História de Oliveira do Bairro2

35
Museu de S. Pedro Palhaça Concelho de Oliveira do Bairro Orientações Artísticas e documentais num contributo para o estudo da sua Historiografia Museu S. Pedro da Palhaça 1997 Ficha Técnica Título: Concelho de Oliveira do Bairro - Orientações Artísticas e Documentais num contributo para o estudo da sua historiografia Edição: Museu S. Pedro da Palhaça 1997 Autores: Adelino Baptista e Silva José Luís Ferreira Ferreira Paulo Vieira Lourenço

Transcript of História de Oliveira do Bairro2

Page 1: História de Oliveira do Bairro2

Museu de S. Pedro Palhaça

Concelho de Oliveira do Bairro

Orientações Artísticas e documentais num contributo para o estudo da sua Historiografia

Museu S. Pedro da Palhaça1997

Ficha Técnica

Título: Concelho de Oliveira do Bairro- Orientações Artísticas e Documentais num contributo para o estudo da sua historiografia

Edição: Museu S. Pedro da Palhaça1997

Autores: Adelino Baptista e SilvaJosé Luís Ferreira FerreiraPaulo Vieira Lourenço

Concelho de Oliveira do Bairro

Orientações artísticas e documentais para o estudo da sua Historiografia

Page 2: História de Oliveira do Bairro2

INTRODUÇÃO

Ao longo da vida deste Museu, vimo-nos debatendo sistematicamente com a procura por parte de Estudantes e investigadores, para apoio bibliográfico aos seus trabalhos, de elementos sobre a historiografia do concelho de Oliveira do Bairro.Porque pretendemos ser práticos e ir ao encontro das solicitações, elaboramos o presente, opúsculo, onde abordamos alguns dados demográficos e um breve resumo da história do concelho e referimos breve resumo, porque não temos pretensões de escrever a história do concelho de Oliveira do Bairro, até porque seria um trabalho para vários volumes, pretendemos sim indicar algumas fontes documentais impressas e manuscritas passíveis de ser consultadas. O presente trabalho foi realizado a partir dum outro elaborado por este Museu, para a exposição alusiva ao concelho de Oliveira do Bairro que esteve patente nos Paços do Concelho de 20 de Julho a 8 de Agosto de 1996

Os autores

Concelho de Oliveira do Bairro

Alguns dados Históricos

- As Freguesias -

É oportuno neste trabalho dar algumas referências históricas sobre o Concelho de Oliveira do Bairro, quanto mais não seja para servir de correcção a alguns trabalhos que foram publicados com inexactidões.Todas as referências que fazemos foram baseadas nos próprios documentos.

Nem sempre as Freguesias que, actualmente compõem o concelho de Oliveira do Bairro se mantiveram conforme se encontram hoje.Outrora, as terras estavam agregadas por donatários, donatários esses que possuíam terras bem dispersas, mas que, no entanto, as mantinham vinculadas umas às outras. Era frequente, conforme veremos mais adiante, encontramos as actuais Freguesias fragmentadas, acontecendo por sua vez, que os diversos lugares das mesmas pertencessem a Concelhos ou Vilas diferentes.Na documentação que tivemos acesso, aparecem-nos referências mais ou menos remotas referentes às várias Freguesias; noutros casos, apenas nos ficou o nome do lugar que como factor toponímico nos dará pistas da sua existência.Teremos forçosamente que fazer referência a alguns dados religiosos, porque a religião estava interligada com a vida das populações e com o próprio poder.

Oliveira do Bairro

Aparece-nos, pela primeira vez como "Olivaria" em 2 de Junho do ano de 9221, em que o Bispo de Coimbra organiza o Mosteiro de Crestuma e a Vila do mesmo nome e lhe doa entre outras propriedades, Oliveira do Bairro.“...VILLA OLIVARIA ECCLIA Vocábulo SDI MICHAEL CUM SUOS DEXTROS INTEGROS ET SUAS AIECTJNOES...”

1 - AUC - Livro preto da Sé de Coimbra, LXXXI

Page 3: História de Oliveira do Bairro2

Posteriores a este documento muitos outros existem essencialmente de carácter Eclesiástico, mas saltemos no tempo para o dia 30 de Janeiro de 13552 em que D. Fernando de Aragão toma posse dos casais, que pelo casamento com a Infanta D. Maria lhe haviam sido doados por D. Afonso IV, incluindo, rendas dos Padroados da Igreja com jurisdições criminais e civis. Este documento é importante‚ porque vem acentuar a importância de Oliveira do Bairro, que seria Vila.De uma declaração de propriedades do Mosteiro de STª Cruz de Coimbra, de 26 de Maio de 14313, vem referenciadas muitas propriedades em Oliveira do Bairro.Teve Foral dado pelo Rei D. Manuel I em 6 de Abril de 1514, que além de Oliveira do Bairro incluía: Repelão, Padela (hoje Vila Verde), Monte Longo, Lavandeira e Bairro do Mogo.Teve vários Donatários da casa dos Sousas, mais tarde Marqueses de Arroches e posteriormente, Duques de Lafões.É padroeiro de Oliveira do Bairro, S. Miguel.A Igreja era de apresentação de el-rei.4

O primeiro edifício da Câmara, de que há notícia situa-se na rua Cândido Reis desta vila, sendo o edifício onde actualmente está instalada a Emissora Voz da Bairrada. È um edifício do séc. XVIII.No relatório do Governador Civil da visita que fez em 1866 refere “Edifício próprio acanhado , tendo apenas dois repartimentos no pavimento térreo para cadeias, e dois superiores para o tribunal judicial e sala das sessões camarárias, onde se acha a secretaria e archivo da câmara”. Este relatório é de estremo valor pois dá-nos um conjunto de dados sobre a época e nos ajuda a compreender algumas situações. Por exemplo quando nos queixamos da falta de muita documentação respeitante aos tempos idos do Município, neste mesmo relatório no respeitante ao arquivo da Câmara refere “Sem ordem; legislação incompleta, mostrando pelo seu estado, quando não culpabilidade, desleixo e incapacidade dos anaes que tem tido”.A falta de condições e espaço levou a que a Câmara adquirisse o celeiro dos Duques de Lafões, o remodelasse e aí se instalasse em 1874, no local onde se encontra onde se encontra o edifício dos Paços do Concelho, na avenida Abílio Pereira Pinto, que recentemente foram desactivados e reinstalados no novo edifício agora construído.

Outros elementos de interesse

No jardim do seu nome, encontra-se um do Padre Acúrcio Correia da Silva, escritor e orador natural do Cercal desta freguesia de Oliveira do Bairro e no jardim Abílio Pereira Pinto, um busto do escritor e Diplomata António de Cértima. Na praça da República, existe um monumento em memória dos Mortos da Grande Guerra inaugurado em 1 de Janeiro de 1926

Troviscal

A actual Freguesia do Troviscal estaria ligada, desde a mais remota antiguidade e na maioria dos lugares, que hoje a compõem, ao concelho de Recardães (hoje Freguesia do concelho de Águeda); Tanto assim que no Foral de D. Manuel I respeitante a Recardães de 22 de Março de 1516, vem mencionado o Troviscal com sete casais e a Feiteira com três, onde aliás permanecem até 1836.Como esta freguesia pertencia à Vila de Recardães, dependia também no civil da Casa dos Duques de Aveiro.É padroeiro, S. BartolomeuA igreja era anexa da de Oliveira do BairroEm 17585, tinha uma Irmandade das Almas.

Mamarrosa

Esta povoação, pelo seu estudo toponímico, nos leva à Pré-história.Só localizamos documentos tardiamente em 1020, numa doação feita ao Mosteiro da Vacariça das Vilas de Levira e Lázaro em que Mamarrosa aparece mencionada para identificação das confrontações das referidas Vilas."... AD OCCIDENTALE PARTEM, PER UBI DICUNT MAMOA RÁSA UBI..."6

2 - ANTT – Místicos, livro 6, fol. 173 - ANTT - Livro Nobre de Stª Cruz, fol. 86v e seguintes4 - Pelo menos já era em 15-06-1464 ANTT - gavetas, 4705, XIX -3-38 (pergaminho)5 - ANTT - Inquérito Paroquial de 17586 - ANTT. Livro preto da Sé de Coimbra. Doc. XCI

Page 4: História de Oliveira do Bairro2

Posteriormente, em Carta Régia feita por D. Sancho II no ano de 1242, aparece mencionada como doada à ordem de Roca Amador agregada a Sosa.Não foi incluída em nenhuma Carta Foral conhecida. Os lugares que a compunham até à criação da freguesia de Bustos, aparecem dispersos por vários Concelhos. Assim Malhapãozinho, parte de Mamarrosa, parte da Caneira e Barreira pertenciam ao concelho de Sosa; Azurveira e parte do Sobreiro ao Concelho de Aveiro, Bustos e parte do Sobreiro pertenciam ao de Sorães e parte da Mamarrosa e da Caneira ao Concelho de Cantanhede.De referir que em 12827 a Mamarrosa aparece como terra reguenga, ou seja, pertencente ao Rei.É padroeiro S. Simão.A igreja da Mamarrosa era anexa da igreja de S. Miguel de Sosa. O pároco era um cura anual apresentado pelo Reitor da Vila de Sosa.Tinha esta igreja em 17588, uma Irmandade das Almas e três confrarias, a do Espírito Santo, Santíssimo Sacramento e a da Srª do Rosário.

Bustos

Pertenceu até 1836 ao concelho de Sorães que é hoje um lugar da freguesia, de Stª Catarina (Vagos) que e era dependente da Comenda de Ansemil da ordem de Malta.Nesta freguesia até final do séc. XIX existia um grande número de quintas pertencentes ao Convento de Jesus de Aveiro.É criada Freguesia pela Lei nº 942 de 18 de Fevereiro de 1920, passando a ser constituída e limitada “pelas povoações de Bustos, Coladas, Sobreiro, Azurveira, Barreira, Picada, Quinta Nova, Póvoa, Cabeço e Porto do Vouga”.Tem como padroeiro, S. Lourenço.Em 17589, já existia a ermida de S. Lourenço, dependente da Igreja da Mamarrosa, cuja conservação e reparo pertencia aos moradores do lugar de Bustos, Barreira, Azurveira e Sobreiro.A festa realizava-se a 10 de Agosto e havia grandes romagens à capela por “ terem ao dito Santo Mártir por advogado das suas Maleites (doenças) e que levando-lhe uma telha de oferta, têm fé de que lha tira10.

Palhaça

No respeitante a esta localidade só conhecemos documentação a partir do séc. XV, no entanto a sua toponímica indica a sua existência anterior ao período Romano.Da actual circunscrição da Freguesia da Palhaça, o lugar da Vila Nova (da Palhaça), segundo Franquelim e que posteriormente confirmamos, vem incluído no Foral de Recardães dado por D. Manuel I em 22 de Março de 1516.A actual circunscrição da Palhaça até 1836 pertencia a diversos Concelhos como podemos observar: a Vila Nova (da Palhaça), mencionada por Franquelim (e outra documentação dos séc. XVII e XVIII ), pertencia ao concelho de Recardães; e uma outra Vila Nova chamada de Cotilhões; Palhaça, Chousa e Tojeira pertenciam ao Concelho de Esgueira; Roque e Albergue ao concelho de Aveiro.Segundo as demarcações do séc. XVII, era a estrada que vem de Aveiro em direcção a Coimbra, ( actual EN 333 ) que dividia o Concelho de Aveiro do Concelho de Esgueira.O Convento de Jesus de Aveiro, na actual circunscrição desta freguesia, era proprietária de um conjunto de quintas localizadas no Albergue, Palhaça e Bebe e vai-te11.Em meados do séc. XVIII, já se realizava no lugar da Palhaça, uma feira mensal a 29 de cada mês 12, era uma feira franca. Hoje realiza-se de 12 e 29 de cada mês.Tem como padroeiro, S. Pedro.Até 1804, sob o ponto de vista religioso esteve dependente da Igreja de Sosa.Em 175813, já tinha uma Irmandade das Almas.A Palhaça, tem com ex-libris, um coreto em cimento armado, que a quando da sua construção tinha três objectivos:Um local para as bandas de música actuarem;Na base do rés do chão servir para vender peixe:7 - ANTT - gaveta. 8 - m 2 - nº 9 - inquirição da terra do Vouga8 - ANTT - Inquérito Paroquial de 17589 - Idem10 - Idem11 - AUC- documentos do Convento de Jesus de Aveiro12 - ANTT - Inquérito Paroquial de 175813 - Idem

Page 5: História de Oliveira do Bairro2

E a cúpula que ser de cobertura, um tanque de água para abastecer a feira, que nessa altura se realizava neste local.No topo da cúpula tem uma imagem do padroeiro da freguesia, que é S. Pedro.É considerada a primeira obra em cimento armado da Bairrada.

Oiã

A documentação referente a esta Freguesia‚ é do início da criação de Portugal, o documento mais antigo que conhecemos é referente ao lugar de Perrães e datado de Dezembro de 1174, em que D. Afonso Henriques doa o lugar de Perrães ao Mosteiro de Stª Maria do Lorvão (Coimbra). No entanto, e porque a Toponímica local é um bom testemunho, pensa-se já ser habitada antes da ocupação Romana, pois, são frequentes os nomes de lugares de origem Romana.Em 1220, aparece mencionada nas inquisições de D. Afonso II.A actual circunscrição de Oiã, em séculos passados também estava dividida, mas neste caso apenas por dois concelhos: o lugar de Oiã e Perrães pertenciam ao concelho de Aveiro; Águas Boas e Malhapão ao concelho de Esgueira, mantendo-se assim também até 1836.É padroeiro, S. SimãoA Igreja era anexa da igreja de Espinhel.Em 24 de Agosto de 1989, “ A povoação de Oiã, do concelho de Oliveira do Bairro, é elevada à categoria de vila “.14

No lugar do Silveiro existe em ruínas um velho palacete do séc. XVIII, onde ainda se encontra o brasão de armas de Augusto Ferreira Pinto Bastos, que chegou a exercer as funções de presidente de Câmara de Oliveira do Bairro. Nesta localidade, em frente do edifício da Junta de Freguesia tem o busto do Eng. Agnelo Prazeres.No lugar de Malhapão no largo da antiga capela existe um sobreiro centenário que foi doado a Santo Amaro pelo casal da Palhaça, Maria Francisca Ferreira dos reis e Francisco José Martins Ribeiro em 11 de Janeiro de 1884.

- Reforma Administrativa -

Em 18 de Julho de 1835, sai a lei que vem regular e dar início à Reforma Administrativa do Reino, criando os Distritos Administrativos e as Províncias do Reino, onde era criado o Distrito de Aveiro, na Província da Beira-Alta.Na Circular nº 2 do Governo Civil de Aveiro ‚ dá instrução para que nas Freguesias em que não haja população suficiente para nomear uma Junta de Paróquia, para a Câmara a reunir a outra.De referir, neste momento, que até à lei de 18 de Julho de 1935, a palavra Freguesia correspondia à denominação actual de Paróquia, razão porque, com frequência em escritos da época do mesmo dia e ano, nos livros de Registo Paroquial aparece Freguesia e nos Notariais e outros civis aparece Lugar no respeitante à mesma localidade.Em 8 de Outubro de 1836 sai a primeira Lei eleitoral no pós-reforma que em anexo apresenta o mapa geral do Reino mencionando os Concelhos e Freguesias. No respeitante ao actual Concelho de Oliveira do Bairro apresenta:Freguesia de Vila Nova da Palhaça - Concelho de EsgueiraFreguesia de Oiã - Concelho de AveiroFreguesia de S. Miguel - Concelho de Oliveira do BairroFreguesia de Troviscal - Concelho de RecardãesFreguesia de Mamarrosa - Concelho de Cantanhede(Nota: Nesta altura Bustos estava incluída na Mamarrosa).

Em 6 de Novembro de 1836 começam a ser suprimidos alguns Concelhos, e as Freguesias que a eles pertenciam, vão ser incluídas noutros. No respeitante à área que nos diz respeito:A Freguesia de Vila Nova da Palhaça, passa para o Concelho de Sosa porque o Concelho de Esgueira tinha sido suprimido, o mesmo acontece ao de Recardães e a Freguesia do Troviscal passam para o Concelho de S. Lourenço do Bairro, a Freguesia da Mamarrosa passa para o Concelho de Mira e o Concelho de Oliveira do Bairro recebeu a Freguesia de Oiã que foi desanexada de Aveiro.

14 - Lei nº 42/89 de 24 de Agosto

Page 6: História de Oliveira do Bairro2

Esta posição das Freguesias manteve-se até 31 de Dezembro de 1853, quando sai nova reestruturação Administrativa, vai suprimir os Concelhos de Sosa, Eixo e S. Lourenço do Bairro e aumentar o Concelho de Oliveira do Bairro que fica assim constituído:Freguesia de S. Miguel de Oliveira do Bairro " de Oiã " de Mamarrosa " do Troviscal " da Palhaça " de Nariz ( veio do Concelho de Eixo ) " de Fermentelos ( veio do concelho de Eixo )Por decreto de 4 de Dezembro de 1872 e em consequência de um pedido formulado pelos habitantes das Freguesias da Palhaça e Nariz, estas duas Freguesias passam para o concelho de Aveiro.Apesar de passarem cerca de 60 anos, os Governantes ainda não satisfeitos com a Reforma, pelo que, por decreto de 2 de Novembro de 1895 é extinto o Concelho de Oliveira do Bairro e as Freguesias do Oliveira do Bairro, Troviscal e Mamarrosa são anexadas ao Concelho de Anadia , a Freguesia de Oiã e de Fermentelos ao Concelho de Águeda.Como os Governantes mudam e cada Homem tem um ponto de vista diferente, a reforma continua , e por decreto de 13 de Janeiro de 1898 é restaurado o Concelho de Oliveira do Bairro, ficando com as Freguesias de: Oliveira do Bairro, Mamarrosa, Palhaça e Oiã. Em 18 de Fevereiro conforme já foi mencionado, é criada a Freguesia de Bustos, desanexada da Mamarrosa.

Brasão de Oliveira do Bairro

“ Em campo de púrpura, uma oliveira verde com azeitonas, ornada de ouro e raízes de prata num outeiro de terra arável.No campo púrpura, a meia lua de prata da família dos Sousas e um sol ardente de características árabes. “

Áreas das Freguesias Em Hectares

Bustos 1 012Mamarrosa 654Oiã 2 670O. Bairro 2 328Palhaça 1 015Troviscal 1 045

Page 7: História de Oliveira do Bairro2

Bustos12%

Mamarrosa7%Oiã

31%

Palhaça12%

Troviscal12%

O. Bairro27%

Dados estatísticos sobre o Concelho

População1960 1970 1981 1991

Bustos 2217 1920 2069 2232Mamarrosa 1532 1275 1483 1546Oiã 4795 5305 5464 5714Oliv. Bairro 3720 5085 4409 4589Palhaça 2031 1675 1919 2221Troviscal 2404 1715 2173 2358

Alojamentos1960 1970 1981 1991

Bustos 671 759 843 942Mamarrosa 465 449 552 634Oiã 1448 1591 1765 2042Oliv. Bairro 984 1054 1468 1849Palhaça 608 613 749 873Troviscal 714 713 900 950

Page 8: História de Oliveira do Bairro2

Como referimos no inicio não, pretendemos de forma alguma abordar o património cultural, apenas iremos deixar algumas referências, como pistas ao investigador.

Património Arquitectónico e Artístico Civil

No nosso concelho ainda se encontram algumas habitações características, no fundo relacionadas com o meio rural, onde agregado há ária habitacional vamos encontrar os pátios com os seus sobrados e a adega.Encontramos também habitações de antigos lavradores abastados, neste caso com características mais sumptuosas.É de referir a existência ainda de exemplares curiosos do séc. XVIII e séc. XIX, como por exemplo uma casa térrea do séc. XVIII perto da igreja do Troviscal, uma casa de dois pisos do séc. XVIII na freguesia de Oiã e outra na Palhaça que nessa época e até ao século passado foi uma estalagem, do séc. XIX, existem dois curiosos exemplares em Oliveira do Bairro e o edifício da Farmácia da Palhaça. Do séc. XIX existem mais exemplares apenas referenciamos alguns com características curiosas. É ainda nas habitações que vamos encontrar belas fachadas em azulejaria e neste séc. alguns belos exemplares de Arte Nova. Em Bustos é possível ver o palacete do Visconde, que além das belas linhas e panos de azulejo, possui um bom trabalho de decoração de tectos e paredes. Este palacete é do inicio deste século.Num Parêntese à parte, não se pode de forma alguma esquecer belos painéis de azulejaria que vão de princípios do século até à década de sessenta, dispersos por todas as freguesias e nas mais diversas temáticas, onde permanece em maior percentagem os painéis com motivos religiosos.É também no património arquitectónico civil que encontramos dois belos exemplares de pontes medievais, estas localizadas na Palhaça, na antiga estrada que ligava esta freguesia a Oiã.

Património Arquitectónico e Artístico Religioso

Nesta área de património podemos dizer que o concelho de Oliveira do Bairro é rico, embora o espólio existente se encontre muito disperso e não seja conhecido.A Igreja Matriz de Oiã, é uma obra de princípios do séc. XX, mas está recheada de um conjunto de arte barroca, constituída por talha, pintura e estatuária que varia entre o séc. XVII, proveniente do antigo convento de Santa Ana de Coimbra. A Igreja Matriz de Oliveira do Bairro, cuja fachada e torre é de finais do séc. XIX, tem no seu interior, belos retábulos e imagens do séc. XVII e XVIII.Na Igreja matriz da Mamarrosa, que recebeu obras de recuperação e restauro no corrente ano, encontramos a mais bela torre sineira, no interior do templo existem retábulos do séc. XVIII e XIX e imagens desde o séc. XVI.A Igreja Matriz do Troviscal, que teve obras hà alguns anos teve transformações que alteraram o seu interior, restando apenas o altar Mor possivelmente de finais do séc. XVIII, no entanto na frontaria da Igreja mantém-se a imagem do padroeiro do séc. XV.Bustos tem uma igreja recente, onde imperam as linhas modernas, mas no seu interior, ao cimo da escada que vai para o coro está a imagem do padroeiro do séc. XVI, que pertenceu hà antiga capela.Palhaça, tem hoje duas igrejas, uma recente com trinta anos com linhas que podemos considerar modernas, bem como o seu interior. A outra igreja, no lugar de Vila Nova, foi a antiga matriz, é fruto de ampliações que se realizaram até inicio deste século, no entanto o seu interior varia entre o séc. XVIII e inicio do séc. XX. Por todo o concelho existe um grande número de capelas públicas e particulares onde o seu recheio, não é do conhecimento público, mas de valor e variam entre o séc. XV e XIX, estando incluídas neste grupo as alminhas.Não podíamos deixar esta área sem referenciar alguns cruzeiros de qualidade artística, como o existente em Vila Verde (Oliveira do Bairro),do séc. XVII, dois cruzeiros simples existentes no lugar de Vila Nova (Palhaça) e dois exemplares do séc. XVII tipo templete existentes na Vila de Oiã, um no centro da vila e o outro em Perrães.A Devoção Popular

Page 9: História de Oliveira do Bairro2

A devoção popular levou a que as população instalassem nas suas igrejas as imagens da sua devoção e instituísse capelas públicas e particulares

Bustos

Na Igreja matriz que foi benzida em 9 de Agosto de 1959, encontram-se as imagens de S. Lourenço ( o padroeiro ) e de N.S.ª. Srª de Fátima. Ao cimo das escadas que vão para o coro encontra-se a antiga imagem de S. Lourenço do séc. XVI.Capela particular do Instituto de Promoção Social da Bairrada. Capela para uso interno deste estabelecimento de ensino.Nosso Senhor dos Aflitos - Póvoa de Bustos - capela particular.De construção recente da década de setenta, tem apenas como imagens Cristo crucificado.Nosso Senhor dos Aflitos - Quinta Nova - Capela ParticularRecuperada recentemente, tem como imagens um Cristo Crucificado.Nossa Senhora do Coração de Maria - Barreira - particularEsta capela foi benzida a 22 de Fevereiro de 1873, sendo mandada fazer por António ferreira, recebeu grandes beneficiações em 1914.Estava dotada de todas as alfaias necessárias para o culto e tinha actos religiosos.Tem representadas no seu interior com imagens do Cristo Crucificado, Sagrado Coração de Maria ( duas imagens, sendo uma do séc. XIX e a outra de inícios do séc. XX ) e o Menino Jesus de Praga.N.S.ª Senhora das Necessidades - Sobreiro - ParticularCapela recente construída em 1985, no local onde existiu uma outra que tinha sido mandada construir por António Simões Margaça em cumprimento de um voto e que foi benzida em 18 de Agosto de 1889.No seu interior encontra-se a representação de N.S.ª Senhora das Necessidades ( imagem do séc. XIX ), N.S.ª Srª de Fátima, Sagrado Coração de Jesus e Stº. António.Esta capela teve alfaias próprias para o uso liturgico. Os paramentos foram doados ao Museu da Palhaça.N.S.ª Senhora dos Emigrantes - Azurveira - Capela públicaConstruída em 1972 pelo povo do lugar e por emigrantes.Tem como imagens Cristo Crucificado e N.S.ª Srª dos Emigrantes.Dr. José Gregório Herndez - Agras-Velhas - Barreira - ParticularMandada construir por Voto de Maria Rosa Santos em 1988.Tem apenas a Imagem do padroeiro que veio propositadamente da Venezuela.S. João - Sobreiro - Capela públicaTem a imagem de Cristo Crucificado e de S. João.

Mamarrosa

Igreja Matriz. Data a construção base de 1747, com muitas remodelações posteriores sendo a última em 1995.De construção tradicional, tendo uma das mais belas torres sineiras da Região da BairradaNo nicho da fachada existe uma imagem de S. Simão do séc. XV.No seu interior estão representados: Cristo Crucificado, S. Romão, S. Sebastião, Sagrado Coração de Jesus, Senhor da Cana Verde, Santa Luzia, Sagrado Coração de Maria, N.S.ª Srª de Fátima, Santa Marinha, S. Simão, A Trindade, Sr. dos Paços e Srª das lágrimas. Na entrada existe um cristo crucificado conhecido por Sr. do Arco. No retábulo onde actualmente está colocada a imagem de S. Sebastião existe uma bela pintura da Trindade.È um conjunto escultórico que varia entre o séc. XVIII e XX.S. Romão – Mamarrosa – capela particular de construção recente. ( 1991), a imagem é também actual.S. Geraldo - Caneira - Capela pública. No interior te duas imagem do mesmo santo. Era frequente as promessas em trigo e cravos, para que este santo tirasse os “cravos” aos seus devotos. Santo António - Quinta do Gordo - Capela públicaTem duas imagens de Santo AntónioAlminhas - Caneira – Particular. È de particular interesse pela tábua votiva que tem no seu interior e pelos terminais de cerâmica do telhado.Tem uma tábua representando as almas do purgatórioNsª. Senhora de Fátima – Quinta da Gala - capela pública

Troviscal

Page 10: História de Oliveira do Bairro2

Igreja Matriz, construída em 1767 com muitas remodelações posteriores.Na fachada tem num nicho uma imagem de S. Bartolomeu do séc. XV.Tem representado em imagens Sagrado Coração de Maria, S. José, S. Bartolomeu, S. Sebastião e Santa Terezinha. Este grupo escultórico varia entre o século XVIII e XIX.N.S.ª Srª do Livramento – Particular, mandada construir por Adriano Filipe.Tem a imagem da padroeira.S. Tomé e S. Tiago - Feiteira - Capela públicaA capela inicial seria do séc. XVII, no entanto documentação posterior indica que foi benzida em 14 de Dezembro de 1831, possivelmente após obras e por sua vez pelo mesmo motivo foi em 10 de Fevereiro de 1892, tendo posteriormente sofrido mais obras de beneficiação.Tem as imagens de S. Tomé, S. Tiago e N.S.ª Senhora de Fátima.S. José e Nossa Senhora dos Emigrantes - Passadouro - Capela públicaConstruída em 1980 pelo povo do lugar.Tem as imagens de S. José e de N.S.ª Srª dos EmigrantesSanto António - Póvoa do Forno - Capela públicaDesconhece-se a construção da capela, tendo recebido grandes beneficiações.Tem três imagens de Stº. António ( uma do séc. XVIII e duas do séc. XX) e N.S.ª. Srª de Fátima. Nsª. Srª de Monserrate – no lugar da póvoa do Carreiro – Particular de construção recente

Oliveira do Bairro

Igreja Matriz – A construção actual é do séc. XVII, com obras de beneficiação posteriores.O interior é constituído por grupos de talha barroca, onde são notáveis os retábulos de altos relevos, abordando a vida de santos e um precioso conjunto de estatuária que vem desde o séc. XVII. Da estatuária sobressaem S. Miguel Arcanjo, Santa Luzia, Santo Inácio, S. Sebastião e cristo crucificado Alminhas do Caniço - Cercal - ParticularConstruídas em 1968, tem um painel de azulejos representando as almas do PurgatórioNossa Senhora das Candeias - Amoreira do Repolão - Capela públicaÉ de tradição que terá sido construída em 1600.Tem as imagens de N.S.ª Srª das Candeias ( séc. XVII ), N.S.ª Srª de Fátima e de N.S.ª Srª de Coremoto.S. Sebastião - Capela públicaConstruída em 1810, por ordem de António F. Martins.Em 11 de Julho de 1826, foi novamente benzida após obras por estar em ruínasTem como imagens S. Sebastião, Sagrado Coração de Jesus e N.S.ª Srª de Fátima.Nossa Senhora da Saúde - Repolão - Capela públicaConstruída em 1953 e beneficiações posteriores.Tem a imagem de N.S.ª Srª da Saúde, N.S.ª Srª de Fátima e de S. JoséSenhor dos Aflitos - Capela públicaMandada construir por Manuel António Rola (de Vila Verde), no local onde existiu um cruzeiro com cristo crucificado por quem o povo tinha muita devoção. foi benzida em 21 de Agosto de 1755. Posteriormente, em 1860 foi reedificada por D. Josefa Joaquina Salga Tem a imagem de Cristo crucificado, S. Pedro e Stº. António.Santo Nome de Jesus - Cercal - Capela públicaA construção primitiva será do séc. XIX, tendo no entanto tido muitas remodelações.Tem as Imagens de Cristo Crucificado, Stº Nome de Jesus, N.S.ª Srª de Fátima, S. Sebastião, Stº António, Nsª. Srª Caromoto.Nossa Senhora da Alumieira - Lavandeira - Capela públicaEsta capela inicialmente chamava-se de Capela do Espírito Santo.Com o terramoto de 1755, terá ficado parcialmente destruída, pelo que foi reconstruída e foi novamente benzida em 26 de Maio de 1766. Posteriormente recebeu muitas obras de beneficiação.Tem as imagens de N.S.ª Srª da Alumieira, de S. Tiago e do Espirito Santo.S. João - Vila Verde - Capela públicaEsta capela ficou destruída com o terramoto de 1755, após a obras foi benzida a 18 de Junho de 1759.Teve várias obras de beneficiação e à alguns anos sofreu um incêndioTem as imagens de S. João, N.S.ª Srª de Fátima, N.S.ª Srª da Memória e Stª BárbaraStº António – No lugar do Picoto – Capela particular

Page 11: História de Oliveira do Bairro2

De construção recente, tem duas imagens de Stº. António, sendo uma recente e outra em pedra do séc. XIX. Um pouco mais atrás, existe as ruínas de uma outra capela que teve a invocação do mesmo santo.Alminhas - Capela particular do séc. XVIIIInseridas numa casa de habitação, tem esta capela a arquitectura do séc. XVIII, com uma área aproximada de 1 m2.Tem um fresco de grandes dimensões representando as almas do purgatório. e um cristo crucificado em madeiraNossa Senhora da Conceição - Camarnal - Capela particularConstruída em 1949Tem a imagem de N.S.ª Srª da ConceiçãoSanto Estevão - Serena - Capela públicaTem as imagens de Stº Estevão e de Nossa Senhora dos Febres

Oiã

Igreja MatrizA Actual igreja, que veio substituir uma que existia no largo fronteiriço, foi inaugurada em 27 de Outubro de 1901.Este templo distingue-se pelo seu recheio que é proveniente do antigo convento de Santa Ana de Coimbra. Sendo o seu conjunto do séc. XVII e XVIII. Se o conjunto escultórico é notável, é também de maior valor o conjunto de pintura existente neste conjunto.A quantidade e riqueza é tão grande que aconselhamos o leitor a ler sobre este templo o livro “Oiã, Terras e Gentes” de Armor Pires da Mota, autor este que teve a preocupação de o referenciar em pormenor.Nossa Senhora da Conceição - Rego Capela públicaConstruída em 1951Tem as imagens do Sagrado Coração de Jesus, N.S.ª Srª de Fátima, S. João, N.S.ª Srª da Conceição e Stª Maria GorettiNossa Senhora das Dores - Silveiro - Capela públicaConstruída em 1981, no local da antigaTem a imagem de N.S.ª Srª das Dores, N.S.ª . Srª de Fátima e Cristo Crucificado. Tem noutro local as imagens de S. João e S. José.Santo António - Carris - Capela públicaConstruída em 1927/28, no local de uma antiga capela.Tem as imagens de St. António e de N.S.ª. Srª. de FátimaSanto António - Perrães - Capela particularcom cerca 3 m2 de áreaContem uma imagem de Stº AntónioAlminhas - Cruzamento de Oiã - particularConstrução recente.Tem as imagens de Cristo Stº António e N.S.ª. de Fátima.Alminhas - Carro Quebrado - particularCapela de princípios do séc. XX, com cerca de 2 m2Tem as imagens de Stº. António e um belo painel das almas.Nossa Senhora do Livramento - Silveira - ParticularConstruída em 1895Tem as imagens de N.S.ª Srª do Livramento, do séc. XIX,N.S.ª Srª de Lourdes, Sagrado Coração de Jesus e Stº António.Alminhas do “Simão” – no lugar da Silveira – ParticularTem as imagens de S. João, Stª. Eufémia e N. Srª de Fátima.Alminhas – perto da capela anterior – particularPequeno nicho com porta de ferro, no interior um belo trabalho escultórico de 1924, em pedra representando Cristo Crucificado e dois anjos. Santo Amaro - Malhapão - Capela públicaConstrução recenteExistia no largo em frente uma capela que foi destruída recentemente.Nossa Senhora dos Febres - Perrães - Capela públicaA capela inicial terá sido construída em 1844, recebendo beneficiações posteriores.Tem as imagens de Cristo crucificado, Srª dos Febres, S. Roque, S. Sebastião, Rainha Santa Isabel, N.S.ª Srª de Fátimae S. Tiago.

Page 12: História de Oliveira do Bairro2

Santa Margarida - Águas Boas - Capela públicaÉ de grande interesse o retábulo do altar mor do séc. XVII. Tem dignos de referência a imagem da padroeira Santa Margarida do séc. XV, a virgem com o menino do séc. XVI e a imagem de S. SilvestreSanto António - Gesta - Capela públicaImagens: Stº António, Espírito Santo, S. Sebastião, N.S.ª. Srª dos Febres, N.S.ª Srª de Fátimae N. Srª da CaromotoNa sacristia existe um cristo crucificado em pedra do séc. XV/XVISagrado Coração de Jesus – Agras – capela particular.De construção recente. Tem a imagem do Sagrado coração de Jesus.

Palhaça

Igreja MatrizA actual igreja Matriz foi inaugurada em 1964, é um templo de características modernas, no seu interior ao centro da capela Mor por cima do sacrário está um Cristo Crucificado de grandes dimensões, na nave principal, em recantos, dando a ideia de capelas laterais estão duas imagens, uma à direita a outra à esquerda, em madeira, uma do padroeiro S. Pedro a outra de Nsª Senhora.Na entrada do templo do lado esquerdo na capela baptismal, está uma pintura de grandes dimensões representando o baptismo de Cristo, da autoria de Molina Sanchez.

Igreja Velha – Antiga igreja MatrizSituada no lugar de Vila Nova, fruto de ampliações através dos tempos consoante as necessidades humanas, tem no seu interior um conjunto maioritário do séc. XVIII.Na capela Mor, possui um altar do séc. XVIII , de um dos lados tem a imagem de Santo António do séc. XX e do outro uma de santa Teresinha também do mesmo século.Na nave principal da igreja tem cinco altares. Os dois altares colaterais são em talha, do séc. XVIII, num sob a invocação de S. Sebastião tem as imagens de N. Srª da Conceição do séc. XX, Sagrado Coração de Jesus do séc. XX, S. Tomé do séc. XIX e S. João de Séc. XIX. Ao lado em mesa própria a imagem de N. Srª de Fátima. O outro altar colateral dedicado a N. Srª da Memória , tem a imagem desta, a de Stª Eufémia e a imagem do Cristo da Comunhão.Um dos altares laterais é dedicado a S. Pedro o Padroeiro, sendo uma bela imagem do séc. XVII, por debaixo da mesa do altar e em espécie de túmulo, Cristo deposto de grandes dimensões. È ma peça do séc. XIX e tem braços articulados. No outro altar lateral denominado de altar das Almas, tem no retábulo uma bela pintura sob esta invocação, por debaixo da mesa do altar uma imagem de Nossa Senhora Morta datada de 1758.O Outro altar lateral que fica a meio da nave principal, tem uma imagem do Senhor da Cana Verde e de Nossa Senhora das Lágrimas, ambas do séc. XIX.Capela dos Capões – Areeiro – particularFica localizada em frente à igreja Paroquial no lugar da Areeiro, construida no séc. XVIII, sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário, a qual está representada na imagem principal desta capela. Tem também as imagens de S. José com o Menino e de Santa Ana com o menino.Capela das Martinsas - Areeiro – particularLocalizada também no lugar do Areeiro, é uma capela de pequenas dimensões, no seu interior tem uma imagem de S. Miguel do séc. XVII.Capela de Nossa Senhora do Livramento e Santa Eufêmia – Chousa - particularO seu recheio também é recente e entre outras imagem tem as da invocação.Senhor dos Aflitos – Areeiro de Cima – capela ParticularTem no seu interior além de outras a imagem de Cristo Crucificado e de Nossa Senhora.Nossa Senhora dos Remédios e Nossa Senhora do Bom Parto – Em frente da anterior – capela particularDe construção recente, tem as imagem das duas padroeiras.Nossa Senhora dos Retornados – Albergue – capela particularÈ ma pequena capela construída em consequência do regresso dos Portugueses do ex-Ultramr Português.No seu interior uma imagem da Virgem com o menino ao colo e na base uma mala de viagem .Capela das Almas- Roque – particularMandada construir pelo padre Henrique Simões Capão, por promessa. No seu interior existia um belo painel das Almas, e a imagem de Santo António. O Painel das Almas foi roubado.

Page 13: História de Oliveira do Bairro2

Outro tipo de Património Cultural

Um MuseuComo repositório centralizado, existe na Palhaça, em instalações anexas à antiga Igreja no lugar de Vila Nova, o Museu de S. Pedro da Palhaça, que nos seus acervos tem Arte sacra do séc. XVI ao séc. XIX, etnografia regional, numismática, Livraria antiga, Arquivo Histórico e uma Biblioteca.

A ainda no âmbito do nosso património Cultural ao nível do Concelho de Oliveira do Bairro, não podemos esquecer a grande quantidade de moinhos de água ainda existentes, embora já não funcionem.

Gastronomia: É característico o Leitão assado e a cabidela, a chanfana de carneiro, o sarrabulho ( embora não se comercialize , é só de uso caseiro), a carne frita (que é a carne gorda entremeada da barriga do porco, frita em unto que hoje só se come como pitéu principalmente na altura das favas e das batatas novas), o doce de ovos ( que é muito difícil encontrar quem o comercialize, mas é um doce semelhante aos ovos moles, mas menos enjoativo) o pão doce ( conhecido por folar da Páscoa) e o vinho da região, denominado de Bairrada.

Artesanato: latoaria, cestaria vocacionada para as vindimas, latoaria, empalhadores de garrafões de vidro e garrafas e esteiras. No novo artesanato, vamos encontrar a pintura de barros e porcelanas.

Folclore: Das antigas contradanças, organizadas para os dias festivos, renasceu nos grupos folclóricos, que tentam manter viva a tradição no respeitante ao vestuário, da dança e aos cantares de outrora. Existindo como ranchos folclóricos o Rancho folclórico da Casa do Povo da Palhaça, As Vindimadeiras da Mamarrosa e o Grupo Folclórico Bairrada Ribeirinha.Na divulgação só dos cantares , existe o Grupo de Cantares do Silveiro.

Grupos Corais:Grupo Coral de Oiã, Grupo Coral da Bustos e Grupo Coral do Troviscal.

Bandas de Músicado Concelho de Oliveira do Bairro

Nesta retrospectiva apresentaremos um breve resumo da história das Bandas de Música do concelho, usando uma forma cronológica do seu aparecimento e da freguesia.

Filarmónica de Oliveira do Bairro, foi fundada em 1867.A sua primeira direcção era constituída pelo Dr. Marques dos Santos, Júlio Augusto Ferreira, António de Passos e pelo padre António Arieiro.Foram seus regentes:1º- Marcela , de Aveiro, 2º - Barreto de Ilhavo, 3º- Canário de Águeda, 4º- Manuel Pinto de Águeda , 5º - Manuel Chaló de Albergaria a Velha, 6º - Luís Padre Mestre, 7º - Ruela de Águeda, 8º - José Louro de Oliveira do Bairro, 9º - José Filipe dos Reis de Oliveira do Bairro, 10º - José Avelino de Figueiredo de Águeda, 11º - António Pinto de Miranda de Oliveira do Bairro, 12º - Jorge Augusto de Carvalho, 13º - Padre Joaquim Ferreira Maneta de Oliveira do Bairro, 14º - Manuel Pedro Calado de Estarreja, 15º - Alfredo Rodrigues de Valença do Minho, Terminou a sua actividade em meados deste século como banda de música, existindo no entanto ainda a colectividade com o nome de Filarmónica União de Oliveira do Bairro, prosseguindo com a cultura da Música.

A filarmónica da Palhaça, foi fundada em 1879, por Sebastião Martins Loureiro e Manuel Marques.Teve como regentes, entre outros: Manuel José de Oliveira, Manuel Cristino Mota, Manuel Marques, Manes Nogueira, Luís Pinto de Almeida e Alfredo Cardoso Frederico.Terminou a sua actividade na década de 20 deste século.

Page 14: História de Oliveira do Bairro2

A maioria das pautas de música encontram-se actualmente no Museu da Palhaça bem como uma fotografia de finais do século XIX.

Filarmónica da Mamarrosa Apresentou-se ao publico pela primeira vez em 31 de Dezembro de 1916, chamando-se na altura de Banda Escolar, por ser constituída pelos alunos da escola primária onde leccionava o seu regente fundador Jaime do Oliveira Pinto de Sousa.Com o falecimento do fundador em 1940, a banda passa a ser dirigida pelos seus filhos José, António e Orlando.O risco de extinção na década de setenta levou a que se fundasse em 1978 a Associação Beneficente de Cultura e Recreio, que tinha como primeiro objectivo, imprimir nova dinâmica à banda. Em 1979, assume a regência o Dr. Silas de Oliveira Granjo.Em 1993, passou a ser dirigida por Juan Carlos Martins Fernandes.Desde 1995 é dirigida pelo Eng. Vitor Manuel Ferreira.

Maestro: Eng. Vitor Manuel FerreiraLicenciado em Engenharia Electrónica e Telecomunicações, possui o curso de Conservatório de Música na área específica de clarinete. Licenciado em Ensino da Música na Universidade de Aveiro.Iniciou na Banda como instrumentista aos nove anos de idade.

Banda do Troviscal, foi fundada em 1911, pelo professor José de Oliveira Pinto de Sousa, com o nome de Banda Escolar do Troviscal, sofreu uma interdição pelo Bispo de Coimbra, em 18 de Novembro de 1922, por a banda participar num funeral civil , sendo tirada a interdição por D. João Evangelista de Lima Vidal, Bispo de Aveiro em 7 de Setembro de 1939 Terminou a sua actividade em 1942.

União Filarmónica do Troviscal. Na mesma freguesia e pela mão do Dr. Silas Granjo, neto do professor José de Oliveira é fundada em 1989, uma associação sem fins lucrativos, tem por finalidade manter em funcionamento uma escola de música, uma banda e desenvolver todas as acções que visem o enriquecimento cultural e social dos jovens e dos seus associados.Mantém actualmente uma escola de música com cerca de 30 jovens e uma banda com 50 elementos.Tem participado em concertos, recepções, inaugurações e cerimónias religiosas.

Direcção: Dr. Silas de Oliveira GranjoNatural e residente na freguesia do Troviscal, concelho de Oliveira do Bairro, licenciado em Filologia Germânica pela Universidade de Coimbra e actualmente leitor da Universidade de Aveiro.Desde sempre um apaixonado pela música instrumental, tendo já dirigido a Banda de Música da Mamarrosa e a Banda Marcial de Fermentelos.Dirige esta Banda desde a sua fundação.

Medidas antigas usadas no Concelho até à sua uniformização do Reino e instituída por decreto de 17 de Outubro de 1812

Apesar do decreto ser de 1812 só muito posteriormente os concelhos adoptaram o sistema legalOliveira do Bairro a só determinou a uniformização após a postura municipal de 07 de Fevereiro de 1838.Aveiro por postura de 31 de Outubro de 1835, mas só afixou editais em 05 de Março de 1837.Sosa por acoordão de 25 de Fevereiro de 1845.

Medidas que se usaram no Concelho e que por coincidência eram iguais nas quatro povoações apresentadas

Medidas para líquidos

Page 15: História de Oliveira do Bairro2

Medidas Oiã, Oliveira do Bairro e Palhaça1616

Duplo decalitro 1,136 almudeDecalitro 5,682 canadasMeio Decalitro 2,841 CanadasDuplo Litro 1,136 CanadasLitro 2,273 quartilhosMeio Litro 1,136 quartilhosDuplo Decilitro 1,818 quarto de quartilhoDecilitro 1,818 oitavo do quartilhoTonel 880,000 LitrosPipa 440,00 LitrosAlmude 17,600 LitrosPote 8,800 LitrosCanada 1,760 LitrosQuartilho 0,440 LitrosMeio Quartilho 0,220 LitrosQuarto de Quartilho 0,110 Litros

Medidas para Secos

Medida Oiã, Oliveira do Bairro e Palhaça

Hectolitro 7,231 alqueiresMeio Hectolitro 2,841 alqueiresDuplo Decalitro 1,446 alqueiresDecalitro 2,892 quartasMeio Decalitro 1,446 quartasDuplo Litro 1,157 oitavaLitro 1,157 maquiaMeio Litro 1,157 SelamimMoio 829,800 litrosFanga 55,320 litrosAlqueire 13,820 litrosQuarta 3,458 litrosOitava 1,729 litrosMaquia 0,864 litrosSelamim 0,432 litrosMeio Selamim 0,216 litros

1616 - As medidas na Palhaça eram conhecidas por medidas de S. Pedro

Page 16: História de Oliveira do Bairro2

Feiras e Mercados

Oliveira do Bairro ( mercado ) Todos os SábadosBustos ( Feira ) Nos dias 9 e 22 de cada mêsPalhaça ( Feira ) Nos dias 12 e 29 de cada mêsTroviscal ( Feira dos poceiros ) 24 de Agosto

Fontes documentais para a História do Concelho de Oliveira do Bairro

Neste capítulo tentaremos referenciar a documentação impressa e manuscrita referente ao concelho de Oliveira do Bairro ou que contenha referências sobre ele

Documentação Impressa referente ao concelho

A Freguesia da Palhaça (monografia) de Manuel Simões Alberto, - Junta de Freguesia da Palhaça, 1969Carta Foral de Oliveira do Bairro ( Estudo) - de António Tavares Simões Capão, - Câmara Municipal de Oliveira do Bairro - 1991Bustos, Memória de um Bustuense - de Hilário Costa, - 1984Reforma dos Estatutos da Misericórdia de Oliveira do Bairro - Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro - 1921Mamarrosa Milenária - de Armor Pires da Mota - Junta de Freguesia da Mamarrosa - 1993Oiã terras e Gentes - de Armor Pires da Mota - AJEB - 1991António de Cértima, Vida, Obra, Inéditos - de Arsénio Mota - 1994Bustos, Elementos para a sua História - Arsénio Mota - 1983António de Cértima, Colectânea de estudos - de Arsénio Mota - 1994Palhaça, Uma Terra de Progresso - Museu S. Pedro da Palhaça - 1991A Arte na Devoção Popular às Almas no Concelho de Oliveira do Bairro - Museu S. Pedro da Palhaça . 1993Paixão de Cristo ( Catálogo de exposição ) - Museu S. Pedro da Palhaça - 1992Concelho de Oliveira do Bairro um contributo para a sua história - Museu S. Pedro da Palhaça - 1989Museu S. Pedro da Palhaça ( Historial ) - Museu S. Pedro da Palhaça – Bodas de Ouro Sacerdotais do Padre Manuel de Oliveira - Organização de António Tavares Capão - Paróquia da Palhaça - 1991Iconografia de Santo António - Museu S. Pedro da Palhaça - 1995Plêiade Bairradina - poemas - Plêiade Bairradina - 1918In Memória ( Ao Padre Acúrcio Correia da Silva ) - Vários - 1959Freguesia da Palhaça - Coordenação de António Tavares Simões Capão - Paróquia da Palhaça - 1977Oliveira do Bairro memórias de Um Século - Aida Viegas - Fiacoba 92 ( poemas ) Aida Viegas - Câmara Municipal de Oliveira do Bairro - 1993Sarau de Ginástica (revista ) - Rotário Club de Oliveira do Bairro - 1992Duas Palavras - Francisco Cruz - 1964Freguesia da Palhaça - Vários - coordenação de António Tavares Capão - Centro Paroquial da Palhaça - 1977Bairrada Ribeirinha - Maria Judite Ferreira Santos Iconografia de Santo António - Museu de S. Pedro da Palhaça - 1995

Page 17: História de Oliveira do Bairro2

Documentação impressa com referências ao concelho

Sosa e Suas Gentes de D’Almeida, ManuelCarta Geológica de Vagos - de Bernardo Pereira Barbosa, - edição dos Serviços Geológicos de Portugal - 1981.Cultura Popular em Terras de Aveiro - de António Tavares Simões Capão, - 1993Relíquias da Tecelagem - de António Tavares Simões Capão, - 1993Relance Histórico Linguístico sobre a Região da Bairrada - Influências Arábicas - de António Tavares Simões Capão, - 1992Moinhos da Nossa Região - Sua vida e decadência - de António Tavares Simões Capão - Câmara Municipal de Oliveira do Bairro - 1995Feiras de Gado da Beira Litoral - de Jorge Gaspar,Letras Bairradinas - Antologia - de Arsénio Mota -Bairrada alguns aspectos e costumes - de Bento Lopes, - 1983Estudos Regionais sobre a Bairrada - de Arsénio Mota -Comunicações - Encontros de Escritores e Jornalistas da Bairrada - AJEB - 1991Estudos de Toponímia da Bairrada e Outras Notas - de Joaquim da Silveira. - Coordenação de Arsénio Mota - Figueirinhas - 1993Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Aveiro - Zona Sul - De Nogueira Gonçalves - Academia Nacional de Belas Artes.História Popular da Música em Portugal - de Pedro Freitas - 1946

Imprensa do Concelho de Oliveira do Bairro

Esperança, início em 1925. foram editados 5 exemplares. Alma PopularInício em 05-10-1918, Fim em 1941 Correio do CértimaInício em 15 de maio de 1930MoscardosJornal manuscrito que existiu em 1913 Ecos do VougaInício em 10-10-1908, Fim em 30-09-1911 Farol da LiberdadeInício em 1919, Fim em 1925 Gente NovaInício em 12-03-1919, Fim em 1920 O IdealInicio em 1909, Fim em 1914 A Máquina do MundoÚnico exemplar em 01-05-1913 ZabumbaInício em 20-05-1910, FimJornal da BairradaInício em 1951É o único jornal que se publica na actualidade neste concelho Bairrada LivreTeve o seu início e fim em 1974 O CértimaInício em 1991 e fim em 1973 Falcaçarinício em

Page 18: História de Oliveira do Bairro2

Fontes Documentais Manuscritas Referentes ao Concelho

As fontes documentais manuscritas sobre o concelho de Oliveira do Bairro, podem encontrar-se nos mais diversos arquivos, muitas das vezes às nossas portas como o caso dos arquivos Paroquiais e das Juntas de Freguesia. Apenas referenciamos os arquivos em que temos conhecimento a existência de documentos, e sempre que exista catálogo faremos essa referência.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo - LisboaExiste muita documentação dispersa pelos diversos núcleos, mas a acessibilidade é difícil pois não existe catálogo pormenorizado.

Arquivo da Universidade de Coimbra - CoimbraA documentação está incluída essencialmente nos núcleos conventuais, quer nos “ próprios de Aveiro “, quer nos “ próprios de Coimbra “.O Catálogo existente é muito rudimentar.Arquivo Municipal de AveiroPossui documentação respeitante a algumas freguesias do concelho de Oliveira do Bairro

Arquivo do Museu de S. Pedro da Palhaça - Palhaça - Concelho de Oliveira do BairroNeste Arquivo existem dois núcleos:- Arquivo Histórico Municipal de Oliveira do Bairro ( Está neste local a título de depósito temporário ). Possui documentação do séc. XIX e XX e tem um levantamento por grupos documentais.- Arquivo próprio do MuseuConstituído por: Documentação a partir do séc. XVIII ao séc. XX sobre a região; Cópias documentais sobre a região de documentos existentes em outros arquivos Nacionais; Cartografia do séc. XIX e XX, etc.Tem um levantamento documental - a curto prazo estará todo informatizado.

Arquivos das Juntas de FreguesiaNos arquivos da juntas de freguesia encontram-se preciosos documentos sobre a historiografia local.A Junta de Freguesia da Palhaça tem um levantamento documental e a curto prazo terá um catálogo.

Arquivos ParoquiaisNos arquivos Paroquiais, existem também bons documentos sobre a Historiografia local.

A paróquia da palhaça, tem um levantamento do arquivo e prevê-se a curto prazo um catálogo.

Arquivo Distrital de Aveiro - AveiroTem bons levantamentos por concelhos.Neste arquivo encontra-se primordialmente Os fundos dos Arquivos paroquiais anteriores a 1910, fundos Judiciais e notariais.Porque verificamos interesse apresentados de seguida a documentação que conhecemos existir neste arquivo.

Livros NotariaisDo período compreendido entre 14-07-1747 a 04-06-1931Correspondente ao Concelho de Oliveira do Bairro

Page 19: História de Oliveira do Bairro2

Oliveira do Bairro e Paredes do Bairro Livros Tabeliães Período 1 Manuel Ferreira pinto de

Morais17-04-1747 a 29-05-1748

1 Manuel Jorge da Costa 03-04-1769 a 24-10-17702 José Joaquim Serveira 28-05-1789 a 07-09-1790

e de 07-11-1797 a 14-03-18001 Pedro Rodrigues

Manuel Correia Azevedoe José de Seabra Silva

22-01-1807 a 04-03-1812

12 Pedro Rodrigues 31-01-1814 a 08-06-1837

Oliveira do Bairro e Ois do Bairro

Livros Tabeliães Período1 Manuel Correia Azevedo e

José Maria de Oliveira29-05-1808 a 23-06-1820

1 Martinho de Brito LouroJosé Luiz FigueiredoAntónio Simões MoreiraJoaquim Ferreira Seabra

29-09-1923 a 09-03-1830

1 Joaquim de Barros Pinto 03-02-1832 a 02-08-18331 Francisco José de Barros 23-02-1836 a 08-04-1837

Julgado de Oliveira do BairroLivros Tabeliães / Notários Período

vários 07-03-1819 a 12-09-1900

Anadia / Oliveira do BairroLivros Tabeliães / Notários Período

vários 18-12-1899 a 04-06-1931

Concelho de AveiroEsgueiraLivros Tabeliães Período72 vários 24-05-1761 a 27-12-1837

AveiroLivros Tabeliães Período1746 Vários 24-04-1611 a 1928

Livros Paroquiais

Freguesia da Mamarrosa1414 Livros Tipo de Registo Período1 Baptismos

CasamentosÓbitos

1618 - 17641619 - 17351634 - 1735

1414 - No Arquivo da Junta de Freguesia existem livros de registo de Casamentos

., 06-04-2008,
Page 20: História de Oliveira do Bairro2

1 Baptismo 1764 - 18051 Baptismo 1805 - 18351 Baptismo 1835 - 18551 Baptismo 18691 Casamentos 1735 - 18321 Casamentos 18691 Óbitos 1735 - 18031 Óbitos 1803 - 1836

Freguesia de OiãLivros Tipo de Registo Período1 Baptismo 1600 - 16791 Baptismo 1679 - 17481 Baptismo 1748 - 17691 Baptismo 1769 - 17851 Baptismo 1787 - 18071 Baptismo 1807 - 1844 1 Baptismo 1844 - 18541 Casamentos 1601 - 17551 Casamentos 1755 - 17901 Casamentos 1790 - 18361 Casamentos 1836 - 18501 Óbitos 1650 - 17531 Óbitos 1753 - 18001 Óbitos 1800 - 18441 Óbitos 1844 - 1853

Freguesia de Oliveira do BairroLivros Tipo de Registo Período1 Baptismo

Óbito1544 - 16311626 - 1631

1 BaptismosCasamentosÓbitos

1563 - 16361752 - 16361594 - 1636

1 BaptismosCasamentos Óbitos

1636 - 16661637 - 16661637 - 1666

1 Baptismos 1686 - 17121 Baptismos 1712 - 17321 Baptismos 1732 - 17441 Baptismos 1744 - 17901 Baptismos 1790 - 18231 Baptismos 1823 - 18361 Baptismos 1836 - 18431 Baptismos 1843 - 1850

Livros Tipo de registo Período1 Casamentos 1688 - 17181 Casamentos 1718 - 17621 Casamentos 1763 - 1832

Page 21: História de Oliveira do Bairro2

1 Casamentos 1833 - 18491 Casamentos 1686 - 17331 Casamentos 1733 - 18031 Casamentos 1803 - 18191 Casamentos 1834 - 1854

Freguesia da Palhaça1515 Livros Tipo de Registo Período1 Baptismos 1804 - 18291 Baptismos 1829 - 18511 Casamentos 1804 - 18381 Óbitos 1804 - 18411 Óbitos 1841 - 1854

Freguesia do TroviscalLivros Tipo de Registo Período1 Baptismos

CasamentosÓbitos

1648 - 16771648 - 16781648 - 1678

1 BaptismosCasamentosÓbitos

1680 - 17021680 - 17041680 - 1707

1 BaptismosCasamentosÓbitos

1702 - 17251704 - 17241707 - 1726

1 BaptismosCasamentosÓbitos

1725 - 17421724 - 17581726 - 1758

1 Baptismos 1745 - 17881 Baptismos 1788 - 18251 Casamentos 1759 - 18251 Óbitos 1759 - 1825

1515 - Os registos anteriores a 1804, estão nos livros respeitantes a Sosa

Page 22: História de Oliveira do Bairro2

Actualização – Janeiro 1998

Elementos que na altura desta actualização já não correspondem ao que foi descrito na altura de realização do trabalho

Pag. 5 O Edifício, que foi paços do concelho na Avenida Abílio Pereira Pinto ruíram quando sofriam obras de remodelação.

Pag.15 O edifício da Farmácia da Palhaça, foi demolido e está-se a construir uma imitação no mesmo local

Pag.15 O edifício que foi estalagem na Palhaça, foi parcialmente destruído

Publicações editadas após a elaboração do trabalho

“Rio de Memórias: A Banda do Troviscal” de Maria Leocádia Pato,

Page 23: História de Oliveira do Bairro2

edição da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro – 1997“Em Busca da História Perdida”, de Armor Pires Mota, edição da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro - 1998

Palhaça, 1998