Hookah Brasil Experience - 003 - Fevereiro 2015

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A revista Hookah Brasil Experience não se responsabiliza pelas opiniões, emitidas nesta edição. O conteúdo dos anúncios publicados na Revista HBE é de total responsabilidade dos anunciantes.

Nessa terceira edição, temos a honra de trazer uma super entrevista com o Srº Shareef Mamoon herdeiro e atual proprietário da fábrica Khalil Mamoon “KM”. Uma das marcas mais importantes e conceituadas do meio do arguile contando um pouco de sua história de vida, cultura e sobre o que considera o arguile no cenário atual.

Uma ajuda aos marinheiros de primeira viagem e também aos que são adeptos dos roshs tradicionais, traremos um tutorial de como preparar e utilizar esse acessório que habitualmente, fi ca em segundo plano e que sabendo utilizar pode trazer uma ótima sessão.

E para encerrar com chave de ouro vamos levar um pouco da história da equipe Hookah Friends, organizadora do Brazil Hookah Festival e da tão esperada Wonderland, que promete ser o maior evento festival voltado para nosso meio. Além de nossos colunistas Gabriel Sakamoto, Giancarlo Signore e eu, que venho com uma coluna para somar no nosso time.

Mais uma vez gostaríamos de agradecer a todos que nos enviaram fotos, textos e de alguma forma nos ajudam a levar a vocês um conteúdo interativo e informativo.

Apreciem sem moderação.

Estamos garantidos pelo artigo 5 da Constituição Federal, que nos assegura o direito de expressar livremente nossas convicções e alternativas, mesmo que elas sejam contra-hegemônicas.Além disso, tanto o direito de receber quanto o de difundir informações são garantias fundamentais amparadas nos artigos 13.1 e 13.2 da Convenção Interamericana de Direitos Humanos, 19.1 e 19.2 do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e do artigo 4 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Editorial

DireçãoFábio VilariñoGuilherme VieiraLineu Jr.

ColaboradoresGabriel SakamotoGiancarlo SignoreSidney Gritti

Diagramação e Projeto Gráfi coGuilherme Vieira

Fotografi aGuilherme VieiraFabio Vilariño

Jornalista ResponsávelSidney Gritti

Gráfi caLineu Jr.

[email protected]

Sitewww.hookahbrasilexp.com.br

Facebookfb.com/hookahbrasilexperience

[email protected]

Impressão:5.000 exemplares

Druckprint Gráfi ca e Editora


Espaço do Leitor

Hookah Brasil Experience

Envie sua foto [email protected]//


Coluna de Gabriel Sakamoto ................................... Pg.9

Sumário

Entrevista com Shareef MamoonEle veio ao Brasil e falou com nossa equipe ........Pg.10

Passo a Passo HBE Prepare uma sessão com o rosh tradicional ........Pg.16

Coluna de Giancarlo Signore ..........................Pg.15

Bate papo com a Hookah FriendsSaiba mais sobre os maiores eventos do Brasil ... Pg.21

Hookah Trip A encantadora Monte Verde ............................. Pg.26

Coluna de Sidney Gritti ..........................................Pg.30


A R G U I L E S

(43) 9976-7596

ROLÂNDIA-PR

O S M E L H O R E S P R O D U T O S

P A R A S E U A R G U I L E

2015: o ano da afi rmação e do fortalecimento

Antes de tudo, feliz ano novo a todos os fãs e amigos da HBE!

Claro que na primeira coluna do ano não poderia deixar de citar o ano que está por vir, fazendo algumas ressalvas de um 2014 positivo e que nos proporcionou grandes novidades.

Quando penso em afi rmação, me vem à cabeça um mercado que foi extremamente quente e repleto de novas marcas, produtos e ideias; e que agora precisará estabelecer padrões de qualidade e valores para atender à exigência do consumidor fi nal. Além disso, as marcas que vieram pra fi car terão que mostrar suas forças, que não podem ser somente representadas em produtos, pois em alguns setores já

GabrielSakamoto

há um excesso de criações. É aí que veremos a atuação de cada marca, sendo diferenciada ou não. E o mercado saberá valorizar cada ação.

Já o fortalecimento diz respeito à comunidade abraçar cada vez mais o intuito do arguile, que visa momentos inesquecíveis com amigos, colegas e familiares. O objetivo é quebrar paradigmas e preconceitos feitos a partir da nossa tradição. Além disso, não podemos esquecer da lei antifumo que vigora desde o fi nal do ano passado em todo o território nacional, dessa maneira, a atuação de cada fumante de arguile deve ser a mais consciente possível, para que não dê margem a julgamento ruim.

Fume e saiba respeitar os que não fumam!

Hookah Brasil Experience www.hookahbrasilexp.com.br10 Hookah Brasil ExperienceHookah Brasil Experience10

Shareef MamoonA Hookah Brasil Experience gostaria

de agradecer a todos que se esforçaram para que esta matéria pudesse ser viabilizada, começando pelo Sr. Hicham que fez toda a tradução, e ao José Luiz do Tio Bob que nos cedeu seu showroom, proporcionando um momento único em

nossa história.Temos o orgulho de

trazer para você leitor, uma entrevista com uma das pessoas mais importantes da cultura do arguile, o Sr.

Shareef Mamoon atual dono da Khalil Mamoon no Cairo, Egito. Seu avô chamado Mamoon iniciou

a cultura e tradição da família no arguile. Em seguida seu pai, Khalil Mamoon, deu continuidade aos trabalhos de seu avô e tocou o negócio da família. Hoje contando com um quadro em torno de mil funcionários, a Khalil Mamoon é um a maior fabricante de arguiles do mundo.

HBE: Em nome de nossa equipe, gostaria de lhe agradecer por nos conceder esta entrevista. É a sua primeira visita ao Brasil?

Shareef Mamoon: Primeiramente gostaria de agradecer ao Hicham, toda a equipe da HBE e ao José Luiz por ceder seu espaço para que esta entrevista pudesse ser feita. Esta é minha primeira vez no Brasil e estou muito feliz, pois encontrei pessoas bacanas e por ter visto

Entrevista com


aqui muito da cultura do arguile que é vivida no Egito. Não esperava encontrar isso no povo brasileiro, parece que nossa cultura está presente aqui há milhares de anos.

HBE: Quem iniciou a fabricação da marca Khalil Mamoon?

Shareef Mamoon: Meu avô, chamado Mamoon e quatro irmãos começaram a produzir os arguiles em 1873. Quando ele começou, assim como muitos países, o Egito não possuía energia elétrica e não dispunha de uma linha de produção, tornando o trabalho totalmente manual. Cinco pessoas conseguiam produzir um arguile por dia, um trabalho extremamente artesanal. Em 1923 meu pai Khalil Mamoon começou a fabricá-los. Com a família maior, podendo contar com cinquenta integrantes, a proporção aumentou, possibilitando a produção de quinze a vinte arguiles por dia. Em 1970 comecei a trabalhar com meu pai, hoje conseguimos produzir em torno de cinco mil arguiles por dia, pois após a chegada da eletricidade, veio a possibilidade de trabalhar com a agilidade que as máquinas

proporcionam.

HBE: O primeiro modelo fabricado ainda existe?

Shareef Mamoon: Sim existe. Tenho alguns modelos e amostras, porém hoje é muito difícil de encontrar uma mão de obra que faça o trabalho manual que era feito antigamente, o que torna a produção comercialmente inviável. E também os jovens de hoje querem saber de novidades. Estou trabalhando com este foco, trazer novidades e formas diferenciadas. Os dias aqui no Brasil têm sido muito corridos, porém já tenho ideias de quatro a cinco modelos que quero fazer como uma homenagem ao Brasil. Um exemplo é fazer um arguile utilizando das formas do Cristo Redentor e tornando o arguile mais alto do mundo.

HBE: No Oriente Médio o trimetal é um dos arguiles mais tradicionais, ele ainda é um dos mais vendidos?

Shareef Mamoon: Sim, é um dos que mais vendem, porém, cada país tem sua preferência, um exemplo disso é que em locais com a temperatura mais elevada no Egito, a preferência é dada aos arguiles com Chiller.

HBE: Dentro dos quinhentos modelos de KM que existem, qual o seu preferido?

Shareef Mamoon: Bom, gosto de


todos. Mas gosto muito do Khalil Mamoon Th ank, que no Egito é chamado de Danna.

HBE: Quanto ao processo de criação de cada peça, o senhor mesmo cria os desenhos ou chegam prontos até suas mãos?

Shareef Mamoon: Não necessariamente. Eu e mais dois irmãos trabalhamos na área de criação de novos modelos, porém na Khalil Mamoon possuímos em torno de 200 pessoas pensando em algo novo todos os dias, às vezes eles viajam demais em algum modelo e fi ca inviável de fazer.

HBE: Existem modelos que acabam ‘saindo de linha’ com o tempo, existe a possibilidade desses modelos voltarem ou não?

Shareef Mamoon: Não existe um arguile que tenha ‘saído de linha’, todos os nossos arguiles ainda existem, porém ninguém os solicitam. Como estamos em um mundo de negócios, não compensaria eu fazer determinado produto se o custo é muito alto, tornando-o inviável de produzir. No entanto, se houver uma boa demanda para ser produzido, iremos produzí-lo.

HBE: O mercado brasileiro tem bastante novidade, muito por infl uência norte-americana e alemã. Utilizam-se muito os produtos como as mangueiras laváveis, controladores de calor, diversos sabores de essências e

de certa forma alterando um pouco da cultura, o que o senhor

acha dessas mudanças?Shareef Mamoon:

Eu fi co feliz em ver as pessoas inovando no mercado

do arguile, isso refl ete minha família, voltando na origem e remetendo ao meu avô, meu pai e a mim.

HBE: Tem alguma coisa que o senhor viu no Brasil, relacionado ao arguile, que não aceite ou não passe uma imagem positiva da cultura?

Shareef Mamoon: Não, de certa forma fi co chateado apenas com as cópias que circulam pelo mundo. No Brasil não vi nada que me desagradasse e fi co feliz por ver que as pessoas reinventam a cultura de uma forma muito bonita. O que

veio depois da Khalil Mamoon é como um fi lho, pois sua essência e sua cultura está em cada peça produzida.

HBE: Aqui no Brasil utilizamos muito o arguile para socializar, reunimos família, amigos e até mesmo fazer novas amizades, gostaríamos de saber se no Egito

ele é utilizado da mesma maneira?Shareef Mamoon: Sim, meu

pai costumava juntar a família, chamava amigos para conversar e fumar, eu também faço isso, chamo

meus amigos também para darem opinião em modelos novos, sentamos fumamos e começam a vir às opiniões, se precisa ser mais alto ou baixo, mais pesado ou mais leve etc.... E isso me deixou muito contente, pois

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todos. Mas gosto muito do Khalil Mamoon Th ank, que no

Quanto ao processo de criação de cada peça, o senhor mesmo cria os desenhos ou chegam prontos até suas mãos?

Shareef Mamoon: Não necessariamente. Eu e mais dois irmãos trabalhamos na área de criação de novos modelos, porém na Khalil Mamoon possuímos em torno de 200 pessoas pensando em algo novo todos os dias, às vezes eles viajam demais em algum modelo e

Existem modelos que acabam ‘saindo de linha’ com o tempo, existe a possibilidade desses modelos voltarem ou não?

Shareef Mamoon: Não existe um arguile que tenha ‘saído de linha’, todos os nossos arguiles ainda existem, porém ninguém os solicitam. Como estamos em um mundo de negócios, não compensaria eu fazer determinado produto se o custo é muito alto, tornando-o inviável de produzir. No entanto, se houver uma boa demanda para ser produzido,

O mercado brasileiro tem bastante novidade, muito por infl uência norte-americana e alemã. Utilizam-se muito os produtos como as mangueiras laváveis, controladores de calor, diversos sabores de essências e

de certa forma alterando um pouco da cultura, o que o senhor

acha dessas mudanças?

Eu fi co feliz em ver as pessoas inovando no mercado

do arguile, isso refl ete minha família, voltando na origem e remetendo ao meu avô, meu pai e a mim.

HBE: Tem alguma coisa que o senhor viu no Brasil, relacionado ao arguile, que não aceite ou não passe uma imagem positiva da cultura?

Shareef Mamoon:certa forma fi co chateado apenas com as cópias que circulam pelo mundo. No Brasil não vi nada que me desagradasse e fi co feliz por ver que as pessoas reinventam a cultura de uma forma muito bonita. O que

veio depois da Khalil Mamoon é como um fi lho, pois sua essência e sua cultura está em cada peça produzida.

HBE: Aqui no Brasil utilizamos muito o arguile para socializar, reunimos família, amigos e até mesmo fazer novas amizades, gostaríamos de saber se no Egito

ele é utilizado da mesma maneira?Shareef Mamoon:

pai costumava juntar a família, chamava amigos para conversar e fumar, eu também faço isso, chamo

meus amigos também para darem opinião em modelos novos, sentamos fumamos e começam a vir às opiniões, se precisa ser mais alto ou baixo, mais pesado ou mais leve etc.... E isso me deixou muito contente, pois


HBE: O que nós brasileiros podemos esperar de novidades para os próximos anos da Khalil Mamoon no Brasil?

Shareef Mamoon: Já tinha conhecimento da que existência do mercado brasileiro de arguile, porém não sabia como era, hoje já sei, pois vi com meus próprios olhos. Tenho um projeto de que o Khalil Mamoon tem que estar na mão de todo mundo, facilitar a compra e dar opções que possam passar na frente dos arguiles chineses, seja com modelos ou importação com mais facilidade.

HBE: Qual a posição do Brasil no mercado de arguile?

Shareef Mamoon: O primeiro lugar no ‘ranking’ é o mundo árabe, Arábia Saudita, Kuait, Emirados Árabes, Qatar etc.... O segundo lugar é o Estados Unidos, o terceiro lugar fi ca com a Rússia. Vejo uma potência muito grande com o mercado brasileiro, no entanto 60% do que existe no Brasil vinha e veio por intermédio do mercado norte-americano, com meu planejamento de facilitar o acesso do Khalil Mamoon no mercado isso irá mudar e pode até se tornar um dos primeiros.

pude ver que por aqui isso vem sendo seguido e mantido como uma grande tradição, consegui ver muitos amigos sentados fumando e se divertindo.

HBE: Gostaríamos de saber o que mais lhe chamou atenção da cultura brasileira que é totalmente diferente do Egito?

Shareef Mamoon: Quando eu viajo, observo a cultura e costumes de cada país, é claro que cada país vai ter suas diferenças e senti que aqui existem diversas coisas muito próximas ao do meu povo e o que eu mais gostei foi a recepção do povo brasileiro, sempre sorridente e carinhoso.

HBE: Você imaginava que seria tão querido pelo brasileiro?

Shareef Mamoon: Quando cheguei ao Brasil, já me senti em casa. Mas isso foi algo que me surpreendeu sim, já tirei fotos e dei autógrafos para pessoas em outros países, porém aqui eu não esperava que seria da forma como foi, muito mais do que em outros lugares que já fui. Fico triste por não conseguir me comunicar muito bem com vocês devido a diferença do idioma.

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Sonhar não custa nada, mas realizar seu sonho, tem preço!

Conhecimento, Habilidade e Atitude, tem que estar ligadas o tempo.

Não adianta ter competência, pois saber fazer algo e não ter habilidade para executar direito e na hora certa, não trará nada. Não adianta ter os dois, se sempre esperar alguém mandar, não tiver atitude.

Seja hardcore em tudo na sua vida, assim como é no videogame, pois chegar cada vez mais onde nunca pensou, te dará o mesmo orgasmo que terminar o RPG mais difícil... tá eu sei que analogia foi meio nerd. Mas e daí? São eles que comandam as grandes empresas!

Seja hardcore, na academia. Seja uma pessoa que quer o melhor para si, e quando disserem que é impossível fazer, você poderá dizer: eu já fi z!

Vejo muitas pessoas querendo o melhor arguile, o melhor fumo, o melhor carvão, mas que dão o melhor de si às suas famílias, patrões amigos e sociedade em geral!

O que quero dizer nessa refl exão é: pare de ser preguiçoso e mecha essa bunda, pare de ser o senhor desculpas. Você se cerca de pessoas negativas,

GiancarloSignore

atitudes e espera resultados positivos? Tudo que decidiu para sua vida, é o que você decidiu para si mesmo.

No pain, no gain (sem dor, sem ganho), te trará resultados maravilhosos. Porém, atrevo-me a mudar para NO BRAIN, NO GAIN (sem cérebro, sem ganho)!

Feliz 2015 ‘Fumetaiada’! Que o ano seja muito melhor que 2014 e muito pior que 2016!

Namastê _/\_

Nesta matéria, nós da equipe da HBE decidimos trazer um how to pack, (como se prepara), mostrando como devemos montar o arguile com um rosh tradicional, aqueles quem vem junto com os arguiles libaneses, turcos ou até mesmo com os arguiles chineses.

Você irá precisar de:• Rosh• Essência• Papel Alumínio• Furador (Palito de dente, agulha

ou algo perfurante)

Passo a Passo HBE

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isso evita que o fl uxo fi que restrito e a passagem de ar

fi ca bem maior.Coloque o alumínio

do rosh e o estique bem, evitando que o

carvão faça contato com a essência no interior do

rosh.Faça furos aleatórios

para que o ar possa passar pela essência.

Feito!

Preparando a essência:Retire a essência da sua embalagem original e coloque em um recipiente que proporcione que ela seja espalhada.

Coloque a essência rosh, sem prensar, abaixo na altura da borda do rosh, certifi que-se de que esteja bem espalhada

e exista um espaço mínimo para que o ar quente possa passar.

Após cobrir todo o rosh com a essência escolhida, abra “caminhos” nos 5 furos internos que existem nos roshs tradicionais,


A HBE esteve com o pessoal da Hookah Friends para um bate-papo e uma boa sessão. Aproveitamos e trouxemos um pouco de sua história. A Hookah Friends foi criada por três amigos, sendo dois deles primos. A equipe é formada por Danilo Rampazo de 25 anos, formado em Engenharia de Controle de Automação e fuma arguile há 8 anos; Vinicius Rampazo também com 25 anos, formado em Projeto Mecânico e fuma arguile há 10 anos; e por Diego Ruiz de 24 anos que é Designer Automotivo e fuma arguile há 11 anos.

Diego e Danilo eram amigos da época de colégio, já fumavam juntos a mais ou menos 8 anos. Vinicius morava em Camaçari na Bahia com seus pais, após sua colação de grau veio para São Paulo, pois havia melhores ofertas de emprego em sua área de formação que na região onde morava. Com sua chegada a São Paulo, começou a sair com seu primo e fazer novas amizades até conhecer Diego. Os três tinham um hobby em comum: o arguile, e em pouco tempo se tornou comum os três se reunirem e marcarem sessões juntos, irem a encontros de lojas, e daí partiu a ideia de criar a Hookah Friends.

HBE: Fumam arguile juntos há quanto tempo?

Hookah Friends: Fumamos juntos há 4 anos. O Danilo e o Diego fumam juntos desde a época de colégio, juntavam os amigos para curtir uma sessão e bater um papo. Logo após o Vinicius se mudou para São Paulo e foi apresentado ao Diego, e sessões com os três ser tornaram mais frequentes.

Bate-Papo


HBE: Quanto tempo durou o processo de criação da Hookah Friends?

Hookah Friends: Fomos a um evento do Tio Bob em São Caetano e ali percebemos que não havia nenhuma empresa especializada em organização de eventos voltada para o público do arguile, a não ser quando era algo voltado para uma marca ou loja, depois deste dia, em torno de 3 meses a Hookah Friends estava surgindo, com nosso primeiro evento em São Caetano no bar Cubano.

HBE: Qual foi o intuito principal ao fundar a Hookah Friends?

Hookah Friends: O intuito sempre foi reunir as pessoas que gostam do arguile, nunca quisemos fazer nada voltado para marcas. O primeiro evento foi criado no facebook e de cara já reuniu em torno de 50 pessoas, o segundo foi

criado da mesma maneira, porém tomou uma proporção muito grande, batendo 250 pessoas, foi onde percebemos que a necessidade realmente existia. Então decidimos fazer o terceiro, este já no Gira Mundo, e logo houve a necessidade da participação de marcas para poder patrocinar o evento.

HBE: Como vocês lidam com a “fama” e o reconhecimento do público?

Hookah Friends: Ficamos felizes, porém isso tem dois lados: o pessoal e o profissional. Quando passamos a ficar mais em evidência, nossa privacidade de certa forma foi alterada, ainda mais quando se trata de redes sociais e principalmente o facebook. Quando falamos profissionalmente nas coisas, isso é positivo, pois conseguimos separar bem e deixar a marca aparecer mais que os integrantes, o que nos deixa muito satisfeitos, pois marcas de fora do país já conhecem nosso trabalho.

HBE: Vocês possuem uma estrutura hierárquica dentro da Hookah Friends?

Hookah Friends: Sim, possuímos. O Diego cuida da área gráfica e de toda a divulgação do evento em si, o Danilo desenvolve toda a planta e organização dos stands e o Vinicius cuida do setor comercial, é quem faz contatos com as marcas para ver se irão participar ou não. Isso tudo no primeiro momento é aplicável, porém, após os processos serem completados, um ajuda o outro e colabora para que todos não fiquem sobrecarregados.

HBE: Qual a reação dos seus familiares ao explicarem que vocês trabalham com eventos voltados para


Hookah Friends: Foi no nosso segundo, achávamos que seria muito tranquilo, porém o local superlotou e vimos nossa responsabilidade aumentando e que estávamos crescendo. Hora de nos levar mais a sério, passamos de um evento de 50 pessoas para um de 250 pessoas.

HBE: Em fevereiro teremos o Wonderland, de onde surgiu este nome e porque foi escolhido? Além deste evento, a Hookah Friends planeja mais algum outro durante o ano?

Hookah Friends: O nome Wonderland surgiu da ideia de proporcionar um evento perfeito a todos que forem participar, após o feedback do

Brasil Hookah Festival, vimos que havia muita coisa para melhorar e deixar todo o evento o mais perfeito possível, como se fosse um “país das maravilhas”. Em nosso planejamento ainda não temos nada, porém desejamos fazer mais de um evento durante o ano, em torno de dois por ano.

o ramo do arguile? Existiu alguma reação da família contra o ramo?

Hookah Friends: Não tivemos problemas com os familiares referente a empresa em si, a grande preocupação dos familiares foi em torno das leis. O arguile em si não é muito bem aceito, natural, porém hoje é abordado de uma forma muito melhor por todos do que anteriormente.

HBE: Brasil Hookah Festival foi um sucesso, foi planejado à proporção que o evento tomou?

Hookah Friends: Sim, havíamos criado um evento para duas mil pessoas, o estimado era de mil e setecentos, pois era o que havíamos vendido até o dia do evento. Porém, na porta acabaram sendo vendidos em torno de trezentos convites, ao ver todo mundo junto e a fi la para a entrada nos deixou muito emocionado.

HBE: Qual foi o ponto que vocês perceberam que estavam crescendo e aumentaria a responsabilidade?


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A encantadora cidade de Monte Verde é um distrito do município de Camanducaia, em Minas Gerais. Está a 1554 metros de altitude e tem como característica principal a natureza e o frio na temporada de inverno. Além das condições gerais que favorecem um clima mais frio da região, que é estar situada no cume da Serra da Mantiqueira e a altitude, agregamos ainda o fato de estar cercada de regiões de refl orestamento de pinus e eucaliptos. As árvores desprendem a umidade que esfria mais o ar de Monte Verde.

A cidade foi fundada pelos empreendedores Sr. Verner Grinberg e

sua esposa. Quando o casal se casou, escolheram passar a lua-de-mel em uma região parecida com a sua terra

natal, a Letônia (república da extinta União Soviética), acabaram escolhendo Campos do Jordão. Alguns anos depois ouviram falar de Campos do Jaguari, um lugar cujo clima e belezas naturais se assemelhavam ainda mais com sua terra natal.

Imbuídos de espírito empreendedor, subiram até o pé da Serra da Mantiqueira abrindo picada no meio do mato. Em 1938 compraram o primeiro lote e se mudaram com a família, com o passar do tempo adquiriram mais terras e ampliaram sua fazenda. As belezas naturais da região chamaram a atenção de amigos, parentes e conterrâneos, que logo começaram a comprar lotes e a formar um povoado. A fazenda começava a se transformar em uma vila e o sobrenome da primeira família a desbravar essas terras, deu origem ao nome da cidade: ‘grin’, verde, e ‘berg’, monte.

Escondida entre as montanhas, a pequena vila cresceu devagar. Em nome

Hookah Brasil Experience26

sua esposa. Quando o casal se casou, escolheram passar a lua-de-mel em uma região parecida com a sua terra

Monte Verde

Hookah Trip


da tranquilidade, por muito tempo os próprios moradores preferiram que as

ruas e a estrada permanecessem de terra. No entanto, foi curta a trajetória até Monte Verde se transformar em um dos mais famosos e procurados destinos turísticos do Brasil. Qual a razão de tanto sucesso? Apesar

da rápida ascensão para a fama, Monte Verde seguiu o caminho da simplicidade, mantendo-se como um refúgio onde o que impera é o sossego, o contato íntimo com a natureza e as belezas naturais.

Quando fui para Monte Verde pude perceber de perto o encanto desta cidade. Tudo muito aconchegante, tranquilo e romântico, sendo perfeito para curtir a dois.

Há uma única avenida onde fi ca concentrado quase todo o comércio da cidade: restaurantes, bares, lojas, bancos, mercearias e acessórios de inverno. Não se engane, ainda que o clima seja ameno durante o dia, no fi nal da tarde, cai a brisa e

a temperatura despenca muito.

Não encontrei nenhuma loja de arguile, infelizmente, então se pretende fazer uma sessão durante a viagem, leve todos os apetrechos na mala. Já que a maior parte das pousadas possuem varanda e não há restrição para o uso de arguile.

A comida da região também é um atrativo a parte. Ainda que esteja em Minas Gerais, será difícil encontrar um prato típico mineiro ou de comida brasileira, pois os restaurantes também seguem um estilo mais europeu. Um pouco afastado da avenida principal consegui encontra o restaurante O caipira, onde a decoração, a comida, a

música e os garçons, fazem você se sentir um matuto mineiro na roça. A noite me rendi aos prazeres do fondue, praticamente todos os restaurantes servem a iguaria, normalmente em sistema de rodízio, optei pela A Casa de Fondue onde o ambiente era muito aconchegante, tranquilo e romântico.

Para se sentir em contato com a natureza, durante o dia pode se fazer as trilhas até o topo da Serra da Mantiqueira com vários picos de diversas alturas.

música e os garçons, fazem você se sentir um matuto mineiro na roça. A noite me rendi aos prazeres do fondue, praticamente todos os restaurantes servem a iguaria, normalmente em sistema de rodízio, optei pela de Fonduemuito aconchegante, tranquilo e romântico.

Para se sentir em contato com a natureza, durante o dia pode se fazer as trilhas até o topo da Serra da Mantiqueira com vários picos de diversas alturas.

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Lá de cima os visuais são de tirar o fôlego. As trilhas são bem sinalizadas e dispensam o acompanhamento de guias.

Você também pode conhecer a cidade com passeios de quadriciclos, jipes, motos e cavalos. E para quem gosta de esportes e aventura não pode deixar de conhecer a pista de patinação no gelo e a Mega Tirolesa. O circuito consiste em 2 tirolesas em um percurso total de 925 metros, fantástico!

Realmente Monte Verde é uma cidade apaixonante, perfeita para relaxar, acender um arguile e curtir o visual.

Lá de cima os visuais são de tirar o

Fabio Vilariño


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Narguile: Cultura, tradição ou um mercado em ascenção?

Me recordo há uns 10 ou 15 anos, o arguile que era encontrado nas casas de descendentes árabes ou pessoas que viajavam para países na qual a cultura de consumo é muito forte.

Porém, houve um boom. Como tudo que é novo gera desconfi ança. A desconfi ança deu lugar a curiosidade, a curiosidade ao conhecimento e o conhecimento ao consumo. Mesmo com a escassez de produtos para a apreciação, como os aparelhos adequados e os acessórios - uma que não era comum encontrar loja especializada – ainda haviam aqueles que persistiam.

Atualmente, várias marcas enchem as prateleiras de lojas especializadas. Com o aumento na procura, os gostos fi caram mais refi nados e a busca pelo melhor e o público consumidor aumentou.

Com o refi no no gosto, produtos melhores surgem e o preço aumenta. Porém é correto aumentar o preço de produtos que têm se tornado tão populares e têm animado os lojistas?

Existem diversos debates acerca

SidneyGritti

dessa questão. Como outras que envolvem essa nova realidade. E os tributos? Continuarão altos? A fi scalização continuará complicando a vida do lojista para que o produto chegue ao consumidor? Será realizada uma – sonhada – aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA? Essas e outras questões apenas o tempo poderá nos responder. Prefi ro pensar que esses desfechos poderiam ter uma resposta positiva.

Hoje, amigos e famílias em reuniões, festas ou qualquer tipo de

confraternização sentam-se em volta do arguile para, além do consumo, ter uma boa conversa e dar boas risadas.

Pelo que pode-se ver, uma nova tradição está se formando. Um amigo meu disse outro dia: “Hoje, a cultura do arguile é brasileira, nós fazemos e mandamos no mercado”. Dado esse fato, será que aquela desconfi ança de antes, que ainda existe, será extinta de vez?


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Atuando desde 2007, o Empório do Narguile é uma loja especializadaem Narguiles e acessórios, com uma grande variedade de produtosnacionais, importados, Head Shop e Charutaria.O maior compromisso da loja é oferecer um bom atendimento,preços competitivos e novidades, visando atender bem todos os clientes.

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Rua Benjamin Constant 1256 - Centro - Suzano - SP

(11) 4746 - 3957

Em Breve!Empório do NarguileHookah LoungeRua Benjamin Constant 1398Centro - Suzano - SP


Guia do Arguile

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Empório do Narguile Rua Benjamin Constant 1256 - Suzano - SPTel.: (11) 4746-3957

Empório ShalomAv. Emilio Ribas, 2574 Vila Galvão - Guarulhos - SPTel.: (11) 2304-1744

EssênciaRua Cel. Fagunde, 36 - Centro - Mairiporã - SPFacebook.com/essencianarguiles

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Gods Of HookahFacebook.com/gods.of.hookah Hookah SoaresRua Francisco Dias Rocha, 49B, Vila Formosa - São Paulo https://www.facebook.com/hookahsoaresTel.:(11) 9-5147-0518

Mega Tabacariawww.megatabacaria.com.brTel.: (43) 3304-1059

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Pura EssênciaRua Londrina, 465 – São Bernardo do Campo - SPTel.: (11) 4235-0940

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Hookah Brasil Experience - 003 - Fevereiro 2015

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