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O que é

e como funciona

Thiago Morais

Segurança da Informação

1o Período – Noturno

Novembro / 2012

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Sumário

Sobre a linguagem Pág. 1

O começo e a interoperabilidade Pág. 1

WHAT Working Group Pág. 1

Principais novidades Pág. 2

Bibliografia Pág. 3

Page 3: Html5

Sobre a linguagemQuebrar as barreiras de compatibilidade na exibição de vídeos via internet, aprimorar o

uso ofine de aplicações web e exibir gráfcos interativos com facilidade no browser estão entre

os avanços permitidos pela evolução de uma linguagem que fcou uma década sem atualização,

o HTML 5.

A quinta versão da linguagem de desenvolvimento HyperText Markup Language (HTML),

responsável por organizar e formatar as primeiras páginas que visitamos na internet, é a grande

aposta de empresas como Google, Mozilla, Apple e Opera para levar as aplicações à web. A

versão fnal mais recente da linguagem é o HTML 4.0.1, aprovado em 1999.

O começo e a interoperabilidadeEntre 1993 e 1995, o HTML ganhou as versões HTML+, HTML2.0 e HTML3.0, onde foram

propostas diversas mudanças para enriquecer as possibilidades da linguagem. Contudo, até aqui

o HTML ainda não era tratado como um padrão. Apenas em 1997, o grupo de trabalho do W3C

responsável por manter o padrão do código, trabalhou na versão 3.2 da linguagem, fazendo com

que ela fosse tratada como prática comum.

Desde o começo o HTML foi criado para ser uma linguagem independente de plataformas,

browsers e outros meios de acesso. Interoperabilidade signifca menos custo. Você cria apenas

um código HTML e este código pode ser lido por diversos meios, ao invés de versões diferentes

para diversos dispositivos. Dessa forma, evitou-se que a Web fosse desenvolvida em uma base

proprietária, com formatos incompatíveis e limitada.

Por isso o HTML foi desenvolvido para que essa barreira fosse ultrapassada, fazendo com

que a informação publicada por meio deste código fosse acessível por dispositivos e outros

meios com características diferentes, não importando o tamanho da tela, resolução, variação de

cor. Dispositivos próprios para defcientes visuais e auditivos ou dispositivos móveis e portáteis.

O HTML deve ser entendido universalmente, dando a possibilidade para a reutilização

dessa informação de acordo com as limitações de cada meio de acesso.

WHAT Working GroupEnquanto o W3C focava suas atenções para a criação da segunda versão do XHTML, um

grupo chamado Web Hypertext Application Technology Working Group ou WHATWG trabalhava

em uma versão do HTML que trazia mais fexibilidade para a produção de websites e sistemas

baseados na web.

O WHATWG foi fundado por desenvolvedores de empresas como Mozilla, Apple e Opera

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em 2004. Eles não estavam felizes com o caminho que a Web tomava e nem com o rumo dado ao

XHTML. Por isso, estas organizações se juntaram para escrever o que seria chamado hoje de

HTML5.

Entre outros assuntos que o WHATWG se focava era Web Forms 2.0 que foi incluído no

HTML5 e o Web Controls 1.0 que foi abandonado por enquanto. A participação no grupo é livre e

você pode se inscrever na lista de email para contribuir. Por volta de 2006, o trabalho do

WHATWG passou ser conhecido pelo mundo e principalmente pelo W3C - que até então

trabalhavam separadamente - que reconheceu todo o trabalho do grupo.

Em Outubro de 2006, Tim Berners-Lee anunciou que trabalharia juntamente com o

WHATWG na produção do HTML5 em detrimento do XHTML 2. Contudo o XHTML continuaria

sendo mantido paralelamente de acordo comas mudanças causadas no HTML. O grupo que

estava cuidando especifcamente do XHTML 2 foi descontinuado em 2009.

Principais novidadesTags Canvas

Especializadas em renderizar imagens em bitmap, as tags canvas serão específcas para a

edição breve de imagens através de APIs ou JavaScript. Esse tipo de edição acontece pura e

exclusivamente de maneira muito similar a outros geradores de imagem em duas dimensões

(2D). Além disso, as Canvas Tags são compatíveis com as folhas CSS.

Tags de Vídeo

Incluir vídeos em HTML como conhecemos hoje, utilizando códigos para o “embed”, ou

seja, incorporar vídeos à página será muito mais simples. O HTML 5 possui tags específcas para a

inserção de vídeos no corpo da página. Basta inserir a tag de vídeo assim como se faz com aquela

destinada às imagens.

Assim, será necessário indicar uma “src”, ou seja, “source” (fonte) que nada mais é do que

a origem do vídeo. A inserção de imagens em HTML funciona com a seguinte linha:

<img src=“http://www.imagem.com.br/imagem.jpg”

Para os vídeos a situação será muito semelhante ao que é feitos hoje com as imagens.

Assim como a edição rápida de atributos tais como “height” (altura) e “width” (largura) também

poderão ser feita diretamente no código e totalmente personalizados pelo desenvolvedor da

página ou do usuário que desejar criar algo completamente novo e aprender novas técnicas.

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Geolocalização

Saber onde você está não é uma informação importante só para os seus pais, namorados

ou namoradas. O HTML 5 também possui maneiras de descobrir a sua localização e informá-la

aos sites e serviços que você acessa. Os APIs serão o ponto forte para determinar a localização

de um usuário.

Por isso, este recurso de geolocalização permite o que se chama de “geotagging”. Através

disso, pode-se fornecer ao usuário conteúdos específcos para o local em que ele está. É muito

útil para aplicativos de smartphones, uma vez que este recurso envia e recebe informações a

respeito de onde o indivíduo está.

Caching de aplicações

Agora, com o HTML 5 os aplicativos web poderão ser acessados ofine via cache. De

acordo com a publicação provisória da W3C, o arquivamento desses aplicativos será feito via URL

em que cada uma delas possui uma categoria diferente. As entradas mestre são aqueles

documentos que foram adicionados ao cache por um contexto de navegação indicado por um

atributo de manifesto. Já o manifesto é a fonte da URL indicada na Entrada mestre do HTML.

Esses arquivamentos ainda podem ser agrupados ou não.

Base de dados

Apesar de não ser um recurso muito utilizado por usuários não desenvolvedores, os

bancos de dados são importantes para os sites. No HTML 5, algumas vantagens serão

implementadas como a possibilidade de entradas de valores ou palavras chave, além do banco

de dados SQL.

Bibliografia

O que é HTML 5? http://bit.ly/MPYnyl

HTML 5 – Curso W3C Escritório Brasil http://bit.ly/mdqgE0

HTML 5 – Conheça a linguagem que vai revolucionar... http://bit.ly/8oniy

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