HistóRia De Portugal

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• Primeiro rei de Portugal. • Filho do conde D. Henrique e da infanta D.

Teresa. • Terá nascido em Coimbra e foi,

possivelmente, criado em Guimarães onde viveu até 1128. 

• Tomou, em 1120, uma posição política oposta à de D. Teresa (que apoiava o partido dos Travas), sob a direcção do arcebispo de Braga. Este forçado a emigrar leva consigo o infante que em 1122 se arma cavaleiro. Restabelecida a paz, voltam ao condado. Entretanto novos incidentes provocam a invasão do condado portucalense por D. Afonso VII, que, em 1127, cerca Guimarães onde se encontrava D. Afonso Henriques. Sendo-lhe prometida a lealdade deste, D. Afonso VII desiste de conquistar a cidade. Mas alguns meses depois, em 1128, as tropas de D. Teresa defrontam-se com as de D. Afonso Henriques tendo estas saído vitoriosas – o que consagrou a autoridade de D. Afonso Henriques no território portucalense, levando-o a assumir o governo do condado. 

• Consciente da importância das forças que ameaçavam o seu poder este concentrou os seus esforços em dois planos: Negociações junto da Santa Sé com um duplo objectivo: alcançar a plena autonomia da Igreja portuguesa e o reconhecimento do Reino.

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D.Sancho1• Segundo rei de Portugal, filho de D. Afonso

I e de D. Mafalda.  • Casou em 1174 com D. Dulce de Aragão.

Por volta de 1170 passou a comparticipar da administração pública, pois o seu pai estava doente. Após a morte de seu pai foi solenemente aclamado em Coimbra. 

• Foi um grande administrador, tendo acumulado no seu reinado, um verdadeiro tesouro. Protegeu a fomentou a indústria, o povoamento das terras foi uma das suas maiores preocupações, criou concelhos e concedeu cartas de foral. Conquistou Silves, que era na altura uma cidade com 20000 a 30 000 habitantes a uma das mais ricas cidades do ocidente peninsular a também Albufeira. 

• Passou a intitular-se rei de Portugal a dos Algarves. Perdeu-se novamente Silves a os mouros reconquistaram novamente Alcácer, Palmeta a Almada, ficando apenas Évora na mão dos portugueses

• Grande conflito surgiu durante o seu reinado com o prelado da cidade do Porto, tendo-se o rei oposto ao clero duma maneira extraordinária. No final da sua vida reconciliou-se com o clero. 

• No campo da cultura, o próprio rei foi poeta a enviou muitos bolseiros portugueses a universidades estrangeiras

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D. Afonso II• Terceiro rei de Portugal. • Filho de D. Sancho I e da rainha D. Dulce. • Ocupou o trono em 1211. Não seguiu a

orientação dos seus antepassados quanto ao alargamento do Reino, voltando-se somente para a organização da administração deste a para a consolidação do poder real. Assim, logo em 1211 reúne as cortes de Coimbra donde parece ter saído a primeira colectânea de leis gerais que mostram em Portugal, muito mais cedo que noutros países, a acção centralizadora do rei. 

• As Cortes de Coimbra destinaram-se principalmente a garantir o direito de propriedade, a regular a justiça civil, a defender os interesses materiais da coroa e a evitar os abusos. O desejo de firmar a soberania da coroa manifestou-se ainda nas «confirmações», raras até D. Afonso II a que, de 1216 a 1221, se generalizam como medida de administração pública, a nas «inquirições» que a partir de 1220 representam também uma tentativa de reprimir abusos

• Não teve quaisquer preocupações militares. Foi sem a sua presença que as tropas portuguesas intervieram na Batalha de Navas de Tolosa. Por iniciativa particular foram, neste reinado, conquistadas aos Mouros: Alcácer do Sal, Vieiros, Monforte, Borba, Vila Viçosa e, possivelmente Moura

             

                       

D. Afonso II

             

                       

D. Afonso II

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• Quarto rei de Portugal. • Nasceu em Coimbra, filho de D. Afonso II e

de D. Urraca. • Retomou as negociações já iniciadas com o

seu pai para uma reconciliação do poder estatal com o poder eclesiástico. O rei morrera excomungado e o reino estava interdito. Finalmente estabeleceu-se uma concórdia com 10 artigos. 

• A partir de 1226 iniciou a campanha do Alentejo, conquistando Elvas, Jerumenha, Serpa, Aljustrel, Mértola, Aiamonte a provalvelmente Cacela a Tavira. Como guerreiro foi digno continuador de D. Afonso Henriques, mas foi mau administrador. 

• Foram frequentes durante o seu reinado as lutas entre os ricos-homens e os homens da Igreja, tendo o bispo do Porto feito queixas do rei ao papa. O papa em bula enviada aos barões, concelhos das cidades e vitas a outros lugares, aconselha a chefia do reino a alguém activo a prudente.

• Foi nomeado o príncipe D. Afonso, futuro D. Afonso III. A Igreja dispôs assim da nação portuguesa. Houve ainda, no início de 1246 guerra civil entre os partidários do rei a do príncipe D. Afonso. 

• Retirou-se para Toledo.

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• Quinto rei de Portugal. • Segundo filho de D. Afonso II. • A incapacidade política levou à intervenção

da Santa Sé, tendo o papa Inocêncio IV ordenado a todos os vassalos que obedecessem ao infante. Este chegou a França, onde vivia, em 1246 a foi aclamado rei em 1248. 

• Realiza-se no seu reinado a conquista definitiva do Algarve. As discórdias com Castela quanto ao domínio algarvio só findaram com o tratado de Badajoz em 1267 no qual ficou estipulado que o Guadiana, desde a confluência com o Caia até ao mar constituiria a fronteira luso-castelhana. 

• D. Afonso III foi notável administrador, fundou povoações restaurou, repovoou a cultivou lugares arruinados e concedeu numerosos forais.

• Reuniu as Cortes em Leiria em 1254, as primeiras em que participaram representantes dos concelhos. Em 1261, nas Cortes de Coimbra foi-lhe reconhecido o direito de cunhar moeda fraca. 

• Também procedeu a inquirições que revelaram muitos abusos praticados pelas classes privilegiadas, tendo promulgado várias leis tendentes a reprimi-los.

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• Sexto rei de Portugal. • Filho de D. Afonso III a de D. Beatriz

de Castela. A doença de seu pai preparou-o bem cedo para governar.

• Foi aclamado em Lisboa em 1279, para iniciar um longo reinado de 46 anos, inteligente e progressivo. Lutou contra os privilégios que limitavam a sua autoridade. Em 1282 estabeleceu que só junto do rei a das Cortes se podiam fazer as apelações de quaisquer juízes, a um ano depois revogou doações feitas antes da maioridade. Em 1284 recorreu às inquirições, a que outras se seguiram. Em 1290 foram condenadas todas as

usurpações. 

• Quando subiu ao trono, estava a coroa em litígio com a Santa Sé motivado por abusos do clero em relação à propriedade real. D. Dinis por acordo diplomático, obteve a concordata após a qual os litígios passaram a ser resolvidos pelo rei a os seus prelados. Apoiou os cavaleiros portugueses da Ordem de Santiago, que pretendiam separar-se do seu mestre castelhano. Salvou a Ordem dos Templários em Portugal, passando a chamar‑Ihes

Ordem de Cristo.

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• Sétimo rei de Portugal. • Filho de D. Dinis a de D. Isabel. • Ainda infante lançou o reino na guerra civil

devido a favores que D. Dinis concedia ao filho bastardo Afonso Sanches. Proclamado rei (1325), reúne cortes em Évora, condena o seu irmão ao desterro e à perda total dos seus haveres. Afonso Sanches invade Portugal, tendo a paz sido alcançada devido, em parte, à mediação de D. Isabel. 

• Os maus tratos infligidos pelo rei de Castela, Afonso XI, a sua esposa D. Maria, filha de Afonso IV, e o facto de D. Constança, esposa de D. Pedro ter sido retida em Castela, levaram o monarca português a sustentar uma guerra contra o seu genro. A guerra durou quatro anos tendo terminado com a paz de Sevilha (10 de Julho de 1339 ou 1340) graças à mediação da «fermosíssima Maria», enviada a Portugal por Afonso XI, quando os Mouros retomavam a ofensiva.

• Os dois monarcas combateram então na batalha do Salado (30 de Outubro de 1340), assinalando-se a valentia do rei português. 

• No final do reinado deu-se o assassinato de Inês de Castro (1355) e a subsequente rebelião de D. Pedro. Afonso IV impulsionou a marinha datando possivelmente do seu reinado as primeiras viagens às Canárias (ca. 1345).

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• Oitavo rei de Portugal, quarto filho de D. Afonso IV e de Beatriz de Castela.

• Casou primeiro com Branca de Castela, a quem repudiou por debilidade física e mental. Casou depois com Constança Manuel, filha de, um fidalgo castelhano que, quando veio para Portugal, trouxe consigo Inês de Castro.  A ligação amorosa entre o infante D. Pedro e Inês de Castro foi imediata o que provocou forte conflito entre D. Afonso IV e seu filho e provocou a morte prematura de Constança Manuel. Temendo o monarca a nefasta influência dos Castros em seu filho, resolveu condenar à morte Inês de Castro, o que provocou a rebelião de D. Pedro contra si. Contudo a paz entre o pai e o filho foi estabelecida em breve e D. Pedro foi associado aos negócios do Estado, ficando-lhe desde logo incumbida uma função, que sempre haveria de andar ligada à sua memória – a de exercer justiça. 

• Durante o seu reinado evitou guerras; logrando aumentar o tesouro. Cunhou ouro e prata. E exerceu uma justiça exemplar, sem discriminações, julgando de igual modo nobres e plebeus. 

• Os documentos coevos e o testemunho de Fernão Lopes definem-nos D. Pedro como justiceiro, generoso, folgazão, amado pelo povo e de grande popularidade. A sua morte o povo dizia que «ou não havia de ter nascido, ou nunca havia de morrer».

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• Nono rei de Portugal e último da primeira dinastia, cognominado como o Formoso ou o Inconstante. 

• Era filho de D. Pedro I e da rainha D. Constança. Subiu ao trono com 22 anos, quando em Castela se disputava a coroa entre D. Pedro, filho legítimo de Afonso X e Henrique de Trastamara, um dos muitos bastardos do falecido rei com D. Leonor de Gusmão. Assassinado D. Pedro, D. Fernando abandonou a sua neutralidade e Portugal entrou puma sucessão de períodos de guerra a paz. 

• D. Fernando alegando ser bisneto de Sancho IV, mas movido pela rivalidade comercial e marítima entre Lisboa e Sevilha, interveio nesse episódio peninsular. Foi reconhecido como rei em cidades do norte da Península, aliado ao rei mouro de Granada, atraiu a si D. Pedro IV de Aragão, propondo-lhe casamento com sua filha D. Leonor. Em 1369 invade a Galiza. Mas D. Henrique II atravessa o Minho, apodera-se de Braga a cerca Guimarães a sai por Trás-os-Montes para ir em auxílio de Algeciras cercado pelo rei de Granada.

• Em 1371, com a intervenção do papa Gregório XI, os dois monarcas assinaram a paz de Alcoutim. D. Fernando comprometia-se a casar com D. Leonor, uma das filhas de Henrique II, porém ao casar com D. Leonor Teles não cumpria o tratado, o que se não teve consequências com Castela, pois Henrique II não se deu por ofendido, teve-as com a Nação a quem tal casamento não agradou.

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• Filho bastardo de D. Pedro I e de uma dama galega. O mestrado da Ordem de Avis foi-lhe destinado desde a sua infância e é nesse sentido que decorre a sua educação, a cargo do comendador-mor da Ordem. 

• Em 1383, já na situação de um dos mais ricos senhores de Portugal, jura, com muitas outras figuras importantes do reino, cumprir cláusulas do contrato de matrimónio da infanta D. Beatriz com D. João I de Castela. Nesse mesmo ano, é um dos escolhidos para acompanhar a infanta a Badajoz, onde foi entregue ao marido.

• O facto de ter sangue real e de ser olhado como chefe provável do partido adverso à parceria Leonor Teles-conde de Andeiro, deve ter contribuído para a sua prisão ordenada por D. Fernando. Mais tarde é libertado por ordem do rei e a esse facto não deve ter sido estranha a intervenção pessoal do conde de Cambridge, chefe do contingente inglês em Portugal.

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• Décimo primeiro rei de Portugal, filho de D. João 1 e de D. Filipa de Lencastre. 

• O seu curto reinado de cinco anos, orienta-se em três sentidos: um que respeita à política interna, um segundo de expansão marítima e o terceiro que diz respeito à política de guerra em Marrocos. 

• Em relação ao primeiro ponto, a promulgação da Lei Mental, medida de centralização que se destinava a defender o património da coroa, e a convocação de cortes por cinco vezes no espaço de um lustro (Santarém, 1433 a 1434, Évora, 1435 a 1436 e Leiria, 1438) ilustram bem a linha governativa de D. Duarte, tendo em conta a vontade dos três estados a impondo princípios de centralização sem ferir os interesses senhoriais. 

• Em relação ao segundo ponto, o reinado de D. Duarte ficou marcado pela passagem do cabo Bojador por Gil Eanes, feito que permitiu uma mais rápida exploração da costa africana. 

• Mas é em relação ao terceiro ponto que o reinado de D. Duarte melhor se define e se caracteriza. Com o apoio da rainha D. Leonor a dos seus irmãos infantes D. Fernando a D. Henrique e contra a oposição dos outros irmãos infantes D. Pedro a D. João, lança-se na política de conquistas em Marrocos, que se saldou pelo desastre militar de Tânger a pela morte de D. Fernando no cativeiro. 

• Durante algum tempo quis ver-se em D. Duarte um rei sem vontade própria, manejado por outras vontades. Mas este retrato de um rei abúlico não resiste a uma crítica mais profunda. Os itinerários da corte, as expedições para além do Bojador, a intensa actividade diplomática, a convocação de cinco cortes e a promulgação de várias leis não permitem considerá-lo um monarca inactivo. Em conjunto o seu reinado não apresenta grandes sombras e a sua morte prematura veio acentuar os dissídios da família real, abrindo o período de incerteza que termina no conflito de Alfarrobeira.

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• Décimo terceiro rei de Portugal. • Filho de D. Duarte e de D. Leonor de Aragão. • O seu reinado compreendeu três grandes

períodos. O primeiro vai da elevação ao trono (1438) à batalha de Alfarrobeira. D. Duarte confiara por testamento a regência à rainha viúva; mulher e castelhana, era impopular no reino, sendo apoiada por D. Afonso, duque de Barcelos e pela nobreza nortenha. D. Pedro, duque de Coimbra, apoiado por seus irmãos e pelas cidades, é eleito regente em Cortes (1439) e mantido no governo quando D. Afonso V atinge a maioridade (1446). Só em 1448 se turvam as relações entre ambos, devido às intrigas do conde de Barcelos; D. Pedro retira-se para Coimbra e é morto em Alfarrobeira (1449). 

• A segunda fase caracteriza-se pelos feitos militares de D. Afonso V no norte de Africa, que lhe valem o epíteto de Africano: rei-cavaleiro conquista Alcácer Ceguer (1458), ataca Tanger (1460, 1462, 1464), toma Arzila (1471) e Larache, juntando ao título de «rei de Portugal e dos Algarves» o de «aquém e além-mar em Africa». 

• O último período é dominado pela política peninsular: vago o trono de Castela pela morte de Henrique IV, Afonso V defende os direitos de sua sobrinha D. Joana, a Beltraneja, com quem celebra esponsais, contra os Reis Católicos. A batalha de Toro é-lhe desfavorável; decide passar a França para obter, nos termos do acordo de 8 de Setembro de 1475, o apoio de Luís XI, que lho recusa, devido à guerra com o duque de Borgonha. Afonso V falha na mediação que tenta entre ambos; de regresso, pensa ir a Jerusalém e abdica, mas reconsidera. E quando Luís XI assina um tratado de amizade com Fernando e Isabel, Afonso V reconhece-Ihes a realeza castelhana pelo tratado de Alcáçovas (1479).

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• Filho de D. Afonso V, subiu ao trono em 1481, sendo certo que exercia já há alguns anos o poder de facto. Com efeito, as frequentes ausências do reino, por parte de D. Afonso V, põem-lhe nas mãos o governo do país. 

• Desde 1474 que dirigia a política atlântica, devendo-se à sua visão de governante, apesar de não ter ainda vinte anos, a instituição do mare clausum, princípio que estabelecia que o domínio dos mares estava ligado ao seu descobrimento. Na linha dessa política surge o tratado de Toledo de 1480, em que D. João II aceitando a partilha das terras do Atlântico pelo paralelo das Canárias, afasta a concorrência da Espanha em África e protege a mais tarde chamada rota do Cabo. Durante o seu reinado toda a costa ocidental da África foi navegada, dobrou-se o Cabo da Boa Esperança e preparou-se por terra com as viagens de Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva, a viagem de Vasco da Gama à índia, a que o monarca já não assistiria. Em 1494, assina-se o tratado de Tordesilhas, dividindo-se a terra em duas zonas de influência, a atribuir a Portugal e à Espanha. Dentro da zona de influência portuguesa ficava o Brasil, o que permite supor que o monarca tinha conhecimento da existência dessas terras

• A última fase do reinado de D. João II está marcada pelo problema da sucessão do trono. Com a morte do infante D. Afonso, procura o rei habilitar ao trono o bastardo D. Jorge. No seu testamento, todavia, nomeia seu sucessor D. Manuel, irmão da rainha. Morre no Algarve em 1495, aceitando alguns historiadores a hipótese de ter sido envenenado

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• Décimo quarto rei de Portugal, nono filho do infante D. Fernando e de D. Brites. 

• Filho adoptivo do príncipe D. João II, a quem votava afeição filial, foi feito, à morte do seu irmão D. Diogo, duque de Beja, senhor de Viseu, Covilhã e Vila Viçosa, governador do mestrado de Cristo, condestável do reino, e fronteiro‑mor de Entre-Tejo e Guadiana. O acidente que vitimou o herdeiro do trono (D. Afonso) conduziu a que fosse aclamado rei em Alcácer do Sal (27 de Outubro de 1495). Realizou três casamentos, o primeiro em 1497 com D. Isabel (viúva de D. Afonso), o segundo em 1500 com a infanta D. Maria de Castela e o terceiro em 1518, com D. Leonor, irmã de Carlos V. 

• Como político, teve sempre em conta o interesse nacional. Recebeu o governo exactamente no momento em que a Nação se preparava para alcançar a mais elevada projecção. Os vinte e seis anos do seu reinado conheceram grande actividade nos domínios da política interna, da política ultramarina e da política externa. 

• Soube D. Manuel em matéria de política externa, usar de grande habilidade e diplomacia. No aspecto cultural, reconheceu o atraso do ensino universitário, mandando promover a reforma da universidade, estabelecendo entre 1500 e 1504 novos planos de estudo e uma nova administração escolar

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• D. João III • Décimo quinto rei de Portugal, filho de

D. Manuel I.• Teve como mestres algumas figuras

notáveis da época, como o humanista Luís Teixeira e o médico Tomás de Torres. A partir de 1514, D. Manuel começa a introduzi-lo nas matérias do governo e, em 1517, preparava-se o seu casamento com D. Leonor, irmã de Carlos V. É, porém, D. Manuel que vem a casar com ela, em virtude da morte da rainha D. Maria. Com 19 anos é aclamado rei e mais tarde casa com a irmã de D. Leonor, D. Catarina de Áustria.

• D. João III tem merecido juízos discordantes na sua acção governativa. Para alguns foi um fanático, para outros um hábil monarca. É certo que recebeu o império no seu apogeu e o deixou no descalabro, mas para além da sua acção pessoal que não foi brilhante, havia outras causas mais profundas que, de qualquer maneira, produziriam os mesmos efeitos.

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• Décimo sexto rei de Portugal, filho do príncipe D. João e de D. Joana de Áustria, nasceu em Lisboa a 20 de Janeiro de 1554, e morreu em Alcácer Quibir, a 4 de Agosto de 1578. Sucedeu a seu avô D. João III sendo o seu nascimento esperado com ansiedade, enchendo de júbilo o povo, pois a coroa corria o perigo de vir a ser herdada por outro neto de D. João III, o príncipe D. Carlos, filho de Filipe II de Espanha. 

• De saúde precária, D. Sebastião mostrou desde muito cedo duas grandes paixões: a guerra e o zelo religioso. Cresceu na convicção de que Deus o criara para grandes feitos, e, educado entre dois partidos palacianos de interesses opostos - o de sua avó que pendia para a Espanha, e o do seu tio-avô o cardeal D. Henrique favorável a uma orientação nacional -, D. Sebastião, desde a sua maioridade, afastou-se abertamente dum e doutro, aderindo ao partido dos validos, homens da sua idade, temerários a exaltados, que estavam sempre prontos a seguir as suas determinações.

• Chefe de um numeroso exército, na sua maioria aventureiros e miseráveis, parte para a África em Junho de 1578; chega perto de Alcácer Quibir a 3 de Agosto e a 4, o exército português esfomeado a estafado pela marcha e pelo calor, e dirigido por um rei incapaz, foi completamente destroçado, figurando o próprio rei entre os mortos

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• Filho do rei D. Manuel e da segunda mulher deste, D. Maria, foi o quarto na ordem varonil dos filhos daquele rei. 

• A sua educação foi orientada para a vida eclesiástica, recebendo sólida cultura, que lhe foi ministrada por sábios como Pedro Nunes, Nicolau Clenardo e Aires Barbosa. Um cronista do tempo define-o como de sua condição encolhido, e vergonhoso (...) pouco mimoso e severo, continente e temperado nas palavras».

• A sua carreira eclesiástica iniciou-se aos 14 anos, ao ser investido como prior comendatário de Santa Cruz de Coimbra. Seis anos depois recebeu a administração do arcebispado de Braga. Em 1540 é feito arcebispo de Évora. Nesta cidade cria uma pequena corte de letrados, músicos, cantores a charameleiros, que faziam parte da sua casa episcopal.

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• Nasceu em Lisboa, filho de uma mulher do povo e do infante D. Luís. 

• Seu pai desejava que ele seguisse a vida eclesiástica e a sua educação processou-se em sucessivos mosteiros e colégios religiosos, tendo tido por mestres o grande humanista Fr. Diogo de Murça, o padre Simão Rodrigues de Azevedo, o teólogo Pedro MargaIho a D. Frei Bartolomeu dos Mártires. 

• Com a morte de seu pai decide romper com a carreira que lhe tinha sido imposta. Já prior do Crato e com as ordens de diácono, recusa a ordenação de presbítero e comporta-se como pessoa secular. Por esse motivo, seu tio o cardeal D. Henrique manifesta-lhe um ódio declarado, o que o leva a exilar-se em Castela, em várias ocasiões, durante a menoridade de D. Sebastião.

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• Filho de D. Teodósio, duque de Bragança e de D. Ana Velasco, casou em 1633 com D. Luísa de Gusmão, espanhola da casa de Medina Sidónia. 

• Já em 1638, os conjurados da Revolução de 1640 tinham procurado obter a aceitação de D. João para uma revolta contra Espanha. Mas as hesitações, ou cautelas, do duque fizeram levantar a hipótese de se conseguir o regresso do infante D. Duarte, solução que falhou, tendo-se mesmo encarado a instauração de uma república, nos moldes da das Províncias Unidas. 

• Quando morreu, o reino não estava ainda em segurança absoluta, mas D. João IV tinha-lhe construído umas bases suficientemente sólidas para vencer a crise. Sucedeu-lhe D. Afonso VI, seu segundo filho

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• Rei de Portugal. • Sexto filho de D. João IV e de

D. Luísa de Gusmão. • Atacado na infância por

doença não identificada, fica mental e fisicamente diminuído. Com a morte de seu irmão D. Teodósio e de seu pai, sobe ao trono com treze anos, pelo que a regência ficou entregue a sua mãe. O rei foi crescendo, rebelde a toda a acção educadora, levando uma vida desregrada e manifestando-se perfeitamente incapaz para assumir as responsabilidades do governo. 

• Giza-se nova conspiração no paço, de que resulta a demissão do conde e a abdicação de D. Afonso VI. D. Pedro toma as rédeas do poder, casa com a cunhada, depois da anulação do casamento desta com D. Afonso e este último é desterrado para Angra do Heroísmo em 1669, donde regressa em 1674, sendo então encerrado no Palácio de Sintra até à sua morte.

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• Último dos sete filhos de D. João IV, quarto na ordem de sucessão, nascido em 1648, foi vigésimo terceiro rei de Portugal e o terceiro da Dinastia de Bragança, pelo imperativo duma solução política de emergência na mais grave conjuntura das primeiras décadas da Restauração, tão recente como ainda periclitante.

• Um signo funesto parecia pesar sobre os destinos da nascente dinastia. Não desistia o orgulho da Espanha de eliminá-la radicalmente por guerra de reconquista. Consumira-se o fundador, exausto na luta, sem ter podido consolidá-la.

• . Consumira-se o fundador, exausto na luta, sem ter podido consolidá-la. Por cúmulo, três anos antes da sua morte, falecera-lhe em 1653, aos 19 anos de idade, o primogénito, príncipe D. Teodósio, em quem seu pai fundava as melhores esperanças.

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• Filho de D. Pedro II e de Maria Sofia de Neubourg, foi aclamado rei em 1707. 

• Quando inciou o reinado, estava-se em plena Guerra da Sucessão de Espanha, que para Portugal significava o perigo da ligação daquele país à grande potência continental que era a França. No entanto, a subida ao trono austríaco do imperador Carlos III, pretendente ao trono espanhol, facilitou a paz que foi assinada em Utreque, em 1714. Portugal viu reconhecida a sua soberania sobre as terras amazónicas e, no ano seguinte, a paz com a Espanha garantia‑nos a restituição da colónia do Sacramento. 

• Em relação ao Brasil, que foi sem dúvida a sua principal preocupação, tratou D. João V de canalizar para lá um considerável número de emigrantes, ampliou os quadros administrativos, militares e técnicos, reformou os impostos e ampliou a cultura do açúcar.

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D. José I • Filho de D. João V, sucedeu a seu

pai em 1750. • Quando subiu ao trono, D. José I

tinha à sua disposição os mesmos meios de acção governativa que os seus antecessores do século XVII, apesar do progresso económico realizado no país, na primeira metade do século XVIII. 

• Esta inadaptação das estruturas administrativas, jurídicas e políticas do país, juntamente com as condições económicas deficientes herdadas dos últimos anos do reinado de D. João V, vai obrigar o monarca a escolher os seus colaboradores entre aqueles que eram conhecidos pela sua oposição à política seguida na reinado anterior.

• Unman segunda fase, de 1756 a 1764, caracteriza-se pela guerra com a Espanha e a França, pelo esmagamento da oposição interna - expulsão dos Jesuítas, reforma da Inquisição e execução de alguns nobres acusados de atentarem contra a vida do rei, entre os quais o duque de Aveiro e o marquês de Távora -, e pela criação de grandes companhias monopolistas, como a do Grão-Pará e Maranhão e a das Vinhas do Alto Douro

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• Filha primogénita de D. José I. Foi aclamada rainha em Maio de 1777. Por sofrer de doença mental foi afastada dos negócios públicos em princípios de 1792, tendo o príncipe D. João tomado conta do governo em nome de sua mãe até 1799, ano em que passou a governar em seu próprio nome, com o título de Regente.

• Nascida em 1734, recebeu logo o título de "Princesa da Beira", passando com a ascensão ao trono do pai, em 1750, a ser chamada "Princesa do Brasil". Casou em 1760 com o seu tio D. Pedro de quem enviuvou.

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• Filho de D. Maria I e de D. Pedro III, casou em 1785 com D. Carlota Joaquina, Infanta de Espanha, filha de Carlos IV e de Maria Luísa de Parma.

• A partir de 1792, assegurou a direcção dos negócios públicos, devido à doença mental da mãe, primeiro em nome da rainha, a partir de 1799, em nome próprio com o título de Príncipe Regente, sendo aclamado rei em 1816.

• Em 1821 o rei é forçado a regressar a Portugal, devido ao triunfo da revolução de 1820 e, em 1822, jura a constituição, que vigoraria apenas durante alguns meses. Seguem-se a Vila-Francada em 1823 e a Abrilada em 1824, movimentos absolutistas encabeçados por D. Miguel

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• Segundo filho varão de D. João VI e de D. Carlota Joaquina, a morte de seu irmão primogénito, D. António, encaminhou-o para a herança da coroa de Portugal. 

• A sua infância decorreria em ambiente carregado, entre o instável ambiente familiar e os acontecimentos sociais e políticos, desde os ecos da Revolução Francesa, às ameaças napoleónicas, culminando pela fuga da corte para o Brasil perante as invasões francesas (1807). Contava então 9 anos de idade e a sua educação decorreu à rédea solta, sem estudos sistemáticos.

• Sofria de epilepsia, elemento de grande importância a considerar na compreensão da sua personalidade. Educado sem «luzes excessivas», os anos depressa lhe atribuem funções cada vez mais elevadas.

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• Terceiro filho de D. João VI e de D. Carlota Joaquina. Regressou à Metrópole com a corte vindos do Brasil no momento em que se ensaiava no País a primeira experiência liberal à qual a rainha e os seus apoiantes reagiram vivamente por manejos anti-revolucionários.

• D. Miguel tomou o partido da mãe e hostilizou o pai assumindo atitudes políticas cada vez mais definidas, tendo encabeçado o Partido tradicionalista. Foi o executor dos movimentos da Vila-Francada e da Abrilada

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• Contava apenas 7 anos, quando seu pai, D. Pedro IV, abdicou do trono de Portugal em seu favor, em Abril de 1826. 

• Devia casar, logo que tivesse idade, com o tio, D. Miguel, nomeado regente e lugar-tenente do reino, o que foi aceite pelo Infante, em Julho de 1826, assumindo a regência, ao chegar a Lisboa, em Janeiro de 1828, após ter jurado fidelidade à rainha e à Carta Constitucional. 

• D. Maria foi enviada para a Europa em Julho de 1828, para defender os seus direitos ao trono, tendo ficado a residir em Londres, e a partir de  1831 em França.

• Só em 24 de Setembro de 1834, com o fim da Guerra Civil, tendo quinze anos de idade, assumiu o governo do País.

• Casou em 1835 com Augusto de Leuchtenberg, filho de Eugénio de Beauharnais, e neto da Imperatriz Josefina, primeira mulher de Napoleão Bonaparte, irmão mais velho da segunda mulher de D. Pedro IV, mas que morreu logo em Março desse ano.

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• Nasceu em Lisboa a 16 de Setembro de 1837, filho primogénito de D. Maria II e de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota. 

• Reconhecido príncipe real e sucessor da coroa de Portugal pelas Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes, em sessão de 26 de Janeiro de 1838; sucede a sua mãe em Novembro de 1853; até à sua maioridade governa seu pai como regente. E aclamado rei aos 18 anos e presta juramento perante as cortes Gerais. Os dois anos antes de começar a governar passou-os em viagens pelo estrangeiro, completando assim a educação primorosa cuidada que sua mãe na história conhecida pela «A Educadora» lhe fez ministrar. Ela própria dirigiu o ensino dos primeiros anos.

• Pode considerar-se o jovem rei como o primeiro homem moderno que em Portugal testemunhou em escritos do seu punho o significado da sua época, o conhecimento do seu país e dos seus homens. Morto prematuramente, apenas com 24 anos, a sua morte enlutou verdadeiramente o reino. Bulhão Pato diz: «Foi a primeira vez que vi A. Herculano chorar como uma criança».

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• Filho segundo de D. Maria II (1819-1853) e de D. Fernando III (1816-1885). Assumiu o governo a 14 de Outubro de 1861, tendo casado com D. Maria de Sabóia. Era primorosamente educado, com temperamento de literato e artista. Embora tivesse dominado a paz no reinado, houve um levantamento de tropas, em 1862 e em finais de 1867 o movimento da Janeirinha e em 19 de Maio de 1870, o duque de Saldanha impôs a demissão do governo, e passou a assumir a presidência do novo ministério.

• Em 1865-1866 a vida mental foi sacudida pela Questão Coimbrã e em 1871 surgiu a iniciativa das Conferências Democráticas do Casino

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• Penúltimo rei de Portugal, filho de Luís I e de D. Maria Pia de Sabóia. 

• O seu reinado, que se iniciou em 1889, decorreu todo ele num ambiente efervescente e foi marcado por uma série de acontecimentos dramáticos: 

• - Ultimato inglês, motivado pelo célebre mapa cor-de-rosa

•  - revolução republicana de 31 de Janeiro; 

• - recrudescimento das lutas políticas entre republicanos, que aumentavam continuamente, e monárquicos, numa posição cada vez mais fraca;

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• Nasceu em Lisboa e morreu em Inglaterra. Foi o último monarca de Portugal tendo governado de 1908 a 1910.

• Filho de D. Carlos e de D. Amélia de Orleães. Devido ao regicídio e morte violenta do príncipe real D. Luís Filipe, começou a reinar (1-2-1908). 

• Reunido o Conselho de Estado, nomeou-se um governo de concentração partidária, com excepção dos partidários do anterior ditador Franco.

• Por volta de 1914 os Monárquicos, aproveitando o governo mais tolerante de Bernardino Machado, formaram a causa Monárquica, que aspirava a estabelecer novamente o regime deposto. Gozava de toda a confiança e apoio do rei D. Manuel II, que nomeou um lugar-tenente (Azevedo Coutinho, Aires de Ornelas, etc.).

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• Político dos mais notáveis da 1.ª República Portuguesa.

• No tempo da Monarquia pertenceu ao Partido Regenerador e foi deputado. Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria no primeiro Governo presidido por Hintze Ribeiro. Desiludido da Monarquia, aderiu ao Partido Republicano.

• Implantada a República foi ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo Provisório. Desenvolveu então uma importante acção diplomática.

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