Horrio e Catlogo de Eletivas 2015 2

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Instituto de Economia da UFRJ Curso de Graduação em Ciências Econômicas Catálogo de Eletivas - 2015/2º ÍNDICE HORÁRIO E SALAS DAS DISCIPLINAS ELETIVAS _______________________________ 3 ANÁLISE MACROECONÔMICA III - “ POLÍTICA MONETÁRIA: TEORIA, OPERACIONALIDADE E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA PÓS REAL” ______________________________________ 4 CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA - “SEMINÁRIO 2 - TÓPICOS ESPECIAIS EM ELETRICIDADE” __________________________________________________________________ 10 ECONOMETRIA II “TÓPICOS EM MICROECONOMETRIA APLICADA E SÉRIES DE TEMPO”11 ECONOMIA BRASILEIRA III _____________________________________________ 12 ECONOMIA COOPERATIVA DO TERCEIRO SETOR _____________________________ 14 ECONOMIA DA ENERGIA _______________________________________________ 16 ECONOMIA DA TECNOLOGIA ____________________________________________ 18 ECONOMIA DAS EMPRESAS TRANSNACIONAIS ______________________________ 19 ECONOMIA DO EMPREENDEDORISMO _____________________________________ 21 ECONOMIA DO ENTRETENIMENTO - “ECONOMIA DA CULTURA” _________________ 23 ECONOMIA POLÍTICA III - “PENSAMENTO ECONÔMICO INSTITUCIONALISTA (VEBLEN-COMMONS)” __________________________________________________________________ 24 ESTADO E ECONOMIA _________________________________________________ 25 FINANÇAS E ESTRATÉGIA EMPRESARIAL __________________________________ 26 HISTÓRIA ECONÔMICA - “OS ÚLTIMOS VINTE ANOS: UM HISTÓRIA ECONÔMICA DA ECONOMIA MUNDIAL: 1991-2012” __________________________________________________ 28 HISTÓRIA ECONÔMICA III - “ECONOMIA DA CORRUPÇÃO”______________________ 32 MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL” ___ 33 MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM EXCEL” __________ 34 REGULAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE ENERGIA ________________________________ 35 TEORIA DOS JOGOS ___________________________________________________ 37

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Horário.

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Catálogo de Eletivas - 2015/2º

ÍNDICE

HORÁRIO E SALAS DAS DISCIPLINAS ELETIVAS _______________________________ 3

ANÁLISE MACROECONÔMICA III - “ POLÍTICA MONETÁRIA: TEORIA, OPERACIONALIDADE E

EXPERIÊNCIA BRASILEIRA PÓS REAL” ______________________________________ 4

CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA - “SEMINÁRIO 2 - TÓPICOS ESPECIAIS EM ELETRICIDADE”

__________________________________________________________________ 10

ECONOMETRIA II – “TÓPICOS EM MICROECONOMETRIA APLICADA E SÉRIES DE TEMPO”11

ECONOMIA BRASILEIRA III _____________________________________________ 12

ECONOMIA COOPERATIVA DO TERCEIRO SETOR _____________________________ 14

ECONOMIA DA ENERGIA _______________________________________________ 16

ECONOMIA DA TECNOLOGIA ____________________________________________ 18

ECONOMIA DAS EMPRESAS TRANSNACIONAIS ______________________________ 19

ECONOMIA DO EMPREENDEDORISMO _____________________________________ 21

ECONOMIA DO ENTRETENIMENTO - “ECONOMIA DA CULTURA” _________________ 23

ECONOMIA POLÍTICA III - “PENSAMENTO ECONÔMICO INSTITUCIONALISTA (VEBLEN-COMMONS)”

__________________________________________________________________ 24

ESTADO E ECONOMIA _________________________________________________ 25

FINANÇAS E ESTRATÉGIA EMPRESARIAL __________________________________ 26

HISTÓRIA ECONÔMICA - “OS ÚLTIMOS VINTE ANOS: UM HISTÓRIA ECONÔMICA DA ECONOMIA

MUNDIAL: 1991-2012” __________________________________________________ 28

HISTÓRIA ECONÔMICA III - “ECONOMIA DA CORRUPÇÃO”______________________ 32

MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL” ___ 33

MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM EXCEL” __________ 34

REGULAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE ENERGIA ________________________________ 35

TEORIA DOS JOGOS ___________________________________________________ 37

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TÓPICOS EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - “DESENVOLVIMENTO SÓCIOECONÔMICO: TEORIA E

APLICAÇÃO” ________________________________________________________ 38

TÓPICOS EM HISTÓRIA FINANCEIRA - “FIRMAS E MERCADOS – TEORIA E HISTÓRIA” _ 44

TÓPICOS ESPECIAIS EM ESTATÍSTICA - “EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E EM DIFERENÇAS - TEORIA E

APLICAÇÕES À ECONOMIA” _____________________________________________ 47

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HORÁRIO E SALAS DAS DISCIPLINAS ELETIVAS

NOME DA DISCIPLINA CÓDIGO HORÁRIO PROFESSOR TURMA

Análise Macroeconômica III -“Política Monetária: Teoria, Operacionalidade e Experiência Brasileira

Pós Real”

IEE367 3ª /5ª - 9:20/11:00 André Modenesi 10941

Conjuntura Econômica Brasileira - “Seminário 2 - Tópicos Especiais em Eletricidade”

IEE503 6ª - 11:10/12:50 Clarice Campelo 13081

Econometria II -“Tópicos em Microeconometria Aplicada e Séries de Tempo”

IEE423 3ª/5ª - 9:20/11:00 Eduardo Pontual&Romero Rocha

10952

Economia Brasileira III IEE508 3ª/5ª - 11:10/12:50 Eduardo Bastian 10954

Economia Cooperativa do Terceiro Setor IEE010 2ª/4ª - 09:20/11:00 Dália Maimon 10958

Economia da Energia IEE530 2ª/4ª - 11:10/12:50 Ronaldo Bicalho 10955

Economia da Tecnologia IEE415 3ª/5ª - 14:50/16:30 Paulo Tigre 10956

Economia das Empresas Transnacionais IEE519 3ª/5ª - 11:10/12:50 Victor Prochnick 10957

Economia do Empreendedorismo IEE531 3ª/5ª - 18:30/20:10 Renata La Rovere 10959

Economia do Entretenimento - “Economia da Cultura”

IEE526 2ª/4ª - 11:10/12:50 Fábio Sá Earp 10960

Economia Política III – “A Escola Institucionalista Original - Veblen, Commons”

IEE515 4ª - 9:20/12:50 Murillo Cruz 10961

Estado e Economia IEE126 4/6ª - 18:30/20:10 Eduardo Pinto 10964

Finanças e Estratégia Empresariais IEE540 2ª/4ª - 20:20/22:00 Luiz Martins 10965

História Econômica - “Os Últimos Vinte Anos : Uma História Econômica Da Economia Mundial: 1991 – 2012”

IEE506 2ª/4ª - 11:10/12:50 Luis Carlos Prado 10966

História Econômica Geral III - “Economia da Corrupção”

IEE234 2ª/4ª - 18:30/20:10 Fábio Sá Earp 10967

Matemática Financeira I - “Matemática Financeira com Excel e HP”

IEE624 2ª/4ª - 11:10/12:50

Ary Barradas 10969

Matemática Financeira I - “Matemática Financeira com Excel”

IEE624 3ª/5ª - 9:20/11:00 Nelson Chalfun 10968

Regulação das Indústrias de Energia IEE004 3ª/5ª - 11:10/12:50 Professor a ser confirmado 10970

Teoria dos Jogos IEE601 3ª/5ª - 11:10/12:50 Marcelo Resende 10971

Tópicos em Desenvolvimento Econômico -

“Desenvolvimento Socioeconômico - Teoria e Aplicação”

IEE623 4ª/6ª - 11:10/12:50 Valéria Pero&Rudi Rocha 11176

Tópicos em História Financeira - “Firmas e Mercados - Teoria e História”

IEE525 4/6ª - 11:10/12:50 Jaques Kerstenetzky 10972

Tópicos Especiais em Estatística - “Equações Diferenciais e em Diferenças - Teoria e Aplicações à Economia”

IEE542 2ª/5ª - 11:10/12:50 Rolando Garcia 10937

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ANÁLISE MACROECONÔMICA III - “ POLÍTICA MONETÁRIA: TEORIA,

OPERACIONALIDADE E EXPERIÊNCIA BRASILEIRA PÓS REAL”

Código da disciplina: IEE367

Pré-requisito(s): Economia Monetária I

Prof.: André Modenesi ([email protected])

3ª/5ª- 09:20/11:00

Nº da turma no SIGA: 10941

OBJETIVO

O curso visa fornecer um arcabouço geral da política monetária (PM) mediante abordagem

que integre tanto seus fundamentos teóricos quanto sua operacionalidade. Na primeira parte,

destaca-se o debate regras versus discrição na condução da PM. A segunda representa o núcleo do

curso. A estrutura operacional da PM será tratada, com destaque para o processo de formação da

taxa de juros e o mecanismo de transmissão da PM. Os principais regimes monetários também serão

detalhados. Na terceira parte, a experiência de estabilização do real será analisada, tanto do ponto de

vista teórico-operacional quanto empírico. O debate contemporâneo sobre a condução da PM no

Brasil será tratado, com ênfase no chamado problema da taxas de juros.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita por meio de um trabalho (máximo 20 páginas com espaço 1,5) a ser

entregue no último dia de aula.

PROGRAMA

Parte I: Conceitos Básicos

1. Contextualização do Tema

1.1. As versões da Curva de Phillips: Original; Samuelson e Solow; e Expectacional

1.2. Natureza da inflação: demanda, oferta e inercial

1.3. Debate regras versus discrição

2. Controlabilidade da oferta de moeda

2.1. Exogenistas (verticalismo)

2.2. Teoria da Moeda Endógena (horizontalista)

2.3. Metas de agregados versus de taxa de juros

Parte II: Operacionalidade

3. Conceitos Básicos

3.1. Objetivos, metas intermediárias e instrumentos de política monetária

3.2. Formação e estrutura a termo da taxa de juros

3.3. Mecanismo de transmissão da política monetária

3.4. Institucionalidade brasileira

4. Regimes Monetários: teoria, operacionalidade e experiência (6-5 aulas)

4.1. Regime de metas cambiais

4.1.1. Teoria: mecanismo de ajuste automático do BP

4.1.2. Operacionalidade: diferentes sistemas cambiais

4.1.3. Padrão ouro e experiência nos 1990

4.2. Regime de metas monetárias

4.2.1. Teoria: Monetarismo Tipo I

4.2.1. Operacionalidade: a escolha do agregado

4.2.3. Experiência nos 1970-80

4.3. Regime de Metas de Inflação

4.3.1. Teoria: Monetarismo Tipo II

4.3.2. Operacionalidade: regra de Taylor

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4.3.3. Experiência a partir dos 1990

4.4. Política Monetária Não Convencional (UMP): o fim da era de ouro das metas de inflação

4.4.1. Teoria

4.4.2. Algumas Experiências: FED, BOE, BOJ e BCE

Parte III: Experiência Brasileira Pós Real

5. Experiência Brasileira 5.1. Plano Real: da âncora cambial às metas de inflação

5.2. Regime de metas de inflação: desempenho e avaliação crítica

5.3. Debate sobre as altas taxas de juros (problema da taxa de juros)

BIBLIOGRAFIA

A bibliografia de cada item do programa divide-se em dois grupos, básica e complementar, e será

apresentada em aula. A lista abaixo contém as principais referências.

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OREIRO, J.L., SILVA, G.J.C., e PAULA, L.F. (2006). “Spread bancário no Brasil: uma avaliação

empírica recente”. IN: L.F. de Paula e J.L. Oreiro (Orgs), Sistema Financeiro: uma análise do

caso brasileiro. Rio de Janeiro: Campus.

PALLEY, T. (2003), “Monetary control in the presence of endogenous money and financial

innovation: The case for asset-based reserve requirements.” In: L. P. Rochon and S. Rossi

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Cheltenham: Edward-Elgar.

PAULA, L.F. de. (2009), “Autonomia do banco central: estabilidade de preços ou estabilidade

macoeconômica?” In: J. L. Oreiro, L. F. de Paula e R. Sobreira (orgs.). Política monetária,

bancos centrais e metas de inflação. Rio de Janeiro: Editora FGV.

Page 9: Horrio e Catlogo de Eletivas 2015 2

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas

Catálogo de Eletivas - 2015/2º

9

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PAULA, L.F. E PIRES, M.C. (2006). “Determinantes macroeconômicos do Spread bancário: uma

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Financeiro: uma análise do caso brasileiro. Rio de Janeiro: Campus.

PASTORE, A.C. (1996), "Por que a política monetária perde eficácia?". Revista Brasileira de

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PETTERINI, F.C. e JORGE NETO, P.M. (2003). “Competição bancária no Brasil após o plano

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POLLIN, R. (1991), “Two theories of money supply endogeneity: some empirical evidence”.

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POOLE, W. (1970), "Optimal Choice of Monetary Policy Instruments in a Simple Stochastic Macro

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SILVA, T. G., RIBEIRO, E. P., MODENESI, A. M. (2013). “DETERMINANTES

Macroeconômicos Do Spread Bancário No Brasil: Mensurando O Papel Das Expectativas”.

40º ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA (ANPEC), 2013, Foz do Iguaçu (PR).

STIGLITZ, J. (2008), “A falência das metas de inflação”. O Globo, Opinião, p. 10, 7 de junho.

TAYLOR, J.B. (1993), “Discretion versus policy rules in practice”, Carnegie-Rochester Conference

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TAYLOR, J.B. (1995), “The Monetary Transmission Mechanism”. Journal of Economic

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TAYLOR, J.B. (Ed.) (1999), “Monetary Policy Rules”. Chicago: Chicago University Press.

TAYLOR, J.B. (2000a), “Teaching modern macroeconomics at the principles level”. American

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difference do they make for monetary policy?. Oxford Review of Economic Policy.

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TONOOKA, E.K., e KOYAMA, S.M. (2003). “Taxa de juros e concentração bancária no Brasil”,

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VERNENGO, M. (2006), “Money and inflation”. In: P. ARESITIS e M. SAWYER (Ed.), A

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WALSH, C. (2003), Monetary Theory and Policy. Cambridge (Ma): MIT Press.

WEINTRAUB, S. (1978a), Keynes, Keynesians and Monetarists. Philadelphia: University of

Pennsylvania Press.

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WEINER, S.E. (1992), “The changing role of reserve requirements in monetary policy”. Economic

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Page 10: Horrio e Catlogo de Eletivas 2015 2

Instituto de Economia da UFRJ

Curso de Graduação em Ciências Econômicas

Catálogo de Eletivas - 2015/2º

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CONJUNTURA ECONÔMICA BRASILEIRA - “SEMINÁRIO 2 - TÓPICOS ESPECIAIS

EM ELETRICIDADE” Código da disciplina: IEE503 Nº de Créditos: 02 créditos (30 horas)

Pré-requisito: Teoria Microeconômica I

Profa.: Clarice Campelo de Melo Ferraz ([email protected]) 6 ª- 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 13081

OBJETIVOS

O curso Tópicos Especiais em Energia consiste de um ciclo de seminários dedicado à

apresentação e discussão de temas energéticos da atualidade. Serão tratadas questões ligadas à

produção, serviço e ao consumo de energia integrando as dimensões econômicas e sociais

associadas. Os principais temas são o desenvolvimento das indústrias de petróleo, gás e eletricidade,

assim como a integração das novas energias renováveis no setor de combustíveis e no setor elétrico.

O curso constitui igualmente uma plataforma importante de aproximação entre a Universidade e a

sociedade, pois apresenta e discute trabalhos de pesquisadores de diversos países, de representantes

da indústria e do governo, assim como de alunos de mestrado e doutorado. Estes últimos têm, dessa

maneira, um espaço privilegiado de debate para o amadurecimento de seus trabalhos.

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ECONOMETRIA II – “TÓPICOS EM MICROECONOMETRIA APLICADA E SÉRIES DE

TEMPO” Código da disciplina: 423 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Econometria I Prof.: Eduardo Pontual ([email protected])& Romero Rocha ([email protected])

3ª/5ª - 09:20/11:00

Nº da turma no SIGA: 10952

OBJETIVO

Este curso tem como objetivos (i) apresentar os alunos a técnicas econométricas utilizadas

em pesquisa econômica aplicada, e (ii) capacitá-los no uso de softwares econométricos, como Gretl

e Stata, montagem e análise de bases de dados, bem como na leitura e apresentação de artigos

empíricos. A primeira parte do curso concentra-se em técnicas para séries de tempo, enquanto a

segunda parte apresenta em tópicos sobre microeconometria aplicada. Espera-se que a exposição

dos alunos ao material do curso possa ser instrumental para a elaboração de estudos e pesquisas e

trabalhos de fim de curso empíricos.

AVALIAÇÃO

Média de dois trabalhos empíricos e duas provas escritas em sala de aula.

PROGRAMA

1. Introdução; Previsão e identificação de efeitos causais

2. Métodos para séries de tempo: caracterização de séries de tempo: autocorrelação

estacionariedade, raiz unitária.

3. Métodos para séries de tempo: modelos univariados (ARIMA).

4. Métodos para séries de tempo: modelos dinâmicos em econometria: ADL, ECM e

cointegração.

5. Métodos para dados de corte transversal e em painel: variáveis instrumentais

6. Métodos para dados de corte transversal e em painel: estimador de efeitos fixos

7. Métodos para dados de corte transversal e em painel: previsão contrafactual e avaliação de

impacto.

8. Métodos para dados de corte transversal e em painel: experimentos, regressões

descontínuas, diferenças-em-diferenças e métodos de pareamento.

BIBLIOGRAFIA INDICATIVA

*BUENO, R. L.S. Econometria de Series Temporais. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

ENDERS, W. Applied Econometric Time Series, New York:Willey.

GRANGER, C. e NEWBOLD, P. Forecasting Econometric Time Series 2nd ed.. Miami: Academic

Press, 1986.

*MOURA, R.L. e SOUZA, R.M. Estatística: Série Questões da ANPEC, 3ª ed. Rio de Janeiro,

Elsevier, 2013.

STOCK e WATSON. J. Econometria. Rio de Janeiro: Pearson, 2004.

*WOOLDRIDGE, J. Introdução à Econometria, São Paulo:Thomson, 2005.

E artigos distribuídos ao longo do curso

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ECONOMIA BRASILEIRA III

Código da disciplina: IEE508 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Formação Econômica do Brasil

Prof: Eduardo Bastian ([email protected])

3ª/5ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 10954

OBJETIVO

O curso tem por objetivo discutir os principais temas da economia brasileira desde o Plano

Real (1994) até os dias atuais. Neste contexto, serão analisados – a partir de diferentes

interpretações – temas como, por exemplo, política monetária, política fiscal, setor externo,

indústria e energia. O curso enfatizará o período mais recente que compreende os dois governos

Lula (2003-2010) e o primeiro governo de Dilma Rousseff (2011-2014).

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 – Antecedentes

2 – Plano Real e FHC I

3 – FHC II e mudança no regime macroeconômico

4 – Governo Lula

4.1 – Grandes números e visão geral do período 2003-2010

4.2 – Visão favorável

4.3 – Visões desfavoráveis

5 – Questões contemporâneas:

5.1 – Pq o Brasil cresce pouco ?

5.2 – Política Monetária

5.3 – Política Fiscal e Setor Externo

5.4 –Desindustrialização

5.5 – Questão energética

5.6- Mercado de Trabalho

BIBLIOGRAFIA (PRELIMINAR)

Almeida, E. e Bicalho, R. (2014). A nova energia no Brasil, in Sá-Earp e outros.

Barbosa Filho, N.H.; Souza, J.A.P. (2010). "A Inflexão do Governo Lula: política econômica,

crescimento e distribuição de renda". In Sader, E. (org). Brasil entre o Passado e o Futuro. São

Paulo: Boitempo Editorial.

Gentil, D. e Araújo, V.L. (2014). "Dívida pública e passivo externo: onde está a ameaça?", in Sá-

Earp e outros.

Giambiagi, F. ; Castro, L.B.; Herrman, J.; Villela, A. (2011). Economia brasileira contemporânea.

RJ: Campus. (capítulos 6,7 e 8)

Gonçalves, R. (2014). "Balanço crítico da economia brasileira nos governos do Partido dos

Trabalhadores", in Sá-Earp e outros.

Moceiro, P. c. (2012). Desindustrialização na economia prasileira no príodo 2000-2011.

SP:Cultura Acadêmica.

Modenesi, A. (2014). "Política monetária e combate à inflação", in Sá-Earp e outros.

Modenesi, A.; Modenesi, R.L. (2012). “Quinze Anos de Rigidez Monetária no Brasil pós-Real; uma

agenda de pesquisa”. Revista de Economia Política , vol. 32, n.3.

Modenesi, A. (2005). Regimes Monetários: teoria e a experiência do Real. Barueri: Manole. (cap.5)

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Pastore, A.C.; Pinotti, M.C.(2013). “A Armadilha do Baixo Crescimento”. In: Reis Velloso,

J.P.(coord.) “Transformando Crise em Oportunidade: como o Brasil fez na Grande Depressão (anos

30) e na Crise do Petróleo (1973/83). Fórum Nacional, INAE, Rio de Janeiro.

Reis, C.B.; Gomes de Almeida, J.S.(2014). A inserção do Brasil nas cadeias globais de valor

comparativamente aos BRICS. Texto para Discussão 233, Instituto de Economia, Unicamp.

Sá-Earp, F., Bastian, E.F. e Modenesi, A. (orgs.) (2014). Como vai o Brasil? Imã/IE-UFRJ.

Sabóia, J. e Halack Neto, J. (2014). "A distribuição funcional da renda e sua reversão a partir de

meados da década de 2000", in Sá-Earp e outros.

Serrano, F. e Summa, R. (2014). "Notas sobre a desaceleração rudimentar da economia brasileira',

in Sá-earp e outros.

Serrano, F. e Summa, R. (2012). “Macroeconomic Policy, Growth and Income Distribution in the

Brazilian Economy in the 2000s”. Investigación Económica, vol. LXXI, 282.

Simonsen, M.H. (1995). 30 Anos de Indexação. Rio de Janeiro: Editora FGV. (cap. 10)

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ECONOMIA COOPERATIVA DO TERCEIRO SETOR

Código da disciplina: IEE010

Pré-requisito:

Profa.: Dália Maimon ([email protected])

3ª/5ª - 09:20/12:50

Nº da turma no SIGA: 10959

OBJETIVOS

O objetivo do curso é qualificar os alunos para o debate em torno do conceito e valores

relacionados ao chamado “Terceiro Setor”, analisar sua trajetória desde sua origem até na

atualidade no cenário brasileiro.

EMENTA 3º SETOR

Conceitos, atores envolvidos, desafios e perspectivas.

Introdução

1. O que significa “Terceiro Setor”?

- Debates e controvérsias em torno dessa expressão

- Questões que suscita na cena da ação social e política

2. O Mercado do Terceiro Setor

3. Panorama Histórico do Terceiro Setor no Brasil: Do Conceito de Terceiro Setor a Lei das OSCIP

3. Legislação e Terceiro Setor

4. Gestão e Financiamento do Terceiro Setor

5. Recursos Humanos no Terceiro Setor

BIBLIOGRAFIA

ABONG 2014 - O Dinheiro das ONGs.

AMARAL FILHO, Marcos Jordão. Privatização no Estado Contemporâneo. São Paulo:Ícone,

1996.

AMARAL, Francisco. Direito Civil: Introdução. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.

Arquitetura Institucional de Apoio as Organizações da Sociedade Civil no Brasil” (FGV/D3, 2013).

BARBOSA, Maria Nazaré L. A Experiência dos Termos de Parceria entre o Poder Público e as

Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. In: SUNDFELD, Carlos Ari (Coord.).

Parcerias Público-Privadas. São Paulo: Malheiros, 2005.

BOBBIO, Norberto. Estado, Governo, Sociedade. Trad. Marco Aurélio Nogueira. 10. ed. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 2003.

BRASIL, Presidente. PLANO DIRETOR DA REFORMA DO APARELHO DO

ESTADO: Presidência da República, Câmara da Reforma do Estado, Ministério da Administração

Federal e Reforma do Estado, 1995.

BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Entre o Estado e o Mercado: o Público Não estatal. In:

BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; CUNILL GRAU, Nuria (organizadores). In: O Público não

Estatal na Reforma do Estado. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1999.

CARDOSO, Ruth. Fortalecimento da sociedade civil. In: IOSCHPE, E. B. (org.). Terceiro

Setor: Desenvolvimento Social Sustentado. 2. ed. São Paulo: GIFE/Paz e Terra, 2000.

COELHO, Simone Tavares. Terceiro Setor: um estudo comparado entre o Brasil e os Estados

Unidos.

FERRAREZI, Elisabete. OSCIP: Saiba o que são organizações da sociedade civil de interesse

público. Brasília: Agência de Educação para o Desenvolvimento, 2002.

FRANCO, Augusto de. A questão do fim público das organizações do terceiro setor. In: Relatório

sobre o desenvolvimento humano no Brasil. São Paulo: PNUD/IPEA, 1997.

Page 15: Horrio e Catlogo de Eletivas 2015 2

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas

Catálogo de Eletivas - 2015/2º

15

FRANCO, Augusto de. A Reforma do Estado e o Terceiro Setor. In: BRESSER-PEREIRA,Luiz

Carlos; WILHEIM, Jorge; e SOLA, Lourdes (orgs). Sociedade e Estado em Transformação. São

Paulo: Editora da UNESP, Brasilia: ENAP, 1999.

MÂNICA, Fernando Borges. Terceiro Setor e Imunidade Tributária. Belo Horizonte: Fórum,2005.

MÂNICA, Fernando B.; OLIVEIRA, Gustavo H. Justino de. Empresas e investimento

social.Gazeta do Povo, Curitiba, 06 ago. 2002, p.13.

MÂNICA, Fernando B Panorama histórico -legislativo do terceiro setor no Brasil:do

conceito de terceiro setor à lei das Oscip 2007 p19

MONTANTO, Carlos E. O projeto neoliberal de resposta à questão social e a funcionalidade do

“terceiro setor” – (www.pucsp.br.neils/downloads/v8_carlos_ montano)

MORALES, Carlos. Provisão de Serviços Sociais através de Organizações Públicas

Não-estatais. In: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; CUNILL GRAU, Nuria

(organizadores).

O Público não Estatal na Reforma do Estado. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,1999.

MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Mutações do Direito Administrativo. Rio de Janeiro:

Renovar, 2000.

SALOMON, Lester – Entrevista ao programa Roda Viva, 3/3/2003

SITES DE CONSULTA

www.abong.org.br e www.gife.org.br Aula 03 21/10/15 - Quadro estatístico atual das organizações

sem fins lucrativos, a versão oficial: as FASFIL. - Panorama e estatísticas atuais numa visão

acadêmica e de organizações internacionais www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/

fasfil/2010 WWW.ibge.gov.br/home/estatistica/economi a/fasfil/2005

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ECONOMIA DA ENERGIA

Código da disciplina: IEE415

Pré-requisito: Economia Industrial

Prof.: Ronaldo Bicalho ([email protected]) 2ª/4ª- 11:10/12:50 Nº da turma no SIGA: 10955

OBJETIVO

A energia é essencial para a organização econômica e social de todos os países. A produção

e o consumo de energia reúnem características técnicas e econômicas peculiares, com

conseqüências para o processo de transformação dos recursos energéticos e sobre o meio-ambiente.

Por estas razões, os problemas energéticos ocupam um papel de destaque no processo de definição

das estratégias empresariais e na agenda de políticas governamentais.

Esse curso visa apresentar de forma estruturada os principais instrumentos de análise de

Economia da Energia, sendo orientado para a apresentação de três tópicos principais: i) os

fundamentos econômicos que contribuem à compreensão da dinâmica do setor energético; ii) a

evolução histórica das principais indústrias de energia e iii) as diferentes formas de organização

industrial e institucional do setor de energia.

Assim, o curso pretende, por um lado, oferecer uma formação teórica e aplicada das

principais questões econômicas das indústrias energéticas. Nesse sentido, serão destacados

aspectos ligados à estrutura industrial e ao papel do Estado nos setores elétrico, de petróleo e de

gás. Serão privilegiados os problemas de formação de preços, decisões de investimentos e

princípios de regulação setorial.

Por outro lado, buscar-se-á capacitar o aluno para a compreensão das diferentes dimensões

econômica, política, social e institucional que envolvem as questões energéticas, bem como

entender as relações geopolíticas e as políticas energéticas de em diferentes países.

ESTRUTURA DO CURSO

1. Energia e economia

1.1 Estrutura de produção e de consumo de energia: balanço energético

1.2 Energia e crescimento econômico : modelos de previsão da demanda e o conceito de

intensidade energética

2. Indústria de petróleo e derivados:

2.1 Características técnico-econômicas e especificidades

2.2 Evolução da indústria petrolífera

a) Conceito de Renda Petrolífera

b) A importância da Integração Vertical e Internacionalização das Atividades

c) A dimensão Geopolítica

d) A expansão da Indústria: Standard Oil, cartel das Sete Irmãs e Formação da OPEP

e) Choques de Petróleo e suas interpretações econômicas

f) Papel das Inovações Tecnológicas e das Inovações Financeiras

g) Fatores determinantes do Comportamento de Preços

2.3 A indústria brasileira de petróleo e de derivados

3. Indústria elétrica

3.1 Características técnico-econômicas e especificidades

3.2 Evolução da indústria elétrica

a) Conceitos de indústria de rede e de monopólio natural

b) Modelo de organização tradicional: integração vertical, monopólios territoriais e

interdependência sistêmica

c) Otimização dos fluxos e a formação das tarifas

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d) As experiências de reforma: formas de competição e novas estruturas de mercado

e) Papel da regulação e seus principais instrumentos

f) A diversidade de modelos de organização industrial e institucional

3.3 A indústria elétrica brasileira

4. Indústria de gás natural

4.1 Características técnico-econômicas e especificidades

4.2 Evolução da indústria de gás natural

a) O nascimento tardio da ign

b) Integração vertical e especificidade de ativos

c) O papel dos arranjos contratuais: take or pay e ship or pay

d) O modelo norte-americano de expansão da ign

e) O modelo europeu

4.3 A indústria brasileira de gás natural

5. As principais questões de energia no longo prazo

5.1 Restrições ambientais e as novas políticas de energia

5.2 O papel das energias renováveis na matriz energética mundial

5.3 Flexibilidade na produção e uso de energia: o papel das tecnologias bi-combustível

BIBLIOGRAFIA

Bicalho, R e alli, Ensaios sobre Política Energética, Editora Interciência, 2007.

Pinto Jr. e alli, Economia da Energia: fundamentos econômicos, evolução histórica e organização

industrial, Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 2007.

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ECONOMIA DA TECNOLOGIA

Código da disciplina: IEE415

Pré-requisito: Economia Industrial

Prof.: Paulo Tigre ([email protected])

Nº da turma no SIGA: 10956

EMENTA

Teorias econômicas da tecnologia; Inovações e teorias da eirma na era Fordista; O pensamento

neo-schumpeteriano e evolucionista; A revolução informacional e as novas teorias da firma;

Inovação e difusão tecnológica; Fontes de inovação na empresa; Inovação e setor de atividades

economicas; Inovação e comércio internacional; A Economia da Informação e do Conhecimento.

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ECONOMIA DAS EMPRESAS TRANSNACIONAIS

Código da disciplina: IEE519 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Não tem

Prof.: Victor Prochnik ([email protected]) 3ª/5ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 10957

OBJETIVOS

1 O curso discute o processo de internacionalização e concorrência das empresas

multinacionais e estuda as cadeias global de valor (CGV). Ele aborda tópicos tanto de Economia de

Empresas como de Desenvolvimento Econômico.

A didática do curso enfatiza estudos de caso e exercícios no laboratório de informática.

2 Sobre as empresas multinacionais, são vistas as principais estratégias de globalização

seguidas por estas empresas. Em seguida, são apresentadas, comparativamente, três vertentes

teóricas no estudo do processo de internacionalização. As teorias são usadas para a análise de temas

específicos, a transferência internacional de rotinas, empresas multinacionais de países em

desenvolvimento e a liderança de CGV pelas multinacionais.

3 O estudo das CGVs é feito através de exercícios no laboratório de informática. Os temas

estudados são: regionalização e globalização da produção e desindustrialização.

PROGRAMA e BIBLIOGRAFIA

O INTRODUÇÃO

Conceitos básicos,

Motivos para uma empresa investir no exterior

DUNNING, J. H. e LUNDAN, S. M. Multinational enterprises and the global economy. Edward

Elgar Publishing, 2008. Capítulo 1, item 1.1 pps 3/9 e capítulo 3 item 3.3 pps 63/ 77

1 UMA VISÃO GERAL SOBRE AS EMPRESAS MULTINACIONAIS

Semiglobalização e estratégia,

Diferenças entre países

Estratégias para criação global de valor

GHEMAWAT, PANKAJ, Redefinindo Estratégia Global, Bookman, 2007

2 REVISÃO TEÓRICA

PROCHNIK, V. Economia dos Contratos, apostila, IE/UFRJ, 2014

BARNEY, JAY B. e HESTERLY, WILLIAM S. Evaluating a Firm’s Internal Capabilities, capítulo

3 de Strategic Management and Competitive Advantage, PHI Learning Private Limited, 2012

3 TEORIAS DA EMPRESA MULTINACIONAL

3.0 EXERCÍCIO SOBRE TRANSFERÊNCIA DE ROTINAS EM EMPRESAS

MULTINACIONAIS

3.1 A ESCOLA DA INTERNALIZAÇÃO

BUCKLEY, PETER J. e MARK C. CASSON (1978) A theory of international operations;

republicado em BUCKLEY, P. J. e GHAURI (Eds.) The internationalization of the firm, 2nd ed.:

International Thomson Business Press, 1999.

BUCKLEY, P. J. e CASSON, M. The internalisation theory of the multinational enterprise: A

review of the progress of a research agenda after 30 years; Journal of International Business

Studies (2009) 40, 1563–1580; doi:10.1057/jibs.2009.49

3.2: O PARADIGMA ECLÉTICO

DUNNING, J. H. Trade, location of economic activity and the multinational enterprise: a search for

an eclectic approach. PJ Buckley & P. Ghauri. The internationalization of the firm, p. 61–79, 1999

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas

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DUNNING, J. H. e LUNDAN, S. M. Multinational enterprises and the global economy. Edward

Elgar Publishing, 2008. pps 93/144

3.3: O MODELO EVOLUCIONISTA

KOGUT, B.; ZANDER, U. Knowledge of the firm and the evolutionary theory of the multinational

corporation. Journal of international business studies, p. 625–645, 1993.

TEECE, D. A dynamic capabilities-based entrepreneurial theory of the multinational enterprise

Journal of international business studies, p. 625–645, 1993..

4 CADEIAS GLOBAIS DE VALOR (este item ocupa cerca de um terço do curso).

4.1: Introdução às CGVs

SOARES, HELOISA ALEXANDER F.. A Estruturação da Produção em Cadeias Globais de

Valor e seus Efeitos no Desenvolvimento Econômico, Monografia de conclusão do curso de

graduação em Economia, IE/UFRJ, 2015

BALDWIN, R. Global Supply Chains: Why They Emerged, Why They Matter, and Where They

Are Going. ,2012a.

4.2 Exercícios sobre CGVs

Matrizes insumo-produto nacionais e globais

Comércio em valor agregado

Indicadores de comércio internacional, desindustrialização e mudança estrutural

OECD; WTO. Trade in value-added: concepts, methodologies and challenges (joint OECD-WTO

note). 2012. OECD publishing.

MORCEIRO, P. C. Desindustrialização na economia brasileira no período 2000-2011: abordagens e

indicadores. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012.

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ECONOMIA DO EMPREENDEDORISMO

Código da Disciplina: IEE531 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Teoria Microeconômica II

Profa.: Renata La Rovre ([email protected])

3ª/5ª - 18:30/20:10

Nº da turma no SIGA: 10959

OBJETIVO

Capacitar os alunos a enfrentar incertezas e a empreender mudanças, bem como estimular e

preparar o estudante para a geração do seu próprio empreendimento ou para empreender em seu

trabalho, disponibilizando ferramentas econômicas para a criação de uma nova empresa ou para a

geração de auto-emprego.

MÉTODO PEDAGÓGICO

Aulas expositivas e práticas com os alunos para delimitar a ideia do negócio; na elaboração

do plano de negócios, orientação dos alunos por grupos de planos de negócios; após a apresentação

dos casos exitosos de empreendedorismo, os alunos deverão fazer perguntas ao apresentador e gerar

relatórios, onde serão identificados os padrões de sucesso sugeridos pela literatura.

AVALIAÇÃO

A avaliação será composta dos relatórios das palestras, elaborados individualmente, de um

plano de negócios elaborado em grupo e de uma apresentação para investidores, elaborado

individualmente.

EMENTA

Desenvolvimento da capacidade empreendedora, com ênfase no perfil do empreendedor, nas

técnicas de identificação e aproveitamento de oportunidades, e na aquisição e gerenciamento de

recursos. Casos nacionais de empreendedores exitosos. Elaboração de Plano de Negócios

PROGRAMA

Unidade I – Delimitando a Ideia do Negócio – 9 aulas com início em 27/10/2015

Aula 1: Introdução ao Curso e Palestra de Empresário

Aula 2: Aula conceitual sobre Design Thinking

Aulas 3 a 6: Aulas conceituais e práticas sobre BMGen (Business Model Generation) – Canvas

divididas em:

bloco 1,2,3,4 do modelo

bloco 5,6,7 do modelo

bloco 8,9 do modelo

Consolidação

Aula 7: Aula conceitual sobre Estratégia do Oceano Azul

Aula 8: Aula conceitual sobre Customer Development

Aula 9: Aula conceitual sobre apresentação para investidores. Nesta aula será apresentado modelo

de ppt do Pitch para entrega juntamente com o Plano de Negócios e o Canvas.

Bibliografia da Unidade I:

Brown, T. Design Thinking – Uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias.

Editora Campus, 2010.

Blank, S. Do Sonho à Realização Em 4 Passos - Estratégias Para Criação de Empresas de Sucesso.

Editora Évora, 2012

Kim, W.C.; Mauborgne, R. A Estratégia do Oceano Azul. Rio de Janeiro: Campus, 2005

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OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business Model Generation. London: Wiley John & Sons.

2010.

Unidade II – Encontros Empresariais (4 aulas)

Palestras com empresários de sucesso trazidos pela FIRJAN, que serão intercaladas com as

aulas conceituais e práticas, moderados por especialistas da entidade. A primeira palestra será

ministrada junto com a apresentação do curso na aula 1. As demais palestras serão distribuídas ao

longo do curso, idealmente nas aulas 10, 20, 26 e 30.

Unidade III – Plano de Negócios – (6 aulas)

Técnicas de elaboração de Plano de Negócios, com aulas divididas da seguinte forma

Aula 10: Aula Conceitual sobre o que é um Plano de Negócios

Aula 11:Principais Elementos do Plano

Aula 12: Análise da Concorrência

Aula 13: Análise Financeira

Aula 14: Pesquisa de dados na internet em sala de aula

Aula 15: Pesquisa de dados na internet em sala de aula

Bibliografia:

Dornelas, J.C.A. Empreendedorismo – Transformando Ideias em Negócios. Rio de Janeiro:

Campus, 2001

Dornelas, J.C.A Empreendedorismo na Prática. Mitos e Verdades do Empreendedor de Sucesso.

Rio de Janeiro:Campus, 2007

Unidade IV: Aulas Práticas (9 aulas)

Aulas no laboratório de informática do IE orientadas para pesquisa de mercado, pesquisa de perfil

dos consumidores, elaboração de Plano de Negócios, canvas e pitch.

AVALIAÇÃO DO CURSO

O curso consistirá de duas notas:

Nota 1: Relatórios de palestras elaborados pelos alunos

Nota 2: Plano de Negócios

As melhores ideias de negócio serão escolhidas para apresentação no evento Momento Pitch

na FIRJAN (dependendo do tamanho da turma, entre quatro e oito ideias).

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ECONOMIA DO ENTRETENIMENTO - “ECONOMIA DA CULTURA”

Código da disciplina: IEE526 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Economia Industrial

Prof.: Fábio Sá Earp ([email protected])

2ª /4ª- 11:10/12;50

Nº da turma no SIGA: 10960

OBJETIVO

O curso pretende introduzir o aluno ao estudo de alguns dos segmentos mais importantes das

cadeias produtivas das atividades culturais. A parte inicial do curso consiste na discussão de um

quadro conceitual, e depois entra em cada segmento de atividade. O estudo de cada segmento (livro,

cinema, música e artes plásticas) começa com um estudo de um capítulo de manual sobre as

características da economia daquela cadeia e continua com as características daquele mercado no

Brasil. A parte final do curso consta de uma avaliação dos resultados da aplicação da Lei Rouanet.

PROGRAMA

1. A discussão conceitual: economia da cultura, economia do entretenimento e indústrias criativas

2. Livro

3. Cinema

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ECONOMIA POLÍTICA III - “PENSAMENTO ECONÔMICO INSTITUCIONALISTA

(VEBLEN-COMMONS)” Código da disciplina: IEE515

Pré-requisito(s): Não tem

Prof.: Murillo Cruz ([email protected]/[email protected] preferencialmente)

4ª- 09:20/12:50

Nº da turma no SIGA: 10961

EMENTA

I – Thorstein Veblen - Aspectos Gerais da Escola Institucionalista (Original) em Economia no

Contexto da História do Pensamento Econômico

I.1 – Origens e Fontes Históricas do Pensamento Institucionalista em Economia

I.2 – A Relevância da Formação e Consolidação do Capitalismo Financeiro Corporativo

II – Thorstein Veblen (1857-1929) e a Formação do Pensamento Econômico Institucionalista

Original

II.1 - As Radicais Transformações de Nossa Atual Época: a Importância da Revolução Científica

Darwinista e o Papel da Ciência Moderna e da Biologia nas Ciências Sociais e na Psicologia

II.2 – A Estrutura Sinedóquica e Antinomica da Obra de T.Veblen: os principais Livros e Artigos de

T.Veblen; a Estrutura do Principal Curso de T.Veblen: Economic Factors in Civilization

II.3 – A Concepção de Natureza Humana para T.Veblen e a Crítica da Economia Ortodoxa

(Clássica e Neoclássica)

II4 – As Principais Categorias Teóricas de T.Veblen

II.5 – A Compreensão e a Crítica do Capitalismo Financeiro Corporativo Contemporâneo (A Teoria

da Moderna Empresa de Negócios)

III – A Recepção e o Legado da Obra de Thorstein Veblen

III.1 – As Principais Tentativas e Dificuldades de Sistematização de uma Doutrina e de uma Escola

Institucionalista em Economia

III.2 – John Commons (1862-1945); e outros fundadores do Institucionalismo Econômico

(Original)

III.3 – O Legado de Veblen: a Moderna Teoria do Consumo (Consumerism); O New Deal; o

Movimento Tecnocrático; a Teoria do Imperialismo; a Moderna Teoria das Empresas; a

Sociobiologia;

BIBLIOGRAFIA

O curso possui um pequeno conjunto de textos, artigos e ensaios, mas utiliza,

especificamente, o meu livro, recentemente editado, intitulado “Thorstein Veblen. O Teorico da

Economia Moderna”, livro este disponível (gratuitamente) em versão e.Book, na home Page e site

principal de nosso curso, no endereço https://sites.google.com/site/murillocruzfilho/

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ESTADO E ECONOMIA Código da disciplina: IEE126

Pré-requisito(s): Não tem

Prof: Eduardo Pinto ([email protected] )

4ª/6 ª - 18:30/20:10

Nº da turma no SIGA: 10969

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FINANÇAS E ESTRATÉGIA EMPRESARIAL

Código da disciplina: IEE540

Pré-requisito: Economia Industrial

Prof.: Luiz Martins ([email protected])

2ª/4ª- 20:20/22:00

Nº da turma no SIGA: 10965

OBJETIVO DO CURSO

Em primeiro lugar, dotar os seus participantes dos instrumentos necessários para a

formulação e avaliação das estratégias empresariais voltadas para o crescimento da firma. Em

segundo lugar, avaliar o impacto dessas decisões estratégicas sobre as finanças e a competitividade

da firma.

MÉTODO PEDAGÓGICO

Aulas expositivas e seminários de avaliação sobre a absorção pelos alunos do conteúdo da

matéria lecionada e testes em sala de aula.

MÉTODO DE AVALIAÇÃO: A avaliação dos alunos será feita através de uma prova em sala de aula que constituirá

metade da nota final.

A outra parte da avaliação constituirá dos seguintes itens:

- presença em aula e avaliação dos testes;

- apresentação de um seminário individual sobre um texto do programa do curso escolhido em

conjunto com o professor;

- trabalho final sobre um tema do programa do curso.

OS PONTOS PRINCIPAIS DO PROGRAMA SÃO OS SEGUINTES

Economia de Empresas: definição de um marco conceitual para a análise da empresa moderna;

análise da relação entre a estrutura de capital da firma e o financiamento do seu crescimento.

Estratégia Competitiva: análise da relação entre estratégia e estrutura da firma; a integração entre

produção, comercialização e inovação; a estratégia como fator de vantagem competitiva.

Firma e Estrutura Industrial: análise dos impactos microeconômicos do crescimento da firma em

uma economia aberta; determinantes da competitividade e mudança estrutural.

Finanças: a estrutura de capital da firma; a valorização dos ativos e o crescimento do passivo; fluxo

de caixa e finanças corporativas; o valor dos ativos intangíveis; a relação entre controle e

propriedade do capital; fontes de financiamento (finance e funding).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ( OUTROS TEXTOS SERÃO DISTRIBUÍDOS EM SALA DE

AULA CONFORME O,ANDAMENTO DO CURSO)

Kupfer, D. & Hasenclever, L. Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticas no Brasil.

Rio de Janeiro: Editora Campus.2002.

Lapponi, J. C. Projetos de Investimento na Empresa. Rio de Janeiro: Elsevier. 2007. caps 3-11.

Firma e Estrutura Industrial:

Coutinho L. e Ferraz J. C. (orgs.) (1993) Estudo da Competitividadde da Indústria Brasileira.

Campinas: MCT/Finep/PADCT. Introdução.

Economia de Empresas:

Morris, C. R. Os Magnatas. Porto Alegre: L&PM, 2007. Cap. 10.

Chandler Jr., A. (1992) "Organizational Capabilities and the Economic History of the Industrial

Enterprise". Journal of Economic Perspectivs, vol. 6, n.3, summer, pp.79-100.

Guimarães, E. A. (1982) Acumulação e Crescimento da Firma. Rio de Janeiro: Editora Zahar.

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Woomack, J. P., Jones, D. T. e Roos, D. (1992) A Máquina que Mudou o Mundo. Ed. Campus: Rio

de Janeiro. Cap. 2.

Estratégia Competitiva:

Porter, M. E. O que é estratégia? In: Porter, M. E. (ed.) Competição: Estratégias

Competitivas Essenciais. Rio de Janeiro : Editora Campus, 1999.

Hamel, G. (1996) Strategy as a Revolution. Harvard Business Review, July-August, p. 69-82.

Miranda, J. C. e Tavares, M. C. (1999) Brasil: estratégias da conglomeração (org.) Fiori, J. L.

Estados e Moedas no Desenvolvimento das Nações. Vozes, Petrópolis, 1999.

Finanças:

Carvalho, F. J. C. Fundamentos da Escola Pós-Keynesiana: A Teoria de uma Economia Monetária,

Texto para Discussão no. 176, Rio de Janeiro, IEI/UFRJ.1988.

Kalecki, M. A Teoria da Dinâmica Econômica, São Paulo, Abril Cultural: capítulo 8. 1983.

Steindl, J. Maturidade e Estagnação do Capitalismo Americano. São Paulo, Abril Cultural:

Apresentação, caps. 5 e 9. 1983.

Kregel, J. The Natural Instability of Financial Markets, Working Paper No. 523, The Levy

Economics Institute, December 2007.

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HISTÓRIA ECONÔMICA - “OS ÚLTIMOS VINTE ANOS: UM HISTÓRIA ECONÔMICA

DA ECONOMIA MUNDIAL: 1991-2012”

Código da disciplina: IEE506

Pré-requisito: História Econômica Geral II

Prof.: Luiz Carlos Prado ([email protected]) 2ª/4ª- 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 10966

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este curso tem por objetivo apresentar uma história econômica da economia mundial entre

1991 – 2012. Hobsbawm considerou o século XX, como um século curto, que se estendeu da

Primeira Guerra Mundial ao fim do Socialismo Real, no início da década de 1990. Nessa linha, o

século XXI teria começado com o fim da União Soviética em dezembro de 1991. Esse período não

é normalmente tratado em detalhe no curso de História Econômica Geral II. Como o programa

dessa disciplina é muito extenso, devendo discutir todo o século XX, os últimos anos desse século

(e o século XXI) são, normalmente, pouco estudados. Sob certos aspectos, o presente curso pode

ser, também, considerado como uma introdução à história econômica do SÉCULO XXI.

REQUISITOS Como o curso pretende ser uma continuação da HEG II, considera-se pré-requisito a conclusão

daquela disciplina. Observa-se, também, que o curso exigirá disponibilidade para uma carga extensa de

leitura e, ainda, que muitos dos textos recomendados são em inglês.

OUTRAS INFORMAÇÕES A presença em sala de aula será verificada por uma lista que deverá ser assinada pelos alunos e

periodicamente conferida pelo professor. Este é um curso eletivo, onde a participação dos alunos na

discussão é fundamental, portanto, a presença será exigida, nos termos do regulamento em vigor.

Estarei disponível para atender os alunos na sala 112, sem marcação prévia, às segundas e quartas-feiras entre 15:00 e 17:00 hrs. No entanto, estarei disponível, com marcação prévia através de meu e-mail, em outros dias e horários.

Nos casos de cancelamentos de aulas, em razão de eventuais ausências do professor, que

serão sempre previamente comunicadas, devido a compromissos de participação em seminários

ou conferências, haverá sempre reposição, em datas e horas que serão divulgadas com

antecedência.

AVALIAÇÃO A Avaliação será realizada da seguinte forma:

Primeira Avaliação

a. Prova Discursiva, onde o aluno deverá demonstrar conhecimento da literatura recomendada –

peso 50%

b. Uma mini-artigo, de 3.500 palavras (10 páginas, com 70 toques por 35 linhas) – em temas que

serão propostos no decorrer do curso – peso 50%.

Segunda Avaliação: Prova discursiva.

Prova Final: Para os alunos que não obtiverem Nota Mínima 6 (seis), haverá Prova Final, que

incluirá toda a matéria do curso.

PROGRAMA DO CURSO

I - A Economia Mundial no fim do Século XX

1.1 - A vitória Norte-Americana na Guerra Fria: As Implicações Econômicas do fim do Socialismo

Real;

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1.2 - O Apogeu do (neo)liberalismo no Centro: Os governos de Thatcher (1971-1990) e Reagan

(1981-1989).

1.3 - O Apogeu do (neo)liberalismo na Periferia: As Políticas de Reforma e Ajuste Estrutural.

II - A Década de 1990.

2.1 – Os Exuberantes Anos 1990 nos EUA;

2.2 - A Rússia e os Países em Transição;

2.3 - A Europa e a Integração Europeia na Década de 1990.

2.4 - Japão: Do crescimento à Estagnação

2.5 - Do boom à Crise: A Economia Asiática na Década de 1990.

2.6 - As Crises Econômicas na Década de 1990: Um Retrospecto.

III- A Economia Mundial das Torres Gêmeas à Crise do Subprime.

3.1 - A Economia Norte-Americana no Governo de George W.Bush

3.2 - A Ascensão da China.

3.3 - O Japão e os países do Leste Asiático.

3.4 - Rússia, Índia e Brasil: Uma Comparação das Políticas Econômicas.

3.5 - Pós-Neoliberalismo nas Américas

IV- A Grande Recessão: A Economia Mundial desde 2008.

4.1 - A Crise do Subprime nos EUA.

4.2 - A Crise do Euro.

4.3 - A Economia Chinesa e seu Impacto na Economia Mundial.

4.4 - Os Outros BRICS.

4.5 - Comércio Internacional, Relações Econômicas Internacionais e Grande Recessão: Para onde

vai a economia mundial?

BIBLIOGRAFIA(*)

Parte I – A Economia Mundial no fim do Século XX

Arrigui, Giovanni – “The World Economy and the Cold War – 1970-1990” em Leffer, Melvyn &

Westad, Odd Arne (org), The Cambridge History of Cold War, Cambridge University Press, 2010,

pp.23-45

Drake, Paul W – “The Hegemony of US Economic Doctrines in Latin America” em Hersberg,

Eric & Rose, Fred, (org) Latin America After Liberalism, The New Press, 2006. PP.26-48.

Gamble, Andrew – “Two Faces of Neoliberalism” em Robison, Richard (org) The Neoliberal

Revolution: Forging the Market State, Palgrave, 2006, pp.20-35.

Hobsbawm, Erik – A Era dos Extremos, Cia das Letras, 1995, cap.19 – 537-584.

Judt, Tony – O Mal Ronda a Terra: Um Tratado sobre as Insatisfações do Presente ,Objetiva, Rio

de Janeiro, 2010 – cap.2,pp.49-82

Judt, Tony – Pós-Guerra: Uma História da Europa desde 1945, Objetiva, 2008, cap.XVII (pp.536

-558) e cap.XIX pp.583-628

Kaser, Michael – “Do Mercado ao Mercado via Planejamento Central” em Berend, Ivan (org) A

Transição para a Economia de Mercado, Editora Hucitec, 1988, pp.247-268

Kornai, János – “ What the Change of System From Socialism to Capitalism Does and Does not

Mean”, Journal of Economic Perspectives, vol 14, N,1, Winter 2000, pp.27-42

Mirowski, Phillip – “Defining Neoliberalism” em Mirowski, Philip & Plehwe, Dieter, (org) – The

Road from Mount Pelerin: The Making of the Neoliberal Thought Collective, Havard University

Press, 2009, Posface, pp.

(*)

– Esta bibliografia tem o objetivo de apresentar uma visão geral, será de leitura obrigatória apenas uma pequena parte

desse material. As leituras obrigatórias serão apontadas no início do curso. Esta é, ainda, uma bibliografia provisória,

podendo ser alterada e complementada até o início das aulas.

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Zubok, Vladislau M. – “Unwrapping an Enigma: Soviet Elites, Gorbachev and the End of Cold

War” em Pons, Silvio & Romero, Federico, Reinterpeting the End of the Cold War: Issues,

Interpretation, Periodization, Frank Cass London & Routledge, New York, 2005.

Parte II – A Década de 1990.

Desai, Padma – “Why Did the Ruble Collapse in August 1998?”, The American Economic Review, ,

Papers and Proceedings of the One Hundred Twelfth Annual Meeting of the American Economic

Association Vol. 90, No. 2 (May, 2000), pp. 48- 52

Fletcher III, W. Miles – “Dreams of economic transformation and the reality of economic crisis in

Japan: Keidanren in the era of the ‘bubble’ and the onset of the ‘lost decade,’ from the mid-1980s to

the mid-1990s” em Asia Pacific Business Review Vol. 18, No. 2, April 2012, 149–165

Garmaut, Ross – “The East Asian Crisis” em McLeod , Ross H. & Garnaut, Ross – East Asia in

Crisis: From being a miracle to needing one? Routledge, London & N.York, 1998.

OCampo, José Antônio – “Latin America’s Growth and Equity Frustations During Structural

Reforms”, Journal of Economic Perspectives, Vol 18, n.2, Spring 2004, pp. 67-88

Padoan, Pier Carlo – “The Changing European Political Economy”, em Stubbs, Richards &

Underhill, Geoffrey R.D., The Political Economy and the Changing Global Order, McMillan, 1994,

pp.336-351

Service, Robert - A History of Modern Russia, From Nicholas II to Putin, Peguin Books, 2003,

cap.24-27, pp.485-547.

Shibata, Tokutaro – “An Evolutionary Interpretation of the Japanese Depression in the 1990s” em

Journal of Economic Issues Vol. XXXII No. 2 June 1998

Shleifer, Andrei & Treisman, Daniel – “A Normal Country: Russia after the Comunism”, The

Journal of Economic Perspectives, Vol. 19, No. 1 (Winter, 2005), pp. 151-174

Stiglitz, Joseph – Os Exuberantes Anos 90: Uma Nova Interpretação da Década Mais Próspera da

História, Companhia das Letras, 2003, cap.1, pp 33-57.

Parte III - A Economia Mundial das Torres Gêmeas à Crise do Subprime

Arestis, Philip and Sawyer, Malcolm – “Macroeconomic Policy and the European Constitution”,

em Arestis, Philip and Sawyer, Malcolm (org) , Alternatives Perspectives on Economic Policies in

the European Union, Palgrave McMillan, 2006, pp.1-36.

Bello, Walden – “The Economics of Empire”, New Labor Forum 12(3): pp.9–16, Fall 2003

Frenkel, Jeffrey – “Bush’s Spectacular Failure”, The International Economy, Spring 2004, pp.22-

27

Hale, David & Hale, Hughes – “China Takes off”, Foreign Affairs, November- December, 2003,

pp.36-53

Kregel, Jan – “The global crisis and the implications for developing countries and the BRICs: Is the

“B” really justified?”, Revista de Economia Política 29 (4), outubro-dezembro, 2009, pp.341-356

Medeiros, Carlos Aguiar de - “A China como um duplo pólo na economia mundial e a

recentralização da economia asiática”, Rev. Econ. Polit., Set 2006, vol.26, no.3, p.381-400

Ocampo, José Antonio – The Macroeconomics of Latin American Economic Boom, Cepal Review

93, December 2007, pp7-28.

Schaede, Ulrike – “From developmental State to the ‘New Japan’: the strategic inflection point in

Japanese business” em Asia Pacific Business Review, Vol. 18, No. 2, April 2012, 167–185

Vilas, Carlos M. – “The Left in South America and the Resurgence of National-Popular Regimes” -

Hersberg, Eric & Rose, Fred, (org) Latin America After Liberalism, The New Press, 2006, pp.232-

251

Yoshida, Yushi & Ito, Hiro- “How Do the Asian Economies Compete With Japan in the US

Market? Is China Exceptional? A Triangular Trade Approach”, Asia Pacific Business Review Vol.

12, No. 3, pp. 285–307, July 2006

Parte IV A Grande Recessão: A Economia Mundial desde 2008

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Catálogo de Eletivas - 2015/2º

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Bibow, Jörg – “The Euro Debt Crisis and Germany’s Euro Trilemma” – Levy Economic Institute of

Bard College, Working Paper No 721, May 2012.

Galbraith, James – “The Great Crisis and the American Response”, Levy Economic Institute of

Bard College, Public Policy Brief, No 112, 2010.

Guillén, Arturo – La Tercera Fase de la Crisis Global: A Europa en el Centro del torbellino, mim.

2011.

Judt, Tony – “A Boa Sociedade: Europa x America” em , Judt, Tony – Reflexões sobre um Século

Esquecido, Objetiva, 2008.

Kerstenetzky, Celia – O Estado do Bem-Estar Social na Idade da Razão, Campus, 2012.

Ocampo, José Antonio - Latin America and the global financial Crisis, Cambridge Journal of

Economics 2009, 33, 703–724

Prado, Luiz Carlos Delorme – A Grande Depressão e a Grande Recessão: Uma Comparação das

Crises de 1929 e 2008 nos EUA, Econômica, v.13, N.2, Dezembro 2011, pp.11-44

Schäfer, Hans-Bernd - The Sovereign Debt Crisis in Europe, Save Banks Not States, Lecture at the

Italian Association for Law and Economics in Torino, December 2012, Electronic copy available at:

http://ssrn.com/abstract=2049299

USA – Financial Crisis Inquiry Report – Final Report of the National Commission on the Causes

of the Financial and Economic Crisis in the United States, Public Affairs, 2011

Yao, Xianguo and Wu, Xin – “Transition of China’s Financial System after the Global Financial

Crisis”, The World Economy , May 2011, pp.792-804

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HISTÓRIA ECONÔMICA III - “ECONOMIA DA CORRUPÇÃO”

Código da disciplina: IEE234

Pré-requisito: Ciência Política e Economia Política I

Prof.: Fábio Sá Earp ([email protected]) 2ª/4ª – 18:30/20:10

Nº da turma no SIGA: 10967

JUSTIFICATIVA

Os escândalos que vieram a público recentemente chamam a atenção do público para um

fenômeno que os economistas tradicionalmente deixaram de lado em sua análise da realidade. No

entanto este é um campo de estudo iniciado há quase quatro décadas, com o trabalho clássico de

Susan Rose-Ackerman (1978). Existe no campo um debate entre os que veem a corrupção

econômica como uma fenômeno restrito a funcionários públicos (Lambsdorff, 2007) e aqueles que

o consideram uma prática mais geral que pervade as transações agente-principal tanto no setor

público quanto no privados (como Olsen, 2010), reduzindo custos de transação para as empresas

corruptoras

Após essa visão geral o curso pretende apresentar um estudo de caso sobre o combate a

corrupção nos Estados Unidos na primeira metade do século XX, mostrando que este foi um dos

aspectos de um processo político que levou décadas, aos níveis federal, estadual e municipal, que

conduziu à modernização das instituições e costumes que incluiu o fornecimento de bens públicos

aos cidadãos, as campanhas higienistas, o voto feminino, a redução dos direitos dos negros, o anti-

trust e a Lei Seca. O objetivo é mostrar que não se reduz a corrupção por um simples ato de vontade

nem pela mera adoção de instituições “corretas”, e sim em processos históricos extremamente

complexos.

Finalmente serão analisados alguns relatórios da Transparência Internacional acerca da

corrupção em nossos dias, com destaque para a diferença entre a corrupção presumida e a

percebida.

ROTEIRO DO CURSO

1. A corrupção na economia

2. O combate à corrupção: estudo de caso da Era Progressista ao New Deal nos Estados

Unidos

3. A corrupção em nossos dias: os estudos da Transparência Internacional

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

. Burke, Ronald J., Tomlinson, Edward C. Cooper, Cary L. (2011). Crime and corruption in

organizations. Farham: Gower.

. Glaeser, Edward L. e Goldin, Claudia (2006). Corruption and reform. Lessons from America’s

economica history. Chicago: The University of Chicago Press.

. Jain, Arvind K. (2001). The political economy of corruption. London and New York: Routledge.

. Lambsdorff, Johann G. (2007). The institutional economics of corruption and reform. Theory,

evidence and policy. Cambridge: Cambridge University Press.

. Olsen, William P. (2010). The anti-corruption handbook. How to protect your business in the

global marketplace. Hoboken: John Wiley and sons.

. Rose-Ackerman, Susan (1978). Corruption. A study in political economy. New York: Academic

Press.

. Rose-Ackerman, Susan (2006). International handbook on the economics of corruption.

Cheltenham: Edward Elgar.

. Transparency International (2009). Global corruption report 2009. Corruption and the private

sector. Cambridge: Cambridge University Press.

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Instituto de Economia da UFRJ

Curso de Graduação em Ciências Econômicas

Catálogo de Eletivas - 2015/2º

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MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E

EXCEL”

Código da disciplina: IEE624 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Matemática I

Prof.: Ary Barradas ([email protected])

2ª/4ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 10969

PROGRAMA

1 - Equações de Diferenças Finitas de Primeira ordem

2 - Capitalização Simples e Capitalização composta

3 - Taxas de juros

Taxa nominal - Taxa proporcional - Taxa efetiva - Taxa equivalente

4 - Desconto Simples e Composto

Desconto comercial, bancário composto ou por fora

Desconto racional composto ou por dentro

5 - Inflação, Deflação e correção monetária

Índices: TR - VRF - UFIR - Variação cambial

6 - Anuidades ou séries de pagamentos

Classificação: Prazo –Valor – Forma - Período

7 - Série em Gradiente

8 - Depreciação

Método da taxa constante - Método de Cole -Método de capitalização - Método de anuidades

9 - Amortizações e empréstimos

Sistema francês de amortização ou sistema Price (SFA)

Sistema de amortização constante - SAC

Sistema de amortização misto (SAM)

10 - Sistema de amortização com correção monetária

11 - Valuation

BIBLIOGRAFIA

DAMODARAN, Aswath. Valuation – Como avaliar empresas. LTC - 1957

FONSECA, Manuel Alcino. Caderno de estudo no 6/94.IE-UFRJ

FRANCISCO, Walter . Matemática financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1977

HAZZAN, Samuel, POMPEO, Inácio. Matemática financeira. São Paulo: ed. Saraiva , 2001

KUHNEN, Osmar L., KUHNEN, Udibert Reinoldo Bauer. Matemática financeira aplicada e

análise de investimentos - São Paulo: atlas, 1998

LAPPONI, J. C. Matemática Financeira Usando o Excel. Editora Ebras.

MATHIAS, Washington Franco, Gomes, José Maria. Matemática financeira. São Paulo: Atlas,

1979

MISHKIN, Frederic S., Moedas, Bancos e Mercados Financeiros. Rio de Janeiro - LTC – 2000.

PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira objetiva e aplicada. Rio de janeiro:Livros

Técnicos e científico, 1984

SAMANEZ, Carlos P., Matemática Financeira – aplicação e análise de investimentos - São

Paulo: Prentice Hall, 2002.

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Catálogo de Eletivas - 2015/2º

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MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM EXCEL”

Código da disciplina: IEE624 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Matemática I

Prof.: Nelson Chalfun ([email protected])

3ª/5ª - 09:20/11:00

Nº da turma no SIGA: 10968

OBJETIVO

O objetivo do CURSO é o de capacitar o participante a resolver problemas envolvendo a

aplicação de instrumentos de matemática financeira em diversos campos da economia e finanças,

tais como cálculos de antecipação/postecipação de amortizações, de rentabilidade de carteiras de

títulos de renda fixa, de alternativas de investimento, de decisão sobre compras, estoques, de análise

de viabilidade de projetos, e outras operações econômicas e financeiras.

METODOLOGIA

A metodologia segue o sistema de aulas práticas no microcomputador, utilizando o software

Excel. Em cada aula são apresentados um tipo de problema, os conceitos econômicos e financeiros

a ele associados, as funções do Excel passíveis de serem utilizadas, exercícios resolvidos e,

finalmente, a proposição de exercícios voltados para a fixação do aprendizado. Os participantes que

desejarem poderão utilizar suas calculadoras HP 12C na resolução, em paralelo, de exercícios

efetuados.

IMPORTANTE: Este não é um curso voltado para o aprendizado de planilha eletrônica. É necessário já possuir prática na utilização da planilha Excel e, para a elaboração de relatórios que incluam gráficos e tabelas, é indispensável a familiaridade com os comandos do editor de texto e do sistema Windows em geral.

Tópicos do Curso (não necessariamente nesta ordem)

1. Finalidade do uso da calculadora financeira HP 12C e da planilha eletrônica. 2. Revisão da utilização da planilha Excel 3. Comandos gerais e específicos da planilha eletrônica 4. Preparando a planilha eletrônica para as funções financeiras 5. Construindo fórmulas 6. Construindo tabelas de uso freqüente 7. Construindo tabelas com fórmulas 8. Construindo gráficos 9. Utilizando as funções financeiras principais 10. Taxas equivalentes 11. Utilização das funções calendário (dias corridos, dia360, dias úteis e feriados) 12. Fator de capitalização 13. Fator de desconto 14. Valor presente de uma série uniforme de pagamentos/recebimentos (taxa, período) 15. Valor presente de uma série de pagamentos/recebimentos 16. Valor presente líquido e taxa interna de retorno 17. Operações com títulos públicos e privados 18. Comparação entre fluxos alternativos 19. Tábuas de amortização 20. Situações reais aplicáveis a carteiras de financiamentos e a alternativas de investimento 21. Análise de Sensibilidade 22. Montagem de planos alternativos de investimento

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REGULAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE ENERGIA

Código da disciplina: IEE004 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Teoria Microeconômica I

Prof.: A ser confirmado

3ª/5ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 10970

OBJETIVO

Dar aos alunos uma visão integrada das características das indústrias de rede, em particular

no setor energético, assim como das transformações ocorridas em suas estruturas e formas de

regulação. Hoje, a experiência acumulada após duas décadas de reformas estruturais e

institucionais, permite avaliar os movimentos de reforma regulatória, dando uma perspectiva

empírica e crítica às análises teóricas. A ênfase na regulação tradicional foi reduzida, e maior

atenção é dada a regulação de indústrias de energia em ambiente competitivo.

MÉTODO PEDAGÓGICO

Aulas expositivas, leituras.

MÉTODO DE AVALIAÇÃO

Provas, trabalho individual, exame final.

TÓPICOS

1. REGULAÇÃO TRADICIONAL DAS INDÚSTRIAS DE REDE

Caracterização tradicional de indústrias de rede. Caracterizações alternativas.

Instituições e regulação em algumas indústrias de rede até os anos 60.

Teoria da regulação tradicional de monopólios naturais.

2. CRÍTICAS À REGULAÇÃO TRADICIONAL Efeito Averch-Johnson.

Teoria da Captura. Teoria Econômica da Regulação.

3. REFORMAS NO SETOR ENERGÉTICO 4. Razões da reforma: crise econômica, dificuldades da indústria, mudanças tecnológicas.

Instrumentos de reforma: regulação incentivada; desverticalização; privatização;

competição.

5. ANÁLISE DAS REFORMAS NA INDÚSTRIA DE ELETRICIDADE

6. Especificidade do setor elétrico. Histórico das reformas. Análise e perspectivas.

7. ANÁLISE DAS REFORMAS NA INDÚSTRIA DE GÁS Características da indústria de gás. Histórico e análise de sua evolução recente.

Convergências com a indústria de eletricidade.

8. ANÁLISE DAS REFORMAS NA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E DERIVADOS Especificidade da indústria de petróleo e derivados. As diferenças de regulação no upstream

e no downstream. Análise da reforma brasileira.

9. O PAPEL DOS NOVOS ÓRGÃOS REGULADORES NO BRASIL 10. Os papéis da regulação e da competição nas indústrias de energia. A criação da Aneel e da

ANP

Problemas a enfrentar: Investimentos na expansão e qualidade do serviço.

Problemas de eqüidade social: acesso universal.

BIBLIOGRAFIA

Obrigatória:

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas

Catálogo de Eletivas - 2015/2º

36

PINTO JR, H. e alli, Economia da Energia: fundamentos econômicos, evolução histórica e

organização industrial, Ed. Elsevier-Campus, 2007

JOSKOW, P., Regulation of Natural Monopolies, MIT, 2005

ARAUJO, J.L., “Regulação de Monopólios e Mercados: Questões Básicas”, I Workshop do Núcleo

de Economia da Infra-estrutura-NEI/Pronex, Rio de Janeiro, julho, 1997.

Complementar

BALDWIN, R, CAVE, M., Understanding regulation : theory, strategy and practice, Oxford

University Press, 1999.

BALDWIN, R., SCOTT, C., HOOD, C., A Reader on Regulation, Oxford Readings in Socio-Legal

Studies, Oxford University Press, 1998.

FIANI, R. (1998). Teoria da Regulação Econômica: Estado Atual e Perspectivas Futuras. Rio de

Janeiro: IE/UFRJ, Texto para Discussão no 423.

VISCUSI, W. K.; VERNON, J. M.; HARRINGTON JR., J. E. (1997), Economics of Regulation

and Antitrust (2nd edition, 3rd printing), The MIT Press, Cambridge (Mass), London. (capítulos 11

e 12)

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TEORIA DOS JOGOS

Código da disciplina: IEE601 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Teoria Microeconômica I

Prof.: Marcelo Resende(@ie.ufrj.br)

3ª/5ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 10971

PROGRAMA

1. Jogos estáticos com informação completa: estratégias, dominância, equilíbrio de Nash;

2. Jogos dinâmicos com informação completa: estratégias, sub-jogos, solução por indução

retroativa, equilíbrio perfeito em sub-jogos;

3. Jogos estáticos com informação incompleta: equilíbrio Bayesiano de Nash; e

4. Jogos dinâmicos com informação incompleta: jogos de sinalização, equilíbrio de Bayesiano de

Nash perfeito.

BIBLIOGRAFIA

Gibbons, R. (1992). Game Theory fo Applied Economists, Princeton: Princeton University Press.

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TÓPICOS EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - “DESENVOLVIMENTO

SÓCIOECONÔMICO: TEORIA E APLICAÇÃO”

Código da disciplina: IEE505 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito: Econometria I

Profs.: Rudi Rocha ([email protected]) & Valéria Pero ([email protected])

4ª/6ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 11176

OBJETIVO

O curso tem como objetivo apresentar aos alunos tópicos avançados em economia do

desenvolvimento, com uma ênfase dupla. Por um lado, apresentará artigos recentes, teóricos e

empíricos, sobre os determinantes e os limites do desenvolvimento socioeconômico de longo prazo.

Por outro lado, buscará capacitar os alunos para a realização de pesquisa econômica aplicada, a

partir da discussão e da implementação de técnicas empíricas modernas para análise do

desenvolvimento.

PROGRAMA

1. Desenvolvimento de Longo Prazo

1.1 Fatos e Interpretações

1.2 Desenho de Políticas para o Desenvolvimento: Tendências e Controvérsias

2. População e Desenvolvimento

2.1 Fecundidade, Saúde e Desenvolvimento: Panorama

2.2 Fecundidade e Desenvolvimento

2.3 Saúde e Desenvolvimento

2.4 Limites ao Desenvolvimento: Fecundidade, Saúde e Envelhecimento

3. Mercado de Trabalho, Desigualdade e Desenvolvimento

3.1 Educação e Desigualdade

3.2 Fluxos Populacionais e Desenvolvimento

3.3 Tecnologia, Globalização e Desigualdade

3.4 Limites ao Desenvolvimento: Distribuição de Renda e Desigualdade Entre e Intra Países

4. Democratização e Desenvolvimento

4.1 Modelos Eleitorais e Concorrência Política: Panorama Conceitual

4.2 Regras Eleitorais, Instituições Políticas e Desenvolvimento

4.3 Limites ao Desenvolvimento: Limites à Representatividade Democrática

BIBLIOGRAFIA PRELIMINAR POR TÓPICOS DO CURSO

*bibliografia básica

1. Desenvolvimento de Longo Prazo: Fatos e Interpretações

1.1 Fatos e Interpretações

Acemoglu, D., Johnson, S. e J. Robinson (2001). The Colonial Origins of Comparative

Development:An Empirical Investigation. American Economic Review, Vol.91(5), 1369-1401.

*Acemoglu, D., Johnson, S. e J. Robinson (2005). Institutions as the Fundamental Cause of Long-

Run Growth. In: Aghion, P. e S. Durlauf (eds) Handbook of Economic Growth. Elsevier, North

Holland.

*Glaeser, E., LaPorta, R., Silanes, F., e A. Shleifer. (2004). Do Institutions Cause Growth? Journal

of Economic Growth, v.9(3): 271-303.

North, D. (1991). Institutions. Journal of Economic Perspectives, 5(1): 97-112.

Sokoloff, K. and S. Engerman (2000). Institutions, Factor Endowments, and Paths of Development

in the New World. Journal of Economic Perspectives, 14(3): 217-32.

Page 39: Horrio e Catlogo de Eletivas 2015 2

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39

*Todaro, M. e S. Smith (2006). Economic Development. The Addison-Wesley Series in Economics,

9th Edition. Parte 1.

1.2 Desenho de Políticas para o Desenvolvimento: Tendências e Controvérsias

*Banerjee, A. e E. Duflo (2006). Economic Lives of the Poor. Journal of Economic

Perspectives v.21(1): 141-167.

Banerjee, A. e E. Duflo (2011). Poor Economics: A Radical Rethinking of the Way to Fight Global

Poverty. Public Affairs Store.

*Bardhan, P. (2013). Little, Big: Two Ideas About Fighting Global Poverty. Boston Review, May

20.

Deaton, A. (2010). Understanding the Mechanisms of Economic Development. Journal of

Economic Perspectives, vol. 24, iss. 3, pp. 3-16.

*Rodrik, D (2010). Diagnostics Before Prescription. Journal of Economic Perspectives, 24(3), pp.

33-44.

*Rodrik, D. e M. Rosenzweig (2009). Development Policy and Development Economics: An

Introduction. In: Rodrik, D. e M. Rosenzweig (eds) Handbook of Development Economics v5.

Elsevier, North Holland.

2. População e Desenvolvimento

2.1 Fecundidade, Saúde e Desenvolvimento: Panorama

*Galor, O. (2005, Seções 1 e 2). From Stagnation to Growth: Unified Growth Theory. In: P. Aghion

e S.N. Durlauf (eds). Handbook of Economic Growth, v1, part 1, North Holland, Amsterdam, 171-

293.

*Guinnane, T. W. (2011). The Historical Fertility Transition: A Guide for Economists. Journal of

Economic Literature 49(3), 589–614.

Kirk, D. (1996). Demographic Transition Theory. Population Studies 50(3), 361–387.

*Lee, R. (2003) The Demographic Transition: Three Centuries of Fundamental Change. Journal of

Economic Perspectives, Vol. 17(4), 167-190.

Livi-Bacci, M. (2012). A Concise History of the World Population. John Wiley & Sons, 5a Edição.

2.2 Fecundidade

2.2.1 Base Conceitual

Alesina, A., Giuliano, P. and Nunn, N. (2011). Fertility and the Plough. American Economic Review

101(3): 499–503.

*Angrist, J., Lavy, D, e A. Schlosser (2010). Multiple Experiments for the Causal Link between the

Quantity and Quality of Children. Journal of Labor Economics, 28, 773–824.

Becker, G. (1960). An Economic Framework for Fertility Analysis. In: A. Coale and T. Hoover

(Eds.), Demographic and Economic Change in Developed Countries, pp. 209–231. Princeton

University Press.

*Becker, G. (1991). A Treatise on the Family (Ch 5, Demand for Children). Cambridge: Harvard

Press.

Black, S., P. J. Devereux e K. G. Salvanes (2005). The More the Merrier? The Effects of Family

Size and Birth Order on Children’s Education. Quarterly Journal of Economics, 120, 669–700.

*Bleakley, H e F, Lange (2009). Chronic Disease Burden and the Interaction of Education, Fertility,

and Growth. Review of Economics and Statistics, vol. 91, No. 1, pp. 52-65.

Heckman, J. e Walker, J. R. (1990). The Relationship Between Wages and Income and the Timing

and Spacing of Births: Evidence from Swedish Longitudinal Data. Econometrica, 58(6), 1411-

1441.

Jones, L., Schoonbroodt, A. e M. Tertilt (2011). Fertility Theories: Can They Explain the Negative

Fertility-Income Relationship? In: Shoven, B. (ed), Demography and the Economy. University of

Chicago Press.

Page 40: Horrio e Catlogo de Eletivas 2015 2

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Curso de Graduação em Ciências Econômicas

Catálogo de Eletivas - 2015/2º

40

Marteleto, L. e L. Souza (2012). The Changing Impact of Family Size on Adolescents’ Schooling:

Assessing the Exogenous Variation in Fertility Using Twins in Brazil. Demography 49:1453–1477.

Schultz (HB 1997) Demand for Children in Low-Income Countries. In: Rosenzweig, M. e O. Stark

(Eds.), Handbook of Population and Family Economics, 1, 349-430. Elsevier.

2.2.2 Mortalidade Infantil, Métodos Contraceptivos e Cultura

*Angeles, L. (2010). Demographic Transitions: Analyzing the Effects of Mortality on Fertility.

Journal of Population Economics, 23:99–120.

*Bailey, M. J. (2010). Momma's Got the Pill: How Anthony Comstock and Griswold vs.

Connecticut Shaped US Childbearing. The American Economic Review, 100(1), 98-129.

Bongaarts, J. e Sinding, S. (2011). Population Policy in Transition in the Developing

World. Science, 333(6042), 574-576.

Caldwell, W. J. (1976). Toward a Restatement of Demographic Transition Theory. Population and

Development Review 2, 321–366.

*Cleland, J., e Wilson, C. (1987). Demand Theories of the Fertility Transition: An Iconoclastic

View. Population Studies, 41(1), 5-30.

*Easterlin, R. A. (1978). The Economics and Sociology of Fertility: A Synthesis. In: Tilly, C. (Ed.)

Historical Studies of Changing Fertility, pp.57–133. Princeton: Princeton University Press.

Fernández, R., e Fogli, A. (2006). Fertility: The Role of Culture and Family Experience. Journal of

the European Economic Association, 4(23), 552-561.

Kearney, M. S., e P. Levine (2014). Media Influences on Social Outcomes: The Impact of MTV’s

16 and Pregnant on Teen Childbearing. NBER WP 19795.

*La Ferrara, E., Chong, A., e Duryea, S. (2012). Soap Operas and Fertility: Evidence from

Brazil. American Economic Journal: Applied Economics, 4(4), 1-31.

*Macunovich, D (1997). Fertility and the Easterlin Hypothesis: An Assessment of the Literature.

Journal of Population Economics, 11:53-111.

2.3 Saúde

2.3.1 Tendências e Determinantes

*Becker, G.S., T.J. Philipson e R.R. Soares (2005). The Quantity and Quality of Life and the

Evolution of World Inequality. American Economic Review, 95(1), 277-291.

*Cutler, D. M., Deaton, A., e Lleras-Muney, A. (2006). The Determinants of Mortality. Journal of

Economic Perspectives, 20(3).

*Cutler, D. e G. Miller (2005). The Role of Public Health Improvements in Health Advances: The

Twentieth Century United States. Demography, 42(1), 1–22.

*Deaton, A. (2006). The Great Escape: A Review of Robert Fogel's The Escape from Hunger and

Premature Death, 1700-2100. Journal of Economic Literature, 44(1), 106-114.

Fogel, R. W. (1994). Economic Growth, Population Theory, and Physiology: The Bearing of Long-

term Processes on Making of Health Policy. American Economic Review 84(3), 369–395.

*Jayachandran, S., A. Lleras-Muney e K.V. Smith (2010). Modern Medicine and the 20th Century

decline in Mortality: New Evidence on the Impact of Sulfa Drugs. American Economic Journal:

Applied Economics, 2(2), 118-146.

McKeown, T. (1979). The Role of Medicine: Dream, Mirage or Nemesis? Basil Blackwell.

*Rocha, R. e R.R. Soares (2010). Evaluating the Impact of Community-Based Health Interventions:

Evidence from Brazil’s Family Health Program. Health Economics, 19(S1), 126-158

Soares, R. (2007). On the Determinants of Mortality Reductions in the Developing World.

Population and Development Review, 33(2), 247-287.

2.3.2 Saúde e Desenvolvimento

*Acemoglu, D. e S. Johnson (2007). Disease and Development: the Effect of Life Expectancy on

Economic Growth. Journal of Political Economy 115(6): 925-985.

*Bloom, D. e Canning, D. (2000). The Health and Wealth of Nations. Science, 287(5456), 1207-

1209.

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Catálogo de Eletivas - 2015/2º

41

*Black, S., P. Devereux, e K. Salvanes (2007). From the Cradle to the Labor Market? The Effect of

Birth Weight on Adult Outcomes. Quarterly Journal of Economics 122(1): 409-439.

Currie, J. (2011). Inequality at Birth: Some Causes and Consequences. American Economic Review

P&P, 101(3), 1-22.

*Maccini, S. e D. Yang (2009). Under the Weather: Health, Schooling, and Economic

Consequences of Early-Life Rainfall. American Economic Review 99(3): 1006-1026.

Preston, S. H. (1975). The Changing Relation between Mortality and Level of Economic

Development. Population Studies, 29(2), 231-248.

Pritchett, L. e L. Summers (1996). Wealthier is Healthier. Journal of Human Resources 31(4): 841-

868.

*Weil, D. (2007). Accounting for the Effect of Health on Economic Growth. Quarterly Journal of

Economics 122(3): 1265-1306.

*Strauss, J., e D. Thomas (1998). Health, Nutrition, and Economic Development. Journal of

Economic Literature, 36(2), 766-817.

2.4 Fecundidade, Saúde e Envelhecimento: Limites ao Desenvolvimento?

Bongaarts, J. (2004). Population Aging and the Rising Cost of Public Pensions. Population and

Development Review 30(1), 1–23.

Demeny, P. (2004). Population Futures for the Next Three Hundred Years: Soft Landing or

Surprises to Come? Population and Development Review 30(3), 507–517.

*Vaupel, J. (2010). Biodemography of Human Ageing. Nature, v.464|25 March.

Weil, D. (2006). Population Aging. Technical Report 12147, NBER.

Wise, D. (2004). Social Security Provisions and the Labor Force Participation of Older Workers.

Population and Development Review 30 (Supplement: Aging, Health, and Public Policy), 176–205.

3. Mercado de Trabalho, Desigualdade e Desenvolvimento

3.1 Educação e Desigualdade

3.1.1 Educação, Escolha Ocupacional e Diferenciais Salariais

Banerjee, A. V. e A. F. Newman (1993). Occupational Choice and the Process of Development,

Journal of Political Economy, 101(2) pp. 274-298.

Psacharoupoulos, G. (1994). Returns to Investment in Education: A Global Update. World

Development, 22(9) pp. 1325-1343.

Spence, M. (1973). Job Market Sinaling. Quarterly Journal of Economics, 87 (3) pp. 355-374.

3.1.2 Discriminação e Diferenciais Compensatórios

Blau, Francine D. and Lawrence M. Kahn (2000). Gender differences in pay. Journal of Economic

Perspectives, Vol. 14, No. 4, Fall, 25-46.

Card, D e Alan Krueger (1993). Trends in Relative Black-White Earnings Revisited. American

Economic Review P&P, vol. 83. n.2, pp. 85-91.

Darity, W. A. Jr. e P. L. Mason (1998) Evidence on discrimination in employment: Codes of color,

codes of gender, Journal of Economic Perspectives, Vol. 12, No. 2, Spring, 63-90.

Heckman, J. (1998) Detecting Discrimination. Journal of Economic Perspectives, v12(2), pp. 101-

116.

Oaxaca, R. (1973). Male-Female Wage Differentials in Urban Labor markets. International

Economic Review, 14 (3): 693-709.

3.2 Fluxos Populacionais e Desenvolvimento

3.2.1 Mobilidade Urbana e Mercado de Trabalho

Alois Stutzer e Bruno S. Frey (2008). Stress that Doesn’t Pay: The Commuting Paradox! The

Scandinavian Journal of Economics, 110(2), 339–366.

Eva Gutiérrez-i-Puigarnau, Jos N. van Ommeren (2010). Labour supply and commuting. Journal of

Urban Economics, v.68, p.82–89.

Page 42: Horrio e Catlogo de Eletivas 2015 2

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Catálogo de Eletivas - 2015/2º

42

Cervero, R. Onésimo, S. & Landis, J. (2002). Transportation as a Stimulus of Welfare-to-Work.

Private versus Public Mobility. Journal of Planning Education and Research. Association of

Collegiate Schools of Planning.

Quigley, J. M. (1998) Urban Diversity and Economic Growth. Journal of Economic Perspectives,

v12(2), pp 127–138.

Simpsom, W. (1992). Urban Structure and the Labour Market: Worker Mobility, Commuting and

Uunderemployment in Cities. Oxford University Press.

Wasmer, E. & Zenou, Y. (2002). Does City Structure Affect Job Search and Welfare? Journal of

Urban Economics 51.

Zenou, Y. (2009). Urban Labor Economics. Cambridge University Press.

3.2.2 Imigração e Mercado de Trabalho

*Bodvarsson, Ö. B., e Van den Berg, H. (2013, Caps 1, 5 e 6). The Economics of Immigration:

Theory and Policy. New York: Springer.

*Borjas, G. J. (1999). The Economic Analysis of Immigration. In: O. Ashenfelter e D. Card (ed.)

Handbook of Labor Economics, 1697-1760 (vol. 3A). New York: Elsevier.

Borjas, G. (2003). The Labor Demand Curve is Downward Sloping: Reexamining the Impact of

Immigration on the Labor Market. Quarterly Journal of Economics, 118, 1335–1374.

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Ottaviano, I., e Peri, G. (2012). Rethinking the Effect of Immigration on Wages. Journal of the

European Economic Association, 10, 152–197.

3.3 Tecnologia, Globalização e Desigualdade

Acemoglu, D. (2002). Technical Change, Inequality, and the Labor Market. Journal of Economic

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Acemoglu, D. e D. Autor (2011). Skills, Tasks and Technologies: Implications for Employment and

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Cahuc, P. e A. Zylberberg (2004). Labor Economics. Capítulo 10. MIT Press, Cambridge.

Card, D., e J. DiNardo (2002). Skill-Biased Technological Change and Rising Wage Inequality:

Some Problems and Puzzles. Journal of Labor Economics, 20(4).

Timmer, M., Erumban, A., Stehrer, R. e G. Vries (2014). Slicing Up Global Value Chains. Journal

of Economic Perspectives, v.28(2), pp.99-118.

3.4 Limites ao Desenvolvimento: Desigualdade Entre e Intra Países Alesina, A. e D. Rodrik (1994). Distributive Politics and Economic Growth. Quarterly Journal of

Economics, CIX, 2, pp. 465-490.

Bénabou, R. (2000). Unequal Societies: Income Distribution and the Social Contract. American

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Forbes, K. J. (2000). A Reassessment of the Relationship between Inequality and Growth.

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Piketty, T. (2014). Capital in the Twenty-First Century. The Belknap Press of Harvard University

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Rodrick. D. (1999). Where Did All the Growth Go? External Shocks, Social Conflict and Growth

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Wilkinson, R. e Pickett, K. (2010). The Spirit Level: Why Equality is Better for Everyone. Penguin

Books, UK.

4. Democratização e Desenvolvimento

4.1 Modelos Eleitorais e Concorrência Política: Panorama Conceitual

*Besley, T. (2004). The New Political Economy. Keynes Lecture at LSE.

Page 43: Horrio e Catlogo de Eletivas 2015 2

Instituto de Economia da UFRJ

Curso de Graduação em Ciências Econômicas

Catálogo de Eletivas - 2015/2º

43

*Husted and Kenny (1997). The Effects of the Expansion of the Voting Franchise on the Size of

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*Miller, G. (2008). Women's Suffrage, Political Responsiveness, and Child Survival in American

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*Persson, T. e G. Tabellini (2000). Political Economics: Explaining Economic Policy. The MIT

Press: Cambridge, Massachusetts. (Seções 1.1-1.3 e 3.1-3.3)

4.2 Regras Eleitorais e Instituições Políticas

Persson, T. e G. Tabellini (2000). Political Economics: Explaining Economic Policy. The MIT

Press: Cambridge, Massachusetts. (Cap 8)

*Persson, T. e G. Tabellini (2004). Constitutional Rules and Fiscal Policy Outcomes. American

Economic Review 94, 25-46.

Persson, T., Tabellini, G. e F. Trebbi (2003). Electoral Rules and Corruption. Journal of the

European Economic Association 1, 958-989.

4.3 Limites à Representatividade e Democratização

Acemoglu, D. e Robinson, J. (2006). De Facto Political Power and Institutional Persistence.

American Economic Review, vol. 96(2), pages 325-330.

*Akhmedov, A., e E. Zhuravskaya (2004). Opportunistic Political Cycles: Test in a Young

Democracy Setting. Quarterly Journal of Economics 119 (4): 1301-1338.

Bombardini, M. e F. Trebbi (2010). Votes or Money? Theory and Evidence from the US Congress.

Journal of Public Economics, 95(7), 587-611.

Dal Bó, E., Dal Bó, P. e Snyder, J. (2009). Political Dynasties. Review of Economic Studies, 76(1),

115-142.

*Robinson, J. A., Acemoglu, D., Johnson, S., e P. Yared (2008). Income and Democracy. American

Economic Review, 98(3).

*Trebbi, F., Aghion, P., e A. Alesina (2008). Electoral Rules and Minority Representation in US

Cities. Quarterly Journal of Economics, v.123(1): pp.325-357.

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Instituto de Economia da UFRJ

Curso de Graduação em Ciências Econômicas

Catálogo de Eletivas - 2015/2º

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TÓPICOS EM HISTÓRIA FINANCEIRA - “FIRMAS E MERCADOS – TEORIA E

HISTÓRIA” Código da disciplina: IEE525 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Economia Política I

Prof.: Jaques Kerstenetzky ([email protected])

4ª/6ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 10972

OBJETIVOS

Analisar a evolução dos negócios, tanto no que se refere à organização interna das empresas,

como ao ambiente empresarial, de forma a discutir a origem e a emergência das formas modernas

de organização da atividade econômica.

Apresentar de forma integrada história e teoria da firma e mercados.

Apresentar a História como abordagem aos problemas econômicos, na qualidade de estudo

de processos complexos de transformação.

PROGRAMA

Introdução

Teoria e história. A natureza da firma: metodologia, história, história do pensamento econômico e

teoria. Ajustamento, preços, concorrência e inovação. Ambientes empresariais e Formas históricas

de organização empresarial.

Unidade I

Comércio e empreendimento na antiguidade, no feudalismo e na transição do feudalismo ao

capitalismo: Diásporas comerciais, formas de associação; revolução comercial na idade média no

sentido de De Roover: as super companhias da idade média; O caso da Casa dos Medici;

sociedades por ações do século XVII: cias das Índias e outras cias comerciais; empresa comercial e

putting-out system. Adam Smith.

Unidade II

Revolução industrial; firma familiar, firma comercial, sistema financeiro; distritos industriais;

capitalismo de pequenas empresas e comércio internacional; bases técnicas, tecnologia e

capitalismo. Caso clássico de empresário: Josiah Wedgwood; Economistas clássicos e Marx-

acumulação de capital e tecnologia; Marshall e empresa familiar, demais economistas neoclássicos.

Unidade III

EUA, da revolução industrial ao capitalismo de grandes corporações; Alemanha, indústria e bancos

universais; tecnologia e concentração de capital; novas formas de competição, equilíbrio e

mudança. Casos clássicos de empresas: Ford X GM, IBM, Procter & Gamble; Pensamento

econômico de Marshall, Coase, Knight, Penrose, P.W.S. Andrews, Marris, Simon, Cyert e March,

Steindl, Schumpeter

Unidade IV

Pós-guerra e Época contemporânea: Difusão do modelo americano e modelos alternativos de grande

empresa; O novo contexto institucional e tecnológico; tecnologias de informação e comunicação;

mudanças organizacionais nas empresas; desregulamentação de mercados financeiros e controle

corporativo: conglomerados, Leveraged buy-outs; NEBM; Responsabilidade corporativa; Distritos

industriais e desenvolvimento local; Casos recentes; Analistas contemporâneos: Jensen, Lazonick,

Fligstein, Becattini. Questão em debate: está o paradigma de Chandler superado? A firma e

ambientes empresariais contemporâneos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA (*) E COMPLEMENTAR

ABU-LUGHOD, J. L. Before European Hegemony: The World System A.D. 1250-1350. Oxford

Page 45: Horrio e Catlogo de Eletivas 2015 2

Instituto de Economia da UFRJ

Curso de Graduação em Ciências Econômicas

Catálogo de Eletivas - 2015/2º

45

University Press, 1991.

* AMATORI, F. E COLLI, A. Business History. Complexities and comparisons. London and New

York: Routledge, 2011. Pode Funcionar como livro-texto.

BASKIN, J.B. & MIRANTI, Jr, P.J. A History of Corporate Finance. Cambridge U.P., 1997.

BEST, M The new competitive advantage. The renewal of American industry. Oxford: 2001.

BEST, M. The new competition. Institutions of industrial reconstruction. Cambridge: Polity Press,

1990.

CHANDLER, A.D. The Visible Hand: the Managerial Revolution in American Business.

Cambridge, Harvard U.P., 1977.

CHANDLER, A,D. Scale and Scope: the Dynamics of Industrial Capitalism. Cambridge, Belknap

P. of Harvard U.P., 1990.

CHAPMAN, S.D Merchant Enterprise in Britain. From the Industrial Revolution to World War I.

Cambridge University Press., 1992.

CURTIN, P.D. Cross Cultural Trade in World History. Cambridge U.P., 1984.

DAVIS, G. F. Managed by the markets. How finance reshaped America. Oxford U.P., 2009.

* De ROOVER, R. “The commercial revolution of the thirteenth century”. IN: LANE &

RIEMERSMA, Enterprise and Secular Change. London: Allen & Unwin, 1953.

DiMaggio, P. The twenty-first century firm. Princeton and Oxford: Princeton U.P., 2001.

HICKS, J. A Theory of Economic History. Oxford U.P., 1969.

* HOBSON, J.A. A Evolução do Capitalismo Moderno. São Paulo, Abril Cultural, 1983. Capítulos

selecionados.

HUNT, E.S. e MURRAY, J.M. A History of Business in Medieval Europe, 1200-1550. Cambridge

and New York: Cambridge U.P., 1999.

HOUNSHELL, D.A. From the American System to Mass Production, 1800-1932. Baltimore e

London: The Johns Hopkins U.P., 1984.

JENSEN, M. C. A theory of the firm. Governance, residual claims and organizational forms.

Cambridge: Harvard U.P. 2000.

MICKLETHTWAIT, J. & WOOLDRIDGE, A. The Company. A short history of a revolutionary

idea. New York: A modern library Chronicles book, 2005.

KAYSEN, C. The American corporation today. New York and Oxford: Oxford UP, 1996.

KERSTENETZKY, J. “Coordenação como tema histórico-institucional: discussão de duas

experiências históricas”. Revista Brasileira de Economia, 55(3):379-405, Jul/set de 2001.

* KERSTENETZKY, J. “A natureza da firma contemporânea: o problema da governança

corporativa à luz da história do pensamento econômico”. Econômica (Niterói), v. 9, p. 209-

238, 2007.

* KERSTENETZKY, J. “Alfred Marshall on big business”. Cambridge Journal of Economics,

Advance access publication, 2009.

* KERSTENETZKY, J. Empresas, Mercado e Concorrência. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2000.

Cap. 1. LANDES, D.S. Dinasties. Penguin, 2007. LANDES, D.S. The invention of enterprise. Entrepreneurship from ancient Mesopotamia to

modern times. Oxford and Princeton: Princeton U.P., 2010.

LAZONICK, W.; DORE, R. & de JONG, H.W. The Corporate Triangle. The Structure and Performance of Corporate Systems in a Global Economy. Oxford: Blackwell, 1997.

LAZONICK, W. and O’SULLIVAN, M. “Maximizing shareholder value: a new ideology for

corporate governance”. Economy and society, 29(1)13-35, 2000.

LAZONICK, W. “Evolution of the new economic business model”. Business and economic history

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* LE GOFF, J. Banqueiros e Mercadores da Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

Capítulo 1.

Page 46: Horrio e Catlogo de Eletivas 2015 2

Instituto de Economia da UFRJ

Curso de Graduação em Ciências Econômicas

Catálogo de Eletivas - 2015/2º

46

LANGLOIS, Richard N. “The Vanishing Hand”. Industrial and Corporate Change 12(2):351-385.

MATHIAS, P. The First Industrial Nation. An Economic History of Britain 1700-1714. London

and New York: Routledge, 1983, 2nd edition.

* McCRAW, T.K. (ed) Creating Modern Capitalism. Cambridge, Mass and London: Harvard.,

1995. Capítulos selecionados

* McCRAW, T.K. (ed) Alfred Chandler. Ensaios para uma teoria histórica da grande empresa. Rio

de Janeiro, FGV, 1998.

NORIA, N., DYER, D. AND DALZELL, F. “CHANGING FORTUNES. REMAKING THE INDUSTRIAL

CORPORATION. NEW YORK: WILEY AND SONS, 2002.

NORTH, D.C. Institutions, Institutional Change and Economic Performance. Cambridge,

Cambridge University Press., 1990.

PARRY, J.H. Trade and Dominion. The European Oversea Empires in the Eighteenth Century.

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RENOUARD, Y. Gli Uomini d’affari italiani del medioevo. Milano: Rizzoli, 1995.

TEDLOW, R.S. Sete homens e os impérios que construíram. São Paulo, Futura, 2002.

TILLY, C. Coerção, Capital e Estados Europeus. São Paulo: Edusp, 1996.

* SMITH, A. A Riqueza das Nações. São Paulo: Abril Cultural.

TEMIN, P. (ed) Engines of Enterprise. An Economic History of New England. Cambridge, Mass:

Harvard U.P., 2000

VALDALISO, Jesus Maria e LOPEZ, Santiago História económica de la empresa. Barcelona:

Critica, 2008.

WHITLEY, R. Divergent Capitalisms. The social structuring and change of business systems.

Oxford: 2000.

Page 47: Horrio e Catlogo de Eletivas 2015 2

Instituto de Economia da UFRJ

Curso de Graduação em Ciências Econômicas

Catálogo de Eletivas - 2015/2º

47

TÓPICOS ESPECIAIS EM ESTATÍSTICA - “EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E EM

DIFERENÇAS - TEORIA E APLICAÇÕES À ECONOMIA”

Código da disciplina: IEE542 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)

Pré-requisito(s): Matemática I e Álgebra Linear (imprescindíveis.). Teorias Macroeconômica I e

Microeconômica I (desejáveis).

Prof.: Rolando Gárciga ([email protected])

2ª/5ª - 11:10/12:50

Nº da turma no SIGA: 10973

OBJETIVO

O curso visa introduzir o estudante aos métodos de resolução de equações diferenciais

ordinárias e à análise das soluções dos sistemas de equações em diferenças. Ênfase será dada às

equações lineares com coeficientes constantes, ao modo de convergência (divergência) para o

equilibrio (dadas as condições de contôrno) e à estabilidade das soluções. A parte teórica será

ilustrada com exemplos selecionados extraídos da teoria econômica, de maneira a iniciar o aluno na

análise de modelos dinâmicos (não estocásticos) em economia.

INTERFACES

As aplicações possíveis do presente conteúdo permitem a intersecção com programas usuais em

micro-economia e organização industrial, macroeconomia, teoria do crescimento, análise insumo-

produto, política monetária e fiscal e comércio internacional.

PROGRAMA: O PROGRAMA PROPOSTO SE DIVIDE EM DUAS PARTES.

Ia Parte: Equações Diferenciais Ordinárias e em diferenças

I.1. Equações de la ordem lineares com coeficientes variáveis

1.1. Soluções homogêneas e soluções particulares

Problemas de contôrno;

1.2. Equações não lineares redutíveis à formas lineares;

I.2. Equações lineares de 1a e 2

a ordem com coeficientes constantes

2.1 Diagramas de fase e estabilidade das soluções;

I.3. Equações lineares de ordem superior

I.4. Aplicações. A extensão das aplicações dependerá do tempo disponível. Tópicos de interesse: O

processo de tatônement Walrasiano; Investimento e Ciclos (Hicks); Cob-web; IS/LM (Keynes) com

curva de Phillips; Crescimento econômico (Harrod&Domar).

IIa Parte: Sistemas Autônomos

I.1 Sistemas não lineares e linearização

Soluções. Unicidade, estabilidade

Teoremas de H.Poincaré, Olech (1962) e Liapunov (1907)

II.2.Sistemas de equações diferenciais e em diferenças lineares de 1a ordem com coeficientes

constantes;

II.3.Matrizes diagonalizáveis e formas canônicas de Jordan; Jacobianos.

II.4. Teoremas de existência.Caracterização das soluções.

Soluções em nó (próprio e impróprio) e em sela;

II.5. Estabilidade local e global

(Teorema de Routh-Hurwitz);

II.6. Redução dos sistemas de ordem superior ao sistema de 1a ordem;

II.7. Aplicações. Dependendo do tempo disponivel poderão ser estudados um ou outro dos modelos:

Business Cycle (Samuelson,1939);Insumo-Produto(Jorgensen,1961); Multiplica- dor-Acelerador

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Catálogo de Eletivas - 2015/2º

48

multisetorial(Samuelson-Hicks); Modelo Keynesiano com defasagens da renda (economia fechada);

Estabilidade macroeconômica e regimes cambiais (E.Tower,1977).

BIBLIOGRAFIA

1. TU,P.N.N.(1992) Dynamical Systems, Springer-Verlag;

2. TAKAYAMA,A.(1998) Analytical Methods in Economics, Univ.Michigan Press

3. BARTHÉLEMY,M-C.(1989) Mathématiques des Systèmes Dynamiques, Dalloz.

4. FIGUEIREDO,D.G.&A.F.NEVES,Equações diferenciais aplicadas, Impa, 1997.