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MECHANE Homens, Máquinas e Grandes Pedras

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M E C H A N EHomens, Máquinase Grandes Pedras

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Dispondo apenas da força muscular como força motriz, o Homem cedo tomou conhecimento das suas limitações sempre que tentava transportar qualquer objecto de apreciável peso.

HoMens, Máquinas eGrandes Pedras

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MECHANE – Homens, Máquinas e Grandes Pedras revela-nos o artifício e a astúcia usados pelo Homem, desde o neolítico até à era pré industrial, para ultrapassar os desafios colocados pelo transporte e montagem das Grandes Pedras utilizadas nas suas construções.

Num ambiente dominado pela força da gravidade e pelo atrito, dispondo de materiais com uma resistência limitada, fascinado pela ideia de erguer construções cuja grandeza pudesse despertar o respeito dos seus semelhantes e a benevolência dos deuses, estranhamente excitado perante o desafio de transportar e exibir Grandes Pedras, o Homem encontrou na técnica, ela própria sinónimo de astúcia e artifício, a resposta aos problemas com que se deparou.

De acordo com a mitologia grega, Prometeu e Epimeteu foram encarregues pelos deuses de distribuírem em justa medida pelas estirpes mortais, antes de estas verem a luz, as faculdades naturais; terão cometido o erro, devido ao facto de Epimeteu não ter sido suficientemente hábil no cumprimento dessa ordem, de consumirem todas essas faculdades naturais nos seres destituídos de razão, deixando o género humano nu, sem abrigo e sem armas.

Chegado o dia fatal para o Homem também ele ver a luz, Prometeu que chegara para verificar a distribuição, ao concluir que não restavam mais faculdades naturais que pudessem ser entregues ao Homem, terá decidido roubar o saber técnico e o fogo a Héfaistos e a Atena, dando-os ao Homem, permitindo assim que este praticasse as artes.

O Homem passara a dispor da capacidade de imaginar mecanismos, designados pelos gregos de mechanai, podendo assim criar as máquinas.

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A utilização de dispositivos mecânicos multiplicadores de força capazes de auxiliar o Homem na realização das suas tarefas revelava ao mundo a utilização da máquina, primeiro nas suas formas mais simples de plano inclinado e de alavanca e depois num crescendo de complexidade resultante da combinação destas duas formas básicas.

A techné grega, a ars romana, ou mais tarde os ingenia – as artes e as técnicas, emergem assim como expressões da vontade do Homem em diferentes épocas, para se impor à Natureza, através do seu engenho.

As Grandes Pedras puderam assim ser recolhidas na paisagem ou extraídas das pedreiras, desbastadas para a forma pretendida, transportadas até aos locais eleitos, aí erigidas e finalmente apreciadas por gerações sucessivas de pessoas muitas vezes incrédulas sobre como terá sido possível realizar tais proezas.

A exposição Mechane – Homens, Máquinas e Grandes Pedras, incluindo 15 modelos de máquinas e 8 dioramas, todos construídos como reproduções fiéis das máquinas e cenas de trabalho usadas em cada época, ajuda-nos assim a compreender a forma como tais proezas foram alcançadas!

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Como terá o Homem erigido essa construção?

aquiLino raiMundo o enGenHo e a arte

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Ao longo do exercício da minha actividade de engenheiro dedicado aos processos construtivos, tenho sido, por imperativo desta profissão obrigado a imaginar repetidamente, dia após dia, formas simples e económicas para erigir as diferentes construções.

Imaginar e estabelecer um princípio, um meio e um fim para colocar de pé qualquer construção, tendo a preocupação de o fazer da forma mais simples, i.e., escolhendo o caminho mais curto, é uma tarefa fascinante e que coloca os construtores de hoje perante os mesmos desafios básicos de outros do passado.

Ao observar as realizações de épocas antigas, em especial as que utilizaram na sua construção Grandes Pedras, algumas ultrapassando as 1000 toneladas de peso, e ao tentar responder a essa pergunta chave - Como terá o Homem erigido essa construção? - fui interiorizando o facto de que a habilidade humana para transportar Grandes Pedras ter-se-á revelado desde épocas muito remotas, sendo de isso testemunho os vários exemplos encontrados em diferentes locais do planeta.

Algumas representações egípcias e assírias chegadas até nós mostram o transporte de estátuas colossais, montadas sobre trenós arrastados sobre rolos de madeira ou directamente sobre o solo, sendo a força motriz fornecida pela força muscular de verdadeiros exércitos de puxadores de cordas auxiliados apenas pelos mais simples equipamentos, tais como alavancas, pastas lubrificantes, rolos, rampas, cordas e trenós.

As antas, os dólmenes, os menhires, os cromeleques e outras construções megalíticas atribuídas a sociedades neolíticas espalhadas um pouco por todo o planeta, são também um bom exemplo da habilidade humana para efectuar este tipo de transportes.

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Os obeliscos egípcios foram uma das Grandes Pedras, - talvez a mais famosa de todas elas -, que desde a primeira vez em que foram extraídos das pedreiras há cerca de 4500 anos no Antigo Egipto, nunca mais deixaram de ser transportados de um local para outro por diferentes sociedades em distintas épocas, atravessando mares e oceanos até serem alguns deles ainda hoje exibidos no centro de famosas praças como as de Roma, Paris ou de outras cidades; tal é a carga simbólica dessa coluna de pedra montada na vertical e rematada por uma pirâmide, outrora importante elemento do culto solar egípcio.

Os gregos, desprovidos de verdadeiros exércitos de puxadores de cordas, terão impulsionado a criação de dispositivos mecânicos de multiplicação de força, sendo-lhes atribuída a utilização de guinchos.

Aos romanos, herdeiros do mundo grego e possuidores de um espírito prático, é atribuída a utilização generalizada das gruas equipadas com rodas motrizes, roldanas e diferenciais, entre outros.

Após a queda do Império Romano e até ao séc. XIII assiste-se a um abrandamento do ritmo de criações mecânicas aplicadas às tarefas da construção, sendo possível mais tarde, já a partir do séc. XVI, identificar um arsenal de equipamentos mecânicos incluindo já gruas de superior complexidade anunciadoras da verdadeira revolução mecânica que haveria de mudar o mundo.

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Em qualquer um destes casos é evidente que a concretização de tão gigantescas realizações pressupõe uma organização social capaz de administrar centenas ou mesmos milhares de homens mantendo-os disciplinados na execução das diferentes tarefas.

Transportadas as Grandes Pedras para os locais que o Homem para elas escolheu, perdido em grande parte dos casos o registo detalhado das tarefas realizadas e dos equipamentos auxiliares utilizados nessas tarefas, resta-nos hoje imaginar a forma como os homens de então o fizeram.

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GuinCHos detaMBor VertiCaL

O guincho de maior uso na antiguidade para arrastar cargas foi certamente o de tambor vertical, sendo designado nos nossos dias entre os homens do mar por cabrestante pelo facto da corda não ser armazenada no tambor, limitando-se neste caso a enrolar algumas poucas voltas em torno deste.

Este tipo de guincho foi especialmente indicado para rebocar pedras ou objectos similares nos estaleiros de construção.

Em termos gerais o guincho de tambor vertical é constituído por um elemento de forma cilíndrica funcionando como eixo, em torno do qual se enrola uma corda dando algumas voltas, apoiado numa estrutura de madeira formando um cavalete e com um conjunto de barras horizontais, designadas alavancas onde se exerce a força que fará rodar o tambor vertical.

Dependendo da força que se pretendia que o guincho fizesse o dispositivo podia ser accionado por um número maior ou menor de homens e animais, sendo normal utilizar de 4 homens a mais de 30 por guincho. Em trabalhos de elevada responsabilidade onde as cargas poderiam estar a ser elevadas em vez de simplesmente arrastadas sobre o solo, o número de animais utilizados nunca era suficiente para fazer rodar o guincho de forma a deixar para a força muscular humana complementar o controlo das paragens e arranques do movimento.

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Uma pequena força de sustentação exercida numa extremidade da corda pode suportar uma muito maior força na outra extremidade, sendo este o princípio através do qual funciona o guincho ou cabrestante.Os homens e os animais podiam assim exercer toda a sua força nas alavancas do guincho fazendo rodar o tambor, e tirando todo o proveito do efeito multiplicativo da força que o guincho lhes proporcionava, sem a preocupação da corda se desenrolar no tambor.

A relação entre as forças nas duas extremidades da corda varia exponencialmente com o coeficiente de atrito entre a corda e o tambor e com o número de voltas enroladas neste, i.e. pequenos aumentos do atrito assim como pequenos aumentos do número de voltas, fazem aumentar muitíssimo a força que um homem pode suportar na corda ao segurar a outra extremidade.

Esta é a razão porque as gravuras antigas mostram a corda enrolada normalmente apenas 4 ou 5 voltas em torno do tambor dos guinchos, sendo suficiente uma pequena força para evitar que a corda escorregue em torno do tambor.

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A história ocidental da grua propulsionada pela energia muscular humana, remonta aos tempos da Grécia Antiga, de onde nos chegam relatos da sua utilização em obras desde o século V a.C.

A busca de soluções mais eficazes que utilizassem o peso do homem, em vez da força transmitida pelos seus braços, para accionar os dispositivos mecânicos que propulsionavam as gruas, conduziu à descoberta da roda de pisar, relativamente à qual chegaram até nós referencias do seu funcionamento em Bizâncio a partir do século III a.C.

A roda de pisar popularizada durante o Império Romano foi durante os cerca de 18 séculos seguintes a mais importante melhoria introduzida nos dispositivos de elevação.

A grua torre cuja roda de pisar gira em conjunto com a lança, foi muito usada em França nos séculos XVII e XVIII nos estaleiros de construção, sendo considerada por muitos como uma invenção francesa, a qual permitiu com relativa facilidade não só elevar e arrear as cargas mas também deslocá-las na horizontal, posicionando-as no local desejado dentro do alcance da máquina.

Claude Perrault (1613-1688), arquitecto francês terá sido provavelmente o primeiro a conceber esta máquina, a qual é mais tarde descrita por outros especialistas destacando-se entre eles o engenheiro alemão Jacob Leupold (1674-1727). Jean-Rodolphe Perronet (1708-1794), arquitecto e engenheiro francês volta a recrear este tipo de grua ao concebê-la no ano de 1750 para a usar no apoio à construção da ponte de pedra de Orleães sobre o Rio Loire, em França.

a Grua torre detiPo FranÇÊs

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Este tipo de grua conhecido como grua de “tipo francês”, era genericamente formada por uma roda de pisar acoplada a um tambor, funcionando o conjunto como contrapeso e, estando estes elementos ligados a uma lança inclinada rodando todo o conjunto de forma solidária e de uma volta completa sobre um cavalete de madeira formando a base. Em torno do tambor estava enrolada uma corda, a qual seguia até à extremidade da lança onde uma roldana a reenviava para baixo para suspender a carga.

Dentro da roda de pisar eram colocados um ou dois homens, que ao caminharem a faziam girar pela acção do peso do seu corpo.

Uma grua deste tipo elevava normalmente pesos da ordem de 1 tonelada não devendo ultrapassar a velocidade de 2 metros por minuto na subida ou descida da carga.As gruas representadas ao longo dos tempos em manuscritos, gravuras, pinturas e esculturas, mostraram desempenhar um importante papel no desenvolvimento das sociedades respectivas funcionando como verdadeiros símbolos de riqueza e poder tecnológico. A este facto não terá sido alheia a inclusão da sua descrição na célebre Enciclopédia Francesa de (1751-1781).

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O pedestal da estátua equestre de Pedro o Grande inaugurada em São Petersburgo no ano de 1782, da autoria de Etienne-Maurice Falconet, é uma pedra gigantesca de granito, designada nas lendas locais por Pedra do Trovão, muitas vezes referida como a maior pedra jamais transportada pelo Homem e cujo peso foi estimado em cerca de 1800 toneladas.

A pedra foi encontrada na Rússia no ano de 1768 nas terras pantanosas da região de Lakhta a cerca de 6 quilómetros da costa do Golfo da Finlândia, tendo sido transportada por terra e por mar numa distância total de mais de 2 dezenas de quilómetros até ao local de edificação da estátua.

O dispositivo de transporte em terra idealizado pelo tenente-coronel Marin Carburi, consistiu genericamente numa robusta plataforma, sobre a qual assentava a enorme pedra, deslocando-se o conjunto assim formado sobre esferas de aproximadamente 14 centímetros de diâmetro as quais rolavam por sua vez sobre calhas apoiadas no solo gelado.

o CaVaLeiro de BronZe e a Pedra do troVÃo

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A primeira aplicação prática do rolamento de esferas para grandes cargas tinha sido realizada.

A força para fazer deslocar a gigantesca pedra e a sua plataforma sobre as esferas era fornecida por uma quantidade de guinchos variando entre dois a seis, dependendo da força necessária para vencer a inclinação do caminho.

Para fazer girar o tambor de cada um dos guinchos, em torno do qual se enrolava uma corda com cerca de 4 centímetros de diâmetro, eram utilizados 32 homens.

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A fachada nascente do Louvre, considerada actualmente a principal obra-prima da arquitectura classicista francesa, concebida pelo arquitecto francês Claude Perrault (1613-1688) e construída essencialmente durante o terceiro quartel do século XVII, divide-se em cinco partes, sendo o corpo central rematado por um frontão em cuja coroação foram usadas pedras de grandes dimensões transportadas das pedreiras de Meudon, distando do Louvre mais de dez quilómetros.

Claude Perrault tradutor da obra clássica do grande arquitecto e engenheiro romano Vitruvio, foi também o inventor das máquinas que permitiram transportar as pedras de grandes dimensões usadas na construção do frontão.

Com dimensões aproximadas de dezasseis metros de comprimento, dois metros e meio de largura e meio metro de espessura e pesando cerca de 50 toneladas, as pedras eram muito frágeis sendo fáceis de quebrar caso não fossem elevadas através do funcionamento simultâneo de todos os guinchos que equipavam as máquinas.

O encarregado da operação de elevação vigiava constantemente as cordas que suspendiam a pedra, para através do som que emitiam ao serem puxadas à semelhança das cordas de uma guitarra, se certificar que todas elas recebiam cargas equivalentes. Quando pretendia que alguma corda fosse mais carregada ou relaxada dava instruções aos homens que accionavam o respectivo guincho, para assim proceder.

Para evitar erros de comunicação os guinchos encontravam-se numerados.Em termos gerais a máquina usada no transporte das pedras era constituída por duas treliças longitudinais de madeira sobre as quais assentava um estrado onde se localizavam os guinchos que efectuavam a elevação da pedra para a suspender no interior da máquina.

A pedra assentava sobre uma plataforma de madeira possuindo duas vigas longitudinais onde estavam montadas as roldanas inferiores de reenvio das cordas de elevação.

transPorte de Pedra Para o FrontÃo da FaCHada nasCentedo LouVre

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As duas treliças longitudinais assentavam sobre dispositivos equipados com rolos e accionados por alavancas, deslocando-se sobre um caminho preparado com vigas de madeira.

Todo o conjunto assim formado era também rebocado por guinchos amarrados a estacas de madeira cravadas no solo ao longo do caminho.

Os dispositivos multiplicadores de força presentes na constituição da máquina foram as alavancas de accionamento dos tambores dos guinchos e dos rolos e ainda as roldanas montadas em grupos formando cadernais.

Para a elevação da pedra podiam ser usados 32 homens, cuja força multiplicada pelos referidos dispositivos, equivalia a cerca de 160 toneladas, as quais se reduziam a metade devido ao elevado atrito existente entre as partes móveis da máquina, resultando numa força disponível de 80 toneladas para elevar a pedra de 50 toneladas.Para a movimentação da máquina carregada com a pedra ao longo do caminho, podiam ser utilizados 24 homens no accionamento dos rolos da base e 16 homens em dois guinchos que ajudavam a rebocar o conjunto. A força destes 40 homens depois de multiplicada pelas alavancas e cadernais equivalia a cerca de 100 toneladas, as quais mesmo reduzidas a metade pelo atrito equivalem ao peso da pedra.

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Lista de ModeLos1. Máquinas Simples

• Alavanca, roldanas, roda e eixo, plano inclinado, cunha e parafuso

2. Maquinas de força• Guincho ligeiro de tambor horizontal• Guincho de tambor horizontal• Guincho ligeiro de Filippo Brunelleschi• Guincho de tambor vertical com roletes de apoio• Guincho de tambor vertical

3. Máquinas de Estacas• Bate estacas equipado com guincho• Bate de estacas equipado com embraiagem• Bate estacas de mastro regulavel• Extractor de estacas

4. Máquinas de Elevação• Máquina para montar pequenos obeliscos• Grua torre de tipo francês• Grua tripé de Vitruvio• Grua “Castello” de Filippo Brunelleschi• Grua de Rondelet

5. Maquinas de Escavaçao• Pá mecânica de Bélidor

Escalas de 1:2 a 1:10

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1. Máquinas siMPLes

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 19 1. Máquinas simples

aLaVanCa, roLdanas, roda e eixo PLano inCLinado, CunHa e ParaFuso

As máquinas simples, designadas alavanca e plano inclinado, são desde tempos imemoriais utilizadas pelo Homem como dispositivos multiplicadores de força auxiliando-o na movimentação de grandes cargas.

A combinação destas duas formas fundamentais de máquinas simples e das suas derivadas, roldanas, roda e eixo, cunha e parafuso, permitiu obter máquinas cada vez mais sofisticadas, sendo ainda hoje os componentes fundamentais de todos os órgãos das máquinas modernas.

Estes dispositivos funcionam como prolongamentos do corpo humano, ele próprio também regido pelas mesmas leis físicas.

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2. Máquinas de ForÇa

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 21 2. Máquinas de Força

O guincho ligeiro de tambor horizontal era normalmente utilizado para elevar pequenas cargas em poços e construções semelhantes.

GuinCHo LiGeiro de taMBor HoriZontaL

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 22 2. Máquinas de Força

O guincho de tambor horizontal era utilizado para elevar cargas consideráveis em trabalhos de construção e minas. O accionamento deste tipo de guincho podia ser feito por 4 homens podendo elevar cargas superiores a 500 quilos.

A corda podia ser passada por um furo existente no tambor, sendo aí fixada, ou em alternativa podia ser enrolada varias voltas em torno do tambor permitindo suspender um recipiente em cada extremidade.

GuinCHo de taMBor HoriZontaL

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 23 2. Máquinas de Força

Guincho accionado por quatro homens através de duas alavancas, concebido por Brunelleschi (1377-1446) e usado no transporte de materiais durante a construção da lanterna da famosa cúpula da Catedral de Florença, na primeira metade do séc. XV. A roda da engrenagem vertical estava equipada com os típicos roletes desenvolvidos por Brunelleschi, com o objectivo de reduzir o atrito. O guincho possuía ainda um sistema inovador de travão que permitia imobilizar a carga suspensa, permitindo aos homens descansar se necessário. Este guincho podia elevar cargas até cerca de 2 toneladas.

GuinCHo LiGeiro de FiLiPPo BruneLLesCHi

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 24 2. Máquinas de Força

Guincho equipado com roletes montados entre o tambor e o respectivo cavalete de apoio, com o objectivo de reduzir o atrito entre ambos.

GuinCHo de taMBor VertiCaL CoM roLetes de aPoio

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 25 2. Máquinas de Força

Guincho comum de quatro alavancas normalmente accionado por oito homens e capaz de exercer uma força de cerca de 4 toneladas, podendo rebocar numa superfície plana um objecto pesando mais de 10 toneladas.

O guincho de tambor vertical é de utilização muito antiga sendo já discutido nos problemas de mecânica, do sábio grego, Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.).

GuinCHo de taMBor VertiCaL

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3. Máquinas de estaCas

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 27 3. Máquinas de estacas

Bate estacas em funcionamento no ano de 1714 nas antigas eclusas de Mardick, e descrito pelo engenheiro francês Bernard Forest De Bélidor (1697-1761) na sua famosa obra “Arquitectura Hidráulica”.

A massa de cerca de 700 quilos podia percutir a cabeça da estaca cerca de 40 vezes por hora, sendo elevada através de um guincho de tambor vertical accionado por quatro homens.

Para fazer descer o gancho de suspensão da massa era necessário rodar o tambor do guincho no sentido inverso.

Bate estaCas equiPado CoM GuinCHo

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 28 3. Máquinas de estacas

Bate estacas equipado com embraiagem para descida rápida do gancho de suspensão da massa sem ter de inverter o sentido de rotação do tambor do guincho, podendo ainda este gancho abrir de forma automática para largar a massa sem intervenção humana. Com a introdução da embraiagem passou a ser possível usar cavalos para accionar o guincho por não ser necessário inverter o seu sentido de rotação. O número de percussões por hora foi também substancialmente aumentado.

Este tipo de bate estacas terá sido inventado pelo relojoeiro londrino Vauloué, tendo sido usado na construção da ponte de Westminster, onde foi montado sobre uma barcaça e accionado por cavalos.

O engenheiro francês Bernard Forest De Bélidor (1697-1761) descreve-o na sua famosa obra “Arquitectura Hidráulica”, numa versão accionada por homens.

Bate estaCas equiPado CoM eMBraiaGeM

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 29 3. Máquinas de estacas

Bate estacas proposto pelo engenheiro francês Bernard Forest De Bélidor (1697-1761), capaz de cravar estacas inclinadas. O sistema de roda dupla que equipa o guincho permite baixar e subir o gancho de suspensão da massa de cerca de 500 quilos. A subida desta massa era feita por seis homens.

Bate estaCas CoM Mastro reGuLáVeL

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 30 3. Máquinas de estacas

O extractor de estacas descrito por Bernard Forest De Bélidor (1697-1761) é fundamentalmente formado por uma robusta alavanca de madeira de carvalho com uma secção quadrada de trinta centímetros de lado, e um comprimento de cerca de cinco metros e meio. Uma das suas extremidades está amarrada à cabeça da estaca enquanto a outra é puxada para baixo através da acção do guincho de tambor horizontal e do cadernal.

A força resultante permitia arrancar as estacas que estivessem cravadas no solo.

extraCtor de estaCas

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4. Máquinas de eLeVaÇÃo

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 32 4. Máquinas de elevação

Máquina usada na montagem dos dois obeliscos que ornaram a Ponte Imperador Carlos VI em Nuremberga sobre o Rio Pegnitz, terminada em 1728. Esta máquina descrita pelo matemático e arquitecto alemão Johann Jacob Schubler, falecido em 1741, era formada por uma estrutura de madeira sobre a qual apoiava um sistema de rolos accionados por alavancas, em torno dos quais se enrolavam as cordas em cinco ou seis voltas e que suspendiam o obelisco depois de passarem pelos cadernais de cinco ramais, permitindo mover a carga assim suspensa tanto vertical como horizontalmente.

Máquina Para Montar Pequenos oBeLisCos

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 33 4. Máquinas de elevação

A grua torre geralmente apelidada de tipo francês, terá sido provavelmente concebida pela primeira vez pelo arquitecto francês Claude Perrault (1613-1688), sendo posteriormente recriada e melhorada entre outros por Jean-Rodolphe Perronet (1708-1794) e já em pleno século XIX por Jean-Baptiste Rondelet (1743-1829).

A característica principal deste tipo de grua residia no facto da sua roda de pisar girar em conjunto com a lança, permitindo não só mover as cargas na direcção vertical mas também de as deslocar na direcção horizontal, colocando-as na posição desejada dentro do seu raio de acção.

O accionamento da roda de pisar podia ser feito nas situações mais correntes por um ou dois homens, elevando facilmente uma carga de uma tonelada.

Grua torre de tiPo FranCÊs

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 34 4. Máquinas de elevação

A grua tripé descrita pelo arquitecto e engenheiro romano Vitruvio que viveu no século I a.C., na sua célebre obra “Tratado de Arquitectura”, é uma grua simples formada por um robusto tripé de madeira equipado com um guincho de tambor horizontal e com um sistema de cadernal que permitiam em conjunto multiplicar substancialmente a carga aplicada pelos homens nas alavancas do tambor do guincho.

Este tipo de grua não permitia deslocar a carga horizontalmente, mas tinha a vantagem de se poder montar a si própria, sem recurso a outros dispositivos.

Grua triPé de VitruVio

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 35 4. Máquinas de elevação

Grua concebida pelo arquitecto francês Jean-Baptiste Rondelet (1743-1829), para os trabalhos de construção da cúpula da Igreja neoclássica de Santa Genoveva, terminados em 1790 em Paris, actualmente conhecida como o Panteão.

A grua em causa tinha uma altura total de cerca de onze metros sendo accionada por uma roda com um diâmetro aproximado de cinco metros, equipada com pegas. A lança da grua era ajustável permitindo colocar a carga a diferentes distâncias do eixo de rotação da grua.

Grua de rondeLet

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 36 4. Máquinas de elevação

Grua concebida e fabricada no ano de 1423 por Brunelleschi (1377-1446) para montar as pedras formando o reforço estrutural da cúpula de tijolo da Catedral de Florença. Esta grua, construída com madeira de pinho, nogueira e ulmeiro, estava equipada com um dispositivo de ajuste de precisão que permitia regular a posição da pedra durante o seu assentamento. A lança, para além de rodar no plano horizontal, possuía um dispositivo de ajuste com um fuso roscado, que deslocava a carga de cerca de 500 quilos aproximando-a ou afastando-a do mastro. Um sistema de contrapeso também ajustável no plano horizontal através de outro fuso roscado permitia equilibrar a carga suspensa.

No ano de 1460, já depois da morte de Brunelleschi, esta grua ainda se mantinha em funcionamento na obra da Catedral, tendo nomeadamente sido usada na montagem da esfera de bronze de oito pés de altura que encimava a cúpula, realizada pelo escultor Andrea de Verrocchio, em cuja oficina trabalhava um jovem aprendiz chamado Leonardo da Vinci, o qual fascinado pelas máquinas de Brunelleschi decidiu registá-las nos seus famosos esboços.

Grua “CasteLLo” de FiLiPPo BruneLLesCHi

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5. Máquinas de esCaVaÇÃo

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M E C H A N EHomens, Máquinas e Grandes Pedras pag. 38 5. Máquinas de escavação

Pá mecânica accionada por roda de pisar, descrita por Bernard Forest De Bélidor (1697-1761), como especialmente indicada para efectuar escavações entre duas paredes paralelas de estacas pranchas cravadas em terrenos submersos.

Esta máquina podia dragar até cerca de sete metros de profundidade a partir da superfície.

Pá MeCâniCa de BéLidor

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6. dioraMas

1. Neolítico• Grande Menhir Quebrado de Carnac• Anta Grande do Zambujeiro

2. Roma• Coluna Trajana• Trilítico de Heliopolis

3. Luzes• Montagem de Pequeno Obelisco• A Pedra do Trovao• Transporte de Pedra para a Fachada do Louvre

Escala 1:32

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dados ÚteisTamanho da peça maior de 1,80 x 1,80 metros em planta e 2,4 metros de altura.

Dimensões mínimas da sala: 400 m2 e 3 metros de altura.

A exposição inclui modelos e dioramas com seus painéis de informação correspondentes. Não incluindo a iluminação.

Em opção podem ser incluídas animações, guias didáticas e folhetos impressos.

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Astecil LdaRua José Ribeiro da Costa, 219 Loja D

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