Histórias de Palmo e Meio
-
Upload
agrupamento-escolas-condeixa -
Category
Documents
-
view
219 -
download
3
description
Transcript of Histórias de Palmo e Meio
Histórias de Palmo e Meio
III
Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova 2010/2011
Introdução
O produto final do projeto Histórias de Palmo e Meio III que agora se
apresenta, deu continuidade ao trabalho iniciado com todas as escolas do 1ºCEB
do Agrupamento, no ano letivo anterior. No entanto, a partir deste ano letivo, foi
nosso objectivo alargá-lo ao pré-escolar, de modo a promover a articulação entre
ciclos.
O projeto Histórias de Palmo e Meio III pretendeu, deste modo,
estimular nas crianças do 1ºciclo o gosto pela expressão escrita e, nas crianças do
pré-escolar, promover os pré-requisitos necessários à aprendizagem da leitura e
escrita.
Agradecemos às crianças, professores e educadores que nele
participaram pois, sem eles, este trabalho não teria sido possível.
AS HISTÓRIAS QUE VAMOS LER…
O sol
O cavalinho triste
Rimas da lavra delas
A história de Carolina
Primavera
Registo escrito da história
A primavera
Dia dos namorados
O pescador pescado
Para mim, PAZ é…
A fada desastrada
As aventuras da Matilde e do David
Para que serve o facebook?
O passarinho e a gata Rebolas
O menino perdido
Um menino que queria ser feliz
O tesouro
Nem a maldição separa os amores
Os três amigos
As aventuras de David, o cavaleiro
Eu e o meu amigo dragão
A galinha e a cobra / A borboleta encontra amigos
Alfabeto sem pés nem cabeça da turma B
O cavaleiro
Coelhos em acção
A sereia em apuros
Uma grande aventura
O ataque dos alimentos
História de um rei
Querida mãe
O Sonho da Sereia
A viagem até ao arco-íris
Se eu fosse uma estrela de papel
Viagem no tempo
Grupo 5/6 anos – J. I. Avenal
PRIMAVERA
Estava um dia muito lindo.
As flores e as árvores floriam!...
Os meninos brincavam e
Sorriam!...
As borboletas voavam felizes
e contentes…
Porque o Arco-íris estava às cores!
E os meninos passeavam por entre…
as flores!...
As borboletas tinham muitas cores…
O céu azul e a relva verde
Fazem as borboletas voarem
por cima da rede!...
Uma flor, para o lobo
E uma árvore para o esconder
para os meninos não o poderem ver!...
O lobo foi dormir
Ficamos todos a sorrir
E as borboletas a fugir…
Nasceu o arco-íris para colorir.
A chuva a cair.
As árvores têm flores
E nós somos uns AMORES!!!
Poema: alunos de 5 anos da turma B
Ilustração: Turma B, JI da EB Nº1
REGISTO ESCRITO DA HISTÓRIA
Um dia os meninos de Eira Pedrinha sonharam que
havia uma família numa terra próxima que gostava de praticar
o bem, era a família Trinchas. Essa família era constituída pelo
pai Sílvio Trinchas, pela mãe Celeste Trinchas, o filho Afonso
Trinchas e a filha Rita Trinchas. Era uma família muito unida, muito amiga, gostavam
muito uns dos outros. Gostavam muito de pintar paredes, quadros, mesas, portas e
muitas outras coisas mais.
Certo dia, ouviram dizer que o país estava em crise e que o Jardim de Infância de
Eira Pedrinha ia fechar porque estava a precisar com muita urgência de ser todo pintado,
todas as paredes estavam com buracos, com a tinta toda estalada e a cair, havia
humidade por todo o lado, estava uma desgraça, e todos os meninos queriam muito que o
Jardim não fechasse, e sonhavam ter um Jardim às cores, mais alegre e bonito, com
janelas modernas cheias de cores, como as paredes!!...
Então, a família Trinchas, resolveu fazer uma surpresa a todos aqueles meninos,
pois eles eram muito trabalhadores e mereciam ter um Jardim-de-infância como
sonhavam. Puseram-se a caminho até aquela terra, Eira Pedrinha, e durante alguns dias,
estiveram a pintar tudo, com muitas cores, desde o azul, verde, vermelho, amarelo claro e
no hall da entrada, pintaram com vários tons de cor-de-rosa. Os cabides foram todos
pintados de vermelho e os tectos de branco. Todos fizeram um bom trabalho de equipa,
todos eles partilharam a tinta uns com os outros, pois só partilhando é que as coisas ficam
fáceis de serem feitas e o trabalho fica muito mais bonito e perfeito. Para os ajudar nesta
tarefa, tinham uma ajudante, que se chamava Catarina Trinchas, que era um velha amiga
das crianças de Eira Pedrinha, que se encarregava de lhes ir passando as várias cores
que eles precisavam, para não se enganarem.
Quando acabaram o trabalho, os meninos ficaram todos contentes, ao verem o
resultado final, pois o Jardim-de-infância assim já não ia fechar, estava agora muito
colorido, todo ele muito bem arranjado e muito confortável.
“Finalmente temos agora um verdadeiro Jardim-de-infância!”
Turma C, J.I. de EB Nº 1
Maria João - 5 anos - JI SEBAL
O PESCADOR PESCADO
Era uma vez um salmão muito simpático que se chamava Alberto. Certo
dia o Alberto foi pescado por um pescador chamado Manuel. O pescador
Manuel queria ficar com o Alberto mas o Alberto escapou e atirou-se ao rio
onde tinha sido pescado. O Alberto nadou tanto que foi ter ao Oceano Pacifico.
E, aí um tubarão comeu-o. Depois, o Alberto conseguiu sair do estômago do
tubarão.
Um belo dia quando o Alberto estava a nadar no Oceano Pacifico junto à
costa do Brasil, um rapaz chamado Miguel viu o salmão Alberto a tremer. O
salmão Alberto contou-lhe o que tinha acontecido e o Miguel resolveu ajuda-lo
a pescar o pescador Manuel. Por sorte, o pescador Manuel foi ao Brasil
procurar o Alberto e o Miguel teve uma ideia! O Alberto iria tentar ser pescado
e quando o Manuel o pescasse o Miguel, lançava-lhe uma rede. E assim
aconteceu!
O Alberto ficou animal de estimação do Miguel e viveram os dois felizes
para sempre. O pescador ficou pescado.
3º Ano - Turma A - EB1 de Belide
Para mim, PAZ é…
Para mim, paz é sonhar
é ter um amigo,
é poder saltar e brincar
e largar um sorriso.
Uma coisa boa para mim
era que houvesse paz para sempre,
que não houvesse guerras
para que uma pessoa viva contente.
Quando um amigo está triste,
logo o vou alegrar
para que a luz da paz o vista
e sinta a brisa do mar.
Paz também é amar
é mergulhar na alegria
é poder conversar
e sentir a magia.
No silêncio da praia
apanho búzios
para eu fazer colares
com as pérolas dos sete mares.
Paz é estar feliz
é também encontrar um amigo,
é ter uma pessoa que goste de mim
para estar sempre comigo.
Turma B – 1º/4º anos - EB1 Belide
A FADA DESASTRADA
Era uma vez uma fada desajeitada,
Que tinha medo de tudo e de nada.
Era muito desastrada
E pouco organizada.
O pai com a mãe concordava,
E também com a filha ralhava.
A fada muito envergonhada,
O seu quarto arrumava.
As saias e as camisolas
Fora do seu lugar,
Era um autêntico reboliço
Que acabava por se instalar.
Mas mais uma vez de nada adiantava.
Até que um belo dia, o sol raiava
A nossa fada não viu uma almofada,
Que estava no meio do chão desarrumada.
Texto Colectivo 1.ºA
EB N.º3 de Condeixa-a-Nova
A sua mãe vivia angustiada,
Por ter uma filha tão desarrumada.
- Isto é quarto que se apresente!
Ralhava a mãe bem danada.
Mas nada adiantava,
Passadas umas horas
Estava tudo de pernas para o ar.
As janelas abertas faziam os papéis voar.
A mãe outra vez ralhava,
E o pai outra vez concordava.
A fada outra vez corava,
E outra vez o quarto arrumava.
Tropeçou e ficou magoada.
A partir daí tornou-se asseada,
Para não voltar a tropeçar em nada.
Pois ela não gostava ficar magoada.
AS AVENTURAS DA MATILDE E DO DAVID
A Matilde e o David são amigos. Eles têm 6 anos, moram numa bonita vila perto
de Coimbra. Andam na mesma escola e gostam muito de brincar juntos.
O jogo preferido do David é o futebol. A Matilde prefere brincar ao jogo do “faz
de conta”.
Nas aulas, são alunos muito aplicados. A Matilde gosta muito de ler. Já o David
gosta mais de trabalhar com o computador.
Quando a professora alertou para o problema da poluição do nosso Planeta, eles
e toda a turma ficaram muito preocupados. Desde então não põem o lixo para o
chão. Colocam-no sempre nos recipientes próprios. Porque aprenderam que é muito
importante cuidar da Natureza.
A Matilde e o David têm sempre muitas novidades para contar. Eles até
costumam dizer que a sua vida é uma grande aventura!
Texto coletivo
Ilustração: Ana Pilar
Turma 1º C da EB N.º 3 de Condeixa
PARA QUE SERVE O FACEBOOK?
Há alguns anos, a princesa Marília foi capturada por uma bruxa. Precisava de
um anel mágico para se libertar. Mas que problema! …O anel que a podia libertar esta-
va escondido numa gruta no fundo do mar, protegido pelo polvo gigante.
Era preciso um cavaleiro corajoso, capaz de afastar o polvo. Como? Talvez falar
com o rei dos mares; talvez
falar com a orca; talvez falar
com a gaivota Sabe Tudo…
Acontece que a bru-
xa, tinha um bom computa-
dor, mas como andava
sempre entretida a fazer
bruxarias, não percebia nada de informática, até pensava inscrever-se num curso.
Ora, aproveitando uma soneca da bruxa, a princesa ligou o computador, escre-
veu um pedido de socorro para todos os cavaleiros corajosos. Como não sabia o e-mail
de todos decidiu colocar o pedido no Facebook. Nem ela sabia que havia no mundo
tantos cavaleiros desejosos de a ajudar!
Mas, as dificuldades eram imensas: um cavaleiro não tinha ordem de sair do seu
país, outro não conseguia encontrar a gruta, o que parecia mais valente tinha medo da
água, outro perdeu-se pelo caminho, outro tinha medo dos animais, outro estava doen-
te, o outro não sabia nadar, outro perdeu a espada…
Finalmente o príncipe do país mais distante, a Descansolândia, tinha tudo o que
era preciso: coragem, força, vontade de ajudar, um submarino cheio de amigos, garra-
fas de oxigénio, binóculos e até um GPS. Marcou as coordenadas da gruta no GPS e
dirigiu-se para lá com os amigos equipados com tudo o que era necessário. Quando
chegaram viram que o polvo era bem maior do que eles imaginavam.
Era preciso agir com muita inteligência. O nosso príncipe decidiu então pedir à
gaivota que fosse chamar a princesa dos polvos para que distraísse o gigante.
Assim aconteceu e aproveitando um momento de distracção o cavaleiro entrou
na gruta, roubou o anel e levou-o à bela princesa.
Que alegria! Assim que se viu em liberdade a Marília pediu que a levassem ao
palácio dos pais. O príncipe levou-a mas pediu-lhe que todos dias comunicasse com
ele no Facebook. Assim foi e hoje, ambos, têm milhões de amigos com quem partilham
aventuras.
Texto colectivo do 2º A / EB nº 3 de Condeixa
O PASSARINHO E A GATA REBOLAS
Num lindo dia de Primavera, a Catarina estava triste porque não sabia da sua
gata Rebolas há quase uma semana. Então decidiu mais uma vez ir à sua procura no
Parque Verde.
Quando a procurava pelos recantos do Parque viu um passarinho pousado no
ramo de uma árvore que chilreava alegremente. Chegou-se mais perto e, enquanto o
observava, reparou que mais animais tinham sido atraídos pelo seu canto: várias
borboletas, uma rola, um esquilo, um coelhito, um cão… Logo teve uma ideia: Ia pedir
ao passarinho que cantasse mais alto para a sua Rebolas aparecer. Assim pensou,
melhor o fez:
- Passarinho, por favor, canta o mais alto que fores capaz! - suplicou a Catarina.
O passarinho fez-lhe a vontade e chilreou tão alto que se ouviu em toda a vila.
Nesse momento, por detrás de um arbusto, apareceu a espreitar um focinhito
branco, depois o resto do corpo às riscas pretas e uma longa cauda felpuda a abanar de
contente. Era a sua gata Rebolas!!! Mas surpresa das surpresas, havia mais três
focinhitos brancos e pretos a espreitar.
A Catarina ficou entusiasmada. A Rebolas tinha tido três filhotes e tinha-os
escondido ali no Parque. Por isso ela tinha desaparecido!...
A menina levou a sua gata Rebolas e todos os gatinhos para casa e deu-lhes um
lar acolhedor. Estava assim reunida a família Rebolas e a Catarina feliz por tudo ter
terminado bem.
Texto Colectivo do 2ºB
Ilustração da Rita Pita
EBNº3 de Condeixa
OS TRÊS AMIGOS
Era uma vez um cão que se chamava
Pintas. Num dia de Verão, estava a dormir à
sombra de uma árvore do seu jardim, quan-
do ouviu um som de alguém a mastigar. Foi
ver o que se passava. Atrás de um vaso,
estava um hamster a comer uma bolacha
com pepitas de chocolate. E o Pintas per-
guntou:
- Olá, queres ser meu amigo?
E o hamster respondeu:
- Pode ser !
E então foram para a sala ler um livro
que se chamava O Tesouro. Numa página dizia: “ Entrem na floresta e numa gruta
encontrarão um tesouro!
Então entraram na floresta que tinha árvores assustadoras. Passado um bocado,
viram um macaco a chorar sentado numa árvore e o cão perguntou:
- Porque choras?
- Porque não tenho amigos – respondeu.
E o cão disse, muito feliz:
- Então acabaste de arranjar dois amigos! Vem daí!
E continuaram o seu caminho até que encontraram uma gruta escura e assusta-
dora. Disseram uns para os outros:
-Será que devemos entrar? E se vamos morrer?
Então, o cão decidiu entrar e os seus amigos foram atrás dele cheios de medo.
No fim da gruta encontraram o tesouro. Abriram-no e viram ouro, muito ouro, mas tam-
bém viram um papel muito velho. Tinha algo escrito. A letra era muito antiga mas con-
seguiram ler: " O ouro que vocês estão a ver é falso! O verdadeiro tesouro foi a amiza-
de, o espírito de aventura e a coragem que tiveram para enfrentar o medo!"
Então, o cãozito ouviu a dona chamar:
- Pintas, Pintas, onde estás?
Voltaram para casa. O macaco veio com eles e todos os dias iam brincar juntos.
Foi uma aventura pequena … mas muito interessante!
Virgínia Rosa Coutinho Gonçalves, 4º A – EB nº 3 de Condeixa
AS AVENTURAS DE DAVID, O CAVALEIRO
Há muitos, muitos anos havia um cavaleiro chamado David que vivia numa torre, na
cidade do Amor, com os seus pais e a sua irmã Ana Rita.
Um dia, a Ana Rita foi raptada pela malvada bruxa Nini, que vivia numa casa
assombrada, numa ilha perto da cidade do Amor.
Quando o David deu por falta dela, foi logo procurá-la.
Passado algum tempo de andar à procura da sua irmã, David encontrou-a amarrada a
um armário.
A bruxa Nini, ao ouvir barulho, foi ver o que é que era e viu o David a tentar
desamarrar a Ana Rita.
A Nini, ao ver aquilo, gritou:
-Naaaaão! Como é que nos encontraste? Isso não é possível! - exclamou ela furiosa.
- Então, foi muito fácil. Só foi preciso seguir as pistas deixadas pela minha irmã. -
disse o David.
Logo a seguir, a Nini disse:
- Muito bem, eu dou-te a tua irmã mas só com uma condição.
- Qual condição? – perguntou o David.
- A condição é… ajudar-me a procurar o mágico Rui. – disse a Nini.
- Está bem. Então, vamos procurar o mágico. Mas prometes ser boa e não má.
- Sim está bem. – respondeu a bruxa.
Eles partiram à procura do mágico Rui pelas maravilhosas terras da cidade do Amor.
Ao chegarem perto de uma casa abandonada, viram uma pessoa ao longe.
A Nini desceu logo do cavalo e correu logo para os seus braços. Era o mágico Rui,
que tinha sido o primeiro namorado da bruxa.
- Olá Rui. Estes são os meus amigos, a Ana Rita e o David.
- Olá Nini! Há quanto tempo não nos vemos. Tenho sentido a tua falta. – respondeu
Rui.
Depois de terem falado durante algum tempo, o David disse:
- Se estão apaixonados, porque não vão viver juntos?
- É uma boa ideia. – respondeu Nini.
Foram todos juntos até casa da Nini onde fizeram um grande lanche. De repente, a
bruxa gritou:
- Queridos, acabou-se o que era doce! Agora, só há salgados!
Ana Filipa Martins Acúrcio
EB1 de Eira Pedrinha
EU E O MEU AMIGO DRAGÃO
Eu chamo-me Raquel e fiz um novo amigo, um dragão chamado Ari.
Eu nunca tinha tido nenhum animal de estimação e, um dia, este dragão
apareceu na janela do meu quarto.Tinha uma cara tão fofinha, tinha uma cor tão bonita
que eu fiquei encantada com ele! Convidei-o a entrar e então, não é que ele falava !
Começámos os dois a conversar...
- De onde é que vens?- perguntei curiosa.
- Não sei, perdi-me .
- Perdeste-te?
- Sim. Perdi-me e não sei o caminho de volta para a minha casa.
- Não te preocupes, eu vou ajudar-te!
A meio da conversa ouviu-se truz, truz, truz...
- Bateu alguém à porta. Esconde-te no armário! - pedi eu ao dragão, cheia de
medo que a minha mãe me ralhasse.
- Sim,quem é? - perguntei.
- Sou eu a mãe .Está na hora de irmos jantar!
- Já vou.
Então eu virei-me para o dragão e disse:
- Fica aí, eu só vou jantar...
- Está bem! - respondeu ele um pouco triste.
- Podes ficar a brincar.
Do fundo da escada ouviu-se:
- Filha, filha!
- Sim, mãe, já estou a caminho!
Jantei o mais depressa que pude e no final da refeição apressei-me a dizer:
- Já acabei de jantar, posso ir para o meu quarto?
A minha mãe deixou, eu fui a correr ter com o dragão e, para minha surpresa,
ele já não estava lá. Se calhar lembrou-se do caminho para sua casa e nem sequer se
despediu de mim.
Raquel, 4.º ano, EB1 Eira Pedrinha
A GALINHA E A COBRA
Era uma vez uma galinha pequena, de penas amarelas, bico cor de laranja e
patas castanhas.
Ela era muito rápida. Tão rápida que parecia uma flecha. Quando corria
levantava tanto pó que até formava uma nuvem. Era a galinha mais rápida do
galinheiro.
Um dia, a galinha viu uma cobra.
Como tinha medo que ela lhe mordesse, fugiu em direção ao rio onde estava o
seu amigo crocodilo. A cobra corria muito e sem se aperceber caiu ao rio. O crocodilo
estava com a boca aberta e engoliu a cobra.
A galinha salvou-se e agradeceu ao seu amigo crocodilo.
Texto coletivo
A BORBOLETA ENCONTRA AMIGOS
Era uma vez uma borboleta que vivia muito triste, porque não tinha amigos e por
isso não tinha ninguém para brincar.
Certo dia, a borboleta acordou e ouviu alguém a bater à porta. Achou estranho,
pois era muito tarde, mas decidiu abrir. Era uma joaninha. Esta também procurava um
amigo, pois sentia-se muito só. A borboleta convidou-a a entrar, conversaram muito e
ao fim de algum tempo já eram amigas.
No dia seguinte encontraram-se, brincaram e divertiram-se muito!
Ana Sofia
1º A / EBNº1 Condeixa
ALFABETO SEM PÉS NEM CABEÇA DA TURMA B
A é o André A é o Afonso
escreve com o pé. não é Mafarrico nem Sonso.
B é a Beatriz C é a Camila
lê palavras com o nariz. vive dentro da mochila.
D é o Daniel D é o Diogo
come bifes de papel. não namora e já tem sogro.
F é a Francisca F é o Francisco
tem em casa uma sardanisca. foi à sapataria comprar marisco.
H é o Henrique I é a Inês
vai todos os dias a Moçambique. tinha fome, comeu o três.
J é o Jesus J é a Joana
come ovos de avestruz. escreve com uma banana.
J é o João J é o José
à noite come o fogão. calça a luva no pé.
L é a Laura L é a Lília
cozinha na sala de aula. escreve na mobília.
M é a Maria M é a Matilde
estuda de noite e dorme de dia. só quer falar e diz que é humilde.
N é o Nuno R é o Ricardo
às vezes na sala outras em Neptuno. tem fome de leopardo.
Turma B
1º Ano
EB Nº1 de Condeixa-a-Nova
Uma grande aventura
Joana era uma menina que estava sempre triste porque na sua pequena aldeia era a
única criança, o resto dos habitantes eram idosos e não queriam brincar com ela. Em sua
casa acontecia o mesmo.
Um dia, Joana foi ao sótão e encontrou uma arca cheia de pó. Abriu-a e lá dentro
encontrou um mapa rasgado. Montou-o e descobriu que se seguisse as suas indicações
encontraria um animal mágico. Ficou feliz pois pensou que se o encontrasse poderia ter
uma companhia para brincar.
Pegou no mapa e iniciou a sua viagem. Depois de muito andar, avistou uma lamparina.
Abriu-a e como por magia saiu de lá uma fada que lhe disse:
-Minha linda menina, eu sou uma fada conselheira. Quando chegares a um grande portão
diz as palavras “Abre-te portinha, abre-te portão, deixa-me entrar, plim, plim, plão”.
- Obrigada! – Agradeceu a menina - És muito simpática!
Continuando a sua viagem passou pelo “Vale dos Arrepios”, onde avistou um grande
“troll”, que lhe gritou:
-Se por mim queres passar, vais ter de me derrotar! Ah, ah, ah! Ias saber-me tão bem ao
jantar!
A menina, muito aflita, bateu três vezes palmas e a fada apareceu. “Poof!”
- Que foi Joana? Ah, um “troll”. Eu ajudo-te. Abracadabra, pé de cabra, faz este “troll”
desaparecer e, quem sabe, morrer!
De súbito, o “troll” desapareceu. Sem o “troll” para atrapalhar o caminho, Joana, continuou
e quando avistou um reino desconhecido usou as palavras mágicas que a fada lhe
ensinara para passar o portão. Subiu as escadas e foi ter ao quarto indicado no mapa. Lá
dentro, avistou uma arca com uma feiticeira perto e gritou corajosamente:
- Feia feiticeira, desta vez, medo não vou ter, vai-te embora antes que eu te vá desfazer!
Pumm! – A feiticeira desapareceu.
Joana retirou da arca o animal mágico, que lá vivia, e ganhou um amigo para sempre.
Matilde Ferreira e Miguel Clara 4.ºAno / EB Nº1 Condeixa
O ataque dos alimentos
Num planeta distante, chamado Alimentolândia, havia uma máscara de pizza. Quem a
pusesse na cara não a conseguiria tirar facilmente e, a mesma, transformaria os alimentos
saudáveis em alimentos não saudáveis. Só a conseguiríamos remover, se alguém tivesse um
gesto de amor com quem estivesse sob o efeito da Máscara.
No Dia Mundial da Alimentação, o presidente Banana e o seu conselheiro Kiwi mandaram
chamar o Tomateiro para ir buscar a Pereira, para uma reunião.
Então, o Tomateiro subiu para o seu Cogumelo e cavalgou por entre Brocolis. Foi durante
este percurso que tropeçou na máscara de pizza e levou-a consigo para a examinar.
A máscara era diferente das outras máscaras; tinha dentes afiados e olhos vermelhos.
Quem a pusesse ficaria escravo da máscara e foi o que aconteceu com o Tomateiro. Por isso,
em vez de ir chamar a Pereira, foi ao deserto dos corantes e começou a organizar um exército
de Pizzas, Hambúrgueres, Cachorros-Quentes, Batatas fritas, Gelados, Refrigerantes e
Pipocas. O Tomateiro atacou os reinos vizinhos: Arrozolis (cidade do arroz), Batatolis (a cidade
das batatas) e Birdcity (a cidade dos pássaros).
Pereira tinha visto ao longe o exército da Máscara e, foi de imediato, avisar o Presidente
Banana. Mas antes disso, teve que ir chamar a sua lindíssima amiga Curgete para distrair o
exército, enquanto ela ia convocar o Presidente para este ir combater, com as suas tropas de
Alface, a comida de plástico. Quando lá chegaram, viram o Tomateiro, já sem máscara,
desmaiado e a bela Curgete a beijá-lo. Quando ele acordou já não estava sob o efeito malvado
da Máscara,. pois o amor salvou- - o.
A aventura da Mafalda
Era uma vez uma menina muito esperta e muito bonita chamada Mafalda que
morava numa cidade muito grande.
Ela queria conhecer a Fada, mas surgiu um dragão feroz que a queria morder.
Entretanto, apare ceu a Fada que a salvou do fogo do dragão e levou a menina
para casa.Elas foram felizes para sempre.
Vitória, vitória acabou a história.
EB Nº1 Condeixa 1º/4º C
O Sonho da Sereia
Antigamente, quando ainda existiam sereias, vivia uma no oceano Atlântico,
chamada Branca que era muito feliz com as suas amigas, mas a sereia pretendia
encontrar uma ilha onde pudesse viver com o seu amado que ainda não
conhecia.
A sereia decidiu então ir à procura de uma ilha. Ia a nadar quando viu um
homem que atirou um bidão cheio de combustível para a água e que fez a sereia
desmaiar.
As amigas vieram ajudá-la, mas como o combustível era tão forte, as outras
sereias também desmaiaram.
A notícia demorou pouco tempo a chegar à mãe da sereia. A mãe ficou com
medo de perder a filha. Como conhecia um sábio, contou-lhe o que se passava e
disse-lhe:
-Dá-me poderes para eu salvar a minha filha que está nas garras da poluição!
-Eu dou-te asas para voar com rapidez e com as tuas barbatanas entras no
mar e salvas a tua filha e as amigas.
A mãe de Branca fez isso e conseguiu salvá-las.
Quando as sereias melhoraram, Branca ficou feliz.
Mais tarde, encontrou alguém como ela, metade homem, metade peixe, por
quem se apaixonou. Esse homem conhecia um mapa de uma ilha.
Os dois decidiram ir à procura da ilha e quando a encontraram…
Viveram felizes para sempre!
Texto e ilustração: Beatriz Girão Roxo
3º A EB1 de Venda da Luísa
A VIAGEM ATÉ AO ARCO-ÍRIS
Era uma vez um palhacinho preto e branco muito triste, ninguém gostava
dele.Todos os outros desenhos animados riam-se dele e por isso estava sempre em
casa.
Mas havia a Emília, era o desenho animado mais colorido do planeta das
cores.Emília queria dar cor àquele palhacinho, para isso era preciso ir ao fundo do
arco- íris.
Emília foi a casa do palhacinho para irem ao fundo do arco íris. O palhacinho
ficou admirado por ter uma amiga, foram buscar o mapa do arco-íris e partiram.
Ao longo do caminho para o aéro-carro encontraram a cor roxa do arco- íris e
perguntaram-lhe o que se passava, ela respondeu que caíra do arco-íris.
O arco-íris aparecia na sexta-feira e era quarta-feira. A caminho do aéro-carro
encontramos o Mickey que nos ajudou a ir ao fundo do arco-íris.
Mickey era o malvado tira cores disfarçado que queria as cores do arco- íris
mas, Emília lembrou-se que o Mickey não gostava do palhacinho por isso, preparou
uma armadilha que o prendeu no meio das cores.
Assim, os dois amigos conseguiram chegar ao fundo do arco-íris e Emília deu
cor àquele pobre palhacinho triste e sozinho.
Lara Cardoso
4º B
EB1 de Venda da Luísa