Hospital O campo de visão da criança é mais estreito do que o do adulto; Devido à pequena...
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O campo de visão da criança é mais estreito do que o do adulto;
Devido à pequena estrutura, não consegue ver por cima dos veículos estacionados, por isso fica escondida e pouco visível aos olhos dos condutores;
Confunde “ver” e “ser visto”;
Demora cerca de quatro segundos a distinguir se um veículo está a circular ou parado;
Confunde as noções “volume” e “distância”: um automóvel parece-lhe normalmente mais afastado de si do que um camião.
Não detecta facilmente de onde provêm os sons e só atribui significado aqueles cuja proveniência consegue identificar;
Os ruídos próprios do quotidiano distraem-na;
Distingue com dificuldade os ruídos do trânsito mais significativos e uma viatura “silenciosa” é como se não existisse;
Só escuta os ruídos que interessam e só reage a um de cada vez.
Não domina a sequência lógica dos acontecimentos numa base de relação causa/efeito: o sinal luminoso indica a mudança de direcção do veículo;
A compreensão da relação causa/efeito desenvolve-se na criança a partir da repetição sucessiva de experiências reais;
Por esta razão, não pensa na distância de paragem de um veículo: julga que um veículo pode parar imediatamente no local em que se encontra, desde o momento em que o condutor apoia o pé no travão.
Ela segue os maus exemplos dos pais, por exemplo: * quando não param antes de atravessar… * ou quando não olham para os dois lados da estrada antes e durante o atravessamento…
Sente-se segura numa passadeira e ignora que uma passagem protegida não elimina o perigo de um condutor a desrespeitar;
Certas situações como uma brincadeira com os amigos, inspiram na criança uma sensação de segurança errada;
Os ambientes familiares, como a zona perto de casa, dão á criança a confiança de que já não existem perigos no trânsito;
Pensa que nada lhe poderá acontecer se os pais ou outros adultos, estiverem junto dela;
Para a criança os objectos não têm o mesmo significados que para os adultos;
Para ela, a rua é um espaço onde pode brincar, sem o controle dos pais;
A passagem de peões dita “protegida”: é aquela em que a criança pensa que nada de mal lhe pode acontecer;
A criança, não teme a presença dos veículos, porque, para ela, eles assemelham-se a um ser humano. Por exemplo: os faróis com os olhos, a grelha com a boca e com os dentes, etc.
É como um jogo, com frequência brinca como se tivesse morta, depois levanta-se e continua a brincar, porque diz que está viva.
Portanto, não têm medo de morrer.
Mas, sabe que os adultos a repreendem, se por causa dela os veículos tiverem de travar.
As crianças, (com menos de doze anos ou com a altura inferior a 1,50m),
devem utilizar SEMPRE cadeira, mesmo nos caminhos curtos.
Quem estiver no “popó”, quer nos bancos da frente quer nos bancos de trás,
deve SEMPRE utilizar o cinto de segurança.
As crianças,
(com idade inferior a 3 anos)
só podem ser transportadas no banco ao lado do condutor se
o airbag estiver desligado.
Circular com segurança:
• Circula sempre nos passeios e coloca-te do lado direito;
• Deste modo, quem circula do lado de fora do passeio está virado de frente para os veículos; • Caso não haja passeio, circula do lado esquerdo, de frente para os veículos e o mais longe possível da faixa de rodagem; • Quando circulares em grupo, em passeios estreitos,bermas ou em estradas sem berma ou passeio, caminha em fila indiana.
Atravessar a estrada
• Atravessa sempre a rua num local seguro: na passadeira; na passagem para peões junto a semáforos; em passagens protegidas superiores ou inferiores à via;
• Quando não houver estes locais: escolhe um local onde possas ver ao longe os veículos e onde sejas bem visível para os condutores, de modo a veres e a seres visto;
• Evita: locais junto a veículos estacionados, caixotes do lixo, arbustos ou outro tipo de obstáculos, que te possam esconder, assim como junto a curvas e em cruzamentos e entroncamentos sem passagens protegidas.
Onde?
Atravessar a estrada
• Depois de escolheres o local mais seguro para atravessar, pára antes do lancil ou borda do passeio, ouve e vê bem o trânsito que circula; verifica se os veículos estão a circular a alta ou baixa velocidade e se estão perto ou longe do local onde vais atravessar;
• Se estiveres para atravessar numa passadeira, coloca-te do lado direito para não te encontrares com os peões, que atravessam no outro sentido;
• Olha à esquerda, à direita e novamente à esquerda para observares quais os sentidos do trânsito e saberes de onde podem surgir os veículos;
• Deixa passar todos os veículos e prepara-te para atravessar, apenas quando todos os veículos tiverem passado ou parado;
Como?
• Procura os olhos do condutor e faz-lhe sinal, para que ele perceba que pretendes atravessar e espera que ele te ceda passagem. Mesmo assim, confirma se, do outro lado da estrada, não se aproxima nenhum condutor que ainda não te viu;
• Não corras, pois podes tropeçar e cair; atravessa a direito e nunca na diagonal, pois assim permaneces menos tempo na faixa de rodagem;
• Enquanto atravessas, continua a olhar à esquerda, até ao meio da via e à direita, desde o meio da via até ao outro lado. Continua a olhar e ver se vem algum condutor com intenção de ultrapassar na passadeira, sem te ver.
Realização:
Alexandre GalambasAndré FerreiraGuilherme Galambas
Agradecimentos:
António GalambasOfélia GalambasPedro LibertoSofia Bernardes
Programas:
InternetMicrosoft WordMicrosoft Power Point