Historiando sob divesos olhares

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REVOLUÇÃO FRANCESA PROF.ª JANAYNA LIRA

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REVOLUÇÃO FRANCESAPROF.ª JANAYNA LIRA

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O processo revolucionário francês provocou mudanças importantes nas estruturas políticas e sociais do país. Com ele, o Estado absolutista

foi destruído e se inaugurou o Estado do direito, apoiado na Constituição; eliminou as antigas

relações feudais no campo e pôs fim aos privilégios sociais baseados nos critérios de

nascimento, sangue e tradição; separou religião e poder político institucional, inaugurando o chamado Estado laico; concretizou as idéias

liberais de organização política assegurando a igualdade jurídica dos cidadãos, a divisão do

poder e a liberdade religiosa, intelectual e política; inaugurou o predomínio política da

burguesia e possibilitou as condições favoráveis à consolidação do capitalismo.

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A REVOLUÇÃO (1789 – 1799)Lema:

Liberdade, igualdade e fraternidadeFases:

Estados Gerais (1789) Assembléia Nacional (1789 – 1792) Convenção (1792 – 1795) Diretório (1795 – 1799)

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FRANÇA PRÉ-REVOLUCIONÁRIAQuestão política: Antigo Regime desgastado

Absolutismo monárquico Problemas econômicos

Perda de territórios e colônias para a Inglaterra (Guerra dos Sete Anos)

Gastos no auxílio nas guerras de independência dos Estados Unidos

Crise agrícola (atrasos técnicos, problemas climáticos): população insatisfeita

Contexto social: sociedade estamental Terceiro Estado insatisfeito quer mudanças

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SOCIEDADE ESTAMENTAL

Primeira Estado: Clero

Segundo Estado: Nobreza

Terceiro Estado: burguesia, sans-

cullotes, camponeses, etc.

Classes privilegiadas: não pagavam

tributos

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No Antigo Regime, os membros do clero e da nobreza tinham

uma série de privilégios, por exemplo, não

pagavam impostos, porém tinham o

direito de cobrá-los. Além disso, eles

recebiam pensões do rei e viviam com

muito luxo. Por outro lado, os membros do terceiro estado não

tinham privilégios e, além disso, eram

obrigados a pagar pesados impostos ao

rei, à nobreza e à Igreja.

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CONVOCAÇÃO DOS ESTADOS GERAIS

Tentativa de resolver a crise Luis XVI convoca os Estados Gerais Intenção: aumento dos impostos

Disputa sobre o critério de votação Um voto por estamento X Um voto por deputado

Terceiro estado não aceita a votação por estamento e abandona a votação Formação da Assembléia Nacional Objetivo: elaborar uma Constituição para a França A situação começa a fugir do controle do rei

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Rei Luís XVI

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ASSEMBLÉIA NACIONAL (1789–1792)Tomada da Bastilha (14 de julho de 1789)

Prisão-fortaleza símbolo do Absolutismo O povo entra em cena Fuga de nobres em busca de apoio

As reformas da Assembléia Abolição dos antigos privilégios feudais Padronização do sistema de arrecadação de

impostos Fim das penas consideradas cruéis Bens do clero e dos nobres que saíram

confiscados

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A PARTICIPAÇÃO POPULAR

Milhares de pessoas saíram às

ruas de Paris e invadiram a

Basti lha – símbolo do poder absoluto

do rei. Importante part icipação

feminina e algumas conquistas:

casamento civi l e legislação do

divórcio.

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Constituição Civil do Clero Igreja subordinada ao Estado

Declaração dos direitos do homem e do cidadão (1791) Base da primeira Constituição francesa

Constituição de 1791 Monarquia Constitucional Igualdade civil, jurídica e fiscal Voto censitário Mulheres sem direito à participação política

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A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICAEstados absolutistas reagem

Áustria e Prússia invadem a França Processo revolucionário em perigo População francesa em defesa da Revolução Franceses expulsam os exércitos inimigos

Luís XVI considerado traidor Abolição da Monarquia

Institui-se a Convenção Nacional Organizar a defesa militar da França Elaborar uma Constituição republicana 21 de setembro de 1792: República proclamada

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CONVENÇÃO NACIONAL (1792-1795)Disputas políticas: três facções

Girondinos (conservadores – direita) Jacobinos (radicais – esquerda) Planície ou pântano (moderados – centro)

A Convenção girondina (1792 – 1793) Agitações internas e conflitos externos Investimento em armamentos e soldados Crise financeira sans-culottes se unem ao jacobinos

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Ascensão dos jacobinos: governo radical (1793 a 1794) Comitê de Salvação Pública

Principais medidas: Substituição das autoridades monarquistas por

agentes nacionais fiéis às ordens do comitê Educação pública gratuita Abolição da escravidão nas colônias Criação de manufaturas públicas Estabelecimento do preço máximo

A Constituição republicana Ampliação dos direitos sociais Voto universal (acima de 21 anos)

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A RADICALIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIAPeríodo de crise financeiraRegiões francesas contrárias ao governoRobespierre assume o Comitê (1793)

Regime do Terror Comitês revolucionários: uso constante da

guilhotina Lei do preço máximo Criação do ensino público Abolição da escravidão nas colônias

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A guilhotina era um instrumento utilizado para decapitar, isto é,

cortar a cabeça dos condenados. Ela foi

aprimorada na época da Revolução Francesa

com o objetivo de tornar a execução do

condenado mais rápida e indolor. Além disso, a decapitação era vista, naquela época, como uma forma nobre de morrer. A pena de morte e o uso da

guilhotina vigoraram na França muitos anos

após a Revolução, sendo abolidos pelo

governo francês somente em 1981.

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Luís XVI foi acusado de apoiar

os monarcas absolutistas contra a Revolução, sendo

submetido a um tribunal que o

condenou à morte pelos crimes de

tirania e de traição à Nação. foi

executado na guilhotina em 21 de

janeiro de 1793.

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A REAÇÃO TERMIDORIANA E O TERROR BRANCO

Clima de desconfiança enfraquece politicamente os jacobinos

Girondinos retomam o controle da Convenção

Robespierre e outros líderes preso e executado na guilhotina

Terror branco Participação de monarquistas, simpatizantes da

Igreja e girondinos.

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DIRETÓRIO (1795-1799)Ascensão dos girondinos

Burguesia no poder Anulação do voto universal e da lei do preço

máximoConstituição de 1795

Lema: “liberdade, igualdade e propriedade” Poder Executivo: Diretório

As campanhas de conquista Luta contra jacobinos, san-culottes e

monarquistas Exército vence e sai fortalecido

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Ampliação de fronteiras e conquistas de territórios Napoleão Bonaparte se destaca

Golpe do 18 Brumário (1799) Apoio da de alguns políticos contrários ao Antigo

Regime e temerosos do retorno do Terror jacobino Apoio da alta burguesia e do exército População desejava um governo forte

Diretório se transforma em consulado “Fim” da Revolução

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Napoleão Bonaparte

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O CALENDÁRIO REVOLUCIONÁRIO FRANCÊS

Após a proclamação da República na França, em 1792, a maneira de contar o

tempo sofreu mudanças. Em uma tentativa de romper plenamente com as tradições do

Antigo Regime, os revolucionários implantaram um novo calendário, chamado de calendário revolucionário, que vigorou

de setembro de 1792 a janeiro de 1806, quando Napoleão restabeleceu o calendário

gregoriano.