o c o m o u n e l e m e n t o esencia l de l E s t a d o m o d e r n o . L a nac ión a l emana n o p e d í a c i e r t a m e n t e una rup tura bru ta l con e l m u n d o d inás t i co y con las ins t i tuc iones monár ­qu icas , s ino s o l a m e n t e uñ c o m p r o m i s o c o n el las . N o p o r e so de jaba d e desea r sacudi rse la tu te la de los an t iguos d i r e c t o r i o s , l o g r a r que t r iunfara e l Rechstaat y asegurar , c o n la sobe ran ía de la l ey , la p a r t i c i p a c i ó n de una é l i t e en la cosa púb l i ca y la sus t i tuc ión p o r un o r d e n l e g a l de l r é g i m e n ar­b i t r a r i o q u e había d u r a d o d e m a s i a d o t i e m p o . E l ca rác t e r o p r e s i v o de los g o b i e r n o s fue l o q u e c r e ó

1 Sobre el papel desempeñado por la burocracia en el Vormdrz podrán consultarse los estudios de W . Conze y de sus discípulos, en particular R. Kosellek (véase la bibliografía).

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una vo lun tad de c a m b i o y c o n t r i b u y ó a desarro­l la r en el país una ac t i tud r evo luc iona r i a .

Es ta ú l t ima se v i o s ingu la rmente acentuada p o r la cr is is e c o n ó m i c a y socia l que c u l m i n ó en 1846, que r e squebra jó p r o f u n d a m e n t e la au to r idad de los Es tados y c r e ó un c l ima casi con t inuo de m o -

I t ín. N u m e r o s o s l i be r a l e s e s t imaron que , si se de­seaba ev i ta r l o p e o r , hab ía l l e g a d o el m o m e n t o de o b t e n e r r e f o r m a s sustanciales de la C o r o n a , sacu­d iéndose de e n c i m a la tutela que les i m p o n í a una b u r o c r a c i a des fa l l ec ien te . Las cosas se ag rava ron en Prus ia cuando F e d e r i c o G u i l l e r m o I V , tras ha­b e r vac i l ado durante bas tan te t i e m p o , p r e s ionado ahora p o r una s i tuac ión f inanciera q u e e l emprés ­t i t o cub ie r to p o r los R o t h s c h i l d n o había s ido su­f i c ien te para r e s t ab l ece r , se d e c i d i ó , a pesa r de las censuras de M e t t e r n i c h , a c o n v o c a r u n Landtag un ido , cons t i tu ido p o r todos los d ipu tados de las Die tas p rov inc i a l e s ( f e b r e r o de 1847). T r a s haber d u d a d o antes de r e s p o n d e r f a v o r a b l e m e n t e a esta inv i tac ión del r ey , q u e cons ide raban insuf ic iente y q u e n o co re spond ía a las p r o m e s a s fo rmu ladas a n t e r i o r m e n t e a la nac ión , los l ibe ra les h ic ie ron p ú b l i c o , desde el c o m i e n z o de los deba t e s en Ber­l ín , que no se con ten t aban con a t r ibuc iones me­r amen te consul t ivas pa ra el Landtag y que recla­m a b a n la p e r i o d i c i d a d de las reun iones . Pa ra mos­trar su d e t e r m i n a c i ó n nega ron al rey e l v o t o para un emprés t i t o n e c e s a r i o para la cons t rucc ión del f e r roca r r i l B e r l í n - K o e n i s g s b e r g . Y , sin e m b a r g o , n o pud ie ron a r r a n c a r del rey , a p e g a d o a las teo­r ías del d e r e c h o d i v i n o , a pesar de sus ve le idades l ibera les , que c o n c e d i e r a una cons t i tuc ión o inclu­so que r econoc i e r a l a p e r i o d i c i d a d de l Landtag; había s ido ins tado p o r la nob leza , y en part icu­la r p o r O t t o v o n B i s m a r c k , que a la sazón había c o n c e b i d o la idea de c rea r un p a r t i d o c o n s e r v a d o r e n Prusia, a m o s t r a r s e in t ransigente . A u n q u e los m e d i o s l ibera les , p o r t e m o r a las r evue l t a s socia-

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l e s , ev i t aban , a pesa r de t o d o , una rriptuija^is^tal c o n la C o r o n a , se as is t ió a una c la ra r a d i c ^ í i ^ & í í i p ^ d e la op in ión , c o m o ates t igua el éx i t o de los rc>Ííe¿ t o s r epub l i canos de K a r l P . H e i n z e n . L o s demS^^ c ra t a s se r e u n i e r o n en un C o n g r e s o en Of fenburg , e n s e p t i e m b r e de 1847, donde r e c l a m a r o n una re­p r e s e n t a c i ó n nac iona l c o m ú n a t o d o s los países g e r m á n i c o s , e l eg ida según un p r o c e d i m i e n t o d e m o ­c r á t i c o . E n sus asp i rac iones f a v o r a b l e s a un Esta­d o un i t a r i o y j a c o b i n o , los « r a d i c a l e s » , d i r i g idos p o r F. H e c k e r y F. v o n S t ruve , d e B a d é n , i ban m u c h o m á s l e j o s que los l ibe ra les d e las d i feren­tes p r o v i n c i a s de l oes te y del sur de A l e m a n i a , q u e e n su dec l a r ac ión de H e p p e n h e i m ( o c t u b r e de 1847) se hab ían con t en t ado c o n p e d i r la r eun ión d e un P a r l a m e n t o aduanero .

A f inales de este m i s m o a ñ o de 1847 es c u a n d o el m o v i m i e n t o nac iona l a lcanza su a p o g e o , c o m o l o p r u e b a la c r e a c i ó n en H e i d e l b e r g , b a j o e l s ignifi­c a t i v o n o m b r e de Die Deutsche Zeitung, de un p e r i ó d i c o q u e agrupaba , j u n t o a lo s h i s to r i ado res G e r v i n u s y Haüsser , a t oda la é l i t e in te lec tua l de l pa í s . S in e m b a r g o , e l m o v i m i e n t o nac iona l n o se l i m i t a a e s t ab l ece r la un ión po l í t i c a e n t r e los Es­t a d o s a l emanes ; en adelante se d i r i g i ó t ambién a las p o b l a c i o n e s a lemanas some t idas a una d o m i ­n a c i ó n ex t ran je ra . E n los ducados daneses de S c h l e s w i g y de H o l s t e i n se p l an t eó un p r o b l e m a d e m o g r á f i c o ( e x c e p t u a n d o a 150.000 personas en la pa r t e n o r t e de l Sch le swig , la i nmensa m a y o r í a d e la p o b l a c i ó n e ra de lengua a l e m a n a ) al que se s u m ó una cues t ión sucesoria , p u e s t o q u e la cos­t u m b r e , q u e re se rvaba el d e r e c h o de h e r e n c i a a la l í nea mascul ina , en f ren tó los d e r e c h o s de l d u q u e de A u g u s t e n b u r g con los de Chr is t ian v o n Glücksburg . F r e n t e a la amenaza que b l a n d i ó e l r e y de Dina­m a r c a , Chr i s t ian V I I I , en su car ta ab ie r t a ( j u l i o d e 1846), d e v i n c u l a r e s t r echamen te e l S c h l e s w i g a sus Es t ados , p o r m e d i o de una cons t i tuc ión , la

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r eacc ión , d i r i g i d a p o r l o s p ro f e so re s de la Un ive r ­s idad d e K i e l , fue i n m e d i a t a : n o se p o d í a a l t e ra r e l ca rác te r i n d i s o l u b l e de los dos ducados , q u e D a h l m a n n había d e m o s t r a d o d e s d e hacía t i e m p o . Y un c o n g r e s o ge rman i s t a , que se c e l e b r ó en 1847 en e l p r ó x i m o L ü b e c k , r e c l a m ó los ducados para A l e m a n i a .

N o obs tante , las a sp i rac iones d e la nac ión ale­m a n a cont inuaban en f r en tándose a g r a v e s obstácu­l o s , a lgunos de e l lo s , y n o los m e n o r e s , d e r i v a d o s de la pers i s tenc ia d e los pa r t i cu l a r i smos de los p r ínc ipes y de las p o b l a c i o n e s , d e la c o m p l e j i d a d de l d u a l i s m o aus t roprus iano , de la d i f i cu l t ad de d o t a r de un m a r c o p o l í t i c o a la nac ión ; p e r o , s o b r e t o d o , e l p r inc ipa l d e r i v a b a de la o b l i g a c i ó n en q u e se encon t raba la burgues ía a lemana , que indiscu­t i b l e m e n t e era la fuerza m á s evo luc ionada y la m á s consc ien te , de conqu i s t a r su pues to en e l Es ­t a d o del Ancien Régime, y , a la v e z , de de fende r se f ren te a la p res ión , a su i zqu ie rda , de la democra ­c i a social .

2. EL « R I S O R G I M E N T Ó » I T A L I A N O

C o n s i d e r a d o d u r a n t e m u c h o t i e m p o c o m o un f e n ó m e n o e s t r i c t a m e n t e i ta l iano, e l Risorgimento ha s ido p r o g r e s i v a m e n t e r e i n s e r t a d o p o r los histo­r i adores ac tuales de I t a l i a en su c o n t e x t o e u r o p e o . A u n q u e fue p r e p a r a d o p o r la c o r r i e n t e i luminis ta , que o p e r ó en los m a r c o s tan d ive r so s de los Es­t ados i ta l ianos y d e las men t a l i dades del Ancien Régime, y a pesa r d e que el d e s p o t i s m o i lus t rado p repa ra ra el t e r r e n o y los h o m b r e s , la fuerza de ruptura del o r d e n an t iguo , q u e c r i s ta l i zó y a c e l e r ó la r evo luc ión , fue la R e v o l u c i ó n francesa, una in-

q f luencia l l egada de l ex te r io r . L a R e v o l u c i ó n fran­cesa p r o p o r c i o n ó a I t a l i a la idea m o t r i z de la na­c ión c o m o c o m u n i d a d de c iudadanos c i m e n t a d a

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p o r e l v í n c u l o cont rac tua l de la conciencia c ív ica . A pesar de e l l o , la e m a n c i p a c i ó n de I ta l i a tenía

que enf ren ta r se , en 1815, c o n d i f i cu l t ades aún ma­y o r e s que las que t uvo q u e v e n c e r A l e m a n i a . E l ca rác te r r e t r ó g a d o de su e c o n o m í a , la neta sepa­rac ión e n t r e los g rupos soc ia les , la m e d i o c r i d a d de la burgues ía , la inf luencia d e l c l e r o y e l v i g o r de l e sp í r i tu mun ic ipa l , exp l i can la ausencia casi to ta l de v i d a nac iona l en 1815. L a lucha con t r a la Santa A l i a n z a n o p u d o a d q u i r i r en este caso, en sus c o m i e n z o s , más que un c a r á c t e r loca l d i r i g i d o con t r a e l d e s p o t i s m o de las ins t i tuc iones po l í t i cas y j u d i c i a l e s : si la opos i c ión p o r todas pa r tes es la m i s m a , n o exis te en c a m b i o un m o v i m i e n t o d e con jun to . A ú n más que en el caso de A l e m a n i a , I t a l i a a p a r e c e en 1815 c o m o una s i m p l e « f ó r m u l a g e o g r á f i c a » .

S in e m b a r g o , hasta 1820 la Res t au rac ión , consi­de rada e n con jun to , fue m á s b ien m o d e r a d a , y m a n t u v o , en e l m a r c o d e la a d m i n i s t r a c i ó n y d e la l eg i s l ac ión napo león icas , c o n s e r v a d a s en su total i n t eg r idad o al menos en su esp í r i tu , la a c t i v i d a d del p a t e r n a l i s m o r e f o r m a d o r de la gene rac ión del d e s p o t i s m o i lus t rado . Es t e fue, en par t icu lar , el caso de P a r m a , la de M a r í a Lu i sa y su s e g u n d o m a r i d o , N e i p p e r g ; o de L u c c a y Toscana , d o n d e la l eg i s l ac ión l eopo ld ina fue imp lan t ada de n u e v o y que , du ran te ve in te años, fue g o b e r n a d a hábi l ­m e n t e p o r F o s s o m b r i n i , c o n c i l i a d o r y e scép t i co . E n L o m b a r d í a y V é n e t o , aunque e l r é g i m e n f iscal fue s e v e r o , la admin i s t r ac ión austr íaca, exac ta y punt i l losa , c o n f i r m ó la ven ta de los b i enes nac io ­nales y n o se separó e s e n c i a l m e n t e de la or ienta­c ión leg i s la t iva imp lan t ada p o r el r e i n o d e I t a l i a . En Ñ a p ó l e s , d o n d e el r é g i m e n feuda l fue parc ia l ­m e n t e r e s t a b l e c i d o y los e m i g r a d o s i n d e m n i z a d o s , el m i n i s t r o L u i g i de M é d i c i s p u s o en p rác t i ca una po l í t i ca de « a m a l g a m a » que ten ía p o r o b j e t o con­se rva r los h o m b r e s y las ins t i tuc iones más vá l idas

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del r é g i m e n f rancés . E l c u a d r o se e n s o m b r e c i ó en M ó d e n a , y s o b r e t o d o en los E s t a d o s pon t i f i c io s , d o n d e , a pesa r de los esfuerzos d e Consa lv i , e l go­b i e r n o cayó en la esc leros is y e n la impo tenc i a . E n el P i a m o n t e , m e n o s m a r c a d o que e l r e s to de I t a l i a p o r las « l u c e s » , donde l a s ant iguas clases p r iv i l eg iadas , in f luenciadas p o r lo s esc r i tos de Jo-seph de M a i s t r e , n o habían c e d i d o en e l c o m b a t e , y donde la m o n a r q u í a seguía s i e n d o autor i ta r ia , mi l i ta r i s ta , y obses ionada p o r v i e j o s sueños dinás­t icos de expans ión t e r r i to r i a l , l a r eacc ión , más conse rvado ra y c l e r i ca l que en c u a l q u i e r o t r o te­r r i t o r i o , r e su l tó t o t a l m e n t e i n s o p o r t a b l e a una burguesía jansenis ta y « j a c o b i n a » q u e se hab ía a d h e r i d o en 1796 al idea l de la « g r a n n a c i ó n » . De­b i d o a e l l o los c o m e r c i a n t e s y a r m a d o r e s de Ge­nova c o m i e n z a n a s o p o r t a r m a l la tutela p i amon-tesa y l amen tan h a b e r p e r d i d o su v ie j a const i tu­c i ó n republ icana .

¿Fue e l Risorgimento un f e n ó m e n o é t i co en e l que las c o n c e p c i o n e s de una c a p a d i r igen te se an­tepus ieron a la a c c i ó n de las m a s a s y a los p ro ­b lemas e c o n ó m i c o s , o , po r e l c o n t r a r i o , hay q u e r e c o n o c e r una a m p l i a pa r t i c ipac ión p o p u l a r en los acon tec imien tos? P a r e c e e v i d e n t e que e l Risorgi­mento fue p r i n c i p a l m e n t e o b r a de una burgues ía c u y o ideal p o l í t i c o e intereses mate r ia les coinci ­dían con las r e iv ind icac iones d e un nuevo o r d e n . C o n e x c e p c i ó n de d e t e r m i n a d o s sec tores septen­t r ionales , el m u n d o rural , q u e f o r m a la pa r t e prin­c ipa l de la p o b l a c i ó n act iva, e s t aba d e m a s i a d o ab­s o r b i d o p o r los p r o b l e m a s c o t i d i a n o s de su v i d a ma te r i a l pa ra e l e v a r s e a la c o n c i e n c i a c ív ica o in­c luso a la c o m p r e n s i ó n e l e m e n t a l de los acontec i ­mien tos . E l í nd ice de a n a l f a b e t i s m o era en los Es tados sardos , cuna de la independenc ia , de l 64 por 100 en t r e los h o m b r e s y del 77 p o r 100 en las muje res ; c incuenta años después aún queda­ba un 54 p o r 100 d e ana l f abe tos en las p rov in -

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cias de l N o r t e y un 86 p o r 100 en las del Sur. L a fuerza de las masas i n t e rv ino p o r o leadas tumul tosas y con t r ad i c to r i a s , p e r o j a m á s l o g r ó cons t i tu i r un m o t o r p r e p o n d e r a n t e . E n camb io , se as is te en los m e d i o s cu l t ivados a una ebulli­c ión i d e o l ó g i c a en la q u e se e n t r e m e z c l a n los t emas p o l í t i c o s y las p r e o c u p a c i o n e s es té t icas . E n M i l á n , F . Confa lon íe r i , G. B e r c h e t y S. P e l l i c o son los que le dan v ida al Conciliatore, que mi l i t a en f a v o r de la r e n o v a c i ó n cul tural y e c o n ó m i c a de L o m b a r d í a , m ien t r a s que en F lo r enc i a , e l l i b r e r o Vieusseux funda la ec l éc t i ca Antología, y con e l f i ­l ó l o g o d á l m a t a N . T o m m a s e o y el h i s t o r i a d o r tos-c a n o G. Cappon i , d i funde las ideas de un l ibera­l i s m o m o d e r a d o . E s t o s au tores serán los maes t ros i d e o l ó g i c o s de la é l i t e gobe rnan te d e los grandes años de m a r c h a hacia la un idad . Sus ob ra s contr i ­buyen a c rea r un idea l pa ra los i t a l i anos , n o so lo mun ic ipa l , s i no t a m b i é n nac ional . L a h i s to r i a cons­t i tuyó, c o m o en el r e s to de la E u r o p a de las na­c iona l idades , uno d e los i n s t rumen tos p re fe r idos del Risorgimento in te lec tua l : j u n t o a ob ra s c o m o la de C. Cantú y de C. T r o y a , h i s t o r i ado re s de p ro fe s ión , las nove l a s h is tór icas de F . D . Guer razz i y de Mas-simo d ' A z e g ü o d i e ron a c o n o c e r lo s fastos de la h i s to r i a i ta l iana. P e r o fue p r i n c i p a l m e n t e el r o m a n t i c i s m o el que t ra tó de e s t ab lece r un víncu­l o e n t r e la in te l igenc ia y las asp i rac iones popula­res y las t rad ic iones del pasado , p o n i e n d o al ser­v i c i o de la educac ión po l í t i c a de la nac ión el sen­t i m i e n t o l i t e r a r i o : m ien t r a s e l p e s i m i s m o sol i ta r io y a l t i v o de L e o p a r d i r echaza e l c o m p r o m i s o polí t i ­co , y la r e l i g i o s i d a d de M a n z o n i se t iñe de c i e r to c o n s e r v a d u r i s m o en su o b r a Los novios, toda o t ra ser ie de ob ra s pa lp i ta de a r d o r p a t r i ó t i c o , desde las poes ías de B e r c h e t hasta los c o n m o v e d o r e s tes­t i m o n i o s de S i l v i o P e l l i c o , el p r i s i o n e r o del Spiel-be rg , y hasta las venga t iva s sátiras de G. Giust i .

S in e m b a r g o , la bu rgues í a l i be ra l n o pod ía e^r

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* p resa r n inguna c lase d e o p o s i c i ó n lega l a los go -i b i e rnos absolut is tas . E s t o se r e f l e j a en la acc ión

ocul ta de las sectas , e n las q u e la m e n t a l i d a d ro­mán t i ca se a l ime n t a c o n los m i t o s de l h é r o e y de l

^ c o n s p i r a d o r . I t a l i a fue la zona d e m a y o r desar ro­l l o de las soc i edades secre tas . S o b r e las ruinas de la f r ancmasoner í a se hab ía d e s a r r o l l a d o la carbo-

^ner ía , con sus va r i an te s l o m b a r d a s y p i amon te sa s , c o n sus g ü e l f o s y ade l fos , que tal vez e n c o n t r a r o n sus m o d e l o s de o r g a n i z a c i ó n en las h e r m a n d a d e s de l eñadores y c a r b o n e r o s de l F r a n c o C o n d a d o . La loca l i zac ión de la ca rboner í a , d i v i d i d a en « v e n t a s » y dotada d e un v o c a b u l a r i o h e r m é t i c o , es en par­t icu lar m u y c lara en los E s t a d o s absolut is tas , c o m o e l re ino de Ñ a p ó l e s , e n los E s t a d o s p o n t i f i c i o s y

[ e n el P i a m o n t e . L a burgues ía m e d i a y e l e j é r c i t o ^ n u t r e n la m a y o r pa r t e de los cuadros . E n e l mun­

d o c e r r a d o d e las pequeñas guarn ic iones , la le­y e n d a n a p o l e ó n i c a se m e z c l a c o n una c ie r t a nos­ta lg ia p o r la v i d a v io l en t a y c o n las asp i rac iones l ibera les susci tadas p o r la e x p e r i e n c i a de ios años r evo luc iona r io s . S in c o n e x i ó n c o n las masas y sin p r o g r a m a cons t ruc t i vo , los carbonari se m u e v e n p o r el anhe lo de un E s t a d o p o d e r o s o y d e m o c r á ­t i co . P e r o su acc ión se v e c o n d e n a d a al a i s lamien­t o , a los f o c o s e s p o r á d i c o s de sed ic iones , suscita­das ante la no t i c i a d e los a c o n t e c i m i e n t o s extran­j e r o s . A l c o m b a t i r en o r d e n d i spe r so , la de r ro t a e r a inev i t ab le . A s í o c u r r i ó en 1820, y luego , en 1830.

•JT L o s p r i m e r o s a c o n t e c i m i e n t o s r e v o l u c i o n a r i o s hay que s i tuar los en Ñ a p ó l e s , d o n d e el gene ra l P e p e in t en tó a p r o v e c h a r s e d e los sucesos de Es-paña para l evan t a r a las gua rn ic iones . E l r e y Fer-

"nando I V se i nc l i nó p r i m e r o ante la r e v o l u c i ó n , p r o m e t i e n d o e l e s t a b l e c i m i e n t o de una const i tu­c ión , imi tada de la q u e hab ían a p r o b a d o las Cor t e s en 1812; p e r o , t ras l o s c o n g r e s o s de T r o p p a u y d e L a y b a c h , a los q u e había s ido c o n v o c a d o el m o ­narca, los l ibe ra les napo l i t anos , deb i l i t ados p o r la

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dis idenc ia de una S ic i l i a au tonomis ta , fueron ani­qu i l ados p o r e l e j é r c i t o aus t r íaco en R i e t i (1821) . M á s confusas fue ron las pe r ipec ia s d e la revolu­c ión p i a m o n t e s a . Conduc idos p o r an t iguos solda­dos de los e j é r c i t o s n a p o l e ó n i c o s , c o m o San tor re di Santa R o s a , l o s l i be ra l e s c o n t a r o n c o n e l a p o y o d e Car los A l b e r t o , p r í n c i p e d e Car ignan , cuya edu­cac ión so l i t a r ia se había d e s a r r o l l a d o p a r c i a l m e n t e en F ranc ia y que , al pa rece r , e n c a r n a b a a los o jos de una c o r t e reacc ionar ia el d e m o n i o m a l é f i c o del j a c o b i s m o . Su h e r m a n o Car los F é l i x , s u p e r a d o por los a c o n t e c i m i e n t o s , le n o m b r ó r e g e n t e . P e r o Car­los A l b e r t o , cuya c o m p l e j a p s i c o l o g í a es taba hecha de cont ras tes y e n s o m b r e c i d a p o r la h i p o c o n d r í a román t i ca , d e s e m p e ñ ó un d o b l e j u e g o y , al pare­cer , se a p r o x i m ó a los c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i o s . A consecuenc ia de e l l o , los aus t r íacos r e s t ab lec i e ron e l Anden Régime (1821) sin la m e n o r d i f icu l tad . L o s l ibe ra le s , v í c t i m a s de la r e p r e s i ó n , reprocha­r o n al r e y su de fecc ión , y la c r i s i s c o n d u j o a éste a un r e p l i e g u e s i s t emá t i co s o b r e sí m i s m o y a un a u t o r i t a r i s m o absolut is ta , a t r a v e s a d o p o r remor ­d i m i e n t o s y c o n t r a d i c c i o n e s que c o n t r i b u y e r o n a c r e a r la l e y e n d a del « H a m l e t i t a l i a n o » .

D iez años después , la R e v o l u c i ó n francesa de 1830 d e s p e r t ó ampl ias esperanzas . E n Par í s , e l Co­m i t é de la e m a n c i p a c i ó n i tal iana había r ea l i zado una g ran c a m p a ñ a de p r o p a g a n d a . D e M ó d e n a , d o n d e los l ibe ra les habían c r e í d o p o d e r con ta r con el d u q u e F r a n c i s c o I V y r e su l t a ron c rue lmen te desengañados , p o r l o que acaba ron sub levándose , la revue l ta se e x t e n d i ó a B o l o n i a , d o n d e la auto­r i dad pon t i f i c i a n o p u d o man tene r se , y fueron p ro ­c l amadas las P rov inc i a s Unidas d e I ta l ia Cent ra l ( f e b r e r o de 1831), y a Parraa, de la que t u v o que sal i r h u y e n d o M a r í a Luisa . E l m o v i m i e n t o adqui­rió en esta ocas ión un carác te r m á s ex tenso . P e r o la fa l ta de e n t e n d i m i e n t o en t r e lo s insur rec tos y la ind i fe renc ia de las masas c o n v i r t i e r o n en inútil

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el in ten to : los r o m a n ó l e s l o g r a r o n desa rmar a las t ropas de los dos ducados v e c i n o s , cuando es tos ú l t imos se r e p l e g a r o n a sus t e r r i t o r i o s . T ra s e l lo s , los austr íacos n o tuv ie ron g r a n d e s d i f icu l tades pa ra res t ab lece r el o r d e n . A l m e n o s , este levanta­m i e n t o s i rv ió pa ra que la cues t ión i tal iana queda ra p lan teada en e l p l a n o in t e rnac iona l . Cont ra la in­t e rvenc ión de Aus t r ia , Lu i s F e l i p e env ió un regi­m i e n t o a A n c o n a c o m o p ro t e s t a espec tacu la r en defensa de los in tereses f ranceses , p e r o que en m o d o a lguno a y u d ó a la causa d e los insur rec tos .

E l f racaso de las r evo luc iones d e 1821 y de 1831 e v i d e n c i ó la ine f icac ia de la c a r b o n e r í a y supuso su sentencia d e m u e r t e . E n su l uga r c o m i e n z a a a f i rmarse una nueva t endenc ia , p reocupada p o r p r o p o n e r so luc iones e s e n c i a l m e n t e italianas^ La e m i g r a c i ó n po l í t i ca fue la dura escuela en la que se m o d e l ó p o c o a p o c o el p e n s a m i e n t o p o l í t i c o de la unidad. E n c o n t a c t o con el e x t r a n j e r o , la res­t r ing ida cul tura de los ant iguos carbonari, l imi ta­da p o r la nos ta lg ia d e una I t a l i a napo león ica y p o r e l o d i o al s i s t ema de M e t t e r n i c h , se enr ique­c ió con un c o n t e n i d o e u r o p e o . S e r í a inexac to p re ­sentar a esos fuorusciti, tan d is t in tos p o r sus o r í genes y p o r sus for tunas , c o m o Lina fuerza coheren te ; d i v i d i d o s p o r r i v a l i d a d e s persona les y p o l é m i c a s azuzadas p o r la i n c e r t i d u m b r e del exi­l i o , esp iados p o r los d ive r sos g o b i e r n o s eu ropeos , los re fug iados se v e í a n f o r z a d o s a e r r a r p o r t o d o el cont inente , d o n d e apor t aban f r ecuen t emen te a las causas jus tas su c o n c u r s o a r m a d o . A pesar de t o d o , los cen t ros que los acogen , d o n d e n o t ienen más r e m e d i o que v i v i r , c o n t r i b u y e r o n a do ta r les de un p e n s a m i e n t o p o l í t i c o consecuen te . Después de Ginebra , P a r í s se c o n v i e r t e , hacia 1830, en u n o de los grandes cen t ros de la e m i g r a c i ó n i tal iana. E l economis t a P e l l e g r i n o R o s s i sucede a Say en su cátedra en el C o l e g i o de F ranc i a , en Pa r í s , y segu idamente se c o n v i e r t e en p a r de Francia ; Car-

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l o B o t t a es n o m b r a d o r e c t o r de la A c a d e m i a de R o u e n ; G. L i b r i , p r o f e s o r en la Sorbona . E n esos m e d i o s in te lec tuales , la inf luencia de V í c t o r Cousin fue p r e p o n d e r a n t e , a t r a y e n d o al « j u s t o c e n t r o » a las m e n t e s que qu ie ren e m a n c i p a r s e de la tutela d e la I g l e s i a , p e r o sin cae r en los excesos de la d e m o c r a c i a . En Bruse las , e l m a r q u é s G . Arcona t i -V i s c o n t i da vida a un c í r c u l o b r i l l an te , en e l que p o d e m o s encon t ra r a B e r c h e t , P e p e y , después de 1834, al s ace rdo t e l ibera l V i c e n z o G i o b e r t i . E n L o n ­dres , a l r e d e d o r de A n t o n i o Pan izz i , a m i g o de M é r i -m é e y o r g a n i z a d o r del B r i t i s h M u s e u m , t a m b i é n a f luye una numerosa c o h o r t e de c o m p a ñ e r o s que se s ien ten seducidos p o r el espí r i tu de l l i b e r a l i s m o p o l í t i c o y e c o n ó m i c o d e I n g l a t e r r a *.

P e r o c o r r e s p o n d i ó a G. M a z z i n i la m i s i ó n de es­p i r i t ua l i za r al m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o . E s t e ge-n o v é s , t ras haber p r o v o c a d o la ira de l g o b i e r n o p i a m o n t é s p o r su c o l a b o r a c i ó n en p e r i ó d i c o s avan­zados , en 1831 t uvo que re fug ia r se en Marse l l a , d o n d e fundó la Joven Italia. E n 1834, a m p l i ó su acc ión m e d i a n t e la c r eac ión en B e r n a de la Joven Europa. E n 1836, sus ac t i v idades l e o b l i g a r o n a t r as ladarse a L o n d r e s . P o r todas par tes , gracias a su des in te rés personal , su aus te r idad y sus cuali­dades car ismát icas , e j e r c i ó una v e r d a d e r a fascina­c ión en t r e sus c o n t e m p o r á n e o s . M a z z i n i reprocha­b a al r o m a n t i c i s m o el n o c r ee r su f i c i en temen te en la m i s i ó n pol í t ica de I t a l i a ; al c a r b o n a r i s m o , el p r o s e g u i r , sin un p r o g r a m a de con jun to , los le­v a n t a m i e n t o s locales . P o r su par te , p r e t e n d i ó ofre­c e r a sus conc iudadanos un idea l e l e v a d o , e l de la nac iona l idad , que def ine c o m o la u t i l i zac ión de todas las fuerzas ind iv idua les para un fin c o m ú n : la f e en la patr ia . D e s d e su pun to de vista , cada p u e b l o posee una m i s i ó n h i s tó r i ca f ren te a la hu-

1 E n esta cuestión hemos seguido muy de cerca las conclusiones de P. Guichonnet (véase la bibliografía).

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inanidad, ya q u e el pa í s es e l i n s t r u m e n t o del que D i o s se s i rve pa ra r ea l i za r sus p lanes sobre la tie­r ra . La nac iona l idad , e sc r ib ió , « e s la pa r t e q u e Dios conf i e re a cada p u e b l o en e l t r aba jo de la human idad ; su m i s i ó n , la ta rea a c u m p l i r s o b r e la t ierra para q u e e l p e n s a m i e n t o de D ios pueda real izarse ; es la o b r a q u e le da d e r e c h o de ciuda­danía en la h u m a n i d a d , e l b a u t i s m o q u e le conf ie­r e su ca rác te r y l e as igna un pues to en t r e los pue­b los , sus h e r m a n o s » . P o r cons igu i en t e , sería un c r i m e n que I t a l i a renuncia ra a su m i s i ó n : la ter­ce ra R o m a , h e r e d e r a d e la d e los cesares y de la d e los papas , d e b e ser la in sp i radora de una huma­n idad r e f o r m a d a . P a r a m o s t r a r s e a la al tura de su mis ión , d e b e c o n v e r t i r s e en « i n d e p e n d i e n t e , un ida y l i b r e » . R e c h a z a n d o e l h i p o t é t i c o a p o y o de los so­beranos y t oda c o n c e p c i ó n federa l i s ta , M a z z i n i anhela e l a d v e n i m i e n t o de una R e p ú b l i c a i ta l iana unif icada. Cuenta ún i camen te c o n las fuerzas m o ­rales para l o g r a r l o . « D i o s , e l p u e b l o , la humani ­d a d » : tai es la t r i l og í a c o n la que encabeza su doct r ina . N o p o r q u e tuv ie ra conf i anza en la Ig l e s i a Catól ica , r e sponsab l e , desde su p u n t o de vista , de la d e s c o m p o s i c i ó n de I ta l ia , s i no q u e , c o m o jan­senista de f o r m a c i ó n , trata de gana r se al b a j o cle­r o , cuyos in te reses de f i ende f r en te a lo s de la j e ­ra rquía . Es ta v i s i ón de la futura I ta l ia , p o r e l en tus ia smo d e s i n t e r e s a d o que susci taba, p o r e l lla­m a m i e n t o d i r i g i d o a la nac ión entera , en la q u e deber í an fundi rse todas las c lases sociales , f o r j ó una c ier ta m a n e r a de c o n c e b i r a I t a l i a , de la q u e , n ingún i ta l iano , después deQVlázzini, ha p o d i d o ha­ce r abs t racc ión .

Desg rac i adamen te , ese gran pa t r io ta , que care­c ía de g e n i o p o l í t i c o y que n o c o n o c í a b i e n a los h o m b r e s , en la p r á c t i c a no h i z o s ino insp i ra rse en los m é t o d o s de los carbonari, r e c u r r i e n d o c o m o el los a las soc iedades secretas y a las consp i rac io ­nes. Y a en 1833, al s e r descub ie r to u n c o m p l o t or-

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g a n i z a d o p o r su a m i g o Ruf f in i , o b l i g ó a éste a su ic idarse pa ra l ib ra r se de l cada l so . El putsch de J S a b o y a , al a ñ o s iguiente , o b l i g ó a Ga r iba ld i a es­capar d e G e n o v a y m a r c h a r s e a A m é r i c a ; al m i s m o t i e m p o , los h e r m a n o s R o s s a r o l l f racasaron en Ña­pó le s en e l a t en t ado q u e o r g a n i z a r o n c o n t r a Fer­n a n d o I I . I d é n t i c a d e r r o t a se p r o d u j o en Sic i l ia en 1837, d o n d e este m i s m o r e y a c a b ó p o r s u p r i m i r de h e c h o l o que quedaba de la a u t o n o m í a munic i ­pal; en 1841, en Aqu i l a , d o n d e la i n su r r ecc ión per­m i t i ó q u e la po l i c í a napo l i t ana descubr i e ra los lazos q u e unían a los p a r t i d a r i o s de M a z z i n i con los r e v o l u c i o n a r i o s de l Sur ; en 1843-1844, e n Cala­bria , d o n d e tras una p r i m e r a r ep re s ión , lo s her­m a n o s Band ie ra , con una t ropa de ex i l i ados , su­p i e r o n m o r i r g r i t a n d o : « ¡ V i v a I t a l i a ! » E n su teor ía abs t rac ta de la r e v o l u c i ó n d e masas , M a z z i n i n o hab ía t e n i d o en cuenta el e s t ado real de la socie­dad i ta l iana , en la q u e las p o b l a c i o n e s rurales , ine r tes e i le t radas p e r m a n e c e r í a n sordas a las in­c i t ac iones a la revuel ta , o i nc lu so l l ega r ían a pres­tar t o d o su a p o y o a las fuerzas de l o r d e n para ap las ta r a los insur rec tos .

E l f r aca so de esas d ive rsas in ten tonas g e n e r ó un c i e r t o desa l ien to . P e r o , c u a n d o la suer te se había a l e j a d o del e t e rno consp i r ado r , su rg ió o t r o m o v i ­m i e n t o —el Risorgirnento—, q u e superaba , con c reces , al an te r io r en amp l i t ud . E s t e fue, en par te , consecuenc ia del d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o c r ec i en t e de la e c o n o m í a i tal iana, de la cons t rucc ión de las p r i m e r a s vías férreas , de los congresos c ien t í f i cos q u e se ce l eb ran r e g u l a r m e n t e , desde 1839, en las d ive rsas capi ta les i ta l ianas y q u e c o n t r i b u y e r o n a r o m p e r e l l o c a l i s m o p a r a a n t e p o n e r las cues t iones nac iona les . Estas son insepa rab les de la organiza­c ión aduanera de I ta l ia , al m o d o del Zollverein. D e s d e el p u n t o de v i s ta e c o n ó m i c o , las revis tas mi l anesas tuv ie ron una gran i m p o r t a n c i a f o r m a d o ra. F i n a l m e n t e , una a soc i ac ión agrar ia , fundada en

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T u r í n , p e r m i t i ó a los m e d i o s e c o n ó m i c o s d e I t a l i a de l N o r t e e s tab lece r con tac tos e n t r e sí.

L a ampl i ac ión del p e n s a m i e n t o p o l í t i c o se expre­sa b a j o la f o r m a d e u n n e o g ü e l f i s m o . La op in ión ca tó l i ca se hab ía o r i e n t a d o hacia el l i b e r a l i s m o grac ias a la p r o p a g a n d a nutr ida e n L a m e n n a i s y a la inf luencia de l a b a t e R o s m i n i , pene t ran te ob­s e r v a d o r de la e s c l a v i t u d de la I g l e s i a en una Ita­l i a absolut is ta . T o d a una escuela d e h i s to r i adores se e s f o r z ó p o r r ea l za r las t rad ic iones del g ü e l f i s m o m e d i e v a l : e l n a p o l i t a n o T r o y a b u s c ó en las luchas sostenidas p o r las c o m u n i d a d e s l o m b a r d a s con t ra los e m p e r a d o r e s una garant ía de conf ianza y de esperanza. E l d á l m a t a N . T o m m a s e o , e m i g r a d o en Par í s , l anzó en 1835 la idea de un p a p a r e f o r m a d o r q u e encabezara la r egene rac ión del pa ís . A s í pues, la op in ión m o d e l a d a p o r e l r o m a n t i c i s m o estaba p repa rada pa ra c o m p r e n d e r el l l a m a m i e n t o del aba te p i amon té s G i o b e r t i (1834) . C o n f i a n d o en la « p r i m a c í a » de I t a l i a , la nación m a d r e del g é n e r o humano , G i o b e r t i r e c l a m ó la unión de los italia­nos , que presuponía la de la nac ión c iv i l en t o r n o al papado . D e ahí , en su op in ión , la neces idad de una con fede rac ión d e los p r ínc ipes i ta l ianos b a j o la d i r ecc ión del papa , en la que la casa de S a b o y a tendr ía la m i s i ó n de defender los in tereses mate ­r ia les y po l í t i cos . E l n e o g ü e l f i s m o fue a b r a z a d o p o r una f r acc ión cons ide rab le de la burgues ía y de la nobleza , a p e g a d a al nac iona l i smo , p e r o que al m i s m o t i e m p o t e m í a cua lqu ie r c o n m o c i ó n re­vo luc ionar i a y q u e v e í a en el p a p a d o la garant ía d e la es tab i l idad d e las ins t i tuc iones po l í t i cas y socia les .

L a or ien tac ión i d e o l ó g i c a se v i o , p o r o t ra par te , inf luida p o r la e v o l u c i ó n de la m o n a r q u í a p i amon-tesa. Carlos A l b e r t o (1831-1849) n o tenía, desde luego , nada de l i b e r a l ; pe ro , c e lo so de su autori­dad, sentía la neces idad de escapar a las influen­cias exclusivas. Su min i s t ro , S o l a r o del la M a r g h e -

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r i ta , aunque conse rvado r , se v i o o b l i g a d o a prose­gu i r una po l í t i ca p rogres i s t a , sup r imiendo el feu­d a l i s m o en Cerdeña , p u b l i c a n d o los cód igos alber-t inos y c o n t i n u a n d o los rea jus tes e c o n ó m i c o s del país , o r i e n t a d o y a hacia la l i be r t ad de cambios . E l Primato de G iobe r t i , p o r o t r a pa r t e , contr ibui­r ía a r e f o r z a r esas t endenc ias de la po l í t i ca pia-mon te sa y, l o que es más i m p o r t a n t e aún, a orien­tar la en un s en t i do nacional y an t iaus t r íaco . Car los A l b e r t o de tes taba a M e t t e r n i c h , que había inten­t ado i m p e d i r l e que subiera al t rono . P o r o t ra par­te , la d i p l o m a c i a p i a m o n t e s a se encon t r aba en­f rentada a Aus t r ia en la cues t ión de los ferroca­r r i l es ( las l íneas t ranscont inenta les ¿deb ían acabar en G e n o v a o en T r i e s t e ? ) , en el p r o b l e m a del su­m i n i s t r o de sal al T e s s i n o y , f i na lmen te , en la cues t ión d e los v i n o s p i a m o n t e s e s g r a v a d o s con de rechos aduaneros m u y fuer tes p o r Aus t r ia . P o r e q u í v o c a que fuera la po l í t i ca rea l , p o r reacciona­r i o q u e cont inuase s i endo e l E s t a d o sardo , el Pia-m o n t e es taba des t inado a ca ta l i za r b i en p ron to todas las s impa t ías i ta l ianas.

E n 1844, C. B a l b o , en Esperanzas de Italia, había d e m o s t r a d o que la unidad , m á s i m p o r t a n t e que la l ibe r t ad , depend ía de la exc lus ión de los austría­cos , a los que habr ía q u e encon t ra r l e s a c a m b i o a lguna c o m p e n s a c i ó n en e l P r ó x i m o O r i e n t e ; la espada de la f ede rac ión i tal iana será, en su opi­n ión , el rey del P i a m o n t e . M a s s i m o d ' A z e g l i o , artis­ta, nove l i s t a y h o m b r e p o l í t i c o , p u b l i c ó en 1846, t ras el m o v i m i e n t o insur recc iona l de los Es tados pon t i f i c i o s , su l i b r o Sobre tos últimos sucesos de Romana, en e l que , después d e c r i t i ca r al g o b i e r n o r o m a n o , ped ía a sus c o m p a t r i o t a s que renunciasen a las insu r recc iones loca les y en t regasen su con­f ianza a Car los A l b e r t o . E n la n o b l e z a p iamontesa , que d i r i g e la admin i s t r ac ión y la e c o n o m í a del pa í s , estas ideas c o m e n z a r o n a de spe r t a r un fuerte e c o : el j o v e n c o n d e de Cavour , t ras haberse ins-

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t ru ido e c o n ó m i c a y p o l í t i c a m e n t e en F ranc ia e In­g la t e r ra j u n t o a h o m b r e s c o m o R o s s i , T o c q u e v i l l e , S é n i o r y C o b d e n , r e g r e s ó para cu l t i va r su p r o p i e ­d a d de L e r i ; p e r o , a l m i s m o t i e m p o , t o m ó posi­c iones en la prensa sobre los g randes p r o b l e m a s de su t i e m p o , en f a v o r del l i b r e c a m b i o , de los f e r r o c a r r i l e s y de la po l í t i ca nac iona l ; y , al fundar e l Risorgirnento (1847) , d o t ó al p a r t i d o «a lbc r t i s -t a » de un ó r g a n o d e expres ión . G i o b e r t i p o r su par­te , r e v i s ó p r o n t o sus c o n c e p c i o n e s : en sus Prole­gómenos (1845) e n t r e g a a la e x e c r a c i ó n de los pa­t r io tas a los p r í n c i p e s reacc ionar ios , y en su Jesuí­ta moderno (1846) a taca a la o r d e n detes tada , que era el p r inc ipa l sos t én del p o d e r t e m p o r a l de los papas , p o d e r cuya- desapa r i c ión p r o f e t i z a r o n algu­nos esc r i to res , c o m o G. D u r a n d o y L . T o r i e l l i , en b e n e f i c i o de una s imp l i f i c ac ión del mapa p o l í t i c o i t a l i ano . N o obs tan te , aún n o se hab ía p r o d u c i d o la u n a n i m i d a d —le jana aún— en t o r n o al P i a m o n t e . M a z z i n i cont inúa s i endo un a d v e r s a r i o i r reduct i ­b l e de la m o n a r q u í a sarda. L o s l o m b a r d o s C. Catta-n e o y G. F e r r a r i se dec la ran d e m ó c r a t a s y federa­listas; e l p r i m e r o de e l los ex t i ende su p r o g r a m a a una E u r o p a r egene rada , m i e n t r a s el s egundo , hos t i l al jará da sé d e Car los A l b e r t o , cuenta , so­b r e t o d o , con e l a p o y o f rancés para expulsa r a los aus t r íacos .

Sin e m b a r g o , de las tres tendencias que d o m i n a n la po l í t i ca i ta l iana: el un i t a r i smo m a z z i n i a n o , el n e o g ü e l f i s m o de G i o b e r t i y las s impa t í a s p i amon-tesas, la segunda parec ía , en v í spe ras de los suce­sos de 1848, la m e j o r si tuada para a lcanzar e l triun-

^ f o . E f e c t i v a m e n t e , la e lecc ión en 1846 del papa P í o I X c o n c r e t ó en aquel m o m e n t o las aspira­c iones l ibe ra les y nac iona les . A u n q u e e l ca rdena l M a s t a í e s tuv ie ra m u y l e jos d e ser un l ibe ra l , e l esp í r i tu e v a n g é l i c o c o n el que a b o r d ó los p r o b l e ­mas r o m a n o s , la amnis t í a p r o m u l g a d a a ra íz de su n o m b r a m i e n t o , así c o m o sus p r i m e r a s m e d i d a s

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r e f o r m a d o r a s , le g ran jea ran i n m e d i a t a m e n t e una inmensa p o p u l a r i d a d . P o r o t r a pa r t e , la ocupac ión de F e r r a r a p o r o r d e n de M e t t e r n i c h , cont ra la que p r o t e s t ó , l e c o l o c ó , m u y a p e s a r suyo,, en el pape l de c a m p e ó n de la un idad i ta l iana , l o que l e v a l i ó r e c i b i r una pa té t i ca ca r t a de M a z z i n i . A pa r t i r de en tonces , pa ra n o def raudar las esperanzas de los r o m a n o s , se v i o o b l i g a d o a i r m á s le jos de l o que i n i c i a l m e n t e pensaba: de ahí e l Motu propio d e o c t u b r e de 1847, que c r e ó una A s a m b l e a Consul­t iva de l E s t a d o ; e l de d i c i e m b r e , que p r e v e í a la i n t r o d u c c i ó n de la icos en el g o b i e r n o , sin que , p o r o t ra par te , esas r e f o r m a s , i n c o h e r e n t e s y conced i ­das con cuentagotas , d ie ran sa t i s facc ión a una opi­n i ó n cada v e z más e x i g e n t e y tumul tuosa . Sin em­b a r g o , hab ía d a d o el p r i m e r i m p u l s o : de m a y o a o c t u b r e de 1847, tanto en T u r í n c o m o en F lo renc ia , se d ic tan r e f o r m a s l ibe ra les , y C a r l o s A l b e r t o sus­t i t uye a S o l a r o del la M a r g h e r i t a p o r un gab ine te más avanzado . ¿ E r a p o s i b l e c o n j u g a r la po l í t i ca de los d is t in tos Es tados? A f ina les de 1847, las ne­goc i ac iones en t r e R o m a , T u r í n y F l o r e n c i a s o b r e la cues t ión d e una p o s i b l e un ión aduanera señala­r o n una nueva e tapa en e l c a m i n o de la unif i­cac ión .

3. LAS L U C H A S N A C I O N A L E S E N LA M O N A R Q U Í A A U S ­

T R Í A C A

M i e n t r a s en A l e m a n i a y en I t a l i a ope ran fuerzas cen t r ípe tas , e l p r i n c i p i o de las nac iona l idades p u s o en m o v i m i e n t o , en el I m p e r i o aus t r íaco , a fuerzas cen t r í fugas q u e , si p o r e l m o m e n t o n o pon ían en cues t ión la exis tencia de l E s t a d o , ya man i fes ­taban con ev idenc i a las d i f i cu l t ades que exper i ­m e n t a n pueb los de lengua y razas d i fe ren tes pa ra v i v i r j un tos .

E l Es t ado aus t r íaco n o hab ía e v o l u c i o n a d o sen-

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s ib l emen te d e s d e las r e fo rmas o p e r a d a s a f inales del s ig lo X V I I I b a j o el s igno de l d e s p o t i s m o ilus­t r ado . Se a p o y a b a en la fuerza del s e n t i m i e n t o di­nás t ico , en la a u t o r i d a d de la a r i s tocrac ia y en los grandes cue rpos de func ionar ios de l Es t ado : buro ­cracia , e j é r c i t o e Ig l e s i a ca tó l ica . E l g o b i e r n o con­t inuaba s i endo absolut is ta , aunque aux i l i ado p o r va r io s o r g a n i s m o s d e a t r ibuc iones confusas: can­ci l ler ías que se o c u p a n de r eg iones de t e rminadas , m in i s t e r i o s que tan p r o n t o q u e d a n en m a n o s de un c o l e g i o c o m o de un único r e sponsab le ; C o n s e j o de E s t a d o m e r a m e n t e consu l t i vo ; Confe renc i a de Es­tado , que t o m a las dec i s iones gube rnamen ta l e s . N o exis t ía pa r t i c ipac ión alguna d e la nac ión en e l go ­b i e r n o : los Landtag de los d ive r so s Lander e ran s ó l o ó rganos consu l t ivos ; ú n i c a m e n t e en Hungr í a , d o n d e se c o n s e r v ó la cons t i tuc ión h is tór ica , la Die­ta, f o r m a d a p o r dos Cámaras , v o t a b a las l eyes . E n a m b a s a sambleas s ó l o la n o b l e z a pose ía un pape l i m p o r t a n t e y e f e c t i v o . T a m b i é n es la nob leza qu ien d i r i ge en H u n g r í a e l t r aba jo de l Comitatus. E n toda la m o n a r q u í a c o n s e r v a b a una s i tuación socia l p r e p o n d e r a n t e , p e r c i b i e n d o las ren tas feudales : en d i n e r o , en los pa í ses de lengua a lemana , y en tra-

J. b a j o (robot), en los países e s l avos . D e la nob leza , sobre t o d o de la a lemana , p r o c e d í a n los a l tos fun­c iona r io s , los o f i c i a l e s y los p r e l ados , es t rechamen-

^ t e some t idos , p o r la leg is lac ión josef in i s ta , al con-i _trol de l E s t a d o .

E n e l seno d e la m o n a r q u í a , e l s i s tema de M e t ­t e rn ich t iene p o r o b j e t o conse rva r , en su integr i ­dad , las t r ad ic iones gube rnamen ta l e s austr íacas e i m p e d i r que la n a c i ó n pudie ra e j e r c e r a lguna clase de con t ro l sobre la v ida públ ica . N o sería exac to imag ina r se al canc i l l e r c o m o un e n e m i g o sistemá­t i co de la idea de nac iona l idad ; s i e m p r e opuso , en es te t e r r e n o c o n c r e t o , a las ideas m u c h o más es-

• t rechas del e m p e r a d o r el c o n c e p t o de una un idad d inámica y esp i r i tua l que in tegra ra a grandes con-

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j un tos do t ados de a u t o n o m í a admin i s t ra t iva y p e r m i t i e r a e l cu l t ivo , en e l seno de cada uno de e l los , de los aspec tos más ú t i les de acuerdo c o n los t e m p e r a m e n t o s y las t r a d i c i o n e s par t icu lares . E n re sumen , la in tenc ión de M e t t e r n i c h n o consis t ía en i m p o n e r a los d iversos E s t a d o s agrupados b a j o el c e t r o de los H a b s b u r g o una u n i f o r m i d a d centra-l i zadora : cada nac iona l idad debía , en su o p i n i ó n , segui r su de sa r ro l l o cul tura l a u t ó n o m o ; y la idea federa l def in ía , desde su p u n t o de vista , la perso-na l idad es ta ta l de Aus t r ia , l o m i s m o que deb ía ser­v i r para asentar sobre una só l ida base el e s ta tu to de E u r o p a . P e r o su h o r r o r p o r las cons t i tuc iones le i m p i d i ó da r un v e r d a d e r o i m p u l s o a las institu­c iones represen ta t ivas m o d e r n a s .

M i e n t r a s v i v i ó F ranc i sco I I , hasta 1835, M e t t e r - í n ich c o n s e r v ó la d i r ecc ión to ta l de los asuntos, aun-_4 que se v i o o b l i g a d o a t ra ta r c o n tacto la suscepti­b i l i d a d de l v i e j o m o n a r c a , que quer ía apa ren ta r una o m n i p o t e n c i a pe r sona l sin con ta r con m e d i o s para e j e r ce r l a . La s i tuación c a m b i ó r a d i c a l m e n t e al subi r al t r o n o el j o v e n F e r n a n d o I (1835-1849). S e t r a t aba de un a n o r m a l , d e f o r m e e i m b é c i l , in­capaz de re inar , p e r o al que Me t t e rn i ch , p o r f i ­de l idad al p r i n c i p i o h e r e d i t a r i o , qu iso , a pesa r d e t o d o , c o n s e r v a r en el t r o n o . E l p o d e r pasó a m a n o s de la Confe renc i a de E s t a d o , c o m p u e s t a p o r t r es pe r sonas : el a rch iduque Lu i s , h e r m a n o del e m p e - / S

r a d o r d i fun to , M e t t e r n i c h y e l conde K o l o w r a t . , [ Es t e ú l t i m o , g ran señor d e B o h e m i a , que era m i ­n i s t ro del I n t e r i o r desde 1826, y se había conver t i ­d o en insus t i tu ib le d e b i d o a su c o m p e t e n c i a finan­c iera , t r a tó de m o s t r a r c ier tas tendencias l ibe ra les con o b j e t o de granjearse una c ie r ta p o p u l a r i d a d . Sin duda p o r indolenc ia , M e t t e r n i c h n o i n t en tó d e s p e d i r a su r ival ; p e r o m u y p r o n t o la lucha de inf luencias en t re a m b o s p e r s o n a j e s se t r adu jo en in t r igas c o m p l i c a d a s , que p res id ía el a r ch iduque Luis n o sin e x p e r i m e n t a r c i e r t a sa t is facción. P a r a

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c o m p l a c e r a la C o r t e , que se hab ía c o n v e r t i d o en m u y c le r i ca l , M e t t e r n i c h a d o p t ó al f inal de su v i d a una ac t i tud f a v o r a b l e a la Ig les i a . A p a r t á n d o s e d e los p r i n c i p i o s jose f in i s t a s , a lo s q u e durante mu­c h o t i e m p o había p e r m a n e c i d o a p e g a d o , d i o paso a la in f luenc ia r o m a n a y c o m e n z ó a m o s t r a r una c rec i en te in t rans igenc ia en r e l ac ión c o n los e le­m e n t o s n o ca tó l i cos .

El p o d e r quedaba en m a n o s de una adminis t ra ­c ión m e d i o c r e , m a l pagada y p o c o cons iderada . L o único n o t a b l e e r a la po l i c í a , o rgan izada p o r Seld-n i tzky . P o r o t ra pa r t e , no escaseaban, e n t r e los func ionar ios super io res , h o m b r e s de v a l o r , p e r o se ve ían e scasamen te a p o y a d o s p o r e l g o b i e r n o . U n o de los bu róc ra t a s m á s no tab l e s d e aque l l a época , K ü b e c k , d e d i c ó sus ene rg ía s a desa r ro l l a r las fuer­zas e c o n ó m i c a s de su pa í s y , en a lgunos aspec tos , c o m o en los asuntos f e r r o v i a r i o s , a lcanzó u n g r a n é x i t o , g rac ia s s o b r e t o d o al a p o y o de S a l o m ó n R o t h s c h i l d , í n t i m o d e G e n t z y de M e t t e r n i c h y que o b t u v o en 1841 e l t í t u lo de « c i u d a d a n o de h o n o r » de la c iudad d e V i e n a . P e r o e l g o b i e r n o , que n o se a t rev ía a aumen ta r las cargas f iscales p o r t e m o r a de spe r t a r una o l eada de descon ten to , se p r o c u r ó las sumas necesar ias m e d i a n t e emprés ­t i tos , d e tal m o d o q u e c o n es te s i s tema j a m á s pudo i m p o n e r un e q u i l i b r i o p resupues ta r io , r eba j a r las tarifas aduaneras , n i consegu i r que A u s t r i a entra-

* ra en el Zollverein a l emán . E l e x t r a n j e r o que p o r esta época v i s i t aba V i e n a

se sent ía a t r a ído p o r el e n c a n t o r o m á n t i c o y dis­c re to de l es t i lo Bierdermaier, p o r la pas ión p o r el t e a t r o de los e s p e c t a d o r e s de las sát i ras de R a i m u n d y de N e s t r o y , p o r el a juste de los Lieder de Schube r t a la sens ib i l idad p o p u l a r y f ina lmen­te p o r ese fu ror p o r la danza q u e a l imen taban los valses de L a n n e r y d e J. St rauss : V i e n a en esa época e ra una « C a p u a de l e s p í r i t u » , c i u d a d son­r iente y fe l iz , d o n d e una r e l i g i o s i d a d de buena ley

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p e r m i t í a t oda c lase d e l i be r t ades a las manifesta­c iones de la f r i v o l i d a d a r i s tocrá t i ca y a los pla­c e r e s de l p u e b l o l l ano . E n r ea l idad , la censura y la p o l i c í a hab ían l o g r a d o as f ix ia r toda clase de v i d a públ ica . E n t r e las p r i nc ipa l e s v í c t imas de la r eacc ión hay que c o n t a r al t e ó l o g o B e r n a r d Bo lza -no , p r o f e s o r en la U n i v e r s i d a d a l emana de P r a g a , q u e había basado sus d e m o s t r a c i o n e s t eo lóg icas m á s e n las ex igenc ias de la r azón y de la m o r a l q u e en la r eve l ac ión . L a in te l igenc ia austr íaca se p l e g ó p o r c o m p l e t o an te e l r é g i m e n d e v ig i l anc ia de la v i d a p r ivada , en el q u e el abso lu t i smo 1 tan s ó l o es taba a t e m p e r a d o , según la f r a se de un v i enes , p o r « l a indo lenc ia de l p o d e r » . S i n e m b a r g o , nada ser ía tan fa l so c o m o i m a g i n a r u n i n m o v i l i s m o to­tal de las men te s : la t r ad ic ión jo se f in i s t a aún e r a m u y fuer te pa ra q u e se acep ta ra p a s i v a m e n t e una r e a c c i ó n t an to ta l . Athanas ius G r ü n ( c o n d e d e A u e r s p e r g ) de jaba en t r eve r , en sus Paseos de un poeta vienes (1831) , que só lo la garant ía de las l i be r t ades púb l i cas p o d r í a r e s o l v e r la angust iosa s i tuac ión d e las nac iona l idades . E l t e s t i m o n i o m á s c o n m o v e d o r fue e l d e G r i l l p a r z e r , ya que perso­n a l m e n t e n o pod ía se r acusado d e t ib ieza respec­to a la d inas t ía de los H a b s b u r g o , a la que hab ía g l o r i f i c a d o en su d r a m a La fortuna y el final del rey Ottokar, y en la que v e í a e l s í m b o l o d e una A u s t r i a g r a n d e , p ró spe ra y fue r t e ; y en abso lu to p o d í a ser c o n s i d e r a d o c o m o d e m ó c r a t a , cuando , en su p e n s a m i e n t o p o l í t i c o , basaba e l E s t a d o en la f i d e l i d a d pe r sona l al s o b e r a n o y en la obed i enc i a ins t in t iva . S in e m b a r g o , n o d e j ó de denunc ia r ás­p e r a m e n t e a M e t t e r n i c h , ese « D o n Q u i j o t e de la l e g i t i m i d a d » , c o n d e n a n d o su f r i v o l i d a d , su fal ta de p r i nc ip io s y su a f i c ión a la in t r iga , que n o l e p e r m i t í a n c o n o c e r la e v o l u c i ó n necesar ia de su t i e m p o . Y su p e n s a m i e n t o se v u e l v e hac ia José I I , e l g r an e m p e r a d o r r e f o r mi s t a , q u e al m e n o s in­t e n t ó cons t i tu i r para sus p u e b l o s una gran pa t r i a

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a lemana . P o r e s o , en los años q u e p r e c e d e n a la r e v o l u c i ó n , e l t o n o d e la o p o s i c i ó n v a e l e v á n d o s e .

X E n 1842, un p a n f l e t o del a r i s tóc ra t a t i r o l é s , e l ba-^ r o n Andr i an , Austria y su futuro, señala el d e c l i v e

de l s e n t i m i e n t o nac iona l aus t r í aco y sos t iene q u e p a r a luchar c o n t r a la inerc ia d e las c o s t u m b r e s e s necesa r io e l d e s a r r o l l o de las D ie t a s p r o v i n c i a ­les y la c r e a c i ó n d e un Reichstag nac iona l que de ten tase el p o d e r l eg i s l a t i vo . H a c i é n d o s e e c o d e pa rec idas suges t iones , la D i e t a de la Ba ja A u s t r i a , que e s p o n t á n e a m e n t e d i o i ng re so a d i p u t a d o s bur­gueses , r e c l a m ó en 1847 la p u b l i c i d a d de las cuen­tas de l T e s o r o . E n re sumen , la o p i n i ó n i lus t rada , p e r f e c t a m e n t e consc i en t e d e las d e b i l i d a d e s de l « s i s t e m a » , tenía la i m p r e s i ó n d e q u e la m e c á n i c a funcionaba en el v a c í o , a fa l ta de ideas d i r e c t r i c e s

I y de impul sos p r o c e d e n t e s de l p o d e r . E l g o b i e r n o había acabado c r e a n d o un d e s p o t i s m o adrninistra-

,-^tivo que era c o n c e b i d o n o c o m o un m e d i o d e ac-Lción , s ino c o m o un f in . « A v e c e s he t e n i d o a Eu­

r o p a en mis m a n o s —confesaba M e t t e r n i c h — , p e r o j a m á s a A u s t r i a . »

Sin e m b a r g o , s ó l o la f e r m e n t a c i ó n de l a s nac io ­na l idades p u d o a m e n a z a r s e r i a m e n t e e l I m p e r i o mul t inac iona l .

H u n g r í a es el ú n i c o de los E s t a d o s de l o s H a b s -b u r g o que c o n s t i t u y e un r e i n o d i s t in to , c o n su Dic ­ta y su a d m i n i s t r a c i ó n a u t ó n o m a d i v i d i d a en cin­cuenta y c inco Comitatus. A p e s a r de la ausenc ia de una burgues ía , las t r ad ic iones p o l í t i c a s húnga­ras e ran m u y an t iguas , y e l esp í r i tu p ú b l i c o es taba bas tan te d e s a r r o l l a d o . P o r d o q u i e r la n o b l e z a des­e m p e ñ a b a un p a p e l p r e p o n d e r a n t e , p e r o exis t ía una g ran r i v a l i d a d en t re a lgunos cen tena res d e magna tes , q u e d i s f ru taban de inmensas p r o p i e d a ­des , y una p l e b e nob i l i a r i a p o b r e y tu rbulen ta . L a Die ta , después d e u n l a rgo e c l i p s e , fue c o n v o c a d a en 1825 y p r o t e s t ó i n m e d i a t a m e n t e cont ra el abso­lu t i smo v i e n e s : p i d i ó que el h ú n g a r o sus t i tuyera

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al la t ín e n las d e l i b e r a c i o n e s de las cámaras , y o b t u v o s e g u i d a m e n t e t o d a una se r ie de conces io ­nes en e l t e r r e n o l i ngü í s t i co . P e r o la o p o s i c i ó n A p e r m a n e c i ó » . j u r a n t e m u c h o t i e m p o d i v i d i d a . E l Jt c o n d e ' S z é c h e n y i > g r a n t e r r a t en ien te , a d m i r a d o r de ^ la a r i s t oc rac i a br i tán ica , deseaba una r e f o r m a so­cial que m e j o r a r a la c o n d i c i ó n de los c a m p e s i n o s , c u y o p r o c e s o d e a g o t a m i e n t o iba acen tuándose , y que p e r m i t i e r a sust i tu i r e l t r a b a j o serv i l p o r tra-b a j o a sa l a r i ado . Pensaba q u e el f e u d a l i s m o debería* j * dar p a s o a una e x p l o t a c i ó n c o m e r c i a l y capi ta l i s ­ta. P r e t e n d í a , p o r o t r a p a r t e , i m p u l s a r a c t i v a m e n ­te e l d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o de l pa ís m e d i a n t e e l f o m e n t o de la n a v e g a c i ó n a v a p o r p o r e l T i s z a y el D a n u b i o , una v e z q u e fueran r egu lados sus cur­sos ( f u e é l q u i e n l e v a n t ó e l p u e n t e c o l g a n t e e n t r e B u d a y P e s t ) , y la cons t rucc ión del f e r r o c a r r i l V i e n a - B u d a p e s t ; y para p r o m o v e r la e m a n c i p a c i ó n in te lec tua l d e Hungr í a , así c o m o la d e p u r a c i ó n de la l engua , c r e ó la A c a d e m i a de Budapes t . E n cam­b i o , es te m a g n a t e , cuyas in ic ia t ivas e ran t e r r ib l e ­m e n t e d i scu t idas p o r sus congéne re s , e s t i m a b a que , p r o v i s i o n a l m e n t e , se p o d í a n s i lenc ia r las rei­v i n d i c a c i o n e s po l í t i ca s , c o n tal de n o i r r i t a r a V i e ­na. E n c a m b i o , el c onde E ó t v ó s , a d m i r a d o r d e los^r d o c t r i n a r i o s f ranceses , p r e c o n i z a b a u n g o b i e r n o c e n t r a l i z a d o y l ibe ra l . C o n t r a a m b a s persona l ida­des se l evan taba la nob leza p ro l e t a r i a , hos t i l a t oda r e f o r m a soc ia l q u e pud i e r a d i s m i n u i r sus rentas , f A es t e ú l t i m o g r u p o p e r t e n e c i ó el a b o g a d o K o s -suth, g r a n a d m i r a d o r de las ins t i tuc iones amer ica ­nas, q u e a d o p t ó , sin e m b a r g o , un p r o g r a m a cada v e z m á s d e m o c r á t i c o , a c a b a n d o p o r r e c l a m a r des­de su p e r i ó d i c o Pesti Hirlap, e l p r i m e r gran pe­r i ó d i c o h ú n g a r o , la f o r m a c i ó n de un g o b i e r n o m a g y a r y un s i s tema aduane ro a u t ó n o m o , obje t i ­v o s d e los que , en su o p i n i ó n , depend ía la indus­t r i a l i zac ión de l país . A s i m i s m o se p r o n u n c i ó p o r la e m a n c i p a c i ó n de los s i e rvos m e d i a n t e una fran-

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quía, pagada en su m a y o r p a r t e p o r e l E s t a d o , en l o que fue a p o y a d o e inc luso s o b r e p a s a d o p o r al­gunos in te lec tua les , c o m o e l p r o f e s o r Tancs ics , e l au to r de l Libro del Pueblo, y e l p o e t a P e t o f i . L a di­v e r s i d a d de esas op in iones en m o d o a lguno p o d í a d isgus tar a M e t t e r n i c h , que se a p r o v e c h ó d e e l las pa ra n o r ea l i z a r c o n c e s i ó n a lguna , sa lvo e n e l te­r r e n o d e la lengua . P e r o c u a n d o , pa ra r e f o r z a r su po l í t i ca c en t r a l i z ado ra , p r e t e n d i ó a tacar a la mis ­m a ins t i tuc ión d e l o s Comitatus e n v i a n d o « a d m i ­n i s t r a d o r e s » d e s i g n a d o s p o r la C o r o n a , t u v o q u e enf ren ta rse , en la D ie t a de 1847, con una o p o s i c i ó n resuel ta , a d m i r a b l e m e n t e o r q u e s t a d a p o r K o s s u t h . L o que n o i m p i d i ó q u e éste p r e c o n i z a r a la ut i l iza­c i ó n de m e d i d a s c o e r c i t i v a s en r e l ac ión c o n las m i n o r í a s s o m e t i d a s a H u n g r í a .

E n los pa í ses e s l a v o s , en los que la nac ión hab ía p e r d i d o , en la m a y o r í a de los casos , el s e n t i m i e n t o de su p e r s o n a l i d a d y las t r a d i c i o n e s se hab ían re­fug i ado ú n i c a m e n t e en las c lases rurales , l o s f i l ó ­l o g o s , los h i s t o r i a d o r e s y los h o m b r e s d e l e t ras se d e d i c a r o n a un l a b o r i o s o y l e n t o t r aba jo de e x h u m a c i ó n y d e r e c o n s t r u c c i ó n . S e i n sp i r a ron y a en las ideas d e H e r d e r s o b r e e l o r i g e n p r i m i t i v o de los p u e b l o s e s l avos , q u e su d i sc ípu lo M e i n e r t d i o a c o n o c e r en la U n i v e r s i d a d de Praga , y a en c o n c e p c i o n e s r o m á n t i c a s c o n t e m p o r á n e a s s o b r e la f o r m a c i ó n de las nac iones , y f i na lmen te a c tua ron i m p u l s a d o s p o r la R e v o l u c i ó n f rancesa, g r a n exc i ­t adora del s e n t i m i e n t o p a t r i ó t i c o . L a o b r a d e los e rud i tos p r e p a r a e n es te c a so e l r e n a c i m i e n t o in­te lec tual , q u e d e b e r í a c o n d u c i r p o s t e r i o r m e n t e al r e n a c i m i e n t o p o l í t i c o .

E n B o h e m i a , e l p r e c u r s o r d e l o s es tudios esla­v o s fue e l a b a t e D o b r o v s k y , q u e supo, p a r t i e n d o del análisis de la lengua, d e m o s t r a r la e s t r echa a f in idad de los p u e b l o s e s l a v o s . E l r o m a n t i c i s m o a p o r t ó a la g e n e r a c i ó n s igu ien te el cul to d e la na­c iona l idad , t é r m i n o q u e J. Jungmann l o g r ó con-

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v e r t i r e n la d iv i sa de las luchas pos t e r io re s en p r o de l d e r e c h o de la l engua y de la nac ión checa . E n 1818 se c r e ó en P r a g a e l M u s e o N a c i o n a l , c u y o Bo­letín, r e d a c t a d o en c h e c o , se c o n v i r t i ó en e l pr inci­pal f o c o de la e r u d i c i ó n nac iona l ; su p r i m e r b ib l io ­t e c a r i o , V . H a n k a , a u n q u e p u b l i c a r a va r io s p o e m a s a p ó c r i f o s , p o p u l a r i z ó los es tud ios es lavos . E l más i m p o r t a n t e es lavis ta d e la é p o c a r o m á n t i c a fue P . J. S a f a r i k , p r o t e s t a n t e e s l o v a c o , que d e s c r i b i ó la n a c i ó n es lava c o m o p iadosa , pac í f i ca y t rabaja­d o r a . T a m b i é n e s l o v a c o y p ro tes t an te , e l p o e t a J. K o l l a r , en La hija de Slava, d e sc r ib ió e l calva­r i o d e sus h e r m a n o s de raza, o p r i m i d o s p o r los a l e m a n e s y p o r los h ú n g a r o s y fundó, s o b r e la idea del e n r i q u e c i m i e n t o r e c í p r o c o d e los d i v e r s o s e le­m e n t o s l ingüís t icos e s l a v o s , su teor ía de la reci­p r o c i d a d l i te rar ia , m a n i f i e s t o de p a n e s l a v i s m o in­te lec tua l . E n cuanto al h i s t o r i a d o r P á l a c k y , r e a l i z ó la d e m o s t r a c i ó n de q u e la h i s tor ia n a c i o n a l des­cansaba s o b r e la o p o s i c i ó n d e los checos y de los a l e m a n e s ; fue e l p r i m e r o en de f in i r l o s d e r e c h o s h i s t ó r i c o s del r e i n o de B o h e m i a . S in e m b a r g o , en v í s p e r a s d e la r e v o l u c i ó n d e 1848, e l p a n e s l a v i s m o de K o l l a r e ra c o m b a t i d o p o r e l pe r iod i s t a H a v l i -cek , a d v e r s a r i o del r o m a n t i c i s m o , e n e m i g o d e la R u s i a zar is ta , p a r t i d a r i o d e r e f o r m a s d e m o c r á t i ­cas , necesar ias en e l c a s o de los checos . H a v l i c e k , a d m i r a d o r de O 'Conne l l , de sa r ro l l ó sus ideas en f o r m a d e p r o g r a m a a t r avés de la Gaceta de Praga. Sin e m b a r g o , n inguno de esos esc r i to res l l e g ó a p e d i r la i ndependenc ia . ¿ C ó m o se mani f ies ta , pues , en B o h e m i a la o p o s i c i ó n p o l í t i c a ? E n la Die ta , la d i r i g e la a r i s tocrac ia , a l e m a n a o checa, q u e desde e l r e i n a d o de José I I t r o p i e z a c o n las d i f i cu l t ades q u e p l an tea el a b s o l u t i s m o v i e n e s . E n 1847 una de­l e g a c i ó n d e la r e f e r ida Die t a acud ió a e x p o n e r a F e r n a n d o I las r e i v i n d i c a c i o n e s de los Es t ados . P e r o en P raga , la burgues ía , ag rupada e n los Bese-das, s e hab ía c o n v e r t i d o m i e n t r a s t an to en el ele-

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m e n t ó p r e p o n d e r a n t e : en su i n t e r i o r se p o d í a dis­t i n g u i r un s ec to r l i b e r a l y o t r o radica l .

L o s checos y los e s l o v a c o s ins t ru idos u t i l i z a n la m i s m a lengua l i t e r a r i a . Sin e m b a r g o , en 1845, e l e s l o v a c o L . Stúr , p r e o c u p a d o p o r d e f e n d e r m e j o r a su p u e b l o c o n t r a la m a g y a r i z a c i ó n que l e a m e ­nazaba , a p r o x i m ó a l o s e l e m e n t o s ca tó l i cos y p ro ­tes tantes , c o n m i n á n d o l e s pa ra que a d o p t a r a n c o m o lengua escr i ta e l d i a l e c t o p o p u l a r d e E s l o v a q u i a Cen t ra l : e s to e q u i v a l í a a o p e r a r e l c i s m a l ingü ís t i ­c o . L a s r e i v i n d i c a c i o n e s e s lovacas n o e n c u e n t r a n p o r o t ra pa r t e e l m e n o r e c o en H u n g r í a . E n 1847, l a lengua húngara fue impues ta c o m o l e n g u a of i ­c ia l a los e s l o v a c o s .

E n cuanto a los e s l a v o s d e l Sur , d i v i d i d o s e n t r e c a t ó l i c o s y o r t o d o x o s , desp rov i s to s de c l a ses di­r igen tes e v o l u c i o n a d a s , la e m a n c i p a c i ó n e sp i r i t ua l se l l e v ó a cabo m u c h o más l en t amen te . S i n e m b a r ­g o , l a idea de una c o m u n i d a d de lengua y d e tra­d i c i ó n , f a v o r e c i d a p o r la ex i s tenc ia de una S e r v i a i n d e p e n d i e n t e y p o r la f o r m a c i ó n p r o v i s i o n a l d e u n E s t a d o i l i r i o , r e v e l a d a p o r e l e s l o v e n o K o p i t a r y p o r e l s e r v i o f r o n t e r i z o V u k K a r a d j i t c h , e n c o n ­t r ó su m á s a c t i v o r ep re sen t an t e en la p e r s o n a d e L . G a j , e d u c a d o en las un ive r s idades a l e m a n a s , dis­c í p u l o y é m u l o de K o l l a r . E n Z a g r e b , d o n d e f i j ó su res idencia , a y u d a d o p o r el c o n d e D r a s k o v i t c h , a d o p t ó c o m o lengua « i l i r i a » el d i a l ec to de R a g u s a , e l e s tokav iano , y , p o s t e r i o r m e n t e , en su Gaceta nacional iliria y en su Dánica, se c o n v i r t i ó e n e l após to l del i l i r i s m o , es dec i r , d e la un ión de t o d o s los e s l avos del Sur . S i n e m b a r g o , n o l o g r ó c o n v e n ­c e r a t odos sus h e r m a n o s de raza; el p r o p i o K a ­rad j i t ch , c o m o p a t r i o t a s e rv io , n o deseaba la for­m a c i ó n de una ún ica nac ión . I n c l u s o en C r o a c i a , e l m o v i m i e n t o a d o p t ó r á p i d a m e n t e un c a r á c t e r an-t i m a g y a r . E n la D i e t a de Z a g r e b , lo s c r o a t a s exi­g i e r o n e l uso de su l engua nac iona l . T r a s h a b e r a p o y a d o al i l i r i s m o , e l g o b i e r n o de V i e n a t u v o q u e

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c e d e r a las p re s iones húngaras y l l ega r a p r o h i b i r la l engua y los e m b l e m a s ¡ l i r i o s . P o r o t ra pa r t e , ex is t ía en Z a g r e b un p a r t i d o m a g y a r que ve ía e n las buenas r e l ac iones con P e s t la garan t ía de un fu turo p a c í f i c o en Croac i a .

C i e r t a m e n t e , nada p o d í a r esu l t a r más p e l i g r o s o 1 a la l a rga p a r a la un idad del I m p e r i o q u e esos m o ­v i m i e n t o s nac iona les , que en f ren taban e n t r e sí a los p u e b l o s que c o m p o n í a n la m o n a r q u í a : ma-g y a r e s y checos c o n t r a a l emanes ; s e rv ios , c r o a t a s , , y r u m a n o s con t r a m a g y a r e s . ¿Cuál era , f r e n t e a j £ esta t endenc ia a la a u t o n o m í a , la ac t i tud de l go ­b i e r n o de V i e n a ? M e t t e r n i c h se c o m p l a c í a en favo­r e c e r el d e s p e r t a r l i t e r a r i o y t a m b i é n c o n s i d e r a b a c o n v e n i e n t e p e r m i t i r a cada p u e b l o el u s o d e su lengua . E n 1817 r e d a c t ó una m e m o r i a en la q u e " \ a tacaba la cen t r a l i zac ión e x a g e r a d a de las institu- X j

c iones ; p e r o n o t u v o consecuenc ias p rác t i cas , y hasta 1848 n o h u b o una v i s i ó n g l o b a l r e s p e c t o a la p o l í t i c a a segui r en r e l a c i ó n c o n las nac ional i ­dades . P o r o t r a par te , M e t t e r n i c h n o se p reocupa- ' ba de e l l o , pues e n t r e las nac iona l idades hab ía las suf ic ien tes d iv i s i ones c o m o p a r a d i f i cu l ta r la adop- , c i ó n - d e dec i s iones ; así, en e l c a so de la « r e p ú b l i - J c a » d e Gal i t z ia , anex ionada en 1846, V i e n a se apo­y ó en los c a m p e s i n o s ru tenos c o n t r a la n o b l e z a deseosa d e recons t i tu i r una P o l o n i a independ ien­te. F i n a l m e n t e , la conf ianza en la v o c a c i ó n mul t i ­nac iona l d e Aus t r ia aún n o se hab ía resquebra ja ­d o ; se e s t i m a b a q u e s ó l o e n e l m a r c o de l a " ] m o n a r q u í a p o d í a n a l canza r su m a d u r e z las nac ió- * na l idades some t ida s , y en pa r t i cu la r , l o s p u e b l o s es lavos ; y ésta n o e ra s o l a m e n t e la o p i n i ó n de l o s a l emanes , c u a n d o r a z o n a b a n s o b r e los p r o b l e m a s ^ de la Mitteleuropa, c o m o A n d r i a n , W e r b u r g y Schu-selka, s i n o t a m b i é n la de la é l i t e in te lec tua l de l m u n d o e s l avo , f a v o r a b l e al « a u s t r o e s l a v i s m o » . A l ­gunos de e l lo s iban i n c l u s o m á s l e j o s , y , c o m o K . M o e r i n g en los Libros sibilinos de Austria (1848) ,

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s e p r e o c u p a b a n p o r q u e Aus t r i a se c o n v i r t i e r a en la cabeza de p u e n t e de la g e r m a n i c i d a d de los Ba lkanes , en el p u n t o de p a r t i d a de una nueva o l e a d a c o l o n i z a d o r a en los Ba lkanes . T a l e s ideas p e r t e n e c í a n a la h e r e n c i a d e L i s t y hab ían s ido desa r ro l l adas en e l Augburger Attgemeine Zeitung d e l l i b r e r o d e S tu t tga r t , J. G . Cot ta . E l recuer­d o del pape l que A u s t r i a d e s e m p e ñ ó en la de fensa d e la Cr i s t i andad , e l s e n t i m i e n t o de q u e hab ía cons­t i t u ido un ba lua r t e c o n t r a la amenaza de l panes­l a v i s m o , en r e s u m e n , la idea g e n e r a l i z a d a s o b r e su « m i s i ó n » , t o d o a q u e l l o es taba t o d a v í a d e m a s i a d o v i v o para q u e su ex i s t enc ia pud i e r a ni s iqu ie ra d i scu t i r se .

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V I I . La Rusia zarista

E n una E u r o p a en p lena t r a n s f o r m a c i ó n , la Ru­sia zar is ta con t inuaba s i e n d o e l e l e m e n t o m á s es­tab le , e l E s t a d o en el q u e el Ancien Régime se ha­b ía m a n t e n i d o de un m o d o m á s c o m p l e t o . A u n q u e el e s ta tu to e c o n ó m i c o y soc ia l de Rus ia es taba eri p lena e v o l u c i ó n , d e b i d o al r e s q u e b r a j a m i e n t o de l s i s t ema f euda l , e l r é g i m e n p o l í t i c o n o se m o d i f i ­có . E l i m p e r i o de los za res con t inuaba a p o y á n d o ­se s o b r e los m i s m o s p r i n c i p i o s : una t r a d i c i ó n na­c iona l que c o n f i e r e a Rus ia la m i s i ó n de p r o t e g e r a lo s p u e b l o s es lavos , t o d a v í a s o m e t i d o s al ext ran­j e r o ; una t r a d i c i ó n r e l i g iosa q u e p resen ta al zar c o m o e l h e r e d e r o del I m p e r i o de B i z a n c i o y c o m o e l d e f e n s o r de la o r t o d o x i a ; una t r a d i c i ó n autocrá-t ica que c o n v i e r t e a lo s titeases i m p e r i a l e s en la única f o r m a de l ey .

M a n t e n i d o con c ie r tas d i f i cu l t ades p o r A l e j a n ­d r o I , e l r é g i m e n a lcanzará su a p o g e o c o n N i c o ­lás I (1825-1855). E n 1848, R u s i a a p a r e c e c o m o el p r i n c i p a l ba lua r t e d e la s o c i e d a d de l Ancien Ré­gime.

A ra íz d e las guer ras napo león icas , A l e j a n d r o I a t ravesó una cr is is m í s t i c a y , b a j o la in f luenc ia de l p r í n c i p e Ga l i t z in y d e m a d a m e de K r ü d c n e r , que fue ron qu ienes l e i n sp i r a ron la idea de la San­ta A l i anza , se ab r ió a una e spec i e de c r i s t i a n i s m o in t e rnac iona l . A u n q u e n o había a b a n d o n a d o sus idea les l ibe ra le s , pues t o d a v í a pensaba en la eman­c ipac ión d e los s i e rvos , idea q u e , p o r i n f luenc i a d e A d a m S m i t h , pene t raba cada v e z m á s p rofunda­m e n t e en la soc iedad rusa, a la v e z que hab ía apli­c a d o la r e f o r m a a las p r o v i n c i a s bá l t i cas ; en 1818

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q u e se r ebe len c o n t r a l o s o p r e s o r e s d e l p u e b l o . » E l e l e m e n t o p r e d o m i n a n t e en t re los d e c e m b r i s t a s era u n ind iscu t ib le i dea l m o r a l . N o obs t an te , su debi l i ­d a d rad icaba en q u e , s a l v o m u y ra ras e x c e p c i o n e s , n o in ten ta ron e s t a b l e c e r el m e n o r c o n t a c t o con las masas . E r a n a r i s tóc ra t a s r e v o l u c i o n a r i o s . Y que­r í a n r ea l i za r la r e v o l u c i ó n m e d i a n t e un g o l p e de E s t a d o mi l i t a r , cuya t r ad i c ión seguía s i endo bas­t an te v i v a en Rus ia . D u r a n t e t o d o un s i g l o , la Guar­d i a n o había h e c h o o t r a cosa s ino e l e v a r al t r o n o a za res y e m p e r a t r i c e s ; ¿ p o r qué n o p o d í a ahora p r o v o c a r la ca ída de l z a r i s m o , a p o y á n d o s e en los r e g i m i e n t o s que s i e m p r e o b e d e c í a n al más fuer te? L o s d e c e m b r i s t a s n o es taban del t o d o e q u i v o c a d o s al pensar q u e n o e n c o n t r a r í a n n ingún a p o y o e f i caz n i en t r e los c a m p e s i n o s ni e n t r e la burgues ía .

L a m u e r t e súbi ta d e A l e j a n d r o I ( d i c i e m b r e de 1825) y el m a l e s t a r d e los m e d i o s gube rnamen ta l e s t ras la renuncia de l p r í n c i p e h e r e d e r o Constant i ­n o , h e r m a n o de l za r f a l l e c ido , f o r z a r o n a los con­j u r a d o s a p r e c i p i t a r s e a la acc ión ab ier ta . L o s m i e m b r o s de la S o c i e d a d del N o r t e desencadena­r o n la i n su r r ecc ión e n San P e t e r s b u r g o el m i s m o d í a de la ju ra de l n u e v o zar , N i c o l á s I . A l l lama­m i e n t o d e los o f i c i a l e s r e v o l u c i o n a r i o s se suma­r o n más de t res m i l so ldados en la p laza del S e n a d o ; tras una h e r o i c a res is tencia , fueron dis­pe r sados a c a ñ o n a z o s . P o c o s d ías después , un m o t í n o r g a n i z a d o p o r la S o c i e d a d del Su r fue a p l a s t a d o en U c r a n i a p o r las t r opas gube rnamen­ta les . T ra s u n p r o c e s o p é r f i d o y parc ia l , c i n c o decembr i s t a s , e n t r e e l l o s Pes t e l y R y l e e v , fueron a h o r c a d o s en j u l i o d e 1826; o t r o s fueron conde­n a d o s a t r aba jos f o r z a d o s o d e p o r t a d o s a S ibe r i a . N u m e r o s o s so ldados q u e hab ían t o m a d o pa r t e en la revue l ta su f r i e ron cas t igos c o r p o r a l e s , m ien t r a s que los o f ic ia les f u e r o n env iados a ba ta l lones dis­c ip l ina r ios , en e l Cáucaso .

A u n q u e n o ca rec í a de f o r m a c i ó n po l í t i ca , N i c o -

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las I , real is ta y m e t ó d i c o , se carac ter izaba p o r sus c o n v i c c i o n e s in t rans igen tes : el abso lu t i smo cons t i tu ía pa ra é l un d o g m a ; sent ía el d e b e r de c o n s e r v a r las f o r m a s t r ad ic iona le s de l r é g i m e n y e d u c a r a sus subd i tos en la « b u e n a m o r a l » . « L a r e v o l u c i ó n se encuen t ra en las puer tas de Rusia — a f i r m ó — , p e r o y o j u r o que j a m á s en t ra rá mien­tras m e q u e d e un s o p l o de v i d a , » E l d e c e m b r i s m o le c o n d u j o a una desconf ianza pe r s i s t en te respec­to a la a r i s tocrac ia , a la que p r e t e n d i ó t ransfor­m a r en una casta d e s e r v i d o r e s de l E s t a d o . Cuan­d o r e n o v ó al pe r sona l p o l í t i c o , o t o r g ó su conf ianza al gene ra l B e n c k e n d o r f f , j e f e d e la po l i c í a po l í t i ca , y c r e ó una t e rce ra s ecc ión en la Canc i l l e r í a , asis­t ida p o r un cue rpo d e guard ias , e n c a r g a d a de la p o l i c í a de l E s t a d o y de la v ig i l anc ia d e la o p i n i ó n públ ica .

L a i n su r r ecc ión de l r e i n o de P o l o n i a e n 1830 p r o d u c i r í a e l e n d u r e c i m i e n t o de la au toc rac ia rusa. P o l o n i a , d o t a d a d e una c ie r t a a u t o n o m í a , n o tenía m o t i v o s de q u e j a hac ia su g o b i e r n o : Lu-b e c k i , m i n i s t r o d e H a c i e n d a , hab ía l l e v a d o a c a b o una po l í t i c a e c o n ó m i c a n o t a b l e . P e r o la o p o s i c i ó n se hab ía f o r j a d o en e l t e r r e n o l ibe ra l — e x t e n s i ó n d e los d e r e c h o s de la D ie t a— y en e l p l an t eamien ­to nac iona l i s t a — r e i v i n d i c a c i ó n de L i tuan i a y de Ucran ia . E n m a y o r o m e n o r g r a d o era rusófoba , l o m i s m o en t r e los « r o j o s » q u e en t r e los « b l a n ­c o s » . L a insur recc ión , p r e p a r a d a en la A c a d e m i a M i l i t a r de V a r s o v i a y p r o v o c a d a p o r e l anunc io de la i n t e r v e n c i ó n d e los e j é r c i t o s rusos en Bél ­g ica , o b l i g ó al v i r r e y Cons t an t i no a hu i r de Var ­sov ia . S i el c o n s e j o a d m i n i s t r a t i v o , que garant iza­ba e l p o d e r y que n o m b r ó d i c t a d o r a l genera l C h l o p i c k i , n o deseaba la rup tu ra con N i c o l á s , n o o c u r r í a l o m i s m o c o n la m a y o r í a de la D i e t a , q u e p r o c l a m ó d e r r o c a d o s a los R o m a n o v , y o r g a n i z ó un g o b i e r n o nac iona l e n e l que c o l a b o r a b a n el p r í n c i p e A d a m C z a r t o r y s k i y e l r e p u b l i c a n o L e -

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l e w e l . P e r o la D ie t a r io supo ganarse , m e d i a n t e r e f o r m a s ap rop i adas , a las masas campes inas . P o r o t r a pa r t e , E u r o p a n o se m o v i ó . T r a s a lgunos c o m b a t e s indec i sos , c a y ó V a r s o v i a ( s e p t i e m b r e de 1831). D e t odos m o d o s se l e r e c o n o c i ó a P o l o n i a un es ta tu to o r g á n i c o , q u e le de jaba su p r o p i o có­d i g o d e l eyes , su lengua, su a d m i n i s t r a c i ó n mu­n ic ipa l , p e r o cuyas d i spos ic iones l ibera les fue ron v io l adas c o n t i n u a m e n t e ; el gene ra l P a s k i e v i t c h im­p lan tó en el pa ís un r é g i m e n de t e r r o r m i l i t a r y de « r u s i f i c a c i ó n » f o r z a d a . A p a r t i r de e n t o n c e s es en la e m i g r a c i ó n d o n d e con t inuará l a t i e n d o e l co ­r azón p o l a c o : e l p o e t a A d a m M i c k i e w i c z , c u y o na tu ra l i smo , i n s p i r a d o a la v e z p o r e l r o m a n t i ­c i s m o a l e m á n y p o r la l e y e n d a napo león ica , sabrá , en su Libro de los peregrinos polacos, c o n f e r i r l e al m a r t i r i o d e su p u e b l o un ca rác te r m e s i á n i c o . D e t odos m o d o s , no d e s a p a r e c i e r o n las d i f e r enc i a s en t re los « m o d e r a d o s » , que , en t o r n o de Cza r to -ryski , e s t a b l e c i d o en Pa r í s , en e l Pa l ace t e L a m b e r t , man ten í an la idea de una reanudac ión de la gue­rra, y los m i e m b r o s d e la S o c i e d a d d e m o c r á t i c a , a d m i r a d o r e s de L e l e w e l , según los cuales l o s po­lacos tan s ó l o deben c o n t a r con sus p r o p i a s fuer­zas , d a r l e a los c a m p e s i n o s la l i be r t ad y la t i e r ra y con f i a r a un d i c t a d o r la j e fa tu ra de la insu­r r e c c i ó n .

El ca rác t e r a u t o c r á t i c o de l r é g i m e n ru so se acu­saba f u e r t e m e n t e . S e expresa , p o r e j e m p l o , en e l corpus d e las l eyes rusas, ba lance de la l eg i s l ac ión a n t e r i o r e s t ab l ec ido p o r Spe ransk i y que conv ie r ­te al a b s o l u t i s m o en un r é g i m e n legal . E l desar ro­l l o de la canc i l l e r í a p r i v a d a , que d e s p o s e y ó al C o n s e j o i m p e r i a l y a los min i s t e r io s , s i r v i ó s ó l o para c o m p l i c a r los t r aba jos de la b u r o c r a c i a rusa: la b u r o c r a c i a asf ixia al pa í s , mien t r a s e l c o n t r o l de l p o d e r cen t ra l s o b r e las a d m i n i s t r a c i o n e s p ro ­v inc ia l e s se c o n v i e r t e en i l u so r io y se d e s a r r o l l a n la p r e v a r i c a c i ó n , el a r b i t r i s m o y la v e n a l i d a d . E l

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f u n c i o n a r i o se encuen t ra en t r e la pob lac ión y la a u t o r i d a d : e l p a p e l e o a d m i n i s t r a t i v o carece , cada v e z en m a y o r g r a d o , de s e n t i d o de la rea l idad . L a n o b l e z a r e c i b e n u m e r o s o s p r i v i l e g i o s , sin que , c o m o con t r apa r t ida , e l z a r l o g r e que se in te rese m á s a c t i v a m e n t e en sus a s a m b l e a s y en la a d m i ­n i s t r ac ión loca l . E n e l p l a n o r e l i g i o s o , la au toc rac ia i m p o n e la o r t o d o x i a : en P o l o n i a , la Ig les ia cató­l ica se v e s o m e t i d a a m ú l t i p l e s r e s t r i cc iones ; en L i tuan ia , la I g l e s i a un i ta r ia fue asoc iada en 1839 a la con fe s ión o r t o d o x a . E l r é g i m e n ex t i ende sus r i g o r e s a la v i d a in te lec tua l . I n v e n t o r d e la fó r ­m u l a : o r t o d o x i a , au tocrac ia , n a c i o n a l i s m o , e l m i ­n i s t r o de I n s t r u c c i ó n púb l ica , U v a r o v , desea , e n la m e d i d a de l o p o s i b l e , r e s e r v a r e l a c c e s o a las un ive r s idades a la nob l eza , r e s t r i n g i r su au tono­m í a y exc lu i r las m a t e r i a s d e enseñanza cons ide­radas c o m o pe l ig rosas .

P e r o esta po l í t i c a , que va c o n t r a las t endenc ias d e la época , n o p u e d e i m p e d i r q u e se m u l t i p l i q u e n los es tudiantes p o b r e s , n i q u e se cons t i tuya en la U n i v e r s i d a d de M o s c ú un c u e r p o de e m i n e n t e s p r o f e s o r e s . I g u a l m e n t e , la censura n o l o g r a dete­n e r la d i v u l g a c i ó n de los e sc r i t o s d e L e r m o n t o v n i d e Pushk in , n i el d e s a r r o l l o d e las revis tas l i te­ra r ias , ni e l e c o susc i t ado p o r Rusia en 1839, de Cust in . A s í apa recen en los m e d i o s in te lec tua les c o r r i e n t e s de ideas nuevas , nu t r idas e senc ia lmen­te p o r e l sa in t - s imonismo y l a f i l o so f í a a l e m a n a ( S c h e l l i n g , H e g e l ) . Es ta ú l t i m a era o b j e t o de in­t e r m i n a b l e s d i scus iones en los c í rcu los p r i v a d o s , e l m á s c é l e b r e de los cuales f ue el de S t ankev i ch , e n M o s c ú , de d o n d e a r r ancó t o d a una escuela d e sab ios , p r o f e s o r e s y e sc r i t o r e s , c o m o B ie l i n sk i y B a k u n i n . E n e l s e n o de es ta nueva intelligentsia p o d í a d i s t ingui rse en t r e e s l a v ó f i l o s y occ iden ta l i s -tas. L o s p r i m e r o s ( J o m i a k o v , lo s h e r m a n o s Aksa-k o v , K i r i e v s k i ) se insp i raban e n la Rus ia a n t e r i o r a P e d r o el G r a n d e , a d o r n á n d o l a de temas román-

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t i cos y v a g a m e n t e idea l i s tas ; en Rus ia ( y en e l r e s to del m u n d o e s l a v o , a l g o a l t e rado , de t o d o s m o d o s , p o r las supers t i c iones ge rmán icas , la t inas y tu rcas ) d i s t ingu ían « u n t i p o nac iona l par t icu­l a r » : la v i d a púb l i ca y p r i v a d a se a p o y a b a n en la f e , m ien t r a s la c i v i l i z a c i ó n o c c i d e n t a l es taba v incu­lada, desde su p u n t o de vis ta , a la f i l o so f í a rac io­nalista, a l i n d i v i d u a l i s m o ego í s ta , a l e sp í r i tu uti­l i t a r i o ( b u r g u e s í a ) o a la r evue l t a soc ia l ( p r o l e t a ­r i a d o ) . L o s e s l a v ó f i l o s e s t imaban que el g o b i e r n o d e Rusia se a p o y a b a en una c o m u n i d a d de inte­reses , en el a c u e r d o de las clases e l evadas e infe­r io res , e n e l s e n t i m i e n t o d e una l i be r t ad i n t e r i o r , opues ta al c o n s t i t u c i o n a l i s m o d e las d e m o c r a c i a s m o d e r n a s . A I c a t o l i c i s m o y al p r o t e s t a n t i s m o , que hab ían a g o t a d o y a su en tus iasmo r e l i g i o s o , o p o ­n ían la fuerza au tóc tona d e la I g l e s i a o r t o d o x a , basada en la f i d e l i d a d a las t r ad i c iones cr is t ianas autént icas y en la p a r t i c i p a c i ó n de t o d o s sus m i e m ­b r o s en la v ida ec les iás t ica . E n suma, r e p u d i a n d o e n b l o q u e t o d o e l l e g a d o d e P e d r o I e l G r a n d e y las r e f o r m a s r ea l i zadas b a j o e l s igno de la b u r o ­c rac ia i lus t rada, lo s es lavóf i los e ran c o n s e r v a d o ­res, aunque p r e c o n i z a b a n un « s o c i a l i s m o » de a c u e r d o con las « f u e r z a s rusas t r a d i c i o n a l e s » del c o l e c t i v i s m o a g r a r i o . A los e s l avó f i l o s se o p o n í a n los occ iden ta l i s t as , q u e , p o r el c o n t r a r i o , es t ima­b a n que Rus ia d e b e r í a s egu i r e l m i s m o c a m i n o de los pa í ses bu rgueses d e E u r o p a o c c i d e n t a l y cons ide raban c o m o ideal p o l í t i c o l o r e a l i z a d o en las m o n a r q u í a s pa r l amen ta r i a s de I n g l a t e r r a y de Franc ia . E n t r e e l l o s , el c r í t i c o B ie l in sk i , m á s p r e o c u p a d o p o r los p r o b l e m a s é t i co s y p o l í t i c o s q u e p o r los e s t é t i cos , pasa suces ivamen te del idea­l i s m o al h e g e l i a n i s m o , y p o s t e r i o r m e n t e , al ind iv i ­d u a l i s m o r e v o l u c i o n a r i o . M á s sens ib le al desper­tar r e l i g i o s o d e su t i e m p o , Chaada i ev e s t i m a b a q u e la o c c i d e n t a l i z a c i ó n deseab le de Rus ia ex ig ía de su p a r t e la r enunc ia a la o r t o d o x i a : d e s d e su

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p u n t o de vis ta , tan s ó l o la Ig l e s i a r omana p o d í a r e n o v a r l a y uni r la de n u e v o a la cul tura europea. Es dec i r , que b a j o los t é r m i n o s de es lavof i l ia y d e o c c i d e n t a l i s m o se d i s imu laban tendencias en r ea l i dad m u y dis t in tas . N o obs tan te , t odos sien­ten una p ro funda neces idad de c a m b i o y todos c o i n c i d e n en la n e c e s i d a d de r e s o l v e r el p r o b l e m a de la s e r v i d u m b r e , que d e n t r o d e p o c o se conver­t i rá en el b l a n c o d e una c é l e b r e r equ i s i to r i a de T u r g u e n i e v en la r ev i s ta El contemporáneo. Com­b i n a n d o los pun tos de v is ta de los dos pa r t idos , A . H e r z e n sug ie re q u e Rus ia , en v i r t u d del régi­m e n del mir, está p redes t inada a l s o c i a l i s m o . Sus ideas , c o m o t a m b i é n la de B i e l i n s k i , e j e r c i e r o n una g r a n inf luencia s o b r e el c í r c u l o r e v o l u c i o n a r i o de Pe t r a shevsk i , f u n d a d o en San P e t e r s b u r g o e n 1845, d o n d e se p o d í a n o t a r una m e z c l a ca rac te r í s t i ca de i n d i v i d u a l i s m o e x t r e m o , d e c o l e c t i v i s m o u t ó p i c o al e s t i l o de F o u r i e r y de c o n c e p c i o n e s mater ia ­l i s tas : es labón i n t e r m e d i o en t r e la g e n e r a c i ó n de los d e c e m b r i s t a s y la de los nihi l is tas de l r e inado de A l e j a n d r o I I . E l g r u p o d e P e t r a s h e v s k i sería d e s c u b i e r t o p o r la po l i c í a y de t en idos todos sus m i e m b r o s en 1849; su r e p u t a c i ó n eu ropea de r iva de la p resenc ia en sus f i las de l j o v e n D o s t o i e v s k i , i ndu l t ado en el ú l t i m o m o m e n t o , cuando estaba a p u n t o de c o n s u m a r s e su e j e c u c i ó n .

L a dura r e p r e s i ó n q u e se aba t i ó s o b r e el c í rcu lo P e t r a s h e v s k i p u d o p a r e c e r a t o d o e l m u n d o total­m e n t e d e s p r o p o r c i o n a d a c o n su i m p o r t a n c i a . D e t o d o s m o d o s , se rv ía pa ra i lus t rar que , v e i n t i c i n c o años después de la r e p r e s i ó n del m o v i m i e n t o de­c e m b r i s t a , el i m p e r i o de los za res n o era total­m e n t e i m p e r m e a b l e a las « i d e a s p e l i g r o s a s » . D e t o d o s m o d o s , c u a n d o se d e s a r r o l l ó en E u r o p a el m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o d e 1848, la Rus ia de N i c o l á s I apa rece rá c o m o e l p r i n c i p a l ba luar te e u r o p e o de la idea m o n á r q u i c a . H a s t a la guer ra d e Cr imea , q u e m o s t r a r á los desconchones y fisu-

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ras de l e d i f i c i o , el i m p e r i o ruso a p a r e c e c o m o un c o l o s o a m e n a z a d o r , c o m o una b a r r e r a insupera­b l e pa ra los idea les l i be ra l e s y d e m o c r á t i c o s . El h i s t o r i a d o r G r a n o v s k i , uno de los j e f e s de l mo­v i m i e n t o occ iden ta l i s t a , esc r ib ía en 1849: « I n c l u s o los más fuer tes se v e n p resos de la desespe rac ión y m i r a n con i n d i f e r e n c i a el t r is te e s p e c t á c u l o . T a n s ó l o a los m u e r t o s se les puede c o n s i d e r a r c o m o a fo r tunados . ¡S i se p u d i e r a an iqu i la r esta r ea l idad i n s o p o r t a b l e ! » T o d a una g e n e r a c i ó n se asf ix iaba b a j o un r é g i m e n de a r b i t r a r i e d a d y s e r v i d u m b r e : « R u s i a n o es m á s q u e una p i r á m i d e v i v i e n t e de c r í m e n e s , concus iones y abusos , l lena d e espías , de po l i c í a s , de g o b e r n a d o r e s canal las , d e j ueces b o r r a c h o s y de a r i s tóc ra tas p e r e z o s o s : a t o d o s les une el c o m ú n deseo d e r o b o y d e p i l l a j e , apoya­dos en se isc ien tos m i l au tómatas a r m a d o s de ba­y o n e t a s . »

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V I I I . La Iglesia ante el inundo moderno

¿Cuál será la ac t i tud de la I g l e s i a ca tó l i ca fren­te a las fuerzas ascendentes de l l i b e r a l i s m o ? ¿Con­t inuará e s t ando , c o m o M e t t e r n i c h y la inmensa l i t e ra tu ra surg ida del r o m a n t i c i s m o , han d e j a d o en t r eve r , a p e g a d a a las ideas de la Res t au rac ión y ac tuando c o m o un f ie l a p o y o de l t r o n o y del a b s o l u t i s m o ? ¿ O es t imará p r e f e r i b l e es tab lecer , c o n e l f in d e c o n s e r v a r su a u t o r i d a d m o r a l , c o m ­p r o m i s o s con e l m u n d o m o d e r n o ? E n rea l idad , s a l v o duran te un b r e v e p e r í o d o de l p o n t i f i c a d o d e P í o V I I , en e l q u e e l ca rdena l C o n s a l v i m o s t r ó su f i r m e v o l u n t a d de tener en cuen ta las t ransfor­m a c i o n e s que se hab ían o p e r a d o e n la o p i n i ó n y en las ins t i tuc iones desde 1789, el p a p a d o no t o m ó in ic ia t ivas al r e spec to ; en pa r t i cu l a r , durante el p o n t i f i c a d o de G r e g o r i o X V I se m o s t r ó sensible­m e n t e p r e o c u p a d a p o r causar m o l e s t i a alguna a los sobe ranos absolut is tas . P e s e a e l l o , al m a r g e n del p a p a d o , g rac ias a la acc ión de un d e t e r m i n a d o n ú m e r o de la icos y de una f r acc ión del c l e r o , su rg ie ron las p r i m e r a s t en ta t ivas , f r e cuen t emen te desau to r i zadas p o r la j e r a r q u í a , de adap ta r a la Ig les ia a las ex igenc ia s de una s o c i e d a d y de unas ins t i tuc iones en p lena e v o l u c i ó n . E n la época en q u e c o m i e n z a e l p e r í o d o r e v o l u c i o n a r i o de 1848 los ca tó l i cos habían m a n i f e s t a d o ya su v o l u n t a d de e m a n c i p a r s e de la tutela de l Es t ado , y habían s a b i d o u t i l i za r la pa labra p r e s t i g io sa de l ibe r tad pa ra r e i v i n d i c a r la p o s i b i l i d a d de e j e r c e r a t r avés de la prensa , de la enseñanza y m e d i a n t e acc iones car i ta t ivas e l p a p e l que el c r i s t i a n i s m o ex ige de sus f ie les en la soc iedad m o d e r n a .

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E n u n a m b i e n t e de intensa vene rac ión , P í o V I I r e t o m a p o s e s i ó n en R o m a de l so l io p o n t i f i c i o . L a baza m á s i m p o r t a n t e d e l p a p a d o en la o b r a d e la la r es taurac ión que v a a e m p r e n d e r es la p r o p i a pe r sona del papa, su b o n d a d inf ini ta , su despren­d i m i e n t o to ta l , el p e r d ó n que en él e ra na tura l p o r las in jur ias r ec ib idas : j a m á s que r rá o l v i d a r , n i si­qu ie ra en los peores m o m e n t o s de la pe r secuc ión , los s e rv i c io s de N a p o l e ó n a la r e l ig ión , y después de 1815 será el ún ico q u e m o s t r a r á p i e d a d p o r el e m p e r a d o r e x i l i a d o , e l ú n i c o q u e tratará d e dulci f i ­ca r su suer te y q u e a c o g e r á en R o m a a t oda la fa­mi l i a B o n a p a r t e . El p a p a sabe mos t r a r una intran­s igencia absoluta en las cues t iones re la t ivas a la f e , p e r o es un esp í r i tu c o n c i l i a d o r , d i spues to a real i­za r c o n c e s i o n e s en el m o m e n t o o p o r t u n o . D e j a n d o a Consa lv i , su s ec re t a r io de E s t a d o , n o t a b l e a d m i ­n i s t rador , l a tarea de r e o r g a n i z a r los E s t a d o s pon­t i f ic ios , él m i s m o se d e d i c a a la r econs t rucc ión de la Ig l e s i a : c o m o b e n e d i c t i n o , p r e c o n i z a e l c u l t o de los santos y r e o r g a n i z a la v ida monás t i c a ; a p a r t i r de 1814 queda re s t ab lec ida la C o m p a ñ í a de Jesús. P r e o c u p a d o p o r d e f e n d e r a los esp í r i tus con t r a los p r o g r e s o s de la i r r e l i g ión , c o n d e n a en 1820 las soc i edades secre tas . P e r o esta e x a l t a c i ó n del f e r v o r r e l i g i o s o n o se v e a c o m p a ñ a d a p o r sig­nos de in to le ranc ia : e l papa anula los d e c r e t o s de la I n q u i s i c i ó n c o n t r a los j u d í o s , así c o m o con­t ra d e t e r m i n a d o s h e r e j e s .

L a o b r a esencial d e P í o V I I y de C o n s a l v i con­sis t ió en la r es taurac ión de las Ig les ias nac iona le s , a y u d a d o s p o r la C o n g r e g a c i ó n de Asun tos Ec le ­s iást icos E x t r a o r d i n a r i o s . E l o b j e t i v o p e r s e g u i d o e ra q u e b r a r las t r ad i c iones josef in i s tas y gal ica­nas, t odav ía m u y in f luyen tes en las c o r t e s eu­ropeas , inc luso c u a n d o éstas se dec la ran par t ida­rias de la a l ianza d e l t r o n o y del altar. S i el con­c o r d a t o napo l i t ano d e 1818 con f i e r e a la I g l e s i a , con la supres ión del placet, no tab les ven ta j a s en

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R o m a . y s igni f ica la ruina del an t iguo cesaropapis-m o , eln-papa t i ene que r e c o n o c e r que en Austr ia —a p e s a r del e m p e r a d o r , que v i n o a R o m a en 1817, y a pesar de las d i spos ic iones par t iculares de M e t t e r n i c h , q u e se incl ina a v e r en la Ig les ia e l m e j o r s o p o r t e de l o r d e n — la admin i s t r ac ión jo se f in i s t a en m o d o a lguno es taba dispues ta a re­nunc ia r al p r i n c i p i o de la Ig l e s i a de Es t ado : tan s ó l o hubo , po r e l l o , conces iones de de ta l le , c o m o la c e s ión al e p i s c o p a d o de la enseñanza teo lóg ica y d e las escuelas p r i m a r i a s . E n A l e m a n i a , cuya I g l e s i a se había v i s t o p r o f u n d a m e n t e a fec tada por e l m o v i m i e n t o secu la r i zador , R o m a se a p o y ó en el m o v i m i e n t o de los « c o n f e d e r a d o s de E i c h s t a t t » , g r u p o m u y in f luyen te d e ec les iás t i cos u l t ramon­tanos , y p o s t e r i o r m e n t e en las s impa t í a s de l go­b i e r n o b á v a r o . C o n t r a W e s s e n b e r g , qu ien después d e h a b e r i n t en t ado i n t roduc i r en la d ióces is de Cons tanza las m á x i m a s del Aufkldrung, mi l i t aba a f a v o r de una I g l e s i a l o más i n d e p e n d i e n t e po­s ib le d e R o m a , P í o V I I l o g r ó h a c e r t r iunfar el p r i n c i p i o de los c o n c o r d a t o s s epa rados con cada u n o de los E s t a d o s a l emanes ; p u d o f i r m a r s e así, en 1817, e l c o n c o r d a t o c o n B a v i e r a , que hubo que p r o t e g e r con t ra la vue l t a o f e n s i v a de la burocra­c ia d e Mun ich ( p u b l i c a c i ó n del c o n c o r d a t o en el m a r c o de la cons t i tuc ión de 1818) y que n o o b t u v o p l en i tud de e f e c t o hasta la d e c l a r a c i ó n de T e -ge rnsee en 1821. Y del m i s m o m o d o se e s t ab lec ió t amb ién , p o r la bula De salute animarum, e l es­t a tu to de la I g l e s i a de Prusia , y q u e d ó reorgani ­z a d a la p r o v i n c i a ec les iás t ica de l R h i n super io r p o r la bu la de c i r cunsc r ipc ión Provida solersque (1821) : dec i s iones que , a pesar de res t i tu i r a los f ie les sus pas to res y sus j e r a r q u í a s , n o l o g r a r o n r e s g u a r d a r a la Ig l e s i a de la a m e n a z a josef in is ta . F i n a l m e n t e , en F ranc i a n o fue p o s i b l e r e s t ab lece r el es ta tu to an t e r io r a la R e v o l u c i ó n , cues t ión es­tud iada con m o t i v o de la n e g o c i a c i ó n del concor-

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d a t o de 1817. A n t e la o p o s i c i ó n gal icana, e l ; r e y n o o s ó p resen ta r el p r o y e c t o an te las C á m a r a ^ p o r l o que h u b o q u e a t ene r se al c o n c o r d a t o de 1801, y se e s t ab l ec i e ron ochen ta d ióces i s . P o r m u y im­pe r fec t a q u e fuera d icha obra , f a v o r e c i ó induda­b l e m e n t e el d e s p e r t a r de los s en t imien tos ultra­m o n t a n o s , así c o m o la c o n v i c c i ó n de q u e única­m e n t e la I g l e s i a p o d í a o p o n e r s e con é x i t o a las fuerzas des t ruc to ras del p e n s a m i e n t o m o d e r n o .

N o obs tan te , la o b r a po l í t i c a de P í o V I I hab ía s i d o condenada , i n c l u s o en R o m a , p o r t o d o un p a r t i d o de ca rdena les — l o s zelanti— que pre ten­d ían m o s t r a r s e in t rans igen tes r e spec to a los dere ­chos de la Ig l e s i a e i n f l ex ib l e s r e s p e c t o a las p re ­tens iones d e los g o b i e r n o s . R e p r o c h a b a n a Con-sa lv i el haberse m o s t r a d o d e m a s i a d o c o n c i l i a d o r f ren te a los la icos y se man i fe s t aban e s t r echamen­te c o n s e r v a d o r e s en e l p l a n o cons t i tuc iona l . L o s zelanti f ue ron qu i enes a segura ron la e l e c c i ó n de L e ó n X I I (1823-1829), que supo , n o obs t an te , es­c a p a r p r o g r e s i v a m e n t e a su inf luencia en e l p l a n o d i p l o m á t i c o , p e r o c u y a enc íc l i ca sobre el ind i fe ren­t i s m o r e l i g i o s o (1824) anuncia las futuras conde­nac iones del l i b e r a l i s m o . P í o V I I I (1829-1830) n o t u v o t i e m p o de h a c e r p r e v a l e c e r sus d i r ec t r i ce s , f a v o r a b l e s a lo s E s t a d o s absolu t i s tas , c u y o hun­d i m i e n t o p u d o c o m p r o b a r , i m p o t e n t e para atajar­l o . P e r o con G r e g o r i o X V I (1831-1846) c o m i e n z a u n p o n t i f i c a d o c o m b a t i v o . Es t e b e n e d i c t i n o de Sa in t -Maur , au to r d e una obra , Triunfo de la Iglesia y de la Santa Sede (1799) , que anunc iaba la necesar ia p r o c l a m a c i ó n d e l d o g m a d e la infabi-l i d a d pon t i f i c i a , e j e m p l o de papa r e l i g i o s o , n o ca­ren te , p o r o t ra pa r t e , de cu l tu ra y de ape r tu ra hacia el m u n d o , pose í a un ca rác te r i n f l ex ib l e y tenaz, i m b u i d o p o r las c o n c e p c i o n e s d e los gran­des papas de la E d a d M e d i a , y se m o s t r a b a abso­lu t amen te opues to a l m u n d o m o d e r n o . C u a n d o fue e l e g i d o p r o c l a m ó q u e e ra necesa r io , « a n t e los

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in ten tos d e a r ru ina r al c r i s t i an i smo , ante la perse­c u c i ó n y la in jus t ic ia con t r a la Santa Sede , q u e t odos t r aba jen en c o m ú n , n o c h e y día , para defen­d e r con t r a los i m p í o s la r e l i g i ó n sa lvadora , pa ra d e f e n d e r c o n t r a los l o b o s e l r e b a ñ o de C r i s t o » . A c o n s e j a d o p o r B e r n e t t i , s e c r e t a r i o de Es t ado , y p o s t e r i o r m e n t e p o r L a m b r u s c h i n i , se p re sen tó c o m o c e n s o r s e v e r o de las i n n o v a c i o n e s t eo lóg icas . En 1835 h i z o púb l i ca una c o n d e n a con t ra el t eó lo ­g o de B o n n , H e r m e s , q u e basaba en la duda su i n v e s t i g a c i ó n t eo lóg i ca y , u t i l i z a n d o la d ia léc t ica de K a n t , a d m i t í a que la r azón h u m a n a const i tu ía la n o r m a de los c o n o c i m i e n t o s sobrena tura les ; p o r la m i s m a época v ig i l a e s t r e c h a m e n t e la ense­ñanza de l f rancés Bauta in , p r o f e s o r de la Un ive r ­s idad de E s t r a s b u r g o , que m o s t r a b a t endenc ia a h u m i l l a r e x c e s i v a m e n t e la r a z ó n h u m a n a ante la fe , p e r o cuya ac t i tud sumisa l e a h o r r ó la condena de la Curia r o m a n a . A esas d o c t r i n a s e l papa o p o ­ne la t e o l o g í a t r ad ic iona l , de bases escolás t icas , tal y c o m o e ra enseñada en e l C o l e g i o r o m a n o . E l papa v e e l o r i g e n de l m a l en la a c c i ó n de las soc i edades secre tas y e n c o m i e n d a la denuncia de sus ac t i v idades pe r jud ic ia les al e s c r i t o r f rancés Crét incau-Joly . E n su po l í t i c a , G r e g o r i o X V I pa­r ece p r e o c u p a r s e p r i n c i p a l m e n t e p o r m a n t e n e r buenas r e l ac iones con los E s t a d o s absolut is tas ; p o r e s o c r e y ó o p o r t u n o c o n d e n a r en 1832 la insu­r r e c c i ó n po laca , y t endrán q u e t r anscur r i r d iez años para que f o r m u l e una p ro t e s t a con t r a los p r o c e d i m i e n t o s de l g o b i e r n o ruso . D e l m i s m o m o d o , los e s fue rzos de e m a n c i p a c i ó n de los cató­l icos i r l andeses se d e s a r r o l l a r o n al m a r g e n de su a p r o b a c i ó n . E n re sumen , i ncapaz de adap ta r se a la e v o l u c i ó n de su t i e m p o , m a n i f e s t ó en el p l a n o d o c t r i n a l y en e l p l a n o p o l í t i c o una ac t i tud auto­r i t a r i a y c o n s e r v a d o r a que n o l e p e r m i t i ó resol­v e r los p r o b l e m a s que p o r e n t o n c e s se l e plan­teaban a la Ig les ia . L a s d e b i l i d a d e s de esa ú l t ima

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fue ron denunciadas s in m i r a m i e n t o s p o r e l aba te i t a l i a n o R o s m i n i en Las cinco llagas de la Iglesia, l i b r o escr i to en 1838, p e r o q u e s ó l o se p u b l i c ó en 1847, después d e la m u e r t e d e G r e g o r i o X V I .

E n tales c i rcuns tanc ias , l o s i n t en tos d e recon­c i l i a r a la Ig l e s i a c o n la soc i edad m o d e r n a se ini­c i a r o n al m a r g e n de l p a p a d o y grac ias a d e t e r m i ­nados la icos o ec les iás t icos p rogres i s t a s . « T a n s ó l o m e v o l v e r é i n c r é d u l o — e s c r i b i ó Cha teaubr i and en una r eed i c ión de l Ensayo sobre las Revoluciones— c u a n d o m e d e m u e s t r e n que e l c r i s t i a n i s m o es in­c o m p a t i b l e c o n la l i b e r t a d . » Es ta lucha, d i r i g i d a en cond ic iones m u y d ive r sas en F ranc ia , en los E s t a d o s g e r m á n i c o s y en Ing l a t e r r a , o t o r g ó al ca­t o l i c i s m o una f i s o n o m í a t o t a l m e n t e dis t in ta ha­cia 1848 r e spec to a la que ten ía en 1815.

L a al ianza de l t r o n o y del a l t a r p r o v o c ó en Fran­c ia , a par t i r de 1820, r eacc iones m u y v i v a s . L a -menna i s en t ró en l i za c o m o c a m p e ó n de la auto­r i d a d en la Ig l e s i a y en la s o c i e d a d c o n d e n a n d o la p r e t end ida l i be r t ad d e op in ión ; de ahí p r o v e n í a su l l ama t iva a d h e s i ó n a la i n f ab i l i dad pon t i f i c i a . A h o r a b ien , a p a r t i r de 1825, se d ibu ja en su tra­y e c t o r i a una e v o l u c i ó n que r á p i d a m e n t e le l l eva a la asunción de p o s i c i o n e s r a d i c a l m e n t e d i fe ren­tes . L a expe r i enc i a l e ha enseñado q u e los cató­l icos ya n o tenían n a d a que e spe ra r de una m o ­na rqu ía a fe r rada a t r ad i c iones de o t r a época , s ino q u e tenían que a p o s t a r con audacia a f a v o r de l l i be r a l i smo , cuya v i c t o r i a se anunc iaba c o m o in­e luc tab le . E n su o b r a La religión considerada en sus relaciones con el orden político y civil, y pos­t e r i o r m e n t e en o t r o s fo l l e to s , L a m e n n a i s se lanza a un a taque a f o n d o con t ra una m o n a r q u í a que o p r i m e a la r e l i g i ó n , con la c o m p l i c i d a d de l epis­c o p a d o nac iona l . Su adve r s ión se cen t ra en las p re t end idas « l i b e r t a d e s ga l i c anas» q u e p e r m i t e n encadena r y a m i n o r a r la a c t i v i d a d de la Ig l e s i a . A l c o m p r o b a r , en c a m b i o , q u e exis te un gran nú-

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m e r o de l i be ra l e s d i spues tos a dar a la Ig l e s i a la l i be r t ad q u e desea, con la c o n d i c i ó n de que se p r o n u n c i e sin e q u í v o c o s c o n t r a las fuerzas de l pa­sado , c o n c l u y e que « l a un ión d e l c a t o l i c i s m o y del l i b e r a l i s m o es e l v e r d a d e r o m e d i o pa ra res t ab lece r la soc i edad s o b r e bases v e r d a d e r a s » . A h o r a b i en , a la v e z q u e L a m e n n a i s l l ega a esas conc lus iones , a la luz d e las rea l idades f rancesas , los ca tó l i cos be lgas , c u y o u l t r a m o n t a n i s m o t r ad ic iona l garan­t izaba la m á s i r r e p r o c h a b l e o r t o d o x i a rel igiosa, , n o v a c i l a n en conc lu i r un p a c t o t ác t i co con sus c o m p a t r i o t a s l ibe ra les , c l a r a m e n t e an t i c l e r i ca les , s o b r e la base de un r e c o n o c i m i e n t o r e c í p r o c o de las l i be r t ades q u e garan t izan los de rechos d e cada c o r r i e n t e ; así aparece el « u n i o n i s m o » , en cuya for­m a c i ó n L a m e n n a i s no t o m ó pa r t e alguna, p e r o al q u e , t o m a n d o a Bé lg i ca c o m o t e r r e n o de expe r i ­m e n t a c i ó n , iba a c o n c e d e r un v a l o r un ive r sa l : « L o s be lgas — e s c r i b i ó p o r en tonces— dan en este m o m e n t o un gran e j e m p l o al m u n d o , y a F ranc ia en p a r t i c u l a r . » Desde es ta é p o c a , L a m e n n a i s ejer­c e sobre el c l e r o j o v e n un ascenden te i rresis t i ­b l e . A h o r a b i en , la cr is is de 1830 c o n f i r m a e l t e m o r de L a m e n n a i s de v e r que e l t r iun fo del l ibera l i s ­m o , i r r i t a d o p o r la o b s t i n a c i ó n de esos « n e c i o s de casta d e n o m i n a d o s m o n á r q u i c o s » , se v u e l v e en F ranc ia con t r a e l c a t o l i c i s m o , mien t r a s , p o r el c o n t r a r i o , en Bé lg ica y t a m b i é n en P o l o n i a y en I r l anda , las causas de la l i b e r t a d y de la r e l i g i ó n apa recen i nd i so lub l emen te unidas . E n estas con­d i c i ones L a m e n n a i s d e c i d i ó , j u n t o c o n un reduci­d o g r u p o de d isc ípulos , c o m p u e s t o p o r los aba tes G e r b e t y L a c o r d a i r e y p o r publ ic is tas l a icos , c o m o D e Coux , el b a r ó n de E c k s t e i n y después el c o n d e de M o n t a l e m b e r t , l anza r L'Avenir, b a j o el l e m a de « D i o s y la l i b e r t a d » , t r ibuna e n q u e se r e c l a m a b a n las l ibe r t ades fundamen ta l e s : l i be r t ad de r e l i g i ó n ( sup re s ión del p r e s u p u e s t o de c u l t o s ) , de enseñanza , de prensa y d e asoc iac ión , así c o m o

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e l d e r e c h o a r e b e l a r s e de los p u e b l o s o p r i m i d o s . S i n indu lgenc ia hac i a e l g o b i e r n o s u r g i d o de la r e v o l u c i ó n de 1830, U Avenir p u s o m u y p r o n t o sus esperanzas en el a d v e n i m i e n t o de una repúbl ica . A ú n más, L a m e n n a i s y sxis a m i g o s sentaron las bases de una vas ta a soc i ac ión de ca tó l i cos france­ses al c r e a r la A g e n c i a g e n e r a l pa ra la l i be r t ad re l ig iosa ; y e n m a r z o de 1831 inaugura ron en Pa­r í s una escue la l i b r e y gra tu i ta , q u e susci tó un p r o c e s o sensac ional p o r v i o l a c i ó n de las l eyes exis­tentes , el c o m p a r e c i m i e n t o de M o n t a l e m b e r t ante la Cámara de los pa re s y la p o s i b i l i d a d de una extensa p r o p a g a n d a . S in e m b a r g o , el c a t o l i c i s m o l ibe ra l e ra o b j e t o d e cons tan tes a t aques p roceden ­tes de l ep i scopadQ f rancés , de los jesu í tas y de l a d i p l o m a c i a v i enesa ; fue ron p r e c i s a m e n t e estas d i f i cu l tades c r e c i e n t e s que acosaban al p e r i ó d i c o las que d e c i d i e r o n a L a m e n n a i s , a c o m p a ñ a d o de L a c o r d a i r e y d e M o n t a l e m b e r t , a e m p r e n d e r un v i a j e a R o m a . ¿ C ó m o p o d í a n c r e e r q u e l o g r a r í a n c o n v e n c e r a u n p o n t í f i c e p r e o c u p a d o p o r ce r r a r e l c a m i n o a las i deas r e v o l u c i o n a r i a s en e l pre­c i so m o m e n t o en q u e los e s t r agos p r o d u c i d o s p o r aquél las se m a n i f e s t a b a n en e l c o r a z ó n m i s m o de los Es tados p o n t i f i c i o s ? T r a s inú t i les ges t iones , l o s p e r e g r i n o s p a r t i e r o n pa ra M u n i c h , d o n d e tenían n u m e r o s o s a m i g o s , y a l l í c o n o c i e r o n la enc íc l ica Mirari vos, q u e , s in des igna r los n o m i n a l m e n t e , condenaba el « i n d i f e r e n t i s m o » c o n todas sus con­secuencias ; e n t r e o t r a s . Las l i be r t ades de prensa, d e conc ienc ia y d e cu l to , así c o m o todas las doc­tr inas que t end ían a d e b i l i t a r la f i d e l i d a d y la su­m i s i ó n de los subd i to s en r e l ac ión c o n sus prín­c ipes , y a d e f e n d e r la r e b e l i ó n c o n t r a e l l o s . Se ha d i c h o que , al r e d a c t a r d icha enc íc l ica , e l papa ha­b í a ac tuado en un c o n t e x t o p u r a m e n t e r e l i g i o s o y en c u m p l i m i e n t o e s t r i c to de su l a b o r pas tora l ; p e r o , en r ea l idad , la enc íc l i ca era e l r e su l t ado de las insistentes p r e s i o n e s de M e t t e r n i c h .

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P e s e a su apa ren te sumis ión , L a m e n n a i s e s t i m ó q u e la ca r t a de l papa en m o d o a l g u n o tenía un ca rác t e r d o g m á t i c o y que , p o r t an to , p o d í a conti­nuar m a n t e n i e n d o sus o p i n i o n e s . Y . se enf rascó en la r e d a c c i ó n d e Palabras de un creyente (1834) , r e f l e x i o n e s apoca l íp t i cas s o b r e los des t inos d e la r e l i g i ó n y d e la soc iedad q u e le v a l i e r o n una con­dena s in pa l i a t ivos en la enc íc l i ca Singulari vos, tras la q u e se apa r tó d e la Ig l e s i a . A p a r t i r de en tonces , L a m e n n a i s se o r i e n t ó hac ia un « d e m o t e í s m o » r epub l i c ano y soc ia l i s ta . P e r o sus com­pañe ros , q u e se s o m e t i e r o n a la condena , contr i ­b u y e r o n a m p l i a m e n t e al r e n a c i m i e n t o r e l i g i o s o en F ranc ia y l o g r a r o n p l an tea r n u m e r o s o s p r o b l e m a s y a e s b o z a d o s o in tu idos p o r & Avenir, c o n el m i s m o esp í r i tu . Cada u n o de e l lo s en su p r o p i o t e r r e n o c o n s i g u i ó hace r f ruc t i f i ca r las semi l l as e spa rc idas p o r L a m e n n a i s . A h o r a b i en , en esta ac­c ión los ca tó l i cos l ibe ra les t o m a r o n c o m o e j e m p l o a la I g l e s i a de Bé lg i ca , q u e , g r ac i a s a la consti tu­c ión de f e b r e r o de 1831, b a j o e l s i g n o de la sepa­rac ión t eó r i ca de la I g l e s i a y de l E s t a d o , había o b t e n i d o inmensas ven ta jas ma te r i a l e s , aunque c o n s e r v a n d o una total i n d e p e n d e n c i a r e s p e c t o al p o d e r . E s t e s is tema, hacia e l cual , d e b i d o a su i n sp i r ac ión c l a r amen te l i be ra l , G r e g o r i o X V I man­t u v o s i e m p r e una insa lvab le desconf i anza ( a u n q u e n o l l ega ra a c o n d e n a r l o en la enc íc l i ca Mirari vos), func ionó a la pe r f ecc ión , g rac ias a l a r z o b i s p o de M a l i n a s , m o n s e ñ o r S te rck , q u e c o n t ó con el a p o y o d e c i d i d o d e los ca tó l i cos « u n i o n i s t a s » .

P o d e m o s examina r , en p r i m e r lugar , la l abo r de es te g r u p o de ca tó l icos f r anceses en e l p l a n o espi­r i tual , en e l que tuv ie ron que enf ren ta r se c o n una i r r e l i g i o s i d a d c rec i en te ( e n Pa r í s tan s ó l o exis t ían c incuenta m i l ca tó l icos p r a c t i c a n t e s ) , e i nc lu so en las esferas in te lec tuales , p r á c t i c a m e n t e descrist ia­n izadas . A pa r t i r de 1835, L a c o r d a i r e i naugu ró las con fe r enc i a s de N ó t r e - D a m e , q u ^ l e p e r m i t i e r o n

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p r o p a g a r a lgunas ideas caras a lo s ca tó l i cos l ibe­ra les y q u e p r o s i g u i ó a pa r t i r d e 1837 el p a d r e R a v i g n a n ; g rac ias a e l las , el p ú b l i c o c u l t i v a d o d e j ó de cons ide r a r a la r e l i g i ó n r o m a n a c o m o un ama­s i j o de supers t i c iones para gen t e s incul tas . A ú n más , la m i s m a v ida r e l ig iosa , d e b i d o al d e c l i v e de las t r ad ic iones ga l icanas , se v i o p r o f u n d a m e n t e t r a n s f o r m a d a : e l a b a t e Gué range r , d i s c ípu lo de L a m e n n a i s , d i r i g i ó una c a m p a ñ a con t ra la p lura­l idad de las l i t u rg ia s ; en 1833 res tauró la abad ía bened ic t ina d e S o l e s m e s y sen tó las bases de una r e n o v a c i ó n l i túrg ica , q u e será u n o de los r a sgos esencia les de l c a t o l i c i s m o c o n t e m p o r á n e o . C u a n d o L a c o r d a i r e , en 1841. r e s t a b l e c i ó en Franc ia la Or ­d e n d e los D o m i n i c o s , n o p i d i ó a u t o r i z a c i ó n al g o ­b i e r n o , sin q u e t a m p o c o igno ra ra , p o r o t r a p a r t e , las rese rvas q u e su in ic ia t iva desper taba en los p r e l a d o s ga l i canos . N u e v a s d e v o c i o n e s , c o m o las de la V i r g e n , cuyas apa r i c iones en La Sa le t t e (1846) a tes t iguan y a un n u e v o f e r v o r , t i enden a d a r l e a la sens ib i l idad r e l i g iosa del s i g l o una m a y o r ex­pans ión .

E n segundo lugar , l o c o n c e r n i e n t e al p l a n o so­cia l . A n t e s de 1830 ya exis t ía un c a t o l i c i s m o soc ia l , y a lgunos u l t ras hab ían ins i s t ido sobre los d e b e r e s de los r i cos en r e l ac ión con las clases i n f e r i o r e s . A l g u n o s l eg i t imis ta s , c o m o V i l l e n e u v e - B a r g e m o n t , t r a t a ron de de f in i r una e c o n o m í a po l í t i ca crist ia­na . M e n o s d o g m á t i c o , p e r o d o t a d o de una inago­t ab le ca r idad , A r m a n d de M e l u n fundó, ya en 1846, la S o c i e d a d d e E c o n o m í a Cr is t iana , y en los Atinó­les de la Charité, que d i r ig ía desde 1844, p r o p u g n ó la f o r m a c i ó n de soc i edades d e s o c o r r o s m u t u o s y d e educac ión p o p u l a r d i r i g i d a s p o r c a tó l i co s , sacerdo tes o la icos . L a s clases popu la res , c o n su ins t in t iva desconf i anza hacia ese p a t e r n a l i s m o , se s in t ie ron más f u e r t e m e n t e a t ra ídas p o r el socia l is ­m o c r i s i t ano de B u c h e z y de su escuela. P e r o en­t re ambas c o r r i e n t e s se s i túan a lgunos ca tó l i cos

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l ibe ra les q u e mues t r an t endenc ias socia les . E l m e ­j o r e j e m p l o es el del l ionés F . Ozanam, e s tud ian te y m á s t a rde p r o f e s o r d e la Sorbona , que en 1833 sen tó las bases de la S o c i e d a d de San V i c e n t e de Paul . E n 1848 exis t ían y a en Franc ia 282 con fe ­renc ias , e n las q u e pa r t i c ipaban en t re 8.000 y 10.000 m i e m b r o s ac t i vos ; en e l ex t r an j e ro , en esa m i s m a fecha , se hab ían fundado ya unas 106. E n el p e n s a m i e n t o de su fundador , esta o b r a de ca­r idad , f u n d a m e n t a l m e n t e d e d i c a d a a v i s i t a r a do­m i c i l i o a los p o b r e s , fue c o n c e b i d a no t an to c o m o r e m e d i o a la mise r i a , s ino c o m o un m e d i o que p e r m i t í a a las clases p r i v i l e g i a d a s s o n d e a r las causas de la mi se r i a púb l i ca y e l a b o r a r « l a c ienc ia de las r e f o r m a s b e n e f a c t o r a s » .

P o r ú l t i m o , hay que señalar su defensa d e la l i ­b e r t a d d e la enseñanza . D e 1842 a 1846 t i enen lu­g a r lo s e p i s o d i o s m á s espec tacu la res d e un con­f l i c t o q u e o p o n í a a lo s adve r sa r io s y a lo s defen­sores d e l m o n o p o l i o un ive r s i t a r io . L o s p r i m e r o s p e d í a n la ex tens ión a la enseñanza secundar ia de l r é g i m e n l ibe ra l que la l e y Gu izo t de 1833 había o t o r g a d o a la enseñanza p r i m a r i a : b a j o un régi­m e n cens i t a r io , q u e c o n f i a b a la d i r e c c i ó n del pa ís a una o l i g a r q u í a burguesa f o r m a d a en los l i c eos , la p o s i b i l i d a d de ab r i r l i b r e m e n t e c o l e g i o s secun­dar ios e r a cons ide rada p o r e l c l e r o y los c a t ó l i c o s l a icos , q u e habían e m p r e n d i d o una vas ta c a m p a ñ a de r econqu i s t a de la s o c i e d a d secular izada , c o m o a rma esenc ia l . E n r ea l idad , e l g o b i e r n o de Lu i s Fe ­l ipe , p r e o c u p a d o desde 1835 de m e j o r a r sus rela­c iones c o n la Ig les ia , t o l e r a b a i m p o r t a n t e s infrac­c iones de l m o n o p o l i o un ive r s i t a r i o . P e r o e l p r o ­y e c t o de l m i n i s t r o V u i l l e m i n d e 1841, m e n o s l ibera l , p o r o t ra pa r t e , q u e el p r e v i s t o p o r Gu izo t en 1836, se en f ren tó c o n las inqu ie tudes d e los uni­ve r s i t a r i o s y de los p a r l a m e n t a r i o s an t i c l e r i ca les , l o que p r o v o c ó r eacc iones m u y v i o l e n t a s de l epis-

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c o p a d o y a t aques en las pas to ra le s ep i scopa les con t ra l a U n i v e r s i d a d , « e s a sent ina de t o d o s los v i c i o s » , « v a s t o r e c e p t á c u l o de todas las he re j í a s y de t o d o s los e r r o r e s , de t o d o s los so f i smas y de todas las m e n t i r a s » . C o n la i n t e r v e n c i ó n de escri­tores c o m o el p a d r e Descharnps , y de o t r o s sacer­do tes tan d i s t i n g u i d o s c o m o el p a d r e C o m b a l o t , la p o l é m i c a a d o p t a un t o n o cada v e z más v i o l e n t o y pe r sona l . L'Univers, de L . V e u i l l o t , se c o n v i e r t e en el e spec ia l i s t a de esas denuncias . L a pa r t i c ipac ión de a lgunos m i e m b r o s de la C o m p a ñ í a de Jesús en los a taques c o n t r a la U n i v e r s i d a d h i z o q u e Miche -let p u b l i c a r a su Jesuítas, « l i b r o q u e n o a taca tanto a un p a r t i d o r e l i g i o s o c o m o a la r e l i g i ó n e incluso a Cr i s to , y p l a g a d o de e r r o r e s y d e b l a s f e m i a s » . Es ta o b r a c o n t r i b u y ó a hace r la s i tuac ión más ex­p los iva y o b l i g ó al g o b i e r n o a p e d i r a R o m a la clau­sura de las casas y de los n o v i c i a d o s q u e poseía la C o m p a ñ í a d e Jesús en Franc ia . C o m p r e n d i e n d o que la v i o l e n c i a p e r j u d i c a b a la causa de la l iber­tad, M o n t a l e m b e r t y sus a m i g o s d e c i d i e r o n plan­tear e l deba te en el t e r r e n o de los p r i n c i p i o s y de la l i be r t ad ; en 1845 l og ran cons t i tu i r el « C o ­m i t é pa ra la de fensa de la l i be r t ad r e l i g i o s a » , or­gan izan p e t i c i o n e s e i n t e rv i enen en las e lecc iones de 1846, c o n q u i s t a n d o 140 escaños para d ipu tados f avo rab l e s a su causa. T o d o p a r e c e i n d i c a r que se acerca la c o n s t i t u c i ó n de un g ran p a r t i d o ca tó l i co , al que M o n t a l e m b e r t , r e c u p e r a n d o el t o n o de UAvenir d e an taño , p r o n o s t i c a una v i c t o r i a próxi ­ma . P e r o , p a r a ser exac tos , t o d a v í a se es taba m u y le jos de e l l o : G r e g o r i o X V I n o es taba d i spues to a sac r i f i ca r sus buenas r e l ac iones con e l g o b i e r n o de L u i s F e l i p e p o r esos « e x a l t a d o s » . P o r eso , el p r o y e c t o p r e s e n t a d o p o r el m i n i s t r o de Ins t rucc ión públ ica , Sa lvandy , en 1847, q u e a b r i ó e l c a m i n o a la o b r a p o s t e r i o r de Fa l loux , n o fue s iqu ie ra dis­cu t ido . A pesa r d e t o d o , la lucha p o r la l ibe r tad

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de enseñanza había p e r m i t i d o una ampl i a toma de c o n c i e n c i a s o b r e los in tereses ca tó l i cos l .

N o c a b e la m e n o r duda de q u e , f r en te a las pre­d icc iones de a lgunos l i b r e p e n s a d o r e s , el catolicis­m o acen tuó b a j o la m o n a r q u í a d e Jul io su influen­cia s o b r e la v i d a nac iona l . E s t e r e n a c i m i e n t o se v i o f a v o r e c i d o p o r el g o b i e r n o q u e , consc ien te de la ayuda q u e le hab ía p r o p o r c i o n a d o la re l ig ión con t r a las ideas subvers ivas , a u m e n t ó desde 1836 el p re supues to de cu l to y e l i g ió a o b i s p o s de valor,, f r e c u e n t e m e n t e de o r igen bu rgués , p r e c o u p a d o s p o r la a d m i n i s t r a c i ó n de sus d ióces i s , deseosos de n o i den t i f i c a r la Ig l e s i a con c u a l q u i e r r é g i m e n , y que , en muchas ocas iones ( a s í , e l ca rdena l De B o n a l d en L y o n s o b r e el t e m a de l placet real , o i nc lu so m o n s e ñ o r A f f r e , a r z o b i s p o de P a r í s ) , ma­n i f e s t a ron su f i r m e v o l u n t a d d e independenc ia . « U n n u e v o c l e r o se está f o r m a n d o » , o b s e r v ó mon­señor Par i s i s , o b i s p o de L a n g r e s , m u y c o m p r o m e ­t i d o é l m i s m o en la cues t ión d e la l i be r t ad de enseñanza, « q u e nada t i ene que v e r con las r evo­luc iones , p e r o q u e acep ta sin a m a r g u r a y sin hace r c o m p a r a c i o n e s , l o s hechos c o n s u m a d o s , tal v e z p o r q u e c o m p r e n d e m e j o r e l e s t a d o soc ia l actual; p e r o que t a m b i é n , y p r e c i s a m e n t e p o r e l l o , siente más v i v a m e n t e la neces idad de la p l ena l i be r t ad de su m i n i s t e r i o » . Es t e r e n a c i m i e n t o , sin e m b a r g o , tan s ó l o a f ec tó a una pequeña é l i t e ; ún i camen te era c o n o c i d o p o r las clases d i r i gen t e s . Y en el p ro­p i o c l e r o , la o p o s i c i ó n , m u y fuer te , e n t r e e l episco­p a d o y una f r acc ión de c l e r o b a j o , d e s p l a z a d o arbi­t r a r i a m e n t e p o r sus supe r io res j e r á r q u i c o s , man­tuvo v i v o un esp í r i tu de ma les t a r , c o m o l o de­mues t r an las pub l i cac iones d e los h e r m a n o s Al l ig-no l y de l aba te C l a v e l .

L a s i tuac ión es taba más a v a n z a d a en A l e m a n i a ,

1 Véase L. Trénard, Salvandy et son temps (1968).

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d o n d e la I g l e s i a c a t ó l i c a hab ía s e n t a d o ya las ba­ses de su e m a n c i p a c i ó n del E s t a d o .

L a v ida r e l i g io sa , d e s d e las d o s p r i m e r a s déca­das del s ig lo , se m a n t u v o e n p l e n o d e s a r r o l l o en A l e m a n i a . E n t o r n o a Müns te r , en W e t s f a l i a , con la pr incesa G a l i t z i n , F ü r s t e n b e r g y O v e r b e r g , de M a g u n c i a , c o n l o s p r e l a d o s L i e b e r m a n n y Raess , y en Landshu t c o n Sa i le r , se c o n s t i t u y e r o n v a r i o s c e n t r o s de in tensa r e l i g i o s i d a d . E n pa r t i cu l a r Sai­l e r — q u e ha s i d o l l a m a d o e l « S a n F r a n c i s c o de Sa les a l e m á n » — , h i z o r e t r o c e d e r , a t r avés d e sus li­b r o s , de sus s e r m o n e s , de las a m i s t a d e s que supo c r e a r en t o r n o a su pe r sona , a la r e l i g i ó n desecada de la época a n t e r i o r , q u e p a d e c í a la a n e m i a p r o v o ­cada p o r una t e o l o g í a m e d i o inc rédu la : « A t r á s — e s c r i b i ó — esos r e f o r m a d o r e s q u e e spe raban la sa lvac ión de l m u n d o cuando t r a n s f o r m a r o n a los sacerdotes en p r e c e p t o r e s de v i r t u d , la p r e d i c a c i ó n en l ecc iones d e m o r a l , la Ig l e s i a en una sala de con­ferenc ias y el c a t i c i s m o en un r e g i s t r o de v i r t u d e s . » C ie r t amen te , se l e r e p r o c h ó a S a i l e r q u e en su en­señanza c o n c e d i e r a un lugar e x c e s i v o al c o r a z ó n y q u e a r ras t ra ra a a lgunos d e sus d i sc ípu los hac ia un m i s t i c i s m o d u d o s o y exa l t ado , l o q u e l e supuso l evan ta r sospechas e n R o m a y s o p o r t a r una la rga espera antes d e a lcanzar la d i g n i d a d ep i scopa l ; a pesar de t o d o , hay q u e r e c o n o c e r que supo insu­f l a r a la I g l e s i a de B a v i e r a un n u e v o esp í r i tu . Sai­ler , h a c i e n d o u s o d e su in f luenc ia pe r sona l s o b r e e l rey L u i s I de B a v i e r a , c o n t r i b u y ó a t ras ladar d e Landshu t a M u n i c h la u n i v e r s i d a d báva ra , q u e se c o n v i r t i ó , b a j o la d i r ecc ión d e l r e c t o r R i n g s e i s , e l m é d i c o del r ey , e n uno de los g r a n d e s f o c o s de la cultura ca tó l i ca , grac ias a la c o l a b o r a c i ó n de p ro f e so re s i lus t res , c o m o G o r r e s , q u e enseñaba al l í « d e f o r m a t i t á n i c a » la h i s to r i a y la mís t i ca , o Baader , c u y a f i l o s o f í a se o r i e n t a b a hac ia una in­t e rp re tac ión t e o s ó f i c a del u n i v e r s o y es taba nutri­da de una vasta cu l tu ra eso té r i ca , o el j o v e n Dól l in -

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ger , que se e n t r e g ó p o r en tonces a la pat r í s t ica y c u y o u l t r a m o n t a n i s m o mi l i t an te t o d a v í a n o per­mi t í a p r e s a g i a r las audac ias a que l l e g ó en su edad m a d u r a . A u n q u e en los esc r i tos de los maes t ro s de M u n i c h r e inaba una c i e r t a confus ión , ésta n o fue obs t ácu lo pa ra que e j e r c i e r a n una inf luencia im­po r t an t e , i n c l u s o en e l e x t r a n j e r o , c o m o tes t imo­nian los r e c u e r d o s de M o n t a l e m b e r t y de W i s e m a n , que les f r ecuen ta ron . F i n a l m e n t e , la escuela de t e o l o g í a d e T ü b i n g e n , c o n D r e y y M o e h l e r , redac­tores de la Theologische Quartalschrift, in ten tó m o s t r a r , en un lengua je r o m á n t i c o , la un idad es­p i r i tua l y o r g á n i c a de la Ig l e s i a , r e s t a u r a n d o la idea de c o m u n i d a d v i v a y de c o n t i n u i d a d doct r i ­nal . A l g u n o s h i s t o r i a d o r e s v i e r o n en e s o s in tentos una p r e f i g u r a c i ó n de l m o d e r n i s m o ; en r ea l idad , se t ra ta más b ien de un e s fue rzo pa ra d a r l e al con­c e p t o de r e v e l a c i ó n su p l e n o v a l o r . S e g ú n M o e h l e r , la doc t r i na , c o m o t a m b i é n la f e , n o s o n una cosa mue r t a , f i j a d a en una f ó r m u l a ne varietur; es e l e f e c t o p e r p e t u o , en e l s e n o de la I g l e s i a , para tra­duc i r i n t e l e c t u a l m e n t e la v i d a de la fe ; e l d o g m a es una c r e a c i ó n p e r m a n e n t e de l E s p í r i t u en la Ig l e s i a , o r g a n i s m o v i v o , enca rnac ión de l H i j o de D i o s ; y la here j ía n o es más q u e la o b r a de es­p e c u l a t i v o s que hacen abs t r acc ión de la v ida mís ­t ica, de i n d i v i d u o s q u e se separan del t o d o , de re­t r ó g r a d o s q u e cont inúan anc lados en la Ig l e s i a es tá t ica d e los p r i m e r o s s ig los , m i e n t r a s q u e la Ig l e s i a es v ida i n t e r i o r y un ión í n t i m a de l o di­v i n o y de l o h u m a n o .

A h o r a b i e n , la nueva f e s o p o r t ó d i f í c i l m e n t e la i nge renc ia de l E s t a d o e in t en tó , u t i l i z a n d o las ar­m a s que l e p r o p o r c i o n a b a n los c o n c o r d a t o s , r ev i ­sar la l eg i s l ac ión jo se f in i s t a . L a cues t i ón p r inc ipa l en la h i s tor ia de la e m a n c i p a c i ó n de la I g l e s i a ale­m a n a fue la cues t ión d e los m a t r i m o n i o s m i x t o s . A p e s a r d e l B r e b e p o n t i f i c i o de m a r z o d e 1830, el e p i s c o p a d o de Prus ia se hab ía m o s t r a d o singular-

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m e n t e c o m p l a c i e n t e c o n r e l a c i ó n al g o b i e r n o ; c inc luso el a r z o b i s p o de C o l o n i a , m o n s e ñ o r S p i e g e l , se había c o m p r o m e t i d o , p o r e l a c u e r d o de 1834, a n o ex ig i r p r o m e s a a lguna a los p a d r e s en r e l ac ión c o n la r e l i g i ó n e n q u e d e b e r í a n ser e d u c a d o s sus h i j o s . A h o r a b ien , es ta s i tuac ión e v o l u c i o n ó brus­c a m e n t e c u a n d o o c u p ó la sede de C o l o n i a m o n s e ­ñ o r v o n D r o s t e - V i s c h e r i n g , p r e l a d o anc iano , obsti­n a d o y d e gran pu reza doc t r i na l , que había s i d o f o r m a d o en el c í r cu lo de M ü n s t e r y que se m o s t r ó d e c i d i d o a ap l i ca r en esta m a t e r i a el d e r e c h o ca­n ó n i c o c o n t o d o su r i g o r . E l m i s m o r i g o r mani ­f e s tó en su h o s t i l i d a d f r en te al t e ó l o g o H e r m e s , cuyas ideas , e x p a n d i d a s d e s d e B o n n , in f lu ían en su d ióces i s . El g o b i e r n o p rus i ano , e s t i m a n d o que se había r o t o la p a l a b r a e m p e ñ a d a , c o m e t i ó enton­ces el e r r o r de d e t e n e r l e , y c o n él al a r z o b i s p o de P o s e n , m o n s e ñ o r Dun in , q u e había a d o p t a d o una ac t i tud s i m i l a r (1837) . T o d a es ta cues t ión d e s p e r t ó una intensa e m o c i ó n e n A l e m a n i a , así c o m o un v i o l e n t o m o v i m i e n t o d e p ro tes t a s , cuya e x p r e s i ó n m á s e l o c u e n t e fue e l Athanasius, de G o r r e s . A l o c u p a r , e n aque l m o m e n t o , e l t r o n o F e d e r i c o Gui­l l e r m o I V , c r e y ó p r e f e r i b l e da r marcha a t rás , ne­g o c i ó con el papa el n o m b r a m i e n t o de un n u e v o a r z o b i s p o para C o l o n i a y c r e ó en el M i n i s t e r i o de Cul tos un d e p a r t a m e n t o c a t ó l i c o .

L a cues t ión d e C o l o n i a d e j ó b i en s e n t a d o que los c a t ó l i c o s ahora e s t aban d e c i d i d o s a e s c a p a r a la tutela de l E s t a d o . A l o b l i g a r al g o b i e r n o de B e r l í n a cede r , l o g r a r o n ga ran t i za r a la I g l e s i a la i n d e p e n d e n c i a que hasta en tonces les hab ía arre­b a t a d o la b u r o c r a c i a p ro t e s t an t e en A l e m a n i a y la l eg i s lac ión j o s e f i n i s t a e n Aus t r ia . A l reconc i ­l i a r se con R o m a , y al a u t o p r o c l a m a r s e u l t r a m o n ­tanos , man i fe s t aban c l a r a m e n t e su v o l u n t a d de d e t e r m i n a r p o r sí m i s m o s la o r g a n i z a c i ó n de la v i d a r e l ig iosa . L o s años cuaren ta están ca rac te r iza ­dos p o r e l d e s a r r o l l o de las t endenc ias r o m a n a s

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que p r e c o n i z a r o n m o n s e ñ o r Ge i s se l en Co lon ia y m o n s e ñ o r R e i s a c h en M u n i c h , y q u e se v i e r o n a c o m p a ñ a d a s p o r e l r e n a c i m i e n t o de los es tudios t omis t a s , p o r e l i n c r e m e n t o de la acc ión de los j e su i t as , p o r la apa r i c ión de una o r t o d o x i a que sospechaba d e t o d o y q u e n o d u d ó , en e l caso d e l c o n v e r s o F. H u r t e r , en r e c u r r i r a la denuncia ante el T r i b u n a l de R o m a . L a I g l e s i a , p o r o t r o l a d o , tra­taba de e x t e n d e r su in f luenc ia s o b r e las masas : m e d i a n t e p r o c e s i o n e s , f ies tas y m i s i o n e s , se a b r i ó p a s o hacia la super s t i c ión p o p u l a r , i n t en tando de e s t e m o d o g r a n j e a r s e el a m o r de las masas y ale­j a r l a s de las ideas subver s ivas . C o n v i e n e sub raya r q u e este de spe t a r de l c a t o l i c i s m o n o se r e a l i z ó , c o m o en B é l g i c a o c o m o en F ranc ia , b a j o e l s i g n o de l l i b e r a l i s m o ; el c a t o l i c i s m o con t inúa en A l e m a ­nia a p e g a d o has ta una f echa m u y tardía a las i deas po l í t i c a s y socia les de l r o m a n t i c i s m o ; la aco­g ida d i spensada a las ideas l amennes ianas sobre la s e p a r a c i ó n de la Ig l e s i a y del E s t a d o fue m u y es­casa. E n el Athanasius, G ó r r e s se p r o n u n c i ó a f a v o r de una m o n a r q u í a cr i s t iana , en la que la I g l e s i a , l i b r e en m a t e r i a d e d i sc ip l ina y de ense­ñanza , i m p r e g n a r a la l eg i s l ac ión c o n su m o r a l y sus p r e c e p t o s . A pa r t i r de 1838, c o m i e n z a n a publ i ­carse en M u n i c h las Historisch-politische BlaLter, q u e , b a j o la d i r e c c i ó n de l h i j o de G o r r e s , G u i d o , q u e d a n abier tas a las d i r e c t r i c e s de dos n u e v o s c o n v e r s o s , C . E . Jarcke , m i e m b r o de la canc i l l e r í a austr íaca , y G. Ph i l l ip s , p r o f e s o r de la U n i v e r s i d a d de M u n i c h . D o c t r i n a r i o s a m b o s , en e l s en t ido con q u e se en t i ende es te t é r m i n o b a j o la Res t au rac ión , c o n v e n c i d o s , p o r in f luenc ia de l f i l ó s o f o E . v o n Lassau lx , a m i g o de a m b o s , de q u e v i v í a n en un pe­r í o d o de decadenc ia , pes imis t a s en cuan to al fu­t u ro de la c i v i l i z a c i ó n o c c i d e n t a l , a f e c t a d o s p o r la s e d de e m a n c i p a c i ó n y p o r e l m a t e r i a l i s m o de la é p o c a , a t r i b u y e r o n esta t r i s te e v o l u c i ó n p r i m e r o a la R e f o r m a , que r o m p i ó la un idad de la Ig les ia ,

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y l u e g o a la f i l o so f í a d e las luces , que c o n d u j o a la R e v o l u c i ó n f rancesa . F r e n t e al E s t a d o absolu­t i s ta o l ibera l , q u e d e s c o n o c e los l azos e n t r e los h o m b r e s , d e f e n d i e r o n e l E s t a d o g e r m á n i c o y cris­t i ano , b a s a d o en la j e r a r q u í a , la f i d e l i d a d y la obe ­d ienc ia , y los Blátter i nc lu so l l ega ron a r e c r i m i n a r a lo s i r landeses y a l o s be lgas e l habe r b a s a d o su lucha p o r la i n d e p e n d e n c i a en r e i v i n d i c a c i o n e s de­m o c r á t i c a s

S i n e m b a r g o , los c a t ó l i c o s a l e m a n e s n o pod ían m a n t e n e r a l a r g o p l a z o una ac t i tud t o t a l m e n t e ne­ga t iva f rente al l i b e r a l i s m o ni con t i nua r i g n o r a n d o la inf raes t ruc tura e c o n ó m i c a y socia l que l e servía de p l a t a f o r m a para c o n q u i s t a r e l E s t a d o . E n Rena-n ia , r eg ión c o m e r c i a l e indus t r ia l , d o n d e el ca to­l i c i s m o no e x c l u y ó e n m o d o a l g u n o un a p e g o ra­z o n a d o a las ins t i tuc iones h e r e d a d a s d e la F ranc ia r e v o l u c i o n a r i a e i m p e r i a l , fue d o n d e se c o n c i b i ó la neces idad de r e v i s a r la ac t i t ud r e l i g iosa an te los p r o b l e m a s cons t i t uc iona le s . En 1847, un jur i s ­ta de Co lon ia , P e t e r R e i c h e n s p e r g e r , q u e , cons ter ­n a d o p o r la cues t ión de Co lon i a , inc luso l l e g ó a p r o p o r c i o n a r l e a un a m i g o f rancés , G. de F a i l l y , los ma te r i a l e s para una r equ i s i to r i a c o n t r a el go ­b i e r n o prus iano , p e r o al q u e la ac t i tud c o n c i l i a n t e d e F e d e r i c o G u i l l e r m o I V r e c o n d u j o a ac t i tudes m á s conc i l i a to r i a s , p u b l i c ó un l i b r o s o b r e la Cues­tión agraria. E n é l , p r e o c u p a d o p o r e s t a b l e c e r un c o m p r o m i s o en t r e las p o s i c i o n e s h i s tó r i cas d e l ca­t o l i c i s m o y las e x i g e n c i a s de l m u n d o m o d e r n o , pre­con izaba la c o n v o c a t o r i a , j u n t o a las Die tas p ro ­v inc ia l e s , de un P a r l a m e n t o nac iona l e l e g i d o s o b r e una base c o r p o r a t i v a . E s t o no s ignif icaba que los ca tó l i cos de esta t endenc ia se a l inea ran t ras e l l i b e r a l i s m o , que p o r sus o r í g e n e s es taba exces iva­m e n t e v i n c u l a d o a la R e f o r m a p ro t e s t an t e y al ra­c i o n a l i s m o de la I l u s t r a c i ó n para resul ta r les s im­pá t i co ; p e r o , al m e n o s , en e l p l ano t ác t i co , acep­taban rea l i za r j u n t o s una p a r t e del r e c o r r i d o .

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E n v í speras d e la r e v o l u c i ó n d e 1848, él Staats-kirchentum ( I g l e s i a n a c i o n a l ) r e c i b i ó a s i m i s m o un g o l p e m u y d u r o en el d u c a d o de B a d é n , don­de F . J. Buss , p r o f e s o r de la U n i v e r s i d a d de Fri-b u r g o y d i p u t a d o en el Landtag, p r o s e g u í a una in tensa a g i t a c i ó n en f a v o r d e l a l i b e r t a d de la I g l e s i a , n o sin p r o v o c a r , p o r o t r a p a r t e , reacc io­nes en un c l e r o m u y a p e g a d o t o d a v í a a las tradi­c i o n e s jo se f in i s t a s ; p e r o p u d o c o n t a r c o n el c re­c i e n t e a p o y o de las masas ru ra les , a las q u e , cons­c i e n t e de las o b l i g a c i o n e s soc ia les de la r e l i g ión , i n t e n t ó aux i l i a r d u r a n t e la t e r r i b l e c r i s i s econó­m i c a de los años 1845-47. E n e l H e s s e r enano , la lucha con t r a e l c e s a r o p a p i s m o se l l e v ó a c a b o según las d i r ec t r i c e s p r o c l a m a d a s en el Katholik p o r e l c a n ó n i g o L e n n i g , a m i g o d e M o n t a l e m b e r t . A ú n m á s q u e M u n i c h , que d e p e n d í a d e m a s i a d o de la p e r s o n a de un s o b e r a n o l uná t i co , M a g u n c i a re­s u m e en 1848 las e speranzas de l o s ca tó l i cos ale­m a n e s . P e r o d e es tos e j e m p l o s n o se p u e d e con­c lu i r q u e ex i s t i e ra en A l e m a n i a un p a r t i d o catól i ­c o o r g a n i z a d o . L a s a rmas es taban fo r j adas ; exis­t ían con tac to s e n t r e los j e f e s y la masa , y la t eo r í a d e l « p a r t i d o p o l í t i c o » es taba en e l a i r e . E s c i e r t o q u e en la m a y o r í a de los E s t a d o s fa l t aba la uti l i­z a c i ó n del d e r e c h o de a soc i ac ión y d e r e u n i ó n para m o v i l i z a r a lo s f i e l e s : p o r e so , l e j o s d e o p o n e r s e a la r e v o l u c i ó n , lo s l íde res c a t ó l i c o s t r a ta r ían de u t i l i za r la al m á x i m o c o n o b j e t o d e o b t e n e r para la Ig l e s i a esa l i b e r t a d de a c c i ó n , sin la q u e su in­f luenc ia y su a u t o r i d a d esp i r i tua l s egu i r í an s i endo l e t ra m u e r t a . L a s i tuac ión, en c a m b i o , n o es taba tan avanzada en Aus t r i a , d o n d e la l eg i s l ac ión jo se -f in is ta con t inuaba en v i g o r con e l c o n s e n t i m i e n t o d e una f r a c c i ó n i m p o r t a n t e de l a l t o c l e r o , aunque t a m b i é n exis t ía , e n t o r n o a los an t i guos d i sc ípu los del r eden to r i s t a H o f b a u e r y en t o r n o al t eó lo ­g o A . Guen the r , t o d o un g r u p o d e j ó v e n e s eclesiás­t icos q u e p r e t e n d í a n e l r e s u r g i m i e n t o de la Ig les ia ,

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p e r o n o en v i r t u d d e una ayuda m a y o r del E s t a d o , s i n o del d e s a r r o l l o d e la p r o p i a v i t a l i d a d in terna .

En Ing la t e r r a , e l de spe r t a r de la I g l e s i a ca tó l i ca es taba en sus i n i c i o s . P e r o es te d e s p e r t a r se d e b e t a m b i é n al m o v i m i e n t o de p ro tes t a , en e l seno de la Ig les ia angl icana , con t ra su suped i t ac ión al po­d e r c iv i l y c o n t r a e l i n d i f e r e n t i s m o r e l i g i o s o deri­v a d o de el la .

E l in tenso m o v i m i e n t o in te lec tua l que r ean ima el p e n s a m i e n t o y la v i d a de la I g l e s i a de Ing la t e ­r ra durante la p r i m e r a m i t a d de l s i g l o x i x n o par­t ió de los c a t ó l i c o s d e este pa ís . D i r i g i d o p o r v i ­ca r ios a p o s t ó l i c o s d e p e n d i e n t e s de la C o n g r e g a c i ó n de P r o p a g a n d a , el c a t o l i c i s m o ing lés de los años 1830, a pesar de l e d i c t o de e m a n c i p a c i ó n , l l evaba una v ida m u y p o b r e , casi c l andes t ina . T o d o el es­f u e r z o de esos c a t ó l i c o s se c o n c e n t r ó en hace r se t o l e r ab l e s , m i n i m i z a n d o su v i n c u l a c i ó n con R o m a , c o n s e r v a n d o su f e in tac ta y r e p l e g á n d o s e s o b r e e l lo s m i s m o s ; se o r i e n t a r o n m á s hac ia el p a s a d o q u e hacia e l p r e s e n t e , y a fortiori, hac ia e l fu turo ; v i v í a n « d e l r e c u e r d o y n o de e s p e r a n z a s » . N o obs ­tante , después d e 1830, dos f o c o s q u e se i g n o r a b a n y se o p o n í a n e n t r e sí, la U n i v e r s i d a d de O x f o r d y e l C o l e g i o ing lés d e R o m a , p r e p a r a r o n un renaci­m i e n t o de una a m p l i t u d y d e un b r i l l o a s o m b r o ­sos . E n R o m a h a b í a u n s ace rdo t e q u e , c o m o ing lés , es taba c a p a c i t a d o p a r a c o m p r e n d e r a sus c o m p a ­t r io tas y hacerse c o m p r e n d e r p o r e l l o s , y , sin em­b a r g o , estaba l o s u f i c i e n t e m e n t e d e s p e g a d o p o r su ac t i tud pe r sona l d e las c o s t u m b r e s d e los ca tó l i ­c o s de l o t r o l a d o de l c ana l de la M a n c h a c o m o para n o p o s e e r ni sus t i m i d e c e s ni la co r t a v i s i ón d e las cosas : e ra N i c h o l a s W i s e m a n . F o r m a d o en Doua i y l u e g o en R o m a , W i s e m a n es n o m b r a d o r e c t o r del C o l e g i o i n g l é s en 1828; a pa r t i r d e 1835, t ras habe r e s c u c h a d o a L a c o r d a i r e , c o m i e n z a en L o n d r e s sus « c o n f e r e n c i a s s o b r e las p r i nc ipa l e s

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d o c t r i n a s de la Ig l e s i a c a t ó l i c a » , dest inadas t an to a los p r o t e s t a n t e s c o m o a sus c o r r e l i g i o n a r i o s . E n el las t ra ta de e v i t a r las p o l é m i c a s i r r i t an tes y a p o r t a una a r g u m e n t a c i ó n s i m p l e e i n t e l i g ib l e . V a ­rios a n g l i c a n o s se c o n v i e r t e n , c o m o e l a r q u i t e c t o Pug in , m i e n t r a s o t ro s , al m e n o s , a b a n d o n a n sus p r e j u i c i o s . D e c o m ú n a c u e r d o c o n O ' C o n n e l l , fun­da ese m i s m o año la Dublin Review, que tenía p o r o b j e t o da r a c o n o c e r « e l g e n i o del c r i s t i a n i s m o b a j o su f o r m a c a t ó l i c a » , t r a t a n d o cues t iones v i v a s « p e r t e n e c i e n t e s a la a c t u a l i d a d » .

N o obs t an te , fue de l m o v i m i e n t o de O x f o r d de d o n d e p a r t i ó e l i m p u l s o d e c i s i v o . I n d u d a b l e m e n ­te, hac i a 1830 la I g l e s i a ang l i cana suf re un m o v i ­m i e n t o d e p á n i c o : d i v i d i d o e n t res t endenc ia s —la de L o w Church , d e t r a d i c i ó n pur i tana , en la que el m o v i m i e n t o e v a n g é l i c o i n t e n t ó r e a n i m a r e l es­p í r i t u d e a p o s t o l a d o ; la B r o a d Church , d e tenden­cia l a t i t ud ina r i a y a n t i d o g m á t i c a ; la H i g h Church , c o n s e r v a d o r a y m á s s i m p a t i z a n t e de l c a t o l i c i s m o — , e l a n g l i c a n i s m o se encuen t r a a m e n a z a d o d e disolu­c ión d o c t r i n a l , en e l m o m e n t o en que es a f e c t a d o p o r e l v o t o de l Reform Bill y p o r la sup res ión de d i e z o b i s p a d o s en I r l a n d a . S in e m b a r g o , l e jos de p a r t i c i p a r de l a b a t i m i e n t o de sus co l egas , un g r u p o de clergymen de O x f o r d t r a t ó d e sacar p r o v e c h o de esta c r i s i s para r es taura r la Ig l e s i a d e Ing l a t e ­rra , q u e p e r e c í a p o r fal ta d e v i t a l i d a d . E l m a l que la c o r r o e , a f i rman , n o v i e n e d e fuera, s i no d e den­t ro ; la so luc ión n o de be e spe ra r s e del j u e g o po l í t i ­c o , s i no del a b a n d o n o d e t o d o l o que ha f a l s e a d o y p e r v e r t i d o a la I g l e s i a y de la r e c u p e r a c i ó n de «sus t í tu los s o b r e n a t u r a l e s » y la c o m p r e n s i ó n de su m i s i ó n . E s t e es el t e m a d e l s e r m ó n d e John R e ­b l e , en j u l i o de 1833, s o b r e la « a p o s t a s í a n a c i o n a l » , q u e r e p r e s e n t a un l l a m a m i e n t o a los f i e les y a los clergymen pa ra r e a g r u p a r s e f r e n t e a la in t rus ión de l E s t a d o y en t r ega r se a la causa de la Ig l e s i a apos tó l i c a . Un fellow de O x f o r d , cura d e San ta Ma-

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r í a , p a r r o q u i a d e la U n i v e r s i d a d , John H e n r y N e w m a n , c o m i e n z a p o r en tonces su c a m p a ñ a de f o l l e t o s , que p r o s i g u e a lo l a r g o d e los años si­gu ien te s y q u e p r o n t o acabará s a c u d i e n d o las ine rc ias y a p a s i o n a n d o a la o p i n i ó n . C i e r t amen te , N e w m a n en m o d o a l g u n o sueña c o n o r i e n t a r a sus o y e n t e s hacia R o m a , m e n o s aún o r i e n t a r s e él mis­m o : m u y v i n c u l a d o a su Ig l e s i a , q u e n o abando­na rá sin a t r avesa r p o r una v e r d a d e r a « a g o n í a » , to­d a v í a i m b u i d o de p r e j u i c i o s con t r a e l p a p i s m o , al q u e a taca con f r e c u e n c i a , se a t iene p o r cuenta pro­p i a a la via media, i n t e r m e d i a e n t r e e l protes tan­t i s m o y e l c a t o l i c i s m o , « m a n t e n i e n d o con t r a el p r i m e r o la a u t o r i d a d y la t r ad i c ión d e los p r i m e ­r o s Pad res y r e c h a z a n d o del s e g u n d o las doc t r inas q u e apa recen c o m o g r a n d e s i n n o v a c i o n e s » . En esta v í a c r ee e n c o n t r a r la « v e r d a d e r a l í n e a » , que vincu­la su confes ión a los o r í genes y q u e ga ran t i za su c a r á c t e r a p o s t ó l i c o . A s i m i s m o d e f i e n d e q u e la I g l e ­sia ca tó l i ca está c o m p u e s t a p o r t r es r a m a s : la an-g l i cana , la o r t o d o x a y la ca tó l ica ; p o r e l l o , « e l pe­c a d o de c i sma cons i s t e en e n f r e n t a r u n a l tar con o t r o al tar , un o b i s p o con o t r o o b i s p o , en la mis ­m a d ióces i s , c o m o l o hacían en su é p o c a los dona-t i s t a s » . U n a Ig l e s i a n o p i e r d e su c u a l i d a d de I g l e ­sia mien t r a s n o p i e r d a la sucesión a p o s t ó l i c a , mien­t r a s n o se so l i da r i ce c o n la he re j í a .

Sin e m b a r g o , n i la t eor ía de la via media ni la d e la Branch Church l e resu l ta ron d e f e n d i b l e s con e l t i e m p o . E l e s t u d i o del m o n o f i s i s m o y de l conci­l i o de Ca lcedon ia l e r e v e l a r o n , en e f e c t o , q u e los a r r í anos y a le hab ían p r e c e d i d o e n esta via media. P o r o t r a par te , un t e x t o de W i s e m a n , p u b l i c a d o en su Dubtin Review, r e l a t i v o a los dona t i s t a s , atra­j o su a tenc ión s o b r e o t r o d e San A g u s t í n , que ver­saba s o b r e la I g l e s i a un ive r sa l . L a c o n d e n a que re­c a y ó s o b r e el f o l l e t o n ú m e r o 90, d o n d e sos tenía que l o s t re in ta y n u e v e a r t í cu los p o d í a n i n t e rp r e t a r s e e n un sen t ido c a t ó l i c o , y los m a n d a m i e n t o s que

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pub l i caban c o n t r a él los o b i s p o s demos t r aban p o r o t r o l a d o q u e la sepa rac ión es taba en t rance de consumarse . E n t o n c e s c o m e n z ó a dudar : ¿real­m e n t e se p u e d e l l a m a r I g l e s i a a la Ig les ia angl ica-na? T r a s h a b e r s e r e t i r a d o p a r a r e f l ex iona r en la s o l e d a d de L i t t l e m o r e , acaba c o n v e n c i é n d o s e de q u e la I g l e s i a ca tó l i ca r o m a n a es la v e r d a d e r a Ig l e ­sia de los após to l e s . Y a l l í se hace consc i en te d e q u e las « i n n o v a c i o n e s r o m a n a s en m a t e r i a de dog­m a » , que a n t e r i o r m e n t e tan p r o f u n d a m e n t e l e ha­b í an c o n m o v i d o , n o cons t i t uyen s ino « d e s a r r o l l o s l e g í t i m o s y necesa r ios de l d e p ó s i t o f e c u n d o que le ha s ido c o n f i a d o » ; y esta l e y d e « c r e c i m i e n t o » , c u y o m o v i m i e n t o desa r ro l l a en su Essay on the Deve-lopment of Christian Doctrine, l e pa rece un argu­m e n t o m á s en f a v o r de la I g l e s i a ca tó l ica . E n no­v i e m b r e d e 1845 p i d e la ba ja en la lista de los fellows d e O x f o r d ; p o c o s d ías después p r o n u n c i a su a b j u r a c i ó n ante un s a c e r d o t e pas ionis ta . E n esta vía y a había s ido p r e c e d i d o p o r u n o de sus a m i g o s de L i t t l e m o r e , W a r d , q u e había a t r a í d o s o b r e sí t o d a s las iras p o r su l i b r o The ideal of a Christian Church considered in a Comparison with Existing Practice. N e w m a n ar ras t ra t ras sí t oda una se r ie de c o n v e r s i o n e s , c o m o la de l p a d r e Fa-b e r , fu tu ro o r a t o r i a n o , m i e n t r a s a lgunos de sus an t iguos a m i g o s publ ic i s tas , K e b l e y Pusey , p o r e j e m p l o , se m a n t e n d r í a n d e n t r o d e la I g l e s i a angl i -cana p r o s i g u i e n d o sus e s fue rzos para r e c a t o l i z a r al a n g l i c a n i s m o . N e w m a n , t ras h a b e r h o m e n a j e a d o a W i s e m a n p o r su c o n v e r s i ó n , m a r c h ó a R o m a , d o n d e fue o r d e n a d o , e i n g r e s ó en la C o n g r e g a c i ó n del O r a t o r i o , que l u e g o e s t a b l e c i ó en Ing l a t e r r a , p r i m e r o en B i r m i n g h a m y l u e g o en L o n d r e s .

Es ta a f luenc ia de un ive r s i t a r i o s y de clergymen de g ran v a l o r r eve l a s e n s i b l e m e n t e e l n i v e l inte­lec tua l y la v i t a l i dad de la I g l e s i a ca tó l i ca en In­g la te r ra . N u m é r i c a m e n t e , c r e c i ó d e b i d o al es table­c i m i e n t o en las c iudades indus t r ia les , después de

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la t e r r i b l e h a m b r e d e 1845-1847, de n u m e r o s í s i m o s e m i g r a n t e s i r l andeses , cuya e x u b e r a n c i a cé l t i ca y d e v o c i ó n entusiasta se a c o m o d a b a n bas t an te ma l c o n los a i res d e c a t a c u m b a de l a n t i g u o c a t o l i c i s m o ing lés . W i s e m a n , p r o v i c a r i o a p o s t ó l i c o d e L o n d r e s d e s d e 1847, se e n f r e n t ó c o n una c o n s i d e r a b l e o b r a ; es e n t o n c e s c u a n d o e l c a t o l i c i s m o sale de su le­t a r g o , de su r e t i r o . E n aquel m o m e n t o se p l a n t e ó la cues t ión de la r e o r g a n i z a c i ó n de la j e r a r q u í a ec les iás t ica , a la q u e W i s e m a n se m u e s t r a perso­n a l m e n t e f a v o r a b l e , n o sin susc i ta r m ú l t i p l e s ob­j e c i o n e s e n t r e lo s c a t ó l i c o s q u e con t inúan pade­c i e n d o t o d a v í a la t i m i d e z o r i g i n a d a p o r s ig lo s de p e r s e c u c i ó n . N o obs t an t e , t a m p o c o hay q u e exage­r a r la a m p l i t u d de la i n n o v a c i ó n : só lo t ras la con­v e r s i ó n de M a n n i n g , e n t o r n o a 1850, se a c e l e r ó el m o v i m i e n t o hac ia R o m a ; y los s en t imien to s de hos­t i l i dad hac ia los « p a p i s t a s » s igu ie ron s i e n d o m u y p r o f u n d o s en la m a s a del p u e b l o i ng l é s .

E l e s f u e r z o q u e los ca tó l i cos l l e v a r o n a c a b o en los g r a n d e s E s t a d o s e u r o p e o s p a r a r e c o n c i l i a r su I g l e s i a c o n l o s p r i n c i p i o s q u e r i g e n e l m u n d o m o ­d e r n o c h o c ó , sin e m b a r g o , c o n la i n d i f e r e n c i a de los papas , q u e l i g a r o n su p o n t i f i c a d o c o n la con­t r a r e v o l u c i ó n y el a b s o l u t i s m o . ¿ S e g u i r í a ocu r r i en ­d o l o m i s m o tras la e l e c c i ó n de l c a r d e n a l M a s t a i , o b i s p o de I m o l a , q u e e l c o n c l a v e e l i g i ó , t ras b r e v e s n e g o c i a c i o n e s , f r en te a l r e a c c i o n a r i o c a r d e n a l L a m -brusch in i ? M u c h o s a l a b a r o n en tonces las tenden­cias l i be r a l e s d e P í o I X , cuya e l e c c i ó n fue a c o g i d a c o n e s t r e m e c i d a e spe ranza . D e h e c h o , en R o m a , o t o r g ó i n m e d i a t a m e n t e una amnis t í a a lo s condena­d o s p o l í t i c o s . P e r o n o h a y r a z ó n a lguna p a r a p e n s a r q u e , si c o n o c í a los e s c r i t o s d e G i o b e r t i , e s tuv ie ra de a c u e r d o c o n e l p r o g r a m a n e o g ü e l f o ; su p re t en ­d i d o l i b e r a l i s m o se r e d u c í a de h e c h o a un ta lan te l ibe ra l , que l e l l e v a b a a c o n s i d e r a r p r e f e r i b l e des­a r m a r al e sp í r i t u r e v o l u c i o n a r i o p o r la du lzu ra en lugar de in t en ta r d o m e ñ a r l o p o r la fue rza , s o b r e

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t o d o en los E s t a d o s p o n t i f i c i o s , d o n d e el sobe rano es al m i s m o t i e m p o s a c e r d o t e ; a d e m á s se aprecia­b a en él un s i n c e r o de seo de a t a c a r los abusos de la a d m i n i s t r a c i ó n pon t i f i c i a , e i n t r o d u j o , en e jer­c i c i o de su a u t o r i d a d , a lgunas r e f o r m a s . Si se mos­t ró m á s c o m p r e n s i v o que su p r e d e c e s o r r e spec to a M o n t a l e m b e r t y a la lucha e m p r e n d i d a en Fran­cia p o r la l i b e r t a d d e enseñanza , p o r o t ra pa r t e p u b l i c ó , a ra íz d e su e n t r o n i z a c i ó n ( n o v i e m b r e de 1846) la enc íc l i ca Qui pluribus, s egún un t ex to re-r e c t a d o p o r L a m b r u s c h i n i , que c o n d e n a b a los dos excesos opues tos de l r a c i o n a l i s m o y del f i d e í s m o c o n los m i s m o s t é r m i n o s e m p l e a d o s p o r G r e g o ­r i o X V I , d e n u n c i a n d o de pasada e l l i b e r a l i s m o , « e s c e span toso s i s t ema de i n d i f e r e n c i a q u e e scamo­tea t oda d i s t inc ión en t r e la v i r t u d y el v i c i o , la v e r d a d y el e r r o r » . A pesa r d e las apar ienc ias , n o se p u e d e d e c i r q u e se in i c i e una n u e v a era en his­to r ia d e la Ig l e s i a .

E n m a y o r g r a d o q u e la I g l e s i a c a t ó l i c a , las I g l e ­sias p ro t e s t an t e s c o n c e d i e r o n una c r e c i e n t e aten­c i ó n a las ex igenc ia s de l m u n d o m o d e r n o y trata­r o n de t o m a r d i s tanc ias con r e s p e c t o a los p o d e r e s p ú b l i c o s . H a c i a 1848, s ó l o la I g l e s i a lu terana d e los pa í ses g e r m á n i c o s m a n t e n d r á un ca rác te r re­s u e l t a m e n t e c o n s e r v a d o r .

A ra íz de las g r a n d e s sacud idas r evo luc iona r i a s , e l p r o t e s t a n t i s m o e u r o p e o se b e n e f i c i ó de una fe , a r d i e n t e y mís t i ca , tan fuer te c o m o la de l ca to l ic i s ­m o ; t a m b i é n el p r o t e s t a n t i s m o r e a c c i o n ó con t r a e l r a c i o n a l i s m o y la i n c r e d u l i d a d . E n A l e m a n i a , ese m o v i m i e n t o es taba v i n c u l a d o , d e s d e hac ía t i e m p o , al p i e t i s m o y al r o m a n t i c i s m o : S c h l e i e r m a c h e r , « e l s e g u n d o r e f o r m a d o r » , i n t e n t ó d e f i n i r la rel i ­g i ó n c o m o la sensac ión i n m e d i a t a d e l o i n f i n i t o , c o m o la neces idad ín t ima de l a l m a d e t ener un c o n t a c t o c o n Dios , n o b a s a d o en los l i b r o s ni en la t r ad i c ión , s ino en e l c o r a z ó n . E l s u b j e t i v i s m o

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d e S c h l e i e r m a c h e r e s t aba l l a m a d o a e j e r c e r una fuer te in f luenc ia s o b r e la e v o l u c i ó n del pensamien­t o p ro t e s t an te , y a q u e fue r e t o m a d o p o r discípu­los v a l i o s o s , c o m o l o s t e ó l o g o s N e a n d e r y T h o l u k , y la l l a m a d a e scue l a de los « c o n c i l i a d o r e s » . E l m o v i m i e n t o r e l i g i o s o , al q u e se l e da e l n o m b r e de « d e s p e r t a r » e n l o s E s t a d o s occ iden t a l e s , nac ió e n Suiza , en los m e d i o s de la a c a d e m i a d e G ineb ra , c o m o s i g n o de p r o t e s t a con t r a la t i b i eza de la f e ; fue susc i t ado p o r la acc ión , en t r e o t r o s , de u n m i ­s i o n e r o d e W e s l e y , e l e scocés H a l d a n e , y c o n d u j o a la f o r m a c i ó n d e Ig l e s i a s i ndepend ien t e s , en las q u e los t e ó l o g o s M a l a n y Gaussen h i c i e r o n r e v i v i r las enseñanzas d e C a l v i n o . E l « d e s p e r t a r » se exten­d i ó a F ranc i a g r a c i a s a Char les C o o k , m e t o d i s t a , c u y o m i n i s t e r i o i t i n e r a n t e d e s p e r t ó a las v i e j a s Ig l e s i a s de l « y e r m o » ; e n Pa r í s c o n t ó c o n e l a p o y o de al tas p e r s o n a l i d a d e s , c o m o la c o n d e s a d e B r o -g l i e , h i j a de m a d a m e de S taé l , y se a g r u p ó en la I g l e s i a i n d e p e n d i e n t e de la ca l le T a i t b o u t .

P a r a se r exac tos , t a m b i é n hay q u e seña la r q u e e n el p r o t e s t a n t i s m o d e en tonces ex i s t í an man i f e s ­t ac iones d e t endenc ia s rac iona l i s tas , q u e a v e c e s r e c i b e n e l n o m b r e d e p r o t e s t a n t i s m o l i b e r a l . E l p a s t o r de N i m e s , S. V i c e n t , r e c u e r d a a lo s hugono­tes q u e e l l i b re e x a m e n es la r a z ó n de s e r de l p ro ­t e s t an t i smo . P e r o el r e n a c i m i e n t o de l o s es tud ios d e exéges i s se l l e v a a c a b o s o b r e t o d o e n A l e m a ­n ia : m ien t r a s D a v i d S t rauss p u b l i c a b a su Vida de Jesús (1835) , c o n v i r t i e n d o a C r i s t o en u n m i t o po­pu la r , la e n c a r n a c i ó n , en c i e r t o m o d o , de las ideas mes i án i cas de su t i e m p o , K a r l B a u r , q u e enseñaba e n la Facu l t ad d e t e o l o g í a p r o t e s t a n t e d e T u b i n g a , a p o r t ó ampl i a s c o n t r i b u c i o n e s a la c r í t i ca b íb l i ca , r e d u c i e n d o el c r i s t i a n i s m o a l c o n f l i c t o d e dos ten­denc ias , una j u d a i z a n t e y o t r a paul ina . Es t a s ideas a l canzar ían a m p l i o e c o en F ranc i a a t r a v é s de la U n i v e r s i d a d de E s t r a s b u r g o .

P e r o e l h e c h o esenc ia l seguía e s t r i b a n d o en la

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t endenc ia d e las Ig l e s i a s p ro te s t an te s a separa rse del E s t a d o . L a s p o d e r o s a s I g l e s i a s nac iona les , rel i ­g i o s a m e n t e un i f icadas y a l iadas al E s t a d o , hab ían c o n t r i b u i d o n o t a b l e m e n t e a la expans ión de l p ro ­t e s t a n t i s m o en sus c o m i e n z o s , p e r o hab ían acaba­d o p o r c o n v e r t i r s e en una fuen te de d e b i l i d a d pa ra és te . D e ah í la ace l e r ac ión de l m o v i m i e n t o d e « d e s ­l i g a m i e n t o » , cuando se p r o d u c e e l r e n a c i m i e n t o p r o t e s t a n t e en el s i g l o x i x . L a r e a c t i v a c i ó n d e la v i d a esp i r i tua l , con las d i scus iones q u e c o m p o r t a ­b a n o r m a l m e n t e , hacía cada v e z m á s d i f í c i l l a exis­t enc ia de Ig l e s i a s de E s t a d o , a la v e z au to r i t a r i a s y d e s p r o v i s t a s de v i d a r e l i g i o s a . D e t o d o s m o d o s , es ta e v o l u c i ó n es m á s ne ta en los ca lv in i s t a s q u e en los lu te ranos . I n g l a t e r r a hab ía d a d o e j e m p l o , d e s d e hac ía t i e m p o , de la ex i s tenc ia d e fuer tes co­m u n i d a d e s d i s iden tes : el P a r l a m e n t o les r e c o n o c i ó , c o m o a los ca tó l i cos , la i g u a l d a d r e l i g iosa (1829) , s u p r i m i e n d o e l Test Act de 1673; ac tuando a f a v o r de la s e p a r a c i ó n e n t r e la I g l e s i a y e l E s t a d o , lo s whigs r e c o n o c i e r o n en 1836 e l m a t r i m o n i o n o con­f o r m i s t a o f i c i a d o p o r un r e p r e s e n t a n t e de l p o d e r c i v i l ; s in e m b a r g o , c o n t i n u ó s i endo m u y g r a n d e el p e s o de la p r e s i ó n es ta ta l s o b r e la I g l e s i a of i ­c ia l , c o m o l o d e m u e s t r a la d e s i g n a c i ó n p o r e l g o ­b i e r n o , c o n t r a el d e s e o d e la A l t a Ig l e s i a , d e un t e ó l o g o h e t e r o d o x o , e l D r . H a m p d e n , pa ra o c u p a r la s ede e p i s c o p a l de H e r e f o r d . E n Escoc i a , a lgunos pas to re s , q u e c o n d e n a b a n la d o c i l i d a d d e la I g l e s i a p r e s b i t e r i a n a en r e l ac ión c o n los p a t r o n e s l a i cos de las c o m u n i d a d e s , se d e c l a r a r o n i n d e p e n d i e n t e s y , r e s p o n d i e n d o al l l a m a m i e n t o de C h a l m e r s , cons­t i t u y e r o n en 1843 una Ig l e s i a L i b r e d e E s c o c i a . E n las c o m u n i d a d e s ca lv in i s tas d e l engua f rancesa se n o t a b a la inf luencia de l p a s t o r A . V i n e t , q u e hab ía d e f i n i d o ya en 1825, pa ra u s o d e la S o c i e d a d fran­cesa de m o r a l cr is t iana, la doc t r i na d e la separa­c i ó n total de la I g l e s i a y de l E s t a d o c o m o única f o r m a c a p a z de g a r a n t i z a r la d i g n i d a d d e la reli-

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g i ó n y la s ince r idad de los f i e les . Es ta e v o l u c i ó n i d e o l ó g i c a fue m u c h o m e n o s sens ib le en los países l u t e r a n o s . L a s I g l e s i a s escand inavas c o n t i n u a r o n a c t u a n d o c o n r i g o r , d u r a n t e m u c h o t i e m p o , c o n t r a l o s « r e n o v a d o r e s » m á s o m e n o s d i s iden tes . L a m o ­n a r q u í a prus iana se m a n t u v o apegada al p r i n p i c i o d e la I g l e s i a de E s t a d o : en 1817, F e d e r i c o Gui l le r ­m o I I I había i m p u e s t o una « u n i ó n e v a n g é l i c a » a los l u t e r anos y a los r e f o r m a d o s , h a c i é n d o l e s adop­ta r c u r i o s a m e n t e una l i tu rg ia c o m ú n , f o r m u l a d a e n una c o m p i l a c i ó n o f i c i a l . Su sucesor , F e d e r i c o G u i l l e r m o I V , c o n t i n u ó f i e l a la idea del E s t a d o c r i s t i a n o , cuyo t e ó r i c o será Stahl , v i n c u l a n d o p o r e s e l a d o a la Ig l e s i a lu te rana con la idea de l con­s e r v a d u r i s m o socia l y p o l í t i c o c i m p i d i e n d o , a pe­sar d e los m e r i t o r i o s e s fue rzos de c i e r t o s esp í r i tus e v a n g é l i c o s , c o m o H . W i c h e r n , el f u n d a d o r de la M i s i ó n in t e r io r , t o d o c o n t a c t o e f i caz c o n el m u n d o m o d e r n o . N o f a l t a r on in te l igenc ias p r e c l a r a s en el seno d e l p r o t e s t a n t i s m o a lemán , hacia 1848, q u e ad­v i r t i e r o n las t r a n s f o r m a c i o n e s en cu r so : V . A . Hü-b e r , e n par t icu la r , e d i t o r de la rev is ta Janus y re­l a c i o n a d o con F e d e r i c o G u i l l e r m o I V , q u e l e había d a d o una cá tedra en la U n i v e r s i d a d de B e r l í n , era p e r f e c t a m e n t e c o n s c i e n t e de l ca rác t e r ine luc tab le de la r e v o l u c i ó n indus t r i a l , que había e s t u d i a d o en I n g l a t e r r a ; p e r o c o n t a b a c o n la acc ión f inanc ie ra de l E s t a d o y de la a r i s t oc rac i a para sen ta r las bases de una a c t i v i d a d cr is t iana y soc ia l . E l pen­s a m i e n t o c o n s e r v a d o r p ro tes t an te , d e b i d o a sus o r í g e n e s i d e o l ó g i c o s y soc ia les , era e x c e s i v a m e n t e r e s p e t u o s o con la a u t o r i d a d es ta ta l y c o n las j e ­r a r q u í a s es tab lec idas c o m o pa ra in f lu i r notable­m e n t e s o b r e la o p i n i ó n ; a este r e s p e c t o m o s t r a b a un g r a n r e t r a so e n r e l a c i ó n con los c a t ó l i c o s .

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I X . Las relaciones internacionales

L a o p o s i c i ó n en t r e los p a r t i d a r i o s de l Ancien Régime y lo s pa r t i da r i o s de los m o v i m i e n t o s l ibe­r a l e s y nac iona l e s cons t i tu i rá i g u a l m e n t e la t r ama d e la h i s to r i a de las r e l a c i o n e s in ternacionales-e n t r e 1815 y 1848. D e ahí se d e r i v a e l c a r á c t e r ideo­l ó g i c o q u e c o n s t a n t e m e n t e a d q u i r i ó e l c o n f l i c t o e n t r e las g r a n d e s po tenc ia s . K l i n t e n t o r e a l i z a d o e n e l m a r c o de l « s i s t e m a » de M e t t e r n i c h p o r as­f i x i a r las a sp i r ac iones de los p u e b l o s hac ia la li­b e r t a d y la u n i d a d t u v o q u e en f r en ta r se , s o b r e t o d o a pa r t i r de 1823, con la o p o s i c i ó n de Ing la ­te r ra , q u e p r e t e n d í a apa rece r c o m o e s t a d o l ibe ra l y que l o g r a r í a , c o n ocas ión de la i n s u r r e c c i ó n d e las co lon ias d e A m é r i c a La t i na , y p o s t e r i o r m e n t e en el c a so d e G r e c i a , d i s l oca r la c o a l i c i ó n monár ­qu ica de 1815. L a r e v o l u c i ó n de 1830 l og ra r á q u e F ranc i a pase a l c a m p o de los E s t a d o s l i be ra l e s , y d e t e r m i n a r a , s o b r e t o d o en r e l a c i ó n c o n los asun­tos i b é r i c o s , una nueva c o n s t e l a c i ó n de po tenc ia s . N o obs tan te , e l e n t e n d i m i e n t o , bas tan te p r e c a r i o , e n t r e los E s t a d o s l ibe ra les n o p o d r á r e s i s t i r a la pers i s tenc ia d e las r iva l idades i m p e r i a l i s t a s , en par­t i cu la r en el M e d i t e r r á n e o ; y en v í s p e r a s de la re­v o l u c i ó n de 1848, Francia , g o b e r n a d a p o r un sobe­r a n o au to r i t a r i o , t ra tará de a p r o x i m a r s e al c a m p o de las p o t e n c i a s c o n s e r v a d o r a s .

E n un p r i m e r p e r í o d o , en t r e 1815 y 1830, se asis­t e p r i m e r o a la o r g a n i z a c i ó n , y p o s t e r i o r m e n t e a la d i s l ocac ión d e las fuerzas de o p r e s i ó n .

L a o b r a r ea l i zada p o r los d i p l o m á t i c o s r e u n i d o s e n el C o n g r e s o de V i e n a (1815) n o ca rec í a de mé­r i t o . H a b í a n e s t a d o a n i m a d o s p o r la v o l u n t a d de r econs t ru i r E u r o p a s o b r e una base m á s jus ta y

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d e respetar , en la n u e v a d e t e r m i n a c i ó n de los te­r r i t o r i o s , el c o n s e n t i m i e n t o de sus p r o p i e t a r i o s . E l t é r m i n o de « l e g i t i m i d a d » , p r o n u n c i a d o p o r el r ep re sen t an t e de F ranc ia , T a l l e y r a n d , n o fue una p a l a b r a del t o d o c a r e n t e de sen t ido , y e l zar , in­d e p e n d i e n t e m e n t e d e c u a l q u i e r o t ra considera­c i ó n , n o t u v o m á s r e m e d i o q u e t ener la en cuenta. P o r o t ra pa r t e , e l T r a t a d o d e V i e n a , aunque n o r ec ib i e ra a b s o l u t o consenso , r e p r e s e n t a b a un con­t r a t o c o l e c t i v o con v i s tas a m a n t e n e r una paz ge­ne ra l . C i e r t a m e n t e , n o cabe h a b l a r d e l i m i t a c i ó n impues t a a la s o b e r a n í a de l o s E s t a d o s en bene­f i c i o de un o r g a n i s m o in t e rnac iona l , aunque esta idea fuera expues ta de f o r m a m u y prec i sa p o r a lgunos i n n o v a d o r e s , c o m o e l p o l a c o C z a r t o r y s k i y e l f rancés S a i n t - S i m o n . P e r o al m e n o s , la obra r ea l i zada en V i e n a se i n s p i r ó en una c ie r t a con­c e p c i ó n de las r e l a c i o n e s i n t e rnac iona l e s , que ex­c lu ía el e m p l e o de la v i o l e n c i a y q u e , p o r consi­gu ien te , r e p r e s e n t a b a un s e r i o p r o g r e s o en rela­c ión con el « b a n d o l e r i s m o » de l s i g l o x v i u y de la é p o c a r e v o l u c i o n a r i a . A fin d e cuentas , fue la idea del e q u i l i b r i o de fuerzas e n t r e lo s E s t a d o s eu­r o p e o s la q u e d e t e r m i n ó las c o n c e p c i o n e s funda­m e n t a l e s s o b r e las q u e se e s t a b l e c i ó la nueva E u r o p a . D e s d e e l p u n t o de v i s ta de la po l í t i ca ge­nera l , el des t ino de es ta ú l t i m a c o n t i n u a b a en ma­n o s de c inco g r a n d e s Es tados s e n s i b l e m e n t e igua­les . P o r eso, el T r a t a d o final de V i e n a resu l tó , a pesa r de las p r e t e n s i o n e s h e g e m ó n i c a s d e l zar , un i n s t r u m e n t o d e la p o l í t i c a ing lesa f a v o r a b l e al con­t r a p e s o de las fue rzas e u r o p e a s .

S i n e m b a r g o , en la p rác t i ca , los T r a t a d o s de V i e n a fueron j u z g a d o s por l o s c o n t e m p o r á n e o s c o m o una o b r a m a e s t r a del Anden Régime, por­q u e l og raban e l e q u i l i b r i o d e n t r o de l r e s p e t o de las conven i enc i a s d inás t i cas , según c o n c e p c i o n e s de mecán ica p o l í t i c a y p r o c e d i m i e n t o s estadíst i­cos , t en i endo s ó l o en cuen ta l a s r e l a c i o n e s d e fuer-

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za y d i v i d i e n d o los p u e b l o s en l o t e s , c o m o se hace c o n una he renc i a . L o s t r a t ados de 1815 n o reco­n o c e n las fue rzas m o r a l e s que la R e v o l u c i ó n fran­cesa y , t ras e l la , e l r o m a n t i c i s m o h a b í a n susc i tado en E u r o p a . S e r e a l i z a r o n al m a r g e n de l p r i n c i p i o de las n a c i o n a l i d a d e s . D e b i d o a es ta concepc ión caduca de la nac ión , la ob ra d i p l o m á t i c a d e V i e n a , d e d i c a d a a r e c o n s t r u i r el o r d e n e u r o p e o s o b r e bases l ega l e s , c o n d u j o , en c i e r t o m o d o , a una si­tuac ión falsa: de ah í la h o s t i l i d a d q u e l e declara­r o n l o s s ec to re s p rog res i s t a s ; d e ah í la fuerza d e los r e s e n t i m i e n t o s que l evan tó ; d e ahí , f i na lmen te , e l p a p e l d e F ranc i a , in te resada e n a l t o g r a d o en p r o v o c a r la r e v i s i ó n de los t r a t a d o s q u e l e fue ron i m p u e s t o s y en b o r r a r la h u m i l l a c i ó n q u e sentirá duran te m u c h o t i e m p o p o r c u l p a d e e l l o s .

P o r el m o m e n t o , las p o t e n c i a s v e n c e d o r a s d e F r a n c i a se e n c o n t r a r o n f r en te a d o s s i s temas des­t i nados a a segu ra r e l m a n t e n i m i e n t o d e la paz e n E u r o p a y q u e son e l r e su l t ado d e la r i v a l i d a d e n t r e Rus ia e I n g l a t e r r a : la San ta A l i a n z a y la Cuád rup l e A l i a n z a . A l e j a n d r o I hab ía r e d a c t a d o en Pa r í s , en s e p t i e m b r e d e 1815, e l T r a t a d o de la San ta A l i a n z a que , l i g e r a m e n t e r ea jus t ado p o r M e t t e r n i c h , fue p r e s e n t a d o a la f i r m a de los so­b e r a n o s c r i s t i anos : b a j o la a d v o c a c i ó n de la M u y Santa e I n d i v i s i b l e T r i n i d a d , c r eaba e n t r e los p r í n c i p e s s igna ta r ios , « t o d o s m i e m b r o s de una m i s m a n a c i ó n c r i s t i a n a » , una « v e r d a d e r a frater­n i d a d » , « c o n f o r m e a las pa l ab ra s de las Santas Esc r i t u ra s q u e o r d e n a n a t o d o s los h o m b r e s tra­t a r se c o m o h e r m a n o s » ; les i n v i t a b a a cons ide ra r se c o m o m i e m b r o s de una m i s m a f a m i l i a , c u y o j e f e e r a « D i o s , n u e s t r o d i v i n o S a l v a d o r Jesucr is to , e l V e r b o del A l t í s i m o , la Pa l ab ra de la V i d a » . S e ha q u e r i d o v e r en es te d o c u m e n t o , q u e fue c a l i f i c a d o p o r M e t t e r n i c h de « c a m p a n u d o y v a c í o » , y p o r Cas t l e reagh , d e « u n t r o z o de m i s t i c i s m o s u b l i m e c a r e n t e de l m e n o r s e n t i d o » , u n s i m p l e c a p r i c h o

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del p e n s a m i e n t o m í s t i c o de l zar ; se ha sub rayado , pa ra e x p l i c a r su s en t ido , la inf luencia de la ba­ronesa de K r ü d e n e r y la de l f rancés Bergasse . P e r o s eme jan t e i n t e r p r e t a c i ó n de la Santa Al i anza con t inúa s i e n d o , p e s e a t o d o , insuf ic ien te : Ale­j a n d r o I es un p e r s o n a j e c o m p l e j o y d i f í c i l de c o m p r e n d e r ; en é l c o n v i v e n « l a locura de la f a m a » y el deseo d e v e r u n i d o su n o m b r e a una g ran ob ra y apa rece r c o m o e l j e f e d e una E u r o p a regenera­da; p e r o , a u n q u e a lgunas v e c e s se d e j ó l l e v a r p o r sus a r r eba tos m í s t i c o s , j a m á s p e r d i ó d e v i s ta los in te reses i n m e d i a t o s d e su pa í s . E l T r a t a d o de la San ta A l i a n z a t end ía , p o r e l l o , a a g r u p a r e n una o r g a n i z a c i ó n in t e rnac iona l la t o t a l i dad de las po­tencias , i nc lu idos l o s E s t a d o s m a r í t i m o s y co lo­nia les , para p o d e r u t i l i za r las s e g u i d a m e n t e con t r a Ing l a t e r r a . E s t a ú l t i m a , n a t u r a l m e n t e , se n e g ó a adher i r se a la San ta Al i anza ; y e l m i n i s t r o Castle-r e a g h en f r en tó a e l l a , dos m e s e s después , la Cuá­d r u p l e A l i anza , p o r la que los c u a t r o v e n c e d o r e s d e N a p o l e ó n — I n g l a t e r r a , Aus t r i a , P rus ia y Ru­sia— r e n o v a b a n e l p a c t o de C h a u m o n t , f o r m a b a n una l iga de v i g i l a n c i a p e r m a n e n t e y p r e v e í a n la r e u n i ó n pexñódica de con fe r enc i a s i n t e rnac iona l e s . P a r a la d i p l o m a c i a ing lesa se t ra taba n o s ó l o de ga ran t i za r e l d e s a r m e m o r a l y m a t e r i a l de Fran­cia, s ino t a m b i é n d e apar ta r de l a r e ó p a g o e u r o p e o a las po tenc ias m a r í t i m a s , c o n el f in de asegurar­se e l d o m i n i o i n d i s c u t í d o de los m a r e s y d e o p o ­ne r se e n el c o n t i n e n t e al a v a n c e ruso , q u e los E s t a d o s g e r m á n i c o s t a m p o c o v e í a n c o n s impa t í a . D e este m o d o , m i e n t r a s la San ta A l i a n z a p e r m i t i ­r í a al z a r l e v a n t a r c o n t r a I n g l a t e r r a e l c o n t r a p e s o d e las nac iones m a r í t i m a s , la Cuád rup l e A l i a n z a p e r m i t i r í a a I n g l a t e r r a o p o n e r las p o t e n c i a s con­t inenta les a Rus ia . L a r i v a l i d a d de los dos b l o q u e s e n e m i g o s p e r m i t i ó a l m i n i s t r o de A s u n t o s E x t e ­r i o r e s f rancés , e l d u q u e d e R i c h e l i e u , e x a c t o cum­p l i d o r de las o b l i g a c i o n e s impues t a s a su pa í s p o r

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el s e g u n d o T r a t a d o de Pa r í s , ob tener , en e l Con­g reso d e A q u i s g r á n (1818) , l a evacuac ión de l terri­t o r i o f r ancés y e l r e i n g r e s o de F ranc ia en e l con­c i e r t o e u r o p e o . S i n q u e e l p a c t o de .Chaumont fuera d e n u n c i a d o , la Cuád rup l e A l i a n z a se trans­f o r m ó de h e c h o en la Q u í n t u p l e A l i a n z a .

L a pe r s i s t enc ia de la r i v a l i d a d anglo-rusa pe rmi ­t ió al canc i l l e r M e t t e r n i c h a d q u i r i r una inf luencia p r e p o n d e r a n t e en e l c o n t i n e n t e . E l s i s t ema d e los c o n g r e s o s , cuya p r i m e r a e x p e r i e n c i a se r e a l i z ó en A q u i s g r á n , se c o n v e r t i r á en sus m a n o s en un ins­t r u m e n t o d i r i g i d o c o n t r a la e m a n c i p a c i ó n de los p u e b l o s . C o n v e n c i d o , n o s in razón , d e q u e Aus t r i a en p a r t i c u l a r se v e í a a m e n a z a d a p o r e l a v a n c e del p e n s a m i e n t o l ibe ra l y nac iona l i s ta , e s t i m a n d o que e l status quo e u r o p e o era pa ra d i c h o pa í s una ne­ce s idad v i t a l , deseaba q u e los m o n a r c a s se unie­ran e s t r e c h a m e n t e e n t r e sí pa ra p r e s e r v a r a la s o c i e d a d de una ru ina a m e n a z a d o r a . C o m o los g o b i e r n o s son, en de f in i t iva , los r e s p o n s a b l e s de las r e v o l u c i o n e s , és tos n o d e b e n v a c i l a r an te las m e d i d a s p r e v e n t i v a s . E n la óp t i ca de M e t t e r n i c h n o s ó l o es n e c e s a r i o q u e los sobe ranos es tén de a c u e r d o en t r e sí y que se - reúnan f r e c u e n t e m e n t e en c o n g r e s o s pa ra a p r o b a r las m e d i d a s a adop ta r , s ino que t a m b i é n puedan i n t e r v e n i r en los pa í ses v e c i n o s pa ra r e s t ab l ece r e l o rden a m e n a z a d o . De­bían , p o r e l lo , cons t i tu i r se en t r ibuna l p o l í t i c o s u p r e m o de E u r o p a , p a r a ac tuar de p o l i c í a s inter­nac iona l e s c o n t r a la r e v o l u c i ó n . L a San ta A l i a n z a acabará t r a n s f o r m á n d o s e , g rac ias a sus es fuerzos , e n un s i s tema d e p o l i c í a in t e rnac iona l c o n t r a los i n n o v a d o r e s . E n r e sumen , M e t t e r n i c h fue quien , e s p e c u l a n d o s o b r e e l s e n t i m i e n t o c r e c i e n t e de so­l i d a r i d a d que an imaba d e s d e 1815 a las ant iguas clases d i r igen te s , i m p r i m i ó a la a l ianza e u r o p e a su ca rác t e r a n t i r r e v o l u c i o n a r i o y an t i l i be ra l , para c o n v e r t i r l a en un a r m a p o d e r o s a en m a n o s de los H a b s b u r g o . La po l í t i c a i n t e r v e n c i o n i s t a de Met -

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t e rn ich l o g r a r í a a l canzar e n t r e 1820 y 1822 toda una serie d e s eña l ados éx i tos .

En el C o n g r e s o d e A q u i s g r á n , la d i p l o m a c i a in­g lesa había l o g r a d o m a n t e n e r al m a r g e n de las d e l i b e r a c i o n e s la cues t ión de una i n t e r v e n c i ó n eu ropea c o n t r a las co lon ia s e spaño las de A m é r i c a levantadas f r e n t e a la m e t r ó p o l i . P e r o c u a n d o es­ta l l a ron los d i s t u r b i o s en E s p a ñ a — r e b e l i ó n de los r e g i m i e n t o s d e Cád iz d i r i g i d o s p o r el genera l R i e g o con t r a F e r n a n d o V I I — y en e l r e i n o de Ña­pó le s — l e v a n t a m i e n t o de los carbonari con t r a Fer­n a n d o I — se v o l v i ó a p l an tea r la cues t ión de la i n t e r v e n c i ó n . M e d i a n t e una n o t a de 5 d e m a y o de 1820, Cas t l e reagh cons igu ió e v i t a r m o m e n t á n e a ­m e n t e la i n t e r v e n c i ó n en E s p a ñ a . E n el caso de Ñ a p ó l e s , j u z g a d o c o m o más s e r i o , M e t t e r n i c h h i z o p r e v a l e c e r la n e c e s i d a d de una i n t e r v e n c i ó n mi­l i tar , con e l f i n de r e s t ab l ece r e l o r d e n , a m e n a z a d o p o r los l i be r a l e s ; s in lugar a duda, hub ie ra pre­f e r i d o una i n t e r v e n c i ó n e x c l u s i v a m e n t e austr íaca , p e r o f i n a l m e n t e se a d h i r i ó a la i d e a d e un con­g r e s o e u r o p e o , c o m o deseaba e l zar . P o r t an to , fue en el C o n g r e s o de T r o p p a u ( o t o ñ o de 1820) d o n d e , pese a la o p o s i c i ó n d e Ing l a t e r r a , fue de­f i n i d o el p r i n c i p i o d e i n t e r v e n c i ó n de la a l ianza eu ropea en t o d o s l o s E s t a d o s d o n d e hubie ra es­ta l l ado una r e v o l u c i ó n , l o q u e a p a r e c i ó , a los o j o s de sus c o n t e m p o r á n e o s , c o m o e l t r i un fo de l «s i s ­t e m a » de M e t t e r n i c h . En el C o n g r e s o d e L a y b a c h ( e n e r o de 1821), al q u e acud ió F e r n a n d o I , M e t t e r ­nich l o g r ó q u e fuera ú n i c a m e n t e A u s t r i a q u i e n in­t e rv in ie ra en I t a l i a : fueron, p o r tan to , las t r opas austr íacas las q u e r e s t a b l e c i e r o n en Ñ a p ó l e s el r é g i m e n abso lu t i s t a y las q u e an iqu i l a ron en el P i a m o n t e a lo s l i b e r a l e s sub levados con t r a la auto­r i dad l e g í t i m a . A c o s t a de su in f luenc ia t r a d i c i o n a l e n I ta l ia , la d i p l o m a c i a f rancesa d e j ó las m a n o s l ib res a Aus t r i a .

E n c a m b i o , fue F ranc ia q u i e n t o m ó la i n i c i a t i va .

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en las c o n f e r e n c i a s d e V i e n a y después en el Con­g r e s o de V e r o n a ( o t o ñ o d e 1822), de i n t e rven i r en España , d o n d e e l s o b e r a n o m u l t i p l i c a b a sus lla­m a m i e n t o s a las g r andes po tenc ia s . A pesar de q u e e l p r e s i d e n t e de l C o n s e j o , V i l l é l e , e ra parti­d a r i o d e la paz , los r ep re sen tan t e s d e F ranc i a en el C o n g r e s o , M o n t m o r e n c y y Cha teaubr i and , e l p r i m e r o de e l lo s p o r s i m p a t í a hacia la San ta Al ian­za y e l s e g u n d o pa ra res taurar el p r e s t i g i o de los B o r b o n e s p o r una g u e r r a v i c t o r i o s a , t r a t a ron de l l e v a r a F ranc i a a una i n t e r v e n c i ó n c o n t r a la Es­p a ñ a l ibe ra l . A pesar d e la o p o s i c i ó n de Ing la t e r r a , p e r o c o n e l a p o y o d e Rusia , F r anc i a o b t u v o la d i r e c c i ó n de la e x p e d i c i ó n pun i t iva . L a e x p e d i c i ó n a l c a n z ó sus o b j e t i v o s tras la t o m a de l fue r t e del T r o c a d e r o en Cád iz p o r los so ldados del d u q u e de A n g u l e m a ( a g o s t o de 1823) y el r e s t a b l e c i m i e n t o d e F e r n a n d o V I I en e l p o d e r a b s o l u t o . P e s e al d e s e o f r ancés de que se do t a r a a E s p a ñ a de una « c a r t a o t o r g a d a » , la i n t e r v e n c i ó n r e p r e s e n t ó un n u e v o t r i un fo de la c o n t r a r r e v o l u c i ó n .

Las v i c t o r i a s de las po tenc ia s de l Ancien Régime s ó l o fue ron pos ib l e s g rac ias a la a b s t e n c i ó n efec­t iva de I n g l a t e r r a . Cas t l e r eagh hab ía d e f i n i d o fir­m e m e n t e el p r i n c i p i o de la n o i n t e r v e n c i ó n , p e r o t u v o q u e r enunc i a r a i m p o n e r l o en E u r o p a conti­nen ta l . Es taba d e m a s i a d o v i n c u l a d o a los h o m b r e s de E s t a d o , c o n los q u e hab ía c o m b a t i d o a N a p o ­l e ó n , pa ra r o m p e r a h o r a a b i e r t a m e n t e con e l los ; m u y p r e o c u p a d o p o r m a n t e n e r la paz , ca rec ía , sin e m b a r g o , de l l engua j e e n é r g i c o n e c e s a r i o para c o n m o v e r y sa t i s facer a la o p i n i ó n púb l i ca , que él t endía a m e n o s p r e c i a r , c o m o d i p l o m á t i c o de la v i e j a escuela , e n e m i g o de « a b s t r a c c i o n e s » y « g e ­n e r a l i d a d e s » . A g o t a d o p o r las luchas par lamenta ­r ias , c o n t i n u o b l a n c o de los a t aques de la oposi­c ión , q u e ex ig ía una no - in t e rvenc ión ac t iva , Cas­t l e r e a g h se su ic idó en agos to d e 1822. Cann ing , que l e s u c e d i ó en el c a r g o , a p a r e c i ó d u r a n t e m u c h o

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t i e m p o c o m o la an t í tes i s v i v i e n t e d e su predece­so r : al m i n i s t r o c o n s e r v a d o r , e l m e n o s « i n s u l a r » de los h o m b r e s d e E s t a d o ing leses , l e había su­c e d i d o un rad ica l , p r o t e c t o r de los p u e b l o s que deseaban i n d e p e n d i z a r s e . En r e a l i d a d , la diferen­c ia en t r e a m b o s n o fue tan p ro funda . Cann ing no e ra más p a r t i d a r i o que Cas t l e reagh de p ropaga r la r e v o l u c i ó n ; tory c o m o aquél , se sent ía apegado a las f ó r m u l a s d e l a m o n a r q u í a cons t i t uc iona l , y c r e í a necesa r io s a l v a r g u a r d a r los t r a t a d o s de 1815. P e r o supo m o s t r a r s e más d e s p r e c i a t i v o q u e su p r e d e c e s o r r e s p e c t o a la t endenc ia a f a v o r de la c o l a b o r a c i ó n e u r o p e a : hos t i l al s i s t ema de los con­g r e s o s , d e c i d i d o a r e d u c i r la a l i anza e u r o p e a a sus « e l e m e n t o s s e p a r a d o s » , p r e t e n d í a n o só lo im­p e d i r la po l í t i ca d e in t e rvenc ión , s ino t amb ién r o m p e r e l a i s l a m i e n t o en q u e hab ía s i d o c o l o c a d a l a d i p l o m a c i a i ng l e sa en los C o n g r e s o s d e T r o p p a u y de L a y b a c h . P a r a a p o y a r su p o l í t i c a es taba dis­p u e s t o a r e c u r r i r a la op in ión púb l i ca , inc luso , si e r a necesa r io , c o n t r a el p r o p i o r e y . D e ahí sus dec l a r ac iones apa ra tosas , q u e susc i t a ron el entu­s i a s m o del p u e b l o b r i t á n i c o y de los l ibe ra les del m u n d o e n t e r o . A p l i c ó p r i m e r o su p o l í t i c a a la cue s t i ón de las c o l o n i a s españolas , y p o s t e r i o r m e n ­te a la i n d e p e n d e n c i a g r iega , p r o v o c a n d o final­m e n t e en e l c o n t i n e n t e el h u n d i m i e n t o del « s i s t e ­m a » de M e t t e r n i c h .

E n e l m o m e n t o en que se inauguraba e l Con-g e s o d e V e r o n a , la a u t o r i d a d e spaño la era c o m ­b a t i d a en t oda A m é r i c a La t ina , y a la p o t e n c i a s e u r o p e a s se les p l a n t e a b a el p r o b l e m a de l r eco ­n o c i m i e n t o de los E s t a d o s i n su r r ec tos . Has ta en­tonces , el g o b i e r n o ing lés , pese a la p r e s i ó n de los m e d i o s e c o n ó m i c o s , dudaba en segu i r e l e j e m p l o d e los Es tados U n i d o s , que en 1822 h a b í a n o p t a d o p o r el r e c o n o c i m i e n t o ; el g o b i e r n o i n g l é s n o era f a v o r a b l e a l r é g i m e n r e p u b l i c a n o y t e m í a que las i ndependenc i a s p u d i e r a n s e r v i r de p r e c e d e n t e ne-

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g a t i v o en e l c a s o de I r l a n d a . P e r o Canning , cons­c ien te de l in te rés q u e r ep re sen t aba para el c o m e r ­c io i ng lé s la i n d e p e n d e n c i a d e A m é r i c a , t e m i e n d o , p o r o t r a p a r t e , q u e e l p r i n c i p i o d e i n t e rvenc ión fuese t a m b i é n s e g u i d o p o r F ranc i a , de a c u e r d o con la v i s i ó n de Cha t eaub r i and , e n las co lon i a s r ebe ladas y q u e en aque l l a pa r t e de l m u n d o se c r ea ran m o n a r q u í a s i n d e p e n d i e n t e s b a j o e l c e t r o de los B o r b o n c s , d e c i d i ó l l ega r a u n a c u e r d o con e l g o b i e r n o de W a s h i n g t o n f r en te a una p o s i b l e i n t e r v e n c i ó n e u r o p e a en A m é r i c a d e l Sur . A s í co­m e n z a r o n las n e g o c i a c i o n e s e n t r e Cann ing y Rush , e m b a j a d o r d e los E s t a d o s U n i d o s en L o n d r e s . P e r o fue ron superadas p o r la d e c i s i ó n de l pres i ­d e n t e M o n r o e , qu ien , m e d i a n t e un m e n s a j e al C o n g r e s o , d i o a c o n o c e r las l íneas d i r ec t r i c e s de la po l í t i ca d e su pa í s : m i e n t r a s l o s E s t a d o s Uni­d o s se c o m p r o m e t í a n a n o i n t e r v e n i r en los asun­tos e u r o p e o s y r e c o n o c í a n las c o l o n i a s ya adqu i r i ­das , p r o h i b í a n en ade lan te a los E s t a d o s d e E u r o ­pa e x t e n d e r su in f luenc ia en e l n u e v o m u n d o . C o n es ta d e c l a r a c i ó n , M o n r o e se o p o n í a a las amenazas d e la Santa A l i a n z a y a las p r e t e n s i o n e s de l z a r de r e s e r v a r s e e l d e r e c h o de c o m e r c i o s o b r e la cos ta s ep t en t r iona l de l P a c í f i c o ; a d e m á s , ev i t aba t ene r que ac tua r a r e m o l q u e de I n g l a t e r r a , de la que e n t o d o m o m e n t o p o d r í a e s p e r a r a p o y o . S in e m b a r g o , Canning , ade l an t ándose a la d e c i s i ó n n o r t e a m e r i c a n a , hab ía t r a t a d o d e neu t ra l i za r las v e l e i d a d e s de i n t e r v e n c i ó n f rancesa en e l c u r s o d e unas c o n v e r s a c i o n e s man ten idas c o n P o l i g n a c , em­b a j a d o r de F ranc i a , q u e a c e p t ó f i r m a r u n m e m o ­r á n d u m de abs t enc ión . T r a s la d e r r o t a d e las úl­t imas t r opas españo las , Cann ing d e c i d i ó , en e n e r o de 1825, r e c o n o c e r o f i c i a l m e n t e las r epúb l i cas ame­r icanas . E r a e l f ina l de l « s i s t e m a de po l i c í a eu­r o p e o » , d o l o r o s a m e n t e s e n t i d o p o r M e t t e r n i c h : « N a d i e q u i e r e c o m p r e n d e r m e ; e s t o y en m e d i o del caos , c o m o un h o m b r e q u e a n t e la p r o x i m i d a d

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de l d i l u v i o se e n c u e n t r a so lo en una is la des ie r t a .» F u e , sin e m b a r g o , la insur recc ión g r i e g a la que

a c a b ó c o m p r o m e t i e n d o d e f i n i t i v a m e n t e la Al ianza m o n á r q u i c a . E l l e v a n t a m i e n t o g r i e g o , a p o y a d o por l o s he l enos r i cos q u e hab i taban los p u e r t o s del e x t r a n j e r o , y se h a b í a n a g r u p a d o en una soc iedad secre ta , la hetairia, e s t a l l ó en m a r z o de 1821. El i n s t igador , Y p s i l a n t i , un a y u d a n t e d e c a m p o del za r , q u e con a n t e r i o r i d a d había e s t a b l e c i d o en O d e s a la sede de la hetairia, c r e y ó p o d e r contar c o n e l a p o y o de los g r i e g o s de los p r i n c i p a d o s da­nub ianos ; p e r o t u v o q u e en f ren ta r se a la hosti l i ­d a d de la p o b l a c i ó n rumana , sub levada además c o n t r a sus señores p o r V l a d i m i r e s c u , e inmedia­t a m e n t e fue d e s a u t o r i z a d o p o r A l e j a n d r o I . N o obs t an te , e l m o v i m i e n t o se e x t e n d i ó a lo s g r i e g o s d e la H é l a d e , q u e se adueña ron d e Á t i c a y del P e l o p o n e s o . E l d ía 1 d e e n e r o d e 1822, la asam­b lea d e E p i d a u r o p r o c l a m ó la i ndepend ienc i a , c o n f i a n d o la r e g e n c i a a M a u r o c o r d a t o . L a lucha, q u e se c a r a c t e r i z ó p o r ma tanzas sa lva jes , se en­d u r e c i ó aún m á s c u a n d o el sul tán M a h m u d recu­r r i ó al pacha de E g i p t o , M e h e m e t A l í : és te esta­b l e c i ó una cabeza d e puente en N a v a r i n o para r e c o n q u i s t a r el P e l o p o n e s o , y M i s s o l o n g h i y A t e ­nas c a y e r o n una t ras o t r a (1826-1827). I n i c i a lmen-te, las g randes p o t e n c i a s hab ían e n f o c a d o el asun­t o g r i e g o no desde la ópt ica d e la i ndependenc i a , s i no desde su in te rés nac iona l . El zar , e n L a y b a c h , hab ía a c e p t a d o c o n f ac i l idad e l p u n t o de v is ta de M e t t e r n i c h , según e l c u a l los g r i e g o s n o e r an s ino r ebe ldes que d e b í a n s e r a b a n d o n a d o s a su p r o p i a suer te ; de ahí su d e s a u t o r i z a c i ó n a Y p s i l a n t i . P e r o al r eg re sa r a Rusia , b a j o la in f luenc ia de su con­s e j e r o í n t i m o . C a p o d ' I s t r i a , y de l c l e r o o r t o d o x o , p r o f u n d a m e n t e c o n m o v i d o p o r las m a t a n z a s de g r i e g o s en Cons t an t i nop l a , c a m b i ó d e ac t i t ud y en­v i ó una no ta c o n m i n a t o r i a al sultán, e m p l a z á n d o l e a r econs t ru i r las i g l e s i a s des t ru idas y ga ran t i za r

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la l i b e r t a d d e cu l tos . P o c o después , ba jo o t ras in f luenc ias , se s e p a r ó de C a p o d T s t r i a , h izo saber q u e c o n s i d e r a b a la un ión de los g o b i e r n o s monár­qu icos m á s i m p o r t a n t e que la causa d e los g r i egos y se n e g ó a r e c i b i r a sus d e l e g a d o s e n e l C o n g r e s o d e V e r a n a . E n e n e r o d e 1824 s u g i r i ó a las canci­l ler ías el l l a m a d o p lan de las « t r e s p o r c i o n e s » pa ra r e s o l v e r la cues t ión g r i ega , p o r e l que se di­v i d i r í a la H é l a d e en tres p r i n c i p a d o s q u e goza r í an de una c ie r ta a u t o n o m í a en el m a r c o del E s t a d o tu rco , y s o b r e los cuales l e hab r í a r e su l t ado fáci l e j e r c e r su in f luenc ia ; p e r o e s t e p r o y e c t o c h o c ó c o n la o p o s i c i ó n d e M a u r o c o r d a t o , que denunc ió la « h o s p o d a r i z a c i ó n » de Grec i a y la m a l a vo lun tad de A u s t r i a e I n g l a t e r r a . L a s c o n f e r e n c i a s de San P e t e r s b u r g o r e su l t a ron i g u a l m e n t e inút i les para l l e v a r la paz a la península . A l e j a n d r o I m u r i ó sin h a b e r p o d i d o h a c e r nada p o r G r e c i a .

T r e s n u e v o s h e c h o s a c a e c i d o s en 1826 m o d i f i ­c a ron p r o f u n d a m e n t e la coyun tu ra in t e rnac iona l . A n t e t o d o , el d e s a r r o l l o de l m o v i m i e n t o f i lohe lé -n i co , q u e o b l i g ó a lo s d i p l o m á t i c o s a s o m e t e r s e a los deseos i m p e r i o s o s de la o p i n i ó n públ ica . E l r e c u e r d o de la an t i güedad c lás ica , e l gus to román­t i c o p o r e l e x o t i s m o , la neces idad d e aven turas de los m i l i t a r e s sin o c u p a c i ó n tras la ca ída de N a p o ­l e ó n , el d e s a r r o l l o de las ideas l i be ra l e s , e l l lama­m i e n t o pa ra una c ruzada c r i s t i ana con t r a e l I s ­l a m , son o t r o s t an tos f ac to res , p o r l o demás bas­tan te , c o n t r a d i c t o r i o s , que a t r a j e r o n a la causa g r i e g a las s impa t í a s un iversa les , t a n t o de los me­d io s d e m ó c r a t a s c o m o d e los c o n s e r v a d o r e s y ca­tó l i cos . L a p u b l i c a c i ó n del Ultimo canto de la pe­regrinación de Childe Harold, d e L a m a r t i n e , de la Nota sobre Grecia, de C h a t e a u b r i a n d , y después de las Orientales, de V i c t o r H u g o , l o m i s m o que la m u e r t e d e B y r o n en M i s s o l o n g h i (1824) , cont r ibu­y e r o n a exa l t a r e l e n t u s i a s m o q u e , a pa r t i r de 1821, se t r adu jo en la m a r c h a de v o l u n t a r i o s y la

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aper tu ra de m ú l t i p l e s susc r ipc iones , adminis t ra ­das p o r e l b a n q u e r o de G i n e b r a , E y n a r d . Pa r í s , d o n d e ten ía su s ede el C o m i t é f i l o h e l é n i c o presi­d i d o p o r Cha t eaub r i and ; M u n i c h , d o n d e e l rey Lu i s I de B a v i e r a se m o s t r a b a f a v o r a b l e a la cau­sa g r i ega ; G ineb ra , d o n d e re s id ía C a p o d T s t r i a , cons t i tu ían , j u n t o c o n B o s t o n , en E s t a d o s U n i d o s , lo s p r i nc ipa l e s f o c o s de l f i l o h e l e n i s m o . F i n a l m e n ­t e , los e u r o p e o s q u e v i v í a n en Or i en t e , y q u e al p r i n c i p i o d e s c o n f i a b a n de los g r i e g o s , a los que r e p r o c h a b a n su p i r a t e r í a y su desunión, se v o l v i e ­r o n f a v o r a b l e s a su causa d e b i d o a las m a t a n z a s y v io l enc i a s turcas : m a r i n o s y cónsules a l e r t a r o n a sus g o b i e r n o s c o n t r a los p r o y e c t o s de t r ans fe r i r p o b l a c i o n e s , sobre , t o d o del P e l o p o n e s o a E g i p t o . S i n e m b a r g o , el m o v i m i e n t o f i l o h e l é n i c o n o habr í a b a s t a d o si, p o r una p a r t e , e l n u e v o zar , N i c o l á s I , n o se h u b i e r a m o s t r a d o m u c h o más sens ib l e q u e su p a d r e a lo s p r o b l e m a s q u e p lan teaba la expan­s ión rusa en los B a l c a n e s y si, p o r o t ra pa r t e , los g r i e g o s n o se hub i e sen d i r i g i d o a Cann ing , que e n 1825 les r e c o n o c i ó en c a l i d a d de b e l i g e r a n t e s .

Pa ra se r exac tos , la cues t ión de los p r i n c i p a d o s danub ianos i n t e r e saba al z a r i n f i n i t a m e n t e m á s q u e la cues t ión g r i e g a . E n cuan to a I n g l a t e r r a , l o que m á s t e m í a e r a la p r o g r e s i ó n de la p o t e n c i a rusa, que l e p e r m i t i e r a a p o d e r a r s e de Constant i -nop l a . P e r o Cann ing e s t i m ó que , dadas las cir­cunstancias , en l u g a r de o p o n e r s e a Rus ia va l í a m á s asoc ia rse a e l la e n la penínsu la b a l c á n i c a : l o cual p o d r í a se r e l m e j o r m e d i o de f renar la l l e g a d o el m o m e n t o o p o r t u n o . P o r e so se f i r m ó el a c u e r d o de abr i l de 1826, q u e p r e v e í a una a m p l i a au tono­m í a g r i e g a en e l m a r c o del I m p e r i o t u r co , al que paga r í a un t r ibu to . E n v i r t u d de la a d h e s i ó n del g o b i e r n o f rancés , q u e duran te m u c h o t i e m p o se hab ía m o s t r a d o f a v o r a b l e a los tu rcos ( p o r la p r e o c u p a c i ó n de n o i r r i t a r a M e h e m e t A l í , q u e p o r en tonces r e o r g a n i z a b a E g i p t o c o n la a y u d a de

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c o l a b o r a d o r e s f ranceses y que era e l p resun to su­c e s o r de l su l t án) , p e r o que , b a j o la p r e s ión de la o p i n i ó n públ ica , se v i o o b l i g a d o a r e v i s a r su pol í­t i c a ba lcán ica , el p r o t o c o l o de l 4 de ab r i l se trans­f o r m ó , tras largas n e g o c i a c i o n e s , d u r a n t e las cua­les la s i tuación de G r e c i a hab ía e m p e o r a d o sensi­b l e m e n t e , en el t r a t a d o f ranco-ang lo- ruso del 6 de j u l i o de 1827: en é l se p r e v e í a q u e las t res poten­c ias o f r e c e r í a n su m e d i a c i ó n y q u e , e n e l c a so de una n e g a t i v a de T u r q u í a , e s t a b l e c e r í a n con los g r i e g o s r e l ac iones c o m e r c i a l e s y consu la re s , y , fi­n a l m e n t e , que si n o se conc lu í a un a r m i s t i c i o , las t r e s po tenc ia s se i n t e r p o n d r í a n m i l i t a r m e n t e en t re los b e l i g e r a n t e s , a u n q u e sin p a r t i c i p a r d i r ec t amen­te e n la gue r r a . P o r m u y t í m i d o q u e fuera ese a c u e r d o , a pesa r d e t o d o o b l i g ó a las t r es po tenc ias a e n v i a r una f lo ta al M e d i t e r r á n e o . Y así , s in que m e d i a r a d e c l a r a c i ó n de guer ra , l o s a l m i r a n t e s Co-d r i n g t o n y R i g n y , i n t e r p r e t a n d o e l t r a t a d o c o m o una dec i s ión de i n t e r v e n i r en f a v o r de los g r i e g o s , d e s t r u y e r o n la f l o t a tu rco-eg ipc ia en la rada de N a v a r i n o ( o c t u b r e de 1827).

L a ba ta l l a d e N a v a r i n o , q u e fue cons ide rada c o m o un « i n c i d e n t e d e p l o r a b l e » p o r L o n d r e s y e s t u v o a p u n t o de se r fa ta l pa ra los g r i e g o s , t u v o la s iguiente d o b l e consecuenc ia : p o r una par­te , o b l i g ó al sul tán a d e c l a r a r la g u e r r a santa a l o s E s t a d o s c r i s t i anos , cuyos e m b a j a d o r e s tuvie­r o n q u e a b a n d o n a r Cons tan t inop la ; p o r o t ra , divi­d i ó a los a l iados . M i e n t r a s R u s i a dec l a r aba la g u e r r a a T u r q u í a ( a b r i l de 1828), I n g l a t e r r a se i n q u e t a b a p o r la p r o g r e s i ó n i r isa hac i a los Estre­c h o s . ¿ S e p r o d u c i r í a un c o n f l i c t o a r m a d o en t re R u s i a e I n g l a t e r r a ? L a d i p l o m a c i a f rancesa actuó c o m o m e d i a d o r a e n t r e las dos p o t e n c i a s : el mi­n i s t r o d e Asun tos E x t e r i o r e s , L a F e r r o n a y s , l o g r ó q u e A b e r d e e n , q u e hab ía s u c e d i d o a C a n n i n g en un g a b i n e t e p r e s i d i d o p o r e l d u q u e de W e l l i n g t o n , y e l z a r acep ta ran q u e Rus ia i n t e r v e n d r í a só lo en

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la zona de l D a n u b i o y que las p o t e n c i a s occ iden­tales ac tuar ían e n e l M e d i t e r r á n e o ( j u l i o de 1828). F u e r o n , pues , l o s f ranceses q u i e n e s n e g o c i a r o n con M e h e m e t A l í la e v a c u a c i ó n de las t ropas e g i p ­cias de l P e l o p o n e s o . L o s rusos , t ras una g u e r r a d i f í c i l , l o g r a r o n i m p o n e r a T u r q u í a , p o r la paz de A d r i a n ó p o l i s ( s e p t i e m b r e d e 1829), la a u t o n o m í a de Se rv ia , c o l o c a d a b a j o el m a n d o de M i l o c h O b r e -n o v i c h , y d e los p r i n c i p a d o s danub ianos , gobe rna ­dos e n a d e l a n t e p o r hospodares r u m a n o s v i ta l i ­c ios , p e r o o c u p a d o s p o r el e j é r c i t o ruso hasta q u e T u r q u í a paga ra una fuer te i n d e m n i z a c i ó n , y , ade­más , la l i be r t ad de c o m e r c i o a t ravés de los Es t re ­chos , la ces ión de las bocas del D a n u b i o e i m p o r ­tantes c o n c e s i o n e s t e r r i t o r i a l e s en el C á u c a s o y A r m e n i a . E n c u a n t o a Grec ia , e l t r a t a d o de A d r i a ­n ó p o l i s se l i m i t ó , c o m o había d e c i d i d o con ante­r i o r i d a d una c o n f e r e n c i a de e m b a j a d o r e s r eun ida unos m e s e s an tes en L o n d r e s , a c o n c e d e r l e una a u t o n o m í a b a j o p r o t e c t o r a d o t u r c o , s eña lándo le c o m o l ími te s la l ínea A r t a - V o l o : a los ing leses n o les p r e o c u p a b a q u e l o s g r i e g o s se e s t ab l ec i e sen f ren te a las islas Jónicas . D e h e c h o , e l s e g u n d o t r a t ado d e L o n d r e s , u n año después , r e c o n o c i ó la i ndependenc i a to ta l d e Grec i a a c a m b i o de una p e q u e ñ a c o n c e s i ó n t e r r i t o r i a l .

D e s d e e l p u n t o de v is ta e u r o p e o , es tos acon te ­c i m i e n t o s r e p r e s e n t a b a n la ru ina de f in i t iva d e l s i s tema de M e t t e r n i c h . Es t e ú l t i m o , m u y hos t i l a los insur rec tos , n o p u d o , sin e m b a r g o , i m p e d i r la i n t e rvenc ión e u r o p e a , la f o r m a c i ó n de una t r i p l e a l ianza con t r a T u r q u í a , n i la g u e r r a ruso-turca. E n rea l idad , la cues t ión g r i e g a c o n d u j o a u n acerca­m i e n t o bas t an te e s t r e c h o e n t r e Rus ia y Francia , a c e r c a m i e n t o p r e c o n i z a d o desde 1822 p o r Chateau­b r i and , y c o n m a y o r ins is tencia aún duran te su e m b a j a d a en R o m a (1828) . P o l i g n a c , e n c a r g a d o de f o r m a r gab ine t e en agos to d e 1829, so l i c i tó de un a l t o func iona r io del M i n i s t e r i o de A s u n t o s E x t e r i o -

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res , B o i s - l e - C o m t e , la r e d a c c i ó n de un « g r a n pro­y e c t o » q u e , b a s á n d o s e en la a l ianza de Francia , Rus ia y Prus ia , y a c e p t a n d o un a m p l i o rea jus te t e r r i t o r i a l , hab r í a a u t o r i z a d o a F ranc i a a anexio­narse B é l g i c a . L a p a z de A d r i a n ó p o l i s n o p e r m i t i ó la c e l e b r a c i ó n de estas n e g o c i a c i o n e s ; d e todas f o r m a s , el a p o y o de R u s i a p e r m i t i ó a P o l i g n a c n o hace r c a s o a las p ro t e s t a s ing lesas c u a n d o organi ­z ó la e x p e d i c i ó n d e A r g e l .

A s í pues , en 1830 nada q u e d a de l s i s t ema de la a l ianza m o n á r q u i c a . I n g l a t e r r a , al a p o y a r la inde­p e n d e n c i a d e las co lon i a s de A m é r i c a d e l Sur , y Rus ia y F ranc ia , con su a p o y o a la l i b e r t a d d e Grec ia , d e s t r u y e r o n una p o l í t i c a q u e se basaba en e l statu quo e u r o p e o . M e t t e r n i c h n o se e q u i v o c a b a al p r o n o s t i c a r q u e la ru ina de la l ínea d e las po ­tencias c o n s e r v a d o r a s i ba a f a c i l i t a r la ta rea de los r e v o l u c i o n a r i o s : A m é r i c a la t ina y G r e c i a iban a s e r v i r d e e j e m p l o a las o t r a s n a c i o n a l i d a d e s y p r o v o c a r , a c o r t o p l a z o , la r e b e l i ó n d e los p u e b l o s o p r i m i d o s , sin q u e l e fuera p o s i b l e a l canc i l l e r aus t r í aco con t i nua r u t i l i z a n d o la San ta A l i a n z a con t r a e l p r o g r e s o d e las ideas l i b e r a l e s y nac io­nales .

S e p o d r í a p e n s a r que la R e v o l u c i ó n f rancesa de 1830 c o n t r i b u i r í a , a c o r t o p l a z o , a s o l d a r de nue­v o e l b l o q u e de las p o t e n c i a s c o n s e r v a d o r a s : los a l i ados , d e hecho , se hab ían c o m p r o m e t i d o en 1818 a m a n t e n e r e l g o b i e r n o de la R e s t a u r a c i ó n . P e r o , aunque fue ma l a c o g i d o en e l c o n c i e r t o e u r o p e o , L u i s F e l i p e d i o p ruebas i n m e d i a t a m e n t e d e sus inc l inac iones pac i f i s tas . H o m b r e de l s i g l o X V I I I , f a v o r a b l e a una p o l í t i c a de e q u i l i b r i o e u r o p e o , m á s c e r c a n o de V e r g e n n e s q u e de la i d e o l o g í a re­v o l u c i o n a r i a , sent ía la n e c e s i d a d de s e r r econo­c i d o p o r l o s r eyes l e g í t i m o s . L a s m i s i o n e s mi l i ta ­res q u e e n v i ó , a ra íz d e su e n t r o n i z a c i ó n , a las d ive rsas cap i t a l e s , o f r e c i e r o n ga ran t í as d e que

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Franc i a n o d e s e a b a supera r sus f r o n t e r a s y era pa r t i da r i a de la p a z . Lu i s F e l i p e só lo e s taba dis­p u e s t o a i n t e r v e n i r d o n d e los in te reses f ranceses e s t u v i e r a n d i r e c t a m e n t e en j u e g o . P o r e s o fue re­c o n o c i d o p o r t o d a s l a s po tenc ias , e m p e z a n d o p o r I n g l a t e r r a y a c a b a n d o p o r Rus ia .

N o obs t an te , t ras la r e v o l u c i ó n de 1830, g rav i t a r á a ú n a lguna i n c e r t i d u m b r e s o b r e las r e l a c i o n e s in­t e rnac iona les . E s t a r e v o l u c i ó n a p a r e c e a los con­t e m p o r á n e o s , en p r i m e r lugar , c o m o una revolu­c i ó n nac iona l , l l e v a d a a c a b o , en c i e r t o m o d o , c o m o p ro t e s t a c o n t r a el a p a r t a m i e n t o d e Franc ia d e l c o n c i e r t o e u r o p e o . El g r u p o p o l í t i c o q u e gra­v i t a e n t o r n o de l National y q u e i n c l u y e a hom­b r e s c o m o T h i e r s , M i g n e t y Car re l , n o s ó l o re iv in­d i c a n para F r a n c i a l a o r i l l a i z q u i e r d a de l Rh in , s i n o q u e l l egan a a f i r m a r e l d e b e r de F r a n c i a de p r o m o v e r e n E u r o p a la r e v o l u c i ó n c o n t r a los po­d e r e s e s t a b l e c i d o s . U n a f r acc ión i m p o r t a n t e de la o p i n i ó n f rancesa , e n p a r t i c u l a r los h o m b r e s de iz­qu i e rda , p i d e n la r e v i s i ó n d e los t r a t a d o s d e 1815 y se i m a g i n a n q u e e s p o s i b l e es ta r e v i s i ó n p ro ­p i c i a n d o la i n s u r r e c c i ó n de las n a c i o n a l i d a d e s o p r i m i d a s . D e e s t e m o d o s u r g e la idea de la mi­s ión de F r a n c i a e n E u r o p a , la m i s i ó n de l i be ra r a lo s o t r o s p u e b l o s , q u e L o u i s B l a n c e x p r e s a del s igu ien te m o d o en su Historia de diez años: « N a d a p a r e c i d o se ha v i s t o has ta a h o r a en la h i s to r i a . L a s p o t e n c i a s m á s a l t i v a s se m o s t r a r o n a t ra ídas ; pa­rec ía que , en l o suces ivo , las n a c i o n e s s ó l o po­d r í an v i v i r c o n la a y u d a y e l p e r m i s o de F r a n c i a . » L a l e y e n d a n a p o l e ó n i c a , que a d q u i r i ó c u e r p o con la pub l i c ac ión de l Memorial, d e L a s Cases , q u e se de sa r ro l l a después d e 1830 y q u e p re sen t a al em­p e r a d o r c o m o el d e f e n s o r d e la i n d e p e n d e n c i a de los pueb los , c o m o la enca rnac ión d e l e sp í r i t u re­v o l u c i o n a r i o , r e f u e r z a na tu ra lmen te en e l pa í s las a sp i rac iones q u e a c a b a m o s de d e s c r i b i r . E n 1839, las Ideas napoleónicas, de L u i s N a p o l e ó n Bona-

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p a r t e , d e s a r r o l l a r o n la t es i s de q u e las conquis­tas l e fue ron i m p u e s t a s al e m p e r a d o r p o r Ingla­t e r r a y q u e n o cons t i tu í an s ino u n p r e f a c i o para una r e o r g a n i z a c i ó n r a c i o n a l de E u r o p a . F ina lmen­te , l o s f ranceses a c a b a r o n a s i m i l a n d o e l mesianis-m o d e los r e fug i ados e x t r a n j e r o s -—sobre t o d o de los p o l a c o s — q u e en n ú m e r o e l e v a d o v i v í a n den­t r o d e su t e r r i t o r i o d e s d e 1830. M i c h e l e t y Quinet de f inen a Franc ia c o m o após to l de las nac iones , des t inada a c o n v e r t i r s e e n e l c e n t r o d e la l i be r t ad d e l m u n d o . E n p a r t i c u l a r M i c h e l e t c o m p a r a a F ranc i a « c o n e l p i l o t o de l b a r c o d e la humani­d a d » . A s í pues , p r i m e r o e n e l pa í s y l u e g o en toda E u r o p a se acaba a d m i t i e n d o q u e F r a n c i a es la d e p o s i t a r í a de la c i v i l i z a c i ó n m o d e r n a y se l e e x i g e q u e h a g a t r iun fa r fuera d e sus f r o n t e r a s las ideas d e l i b e r t a d y de n a c i o n a l i d a d .

Resu l t a i nd i spensab le c o m p r e n d e r hasta qué p u n t o F ranc i a cons t i tu ía una pesad i l l a pa ra los s o b e r a n o s absolu t i s tas , p a r a c o m p r e n d e r las reac­c i o n e s i n t e rnac iona l e s f r e n t e a e l l a du ran te los años q u e s iguen a la r e v o l u c i ó n de 1830.

C o r r e s p o n d e r í a a la r e v o l u c i ó n b e l g a e l p r o v o c a r u n n u e v o r e a g r u p a m i e n t o d e las p o t e n c i a s , basa­d o en la o p o s i c i ó n de p in i t o s d e v i s ta i d e o l ó g i c o s : f r e n t e a las po tenc ia s abso lu t i s tas ( A u s t r i a , Prus ia y R u s i a ) a p a r e c e la p r i m e r a entente cordiale de las p o t e n c i a s l i be ra l e s , I n g l a t e r r a y F ranc i a .

E l e s ta tu to d e los Pa í ses B a j o s hab ía s i d o deter­m i n a d o p o r la l ey f u n d a m e n t a l d e 1814, o t o r g a d a p o r G u i l l e r m o I . A u n q u e , c o m o v e r d a d e r o déspo ta i lu s t r ado , es te m o n a r c a pensaba a p o y a r s e en el r é g i m e n e c o n ó m i c o , f a v o r a b l e a la indus t r ia be lga , y en los p r o g r e s o s de la i n s t rucc ión , pa ra ganarse a sus n u e v o s subd i tos , p r o n t o t uvo q u e enfrentar­se, en su p o l í t i c a de a s i m i l a c i ó n , c o n ser ias quejas d e r i v a d a s de la p r e p o n d e r a n c i a de los e l e m e n t o s ho l andese s en la a d m i n i s t r a c i ó n y en e l seno del

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P a r l a m e n t o , de l u s o o b l i g a t o r i o de l ho l andés c o m o lengua o f i c i a l , d e la d i s t r i buc ión in jus ta de la deuda y de los i m p u e s t o s , así c o m o de la into­l e ranc ia de l c l e r o , al q u e e l r e y i n t en tó c o n t r o l a r , sin é x i t o , d e 1824 a 1827, r e c u r r i e n t o a lo s m é t o ­dos j o se f in i s t a s . L a s ta rd ías c o n c e s i o n e s d e Gui­l l e r m o I , que , tras h a b e r i n a u g u r a d o e n L o v a i n a un c o l e g i o f i l o s ó f i c o para la f o r m a c i ó n de l c l e r o , f i r m ó en 1827 u n c o n c o r d a t o c o n e l papa , n o pu­d i e r o n i m p e d i r la p o s t e r i o r e v o l u c i ó n de la opi ­n ión . ¿ Q u é p a r t e d e s e m p e ñ ó en t o d o e l l o e l f ac to r e c o n ó m i c o ? A l g u n o s m a n u f a c t u r e r o s v a l o n e s re­c l a m a r o n c i e r t a m e n t e una m a y o r p r o t e c c i ó n ; p e r o en g e n e r a l l o s c o m e r c i a n t e s d e A m b e r e s se mos ­t raban f a v o r a b l e s al r é g i m e n a d u a n e r o ex i s t en te , y e l indus t r ia l m á s e m p r e n d e d o r , J. C o c k e r i l l , e ra « a s o c i a d o » de l g o b i e r n o real , q u e l e a b r i ó u n cré­d i t o c o n s i d e r a b l e . E l c í r c u l o de los n e g o c i o s n o era , p o r t an to , p a r t i d a r i o de la i n d e p e n d e n c i a , s ino de un r é g i m e n de u n i ó n pe r sona l q u e m a n t u v i e s e in tac ta la u n i ó n e c o n ó m i c a de B é l g i c a y H o l a n d a . L o m á s g r a v e sin d u d a e r a la f o r m a c i ó n d e un s e n t i m i e n t o nac iona l be lga , q u e hacía t ab la rasa d e los a n t a g o n i s m o s en t r e los v a l o n e s l i be ra l e s y los f l a m e n c o s c l e r i c a l e s . L a t r a n s f o r m a c i ó n del l i b e r a l i s m o , p o d e r o s o e n Bruse la s ( d e P o t t e r ) y en L i e j a ( L e b a u , D e v a u x , R o g i e r ) , a l a c e p t a r la subo rd inac ión de sus p r e f e r e n c i a s r e l ig iosas a sus p r e f e r e n c i a s p o l í t i c a s , y la p e n e t r a c i ó n de ideas mes ián icas e n t r e lo s c a t ó l i c o s , t u v i e r o n c o m o con­secuencia el a c e r c a m i e n t o d e los dos g r a n d e s par t i ­dos d e la o p o s i c i ó n b e l g a — e l « u n i o n i s m o » — con­tra H o l a n d a , q u e s i r v i ó de p u n t o de a r r a n q u e a una vas ta c a m p a ñ a d e pe t i c iones . N o e r a t o d a v í a la i n d e p e n d e n c i a , s i n o la a b r o g a c i ó n de l r é g i m e n pe r sona l , l o que p e d í a n los be lgas . P e r o después de la in su r recc ión de Bruse la s de l 25 d e a g o s t o de 1830 —consecuenc i a t o t a l m e n t e i ne spe rada d e los a c o n t e c i m i e n t o s pa r i s inos— y de l inút i l e s fue rzo

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d e s p l e g a d o p o r G u i l l e r m o I p a r a r e c u p e r a r la ca­p i t a l (23-26 d e s e p t i e m b r e ) , se cons t i t uyó un go­b i e r n o p r o v i s i o n a l , q u e r e c l a m ó la independenc ia y c o n v o c ó u n C o n g r e s o nac iona l .

L o s a c o n t e c i m i e n t o s b e l g a s c o n s t i t u y e r o n la pr i ­m e r a b r e c h a ab i e r t a en e l e s t a tu to t e r r i t o r i a l es­t a b l e c i d o e n 1815. P o d í a n , p o r e l l o , p e r m i t i r a F r a n c i a r e v i s a r sus f ron te ra s . E l p e l i g r o e r a t an to m a y o r cuan to q u e la F r a n c i a d e m o c r á t i c a había m a n i f e s t a d o i n m e d i a t a m e n t e un v i v o e n t u s i a s m o hacia l o s i n su r r ec tos . C i e r t a m e n t e , la o p i n i ó n bel ­ga, e x c e p t u a n d o a lgunos c e n t r o s indus t r i a les de l v a l l e de l M o s a , n o e ra f a v o r a b l e a una a d h e s i ó n a Franc ia , y e l c l e r o e ra r e s u e l t a m e n t e hos t i l a esa p o s i b i l i d a d ; sin e m b a r g o , a f ina les de s e p t i e m b r e e l g o b i e r n o p r o v i s i o n a l h a b í a e n v i a d o a u n o de sus m i e m b r o s , G e n d e b i e n , p a r a p e d i r e l a p o y o m a t e r i a l de l p o d e r o s o v e c i n o . L a r e a c c i ó n d e los sobe ranos e u r o p e o s fue e n t o n c e s m u y v i v a , e in­m e d i a t a m e n t e m o v i l i z a r o n sus t r o p a s . P e r o e l go­b i e r n o de L u i s F e l i p e s u p o m o s t r a r s e a u n t i e m p o e n é r g i c o y t r a n q u i l i z a d o r : s a t i s f e c h o p o r l a d is lo­c a c i ó n d e los Pa í ses B a j o s , m á q u i n a de g u e r r a c o n t r a F ranc ia , e l r e y m a n i f e s t ó s o l e m n e m e n t e a b s o l u t o des in t e ré s t e r r i t o r i a l r e s p e c t o a B é l g i c a y d e c l a r ó q u e n o es taba d i s p u e s t o a i n m i s c u i r s e en el p r o b l e m a , p e r o t a m p o c o a t o l e r a r la inter­v e n c i ó n de t e r c e r o s . A l c o m p o r t a r s e de e s t e m o d o supo ade lan ta r se a los deseos d e I n g l a t e r r a , q u e , en v i r t u d de d e c l a r a c i o n e s a n t e r i o r e s , se hab ía c o m p r o m e t i d o a h a c e r r e s p e t a r e l p r i n c i p i o d e n o i n t e r v e n c i ó n , p e r o q u e n o hub ie r a t o l e r a d o n inguna e x t e n s i ó n t e r r i t o r i a l p o r p a r t e d e F ranc i a . T a l l e y -rand , n o m b r a d o e m b a j a d o r en L o n d r e s , c o l a b o r ó h á b i l m e n t e c o n P a l m e r s t o n p a r a c o n c o r d a r el pun­t o de v is ta de a m b o s g o b i e r n o s . U n a c o n f e r e n c i a de e m b a j a d o r e s , r eun ida e n L o n d r e s a c o m i e n z o s d e n o v i e m b r e , d e c i d i ó , sin q u e R u s i a , p o r en tonces pa ra l i zada p o r la in su r recc ión p o l a c a , pud i e r a opo -

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n e r s e a e l l o , la i n d e p e n d e n c i a de l n u e v o Es tado b e l g a . L a p r e s i ó n f r anco-be lga se o r i e n t ó a s i m i s m o e n f a v o r d e la n e u t r a l i d a d d e B é l g i c a , q u e fue re­c o n o c i d a p o r la c o n f e r e n c i a de 1831. E s t o ú l t imo i m p l i c a b a pa ra F r a n c i a la ven ta j a d e q u e Bélg ica n o p o d í a s e r v i r en a d e l a n t e d e t r a m p o l í n para un a t a q u e d i r i g i d o c o n t r a el la , a s e g u r a n d o d e tal m o d o la s e g u r i d a d d e su f r o n t e r a en el N o r d e s t e ; para I n g l a t e r r a s i g n i f i c a b a que la cos ta d e F l a n d e s n o p o d r í a s e r v i r de t e r r e n o de o f e n s i v a p a r a una even­tual a r m a d a c o n t i n e n t a l .

M u c h o m á s d i f í c i l fue el a r r e g l o d e la cuest ión d e los l ím i t e s t e r r i t o r i a l e s d e B é l g i c a y la e lecc ión d e su s o b e r a n o . S o b r e el p r i m e r p u n t o , e l deseo d e l C o n g r e s o b e l g a d e i n t r o d u c i r en e l m a r c o del n u e v o E s t a d o a L u x e m b u r g o , L i m b u r g o y e l Flan-d e s ze l andés , c h o c ó c o n las dec i s i ones d e la confe­r enc ia , q u e se p r o n u n c i ó p o r la f r o n t e r a de 1790. S o b r e e l s e g u n d o p u n t o t a m b i é n s u r g i e r o n dif icul­t ades c u a n d o el C o n g r e s o e l i g i ó al d u q u e d e N e ­m o u r s , s e g u n d o h i j a d e L u i s F e l i p e ( f e b r e r o de 1831) ; an te las p r o t e s t a s d e P a l m e r s t o n , L u i s Fel i ­p e , q u e , sin e m b a r g o , hab ía p r o p i c i a d o la candida­t u r a d e su h i j o , p a r a apa r t a r de l t r o n o a un h i j o d e E u g e n i o B e a u h a r n a i s , hac ia e l q u e se inc l inaba la o p i n i ó n de B r u s e l a s , d e c i d i ó da r m a r c h a atrás. F i n a l m e n t e , fue e l c a n d i d a t o ing lés , L e o p o l d o de S a j o n i a - C o b u r g o , e l e l e g i d o ( j u n i o d e 1831) . P e r o las c o n d i c i o n e s t e r r i t o r i a l e s f a v o r a b l e s p a r a Bé lg i ­ca , e s tab lec idas p o r e l t r a t ado de los 18 A r t í c u l o s , p r o v o c a r o n la r e a c c i ó n v io l en t a de G u i l l e r m o I , q u e i n v a d i ó sus an t i guas p r o v i n c i a s , i ncapaces de o f r e c e r res is tencia . L u i s F e l i p e e n v i ó inmedia ta ­m e n t e u n e j é r c i t o q u e o b l i g ó a lo s h o l a n d e s e s a s o l t a r su p resa . P e r o , a pesa r d e e l l o . B é l g i c a t u v o q u e a c e p t a r el t r a t a d o d e los 24 A r t í c u l o s ( o c t u b r e d e 1831), que l e p r i v a b a d e l o s t e r r i t o r i o s en li­t i g i o , y q u e , p e s e a e l l o , n o sería r a t i f i c a d o p o r H o l a n d a hasta 1839, o c h o años después .

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E n e l p l a n o d i p l o m á t i c o , la cue s t i ón d e la in­d e p e n d e n c i a b e l g a había a f i r m a d o , f ren te a l a s p o t e n c i a s abso lu t i s tas , e l e n t e n d i m e n t o f r a n c o -ing lés . S in duda , e s t e e n t e n d i m i e n t o s ó l o hab ía s i d o p o s i b l e g r ac i a s a q u e Lu i s F e l i p e , r e h u s a n d o a d m i t i r las ex igenc i a s de l p a r t i d o nac iona l en Fran­cia y o l v i d a n d o los o r í g e n e s p o p u l a r e s de su p o ­der , se m o s t r ó m á s p r e o c u p a d o p o r e l e q u i l i b r i o e u r o p e o que p o r las conqu i s t a s m a t e r i a l e s . A ú n a r i e s g o de c o m p r o m e t e r su p o p u l a r i d a d , se n e g ó a aven tu ra r se en una g u e r r a i n c i e r t a y r e n u n c i ó a la a d q u i s i c i ó n d e las f r o n t e r a s « n a t u r a l e s » de F ranc ia , q u e hab ía p o d i d o o b t e n e r a n e x i o n á n d o s e B é l g i c a o c o l o c a n d o a su h i j o e n e l t r o n o . P e r o a cos ta d e esos s ac r i f i c io s l o g r ó d e s m a n t e l a r e l s i s t ema d e p r o t e c c i ó n e s t a b l e c i d o c o n t r a F r a n c i a e n 1815. E s e r e s u l t a d o h a b í a s i d o a l c a n z a d o c o n e l a c u e r d o de I n g l a t e r r a , q u e , c o m p r e n d i e n d o q u e la l e t r a de l t r a t a d o es taba ya m u e r t a , a c e p t ó la i n d e p e n d e n c i a d e B é l g i c a c o n la c o n d i c i ó n de q u e fue ra neutra l . D e la s i m p a t í a de a m b o s g o b i e r n o s p o r l o s p r i n c i p i o s l i be ra l e s s u r g i ó una entente, d e la q u e P a l m e r s t o n a f i r m ó en m a r z o d e 1831 q u e r eg i r í a las r e l ac iones en t r e a m b o s pa í ses . N o obs t an te , I n g l a t e r r a n o cesó de m o s t r a r s e descon­f iada , en pa r t i cu l a r c o n o c a s i ó n d e la en t r ada de las t r opas f rancesas en B é l g i c a , y j a m á s q u i s o c o n c l u i r una a l i anza , c o m o le h a b í a p e d i d o L u i s F e l i p e a r a í z de la r enunc ia de l d u q u e d e N e m o u r s .

E l é x i t o d e las p o t e n c i a s l i b e r a l e s en B é l g i c a s ó l o p u d o ser o b t e n i d o a c o s t a d e la i n h i b i c i ó n de las m i s m a s en los o t r o s pa í ses sub l evados , don­d e los s o b e r a n o s absolu t i s tas e r a n p e r f e c t a m e n t e capaces d e p r o s e g u i r una p o l í t i c a de i m p l a c a b l e r e a c c i ó n . E n el c a s o d e P o l o n i a , F r a n c i a se l i m i t ó a suge r i r su m e d i a c i ó n , q u e fue r echazada . E n e l c a so i t a l i ano , e l l e v a n t a m i e n t o d e R o m a n a p r o ­v o c ó s u c e s i v a m e n t e dos i n t e r v e n c i o n e s espec tacu­l a res de Aus t r i a , q u e o c u p ó B o l o n i a . Luis F e l i p e

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e n v i ó en f e b r e r o de 1832 un r e g i m i e n t o a A n c o n a ; p r o t e s t a e spec t acu la r , p e r o d e e f i cac i a dudosa, c o n t r a las ac tuac iones aus t r íacas . C o m o m i e m b r o d e l p a r t i d o de la res is tencia , C a s i m i r P e r i e r hab ía d a d o a c o n o c e r , en su d e c l a r a c i ó n min i s t e r i a l , q u e n o es taba d i s p u e s t o a c o n v e r t i r s e en e l c a m p e ó n d e s i n t e r e s a d o d e los p u e b l o s o p r i m i d o s : « E n e l i n t e r io r , e l o r d e n , sin sac r i f i ca r la l i be r t ad ; en e l e x t e r i o r , la paz , sin q u e a t en t e al h o n o r . »

Duran te v a r i o s años , la entente cordiále p e rmi ­t i r í a la so luc ión pac í f i c a de un d e t e r m i n a d o núme­r o de c o n f l i c t o s . E s t e e n t e n d i m i e n t o se a p o y a b a s o b r e la s i m i l i t u d de l o s r e g í m e n e s p o l í t i c o s —Car­t a r ev i sada d e 1830, Reform Act d e 1832— s o b r e las s impat ías p e r s o n a l e s que L u i s F e l i p e tenía en L o n d r e s y e l v í n c u l o q u e hab ía c o n t r a í d o a t r avés d e la f ami l i a d e los C o b u r g o c o n la r e ina V i c t o r i a , as í c o m o s o b r e la a m p l i t u d de las i n v e r s i o n e s f i ­nanc ie ras ing lesas en l o s n e g o c i o s indus t r ia les fran­ceses . E l d u q u e d e B r o g l i e , q u e a p a r t i r de 1832 o c u p a b a e l M i n i s t e r i o d e A s u n t o s E x t e r i o r e s , de­seaba p o r a f in idades pe r sona le s —era y e r n o de m a d a m a d e S taé l y m a n t e n í a n u m e r o s a s r e l ac iones c o n el m u n d o l i b e r a l i n g l é s — , as í c o m o p o r descon­f ianza f ren te a A u s t r i a , c o n v e r t i r e l e n t e n d i m i e n t o c o n I n g l a t e r r a en un i n s t r u m e n t o s ó l i d o q u e s i rv ie ­ra de c o n t r a p e s o a las po tenc ia s c o n s e r v a d o r a s de l E s t e . T u v o e l m é r i t o d e c o m p r e n d e r q u e las al ian­zas n o d e b e n descansa r tan s ó l o en un a c u e r d o po ­l í t i co , s i no t a m b i é n e n in te reses e c o n ó m i c o s per­manen te s , en p a r t i c u l a r en la r eba j a p r o g r e s i v a de las tarifas aduaneras e n t r e a m b o s países . P e r o en e s t e t e r r e n o e l duque , que era a p o y a d o p o r las Cá­m a r a s de C o m e r c i o d e los g r a n d e s pue r to s f rance­ses y a l en t ado p o r el e c o n o m i s t a inglés B o w r i n g , t uvo que enf ren ta r se c o n la h o s t i l i d a d d e los indus­t r ia les p r o t e c c i o n i s t a s , que e j e r c í a n una in f luenc ia dec i s iva s o b r e una f r a c c i ó n i m p o r t a n t e de l Parla­m e n t o . ¿ H a b r í a e s t a d o d i s p u e s t o a c o m p r a r una

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a l ianza d i p l o m á t i c a a c a m b i o de impor t an te s con­ces iones c o m e r c i a l e s , c o m o p a r e c í a inc i ta r le Pal-m e r s t o n ? E n c u a l q u i e r c a s o , e s t e ú l t i m o n o se m o s t r a b a f a v o r a b l e a un c o m p r o m i s o de c a r á c t e r gene ra l , q u e a ta r ía p o r m u c h o t i e m p o a la d ip lo ­m a c i a i ng l e sa : « N o t e n e m o s nada que o b j e t a r — a f i r m ó — a t ra tados c u y o o b j e t o está espec i f ica­d o , d e f i n i d o y con ca rác t e r i n m e d i a t o ; p e r o n o nos gus tan los t r a t ados f i r m a d o s en r e l ac ión c o n cir­cuns tanc ias indef in idas e i m p r e v i s i b l e s . D e s e a m o s c o n t i n u a r l i b r e s en nues t r a ap rec i ac ión d e cada ocas ión q u e p u e d e p re sen t a r se , t en iendo en cuen­ta todas las c i rcuns tanc ias c o n c o m i t a n t e s ; y n o q u e r e m o s e s t a r l i gados p o r c o m p r o m i s o s con t ra í ­dos , i g n o r a n d o e l ca rác t e r pa r t i cu la r de los acon­t e c i m i e n t o s a los que p o d r í a n a p l i c a r s e . »

E l a c e r c a m i e n t o f ranco- ing lés se m a n i f e s t ó c o n m o t i v o d e la p r i m e r a c r i s i s eg ipc i a , y p o s t e r i o r ­m e n t e , c o n m o t i v o de la g u e r r a c iv i l en la pen­ínsula I b é r i c a . E n 1832, la r e b e l i ó n del p a c h a d e E g i p t o M e h e m e t A l í c o n t r a e l sultán M a h m u d , p r o v o c ó e l f r acaso d e los e j é r c i t o s tu rcos e n S i r i a y en As i a M e n o r , y la a m e n a z a q u e a consecuenc i a de e l l o se c e rn í a s o b r e Cons t an t i nop l a c o n d u j o a que Rus ia anc la ra su f l o t a e n e l B o s f o r o . L a d i p l o ­m a c i a anglo- f rancesa l o g r ó e v i t a r l o p e o r r econc i ­l i a n d o al sul tán con su pacha , q u e r e c i b i ó S i r i a p o r el t r a t a d o de K u t a h i a ( m a y o d e 1833), p e r o n o p u d o i m p e d i r que R u s i a con t i nua ra l o g r a n d o ven­tajas a c o s t a de la S u b l i m e Puer t a . E l t r a t a d o d e U n k i a r Ske le s s i ( j u l i o d e 1833) o b l i g ó a es ta últi­m a a c e r r a r e l pa so a t o d a f lo ta e x t r a n j e r a : tra­tado de inca lcu lab le a l cance , p u e s t o que e s t ab lec ía una e s p e c i e de p r o t e c t o r a d o de Rusia , l i b r e d e t o d o p e l i g r o en e l m a r n e g r o , y l ib re , en caso de guer ra , d e o c u p a r l o s e s t r e c h o s o f r anquea r lo s se­gún e l in te rés d e su p o l í t i c a . E l c o n f l i c t o e n t r e T u r q u í a y E g i p t o s u b r a y a b a e l r e a g r u p a m i e n t o i d e o l ó g i c o d e las p o t e n c i a s . D e s c o n t e n t o c o n l a

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ac t i t ud de las p o t e n c i a s occ iden ta l e s , N i c o l á s I se e s f o r z ó , du ran te las con fe r enc i a s de München -g r a e t z ( o c t u b r e de 1833), en r e c o n s t i t u i r c o n Aus­t r i a y P rus i a una e s p e c i e de Santa A l i a n z a , que i n t e n t ó hace r r e v i v i r e l p r i n c i p i o de i n t e r v e n c i ó n p a r a la de fensa d e las C o r o n a s a m e n a z a d a s . A ma­n e r a de respuesta , B r o g l i e o f r e c i ó a P a l m e r s t o n la f i r m a de un t r a t a d o d e a l ianza de fens iva q u e fue r e c h a z a d o ; p e r o l o g r ó , en c a m b i o , i nmi scu i r s e en los asuntos i b é r i c o s , d o n d e P a l m e r s t o n se hab ía c o n v e r t i d o , d e s d e la m u e r t e d e F e r n a n d o V I I (1833) , en e l c a m p e ó n de los s o b e r a n o s l ibe ra le s , t ras su p r o m e s a d e a p o y a r en P o r t u g a l a la j o v e n d o ñ a M a r í a , y en España , a la re ina I s abe l y a la r e g e n t e M a r í a Cr i s t ina con t r a los p r e t e n d i e n t e s « c a r l i s t a s » , d o n M i g u e l y d o n Car los , a p o y a d o s p o r M e t t e r n i c h . D e es t e m o d o p u d o f i r m a r s e , en a b r i l de 1834, e l t r a t a d o de la C u á d r u p l e A l i a n z a , l i m i t a d o p o r l o d e m á s a los asuntos i b é r i c o s . A los o j o s de la o p i n i ó n eu ropea , que e x a g e r ó p o r o t r a pa r t e su a l cance , la C u á d r u p l e A l i a n z a era l a . r e spues t a de los E s t a d o s l i be r a l e s a la c o n v e n ­c i ó n d e M ü n c h e n g r a e t z , y lo s r ep re sen tan t e s de las t res C o r t e s absolu t i s tas a b a n d o n a r o n conjun­t a m e n t e M a d r i d en seña l de p ro tes ta . R e a l m e n t e , la i d e o l o g í a d i v i d i ó , en r e l ac ión con la g u e r r a c iv i l e spaño la , a E u r o p a en dos c a m p o s .

P a r a ser e x a c t o s , la entente cordiale subs is t ió has ta 1840, p e r o d e s d e 1834 se r e v e l ó a r t i f i c ia l e in f ruc tuosa . E n el f o n d o , l o s p o l í t i c o s f r ancés e i n g l é s n o e r an d e m a s i a d o f a v o r a b l e s a e l l a : en P a r í s , T h i e r s , q u e h a b í a s u c e d i d o a B r o g l i e , p o r su f o r m a c i ó n d e h i s t o r i a d o r s i m p a t i z a b a escasa­m e n t e con I n g l a t e r r a , l a e n e m i g a de N a p o l e ó n . E n c u a n t o a P a l m e r s t o n , se m o s t r ó d e s c o n f i a d o res­p e c t o a F ranc ia , s o s p e c h a n d o s i e m p r e , desde q u e p a r t i c i p ó en el A l m i r a n t a z g o , e n la lucha con t r a N a p o l e ó n , d e sus i deas expans ion i s tas ; t an s ó l o

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se h a b í a a p r o x i m a d o a F ranc i a con la idea d e c o n t r o l a r l a m e j o r y , s o b r e t o d o , pa ra apar ta r la d e Rus ia . A pesa r de sus p ro tes tas , c o n t i n u ó ape­g a d o de h e c h o a l e s p í r i t u d e la A l i a n z a d e 1815. E n e l l i b e r a l i s m o v e í a p r i n c i p a l m e n t e una p rueba de d e b i l i d a d de los d e m á s , s i r v i éndose de é l c o m o un m e d i o para g a r a n t i z a r la sup remac ía d e Ingla­te r ra , c u y o s in tereses e r an l o ú n i c o q u e l e p reocu­paba . C o n sus ind i scu t ib l e s cua l idades , su lea l tad y su n o t a b l e s e n t i d o d e r e s p o n s a b i l i d a d a p o r t ó en las n e g o c i a c i o n e s d i p l o m á t i c a s m é t o d o s ext re­m a d a m e n t e au to r i t a r i o s y o f e n s i v o s , i n t e n t a n d o sa­t i s f ace r sus deseos d e v e n g a n z a p e r s o n a l e s y sin m o s t r a r e l m e n o r m i r a m i e n t o hac i a e l c o n t r a r i o . L a o p o s i c i ó n en t r e F r a n c i a e I n g l a t e r r a se h i z o m a n i f i e s t a en p r i m e r l uga r en España , d o n d e la p r i m e r a a p o y ó a l o s « m o d e r a d o s » , y la s egunda a los « e x a l t a d o s » — M a r t í n e z de la R o s a es e l h o m ­b r e de Franc ia , y M e n d i z á b a l , e l d e I n g l a t e r r a — , m i e n t r a s E s p a r t e r o , j e f e de l g o b i e r n o , después de d e r r o t a r a los car l i s tas (1839) f a v o r e c i ó abier ta­m e n t e a G r a n B r e t a ñ a , a u t o r i z a n d o a las socieda­des inglesas a c o m p r a r a b a j o p r e c i o los b ienes c o n f i s c a d o s a las c o m u n i d a d e s r e l i g io sa s . P e r o fue­r o n l o s con f l i c to s c o l o n i a l e s , en p a r t i c u l a r e n Á f r i ­ca de l N o r t e , d o n d e los ing leses t e m í a n un i n t en to d e e x p a n s i ó n f rancesa a pa r t i r d e A r g e l i a hacia M a r r u e c o s y T ú n e z , y e l m a n t e n i m i e n t o , p o r últi­m o , d e una l e g i s l a c i ó n p r o t e c c i o n i s t a en F ranc i a los q u e p r o p o r c i o n a r o n , en a m b o s pa í ses , argu­m e n t o s pa ra los p a r t i d a r i o s de una d i s t e n s i ó n de l e n t e n d i m i e n t o en t r e e l l o s .

E n r ea l idad , L u i s F e l i p e , q u e t r a tó p o r t o d o s los m e d i o s de hace r se p e r d o n a r los o r í g e n e s de su p o d e r , tendía , c o n e l a p o y o de T h i e r s y d e Mole, a a p r o x i m a r s e a las p o t e n c i a s abso lu t i s tas . E n la c u e s t i ó n d e la R e p ú b l i c a d e C r a c o v i a y en la de los r e fug iados su izos a l i n e ó su po l í t i ca con la de M e t t e r n i c h . N o p u d o o b t e n e r para su h i j o , el duque

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de O r l e á n s , la m a n o d e una a rch iduquesa , p e r o l o g r ó f o r z a r el « b l o q u e o m a t r i m o n i a l » , y e l duque d e O r l e á n s a c a b ó p o r casarse con la h i ja de l du­q u e d e M e c k l e m b u r g o - S c h w e r i n , v incu lada a la fa­m i l i a r ea l de Prus ia . E n 1838, Mole n e g o c i ó con M e t t e r n i c h la r e t i r ada s imul tánea d e las t r opas de o c u p a c i ó n de A n c o n a y de B o l o n i a . A u n q u e , en el f o n d o , en las C o r t e s d e l Ancien Régime, subsist ía la de scon f i anza hacia Franc ia , p o r l o q u e , a la v e z q u e e l e n t e n d i m i e n t o f ranco- inglés se v a c i a b a de su sustancia, t a m p o c o p u d o Franc ia i n t e g r a r s e en un n u e v o s i s tema d e a l ianzas . Duran te la cr is is de 1840 ca l ib ra r í a e l g r a d o de su a i s l a m i e n t o .

L a segunda g u e r r a tu rco -eg ipc ia r e v e l ó la ampl i ­tud d e las r i v a l i d a d e s . L a po l í t i c a d e P a l m e r s t o n en la cues t ión de O r i e n t e d e r i v a b a , d e s d e 1834, de unos cuantos p r i n c i p i o s m u y s i m p l e s . E n p r i m e r lugar , es taba d e c i d i d o a a r r eba t a r a R u s i a la in­f luenc ia que g o z a b a s o b r e C o n s t a n t i n o p l a a ra íz de l t r a t a d o de U n k i a r Ske less i . C i e r t a m e n t e , n o c o m p a r t í a el t e m o r y la hos t i l i dad d e sus c o m p a ­t r io tas , en t r e los q u e se h a b í a d e s a r r o l l a d o p o r en tonces un in t enso c l i m a d e ruso fob ia , y t a m p o ­c o a p r o b a b a las v i o l e n c i a s de su a g e n t e d i p l o m á t i ­c o U r q u h a r t , q u e l l e v a b a hasta la m o n o m a n í a su h o s t i l i d a d f ren te a las a m b i c i o n e s rusas, in tentan­d o c o m p r o m e t e r al g o b i e r n o d e N i c o l á s I med ian­te la pub l i c ac ión en The Portfolio de d o c u m e n t o s s ec r e to s r o b a d o s a l g r a n d u q u e Cons t an t ino . P e r o es taba d e c i d i d o a i m p e d i r q u e e l g o b i e r n o de San P e t e r s b u r g o g o z a r a de los p r i v i l e g i o s q u e conquis ­t ó en 1833. A u n q u e m á s q u e a Rus ia , t e m í a al e x p a n s i o n i s m o de M e h e m e t A l í , c l i en te de F ranc ia , al q u e a t r ibu ía la p r e t e n s i ó n de e s t ab l ece r un g ran E s t a d o á r a b e c a p a z d e d o m i n a r e l M e d i t e r r á n e o o r i e n t a l y cuyas a m b i c i o n e s p o d r í a n c o m p r o m e ­t e r la s egu r idad d e la ruta d e las I n d i a s . P o r e s o f i r m ó , en 1838, c o n e l sul tán M a h m u d un t r a t a d o c o m e r c i a l que p e r j u d i c a b a a E g i p t o , y en 1839

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l o g r ó q u e se l e c e d i e r a A d e n . L a crisis c o m e n z ó c o n e l a t aque de M a h m u d c o n t r a Si r ia , que a c a b ó c o n su p r o p i a d e r r o t a : su m u e r t e bruta l d e j ó la S u b l i m e P u e r t a a d i spos i c ión de l pacha de E g i p t o ( j u n i o d e 1839). P a l m e r s t o n p r o c e d i ó con la máx i ­m a r a p i d e z pa ra i m p e d i r una i n t e r v e n c i ó n a is lada d e Rus ia . A p r o v e c h a n d o la d i s p o s i c i ó n conc i l i a to ­r ia de l g o b i e r n o f rancés , q u e a c e p t ó la idea d e una so luc ión in t e rnac iona l d e la c r i s i s , n e g o c i ó una no ta d e las c i n c o g r a n d e s p o t e n c i a s ( j u l i o d e 1839), p o r la q u e se es tab lec ía una tu te la co l ec t i va d e las c i n c o g r a n d e s p o t e n c i a s s o b r e e l I m p e r i o o t o ­m a n o . Q u e d a b a n p o r f i j a r las c o n d i c i o n e s de la p a z tu rco-eg ipc ia , a sun to s o b r e e l cual n e g o c i a b a una c o n f e r e n c i a d e e m b a j a d o r e s r eun ida en V i e n a ; p e r o s o b r e es te a s p e c t o su rg ió i n m e d i a t a m e n t e una d i v e r g e n c i a fundamen ta l e n t r e Franc ia , q u e se negaba a t oda m e d i d a de c o h e r c i ó n c o n t r a M e h e m e t A l í , e I n g l a t e r r a , q u e deseaba q u e las po tenc ia s e x i g i e r a n al pacha la d e v o l u c i ó n de la f l o t a turca q u e había r e q u i s a d o y el a b a n d o n o d e S i r i a . P a l m e r s t o n n o d u d ó en i n i c i a r negoc i ac iones c o n Rusia , q u e p o r su p a r t e t r a t aba de f o r z a r una f isura en la entente cordiale. D e h e c h o la o p i n i ó n f rancesa deseaba q u e la so luc ión d e la c r i s i s fuera f a v o r a b l e al pacha ; p l a n t e ó , pues , que sus pose ­s iones fueran he red i t a r i a s y q u e se le r e spe ta ra S i r i a en t oda su i n t e g r i d a d . A las p ropues t a s de P a l m e r s t o n de una e s p e c i e d e r e p a r t o d e S i r i a , e l m i n i s t r o de A s u n t o s E x t e r i o r e s f rancés , m a r i s c a l Sou l t , hab ía r e s p o n d i d o n e g a t i v a m e n t e . T h i e r s , q u e l e suced ió en 1840, h i z o aún m á s r í g i d a la p o s i c i ó n de F ranc ia , e s p e r a n d o q u e M e h e m e t A l í y la Su­b l i m e Pue r t a l l ega ran d i r e c t a m e n t e a un a c u e r d o , y que las p o t e n c i a s , cansadas p o r una g u e r r a ago­t adora , a caba r í an p o r cede r . I n v o c a n d o la cont ra­d i c c i ó n en t r e e sos in ten tos y la no t a de las c i n c o g randes p o t e n c i a s , P a l m e r s t o n o b t u v o de Rus ia , de A u s t r i a y de P rus i a la f i r m a d e l t r a t a d o de L o n -

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d r e s ( j u l i o de 1840), q u e de jaba E g i p t o a M e h e m e t A l í , con ca rác te r h e r e d i t a r i o , y e l B a j a l a t o de San Juan d e A c r e , a t í t u l o v i t a l i c io , a c a m b i o de una s u m i s i ó n inmedia ta - E l g o b i e r n o f rancés , adver t i ­d o de l h e c h o c o n s u m a d o , i n t e r p r e t ó e l ac ta de L o n d r e s c o m o una m a n i f e s t a c i ó n d e la v o l u n t a d d e las g randes p o t e n c i a s de h u m i l l a r a Francia , i n c l u s o c o m o un i n t e n t o de r econs t i t u t i r con t ra e l l a la c o a l i c i ó n d e 1814. ¿Es ta l l a r ía la g u e r r a ? La rup tu ra de h o s t i l i d a d e s era t an to m á s d e t e m e r c u a n t o la o p i n i ó n f rancesa , sob reexc i t ada , hab laba d e « j u g a r el f o r m i d a b l e j u e g o de las r e v o l u c i o n e s » , s u g i r i e n d o la r e c o n q u i s t a de las f ron te ra s de l R h i n ( l o q u e p r o v o c ó , d e r e c h a z o , un d e s p e r t a r de l na­c i o n a l i s m o g e r m a n o c o n t r a Franc ia , c u y o t e s t imo­n i o más l l a m a t i v o fue El Rhin alemán de l poe ta p o l a c o B e c k e r ) , m i e n t r a s Th i e r s se d e d i c a b a a una p o l í t i c a de f a n f a r r o n a d a s mi l i t a r e s . S in e m b a r g o , t r a s el b o m b a r d e o d e B e i r u t y la r e t i r a d a de l o s c ó n s u l e s de A l e j a n d r í a , se e v i d e n c i ó q u e las po­t e n c i a s es taban d e t e r m i n a d a s a hace r r e s p e t a r las d e c i s i o n e s t o m a d a s e n L o n d r e s . L u i s F e l i p e n o q u i s o de ja rse a r a s t r a r a una g u e r r a p o r su « p e ­q u e ñ o m i n i s t r o » y se n e g ó a r e f r e n d a r u n discur­s o b e l i c o s o d e és te . T h i e r s fue sus t i tu ido p o r Gui­z o t , q u e s i endo e m b a j a d o r en L o n d r e s hab ía des­a p r o b a d o la p o l í t i c a e x t e r i o r hasta en tonces se­g u i d a . A d e m á s , a n t e la a p a r i c i ó n de una f l o t a an te A l e j a n d r í a , M e h e m e t A l í cap i tu ló s in c o n d i c i o n e s . P a l m e r s t o n , sin duda , hub ie ra d e s e a d o la total h u m i l l a c i ó n de l pacha ; p e r o ni sus c o l e g a s n i M e t ­t e r n i c h l e s igu ie ron p o r ese c a m i n o , y M e h e m e t A l í m a n t u v o E g i p t o c o n c a r á c t e r h e r e d i t a r i o . E n cuan­t o a Francia , de seosa d e r e ing resa r en el c o n c i e r t o e u r o p e o , se a s o c i ó a l a c o n v e n c i ó n d e los Es t re­c h o s ( j u l i o d e 1841), q u e ce r raba el p a s o de éstos a t o d o n a v i o d e güe ra . D e este m o d o la c r i s i s ter­m i n a b a con e l t r i u n f o d e Ing la t e r r a , q u e , m a r g i ­n a n d o a Rus ia d e los E s t r e c h o s y a F r a n c i a de l

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N i l o , se a s e g u r ó una p o s i c i ó n p r e p o n d e r a n t e e n e l M e d i t e r r á n e o . P o r m u y desco r t e se s y bru ta les q u e fueran los m é t o d o s d i p l o m á t i c o s de P a l m e r s t o n , n o c a b e la m e n o r duda de q u e e s t e ú l t i m o fue u n o de los g r andes p r o m o t o r e s d e la p o t e n c i a d e In ­g la te r ra en e l m u n d o .

¿ S e v o l v e r í a o t r a v e z a la entente cordiále? C o m ­p r o m e t i d a en una po l í t i c a d e e x p a n s i ó n e n todas las par tes d e l m u n d o ( e s t a b l e c i m i e n t o en Afgan i s ­tán, e x p a n s i ó n en China, d e l i m i t a c i ó n d e te r r i to­rios en la C o l o m b i a b r i t á n i c a ) , I n g l a t e r r a conti­nuaba s i e n d o p a r t i d a r i a d e una p o l í t i c a de equi­l i b r i o en e l c o n t i n e n t e e u r o p e o . L o r d A b e r d e e n , q u e suced ió , en a g o s t o d e 1841, a P a l m e r s t o n al f r en te de l F o r e i g n O f f i c e , de seaba r e a n u d a r los l azos c o n F ranc i a , s o b r e t o d o c o n la e spe ranza de m a n t e n e r a i s lada a Rus ia en O r i e n t e . A h o r a b i en , G u i z o t , g r a n a d m i r a d o r de l c o n s t i t u c i o n a l i s m o br i ­t án ico , al q u e hab ía d e d i c a d o una g ran pa r t e de sus es tud ios h i s tó r i cos y q u e , d e b i d o a sus o r í g e ­nes p ro te s t an te s , c o n t a b a c o n m u c h a s s impa t í a s de l o t r o l a d o de l canal de la M a n c h a , t a m b i é n era f a v o r a b l e a una r e a c t i v a c i ó n d e la entente cordiá­le. V e í a en e l l a la garant ía d e una f ruc tuosa cola­b o r a c i ó n e c o n ó m i c a , en e spec i a l e n la cons t rucc ión de los f e r r o c a r r i l e s f ranceses . E l n u e v o entendi­m i e n t o se ba saba f u n d a m e n t a l m e n t e en las rela­c iones d e a m b o s m i n i s t r o s , a m i g o s a m b o s de la p r incesa d e L i é v e n , así c o m o e n los l azos q u e se e s t a b l e c i e r o n e n t r e las dos f a m i l i a s r e inan te s : en 1843 y en 1845, la re ina V i c t o r i a v i s i t ó en E u a L u i s F e l i p e , q u e p o r su p a r t e d e v o l v i ó la v i s i t a a la re ina en W i n d s o r , en 1844. P o r supues to , los sobe ranos absolu t i s tas se sen t ían c e l o s o s de estas r e l ac iones c o r d i a l e s ; p e r o e l v i a j e q u e e l z a r rea­l i z ó a L o n d r e s en j u n i o de 1844 n o c o n d u j o a re­sul tados p r á c t i c o s . L a entente cordiále p e r m i t i ó r e s o l v e r a m i s t o s a m e n t e a l g u n o s p r o b l e m a s d i f íc i ­l es : sup res ión del d e r e c h o d e v i s i t a de los b a r c o s

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n e g r e r o s , so luc ión d e l a sun to P r i t c h a r d , cónsul in­g l é s en Tah i t í , q u e d e b i d o a sus ac tuac iones pol í ­t i cas t u v o q u e ser e x p u l s a d o , p e r o a qu ien G u i z o t c o n c e d i ó una i n d e m n i z a c i ó n . N o obs tan te , la fa l ta d e c o m p r e n s i ó n r e c í p r o c a c o m p r o m e t i ó a la la rga u n e n t e n d i m i e n t o q u e l a pe r s i s t en te r i v a l i d a d eco ­n ó m i c a y po l í t i c a en E s p a ñ a e n t r e a m b a s po ten­c ias t r a n s f o r m ó f i n a l m e n t e e n c o n f l i c t o . T a l v e z G u i z o t soñaba en c o n v e r t i r a E s p a ñ a en una de las p i e z a s de una l iga d e l o s B o r b o n e s , de Pa r í s , Ñ a ­p ó l e s y M a d r i d , e s b o z o d e una a m p l i a p o l í t i c a m e ­d i t e r r ánea , d e la q u e el t r a t a d o d e c o m e r c i o fran-c o - p i a m o n t é s d e a g o s t o de 1843 h a b r í a s i d o o t r o e l e m e n t o . En c a m b i o , I n g l a t e r r a n o es taba dispues­ta a d e j a r que F ranc ia , dueña y a d e A r g e l i a , obtu­v i e s e un lugar p r e p o n d e r a n t e e n España , q u e l e h a b r í a p e r m i t i d o d o m i n a r en e l M e d i t e r r á n e o oc-

i c i den t a l . L a r i v a l i d a d se h i z o m a n i f i e s t a e n t o r n o a la cues t ión de los « m a t r i m o n i o s e s p a ñ o l e s » : ¿ S e casa r ía la r e ina I s a b e l con u n C o b u r g o , p r i m o h e r m a n o de la re ina V i c t o r i a , o c o n un h i j o de L u i s F e l i p e ? E n 1843, c u a n d o la p r i m e r a v i s i t a d e E u , a m b o s m o n a r c a s hab ían a c e p t a d o un « d e s i s ­t i m i e n t o m u t u o » ; p e r o e n 1844, G u i z o t t r a t ó d e c a s a r a M a r í a Luisa , h e r m a n a d e la re ina I s a b e l , c o n e l duque de M o n t p e n s i e r ( a u n q u e ya hab ía na­c i d o un h e r e d e r o r e a l ) . P a l m e r s t o n , v u e l t o al po ­der , t o m ó c o m o p r e t e x t o esta in i c i a t iva p a r a re­p l a n t e a r la c and ida tu ra C o b u r g o ; G u i z o t se c r e y ó e n t o n c e s con d e r e c h o a ins is t i r e n sus p r o m e s a s y n e g o c i a r s i m u l t á n e a m e n t e el m a t r i m o n i o d e I s a b e l y d e M a r í a Luisa , a l o q u e a c c e d i ó el g o b i e r n o de M a d r i d a lgunos m e s e s después . P a l m e r s t o n ap ro ­v e c h ó la cues t ión d e los « m a t r i n o n i o s e s p a ñ o l e s » p a r a o r i en t a r a la o p i n i ó n inglesa c o n t r a F ranc ia , r e v e l a n d o a T h i e r s y a l o s m i e m b r o s d e la opos i ­c i ó n p a r l a m e n t a r i a d o c u m e n t o s c o m p r o m e t e d o r e s pa ra Gu izo t .

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(i

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E l f r aca so de la entente cordiale p e r m i t i ó a lo s E s t a d o s absolu t i s tas d i s f ru ta r de m a y o r l i be r t ad de m a n i o b r a : en 1846, M e t t e r n i c h d e c i d i ó la ane­x ión , a f a v o r de Aus t r i a , de la R e p ú b l i c a de Cra­c o v i a , s in que se p r o d u j e r a p o r e l l o n inguna pro­testa. A d e m á s , tras la rup tu ra c o n I n g l a t e r r a , el g o ­b i e r n o d e L u i s F e l i p e , c o n f o r m e a su i nc l inac ión p e r s o n a l , se o r i e n t ó d e n u e v o hac ia las po tenc ia s c o n s e r v a d o r a s . E l a c e r c a m i e n t o d e G u i z o t y M e t ­t e r n i c h , b a s a d o e n la i n q u i e t u d de a m b o s a n t e e l p r o g r e s o del p o d e r d e P rus i a en A l e m a n i a , t e i id r ía o c a s i ó n de a f i r m a r s e c o n o c a s i ó n de la g u e r r a de l Sonderbund. L o s r ad ica le s su izos tenían, e fec t iva ­m e n t e , c o m o o b j e t i v o la t r a n s f o r m a c i ó n d e la Con­f e d e r a c i ó n e n un E s t a d o c e n t r a l i z a d o y un i t a r io , en c o n t r a de las e s t i pu l ac iones de los t r a t a d o s de 1815, y M e t t e r n i c h , para c o n t r a r r e s t a r l o , hab ía t r a n s m i t i d o , en j u n i o d e 1847, una i n v i t a c i ó n a las p o t e n c i a s para q u e se c o m p r o m e t i e r a n a r e spe t a r e l e s t a tu to de Suiza y las l ibe r t ades ca tó l i cas . Sin a c e p t a r esta i nv i t ac ión , G u i z o t hab ía s u g e r i d o , con­tra el g o b i e r n o de B e r n a , q u e o r d e n ó una m e d i d a d e e j e c u c i ó n f ede ra l c o n t r a los can tones ca tó l i cos del Sonderbund, una a c c i ó n c o n c e r t a d a d e las po­tenc ias , i n v i t a n d o t a m b i é n a I n g l a t e r r a p a r a que in t e rv in i e ra . L a h a b i l i d a d de P a l m e r s t o n cons i s t ió en a c e p t a r en p r i n c i p i o , p e r o p r o p o n i e n d o un con­t r a p r o y e c t o , pa ra g a n a r t i e m p o y p e r m i t i r que , m i e n t r a s t an to , fueran ap l a s t ados los can tones ca­t ó l i c o s . E l g o b i e r n o su i zo p u d o , p o r e l l o , r e chaza r e l o f r e c i m i e n t o de m e d i a c i ó n europea . L a s poten­c ias , con e x c e p c i ó n de I n g l a t e r r a , p r o t e s t a r o n i n ú t i l m e n t e en e n e r o d e 1848 c o n t r a la i l e g a l i d a d de las o p e r a c i o n e s , y anunc ia ron m e d i d a s cuya pues ta en p rác t i ca fue i m p e d i d a p o r las r e v o l u c i o ­nes de 1848.

L a p o l í t i c a de G u i z o t n o e ra , r e a l m e n t e , una po­l í t ica t íp ica de la r e a c c i ó n . I n t e n t ó ac tuar de me-

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d i a d o r en t r e la c o r r i e n t e r e v o l u c i o n a r i a q u e se de sencadenaba s o b r e E u r o p a y la c o r r i e n t e de o p r e s i ó n p r o t a g o n i z a d a p o r Aust r ia - Gu izo t desea­ba r e f o r m a s m o d e r a d a s que r e spe t a r an el o r d e n e s t a b l e c i d o : p o l í t i c a q u e e x p u s o a M e t t e r n i c h , pri­m e r o m e d i a n t e u n e m i s a r i o pe r sona l , el a l e m á n K l i n d w o r t h , y s e g u i d a m e n t e en una ca r t a pe r sona l de 1847. P o l í t i c a q u e i n t en tó h a c e r p r e v a l e c e r en I tal ia , d o n d e , pa ra d a r respues ta a la a g i t a c i ó n re­v o l u c i o n a r i a , A u s t r i a o c u p ó Fe r r a r a , p e r o d o n d e el g o b i e r n o f rancés , al m i s m o t i e m p o q u e t ra taba de (remar a Aus t r i a en la v í a d e la i n t e r v e n c i ó n , so-l i e i l ó de los s o b e r a n o s , y en pa r t i cu l a r de l papa , r e f o r m a s a d m i n i s t r a t i v a s : a e l l o se d e d i c ó su em­b a j a d o r en R o m a , P e l l e g r i n o R o s s i . P o l í t i c a d i f í c i l do r ea l i za r p o r q u e tenía q u e en f r en t a r s e a la hos­t i l idad q u e d e s p e r t a b a la nac ión f rancesa y a la desconf i anza de las p o t e n c i a s absolu t i s tas . M i e n -h'iis p re t end ía p r e s e n t a r s e c o m o e l guía de l l ibe-l a l i s m o e u r o p e o , d e n t r o de unos l í m i t e s razona­bles , G u i z o t apa rec í a en r e a l i d a d c o m o e l instru-i i i en lo d e la p o l í t i c a de la r e a c c i ó n . E n t r e tan to , a P a l m e r s t o n l e r e su l t aba m u c h o m á s fác i l e n v i a r acen tos pa ra t o m a r c o n t a c t o p o r d o q u i e r c o n los e l e m e n t o s r e v o l u c i o n a r i o s — p o r e j e m p l o , en I ta­lia, l o r d M i n t o , m i e m b r o de su p r o p i o g a b i n e t e — y p resen ta r se c o m o el p r o t e c t o r de las nac iona l i ­dades f r en te a la r e a c c i o n a r i a Aus t r i a .

Al r o m p e r en 1846 c o n Franc ia , y al o b l i g a r a l u i s F e l i p e a r e a l i z a r in ten tos d e a c e r c a m i e n t o con las po tenc ia s abso lu t i s tas , I n g l a t e r r a c o n t r i b u y ó a d e s e n c a d e n a r la r e v o l u c i ó n de 1848. A d e m á s , al fo ­m e n t a r p o r todas p a r t e s e l d e s p e r t a r de las nac io ­na l idades y la a g i t a c i ó n l ibe ra l , I n g l a t e r r a se dis­pon ía a des t ru i r la E u r o p a de los t r a t a d o s de 1815. P o r o t an to a p o y á n d o s e , c o m o h i z o Cas t l e reagh , e n las p o t e n c i a s v i c t o r i o s a s s o b r e N a p o l e ó n , o al ián­dose , c o m o en la é p o c a d e P a l m e r s t o n , a la p ropa-

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ganda r e v o l u c i o n a r i a , e l o b j e t i v o q u e p e r s i g u i ó fue s i e m p r e la d i v i s i ó n y la i m p o t e n c i a de l con t inen te . T r a s las b r i l l an t e s v i c t o r i a s o b t e n i d a s , sin c o m b a ­t ir , en e l f r e n t e A t l á n t i c o y p o s t e r i o r m e n t e en e l M e d i t e r r á n e o , c o n t i n u ó e x t e n d i e n d o sus in tereses p o r e l m u n d o , f r en te a una E u r o p a q u e n o encon­t raba en su s e n o n ingún e l e m e n t o e s t a b l e d e orga­n i z a c i ó n .

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C O N C L U S I Ó N

LAS CAUSAS DE LAS REVOLUCIONES DE 1848

E x c e p t u a n d o a G r e c i a y B é l g i c a , e l m a p a po l í t i - \ c o de E u r o p a n o hab ía v a r i a d o d e s d e .el C o n g r e s o de V i e n a has ta 1848. P e r o la c o n m o c i ó n m o r a l que se hab ía p r o d u c i d o du ran t e e sos t r e in ta años era c o n s i d e r a b l e , y en 1847 e l e s t a d o de e f e r v e s c e n c i a d e la o p i n i ó n e r a ta l q u e se p u e d e a f i r m a r , s in te­m o r a c a e r en e x a g e r a c i o n e s , q u e la E u r o p a d e los t r a tados d e 1815 es taba y a caduca , q u e n o e r a m á s q u e una f a c h a d a y q u e e l e q u i l i b r i o p o l í t i c o era e x t r e m a d a m e n t e p r e c a r i o . P r u e b a de e l l o es la des­p r o p o r c i ó n e n t r e las causas i n m e d i a t a s d e las di­f e ren tes r e v o l u c i o n e s , en g e n e r a l i n c i d e n t e s insig­n i f icantes , y la a m p l i t u d de la c o n m o c i ó n q u e re­p r e s e n t a r o n esas r e v o l u c i o n e s , y q u e r e spond ía , e v i d e n t e m e n t e , a causas m u c h o más p r o f u n d a s .

C o n s o b r a d a r a z ó n se ha e sc r i t o q u e las r e v o ­luc iones d e 1848 se d e b i e r o n a la c o n j u n c i ó n de una cr is is e c o n ó m i c a y de un d e s c o n t e n t o p o l í t i c o , C o m o en 1789 y en 1830, la c r i s i s p o l í t i c a c o i n c i d i ó con una c r i s i s e c o n ó m i c a . C u a l q u i e r e x p l i c a c i ó n uni la te ra l de l m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o se en­f rentar ía , pues , c o n in supe rab le s d i f i cu l t ades ; p e r o aún así h a y q u e e s t ab l ece r e q u i t a t i v a m e n t e la par­te d e s e m p e ñ a d a p o r cada u n o d e e sos f a c t o r e s .

S o b r e l a i m p o r t a n c i a de la cr is is c íc l i ca d e 1847 el a c u e r d o en t r e los h i s t o r i a d o r e s es t o t a l : no se d i scu te e l d o b l e c a r á c t e r d e esta c r i s i s : cr is is ag r í co l a d e t i p o an t iguo , c r i s i s de c r é d i t o d e nue­v o tipo.» P e r o n o hay u n a c u e r d o e q u i v a l e n t e en t o r n o a l a v a l o r a c i ó n d e c a d a u n o d e es tos dos f e n ó m e n o s . P a r a unos , la c r i s i s a p a r e c e esencial-

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m e n t e c o m o una c r i s i s ag r í co l a , q u e r epe rcu t ió p r o g r e s i v a m e n t e s o b r e la e c o n o m í a g e n e r a l del pa í s ; su o r i g e n h a y q u e s i tua r lo e n una carencia de a l i m e n t o s p r o v o c a d a p o r la e n f e r m e d a d de la

v- pa t a t a , q u e d e s t r u y ó la casi t o t a l i d a d de la cose­cha, sobre t o d o en I r l a n d a , en F landes , en los Pa íses B a j o s y e n A l e m a n i a . A l a ñ o s igu ien te suce­d ió o t r o tanto c o n lo s c e r e a l e s : una b rusca sequía y u n c a l o r e x c e p c i o n a l d e s t r u y e r o n la cosecha de ce rea l e s , a g r a v a d a p o r l a f a l t a d e r e s e r v a s d e l año an t e r io r . E n E u r o p a o c c i d e n t a l y e n E u r o p a cen­t ra l la penur i a a l i m e n t i c i a c o m e n z ó a sen t i r se a

C p a r t i r de la p r i m a v e r a d e 1847. L o s e f ec to s de esta ' e scasez d e subs is tenc ias , a c o m p a ñ a d a en toda Eu­

r o p a p o r d e s ó r d e n e s p o p u l a r e s , f u e r e a par t icular ­m e n t e d o l o r o s o s en e l c a m p o , d o n d e la e c o n o m í a se apoyaba en una m e z c l a de c u l t i v o y de t r a b a j o indus t r ia l , ya q u e la p e q u e ñ a indus t r ia d o m é s t i c a o ar tesanal a duras p e n a s v e n í a s o p o r t a n d o la c o m ­pe tenc ia de la p r o d u c c i ó n f ab r i l . E l e f e c t o se d e j ó s en t i r r á p i d a m e n t e en e l m e r c a d o de la indus t r ia t ex t i l , p r o v o c a n d o e l p a r o to ta l o pa rc i a l . L a s o t ras f o r m a s de t r a b a j o indus t r i a l se v i e r o n a su v e z a fec tadas i n m e d i a t a m e n t e , m i e n t r a s q u e , c o m o re­su l t ado de la c r i s i s , ya n o e r a p o s i b l e r e c u r r i r ni al c r é d i t o n i a la ayuda del E s t a d o pa ra p r o s e g u i r las g r a n d e s o b r a s d e In te rés nac iona l , en espec ia l la c o n s t r u c c i ó n d e f e r r o c a r r i l e s , q u e hab ían susci­t a d o a pa r t i r de 1841 una g r a n f i e b r e e specu la t iva . L a cr is is a g r í c o l a , a l o b l i g a r a l o s b a n c o s y a l go-

Y b i e r n o a i m p o r t a n t e s c o m p r a s d e t r i g o en e l ex­t r a n j e r o , v a c i ó p o r c o m p l e t o sus cajas . Las quie­

b r a s se m u l t i p l i c a r o n , m i e n t r a s las ca jas de l o s g r a n d e s e s t a b l e c i m i e n t o s nac iona le s de c r é d i t o se v a c i a b a n , a p e s a r de l a lza g e n e r a l de la tasa de descuen to . S in e m b a r g o , a lgunos h i s t o r i a d o r e s han o p u e s t o a es ta v i s i ó n t r a d i c i o n a l d e la c r i s i s e c o ­n ó m i c a la p r e p o n d e r a n c i a d e los f ac to re s finan­c ie ros , e x p l i c a t i v o s , c o n exc lu s ión d e t o d o s l o s

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d e m á s , de l p r o f u n d o c a m b i o d e estructura^^¿Efec­t i v a m e n t e , en una p r i m e r a fase, dominad^p t f e - la eu fo r i a y e l auge , las i nve r s iones , s o b r e to$¿>las f e r r o v i a r i a s e indus t r i a l e s , f ue ron progresiváméla* <* t e en a u m e n t o . D e b i d o a e l l o , la l i q u i d e z de tos^r-b a n c o s y de las e m p r e s a s se r e d u j o cons iderab le ­m e n t e . L a p r o p i a ag r i cu l tu ra se v i o a r ras t rada p o r el m o v i m i e n t o , a t r a ída p o r la i m p o r t a n c i a de los b e n e f i c i o s indus t r ia les , m u y s u p e r i o r e s a los be­ne f i c io s a g r í c o l a s ; los p r o p i e t a r i o s se v i e r o n indu­c i d o s a d e s v i a r una g r an p a r t e de sus capi ta les hacia i nve r s iones m o b i l i a r í a s y a r e d u c i r en idén­t icas p r o p o r c i o n e s la ex t ens ión d e sus s e m b r a d o s . S in e m b a r g o , e n una segunda fa se e l abuso d e las i nve r s iones , p o r l o d e m á s f r e c u e n t e m e n t e p o c o só l idas , inc luso p u r a m e n t e e specu la t ivas , p r o v o c ó una d i s to r s ión e n t r e cap i ta les f i j o s y cap i ta les cir­cu lan tes , r e d u c i é n d o s e es tos ú l t i m o s p o c o a p o c o . I>e t o d o e l l o se d e r i v ó una f a l t a c r e c i e n t e de l i ­q u i d e z : pa ra p r o c u r a r s e l i q u i d e z , las e m p r e s a s i n u n d a r o n el m e r c a d o con masas de t í tu los q u e r á p i d a m e n t e se d e p r e c i a b a n . E l p á n i c o b a n c a r i o , g e n e r a d o r d e qu ieb ras , p r o v o c ó una i n m e d i a t a ba ja gene ra l d e l p r e c i o d e las m e r c a n c í a s a con­secuencia de la a ton ía gene ra l d e los negoc ios - L a s qu i eb ra s indus t r ia les y c o m e r c i a l e s se mu l t i p l i ­c a r o n y la d e p r e s i ó n r e p e r c u t i ó s o b r e e l s ec to r a g r í c o l a a t r avés de la ba ja de p r e c i o s , de l endeuda­m i e n t o y de la fa l ta de l i qu idez . A s í pues , la cr is is a g r í c o l a ya n o es la causa, s ino la consecuenc ia d e la cr is is gene ra l , c o m o y a l o hab ía a f i r m a d o e l Journal des Economistes en 1847, y los acontec i ­m i e n t o s de 1845-1847 a p a r e c e n c o m o el p r e l u d i o de las g randes cr is is de l m u n d o m o d e r n o , d o m i ­nadas p o r la e specu lac ión y e l abuso del c r é d i t o .

S in e m b a r g o , i n d e p e n d i e n t e m e n t e de cuál sea el o r d e n q u e se a t r ibuya a esos d i v e r s o s fac tores , es e v i d e n t e q u e las r e v o l u c i o n e s d e 1848 n o se si túan en el m o m e n t o á l g i d o de la c r i s i s , s ino en el pe r ío -

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d o de lenta r e c u p e r a c i ó n que s iguió a la m i s m a . ]Los p rec ios , que se e l e v a r o n e n t r e 1845 y 1847 del 100 al 150 p o r 100, en 1848 t i enden a es tabi l izarse , m i e n t r a s los salar ios p e r m a n e c e n a un n ive l me-

Fcüocre . Si las causas d e la r e v o l u c i ó n hubieran , , ; s i d o e x c l u s i v a m e n t e e c o n ó m i c a s , habr ía es ta l lado ¡i un a ñ o antes. P e r o la mise r i a só lo p r o v o c ó mot i ­lones. A u n q u e es c i e r t o que la o l e a d a de p rec ios

a l tos y los su f r imien tos q u e i m p l i c a r o n aso la ron a l pa ís y , c o m o una inundac ión c u a n d o se retira, d e j a r o n tras si a t o d a una p o b l a c i ó n s iniestrada y con las reservas ago t adas . A d e m á s la cr is is , al e r o s i o n a r la a u t o r i d a d y e l c r é d i t o de l Es tado , p r e p a r ó el t e r r e n o p a r a la p r o p a g a n d a subvers iva .

|~ L.a c r i s i s , se ha d i cho , « d e s p e r t ó t odos los agra-$ v i o s » , in tens i f icó y s i n c r o n i z ó los descon ten tos .

A h o r a b ien , es tos ú l t i m o s e ran de o r d e n esen­c i a l m e n t e p o l í t i c o . L a fa l ta de l i be r t ad , b a j o una f o r m a u otra , fue l o q u e más p r o f u n d a m e n t e sin-

^ t i e r o n las nac iones y l o que les e m p u j ó a empuña r í^ las a rmas . E n Franc ia , la esperanza de 1830 se

p e r d i ó ante el d e s a r r o l l o de la r eacc ión : los fran­ceses habían s o ñ a d o c o n un sobe rano q u e les gu ia ra hacia el s u f r a g i o universal y con una m o ­na rqu ía q u e sería, s egún la f amosa frase, la m e j o r de las repúbl icas ; a h o r a bien, t u v i e r o n que en­f rentarse con un r ey q u e se o p u s o a toda v e l e i d a d d e e m a n c i p a c i ó n p o l í t i c a y q u e se n e g ó a recono­c e r o t r a cosa que no fuera el « p a í s l e g a l » , desde­ñ a n d o al « p a í s r e a l » y a la o p o s i c i ó n , q u e recla­m a b a la r e f o r m a e l e c t o r a l y pa r l amen ta r i a . E n A l e m a n i a , d o n d e la D i e t a n o const i tu ía m á s que una o f i c ina de p o l i c í a q u e pe r segu ía a la prensa l ibe ra l , e l de scon ten to l o f o m e n t ó p r i n c i p a l m e n t e la p rác t i ca del a b s o l u t i s m o , el o d i o al E s t a d o bu­r o c r á t i c o y p o l i c í a c o y e l s e n t i m i e n t o de insegu­r i d a d persona l en el q u e v i v í a cada c iudadano ; s ó l o a duras penas se sopo r t aba la v ig i l anc i a mez­qu ina d e la v i d a in te lec tua l y las m e d i d a s arbi-

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t rar ias q u e d i a r i a m e n t e se abat ían sobre ios ele­m e n t o s m á s p rogres i s tas d e la nac ión . L a r eacc ión t o d a v í a se sopor t aba con m a y o r d i f i cu l t ad en Aus­tr ia , d o n d e el v i e j o r é g i m e n , s u m e r g i d o en la ruti­na y en e l p a p e l e o , y cuyos des t inos cont inuaba p r e s i d i e n d o M e t t e r n i c h , se a p o y a b a e n la censura y en la p o l i c í a secre ta . Y , f i na lmen te , en I t a l i a , d o n d e e l a b s o l u t i s m o se c o m b i n a b a c o n e l espio­na je , el f a v o r i t i s m o y la de l ac ión .

F r e n t e a las fuerzas de la r eacc ión , los e l e m e n ­tos l ibe ra les t o m a r o n consc i enc ia d e su so l idar i ­dad . Lu is F e l i p e p u d o negarse a c o n v e r t i r s e en el a b o g a d o y en p r o t e c t o r de las r e i v i n d i c a c i o n e s l ibe­ra les en E u r o p a , p e r o la o p i n i ó n púb l i ca l e sus­t i t uyó en es te c o m e t i d o . N o so l amen te los repu­b l i canos , s ino toda la i zqu ie rda , e inc luso h o m b r e s c o m o T h i e r s , basaban el p r e s t i g i o de su pa t r i a en e l t r iunfo de las ideas r evo luc iona r i a s ; Pa r í s se, hab ía c o n v e r t i d o e n la capi ta l de l l i b e r a l i s m o eu­r o p e o , e n e l r e fug io de l o s p e r s e g u i d o s p o l í t i c o s po l acos , a l emanes , i ta l ianos , en la escuela d o n d e se f o r m a b a una c o h o r t e de p r o f e s o r e s o de estu­diantes ex t r an j e ros ; el f rancés , t o d a v í a l engua de la buena soc i edad , se rv ía p a r a t r anspo r t a r hasta los Ba lcanes al c o n j u n t o d e las ideas l i be ra l e s . E n Franc ia se había f o r m a d o en 1834 la L i g a de los P rosc r i t o s , y en 1844, la Joven E u r o p a de M a z z i n i y l o s Anales francoalemanes. T a m b i é n e ra en Pa­rís donde res id ía e l núc leo esencia l d e la emig ra ­c ión po laca , que i n d e f e c t i b l e m e n t e se e n c o n t r a b a c o m p r o m e t i d a en todas las in ten tonas r e v o l u c i o ­narias de los años t re in ta y cuarenta . Sí n o ex i s t ió en 1848 una consp i rac ión in te rnac iona l , al m e n o s n o cabe duda de q u e h u b o un c o s m o p o l i t i s m o re­v o l u c i o n a r i o y una so l ida r idad de los l ibera les .

E n los pueb los de E u r o p a d e s p e r t ó la e speranza in sepa rab le de las asp i rac iones hacia e l l ibera l i s ­m o , de v e r c ó m o se cons t i tu ían Es tados fundados s o b r e una base nacional- Pa ra apun ta la r e l p r m -

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c ip io de las nac iona l idades , e l r o m a n t i c i s m o , aun­q u e a d o p t ó en sus c o m i e n z o s una act i tud reaccio-

ft naria, a c a b ó t o m a n d o el r e l e v o del pensamien to ^ r e v o l u c i o n a r i o . M i c h e l e t ve a F ranc ia c o m o la na­

c i ó n p o r exce lenc ia , des t inada a l l amar a los o t ros pueblos a la i ndependenc i a y a la unidad, y espera de la exa l t ac ión del s e n t i m i e n t o nac ional la paz y la concord ia un ive r sa l e s ; en Le Peitple. (1846) es­c r ib ió que la pa t r i a es la in ic iac ión necesar ia para la f ra te rn idad un ive r sa l . E n sus l ecc iones en el C o l e g i o de Franc ia , d i r i g i é n d o s e a un a u d i t o r i o p roceden t e de todos Jos r incones de Europa , exal­taba la idea de la nac iona l i dad , seña lando c o m o mis ión de F ranc i a la de o r i e n t a r a E u r o p a p o r ese camino : « F r a n c i a — a f i r m ó — es la p o r t a d o r a del gen io d i v i n o de la soc iedad ; es el p i l o t o del bar­co de la h u m a n i d a d . » E n la é l i te eu ropea p e n e t r ó p rog re s iva y p r o f u n d a m e n t e la idea de q u e Fran­cia era el d e p ó s i t o d e la c iv i l i zac ión m o d e r n a ; p o r eso se le ex ig ía que c o n t r i b u y e r a a hace r triun­far las ideas d e l i be r t ad y de nac iona l idad , sob re las cuales se basa toda c i v i l i z a c i ó n . « F r a n c i a —es­cr ib ía o t r o h i s to r i ador , E d g a r Quine t— ya no pue­de detenerse sin que mi l l a re s de voces inmedia ­tamente le g r i t en : ¡ A d e l a n t e ! [ A d e l a n t e ! » Y en Un fo l l e t o de 1847, Sobre Francia, su genio y sus destinos, H e n r i M a r t i n e sc r ib ió : « N u n c a las nac io­nal idades han p e s a d o tan g r a v e m e n t e sob re la pol í t ica genera l que t ra tan de r e m o d e l a r . S ignos infal ibles anunc ian q u e den t ro de pocos años las cuest iones de las nac iona l idades , combinadas c o n las cuest iones socia les , d o m i n a r á n sobre todas las d e m á s en el con t inen te , y que los Es tados q u e n o puedan p o r su r azón de ser man tene r se den t ro de ese p r inc ip io serán t r a n s f o r m a d o s o d i s o c i a d o s . »

Para los t eó r i cos de la idea de la nac iona l idad , c o m o M a z z i n i , la obra nac ional n o finaliza, p o r l o demás , en las f ron te ras de la nación; no se ago ta en la l ibe rac ión y la r ea l i zac ión de la nación; se

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e leva a la n o c i ó n de h u m a n i d a d : « L a h u m a n i d a d J — p r o c l a m a M a z z i n i — es la asoc iac ión de las pa­trias; la h u m a n i d a d es la a l ianza de las nac iones para rea l iza r , en paz y c o n a m o r , su m i s i ó n sobre la t i e r r a . »

Es tas son las ideas maes t r a s q u e p r o v o c a r o n los J m o v i m i e n t o s r e v o l u c i o n a r i o s de 1848. E n t o r n o a e l los se p r o d u j o la u n a n i m i d a d de qu i enes desea­ban l a des t rucc ión del es ta tu to t e r r i t o r i a l y pól í -t ico c r e a d o p o r el C o n g r e s o de V i e n a . C i e r t a m e n t e , j la m a y o r pa r te de los h o m b r e s de l cuaren ta y o c h o e n t r e v i e r o n esas t r ans fo rmac iones necesa r ias b a j o el á n g u l o del i d e a l i s m o , i g n o r a n d o f r ecuen t e y to­t a l m e n t e las r ea l idades ma te r i a l e s y la p o l í t i c a de las po t enc i a s ; tenían una c o n c e p c i ó n espir i tual is ta de las r e l ac iones in te rnac iona les y se d e j a b a n me­cer p o r la esperanza de la f r a t e rn idad un iversa l . Sin e m b a r g o , las asp i rac iones d e los pueb los e ran tan ev iden t e s y tan fuer tes que las au to r idades es tab lec idas tuv ie ron que desapa rece r o q u e acep­tar i m p o r t a n t e s conces iones , a pa r t i r del m o m e n ­to en q u e se v i e r o n a tacadas .

S i n e m b a r g o , es tos deseos , ya fueran de natu­ra leza po l í t i ca o nac iona l , a d q u i r i e r o n aspec tos m u y d i fe ren tes , según e l g r a d o de m a d u r e z eco­n ó m i c a y las es t ructuras socia les de l o s países c o n s i d e r a d o s . E l r e so r t e de la r e v o l u c i ó n n o podía ser e l m i s m o en Francia , d o n d e la burgues ía ha­bía r e a l i z a d o desde hacía t i e m p o su r e v o l u c i ó n y d o n d e r e a l m e n t e e j e rc í a el p o d e r , que en los paí­ses de E u r o p a cent ra l , donde e l Anclen Régime só lo en pa r te había s ido a b o l i d o y d o n d e las an­t iguas clases d i r igentes con t inuaban g o b e r n a n d o .

En Franc ia , la causa p ro funda de la r evo luc ión r a d i c ó en el a i s l amien to de la alta burguesía , que se había i den t i f i cado t o t a lmen t e con e l r ég imen . T o c q u e v i l l e lo p e r c i b i ó con absolu ta c l a r idad en sus Recuerdos: « E n 1830 el t r i u n f o de la c lase

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m e d i a había s i d o d e f i n i t i v o y tan c o m p l e t o que t o d o s los p o d e r e s po l í t i cos , todas las f ranquías , t o d a s las p r e r r o g a t i v a s , y e l m i s m o g o b i e r n o se e n c o n t r a r o n e n c e r r a d o s y ap i l ados d e n t r o de los l í m i t e s es t rechos de esta clase, e x c l u y e n d o de d e r e c h o a t o d o c u a n t o se e n c o n t r a b a p o r deba jo d e e l la y de hecho a t o d o cuanto hab ía es tado p o r e n c i m a de el la . D e e s t e m o d o n o s ó l o fue la única c l a s e d i r igente de la soc iedad , s i n o que t ambién se p u e d e dec i r que se conv i r t ió en su adminis t ra­d o r a . . . E l esp í r i tu par t icu lar i s ta d e la c lase med ia se c o n v i r t i ó en esp í r i tu genera l del g o b i e r n o ; domi­n ó la po l í t i ca e x t e r i o r , l o m i s m o q u e los asuntos in-ternos.. . Dueña de t o d o , c o m o nunca l o había s i d o y c o m o p r o b a b l e m e n t e j a m á s l o será aristo­c r a c i a alguna, l a c l a s e media , c o n v e r t i d a en go­b i e r n o , adqu i r i ó el a i r e de una indus t r ia p r ivada ; m u y p r o n t o se ins ta ló en su p o d e r y m u y p o c o d e s p u é s en su egoísmo-, y cada u n o de sus miem­b r o s se p r e o c u p ó m u c h o más d e sus asuntos pri­v a d o s que de los n e g o c i o s públ icos , y de^sus goces pe r sona l e s que de la g randeza de la n a c i ó n . » Sin e m b a r g o , en 1848 la g r a n burgues ía e ra o b j e t o de la desconf ianza d e la pequeña burgues ía , q u e l e r e p r o c h a b a e l habe r se c o n v e r t i d o en una burgue-s í o monopo l i s t a . Cons tan temen te , l o s escr i to res so­c ia l i s t as subrayaron l o s pe l igros q u e representa­b a n para el a r t e s anado los p r o g r e s o s d e la gran e m p r e s a y la concen t rac ión industr ia l , tanto más c u a n t o que e l g o b i e r n o se negaba a ap l i ca r la ley s o h r e las coa l i c iones d e capi tales . Inc luso en la g r a n burguesía e l a c u e r d o t a m p o c o era to ta l : úni­c a m e n t e la a r i s tocrac ia f inanciera , c o m o c o m p r o b a ­ba M a r x , estaba t o t a lmen te sat isfecha, mien t ras l o s med ios indus t r ia les c o m e n z a b a n a desl izar­se hacia la o p o s i c i ó n , inquie tos p o r la a m p l i t u d q u e había a d q u i r i d o la especulac ión . P e r o , sobre t o d o , había n a c i d o el p r o ^ t a r i a d o y se había con­v e r t i d o en la c lase « a s c e n d e n t e » : no el p r o l e t a r i a d o

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d e antes, e l p r o l e t a r i a d o d i s p e r s o de la «manufac ­t u r a » del s i g l o X V I I I , s ino un p r o l e t a r i a d o concen­t r ado , f o r m a d o p o r los o b r e r o s de las fábr icas y el a r t e sanado d e l o s suburb ios ; un p ro le t a r i ado que man i fes t aba ya su c o n c i e n c i a de clase. L o n u e v o no era tanto la exis tencia d e una clase obre­ra, s ino el h e c h o de que la c lase o b r e r a t omara conc ienc ia d e su miser ia y de su fuerza: el socia­l i smo , inc luso el c o m u n i s m o , es taban al o rden del día. Aun e n es te caso , e l j u i c i o d e T o c q u e v i l l e apa-, r ece c o m o a l t amen te s i g n i f i c a t i v o : « O b s e r v a d l o q u e ocu r r e en el seno de esas c lases ob re r a s que ac tua lmente , lo r e c o n o z c o , se m u e s t r a n t ranquilas — e l d i scurso de T o c q u e v i l l e t i ene p o r fecha e l 27 de e n e r o de 1848. Sin duda es c i e r t o que no se agi tan p o r pas iones po l í t i ca s p r o p i a m e n t e di­chas, en la m i s m a m e d i d a en q u e se agi taban antes . ¿ P e r o no habéis o b s e r v a d o que sus pasio­nes , de po l í t i ca s se han c o n v e r t i d o en socia les? ¿ N o os dais cuenta d e que , p o c o a p o c o , se p ropagan en su seno op in iones , ideas , q u e n o t ienden a de­r r o c a r tales leyes , tal m in i s t ro , tal g o b i e r n o , s ino la m i s m a soc iedad , a r e s q u e b r a j a r las bases s o b r e las q u e se asienta h o y día? ¿ E s que no os dais cuenta de que pau la t inamen te se a f i r m a en su seno que la d iv i s ión de los b i e n e s que hasta aho ra ha r e inado en e l m u n d o es injusta, que la p rop ie ­d a d se basa en p remisas que n o son justas? ¿ Y no c reé i s que , c u a n d o tales ideas pene t r an profunda­m e n t e en la masas , conducen t a rde o t e m p r a n o a la más t e m i b l e de las r e v o l u c i o n e s ? » As í pues , los conf l i c tos soc ia les se p resen tan e n 1848 c o m o una lucha de c lases t r iangular , c o n d o s burgues ías ( l a g r ande y la p e q u e ñ a ) y la masa popu la r . Cont ra la g r an burgues ía se hará la r e v o l u c i ó n de f e b r e r o , aunque después las dos burgues ías v o l v e r á n a sol­da r se ante e l p e l i g r o social y a is larán a su v e z al p r o l e t a r i a d o . D e cua lquier f o r m a , la r evo luc ión de

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1848 se r ea l i zó e n F ranc ia para a b r i r el « p a í s le­g a l » al con jun to de la nación.

En Aleman ia , m á s d é b i l m e n t e industr ia l izada, d o n d e las an t iguas clases d i r igen tes , gracias al pa r t i cu l a r i smo , m a n t e n í a n una inf luencia prepon­deran te , la burgues ía de negoc ios aún tenía que conquis ta rse un p u e s t o ba jo el sol . P o r e l l o será esa clase la que cons t i tuya e l m o t o r de la revolu­c ión. E l l i b e r a l i s m o represen ta , en v í spe ras d e los a con t ec imien to s de 1848, una fuerza cuya potenc ia ha p o d i d o m e d i r s e y que , b a j o e l e f e c t o de la cri-

p sis e conómica , e n c o n t r ó una coyun tu ra f avorab le L^de la que supo sacar a m p l i o p r o v e c h o . E n particu­

l a r , la gran burgues ía renana supo d e m o s t r a r en el Landtag u n i d o de 1848 una m a d u r e z p o l í t i c a que n o de jó de i m p r e s i o n a r a los o b s e r v a d o r e s extran­j e r o s ; d i sponía de o p i n i o n e s consecuen tes , f ruto de una p ro funda r e f l ex ión , sob re el fu turo de la nac ión a lemana . E n una A l e m a n i a cons t i tuc iona l y unif icada, la burgues ía pod ía e s p e r a r asegurarse el lugar p r e p o n d e r a n t e q u e le c o n f e r í a n su r iqueza , su ac t iv idad y su in te l igenc ia . P e r o , pa ra reali­zar la r e v o l u c i ó n , q u e l e daría un pues to d o m i n a n t e en e l g o b i e r n o d e l pa ís , neces i taba e l a p o y o d e las clases popu la res . A h o r a b ien , casi i n m e d i a t a m e n t e se encon t ró en p resenc ia de bru ta les reacc iones d e l m u n d o o b r e r o , cuyas ac tuaciones , inc luso an­tes de que se a b r i e r a el p e r í o d o r e v o l u c i o n a r i o , l l ega ron a i n q u i e t a r l e v i v a m e n t e , r e p u g n á n d o l e c o n v e r t i r l e en un a l i a d o . En r e sumidas cuentas , la desgrac ia qu i so que A l e m a n i a , cuya e v o l u c i ó n eco­n ó m i c a se hab ía v i s t o re t rasada p o r la d iv i s ión te r r i to r ia l , n o p u d i e r a l l egar a p r o m o v e r insti tu­c iones l ibera les más que en el m o m e n t o en q u e ya la gran indus t r i a hab ía c r e a d o su ant í tes is en

£ la f o r m a de un p r o l e t a r i a d o a m e n a z a d o r . H a b r í a s i do necesa r io q u e las clases popu la re s e s tuv ie ran en 1848 su f i c i en t emen te educadas c o m o para c o m ­p r e n d e r la s i gn i f i c ac ión de la r e v o l u c i ó n indus-

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tr ial ; p e r o , de h e c h o , todav ía n o exis t ía en A l e m a ­nia una clase o b r e r a h o m o g é n e a y consciente de sus f ines . Su c e n t r o de g r a v e d a d radicaba en un a r tesanado inqu ie to , a m e n a z a d o de p ro le ta r i zac ión , p e r o que t o d a v í a se sentía a t a d o a la burguesía y q u e buscaba la so luc ión de la cr is is n o en la o r g a n i z a c i ó n d e la soc iedad indus t r ia l , s ino en e l r e s t a b l e c i m i e n t o de los v íncu los c o r p o r a t i v o s , en el p a s a d o y n o en el fu turo ; p o c o d ispues to , p o r cons igu ien te , a acep ta r la s i tuación humi l l an t e a la que l e des t inaba la r e v o l u c i ó n e c o n ó m i c a . L a des­c r i p c i ó n socia l de l Manifiesto comunista n o cons­ti tuía, en la é p o c a en q u e se r edac tó , sino una v i ­s ión an t i c ipada de l p o r v e n i r . E n e l p l ano socia l , 1 la r e v o l u c i ó n de 1848 se presenta , pues, c o m o un i n t en to de la alta burgues ía pa ra garan t iza r en e l p l a n o p o l í t i c o el lugar que l e confe r í a , de sde la c r e a c i ó n del Zollverein, su s i tuac ión e c o n ó m i c a ; p e r o , e n p resenc ia de las d i f i cu l t ades q u e apare­cen a su i zqu ie rda , se s int ió inc l inada a pac ta r con las ant iguas clases d i r igen te s . P o r e so , en 1848, se inc l inaba m á s hacia un r e p a r t o de l p o d e r que hacia su conquis ta .

E n un pa ís c o m o H u n g r í a , d o n d e e l s e n t i m i e n t o nac iona l e ra pa r t i cu l a rmen te p o d e r o s o , p e r o don­de la burgues ía e ra casi inex i s ten te y sin capaci­dad pa ra t o m a r la d i r ecc ión d e l m o v i m i e n t o de e m a n c i p a c i ó n , el papel de T e r c e r E s t a d o cor res ­p o n d i ó a la nobleza m e d i a , que , consc ien te de la cr is is e c o n ó m i c a feudal , ex ig í a la supres ión de un s is tema e c o n ó m i c o v e t u s t o b a s a d o en la se rv idum­b r e . P e r o t amb ién tenía que c o n t a r a su i z q u i e r d a c o n una p l e b e nob le , de la q u e una f r acc ión consi­d e r a b l e había r ea l i zado es tudios en la U n i v e r s i d a d , y q u e cons t i tu ía una espec ie d e p r o l e t a r i a d o in­te lec tua l : de esta c lase sal ió K o s s u t h . L u c h a n d o con a r d o r con t ra el r é g i m e n i m p e r i a l y los aris­tócra tas que l o defendían , K o s s u t h in ten tó hace r c o m p r e n d e r al con jun to d e la nob leza que só lo

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a d o p t a n d o un r é g i m e n d e m o c r á t i c o p o d r í a t o m a r la d i r e c c i ó n del n u e v o Es t ado nac iona l , Hungr í a hab ía l l egado , p o r cons igu ien te , c o m o los o t ros Es­tados eu ropeos , a un p u n t o de su e v o l u c i ó n en que la des t rucc ión de l o s marcos exis tentes aparec ía c o m o una neces idad , p e r o d o n d e el t e m o r al ra­d i c a l i s m o para l i zaba la acc ión r e f o r m a d o r a .

D e este con jun to de obse rvac iones se deduce que , en la base de las r evo luc iones de 1848 exist ía un p o d e r o s o f a c t o r soc ia l , q u e la lucha se empren ­d i ó con t ra e l e g o í s m o de las clases d i r igen tes , ya se t ra tara de un m u n d o todav ía feudal , c o m o en E u r o p a centra l , o , c o m o en Francia , de la alta bur­gues ía que se negaba desde 1830 a c o m p a r t i r el p o d e r . N o cabe la m e n o r duda de que en Ja ópt ica d e los h o m b r e s del cuaren ta y ocho la emancipa­c i ó n po l í t i ca y n a c i o n a l estaba l igada a la destruc­c i ó n de un s i s tema soc ia l v incu lado a l abso lu t i smo y al p a r t i c u l a r i s m o . S i n e m b a r g o , la es t ruc tura de ta soc i edad con t inuó s iendo para los r evo luc iona­r ios un p e s a d o h á n d i c a p . En e f ec to , las d iv is iones apa recen en t r e e l los a pa r t i r de l m i s m o instante en que se t ra ta d e t o m a r pos i c iones f r en te a la pa r t i c ipac ión del m u n d o de los t r aba jadores en la a c c i ó n subvers iva . Y en es te p r o b l e m a es d o n d e se hace man i f i e s to e l carác ter e q u í v o c o de la pe­queña burguesía , q u e cons t i tuye un e l e m e n t o al m i s m o t i e m p o esenc ia l y dudoso en el t ranscurso de la acción r evo luc iona r i a . Enge l s obse rvaba al r e spec to , a ra íz d e l o s acon tec imien tos de 1848: « S u pos ic ión i n t e r m e d i a en t re los g r a n d e s capita­listas, comerc i an t e s e industr ia les , la burguesía p r o p i a m e n t e d icha , y la c lase t r aba jadora o pro­le tar ia d e t e r m i n a su ca rác te r d i s t in t ivo . A s p i r a a la pos ic ión de la burgues ía , p e r o el m e n o r revés de fo r tuna p rec ip i t a a l o s ind iv iduos de es ta c lase en e l p r o l e t a r i a d o . T a m b a l e á n d o s e c o n t i n u a m e n t e en­t re la esperanza de e l eva r se , hasta in tegra r se en las filas de la c lase m á s r ica , y e l m i e d o de ver-

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se r educ ida al e s tado de la c lase p ro le t a r i a o in­c luso i nd igen t e ; desga r rada en t r e la esperanza de hace r avanza r sus in te reses p o r la conqu i s t a d e una pa r t e d e la d i r e c c i ó n de los asuntos p ú b l i c o s y e l m i e d o de p r o v o c a r , p o r una o p o s i c i ó n in t em­pes t iva , la có l e r a de l g o b i e r n o , de l que d e p e n d e su p r o p i a ex is tenc ia . . . , p o s e y e n d o una for tuna m e ­d ioc re , cuya insegur idad está en r e l ac ión i nve r sa con su m o n t o , es ta c lase es e x t r e m a d a m e n t e va­c i lan te en sus opin iones- H u m i l d e y s o m e t i d a in­d i g n a m e n t e ba jo un g o b i e r n o feuda l o m o n á r q u i c o p o d e r o s o , se incl ina hacia el l i b e r a l i s m o c u a n d o la burgues ía está en p r o c e s o ascenden te ; e x p e r i m e n ­ta v i o l e n t o s accesos d e m o c r á t i c o s tan p r o n t o c o m o la burgues ía ha a segurado su p r o p i a supremac ía , p e r o r e c a e en un m i s e r a b l e desa l ien to d e s d e e l m o m e n t o en que la clase q u e está d e b a j o d e e l la , e l p r o l e t a r i a d o , in tenta un m o v i m i e n t o indepen­d i e n t e . » E n def in i t iva , el s e n t i m i e n t o más i m p o r ­tan te que an imaba a esta f r acc ión tan i m p o r t a n t e de la o p i n i ó n era el t e m o r de la p r o l e t a r i z a c i ó n . S i n duda, e l d r ama esenc ia l pa ra los h o m b r e s del cuaren ta y ocho y la causa p ro funda de su fraca­so final r ad icaba en el h e c h o de q u e las r e v o l u c i o ­nes , p r o v o c a d a s p o r la v o l u n t a d unán ime d e los pueb los de accede r a la l i be r t ad y a la nac iona l i ­dad , s o b r e v i n i e r o n en una é p o c a en que la estruc­tura e c o n ó m i c a y socia l , t o d a v í a fue r t emen te mar ­cada p o r la f o r m a s del Ancien Régime, n o p e r m i ­tía a la to t a l idad de las clases desheredadas for­m a r un f ren te c o m ú n c o n t r a las c lases p o s e e d o r a s , a d o p t a n d o e l es tandar te d e la r e v o l u c i ó n soc ia l .

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Historia de Europa Los últimos vestigios del Antiguo Régimen, que inútilmente pretenderán defender las antiguas clases dirigentes, quedarán barridos del /escenario europeo -.por el empuje de las nuevas fuerzas surgidas de la revolución industrial. Aún predominan los factores de la economía tradicional: la producción agrícola es superior a la industrial; los transportes continúan siendo lentos y caros, a pesar de la creciente extensión de los ferrocarriles; las oligarquías financieras no prodigan Jos créditos bancarios. Pero surge, pujante, apoyada en él soporte ideológico que le ofrece el liberalismo, una burguesía autosatisfecha y conformista que contemplará impávida la depauperación constante de las masas trabajadoras, excluidas de los derechos políticos. Nlo faltarán economistas y reformadores que,

1 reflexionando sobre las dificultades, crisis y reacciones que aquejan a Europa, propugnarán soluciones voluntaristas, espiritualistas

, y-reformistas. Sus adversarios les llamarán «utópicos». En torno a 1848, Marx y Engels

| elaborarán el socialismo científico: las luchas de las masas trabajadoras adquirirán nueva dimensión, y el movimiento doctrinal

V antiburgués ganará fuerza en todos los países que se industrializan.