Holodrama

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Fábio Novo energia & consciência & evolução: uma síntese integral

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Holodrama é o primeiro capítulo do livro Holoplex.

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Fábio Novo

energia & consciência & evolução: uma síntese integral

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futuro

energia

consciênciaessência

evoluçãoespiritualidade

HoloSíntese

sintonia

convergência

ressonância

sincronicidade

frequênciasinergia

síntese conexão

Hiperespaço

Noosfera

fractaishologramas

memessonhoscocriação

vibração

alinhamento

eletromagnetismoredes neurais

sinapses

simbiose

transmutação genéticatransformação social

inconsciente coletivo

supraconsciente

hiperpartículas

hipersentidos

holossistemaholons

fótonsvoxels

chakras karma

circuitos

energéticos

matriz de informaçõesespaço sideral

neutrinos

ectoplasmafluxo

inteligência artificial

nanotecnologiamente global

ponto ômega

formas-pensamento

espiral evolutiva

metamorfose

paranormalidade

psicologia transpessoalclarividência

nova eracosmoconsciênciametalinguagem

metafisica

ondas cerebrais

geometria sagrada

visão integral

paradigma holístico

holonsviagem astralhipercepçãohiperlink

ultrassom

aura

holografia

holoética

holomemória

ki extrassensorial

vidas passadas

campos morfogenéticos

holismo Psicossíntese

múltiplas personalidadesrealidade virtual

despertar

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futuro

energia

consciênciaessência

evoluçãoespiritualidade

HoloSíntese

sintonia

convergência

ressonância

sincronicidade

frequênciasinergia

síntese conexão

Hiperespaço

Noosfera

fractaishologramas

memessonhoscocriação

vibração

alinhamento

eletromagnetismoredes neurais

sinapses

simbiose

transmutação genéticatransformação social

inconsciente coletivo

supraconsciente

hiperpartículas

hipersentidos

holossistemaholons

fótonsvoxels

chakras karma

circuitos

energéticos

matriz de informaçõesespaço sideral

neutrinos

ectoplasmafluxo

inteligência artificial

nanotecnologiamente global

ponto ômega

formas-pensamento

espiral evolutiva

metamorfose

paranormalidade

psicologia transpessoalclarividência

nova eracosmoconsciênciametalinguagem

metafisica

ondas cerebrais

geometria sagrada

visão integral

paradigma holístico

holonsviagem astralhipercepçãohiperlink

ultrassom

aura

holografia

holoética

holomemória

ki extrassensorial

vidas passadas

campos morfogenéticos

holismo Psicossíntese

múltiplas personalidadesrealidade virtual

despertar

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HolodramaHoloSínteseHolosHoloprincípiosHoloconsciência HolocampoHolomatrizEssênciaHoloformasHologenéticaSonhosAntes da vidaHolopráxisAnexos_Holodicionário_Holobibliografia

Holoplex Índice

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HolodramaHoloSínteseHolosHoloprincípiosHoloconsciência HolocampoHolomatrizEssênciaHoloformasHologenéticaSonhosAntes da vidaHolopráxisAnexos_Holodicionário_Holobibliografia

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O drama da consciência na trama da ilusão

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A viagem

Estamos prontos para mais uma viagem. Todos os preparativos já fo-ram feitos. Todas as condições e pré-requisitos, preenchidos. As pos-sibilidades de roteiro já foram analisadas. Os recursos energéticos e conscienciais, disponibilizados. Já simulamos os possíveis cenários. Estudamos a cultura e os costumes do nosso destino. Já treinamos a nova língua e simulamos nossos futuros papéis. Nossos companhei-ros de viagem estão selecionados. Nossos pais já seguiram bem antes de nós e se preparam para nos receber. Nossos filhos e netos irão em breve. Nossos irmãos e amigos também se preparam. Fizemos pro-jetos, combinações, pactos e alianças com cada um deles. Estamos felizes e ansiosos. Investimos muito tempo em nossa preparação. Esta viagem é um grande desafio e uma rara oportunidade de aprendizado. Queremos vivê-la plenamente. Queremos acertar, curar o que pre-cisa ser curado e evoluir. Aprendemos muito com os erros das via-gens anteriores e não queremos mais repeti-los. Não queremos mais a inconsciência nem o sofrimento. Estamos integrados, conscientes, confiantes e gratos ao universo por mais esta chance. Nossas malas estão repletas de amor, sonhos, vontades, desejos, intenções e conhe-cimentos. Com passaportes, vistos e passagens no coração, estamos prontos para transmigrar. O sinal da partida ressoa. Damos um último adeus aos nossos amigos de todos os tempos. Nosso Mestre sorri. Nossos guias nos acompanham. Nossos companheiros de viagem se acoplam. A luz dourada acende. A hiperconexão é estabelecida, equa-lizamos a energia, sintonizamos a consciência e saltamos no infinito para uma nova vida.

É mais ou menos assim que iniciamos nossas vidas aqui na Terra.

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Após partirmos do nosso domicílio astral, a nossa verdadeira casa, nos manifestamos fisicamente nesta dimensão. Nossa primeira ta-refa por aqui será a efetivação do hiperlink energético-consciencial com o embrião que começa a se formar logo após a concepção. Para tanto, injetamos a nossa matriz holográfica de energia e consciência no zigoto - a primeira célula configurada como resultado do encontro entre o espermatozoide paterno e o óvulo materno. A partir deste momento, a conexão e a relação com este novo veículo biológico (cor-po físico), com esta mãe, com esta família e com este mundo, está, em termos físicos, energéticos e conscienciais, estabelecida.

E então as cortinas se fecham e começa o drama humano.

Uma vez hiperconectados ao mundo, à dimensão física e às influên-cias do campo energético terreno, inicia-se a luta da nossa consciên-cia pela manutenção de sua integridade essencial.

Desde que a conexão é estabelecida com a primeira célula, e até o final da vida deste corpo na Terra, a consciência será exposta, e irá interagir, com todo tipo de energias, internas e externas. E a esta in-teração cada ser humano reagirá de uma forma absolutamente única, particular e exclusiva.

Aquilo que chamamos de “a nossa vida” será o resultado da confluên-cia de um conjunto de múltiplas forças que poderiam ser resumidas como – forças interiores e forças exteriores.

As forças interiores são um complexo de energias que incluem o po-der da essência, as tendências genéticas e as inclinações das nossas múltiplas personalidades. As forças exteriores são todas as influên-cias que vêm da família, da cultura, da sociedade e do meio ambiente.

Uma das mais fortes influências recebidas no princípio da vida, além da genética, é a energia materna. O seu estado psicológico e estilo de vida - que inclui desde a qualidade da alimentação, do sono, dos pen-samentos e sentimentos até a vibração dos ambientes que frequenta e das pessoas com quem ela se relaciona, especialmente do pai - im-pactarão diretamente o novo indivíduo em formação.

A matriz de energia e consciência acoplada ao pequeno corpo tentará,

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desde o princípio, manter-se inteira, íntegra e conectada à sua essên-cia. Embora necessária e fundamental, essa luta de vida e morte é pra-ticamente em vão. Nesse estágio do processo de desenvolvimento, a consciência ainda não tem condições de fazer muita coisa a seu favor, a não ser se integrar ao veículo físico e filtrar, de forma limitada, as influências energéticas desestabilizantes vindas do mundo externo.

O processo de nascer neste planeta é bastante complexo. Na tran-sição de uma dimensão à outra, a consciência passa por uma equa-lização vibracional em proporção astronômica. Antes de nos mani-festarmos nesta dimensão, estávamos no mundo espiritual e num estado de autoconsciência quase total, isto é, com um alto grau de discernimento sobre a realidade e sobre nós mesmos. Mas ao iniciar-mos o processo da vida na Terra, e ainda no útero de nossas mães, a nossa consciência praticamente se eclipsa, nos esquecemos de quase tudo e mergulhamos nas profundezas amnióticas da inconsciência, da qual ressurgiremos, se tudo der certo, alguns anos depois. Numa hipótese bastante genérica, abstrata e otimista, podemos supor que se tínhamos 100.000 de unidades de consciência antes de nascer, no momento do nascimento teremos algo como 100 unidades de cons-ciência (0,1%).

Na prática, o tamanho do afunilamento consciencial causado pela transição entre os mundos sutil e físico é ainda, para nós, incalculá-vel, mas não há dúvidas que esse processo deixa sequelas energéti-co-conscienciais profundas. E as principais, ativadas pelos choques energéticos ocorridos especialmente durante a concepção, gravidez, parto e primeiros anos de vida, são a fragmentação da unidade da consciência, a quebra da sua integridade, a perda de coerência e a consequente desconexão com a essência.

A perda da integridade da consciência é o

fato gerador de todo o sofrimento humano

e a fonte de todas as nossas ilusões.

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Diante dessa situação desoladora, causada pelo trauma do nascimento, a criança não terá outra opção a não ser sentir medo, e dele se defen-der como puder. Vulnerável e refém das circunstâncias, ela irá buscar soluções que possam garantir minimamente seu bem-estar. Dormir, chorar, adoecer, gritar, imitar, rir, brincar, experimentar, aprender e se adaptar será seu caminho para sobreviver neste estranho mundo e assim garantir o seu leitinho, o seu colinho e a sua cota mínima de amor, atenção e segurança.

Este é um roteiro básico pelo qual quase todos nós passamos. Ao inte-ragir com o meio ambiente, interno e externo, iniciamos um processo de negociação e escolhas inconscientes que resultam numa complexa rede de táticas e estratégias que, repetidas à exaustão, se configuram num mecanismo automatizado de ser, estar, agir, reagir, sentir e pen-sar. A esse sistema multidimensional de padrões, crenças, hábitos, programas e condicionamentos chamamos de personalidade integral.

A personalidade integral é uma grande conquista da consciência. Ela integra nossas múltiplas personalidades, se ativa quando nascemos, e se desenvolve ao nos adaptarmos e ao nos ajustarmos ao ecossistema familiar, educacional, cultural e social. Sem ela, não conseguiríamos sobreviver neste mundo louco e violento. O único problema é que, quando as personalidades são ativadas, nós tendemos a nos identifi-car com elas, ao mesmo tempo em que nos desidentificamos da nossa essência. Ou seja, ao nascer a personalidade, morre a conexão com a verdadeira essência.

A perda de conexão com a essência gera muito medo, angústia, so-lidão, ansiedade e desespero. Com o luto instaurado e o sofrimento garantido, só nos resta seguir fragmentados pela vida afora buscando preencher os nossos muitos vazios com ilusões de todos os tipos.

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A crise

Ao projetarmos essa situação no espaço e no tempo, multiplicando-a por 7 bilhões e inserindo-a nos limites do Planeta Terra, chegamos aos dias de hoje e à sociedade contemporânea.

E o que vemos ?

O que vemos é que a consciência coletiva passa pela mais ampla, mais rápida e mais profunda transformação da sua história num processo irreversível de transmutação, que é o resultado do encontro de um inimaginável conjunto de forças que ressoam por todas as instâncias do planeta e dimensões da consciência humana.

O que vemos é que as drásticas transformações ecológicas, econô-micas, geopolíticas, sociais, culturais, comportamentais que observa-mos no mundo atual não são diferentes da turbulência, dos conflitos, da crise e da mutação que borbulha em nossas próprias mentes e células, e vice-versa. Consciência individual e consciência coletiva, hiperconectadas por meio de infinitas redes multidimensionais de energia e informação, estão se refletindo a si mesmas de uma forma cada vez mais intensa e perceptível.

O que vemos é a perplexidade e o desespero que nos assolam diante da magnitude e da complexidade desses acontecimentos, dos quais somos partes inseparáveis e aos quais estamos irremediavelmente li-gados, sendo simultaneamente a sua causa e os seus efeitos.

O que vemos é que nós, seres humanos, estamos doentes e em apu-ros. Desconectados de quem realmente somos e do que queremos, e sem compreendermos exatamente o que está acontecendo, o que

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devemos fazer, para onde e como devemos ir, simplesmente entramos em colapso.

Intoxicados pelo excesso de comida, álcool, drogas, remédios, sexo, internet, tv, propaganda e trabalho, nossos corpos estão exaustos, os sentidos anestesiados, as emoções descontroladas ou reprimidas, e a mente desgovernada, caótica, hiperativada e entupida de lixo eletro-magnético.

O que vemos é que estamos num alarmante estado de fragmenta-ção e desconexão interna. Hipnotizados pela mídia, teleguiados pela cultura e reféns do entretenimento, da moda, da igreja, do sistema econômico, educacional, político e de saúde, vivemos num modo au-tomático e repetitivo, imersos num campo de stress e atolados em dívidas e obrigações familiares, compromissos sociais e responsabi-lidades profissionais. Sem espaço e tempo para o lazer, para o prazer, para o lúdico, para o criativo, para a reflexão, para a relação e para a vida espiritual, e longe da natureza, do sentido e do significado, nos mantemos num constante estado de tensão, competição e luta pela sobrevivência, alimentando um estilo de vida superficial, autodestru-tivo e insustentável.

O que vemos é que estamos presos numa perigosa armadilha. Dis-tantes da nossa essência, tragicamente esquecida em meio ao caos, somos presas fáceis nas garras afiadas das indústrias do consumo, da manipulação, da violência, do escapismo, da desinformação e do medo.

Este é um triste retrato da nossa sociedade, que se diz moderna, mas que na verdade está perdida e entorpecida pelo passado, preenchendo seus dias e noites com futilidades e distrações sem fim.

Como um coletivo de icebergs sonâmbulos, flutuamos desacordados e solitários num oceano de ilusões, inconscientes da nossa real con-dição. Andamos, falamos, comemos, trabalhamos, acasalamos, pro-criamos, acumulamos bens e morremos, sem perceber que estamos sonhando. Sonhamos, sem perceber que estamos dormindo. Dormi-mos, sem perceber que estamos vivos. Vivemos e sofremos, mas não sabemos por quê ?

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O chamado

Felizmente, para nós, esta ainda não é toda a verdade.

Porque não somos apenas vítimas indefesas das sombras do passado. E se há um movimento patológico de resistência à mudança e apego ao sofrimento, existe também um movimento oposto, e simultâneo, em di-reção à liberdade e ao despertar da consciência.

Acredito que este momento particular da história da humanidade será lembrado no futuro, dentre outros importantes acontecimentos, como o marco da síntese integral entre ciência e consciência, espiritualidade e ativismo social, tecnologia e evolução.

Foi-se o tempo em que os campos do conhecimento viviam sozinhos e isolados em suas cavernas e guetos, desconectados uns dos outros e do todo. O que acontece agora, estejamos conscientes ou não, aceitemos ou não, é o hiperprocesso de síntese entre um conjunto de forças, visíveis e invisíveis, que se auto-organizam e se movimentam de forma inovadora e irreversível, no sentido de transmutar a qualidade vibracional da Terra e dos seres que nela vivem, levando-os para um novo patamar energético e consciencial.

Na esfera pessoal e cotidiana, podemos identificar esse processo se des-dobrar diante e dentro de nós mesmos, com uma crescente e surpreen-dente nitidez. Basta parar por um instante e fazer uma pequena retros-pectiva dos acontecimentos no mundo e em nossas vidas nos últimos 5, 10 ou 20 anos. Tenho certeza que nós concordaremos que a intensidade, a velocidade, a profundidade e a complexidade das transformações que já ocorreram, e que ainda estão em curso são, no mínimo, surreais.

Essa megatransição pode ser percebida como um choque de ondas e se traduz, quando olhamos pela perspectiva dos velhos paradigmas e do que está morrendo, como um doloroso e ainda indefinido processo de desconstrução e reconfiguração sistêmica global, com suas intrínsecas e cada vez mais explícitas ameaças de destruição, violência, guerras, epide-mias, falta de água, fome e desemprego, que espalham medo e incerteza e

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nos convocam para uma reinvenção urgente do atual modelo civilizatório a partir de uma profunda revisão em todos os sistemas - institucional, político, religioso, educacional, social, ético, ambiental, cultural, econô-mico, financeiro, tecnológico, científico, psicológico, relacional, energé-tico e consciencial.

Mas quando olhamos o que acontece da perspectiva do que está nas-cendo, identificamos uma nova onda e uma nova geração que traz não só novas agendas, paradigmas, perspectivas, prioridades, temas e ritmos, como também novas formas de ser, de fazer e de viver. Esse novo se revela, por exemplo, nos contagiantes movimentos em rede, que expan-dem em escala exponencial o grau de informação, comunicação, inte-gração, inovação, mobilização, articulação e transformação de toda a so-ciedade, em todas as camadas. Essas ondas de expansão da consciência, que se apoiam principalmente na tecnologia e nas redes sociais, ressoam nas redes neurais e se alastram como um vírus em nossas células e nos convidam a dar um salto quântico através da nuvem do medo, rumo à evolução.

Esse chamado nos pede reintegração, reconexão, cura de nossas feridas emocionais e libertação das amarras ancestrais que nos bloqueiam e que se traduzem, na prática, em padrões de pensamento, sentimento e com-portamento destrutivos, condicionamentos obsoletos, crenças arcaicas, visões de mundo limitadas, modelos mentais desatualizados e estilos de vida inconsistentes.

O processo para o despertar individual e coletivo vem crescendo ao longo das últimas décadas e recebeu um impulso extra a partir da década de 80, época que coincide com o registro de consideráveis alterações aconteci-das no Sol e na intensidade dos fluxos solares que chegam até a Terra.

Este fenômeno galáctico, associado a outros, como a mudança no eixo de rotação da Terra, estão efetivamente acelerando o tempo e a frequência vibratória do nosso planeta, um hiperprocesso que favorece a transmu-tação do denso em sutil.

Assim como o calor transforma gelo em água, água em vapor e vapor em éter, o fato de existir, numa escala crescente, mais luz solar no planeta, interfere em todas as camadas vibratórias da consciência. A aceleração e o incremento da luminosidade revela com mais clareza, e de forma não

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raro explícita, como temos observado com as recentes crises, aquilo que não funciona mais e que precisa ser transformado agora, tanto no nível individual como no coletivo. Esse impulso surge para concretizarmos as mudanças e atualizarmos todos os sistemas operacionais de gestão pes-soal e de organização coletiva.

Além disso, mais energia facilita a sintonia com faixas de consciência mais sutis, como a da Noosfera, a esfera da mente global, uma ampla faixa de frequência que nos permite cocriar a realidade através do pen-samento e da intenção e que viabiliza hiperfenômenos como a sincro-nicidade, a telepatia, a clarividência e a precognição. Nessas frequências, ativamos modos expandidos de consciência, ampliamos a nossa visão de mundo e acessamos a informação, a inspiração e a orientação de que precisamos para compreender a nós mesmos. Ao nos sintonizarmos com frequências mais altas e profundas, de forma centrada e lúcida (o que infelizmente ainda não é o que está acontecendo na maioria dos casos) abrimos os canais de hipercepção e o caminho para nos reconectarmos com a nossa essência, resgatando a integridade perdida da nossa consci-ência e ativando a energia necessária para realizar a nossa missão exis-tencial.

Essa elevação da frequência vibratória está cada vez mais evidente e os sinais desse chamado estão brotando em nossas vidas e mentes nas mais variadas intensidades. Acumulam-se e combinam-se em escala crescen-te e rapidamente se transformam numa onda interna, inédita e forte o suficiente para proclamar uma nova e urgente necessidade - a necessi-dade de evoluir, agora.

Essa necessidade se manifesta numa vontade de mudar o mundo e num impulso incontrolável de ajudar, compartilhar, apoiar, contribuir e par-ticipar de redes colaborativas, projetos sociais, protestos, marchas, mo-vimentos, grupos de estudos, trabalhos de cura, práticas espirituais, etc. Transformar a consciência e mudar o mundo são ações da mesma natu-reza e reflexos uma da outra.

A maioria de nós já ouviu esse chamado. Porém, cada um interpreta e reage a ele como pode, ou como quer, de acordo com o seu grau de ma-turidade, coragem e confiança. Muitos o reprimem por medo do desco-nhecido, outros por comodismo fingem que não ouviram ou que não é com eles, e sempre há aqueles que deturpam a mensagem e ao invés de

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mudarem sua consciência, mudam coisas superficiais ou não mudam nada. Mas é visível que um número crescente de pessoas está reconhe-cendo a boa nova e se dedicando a implementar as mudanças necessárias em suas vidas para estar alinhados com suas verdades essenciais e com o seu futuro.

Agora chegou o momento de decidir quem queremos ser e por qual ca-minho queremos seguir. O nosso destino está em nossas mãos, mentes e corações. As escolhas que fizermos, individual e coletivamente, deter-minarão o nosso futuro aqui na Terra. Podemos manifestar a abundân-cia iluminada da Consciência Suprema ou permanecer vítimas de nós mesmos e da inércia ancestral, enjaulados na ilusão e acuados diante do medo e do sofrimento.

Muitos já escolheram, muitos estão próximos de escolher, muitos que-rem e não sabem como, e uma grande maioria ainda não se decidiu. Mas essa não é uma decisão superficial ou politicamente correta. Dizer sim à Luz significa mergulhar em si mesmo e manifestar na sua vida toda a força brilhante da luz da essência. Significa transformar-se a partir de dentro, construir uma forma de estar neste planeta que se traduza num estilo de vida mais consciente, saudável, harmônico, ético, amoroso, feliz e integrado, respeitoso para com a natureza e com o outro. Significa ama-durecer e abandonar padrões de comportamento de culpa e vitimismo, e assumir responsabilidade por quem somos e pelo que fazemos a cada dia. Significa despertar para a realidade que pulsa viva além do passado, além da mentira, além da ilusão e além de nós mesmos. Significa entrega, com vontade, ao projeto de construção de uma nova civilização e de uma nova era.

O processo do despertar é um processo viral que se alastra pelas múl-tiplas redes como uma epidemia luminosa. Por estarmos hiperconecta-dos, quando nos curamos, imediatamente irradiamos os benefícios da nossa cura para todos. Ao nos conhecermos, ajudamos todo o sistema a se reconhecer. Ao mudarmos, mudamos o mundo. Ao evoluirmos, con-tribuímos para a evolução do todo. Ao sermos quem realmente somos, permitimos que a essência brilhe e irradie sua luz para todo o Cosmos.

Este é caminho para a libertação do holodrama, o drama da consciência humana, encenado por todos nós, juntos, há milênios, na trama da ilusão.

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