História de uma gaivota e do gato que a essinou a voar

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Trabalho realizado nas aulas de Português da Professora Elisabete Manata.

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FICHA DE LEITURAFICHA DE LEITURA

HISTÓRIA DE UMA GAIVOTA E DO GATO QUE A HISTÓRIA DE UMA GAIVOTA E DO GATO QUE A ENSINOU A VOARENSINOU A VOAR

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAREFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

AUTORAUTOR – Luis Sepúlveda TÍTULOTÍTULO – HISTÓRIA DE UMA GAIVOTA E DO GATO

QUE A ENSINOU A VOAR EDITORAEDITORA – Porto LOCAL E DATA LOCAL E DATA – Porto, fevereiro de 2010 (1ª ed) ILUSTRAÇÃOILUSTRAÇÃO – Sabine Wilharm TRADUTORTRADUTOR – Pedro Tamen

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ELEMENTOS PARATEXTUAISELEMENTOS PARATEXTUAIS

Na capa, vemos o gato Zorbas segurando o ovo, branco com pintinhas azuis, com a gaivota Ditosa exatamente no momento em que este acaba de eclodir. Os vasos indicam o local onde tudo se passou: na varanda da casa e, debaixo dos quais, às vezes, o gato escondia o ovo enquanto estava em incubação.

Na contracapa, observamos o gato Zorbas a “chocar” o ovo. Podemos, ainda, ler uma sinopse da história.

Na aba da capa, existe uma fotografia do autor e algumas informações bibliográficas.

Na aba da contracapa, encontramos várias fotos de outras obras de Luis Sepúlveda.

Esta obra contém também uma dedicatórias do autor aos filhos, ao porto de Hamburgo e ao gato Zorbas.

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INFORMAÇÕES SOBRE O AUTORINFORMAÇÕES SOBRE O AUTOR

BIOGRAFIA Escritor chileno, nasceu a 4 de outubro de 1949, em Ovalle.

Entrou nas fileiras da Juventude Comunista chilena em 1964 e continuou a escrever poesia e contos de natureza mais séria.

Em 1970, concluiu o curso de Encenação Teatral e começou a exercer essa atividade, ao mesmo tempo que se dedicava à política e à direção de uma cooperativa agrícola, bem como à locução de programas de rádio.

Em 1973, deu entrada na estrutura militante do Partido Socialista, chegando a fazer parte da segurança pessoal de Salvador Allende.

Aprisionado, foi julgado por um tribunal militar em fevereiro de 1975, e acusado de traição à pátria e conspiração subversiva, entre outros crimes.

Escapando à pena de morte, habitual em casos semelhantes, foi condenado a vinte e oito anos de cadeia.

Em 1977, graças à persistência da Amnistia Internacional, viu a sua pena ser comutada para oito anos de exílio na Suécia.

Em 1989 publicou o seu primeiro romance, Un Viejo Que Leía Novelas De Amor (O Velho Que Lia Romances de Amor), que se revelou um sucesso imediato

http://www.infopedia.pt/$luis-sepulveda

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INFORMAÇÕES SOBRE O AUTORINFORMAÇÕES SOBRE O AUTORBIOGRAFIA

Viajou e trabalhou no Brasil, no Uruguai, no Paraguai e no Peru.

Viveu em Hamburgo e em Paris onde em 2006 foi nomeado Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras de França. Atualmente reside na cidade de Gijón, no Norte de Espanha.

Foi jornalista e é hoje um conhecido autor de uma obra diversificada que divide em contos, romances, peças de teatro e ensaios.

Foram-lhe atribuídos numerosos prémios, de entre os quais se destacam o France-Culture, para o melhor romance estrangeiro, o Relais-H, para o melhor romance de evasão, e o Littérature de la Jeunesse, para o melhor livro para jovens.

Sepúlveda é essencialmente um narrador de viagens e de histórias de um mundo onde a natureza toma um papel principal. Consegue conciliar o gosto pela descrição de lugares e paisagens com o desejo de contar histórias sobre o homem.

O autor já percorreu quase todos os territórios possíveis da geografia, de Punta Arenas a Oslo, de Barcelona a Quito, da selva Amazónica ao deserto da República Árabe Sarabuí, das celas de Pinochet aos barcos do movimento “Greenpeace”.

http://mhij.pt/autor/luis-sepulveda/

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INFORMAÇÕES SOBRE O AUTORINFORMAÇÕES SOBRE O AUTOR

OBRAOBRAMundo Del Fin Del Mundo (1989, Mundo no Fim do Mundo)Patagonia Express (1995, Patagónia ExpressDiario di un Killer Sentimentale (1996, Diário de um Killer Sentimental)Historia de una Gaviota y del Gato que le Enseñó a Volar (1996, História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar)Desencuentros (1997, Encontro de Amor num País em Guerra)Historias Marginales (2000, As Rosas de Atacama),Hot Line (2002), Moleskine: Apuntes e Reflexiones (2004, Uma História Suja) Los Peores Cuentos de los Hermanos Grim (2005, Os Piores Contos dos Irmãos Grim), em parceria com Mario Delgado Aparaín. O Poder dos Sonhos (2006)Crónicas do Sul (2008)A Lâmpada de Aladino (2008)

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ANÁLISE DA OBRAANÁLISE DA OBRA

Tipo de obra Tipo de obra – Ficção (aventura)

Género literário Género literário – Narrativo (fábula)

TemaTema – amor, amizade, companheirismo, cooperação, proteção, coragem, responsabilidade, lealdade, confiança, racismo (igualdade), poluição (defesa do planeta).

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SÍNTESE DO CONTEÚDOSÍNTESE DO CONTEÚDO

Esta é a história de uma gaivota chamada Ditosa que foi salva, criada e ensinada a voar pelo gato Zorbas e os seus amigos gatos do porto.

Tudo começou com a sua mãe, Kengah que, à beira da morte, pôs um ovo e pediu três promessas ao gato Zorbas que estava à sua frente. Essas promessas eram: que o gato não comesse o ovo, que tomasse conta da cria e que a ensinasse a voar.

Zorbas tomou conta do ovo e depois da cria, contando com a ajuda dos seus amigos gatos do porto: Secretário, Colonello, Sabetudo e Barlavento.

No final, quando chegou o momento de lançar Ditosa em voo, o gato pediu a colaboração do poeta, o que era tabu – miar para um humano.

E assim , Zorbas e o poeta, sob o olhar atento dos gatos do porto, encorajaram e assistiram emocionados ao primeiro voo de Ditosa.

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FRASES/CITAÇÕES FAVORITASFRASES/CITAÇÕES FAVORITAS “Zorbas permaneceu ali a contemplá-la, até que não soube se

foram as gotas de chuva ou as lágrimas que lhe embaciaram os olhos amarelos de gato grande, preto e gordo, de gato nobre, de gato do porto” (p.141)

Kengah, a gaivota de penas cor de prata , mergulhou várias vezes a cabeça, até que uns clarões lhe chegaram às pupilas cobertas de petróleo.” pg. 24

“-Que só voa quem se atreve a fazê-lo - miou Zorbas.”(p.137)

“Puré de gato! Puré de gato! – repetiram as outras ratazanas.” (p. 88)

“-Gostas? Olha que tenho mais nove. Queres experimentá-las no espinhaço? –miou com toda a calma” (p. 35)

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FIGURAS DE ESTILO/RECURSOS FIGURAS DE ESTILO/RECURSOS EXPRESSIVOSEXPRESSIVOS

“- Um momento, ó seus sacos de pulgas! (p.44) Metáfora “Como bem sabes, liquidei mais ratazanas que os pêlos que

tenho no corpo” – (p.87) Hipérbole “ Cento e vinte corpos perfuraram a água como setas…” (p.

13) Comparação) “ Bla, bla, bla!” pg.45; Hi, hi, hi! Pg 87; “Ahoi! Ahoi! Ahoi! (p.

96) Onomatopeias “Mais que uma bolinha de gordura, parece uma bolinha de

alcatrão.” (p.35) Metáfora e Comparação “Gato grande, preto e gordo…” (p.16) Adjetivação “E tu és um pássaro – repetiu o chimpanzé cheio de

segurança. “ (p.91) Personificação “Havia melros, papagaios, tucanos , pavões reais, águias,

falcões, que ela contemplava atemorizada.” (p.84) Enumeração

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COMENTÁRIOCOMENTÁRIOLer este livro enriqueceu-nos o vocabulário, principalmente sobre as

gaivotas, o mar e os gatos.

As ideias que a história transmite sobre coragem, amizade, carinho, felicidade, confiança, entreajuda, liberdade, cooperação, união familiar, esperança… mostram valores que são importantíssimos na vida de todos nós.

Mostra, também, a amizade possível entre espécies diferentes (entre presa e predador), a qual acaba por se tornar numa relação maternal/paternal, mostrando como é possível amar-se alguém, mesmo sendo muito diferente. Evidencia a superação dos instintos básicos (os gatos escolheram não comer Ditosa, pelo contrário, protegeram-na). Destaca, ainda, a importância do cumprimento de promessas (a honra, a palavra, o bom caráter). Podemos dizer, até, que valores como a igualdade são defendidos na história (aceitação de seres de raças diferentes).

Outro aspeto importante veiculado pela obra é a proteção, a defesa do planeta. Depois de ler, ficamos mais sensibilizados para a questão das marés e apercebemo-nos das consequências dessa poluição nos mares. A história desperta-nos para muitos cuidados a ter na sustentabilidade do planeta e preservação de algumas espécies.

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