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Anais do I Congresso Norte Mineira de Pesquisa em Sade, 2018; 08-69
Montes Claros, 2018
I Anais do I Congresso Norte Mineira de
Pesquisa em Sade
Apoio:
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Montes Claros, 2018
ORGANIZADORES
Alexandre Cardoso Santos;
Anna Karolyne Duarte Grando;
Brunna Cristina Silva Barbosa;
Carla Dayana Dures Abreu;
Darliane Soares Silva;
Edimara de Oliveira Dantas Andrade;
Fylipe Guimares Barbosa;
Gabryele Rodrigues Silva Ramos;
Guilherme Veloso Ramos;
Gustavo Silva Costa;
Joo Matheus de Almeida Silva;
Joo Pedro Paulino Ruas;
Jordana Sabrina Alves Cerqueira;
Joo Matheus de Almeida Silva;
Juliana Andrade Pereira;
Jlio Csar Figueirdo Jnior;
Letcia Rocha Oliveira Matos
Lidylara Lacerda Arajo Carvalho;
Lincoln Valrio Andrade Rodrigues;
Maria Aparecida da Rocha;
Maria Gabriela Costa Franca;
Michael Vinicius da Silva;
Natlia Oberhofer Nascimento;
Raissa Raquel Ferreira Freitas;
Renata Carvalho Soares;
Tatiane Cristina Macedo Silva;
Thais Emanuelle Gonalves Nunes;
Thas Santos Neves;
Thiago Arajo Magalhes;
Thiago Vincius dos Santos Ferreira;
Vaneska Cordeiro Teixeira.
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INTEGRANTES DA COMISSO CIENTFICA
Juliana Andrade Pereira
Coordenadora Cientfica do III Congresso
Regional de Sade Integrada
Joo Pedro Paulino Ruas
Fylipe Guimares Barbosa
ORGANIZADO DOS ANAIS
Juliana Andrade Pereira;
Joo Pedro Paulino Ruas;
Leandro Mendes Pinheiro da Silva.
Diego Andreazzi Duarte Diretor da Revista Acervo Sade
Antnio Prates Caldeira Coordenador do Curso de Medicina Das FIP-MOC
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INTEGRANTES DA BANCA AVALIADORA
Juliana Andrade Pereira;
Bruno Porto Soares;
Valdinei Ferreira de Jesus;
Henrique Nunes Pereira;
Simone Ferreira Lima Prates;
Saulo Borges Prates;
Leandro Mendes Pinheiro da Silva.
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PROGRAMAO DO III CONGRESSO REGIONAL DE SADE
INTEGRADA
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APRESENTADOR DO EVENTO
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SUMRIO
I APRESENTAO..............................................................................................................08
RESUMO DA APRESENTAO ORAL..........................................................................09
1.Fatores que contribuem para o aumento da gravidez na adolescncia: A percepo de
adolescentes cadastrados na Estratgia Sade da Famlia de Montes Claros
MG............................................................................................................................................10
2.Os principais desafios encontrados no processo de incluso social da pessoa com
deficincia.................................................................................................................................15
3.Prevalncia e nvel de consumo de bebidas alcolicas entre acadmicos da rea da sade de
uma universidade do norte de Minas........................................................................................19
III RESUMO SIMPLES.........................................................................................................24
1. Adoecimento de professores do ensino superior x profissionais da enfermagem: reviso literria......................................................................................................................................25 2.Anlise do perfil epidemiolgico das ocorrncias atendidas pelo servio mvel de urgncia
(SAMU): ano de 2015...............................................................................................................27
3A responsabilidade dos profissionais de sade frente ao controle de infeco
hospitalar...................................................................................................................................29
4.A importncia da educao de crianas e adolescentes hospitalizados................................31
5.Cirurgia baritrica como estratgia para controle do diabetes mellitus tipo 2 em
obesos........................................................................................................................................32
6.Experincia de reativao de um grupo teraputico em sade mental..................................34
7.Esterilizao numa ateno bsica: Um relato de experincia..............................................36
8.Etiologia da sepse e do choque sptico associada mortalidade: Uma reviso de
literatura....................................................................................................................................38
9.Fatores de risco, sinais e sintomas para sepse neonatal.........................................................41
10.Fatores de risco para hipertenso arterial sistmica: uma reviso de literatura..................43
11.Perfil de mortalidade por sepse de foco pulmonar: uma reviso de literatura.....................45
12.Nervo sural: uma reviso de literatura.................................................................................47
13.O perfil epidemiolgico da demanda em unidades de emergncia......................................48
14.O PET SADE/GRADUASUS na preveno de acidentes domsticos na infncia:
Relato de experincia................................................................................................................49
15.O stress na docncia: Uma reviso de literatura..................................................................51
16.Possveis papis das fibras alimentares no
organismo..................................................................................................................................53
17.Preveno a obesidade: desafios na estratgia sade da famlia..........................................55
18.Prevalncia da doena celaca em crianas e adolescentes com diabetes tipo I..................57
19.Relevncia do ldico na educao infantil..........................................................................59
20.Relevncia do mioma uterino de acordo com a literatura..................................................59
21.Rotulagem de alimentos diet e light....................................................................................61
22.Tumores neuroendcrinos do estmago e do aparelho digestivo.......................................63
23.Tratamento nutricional aplicado aos transtornos alimentares: anorexia e bulimia.............64
24.Uso de agrotxico: sade do trabalhado rural em risco.......................................................66
25.Uma experincia profissional de recovery na ateno primria sade.............................68
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APRESENTAO
Apresentamos os Anais do I Congresso Norte Mineiro de Pesquisa em Sade,
compostos por resumos simples e expandidos apresentados pelos pesquisadores, acadmicos e
profissionais, o evento aconteceu nos dias 10 e 11 de Maro de 2018, realizado pelas
Faculdades Integradas Pitgoras, auditrio da ACI, com apoio dos acadmicos das demais
Faculdades da Cidade sendo a Universidade Estadual de Montes Claros, Faculdades Unidas
do Norte de Minas, Faculdade de Sade Ibituruna, Faculdade Santo Agostinho e a Revista
Acervo Sade.
O I Congresso Norte Mineiro de Pesquisa em Sade um evento de cunho
educacional, social e cientifico que visa alicerar e disseminar o conhecimento nas mais
diversas reas da sade.
Prof. Esp. Juliana Andrade Pereira
Presidente da Comisso Cientifica e
Presidente da Comisso Organizadora
Acadmicos de Medicina: Joo Pedro Paulino Ruas
Presidentes da Comisso Organizadora dos acadmicos
Presidente da Comisso Cientifica dos acadmicos
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RESUMO DA
APRESENTAO ORAL
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FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O AUMENTO DA GRAVIDEZ
NA ADOLESCNCIA: A PERCEPO DE ADOLESCENTES
CADASTRADOS NA ESTRATGIA SADE DA FAMLIA DE MONTES
CLAROS MG
Karyne Gabriele Leite Alves1; Dborah Fernanda Nunes Moreira
2; Karinne Lima Serrat
2;
Jlia Maria Gonalves de Almeida1; Fabola Afonso Fagundes Pereira
3; Andra Aparecida
Dionzio Barbosa3
1 Acadmica do curso de Odontologia da UNIMONTES;
2 Acadmica do curso de Enfermagem da UNIMONTES;
3 Mestre em Cincia, docente do curso de Enfermagem da UNIMONTES.
Autor para correspondncia:
Karyne Gabriele Leite Alves
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 99161 6827
RESUMO
Introduo: A preocupao com o crescimento da gravidez precoce e indesejada, sobretudo
na adolescncia primria, algo presente nos meios de comunicaes e nos meios
acadmicos. Isso porque, esse fenmeno no pode ser observado apenas como um problema
individual das adolescentes grvidas ou de suas famlias, mas como uma questo de sade
pblica, a demandar providncias do poder pblico. Objetivo: descrever a percepo de
adolescentes cadastrados na estratgia sade da Famlia de uma regio da cidade de Montes
Claros Minas Gerais, sobre os fatores que contribuem para a ocorrncia da gravidez
indesejada na adolescncia. Materiais e mtodo: trata-se de um estudo descritivo,
exploratrio com abordagem qualitativa fenomenolgica, no qual foram entrevistados 25
adolescentes, de ambos os sexos, de 14 a 17 anos. Para discusso dos dados foi aplicada a
tcnica de Anlise do Contedo Temtico. Resultados e Discusso: Os resultados obtidos
mostraram: a falta de cuidado/preveno, a irresponsabilidade, que se associa relao
sexual sem camisinha e ao no uso de contraceptivo oral; a curiosidade, o desejo de ser me,
desconsiderando as consequncias; a falta de orientao/instruo familiar, j que muitos
relataram que no conversam com os pais sobre o assunto, ou no possuem estrutura familiar
capaz de lhes aconselhar, ou os pais so extremamente liberais e permissveis; e a influncia
dos amigos. Consideraes finais: Na percepo dos sujeitos, so estes os fatores que fazem
com que os nmeros de gravidez na adolescncia estejam cada vez mais altos. Uma
assistncia qualificada, eficaz e criativa ao pblico adolescente e suas famlias pelos
servios de sade, torna-se cada vez mais necessria e, para isso, a realizao de pesquisas
que possam gerar subsdios que qualifiquem a assistncia sade do adolescente
fundamental. nesse sentido que se pretende contribuir.
Palavras-chave: Adolescncia; Gravidez na adolescncia; Fatores predisponentes.
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Introduo
A adolescncia , segundo a Organizao Mundial da Sade (OMS), o perodo de 10 aos 19
anos de idade e, de acordo com o Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) o perodo
compreendido entre os doze anos completos e os dezoito anos incompletos (1,2)
. Afora os
marcos cronolgicos, a adolescncia uma construo scio-histrica fortemente influenciada
por fatores socioeconmicos, culturais, polticos e ambientais (2)
.
Na adolescncia, o corpo passa por modificaes fsicas e sexuais, denominadas de
puberdade, que acabam por desencadear mudanas comportamentais, emocionais e sociais. A
descoberta da sexualidade e o incio da atividade sexual, muitas vezes sem insere nesse
contexto, levando a um aumento das Infeces Sexualmente Transmissveis e da gravidez
precoce e indesejada (3)
.
Ao contrrio do Canad e Estados Unidos, onde as taxas de fecundidade entre adolescentes
ficam abaixo da mdia mundial, na Amrica Latina e Caribe, estima-se 66,5 nascimentos por
1000 mulheres de 15 a 19 anos, entre 2010 e 2015. Dados significativos quando comparado
com 46 nascimentos por 1000 mulheres na mesma faixa etria em todo o mundo (4)
.
A abordagem da gravidez na adolescncia, atualmente, deve considerar a relao entre
aspectos do exerccio da sexualidade e da vida reprodutiva s condies materiais de vida e de
desigualdades presentes no cotidiano. Este fato implica numa assistncia individualizada, com
olhares diferenciados sobre experincias diversas, com diferentes significados e desfechos (1)
.
Como fatores que contribuem para o aumento da gravidez precoce, so citados problemas
pessoais, familiares ou socioeconmicos enfrentados pelas adolescentes (5)
.
Na literatura, ainda so citados, outros fatores como pobreza, excluso social, escolaridade,
ganho de liberdade e autonomia, falta de cuidado e conhecimento de mtodos
anticoncepcionais (5, 6)
.
O objetivo desse estudo foi descrever a percepo de adolescentes cadastrados na estratgia
sade da Famlia de uma regio da cidade de Montes Claros Minas Gerais, sobre os fatores
que contribuem para a ocorrncia da gravidez indesejada na adolescncia.
Materiais e mtodos
Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa. O instrumento utilizado para a
coleta de dados foi a entrevista semiestruturada, aplicada a 25 adolescentes de ambos os
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sexos, de 14 a 17 anos, atendidos pela Estratgia de Sade da Famlia de uma regio de
Montes Claros, Minas Gerais.
Os critrios para incluso nessa pesquisa foram: ser adolescente com idade de 14 a 17 anos e
estar cadastrado em uma das equipes de Estratgia da Famlia selecionada. Os adolescentes
que, aps abordagem, se recusaram a participarem da pesquisa ou no foram autorizados
pelos responsveis foram excludos. O total de entrevistas foi determinado pela saturao dos
dados. Os entrevistados so identificados, nesse estudo, pela letra A, seguida de um nmero
que corresponde sequncia das entrevistas (A1, A2...).
Foram seguidos todos os preceitos ticos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Sade na
Resoluo n 466, de 12 de dezembro de 2012, tendo o projeto sido previamente aprovado
pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros
(UNIMONTES), sob Parecer N 625.903 de 25 de abril de 2014.
Resultados e Discusso
Os resultados obtidos foram organizados em quatro categorias temticas: Falta de cuidado;
Desejo de ser me; Falta de orientao familiar; e Influncia dos amigos.
Na primeira categoria, Falta de cuidado, os depoimentos denunciaram a falta de preveno da
gravidez entre os adolescentes. Os entrevistados denominaram a falta de cuidado como uma
irresponsabilidade, pois, segundo eles, diante de tantas opes de preveno, quando um
adolescente faz opo de no se prevenir, est assumindo o risco da gravidez sem medir as
conseqncias. [...] vc tem que d um jeito de (pausa) de t evitando, porque hoje em dia tem
tantos mtodos, n? Tantas formas. Ento, pra mim, isso, uma irresponsabilidade (A19).
Sobre a categoria Desejo de ser me, alguns dos entrevistados atriburam o aumento da
gravidez na adolescncia ao desejo, mesmo inconsciente, de alguns adolescentes pela
maternidade/paternidade. Acho que sonham em ser me(A2). Ela s tava querendo um
bebe, s. Eu acho (A15).
O evento da gravidez precoce tem se tornado comum nas sociedades latinas, destacando-se a
brasileira. Nesses contextos a maternidade tem um papel central na valorizao da mulher na
sociedade. Da o fato de, mesmo quando no planejada, a gravidez adolescente ser carregada
de significados positivos e at bastante desejada (7)
.
Na terceira categoria, Falta de orientao familiar, os entrevistados chamaram a ateno para
a falta de dilogo entre pais e filhos a respeito do assunto. Evidenciou-se a importncia, no
s de conversa franca sobre sexualidade no contexto familiar, como tambm da prpria
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estrutura da famlia. Falta de conselho da me e do pai; alguns no tm estrutura de famlia,
essas coisas assim(A10).
Numa pesquisa realizada com adolescentes matriculados no 3 ano do ensino mdio, em
Porterinha MG, 73,7% afirmaram conversar sobre sexualidade, mas a conversa se d
preferencialmente com amigos e, no, com a famlia. O que pode contribuir para a
disseminao de informaes incorretas (8)
. Na pesquisa citada, Apenas 26% afirma ter
recebido alguma orientao sobre sexualidade no contexto familiar (8)
. Apesar disso, h
estudos que indicam que a prtica do dilogo sobre sexualidade no contexto familiar tende a
crescer (7)
.
Finalmente, na categoria Influncia dos amigos, discutiu-se sobre como o grupo influencia as
decises dos adolescentes no campo da sexualidade. Precipitao, influncia dos amigos,
tipo, v todos os amigos fazendo e quer fazer tambm(A8).
A famlia, as amizades e o contexto social em que o adolescente est inserido so fatores
importantes na compreenso das causas da gravidez na adolescncia. A pouca orientao na
famlia ou na escola, faz com que o adolescente busque tirar suas dvidas na internet ou com
seus pares, contribuindo com a propagao de crenas que os colocam em situao de maior
vulnerabilidade para a gravidez precoce e para o contgio das Infeces Sexualmente
Transmissveis (IST) (5)
.
Considerando a gravidez precoce como uma questo de sade pblica, necessria uma
educao em sade efetiva, alm de acompanhamento social e psicolgico que objetive sua
preveno (6)
.
Consideraes finais
Na percepo dos adolescentes entrevistados, o descaso com a preveno, o desejo de ser
me, a ausncia da famlia e a influncia dos amigos so os fatores que contribuem para que
os nmeros da gravidez na adolescncia estejam cada vez mais altos.
Uma assistncia qualificada, eficaz e criativa ao pblico adolescente e suas famlias pelos
servios de sade, torna-se cada vez mais necessria e, para isso, a realizao de pesquisas
que possam gerar subsdios que qualifiquem a assistncia sade do adolescente
fundamental. nesse sentido que se pretende contribuir.
Agradecimento
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Agradecemos Fundao de Amparo Pesquisa de Minas Gerais - FAPEMIG pelo apoio
financeiro quanto concesso de bolsa de iniciao cientfica.
Referncias
1.Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Departamento de Aes
Programticas e Estratgicas. Proteger e cuidar da sade de adolescentes na ateno.
Braslia: Ministrio da Sade, 2017.
2.Brasil. Estatuto da Criana e do Adolescente, Cmera dos Deputados, Lei no 8.069, de 13
de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 ECA. Braslia, DF.
3.Silva, ASN; Silva, BLCN; Silva, JAF; Silva, MCF; Guerreiro, JF; Sousa, ASCA. Incio da
vida sexual em adolescentes escolares: um estudo transversal sobre comportamento sexual de
risco em Abaetetuba, Estado do Par, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude [Peridico online].
2015 Set [citado 2017 Out 02] ; 6( 3 ): 27-34. Disponvel em:
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-
62232015000300004&lng=pt.
4.Organizao Pan-Americana da Sade. Sade nas Amricas+, Edio de 2017. Resumo do
panorama regional e perfil do Brasil. Washington, D.C.: OPAS; 2017
5.Hoga, LAK; Borges, ALV; Reberte, LM. Razes e reflexos da gravidez na adolescncia:
narrativa dos membros da famlia. Esc Anna Nery Revista Enfermagem [Peridico online].
2010. Mar [citado 2017 Out 02] ; 14( 1 ): 151-157. Disponvel em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141481452010000100022&lng=pt.
http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452010000100022.
6.Cerqueira, SE; Paludo, SS; Bensaja dei Schir, EV; Koller, SH. Gravidez na adolescncia:
anlise contextual de risco e proteo. Psicol. Estud. [Peridico online]. Vol 15. No. 1.
Maring. 2010[citado 2017 Out 12]. Disponvel em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141373722010000100009&script=sci_abstract&tlng=p
t
7.Vieira EM; Bousquat A; Barros, CRS; Alves, MCGP. Gravidez na adolescncia e transio
vida adulta em jovens usurias do SUS. Rev Saude Publica. 2017;51:25.
8.Dias, EG; Jorge, AS; Alves, BVC; Alves, JCS. Conhecimento e comportamento dos
adolescentes de uma escola pblica sobre sexualidade e mtodos contraceptivos. Ver. Baiana
Sade Pblica. [Peridico online]. Vol. 41, n. 1, p. 120-130 jan./mar. 2017.
[citado 2017 Out 12]. Disponvel em: file:///C:/Users/Hugo/Downloads/2408-1-16329-1-10-
20171215%20(2).pdf
file:///C:/Users/Hugo/Downloads/2408-1-16329-1-10-20171215%20(2).pdffile:///C:/Users/Hugo/Downloads/2408-1-16329-1-10-20171215%20(2).pdf
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OS PRINCIPAIS DESAFIOS ENCONTRADOS NO PROCESSO DE
INCLUSO SOCIAL DA PESSOA COM DEFICINCIA
Adriana Barbosa Rodrigues; Anderson Alves Vieira2; Josiane Lopes Oliveira Soares
3;
Adriana Medalha Perez4
Graduada em Servio Social e acadmica do curso de Odontologia ambos pela Universidade Estadual de
Montes Claros (UNIMONTES).
Graduado em Educao Fsica e acadmico do curso de Odontologia ambos pela Universidade Estadual de
Montes Claros (UNIMONTES). 3 Graduada em Biomedicina Faculdade de Sade Ibituruna (FASI) e acadmica do curso de Pedagogia Instituto
Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG). 4 Doutoranda em Servio Social na Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro, graduao em Servio Social pelo
Centro Universitrio de Votuporanga.
Autor para correspondncia:
Adriana Barbosa Rodrigues
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 99216-3752
RESUMO
Introduo: a pesquisa parte do reconhecimento de que fundamental a anlise das
principais dificuldades encontradas pela pessoa com deficincia no seu cotidiano, que se
pautam desde o preconceito burocratizao de acesso aos seus direitos. Diante disto, o
presente trabalho se justifica pela necessidade de pesquisar a deficincia fsica e os principais
desafios tocantes ao processo de incluso social. Contribuindo para uma reflexo sobre os
principais desafios e dificuldades enfrentados por esses sujeitos. Objetivo: analisar os
principais desafios encontrados na incluso da pessoa com deficincia. Relato de caso:
utilizamos, para maior desenvolvimento da pesquisa, o estudo de caso. Este estudo foi
realizado com um jovem domiciliado no municpio de Montes Claros (MG), Brasil. As
entrevistas respeitaram os preceitos ticos e a identidade do entrevistado foi preservada. No
ano de 2004, no auge dos seus quatorzes anos de idade, um adolescente cognominado de
Joo, apaixonado pelo futebol, descobre que est com um tumor no fmur, sendo
diagnosticado com osteossarcoma, aps algum tempo houve a necessidade da amputao do
membro inferior esquerdo. Concluso: Constatamos que a falta de informao acerca dos
direitos da pessoa com deficincia um dos desafios enfrentados para a efetivao de direitos,
o que resulta na excluso deste seguimento. E quando no ocorre a falta de informao, a
burocratizao um dos desafios encontrados pela pessoa com deficincia na obteno de
seus direitos. Visto que, a existncia de leis para este segmento especfico no significa que
tenham seus direitos respeitados. Para o alcance de uma sociedade inclusiva primordial a
compreenso e aceitao da diversidade. O preconceito ainda perpassa na vida da pessoa com
deficincia. Mas, caminhamos para reverter este parmetro, pois uma sociedade inclusiva a
sociedade ideal para todos, onde sem quaisquer respaldos, todos usufrutuariam dos direitos
mais elementares.
Palavras- chave: Deficincia. Incluso social. Desafios.
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Introduo
A incluso social tem como objetivo promover um processo de mudanas, no sistema social,
para acolher toda a diversidade humana. Em busca da eliminao de aes e meios que
provoquem a excluso, seja ela por classe social, educao, idade, deficincia, sexualidade,
religio e preconceitos raciais. A incluso busca oferecer possibilidades de usufruto a bens e
servios, num sistema que beneficie a todos, sem quaisquer respaldos. Sendo o paradigma de
incluso, a tentativa mais recente no avano quanto construo de uma sociedade acessvel
para todos. Sendo o paradigma de incluso, a tentativa mais recente no avano quanto
construo de uma sociedade acessvel para todos (1)
.
Contudo, a proposta de incluso enfrenta alguns desafios que dificultam o exerccio da
cidadania das pessoas com deficincia notrio, a falta de informao acerca dos direitos,
bem como a burocratizao de acesso aos mesmos. vlido ressaltar que a proteo social faz
parte dos direitos do homem, sendo objetivo de toda humanidade e a garantia de incluso.
Este trabalho teve como objetivo analisar os principais desafios encontrados na incluso da
pessoa com deficincia.
Metodologia
Para alcanar o objetivo proposto desta pesquisa adotamos a abordagem qualitativa. Esta
explora uma realidade marcada pela especificidade e diferenciao, com o intuito de abordar
[...] o conjunto de expresses humanas constantes nas estruturas, nos processos, nos sujeitos,
nos significados e nas representaes(2)
.
A coleta de dados foi possvel por meio de estudo de caso, realizado com um jovem que
adquiriu a deficincia fsica na sua adolescncia, o qual domiciliado no municpio de
Montes Claros/MG.
Ressaltamos que a pesquisa foi submetida ao Comit de tica e Pesquisa (CEP) da
Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES sendo aprovada pelo parecer
consubstanciado n 1.247.786, de 28 de setembro de 2015. As entrevistas respeitaram os
preceitos ticos e a identidade do entrevistado foi preservada, atribuindo-lhe o cognome Joo.
Relato de caso
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O estudo de caso, como mtodo de pesquisa, desafiador e potencializa o conhecimento em
vrios mbitos, como individuais, grupais, organizacional, social, poltico etc. Tal mtodo
possibilita ao pesquisador focalizar um caso(3)
.
Em Montes Claros, no ano de 2004, no auge dos seus quatorzes anos de idade, um
adolescente, apaixonado pelo futebol, descobre que est com um tumor no fmur, sendo
diagnosticado com osteossarcoma. Nessa conjuntura, inicia tratamento mdico, com sees de
quimioterapia, porm o tumor no regride. Desse modo, transcorrido quatro meses aps o
diagnstico, o mdico sugere-lhe a amputao do membro inferior esquerdo.
Ponderamos que, aps a transcrio da entrevista, analisamos e optamos transladar os
materiais mais relevantes, no que concerne ao objetivo da pesquisa. Atravs da anlise de
dados possibilitou a construo de trs categorias centrais, a saber: um olhar sobre a incluso;
os desafios da incluso social na vida da pessoa com deficincia; caminhos para a efetiva
incluso das pessoas com deficincia. A pessoa com deficincia esbarra em seu cotidiano com
o preconceito. O grande desafio vencer as barreiras do preconceito e da discriminao e, que
a legislao apenas ser executada quando houver o entendimento de tal problema como uma
questo social, assim ocorrer um movimento de conscientizao com a participao da
sociedade (4)
.
Concluso
A incluso da pessoa com deficincia possui carter amplo e social, discernindo que a
deficincia no est nas pessoas, mas na sociedade, que na sua maioria, no est
pertinentemente adequada para inclu-las de modo global.
Nos estudos acerca da pessoa com deficincia, ainda prevalece apontamentos do preconceito,
do estigma, onde esses sujeitos esto ligados imagem de incapaz, debilitado. Para evitarmos
a excluso vivel a informao acerca dos direitos daqueles que se encontram a margem da
sociedade. H uma legislao vigente que ampara a pessoa com deficincia, porm tal amparo
muitas das vezes negligenciado, no sendo cumprida de modo efetivo.
Outra circunstncia encontrada pela pessoa com deficincia a burocracia, pois mesmo com
seus direitos conquistados ao longo do tempo, estes, muitas das vezes, no so colocados em
prtica.
Uma sociedade inclusiva aquela que disponibiliza os meios necessrios para a autonomia,
emancipao da pessoa, mas principalmente aquela que predispe o acesso a todos os direitos
e a todos, sem restrio.
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Referncias
1.Fonseca TMA. Pessoas com Deficincia- Mdia, Visibilidade e Preconceito. In: Mdia,
questo Social e Servio Social. So Paulo: Ed. Cortez, 2009.
2.Minayo MCS (org). Pesquisa Social: teoria, mtodo e criatividade. Petrpolis, RJ: vozes,
2002.
3.Yin RK. Estudo de caso: planejamento e mtodos. 5 ed. Porto Alegre: Editora Bookman,
2014 [citado 2015 Set 25] Disponvel em URL: https:books.google.com.br.
4.Amaral TC. Por um novo compromisso social. In: Instituto Brasileiro dos direitos da Pessoa
com Deficincia (IBDD). Incluso social da pessoa com deficincia: medidas que fazem a
diferena. Rio de Janeiro: BNDES, 2008. p. 34 a 55.
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Montes Claros, 2018
PREVALNCIA E NVEL DE CONSUMO DE BEBIDAS ALCOLICAS
ENTRE ACADMICOS DA REA DA SADE DE UMA
UNIVERSIDADE DO NORTE DE MINAS
Deborah Fernanda Nunes Moreira1; Karinne Lima Serrat
1; Karyne Gabriele Leite Alves
2;
Julia Maria Gonalves de Almeida2; Andra Aparecida Dionzio Barbosa
3; Fabola Afonso
Fagundes Pereira3.
1 Graduanda em Enfermagem, Universidade Estadual de Montes Claros.
2 Graduanda em Odontologia, Universidade Estadual de Montes Claros.
3 Enfermeira Mestre em Cincias da Sade, Universidade Estadual de Montes Claros.
Autor para correspondncia:
Deborah Fernanda Nunes Moreira
E-mail: [email protected]
Telefone: (38)99119-6476
Resumo
Introduo: O consumo crescente de bebidas alcolicas entre acadmicos verificado a nvel
mundial. Alm de ocasionar problemas interpessoais e acadmicos, o consumo alcolico
tambm causa prejuzos sociais, econmicos e de sade. Objetivo: descrever a prevalncia e
nvel de consumo de bebidas alcolicas entre acadmicos da rea da sade de uma
universidade do Norte de Minas. Material e Mtodos: Trata-se se de um estudo transversal,
de carter descritivo, realizado com amostra de 331 alunos matriculados nos cursos das reas
de Cincias Biolgicas e da Sade de uma universidade no Norte de Minas. O instrumento
utilizado foi o AUDIT (Alcohol Use DisordersIdentification Test),acrescido de perguntas
sociodemogrficas adaptadas para este estudo, aplicado no perodo de maro a dezembro de
2017.Concluso: Apesar de a maioria destes universitrios serem usurios de baixo risco, o
consumo de bebidas alcolicas tende a ser crescente, aumentando os riscos sua sade.
Palavras-Chave: Universitrios. Consumo de Bebidas Alcolicas. Alcoolismo.
Introduo
O consumo de lcool causa grande impacto social e coloca em estado de alarme, rgos de
sade em todo o mundo. A Organizao Mundial de Sade (OMS), aponta o lcool como a
terceira principal causa de risco de morte prematura e incapacidade a nvel mundial, causando
2,5 milhes de mortes por ano1. O uso nocivo de lcool no afeta apenas quem o consome,
mas tambm sua famlia e toda a comunidade, ainda que no etilistas. Alm disso, h grande
impacto econmico no pas, comprometendo o desempenho de atividades laborais e
aumentando a ocorrncia de acidentes de trabalho2. Entre estudantes universitrios, o lcool
amplamente consumido, o que pode se relacionar ao fato de ser uma droga socialmente aceita.
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Montes Claros, 2018
Este consumo tambm se relaciona ao distanciamento da famlia, residir com outros
estudantes, mudana no estilo de vida, maior liberdade e independncia para tomada de
decises, relaciona-se tambm ao estresse, ansiedade, depresso e baixa autoestima, alm de
maior exposio a ambientes em que h acesso facilitado ao lcool, como festas3,4
. O
consumo crescente de bebidas alcolicas entre acadmicos verificado a nvel mundial. Alm
de ocasionar problemas interpessoais e acadmicos, o consumo alcolico tambm causa
prejuzos sociais, econmicos e de sade. Dessa forma, faz-se necessrio encontrar novas
formas de prevenir o uso nocivo, de diminuir o impacto e de lidar com as consequncias,
assim como o diagnstico precoce do uso excessivo5,6
. A partir dos aspectos descritos, torna-
se relevante determinar o perfil epidemiolgico do consumo do lcool em acadmicos.
Portanto, objetiva-se com este estudo descrever a prevalncia e nvel de consumo de bebidas
alcolicas entre acadmicos da rea da sade de uma universidade do Norte de Minas. Espera-
se obter dados que viabilizem a compreenso dos padres de consumo, a autoavaliao
quanto ao consumo de lcoole a construo de uma base de dados que possibilite o
planejamento de formas de abordagem e de proteo contra os danos provenientes do
consumo nocivo de lcool.
Metodologia
Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, de carter descritivo e delineamento
transversal. A populao foi composta por estudantes matriculados no primeiro semestre
letivo de 2017, nos cursos das reas de Cincias Biolgicas e da Sade da Universidade
Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), totalizando 1846 matriculados. Adotado o
clculo da amostragem aleatria simples, com intervalo de confiana de 95%, erro amostral
de 5% e verdadeira probabilidade do evento de 50%, obteve-se amostra de 320. Nesse estudo,
foram entrevistados 331 estudantes dos cursos de Medicina (n=49), Odontologia (n=54),
Enfermagem (n=47), Cincias Biolgicas (n=65) e Educao Fsica (n=116), com idade
superior a dezoito anos, presentes na sala de aula no momento da coleta de dados (Tabela 1).
A coleta dos dados foi realizada entre maro e dezembro de 2017, aps aprovao do projeto
pelo Comit de tica em Pesquisa da UNIMONTES, parecer N 1.866.765. A pesquisa seguiu
as recomendaes da Resoluo n 466/12 do Conselho Nacional de Sade sobre Pesquisas
com Seres humanos. Foi aplicado um questionrio auto administrado, o AUDIT (Alcohol Use
DisordersIdentification Test)7, acrescido de perguntas sociodemogrficas adaptadas para este
estudo, baseadas no questionrio elaborado por Baumgarten e colaboradores em 20108. Para
anlise dos dados foi utilizado o programa StatisticalPackage for Social Sciences(SPSS)
verso 20 para Windows, e feita anlise descritiva dos dados.
Resultado e Discusso
Os entrevistados possuam idades entre 18 e 42 anos, com mdia de 22 anos e a maioria era
do sexo feminino (n = 222; 67%), solteira (n=310; 93,7%) e residia com os pais ou outros
familiares (n=204; 61,6%). Dentre os participantes, 173 (52,3%) ingeriam bebidas alcolicas.
Estudo realizado com estudantes de Medicina, em Fortaleza - Cear, estima que o consumo
alcolico crescente entre jovens est associado a adoo de novo estilo de vida, estresse,
ambiente universitrio, ansiedade, depresso e baixa autoestima, o que torna o jovem
vulnervel a comportamentos e situaes que colocam sua sade em risco4. Estudo realizado
com 240 jovens entre 18 e 24 anos, na provncia de Crdoba - Argentina, mostrou que mais
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de trs a cada quatro jovens consumiram lcool alguma vez na vida (prevalncia-
vida=79,17%), quase trs em cada quatro jovens consumiram lcool no ltimo ano
(prevalncia-ano=72,91%) e um em cada dois jovens consumiram lcool no ltimo ms
(prevalncia-ms=57,08%)9. Neste estudo, 58,9% dos entrevistados relataram que seus
familiares consomem bebida alcolica e 77%, que seus amigos mais prximos fazem uso de
lcool. Essa influncia observada em outros estudos, nos quais o jovem alm de iniciar o
uso da bebida alcolica na adolescncia, comea a beber sob influncia de amigos e
familiares10
. O questionrio AUDIT avaliou o nvel do consumo alcolico em quatro
categorias, de acordo com o intervalo de pontuao: Zona I (Baixo Risco) 0 a 7 pontos;
Zona II (Uso de Risco) 8 a 15 pontos; Zona III (Uso Nocivo) 16 a 19 pontos e Zona IV
(Provvel Dependncia) 20 a 40 pontos7. Quanto pontuao obtida nos escores referentes
s zonas de risco, identificou-se que 79,5% dos entrevistados se enquadram na Zona I, o que
significa que tem um consumo de baixo risco de lcool ou so abstmios. Apenas uma
minoria dos entrevistados foi identificada na Zona II (17,2%), como consumo de risco, e na
Zona III (3,3%), como consumo nocivo, caracterizadas por ingerir bebidas alcolicas em
quantidade e frequncia acima dos padres de baixo risco e por j ter apresentado problemas
decorrentes do consumo do lcool (Grfico 1). Estudo realizado com estudantes de uma
universidade de So Paulo tambm apontou uma minoria com consumo abusivo de lcool em
universitrios (11,3%). Apesar de representar pequena porcentagem da amostra, deve-se
atentar a esse resultado devido s graves consequncias que o uso nocivo do lcool pode
gerar, e considerar o grupo de baixo risco, pois h possibilidade desses estudantes se tornarem
consumidores de alto risco com o avanar da graduao3. Alm disso, foi observado em
estudo com graduandos de Medicina que o consumo alcolico pode dificultar a finalizao do
curso, aumentar o risco de interromper a graduao, provocar associao com outras drogas
(tabaco, maconha, solventes e tranquilizantes), limitar as atividades acadmicas e
profissionais, e causar dependncia alcolica durante e aps a graduao4.
Concluso
Os achados deste estudo apontam que mais da metade dos estudantes dos cursos das reas de
Cincias Biolgicas e da Sade da universidade alvo da pesquisa afirma fazer uso de bebidas
alcolicas. Apesar de a maioria desses universitrios serem usurios de baixo risco, o
consumo de bebidas alcolicas tende a ser crescente, aumentando os riscos sade.
preocupante ainda que estudantes apresentem consumo nocivo do lcool, ainda que esses
representem pequena porcentagem dentre o total dos entrevistados. Essas informaes sero
discutidas no meio acadmico, a fim se buscar o desenvolvimento de polticas internas que
possam minimizar essa vulnerabilidade dos estudantes.
Agradecimento
Agradecemos Fundao de Amparo Pesquisa de Minas Gerais- FAPEMIG pelo apoio
financeiro quanto concesso de bolsa de iniciao cientfica.
Referncias
1. World Health Organization. Global status report on alcohol and health 2014 ed.
[internet]. Disponvel em URL: http://http://www.who.int
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Montes Claros, 2018
2. Garcia LP; Freitas LRS. Consumo abusivo de lcool no Brasil: resultados da pesquisa
nacional de sade 2013. Epidemiol. Serv. Sade [peridico online] 2015 [citado 2018 Mar
01]; V.24; n.2; p. 227-237. Disponvel em URL: http://scielosp.org
3. Silva EC; Tucci AM. Padro de consumo de lcool em estudantes universitrios (calouros) e diferena entre os gneros. Revista Temas em Psicologia [peridico online] 2016 [citado
2018 Mar 01]; V.24; n.1;p. 313-323. Disponvel em URL: http://http://pepsic.bvsalud.org
4. Pinheiro MA; Torres LF; Bezerra MS; Cavalcante RC; Alencar RD; Donato AC; et al. Prevalncia e fatores associados ao consumo de lcool e tabaco entre estudantes de
medicina no nordeste do Brasil. Rev. bras. educ. med. [peridico online] 2017 [citado 2018
Mar 01]; V.41; n.2;p. 231-250. Disponvel em URL: http://www.scielo.br
5. Formiga NS; Souza MA; Costa DFM; Gomes MCS; Fleury LFO; Melo G. Comprovao emprica de uma medida relacionada ao excessivo consumo de lcool em brasileiros.
Revista de Psicologia LIBERABIT [peridico online] 2015 [citado 2018 Mar 01]; V.21;
n.1; p. 91-101. Disponvel em URL: http://revistaliberabit.com.
6. Tassini CC; Val GB; Candido SS; Bachur CK. Avaliao do estilo de vida em discentes universitrios da rea da sade atravs do Questionrio Fantstico. InternationalJournalof
Cardiovascular Sciences [peridico online] 2017 [citado 2018 Mar 01]; V.30; n.2; p. 117-
122. Disponvel em URL: http://www.onlineijcs.org
7. Brasil. Ministrio da Justia. Secretaria Nacional de Polticas sobre Drogas. Deteco do uso e diagnstico da dependncia de substncias psicoativas: mdulo 3. (SUPERA:
Sistema para deteco do Uso abusivo e dependncia de substncias Psicoativas:
Encaminhamento, interveno breve, Reinsero social e Acompanhamento / coordenao
[da] 9. ed. Maria Lucia Oliveira de Souza Formigoni). 9. ed. Braslia: SENAD, 2016.
8. Baumgarten LZ; Gomes VLO; Fonseca AD. Consumo de lcool entre universitrios(as) da rea da sade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Esc. Anna Nery Rev. Enf..
V.16; n. 3; p. 530-535; jul-set, 2012.
9. Villac MB; Fernndez AR; Jnior MLC. Consumo de lcool de acordo com caractersticas sociodemogrficas. Rev. Latino-Americana de Enf. V. 21; n. 5; p. 01-07;
set/out, 2013.
10. Barros, CVDL; Barros DAC; Bernardes MJC; Lima WV; Silva LCS. A influncia do convvio universitrio na adeso ao alcoolismo. ItinerariusReflectionis. V. 2; n. 13; p. 1-
12; set/out, 2012.
Tabela 1: Distribuio dos acadmicos matriculados no primeiro semestre letivo por cursos
da rea de cincias biolgicas e da sade/UNIMONTES, 2017.
CURSOS DE GRADUAO REA DA SADE/UNIMONTES Matriculados Clculo Amostral Amostra
Educao Fsica Licenciatura 379 67 71
Educao Fsica Bacharelado 227 40 45
Enfermagem 191 34 47
Medicina 408 72 49
Odontologia 243 43 54
Cincias Biolgicas Bacharelado 214 38 39
Cincias Biolgicas Licenciatura 147 26 26
TOTAL 1809 320 331
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Fonte: http://unimontes.br/index.php/centro-de-ciencias-biologicas-e-da-saude-ccbs
Grfico 1 - Caracterizao do consumo de lcool entre acadmicos da rea da sade da
UNIMONTES-MG de acordo com as zonas de risco (AUDIT) - primeiro semestre de 2017.
(N=331).
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RESUMO SIMPLES
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ADOECIMENTO DE PROFESSORES DO ENSINO SUPERIOR X
PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM: REVISO LITERRIA
Valria Gonalves de Arajo1; Nayara Teixeira Gomes
2; Jeniffer Juliana Cardoso Costa
3
1 Bacharel em Enfermagem - Faculdades Unidas do Norte de Minas. Especialista em Auditoria em Servios de
Sade pela Consultoria Brasileira de Ensino Pesquisa e Extenso (CBPEX). Especialista em Urgncia
Emergncia pelo Instituto Prominas. Enfermeira da Ateno Primria de Montes Claros. Tutora Virtual da
Faculdade Unyleya. 2 Enfermeira- graduada pelas FIP- MOC, Especialista em Sade da Famlia pela SOEBRAS- Referncia Tcnica
da Ateno Primaria Sade- Preceptora da Coordenao do PET-SAUDE Funorte-Montes Claros-MG 3 Bacharel em Enfermagem - Faculdades Unidas do Norte de Minas. Enfermeira no Pronto Atendimento
Municipal Alpheu de Quadros.
Autor para correspondncia:
Valria Gonalves de Arajo
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 99817-3229
RESUMO
Introduo: O ambiente educacional destinado ao aprendizado e ao desenvolvimento das
relaes humanas e, concomitantemente, o local de trabalho do professor, entre outros
profissionais. Porm, a categoria de todos os profissionais da educao situa-se ranking dos
adoecimentos ocupacionais e, desse modo, essa informao sinaliza que o mbito escolar tem
sido alvo de constantes conflitos (1-2)
. Concomitantemente, temos os profissionais da
enfermagem, que enfrentam vrias intercorrncias referentes ao desenvolvimento das
competncias pertencentes a essa rea profissional (3)
. Objetivos: abordar o adoecimento
profissional de professores do ensino superior e enfermeiros, enfatizando as configuraes
dos adoecimentos, bem como a tipologia e a incidncia destes e as intercorrncias, sobretudo
psquicas, que podem gerar na vida do indivduo. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa
bibliogrfica carter exploratrio-descritivo de natureza qualitativa. Os dados foram coletados
no primeiro semestre de 2016, em que utilizou-se as bibliotecas eletrnicas online SciELO
(ScientificElectronic Library Online) e CAPES (Comisso de Aperfeioamento de Pessoal do
Nvel Superior) como banco dados. Foram pesquisados 10 arquivos, entre dissertaes e
artigos cientficos, publicados em peridicos em um intervalo de 10 anos (2005 2015). Os
dados foram subdivididos em adoecimento do professor de ensino superior (1) e adoecimento
de profissionais da enfermagem (2), sendo que, em ambas subdivises, os estudos so
apresentados em ordem numrica de acordo com o ano de publicao.Resultados e
Discusso: Em relao s similaridades entre ambas profisses, destacam-se as doenas
osteomusculares e do sistema circulatrio (dor nos braos, costas, pernas e nas articulaes,
hipertenso, flebite e tromboflebite, varizes e hemorroidas), que referem-se s condies de
trabalhos, isto , passar muito tempo em p ou sentado, utilizar de maneira intensa os
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membros (braos e pernas). Alm disso, ressaltam-se as desordens psquicas, ocasionadas
pelo desgaste mental, caracterizado por ansiedade, depresso, transtornos de humor e afetivos.
Concluso: Diante do exposto, pode-se concluir que o adoecimento ocupacional, isto ,
referente ao trabalho tangvel em vrias profisses e, em relao classe docente e aos
profissionais da enfermagem, a configurao desses adoecimentos se do de maneira
diferenciada, no obstante de serem convergentes em alguns aspectos. Ressalta-se o fato que
ambos ambientes so diferentes, logo os riscos aos quais ambos profissionais estaro expostos
se do de maneira desigual. Por exemplo, os profissionais da enfermagem esto mais expostos
contaminao quimio biolgicas do que os professores e, em contrapartida, os professores
esto mais expostos s intercorrncias relacionadas voz. Em relao s similaridades entre
ambas profisses, destacam-se as doenas osteomusculares e do sistema circulatrio. Alm
disso, ressaltam-se as desordens psquicas, ocasionadas pelo desgaste mental, caracterizado
por ansiedade, depresso, transtornos de humor e afetivos. Por fim, destaca-se a importncia
desses profissionais para a sociedade, o que leva a considerar que deve-se empenhar em prol
da promoo de sade de ambos, uma vez que, proporcionando melhoras na qualidade de vida
destes, haver ganhos diretos e indiretos.
Palavras-Chave: Sade do Trabalhador; Docentes; Ensino Superior; Enfermagem.
Referncias
1.Garcia, SEM; Vecchiatti, PRI; Marta, TN. Bullying nas Instituies de Ensino Superior.
Tese de mestrado. Programa de mestrado em cincias. UNEP Setembro, 2013. (18). 261
272.
2.Levandoski, G; Ogg, F; Cardoso, FL. Violncia contra professores de Educao Fsica no
ensino pblico do Estado do Paran. Motriz, Rio Claro. 2011 julho/setembro;(17): 374-383, .
3.Da Silva, DMPP; Marziale, MHP. Condies De Trabalho Versus Absentesmo-Doena No
Trabalho De Enfermagem. Revista Cincia, Cuidado e Sade. 2000 10;(8): 44 51.
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ANLISE DO PERFIL EPIDEMIOLGICO DAS OCORRNCIAS
ATENDIDAS PELO SERVIO MVEL DE URGNCIA (SAMU): ANO
DE 2015
Jeniffer Juliana Cardoso Costa1; Nayara Teixeira Gomes
2; Valria Gonalves de Arajo
3.
1 Bacharel em Enfermagem - Faculdades Unidas do Norte de Minas. Enfermeira no Pronto Atendimento
Municipal Alpheu de Quadros de Montes Claros - MG. 2
Bacharel em Enfermagem - Faculdades Integradas Pitgoras FIP-MOC. Especialista em Sade da Famlia pela
SOEBRAS. Referncia Tcnica da Ateno Primaria a Sade. Preceptora da Coordenao do PET-Sade
(FUNORTE) Montes Claros - MG. 3
Bacharel em Enfermagem - Faculdades Unidas do Norte de Minas. Especialista em Auditoria em Servios de
Sade pela Consultoria Brasileira de Ensino Pesquisa e Extenso (CBPEX). Especialista em Urgncia
Emergncia pelo Instituto Prominas. Enfermeira da Ateno Primria de Montes Claros. Tutora Virtual da
Faculdade Unyleya.
.
Autor para correspondncia:
Jeniffer Juliana Cardoso Costa
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 99138-8168
RESUMO
Introduo: O Atendimento Pr-Hospitalar (APH) faz parte do sistema que atende as
urgncias e caracterizada por dar assistncia a pacientes em situaes de agravos. Esses
atendimentos podem ser de natureza clnica, cirrgica, traumtica ou psiquitrica (1)
. No
Brasil, o servio de APH teve seus primrdios em 1990, e teve como principal objetivo o
atendimento de pessoas vtimas de traumas, mas a implantao oficial somente ocorreu no
ano de 2004(2)
. O APH um servio mvel, utilizado para socorro imediato de vtimas, alm
de encaminh-las ao servio pr-hospitalar ou hospitalar, tem ainda a funo de transferir
pacientes inter-hospitalares, com o objetivo de diminuir a gravidade e a mortalidade dos
agravos (2,3,4)
. Em Minas Gerais a Coordenao de Urgncia Emergncia fez um desenho das
matrizes das Redes de Ateno s Urgncias e Emergncias, definindo os pontos de ateno,
competncia ou responsabilidade de cada ponto, e sua respectiva rea de abrangncia (5)
.
Objetivos: O presente trabalho teve como objetivo investigar os nmeros de APH
relacionados pelo SAMU da microrregio Montes Claros/Bocaiuva no ano de 2015. Material
e Mtodos: Trata-se de um estudo descritivo, utilizando as informaes contidas no banco de
dados da central de regulao mdica do SAMU de Montes Claros-MG, referentes a todas as
ocorrncias atendidas no perodo de janeiro a dezembro do ano de 2015. Inicialmente, foi
realizada uma busca de dados no portal da CISRUN e em algumas bases de dados, tais como:
Bedenf, Lilacs, SciElo. Foram pr-selecionados artigos relacionados ao estudo em questo
sendo escolhidos os materiais que embasassem esta pesquisa.Resultados e Discusses: A
maior parte das ocorrncias de 2015 foram atendidas pela Unidade de Sade Bsica (USB),
este representando cerca de 90% e a Unidade de Sade Avanada (USA) sendo 10% do total
de todos os atendimentos. Frente aos dados, podemos analisar que o pico de ocorrncias deste
ano acontece no ms de maio, chegando a quase 1.800 atendimentos, se somados ambas as
mailto:Claros-MG.E-mail%[email protected]
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unidades de suporte (USA e USB). J em relao s causas da ocorrncia, pode-se verificar
que esta, em sua maioria, devido s questes clnicas, representando aproximadamente 60%
do total de atendimentos de todos os atendimentos realizados no ano em referncia. Em
seguida, temos as causas externas, que denotam cerca de 30% e, por fim, causas obsttricas
e/ou psiquitricas, ambas somando em torno de 10% do total de atendimentos. Concluso:
Diante dos dados apresentados, podemos concluir que, a maior parte dos atendimentos
realizados no ano de 2015 foram de urgncia relativamente baixa, dado o fato que a UBS
mvel obteve maior demanda. Ao relacionarmos esses dados com os do destino da ocorrncia
verificar-se que o ndice de bito proporcionalmente baixo em relao ao total de
atendimentos. Outro dado importante em relao ao encaminhamento ao hospital, visto que
a porcentagem deste diminuiu consideravelmente a partir do ms de outubro. Em relao ao
SAMU da microrregio de Montes Claros/Bocaiuva, pode-se concluir que, frente aos dados
analisados, o perfil prevalente ocorrncias na zona urbana, com demanda clnica de
complexidade relativamente baixa. Para tanto, os servios de atendimentos pr-hospitalares,
sobretudo o SAMU, apresentam relevante significncia para a vtima/paciente e para os
servios de sade/hospitais como um todo, dado o fato que desafogam tais servios, para
aperfeioar o atendimento de acordo com a necessidade.
Palavras-Chave: Pr-hospitalar. SAMU. Urgncias. Distribuio Espacial.
Referncias
1.Brasil, Ministrio da Sade. Poltica Nacional de Ateno s Urgncias. 3 ed. Ampl.
Braslia; 2006.
2.Brasil. Ministrio da Sade. Portaria n. 737, de 16 de maio de 2001. Poltica Nacional de
Reduo de Morbimortalidade por Acidentes e Violncias. Dirio Oficial da Unio, Braslia,
p. 96, 18 mai. 2001. Seo 1.
3.Minayo, MCS; Deslandes, SF. Anlise da implantao do sistema de atendimento pr-
hospitalar mvel em cinco capitais brasileiras. Cad. Sade Pblica. Ago; 2008; 24 (8); 1877-
86.
4.Cabral, APS; Souza, WV. Servio de Atendimento Mvel de Urgncia (SAMU): anlise da
demanda e sua distribuio espacial em uma cidade do Nordeste brasileiro. Rev. Bras.
Epidemiol. Dez; 2008; 11 (4): 530-40. Disponvel em URL:
http://www.cisrun.saude.mg.gov.br/projeto/menu/HISTORICO-SAMU-/42/menu/. Acesso
em 28/02/2016 s 21h55min.
5.Cisrun, Rede de Urgncia e Emergncia do Norte de Minas Disponvel em URL:
http://www.cisrun.saude.mg.gov.br/rede-de-urgencia/institucional/. Acesso: 28/02/2016 s
20h00min.
http://www.cisrun.saude.mg.gov.br/projeto/menu/HISTORICO-SAMU-/42/menu/http://www.cisrun.saude.mg.gov.br/rede-de-urgencia/institucional/
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A RESPONSABILIDADE DOS PROFISSIONAIS DE SADE FRENTE
AO CONTROLE DE INFECO HOSPITALAR
Matheus Filipe Oliveira Rocha ; Camilla Dos Santos Souza ; Jaqueline Rodrigues Ferreira
Santos , Joyce Karen Souto Veloso4
Discente em Enfermagem pela Faculdade de Sade Ibituruna FASI
Enfermeira pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas FUNORTE; Especialista em Sade da Famlia pela
AVM Faculdade Integrada
Discente em Enfermagem pela Faculdade de Sade Ibituruna FASI 4Enfermeira pela Faculdade de Sade Ibituruna FASI
Autor para correspondncia:
Matheus Filipe Oliveira Rocha
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 9 9904 8615
RESUMO
Introduo: As infeces em hospitais iniciaram na assistncia em sade desde a formao
de instituies destinadas a cuidados de pessoas, tal qual pela implantao de procedimentos
teraputicos e diagnsticos progressivamente mais agressores (1)
. Objetivo: Relatou atravs da
literatura a responsabilidade dos profissionais de sade e a enfermagem no controle de
infeco. Matrias e Mtodos: Trata-se de uma reviso integrativa da literatura, foi realizada
em 04 fases. A primeira foi atravs da coleta dos dados que ocorreu no ms de janeiro e
fevereiro do ano de 2017, em bancos de dados eletrnicos. Resultados e Discusso: A
primacial responsabilidade dos especialistas em sade se d frente s indagaes ticas,
destacando que muitas vezes a estima da instituio aplicado aos direitos do cliente,
transgredindo os postulados do Cdigo de tica, condutor da profisso e dos seus direitos. Em
muitos casos, os profissionais da rea de sade no tm preocupao com os deveres ticos e
jurdicos que lhes possam responsabilizar pelo exerccio e tambm assumida por esta
comisso, na tentativa de encontrar meios que promovam mudanas mais duradouras e
eficazes referentes diminuio e controle da IH. Todavia, sob outro ponto de vista, a adeso
a certos parmetros de preveno umaao voluntria e prpria que necessita do parecer de
cada profissional. Desta forma, influenciada, dentre outros fatores, pela complexidade
inerente ao profissional que presta o cuidado (2,3)
.Consideraes Finais: Os estudos revelam
que a equipe de enfermagem apontada como a principal responsvel pela preveno. Este
estudo no se finaliza aqui gerando um leque para estudos com outros temas.
Palavras- chave: Infeco hospitalar. Equipe de enfermagem. Papel do profissional de
enfermagem.
mailto:[email protected]
30
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Referncia
1.Cruz, EDA. Resgatando a autoria da equipe de sade no planejamento de aes de
preveno de infeces hospitalares. Cogitare enferm. 1996;1(2):26 .
2. Brasil. Portaria n. 2.616, de 12 de maio de 1998. Regulamenta as aes de controle de
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3. Arantes, A; Carvalho, ES; Medeiros, EAS; Farhat, CK; Mantese, OC. Uso de diagramas de
controle na vigilncia epidemiolgica das infeces hospitalares. Rev. sade publica.
2003;37(6):768-74.
31
Anais do I Congresso Norte Mineiro de Pesquisa em Sade, 2018; 08-69
Montes Claros, 2018
A IMPORTNCIA DA EDUCAO DE CRIANAS E
ADOLESCENTES HOSPITALIZADOS
Simone Ferreira Lima Prates,Valria Gonzaga Botelho de Oliveira,Marcelo Robert Amorim
Arajo, Dbora Ribeiro Vieira4, Jnia Caldeira Guimares
5,Jlio Csar Figueiredo Junior
6,
Fernanda Viana de Morais 6, Joo Pedro Paulino
7, Juliana Andrade Pereira
8
Enfermeira pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas, Especialista em Docncia do Ensino Superior-
FAVENORTE
Enfermeira
Enfermeiro 4 Acadmica de medicina pelas Faculdades Integradas Pitgoras- FIP-MOC
5 Graduada em Educao Fsica pela Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES
6 Enfermeiros pela Faculdade de Sade Ibituruna- FASI
7 Acadmico de Medicina pelas Faculdades Integradas Pitgoras- FIP-MOC 8Enfermeira pelas Faculdade Integradas do Norte de Minas- FUNORTE, Especialista em Sade da Famlia,
Didtica e Metodologia Cientifica do Ensino Superior pela Universidade Estadual de Montes Claros, Mestranda
em Ensino e Sade pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucurir- UFVJM
Autor para Correspondncia:
Simone Ferreira Lima Prates
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 98824-3288
RESUMO
Introduo: A hospitalizao, seja ela por qual doena, priva o paciente em ter liberdade e
parte do ponto de uma nova realidade voltada a interveno teraputica especfico para a
criana e/ou do adolescente. Fazendo com que seu hbito costume e lazer sejam mudados, ou
seja, a criana duplamente doente; devido a patologia fsica e emocional, isso se d
consequentemente pelos sentimentos de separao familiar, escolar e social ().Objetivo:
Identificar as vantagens da docncia no mbito hospitalar para crianas e adolescentes
internados. Materiais e Mtodos: Trata-se de uma reviso integrativa realizada durante o
segundo semestre de 2016, a busca foi realizada nas bases de dados SciELO e peridicos no
campo da educao e sade, foram utilizados os descritores: criana hospitalizada, educao
especial, atendimento pedaggico, adolescente hospitalizado, classe hospitalar. Resultados e
Discusso: Partiu-se da sistematizao de duas categorias que representam o eixo em torno
do qual o produto da dinmica realizada se articula em saber caracterizar as vantagens da
docncia no mbito hospitalar para crianas e adolescentes. Desta forma as categorias
organizam- se em: 1) Continuidade no processo pedaggico do aluno; 2) Melhora no
tratamento psicolgico e clnico do paciente.Consideraes Finais:Com a institucionalizao
da escolaridade no mbito hospitalar, faz com que diminua os nmeros de perdas letivas
destes alunos, decorrentes de insuficincia de aprendizado ou at mesmo de abandono da
escola.
Palavras-chave: Criana hospitalizada. Educao especial. Adolescente hospitalizado.
Referncia
Fontes, RS. A escuta pedaggica criana hospitalizada: discutindo o papel da educao no
hospital. Revista Brasileira de Educao. 2005. n.29, pp.119-138.
32
Anais do I Congresso Norte Mineiro de Pesquisa em Sade, 2018; 08-69
Montes Claros, 2018
CIRURGIA BARITRICA COMO ESTRATGIA PARA CONTROLE
DO DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM OBESOS
Rafael Jos Capuchinho Rocha; Larissa Nascimento Antunes; Isabela Miranda Queiroz;
Bernardo Cordeiro Castro; Luiza Augusta Rosa Rossi-Barbosa
Acadmico (a) do Curso de Graduao em Medicina. Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE). Minas Gerais (MG), Brasil.
Fonoaudiloga. Doutora em Cincias da Sade. Curso de Medicina. Faculdades Unidas do Norte de Minas
(FUNORTE). Minas Gerais (MG), Brasil.
Autor para correspondncia:
Rafael Jos Capuchinho Rocha
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 99106-9003
RESUMO
Introduo: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DMT2) configura-se inicialmente pela resistncia
ao insulnica(1)
. A obesidade definida por um ndice de Massa Corprea (IMC) acima de
30kg/m (2)
. A cirurgia baritrica prope uma soluo efetiva e duradoura para prevenir os
fatores de risco metablico e colaborar para a perda de peso adequada em obesos, sendo
reconhecida pelos profissionais que atuam combatendo as duas condies como a melhor
possiblidade de controle (3)
. Objetivo: Demonstrar o papel da cirurgia baritrica no tratamento
e possvel remisso do quadro de Diabetes Mellitus tipo 2 em pacientes obesos que no
respondem aos tratamentos convencionais. Material e Mtodos: Foi realizada uma busca nas
principais bases eletrnicas de publicaes peridicas fazendo uso dos descritores Diabetes,
Baritrica e Obesidade em ttulo, resumo ou assunto, utilizando o operador booleano AND,
nos idiomas portugus, e ingls, compreendendo pesquisas focadas em humanos, abordando
etiologia, terapia e prognstico. Resultado e Discusso: Oito artigos preencheram os
critrios de incluso desta reviso. Observou-se que a obesidade severa leva a um
comprometimento maior da sensibilidade insulina do tecido muscular em vista do tecido
adiposo, corroborando assim para a composio corporal e estado hiperglicmico do
paciente(4)
. Tratamentos conservadores como exerccio fsico, dieta, modificao do estilo de
vida e medicao no conseguiram atingir perda de peso sustentada e satisfatria1. A
diminuio da circunferncia abdominal apresenta-se como indicador mais importante que a
prpria perda ponderal medida pelo IMC, indicando a importncia da reduo da gordura
visceral na remisso do DMT2(5)
. Foi possvel verificar que a cirurgia eficaz no controle do
DMT2, com grandes taxas de remisso e diminuio do uso de drogas antidiabticas. Quando
comparada ao tratamento conservador, a terapia cirrgica mostrou taxas mais elevadas de
resoluo do Diabetes em 2, 10 e 20 anos de acompanhamento, informando tambm
benefcios significativos nos grupos submetidos cirurgia em relao s complicaes a
longo prazo, eventos cardiovasculares maiores e mortalidade de qualquer causa(6)
.
Concluso: Considerando as altas taxas de morbidade e mortalidade do Diabetes e da
Obesidade, a cirurgia baritrica surge como uma opo teraputica com efeitos benficos
sustentados a longo prazo. Foi demonstrado que pacientes diabticos portadores de obesidade
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Anais do I Congresso Norte Mineiro de Pesquisa em Sade, 2018; 08-69
Montes Claros, 2018
grau I tambm podem se beneficiar da terapia cirrgica, com ndices semelhantes de efeitos
adversos ps-cirrgicos e de remisso do distrbio glicmico, comparados aos pacientes com
obesidade grau II e III, que constituem o grupo alvo das atuais indicaes cirrgicas.
Palavras-chave: Diabetes. Baritrica. Obesidade.
Referncias
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EffectofBariatricSurgeryon Adipose Tissue Glucose Metabolism in DifferentDepots in
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34
Anais do I Congresso Norte Mineiro de Pesquisa em Sade, 2018; 08-69
Montes Claros, 2018
EXPERINCIA DE REATIVAO DE UM GRUPO TERAPUTICO
EM SADE MENTAL
Ren Ferreira da Silva Junior1; Suelen Ferreira Rocha
2; Bruno de Pinho Amaral
3; Ariane
Teixeira de Andrade4; Ana Amlias Alkmim Santos Torres
5; Nayara Teixeira Gomes
6
Jaqueline DPaula Ribeiro Vieira Torres7
1 Enfermeiro. Mestre em Ensino e Sade. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
2 Graduanda em Enfermagem. Universidade Estadual De Montes Claros.
3 Mdico. Universidade Estadual de Montes Claros.
4 Fisioterapeuta. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
5 Mdica. Faculdades Unidas do Norte de Minas.
6 Enfermeira. Faculdades Integradas Pitgoras.
7 Enfermeira. Mestre em Cincias da Sade. Universidade Estadual de Montes Claros.
Autor para Correspondncia:
Ren Ferreira da Silva Junior
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 99174-145
RESUMO
Introduo: Apresenta-se como um desafio a reinsero do portador de sofrimento mental na
sociedade e este deve ser apoiado e auxiliado pela Estratgia Sade da Famlia (ESF).(1)
As
aes de sade mental na ateno primria devem seguir o modelo de redes de cuidado, de
base territorial e atuao transversal com outros nveis de assistncia, visando o
estabelecimento de vnculos e acolhimento adequado.(2)
Objetivo: Descrever a experincia da
reativao de um grupo teraputico para pacientes portadores de sofrimento mental, o grupo
Sade Legal. Material e Mtodos: Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de
experincia sobre a experincia de um grupo de pesquisa na vivncia junto reativao de um
grupo para pacientes portadores de sofrimento mental, denominado Sade Legal em uma
Estratgia Sade da Famlia Santa Rafaela localizada no Norte de Minas Gerais. Relato de
Experincia: A experincia permitiu perceber que as oficinas teraputicas no territrio tm
como principais finalidades, sobretudo, promover a reinsero e a relao interpessoal dos
pacientes portadores de sofrimento mental, seus familiares e a equipe de sade. O relato de tal
experincia pode ser dividido em duas categorias: Categoria 1: Apresentao e envolvimento
dos usurios e a Categoria 2: Oficinas. Estas foram desenvolvidas nos meses de outubro e
novembro de 2016, em trs momentos, respectivamente, seleo de matria prima, confeco
dos materiais e apresentao e explicao, as oficinas tiveram durao de uma hora
aproximadamente. Concluso: A presente experincia trouxe aos envolvidos o conhecimento
para estratgias na ateno ao usurio com transtorno mental, sendo possvel a elaborao de
medidas que incluam esse usurio na ateno bsica, alertando-se para formao dos
profissionais. Prope-se a continuidade do grupo teraputico, por meio da ao dos agentes
comunitrios de sade, enfermeiros e toda equipe, uma vez que o estabelecendo de vnculo
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Anais do I Congresso Norte Mineiro de Pesquisa em Sade, 2018; 08-69
Montes Claros, 2018
com os usurios fundamental para a reinsero social dos portadores de transtorno mental e
para o desenvolvimento do relacionamento teraputico.
Palavras-chave: Sade Mental. Estratgia Sade da Famlia. Educao em Sade.
Referncias:
1.Ribeiro, LM; Medeiros, AS; Albuquerque, JS; Fernandes, SMBA. Sade mental e
enfermagem na estratgia sade da famlia: como esto atuando os enfermeiros? Rev. Esc.
enferm. USP, 2010; 44 (2): 376-82.
2- Brasil. Ministrio da Sade. Sade Mental e ateno Bsica: vnculo e o dialogo
necessrios. Sade Mental no SUS: os centros de ateno psicossocial. Braslia (DF):
Ministrio da Sade, Brasil; 2003.
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Anais do I Congresso Norte Mineiro de Pesquisa em Sade, 2018; 08-69
Montes Claros, 2018
ESTERILIZAO NUMA ATENO BSICA: UM RELATO DE
EXPERINCIA
Danielle Ladeia Santos; Cinthia Das Neves Matos Lima ;Larissa Dandara Ferreira de
Souza;Glaydson Pablo Silva Oliveira 4
Enfermeira pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas- FUNORTE; Especialista em Sade da Famlia, Sade
coletiva e Sade Pblica pelas Faculdades Unidas do Norte de Minas- FUNORTE
Discente em Enfermagem pela Faculdade de Sade Ibituruna-FASI
Enfermeira pela Faculdade de Sade Ibituruna-FASI 4 Enfermeiro pela Faculdade de Sade Santo Agostinho; Especialista em Gesto e Auditoria pelas Faculdades
Integradas Pitgoras
Autor para correspondncia:
Danielle Ladeia Santos
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 9 9855 6193
RESUMO
Introduo: A Central de Materiais Esterilizados (CME) uma unidade composta por: rea
contaminada (expurgo), destinada ao recebimento de todo material contaminado e onde
realizada a limpeza dos materiais; rea de preparo (empacotamento), onde os materiais so
inspecionados, preparados, empacotados e identificados; rea de esterilizao; local onde
esteriliza os materiais; e rea de armazenamento e distribuio, onde se armazena todo
material esterilizado, posteriormente distribuindo-os para as respectivas unidades. Entretanto,
deve-se evitar o contato dos materiais limpos e esterilizados com os sujos, atravs de um
fluxo unidirecional. (ASCARI, et al., 2013).O presente trabalho est direcionado para a rea
de limpeza e secagem dos materiais, no qual necessita de uso de equipamentos de proteo
individual (EPIs) e tcnicas corretas para retirada de matria orgnica e proteo do
funcionrio responsvel pela rea.Objetivo:Melhorar a qualidade dos materiais esterilizados e
oferecer segurana aos profissionais e clientes.Metodologia:Tratou-se de um relato de
experincia sobre atividade acadmica realizada na Estratgia de Sade da Famlia (ESF)
Bela Paisagem atravs de observao participante pelos acadmicos do 7 perodo de
Enfermagem.Foi realizada uma capacitao com os tcnicos de enfermagem e odontologia
quanto a adequada limpeza, secagem e empacotamento dos materiais a serem esterilizados e
confeccionado um POP para a rea de limpeza e um caderno para registro de materiais, tendo
em vista a melhoria da qualidade dos materiais esterilizados oferecida pelo servio da
ESF.Resultado:Inicialmente foi realizada a avaliao da CME,onde foram identificadas
falhas no processo de limpeza devido o Procedimento Operacional Padro (POP) estar
desatualizado e a no realizao de registro dos procedimentos realizados no setor. Baseado
nos problemas encontrados, realizou-se a confeco do caderno de registro, novo POP,alm
da capacitao dos profissionais de Enfermagem envolvidos. Dessa maneira, o servio tomou
mais visibilidade, alm de adequar-se literatura proposta. Concluso: Visto que, a CME
presta assistncia aos pacientes de forma indireta atravs do processamento e esterilizao de
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Anais do I Congresso Norte Mineiro de Pesquisa em Sade, 2018; 08-69
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materiais, possui importncia to quanto a assistncia direta que realizada pela equipe de
sade junto ao paciente. Uma vez que, a eficincia da esterilizao propicia reduo de
infeces exgenas, propiciando uma melhor qualidade da assistncia prestada ao paciente.
Palavras- chave: Esterilizao. Ateno Bsica. Equipamentos de proteo individual.
Referncia
ASCARI et al. O processo de esterilizao de materiais em servio de sade: uma reviso
integrativa. Braz. J. Surg. Clin. Res. v.4, n. 2, p. 33-38, set-nov, 2013.
Anexo
Imagem 1. Capacitao da equipe
Fonte:Prprio autores
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ETIOLOGIA DA SEPSE E DO CHOQUE SPTICO ASSOCIADA
MORTALIDADE: UMA REVISO DE LITERATURA
Andressa Samantha Oliveira Souza ; Eduarda de Mello Ribeiro ; Mariana Amaral R.;
Mariza Dias Xavier4; Luis Gustavo Vieira Avelar
5; Daniela Oliveira Lima Magalhes
6;
Guilherme Braga Muniz7.
Acadmica de Medicina na Universidade Estadual de Montes Claros. Iniciao Cientfica Voluntria
Acadmica de Medicina na Universidade Estadual de Montes Claros
Mdica Clnica, Residente do Programa de Residncia em Sade da famlia e comunidade HUFC/Unimontes. 4 Acadmica de Medicina na Universidade Estadual de Montes Claros. Bolsista de iniciao Cientfica
PIBIC/FAPEMIG.
5 Acadmico de Enfermagem na Universidade Estadual de Montes Claros
6 Especialista em trauma emergncia e terapia intensiva
7 Mdico Emergencista e Intensivista HUCF/ Especializao em Avaliao do Exerccio Fsico.
Autor para Correspondncia:
Andressa Samantha Oliveira Souza
Email: [email protected],
Telefone: (038)991198262
RESUMO
Introduo: A sepse conceituada por sndrome da resposta inflamatria aguda secundria a
um foco infeccioso e choque sptico definido pela presena de sepse associada hipotenso
persistente, aps reposio volmica adequada, e necessidade de droga vasoativa.Sepse e
choque spticoso algumas das principais causas de morte em hospitais e principalmente em
unidades de terapia intensiva (UTI). Por se tratar de uma doena de alta prevalncia mundial e
elevada taxa de morbimortalidade, caracteriza-se como um grave problema de sade
pblica.A maior incidncia de sepse deve-se ao envelhecimento da populao,
procedimentos mais invasivos, prevalncia mais acentuada de resistncia bacteriana,ao uso
de frmacos imunossupressores e maior prevalncia de infeco por sndrome da
imunodeficincia adquirida (SIDA), ademais, espera-se que essa tendncia acelere-se no
futuro. Objetivo: Identificar, na literatura cientfica, as causas de maior mortalidade em
pacientes que apresentaram sepse e/ou choque sptico nos hospitais. Material e Mtodos:
Trata-se de uma reviso de literatura, elaborada por meio de levantamento bibliogrfico, a
partir da plataforma de pesquisa Biblioteca Virtual da Sade (BVS), utilizando como
descritores: etiologia, sepse e choque sptico. Os critrios de elegibilidade foram:
artigos que apresentassem o texto completo, disponibilizado na lngua portuguesa, nas bases
de dados LILACS ou MEDLINE e ano de publicao referente ao perodo compreendido
entre 2008 e 2018. Resultado e Discusso: A partir da busca na BVS foram encontradas 19
publicaes das quais apenas 08 foram selecionadas para compor a reviso bibliogrfica, j
que somente essas estavam de acordo com o objetivo presente. Os estudos afirmam que o stio
de infeco mais frequente foi o pulmonar, seguido do trato urinrio e abdominal; alm disso,
mailto:[email protected]
39
Anais do I Congresso Norte Mineiro de Pesquisa em Sade, 2018; 08-69
Montes Claros, 2018
a infeco nosocomial a responsvel pela maioria dos casos de pneumonia associada ou no
ventilao mecnica, infeco do trato urinrio associado sonda vesical e feriada
operatria infectada. Alm disso, bactrias gram-positivas so as mais frequentes em UTI,
como por exemplo, o patgeno Pneumococcus. Por fim, pacientes com choque sptico e
falncia respiratria ou aqueles com falncia em 03 ou mais rgos so aqueles que
apresentam maiores taxas de mortalidade.Concluso:A sepse continua sendo um desafio
mdico mundial e uma das principais causas de morte na UTI. Percebe-se que infeces
nosocomiais pulmonares associadas falncia respiratria compem os maiores ndices de
mortalidade, portanto h necessidade de maiores estudos para preveno e tratamento da
sepse.
Palavras-chave: sepse, choque sptico. Mortalidade. UTI.Infeco.
Referncias
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http://dx.doi.org/10.5935/0103-507X.20160051http://dx.doi.org/10.5935/0103-507X.20150052http://dx.doi.org/10.5935/0103-507X.20150057http://dx.doi.org/10.5935/0103-507X.20140022http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103507X2013000400334&lng=ehttp://dx.doi.org/10.5935/0103-507X.20130056
40
Anais do I Congresso Norte Mineiro de Pesquisa em Sade, 2018; 08-69
Montes Claros, 2018
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http://dx.doi.org/10.5935/0103-507X.20130047http://dx.doi.org/10.1590/S0103-507X2013000100003http://dx.doi.org/10.1590/S0103-507X2013000100003
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FATORES DE RISCO, SINAIS E SINTOMAS PARA SEPSE NEONATAL
bula Miranda Reis, Janana Rocha Dos Santos Aguilar, Larissa Dandara Ferreira de
Souza; Glaydson Pablo Silva Oliveira 4
Discente em Enfermagem pela Faculdade de Sade Ibituruna FASI
Discente em Enfermagem pela Faculdade de Sade Ibituruna FASI
Enfermeira pela Faculdade de Sade Ibituruna FASI 4Enfermeiro pela Faculdade de Sade Santo Agostinho; Especialista em Gesto e Auditoria pelas Faculdades
Integradas Pitgoras
Autor para correspondncia:
bula Miranda Reis
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 9 9935 6220
RESUMO
Introduo: A Sepse Neonatal uma situao clnica delicada, identificada por um
surgimento da condio inflamatria acontecendo tambm infeces em todo o organismo.
classificado como tardia e precoce segundo a poca do surgimento do diagnstico e deve ser
realizado corretamente no princpio do quadro, porque, situao adversa, recm-nascidos
(RN) acometidos podem progredir-se ligeiramente para o choque sptico progredindo para a
morte (1)
.A sepse neonatal uma das causas que mais colaboram na taxa de mortalidade neste
perodo, tornando-se cada vez mais imprescindveis as realizaes de estudos demonstrando a
realidade nacional a esse respeito, no que concernem especialmente os agentes etiolgicos
mais determinantes e as condies de risco, para que sejam capazes de definir planos de ao
na investida de reduzir as taxas de infeco neonatal prematura (2)
.Objetivo: Descrever os
principais fatores de risco e sintomatologia para sepse neonatal. Metodologia: Trata-se de
uma reviso integrativa de literatura. As bases de dados utilizadas neste estudo foram
SciELO, LILACS. Os critrios de incluso foram os artigos completos disponveis nas bases
de dados em lngua portuguesa, no ano de 2006 a 2012. Os critrios de excluso foram artigos
publicados que no abordassem a temtica proposta pelo estudo. Na coleta de dados foi
elaborada uma tabela pelos pesquisadores, contendo a seguintes informaes: ttulo, autores,
ano de publicao, revista, objetivos, abordagem metodolgica. Foram encontrados 60
estudos e aps a anlise sistemtica para compor a amostra deste estudo um total de 25
artigos. Resultando e discusso: As causas de ameaas para a sepse neonatal esto
associadas com as causas maternas e ambientais para que ela possa acontecer. Os sinais da
sepse esto associados com a infeco, sendo definidas por inflamao aguda existente por
todo o organismo, na qual est associada com a pirexia, a crise de apneia dentre outros sinais.
Os sinais clnicos mais relevantes destacam-se: crises de apnia, desconforto respiratrio,
mailto:[email protected]
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Anais do I Congresso Norte Mineiro de Pesquisa em Sade, 2018; 08-69
Montes Claros, 2018
taquipnia ( o aumento do nmero de incurses respiratrias na unidade de tempo),
taquicardia (uma frequncia cardaca aumentada ou irregular), respirao acidtica,
instabilidade de temperatura (hipotermia ou febre), sintomas gastrointestinais, como distenso
abdominal, resduo gstrico com a alimentao, vmitos, diarreia e choque. Concluso:
Conclui-se com este estudo que os fatores de risco para sepse neonatal de acordo com a
literatura so destacados as: febres maternas, infeces urinrias e perodos de bolsa rota
maior que 18 horas, devido ao percurso que a criana ira percorrer durante o trabalho de parto
se a me estiver contaminada com algum microrganismo, contaminao do ambiente
hospitalar e tambm em contato com a famlia na internao, sendo relevante novos estudos
com outras temticas sobre este tema.
Palavras chave: Sintomas. Sepse. Neonatal.
Referncia
1.Feij, EJ; Barreto, EA; Silva, MHA; Correa , RdCdA; Carvalho, TC; Ventura, WP. Sepse
neonatal - reviso sistemtica da literatura. Revista de Trabalhos Acadmicos. 2012, Volume
4, Nmero 6.Rio de Janeiro.
2.Goulart,AP; Valle, CF; Dal-Pizzol, F; Cancelier,