Historias cruzadas

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 A história é real, baseada em um romance também baseado em fatos reais, chamado “A Resposta”, ou “ The Help”. Conta a vida da escritora de “A resposta”, na vida real - Kathryn Stockett, no filme -  miss Skeeter Phelan (Emma Stone), que, tendo crescido em uma cidade do interior, nunca realmente se adaptou aos preconceitos lá previamente estabelecidos. Impulsionada pelos absurdos que acontecem na cidade e pelo carinho por sua ex- babá, ela resolveu escrever o outro lado; quer dizer, a história das empregadas negras de Jac kson, Mississipi, no início dos anos 60. Com a ajuda de d uas dessas empregadas que tornam-se suas amigas, Aibileen Clark (Viola Davis) e Minny Jackson (Octavia Spencer), além de uma editora conhecida de Nova York, Skeeter parte para essa perigosa e complicada empreitada. No entanto, encontrará grande resistência do conservador povo de Jackson, especialmente de uma de suas “amigas” Hilly Holbrook (Bryce Dallas Howard).  É uma história re pleta de explícito preconceito, l uta e revolta. O que se mostra nas telas acontece até hoje em diversas partes do mundo, inclusive alguns cantos do Brasil. Preconceito, vou te contar, hein (!), é uma coisa que NUNCA vou entender. Mesmo as pessoas criadas com esses valores, como será que não conseguem enxergar que uma cor de pele diferente da sua não passa simplesmente disso, algo diferente de você. Por que se você pensar no termo “minoria”, quer dizer “menor quantidade”; no entanto, se você pensar bem, vários locais pelo mundo que chamam de minoria afrodescendentes possuem em sua maioria da população negros; logo, teoricamente, a “minoria diferente”, seriam os de cor branca.  Baseado no livro A Resposta, publicado aqui no brasil pela editora Bertrand Brasil, o filme narra a produção de uma obra pelo ponto de vista das empregadas domésticas do anos 60. Essas figuras, sempre negras de baixa renda e moradoras de subúrbio, sofriam ainda mais discriminação que os demais afrodescendent es da cidade. Não só haviam regras quanto brancos falarem com negros, mas também como a utilização de transportes públicos e ocupação de demais lugares. Com as domésticas, a discriminação não se encontrava somente na rua, mas também em seu trabalho. Elas m antinham as casas dessas mulheres brancas, limpas, seguras e fartas em comida, além de cuidar de suas crianças isso enquanto tinham várias em casa precisando também de cuidado ( além de todo o serviço que já fizeram no trabalho precisando também ser feito em seus lares ). Nas moradas que cuidavam, eram vistas s empre como inferiores e ignorantes. Não havia uma relação que não fosse trabalhista e não envolvesse ordens entre as patroas e suas empregadas. No filme, há um momento no qual uma das personagem levanta a ideia de promover uma lei para proibir que elas utilizem o mesmo banheiro dos demais membros da casa. Segunda ela, as empregadas possuem germes e outros malefícios que não podem ser compartilhados pelo uso do mesmo sanitário. Isso além de outros absurdos particulares que podem ser vistos ao longo do filme.

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