historia do livro - e-book

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Um pouco sobre a história do livro Hoje vamos falar um pouco sobre a história do livro. To- dos nós já nascemos em um mundo onde os livros já ex- istem há muito tempo, for- rando prateleiras, figurando em filmes, vendendo em livrarias. Por isso, poucos aca- bam se perguntando de onde ele veio, de onde surgiu. Esse post fará um pequeno resumo sobre a nada desim- portante história do livro. Boa leitura. O livro como o conhecemos hoje não data de muito tem- po atrás. As primeiras idéias primitivas (mas não menos importantes) de livros surgi- ram há mais ou menos quatro mil anos atrás, na época dos egípcios. Para registrar seus documentos, largas folhas de palmeiras egípcias eram utilizadas, transformando-se depois no papiro que conhec- emos hoje, que nada mais é do que o talo dessas mesmas folhas triturados, entrelaça- dos e secos. Os escribas egípcios, de certa forma, já se preocupavam com o arranjo do texto na “página”, uma vez que escre- viam em colunas e inseriam ilustrações em seus textos. Após terminados, os papiros eram colados uns aos outros, e eram guardados enrolados – alguns chegavam a medir 20 metros de comprimento, suuuper prático de se ler em uma viagem ou na cama. A substituição do papiro che- gou, provavelmente, com Eumênio II, rei de Pérgamo (197-158 a.C.), na Ásia. Ele foi obrigado a pesquisar um novo tipo de base para seus documen- tos depois que Ptolomeu Epifânio, de Alexandria, proibiu a exportação do papiro. Surgiu então o pergaminho, ou pergamenum, a membrana pergamena. Uma pele de animal (geralmente de um carneiro) era esticada em um caixilho, seca, branqueada com giz, polida e ali- sada com pedra-pome. Os pegaminhos, por serem mais resistentes do que os papiros, podiam ser dobrados com mais facilidade, aposentando a moda do documento enrolado. Daí surgiram os códices inventado pelos gregos e romanos, onde folhas eram dobradas e juntas borda com borda em uma das

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trabalho de paginação gráfica

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Um pouco sobre a história do livroHoje vamos falar um pouco sobre a história do livro. To-dos nós já nascemos em um mundo onde os livros já ex-istem há muito tempo, for-rando prateleiras, figurando em filmes, vendendo em livrarias. Por isso, poucos aca-bam se perguntando de onde ele veio, de onde surgiu.Esse post fará um pequeno resumo sobre a nada desim-portante história do livro. Boa leitura.O livro como o conhecemos hoje não data de muito tem-po atrás. As primeiras idéias primitivas (mas não menos importantes) de livros surgi-ram há mais ou menos quatro mil anos atrás, na época dos egípcios. Para registrar seus documentos, largas folhas de palmeiras egípcias eram utilizadas, transformando-se depois no papiro que conhec-emos hoje, que nada mais é do que o talo dessas mesmas folhas triturados, entrelaça-dos e secos.Os escribas egípcios, de certa forma, já se preocupavam com o arranjo do texto na “página”, uma vez que escre-viam em colunas e inseriam ilustrações em seus textos. Após terminados, os papiros eram colados uns aos outros, e eram guardados enrolados – alguns chegavam a medir 20 metros de comprimento, suuuper prático de se ler em uma viagem ou na cama.

A substituição do papiro che-gou, provavelmente, com Eumênio II, rei de Pérgamo (197-158 a.C.), na Ásia. Ele foi obrigado a pesquisar um

novo tipo de base para seus documen-tos depois que Ptolomeu Epifânio, de Alexandria, proibiu a exportação do papiro. Surgiu então o pergaminho, ou pergamenum, a membrana pergamena. Uma pele de animal (geralmente de um carneiro) era esticada em um caixilho, seca, branqueada com giz, polida e ali-sada com pedra-pome.

Os pegaminhos, por serem mais resistentes do que os papiros, podiam ser dobrados com mais facilidade, aposentando a moda do documento enrolado. Daí surgiram os códices inventado pelos gregos e romanos, onde folhas eram dobradas e juntas borda com borda em uma das

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margens, com blocos de madei-ra cobertos por cera. A palavra página,usada para denominar o lado de uma folha, vem do latim pagina, ou “algo atado”.O papel (nome derivado de pa-pyrus em latim ou papuros, do grego) foi criado na China em data ainda não confirmada, vari-ando entre 200 a.C. e 104 d.C., e eram confeccionados com a cas-ca da amoreira ou com o bambu cuja polpa esmagada era trans-formada em fibras, espalhada sobre um tecido e deixada assim para secar.O nome livro deriva do latim líber, enquanto o nome book data do tempo dos saxões, derivando do saxão bok, em inglês beech tree, literalmente faia, um tipo de ár-vore. Na época em que esse povo viveu, os domcumentos eram es-critos em tábuas feitas com essa árvore.É chinês o livro mais antigo de que se tem notícia. O Diamond Sutra é do ano de 868 d.C., e ficou es-condido por muito tempo em uma caverna fechada no noroeste da China. O conteúdo, feito de tex-tos e ilustrações, é de cunho re-ligioso, e é considerado um dos mais importantes do documentos do Budismo.

O primeiro livro impresso com tipos móveis, a Bíblia, foi produzido por Johannes Gutenberg, alemão nascido na cidade de Mogúncia, no ano de 1455. Essa tecnologia desenvolvida por Gutenberg derivou de seus conhecimentos em metais e de prensas utilizadas para esmagar uvas no processo de fabricação do vinho.

O primeiro livro impresso com tipos móveis, a Bíblia, foi produzido por Johannes Gutenberg, alemão nascido na cidade de Mogúncia, no ano de 1455. Essa tecnologia desenvolvida por Gutenberg derivou de seus conhecimentos em metais e de prensas utilizadas para esmagar uvas no processo de fabricação do vinho.

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Porém, o uso de tipos móveis já havia sido utiliza-do muito tempo antes pelos asiáticos, com livros datados de 1377 pelos coreanos e impressões em blocos de madeira do século VII pelos chineses, que também já usavam os tipos para impri-mir cédulas de dinheiro e cartas de baralho. Em 868 d.C. um cânone do budismo Thervada fez uso de 130 mil blocos de madeira para imprimir o livro Triptaka em xilogravura.Bem, essa foi uma pequena parte da história do livro, que com certeza possui milhares de outros fatos que permeiam esses mais importantes que apresentei agora. Esse diminuto resumo foi baseado no livro O livro e o designer II, de Andrew Haslam.