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AESPERtNCtI
JORNAL DE INSrnUCcAtildeo E nECRI~IO bullbull
Bedactomiddotcs elicmiddotsos c
ANNO I DESTERRO 29 DE DEZEMBRO DE )867 N 14
A ESP1LIlANCcedil1
Laacute nos domados cIias do futuro quando o nosso espirito se conhecer satisfeito e tivcrshynios pelo trabalhos ue hoje ll ln lugar uis-shytilleto entre os no)so) irmatildeos laacute nosotildee des- bull cuHar slla ye das lOSHS fauigas qllando o caminho aacute segllir flllmiddot todo- Ji ilres laacute que o din lleJl(~je 110S apO1ta como o complemento dos l10SS0S trabal1ws laacute eacute q le de velllus hem antliar quanto os nossos csfor~os foram cn VIO necesalios para n()s tirar desa i ll~ifshyferenccedila em que sem du vida teriamos ficado se 11to fosse a nossa applieaccedilflo
Laacute donde o pensamento e~uta lindas harshymOllim C para onde se V1l0 ao- llossas vistas laacute em cujo espaccedilo brilha o llO() nome e nos esperam os louros da victoria laacute- ti tU
contitmo rho laacute--- existe a l1)Slt1 perfeiltuJ Trabalhemos eacute o qne cllmpre se lliga
sempre entre noacutes e nunca mai nos esqlle shyltamos de que nos reunimos para trabalharshymos juntos
A lei que nos obrig-a etaacute gravada no nocircssol coraccediloe pela vontade infinita Tra ~ balhemos eacute o q lle CO_3ttlflla bradar o poeta para o poeta o litterato para o li ttera to e o philosopho para o philoopll0 seja es te tamshybem o nosso brado e que fulgores se des- _ -prendem ltlessa obrigaccedilagraveo das nossas faculshydades quandD trabalhamos e Ullla nuyem de felicidade vae puuco e poUco tomando corpo nos dias que passamos
Trabalhemos E o trabalho esse motor de tantas cousas uteis para a llllmanidaue shyque tem a chave de todos os thesonros de qle necessitamoE eacute soacute el1e que g-nard-iacute em si todas as riqneza~ de que podemos ornar a nossa intellig-encia
Tenhamos vontade e esta vontade dos J1shylhos do trabalho seja rica de feacute e de espeshyranca _
TiaQalhemos porque soacute do trabalho deste bom companheilo dos nossus dias eacute que cheshy
galemos aacute cntir esse pmzer illfiuacuteito ltlue naturalmente devemos gozar no futuro
Mocidade qucmelhol ocasiZlo de exencrshy
mos Ofl nossos taluumln tos sc natildeo ag-ora q ne es shytamos todos r euui(hs nesa ideacutea vasta gTeacuteJnde e mag-e tosamiddot- na idt-a do progresso
Caminhemos tenhamos juhilo com os tra balhos ele hoje e cada cz roais lIutramos esperanltas
Illlagcm apenas de um su cceSflO futuro rn adtmiddotugmiddotada ou cornelto de um utro vindoushyroo talento de hoje animauo por t anto cnshythl1siaSlllO e fogo juvenil-e prepare com afinco para cise tempo aonde estflO viccedilosos seo louros seo premio e sua gloria
Tenhamos por nossa animaccedililo e pelo ill shycenti vo pl(jpno da nos~m alma as tre forccedilas sulJ1imes-lIlfllleneia llO presente vontade de (aminhar e creilea 110 futuro
Eia anmte tl~eidade
F ~O[tOHA
SOllho ele il1umiddotc-l_IImiddotello
TUADTZlIlO no FH ACEZ
Pvr Jgtelluumlo
l1eJitnm sobre a dor A noitejaacute era adianshytada o SOlllllO fatiga a lnillllas palpebras e ton1ava eadt vez mais provada sJa necessishydade toclavia 11lctei mais t empo ateacute qlle me vi obrigado aacute ceder adonneci e n este il1tershya11o de um curto decw(o ti-e u m sonho Vi num vasto portico Illuitos homens reuni dos 03tentavam todo3 um aspecto augusto e tinh am no fem blall te alguma consa de gtmiddotullde Posto qu e natildeo tenha sido do seo tempo suas feiccedil0Cs natildeo me eram desconhe shycidas palmiddoteeeo-me ter mnitas vezes contemshyplado ~U8S estatuaseacutem Roma
o contemplaa os olhava fi 3Camente ltIuando de s llhi tei u ma voz terri vel e forte se escuto u vinda do poriico MOlnAEs APRE shy
DEI SOFFRER o lIlesmo tempo vi operada a mais SlIblime e 1ugubre transformaccedilatildeo aacute quo se possa assistir perante um destes hoshymens elo portico se -briram chammas vivas e ferows as quaes unio elle sua rnJo de marshyty1 aacute um outro foi-llle lIado veneno para heshy
Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina
8 bel natildeo llOuve recusa fel- o ateacute em honra aos Deoses um terceiro que estava em peacute junto aacute estatlla da Liberdade cahida tinha numa das matildeos um livro e nn outra uma espada cuja lamina mirava mais longe pushyde tambem distinguir um homem ensall guentado porem altivo calmo e reflectindo em suas faces mais tranqllilliua(le de espirito do que seos algo7es parecendo middotictoriosos corri aacute elle e exclamei ( Heg ulo es tu raquo poshyrem dormia e nada ou vi deste martyl su bli- me por mais tempo natildeo pude soffrer tnes scenas e procurei affastar J ah i meos olhos
ma) Qc novo novas docircres vilrilo e1111tar mieshynh alma vi Fabricio na pobre7a ScipiatildeO morrendo no exilio Epitecto escrevendo na priSatildeo Seneca e Th1aceas com as veias 1as- gadas e olhando tranquillaIacutenente o saugue que corria oh no meio de tamallha desgrashyccedila natildeo pude deixar de chorar I mas millhas lagrymas foram reprehendidas pelos sabios cuja admiraccedilatildeO me espantou um del le-l fo i laquo Catrro raquo simfoielle este homem heroacutee apshyproxirnou-se de mim e fallou laquo Natildeo no la shymentes imita-nos e aprende tu tl1mbCIU Uacute vencer a docircr raquo Dizendo estas palanas pa shyr~ceo-me que er~uia contra si o ferro (lue t mha na matildeo qUlZ parai-o t remi e me acshycordei Reflecti entatildeo sobre o sonho e conheshyci que esses males suppostos nagraveo tem poder de destruir lima coragem fi rme e resolvi Sel
homem - laquo soffrer e praticar o bem raquo
THOMAS ( Elogio de Marc-Aurel io l
Foi em 171 A noite estava medonha grossas nuvens pr~nhes de electricidade amontoadas aqui e alh annunclavatildeo grande tempestade Reinashyva ~ma c~lmaria tal que poucos seriatildeo os habltanteacutes da nossa ~idade do Desterro que se conservassem em casa aacute despeito mesmo
bull da ~ormenta em principio Todos -queriatildeo resplra~ mas deg calor excessivo qae entatildeo faZIa natildeo dava logar aacute que esse elemento qve sustenta deg homem viesse refrescar os pacificos colonos
Ainda nesse tempo as casas desta nossa pequena cidade nao eratildeo como hoje guarshy
necidasde vidraccedilas que tanto asafor~oseatildeo natildeo rotulas simples e com mais ou menos gosto segundo as posses doproprietario ornavatildeo tanto a frente da casa do rico como a~o P9~re Em umagravejpois Agraveas casinhas que ficayll~omiddot~a ruacorlhecidahoje por ~ rua da
COnst~~iacutellccedil~- esta-va -sentada junto aacute rotushy l~i UIil~~l~tllllaCaS~e bena e que poderia terem rlgQr dezs~l~ annos Sens olhos mel-o goseternoacutes~xprlrrliatildeo uma melancolia que a tornavarecoIuacutemendavelaacute ltprimeira vista
Sentada junto aacute rotula ella 01113 3 a1tershyuumlativamente ora para fi rua ora pam a porta de um peq~leno quarto cujas earnmshychosas paredes pareciiw C-ltar de acordo com
os mOYl-is da casa (1 lHLSi tflCJ H~llj(js como a dona que jauacutea em UlIl leito de docircr e talvc7 de miseria
Maria pois assim se chamava ~t mo~a natildeo cessava dc olhar o hrando tespirar da velha chegando de fi nftndo em qIlullltlo IacuteL -iacuteCus ouvidos fa zia volver mach inalmcnte sens olhos ptetos dos quadrados da roacutetula para a vetusta marquem qne ser Iacutea ltle cama c onde descanltava aquelle corpo quasi inerte
E Maria despregando oepois iCUS ol hos deUa com um profundo sU-lpiro ia de novo collocal-os ua roacutetula pronunciando apcnati c muito baixinho estas duas pal avras tatildeo brcshy es -Ainda natildeo No entretanto ns n11cn8 accllmuladas
para o lado do S tornavatildeo-~e c~da middotC7 lllais espessas e ecirct troyoadaja se fauacutea oudr
De qlando em quando um rclampngo acompanhado de um trov atildeovlllha illnminar tt cidade ao mesmo tempo (lue Plluha em ~oshybtesalto toda a populaCatildeo
J aacute todtlS cammhavatildeo apressados para casa a$ velhas remndo e as mocas uumlemendo de susto alg umas ateacute choravatildeo
E laacute um ou ontro louco que natildeo r-abendo apreciar a terrivel situaccedilatildeo em rlle iie achashyi a a pobre poplllaccedilao da ilha augmentava ainda mais aquelIe pavor gritando aos que se recolhiatildeo -E um furacatildeo eacute um furacagraveo I Misericordia meu Deos misericoldia
E o tClror a ugmentava sempre 1 Mas Maria soacute triste e silenciosa orava e
o r ava baix inho natildeo para que Deus applacasshyse a trovo~da nem a t~mpes(ade porque e11a n~m I~SO tlJha presentldo mas orava por sua VIsavo mOllbmida orava por seu tio pescashydor ( unicas pessoa~ aacute quem ellamiddotpodia dar o nome de ~arentes pois era orphatilde) o qual tellllo sahldo pela manhn n~o voltaacutera mais em todo o decurso do dia
A velha continuava sempre a dormir mas derepente a respilaccedilatildeO foi se tornando cada vez mais espaccedilosa e Maria chegou aacute penshysar q~Ie aquillo fosse ~elhoras por quanto ella u nha passado h mTlvelmente a tarde 1
Como se enganava Pobre menina E sempre assim que acontece
(Continuacutea)
-oegtshy
Sonllel
lo lhat sleep what dreams may ltome
(S HAJ(5PEARE)
Na noile da tempestade Em que o ceacuteu se-desfazia
Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina
_
imiddot
Em que a triste claridade Ho rclilmpago fulgi a Nessa noite em que fremia A trovada nos ceacuteus Em que pesava o remorso Sobre a cabeccedila dos reacuteus Sim nessa noite horrorosa Com o corpo-addormecido E a alma a vagaranxiosa No ceacuteu do sonho edo olvido Nessa noite sim mulher Sonhei comtigo
Siqllcr Fui um momento feliz E o coaccedilflo palpitou-me
na ahgria que se-sente E qHe a palavra nno diz Jlrssa alegria innocenle Que devcm os anjos Ler Os anJos de Deus soacutemclllc IClI tive middota Itlmbem mulher I
Que sonho quc foi aquellc Que te nuumlo posso explicar Que vida qu( vivi nelle ))e inexprimhd gosa I Islavascoa fronte baixa Alegro e triste - a scismar Com leu olharmiddot somnolelllo Clleguei~ me ue leve a li E u fronte que le-pendia Ergueste alegro um momeuto 1 logo a inclinaste
Alli -A teus peacute~- me-parecia Que o sllngue lodo affiuiacutea A fronle que enlouquecia Por li mulher soacute por ti 1
Depois natildeo sei se foi -ida Si foi morte que me-deacutestc Quando meio addormccida Sobre o meu peilo pendeste Essa cabcca rormosa bull E coma voz ji sumida Uma palavra disseste Uma soacute mas tatildeo ma viosa Que eu natildeo posso repetir Uma palavra daquellas Que incerram lodo um porvir Que sendo uma vez ouvidas Jamais se-torn~m a ouvir Nem mesmo sendo fingi~as
E addormecesle Na fronte ~Ql)depou~llva o pudor Wessa alma virginea ins~nte
EUquizpou~aros middotmeuslacircbios
Num devaneio do amor ]~ dar-te um beiJo Loucura Foi essa dos sOllhos meus bull Quiz apperlal-te a cincturaacute E jaacute te natildeo i -Natildeo sei Si tu subiste pra os (leacuteus Si te-sumiste na terra M Ih I h t as eu aI mu er - c oreI bull
Que vida que fOI aquacuteella Passada alli num momento Que vale maismiddot que vinle annos Volv idos no dGsalento I)eacutelo caminho poenlo Deste vIacuteer de amargor bullbull Que vida Ihrede ingeacuteUlOS Em que do peitO os arCaDOS Palpitam cheioacutes de amor 1 l~oi um instante -- e fugiu Cumo rogelll os instantes E as pulsa~otildecs offeganles Do coracatildeo~ se-esvaiubullbullgt~
l~ te-esvaiacuteste lambem Dos meus sonhos deljran-tes Quando os labios anhclarites Uoccedilaram-te a rronte ai bem
Na escuridatildeo da caligem Que intiio obumbra va o ceacuteu Fi(luci intregue aacute vertigem Que desvaira o que descreu bull E eu nesse instante -descri
Porque a espranccedila derradeim Perdeu-se morreu-me alli Toldandomiddot me a -ida inLeir~ E embora o ceacuteu llOvejassc Embora o raio estalasse Eu nesse instante descri 1 bull Ilas e u sonhava e sonhando Via sentia escutava O que estavase-passando No ceacuteu na terra -Luctava Coa dor que me7ia mactando Apoacutes o goso e o deliacuterio Daquelle inf~n1al martyrio
Ai foi no mundo dos sonhos Um sonho a que succedeu A imagem da realidade Com uns ~sgares medonhos Como era medonhomiddot o ceacuteu Na uoileacute da tempestadeacute E todavia eu qu~zeacutera Sonhar oulra vez assim Porqles()nhando -eu vivecircra E amaacuteras mulber - a mim
Eduardo Nunes bull
Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina
1l ESIe~ftnccedil -VERSOS
aacute
MORENIlIIA I
Oh Imiddot meiga irgem Sempre faacutegueiru Assaacutes fOImoza - Tatildeo prazenteira
Si natildeo quizelcs Que desgraccedilado
Eu iva affiiclo Tatildeo maltractado
Manda-me um Iizo Dalmo putlOcircl Callar o pranto Da minha doacuteI
Natildeo te demores Daacute-me 30CCO 110
Linda morena Si natildeo eu morro
11
Moreninha genlil eformoza Adornada de graccedila e primOcircl Natildeo me negues por Deus eu te peccedilo
Dos teus labios um rizo de -amocircr
Daacute-me vida querida donzelia Sim minora esta minha amiccatildeo Ai soccorte morena moreoacuteaacute Ai soccorre este meu coraccedilatildeo
In SoccOlre soccorre gentil mOIeninha Soecorre soccorre este tcu lrovadocircl Que he gemendo chmiddotorandJ constante Semtcl Iinitivo pra ianto alIlargocircr
Soccorre SOCCOIampe natildeoacute taldes fOlmoza~ tJeQ triste mas firme e leal coraccedilatildeo Queo~preacutesso de angusliasangustias e dores Noacute p~Hoine putsa com grande affi iccedilatildeo
S~ecircOlfeSOeacute~ocircrrccedilquerida deidade middot A~ middotqueOi te veneraoom middottantofenocircr bull Dqe~ aleacutem de agrave(]oFarte com grande firmeza Emboragrave me~quinho eacute iambem teu middotcanlocircr
Altendeacute donzellatilde -nieu bem minha vida ~Uent1e ~ios meus rogos aacute minha paixatildeo
Soc(orre middotsocotildeotildeIT~ genti l moreninha soecorre SOCCOlle esteo--melX coragraveccedilatildeo
Ai meu anjo por pieuilde Daacute-me daacute-me a fljcjuado Neste meu triste iver Que cu protesto murenillha Minha bclla Prudellcinha -Adorarmiddot le ateacute morrer
Almeno Carolino Desterro - 67
Coa li minha primeira svllaha Negar IIfw posso 0110e estllll Coa primeira c a segunda A inba um UILilio Jou
A segun~il diz que parta Logo que nSotildeim se ord~llotl Coa segulllla c (l prill(iril lfui lIovilha hoje 11atildeo sou
A primeira coa terceira Moyel ue pouco valor Se a terceira lepeircs Fruclo sou de bom sabor
J1u explico Ologogripho ~Elltre si lem tles ogae~ Consoantls outras tantas ) -l1as soacute duas SilO iguacs
Dias
thaat)as
Na musiea nota - 1 Signal de tCllIura-l
CO~CE1TO
Eu marco nos homens Desgosto ou entura
Dias
Medida_do norte -2 Prizatildeo em Por lugal - 2
C Qualquer me veste
Dias
Typ de J J Lopes rua da Trindade n 2
Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina
8 bel natildeo llOuve recusa fel- o ateacute em honra aos Deoses um terceiro que estava em peacute junto aacute estatlla da Liberdade cahida tinha numa das matildeos um livro e nn outra uma espada cuja lamina mirava mais longe pushyde tambem distinguir um homem ensall guentado porem altivo calmo e reflectindo em suas faces mais tranqllilliua(le de espirito do que seos algo7es parecendo middotictoriosos corri aacute elle e exclamei ( Heg ulo es tu raquo poshyrem dormia e nada ou vi deste martyl su bli- me por mais tempo natildeo pude soffrer tnes scenas e procurei affastar J ah i meos olhos
ma) Qc novo novas docircres vilrilo e1111tar mieshynh alma vi Fabricio na pobre7a ScipiatildeO morrendo no exilio Epitecto escrevendo na priSatildeo Seneca e Th1aceas com as veias 1as- gadas e olhando tranquillaIacutenente o saugue que corria oh no meio de tamallha desgrashyccedila natildeo pude deixar de chorar I mas millhas lagrymas foram reprehendidas pelos sabios cuja admiraccedilatildeO me espantou um del le-l fo i laquo Catrro raquo simfoielle este homem heroacutee apshyproxirnou-se de mim e fallou laquo Natildeo no la shymentes imita-nos e aprende tu tl1mbCIU Uacute vencer a docircr raquo Dizendo estas palanas pa shyr~ceo-me que er~uia contra si o ferro (lue t mha na matildeo qUlZ parai-o t remi e me acshycordei Reflecti entatildeo sobre o sonho e conheshyci que esses males suppostos nagraveo tem poder de destruir lima coragem fi rme e resolvi Sel
homem - laquo soffrer e praticar o bem raquo
THOMAS ( Elogio de Marc-Aurel io l
Foi em 171 A noite estava medonha grossas nuvens pr~nhes de electricidade amontoadas aqui e alh annunclavatildeo grande tempestade Reinashyva ~ma c~lmaria tal que poucos seriatildeo os habltanteacutes da nossa ~idade do Desterro que se conservassem em casa aacute despeito mesmo
bull da ~ormenta em principio Todos -queriatildeo resplra~ mas deg calor excessivo qae entatildeo faZIa natildeo dava logar aacute que esse elemento qve sustenta deg homem viesse refrescar os pacificos colonos
Ainda nesse tempo as casas desta nossa pequena cidade nao eratildeo como hoje guarshy
necidasde vidraccedilas que tanto asafor~oseatildeo natildeo rotulas simples e com mais ou menos gosto segundo as posses doproprietario ornavatildeo tanto a frente da casa do rico como a~o P9~re Em umagravejpois Agraveas casinhas que ficayll~omiddot~a ruacorlhecidahoje por ~ rua da
COnst~~iacutellccedil~- esta-va -sentada junto aacute rotushy l~i UIil~~l~tllllaCaS~e bena e que poderia terem rlgQr dezs~l~ annos Sens olhos mel-o goseternoacutes~xprlrrliatildeo uma melancolia que a tornavarecoIuacutemendavelaacute ltprimeira vista
Sentada junto aacute rotula ella 01113 3 a1tershyuumlativamente ora para fi rua ora pam a porta de um peq~leno quarto cujas earnmshychosas paredes pareciiw C-ltar de acordo com
os mOYl-is da casa (1 lHLSi tflCJ H~llj(js como a dona que jauacutea em UlIl leito de docircr e talvc7 de miseria
Maria pois assim se chamava ~t mo~a natildeo cessava dc olhar o hrando tespirar da velha chegando de fi nftndo em qIlullltlo IacuteL -iacuteCus ouvidos fa zia volver mach inalmcnte sens olhos ptetos dos quadrados da roacutetula para a vetusta marquem qne ser Iacutea ltle cama c onde descanltava aquelle corpo quasi inerte
E Maria despregando oepois iCUS ol hos deUa com um profundo sU-lpiro ia de novo collocal-os ua roacutetula pronunciando apcnati c muito baixinho estas duas pal avras tatildeo brcshy es -Ainda natildeo No entretanto ns n11cn8 accllmuladas
para o lado do S tornavatildeo-~e c~da middotC7 lllais espessas e ecirct troyoadaja se fauacutea oudr
De qlando em quando um rclampngo acompanhado de um trov atildeovlllha illnminar tt cidade ao mesmo tempo (lue Plluha em ~oshybtesalto toda a populaCatildeo
J aacute todtlS cammhavatildeo apressados para casa a$ velhas remndo e as mocas uumlemendo de susto alg umas ateacute choravatildeo
E laacute um ou ontro louco que natildeo r-abendo apreciar a terrivel situaccedilatildeo em rlle iie achashyi a a pobre poplllaccedilao da ilha augmentava ainda mais aquelIe pavor gritando aos que se recolhiatildeo -E um furacatildeo eacute um furacagraveo I Misericordia meu Deos misericoldia
E o tClror a ugmentava sempre 1 Mas Maria soacute triste e silenciosa orava e
o r ava baix inho natildeo para que Deus applacasshyse a trovo~da nem a t~mpes(ade porque e11a n~m I~SO tlJha presentldo mas orava por sua VIsavo mOllbmida orava por seu tio pescashydor ( unicas pessoa~ aacute quem ellamiddotpodia dar o nome de ~arentes pois era orphatilde) o qual tellllo sahldo pela manhn n~o voltaacutera mais em todo o decurso do dia
A velha continuava sempre a dormir mas derepente a respilaccedilatildeO foi se tornando cada vez mais espaccedilosa e Maria chegou aacute penshysar q~Ie aquillo fosse ~elhoras por quanto ella u nha passado h mTlvelmente a tarde 1
Como se enganava Pobre menina E sempre assim que acontece
(Continuacutea)
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Sonllel
lo lhat sleep what dreams may ltome
(S HAJ(5PEARE)
Na noile da tempestade Em que o ceacuteu se-desfazia
Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina
_
imiddot
Em que a triste claridade Ho rclilmpago fulgi a Nessa noite em que fremia A trovada nos ceacuteus Em que pesava o remorso Sobre a cabeccedila dos reacuteus Sim nessa noite horrorosa Com o corpo-addormecido E a alma a vagaranxiosa No ceacuteu do sonho edo olvido Nessa noite sim mulher Sonhei comtigo
Siqllcr Fui um momento feliz E o coaccedilflo palpitou-me
na ahgria que se-sente E qHe a palavra nno diz Jlrssa alegria innocenle Que devcm os anjos Ler Os anJos de Deus soacutemclllc IClI tive middota Itlmbem mulher I
Que sonho quc foi aquellc Que te nuumlo posso explicar Que vida qu( vivi nelle ))e inexprimhd gosa I Islavascoa fronte baixa Alegro e triste - a scismar Com leu olharmiddot somnolelllo Clleguei~ me ue leve a li E u fronte que le-pendia Ergueste alegro um momeuto 1 logo a inclinaste
Alli -A teus peacute~- me-parecia Que o sllngue lodo affiuiacutea A fronle que enlouquecia Por li mulher soacute por ti 1
Depois natildeo sei se foi -ida Si foi morte que me-deacutestc Quando meio addormccida Sobre o meu peilo pendeste Essa cabcca rormosa bull E coma voz ji sumida Uma palavra disseste Uma soacute mas tatildeo ma viosa Que eu natildeo posso repetir Uma palavra daquellas Que incerram lodo um porvir Que sendo uma vez ouvidas Jamais se-torn~m a ouvir Nem mesmo sendo fingi~as
E addormecesle Na fronte ~Ql)depou~llva o pudor Wessa alma virginea ins~nte
EUquizpou~aros middotmeuslacircbios
Num devaneio do amor ]~ dar-te um beiJo Loucura Foi essa dos sOllhos meus bull Quiz apperlal-te a cincturaacute E jaacute te natildeo i -Natildeo sei Si tu subiste pra os (leacuteus Si te-sumiste na terra M Ih I h t as eu aI mu er - c oreI bull
Que vida que fOI aquacuteella Passada alli num momento Que vale maismiddot que vinle annos Volv idos no dGsalento I)eacutelo caminho poenlo Deste vIacuteer de amargor bullbull Que vida Ihrede ingeacuteUlOS Em que do peitO os arCaDOS Palpitam cheioacutes de amor 1 l~oi um instante -- e fugiu Cumo rogelll os instantes E as pulsa~otildecs offeganles Do coracatildeo~ se-esvaiubullbullgt~
l~ te-esvaiacuteste lambem Dos meus sonhos deljran-tes Quando os labios anhclarites Uoccedilaram-te a rronte ai bem
Na escuridatildeo da caligem Que intiio obumbra va o ceacuteu Fi(luci intregue aacute vertigem Que desvaira o que descreu bull E eu nesse instante -descri
Porque a espranccedila derradeim Perdeu-se morreu-me alli Toldandomiddot me a -ida inLeir~ E embora o ceacuteu llOvejassc Embora o raio estalasse Eu nesse instante descri 1 bull Ilas e u sonhava e sonhando Via sentia escutava O que estavase-passando No ceacuteu na terra -Luctava Coa dor que me7ia mactando Apoacutes o goso e o deliacuterio Daquelle inf~n1al martyrio
Ai foi no mundo dos sonhos Um sonho a que succedeu A imagem da realidade Com uns ~sgares medonhos Como era medonhomiddot o ceacuteu Na uoileacute da tempestadeacute E todavia eu qu~zeacutera Sonhar oulra vez assim Porqles()nhando -eu vivecircra E amaacuteras mulber - a mim
Eduardo Nunes bull
Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina
1l ESIe~ftnccedil -VERSOS
aacute
MORENIlIIA I
Oh Imiddot meiga irgem Sempre faacutegueiru Assaacutes fOImoza - Tatildeo prazenteira
Si natildeo quizelcs Que desgraccedilado
Eu iva affiiclo Tatildeo maltractado
Manda-me um Iizo Dalmo putlOcircl Callar o pranto Da minha doacuteI
Natildeo te demores Daacute-me 30CCO 110
Linda morena Si natildeo eu morro
11
Moreninha genlil eformoza Adornada de graccedila e primOcircl Natildeo me negues por Deus eu te peccedilo
Dos teus labios um rizo de -amocircr
Daacute-me vida querida donzelia Sim minora esta minha amiccatildeo Ai soccorte morena moreoacuteaacute Ai soccorre este meu coraccedilatildeo
In SoccOlre soccorre gentil mOIeninha Soecorre soccorre este tcu lrovadocircl Que he gemendo chmiddotorandJ constante Semtcl Iinitivo pra ianto alIlargocircr
Soccorre SOCCOIampe natildeoacute taldes fOlmoza~ tJeQ triste mas firme e leal coraccedilatildeo Queo~preacutesso de angusliasangustias e dores Noacute p~Hoine putsa com grande affi iccedilatildeo
S~ecircOlfeSOeacute~ocircrrccedilquerida deidade middot A~ middotqueOi te veneraoom middottantofenocircr bull Dqe~ aleacutem de agrave(]oFarte com grande firmeza Emboragrave me~quinho eacute iambem teu middotcanlocircr
Altendeacute donzellatilde -nieu bem minha vida ~Uent1e ~ios meus rogos aacute minha paixatildeo
Soc(orre middotsocotildeotildeIT~ genti l moreninha soecorre SOCCOlle esteo--melX coragraveccedilatildeo
Ai meu anjo por pieuilde Daacute-me daacute-me a fljcjuado Neste meu triste iver Que cu protesto murenillha Minha bclla Prudellcinha -Adorarmiddot le ateacute morrer
Almeno Carolino Desterro - 67
Coa li minha primeira svllaha Negar IIfw posso 0110e estllll Coa primeira c a segunda A inba um UILilio Jou
A segun~il diz que parta Logo que nSotildeim se ord~llotl Coa segulllla c (l prill(iril lfui lIovilha hoje 11atildeo sou
A primeira coa terceira Moyel ue pouco valor Se a terceira lepeircs Fruclo sou de bom sabor
J1u explico Ologogripho ~Elltre si lem tles ogae~ Consoantls outras tantas ) -l1as soacute duas SilO iguacs
Dias
thaat)as
Na musiea nota - 1 Signal de tCllIura-l
CO~CE1TO
Eu marco nos homens Desgosto ou entura
Dias
Medida_do norte -2 Prizatildeo em Por lugal - 2
C Qualquer me veste
Dias
Typ de J J Lopes rua da Trindade n 2
Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina
_
imiddot
Em que a triste claridade Ho rclilmpago fulgi a Nessa noite em que fremia A trovada nos ceacuteus Em que pesava o remorso Sobre a cabeccedila dos reacuteus Sim nessa noite horrorosa Com o corpo-addormecido E a alma a vagaranxiosa No ceacuteu do sonho edo olvido Nessa noite sim mulher Sonhei comtigo
Siqllcr Fui um momento feliz E o coaccedilflo palpitou-me
na ahgria que se-sente E qHe a palavra nno diz Jlrssa alegria innocenle Que devcm os anjos Ler Os anJos de Deus soacutemclllc IClI tive middota Itlmbem mulher I
Que sonho quc foi aquellc Que te nuumlo posso explicar Que vida qu( vivi nelle ))e inexprimhd gosa I Islavascoa fronte baixa Alegro e triste - a scismar Com leu olharmiddot somnolelllo Clleguei~ me ue leve a li E u fronte que le-pendia Ergueste alegro um momeuto 1 logo a inclinaste
Alli -A teus peacute~- me-parecia Que o sllngue lodo affiuiacutea A fronle que enlouquecia Por li mulher soacute por ti 1
Depois natildeo sei se foi -ida Si foi morte que me-deacutestc Quando meio addormccida Sobre o meu peilo pendeste Essa cabcca rormosa bull E coma voz ji sumida Uma palavra disseste Uma soacute mas tatildeo ma viosa Que eu natildeo posso repetir Uma palavra daquellas Que incerram lodo um porvir Que sendo uma vez ouvidas Jamais se-torn~m a ouvir Nem mesmo sendo fingi~as
E addormecesle Na fronte ~Ql)depou~llva o pudor Wessa alma virginea ins~nte
EUquizpou~aros middotmeuslacircbios
Num devaneio do amor ]~ dar-te um beiJo Loucura Foi essa dos sOllhos meus bull Quiz apperlal-te a cincturaacute E jaacute te natildeo i -Natildeo sei Si tu subiste pra os (leacuteus Si te-sumiste na terra M Ih I h t as eu aI mu er - c oreI bull
Que vida que fOI aquacuteella Passada alli num momento Que vale maismiddot que vinle annos Volv idos no dGsalento I)eacutelo caminho poenlo Deste vIacuteer de amargor bullbull Que vida Ihrede ingeacuteUlOS Em que do peitO os arCaDOS Palpitam cheioacutes de amor 1 l~oi um instante -- e fugiu Cumo rogelll os instantes E as pulsa~otildecs offeganles Do coracatildeo~ se-esvaiubullbullgt~
l~ te-esvaiacuteste lambem Dos meus sonhos deljran-tes Quando os labios anhclarites Uoccedilaram-te a rronte ai bem
Na escuridatildeo da caligem Que intiio obumbra va o ceacuteu Fi(luci intregue aacute vertigem Que desvaira o que descreu bull E eu nesse instante -descri
Porque a espranccedila derradeim Perdeu-se morreu-me alli Toldandomiddot me a -ida inLeir~ E embora o ceacuteu llOvejassc Embora o raio estalasse Eu nesse instante descri 1 bull Ilas e u sonhava e sonhando Via sentia escutava O que estavase-passando No ceacuteu na terra -Luctava Coa dor que me7ia mactando Apoacutes o goso e o deliacuterio Daquelle inf~n1al martyrio
Ai foi no mundo dos sonhos Um sonho a que succedeu A imagem da realidade Com uns ~sgares medonhos Como era medonhomiddot o ceacuteu Na uoileacute da tempestadeacute E todavia eu qu~zeacutera Sonhar oulra vez assim Porqles()nhando -eu vivecircra E amaacuteras mulber - a mim
Eduardo Nunes bull
Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina
1l ESIe~ftnccedil -VERSOS
aacute
MORENIlIIA I
Oh Imiddot meiga irgem Sempre faacutegueiru Assaacutes fOImoza - Tatildeo prazenteira
Si natildeo quizelcs Que desgraccedilado
Eu iva affiiclo Tatildeo maltractado
Manda-me um Iizo Dalmo putlOcircl Callar o pranto Da minha doacuteI
Natildeo te demores Daacute-me 30CCO 110
Linda morena Si natildeo eu morro
11
Moreninha genlil eformoza Adornada de graccedila e primOcircl Natildeo me negues por Deus eu te peccedilo
Dos teus labios um rizo de -amocircr
Daacute-me vida querida donzelia Sim minora esta minha amiccatildeo Ai soccorte morena moreoacuteaacute Ai soccorre este meu coraccedilatildeo
In SoccOlre soccorre gentil mOIeninha Soecorre soccorre este tcu lrovadocircl Que he gemendo chmiddotorandJ constante Semtcl Iinitivo pra ianto alIlargocircr
Soccorre SOCCOIampe natildeoacute taldes fOlmoza~ tJeQ triste mas firme e leal coraccedilatildeo Queo~preacutesso de angusliasangustias e dores Noacute p~Hoine putsa com grande affi iccedilatildeo
S~ecircOlfeSOeacute~ocircrrccedilquerida deidade middot A~ middotqueOi te veneraoom middottantofenocircr bull Dqe~ aleacutem de agrave(]oFarte com grande firmeza Emboragrave me~quinho eacute iambem teu middotcanlocircr
Altendeacute donzellatilde -nieu bem minha vida ~Uent1e ~ios meus rogos aacute minha paixatildeo
Soc(orre middotsocotildeotildeIT~ genti l moreninha soecorre SOCCOlle esteo--melX coragraveccedilatildeo
Ai meu anjo por pieuilde Daacute-me daacute-me a fljcjuado Neste meu triste iver Que cu protesto murenillha Minha bclla Prudellcinha -Adorarmiddot le ateacute morrer
Almeno Carolino Desterro - 67
Coa li minha primeira svllaha Negar IIfw posso 0110e estllll Coa primeira c a segunda A inba um UILilio Jou
A segun~il diz que parta Logo que nSotildeim se ord~llotl Coa segulllla c (l prill(iril lfui lIovilha hoje 11atildeo sou
A primeira coa terceira Moyel ue pouco valor Se a terceira lepeircs Fruclo sou de bom sabor
J1u explico Ologogripho ~Elltre si lem tles ogae~ Consoantls outras tantas ) -l1as soacute duas SilO iguacs
Dias
thaat)as
Na musiea nota - 1 Signal de tCllIura-l
CO~CE1TO
Eu marco nos homens Desgosto ou entura
Dias
Medida_do norte -2 Prizatildeo em Por lugal - 2
C Qualquer me veste
Dias
Typ de J J Lopes rua da Trindade n 2
Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina
1l ESIe~ftnccedil -VERSOS
aacute
MORENIlIIA I
Oh Imiddot meiga irgem Sempre faacutegueiru Assaacutes fOImoza - Tatildeo prazenteira
Si natildeo quizelcs Que desgraccedilado
Eu iva affiiclo Tatildeo maltractado
Manda-me um Iizo Dalmo putlOcircl Callar o pranto Da minha doacuteI
Natildeo te demores Daacute-me 30CCO 110
Linda morena Si natildeo eu morro
11
Moreninha genlil eformoza Adornada de graccedila e primOcircl Natildeo me negues por Deus eu te peccedilo
Dos teus labios um rizo de -amocircr
Daacute-me vida querida donzelia Sim minora esta minha amiccatildeo Ai soccorte morena moreoacuteaacute Ai soccorre este meu coraccedilatildeo
In SoccOlre soccorre gentil mOIeninha Soecorre soccorre este tcu lrovadocircl Que he gemendo chmiddotorandJ constante Semtcl Iinitivo pra ianto alIlargocircr
Soccorre SOCCOIampe natildeoacute taldes fOlmoza~ tJeQ triste mas firme e leal coraccedilatildeo Queo~preacutesso de angusliasangustias e dores Noacute p~Hoine putsa com grande affi iccedilatildeo
S~ecircOlfeSOeacute~ocircrrccedilquerida deidade middot A~ middotqueOi te veneraoom middottantofenocircr bull Dqe~ aleacutem de agrave(]oFarte com grande firmeza Emboragrave me~quinho eacute iambem teu middotcanlocircr
Altendeacute donzellatilde -nieu bem minha vida ~Uent1e ~ios meus rogos aacute minha paixatildeo
Soc(orre middotsocotildeotildeIT~ genti l moreninha soecorre SOCCOlle esteo--melX coragraveccedilatildeo
Ai meu anjo por pieuilde Daacute-me daacute-me a fljcjuado Neste meu triste iver Que cu protesto murenillha Minha bclla Prudellcinha -Adorarmiddot le ateacute morrer
Almeno Carolino Desterro - 67
Coa li minha primeira svllaha Negar IIfw posso 0110e estllll Coa primeira c a segunda A inba um UILilio Jou
A segun~il diz que parta Logo que nSotildeim se ord~llotl Coa segulllla c (l prill(iril lfui lIovilha hoje 11atildeo sou
A primeira coa terceira Moyel ue pouco valor Se a terceira lepeircs Fruclo sou de bom sabor
J1u explico Ologogripho ~Elltre si lem tles ogae~ Consoantls outras tantas ) -l1as soacute duas SilO iguacs
Dias
thaat)as
Na musiea nota - 1 Signal de tCllIura-l
CO~CE1TO
Eu marco nos homens Desgosto ou entura
Dias
Medida_do norte -2 Prizatildeo em Por lugal - 2
C Qualquer me veste
Dias
Typ de J J Lopes rua da Trindade n 2
Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina