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Nate e o unicórnio •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6

A lenda dos sete amuletos •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 16

Crescidos para v ingar •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 32

Tr igger •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 46

A tormenta de Ozzik •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 64

Mundo preto e branco •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 75

O diár io de estudante • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 90

historias de aventuras

7o ano a

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Apresentação

O livro Histórias de aventuras é o resultado de um longo processo vivido pelos alunos durante este ano, em relação à leitura e ao estudo das narrativas de aventura, entre eles os romances clássicos dos autores do século XIX, as histórias contemporâneas de aventura, que recorrem a elementos fantásticos e mágicos, até chegarmos aos relatos verídicos.

A produção escrita de um texto de aventura envolveu diferentes etapas de trabalho individuais e coletivas, que solicitaram dos alunos muita perseverança e dedicação. Cada classe se organizou em pequenos grupos, as “oficinas de texto”, com propósito de elaborar coletivamente a trama de uma história de aventura, delineando seus personagens, seus cenários, o contexto histórico, o conflito e o desfecho, com a finalidade de se basear nesse roteiro coletivo para a escrita das produções individuais.

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Essa vivência proporcionou aos alunos condições de apresentar suas ideias, ouvir as dos colegas, trocar opiniões e, dessa forma, permitir que os escritores, durante a produção individual, pudessem enriquecer o roteiro original, valendo-se de seus recursos pessoais de estilo e de linguagem.

Depois de produzidos, os textos de cada aluno passaram por momentos de leitura nos grupos de criação, com a intenção de apontar aspectos que poderiam ser melhorados, sempre considerando o roteiro original.

Este livro reúne uma produção de cada grupo de criação, após uma seleção feita pelos professores e alunos. O texto selecionado passou por uma nova leitura e revisão do próprio autor, de acordo com a última versão produzida. Ainda assim, alguns textos apresentaram algumas incorreções gramaticais e/ou estilísticas, o que se deve a nossa intenção de respeitar o limite das possibilidades de cada autor-revisor.

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Nate e o uNicorNio

Nicolas Salama

Pablo Dutra

Lia Dias

Marina Kotscho

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Nate Humpfry, um tradicional caipira, mas com um horrível vício em álcool e em gastar todo seu dinheiro em clube de carteado, acaba de perder um jogo, mas não tem dinheiro para pagar seu adversário e foge. Ao longo de dois meses, ele foi chantageado pelo homem a quem devia. Sem pagar nada ao desconhecido, Nate continua a sua tradicional rotina. Um dia chega em casa e se depara com o corpo de sua linda mulher e de seus dois filhos no chão, rodeados de sangue e um bilhete ao lado escrito “não quis me pagar, aqui está o MEU pagamento”.

O homem, com a consciência pesada, cai no choro e começa a beber. Chateado demais para fazer outra coisa, sem rumo, começa a vagar por sua cidade. Chorando e totalmente bêbado, Nate cai no chão começa a ter alucinações e resolver tirar um cochilo.

Quando acorda, se depara com um unicórnio. Ele percebe que não está no mundo em que vivia com sua família. Começa a ficar confuso e acha que ainda está bêbado e aquilo é sua imaginação.

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Foi ficando confuso, pois o tempo passava e o unicórnio ainda estava ali, bem ao seu lado. Todas as outras coisas estranhas também continuaram naquele mesmo lugar.

Nate resolve explorar o local e em todo o lugar que vai o unicórnio vai atrás. O homem resolve nomeá-lo de Arco-Íris e eles andam e exploram o local. Tanto Arco-Íris quanto Nate davam a impressão de que nunca estiveram ali antes.

Passaram-se dias e o homem já não aguentava mais aquele mundo mágico, tinha que acordar e conversar com fadas, não podia fazer coisa errada porque dragões poderiam puni-lo. Então ele e Arco-Íris resolvem “voltar para a realidade”.

Como lá é um local mágico, decidem consultar um tipo de bruxa para ajudá-los a voltar. Quando chegam na casa desta tal bruxa, ela diz a Nate: “reveja seu passado”. Nate pensou, pensou, e não disse nada, fez cara de desentendido (como se seu passado não tivesse nada de errado). Arco-Íris então, por ser um unicórnio, não conversou com a bruxa, mas parecia ter entendido o recado dado a Nate, mais que o próprio.

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A mulher então, olhou bem para ele e disse novamente: “reveja seu passado”, mas desta vez, disse uma coisa a mais: que Nate só conseguiria o desejado se revesse o passado e mudasse. Nate novamente não entendeu. Então, um papel velho e sujo apareceu em suas mãos e nele estava escrito: “venha até mim”. O homem confuso ficou pensando consigo mesmo “que diabos é você, papelzinho?”. Ele virou o papel e lá tinha o endereço. O problema é que não conheciam o local e não tinham como descobrir como chegar. A bruxa então, deu-lhe um mapa e desapareceu. Ele achou bem estranho, mas montou em Arco-Íris e seguiu a trilha. No mapa havia um grande espaço sombrio, mas Nate não achou que aquilo fosse nada além de manchas no papel.

A viagem começou e quando entraram no espaço da mancha escura no papel, Nate entrou em choque. Pela sua cabeça, passaram todas as coisas ruins que ele tinha feito e gritaram do além: “ULTRAPASSE A ESCURIDÃO”! Arco-íris então olhou para Nate e os dois se viram em uma floresta aterrorizante...

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Tudo era escuro e um grito agonizante soava entre as folhas das árvores que pareciam estar vigiando. Os viajantes entrando em transe, muito agoniados, começaram a correr e quanto mais corriam, mais coisas horríveis aconteciam, até que chegou uma hora que eles se depararam com um dragão, que para, sua sorte estava dormindo profundamente. Depois de um certo tempo, perceberam que havia outra criatura misteriosa com o dragão. Parecia ser um cachorro, que não os fez mal... Horas depois, quando conseguiram passar pelo dragão e pela criatura misteriosa, avistaram uma pequena coisa no fim do horizonte, parecia um fauno. Acharam que ele era inofensivo, então, resolveram conversar com o pequeno homem mágico em busca de sua antiga casa.

— Ei !!! Me ajude, preciso de uma informação!

— Não posso atendê-los, estou ocupado! – disse o fauno, saindo rapidamente.

— Calma! Espere, não vou demorar.

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Então o pequeno fauno se aproximou e Nate se assustou, pois a aparência de seu novo amigo não era como ele esperava.

— Só queria realmente sair dessa terra encantada e saber quem é você.

— Bom... eu sou um fauno... duuuh!

— Você não vai perguntar quem sou eu...?

— A coisa mais tola seria perguntar quem você é, pois eu já sei...

— Só não precisava ser tão ofensivo...

— Não estou sendo! Volte para casa, esse lugar não te pertence...

Depois de horas brigando, pararam para pensar que... atrás deles tinha uma criatura, feroz e arrogante, e quanto mais se mexia mais baba escorria.

Com medo de sua própria morte, o fauno e Nate saíram correndo daquele cachorro que parecia ser pequenininho visto de longe.

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De perto, o cachorro, na verdade, era um imenso animal. Enquanto estes conflitos aconteciam. Nate foi lembrando de seu passado e vendo que realmente tinha feito coisas horríveis, e então uma espada apareceu em sua mão.

Ele se virou e deu uma espadada no cachorro. Quanto mais raivoso o cachorro ficava, mais ele crescia e ficava poderoso. Nate pensava mais no seu passado. Com vários golpes, Nate fez com que o cachorro caísse no chão e abrisse uma cratera. Deu uma facada no peito do animal, que caiu morto.

Quando ele foi analisar a cratera, viu que era um portal e chamou Arco-Íris. Então o fauno gritou:

— Pensou que ia se livrar de mim tão rapidamente ?

— Como assim? Estou voltando para meu mundo, como você queria.

— Não, eu não quero que vá sem tirar nada de você.

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— JÁ TIRARAM MINHA FAMÍLIA, VOCÊ QUER MAIS O QUÊ????

— Quero transformá-lo em um de nós.

— Nós quem?

— UM FAUNO.

Nate então saiu correndo e pulou na cratera, que na hora parecia um portal e Arco-Íris foi atrás. Ao se sentirem dentro daquela estranha passagem, começaram a ficar zonzos e se sentirem fora de si. O local foi ficando colorido e psicodélico. Nate então se sentiu voltando, voltando para a realidade. Tudo ficou escuro e ouviram um agudo e alto som.

. . .

— Boa noite, amor .

Nate se vê deitado na cama com sua mulher e seus dois filhos. Após isso, ele dormiu como um anjo.

Dois dias depois, ele recebe uma ligação falando que ganhou um cavalo chamado Arco-íris. Na hora aceitou o presente, porque se lembrou do unicórnio.

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A partir de então, ele nunca mais bebeu e sempre foi muito bom com sua família e seu querido cavalo.

— GOSTARAM DA HISTÓRIA CRIANÇAS? — diz Nate aos seus queridos filhos.

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A LENDA DOS SETE AMULETOSOtávio Martins

Tito Mina

Ana Beatriz Alves

Carolina Naspitz

Gabriela Granjeiro

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Era um dia diferente, porque as crianças iam ao Amazonas, longe da cidade. Os três melhores amigos: Alice, que amava vampiros e era um pouco mimada, Peter, que era uma espécie de líder, e Oz um garoto muito aventureiro, estavam muito animados.

Ao fim do passeio, os amigos caminham até o lugar onde o ônibus estava. A escola tinha ido embora sem eles.

— Oxe!-exclamou Peter.

— A GENTE VAI MORREEEEER-grita Oz.

À noite, as crianças ainda andando na estrada, procurando carona. Não encontraram ninguém disposto a levá-los para casa. De repente, começou a chover muito forte, raios e relâmpagos por todo lado, as crianças exaustas, não sabiam o que fazer, até decidirem procurar por abrigo.

Depois de muito tempo, encontraram uma casa meio abandonada, velha, mal cuidada. Felizes, as crianças entraram na casa com um pouquinho de medo.

— Acho que ninguém mora aqui. — fala Oz.

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— Sinto informar que estão errados— diz uma voz do escuro.

Um senhor bem velho surge das sombras.

— Se quiserem — fala o velho com doçura — podem passar quantas noites forem precisas aqui. Ah, e o meu nome é Balem.

— O senhor parece ser uma boa pessoa! — diz Peter — Obrigado, vamos dormir aqui mesmo.

Todos concordaram.

No meio da noite, Oz escutou um barulho de algo sendo derrubado. Olhou pela janela, e viu um vulto enorme, que parecia um bicho gigante. Pensou: “Estou sonhando.” Não estava. Mas, mesmo assim, voltou a dormir.

No dia seguinte, continuam pedindo carona por aí, mas novamente, ninguém estava disposto a levá-los para casa. Na volta para a casa de Balem, Oz encontrou um relógio antigo de bolso com o desenho de rinoceronte no fundo e acabou pegando para si.

Ao chegar a casa de Balem, já estava escuro. Eles comeram e foram dormir.

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No meio da noite, o relógio começa a brilhar. Após um tempo, Peter, irritadíssimo não conseguia dormir, então pegou o relógio e jogou na parede com força. O relógio se quebrou em milhares de pedaços e para de brilhar. Na outra manhã, ao acordar, Balem viu uma marca na parede.

— O que aconteceu? -perguntou Balem.

— Eu não conseguia dormir com o brilho desse relógio idiota, aí joguei na parede e ele finalmente quebrou e parou de brilhar. — explica Peter

— Onde o relógio está?

— Ali! — Peter aponta-espatifado na parede.

Balem caminha até a parede, ao encontrar pedaços do relógio o reconhece.

— Você não deveria ter feito isso.

— Por que não?

— Estes “relógios” são amuletos. Então, os amuletos contêm uma maldição. Se você pendurá-lo no seu pescoço, se transformará durante todas as noites de sua vida no animal

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que está no fundo do amuleto, até que a maldição seja quebrada. Isso não acontecerá se você não colocá-lo envolta de seu pescoço. Porém, o ser que quebrar um amuleto, se transformará no tal animal para sempre um dia depois de quebrá-lo, a não ser que a maldição seja quebrada. O que significa que...

— ... Eu vou virar um rinoceronte para o resto da minha vida?-completou Peter.

— Exato.

— Precisamos quebrar esta maldição, mas como? Você sabe como Balem?— pergunta Oz, sem se preocupar com seu “relógio-amuleto”.

— Sim, vocês só precisam encontrar todos os amuletos não quebrados e assim rachá-los ao mesmo tempo, assim quebrando a maldição. Eu encontrei o de jacaré, coloquei-o no pescoço e viro jacaré toda noite desde os 24 anos.

— Certo, então temos um dia para que o Peter vire um rinoceronte. -confirma Oz.

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— Sim, e tenho um amigo, Sebastian, que quebrou um amuleto de escorpião e quer ficar mais poderoso conseguindo todos os amuletos. Tomem cuidados com ele, após encontrarem todos os amuletos, deverão chamar-me para que eu lute contra ele para conseguir os ausentes amuletos.

— Muito obrigado pela ajuda e pode deixar com a gente. Só precisamos de mantimentos.

— Aqui está comida para quatro dias. Se precisarem de mais podem voltar aqui.

— Valeu Balem, mas, por acaso tem um amuleto, tipo de morcego, tipo que transforme as pessoas em vampiros?-pergunta Alice.

— Sim, teve um garoto um pouco mais velho que você, que pediu uma informação e encontrou esse amuleto e quebrou, porque o brilho estava irritando ele, pelo que ele me contou.

— Ótimo!

— Boa sorte garotos, aqui estão as coisas que podem ajudá-los.

-Obrigado, Balem! — todos disseram.

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Começou a busca pelos amuletos no pântano, que por sorte, não era tão grande assim.

— Continuando pessoal, vamos! O Balem também mencionou que os amuletos estarão em um tipo de ecossistema de acordo com o animal. O primeiro animal é o... leão!-Oz leu

— Leões moram nas savanas!-Alice concluiu.

— Certo, Alice! Para vegetação baixa e amarelada segundo o mapa entregue por Balem.

Ao chegar ao tipo de vegetação, procuraram por tudo. Alice vê algo brilhando no alto de uma árvore.

— Pessoal! O que é aquilo?

Oz escalou a árvore e chegando ao topo grita:

— É isso! É o leão! É o leão! Você conseguiu, Alice!

E o próximo é... Cobra!

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Continuando a procura depois de uma meia hora, Peter estava cavocando a lama e sentiu algo duro. Ao desenterrar, era o amuleto cobra.

— ACHEI!

— YES!-grita Oz— Só faltam mais três! E agora temos que achar o... Ah, não o vampiro!

— YES!-grita Alice

— Tá, hum, vampiros moram em...

— Amedrontadoras cavernas escuras cheias de magia— completa Alice

— Ok. Seguindo o mapa, pegaremos este caminho aqui-Oz vai seguindo por uma direção.

Ao caminhar mais uma hora, a noite cai e as crianças montam a barraca de Balem para passar a noite. No dia seguinte, Peter olha para baixo e vê duas patas enormes e cinzentas. Como já tinha sido alertado, não entrou em pânico ou algo assim, pois sabia que seria curado logo. Oz e Alice montaram em Peter que magicamente podia falar. Após não muito tempo, chegaram à caverna do

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vampiro. Andando por dentro do horrível lugar, o teto ia cada vez ficando mais baixo, assim obrigando-os a deixar Peter no início da caverna. Aprofundando-se mais, Oz e Alice se lembraram de um conselho de Balem. Então, Oz amarrou um barbante em uma pequena estalagmite, que estava bem firme. Assim, foram seguindo com o rolo. Pouco tempo depois, encontraram o vampiro deprimente.

— Eu sempre quis ser vampira... — começa Alice.

Em uma fração de segundo, o vampiro abocanha o pescoço da garota e ela cai no chão.

— Cara, você é maluco?! — grita Oz espantado

— Não! Relaxe, ela só vai repousar por uns 5 minutos para virar vampira como eu! Era o que ela queria!

— Falou, então... Ela vai ficar boa depois? Sabe lá se depois botam a culpa em mim, eu apanho, não é legal cara...

— Não, não, imagina está tudo bem...

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— Se você diz... Mudando de assunto, você está com o amuleto de morcego por algum acaso?-pergunta Oz interessado apenas em conseguir os sete amuletos.

— Sim, vou buscar! O meu é Clark!

Ao voltar, entrega o amuleto a Oz que pede:

— Precisamos dele, será que poderia dar para gente?

— Com uma condição!

— Sim?

— A moça ficará comigo!

— Vamos esperar ela acordar e perguntamos a ela.

— Tá... Você acha que...

— Sim! Ela vai querer.

— Eu dizia, se a gente der tapinhas na cara dela ela acorda, será?

— Vamos tentar.

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Depois de dar uma batidinha em Alice ela finalmente acorda.

— Ô Alice! O Clark aqui nos dará o amuleto se você ficar com ele, fechou? -propõe Oz.

— O que aconteceu nos últimos minutos? — pergunta Alice parecendo perdida.

— Você apagou — responde Clark.

— Por quê?

— Porque eu mordi você para que virarasse vampira igual a mim! E agora você é!

— YAY! Fechou Clark!

— Beleza! Passa aí meu amuleto!-Oz ordena ansioso.

Clark entrega o amuleto.

— Fui!

Oz sai, encontra Peter novamente e monta nele. Peter pergunta onde está Alice, então Oz explica tudo.

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— Nosso próximo amuleto a ser achado é... Piranha! Piranha?— Oz lê. –Ainda bem que você ficou com cabeça de humano e pode falar!

Ao chegar a um rio, os garotos encontram algo brilhando no fundo, então, Oz mergulha, pega o amuleto, olha e fala:

— Essa foi fácil. Agora vamos ligar para o Balem com esse radinho que ele nos deu. Alô, alô! Balem está me ouvindo? Repito! Está me ouvindo? Sou eu Balem, Oz!

— Olá garoto! Conseguiu os amuletos?

— Sim, Balem, conseguimos!

— Bom trabalho! Diga onde está!

— Estamos na margem esquerda do rio Amazonas!

— Estou indo garotos!

— Câmbio, desligo!

— Câmbio!

Depois de mais ou menos quinze minutos, Balem chegou e assim seguiram rumo Sebastian.

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Ao chegarem, já era noite, por isso, Balem tinha virado um jacaré.

— Sebastian! Sou eu, Balem, e vim para brigar pelo amuleto escorpião!

Sebastian abre a porta e pergunta:

— E se eu ganhar? O que vocês têm?

— Temos todos os amuletos que você estava tentando conseguir para ficar mais poderoso!

— Tá legal, fechado! Qual de nós morrer primeiro perde?

— Não! Se eu morrer, tenho meus representantes que vão lutar por mim!

— O quê? –perguntaram os garotos apavorados com a ideia

— Chega de papo, vamos começar logo este negócio!

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Sebastian deu uma picada mortífera em Balem que caiu no horrível chão de pedras. Peter ficou furioso e pisou em cima de Sebastian com sua enorme pata de rinoceronte. Então pegaram todos os amuletos e jogaram-nos no chão com toda força. Uma fumaça branca surgiu e concedeu-lhes um desejo, enquanto Peter voltava ao normal, assim como o vampiro, que deixou de ser vampiro, Alice também deixou de ser. O que a fez querer ir para casa e não ficar com um vampirinho fajuto. A fumaça esbranquiçada trouxe Alice aos garotos o que fez com que se abraçassem e respondessem à fumaça para ir para casa como desejo.

Pensando em todos os acontecimentos, os perigos, e todo resto, as crianças disseram:

— Teria sido mais fácil ter continuado a pedir carona.

Todos riem e voltam para suas casas.

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CresCidos para Vingar

Camillo Magalhães

Gabriel Abibi

Gabriel Bekhor

Diego Bobrow

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Tum... Tum... Tum... – tocam-se os tambores para mais uma execução neste inverno frio e nebuloso de Yadima.

— Eu, rei Odin, condeno a morte pela forca Peter e Annabeth, por se atrasarem nos devidos impostos.

Peter e Annabeth, ao lado do carrasco, começaram a chorar.

— Temos dois filhos, precisam de cuidados!-disse Peter. O carrasco irritado virou-se e deu-lhe um soco. Annabeth agora “livre” saiu correndo em direção à saída do castelo, por onde entrava cada vez mais gente (todo mundo adorava um enforcamento).

Os soldados, ao verem Annabeth fugindo, lançaram uma rajada de flechas. Annabeth, ao ver as flechas passando ao seu lado, tentou correr mais rápido, mas nada adiantou. Uma flecha acertou as suas costas, caindo no chão e morrendo.

Os soldados ao irem recolher o corpo da mulher viram um sangue dourado, um sangue mágico.

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As pessoas ao verem aquela cena, ficaram muito assustadas, até com um pouco de medo. Odin, ao ver todas aquelas aflitas pessoas correndo de um lado para o outro, expulsou todo mundo do castelo e adiou o enforcamento. Mandando prender Peter.

Na cela do castelo, estava preso o condenado, quando aparece um homem e começou a conversar:

— Peter, sou eu Loty.

— Loty, mas como você entrou aqui?

— Hã, até parece que você esqueceu que viro animais.

— Loty, graças as nuvens. — disse Peter preocupado — você é a única pessoa em que posso confiar, por favor, cuide de meus filhos.

— Sim, amigo Peter, cuidarei de seus filhos como se fossem a última gota de água no mundo.

Dito isto, o carrasco chegou avisando que estava na hora da execução. Peter deu uma última olhada para trás para se despedir do amigo, mas não havia ninguém.

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Peter foi andando, subiu até a forca, enroscou a corda em seu pescoço, a tábua caiu e...

Desta vez o rei foi mais cauteloso, ninguém viu o espetáculo, só um papagaio verde que saiu voando.

Dezesseis anos depois, Mike um garoto tímido, com cabelos negros, excelente em arco e flecha treinava junto a seu irmão Tomb, um garoto com cabelos loiros desgrenhados com poderes desumanos, ele era forte como um urso e rápido como um leopardo.

Todo dia, os dois acordavam e iam para o local de treinamento de Loty, dentro da floresta, distante de tudo, o lugar mais próximo era o reino de Yadima.

Loty já tinha preparado tudo quando chegaram. Deu as instruções para cada um e começaram a treinar. Mike sempre acertava todos os alvos, independente de qual fosse e da distância. Tomb quebrava tudo, barras de ferro, árvores tudo o que Loty preparava.

Mike e Tomb sabiam do acontecimento de seus pais e sentiam muita fúria do rei por causa disso, queriam vingança esperando o dia certo.

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Loty um homem sábio e poderoso (por alguns considerado feiticeiro) também não gostava nada de Odin.

Um dia, sentados à mesa, começaram a conversar:

— Loty, já estamos bem grandes e queremos vingança contra o rei. Você pode nos ajudar?

— Posso. Também quero vingança. – respondeu Loty

— Mas como iremos passar pelos guardas e entrar no palácio? Precisamos de um plano. — retrucou Mike

— Bom, meninos, já está na hora de vocês saberem que eu também já fui preso pelo rei. Eu era soldado dele, quando um dia estava andando pelo castelo e ouvi Odin comentar com seus servos minotauros que havia uma passagem secreta do porão para fora do castelo. Ao perceberem que havia alguém ali, logo me mandaram prender, mas foi fácil fugir, virando um simples ratinho.

— Bom, então vamos usar essa passagem. — disse Tomb – Amanhã.

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No dia seguinte, Tomb e Mike acordaram, tomaram seu café e ao sair para o lado de fora havia três lindos, brancos e grandes cavalos. Logo apareceu Loty:

— Vamos, subam.

Andaram até o fim da manhã até Loty avisar para eles continuarem a pé para não fazer muito barulho, pois lá por perto, já havia guardas.

Depois de um longo tempo de caminhada, o velho feiticeiro parou, virou e disse:

— Bom, meninos, é aqui.

A única coisa que havia era uma árvore.

— Aonde? – perguntou Mike.

— Tomb, faça as honras, por favor.

— Opa!!! – entusiasmado, disse Tomb.

E lá foi ele e, com pouco esforço, levantou a árvore e debaixo dela apareceu um alçapão de madeira.

— Vamos, entrem – mandou Loty.

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Andaram por horas por um caminho ruim feito de pedras. Loty explicou que aquele atalho foi feito por inimigos na sangrenta batalha do Totim.

Até que uma hora, o caminho acabou e em cima deles havia outro alçapão, onde abriram sem fazer muito barulho.

— Que lugar é este?

— Estamos dentro do castelo — reconheceu Loty — o rei fica no salão dele, só precisamos subir algumas escadas.

Os meninos foram com muita cautela, enquanto Loty ia mais tranquilo, em forma de pássaro.

Passados alguns minutos, os três encontraram uma grande porta feita de pedra das montanhas. A porta do rei.

Abriram sem fazer muito escândalo e, rapidamente Tomb e Mike tentaram se esconder atrás de um vaso, mas não adiantou. Odin viu os dois.

— Soldados, peguem-nos!

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E logo em seguida, dez soldados estavam indo em direção aos irmãos.

Loty que ainda estava em forma de pássaro, virou um grande leão e atacou metade dos guerreiros. Tomb arrancou um pequeno pilar da parede e bateu na cabeça de três. Mike atirou duas flechas ao mesmo tempo, pegando no peito dos dois últimos.

Odin, percebendo que seus soldados não eram o bastante, chamou seus servos minotauros, dois grandes seres muito fortes e poderosos. Junto a eles trouxeram um cajado que logo o entregaram ao rei.

Odin, com um sorriso sarcástico no rosto, deu uma batidinha com o cajado no chão.

O objeto mágico começou a brilhar e do lado de fora saiu um grande rugido. Todos ao mesmo tempo olharam para fora e viram um enorme dragão.

Os guardas do resto do castelo, ao verem o dragão, perceberam que estava rolando algum problema no salão e saíram correndo para tentar salvar o rei.

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Mike, apavorado por ver um minotauro correndo em sua direção, tirou rápido uma flecha da aljava e atirou no peito do servo.

O minotauro morreu na hora aos pés de Mike.

Seu irmão minotauro, ao ver esta cena, revoltou-se tanto que esqueceu Tomb e foi direto em direção a Mike.

Tomb viu que seu irmão estava em perigo e tentou chamar a atenção do inimigo, mas nada. Então, ainda com o cano na mão e sua velocidade de leopardo, saiu correndo e deu uma pancada no servo, caindo desmaiado. Já no chão, Tomb subiu em cima da criatura, esmurrando-o até não sobrar vida.

Enquanto isso, os guardas do palácio chegaram ao salão, Loty que já tinha visto que os meninos estavam com problemas, virou rapidamente um urso a acabou com todos.

Bom, agora estavam três homens contra um rei, mas entre eles, o teto caiu, aparecendo bem no alto um dragão imenso. Odin, ainda com o bastão que controlava o animal, subiu em cima dele e começou a voar para longe.

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Loty olhou para os meninos, deu um sorrisinho e disse:

— Está na hora de eu mostrar para vocês o meu truquinho. – e logo em seguida virou um dragão igualmente grande e poderoso.

Os meninos na mesma hora se entreolharam e subiram em cima da criatura enorme, que começou a voar forte em direção ao seu “xará”.

Soltando bolas de fogo, Loty tentava acertar o outro dragão, mas Odin o controlava muito rápido. Então, Tomb logo sacou:

— É o bastão que controla o dragão então, se acabarmos com ele o dragão não será mais controlado. Mike prepare o arco.

Mike estava tenso. Ele sempre acertava o alvo, mas nunca tinha tentado acertá-lo voando. Preparou o arco, puxou a flecha, fechou os olhos e na hora certa, pensou “Pai e Mãe”. Então, abriu os olhos e soltou. A flecha pegou direto no cajado que foi caindo até esborrachar no chão.

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Odin só pode olhar para baixo e gritar não.

O bicho de asas agora consciente começou a voar mais reto, dando mais mira para Loty.

Com um tiro preciso e um calor de 300 oC, o sábio acertou uma rajada de fogo na asa do dragão, que caiu de uma altura de 4500 metros na montanha do Crânio. Depois da poeira passar, Loty também desceu virando a forma humana de novo.

Mike e Tomb foram investigar o “dinossauro de asas” caído no chão. Estava morto, mas não estavam ligando para ele e sim para o rei.

— Meninos, venham ver isso — gritou Loty do outro lado do corpo do dragão.

Lá estava Odin, sofrendo por um peso de 200kg da asa do bicho.

— Meninos, sou eu, o rei... — tossiu um pouco e voltou a falar – não sei o que vocês querem, eu sou tão bonzinho, tão legal, quem são vocês?

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— Nós somos os filhos de Peter e Annabeth! — gritaram os meninos, caindo uma lágrima dos rostos deles.

— Peter e Annabeth... — começou a chorar Odin – meninos vocês não fariam uma coisa dessas com o seu velho rei, não é?

— Não a mesma coisa que você fez com os nossos pais!

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triggerBruno Cardoso

Lucas

Miguel Dabdad

Rafael Pluciennik

Rodrigo Ades

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Capítulo 1

Uma noite dura — narrado por Silvia dos Santos.

“Um pé na frente do outro” — foi o que me disseram — “Ponha um pé na frente do outro, Silvia”. Já fazia quanto tempo que eu estava assim? Sem comida, sem abrigo e sem saber para onde ir. Realmente, aconteceram muitas coisas desde o incidente...

Longe, avisto um antigo bar abandonado no meio dos destroços da cidade.

— Seria um bom lugar para passar a noite, eu acho… — disse para mim mesma. — Um cochilo não seria má ideia.

O aspecto do bar me surpreendeu: muito antigo, com uma estrutura feita de madeira e uma pesada porta de ferro. No centro do bar, havia uma mesa com um forro verde, mas o que me surpreendeu mais ainda foi o que percebi em seguida: Um homem de bruços na mesa, com a cabeça enterrada nas mãos e com um copo de whisky ao seu lado.

— Senhor? — perguntei.

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Percebi a mão dele se fechar em torno do revólver em sua cintura. Droga, o que eu fui dizer!! Agora eu vou morrer nesse bar no meio do nada e nunca vou chegar na área segura!!

Nesse momento, a mão do homem se afrouxou e largou a pistola.

Já estava anoitecendo, mas era melhor eu arriscar minhas chances lá fora do que ficar com o homem do bar.

Na rua começava uma tempestade. Melhor procurar um lugar para passar a noite. Decidi entrar em um antigo prédio abandonado, pois lá parecia um bom lugar para dormir. Então, deitei em um antigo sofá no andar térreo e adormeci. Ou pelo menos tentei, pois passados alguns minutos, um barulho me acorda. Olho em direção da porta e me deparo com um homem caído no asfalto em frente ao hotel pedindo socorro. Corri para ajudá-lo:

— Você está bem?— pergunto a ele.

— Agora estou — o homem respondeu — Ei garota?

— Sim?

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— Como é que você pode ser tão estúpida, hein?

O homem nem me deu tempo de reagir, em um instante ele havia me segurado pelo pescoço e me levantado. Então, eu percebi: ele não estava realmente ferido! Ele me enganou e agora nunca iria chegar até a área segura e rever minha família. Tudo estava perdido, tudo estava perdido, tudo estava perdi...

De repente ouve-se um grito:

— Deixe ela ir, Jason! — disse a voz atrás de mim.

O homem pareceu surpreso, ele afrouxou a mão do meu pescoço e se virou.

Agora eu pude ver claramente a pessoa que salvou minha vida. Era o homem do bar. Um homem de estatura mediana, na casa dos 50 anos, possuía cabelos pretos e usava uma camisa verde quadriculada.

— Ora, ora, quem diria que eu encontraria você aqui hein? O chefe andou te procurando, disse que tem um trabalhinho para você. — falou Jason.

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— Eu não trabalho mais para contrabandistas, eu mudei de vida e você sabe disso.— respondeu o homem do bar.

— Mudou de vida para virar o quê? A babá dessa garota? Qual é cara, você sabe que pode fazer melhor e... Nesse momento o homem saca sua pistola e atira no pé direito de Jason.

— Ahhhh!!!!

O homem do bar apontou a pistola para Jason e disse:

— Só vou te deixar vivo para mandar uma mensagem ao seu chefe. Diga a ele para parar de tentar me achar, caso contrário eu vou caça-lo.

De repente, o homem se volta para mim e sua expressão era um misto de frieza e dúvida.

— Vem garota, vou te levar a um lugar seguro.

— Espere! — disse eu — qual é o seu nome?

O homem pensou por um instante e então respondeu:

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— Trigger... Eu me chamo, Daniel Trigger.

Capítulo 2

A historia do mundo – narrado por Daniel Trigger.

Meus pesadelos não me deixaram em paz esta noite, eles eram iguais aos das outras vezes: havia dois médicos conversando sobre tratamentos e cirurgias. De repente, eu me via em uma sala de operação onde os médicos estavam me dando medicamentos e injeções muito dolorosas. Eu gritava e berrava e então, eu acordava.

De volta ao mundo real, eu levanto do meu colchão e percebo que estou no meu bar, o lugar onde eu montei abrigo depois do incidente. Então, eu me deparo com aquela garota, que eu havia salvado me observando.

— Bom dia — disse a garota.

Dessa vez pude reparar bem nela, uma menina de mais ou menos 20 anos, possuía cabelos longos e ruivos, uma camisa roxa desbotada e um jeans velho.

— Qual é o seu nome, garota?

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— É Silvia dos Santos, senhor Trigger.

— Ei, Silvia, cai fora do meu bar— respondi rispidamente.

— O quê? Mas você disse que poderia me acolher!

— Sim, por uma noite, agora cai fora!

— Mas... Mas.

Aquela garota estupida me fez perder a paciência. Eu levantei a minha arma para a cabeça dela.

— Vá embora.

— Tudo bem, já entendi.— murmurou a menina enquanto pegava sua mochila— Droga eu nunca vou chegar até a área segura sozinha.

— Chegar onde?— eu perguntei.

— A área segura. É um lugar seguro, longe de ladrões e bandidos, onde as pessoas podem viver sem medo.

— Pff, garota, acreditar nisso é quase tão idiota quanto dizer que contos de fadas são reais.

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— Do que você tá falando?— perguntou a garota.

— Você não sabe o que aconteceu com o mundo, sabe?

Percebi em seu olhar que ela não fazia a menor ideia do que eu estava falando. Bom, eu acho que pelo menos devo a ela uma explicação do que tinha acontecido com o mundo.

— Bom, isso foi antes de você nascer, na época da copa do mundo de 2014 aqui no Brasil. Havia uma doença mortal que nós chamávamos de “a nova peste”. Ela tinha contaminado muitos dos habitantes do Brasil e praticamente, todos os turistas que vieram para ver a copa se contaminaram também. Então, quando os turistas voltaram para seus países, contaminaram todos ao seu redor, criando um surto de pessoas infectadas pela doença.

Em uma última tentativa desesperada de salvar o que havia sobrado da humanidade, os governos dos países mais ricos, se juntaram para criar uma nave para levar os sobreviventes mais ricos e poderosos para que estes pudessem sobreviver ao desastre.

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Mas a nave se perdeu no espaço e, pior, para construir a tal nave, eles precisavam de material e muito dinheiro, ou seja, houve uma crise econômica no mundo todo e uma falta de materiais como o ferro, cobre, zinco entre outros. Isso, somado a peste, levou a humanidade ao apocalipse.

Os humanos que sobreviveram tentam se aproveitar de pessoas indefesas como você.

— Nossa! Isso não foi fácil de ouvir. Ei, minha família é muito rica! Se você me levar até essa zona militar, eu poderia te recompensar.

— Hehe... Garota, estou começando a gostar de você.

Capítulo 3

A jornada — narrado por Silvia dos Santos.

O sol acabara de nascer quando eu e Daniel saímos do bar. Ele havia demorado muito, colocando seis garrafas de bebida em sua mochila.

— Daniel?— chamei.

— Ãhh?

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— Como você se tornou um alcoólatra?

— Bom, digamos que ter sua infância roubada por uma crise econômica e um apocalipse deixa qualquer um em depressão.

— Desculpe, não era da minha conta.

— Não mesmo, continue andando.

— Como você virou um contrabandista? Eu ouvi sua conversa com aquele tal de Jason...

— Todos nós fazemos algo que nos arrependemos no futuro.

Nas horas que se seguiram, eu conversei muito com o Daniel sobre sua família e os planos para o futuro. Bem, isso até ele ficar bêbado e termos de parar para descansar.

— Silvia, você deixou isso cair da sua mochila.

Minha alma gelou! Não, ele não poderia ter encontrado a...

— Parece uma foto daquela região pobre ao sul da cidade... E quem é essa garota na foto? Espere um pouco... Essa aí é você!!!

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— Olha Daniel eu posso explicar, é que...

— Você mentiu para mim, você não é rica, você é mais pobre do que eu!!

— Daniel, eu...

— Já chega, eu vou para casa!!

— Mas e eu? Você não pode me deixar sozinha aqui, isso é errado e...

Não adiantava argumentar, ele já tinha me deixado. Pelas próximas horas eu andei sozinha até escurecer. Então, procurei abrigo em um antigo armazém. O que eu não sabia era que eu não era a única lá.

— Olha o que o vento me trouxe— disse uma voz familiar atrás de mim.

E então eu senti uma pancada na cabeça e tudo ficou escuro...

Capitulo 4

No armazém — narrado por Daniel Trigger.

Ok, talvez ter deixado uma garota de 20 anos no meio do nada pode ter sido muito frio da minha parte... E justo agora que eu estava

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começando a gostar dela. Decidi voltar ao acampamento improvisado, porém quando cheguei lá, não havia sinal da garota. Um pensamento passou pela minha cabeça.

— Contrabandistas.— disse a mim mesmo

Como já havia trabalhado com os contrabandistas, eu sabia exatamente onde tinham levado Silvia. O armazém. Lá era o lugar onde os contrabandistas levavam suas vítimas. Corri para lá o mais rápido que eu consegui. O local era praticamente igual ao que eu me lembrava.

Passei pela pesada porta de madeira envelhecida, mas já estavam me esperando do outro lado. “PAAAA”, um tiro passou de raspão no meu ombro, mas por sorte havia uns barris antigos onde eu me abaixei para me proteger.

— Olá Daniel... surpreso em me ver? — a voz de Jason ecoou no salão.

— Não muito, na verdade.

— Ei cara, eu tenho um presente para você.

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Arisquei uma olhada para Jason. Silvia estava em seus braços, com uma pistola apontada para a sua cabeça.

— Você quer? Bem, nesse caso é só vir aqui e pegar... haha.

— Jason, por favor, se você parar agora ninguém sairá ferido.— eu falei desesperado.

— Não, você teve sua chance. E a desperdiçou com essa garota estúpida. O chefe quer você morto, então assim será.

Contei quantos havia na sala comigo: dois contrabandistas à esquerda, três à direita e Jason no centro. Isso somava 6 pessoas no total. Só havia uma maneira: eu tinha 6 balas na minha arma. Uma bala por pessoa, sem errar. Mirei nos dois primeiros. “PAA,PAA”. Duas balas, duas mortes.

Me virei para a direita a tempo de me esquivar de um tiro de Jason. “PAA,PAA,PAA”. Outras três mortes.

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Respirei fundo. Minhas mãos estavam tremendo e eu podia sentir meu coração disparando. Era a hora... Uma bala, uma pessoa. Pulei para frente e então, atirei. “PAAA”.

Por um momento, fiquei com a visão turva, um borrão completo, mas aos poucos recobrei a visão e vi Jason rindo da minha cara.

— Eu... Eu errei. — eu disse, por fim, derrotado.

— Sim, e seu erro irá custar a vida da sua amiguinha aqui.

Eu não fui capaz de impedi-lo. Um segundo e “PAA”. Eu vi o cadáver de Silvia sobre meus pés. Então, sabendo que eu não tinha mais chances de sair de lá vivo, decidi fazer algo estúpido e suicida. Pulei na frente de Jason, pronto para atacar. Ele sacou a arma e puxou o gatilho.

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De repente, o tempo desacelerou e eu me vi, pronto para morrer, porém, ao invés de sentir a dor insuportável que eu esperava, eu me senti leve e calmo. Então, tudo ficou claro...

Capítulo 5

Lucidez – narrado por Daniel Trigger.

Quando recobrei a consciência, me vi sentado em uma cama de hospital com um médico, o médico dos meus pesadelos... Ele falou comigo:

— Senhor Trigger? Você consegue me entender? — pergunta o medico

— Sim, onde estou?

— Graças a Deus, você está lúcido.

— Quem é você? Onde estou? Cadê o Jason?

— Você falava muito sobre esse Jason as tentativas de cura-lo. — Falou o médico.

— Me curar?

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— Me deixe explicar, por favor— pediu o doutor. — Entenda, o senhor foi o primeiro paciente a ser curado da loucura.

— Loucura? – perguntei – O senhor está insinuando de que tudo que eu passei, a peste, a nave, Silvia...

— Foram todas alucinações.— explicou o doutor.

Eu fiquei perplexo... Como eu poderia acreditar que minha vida inteira havia sido uma alucinação, um fruto de minha loucura?

-Bem, eu vou deixar você sozinho, vai precisar de um tempo para se acostumar com a realidade. — Falou o médico. — A propósito, tem uma carta para você na mesa.

Peguei a carta, ela dizia o seguinte:

Daniel, Espero que os médicos realmente consigam te trazer de volta a razão, te aguardo em casa. Da sua filha querida, Silvia.

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A TormenTA de ozzyk

Júlio Lopes

Catarina Walter

Ludmila Coin

Manuela Levy

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Há muito tempo, em uma fazenda na antiga Grécia, morava um homem, Hesíodo, e seus dois filhos: o mais velho, Ozzyk, e o mais novo, Ofutibo. O pai era um ótimo homem, dedicado e esforçado, e por mais desesperadoras que fossem as situações, ele sempre as enfrentava de frente, e desde que eram pequenos, ensinou isso a seus filhos. Hesíodo era um sujeito pensador, alto, de aparência amigável. Ozzyk também alto, loiro e com olhos claros, muito divertido, sempre sorrindo e, acima de tudo, muito inteligente. Já Ofutibo era mais baixo, moreno, tinha olhos negros como o Tártaro, não era muito sociável, estava sempre afastado de tudo e de todos e sempre de mau humor.

A vida na fazenda era complicada e de muito trabalho duro, tanto da parte do pai, como da parte dos filhos, que ajudavam no trabalho doméstico. A mãe dos meninos havia morrido na guerra quando fora raptada por soldados inimigos enquanto voltava do mercado.

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Certo dia, Hesíodo adoeceu gravemente, e como sabia que ia morrer logo, pois não tinha condições de pagar um curandeiro, resolveu deixar uma herança a seus filhos, as economias de toda a sua vida, metade para cada um.

Depois de um tempo, Hesíodo morreu e seus filhos ficaram muito tristes, e por um momento, não queriam mais comer, dormir, nem fazer os trabalhos domésticos na fazenda. A tristeza e a solidão pairavam no ar. A noite era o momento em que os meninos se sentiam mais solitários, pois seu pai costumava colocá-los na cama e dar-lhes um beijo na testa.

Ofutibo era ganancioso e queria a herança toda para ele, pois não gostava de dividir nada com ninguém, principalmente com seu irmão, Ozzyk. E então, bolou um plano. Depois que os dois já haviam deitado, pôs o plano em prática para roubar a herança. O irmão mais velho estava dormindo, pois já era de madrugada e a noite estava fria e chuvosa, quando começou a ouvir alguns barulhos. Assustado e com medo de que fosse algum invasor, pegou a antiga espada de seu falecido pai, forjada por Hefesto, o ferreiro dos deuses, e desceu as escadas da velha casa. Quando chegou ao piso inferior,

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viu um vulto perto do velho baú onde ficava a herança e com um só golpe, viu o invasor cair morto. Um trovão clareou a casa e foi então que visualizou o rosto apavorado de seu irmão mais novo, agora morto. O rapaz deitou sobre o corpo do irmão, e ali chorou por dois dias e duas noites. Quando se levantou, não era mais um garoto.

Nos anos seguintes, Ozzyk via-se atormentado por seus parentes falecidos. Não conseguia dormir e tinha visões constantes que o enlouqueciam. O fantasma sombrio de seu falecido irmão o culpava por traição e simplesmente era cruel com o rapaz. Já seu amado pai, Hesíodo, dava-lhe conselhos e, diferentemente do irmão, queria o bem de Ozzyk. Era um fardo que nenhum ser humano merecia.

Certo dia, em umas de suas aparições, Hesíodo revelou a Ozzyk a cura de sua tormenta: o rapaz deveria encontrar o oráculo, que ficava no topo da montanha mais alta de Grécia, e ele revelaria a cura.

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Com isso em mente, Ozzyk se preparou para a jornada de sua vida, e carregando nada mais que a velha espada de seu pai, partiu em busca do oráculo. Sua jornada estava apenas começando...

Caminhou por vários dias sempre mantendo o monte Olimpo no horizonte, até que certa noite, enquanto caminhava pela floresta, começou a ter a sensação de que não estava sozinho, pois, com o canto do olho via um vulto que o seguia pela mata. Quando percebeu, estava encarando de frente a besta mais temida dos Balcãs: o minotauro. Apavorado, olhou em volta e percebeu que as árvores da sombria floresta eram, na verdade, um labirinto e ali estava Ozzyk, no labirinto do minotauro. A fera investiu e Ozzyk, com rápidos reflexos, rolou para o lado e tentou golpear o adversário, que desviou e agarrou o jovem, prensando-o contra uma árvore, quebrando vários galhos. Quando parecia não haver mais chances, Ozzyk ouviu seu pai lhe falando: “Use a natureza“. Foi então que entendeu e, olhando rapidamente para cima, viu um galho que estava quebrado e pontudo. Com um golpe de espada, cortou o galho, que

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caiu sobre a nuca do monstro, o qual deu um grito e, causando um forte barulho, caiu morto no chão. Então, viu uma moita se mexendo e, com a adrenalina disparada, ficou assustado e depois confuso quando viu um gato flutuando com enormes dentes e um chapéu. E para a surpresa de Ozzyk, ele falava:

— Quem é você?

— Me chamo Provolono Miau e venho te observando desde que entrou neste labirinto – respondeu o gato.

— E o que você quer? – indagou Ozzyk.

— Eu sei por que você está aqui e sei como levá-lo ao seu destino, mas há algo que você precisa saber.

— Ora, então conte!

— O oráculo que você busca precisa das ervas mais raras desta península para que realize o ritual sagrado e revele a profecia.

— E que erva é essa?

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— Ela tem muitos nomes, mas você precisa saber que ela só é encontrada em um lugar: a caverna Polifêmia.

— Caverna Polifêmia? Que quer dizer?

— Vem de Polifemo, o gigante que protege a caverna. Ele é uma criatura detestável, adora queijo, tem um rebanho de carneiros e o mais importante, há uma pedra enorme que protege a entrada da caverna.

— Algo mais que eu deva saber?

— Sim, ele tem apenas um olho no meio da testa.

— Consegue me levar até essa caverna?

— Sim. Fica a três dias ao leste.

Assim foram, e três dias depois, lá estavam. Quando viram a caverna, Ozzyk e Provolono se esconderam e ficaram observando a rotina do gigante durante o dia todo, e à noite, bolaram um plano. No dia seguinte, colocaram o plano em prática. Enquanto o gigante passeava com seu rebanho, eles armaram um dispositivo e quando o gigante pisou em um cipó esticado rente ao

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chão, uma pedra foi disparada contra o olho de Polifemo, que deu um grunhido, dando tempo para Provolono jogar sua espada amarrada a uma corda em um carneiro que foi arrastando o rapaz e seu acompanhante felino caverna adentro.

Dentro da caverna, saltaram de seu transporte e se esconderam atrás de um dos queijos do tamanho de rodas de carroça que atraíam a atenção de Provolono, que adorava queijo. E lá estava a erva sagrada, mas antes tinham que derrotar o gigante de forma que ainda conseguissem sair da caverna, pois a grande pedra que tampava a entrada estava posicionada em seu lugar. Então, começou: quando o gigante foi para os fundos de sua gruta, Provolono empurrou os queijos e pedras para o meio do corredor sombrio e perto da porta de pedra começaram a provocar Polifemo que veio ver o que estava acontecendo. Quando o gigante notou, Ozzyk havia jogado sua espada e segurando a corda que a prendia, atingiu o olho do ciclope, que gritou de dor. Reunindo todas as suas forças, Ozzyk puxou a corda, fazendo o gigante tropeçar nos obstáculos e cair com seu peso na pedra,

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partindo-a em vários pedaços e então com a porta de caverna quebrada, subiu nas costas do gigante e cravou-lhe a espada de Hefesto na nuca. O gigante urrou e, depois de um último suspiro, morreu. Após recuperar as energias, Ozzyk e Provolono pegaram o máximo da erva que conseguiram e ali dormiram.

No dia seguinte, continuaram sua jornada e alguns dias depois, estavam na base da montanha. A escalada era difícil e torturante para Ozzyk, pois ele não flutuava como seu amigo. A subida demorou dias, mas finalmente, com as mãos ensanguentadas, Ozzyk chegou ao topo da montanha, e lá estava o oráculo, que na verdade era uma mulher. Então, seguindo os conselhos de Provolono, Ozzyk fez o ritual sagrado e entregou a erva ao oráculo, que começou a mastigá-la. De repente, um brilho verde começou a acender os olhos da mulher profeta e, com um imenso clarão branco, uma voz amedrontadora sai da boca da mulher:

— Seu futuro será desastroso! Irá morrer sozinho e dolorosamente. Seu futuro é desastre Ozzyk! Ozzyk! Ozzyk!

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-Ozzyk! — grita Ofutibo — o que aconteceu? Está tudo bem. Parecia que voce estava em transe…

E lá estava Ozzyk com sua espada apontada para o pescoço de Ofutibo. Tudo não passara de uma visão! Mas Ozzyk não se contentava com aquilo, não gostava de saber o final do livro gostava de escrever sua própria história.

Com um golpe Ozzyk mata seu irmão, e sua nova jornada estava apenas começando!

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Mundo preto e branco

Larissa Salzano

Luana Tripoli

Olívia Bicudo

Sophia Benuthe

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Lá no norte da Inglaterra existia uma ilha bem pequenina chamada Enomis. Era maravilhosa, toda colorida e lá morava um menino chamado Watson, de 12 anos. Ele era meio biruta, corajoso e tinha um amigo bem gordinho, baixinho, todo atrapalhado, chamado Rick.

Em um dia de chuva, sem nada para fazer, Watson resolveu ir para casa de Rick. DIM DOM. A campainha tocou:

— Já vai, Watson! – ele falou abrindo a porta— Pode entrar!

Os dois, sem nada para fazer, começaram a procurar alguma coisa que os interessasse.

— Hum... Já sei! Hoje eu fui a uma praça e um homem estava vendendo um jogo, mas eu não tinha dinheiro para comprar, então ele me deu. É esse aqui.

-Nunca ouvi falar! Jacar... Jacaracova, que nome estranho. E como se joga?

-Ele não me explicou muito bem, mas ele disse que você joga o dado e vai aparecer uma frase bem aqui nesse círculo central e essa frase vai se tornar “realidade”.

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— Como assim, se tornar realidade?

— Eu também não entendi muito bem e nem acreditei nisso, mas é um jogo, nada de ruim pode acontecer. Vamos jogar!

Watson estava muito nervoso, seu medo se espalhava pela sala inteira. Jogou o dado no círculo e apareceu:

“SE VIRA PARA CONSEGUIR SAIR’’.

— Eu não gostei muito disso!

— É, eu também não, mas como eu já disse é só um jogo.

De repente... Quando Rick estava jogando o dado... O chão começou a tremer, um vento forte começou a bater e Watson desapareceu.

— Watsooooon!! Que brincadeira é essa?? Watsooon!!

Quando Watson abriu os olhos, estava em um mundo totalmente diferente... Preto e branco. Ele viu uma menininha sentada perto de uma fonte:

-Ei quem é você?

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-Eu? Eu sou um espectro de luz, Mera.

-Onde eu estou? Como eu vou para a casa?

-Você esta no mundo Preto e Branco. E... Não dá para sair daqui.

-Como assim?

-Essa cidade é amaldiçoada, por isso ela é preta e branca.

-Mas tem que ter UM jeito de sair daqui!

-Tem, mas é muito difícil. Nunca nenhum homem que tentou, voltou.

-Mas me conte mesmo assim, eu preciso ir para casa, ver a minha família, eles devem estar preocupados.

-Bom, já que você insiste... Para sair daqui você tem que recuperar as sete cores do arco-íris.

-Sete cores do arco íris? Quê? Não estou entendendo nada! Onde estão essas tais cores? O que eu faço depois que eu achar todas?

-Bom, elas estão espalhadas pela floresta, a floresta da Bruxa! Cada cor tem um guardião.

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E quando achar todas, você terá de levá-las para o mago Estwood. Eu lhe dou este canivete mágico, use-o com sabedoria; e esta água, ela cura. Economize-a -ela falou pegando um pequeno frasco de água da fonte. E desapareceu.

-Quê? Acho que vou fazer o que ela mandou. Mas por onde começar? Hum... Já sei, ela falou que as cores estão na floresta da Bruxa, mas onde fica essa tal floresta?-Sem saber para onde ir, ele começou a andar em uma trilha de tijolos.

Quando a noite começou a cair, Watson ouviu uivos que pareciam estar cada vez mais perto. Antes que pudesse fazer qualquer coisa, três grandes, raivosos e assustadores lobos apareceram de surpresa, derrubando Watson e pressionando-o contra o chão. O lobo começou a arranhar Watson, fazendo ferimentos muito fundos. Usando o resto de suas forças, conseguiu sair, pegar seu canivete, derrubar o lobo e matá-lo com uma facada no coração. Os outros foram mais difíceis de matar, já que ele estava muito ferido e fraco, mas conseguiu matá-los.

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Depois desse terrível acontecimento, Watson pegou a água que cura e passou em seus maiores ferimentos e com isso ficou a noite inteira ali.

Ao amanhecer, Watson levantou ainda um pouco fraco, mas logo começou sua caminhada até a floresta.

Depois de andar quilômetros e quilômetros, ele avistou a floresta. Era uma floresta escura, amedrontadora e, para piorar, uma placa que havia em frente fez com que ele ficasse com mais medo ainda:

QUEM ENTRA, NÃO SAI, SE INSISTIR...

Mesmo assim, juntou toda a coragem que ainda tinha e entrou na floresta.

Depois de horas e horas caminhando, ele viu alguma coisa atrás das árvores... Era um mapa da floresta:

-Que estranho. Quem deixaria isso aqui, no meio de uma floresta?

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Sem ligar muito, ele o pegou e começou a ver e descobriu que perto dali tinha uma casa. Sem demorar, foi em direção a ela. Já estava ficando tarde, mas ele conseguiu chegar a casa, porém se deparou com uma criatura estranha na porta, que dizia ser guardião de uma das cores.

— Quem é você? E como se atreve a entrar na floresta da bruxa?

— Eu sou Watson e estou tentando achar as sete cores do arco-íris. Você poderia me ajudar?

— Perguntou para a pessoa errada, eu sou o guardião de uma das cores!

— O que eu tenho que fazer para você me dar a cor?

— Você terá que desvendar a minha charada:

“O QUE É, O QUE É, QUE CAI EM PÉ E CORRE DEITADO?”

-Essa é fácil: chuva!

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— Não acredito! Você desvendou a minha charada! Bom aqui está a cor roxa, o combinado.

A porta da frente se abriu e a criatura apontou para que ele entrasse na casa. Assim, Watson entrou em uma grande sala toda branca e sentado no sofá havia um troll:

-Você pode ter conseguido a primeira charada, mas a minha...:

“O QUE É, O QUE É, QUE FALA, MAS NÃO É GENTE?”

Watson pensou um pouco, mas logo respondeu:

— Já sei! O telefone!

— Não acredito! Maldição! Aqui está a sua cor: azul! A criatura falou apontando para um alçapão.

Sem hesitar, Watson desceu as escadas e se deparou com um elfo em um pequeno porão preto e sombrio. Sem esperar, o elfo lançou a charada:

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“O QUE É, O QUE É, QUE NASCE GRANDE E MORRE PEQUENO?”

Dessa vez Watson levou mais tempo, mas conseguiu achar a resposta:

— Lápis!

— Meu deus! Como você conseguiu? — falou o elfo bufando de raiva— Mas aqui está a sua cor: verde. Dirija-se à outra porta.

Watson seguiu até a pequenina porta, entrou em um quarto velho e viu uma fada, que como o outro elfo, falou rapidamente a charada:

“O QUE É, O QUE É, TEM ASAS, MAS NÃO VOA, TEM BICO, MAS NÃO BICA?”

Dessa vez Watson foi pego de surpresa, não conseguiu achar a resposta. Depois de um bom tempo pensando, respondeu:

— Hum... Seria o bule?

— Como você adivinhou? Hum... Aqui está a sua cor: amarelo.

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Watson já sabia o que fazer. Seguiu até a outra porta e foi parar em uma cozinha onde uma horrível bruxa estava fazendo uma sopa, mas logo falou a charada:

“O QUE É, O QUE É, QUE QUANTO MAIS SE TIRA MAIS SE TEM?”

Essa, Watson ficou horas pensando na resposta, já estava cansado. Mas depois conseguiu responder:

— Talvez seja fotografia!

— Maldição! Nunca ninguém acertou essa charada! Mas você acertou, aqui está a cor: laranja.

Ele logo entrou na outra porta, estava em uma sala de T.V. e tinha um duende que falou:

“TEM CABEÇA, TEM DENTE, TEM BARBA, NÃO É BICHO NEM É GENTE, O QUE É?”

Nessa Watson ficou paralisado pensando que não iria conseguir. Mas a resposta “veio”:

— Seria o alho!

— Como assim? Você acertou! Aqui esta a cor combinada: anil.

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Watson seguiu até a porta e reparou que estava em uma sala de espelhos e no meio dela estava o mago Estwood:

— Você conseguiu chegar até aqui, mas daqui você não passa. Quero ver você acertar essa charada:

“O QUE É, O QUE É, QUE TEM CAPA, MAS NÃO É SUPER HOMEM, TEM FOLHA, MAS NÃO É ÁRVORE, TEM ORELHA, MAS NÃO É GENTE, E É SURDO, MAS CONTA TUDO?”

Essa, que era para ser a mais difícil, acabou sendo a mais fácil para Watson, pois a resposta estava relacionada com o que ele mais gostava de fazer: ler.

— Fácil, o livro.

Mas o mago se recusou a dar a última cor a ele. Com isso, ele percebeu que estava sendo enganado e que o mago era mau. Com raiva, pegou seu punhal e matou o mago com apenas um golpe! Assim que o mago caiu morto, os espelhos se quebraram, revelando uma grande porta com uma chave vermelha na fechadura. Era a última cor que faltava. Com medo, ele virou a chave sem saber o que encontraria,

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mas teve uma grande surpresa ao se ver em sua casa! Saiu correndo para abraçar sua mãe e seu pai:

— Mãe! Pai! Que saudades!

— Meu filho! Por onde você andou? Nós estávamos muito preocupados!

— É, eu fui para um mundo parale... Eu fui passear e acabei me perdendo!

— Bom, isso não importa. O que importa é que você está bem!

— Onde o Rick está?

— Não sei. Deve estar na casa dele.

Quando sua mãe acabou de falar, saiu correndo para a casa de seu amigo.

DIM DOM. A campainha tocou:

— Quem é?

— Sou eu, Watson!

— Watson? É você? Mas não pode ser, você entrou dentro... Do jogo!

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— É, mas eu consegui sair! Foi complicado, mas consegui!

— Nossa! Agora eu lembro como o homem que me deu o jogo ficou feliz por ter se livrado dele!

— Rick!!! Você tinha que ter falado isso antes! Mas o que vamos fazer com o jogo?

— Hum... Já sei. Vamos jogá-lo no mar!

— Boa ideia, mas temos que por uma coisa bem pesada dentro dele, para ele afundar!

— Um tijolo!

Sem mais nem menos, saíram correndo para pegar o jogo e levá-lo até o mar. Chegando lá, jogaram-no com a maior força para ir o mais longe possível.

— Pronto, agora não tem mais como alguém achar esse jogo maldito!

O mar estava muito bravo e não aconteceu exatamente o que eles esperavam! O jogo foi levado por uma onda e, infelizmente duas meninas o acharam...

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O diariO de estudante

André Fragnelli

Cetano Câmara

Theo Adler

Júlia Riuitti

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Em congresso realizado em Nova York submersa, os três governantes — Medusa, Osama e Hades— chegaram à conclusão de enviar seus ajudantes reais — Minotauro e Ciclope — para a cidade superior. Assim foram e quando chegaram ao portal, o metrô da “Fifth Avenue”, logo pegaram o feitiço que Medusa os deu, que os transformava em aparência humana. Então, foram conhecer a cidade para iniciar os seus planos. Após 6 meses de pesquisa, já conheciam todos os pontos da metrópole, seja ele financeiro ou turístico, da NASDAQ (bolsa de valores) à Broadway. Durante um jantar, os dois conheceram uma mulher, pela qual o Minotauro logo se apaixonou. Depois de se conhecerem um pouco melhor, a sua amada engravida.

Após 9 meses o bebê nasceu, uma menina, e os dois lhe deram o nome de Odisséia. A notícia se espalha pela cidade submersa e o Monte Olimpo. Zeus, quando recebeu a notícia, enlouqueceu, pois percebeu que iriam tentar o domínio da cidade inteira. A notícia chegou ao submundo também. Os governantes ficaram enfurecidos e condenaram o Minotauro

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à afastar-se de sua filha e sua mulher. No Olimpo, Zeus passou 16 anos pensando no que fazer para impedir a destruição de Nova York, até que chegou numa solução. Mandou chamarem seu filho, Hércules. Assim que chegou, o Deus dos Deuses lhe direcionou a palavra:

— Meu filho, deverá descer para a Terra e impedir a destruição de Nova York. Para isso, precisará se disfarçar de adolescente e levar esse diário junto com você. Tome cuidado com ele, pois ele é muito especial.

Hércules não entendeu muito bem esse papo de “diário especial”, mas mesmo assim, aceitou sua missão. Acessou o portal do Olimpo para a Terra, o Empire State Building. Ao chegar, foi direto para sua escola e encontrou Odisséia com seu namorado Angelo e também Alex, neto perdido de Apolo. O tempo foi passando, o semideus foi se enturmando e acabou se apaixonando por Odisséia, e a filha de Minotauro, por ele.

No submundo, a primeira ação já havia sido foi tomada: Osama invadiu as televisões locais e avisou que tinha voltado para a vida.

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Todos acharam que era uma brincadeira de mau gosto de algum hacker. Então, no mesmo dia, a Estátua da Liberdade foi destruída. No dia seguinte ao atentado terrorista, Osama exibiu um cartaz escrito ‘eu avisei’. Nesse mesmo dia, depois de muita pesquisa, os Deuses chegaram a conclusão de que o único jeito de impedir a destruição era matando os três governantes: Medusa, Osama e Hades.

Na escola, Hércules e Alex viraram dois grandes amigos. Após uma longa e romântica conversa entre Hércules e Odisséia, os dois acabam se beijando. Angelo estava vendo o encontro escondido, pois era muito ciumento, assim como Hércules. Ele saiu furiosamente atrás do jovem e bonito rapaz e no fim os dois saíram brigando. Angelo usa toda sua força e Hércules, nem perto disso... não queria mata-lo, pois sabia que era o homem mais forte do mundo. Angelo saiu muito irritado e acabou dando um tapa em sua namorada. Isso enfureceu muito o filho de Zeus. Ao chegar em casa, escreveu em seu diário que gostaria que Angelo morresse. Ao voltar à escola no dia seguinte, soube que Angelo morreu. Achando tudo muito estranho, Hércules escreveu em

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seu diário que gostaria de ganhar um par de tênis novinho. Num piscar de olhos, o tênis desejado estava lá. O semideus se encheu de alegria e assim começou a pensar em tudo o que queria: Novas roupas, computadores, casas... Até que depois de muitos pedidos o diário parou de atende-lo. Hércules, indignado, foi falar com seu pai:

— Pai, finalmente descobri o que tem de tão especial nesse diário.

— Finalmente, depois de 5 meses...— Responde Zeus.

— Mas, ele parou de funcionar, o que tenho que fazer?— Pergunta Hércules.

— Você está louco?! — Grita Zeus — Eu disse para você tomar cuidado!

— Mas não falou qual tipo de cuidado...— falou Hércules irritando seu pai com seu ótimo senso de humor.

— Chega !! — gritou Zeus enlouquecido.

Zeus se acalma um pouco e fala:

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— Volte para a Terra, filho— diz o deus dos deuses ainda furioso.

Após uma longa discussão, Hércules volta à Terra sem solução para o seu problema e terá de se virar sem ele.

Hércules e Alex passam a se concentrar apenas em descobrir onde fica o portal ao submundo, pois a guerra foi anunciada para os deuses e seria em 3 semanas, quando acabaria a poção do Minotauro e Ciclope. Enquanto a guerra não começava, Nova York começa a ser bombardeada. A Nova York subterrânea já tinha sido destruída: O Chrysler Building, a Wall Street, a Broadway, parte do Soho, a Bolsa de Valores, a Fifth Avenue, o aeroporto JFK, todas as estações de metrô, o World Trade Center, além da Estátua da Liberdade. Tentaram destruir o Empire State, mas não conseguiram por que os deuses protegeram.

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Metade da população já tinha morrido e a guerra começava. Hércules e Alex foram raptados por Minotauro e Ciclope e levados ao submundo. Lá, foram torturados. Os quatro sabiam que o único jeito de conseguir salvar Nova York era matando os governantes do submundo.

O alto e forte filho de Zeus, Hércules conseguiu escapar da corrente em que estava amarrado e também desamarrou Alex.

Os dois começaram a combater com Ciclope, que acabou morto depois de 5 precisas flechadas de Hércules. Minotauro matou Alex depois de uma forte chifrada no peito. Hércules, com raiva e tristeza, foi atrás dos governantes.

Ele matou Hades cortando sua cabeça com uma espada e Osama apenas com 3 chutes e 7 socos, ou seja matou-o em 10 golpes. Medusa estava o transformando em pedra, mas Hércules a quebrou. Então, ela e Minotauro foram correndo para a Times Square.

Hércules, antes de os perseguir, destruiu a passagem de um mundo para o outro. Minotauro, que o havia espionado todo esse

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tempo, foi pegar Odisséia para mata-la bem na sua frente. Ele pegou o arco e flecha de Hércules e estava mirando nela quando o semideus pegou sua espada e a jogou no peito de Minotauro, que então se desviou. Porém, quando desviou, já havia soltado a flecha que ia atingir Odisséia, então ela morreu. Hércules pegou a flecha da mão de sua amada e com ela matou Medusa cortando sua cabeça, mas tomando muito cuidado, pois medusa estava tentando o apedrejar de novo. Mesmo assim, conseguiu mata-la, mas ainda sobrava o Minotauro, o pai de sua amada, que estava morta.

Os dois soltaram as suas espadas no chão e fariam uma briga de homem para homem. No mesmo instante que soltaram as armas, começaram uma “divina” briga de deuses com socos para cá e para lá. Hércules tinha um ódio terrível do Minotauro, pois ele tinha matado Odisséia e Alex. Minotauro deu um soco que quase matou Hércules e não parava por aí... Ele o chutava, o socava, o enforcava. Quando estava parecendo que tudo tinha acabado, Hércules desviou de uma chifrada mortal do monstro, agarrou sua espada e com ela, cortou

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o braço direito do Minotauro. Assim, ficou mais fácil para o semideus, que queria vê-lo sofrer do jeito que tinha sofrido. Então, cortou suas duas pernas, e assim foi: cortou seus chifres e seu outro braço, até que ele apontou a espada para o vilão e disse:

— Touché !!

Assim, cortou sua cabeça fora. E foi assim que o herói, Hércules salvou Nova York do extermínio.

Assim chegou ao fim o trabalho de número 13 de Hércules, salvando parte de uma metrópole da Terra...

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