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    COLETNEA DE PROVAS COMPLETAS

    CESGRANRIO 2011-2009 - NVEIS MDIO E SUPERIOR

    Professor Antnio Carlos Alves

    COLETNEA DE PROVAS DE PORTUGUS

    CESGRANRIO 2011- 2009 NVEIS MDIO E SUPERIOR.

    Antnio Carlos Alves professor, Bacharel e Licenciado em portugus-literaturas pela UFRJ. Tambm Especialista em Lngua Portuguesa (com o curso

    Estudo de Texto: leitura, produo textual e ensino de portugus), Mestre em Potica e Doutor em Teoria Literria, todos pela UFRJ.

    Na rea do magistrio, leciona(ou): Academia do Concurso Pblico; ACP-

    SAT; Estcio Concursos; Estcio Graduao (em Letras); CPCA (Curso de Portugus

    do Professor Celso Arago); Companhia dos Mdulos; CTC (Centro de Treinamento

    para Concursos); Curso Atryo; Mtodo Concursos; Curso Hlio Alonso (Mier);

    Funenseg; Reta de Chegada; CEJ 11 de Agosto, CURSO MAXX, Curso cone, Cejuris,

    CEPAD, Aprimore etc.

    Livros publicados: ALVES, Antnio Carlos. Portugus NCE/UFRJ: Provas

    comentadas do NCE, UFRJ. Rio de Janeiro: Editora Ferreira, 2007.

    ALVES, Antnio Carlos. Portugus CESGRANRIO: Provas comentadas da

    Fundao Cesgranrio. Rio de Janeiro: Editora Ferreira, 2008.

    SUMRIO

    01-CESGRANRIO-2011-BNDES-PROF.BSICO- ENGENHEIRO-PROVA E GABARITO.......................................................p.02

    02-CESGRANRIO-2011-TRANSPETRO-ADMINISTRADOR JR-PROVA E GABARITO...........................................................p.06

    03-CESGRANRIO-2011-SEPLAG-AUDITOR CONTBIL-PROVA E GABARITO.....................................................................p.09

    04-CESGRANRIO-2011-PETROQUIMICASUAPE-ENG. DE MANUT. PL ELTRICA-PROVA E GABARITO.........................p.12

    05-CESGRANRIO-2011-PETROBRAS-ADVOGADO JNIOR-PROVA E GABARITO.............................................................p.17

    06-CESGRANRIO-2011-FINEP-ANALISTA DE AUDITORIA -PROVA E GABARITO...............................................................p.21

    07-CESGRANRIO-2011-CITEPE-SUPERV.DE PRODUO TEXTIL-PROVA E GABARITO..................................................p.25

    08-CESGRANRIO-2011-TRANSPETRO-CONTADOR JR- AUDITORIA INTERNA-PROVA E GABARITO..............................p.28

    09-CESGRANRIO-2011-BNDES-TEC.ARQUIVO - PROVA E GABARITO................................................................................p.31

    10-CESGRANRIO-2011-TEC.CONTABILIDADE JR-PROVA E GABARITO.............................................................................p.35

    11-CESGRANRIO-2011-PETROBRAS-INSP.SEGURANA-PROVA E GABARITO................................................................p.38

    12-CESGRANRIO-2011-LIQUIGS-PETROBRS- TEC.ELETRNICO I-PROVA E GABARITO............................................p.41

    13-CESGRANRIO-2011-LIQUIGS-PETROBRS-AJUDANTE DE MOTORISTA-PROVA E GABARITO...............................p.44

    14-CESGRANRIO-2011-LIQUIGS-PETROBRS-AJUDANTE DE CARGA-PROVA E GABARITO........................................p.48

    15-CESGRANRIO-2011-FINEP-TC. APOIO ADMIN. E SECRETARIADO -PROVA E GABARITO........................................p.54

    16-CESGRANRIO-2011-CITEPE-MECNICO -PROVA E GABARITO.....................................................................................p.61

    17-CESGRANRIO-2011-PETROQUIMICASUAPE-OPERADOR JR-PROVA E GABARITO....................................................p.64

    18-CESGRANRIO-2010-BACEN-ANALISTA-AREA 1-PROVA E GABARITO...........................................................................p.67

    19-CESGRANRIO-2010-PETROBRAS-TEC. ADM. E CONTROLE JUNIOR-PROVA E GABARITO........................................p.73

    20-CESGRANRIO-2010-BNDES-ANLISE DE SISTEMAS-SUPORTE-PROVA E GABARITO..............................................p.76

    21-CESGRANRIO-2010-PETROBRS-ADMINISTRADOR JNIOR-PROVA E GABARITO....................................................p.80

    22-CESGRANRIO-2010-EPE-ASSISTENTE ADMINISTRATIVO-PROVA GABARITO............................................................p.83

    23-CESGRANRIO-2010-BNDES-TCNICO ADMINISTRATIVO-PROVA AMARELA E GABARITO........................................p.86

    24-CESGRANRIO-2010-BANCO DO BRASIL-ESCRITURRIO-PROVA AMARELA E GABARITO........................................p.91

    FICHA TCNICA: ANTNIO CARLOS ALVES

    Antnio Carlos Alves

  • PROFISSIONAL BSICO(FORMAO DE ENGENHARIA)

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    LNGUA PORTUGUESA

    Texto IVista cansada

    Acho que foi o Hemingway quem disse que olha-va cada coisa sua volta como se a visse pela ltima vez. Pela ltima ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela ltima vez tem algo de deprimente. Olhar de des-pedida, de quem no cr que a vida continua, no ad-mira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta s isto: um certo modo de ver. O diabo que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. V no vendo. Experimente ver pela primeira vez o que voc v todo dia, sem ver. Parece fcil, mas no . O que nos cerca, o que nos familiar, j no desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina como um vazio.

    Voc sai todo dia, por exemplo, pela mesma por-ta. Se algum lhe perguntar o que que voc v no seu caminho, voc no sabe. De tanto ver, voc no v. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prdio do seu escritrio. L estava sempre, pontualssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e s vezes lhe passava um recado ou uma correspondncia. Um dia o porteiro cometeu a descor-tesia de falecer.

    Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? No fazia a mnima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprin-do o rito, pode ser tambm que ningum desse por sua ausncia. O hbito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas h sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? No, no vemos.

    Uma criana v o que o adulto no v. Tem olhos atentos e limpos para o espetculo do mundo. O poeta capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, nin-gum v. H pai que nunca viu o prprio filho. Marido que nunca viu a prpria mulher, isso existe s pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. por a que se instala no corao o monstro da indiferena.

    RESENDE, Otto Lara. Disponvel em: http://www.releituras.com/olresende_vista.asp

    Acesso em: 21 dez. 2010. (Adaptado)

    1No primeiro pargrafo do Texto I, a conjectura feita pelo narrador Pela ltima ou pela primeira vez? (A. 3), no con-texto em que se insere, encerra um juzo de valor que, semanticamente, se configura como um(a)(A) desabafo(B) revolta(C) aprovao(D) consternao(E) contestao

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    2As passagens que, nos contextos em que se inserem, estabelecem entre si um contraste semntico so:(A) Um poeta s isto: (A. 9) e V no vendo. (A. 11)(B) O que nos cerca, (A.13) e o que nos familiar,

    (A. 13)(C) j no desperta curiosidade. (A. 13-14) e O campo

    visual da nossa rotina como um vazio. (A. 14-15)(D) voc no sabe. (A. 18) e voc no v. (A. 18-19)(E) L estava sempre, pontualssimo, o mesmo porteiro.

    (A. 20-21) e Dava-lhe bom-dia... (A. 21-22)

    3O diabo que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar.(A. 10-11)Na linha argumentativa do texto, a orao que a gente banaliza o olhar em relao orao de tanto ver encerra uma(A) causa(B) consequncia(C) conformidade(D) condio(E) concesso

    4A passagem transcrita em que NO h correspondncia entre o pronome destacado e o referente a ele atribudo :(A) ...como se a visse pela ltima vez. (A. 2-3) coisa(B) L estava sempre, pontualssimo, o mesmo porteiro.

    (A. 20-21) hall do prdio (C) Dava-lhe bom-dia... (A. 21-22) profissional(D) pode ser tambm que ningum desse por sua ausn-

    cia. (A. 29-30) girafa (E) O hbito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.

    (A. 30-31) olhos

    5Em O hbito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.(A. 30-31), os sentidos das sequncias em destaque so:(A) agua a ateno e distorce a percepo.(B) embota a ateno e subtrai a percepo.(C) amplia a viso e dificulta a percepo.(D) impede a viso e aumenta a percepo.(E) distorce a viso e corrige a percepo.

    6Em relao aos dois ltimos perodos do Texto I, afirma-se que a(A) rotina consequncia do sentimento de indiferena

    familiar.(B) indiferena a causa da no percepo verificada

    entre os membros da famlia.(C) ausncia de percepo gera a rotina de vida.(D) rotina leva no percepo que, por sua vez, traz

    como consequncia a indiferena.(E) ausncia de percepo uma consequncia da indi-

    ferena familiar.

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  • PROFISSIONAL BSICO(FORMAO DE ENGENHARIA)

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    7Desenvolvendo-se a orao reduzida Para ser notado, (A. 27), tem-se:(A) para ter sido notado(B) para que fosse notado(C) para que tenha notado(D) para que seja notado(E) para que se note

    8Transpondo o perodo H pai que nunca viu o prprio fi-lho. (A. 36) para o plural e substituindo haver por outro ver-bo ou locuo verbal de sentido equivalente, o perodo que NO apresenta ERRO quanto concordncia verbal :(A) Existem pais que nunca viram os prprios filhos.(B) Devem haver pais que nunca viram os prprios filhos.(C) Deve existir pais que nunca viram os prprios filhos.(D) Ho de haver pais que nunca viram os prprios filhos.(E) H de existir pais que nunca viram os prprios filhos.

    9...e s vezes lhe passava um recado ou uma correspon-dncia. (A. 22-23)isso existe s pampas. (A. 37)Quais as locues destacadas que encerram, respecti-vamente, as mesmas circunstncias das destacadas nos trechos transcritos acima?(A) Aos poucos, ele ia percebendo que no precisava

    mais dela. / Nada em volta causava mais surpresa.(B) Saiu s pressas porque tinha um compromisso. / De

    vez em quando, preciso repensar as estratgias.(C) V em frente que voc encontrar o que procura. /

    De modo algum aceitarei a proposta feita pelo meu superior.

    (D) Em breve, estarei terminando de escrever minha biografia. / Trabalhou em excesso para apresentar seu projeto final.

    (E) A notcia chegou de sbito causando, assim, um grande impacto. / Hoje em dia, as pessoas pensam mais nelas prprias.

    10A orao cuja classificao est INCORRETA :(A) Se eu morrer, (A. 8) orao subordinada adverbial

    condicional(B) mas no . (A. 13) orao coordenada sindtica

    adversativa(C) O campo visual da nossa rotina como um vazio.

    (A. 14-15) orao principal(D) Voc sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta.

    (A. 16-17) orao absoluta(E) O hbito suja os olhos... (A. 30) orao coordenada

    assindtica

    11...que olhava cada coisa sua volta... (A. 1-2)...que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prdio do seu escritrio. (A. 19-20)Quanto s classes de palavras, os elementos destacados nas passagens acima so, respectivamente:(A) conjuno e pronome relativo(B) pronome indefinido e conjuno(C) pronome relativo e advrbio(D) preposio e conjuno(E) partcula de realce e preposio

    Texto IIBorboletas

    Quando depositamos muita confiana ou expec-tativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar grande.

    As pessoas no esto neste mundo para satisfa-zer as nossas expectativas, assim como no estamos aqui, para satisfazer as delas.

    Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com algum, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gos-tamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de algum.

    As pessoas no se precisam, elas se comple-tam... no por serem metades, mas por serem intei-ras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

    Com o tempo, voc vai percebendo que, para ser feliz com a outra pessoa, voc precisa, em primeiro lugar, no precisar dela. Percebe tambm que aquela pessoa que voc ama (ou acha que ama) e que no quer nada com voc, definitivamente, no o homem ou a mulher de sua vida.

    Voc aprende a gostar de voc, a cuidar de voc e, principalmente, a gostar de quem gosta de voc.

    O segredo no cuidar das borboletas e sim cui-dar do jardim para que elas venham at voc.

    No final das contas, voc vai achar no quem voc estava procurando, mas quem estava procuran-do por voc!

    Disponvel em: http://pensador.uol.com.br/frase/MjkwODky/Acesso em: 09 dez. 2010.

    12Segundo o Texto II, a relao afetiva deve caracterizar-se, fundamentalmente, pela(o)(A) busca(B) carncia(C) compartilhamento(D) indiferena(E) insistncia

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    13Segundo as ideias do Texto II, projetar no outro nossas ansiedades torna-nos(A) condescendentes para com os outros(B) vulnerveis a possveis insucessos(C) seguros quanto consecuo do objetivo(D) indiferentes a quaisquer consequncias(E) mais resistentes aos obstculos

    14Segundo as ideias do Texto II, a felicidade de duas pesso-as marca-se pela(o)(A) dedicao incondicional de uma delas outra(B) desnecessidade existente em ambas(C) capacidade de uma controlar a relao(D) submisso de uma outra(E) empenho mtuo de uma subjugar a outra

    15Em O segredo no cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham at voc. (A. 24-25), o narrador faz uma analogia entre cada pessoa considera-da individualmente e seu mago (seu ntimo). Os elementos do trecho acima que, semanticamente, evidenciam essa analogia so(A) segredo e borboletas(B) segredo e jardim(C) borboletas e jardim(D) borboletas e voc(E) voc e jardim

    16Considere as afirmativas abaixo.

    I - A completude do ser humano caminha na razo di-reta de suas necessidades.

    II - A felicidade, muitas vezes, evidencia-se como ilu-sria.

    III - O verdadeiro amor caracteriza-se pela concesso, aceitao e naturalidade.

    Em relao s ideias do Texto II, est correto APENAS o que se afirma em(A) I(B) II(C) III(D) I e II(E) II e III

    17A frase em que o uso da preposio destacada NO constitui caso de regncia verbal ou nominal :(A) Quando depositamos muita confiana ou expectati-

    vas em uma pessoa, (A. 1-2)(B) temos que nos conscientizar de que estamos jun-

    tos... (A. 8-9)(C) dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

    (A. 14-15)(D) ...que, para ser feliz com a outra pessoa, (A. 16-17)(E) Voc aprende a gostar de voc, (A. 22)

    18De acordo com a norma-padro da lngua portuguesa, as palavras que obedecem, respectivamente, s mesmas re-gras de acentuao grfica de algum e at so:(A) refns f(B) heri ba(C) hfen portugus(D) m atravs(E) parabns clich

    19A conjuno/locuo conjuntiva entre parnteses que NO expressa a mesma relao de sentido da conjuno/locuo conjuntiva destacada :(A) assim como no estamos aqui, (A. 5-6) (bem

    como)(B) ...quando procuramos estar com algum, (A. 8)

    (sempre que)(C) ...porque gostamos, (A. 9-10) (ao passo que)(D) ...para que elas venham at voc. (A. 25) (a fim de

    que)(E) mas quem estava procurando por voc! (A. 27-28)

    (porm)

    20Em Com o tempo, (A. 16), a vrgula separa um adjunto adverbial deslocado. A justificativa do emprego da(s) vrgula(s) a mesma da passagem transcrita acima em:(A) A vida, bem maior do ser humano, nem sempre

    como idealizamos.(B) Deus, ajudai-nos para que nunca deixemos de acredi-

    tar nas pessoas.(C) A decepo, contudo, no deve ser razo nica para

    no tentarmos novamente.(D) Por agora, o melhor aprender a dividir esforos para

    atingir objetivos comuns.(E) preciso ter f, sabedoria e pacincia para que as

    coisas cheguem at voc.

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  • GABARITO PROVA REALIZADA EM 27/03/2011

    LNGUA PORTUGUESA

    1 - E 2 - A 3 - B 4 - D 5 - B 6 - D 7 - B 8 - A 9 - D 10 - C

    11 - A 12 - C 13 - B 14 - B 15 - E 16 - E 17 - D 18 -

    ANULADA 19 - C 20 - D

    LNGUA ESTRANGEIRA (INGLS)

    21 - B 22 - C 23 - B 24 - A 25 - E 26 - D 27 - E 28 - E 29 - B 30 - D

    LNGUA ESTRANGEIRA (ESPANHOL)

    21 - B 22 - C 23 - C 24 - A 25 - B 26 - E 27 - A 28 - C 29 - D 30 - D

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    31 - D 51 - C

    32 - E 52 - D

    33 - E 53 - B

    34 - A 54 - D

    35 - C 55 - A

    36 - A 56 - E

    37 - C 57 - E

    38 - B 58 - A

    39 - E 59 - C

    40 - D 60 - C

    41 - E 61 - D

    42 - D 62 - D

    43 - C 63 - B

    44 - B 64 - A

    45 - D 65 - B

    46 - A 66 - A

    47 - C 67 - D

    48 - C 68 - A

    49 - E 69 - D

    50 - B 70 - D

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  • ADMINISTRADOR(A) JNIOR 2

    LNGUA PORTUGUESA Um pouco de silncio

    Nesta trepidante cultura nossa, da agitao e do barulho, gostar de sossego uma excentricidade.

    Sob a presso do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigaes. Muitas desnecessrias, ou-tras impossveis, algumas que no combinam conos-co nem nos interessam.

    No h perdo nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que no se submetem mas ques-tionam, os que pagam o preo de sua relativa auto-nomia, os que no se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistncia.

    O normal ser atualizado, produtivo e bem-in-formado. indispensvel circular, estar enturmado. Quem no corre com a manada praticamente nem existe, se no se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.

    Acuados pelo relgio, pelos compromissos, pela opinio alheia, disparamos sem rumo ou em trilhas determinadas feito hamsters que se alimentam de sua prpria agitao.

    Ficar sossegado perigoso: pode parecer doena. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ame-aa quem leva um susto cada vez que examina sua alma.

    Estar sozinho considerado humilhante, sinal de que no se arrumou ningum como se amizade ou amor se arrumasse em loja. [...]

    Alm do desgosto pela solido, temos horror quietude. Logo pensamos em depresso: quem sabe terapia e antidepressivo? Criana que no brinca ou salta nem participa de atividades frenticas est com algum problema.

    O silncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de ns. Quando nada se move nem faz baru-lho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coi-sas incmodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ngulo de ns mesmos. Nos damos conta de que no somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.

    Existe em ns, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo alm desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso s para os outros!) vai morrer. Quem esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?

    No susto que essa ideia provoca, queremos ru-do, rudos. Chegamos em casa e ligamos a televiso antes de largar a bolsa ou pasta. No para assistir a um programa: pela distrao.

    Silncio faz pensar, remexe guas paradas, trazendo tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem ou o que somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem mscaras.

    Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre em si e no outro regies nem imaginadas, questes fascinantes e no necessaria-mente ruins.

    Nunca esqueci a experincia de quando algum botou a mo no meu ombro de criana e disse:

    Fica quietinha, um momento s, escuta a chu-va chegando.

    E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convvio, s tantas fases, s tarefas, aos amores.

    Ento, por favor, me deem isso: um pouco de si-lncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito alm das palavras de todos os textos e da msica de todos os sentimentos.

    LUFT, Lya. Pensar transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004.p. 41. Adaptado.

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    1No trecho ou se enxerga outro ngulo de ns mesmos. (. 37-38), o sentido da palavra mesmo equivale quele usado em:(A) Ele mesmo falou com a escritora.(B) Mesmo a pessoa mais sagaz no perceberia o erro.(C) Mesmo que eu me v, a festa continuar animada.(D) Ele acertou mesmo a questo.(E) S mesmo o diretor para resolver esta questo.

    2Observe as palavras se no trecho se no se cuidar botam numa jaula: um animal estranho. (. 16-17)Afirma-se corretamente que ambas apresentam, respec-tivamente, as mesmas funes das palavras destacadas em:(A) Tire um tempo livre se quiser se tratar. (B) Ele se considera sabido se acerta todas as questes.(C) O consumidor vir queixar-se, se voc no devolver o

    produto. (D) Formaram-se diversos grupos para debater se o

    melhor momento.(E) Se ele desconhecia se ia adotar uma nova poltica,

    por que tocou no assunto?

    3Embora no texto Um pouco de silncio predomine o emprego da norma-padro, em algumas passagens se cultiva um registro semiformal.O fragmento transposto corretamente para a norma-padro :(A) Quem no corre com a manada (...) (. 15) / Quem

    no corre manada(B) notamos as frestas (...) (. 36) / notamos s frestas(C) Chegamos em casa (...) (. 48) / Chegamos a casa(D) (...) assistir a um programa: (. 49-50) / assistir um

    programa(E) trazendo tona (...) (. 52) / trazendo h tona

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  • ADMINISTRADOR(A) JNIOR3

    4A mudana na pontuao mantm o sentido da frase origi-nal, preservando a norma-padro da lngua, em:(A) Nesta trepidante cultura nossa, da agitao e do baru-

    lho, gostar de sossego uma excentricidade. (. 1-2) / Nesta trepidante cultura nossa, da agitao e do baru-lho gostar de sossego uma excentricidade.

    (B) algumas que no combinam conosco nem nos inte-ressam. (. 6-7) / algumas que no combinam conos-co, nem nos interessam.

    (C) Quem no corre com a manada praticamente nem existe, (. 15-16) / Quem no corre, com a manada praticamente nem existe,

    (D) disparamos sem rumo ou em trilhas determinadas feito hamsters (...) (. 19-20) / disparamos sem rumo ou em trilhas determinadas feito hamsters

    (E) Estar sozinho considerado humilhante, (. 26) / Estar sozinho, considerado humilhante,

    5No dilogo abaixo, cada fala corresponde a um nmero.

    I Por que ele adquiriu somente um ingresso! II Comprou dois: um para voc outro para mim.III Mas ele saiu daqui dizendo: S comprarei o meu!IV Pelo visto voc acredita em tudo, o que ele diz.

    Em relao ao dilogo, a pontuao est correta APENAS em(A) I(B) III(C) I e II(D) II e IV(E) III e IV

    6Complete as frases da segunda coluna com a expresso adequada norma-padro.

    O preenchimento dos espaos com as expresses que tornam as sentenas corretas resulta nas seguintes associaes:(A) I P , II S , III Q(B) I S , II P , III Q(C) I S , II R , III P(D) I R , II P , III S(E) I Q , II R , III P

    I por que II porque III porqu

    P As pessoas fi caram tranquilas ______ no tiveram de refazer o trabalho.

    Q No sei o ______ de tanta preo-cupaco com a pressa.

    R Afi nal, tantas dvidas com a te-rapia, ______?

    S Ignoro ______ razo as pesso-as no se habituam solido.

    7O trecho em que se encontra voz passiva pronominal :

    (A) feito hamsters que se alimentam de sua prpria agi-tao. (. 20-21)

    (B) Recolher-se em casa, (. 23)(C) sinal de que no se arrumou ningum (. 26-27)(D) Mas, se a gente aprende a gostar (...) (. 55)(E) nela a gente se refaz (...)(. 65)

    8A explicao correta, de acordo com a norma-padro, para a pontuao utilizada no texto, a de que

    (A) a vrgula em indispensvel circular, estar enturma-do. (. 14) indica uma relao de explicao entre os termos coordenados.

    (B) os dois pontos em se no se cuidar botam numa jau-la: um animal estranho. (. 16-17) assinalam a ideia de consequncia.

    (C) as aspas em (...) se arrumasse (...) (. 28) acentu-am o sentido de organizao do verbo arrumar.

    (D) os dois pontos em (...) pensamos em depresso: quem sabe terapia e antidepressivo? (. 30-31) indi-cam dvida entre duas possibilidades distintas.

    (E) a vrgula antes do e em transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, (. 43) marca a diferena entre dois tipos de enumerao.

    9A frase em que todas as palavras esto escritas de forma correta, conforme a ortografia da Lngua Portuguesa, :

    (A) Foi um previlgio ser acompanhado pelo advogado do sindicato.

    (B) Esto cojitando de fabricar salas acsticas.(C) A senhora possue algumas horas para tirar a cesta. (D) O lado de traz segue at sala de descanso. (E) Estava hesitante sobre a escolha do bege claro para a

    moblia.

    10A sentena em que o verbo entre parnteses est corre-tamente flexionado

    (A) O coordenador reveu as necessidades dos grupos. (rever)

    (B) A impacincia deteu as pessoas. (deter)(C) Eu reavejo minhas convices diariamente. (reaver)(D) Quando voc se opor minha solido, ficarei aborre-

    cido. (opor)(E) Ns apreciamos os bons alunos. (apreciar)

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  • Processo Seletivo Pblico Edital PSP RH - 3/2011

    Prova realizada em 10/07/2011

    LNGUA PORTUGUESA NVEL SUPERIOR

    1 - A 2 - A 3 - C 4 - B 5 - B 6 - B 7 - C 8 - A 9 - E 10 - E

    LNGUA INGLESA NVEL SUPERIOR

    11 - B 12 - D 13 - E 14 - A 15 - C 16 - D 17 - C 18 - E 19 - A 20 - C

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS NVEL SUPERIOR

    PROVA

    1

    PROVA

    2 PROVA

    3 PROVA

    4 PROVA

    5 PROVA

    6 PROVA

    7 PROVA

    8 PROVA

    9 PROVA

    10 PROVA

    11 PROVA

    12 PROVA

    13 PROVA

    14 PROVA

    15 PROVA

    16 PROVA

    17 PROVA

    18

    AD

    MIN

    IST

    RA

    DO

    R(A

    )

    JN

    IOR

    AN

    AL

    IST

    A D

    E S

    IST

    EM

    A J

    N

    IOR

    R

    EA

    SO

    FT

    WA

    RE

    CO

    NT

    AD

    OR

    (A)

    JN

    IOR

    RE

    A A

    UD

    ITO

    RIA

    INT

    ER

    NA

    CO

    NT

    AD

    OR

    (A)

    JN

    IOR

    R

    EA

    CO

    NT

    B

    IL

    EC

    ON

    OM

    IST

    A J

    N

    IOR

    EN

    GE

    NH

    EIR

    O(A

    ) J

    NIO

    R

    R

    EA

    AN

    L

    ISE

    E P

    RO

    JET

    OS

    DE

    INV

    ES

    TIM

    EN

    TO

    EN

    GE

    NH

    EIR

    O(A

    ) J

    NIO

    R

    R

    EA

    AU

    TO

    MA

    O

    EN

    GE

    NH

    EIR

    O(A

    ) J

    NIO

    R

    R

    EA

    CIV

    IL

    EN

    GE

    NH

    EIR

    O(A

    ) J

    NIO

    R

    R

    EA

    EL

    T

    RIC

    A

    EN

    GE

    NH

    EIR

    O(A

    ) J

    NIO

    R

    R

    EA

    GE

    OT

    C

    NIC

    A

    EN

    GE

    NH

    EIR

    O(A

    ) J

    NIO

    R

    R

    EA

    ME

    C

    NIC

    A

    EN

    GE

    NH

    EIR

    O(A

    ) J

    NIO

    R

    R

    EA

    NA

    VA

    L

    EN

    GE

    NH

    EIR

    O(A

    ) J

    NIO

    R

    R

    EA

    PR

    OC

    ES

    SA

    ME

    NT

    O

    EN

    GE

    NH

    EIR

    O(A

    ) J

    NIO

    R

    R

    EA

    PR

    OD

    U

    O

    EN

    GE

    NH

    EIR

    O(A

    ) J

    NIO

    R

    R

    EA

    SE

    GU

    RA

    N

    A

    M

    DIC

    O(A

    ) D

    O T

    RA

    BA

    LH

    O J

    N

    IOR

    PR

    OF

    ISS

    ION

    AL

    DO

    ME

    IO A

    MB

    IEN

    TE

    JN

    IOR

    QU

    MIC

    O(A

    ) D

    E P

    ET

    R

    LE

    O J

    N

    IOR

    21 - A 21 - D 21 - B 21 - B 21 - E 21 - D 21 - B 21 - C 21 - C 21 - D 21 - E 21 - B 21 - D 21 - E 21 - A 21 - D 21 - B 21 - C

    22 - B 22 - C 22 - E 22 - A 22 - E 22 - D 22 - E 22 - D 22 -

    ANULADA 22 - B 22 - B 22 - B 22 - B 22 - D 22 - A 22 - C 22 - D 22 - D

    23 - A 23 - C 23 - C 23 C 23 - C 23 - A 23 - C 23 - D 23 - D 23 - C 23 - D 23 - A 23 - B 23 - C 23 - A 23 - C 23 - D 23 - A

    24 - B 24 - B 24 - B 24 - D 24 - B 24 - B 24 - D 24 - E 24 - A 24 - E 24 - C 24 - D 24 - C 24 - C 24 -

    ANULADA 24 - D 24 - C 24 - A

    25 - C 25 - B 25 - E 25 - C 25 - D 25 - B 25 - A 25 - C 25 - B 25 - C 25 - D 25 - E 25 - B 25 - B 25 -

    ANULADA 25 - B 25 - D 25 - E

    26 - C 26 - E 26 - D 26 - C 26 - E 26 - E 26 - A 26 - A 26 - C 26 - E 26 - B 26 - D 26 - E 26 - B 26 -

    ANULADA 26 - A 26 - C 26 - C

    27 - E 27 - E 27 - E 27 - B 27 - C 27 - D 27 - D 27 - C 27 - B 27 - C 27 - C 27 - A 27 - C 27 - A 27 - D 27 - B 27 - B 27 - B

    28 - D 28 - D 28 - E 28 - B 28 - B 28 - A 28 - B 28 - A 28 - B 28 - A 28 - B 28 - C 28 - A 28 - E 28 - D 28 - A 28 - E 28 - D

    29 - D 29 - C 29 - C 29 - E 29 - B 29 - B 29 - A 29 - A 29 - A 29 - A 29 - A 29 - E 29 - A 29 - A 29 - B 29 - A 29 - B 29 - D

    30 - A 30 - D 30 - D 30 - A 30 - B 30 - D 30 - B 30 - E 30 - C 30 - B 30 - A 30 - D 30 - D 30 - B 30 - C 30 - A 30 - A 30 - A

    31 - D 31 - C 31 - A 31 - C 31 - A 31 - C 31 - A 31 - E 31 - D 31 - E 31 - C 31 - D 31 - C 31 - D 31 - A 31 - D 31 - E 31 - B

    32 - C 32 - B 32 - C 32 - D 32 - C 32 - D 32 - C 32 - E 32 - E 32 - D 32 - E 32 - B 32 - D 32 - E 32 - B 32 - C 32 - A 32 - D

    33 - C 33 - A 33 - D 33 - C 33 - B 33 - A 33 - C 33 - D 33 - A 33 - C 33 - B 33 - A 33 - D 33 - D 33 - E 33 - B 33 - D 33 - D

    34 - E 34 - D 34 - B 34 - D 34 - C 34 - C 34 - D 34 - B 34 - B 34 - A 34 - A 34 - E 34 - A 34 - D 34 - B 34 -

    ANULADA 34 - B 34 - A

    35 - C 35 - A 35 - D 35 - E 35 - A 35 - A 35 -

    ANULADA 35 - D 35 - B 35 - C 35 - A 35 - A 35 - B 35 - B 35 - B 35 - B 35 - B 35 - E

    36 - D 36 - A 36 - E 36 - D 36 - E 36 - E 36 - A 36 - B 36 - A 36 - E 36 - C 36 - B 36 - B 36 - D 36 - C 36 - B 36 - E 36 - B

    37 - A 37 -

    ANULADA 37 - B 37 - C 37 - E 37 - C 37 - E 37 - C 37 - B 37 - E 37 - D 37 - E 37 - E 37 - B 37 - B 37 - D 37 - B 37 - A

    38 - D 38 - B 38 - D 38 - D 38 - C 38 - E 38 - B 38 - E 38 - D 38 - E 38 - C 38 - A 38 - D 38 - A 38 - D 38 - C 38 - C 38 - B

    39 - B 39 - C 39 - C 39 - A 39 - E 39 - D 39 - C 39 - A 39 - B 39 - C 39 - D 39 - C 39 - A 39 - C 39 - E 39 - A 39 - A 39 - E

    40 - C 40 - C 40 - E 40 - E 40 - C 40 - B 40 - D 40 - C 40 - B 40 - D 40 - C 40 - C 40 - A 40 - A 40 - E 40 - A 40 - C 40 - C

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  • AUDITOR EM SADE PBLICAAUDITOR CONTBIL

    3

    LNGUA PORTUGUESA

    Texto I

    A FORA DO PENSAMENTO

    Leia a seguir a entrevista com o neurocientista Miguel Nicolelis sobre seu novo livro, em que discute como a ligao entre crebro e mquina revolucionar a me-dicina e o modo como iremos nos relacionar.

    No futuro, controlaremos mquinas e resolveremos problemas de sade pelo comando da mente.

    Revista Galileu: O que uma interface crebro-m-quina?Miguel Nicolelis: Basicamente, o envio de informa-es por pensamento. Transferimos o sinal eltrico do crebro, codificado de forma digital, sem fio, a equipamentos adaptados para receber esse coman-do. Com essa unio da mente a sistemas virtuais, po-deremos ter grandes avanos na medicina j nos pr-ximos anos. A curto prazo, a paralisia nosso foco. Trabalhamos para fazer quadriplgicos andarem usando uma espcie de esqueleto externo controla-do pela mente. A longo prazo, tentaremos encontrar formas de reduzir o processo neurodegenerativo ou as leses neuronais. Mais adiante, o objetivo ser chegar melhora de funes cognitivas.

    Revista Galileu: A interao direta com as mquinas mudar o modo como nos comunicamos?Miguel Nicolelis: Por completo. Internet, redes sociais e voz so interfaces lentas. Digitao, e at mesmo a linguagem, so imprecisas. Se voc pudesse intera-gir com milhes de pessoas por pensamento ao mes-mo tempo, aumentaria a velocidade de comunicao e essas interaes seriam muito mais vvidas e reais. No haveria interface entre voc e a mquina, seria uma interao quase que como uma fuso, um in-consciente coletivo, uma rede social feita apenas por pensamentos. A linguagem passa a se transformar num meio secundrio de comunicao. Isso s ocor-rer daqui a centenas e centenas de anos.

    Revista Galileu: Que mudanas ocorreriam em uma sociedade que se comunica assim?Miguel Nicolelis: Essa tecnologia pode realmente li-bertar a percepo dos limites. Com o crebro, con-seguiremos controlar os mais diferentes artefatos mecnicos, robticos, virtuais, computacionais. Alm disso, poderemos tambm criar novos sentidos.

    PAVARIN, Guilherme. A fora do pensamento: entrevista com Miguel Nicolelis. Revista Galileu, n. 236, So Paulo: Globo. mar. 2011, p. 11-13.

    Adaptado.

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    1Segundo o neurologista entrevistado, a sociedade do futuro transformar a linguagem em meio secundrio de comunicao porque(A) artefatos robticos sero responsveis por emitir

    mensagens automaticamente.(B) equipamentos modernos sero responsveis pela di-

    gitao das mensagens.(C) sistemas virtuais permitiro que o crebro envie infor-

    maes por pensamento.(D) mquinas eficientes tero a capacidade de registrar

    por escrito as mensagens.(E) linguagens de carter visual sero criadas para subs-

    tituir a linguagem verbal.

    2Normalmente, utiliza-se a conjuno porque para expressar a relao lgica de causalidade entre duas ideias em um texto. Mas essa relao pode ocorrer, tambm, entre duas frases que se relacionam sem a presena explcita dessa conjuno, como em(A) Com essa unio da mente a sistemas virtuais, podere-

    mos ter grandes avanos na medicina j nos prximos anos. A curto prazo, a paralisia nosso foco. (. 13-15)

    (B) A longo prazo, tentaremos encontrar formas de re-duzir o processo neurodegenerativo ou as leses neuronais. Mais adiante, o objetivo ser chegar melhora de funes cognitivas. (. 18-21)

    (C) Internet, redes sociais e voz so interfaces len-tas. Digitao e, at mesmo, a linguagem so imprecisas. (. 24-26)

    (D) A linguagem passa a se transformar num meio se-cundrio de comunicao. Isso s ocorrer daqui a centenas e centenas de anos. (. 33-35)

    (E) Essa tecnologia pode realmente libertar a percep-o dos limites. Com o crebro, conseguiremos con-trolar os mais diferentes artefatos mecnicos, robti-cos, virtuais, computacionais. (. 38-41)

    3Os critrios que regulam o emprego do sinal indicativo da crase, na lngua escrita padro, determinam os casos em que seu uso obrigatrio, facultativo ou proibido. Na frase Transferimos o sinal eltrico do crebro, codificado de for-ma digital, sem fio, a equipamentos adaptados para rece-ber esse comando. (. 10-13) o uso desse sinal PROIBI-DO, porque, nesse caso, se aplica a mesma regra que em(A) Com essa unio da mente a sistemas virtuais, po-

    deremos ter grandes avanos na medicina j nos pr-ximos anos. (. 13-15)

    (B) [...] tentaremos encontrar formas de reduzir o pro-cesso neurodegenerativo ou as leses neuronais. (. 18-20)

    (C) No haveria interface entre voc e a mquina [...](. 30)

    (D) A linguagem passa a se transformar num meio se-cundrio de comunicao. (. 33-34)

    (E) Essa tecnologia pode realmente libertar a percepo dos limites. (. 38-39)

    www.portuguesegramatica.com.br 9

  • AUDITOR EM SADE PBLICAAUDITOR CONTBIL

    4

    4Considere as afirmativas a seguir acerca das palavras em destaque.

    I Em Com essa unio da mente a sistemas virtuais, poderemos ter grandes avanos na medicina j nos prximos anos. (. 13-15), a palavra destacada refe-re-se a sistemas que existem apenas potencialmen-te, no como realidade.

    II Em Internet, redes sociais e voz so interfaces len-tas. (. 24-25), a palavra destacada refere-se aos meios pelos quais o usurio interage com um progra-ma ou sistema operacional.

    III Em [...] essas interaes seriam muito mais vvidas e reais. [...] (. 29), a palavra destacada se refere a interaes mais verdadeiras.

    IV Em Com o crebro, conseguiremos controlar os mais diferentes artefatos mecnicos, [...] (. 39-41), a pa-lavra destacada se refere a aparelhos ou dispositivos.

    So corretas APENAS as afirmativas (A) I e II(B) II e III(C) I, II e III(D) I, II e IV(E) I, III e IV

    Texto II

    A histria de ns mesmos

    Somos dependentes da memria e justific-vel que sejamos. essa faculdade que nos permite desde executar tarefas bsicas do dia a dia como escovar os dentes, ir ao mercado e encontrar o ca-minho de volta para casa at aprender (e fixar) conceitos, procedimentos ou teorias complexas. E fundamental para nossa proteo, pois nos lembrar-mos de que fogo queima e que nos envolvermos em certas situaes prejudicial (ou at fatal) muitas vezes garante a sobrevivncia fsica e o bem-estar emocional. tambm a capacidade mnmica que nos possibilita conectar informaes e transmitir nos-sas histrias tanto coletivas quanto pessoais. E oferece o contorno de nossa identidade, permitindo at mesmo planejar o futuro. Recentemente, pesqui-sadores comprovaram que as reas cerebrais envol-vidas na produo de projees e planejamentos so as mesmas usadas na manuteno de recordaes.

    Essa constatao vai ao encontro de uma ideia com a qual a psicanlise trabalha h mais de um s-culo: elaborar o que se viveu para escapar da repe-tio e encontrar possibilidades de futuro. Hoje os cientistas sabem que nossas recordaes no so reprodues fiis do que vivemos.

    LEAL, Glucia. Revista Mente e Crebro, Edio especial n. 27.

    So Paulo: Ediouro Duetto Editorial Ltda. Adaptado.

    5De acordo com o Texto II, a memria fundamental para nossa proteo porque

    (A) assegura a sobrevivncia fsica e tambm o bem-es-tar emocional.

    (B) impede que seres humanos se beneficiem de experin-cias passadas.

    (C) oferece informaes prticas sobre hbitos saudveis ao organismo.

    (D) possibilita a descoberta de como o crebro produz lembranas.

    (E) revive as recordaes traumticas que devemos es-quecer.

    6A justificativa do emprego do sinal de pontuao estERRADA em(A) Somos dependentes da memria e justificvel

    que sejamos. (. 1-2) - Emprego do travesso para introduzir um comentrio.

    (B) essa faculdade que nos permite desde executar ta-refas bsicas do dia a dia como escovar os dentes, ir ao mercado e encontrar o caminho de volta para casa [...] (. 2-5) - Emprego do travesso para intro-duzir uma enumerao.

    (C) [...] pois nos lembrarmos de que fogo queima e que nos envolvermos em certas situaes prejudicial (ou at fatal) muitas vezes garante a sobrevivncia fsica e o bem-estar emocional. (. 7-11) - Emprego dos pa-rnteses para acrescentar uma informao.

    (D) tambm a capacidade mnmica que nos possibilita conectar informaes e transmitir nossas histrias tanto coletivas quanto pessoais. (. 11-13) - Emprego do travesso para inserir um detalhamento da infor-mao.

    (E) E oferece o contorno de nossa identidade, permitindo at mesmo planejar o futuro. (. 13-15) - Emprego da vrgula para indicar a supresso de uma palavra.

    5

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  • AUDITOR EM SADE PBLICAAUDITOR CONTBIL

    5

    7O ofcio a forma de correspondncia oficial em que se estabelece a comunicao entre rgos oficiais, ou de um rgo oficial para uma pessoa. Deve ser redigido no padro culto da lngua, segue um esquema preestabelecido e no deve apresentar rasura. O texto que segue um exemplo de ofcio.

    A respeito desse tipo de correspondncia, considere as afirmaes abaixo.

    I Um ofcio deve conter identifi cao do destinatrio, agradecimento, recibo, mensagem. II Um ofcio deve conter fundamentao legal, saudao fi nal, experincia profi ssional.III Um ofcio deve conter local e data, mensagem, saudao fi nal, assinatura e cargo do remetente. IV Um ofcio deve conter nmero do documento, saudao fi nal, identifi cao do destinatrio.

    Esto corretas APENAS as afirmaes (A) I e II (B) I e III (C) II e III (D) II e IV (E) III e IV

    8A correspondncia oficial uma espcie formal de comunicao, estabelecida entre os rgos do poder pblico para ela-borar atos normativos e comunicaes. pautada por uma padronizao de linguagem e de estrutura, que se caracteriza por: padro culto da linguagem, impessoalidade, formalidade, clareza, conciso, uniformidade, uso adequado dos prono-mes de tratamento. Para que as comunicaes sejam compreendidas por todo e qualquer cidado, h que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos, como a gria, os regionalismos vocabulares ou o jargo tcnico. Ofcios, memorandos, atas so exemplos de correspondncia oficial.

    Com relao ao emprego dos pronomes de tratamento, INCORRETO afirmar que(A) esses pronomes exigem forma verbal conjugada na terceira pessoa gramatical.(B) o pronome Vossa Excelncia utilizado em correspondncia dirigida s altas autoridades do governo.(C) o gnero gramatical do adjetivo relacionado a um pronome de tratamento deve coincidir com o sexo da pessoa a que

    se refere. (D) o pronome Vossa Eminncia deve ser empregado em correspondncia dirigida a reitores de universidades. (E) os pronomes possessivos referidos aos pronomes de tratamento so flexionados na terceira pessoa.

    SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO X

    Ofcio no 10/2011

    Cidade Y, 30 de junho de 2011.

    Exmo. Senhor J. CardosoGovernador do Estado X

    Senhor Governador,

    Ser realizada, no prximo dia 15 de julho, s 14 horas, em sesso pblica, uma homenagem ao es-critor N. Fernandes. Ser para ns uma grande honra se V. Exa. puder prestigiar esse evento com sua presena.

    Atenciosas saudaes,

    A. MirandaSecretrio de Cultura do Estado X

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  • GABARITO CONCURSO SEPLAG NVEL SUPERIOR

    LNGUA PORTUGUESA 1 C 2 - E 3 - A 4 - D 5 - A 6 - E 7 - E 8 - D

    CONHECIMENTOS DE INFORMTICA

    9 - A 10 - C 11 - D 12 - E

    LEGISLAO SUS 13 - D 14 - C 15 - E 16 - B 17 - C 18 - B 19 - C 20 - B 21 - D 22 - A 23 - E 24 - B 25 - E

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    AUDITOR EM SADE PBLICA

    1 AUDITOR CONTBIL 2 AUDITOR ENFERMEIRO 3 AUDITOR FARMACUTICO 4 AUDITOR MDICO

    26 - C 26 - C 26 - C 26 - C 27 - D 27 - D 27 - D 27 - D 28 - A 28 - A 28 - A 28 - A 29 - D 29 - D 29 - D 29 - D 30 - E 30 - E 30 - E 30 - E 31 - C 31 - C 31 - C 31 - C 32 - B 32 - B 32 - B 32 - B 33 - E 33 - E 33 - E 33 - E 34 - A 34 - A 34 - A 34 - A 35 - C 35 - C 35 - C 35 - C 36 - B 36 - B 36 - B 36 - B 37 - A 37 - A 37 - A 37 - A 38 - B 38 - B 38 - B 38 - B 39 - D 39 - D 39 - D 39 - D 40 - C 40 - C 40 - C 40 - C 41 - A 41 - A 41 - A 41 - A 42 - C 42 - C 42 - C 42 - C 43 - A 43 - A 43 - A 43 - A 44 - E 44 - E 44 - E 44 - E 45 - B 45 - B 45 - B 45 - B 46 - B 46 - B 46 - B 46 - B 47 - C 47 - C 47 - C 47 - C 48 - A 48 - A 48 - A 48 - A 49 - C 49 - C 49 - C 49 - C 50 - E 50 - E 50 - E 50 - E 51 - C 51 - C 51 - C 51 - C 52 - B 52 - B 52 - B 52 - B 53 - C 53 - C 53 - C 53 - C 54 - B 54 - B 54 - B 54 - B 55 - A 55 - A 55 - A 55 - A 56 - D 56 - D 56 - D 56 - D 57 - E 57 - E 57 - E 57 - E 58 - D 58 - D 58 - D 58 - D 59 - C 59 - C 59 - C 59 - C 60 - E 60 - E 60 - E 60 - E

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  • ENGENHEIRO(A) DE MANUTENO PLENONFASE EM ELTRICA

    2

    LNGUA PORTUGUESA II

    Texto I

    SURPRESA NA ENTRADA DA ALDEIA

    Na reserva de Jaqueira, em Porto Seguro, o ndio Aponen Patax passa o carto para cobrar as compras do casal de turistas

    Retornando Reserva Indgena de Jaqueira, no extremo sul da Bahia, a turista Tnia Mara Scavello disse ter se surpreendido, j na portaria, ao ver a pla-ca indicativa de aceitao de cartes de crdito. Essa a reao mais comum de quem procura a reserva para comprar artesanato, de acordo com o ndio pa-tax Juraci, vice-presidente da Associao Patax de Ecoturismo.

    H tantos lugares que no aceitam, e aqui j esto se modernizando disse Tnia, cliente do ndio Camaiur, que foi reserva com o marido, o italiano Mrio Scavello, para levar um casal de amigos.

    Scavello considera positiva a implantao do sis-tema na aldeia:

    Eles j sobrevivem da tradio, est certo des-frutarem um pouco da tecnologia para ganhar dinheiro.

    Para o casal de turistas paulistas, Fabrcio Lisboa e Camila Rodrigues, pela primeira vez na reserva, a disponibilidade do sistema tambm surpreendeu:

    Fiquei surpresa pelo fato de estar numa aldeia e ter o privilgio de poder contar com a modernizao disse Camila, que comprou peas do ndio Aponen.

    Implantado h mais de um ms, o carto impul-sionou as vendas locais.

    Outro dia, veio um turista e separou um monte de artesanato. S levou tudo porque aceitamos car-to. Eles andam com pouco dinheiro. contou a ndia Mitynaw.

    As peas de artesanato, produzidas com semen-tes e coco, variam de R$ 5 a R$ 15. Outra fonte de renda o valor do ingresso, que custa R$ 35:

    No somos assalariados, todo mundo volun-trio. A venda do artesanato uma alternativa de so-brevivncia, pois no caamos mais, e a implantao do carto colabora para o aumento da nossa renda.

    O Globo, 26 ago. 2008. (Adaptado)

    Considere o Texto I para responder s questes de nos 1 a 5.

    1O Texto I apresenta elementos de modernidade e tradio na cultura ndigena. Nessa perspectiva, qual dos elementos a seguir NO pertence atualidade da tribo citada no texto?(A) Carto de crdito(B) Venda de artesanato(C) Caa(D) Ecoturismo(E) Uso do dinheiro

    2Na matria, percebe-se que a implantao do carto impulsionou as vendas da aldeia. Considerando-se a fala da ndia Mitynaw (. 25-27), o argumento que justifica esse sucesso nas vendas :(A) Os turistas andam com pouco dinheiro, por isso o

    carto viabiliza as vendas.(B) Como no h mais a caa, o nico meio de sobrevi-

    vncia a venda de artesanato.(C) O carto de crdito um ndice de modernidade, por

    isso atrai os turistas estrangeiros.(D) Como as peas de artesanato indgena so caras,

    somente com o carto as vendas so realizadas.(E) Os indgenas so voluntrios, portanto a organizao

    profissional precisa da modernidade para ter sucesso.

    3a turista Tnia Mara Scavello disse ter se surpreendido, j na portaria, ao ver a placa indicativa de aceitao de cartes de crdito. (. 2-4)

    No trecho transcrito acima, a orao destacada, apesar de no apresentar conectivo, liga-se primeira com determinada relao de sentido.

    Essa relao de sentido caracterizada por uma ideia de(A) conformidade (B) tempo(C) concesso(D) finalidade (E) proporo

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  • ENGENHEIRO(A) DE MANUTENO PLENONFASE EM ELTRICA

    3

    4 Outro dia, veio um turista e separou um monte de arte-sanato. (. 25-26)

    No trecho transcrito acima, o uso da vrgula no perodo justifica-se porque(A) as oraes separam sujeitos diferentes.(B) h outra sequncia temporal no perodo.(C) h a inteno de enfatizar a orao anterior.(D) apresenta estrutura adverbial antecipada.(E) necessrio manter o ritmo do texto.

    5Outra fonte de renda o valor do ingresso, que custa R$ 35: (. 30-31)

    Quanto sintaxe de regncia, o trecho que apresenta um verbo com regncia semelhante do termo destacado na passagem transcrita acima :(A) ...de quem procura a reserva para comprar artesanato,

    (. 5-6)(B) para levar um casal de amigos. (. 12)(C) Scavello considera positiva a implantao do siste-

    ma na aldeia: (. 13-14)(D) No somos assalariados, (. 32)(E) pois no caamos mais, (. 34)

    Texto II

    MINHA ALMA (A paz que eu no quero)A minha alma est armadaE apontada para a cara doSossegoPois paz sem vozNo paz medo

    s vezes eu falo com a vidas vezes ela quem dizQual a paz que eu noQuero conservarPara tentar ser feliz

    As grades do condomnioSo para trazer proteoMas tambm trazem a dvida

    Se voc que est nesta prisoMe abrace e me d um beijoFaa um filho comigoMas no me deixe sentarNa poltrona no dia de domingoProcurando novas drogas de aluguelNesse vdeo coagido pela pazQue eu no quero seguir admitido

    s vezes eu falo com a vidas vezes ela quem diz

    YUKA, Marcelo / O Rappa. CD Lado B Lado A. WEA, 1999.

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    Considere o Texto II para responder s questes de nos 6 a 8.

    6Mas no me deixe sentar (v. 17)

    Considerando a passagem transcrita acima, analise as afirmaes a seguir.

    A colocao do pronome destacado no verso transcrito est adequada norma padro da Lngua Portuguesa.

    PORQUEA palavra no, advrbio de negao, exige que o pronome oblquo esteja em posio procltica.

    A esse respeito, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda

    justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no

    justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    7A minha alma est armadaE apontada para a cara doSossegoPois paz sem vozNo paz medo (v. 1-5)

    A palavra sossego, no texto, no apresenta um valor positivo. Sem prejuzo para a mensagem da letra da msica, esse vocbulo pode ser substitudo por(A) pavor (B) anseio (C) hostilidade (D) acomodao (E) insubordinao

    8s vezes eu falo com a vidas vezes ela quem diz (v. 6-7)

    Considere as afirmaes abaixo acerca do emprego do sinal indicativo de crase nos trechos destacados acima.

    I - O uso do acento grave est correto porque se trata de uma expresso adverbial com ncleo feminino sem ideia de instrumento

    II - O acento grave, nessa expresso, facultativo, pois existem casos em que o substantivo vezes aparece como sujeito.

    III - No ocorre o fenmeno da crase nesse trecho, uma vez que, nessa expresso, o vocbulo vezes aparece como substantivo.

    correto APENAS o que se afirma em(A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) I e III

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  • ENGENHEIRO(A) DE MANUTENO PLENONFASE EM ELTRICA

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    Leia a tira a seguir para responder s questes de nos 9 e 10.

    Texto III

    SOUZA, Mauricio de. Revista da Mnica. So Paulo: Globo, jun.1990.

    9Qual dos comentrios a seguir refere-se apreenso do sentido da tira, considerando-se a construo textual?(A) A linguagem no verbal da tira aponta para a ideia de que a partir do momento em que a comunicao no se d por

    meio de palavras as pessoas no conseguem manter o equilbrio.(B) A tira sugere uma viso prxima da realidade, apesar de os personagens serem ficcionais, uma vez que dialoga com

    um personagem do cinema mundial.(C) A argumentao da tira pode ser compreendida por meio de conhecimentos prvios, como a natureza do personagem

    Carlitos e a construo grfica dos bales.(D) A interpretao da tira depende da experincia de mundo do autor, sem a qual a comunicao fica prejudicada ou no

    se efetiva. (E) A fala exclamativa do personagem, no 3o quadrinho, revela o tom dramtico com que tm sido tratados os assuntos

    referentes falta de dilogo entre jovens.

    10No terceiro quadrinho da tira de Maurcio de Sousa, aps perceber que os bales de dilogo estavam vazios, Cebolinha manifesta uma expresso de desespero, logo desfeita nos quadrinhos subsequentes. Considerando o desfecho da histria, a mensagem que a tira veicula :(A) importante aproveitar a juventude enquanto se pode.(B) No preciso palavras para que haja comunicao.(C) A fantasia da criana substitui qualquer problema.(D) O sentimento de raiva no leva a lugar algum.(E) fundamental saber distinguir entre fico e realidade.

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  • GABARITO PROVAS REALIZADAS EM 20/03/2011

    NVEL SUPERIOR

    LNGUA PORTUGUESA II

    1 - C 2 - A 3 - B 4 - D 5 - E 6 - A 7 - D 8 - A 9 - C 10 - B

    LNGUA INGLESA

    11 - E 12 - C 13 - D 14 - B 15 - B

    MATEMTICA II

    16 - A 17 - E 18 - E 19 - D 20 - D 21 - C 22 - B 23 - D 24 - B 25 - E

    RACIOCNIO LGICO-QUANTITATIVO II

    26 - E 27 - A 28 - C 29 - D 30 - C

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    PROVA 11 PROVA 12 PROVA 13

    ENGENHEIRO(A) DE MANUTENO PLENO

    (NFASE EM ELTRICA) ENGENHEIRO(A) DE MANUTENO PLENO

    (NFASE EM MECNICA) ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JNIOR

    31 - E 31 - D 31 - A

    32 - A 32 - B 32 - E

    33 - D 33 - C 33 - C

    34 - C 34 - C 34 - E

    35 - B 35 - B 35 - A

    36 - B 36 - E 36 - Anulada

    37 - B 37 - B 37 - D

    38 - B 38 - C 38 - A

    39 - A 39 - D 39 - E

    40 - C 40 - A 40 - C

    41 - C 41 - D 41 - E

    42 - C 42 - C 42 - B

    43 - B 43 - B 43 - B

    44 - C 44 - D 44 - C

    45 - D 45 - C 45 - C

    46 - A 46 - D 46 - D

    47 - C 47 - A 47 - D

    48 - A 48 - B 48 - B

    49 - D 49 - C 49 - B

    50 - E 50 - D 50 - C

    51 - E 51 - E 51 - D

    52 - B 52 - A 52 - B

    53 - D 53 - B 53 - D

    54 - B 54 - A 54 - C

    55 - D 55 - B 55 - B

    56 - E 56 - E 56 - B

    57 - A 57 - D 57 - A

    58 - C 58 - C 58 - C

    59 - A 59 - A 59 - E

    60 - D 60 - B 60 - A

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  • ADVOGADO(A) JNIOR 2

    LNGUA PORTUGUESA

    Texto I

    REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

    Palavras consideradas difceis, como engala-nada, j no atraem muitos autores de escola de samba. A busca agora pela comunicao direta. Em 2011, vai ser a palavra mais repetida nos des-files das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no total. Em seguida, uma variao do mesmo verbo: vou, com dez repeties. Essa tambm ser a in-cidncia de vida e amor (dez vezes cada uma). Luz e mar (nove vezes) fecham o pdio das mais populares de 2011. Isto sem considerar as repeties de uma mesma msica, uma vez que ela no muda durante todo o desfile das escolas.

    Outrora clssicas, palavras como relicrio e di-vinal s aparecero uma vez cada uma. E engala-nado, que j teve seus dias de estrela, ficar mesmo de fora dos desfiles do Grupo Especial.

    Para especialistas, as palavras mais usadas atu-almente so curtas, chamam o pblico e motivam os componentes.

    Vai a clara tentativa do compositor de em-polgar e envolver a plateia desde o concurso das es-colas, quando tem que mostrar s comisses julgado-ras que suas msicas tm capacidade de empolgar. Vou est na linha de vai: chama, motiva. Quanto a vida e amor, refletem o otimismo do carnaval. Ne-nhuma palavra fica no campo semntico do pessimis-mo, tristeza. E mundo deixa claro o aspecto gran-dioso, assim como cu disse o jornalista Marcelo de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993.

    Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, um dos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011. O samba de sua escola, alis, tem trs das seis pala-vras mais recorrentes: vida, luz e mar:

    O compositor tenta, atravs da letra, estimular o componente e a comunidade a se inserir no roteiro do enredo.

    Todas as palavras mais repetidas no carnaval esto entre as mais usadas nos sambas das ltimas campes dos anos 2000. Terra foi a mais escolhi-da (11 vezes). Em seguida, apareceram vou e pra (nove vezes); luz, mar, e f (oito); Brasil (sete); e vai, amor, carnaval e liberdade (seis); e vida (cinco).

    Para Marcelo de Mello, a repetio das mesmas palavras indica um empobrecimento das letras:

    O visual ganhou um peso grande. A ltima es-cola que venceu um campeonato por causa do sam-ba foi o Salgueiro em 1993, com o refro explode corao.

    MOTTA, Cludio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

    1Segundo o Texto I, o motivo real para o emprego de pala-vras mais curtas se d porque(A) insere o componente no enredo da escola.(B) identifica o falante no seu contexto lingustico.(C) estabelece uma comunicao fcil com a escola.(D) estimula os msicos a criarem letras mais inspiradas.(E) envolve o pblico no processo de criao dos compo-

    sitores.

    2O Texto I pode ser lido como um jogo de oposies. A nica oposio que NO aparece na matria (A) passado / presente(B) otimismo / pessimismo(C) tradio / modernidade(D) rapidez / lentido(E) envolvimento / passividade

    3A escolha do ttulo de um texto nunca aleatria. O emprego da palavra repique no ttulo do Texto I revela a inteno de(A) valorizar um dos instrumentos mais populares da

    bateria.(B) criar uma identidade com o universo lingustico do

    samba.(C) apontar uma relao entre a natureza da palavra e o

    seu sentido.(D) evidenciar o contraste entre os tempos de outrora e o

    da atualidade.(E) reconhecer a importncia da empolgao dos compo-

    nentes da escola de samba.

    4A ltima fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia ser introduzida por um conectivo, que preencheria a frase abaixo.

    A repetio das mesmas palavras indica um empobreci-mento das letras __________ o visual ganhou um peso grande.

    A respeito do emprego desse conectivo, analise as afirmaes a seguir.

    I - O conectivo adequado seria porque, uma vez que estabelece uma relao de causa.

    II - O conectivo adequado seria por que, uma vez que se reconhecem aqui duas palavras.

    III - O conectivo levaria acento, porqu, j que pode ser substitudo pelo termo o motivo, ou a razo.

    correto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III.

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  • ADVOGADO(A) JNIOR3

    5Essa tambm ser a incidncia de vida e amor (dez vezes cada uma). (. 7-8)O substantivo incidncia vem do verbo incidir. Dos verbos a seguir, o nico que segue esse mesmo paradigma (A) abranger(B) devolver(C) incinerar(D) perceber(E) iludir

    Texto II

    PALAVRA PEJORATIVAO uso do termo diferenciada com sentido negativo

    ressuscita o preconceito de classe

    Voc j viu o tipo de gente que fica ao redor das estaes do metr? Drogados, mendigos, uma gen-te diferenciada. As palavras atribudas psicloga Guiomar Ferreira, moradora h 26 anos do bairro Hi-gienpolis, em So Paulo, colocaram lenha na pol-mica sobre a construo de uma estao de metr na regio, onde se concentra parte da elite paulistana. Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria, convenhamos, o de menos. A meno a camels e usurios do transporte pblico ressuscitou velhos preconceitos de classe, e pode deixar como lembran-a a volta de um clich: o termo diferenciada.

    A palavra nunca fora usada at ento com vis pejorativo no Brasil. Habitava o jargo corporativo e publicitrio, sendo usada como sinnimo vago de algo especial, destacado ou diferente (sempre para melhor).

    No me consta que j houvesse um diferencia-do negativamente marcado. No tenho nenhum co-nhecimento de existncia desse clich. Parece-me que a origem, a, foi absolutamente episdica, nasci-da da infeliz declarao explica Maria Helena Mou-ra Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e do Mackenzie.

    Para a professora, o termo pode at ganhar as ruas com o sentido negativo, mas no devido a um deslizamento semntico natural. Por natural, enten-da-se uma direo semntica provocada pela con-figurao de sentido do termo originrio. No verbo diferenciar, algo que se diferencia ser bom, ao contrrio do que ocorreu com o verbo discriminar, por exemplo. Ao virar discriminado, implicou algo negativo. Maria Helena, porm, no cr que a nova acepo de diferenciado tenha vida longa.

    No deve vingar, a no ser como chiste, aque-las coisas que vm entre aspas, de brincadeira emenda ela. [...]

    MURANO, Edgard. Disponvel em: .

    Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado.

    6O verbo ganhar (. 25), na sua forma usual, considera-do um verbo abundante, apresentando, pois, duas formas de particpio: uma forma regular (ganhado); outra, irregu-lar, supletiva (ganho).

    Dentre os verbos encontrados no Texto II, qual aquele que apresenta SOMENTE uma forma irregular?(A) Ver (. 1)(B) Ficar (. 1)(C) Ter (. 19)(D) Ocorrer (. 31)(E) Vingar (. 35)

    7Na ltima fala do Texto II, a forma verbal vingar est com o sentido de ter bom xito, dar certo. (. 35)

    Em qual das frases abaixo o verbo em negrito apresenta a mesma regncia de vingar?(A) A meno a camels e usurios do transporte pblico

    ressuscitou velhos preconceitos de classe, (. 9-11)(B) No me consta que j houvesse um diferenciado

    negativamente marcado. (. 18-19)(C) No tenho nenhum conhecimento de existncia

    desse clich. (. 19-20)(D) Parece-me que a origem, a, foi absolutamente

    episdica, (. 20-21)(E) [...] aquelas coisas que vm entre aspas, de brinca-

    deira (. 35-36)

    8Segundo os compndios gramaticais, existem duas possibilidades de escritura da voz passiva no portugus. Na frase abaixo, encontra-se uma delas:

    A palavra nunca fora usada at ento com vis pejorativo no Brasil. (. 13-14)

    A outra possibilidade de escritura, na forma passiva, na qual o sentido NO se altera :(A) A palavra nunca se usou at ento com vis pejorativo

    no Brasil.(B) A palavra nunca se usara at ento com vis pejorati-

    vo no Brasil.(C) A palavra nunca se tem usado at ento com vis

    pejorativo no Brasil.(D) A palavra nunca se usava at ento com vis pejorati-

    vo no Brasil.(E) A palavra nunca se usaria at ento com vis pejora-

    tivo no Brasil.

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  • ADVOGADO(A) JNIOR 4

    LNGUA ESTRANGEIRA

    Text IBrazil: Platform for growth

    By Joe Leahy

    On the Cidade de Angra dos Reis oil platform, surrounded by the deep blue South Atlantic, a Petrobras engineer turns on a tap and watches black liquid flow into a beaker.

    It looks and smells like ordinary crude oil. Nevertheless, for Brazil, this represents something much more spectacular. Pumped by the national oil company from pre-salt deposits so-called because they lie beneath 2,000m of salt 300km off the coast of Rio de Janeiro, it is some of the first commercial oil to flow from the countrys giant new deepwater discoveries.

    Already estimated to contain 50bn barrels, and with much of the area still to be fully explored, the fields contain the worlds largest known offshore oil deposits. In one step, Brazil could jump up the world rankings of national oil reserves and production, from 15th to fifth. So great are the discoveries, and the investment required to exploit them, that they have the potential to transform the country for good or for ill.

    Having seen out booms and busts before, Brazilians are hoping that this time the country of the future will at last realise its full economic potential. The hope is that the discoveries will provide a nation already rich in renewable energy with an embarrassment of resources with which to pursue the goal of becoming a US of the south.

    The danger for Brazil, if it fails to manage this windfall wisely, is of falling victim to Dutch disease. The economic malaise is named after the Netherlands in the 1970s, where the manufacturing sector withered after its currency strengthened on the back of a large gas field discovery combined with rising energy prices.

    Even worse, Brazil could suffer a more severe form of the disease, the oil curse, whereby nations rich in natural resources Nigeria and Venezuela, for example grow addicted to the money that flows from them.

    Petrobras chief executive says neither the company nor the countrys oil industry has so far been big enough to become a government cash cow. But with the new discoveries, which stretch across an 800km belt off the coast of south-eastern Brazil, this is going to change. The oil industry could grow from about 10 per cent of GDP to up to 25 per cent in the coming decades, analysts say. To curb any negative effects, Brazil is trying to support domestic manufacturing by increasing local content requirements in the oil industry.

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    9No me consta que j houvesse um diferenciado nega-tivamente marcado. (. 18-19)

    A respeito da ocorrncia da forma verbal houvesse, des-tacada no trecho, teceram-se os seguintes comentrios:

    I - A forma verbal houvesse, nessa estrutura, tem valor de existisse, e se apresenta como verbo impessoal.

    II - O verbo haver, quando impessoal, transmite sua impessoalidade a auxiliares.

    III - A forma verbal houvesse, nesse trecho, desempe-nha uma funo de verbo auxiliar.

    correto o que se afirma em

    (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III.

    10Considere o trecho do Texto II abaixo.

    [...] colocaram lenha na polmica sobre a construo de uma estao de metr na regio, onde se concentra parte da elite paulistana. (. 5-7)

    O emprego do pronome relativo onde est correto.

    PORQUERetoma o termo na regio, que tem valor de lugar fsico na orao antecedente.

    Analisando-se as afirmaes acima, conclui-se que

    (A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.

    (B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda no justifica a primeira.

    (C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

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  • Gabarito Nvel Superior - Prova realizada no dia 28/08/2011

    LNGUA PORTUGUESA

    1- C 2- D 3- B 4- A 5- A 6- A 7- E 8- B 9- C 10- A

    LNGUA INGLESA

    11- C 12- A 13- A 14- C 15- E 16- B 17- D 18- D 19- E 20- D

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

    Ad

    vog

    ado

    (a)

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    67- D 67- E 67- A 67- A 67- A 67- E 67- D 67- D 67- E 67- C 67- B

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  • ANALISTA - AUDITORIA3

    R E D A O

    Leia os textos abaixo:

    ABAIXO A OBSOLESCNCIA

    Nossos avs so de uma poca em que a compra de um eletrodomstico era uma aquisio para a vida inteira. Uma geladeira, pois, tinha de perdurar por geraes... Hoje a lgica do mercado completamente oposta, e ns, consumidores, vivemos um ciclo constante de compra, reposio e repetio. No incio dos anos 1960, o vision-rio designer alemo Dieter Rams previu o crescimento desenfreado dessa tendncia e criou um produto que, nos50 anos seguintes, iria nadar contra a mar: o Sistema Universal de Prateleiras 606. Trata-se de um produto simples, mas que foi concebido para durar ad eternum, pois a composio mantm os mesmos padres desde a primeira pea comercializada e a montagem altamente flexvel. [...]

    Vida Simples. So Paulo: Abril, n. 105, maio 2011. p.14.

    O iPad estreou ontem com sucesso nas lojas fsicas e virtuais do Brasil. As filas que se formaram ainda na quinta-feira j indicavam o interesse pelo tablet. [...] O economista Salmo Valentim j tem um iPad, mas no resistiu novidade. Levou para casa um modelo mais caro e completo, com 64 GB, Wi-fi e 3G. [...]

    O Globo, Rio de Janeiro, 28 maio 2011. p. 37. Adaptado.

    Com base nos textos acima e em seus prprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo/argumentativo, expondo sua opinio e suas ideias sobre a sociedade de consumo e como esse conceito afeta os consumidores, a indstria, o comrcio e o setor de servios (oficinas de conserto, por exemplo). Aponte vantagens e desvantagens relacionadas a um ou mais desses grupos.

    Instrues:a) ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexes feitas ao longo de sua

    formao. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opinies para defender seu ponto de vista a respeito do tema;

    b) a produo do texto dever demonstrar domnio da lngua escrita padro;c) a Redao no dever fugir ao tema; d) o texto dever ter, no mnimo, 20 linhas, mantendo-se no limite de espao a ele destinado;e) o texto no deve ser escrito em forma de poema (versos) ou de narrativa;f) o texto definitivo dever ser passado para a folha para o desenvolvimento da Redao, pois no ser considerado o

    que for escrito na Folha de Rascunho;g) a Redao definitiva dever ser feita com caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta;h) a Redao dever ser feita com letra legvel, sem o que se torna impossvel a sua correo;i) a Redao no dever ser identificada por meio de assinatura ou qualquer outro sinal.

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  • ANALISTA - AUDITORIA 4

    LNGUA PORTUGUESA

    RETRATOS DE UMA POCAMostra exibe cartes-postais de um tempo que no volta mais

    Em tempos de redes sociais e da presena cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi assim to rpido, instantneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo, crianas e adolescentes nem sabem como os avs de seus avs se comunicavam. H 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicao que eles conheciam. Nenhum citou cartes-postais.

    Pois eles j foram to importantes que eram usa-dos para troca de mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os s-culos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento mo-vido a sonho e romantismo. Para se ter uma ideia de sua importncia, basta lembrar um pouco da histria: nasceram na ustria, na segunda metade do scu-lo XIX, como um novo meio de correspondncia. E a inveno de um professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em ape-nas um ano, foram vendidos mais de dez milhes de unidades s no Imprio Austro-Hngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade.

    A moda dos cartes-postais, trazida da Euro-pa, sobretudo da Frana, no incio do sculo passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade lembra o colecionador Liedo Maranho, que passou meio sculo colecio-nando-os e reuniu mais de 600, 253 dos quais esto na exposio Postaes: A correspondncia afetiva na Coleo Liedo Maranho, no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana.

    O pesquisador, residente em Pernambuco, co-meou a se interessar pelo assunto vendo, ainda jo-vem, os postais que eram trocados na sua prpria fa-mlia. Depois, passou a compr-los no Mercado So Jos, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato ou pendurados em cordes para chamar a ateno dos visitantes. Boa parte da coleo vem da. [...]

    Acho que seu impacto justamente o de trazer para o mundo contemporneo o glamour e o roman-tismo de um meio de comunicao to usual no pas-sado afirma o curador Gustavo Maia.

    O que mais chama a ateno o sentimento romntico como conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicao que hoje est em desuso refora Bartira Ferraz, ou-tra curadora da mostra. [...]

    LINS, Letcia. Retratos de uma poca. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1o maio 2011. Adaptado.

    5

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    1A ideia contida nos dois primeiros pargrafos a de que(A) a necessidade de comunicao interpessoal desen-

    volveu-se s com a internet.(B) os cartes-postais eram, sua poca, considerados

    cafonas.(C) a atividade interpessoal realizada hoje pela internet

    era realizada, antes, similarmente por meio dos cartes-postais.

    (D) a importncia dos cartes-postais se deveu ao fato de terem sido criados na Europa e, ento, trazidos para o Brasil.

    (E) os cartes-postais eram o principal meio de correspondn-cia entre os professores na ustria.

    2Pela leitura do texto, infere-se que a poca do surgimento dos cartes-postais se caracterizava por(A) lentido e fugacidade(B) vagareza e permanncia(C) indiferena e celeridade(D) rapidez e solidariedade(E) pessoalidade e velocidade

    3As afirmaes abaixo relacionam-se ao professor Emannuel Hermann.

    I Deixou de ser professor de Economia, aps vender mais de dez milhes de postais.

    II Inventou os cartes-postais.III Nasceu na segunda metade do sculo XIX.

    Est contido no texto o que se afirma em(A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) III, apenas.(D) I e II, apenas.(E) II e III, apenas.

    4Em um carto-postal, l-se o seguinte:

    Teu celestial sorriso / Me alegra, encanta e fascina, / Prometendo um paraso, / Onde sers luz divina: A relao entre o trecho destacado e a explicao ao seu lado est correta em:(A) Teu celestial sorriso - o sorriso de quem remete o

    carto.(B) [...] encanta e fascina - o destinatrio encantado,

    fascinado pelo sorriso.(C) Prometendo um paraso - o remetente infere no

    sorriso uma promessa.(D) Onde sers luz [...] - a palavra onde remete ao sorriso.(E) [...] sers luz divina - a luz proveniente do cu e

    inerente ao paraso.

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  • ANALISTA - AUDITORIA5

    5O trecho H 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicao que eles conheciam. Nenhum citou cartes postais. (. 6-9) classifica-se como do tipo textual narrativo.

    PORQUE

    A narrao se caracteriza pela apresentao de um evento marcado temporalmente, com a participao dos personagens envolvidos.Analisando-se as afirmaes acima, conclui-se que(A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda

    justifica a primeira.(B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no

    justifica a primeira.(C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

    6Os trechos transcritos abaixo apresentam apenas um si-nal de pontuao. Em qual deles, o sinal pode ser substi-tudo por ponto e vrgula (;), com as adaptaes necess-rias, se for o caso?(A) H 15 dias, uma educadora no Recife (. 6-7)(B) indagou a um grupo de estudantes quais os meios

    de comunicao que eles conheciam. Nenhum citou cartes-postais (. 7-9)

    (C) Para se ter uma ideia de sua importncia, basta lem-brar um pouco da histria (. 15-16)

    (D) tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade lembra o colecionador Liedo Maranho (. 27-29)

    (E) reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em caixas de sapato (. 38-39)

    7Cada perodo abaixo composto pela unio de duas oraes. Em qual deles essa unio est de acordo com a norma--padro?(A) A exposio que o pesquisador se referiu foi prorroga-

    da por mais um ms.(B) Mora em Recife o pesquisador que os postais esto

    sendo expostos.(C) Os estdios em que eram elaborados os postais

    ficavam na Europa.(D) Foi impressionante o sucesso cuja exposio de

    cartes-postais alcanou.(E) O assunto que o pesquisador se interessou traz uma

    marca de romantismo.

    8A concordncia verbal est de acordo com a norma-padro em:(A) Cada um dos curadores foram responsveis por um

    tema.(B) Muitos cartes vem decorados com guirlandas de

    flores. (C) A maior parte dos cartes expostos encantou os

    visitantes.(D) Est acontecendo diversos eventos sobre meios de

    comunicao na cidade.(E) Haviam poucos estudantes interessados em meios de

    comunicao do passado.

    9A formao do plural da palavra carto-postal a mesma que ocorre em(A) abaixo-assinado (B) alto-falante (C) porta-voz (D) cavalo-vapor (E) guarda-civil

    10O sinal indicativo da crase necessrio em:(A) Os cartes-postais traziam as novas notcias de quem

    estava viajando.(B) Recife abriga a mostra de antigos cartes-postais,

    fruto do esforo de um colecionador.(C) Reconhecer a importncia de antigos hbitos, como a

    troca de cartes-postais, valorizar o passado.(D) Enviar um carto-postal aquela pessoa a quem se

    ama era, nos sculos XIX e XX, uma forma de amor.(E) Durante muito tempo, e em vrios lugares do mundo,

    a moda de trocar cartes-postais permaneceu.

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  • CONCURSO PBLICO

    EDITAL N 1 31 DE MAIO DE 2011

    PROVA REALIZADA EM 31 DE JULHO DE 2011

    ANALISTA PROVAS 1 A 17

    LNGUA PORTUGUESA

    1 - C 2 - B 3 - B 4 - C 5 - A 6 - B 7 - C 8 - C 9 - E 10- D

    LNGUA ESTRANGEIRA INGLS

    11 - E 12 - B 13 - E 14 - A 15 - C

    LNGUA ESTRANGEIRA ESPANHOL

    11 - B 12 - B 13 - D 14 - D 15 - E

    TICA NO SERVIO PBLICO

    16 - E 17 - C 18 - A 19 - B 20- B

    INOVAO

    21 - C 22 - A 23 - E 24 - E 25 - D

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  • SUPERVISOR(A) DE PRODUO TXTIL3

    C I T E P E

    LNGUA PORTUGUESA

    A SEDA

    A seda sempre trouxe consigo um certo ar de nobreza e at um certo folclore criado em torno da sua histria. Conta-se que ela foi descoberta por uma imperatriz chinesa, que tomava uma xcara de ch sob uma amoreira, quando um casulo do bicho-da-seda caiu no seu ch. Ela, ao tentar puxar a ponta de fio do casulo, fez com que fino fio de seda se desenrolasse, amolecido pela gua quente do ch. Diz ainda a lenda que a imperatriz fez um fino manto de seda para o imperador. A fibra produzida pelo cultivo do bicho-da-seda , sem dvida, um dos mais nobres materiais txteis que o homem j utilizou para a fabricao de fios e tecidos. Seu brilho, aspecto e toque so prprios e exclusivos. A seda muito conhecida por um brilho e toque nicos. Os seus filamentos so um dos mais finos que conhecemos na natureza e, alm disso, uma fibra bem resistente, absorve umidade e suor, o que a torna bastante adequada aos climas quentes e meia estao como temos no Brasil, mas a qualidade mais importante da seda exatamente a imagem de nobreza que ela traz consigo desde a poca de sua descoberta. Tais caractersticas fizeram com que a seda fosse um material extremamente desejado durante centenas de anos. Por muito tempo o oriente manteve em segredo a sua produo. Na Idade Mdia, os nobres chegaram a trocar um quilo de ouro por um quilo de seda. A seda ento cruzava por terra caminhos interminveis para ser comercializada, constituindo o que ficou conhecido pela rota da seda.

    FERREIRA, Robson. Disponvel em: . Acesso em: 11 dez. 2010. (Fragmento)

    (Adaptado)

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    1 No texto, a justificativa para a expresso ...um certo folclore... (. 2) atribuda seda deve-se (A) divulgao da existncia de um novo tipo de tecido(B) fantasia que envolve sua origem(C) constatao da ocorrncia de um fato real(D) descoberta de um produto de origem animal(E) produo efetuada por um animal em extino

    2 O pargrafo do texto cujos argumentos apresentados comprovam a valorizao da seda o(A) 1o (B) 2o (C) 3o (D) 4o (E) 5o

    3 A passagem transcrita do texto cujo pronome destacado NO faz referncia semntica seda :(A) Conta-se que ela foi descoberta por uma imperatriz

    chinesa, (. 3-4)(B) Ela, ao tentar puxar a ponta de fio do casulo, (. 6-7)(C) o que a torna bastante adequada aos climas quen-

    tes... (. 19-20)(D) ...a imagem de nobreza que ela traz consigo...

    (. 22-23)(E) Por muito tempo o oriente manteve em segredo a

    sua produo. (. 27-28)

    4 Em Diz ainda a lenda que a imperatriz fez um fino manto de seda para o imperador. (. 8-10), o elemento destaca-do um conector de(A) incluso(B) oposio(C) comparao(D) explicao(E) retificao

    5 A seda sempre trouxe consigo um certo ar de nobreza... (. 1-2) A expresso destacada no trecho transcrito acima NO apresenta um nexo semntico direto com a seguinte passagem: (A) ...ela foi descoberta por uma imperatriz chinesa,

    (. 3-4)(B) ...a imperatriz fez um fino manto de seda para o impe-

    rador. (. 9-10)(C) ...que o homem j utilizou para a fabricao de fios e

    tecidos. (. 13-14)(D) Seu brilho, aspecto e toque so prprios e exclusi-

    vos. (. 14-15)(E) ...bastante adequada aos climas quentes e meia

    estao como temos no Brasil, (. 20-21)

    6 Em mas a qualidade mais importante da seda exatamen-te a imagem de nobreza... (. 21-23), a conjuno destaca-da pode ser substituda, sem alterar o sentido do trecho, por(A) porquanto(B) ento(C) todavia(D) enquanto(E) pois

    7 A orao reduzida ao tentar puxar a ponta de fio do casulo, (. 6-7) transmite uma ideia de(A) finalidade (B) concesso(C) condio (D) tempo(E) consequncia

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  • SUPERVISOR(A) DE PRODUO TXTIL4

    C I T E P E

    8 Dentre os pares de palavras abaixo, aquele em que a segunda palavra grafada com a mesma letra ou dgrafo destacada(o) na primeira :(A) nobreza qui___(B) xcara en___ente(C) casulo cateque___e(D) bicho fa___ina(E) imagem ___eito

    9A passagem transcrita do texto na qual o que tem a mesma classe gramatical do destacado em ...que ela foi descoberta por uma imperatriz chinesa, (. 3-4) :(A) que tomava uma xcara de ch sob uma amoreira,

    (. 4-5)(B) ...que a imperatriz fez um fino manto de seda para o

    imperador. (. 9-10)(C) ...que o homem j utilizou para a fabricao de fios e

    tecidos. (. 13-14)(D) ...que conhecemos na natureza... (. 18)(E) ...que ela traz consigo desde a poca de sua desco-

    berta. (. 23-24)

    10O adjetivo destacado em ...fino manto... (. 9), se deslo-cado para depois do substantivo manto, sofre alterao de sentido, o que NO ocorre em:(A) Passamos por negras situaes naquela poca.(B) Aquele profissional um pobre homem.(C) Ela era uma simples pessoa.(D) Recebi uma nica oferta de trabalho.(E) Tornou-se, quando adulto, um grande homem.

    MATEMTICA

    11Certo dia, Joo levou 28 minutos para ir de casa at o tra-balho. No mesmo dia, ao voltar do trabalho para casa, o trnsito estava ruim, e ele levou 13 minutos a mais do que na ida. Ao todo, quantos minutos Joo gastou nas viagens de ida e volta nesse dia?(A) 31(B) 41(C) 59(D) 69(E) 73

    12Uma empresa realizou um concurso para contratar novos funcionrios. Foram oferecidas 40 vagas, das quais 27 eram para o cadastro de reserva, e as restantes, para contratao imediata. Que percentual do total de vagas correspondia s vagas para contratao imediata?(A) 32,5%(B) 44,5%(C) 57,5%(D) 67,5%(E) 82,5%

    13Pensando em aumentar as vendas, uma loja de roupas lanou uma promoo. Quem comprasse duas camisas iguais ganhava 40% de desconto no preo da segunda camisa. Marcos aproveitou a promoo e comprou duas camisas iguais que custavam R$ 28,50 cada. Qual foi, em reais, o valor do desconto que Marcos recebeu?(A) 11,40(B) 12,20(C) 14,60(D) 19,20(E) 22,80

    14Um supermercado fez a seguinte promoo: para cada 3 kg de feijo comprados, o cliente ganhava 1 kg de arroz. O dono de um restaurante aproveitou a promoo e, assim, ganhou 9 kg de arroz. Quantos quilogramas de feijo, no mnimo, ele comprou?(A) 3(B) 9(C) 18(D) 27(E) 36

    15Deficit comercial de um pas a diferena entre o valor to-tal das importaes e das exportaes realizadas em um determinado perodo. Em outubro de 2010, os Estados Unidos importaram 197,44 bilhes de dlares e exporta-ram 158,66 bilhes de dlares. Qual foi, em bilhes de d-lares, o deficit comercial dos Estados Unidos nesse ms?(A) 31,78(B) 38,78(C) 39,72(D) 41,22(E) 41,88

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  • C I T E P E

    GABARITO PROVA REALIZADA EM 20/03/2011

    LNGUA PORTUGUESA

    1 - B 2 - E 3 - B 4 - A 5 - E 6 - C 7 - D 8 - C 9 - B 10 - A

    MATEMTICA

    11 - D 12 - A 13 - A 14 - D 15 - B 16