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HipertensãoHipertensão
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Pressão arterial acima da qual os benefícios do tratamen tosuperam os riscos de morbilidade e mortalidade
Comum
Assintomática
Facilmente detectável
Geralmente controlável
Complicações letais frequentes
HipertensãoHipertensão
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Sabe? Medicado? Controlado?0
50
10046,1%
39%
11,2%
%
Portugal± 2% HT controlados
Espiga de Macedo. Estudo da Prevalência, Tratamento e Controlo da Hipertensão Arterial em Portugal. Anamnesis. 2004, 130:7-8.
G F E GB P S I0
10
20
30
40
50
60
42.1%
Pre
valê
ncia
(%
)
EUA
� A prevalência aumenta com a idade (>50% qd 60-69 anos e >3/4 qd >70 anos)
� Risco de 90% para normotensos aos 55-65 anos que vivam até aos 80-85 anos
HipertensãoHipertensão
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Cumulative
incidence of
CV events
(%)
16
12
8
4
0
Optimal BP
Normal BP
12
8
4
00 2 4 6 8 10 12
Years
Optimal BP
Normal BP
High-normal BPWomen
Men High-normal BP
Framingham Heart StudyVasan et al. N Engl J Med. 2001;345:1291-7.
Optimal BP: <120/80Normal BP: 120-129/80-84High-normal BP: 130-139/85-89
Car
diov
ascu
lar
mor
talit
y ris
k
SBP/DBP (mm Hg)
012345678
115/75 135/85 155/95 175/105
Cardiovascular Mortality Risk Doubles withCardiovascular Mortality Risk Doubles witheach 20/10 mmHg Blood Pressure Increment*each 20/10 mmHg Blood Pressure Increment*
*Individuals aged 40-69 years.Lewington S, et al. Lancet. 2002; 60:1903-1913.
JNC VII. JAMA. 2003.
HipertensãoHipertensão
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Lower Is Better
A: Systolic Blood Pressure
40-49 years
50-59 years
60-69 years
70-79 years
80-89 yearsAge at risk:
IHD
Mor
talit
y(F
loat
ing
Abs
olut
e R
isk
and
95%
CI)
256
128
64
32
16
8
4
2
1
120 140 160 180
Usual SBP (mm Hg)
B: Diastolic Blood Pressure
IHD
Mor
talit
y(F
loat
ing
Abs
olut
e R
isk
and
95%
CI)
256
128
64
32
16
8
4
2
1
70 80 90 100 110
Usual DBP (mm Hg)
Lewington et al. Lancet. 2002;360:1903-1913.
Age at risk:
40-49 years
50-59 years
60-69 years
70-79 years
80-89 years
HipertensãoHipertensão
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
� 30 min. sem tabaco, cafeína ou agonistas adrenérgicos
� Sentado ou deitado 5 min. antes da determinação (ambiente calmo e confortável); relaxado
� Membro superior sem roupa que aperte e à altura do coração
� Olhar em frente da escala de leitura
� Tamanho correcto do “cuff”: largura 20% superior ao diâmetro; C = 2xL
� “Cuff” pelo menos 2,5 cm acima do espaço antecubital, não apertado e centrado sobre a artéria radial
� Palpar o pulso braquial para estimar a PA; insuflar rapidamente o “cuff” até deixar de se palpar o pulso braquial
� Colocar o diafragma do estetoscópio sobre a artéria braquial. Insuflar rapidamente o “cuff” até 30 mmHg acima do valor em que deixou de se sentir o pulso braquial. Aliviar a pressão a um ritmo de 2-3 mmHg/seg
� Registar a PAS (1º som de Korotkoff) e a PAD (5º som)
� Repetir a determinação 1-2 min. depois
� Ortostatismo: 2 min. de pé
� 1ª visita: ambos os membros superiores e inferiores
� Obter pelo menos 3 determinações a 1 semana de intervalo
DETERMINAÇÃO da PRESSÃO ARTERIAL
HipertensãoHipertensão
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
JNC 7 - 2003
120 mmHg?
Diastólica
< 8080-8485-8990-99
100-109≥ 110< 90
Definição e Classificação dos níveis de pressão arterial (mmHg) : ESH-ESC Guidelines 2007
Categoria
ÓptimaNormalNormal elevadaGrau 1 (ligeira)Grau 2 (moderada)Grau 3 (severa)Hipertensão sistólica isolada
Sistólica
< 120120-129130-139140-159160-179≥ 180≥ 140
ee/oue/ou
e/oue/oue/ou
e
Hipertensão Hipertensão
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
� Variabilidade nas determinações em gabinete
� PA elevada em indivíduos de baixo risco
� Grande discrepância entre os valores de auto-medição e os de gabinete
� Grávida
� Suspeita de “HT da bata-branca”
� HTA resistente
� Perfil nocturno
� Sintomas hipotensivos com medicação ou disfunção autonómica
� Hipertensão episódica
MAPA 24h
Auto-medição
� Identifica HT da bata branca
� Avalia a resposta à terapêutica
� Aumenta a adesão à terapêutica
� Redução de custos
� Geralmente valores inferiores
� Ansiedade
� Auto-medicação
85130-135Dia
70120Noite
85130-135Auto-medição
80125-130MAPA 24h
90140Gabinete
DBPSBP
Hipertensão Hipertensão
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Limiares de Pressão Arterial (mmHg) para definição
de Hipertensão para os diferentes tipos de medição
HipertensãoHipertensão
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Pressão arterial 120/80 mmHg
MAP = 1/3 SBP + 2/3 DBP
CO
TPR
Compliance(∆ volume / ∆ pressure)
PP = SBP - DBP SV
V (ejecção)
SBP=systolic blood pressure; DBP=diastolic blood pressure; PP=pulse pressure
Baroreceptores
Curto-prazo
Rim
Longo-prazo
Pressão arterial Regulação
HipertensãoHipertensão
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Classificação
Systolic Hypertension(with Wide Pulse Pressure)
I. Decreased compliance of aorta (arteriosclerosis)
II. Increased stroke volume
B. Thyrotoxicosis
D. Fever
A. Aortic regurgitation
C. Hyperkinetic heart syndrome
E. Arteriovenous fistulaF. Patent ductus arteriosus
Systolic and Diastolic Hypertension(Increased Peripheral Vascular Resistance)
I. Renal
A. Chronic pyelonephritisB. Acute and chronic glomerulonephritisC. Polycystic renal diseaseD. Renovascular stenosis or renal infarctionE. Most other severe renal diseasesF. Renin-producing tumors
II. EndocrineA. Oral contraceptives
C. Pheocromocytoma
B. Adrenocortical hyperfunction
2. Primary aldosteronism1. Cushing’s disease and syndrome
3. Congenital or hereditary adrenogenital syndromes
D. MyxedemaE. Acromegaly
III. Neurogenic
A. PsychogenicB. Diencephalic syndromeC. Familial dysautonomiaD. PolyneuritisE. Increased intracranial pressureF. Spinal cord section
B. Increased intravascular volume
D. Hypercalcemia
IV. Miscellaneous
A. Coarctation of aorta
C. Polyarteritis nodosa
E. Medications
B. Toxemia of pregnancy
V. Unknown etiologyA. Essential hypertension(>90% of all cases)
C. Acute intermittent porphyria
Hipertensão essencial
Hipertensão secundária
vs
HT da bata branca
Sistemas reguladores Ambiente
Genes (>50)
Sal
Obesidade
Ocupação
Álcool
SocialFamiliar
BP
HipertensãoHipertensão
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30%50 %
Sensibilidade ao Sal
Aldosteronismo primário, estenose bilateral da artéria renal, doença renal, HT com renina baixa
Sódio, Cloro, Cálcio
Defeito generalizado das membranas
Resistência à insulina e/ou hiperinsulinemia
Não-modulação
HipertensãoHipertensão
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Outras causas
Acumular de cálcio intracelular� Retenção de sódio
� Activação do SNS
� Hipertrofia das células musculares lisas
� Alterações do transporte iónico
� Não-modulação
Rim
SNC
HipertensãoHipertensão
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Fisiopatologia da Hipertensão Essencial
HTA
Débito cardíaco Resistência vascular periférica
SRAASNA
Disfunção endotelial Substâncias vasoactivas
Hipercoagulabilidade
Sensibilidade à insulina
Influências intrauterinas
Disfunção diastólica
Vasoconstrição
Promoção da proliferação
Pró-trombótico
Pró-inflamatório
Pró-oxidante
Vasodilatação
Inibição da proliferação
Anti-trombótico
Anti-inflamatório
Anti-oxidante
Endotélio
Parassimpático
BK
PG
EDRF
ANF
Simpático
Cálcio
SRA
Endotelina
Ouabaina
Vasopressina?
Factores de crescimento
HipertensãoHipertensão
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HipertensãoHipertensão
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Coração
Sistema Nervoso Rim
Olho
Hipertrofia ventricularInsuficiência cardíaca congestiva
Enfarte do miocárdio
Retinopatia
AVC hemorrágico
AVC isquémicoEncefalopatia hipertensiva
Insuficiência renal
HipertensãoHipertensão
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Vasos sanguíneos
Vasos de resistência (100-300 µm)
“Remodeling” vascular
eutrófico
hipertrófico
↑ Média/Lúmen
� Hiperplasia
� Hipertrofia
� Alongamento
� Reorganização
� Separação
� ∆ da matrix extracelular
� Apoptose
� Fibrose
� Inflamação
� Disfunção endotelial
� Aterosclerose
HipertensãoHipertensão
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Factores de risco
Não-modificáveis Modificáveis
♀
♂
Antecedentes(familiares/pessoais)
Hipertensão
Tabagismo
Hipercolesterolemia
Hipertensão Hipertensão
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História Natural
↓ esperança média de vida(10-20 anos)
↑ progressivo da pressão arterial
>50% lesão dos órgãos-alvo
30% complicações ateroscleróticas
Angina InstAngina Inst áávelvel
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
� ↓↓↓↓ aporte ou ↑↑↑↑ da necessidade de O 2sobreposta a obstrução coronária
Avaliação do risco
Tratamento anti-isquémico
Tratamento anti-trombótico
HipertensãoHipertensão Objectivos do tratamento
Minimizar o risco total de morbilidade e mortalidad e cardiovascular
Tratamento de todos os factores de risco reversíveis identificados
+
Definição do esquema farmacoterapêutico mais apropriado
� Prevenção / regressão da lesão de órgãos-alvo
� Controlar a pressão arterial
� < 140/90 mmHg
� < 130/80 mmHg (diabéticos ou DR crónica)
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I - 2006/2007
Factores que influenciam a adesão à terapêutica
O doente
A doença
O tratamento
O ambiente terapêutico
● Características sociais (idade, classe social)
● Características psicológicas (stresse, ansiedade, nervosismo)
● Diagnóstico sinal de velhice
● Assintomática
● Prevenção de eventos a longo prazo
● Efeitos secundários em doentes sem manifestações clínicas.
● Custos
● Eficácia
● Complexidade do esquema terapêutico (nº de comprimidos, nº de tomas)
FARMACÊUTICO
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I - 2006/2007
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I - 2006/2007
HipertensãoHipertensão Medidas não farmacológicas
Reduzir
Consumo de sal(< 2,4 g/d de sódio: 6 g = 1 c.chá de sal de cozinha)
Excesso de peso
Parar de fumar
Consumo de álcool
Ingestão de gorduras
Promover
Ingestão de fruta/vegetais
Ingestão de potássio Exercício
físico regular
CafeínaAnsiolíticos
HipertensãoHipertensão
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Modificadores do eixo renina-angiotensina
Bloqueadores da entrada de Ca 2+
Vasodilatadores directos
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I - 2006/2007
Bloqueadores β
Diuréticos
Poupadores de K+
Tiazidas
Diuréticos da ansa
Angiotensinogéneo
Angiotensina I
Angiotensina II
Renina
ECA
iECAs
AT1RAs
HipertensãoHipertensão Fármacos de 1ª linha
Depressores do SNsimpático
Modificadores do eixo renina-angiotensina
Bloqueadores da entrada de Ca 2+
Vasodilatadores directos
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I - 2006/2007
Bloqueadores βDiuréticos
Poupadores de K+Tiazidas
Diuréticos da ansa
iECAs ARAs
AntihipertensoresAntihipertensoresDepressores do SNS
AltizidaBendrofluazidaClorotalidonaClorotiazidaCiclopentiazidaHidroclorotiazidaHidroflumetiazidaIndapamidaMetolazonaPolitiazidaXipamida
FurosemidaBumetanidaÁcido etacrínicoTorasemida
AmiloridaTriantereno
Antagonistas da aldosterona: EspironolactonaCanrenoato de potássio (i.v.)
Candesartan, Eprosartan, Irbesartan, Losartan, Olmesartan, Telmisartan, Valsartan
Captopril, Cilazapril, Enalapril, Fosinopril, Imidapril, Lisinopril, Perindopril, Quinapril, Ramipril, Trandolapril, Zofenopril
Dihidropiridinas:Amlodipina, Felodipina, Isradipina, Lacidipina, Lercanidipina, Nicardipina, Nifedipina, Nilvadipina, Nimodipina, Nitrendipina
Não-dihidropiridinas:Verapamilo, Diltiazem
Clonidina MetildopaRilmenidina
Agonistas α2
DoxazosinaFenoxibenzaminaFentolamina
Bloqueadores α
CardiosselectivosMetoprololAtenololAcebutololBetaxololCeliprololEsmololBisoprolol
Não cardiosselectivosPropranololAlprenololOxprenololNadololPindololTimololPenbutololLabetalolSotalolCarteololCarvedilolBucindolol
+ Bloqueio α
Carvedilol
Minoxidil
Nitroprussiato de sódio (i.v.)
Hidralazina
HipertensãoHipertensão
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Stratification of CV risk in four categories
SBP: systolic blood pressure; DBP: diastolic blood pressure; CV: cardiovascular; HT: hypertension. Low, moderate, high, very high risk refer to 10year risk of a CV fatal or non-fatal event. The term “added” indicates that in all categories risk is greater than average. OD: subclinical organ damage; MS: metabolic syndrome.
Bloodpressure (mmHg)
Very high added risk
Very high added risk
Very high added risk
Very high added risk
Very high added risk
Established CV or renal disease
Very high added risk
High added risk
High added risk
High added risk
Moderate added risk
3 or more risk factors, MS, OD or diabetes
Very high added risk
Moderate added risk
Moderate added risk
Low added risk
Low added risk
1-2 risk factors
High added risk
Moderate added risk
Low added risk
Average risk
Average risk
No other risk factors
Grade 3 HTGrade 2 HTGrade 1 HTHigh normal Normal
HipertensãoHipertensão
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Grade 3 HTGrade 2 HTGrade 1 HTHigh normal Normal
Lifestyle changes + drug treatment
Lifestyle changes
Diabetes
Lifestyle changes + immediate drug treatment
Lifestyle changes + immediate drug treatment
Lifestyle changes + immediate drug treatment
Lifestyle changes + immediate drug treatment
Lifestyle changes + immediate drug treatment
Established CV or renal disease
Lifestyle changes + immediate drug treatment
Lifestyle changes + drug treatment
Lifestyle changes + drug treatment
Lifestyle changes and consider drug treatment
Lifestyle changes
3 or more risk factors, MS, OD or diabetes
Lifestyle changes + immediate drug treatment
Lifestyle changes for several weeks then drug treatment if BP uncontrolled
Lifestyle changes for several weeks then drug treatment if BP uncontrolled
Lifestyle changes
Lifestyle changes
1-2 risk factors
Lifestyle changes + immediate drug treatment
Lifestyle changes for several weeks then drug treatment if BP uncontrolled
Lifestyle changes for several months then drug treatment if BP uncontrolled
No BP intervention
No BP intervention
No other risk factors
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
HipertensãoHipertensão Indicações farmacoterapêuticas
Insuficiência cardíaca
� iECAs, ARAS� BB (carvedilol, bisoprolol)
� Diuréticos� Antagonistas ALDO
� BB� iECAs, ARAs� Antagonistas ALDO
Enfarte do miocárdio
� iECAs, ARAs� Tiazidas (proteinúria)
Diabetes mellitus
� Diuréticos� Diidropiridinas de longa duração
HT sistólica isolada
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Angina
� BB� BCC
� iECAs, ARAs� BCC
Síndroma metabólico
Choose between
If goal BP not achieved
If goal BP not achieved
Previous agent at full dose
Switch to different agent at low dose
Previous combination at full dose
Add a third drug at low dose
Two-to three-drug combination at full dose
Full dose monotherapy
Two-three drug combination at full doses
Mild BP elevation
Low/moderate CV risk
Conventional BP target
Marked BP elevation
High/very CV high risk
Lower BP target
Single agent at low dose Two-drug combination at low dose
HipertensãoHipertensão
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Monoterapia vs terapêutica combinada2007 ESH-ESC guidelines
Combinações entre antihipertensores2007 ESH-ESC guidelines
Thiazide diuretics
ACE inhibitors
β-blockers Angiotensin receptor
antagonists
Calcium antagonists
α- blockers
The preferred combinations in the general hypertensive population are represented as thick lines. The frames indicate classes of agents proven to be beneficial in controlled intervention trials
HipertensãoHipertensão
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Farmacoterapia: escolha do antihipertensor
1. Os benefícios do tratamento devem-se sobretudo à diminuição da pressão arterial, independentemente do fármaco utilizado.
2. Algumas classes de antihipertensores podem apresentar vantagens em grupos de doentes particulares.
3. A preferência do doente promove a adesão àterapêutica (efeitos secundários, nº tomas).
Factores condicionantes:
• experiência prévia do doente
• custos (€)
• perfil de risco
• preferência do doente
• Lesão de órgãos-alvo, doença cardiovascular e/ou renal, diabetes
• Presença de outra(s) patologias (indicação, contra-indicações, precauções)
• Interacções medicamentosas
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I - 2006/2007
HipertensãoHipertensão
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Hipertensão no idosoHipertensão no idoso
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
� HT sistólica isolada: tiazidas e BCC, e ARAs.
� > probabilidade de ocorrência de efeitos secundários.
� Necessidade frequente de 2 ou + fármacos. Dificuldade em PAS<140 mmHg.
� Controlar factores de risco, lesão de órgãos-alvo e condições associadas.
� Determinação da PA também em pé.
� Idade > 80 anos.
Hipertensão no doente diabHipertensão no doente diab ééticotico
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
� Intensificar medidas não-farmacológicas, sobretudo controlo do peso e ingestão de sal na DM tipo 2.
� O objectivo é PA<130/80 mmHg e o tratamento farmacológico pode começar desdeque a PA esteja acima desse limiar, sobretudo se houver microalbuminúria (iECA ouARA).
� É frequentemente necessário associar 2 ou + fármacos.
� O controlo da PA também previne o aparecimento e/ou progressão da lesão renal (iECA ou ARA).
� Controlar todos os factores de risco (estatinas).
� Determinação da PA em pé.
Hipertensão na disfunHipertensão na disfun çção renalão renal� Risco muito elevado de eventos cardiovasculares.
� PA < 130/80 mmHg (< se proteinúria > 1 g/d) e controlo da proteinúria (iECA e/ou ARA).
� Geralmente requer vários antihipertensores (incluindo diuréticos da ansa).
� Terapêutica integrada (antihipertensor, estatina, antiagregante plaquetar).
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Hipertensão na doenHipertensão na doen çça a cerebrovascularcerebrovascular� O tratamento antihipertensor reduz a recorrência de AVC e diminuir o
elevado risco associado de eventos cardiovasculares (início do tratamentoapós estabilização da situação clínica).
� O objectivo é PA < 130/80 mmHg. O tratamento antihipertensor é benéfico dos doenteshipertensos mas também nos indivíduos com PA normal-elevada.
� Estudos observacionais demonstram uma relação positiva entre declínio cognitivo e incidência de demência e os valores de PA.
Hipertensão na doenHipertensão na doen çça corona coron áária e na ICria e na IC
� Nos indivíduos que sobrevivem a EM, a administração precoce de BB, iECA ou ARA reduz a incidência de recorrência e morte (efeito protector e ↓ da PA).
� Os indivíduos com doença coronária crónica crónica também parecem beneficiar do tratamento antihipertensor com diferentes fármacos (redução da PA). O efeito é maiorquando se consegue PA<130/80 mmHg.
� A insuficiência cardíaca diastólica é comum em indivíduos hipertensos e é um indicadorde mau prognóstico.
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Hipertensão na mulherHipertensão na mulher
� iECAs e ARAs devem ser evitados na grávida e na mulher em idade fértil pelo potencialteratogénico.
� Mesmo os contraceptivos com baixa dose de estrogéneos estão associados a maiorincidência de HT, AVC e EM. Contraceptivos contendo progestagéneos isolados serãomelhor opção na mulher hipertensa (…).
� Na mulher grávida
� Medidas não-farmacológicas se PA < 140/90 mmHg
� Tratamento farmacológico se PA ≥ 140/90 mmHg, na HT gestacional (com ou sem
proteinúria). Na hipertensão pré-existente sem lesão de órgãos-alvo o limiar pode ser 150/95 mmHg
� Pré-eclâmpsia com edema pulmonar ⇒ nitroglicerina, magnésio (convulsões)
� PAS ≥ 170 mmHg ou PAD ≥ 110 mmHg ⇒ emergência ⇒ hospitalização
� Labetalol i.v., metildopa oral, nifedipina oral (nitroprussiato i.v.)
� Metildopa, labetalol, BCC ou BB (menos)
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Hipertensão e sHipertensão e s ííndroma metabndroma metab óólicolico
� Obesidade visceral + ∆ metabolismo glucose, lípidos + PA
� Maior prevalência de microalbuminúria, HVE e rigidez arterial. Risco cardiovascular elevado e elevada probabilidade de desenvolver DM.
� Medidas não-farmacológicas intensas.
� iECA ou ARA (menor risco de DM)… BCC… tiazida (dose baixa)
� Estatinas, antidiabéticos…
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Hipertensão resistente
Fraca adesão à terapêutica
∅ Medidas não-farmacológicas
Fármacos
Apneia do sono obstructiva
HT secundáriaLesão de órgão-alvo
Sobrecarga de volume
HT bata branca
Determinação incorrecta
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Emergências hipertensivas
� Encefalopatia hipertensiva
� Insuficiência ventricular esquerda hipertensiva
� HT com EM
� HT com AI
� HT com dissecção da aorta
� HT severa com hemorragia subaracnoidea ou AVC
� Crise associada com feocromocitoma
� Uso de anfetaminas, LSD, cocaína ou ecstasy
� HT perioperativa
� Pre-eclâmpsia ou eclâmpsia
HipertensãoHipertensão
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Tratamento do factores de risco associados
Antideslipidémicos
Antiagregantes plaquetares
Antidiabéticos
Estatinas
� Todos os doentes HT com doença CV ou DM tipo 2: objectivo colesterol total < 175 mg/dL e
LDL-colesterol < 100 mg/dL
� Doentes HT com risco CV elevado mesmo que os valores de colesterol total e LDL-colesterol não
estejam elevados
AAS 100 mg/d
� Doentes HT com história de eventos CV (sem risco elevado de hemorragia)
� Doentes HT com idade > 50 anos, aumento moderado da creatinina sérica ou risco CV
elevado
� Após controlo da PA
� Doentes HT com DM
� Dieta e farmacoterapia
� Objectivos: glucose em jejum < 108 mg/dL e hemoglobina glicosilada < 6,5%