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I FEIRA DE MATEMÁTICA ESCOLA ESTADUAL “QUINCA FRANCO” DURANDÉ - MG História dos números e Geometria PENA, Sandra Aparecida Loss Silva. 1 (UFJF) OLIVEIRA, Fernanda Cristina de. 2 (UFJF) O presente estudo relata um Projeto desenvolvido em parceria entre os Bolsistas do PIBID-UFJF e a Escola Estadual Quinca Franco. Foram realizadas inúmeras atividades objetivando a melhoria do ensino público e uma melhor preparação dos discentes para a sua futura atuação como docente. Tendo como metodologias de ensino aulas expositivas, pesquisa de campo, bibliográfica e atividades lúdicas. O projeto culminou com uma Feira de Matemática, realizada no dia dezessete de maio, com a participação de toda a comunidade escolar. Foram montadas seis salas abordando diferentes temas relativos à Matemática no ensino fundamental e médio: “Os Grandes Matemáticos”, “História dos Números”, “Geometria”, “A matemática no dia a dia”, “Jogos Matemáticos”, “Matemática e a Música”. Um dos objetivos da feira foi desmistificar a concepção de que a matemática é o “bicho papão” dos alunos. Na sala “HISTÓRIA DOS NÚMEROS” foi apresentada as primeiras formas de contagem criada pelo homem, os antigos sistemas de numeração e os conjuntos numéricos. A sala de “GEOMETRIA” foi apresentada noções básicas como ponto, reta e plano; sólidos geométricos construídos pelos próprios alunos; classificação de triângulos e quadriláteros e a presença da geometria na arte. PALAVRAS-CHAVE: FEIRA DE MATEMÁTICA, HISÓRIA DOS NÚMEROS E GEOMETRIA. 1 CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 2 PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

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I FEIRA DE MATEMÁTICA ESCOLA ESTADUAL “QUINCA FRANCO” DURANDÉ - MG

História dos números e Geometria

PENA, Sandra Aparecida Loss Silva.1 (UFJF) OLIVEIRA, Fernanda Cristina de.2 (UFJF)

O presente estudo relata um Projeto desenvolvido em parceria entre os Bolsistas do PIBID-UFJF e a Escola Estadual Quinca Franco. Foram realizadas inúmeras atividades objetivando a melhoria do ensino público e uma melhor preparação dos discentes para a sua futura atuação como docente. Tendo como metodologias de ensino aulas expositivas, pesquisa de campo, bibliográfica e atividades lúdicas. O projeto culminou com uma Feira de Matemática, realizada no dia dezessete de maio, com a participação de toda a comunidade escolar. Foram montadas seis salas abordando diferentes temas relativos à Matemática no ensino fundamental e médio: “Os Grandes Matemáticos”, “História dos Números”, “Geometria”, “A matemática no dia a dia”, “Jogos Matemáticos”, “Matemática e a Música”. Um dos objetivos da feira foi desmistificar a concepção de que a matemática é o “bicho papão” dos alunos. Na sala “HISTÓRIA DOS NÚMEROS” foi apresentada as primeiras formas de contagem criada pelo homem, os antigos sistemas de numeração e os conjuntos numéricos. A sala de “GEOMETRIA” foi apresentada noções básicas como ponto, reta e plano; sólidos geométricos construídos pelos próprios alunos; classificação de triângulos e quadriláteros e a presença da geometria na arte. PALAVRAS-CHAVE: FEIRA DE MATEMÁTICA, HISÓRIA DOS NÚMEROS E GEOMETRIA.

1 CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

2 PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

A IMPORTÂNCIA DA BIOMECÂNICA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

RIBEIRO, Aline Aparecida de Souza.¹ (UFJF)PROCÓPIO, Luana das Graças Pinto.¹ (UFJF)

A Educação Física está presente nas escolas apenas com conteúdos voltados para a esportivização. Fazendo com que o conhecimento do aluno fique incompleto, acerca das várias possibilidades de conteúdos presente na Educação Física. E um desses conteúdos é a biomecânica que é conteúdo integrante da Educação Física Escolar. Zabala (1998) propõe três dimensões dos conteúdos: conceituais, procedimentais e atitudinais. Essa proposta de caracterizar o conteúdo ou os saberes escolares nessas três categorias foi apresentada também nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997) e foi importante, dentre outras coisas, por enfatizar que na escola não se ensina apenas conceito e fato, mas também habilidades, técnicas, atitudes, normas e valores. O conhecimento da biomecânica pode ser importante na realização dessas três dimensões dos conteúdos, pois os professores irão avaliar o movimento realizado, sua mecânica e erros; quanto os alunos sabem sobre esse movimento, inclusive nos aspectos biomecânicos, e se valorizam o movimento (CORRÊA E FREIRE, 2004). O objetivo do nosso estudo é analisar a importância da biomecânica na educação física escolar. Para alcançar o objetivo proposto elegemos as seguintes questões que nortearão o nosso estudo: Quais conteúdos cabem ensinar na Educação física Escolar; Quais conteúdos são essenciais aos alunos; Se os conteúdos a serem aplicados podem ser classificados em atitudinais, procedimentais e conceituais; Se a disciplina na graduação precisa de uma reformulação para dar uma base melhor para os graduandos em Educação Física saberem intervir de forma adequada na educação básica. O estudo será realizado com professores de Escolas Públicas e Particulares do Município de Juiz de Fora/MG, pertencentes ao Ensino Fundamental. Estes responderão a um questionário semi-estruturado, elaborado pelos pesquisadores.

PALAVRAS-CHAVE: BIOMECÂNICA; CONTEÚDOS TRABALHADOS NAS AULAS; EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.

¹ Graduanda em Educação Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora e Bolsista do grupo PET-FAEFID/UFJF- CAPES.

A INFLUENCIA DAS AULAS PRÁTICAS EXPERIMENTAIS DE CIÊNCIAS E A (AUTO)VALORIZAÇÃO DO ALUNO NA EJA

GALVÃO, Gláucia G.3 (PROPED/UERJ).

Analisar e efeito de aulas práticas experimentais para a contribuição da melhoria da qualidade do ensino de ciências na Educação de Jovens e Adultos da rede municipal de ensino de Juiz de Fora é o objetivo principal deste trabalho. A maioria dos alunos da EJA trabalha durante o dia e em geral são pessoas que estão acima da idade de um curso regular, por vezes chegam cansados e desestimulados devido ao tipo de aula tradicional (relação emissor/receptor). Assim surgiu a necessidade de criar aulas dinâmicas. Para uma autêntica concretização das atividades foi necessário articular a teoria e a prática de forma bastante contextualizada e o aluno será capaz de elaborar hipóteses, organizar dados, resolver problemas, tomar decisões (MEC, 1998). Foram realizadas atividades práticas tais como, simulação da chuva ácida, identificação do amido, cromatografia para identificação com plantas, indicadores ácido base, aulas de zoologia (através de organismos que vivem nas imediações da Escola e de coleção particular), onde os alunos puderam conhecer os organismos e manuseá-los. Fora das salas foram feitas atividades de observação do ambiente, aulas de botânica (in loco), oficinas, visita a todos os laboratórios de uma universidade particular. Por observações e atividades avaliativas foi possível verificar que o rendimento dos alunos foi muito melhor. Ao final do período letivo, através da interlocução com alunos vi que sentiram gosto pelo estudo e decidiram continuar a estudar e começaram a planejar fazer uma faculdade. O mais emocionante (e não menos importante) foi à declaração realizada pela turma quando afirmaram se sentir respeitados, valorizados e realmente incluídos na sociedade. “Professora, Sou funcionário público, filha fazendo vestibular, estou com mais de 50 anos e jamais tive a oportunidade de conhecer tanta coisa assim. Nunca fui tão bem tratado. Muito obrigado mesmo. E vou seguir o seu conselho, não vou parar nunca...” (aluno da EJA).

PALAVRAS-CHAVE: AULA PRÁTICA, EJA, PRÁTICA DE ENSINO.

3 Professora da Rede Pública Municipal de Juiz de Fora

APRENDENDO A CONFECCIONAR GRÁFICOS A PARTIR DE PICTOGRAMAS

FERREIRA IRIAS, Diánis4 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)FERNANDES CAMPOS VIEIRA, Amanda5 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)

JOSÉ DOS SANTOS, Claudenir6 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba) APARECIDA DE OLIVEIRA, Lidiane7 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)

LUIZ FERREIRA NETO, Robert8 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)LUCAS BOMTEMPO MATOS, Silvana9 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)

Este trabalho tem por objetivo apresentar uma das atividades desenvolvidas pelas bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID, do curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais – Campus Rio Pomba (IFSEMG- Campus Rio Pomba). A atividade “Aprendendo a confeccionar gráfico a partir de pictogramas” foi realizada em uma escola pública da zona da mata mineira, com alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental II, no intuito de informá-los e capacitá-los a interpretarem as informações estatísticas presentes em seu cotidiano. Para a confecção dos gráficos de barras e colunas, trabalhou-se com o mês de aniversário de cada aluno e o time de preferência. Durante a aplicação da atividade percebeu-se que os alunos se mostraram atenciosos a todos os detalhes, sempre fazendo perguntas e comparações, sendo os mesmos detentores de muita informação, porém, não sabiam ainda como organizá-las estatisticamente. A partir desta experiência, entende-se que as atividades com gráficos devem envolver procedimentos estatísticos impregnados pelo espírito de investigação e exploração, observando assim o quanto é importante o professor interagir com seus alunos dando a estes a oportunidade de participarem das aulas de forma ativa, construindo assim seu próprio conhecimento, atuando como mediador do processo de ensino-aprendizagem.

PALAVRAS-CHAVE: PIBID, EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA, PICTOGRAMAS

4 Pibid-CAPES

5 Pibid-CAPES

6 Pibid-CAPES

7 Pibid-CAPES

8 Pibid-CAPES

9 Pibid-CAPES

ATIVIDADES REALIZADAS PELO PIBD CIÊNCIA NA NATUREZA

BRAGA. Alyssandra de Oliveira 10(UFJF)ALMEIDA, Dayana 11 (UFJF)

ALVES, Letícia (UFJF) ELPES Adriana Henriques (UFJF)

FAGUNDES ,Lucia (UFJF) MARTINS, Gislene (UFJF)

MELO, Daniane (UFJF)

Agradecemos a CAPES pela oportunidade de sermos suas bolsistas através da UFJF, em que nos proporciona o aprendizado e aperfeiçoamento de iniciação a docência através de projetos de Ciências em que levamos a ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO FARIA que atende crianças do ensino fundamental I há mais de 46 anos proporcionando um ensino de qualidade e excelência em Juiz de Fora, Minas Gerais. O projeto PIBID significa para nós a oportunidade onde nela aprendemos cada dia a ver a ciência com novos olhares e pensamentos com uma visão de perspectiva inovadora e com pensamentos de novas idéias. O trabalho apresentado na escola sobre a Dengue surgiu devido à necessidade diante do problema que atinge nossa cidade, O trabalho sobre alimentação saudável visa mostrar aos alunos a necessidade e a importância de uma alimentação correta para o nosso desenvolvimento físico e intelectual. O trabalho de prevenção de incêndios visa a orientação e instrução dos alunos quanto a sua segurança e a da sua comunidade de modo geral. Partindo deste contexto procuramos trabalhar com as crianças na linguagem delas, assim conseguimos entrar em seu mundo de fantasia sem perder a realidade. As chamadas “ideias maravilhosas”, pois temos o privilégio de colocar as ciências em um lugar fundamental para o seu desempenho, estabelecendo base para o aluno em seu pensamento cientifico. Os trabalhos na escola são inesquecíveis nos quais, quase inesperadamente, nos surge uma ideia que expande nossos horizontes e nos ajuda a enxergar mais longe. Todas as atividades realizadas cumpriram o seu objetivo de informar, orientar, ensinar. “A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original” (Albert Einsten) Simplesmente foi essa mudança de mente e de visão que o projeto nos proporcionou.

Palavras chave: Educação e ciências. Ensino fundamental. Práticas pedagógicas

10 Escola Estadual Professor Francisco Faria.

11 Universidade Federal de Juiz de Fora

ATIVIDADES E EXPERIÊNCIAS DO PIBID DE GEOGRAFIA DA UFJFNA ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO BERNARDINO

COSTA, Brenda.¹ (UFJF) MONTESSI,Gabriela.² (UFJF)

O PIBID de geografia é composto por três atividades, desempenhadas pelos bolsistas, que auxiliam na formação docente: A primeira delas é a participação no GRUPEGE (Grupo de estudos sobre geografia escolar), onde com o auxílio dos nossos coordenadores discutimos e estudamos textos, artigos, teses e livros que retratam a realidade do quotidiano escolar como um todo, no que tange à metodologia e ao currículo ativo e até mesmo o oculto, presentes no espaço escolar, vivenciado tanto pelos alunos quanto por nós futuros docentes, pensando e buscando melhorias e mudanças para as nossas práticas. A segunda atividade que realizamos são as observações práticas realizadas nas escolas estaduais conveniadas ao programa, onde além de observar buscamos iniciar a nossa prática docente. A terceira atividade é o da elaboração das oficinas, que tem como intuito levar o conteúdo de geografia para a sala de aula de forma mais lúdica. As oficinas são elaboradas por nós, bolsistas do projeto, de forma conjunta, dialogando as melhores possibilidades para que as oficinas sejam realizadas de modo a contribuir da melhor forma para cada turma e escola.

PALAVRAS- CHAVE: GEOGRAFIA, PIBID, DOCENCIA.

_________________¹ Capes/ PIBID - UFJF² Capes/ PIBID - UFJF

ATIVIDADES E EXPERIÊNCIAS DO PIBID DE GEOGRAFIA DA UFJFNA ESCOLA ESTADUAL DUQUE DE CAXIAS

COSTA, Brenda.¹ (UFJF) MONTESSI,Grabriela.² (UFJF)

O PIBID de geografia é composto por três atividades, desempenhadas pelos bolsistas, que auxiliam na formação docente: A primeira delas é a participação no GRUPEGE (Grupo de estudos sobre geografia escolar), onde com o auxílio dos nossos coordenadores discutimos e estudamos textos, artigos, teses e livros que retratam a realidade do quotidiano escolar como um todo, no que tange à metodologia e ao currículo ativo e até mesmo o oculto, presentes no espaço escolar, vivenciado tanto pelos alunos quanto por nós futuros docentes, pensando e buscando melhorias e mudanças para as nossas práticas. A segunda atividade que realizamos são as observações práticas realizadas nas escolas estaduais conveniadas ao programa, onde além de observar buscamos iniciar a nossa prática docente. A terceira atividade é o da elaboração das oficinas, que tem como intuito levar o conteúdo de geografia para a sala de aula de forma mais lúdica. As oficinas são elaboradas por nós, bolsistas do projeto, de forma conjunta, dialogando as melhores possibilidades para que as oficinas sejam realizadas de modo a contribuir da melhor forma para cada turma e escola.

PALAVRAS- CHAVE: GEOGRAFIA, PIBID, DOCENCIA.

_________________¹ Capes/ PIBID - UFJF²Capes/ PIBID - UFJF

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA PÚBLICA: UTOPIA OU REALIDADE?

GALVÃO, Gláucia G. (SME/PJF).

Esta pesquisa aborda a Educação Ambiental a partir da análise do impacto de projetos desenvolvidos em duas escolas da rede municipal de Juiz de Fora. A preocupação com o meio ambiente, as possibilidades de atuação efetiva do educador e da escola gerou os seguintes questionamentos: muda a percepção dos alunos em relação ao meio em que vivem visando à sustentabilidade? Ocorre realmente uma mudança de comportamento tornando-os agentes socioambientais? O trabalho desenvolvido teve resultado efetivamente positivo? Por cerca de um ano e meio foram desenvolvidas atividades baseados em uma visão holística do ambiente, no tratamento interdisciplinar estimulando o enfrentamento das questões socioambientais atuais. Todas as etapas foram documentadas e relatadas. Com as avaliações contínuas comecei a perceber que as discussões não estavam mais sendo tão profundas, não despertavam mais tanto interesse nos alunos. Ainda assim, demos prosseguimento ao projeto. A grande surpresa se deu em um ciclo de debates com professores universitários. Quando, por alguns momentos considerei inútil e muito além do que os alunos poderiam assimilar e discutir apesar de todo o embasamento durante todo o período transcorrido. Eis que a discussão foi cada vez mais crescente. Tanto alunos quanto professores debatiam fervorosamente. Ao longo da discussão, percebi que todo o trabalho realizado foi realmente assimilado com grande sucesso e que eles passaram a ter uma transformação humana e social para a preservação ecológica e uma maior consciência da conduta pessoal. Os alunos passaram a ter uma visão crítica dos problemas ambientais que vivenciam no ambiente local, regional e global causados pelo homem. Hoje, é possível afirmar categoricamente – um projeto bem desenvolvido na escola ou em qualquer outro lugar não é utopia. O resultado vem a médio ou longo prazo e ainda precisa contar com o compromisso e a competência do educador, requisitos indispensáveis para se passar da discussão para a ação.

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, ESCOLA PÚBLICA, MEIO AMBIENTE.

QUAL É A SUA POÉTICA? O PODER TRANSFORMADOR DO FAZER ARTÍSTICO

BETTOCCHI, Eliane.12 (UFJF-IAD) EGAS, Olga. (UFJF-FACED)

Tratamos o lema punk "faça você mesmo" ("do-it-yourself") como uma orientação à livre significação, quando estão em ruínas as significações pré-determinadas, uma linha de pensamento que questiona as noções clássicas de verdade, razão, identidade e objetividade, a idéia de progresso ou emancipação universal, os sistemas únicos, as grandes narrativas ou os fundamentos definitivos de explicação. Portanto, quando pensamos em educação, pensamos punk: desenvolvimento de autonomia e senso crítico, onde o/a aprendiz é estimulado a sair do papel de receptor passivo de conhecimentos “encaixotados” para o papel ativo de construtor/a de seus próprios significados, protagonizando sua história de maneira holística e integrada, tornando-se artista e poeta. Atualmente, a poiesis, não é só um "fazer"; é, antes, uma "intenção", daí seu uso para as formas de expressão artísticas contemporâneas: a intenção de oferecer novas possibilidades de construção de significados pelos sujeitos fruidores, levando a uma refiguração destes sujeitos e de seus contextos. O subprojeto de Artes do PIBID-UFJF apresenta as primeiras materializações deste pensamento, que derivaram da identificação da poética pessoal de cada participante e da consequente inserção didática destas poéticas no cotidiano escolar, sem que tal processo implique perda do potencial desafiador dessas poéticas, e cuja principal meta é levar os estudantes à desenvolverem suas próprias poéticas e seus próprios desafios.

PALAVRAS-CHAVE: POÉTICA, DIDÁTICA, DESAFIO.

12 Instituição financiadora: CAPES.

DESIGN POÉTICO: UM MODO DE FAZER, ARTE, EDUCAÇÃO, DESIGN, TUDO AO MESMO TEMPO

BETTOCCHI, Eliane. 13 (UFJF) KLIMICK, Carlos. (Estácio de Sá)

Design Poético é uma prática simultânea de ensino-aprendizagem e de projetação de expressões estéticas e funcionais para finalidades diversas, enfatizando as etapas de conceituação e as relações de significação das linguagens. Entenda-se Design como atividade de configuração de objetos e de sistemas de informação capaz de tanto anunciar quanto de denunciar a cultura. Tal capacidade de denúncia se aproxima do que se entende pelo dito “fazer poético”, não só um “fazer”, mas, antes, uma “intenção”: a intenção de oferecer novas possibilidades de construção de significados pelos sujeitos fruidores, levando a uma refiguração destes e de seus contextos. Esse potencial poético é a “cereja do bolo” da apropriação pedagógica do método projetual, pois o ato de projetar mobiliza competênicas e conhecimentos que são costurados pelo estudante com os fios do afeto e do desejo, implicando um aspecto multidisciplinar, referente à multiplicidade de disciplinas com seus conteúdos, conhecimentos e habilidades e um aspecto interdisciplinar, referente ao uso de métodos de diferentes disciplinas para a mobilização de competências. A demanda Multi- e Interdisciplinar das produções A PARTIR DO (e não apenas SOBRE O) conteúdo requer mais esforço do usuário, promovendo a Transdisciplinaridade, aquilo que acontece quando as disciplinas procuram o que está fora delas via ação (métodos não disciplinares – ou interdisciplinares) e afeto (contexto, circustância). Este processo visa estimular uma postura autônoma e crítica ao criar as condições para a construção de conhecimentos e não sua simples transferência, contribuindo para uma educação onde o/a aprendiz é estimulado a sair do papel de receptor passivo de conhecimentos "encaixotados" para o papel ativo de construtor/a de seus próprios significados, protagonizando sua história de maneira holística e integrada. Essa prática vem sendo experimentada em oficinas de formação de professores, disciplinas de graduação e no PIBID Artes da UFJF.

PALAVRAS-CHAVE: DIDÁTICA, DESIGN, INTERDISCIPLINARIDADE.

13 Instituição financiadora: CAPES.

ENCONTRANDO A TRANSDISCIPLINARIDADE NO ENSINO INTERDISCIPLINAR

RIBEIRO, Pâmmella C. L. (UFJF)AZEVEDO, Jéssica C. R. (UFJF)DE MAGALHÃES, Pablo (UFJF)

FERNANDES, Elisa F. (UFJF) DA SILVA, Isabela V. (UFJF)

ARAUJO, Ariane C. A. (UFJF)BRAGANÇA, Danúbia S. (UFJF)

ROCHA, Messias S. (UFJF)TAVARES, Cristiana S. (UFJF)

TAVARES, Cristina S. (UFJF)SANT’ANA, Antonio C. (UFJF)

A transdisciplinaridade é um novo paradigma, que busca a unidade do conhecimento, cada vez mais dividido entre as diversas áreas das ciências. O trabalho nas fronteiras criadas entre as disciplinas permitiria rompê-las, resgatando a totalidade. A formação crítica, que leva à contextualização e à avaliação das ações humanas do ponto de vista econômico-social-ambiental, é o principal foco. O presente trabalho busca demonstrar a contribuição de uma abordagem transdisciplinar, nas Escolas Estaduais Teodoro Coelho e Cel. Antônio Alves Teixeira, Juiz de Fora - MG, no ensino de dois temas distintos: meio-ambiente e microorganismos, nos sextos anos do Ensino Fundamental. Nos vínculos propostos com o cotidiano do aluno estão discussões sobre saúde, higiene, poluição, padrões de consumo e ecologia, que possuem como pano de fundo as questões socioeconômicas. Foi realizado extenso levantamento bibliográfico na busca de reflexões sobre a prática do ensino de ciências no contexto da transdisciplinaridade. Neste momento fomos ao encontro de Paulo Freire, Nicolescu e Morin. Entre os objetivos deste trabalho está a necessidade de adotarmos processos pedagógicos que levem à aproximação entre as questões sociais e ambientais contemporâneas, presentes na realidade do aluno, e os conteúdos trabalhados em sala de aula. Entre as estratégias didáticas foram utilizadas experimentações, atividades lúdicas, aulas multimídias, mapas conceituais e ações para o letramento científico.

PALAVRAS-CHAVE: INTEGRAÇÃO, ECONOMIA, SOCIEDADE

ENSINANDO O TEMA SOLOS ATRAVÉS DA EXPERIMENTAÇÃO

RIBEIRO, Pâmmella C. L. (UFJF)AZEVEDO, Jéssica C. R. (UFJF)DE MAGALHÃES, Pablo (UFJF)

FERNANDES, Elisa F. (UFJF)ROCHA, Messias S. (UFJF)

TAVARES, Cristina S. (UFJF)SANT’ANA, Antonio C. (UFJF)

O uso da experimentação no ensino de ciências é uma metodologia que possibilita a integração do tema abordado com o cotidiano, e modifica as relações aluno-professor. A experimentação com material de baixo custo foi uma ferramenta que permitiu um grande avanço na visão crítica dos alunos do 6° ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Professor Teodoro Coelho, Juiz de Fora, MG, quando utilizada para ensinar o tema “solos”. Estes experimentos tiveram como objetivo principal correlacionar o tema solos com consciência ecológica, social e cidadã. Assim, trabalhamos com os seguintes subtítulos: ”O solo como filtro”, ”O papel da vegetação em relação à erosão do solo” e “Acidez do solo”, cada um com objetivos específicos. A primeira atividade teve como foco promover o entendimento acerca da função do solo que, na natureza desempenha um papel de filtro na retenção de partículas e substâncias, inclusive poluentes. Já a segunda proporcionou a compreensão e a importância da existência de uma cobertura vegetal sobre o solo, durante a época das chuvas e sua contribuição na diminuição da erosão. O último experimento permitiu verificar a acidez de diferentes amostras de solo, trazidos pelos próprios alunos, utilizando água de repolho roxo como indicador de pH. Foi dado enfoque à importância do conhecimento do pH do solo para as práticas agrícolas. Cada atividade foi montada com a ajuda dos alunos e, ao final, realizamos discussões sobre os conceitos envolvidos e suas implicações socioeconômicas. Logo após realizamos um levantamento através de um questionário sobre nosso trabalho, no qual os alunos se posicionaram favoráveis à metodologia aplicada, o que nos possibilita afirmar que há uma forte correlação entre o prazer e as ações de aprender e ensinar.PALAVRAS-CHAVE: EROSÃO, CIDADANIA, SOCIEDADEFormação do Licenciado em Educação Física na UFJF. Um estudo sobre a

Grade Curricular e Áreas Formadoras de Conhecimento.

BARRETO, Selva Maria Guimarães.14 (UFJF) ANDRADE, Patricia Honorato.15 (UFJF)

SOLDATI, Mayara.16 (UFJF)

Contemporaneamente o conhecimento deixou de ser visto como nocional e imutável. Tal realidade fez emergir a necessidade de um novo

14 Instituição financiadora

15 Instituição financiadora

16 Instituição financiadora

projeto pedagógico na formação de professores que se espelhe na organização de vivências que sejam efetivamente problemáticas e que se constitua para além de conceitos e procedimentos. Assim, aprender, ensinar e se tornar professor tornam-se processos pautados em experiências, no estudo acadêmico de modos de conhecimento que prosseguem e se perpetuam por toda prática profissional. Desta forma a formação do licenciado em Educação Física deverá se concebida, planejada, operacionalizada e avaliada visando à aquisição e o desenvolvimento de competências e habilidades específicas. Para que isso ocorra, a Instituição de Ensino Superior deverá pautar seu projeto pedagógico em determinados princípios como: autonomia institucional; articulação entre ensino, pesquisa e extensão; graduação como formação inicial; formação continuada; ética pessoal e profissional; ação crítica, investigativa e reconstrutiva do conhecimento; construção e gestão coletiva do projeto pedagógico; abordagem interdisciplinar do conhecimento; indissociabilidade teoria-prática e articulação entre conhecimento de formação ampliada e específica. Mediante a isso tivemos por objetivo analisar o currículo e a grade curricular do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de Juiz de Fora, de modo a quantificar a formação profissional do referido discente. Após análise dos dados obtidos, verificamos que a formação do referido licenciado é constituída pelo oferecimento de conhecimentos nas dimensões do saber fazer, saber sobre o conteúdo e saber ser, via organização de questões efetivamente problemática e ações constituídas para além de conceitos e procedimentos.

PALAVRAS-CHAVE: Educação Física, Formação Licenciado, Grade Curricular.

GEOGEBRA NO ESTUDO DE SINAIS DAS FUNÇÕES CIRCULARES

ABREU, Lorena Luquini de Barros.1 (EESPS)CLÍMACO, Iara Coelli.2 (UFJF)

O GeoGebra é um software gratuito e multi-plataforma, de matemática dinâmica, podendo ser utilizado para o ensino e aprendizagem de geometria, álgebra, estatística, cálculo, gráficos e tabelas. É utilizado como um recurso didático para as aulas de matemática, facilitando a compreensão dos alunos nos conteúdos propostos pelo professor, uma vez que muitos estudantes apresentam dificuldades em relação aos sinais das funções trigonométricas em cada quadrante do ciclo trigonométrico e, ao estudarem o assunto Trigonometria, elaborou-se um aplicativo com intuito de auxiliar na visualização do que acontece com o sinal da função quando se percorre os quatro quadrantes desse ciclo trigonométrico. Sendo assim, construiu-se, para turmas de segundo ano do ensino médio de uma escola estadual, um aplicativo que trata do sinal das funções seno, cosseno e tangente da seguinte forma: primeiramente o aluno escolhe uma das funções citadas e em seguida percorre-se o ciclo variando os ângulos e, a cada ângulo, aprece um valor associado à função escolhida, por exemplo, sem (90°) = 1 e quando se completasse um quadrante apareceria o sinal que a função possui no quadrante. Utilizou-se para tal experiência um laboratório de informática da escola, onde a professora docente da turma contou com o apoio e colaboração dos bolsistas do Projeto Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), ajudando aos alunos na interação com o aplicativo e na explicação do conteúdo. Como os estudantes do segundo ano não possuíam fluência com o software, tiveram, inicialmente, dificuldades para interagir com o aplicativo. Porém, com a explanação da professora e dos bolsistas, apresentaram maior interesse em explorá-lo e, de forma dinâmica e estimulante, as dúvidas sobre o conteúdo foram respondidas. Ao interagir com o aplicativo, os alunos puderam perceber a relação existente entre os eixos cartesianos e as funções: seno, cosseno e tangente, após observarem a dinâmica da variação do ângulo.

Palavras-chave: Funções Circulares, Geogebra, Interação.

¹ Capes² Capes

LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA: UMA ALTERNATIVA PARA O RESGATE E APRENDIZADO DOS ALUNOS

ABREU, Lorena Luquini de Barros.1 (EESPS)CLÍMACO, Iara Coelli.2 (UFJF)

JUSTE, Priscila.³ (UFJF)OLIVEIRA, Patrícia Mendes.4 (UFJF)

O Projeto Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), proporciona aos estudantes de graduação um maior contato com o ambiente escolar e para com os alunos, oportunizando a confecção de trabalhos diversificados e oferecendo possibilidades de uma aprendizagem mais prática. Destaca-se a oportunidade de aproximação do futuro professor, ainda um estudante, com uma sala de aula onde ele se torna o responsável, mesmo que diferentemente da realidade, tal sala seja com números reduzidos de alunos, mas ainda assim, resumindo-se em grande experiência. Em uma escola estadual onde fora diagnosticado rendimento na disciplina de matemática abaixo do esperado, devido a fatores diversos como o desinteresse e a falta de estrutura familiar estimulante ao aluno, realizaram-se laboratórios de aprendizagem duas vezes por semana durante 50 minutos, os quais foram oferecidos como projetos fora do horário estipulado pelo calendário escolar. Os futuros educadores se revezaram para ajudar no auxílio a estes alunos, levando atividades diversificadas, dentro e fora do conteúdo de sala de aula, com o objetivo de resgatar a vontade e o gosto pela matemática, que para muitos alunos se apresenta como um conteúdo difícil e desestimulante. Todos os futuros educadores ao perpassarem por essa experiência cresceram muito, pois o contato com alunos dentro do ambiente escolar, revelou-se como uma experiência positiva transcendendo os portões da universidade, oportunizando a prática docente, algo essencial na formação do educador. Com o contato com esse laboratório, os alunos desenvolveram habilidades e conhecimentos matemáticos o que lhes permite resolver situações-problema dentro e fora de sala de aula, uma vez que ao trazer a realidade do aluno para dentro da escola o interesse elevou-se significantemente, bem como o rendimento deles na disciplina. Palavras-chave: Aprendizagem, Dificuldades, Resultados.

¹ Capes² Capes³ Capes4 Capes

LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA

LEITE, Alex Machado.17 (EEPTC)PAOLILLO, Andreia Marques.18 (UFJF)

SILVA, Fabiano de Almeida.19 (UFJF)OLIVEIRA, Lucas Maximiano de.20 (UFJF)

A inserção de estudantes de graduação no ambiente escolar, através do Projeto Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), tem oportunizado a confecção de trabalhos diversificados e oferecem possibilidades de uma aprendizagem mais prática. Os laboratórios de aprendizagem matemática têm sido uma alternativa de trabalho que se mostra muito importante numa escola pública onde a falta de perspectiva para o futuro tem deixado os alunos cada vez mais desmotivados. Nesse tipo de atividade, os alunos podem expor seus principais problemas sem que o professor tenha que se preocupar muito com a grade curricular. Nos laboratórios, geralmente a quantidade de alunos é inferior ao que temos normalmente nas salas de aula. Com isso, o professor pode dar uma atenção maior a cada dúvida dos alunos, bem como acompanhá-los no desenvolvimento dos exercícios e atuar preferencialmente no resgate de conteúdos anteriormente vistos com precariedade. Para tanto, podemos nos utilizar de oficinas, resolução de problemas, material concreto, jogos ou outros métodos, que possam promover o preenchimento de lacunas e, consequentemente, o estímulo no caminhar acadêmico. Salientamos também, que em laboratório, os alunos se mostram mais desinibidos e propícios a questionar do que em sala de aula com a presença de todos. Assim, com esse estudo mais individualizado, o aluno se sente mais à vontade a perguntar e, neste momento, o professor tem a possibilidade de interagir e mediar no processo de aprendizagem. Através de relatos do professor regente de cada turma, chegamos à conclusão de que a maioria dos alunos que participavam desses laboratórios apresentava um melhor entendimento dos conteúdos ministrados em sala de aula.

Palavras-chave: Aprendizado, Aprendizagem, Laboratório.

17Capes

18 Capes

19 Capes

20Capes

O TEODOLITO NO ENSINO DE TRIGONOMETRIA

LEITE, Alex Machado. 21 (EEPTC)SILVA, Fabiano de Almeida.22 (UFJF)

O teodolito pode ser uma ótima ferramenta para auxiliar nos estudos de trigonometria, uma vez que os alunos têm a oportunidade de lidar com situações reais do dia-a-dia, colocando a teoria em prática. O teodolito foi construído pelos próprios alunos onde os mesmos se utilizaram de uma folha A4 com um transferidor impresso, um pote plástico com tampa e um canudo para servir de agulha. Logo após a construção, foi proposto um problema de ordem prática, onde os alunos teriam que medir a altura da parede de sua sala de aula, de modo que poderiam estar se certificando, posteriormente, a respeito do resultado encontrado. Obviamente ocorreram divergências entre os resultados por conta das aproximações usadas por cada grupo de alunos e devido às imperfeições dos aparelhos construídos com materiais trazidos de casa. Mas em sua grande maioria, o resultado das contas não foi muito discrepante da real altura da parede. A seguir, os alunos foram levados para o pátio onde uma nova atividade foi proposta: descobrir a altura do mastro onde se hasteia a bandeira. Alguns alunos se prontificaram a medir o mastro para a certificação após os cálculos. Através de atividades como essa, podemos, eventualmente, nos deparar com momentos bem interessantes, como por exemplo, o fato de um dos grupos usar o teodolito com um ângulo fixo em 45°. E, quando indagados do porquê, os mesmos responderam que desta maneira, poderiam se utilizar das propriedades do triângulo retângulo isósceles, medindo apenas a distância do teodolito até o anteparo escolhido. A atividade foi muito proveitosa, pois o envolvimento dos alunos foi digno de elogios e a utilização de material concreto tirou um pouco daquele engessamento das aulas tradicionais.

Palavras-chave: Material Concreto, Teodolito, Trigonometria.

21 Capes

22Capes

CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO DE QUÍMICA PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO ATRAVÉS DE PRÁTICAS EXPERIMENTAIS

CARVALHO, Kellyn A. M.(UFJF)1GOMES, Jéssica C. (UFJF)2

CARBONARO, Rosa (FAPI – E. E. Francisco A. Pires; Barroso-MG)COSTA, Luiz Antônio S. (UFJF)

Apesar da grande evolução teórica da Química ela continua sendo uma ciência experimental, daí a importância das aulas práticas de química e usá-las no ensino médio. Diante dessa perspectiva, a contextualização através de práticas experimentais vem atuando com o intuito de vincular o conhecimento à sua origem e à sua aplicação, sendo uma maneira eficiente de ensinar e melhorar o entendimento dos conteúdos de química.Mediante a observação realizada na escola, notou-se o desinteresse dos alunos pela disciplina, e a carência dos professores em realizar aulas mais dinâmicas e apreender a atenção do aluno dentro da sala de aula. Dentro dessa realidade pretendeu-se através do PIBID -Programa Institucional de Bolsistas de Iniciação à Docência, implantar o projeto de contextualização no ensino de química através de práticas experimentais na instituição concedente, tendo o objetivo de responder se a contextualização através de praticas no ensino de química pode contribuir para melhor desempenho e interesse dos alunos na disciplina. O método utilizado na realização do projeto foi de caráter indutivo, com aulas expositivas no laboratório com materiais alternativos e de baixo custo, procurando mostrar a importância da química no cotidiano, e alcançar novos conhecimentos acerca das informações e dados obtidos.Foi bastante efetiva a participação dos alunos, sempre motivados e participativos, cheios de curiosidades e dúvidas.Realizou-se em todas as práticas um questionário antes dos experimentos e depois de realizar os experimentos para ver qual o conhecimento do aluno e o que pode proporcionar para ele uma aula mais dinâmica. A promoção da dinâmica através da execução de aulas práticas permitiu aos alunos observar, manusear, analisar e comprovar com seus próprios olhos a ocorrência de determinados fenômenos e, consequentemente, poderão construir seus próprios conceitos a partir da realidade concreta.

PALAVRAS-CHAVES: contextualização através de práticas, métodos indutivos, aulas expositivas

1;2 PIBID – CAPES; Subprojeto Química_EAD

MODELOS DE MEIOSE: UMA ATIVIDADE PRÁTICA COMO FERRAMENTA AUXILIAR NO ENSINO DE BIOLOGIA AOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

AFONSO6, Marcela Oliveira (Escola Estadual Estevão de Oliveira)BRUGIOLO9, Sônia Sin Singer (UFJF)

FERNANDES1, Paula Alves (UFJF)FIGUEIREIDO2, Bárbara Muniz (UFJF)

FONSECA3, Emanuel Masiero da (UFJF)MADDALENA4, Ítalo Salvatore de Castro Pecci (UFJF)

MELO5, Juliana (UFJF)PAULA7, José Carlos de (Instituto Estadual de Educação)

SOUSA10, Bernadete Maria de (UFJF)SOUZA8, Maria Beatriz Noronha de (Escola Estadual Fernando Lobo)

Diversos assuntos do ensino médio são considerados, pelos alunos, como algo de difícil assimilação, devido sua alta complexidade. Uma das estratégias para trabalhar com o ensino de ciências são as atividades experimentais, pois estas, muitas vezes despertam o interesse do aluno por assuntos mais abstratos. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o uso de uma ferramenta alternativa no ensino de meiose para alunos do ensino médio. O estudo foi realizado em sete turmas de 3º ano, pertencentes a três escolas da rede municipal de ensino de Juiz de Fora. Para demonstração do processo de meiose, células germinativas hipotéticas foram desenhadas em placas de isopor, contendo o nome de cada um dos eventos biológicos do processo de divisão (prófase, metáfase, anáfase, e telófase).Cromossomos foram feitoscom feltro, sendo as cromátides ligadas por tachinhas; fibras do fuso foram feitas com barbante e para confecção dos centríolos,utilizou-se pedaços de canudo. Para a aplicação da atividade em sala, os alunos foram organizados em dois grupos, contendo aproximadamente o mesmo número de integrantes. Quatro bolsistas ficaram responsáveis por aplicarem e supervisionarem a prática e um quinto bolsista foi responsável pela avaliação qualitativa da apresentação. Durante a aplicação da prática houve uma grande interação entre os alunos e os bolsistas. Os alunos mostraram-se muito interessados, apesar de alguns afirmarem terem dificuldades sobre o assunto. Os alunos eram sempre incentivados a participar da prática com seus conhecimentos, fazendo com que muitos perdessem a timidez. O ensino de genética foi além do modelo levado para sala de aula. Ao longo da prática os alunos tiravam suas dúvidas em relação à meiose, além disso,manifestavam grande interesse por temas contextualizados a prática. O desenvolvimento das práticas em sala de aula permitiu que os alunos visualizassem a importância do tema abordado, levando a uma aprendizagem mais efetiva.

PALAVRAS-CHAVE: ENSINO MÉDIO, MEIOSE, PIBID.APOIO: CAPES E UFJF

DEMONSTRAÇÃO E MODELOS DIDÁTICOS COMO FACILITADORES DO ENSINO – UMA ATIVIDADE SOBRE OSMOSE E MEMBRANA PLASMÁTICA

OLIVEIRA, Cynthia Elaine.23 (UFJF) RIBEIRO, Christiane do Valle.1 (UFJF)

MARCHESINI, Roberto de Oliveira.1 (UFJF)SANTANA, Lucas Deziderio.1 (UFJF)

MOTA, Marcela.1 (UFJF)SOUZA, Maria Beatriz Noronha.1 (SEE – MG)

PAULA, José Carlos.1 (SEE – MG)BRUGIOLO, Sônia Sin Singer.1 (Orientadora do PIBID – UFJF)

SOUSA, Bernadete Maria.1 (Orientadora do PIBID – UFJF)

Estudos recentes reafirmam a necessidade das aulas não serem transmissões unidirecionais de um conteúdo. A participação do aluno é fundamental para a aprendizagem e para a formação do pensamento crítico. Contudo, no ensino de Biologia, verifica-se extrema dificuldade de professores e alunos em desenvolver tal pensamento e correlacionar a teoria com a prática. Nesta perspectiva, a utilização de recursos didáticos torna-se uma ferramenta importante. O objetivo do trabalho foi verificar a eficácia de uma demonstração sobre Osmose em conjunto com um modelo tridimensional de Membrana Plasmática no aprendizado de alunos do 1º ano do Ensino Médio. Este estudo também avaliou os recursos propostos visando oferecer uma atividade motivadora aos alunos, aplicável a todas as escola (baixo custo) e praticável do ponto de vista do docente (praticidade, facilidade e tempo). A demonstração sobre osmose consistiu na imersão de uma folha de alface em água normal e outra folha em água salobra. O modelo foi confeccionado utilizando isopor, arames, miçangas e tinta acrílica. A escolha dos materiais se deve ao baixo custo e fácil acesso aos mesmos. Os alunos foram dispostos em círculo e questionados sobre o resultado da demonstração e a composição do modelo. Verificou-se que a demonstração é uma excelente ferramenta motivadora dos alunos e iniciadora de uma discussão comum. O modelo didático também mostrou ser um recurso facilitador do ensino, deixando a teoria mais palpável. Além das análises qualitativas, as avaliações antes e após a aplicação destas ferramentas comprovaram sua aplicabilidade e eficácia no processo educacional. Pode-se dizer, então, que neste trabalho o modelo e a demonstração contribuíram como fixadores e internalizadores do conhecimento, mostrando serem ferramentas úteis na aquisição, construção e interligação do saberes pelos alunos; e de fácil utilização pelo docente. Por serem de baixo custo, comprovaram sua aplicabilidade em qualquer escola, mesmo as públicas.

PALAVRAS-CHAVE: demonstração, ensino-aprendizagem, modelos didáticos.

23 Instituição financiadora: CAPES

DA PELE QUE EU SOU

ÁVILA, Rayane. (UFJF)

A obra foi pensada no modo de transpor a ideia de planificação do corpo humano, em que este será apenas um recorte, no caso o rosto. Foi utilizado o recurso de autorretrato para figurar as pinturas que serão retratadas no tecido, que no contexto deste projeto simboliza a pele.O processo é basicamente um conjunto de formas e texturas criadas através de pinturas feitas sobre o rosto da artista e depois passadas para o tecido com projeção da própria artista. A intenção é mostrar as várias facetas que podem ser encontradas e reunidas em uma única pele.

PALAVRAS-CHAVE: corpo, pele, tecido. MATERIAS NECESSARIOS: projetor e notebook.

REVISANDO CONCEITOS BÁSICOS MATEMÁTICOS EM UMA TURMA DO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA – NIVELAMENTO 2013

MARQUES, Lorena Oliveira.24 (IFSEMG- CAMPUS RIO POMBA) VAZ, Jaquelina da Silva.25 (IFSEMG- CAMPUS RIO POMBA)

Este trabalho apresenta uma reflexão sobre o Nivelamento que é ofertado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, Câmpus Rio Pomba, que oportuniza aos alunos ingressos no primeiro ano dos cursos Técnicos Integrados, estudos sobre conceitos básicos matemáticos que são fundamentais para alcançarem bom êxito no decorrer do curso. O mesmo foi desenvolvido por duas bolsistas do PIBID – Matemática, no início do semestre de 2013, na turma do curso Técnico Integrado em Informática, a escolha desta deve-se ao fato do maior percentual em matemática obtido no processo seletivo para a inserção no Câmpus, dentre as demais turmas. O Nivelamento abordou conceitos sobre “Potenciação e Radiciação”, “Razão e Proporção” e “Fração”, objetivando suprir dificuldades, ressalvando que os alunos não são obrigados a participar, mas, há bastante incentivo por parte dos professores e da Coordenação Geral de Ensino, assim, nessa turma ocorreram dois encontros com duração de duas horas em cada, nos dias 27/02/2013 e 06/03/2013. Para o desenvolvimento do primeiro encontro as bolsistas confeccionaram uma apresentação no software Power Point, em que constava uma síntese sobre as atividades que são ofertadas por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), que é apoiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), ambos contribuem para elevar a qualidade da educação básica. E também trabalhou-se a resolução das questões matemáticas do exame de seleção para o ingresso no curso Técnico Integrado em Informática, posteriormente as atividades desafiadoras que abordavam vários conceitos matemáticos, sendo que foi dado ênfase nos temas já supracitados, estas se alocavam também na apresentação e em listas para os alunos. Assim, finalizando foi solicitado aos alunos que preenchessem um questionário, com o intuito de averiguar a opinião dos mesmos sobre o que foi ministrado. Dando continuidade, o segundo encontro prosseguia com as atividades desafiadoras, o auxílio das ministrantes e métodos de resolução das mesmas. Para o desfecho das atividades foi realizada uma avaliação diagnóstica oralmente com o intuito de verificar se os alunos compreenderam os temas abordados. Analisando o primeiro momento constatou-se que os alunos que participaram são disciplinados e participativos, sendo que estiveram presente 21 alunos de uma turma que possui 45 alunos, no momento da correção do exame de seleção percebeu-se que os mesmos estão em diferentes níveis de conhecimento. Dentre as questões que continham no questionário a que aborda sobre as dificuldades apresentadas na resolução das atividades, consta-se que 14,29% em Fração, 4,76% em Potenciação e Radiciação, e 24 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID

25 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID

Fração, 19,05% em Potenciação e Radiciação, 4,75% em Razão e Proporção, 19,05% em todos os temas abordados e 19,05% não possuíam nenhuma dúvida. No que tange sobre as facilidades 28,58% em Razão e Proporção, 28,58% em Potenciação e Radiciação, 14,29% em Potenciação e Radiciação, e Razão e Proporção, não responderam 4,75%, 4,75% apresentaram dúvidas em todos os temas e 19,05% apresentaram facilidades em todos os temas. No segundo momento a participação foi reduzida para 08 alunos, com isso, dialogando com a turma observou-se que os demais apresentaram menor interesse por está no início do ano letivo, as bolsistas pesquisaram com os demais colegas do PIBID – Matemática e constataram que este fato também ocorreu nas demais turmas dos primeiros anos dos cursos Técnicos Integrados, ou seja, nas turmas em que estavam ocorrendo o último encontro do Nivelamento. Sendo que os alunos presentes demonstraram muito interesse, realizaram várias perguntas, participaram efetivamente na resolução das atividades desafiadoras, apesar de poucos alunos foi muito produtivo. Nos momentos finais realizamos uma avaliação diagnóstica oral em que discutimos sobre conceitos dos quais foram trabalhados e percebeu-se que apresentavam algumas lacunas, com isso, este momento foi fundamental por proporcionar uma retrospectiva, reforçando os temas trabalhados e eliminando dúvidas ainda apresentadas. Portanto, verifica-se que os dois encontros do Nivelamento 2013 na turma do curso Técnico Integrado em Informática proporcionou aos alunos frequentes, uma revisão de conteúdos fundamentais e necessários para prosseguirem no curso, visando as ciências exatas.

PALAVRAS-CHAVE: Atividades, Nivelamento, PIBID - MATEMÁTICA.

FOTOGRAFIA COMO REGISTRO

TAVARES, Thatyanna Campos Correa.26 (UFJF)

Inspirado no trabalho “Cotidiano Fotográfico”, realizado no mês de Janeiro/2013, no Instituto de Artes e Design, em que a proposta é utilizar a fotografia como forma de registro cultural de nossa cidade, onde foi fotografado os costumes culturais de Juiz de Fora. Assim, usando como conexão com “arte Primitiva”, a fotografia como registro. Esse projeto está sendo realizado em uma escola estadual na qual os alunos concretizam na forma escolhida, a matéria dada na aula de artes. O resultado desse trabalho transformou-se numa exposição dos alunos que contempla os diferentes olhares para a construção da própria poética partindo do tema proposto.

PALAVRAS-CHAVE: FOTOGRAFIA, REGISTRO 2, ARTE PRIMITIVA 3.

Foto: Thatyanna Campos

Foto: Iranya Gonçalves (aluna)

26 Graduanda do curso de Pedagogia e bolsista do PIBID Artes.

LUTAS E BRIGAS: POSSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

BRAGA, Aura.27 (UFJF) COSTA, Lucimeire. 28 (UFJF)

DINIZ, Murilo. 29 (UFJF) FARIA, Edson. 30 (UFJF)

GUIMARÃES, Cristiano. 31 (UFJF)OLIVEIRA, Felippe. 32 (UFJF)

ZACARIAS, Lídia. 33 (UFJF)

Este trabalho trata do relato de experiência de um projeto desenvolvido em turmas do ensino médio da Escola Estadual Fernando Lobo em Juiz de Fora – MG por integrantes do PIBID Educação Física. Partindo da premissa do contexto social em que estão inseridos e tomando a pedagogia de projetos como alicerce para desenvolvimento das ações, o objetivo foi refletir acerca das diferenças existentes entre as lutas e brigas abordando os temas da violência. Para tal, foi escolhida pelos alunos a modalidade boxe para ser desenvolvida como conteúdo das aulas. Participaram do projeto duas turmas do ensino médio, totalizando 70 alunos. A experiência permitiu conhecer as peculiaridades do grupo, planejar orientações compreensíveis e significativas para os atores envolvidos, gerando possibilidades da inclusão das lutas como conteúdo da educação física no ensino médio.

PALAVRAS-CHAVE: Educação Física Escolar, Lutas e Brigas, Pedagogia de

Projetos.

27 Capes PIBID

28 Capes PIBID

29 Capes PIBID

30 Capes PIBID

31 Capes PIBID

32 Capes PIBID

33 Capes PIBID

O USO DA EXPERIMENTOTECA NO ENSINO DOS SOLOS

DA SILVA, Isabela V. (UFJF)ARAUJO, Ariane C. A. (UFJF)

BRAGANÇA, Danúbia S. (UFJF)PIMENTEL, Durval (UFJF)

SILVA, Juliana C (UFJF)TAVARES, Cristiana S. (UFJF) SANT’ANA, Antonio C. (UFJF)

A experimentoteca, do Centro de Ciências da Universidade Federal de Juiz de Fora, é uma forma de laboratório de ciências itinerante, composta por vários kits de experimentos, cujo uso é possível em sala de aula. Os kits envolvem temas das áreas de biologia, química e física, e podem ser utilizados no ensino fundamental ou médio. O trabalho teve como objetivo relacionar a matéria ministrada em sala de aula com o cotidiano do aluno e facilitar a assimilação de conceitos teóricos através de experimentos. Este foi desenvolvido na Escola Estadual Coronel Antônio Alves Teixeira, Juiz de Fora – MG, com alunos das três turmas do sexto ano do Ensino Fundamental. Foram utilizados três experimentos da experimentoteca: “Formação dos solos I e II” e “Permeabilidade e porosidade do solo”, os quais tinham como objetivos específicos, respectivamente: o conhecimento prático dos fenômenos relacionados com o intemperismo, mostrar de modo simplificado alguns dos componentes presentes no solo da própria escola, verificar a reatividade do calcário (carbonato de cálcio) com ácido clorídrico diluído e apresentar as propriedades de porosidade, permeabilidade e suas classificações. No final de cada experimento eram entregues aos alunos questões referentes aos temas estudados e a ligação destes com o cotidiano. Houve, ao final, a realização de debates, coordenados pelos bolsistas, para consolidar o aprendizado e retirar dúvidas que apareceram ou persistiram.

PALAVRAS-CHAVE: QUÍMICA DOS SOLOS, INTEMPERISMO, EXPERIMENTAÇÃO.

O USO DO LETRAMENTO COMO FERRAMENTA DIAGNÓSTICA

DA SILVA, Isabela V. (UFJF)ARAUJO, Ariane C. A. (UFJF)

BRAGANÇA, Danúbia S. (UFJF)PIMENTEL, Durval (UFJF)

SILVA, Juliana C. (UFJF)TAVARES, Cristiana S. (UFJF) SANT’ANA, Antonio C. (UFJF)

O nível de letramento em ciências dos alunos dos 6º anos da Escola Estadual Cel. Antônio Alves Teixeira foi avaliado através da leitura individual do texto intitulado “O que é preciso fazer para evitar a erosão?“. Após a leitura, na presença de dois bolsistas, o aluno em relato oral foi inquirido sobre a interpretação do texto. Os níveis de leitura atribuídos aos alunos foram a) Baixo: quando o aluno lia silabando ou com grandes dificuldades, como muitas pausas, sem atenção, trocam palavras do texto ou não lia as preposições; b) Intermediário: o aluno lia com fluência, porém não compreendia e nem inferia com clareza as proposições apresentadas no texto; c) Recomendado: o aluno lia fluentemente e interpretava o texto com clareza. Tal procedimento foi feito, inicialmente, com o intuito de avaliar a habilidade de leitura dos alunos do sexto ano para repensar estratégias de formação dos mesmos para o letramento científico, mas o método mostrou-se útil para detectar as implicações da má formação em leitura na interpretação de textos de ciências. Esta estratégia permitiu que fosse estabelecida uma aproximação maior dos bolsistas com os alunos da escola, uma vez que o contato ocorreu de forma individualizada, gerando vínculos que se preservaram posteriormente. Também foi possível estabelecer-se critérios objetivos para a avaliação da habilidade de leitura através do uso de um questionário padrão na tomada do texto.

PALAVRAS-CHAVE: LETRAMENTO CIENTÍFICO, AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA, VÍNCULOS

ORIGAMI MODULAR NA CONSTRUÇÃO DOS SÓLIDOS PLATÔNICOS

CLÍMACO, Iara Coelli¹ (UFJF)SILVA, Diego Gomes² (UFJF)

ALHADAS, Marcony Meneguelli³(UFJF)ABREU, Lorena Luquini de Barros4(UFJF)

Este trabalho tem por objetivo compartilhar uma experiência didática vivenciada nas salas de aula dos segundos anos do Ensino Médio da Escola Estadual Sebastião Patrus de Sousa, vinculada ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de Licenciatura em Matemática da UFJF. Uma das preocupações atuais dos profissionais de ensino é encontrar caminhos que favoreçam um aprendizado significativo e enriquecido. Nesse sentido, lançam-se em novas propostas, atividades e projetos que possam atender às suas demandas educacionais. Na tentativa de buscar uma metodologia alternativa ao estudo dos poliedros de Platão, foram desenvolvidas atividades com o origami modular, nas quais os alunos puderam explorar a visualização, bem como obter uma melhor compreensão das características dos poliedros, antes mesmo de iniciarem o estudo de tal conteúdo. A metodologia consistiu no contato com os alunos durante as aulas, que foram divididos em grupos coordenados por um bolsista, que fez a exposição das técnicas e a construção dos poliedros. Os alunos relataram a maior facilidade nesse tipo de aprendizagem. É perceptível que os estudantes clamam por aulas dinâmicas, que fujam do ensino tradicional em que muitos educadores estão inseridos. Com a abordagem do estudo dos poliedros regulares sob o viés do origami modular, inicialmente, os alunos se manifestaram em caráter negativo, já que as técnicas do origami necessitam de extrema precisão. No entanto, mostraram muito interesse em aprender com essa nova metodologia; assim, as dificuldades foram vencidas e a construção dos poliedros sucedeu de maneira prazerosa e tranquila.

PALAVRAS-CHAVES: Geometria espacial, Metodologia alternativa no ensino da Geometria, Origami modular, Poliedros de Platão

¹Capes²Capes³Capes4Capes

TEACHER, FALA PORTUGUÊS!

NEVES, Caroline Resende.34 (UFJF) SILVA, Guilherme Domingos.35 (UFJF)

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do ministério da educação (PIBID-CAPES) na Universidade Federal de Juiz de Fora, é uma forma de dar espaço aos graduandos de Letras-Inglês para assistir de perto qual é a verdadeira realidade da língua inglesa em uma escola pública. O Pibid- Inglês é coordenado pela Profª. Drª. Ana Cláudia Peters e supervisionado pela professora Azussa Matsuoka. A nossa intervenção na Escola Municipal José Calil Ahouagi, em uma turma de 9º ano, não é somente para podermos aplicar estratégias de ensinar uma língua estrangeira, mas também uma forma de, em nossas reuniões semanais, podermos discutir tudo aquilo que nos chama atenção. Também é uma maneira de podermos mostrar aos alunos a importância da língua inglesa no mundo atual, de desmistificar a ideia que somente pessoas que podem viajar para outro país devem aprender um outro idioma e mostrá-los que é possível aprender inglês em uma escola pública, saindo do tradicional verbo to be. Durante o acompanhamento nessa turma, pudemos observar um aluno que no começo não aceitava que nós falássemos em inglês. Sempre pedia para falarmos em português. Aos poucos esses pedidos foram diminuindo e ele agora aceita que falemos em inglês ao explicar as atividades, dar os comandos. Foi um aspecto muito positivo que foi percebido em um curto espaço de tempo. Outro ponto importante foi a mudança na participação dos alunos: os que eram mais resistentes agora fazem questão de participar das atividades, alguns já tentam falar frases em inglês e nos perguntam expressões e palavras. Mesmo com esses avanços, ainda temos que conseguir com que os alunos aprendam e fixem conteúdos mais básicos, como perguntas de apresentação e suas respostas. (‘what’s your name?’, ‘how old are you?’, etc.). Pretendemos atingir essa meta levando conteúdos que os interesse e que eles possam identificar com o cotidiano deles.

PALAVRAS-CHAVE: Inglês, Escola Pública, Progresso dos alunos.

34 CAPES

35 CAPES

PIBID ARTESMariana Abreu da Silva Velho

Quando se fala de Artes e necessário encontrar o que nos move, o que nos estimula na hora da criação de um projeto, com este intuito a primeira parte do trabalho como bolsista de artes foi encontrar a minha didática, com quais materiais eu gosto de trabalhar.

Escolhi o papel pois na maioria das vezes tem uma função de suporte, e por isso não é muito percebido em uma obra, no origami isto é invertido, ele tem a função principal na construção da minha poética.

Existem várias estampas, cores e tamanhos, fazendo com esta mistura resulte em diferentes resultados visuais. O objetivo é fazer uma união de diferentes materiais como: pedras, fios, madeiras, contas e etc... para a construção de móbiles de origami e também o uso do papel na construção de uma cúpula de luminária para mostrar vários usos para o mesmo objeto.

PIBID-MATEMÁTICA: REFLEXÕES SOBRE AULAS TRADICIONAIS versus AULAS MULTIMÍDIAS

FERREIRA IRIAS, Diánis36 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba) SILVA CAZAL, Rafael37 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)

BITTENCOURT, Flávio38 (IFSEMG-Câmpus Rio Pomba)

A Estatística é uma ciência que está presente de forma interdisciplinar na maioria das áreas do conhecimento, seja para apresentação dos dados, ou por meio da teoria da probabilidade. O professor que trabalha com conteúdos mais abstratos, como teoria da probabilidade, depara-se com um grande desafio na hora de preparar e lecionar este conteúdo, pois os conceitos básicos como experimento aleatório, espaço amostral e/ou evento muitas vezes é incompreendido pelos alunos. Assim este trabalho tem como objetivo apresentar reflexões dos bolsistas do PIBID-Matemática do IFSEMG-Câmpus Rio Pomba sobre as aulas tradicionais e o uso da aula multimídia, salientando os primeiros testes do PROB, um material multimídia desenvolvido na plataforma Flash contendo explicações teóricas e animações, que tem por finalidade auxiliar o professor na transmissão dos conceitos preliminares de probabilidade a fim de tornar as aulas mais atraentes para os alunos, além de facilitar o aprendizado por meio do uso de um material concreto. O PROB busca desenvolver no aluno a construção do conhecimento sobre probabilidade a partir das definições e exemplos sobre: experimentos determinístico e/ou probabilístico, espaço amostral, evento e probabilidade. Analisando os questionários dos alunos que assistiram o PROB observou-se que os alunos apresentaram uma preferência por aulas deste modelo ao invés das aulas tradicionais, porém propõe-se que sejam realizados novos testes mais concisos para melhor mensurar o desempenho dos alunos que tiveram aulas com o uso do programa, esperando-se que as aulas sejam mais produtivas.

PALAVRAS-CHAVE: PIBID, PROBABILIDADE, PROB.

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Pibid-CAPES

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Pibid-CAPES

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Pibid-CAPES

O LIVRO DE ARTISTA E IMPORTÂNCIA DO REGISTRO NA SALA DE AULA E NA VIDA PESSOAL.

Carvalho, Ana Paula IAD-UFJF

Considerando o livro de artista, como um objeto onde o autor registra suas vivencias, poética, esboços, projetos e é com esse conceito que vem a proposta de trazer isso para dentro da sala de aula onde os alunos irão produzir seus livros de artista. São levantadas duas questões, primeiro o próprio livro como registro e a importância que esse registro tem dentro da sala de aula e fora dela também, pois o aluno leva esse livro pra vida ultrapassando as barreiras da sala de aula, importantíssimo também é a confecção desses livros onde o aluno fica livre para exercer sua criatividade, que é onde vem a principal produção artística seguida dos registros no livro.PALAVRAS-CHAVE: Livro de artista, registro, poética, produção artística

GRAFITE COM MUSGO

Alvim, Clóvis.39 (UFJF).

Alguns artistas vêm mostrando um novo jeito de se fazer grafite utilizando musgo ao invés dos sprays de tinta tradicionais. Tendo como suporte esse novo jeito de se fazer grafite, propus para os alunos, que criassem uma obra utilizando-se desta técnica. Para criar esse grafite, pedi a eles que tivessem como inspiração para o conceito da obra, a matéria dada no bimestre, que foi a arte primitiva, e o seu olhar sobre o mundo, seus desejos, sonhos, revoltas e tudo aquilo que os movem, ou seja, tudo que faz parte de suas personalidades. O objetivo dessa atividade, foi o de abrir a porta para o artista interior de cada aluno, afinal, como diz Joseph Beuys, “Todo ser humano é um artista”, com isso pude dar início a minha proposta dentro do PIBIDI Artes, que é a de aguçar a criatividade e a expressividade de cada aluno ajudando-os a construir suas poéticas, para que com isso, possam enriquecer e ampliar sua cultura visual e sua leitura de mundo.

PALAVRAS-CHAVE: Criatividade, Grafite, Musgo.

39

Instituição financiadora

Jogos de Mira e Precisão: acertando no conteúdo das aulas de Educação Física Escolar

ANDRADE, Saulo Carvalho de.40 (UFJF) ARAÚJO, Samuel Moreira de.41 (UFJF)

FARIA, Edson Vieira da Fonseca42. (UFJF)LOPES, Beatriz Riberto43. (UFJF)

TOSTES, Frederico Duarte Gomes44. (UFJF)ZACARIAS, Lídia dos Santos45. (UFJF)

A Educação Física vem sendo justificada na escola como uma disciplina capaz de desenvolver o indíviduo crítico e autônomo, amplamente integrado a sociedade a fim de contemplar os mais diversificados conhecimentos da cultura corporal. Desta forma, este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta pedagógica para as aulas de Educação Física, embasada no conteúdo Jogos, direcionada para alunos do ensino médio. A partir da compreensão e significado do conceito de jogo é apresentado um olhar para os jogos de Mira e Precisão. São discutidas as relações fundamentais para que ocorra a aplicação deste conteúdo em aula, atentando-se às questões do por que utilizar este tema, como utilizar e maneiras de avaliação. Temos com este trabalho a intenção de possibilitar o conhecimento de outros professores de um tema pouco convencional, apresentando um pouco de sua finalidade, suas possibilidades e valores. Além de fomentar a discussão deste assunto com o surgimento de novos estudos para com o tema.

40

Bolsista do Pibid

41

Bolsista do Pibid

42

Professor colaborador do Pibid

43

Supervisora do Pibid

44

Bolsista do Pibid

45

Coordenadora do Pibid

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, JOGOS, PROPOSTA PEDAGÓGICA.

CONSTRUÇÃO DE UMA METODOLOGIA COMO AUXÍLIO NO ENSINO DAS LEIS DE NEWTON PARA PROFESSORES DE FÍSICA DO ENSINO MÉDIO

AROUCA, Alex.1(UFJF) MENDONÇA, Millena.2(UFJF)

OLIVEIRA, Julio Cezar.3(UFJF) OLIVEIRA, Naiara de Souza Costa.4(UFJF)

VIDAL, Natália.5(UFJF)FERREIRA, Gilberto Fernandes.6(EE Antonio Carlos)

O objetivo deste projeto foi elaborar um material de apoio pedagógico para professores de Física, com o intuito de criar novas alternativas para o ensino das leis de Newton. Utilizou-se como referência teórica a Teoria de Aprendizagem Significativa de Ausubel. Esta experiência nos possibilitou alguns registros de informações fundamentais a respeito do ensino de Física para alunos do Ensino Médio. Vivenciamos uma realidade difícil, pois o professor da Escola Básica enfrenta vários obstáculos para ensinar. Apesar disso foi notável uma evolução significativa por parte dos alunos na compreensão dos conceitos de Física e Matemática. Essa percepção se deu a partir dos resultados das primeiras avaliações submetidas aos alunos, e também em reuniões periódicas envolvendo professores e bolsistas. Como produto desse projeto foi gerado um manual onde constam todos os planos de aula, o material destinado aos alunos, o tempo despendido para a realização de cada atividade, os nossos relatos sobre as dificuldades encontradas, a orientação para a montagem de cada experimento, além de um jogo introdutório de operações de vetores.

PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem Significativa, Manual, Material Didático.

O USO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE QUÍMICA

Cerqueira, Priscilla Lucia. (UFJF)Freitas-Reis, Ivoni. (UFJF)

Considerando-se os desafios encontrados no processo ensino-aprendizagem, que busca formar pessoas críticas, conscientes do seu papel na sociedade e ainda estimular a formação de leitores, este trabalho propõe abordar a ciência química a partir de uma metodologia não tradicional, procurando aliar a ciência ao estimulo da leitura e da formação de leitores. Essa conexão é feita utilizando-se recursos inerentes ao cotidiano do aluno, primeiramente promovendo-se estímulos visuais e sensoriais tais como: vídeo, fotos, textos e experimentos, que despertem a curiosidade dos discentes em relação ao tema proposto, após estes estímulos é apresentado o material de leitura na forma de histórias em quadrinhos, a fim de reter a atenção e o interesse dos mesmos ao tema escolhido ácidos, bases e os indicadores naturais de pH, após a leitura da história, é sugerido que os próprios alunos construam suas histórias em quadrinhos, contemplando o tema abordado em aula. Com base na estratégia adotada, podemos falar que todo processo funcionou como uma engrenagem, onde cada atividade estava interligada permitindo que a etapa seguinte ocorresse de maneira natural, prazerosa e fazendo com que cada aluno participasse ativamente do seu processo de construção do conhecimento, havendo a internalização deste no decorrer de cada descoberta e questionamento. O uso de histórias em quadrinhos proporcionou um desafio aos estudantes e exigiu o uso da criatividade para a produção das mesmas, além de fazê-los reconhecer a ciência inserida em seu cotidiano. Quanto ao aspecto lúdico e educacional é possível afirmar que o uso de histórias em quadrinhos pode ser um ótimo recurso para auxiliar o aprendizado envolvendo professor e aluno, além de despertar o interesse pela leitura.

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, LÚDICO, QUÍMICA, ÁCIDO-BASES, CTS, RECURSOS VISUAIS.

INTERVENÇÕES EDUCACIONAIS NO ESPAÇO SOCIAL – OS REFLEXOS DO PIBID NA CONSTRUÇÃO DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO EDUCANDO

ALVES, Janice Fonseca. (UFJF/UAB Timóteo) SILVA, Adriene Cristina da.46 (UFJF/UAB Timóteo)

VELASCO, Carlos Eduardo Martins.47 (UFJF/UAB Timóteo)

A emancipação política do educando no contexto da sociedade em que se insere é estabelecida a partir da construção de uma visão crítica sobre a realidade compartilhada com outros sujeitos de tal modo a permitir-lhe ser o autor de sua própria história. Isto se estabelece no contexto educacional a partir de intervenções que lhe permitam compreender a razão pela qual ele participa de um processo tão complexo quanto o de ensino-aprendizagem na condição de sujeito aprendente e com a perspectiva sempre presente de se tornar capaz de transformar impressões aleatórias do mundo em fatos sobre os quais possui pleno domínio o que lhe garantirá a autonomia e a liberdade necessárias para o exercício de sua cidadania. Esta concepção de realidade educacional só se fortalece no universo do educando na medida em que ele se apossa de elementos e ferramentas capazes de promover o ajustamento do mesmo enquanto interventor no espaço social que lhe é de direito e o sucesso desta empreitada dependerá de estratégias diferenciadas e perfeitamente ajustadas ao contexto onde se estabelece o processo de ensino-aprendizagem, daí porque a importância de programas como o PIBID. Assim pensando, a partir da realização de oficinas, de debates, da produção de jornal, da participação de eventos multifacetados envolvendo toda a comunidade escolar, pretende-se mostrar que o PIBID pode e deve ser norteador de ações e comportamentos que permitam ao educando conquistar sua emancipação política.

PALAVRAS-CHAVE: cidadania, emancipação, estratégias, intervenções,

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CAPES/UFJF

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CAPES/UFJF

O USO DAS TECNOLOGIAS ALIADAS À PRÁTICA DO ENSINO DE FÍSICA PARA ALUNOS DO 3° ANO DO ENSINO MÉDIO

AROUCA, Alex.1(UFJF) MENDONÇA, Millena.2(UFJF)

OLIVEIRA, Julio Cezar.3(UFJF) OLIVEIRA, Naiara de Souza Costa.4(UFJF)

VIDAL, Natália.5(UFJF)FERREIRA, Gilberto Fernandes.6(EE Antonio Carlos)

A estratégia adotada neste estudo foi utilizar formas diferentes de tecnologias para o ensino dos conteúdos de Eletromagnetismo e Física Moderna, a fim de despertar mais interesse nos alunos, além de verificarmos como eles lidam com a tecnologia. Foram realizadas experiências em laboratório virtual de informática, geração de vídeos de curta metragem sobre temas específicos de Física elaborados pelos próprios alunos, além de exibição de documentários de Física Moderna. Em relação a impactos observados, a intervenção causou nos estudantes uma maior vontade de estudar e buscar entender os fenômenos físicos notados em seu dia a dia. Além disso, através das atividades propostas os alunos foram incentivados a pesquisarem e utilizarem a tecnologia a favor de seus estudos. Do nosso ponto de vista, o aspecto mais desafiador na execução destas atividades foi correlacionar os temas estudados com o cotidiano dos alunos. Alguns resultados parciais já foram observados através de uma pesquisa feita com os alunos. Constatamos que, além de se divertirem, eles tiveram uma aprendizagem melhor contextualizada e aulas mais descontraídas.

PALAVRAS-CHAVE: Eletromagnetismo, Pesquisa, Tecnologia.

EXPERIMENTOS NO ENSINO DE ELETRODINÂMICA

CARLOS, Pablo Rafael De Oliveira1 (UFJF)FRANCO, Deborah S2 (UFJF)

OLIVEIRA, Filipe Gonçalves3(UFJF)TEIXEIRA, Tatiane Feu4 (UFJF)

VIEIRA, Rafael José Pereira5 (UFJF)SALVADOR, Lúcia6 (EE Sebastião Patrus de Sousa)

Este trabalho foi realizado no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Todo o trabalho relatado a seguir foi realizado com os estudantes do terceiro ano do Ensino Médio regular da Escola Estadual Sebastião Patrus de Sousa, situada no município de Juiz de Fora – Minas Gerais, sob a supervisão da professora regente. Ele foi realizado por bolsistas de Física com o intuito de investigar as concepções prévias dos alunos sobre o tema Eletrodinâmica, por meio de um pré-teste aplicado individualmente e por nós analisado. Este era composto por questões que levava os alunos a desenvolverem o pensamento, em contraste com avaliações tradicionais. A análise das respostas dos estudantes permitiu identificar suas concepções, e com base nos resultados obtidos procedeu-se uma intervenção com finalidade de trabalhar a partir do ponto de vista destes, e expandir seus conhecimentos, bem como causar uma mudança de concepção. Para a intervenção foram preparadas aulas teóricas e experimentais. A fim de verificar se o objetivo foi atingido aplicou-se um pós-teste, também individual, com questões semelhantes às usadas no pré-teste, para assim se poder comparar com concepções percebidas neste.

PALAVRAS-CHAVE: Concepções, Cotidiano, Experimentos, Aprendizagem Significativa, Eletrodinâmica.

Financiamento: CAPES

A FÍSICA E A COMUNIDADE ESCOLAR: FEIRA DE CIÊNCIAS

CARLOS, Pablo Rafael De Oliveira1 (UFJF)FRANCO, Deborah S2 (UFJF)

OLIVEIRA, Filipe Gonçalves3(UFJF)TEIXEIRA, Tatiane Feu4 (UFJF)

VIEIRA, Rafael José Pereira5 (UFJF)SALVADOR, Lúcia6 (EE Sebastião Patrus de Sousa

Este trabalho foi realizado no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Todo o trabalho relatado a seguir foi realizado com os estudantes do terceiro ano do Ensino Médio regular da Escola Estadual Sebastião Patrus de Sousa, situada no município de Juiz de Fora – Minas Gerais, sob a supervisão da professora regente. Ele foi efetivado por bolsistas de Física com a intenção de motivar os alunos a estudarem Física, através da realização da primeira feira de Física da Escola. Essa foi organizada, orientada pelos bolsistas, sendo os temas sorteados aos grupos. Durante a execução dos preparativos os alunos foram mostrando previamente os seus trabalhos para a verificação dos bolsistas, ficando a cargo dos alunos a execução da parte prática. Os trabalhos foram avaliados por todos os bolsistas e pela professora regente, fazendo da nota final uma média ponderada. Os grupos foram alocados no pátio da escola permitindo a participação de toda a comunidade escolar.

PALAVRAS-CHAVE: Cotidiano, Experimentos, Motivação, Integração Escolar.

Financiamento: CAPES

ATIVIDADES DO PIBID: SUB-ÁREA FÍSICA (PRESENCIAL)

DUARTE, Ana Carla.48 (UFJF)ESTEVES, Leonardo.49 (UFJF)

SILVA, Felipe César.³ (UFJF)SOUZA, Roberta4 (UFJF)

VALLE, Gabriel5 (UFJF)KIRCHMEYER, Alessandra6 (EE Clorindo Burnier)

Baseado na teoria construtivista de Ausubel, da Aprendizagem Significativa, desenvolve-se o trabalho com o intuito de levar os alunos de Ensino Médio a perceberem uma “nova visão” da Física. Uma vez por semana, os grupos do PIBID/Física da UFJF se reúnem para estudos teóricos. Logo após a reunião principal, é realizada outra reunião dos subgrupos com seus supervisores. Nesta reunião, cada subgrupo decide a maneira a ser trabalhada na próxima semana, de acordo com o que foi discutido na reunião principal. O subgrupo deste trabalho optou por trabalhar com pré e pós-testes sobre conteúdos de ensino de física, que eram aplicados para alunos do primeiro ano do Ensino Médio. No primeiro contato com os alunos é aplicado um pré-teste, para verificar quais são os conceitos prévios que eles trazem dos conteúdos que serão ensinados. Após aplicação e analise do pré-teste é realizado um experimento com os alunos. Tal experimento é discutido com os mesmos. Para finalizar, aplica-se o pós-teste, no qual é feita outra avaliação com as novas respostas dos alunos. Comparando os alunos que participaram do projeto com aqueles que não participaram, observou-se, claramente, a facilidade destes quanto à sua percepção dos conteúdos de Física. Além da obtenção de melhores notas, os alunos começaram a relacionar mais os conteúdos de Física com situações do seu dia-a-dia.

PALAVRAS-CHAVE: EXPERIMENTOS, FÍSICA, PIBID, ESTUDOS TEÓRICOS.

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O ENSINO DE LÍNGUAS E OS RECURSOS MULTIMIDIA NA ESCOLA PÚBLICA

DINIZ DA COSTA, Alexandre.50 (UFJF)

MACHADO, Fabiano.51 (UFJF)

O presente trabalho discute sobre as possibilidades pedagógicas do uso dos recursos de multimídia na sala de aula para potencializar o ensino e a aprendizagem da língua inglesa, envolvendo filmes e vídeos informativos. Questiona-se como esses recursos podem potencializar e despertar nos alunos o interesse pelo estudo da língua inglesa. Este artigo tem como objetivo destacar a importância do uso de recursos multimidiáticos no ensino de língua inglesa e demonstrar como esses recursos podem tornar o ensino mais atrativo e estimulante. A metodologia deste trabalho é o estudo de caso baseado no relato feito por dois bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) de aplicação prática de uma experiência de integração dos recursos multimidiáticos obtidas na Escola Municipal José Calil Ahouagi, na cidade de Juiz de Fora – MG, numa turma do sétimo ano do ensino fundamental. A experiência com o uso de recursos de multimídia no ensino de língua estrangeira sugere que há a possibilidade de mais interações o que potencializa a aprendizagem.

PALAVRAS-CHAVE: INGLÊS, MULTIMIDIA, ENSINO.

50 Aluno de graduação em Letras na Universidade Federal de Juiz de Fora – bolsista PIBID (Inglês) / CAPES. [email protected]

51 Aluno de graduação em Letras na Universidade Federal de Juiz de Fora – bolsista PIBID (Inglês) / CAPES. [email protected]

TRABALHANDO MOVIMENTO UNIFORME ATRAVÉS DO EXPERIMENTO “BOLHAS CONFINADAS”

DUARTE, Ana Carla.52 (UFJF)ESTEVES, Leonardo.53 (UFJF)

SILVA, Felipe César.³ (UFJF)SOUZA, Roberta4 (UFJF)

VALLE, Gabriel5 (UFJF)KIRCHMEYER, Alessandra6 (EE Clorindo Burnier)

Com o intuito de demonstrar melhor como os corpos se comportam em Movimento Uniforme, foi realizado um experimento que consiste em colocar um fluido viscoso (no caso utilizou-se detergente) juntamente com água, dentro de uma mangueira transparente fixando esta em uma régua milimetrada. Assim, ao inclinarmos a régua, a bolha de ar que se forma dentro da mangueira movimenta-se com uma velocidade constante. Para tal cálculo os alunos fizeram cinco medições de tempo e média aritmética dos dados. De uma maneira simples conseguimos mostrar como teoria e prática se interrelacionam. Os alunos demonstraram bastante interesse bem como melhor entendimento do assunto.

PALAVRAS-CHAVE: Bolha Confinada, Experimento, Movimento Uniforme.

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APRENDIZADO DE TEIA E CADEIA ALIMENTAR ENTRE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO ATRAVÉS DE ATIVIDADE PRÁTICA

AFONSO, Marcela Oliveira.¹ (EEEO)BRUGIOLO, Sonia Sin Singer.¹ (UFJF)GRAÇA, Júlio César Gomes.54 (UFJF)

MOREIRA, Luciana Pires.¹ (UFJF)PAIVA, Raquel Morais.¹ (UFJF)

REZENDE, Izabela Maurício.¹ (UFJF)SOUSA, Bernadete Maria.¹ (UFJF)

ZANETTE, Rafaella de Souza Salomão.¹ (UFJF)

No Ensino Médio, cadeias e teias alimentares são tratadas de maneira expositiva, fazendo com que muitas vezes os alunos não se interessem pelo conteúdo. O presente trabalho propõe uma forma dinâmica de aprender sobre estes temas em turmas de primeiro ano do Ensino Médio. O estudo foi realizado em uma escola pertencente à rede estadual de ensino de Juiz de Fora, Minas Gerais. Os alunos foram dispostos em círculo receberam um crachá com o nome de uma forma de vida no ecossistema considerado (Mata Atlântica). Foi apresentado um rolo de barbante, que representou um elo entre os indivíduos e suas respectivas funções na cadeia alimentar. Os alunos eram responsáveis por posicionar corretamente cada nível trófico das cadeias alimentares representadas naquela teia, onde os produtores seguraram a ponta do rolo, desenrolando o mesmo e passando-o para um aluno que representasse um consumidor primário, que passa o rolo para o consumidor secundário, e assim sucessivamente, até chegar ao aluno que representasse os decompositores. A partir da diversidade de relações alimentares das cadeias formadas, resultou uma teia alimentar. Posteriormente foram escolhidos 5 alunos que representaram diferentes níveis tróficos, desde o produtor até o consumidor quaternário. Cada aluno recebeu um copo vazio e o produtor, um cheio de confetes de papel. Durante a transferência de energia, o produtor derramou os confetes no copo do consumidor primário, que os transferiu ao secundário, e assim sucessivamente. Assim foi demonstrada a perda de energia que ocorre quando a mesma segue ao longo dos diferentes níveis tróficos da cadeia, assim como a quantidade de energia presente em cada nível. A atividade foi orientada por 5 bolsistas de graduação do subprojeto biologia do PIBID/CAPES/UFJF. A partir da análise comparativa dos pré e pós-testes aplicados, respectivamente antes e após a realização da atividade prática, obteve-se resultados satisfatórios em termos de entendimento e assimilação do conteúdo.

PALAVRAS-CHAVE: APRENDIZADO, ATIVIDADE PRÁTICA, CADEIA E TEIA ALIMENTAR, ENSINO MÉDIO, PIBID

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

LABORATÓRIO DE ALFABETIZAÇÃO: PRÁTICAS DE ENSINO DA PRODUÇÃO TEXTUAL PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

FRIAS, Fernanda Paschoalini. 55 UFJF VARGAS, Suzana Lima. 56 UFJF

Discutimos os métodos de ensino e de correção da produção escrita adotados nos atendimentos pedagógicos semanais realizados no Laboratório de Alfabetização (FACED/UFJF), no ano de 2012. Assumimos a concepção de linguagem como forma de interação e, nessa perspectiva, compreendemos a escrita como trabalho e propomos seu ensino como uma aprendizagem que se dá por meio das atividades de revisão e reescrita, conforme definidas por Fiad (2009); Geraldi (2010); Spolders e Yde (1991). Quanto aos métodos de correção, destacamos as contribuições de Ruiz (2001) acerca da correção textual-interativa mediada por bilhetes. As situações didáticas de produção textual foram organizadas a partir do roteiro da escrita (PASSARELI, 2004) pautado nas etapas do processo de escritura: planejamento, rascunho, revisão e reescrita/editoração. Analisamos os diferentes instrumentos de correção utilizados em sala de aula e o tipo de mediação requerida nos momentos de revisão e reescrita de textos: correção individual ou em duplas(grades de correção); mediada pelo professor; correção coletiva. Concluímos que as grades de correção precisavam ser ajustadas à medida que as crianças se tornavam escritores mais competentes, pois visávamos torná-las conscientes de que a reescrita envolvia mais do que a correção de erros na superfície textual. Tratava-se de um momento reflexivo, para encurtar e ligar, para tornar a linguagem mais “enxuta”, para colocar em ordem os pensamentos e para escutar a poesia e o ritmo dos textos que escreviam. As professoras-bolsistas do Laboratório de Alfabetização se mostraram interlocutoras na compreensão de que as tarefas de revisar e reescrever requeriam o ajustamento do texto ao leitor, a negociação de sentidos e a escolha dos recursos linguísticos. Os pensamentos, as palavras e as novas ordenações se instauraram através desse diálogo, que ecoaram de maneiras diferentes ao longo da construção dos textos escritos e da constituição dos alunos enquanto escritores competentes.Palavras-chave: Ensino da escrita; Mediação, Métodos de correção.

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Pro-reitoria de Extensão UFJF

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Pro-reitoria de Extensão UFJF

I FEIRA DE MATEMÁTICA ESCOLA ESTADUAL “QUINCA FRANCO” DURANDÉ - MG

Os Grandes Matemáticos

MATOS, Juliana Huebra.57 (UFJF) OLIVEIRA, Maria Aparecida de.58 (UFJF)

O presente estudo relata um Projeto desenvolvido em parceria entre os Bolsistas do PIBID-UFJF e a Escola Estadual Quinca Franco. Foram realizadas inúmeras atividades objetivando a melhoria do ensino público e uma melhor preparação dos discentes para a sua futura atuação como docente. Tendo como metodologia de ensino aulas expositivas, pesquisa de campo, bibliográfica e atividades lúdicas. O projeto culminou com uma Feira de Matemática, realizada no dia dezessete de maio, com a participação de toda a comunidade escolar. Foram montadas seis salas abordando diferentes temas relativo à Matemática no ensino fundamental e médio: “Os Grandes Matemáticos”, “História dos Números”, “Geometria”, “A matemática no dia a dia”, “Jogos Matemáticos”, “Matemática e a Música”. Um dos objetivos da feira foi desmistificar a concepção de que a matemática é o “bicho papão” dos alunos. A sala “OS GRANDES MATEMÁTICOS” apresentou a biografia de algumas personalidades da Matemática e suas contribuições para a sociedade contemporânea, relacionando a teoria diretamente com a prática.

PALAVRAS-CHAVE: FEIRA DE MATEMÁTICA, GRANDES MATEMÁTICOS, CONTRIBUIÇÕES MATEMÁTICAS.

57 CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

58 PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

MÉTODOS DIDÁTICOS ALTERNATIVOS: UMA ABORDAGEM PARA LIGAÇÕES QUÍMICAS

SILVA, Rosângela C. A.59 (UFJF) FREITAS-REIS, Ivoni.1 (UFJF)

Sabemos que para o entendimento sobre o tema ligações químicas é necessário que os alunos tenham um conhecimento básico e fundamental, ou seja, a compreensão da natureza de átomos e moléculas. Adicionalmente este é um tema abstrato tornando-o fora do contexto comum dos alunos, consequentemente pode ser um gerador de concepções equivocadas. Visando melhorar o processo de ensino-aprendizagem, este trabalho se propõe a levar em consideração as concepções prévias dos alunos, incentivar trabalhos em grupo, além de trabalhar as características de alguns materiais e introduzir o conceito de ligações químicas em uma turma de educação de jovens e adultos (EJA). Inicialmente, através de uma conversa, foi pedido que os alunos diferenciassem elementos, átomos, moléculas, substâncias e íons. Em seguida foram divididos em três grupos. A cada grupo foi fornecido quatro materiais diferentes no qual eles deveriam observar e anotar em uma tabela as características de cada um. Deveriam analisar cor, ponto de fusão, ponto de ebulição, estado físico, brilho, e também a condução ou não de eletricidade de alguns materiais como por exemplo madeira, cloreto de sódio sólido e aquoso, hidróxido de sódio sólido e aquoso, açúcar, ferro, moeda, cobre, água entre outros. Após as análises e o preenchimento da tabela, que foi em grupo, o professor juntamente com a participação dos alunos utilizou-se da lousa para iniciar a classificação dos materiais e a introdução ao tema ligações químicas. Ao final, individualmente, foi proposto uma avaliação que constava a seguinte pergunta: escreva o que você entendeu por ligações químicas. O trabalho foi de grande valia pois através das características dos materiais foi possível agruparmos os semelhantes e construirmos juntos uma proposta para o tema ligações químicas. Além disso foi extremamente importante o trabalho em grupo, uma vez que eles apresentaram forte resistência a esse tipo de recurso.

PALAVRAS-CHAVE: concepções prévias, EJA, ligações químicas, trabalho em grupo

59 A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PIBID/CAPES)

I FEIRA DE MATEMÁTICA DA ESCOLA ESTADUAL “QUINCA FRANCO” DURANDÉ - MG

Matemática no dia a dia e Jogos no Ensino de Matemática.

MELO, Jorge da Silva.60 (UFJF) FERNANDES, Vanilza Villela.61 (UFJF)

O presente estudo relata um projeto desenvolvido em parceria entre os Bolsistas do PIBID-UFJF e a Escola Estadual Quinca Franco. Foram realizadas inúmeras atividades objetivando a melhoria do ensino público e uma melhor preparação dos discentes para a sua futura atuação como docente. Tendo como metodologia de ensino aulas expositivas, pesquisa de campo, bibliográfica e atividades lúdicas. O projeto culminou com uma Feira de Matemática, realizada no dia dezessete de maio, com a participação de toda a comunidade escolar. Foram montadas seis salas abordando diferentes temas relativos à Matemática no ensino fundamental e médio: “Os Grandes Matemáticos”, “História dos Números”, “Geometria”, “A matemática no dia a dia”, “Jogos Matemáticos”, “Matemática e a Música”. Um dos objetivos da feira foi desmistificar a concepção de que a Matemática é o “bicho papão” dos alunos. Na sala A MATEMÁTICA NO DIA A DIA os visitantes percebem a importância da Matemática através dos seus conceitos e elementos presentes no dia a dia. Para isso apresentamos várias situações do cotidiano, seja em casa, no trabalho ou na rua, em que utilizamos a Matemática. Já a sala intitulada JOGOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA teve como finalidade principal apresentar jogos que auxiliam no aprendizado e ao mesmo tempo podem desenvolver o gosto pela Matemática. Também mostramos ao público que alguns jogos ou brincadeiras podem auxiliar no desenvolvimento do conhecimento matemático.

PALAVRAS-CHAVE: FEIRA DE MATEMÁTICA, MATEMATICA NO DIA A DIA. JOGOS NO ENSINO DE MATEMATICA.

60 CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

61 PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

NOVO JOGO DE ECOLOGIA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

AFONSO, Marcela de Oliveira (Escola Estadual Estevão de Oliveira)3; ASSUMPÇÃO, Iara Dalila¹; BRUGIOLO, Sônia Sin Singer²; MARCHESINI, Roberto de Oliveira1; MOTA, Marcela¹; NASCIMENTO, Ágnes de Souza1; OLIVEIRA, Cyntia Elaine¹; PAULA, José Carlos de (Instituto Estadual de Educação)3; ROCHA, Camila¹; SANTANA, Lucas Deziderio¹; SOUSA, Bernadete Maria²; SOUZA, Maria Beatriz Noronha de (Escola Estadual Fernando Lobo)3; RIBEIRO, Christiane do Valle¹.TAROCO, Fernanda Thess¹.

1- Graduando em Ciências Biológicas, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF - MG, Brasil.

2- Professor Orientador do Projeto PIBID, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF - MG, Brasil.

3- Coordenador do PIBID nas escolas participantesRESUMOOs jogos são importantes mecanismos do processo de ensino-aprendizagem desde a antiguidade (Almeida, 2003). O objetivo do trabalho foi avaliar a eficácia do jogo, como recurso para auxiliar professores de Biologia, no processo de ensino-aprendizagem de alunos do Ensino Médio em Escolas Estaduais de Juiz de Fora - MG. O jogo é composto por um tabuleiro, impresso em folha A3 contendo 23 quadrados, sendo cinco com pontos de interrogação, que indicam que o aluno deve tirar uma carta contendo perguntas sobre interações ecológicas, e os demais representam interações ecológicas benéficas para o indivíduo e interações ecológicas prejudiciais aos indivíduos. As peças num total de seis, contém figuras impressas dos organismos, tais como: pombo e capim. Para cada peça há oito cartas brancas e oito pretas, contendo interações ecológicas próprias dessas, totalizando 96 cartas. As cartas de perguntas, 30 cartas vermelhas, são para os seis organismos. O jogo comporta seis jogadores e o objetivo é alcançar a chegada percorrendo todo o tabuleiro. A ordem de jogada e quantas casas cada peça irá andar são obtidas através de dado. Ao cair na interrogação, outro aluno que não é detentor da peça que tirou a interrogação deve fazer a pergunta de interação ecológica. Em caso de acerto a peça avança duas casas e em caso de erro retorna duas casas. Para avaliar quantitativamente a eficácia do jogo no processo de ensino-aprendizagem foram utilizados pré e pós-testes com questões objetivas e subjetivas sobre interações ecológicas, além de anotações feitas durante os jogos e entrevista com o professor. Através de tais observações e análises, pode-se concluir que o jogo Luta pela Sobrevivência contribuiu para uma melhora no aprendizado e como forma lúdica estimuladora, diferenciada e eficaz de ensino tanto para o professor quanto para os alunos, sendo uma importante ferramenta pedagógica no processo de ensino-aprendizagem, demonstrando a importância da utilização do lúdico no espaço educacional.

Palavras–Chave: ensino-aprendizagem, jogo lúdico e interações ecológicas.

PIBID - CAPES

A TRANSFORMAÇÃO DA POÉTICA EM DIDÁTICA

MATTOS, Raphaela. M.62 (UFJF)

Atualmente, a poiesis, não é só um "fazer"; é, antes, uma "intenção", daí seu uso para as formas de expressão artísticas contemporâneas: a intenção de oferecer novas possibilidades de construção de significados pelos sujeitos fruidores, levando a uma refiguração destes sujeitos e de seus contextos. O presente estudo surgiu com as experiências vivenciadas no grupo do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID), onde detectamos a necessidade de vivenciar os métodos que queremos que nossos estudantes vivenciem. Dessa forma, após cada bolsista ter desenvolvido sua poética, chegou o momento de inseri-la na escola. O estudo aconteceu na Escola Estadual Clorindo Burnier, com os alunos do 1º ano do Ensino Médio durante as aulas de Artes e em horários extras de oficinas. Como desafio, surgiu a necessidade de conectar a poética de cada um com o tema proposto em sala de aula pelo professor. A minha é pautada no conceito de alteridade. O tema proposto em sala de aula foi a Arte Primitiva. Dessa forma, foi relacionada a questão das tribos primitivas com a contemporaneidade, com a formação das “tribos” atuais. A mente do ser humano vai se constituindo e se povoando a partir de outros humanos. (Mezan, 1982) O ser humano é formado por outros, por objetos que rodeiam sua vida, o seu grupo familiar, a escola que frequenta, os colegas do bairro, etc. Enfim, a alteridade é uma condição de humanidade e é através dessa condição que um outro humano nos humaniza (Silva, 1988). Responsável pela construção da identidade, o grupo é a célula-base por meio da qual o indivíduo adquire valores, introjeta normas, condutas, adquire necessidades. Através de um processamento contínuo de intersubjetividades que passam a transformar-se em elementos socioculturais, o sujeito constrói sua identidade individual e grupal (Zimerman, 1993). Como proposta os alunos se dividiram em grupos para realizar os projetos. Cada grupo escolheu uma “tribo” contemporânea e realizou uma pesquisa. Essa pesquisa e suas próprias referências serviram de norteadores para o desenvolvimento de um perfil individual e um do grupo. O perfil do grupo é o resultado que podemos observar na presente Mostra de Artes, apresentado nos diversos suportes a escolha dos estudantes. Como resultados alcançados, temos o desenvolvimento de autoconhecimento, conhecimento cósmico e conhecimento como ciência pelos estudantes.

PALAVRAS-CHAVE: 1. ARTE-EDUCAÇÃO 2, CONTEMPORÂNEO 3. POÉTICA

62 Instituição financiadora

PIBID - CAPES

PBID E MÉTODO MONTESSORI: QUAL É ESSA RELAÇÃO?

PIRES, Bárbara.63 (Faculdade Metodista Granbery) SANTOS, Zenize da Cruz.64 (Faculdade Metodista Granbery)

A proposta de unir o grupo de pesquisa PBID e o Método Montessori tem por objetivo possibilitar uma relação agregando a formação humana fundamentada na filosofia e prática montessoriana e por conseguinte a arte-educação no despertar da poética do indivíduo e na busca de suas experiências, dando maior atenção ao seu próprio processo de construção de conhecimento.

PALAVRAS-CHAVE: educação, Montessori, PBID.

63 Pedagoga

64 Pós-graduada em Gestão Educacional

PIBID - CAPES

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

ANJOS, Pláudio.1 (E. E. Fernando Lobo)AMORIM, Simone.2 (IF-Sudeste MG-Campus JF)FERRAZ, Mayara.2 (IF-Sudeste MG-Campus JF)

FERNANDES, Márcio.2 (IF-Sudeste MG-Campus JF)GOMES, Rodrigo.2 (IF-Sudeste MG-Campus JF)KAISER, Renata.2 (IF-Sudeste MG-Campus JF)PAIXÃO,Thiago.2 (IF-Sudeste MG-Campus JF)SILVA, Shaiane.2 (IF-Sudeste MG-Campus JF)

O objetivo do grupo “Educação Inclusiva” é conhecer metodologias já utilizadas e desenvolvidas e, a partir daí, criar novas metodologias e materiais para trabalhar em sala de aula de forma inovadora visando abranger melhor ensino e aprendizagem dos alunos com deficiência auditiva, no primeiro momento.Este projeto vem sendo executado na Escola Estadual Fernando Lobo sob a supervisão do professor Pláudio Evangelista dos Anjos Filho onde realizamos visitas com o intuito de conhecer o local e os trabalhos desenvolvidos pelos alunos. Presenciamos também uma aula de física em que havia um aluno com deficiência auditiva em sala de aula.Buscando aprofundar o conhecimento a cerca da realidade já desenvolvida o grupo realizou uma visita ao colégio CAIC Núbia Magalhães, nesta cidade, onde funciona a sala de AEE (Atendimento Educacional Especializado). Além de conversas com pedagoga, intérpretes e deficiente auditivo.Percebendo a carência na aprendizagem do aluno deficiente como reflexo de um ensino também deficiente, os alunos do grupo montaram num seminário visando tornar conhecida tal realidade e mostrar sugestões simples de como o professor de física pode introduzir conceitos que comumente são vistos fazendo referência à audição, como ressonância, por exemplo, de forma a tornar o fenômeno compreensível ao aluno com deficiência auditiva.

PALAVRAS-CHAVE: DEFICIÊNCIA AUDITIVA, EDUCAÇÃO INCLUSIVA, METODOLOGIA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES.

PIBID - CAPES

INTERVENÇÕES EDUCACIONAIS NO ESPAÇO SOCIAL – OS REFLEXOS DO PIBID NA CONSTRUÇÃO DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO EDUCANDO

ALVES, Janice Fonseca. (UFJF/UAB Timóteo)MELO, Wilson (UFJF)

SILVA, Adriene Cristina da.65 (UFJF/UAB Timóteo)VELASCO, Carlos Eduardo Martins.66 (UFJF/UAB Timóteo)

A emancipação política do educando no contexto da sociedade em que se insere é estabelecida a partir da construção de uma visão crítica sobre a realidade compartilhada com outros sujeitos de tal modo a permitir-lhe ser o autor de sua própria história. Isto se estabelece no contexto educacional a partir de intervenções que lhe permitam compreender a razão pela qual ele participa de um processo tão complexo quanto o de ensino-aprendizagem na condição de sujeito aprendente e com a perspectiva sempre presente de se tornar capaz de transformar impressões aleatórias do mundo em fatos sobre os quais possui pleno domínio o que lhe garantirá a autonomia e a liberdade necessárias para o exercício de sua cidadania. Esta concepção de realidade educacional só se fortalece no universo do educando na medida em que ele se apossa de elementos e ferramentas capazes de promover o ajustamento do mesmo enquanto interventor no espaço social que lhe é de direito e o sucesso desta empreitada dependerá de estratégias diferenciadas e perfeitamente ajustadas ao contexto onde se estabelece o processo de ensino-aprendizagem, daí porque a importância de programas como o PIBID. Assim pensando, a partir da realização de oficinas, de debates, da produção de jornal, da participação de eventos multifacetados envolvendo toda a comunidade escolar, pretende-se mostrar que o PIBID pode e deve ser norteador de ações e comportamentos que permitam ao educando conquistar sua emancipação política.

PALAVRAS-CHAVE: cidadania, emancipação, estratégias, intervenções,

65 CAPES/UFJF

66 CAPES/UFJF

PIBID - CAPES

Atividades circenses: Uma proposta para as aulas de Educação Física Escolar

ABREU, Mayná Guimarães Castro de67 (UFJF)ARAÚJO, Samuel Moreira de68 (UFJF)

LEÓN, Ana Lúcia Rezende Damasceno69 (UFJF)TEIXEIRA, Luana Fabíola70 (UFJF)

TOMAZ, Adriane da Silva71 (C.A. João XXIII/UFJF)TOSTES, Frederico Duarte Gomes72 (UFJF)

A Educação Física é uma área de conhecimento específico do movimento corporal que compreende formas de representações simbólicas da realidade vivida pelo homem no mundo, que são exteriorizadas através da expressão corporal. Nesse sentido, a materialidade corpórea hoje existente foi criada e, por isso, a cultura corporal existe como acervo de conhecimentos socialmente produzidos e que precisam ser transmitidos, cabendo à escola – enquanto espaço de construção, transmissão e ressignificação do saber sistematizado - tratá-los pedagogicamente, tendo como referências as dimensões do “saber sobre” e do “saber fazer”. Este estudo apresenta uma proposta de organização dos conteúdos relacionados ao circo para os anos finais do primeiro segmento do Ensino Fundamental, pautada em tópicos como a construção de um conceito para o circo, o conhecimento de sua origem histórica, a identificação das práticas corporais presentes nesta manifestação cultural e a vivência das técnicas corporais elementares de algumas práticas circenses. A metodologia de ensino destes tópicos envolve momentos de apreciação de imagens e vídeos, de discussões sobre os temas, de prática corporal e, ainda, de utilização de jogos tematizados no circo como estratégia pedagógica. Desta forma o presente trabalho busca abrir espaços para disseminação do tema, permitindo a difusão de um conhecimento ainda pouco estudado na escola e ampliando a possibilidade de novas discussões acerca do trabalho pedagógico nas aulas de Educação Física escolar.

67 Bolsista do Projeto de Extensão Iniciação às Atividades Circenses.

68 Membro do Grupo Artístico Cultural “A Trupe do João” no C.A. João XXIII do Projeto de Extensão Iniciação às Atividades Circenses.

69 Membro do Grupo Artístico Cultural “A Trupe do João” no C.A. João XXIII do Projeto de Extensão Iniciação às Atividades Circenses.

70 Bolsista do Projeto de Extensão Iniciação às Atividades Circenses.

71 Professora do C.A. João XXIII- UFJF e coordenadora do Projeto de Extensão Iniciação às Atividades Circenses.

72 Membro do Grupo Artístico Cultural “A Trupe do João” no C.A. João XXIII do Projeto de Extensão Iniciação às Atividades Circenses.

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DA REALIDADE GLOBAL DA LÍNGUA INGLESA À ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL.

MENDES, MÁRJORI C.¹(UFJF) SANTOS, CAMILLA F. B.² (UFJF)

A língua Inglesa é hoje uma das principais vias de comunicação e negociação no novo mundo globalizado. Mesmo sem percebermos, elementos linguísticos e culturais do idioma compõem parte do nosso cenário cotidiano e influenciam, em certa medida, nossa maneira de pensar, de agir, se vestir e até alimentar-se. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo relatar atividades propostas aos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal José Calil Ahouagi, desenvolvidos entre os meses de fevereiro e abril de 2013. Essas atividades visaram justamente desenvolver nos alunos a conscientização para a presença da língua Inglesa em suas vidas, indo de uma escala global para uma pessoal. Apresentar-se-á, também, as observações e resultados que foram obtidos com as mesmas, bem como as expectativas para os próximos meses de projeto.

PALAVRAS-CHAVE: CULTURA, ENSINO, ESCOLA PÚBLICA, IDIOMAS.

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A IMPORTÂNCIA DAS EXPERIÊNCIAS NO PIBID PARA A DOCÊNCIA E PARA OS ALUNOS DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

ALMEIDA, Nicole1, (UFJF) BARBOSA, Aparecida Maria Cantarino73, (E.M.V.M.F.74)

FARIAS, Kelly de Lima1, (UFJF)MOREIRA, Diego de Souza1, (UFJF)

PEREIRA, Michele Rodrigues1, (UFJF)POLIDÓRIO, Poliana Ágata Paulino1, (UFJF)VIEIRA, Camila de Araújo Perucci1, (UFJF)

O objetivo deste trabalho é apresentar reflexões a partir de atividades realizadas em práticas de iniciação à docência com vivências capazes de propiciar melhor compreensão no ensino de ciências e alfabetização científica em turmas do Ensino Fundamental, proporcionando aos futuros docentes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar. A apresentação do tema Eletrização a partir da troca de ideias, vídeo, discussão e realização de experimentos, proporcionou alegria e interesse para o aprendizado da ciência por meio da visão de sua importância na vida de cada um. Em outro momento, os alunos foram envolvidos no mundo da água por meio de diálogos introdutórios elencando o uso consciente, preservação e elaboração de experimentos norteados por curiosidades sobre flutuação, propriedades e ciclo da água; os alunos elaboraram desenhos alusivos ao ciclo da água manifestando o envolvimento em situações vividas e crescente aumento pelo interesse científico. Dando continuidade às atividades, foram criadas situações na água para explicar a formação de tsunamis, terremotos e maremotos. Trabalhou-se também o exemplo do momento da erupção de um vulcão com materiais simples. Como resultado, observa-se o aumento da curiosidade e interesse dos alunos por atividades desenvolvidas, explicitando dúvidas, teorias e novas descobertas. Foram introduzidas conversas sobre o Sistema Solar onde procurou-se aguçar a curiosidade dos alunos e extrair suas opiniões sobre o assunto, até a apresentação do tema e a montagem de uma maquete com vastas possibilidades de melhor compreensão e visualização. Vivências como estas ajudam a preparar o futuro docente para os desafios que encontrarão em seu futuro ambiente de trabalho, fortalecendo a reflexão que permite a elaboração de alternativas diante das dificuldades encontradas no cotidiano escolar, além de oferecer ao educando um saber prazeroso e inteligente.

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA, VIVÊNCIAS EDUCATIVAS, INICIAÇÃO À DOCÊNCIA.

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CAPES

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Escola Municipal Vereador Marcos Freesz

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A EXPERIÊNCIA COM A LEITURA E A ESCRITA ATRAVÉS DE MÚLTIPLAS LINGUAGENS

BICHARA, Fernanda75(UFJF)CAMPOS, Vanessa1 (UFJF)

CERQUEIRA, Ingrid1 (UFJF)OLIVEIRA, Márcia1 (UFJF)

COSTA, Gina76 (PJF)

Este trabalho pretende refletir vivências e práticas pedagógicas desenvolvidas em uma instituição da Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora, no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, cujo objetivo é inserir os licenciandos, neste caso, de Pedagogia, no cotidiano das escolas. Tal inserção iniciou-se em setembro de 2012, numa turma do 2º ano do ensino fundamental, e desde então, buscou-se realizar um trabalho colaborativo que conjugasse o espaço acadêmico e a escola de educação básica onde as práticas pedagógicas acontecem, através do diálogo entre os saberes das graduandas, da professora atuante na instituição e da coordenadora do projeto do PIBID. O trabalho realizado na escola busca oportunizar às crianças envolvidas experiências com práticas de leitura e escrita através de múltiplas linguagens como, desenho, música, produções de filme e literária. Para auxiliar as crianças neste processo, desenvolvemos, juntamente com a professora, as etapas de construção do filme “Zumbilândia”, proposto por um dos alunos e a partir do interesse das mesmas por este trabalho, iniciamos a elaboração de um livro que descreve a trajetória de criação do filme, bem como sua narrativa. O PIBID vem possibilitando à professora regente refletir sobre sua prática pedagógica, e às discentes um olhar sobre a importância do trabalho docente, seu planejamento e ações voltadas para a turma.

PALAVRAS CHAVES: INFÂNCIA; FORMAÇÃO DOCENTE; MÚLTIPLAS LINGUAGENS.

75 Graduandas do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Juiz de Fora. Bolsistas do PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (CAPES).

76 Professora da Rede Municipal de Ensino do município de Juiz de Fora. Bolsistas do PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (CAPES).

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Relato de Experiência como registro na disciplina de Estágio Supervisionado

Flôr, Cristhiane.77 (UFJF) Cabral, Wallace.78 (UFJF)

O Estágio Supervisionado constitui-se como um momento de vivências dos estudantes no seu campo de atuação profissional, a saber, a escola sendo, a nosso ver, em um importante espaço no que diz respeito à formação de professores de química nos cursos de Licenciatura. Não o mais importante, tampouco o único. Porém, cremos que haja uma necessidade urgente de se (re)pensar este espaço no que diz respeito às práticas que compõem as disciplinas de estágio nas Licenciaturas – no caso, especificamente, a Licenciatura em Química. As reflexões que apresentamos são pautadas no referencial teórico e metodológico da Análise do Discurso de Linha Francesa, que tem aportes na obra de Michel Pêcheux e seu desdobramento no Brasil através dos trabalhos de Eni Orlandi. Entendemos que todo leitor tem sua história de leituras, que vai guiá-lo na produção de sentidos para determinado contexto e na forma como escreve e relata suas leituras de mundo. Diante dessas perspectivas, buscamos a confluência, o(s) ponto(s) onde essas histórias se encontram, a forma como se constituem leitores e escritores de e sobre docência no Estágio Supervisionado nas Licenciaturas. Muitas vezes, as vivências do estágio são registradas na forma de relatórios com características técnicas, onde há pouco espaço para reflexão e criação por parte dos estudantes sobre suas vivências nesse período. Com base nessa percepção, propomos nas disciplinas de Estágio Supervisionado em Química a elaboração de relatos reflexivos por parte dos estudantes. Tais relatos são corrigidos, revisados e fazem parte de um texto final o qual, por sua vez, constitui um livro de vivências de estágio. O resultado de tal prática se traduz em uma participação mais ativa e crítica dos estudantes no que diz respeito aos registros que faz no decorrer da disciplina.

PALAVRAS-CHAVE: Relato de Experiência, Estágio Supervisionado, Formação de Professores

77 Instituição financiadora

78 Instituição financiadora

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INGLÊS NA ESCOLA PÚBLICA: PIBID E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE E DISCENTE

Barbara Andrade de Sousa [email protected]

Lívia Nascimento [email protected]

O presente trabalho tem por objetivo discutir como o ensino de língua estrangeira (Inglês) na escola pública básica se configura como uma proposta efetiva de letramento sociocultural, além de ser uma das maneiras de levar os alunos dessas escolas a terem acesso a um capital cultural que muitas vezes lhes é negligenciado. As observações que dão vida ao trabalho são fruto do PIBID – Inglês (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) em parceria com a UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora). Por meio das anotações de campo feitas pelas bolsistas do programa, podemos notar quão fundamental se torna o papel do professor como o elo entre o conhecimento e a realidade dos alunos. Os dados evidenciam que, a partir de uma intervenção adequada e contextualizada, é possível promover na escola pública uma educação multiculturalmente orientada, de forma que não só os alunos possam ampliar suas competências e saberes, mas também, e fundamentalmente, o professor é capaz de aprender com as constantes ocorrências novas que surgirão a cada momento. Dessa maneira, enfatizamos a importância de programas como o PIBID na formação do docente, uma vez que ele permite que o futuro professor se prepare, de maneira eficaz, para a realidade do ensino; além de proporcionar o estreitamento da relação Universidade-Escola Básica, promovendo a fusão dos conhecimentos e experiências em prol de um ensino de qualidade. Palavras-chave: Ensino de Língua Estrangeira; Letramento; PIBID.

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Semáforo da Limpeza e Movimento dos Planetas: exemplos de atividades práticas no ensino de ciências

ARAÚJO, Críslei.¹ (UFJF) RODRIGUES, Gabrielle.¹ (UFJF)

CUNHA, Julia.¹ (UFJF)COELHO, Kryslaine.¹ (UFJF)

RIBEIRO, Luciana.¹ (EMCDA)²MACHADO, Marcelo.¹ (UFJF)COUTINHO, Moisés.¹ (UFJF)

Neste trabalho apresentamos duas das atividades: “O semáforo da limpeza” e “Conhecendo os movimentos da Terra”, realizadas no 3º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade, no período de agosto de 2012 a abril de 2013. As atividades foram elaboradas a partir da necessidade e da curiosidade dos alunos observadas pelo professor regente e pelos auxiliares do PIBID. O Semáforo da limpeza teve como principal objetivo estimular a conscientização de se manter o ambiente da sala de aula limpo, reduzindo e reutilizando, sempre que possível, o material que consideramos “lixo”. Para a realização dessa atividade utilizamos materiais recicláveis para montar jogos didáticos, além das aulas expositivas apoiadas em vídeos que tratavam do tema. Como resultado, obtivemos uma maior compreensão, por parte das crianças, da necessidade de um ambiente limpo e agradável através do trabalho coletivo e do respeito mútuo. A segunda atividade: “Conhecendo os movimentos da Terra”, teve como objetivo principal uma melhor compreensão e assimilação dos conteúdos trabalhados em sala de aula. Para tal foi usado um globo terrestre e uma lâmpada dentro de uma sala escura com o intuito de criar um modelo simples do sistema solar, demonstrando o que ocorre com a Terra quando ela gira em torno do Sol e quando ela gira em torno de si mesmo. Como resultado, percebemos que as crianças passaram a entender melhor a passagem do dia e da noite, as estações do ano e o porquê de certas regiões do planeta terem as quatro estações bem definidas e outras não.

PALAVRAS-CHAVE: Educação em Ciências. Ensino Fundamental. Atividades Práticas.

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INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE FÍSICA

MELO, Wilson (UFJF)

Os cursos de Instrumentação I e II, pertencentes à grade de Licenciatura em Física sofreram modificações sensíveis tanto em seu programa e ementa quanto em sua filosofia. Antes eles eram voltados para enfatizar a importância de aulas demonstrativas como estratégia de ensino e ensinar técnicas de elaboração de aulas demonstrativas. Atualmente a filosofia do curso se baseia em uma visão mais ampla da palavra “instrumentação”. Nesta visão deve ser discutido todo o contexto que envolve a prática do ensino de Física. Buscam-se então instrumentos teóricos que sirvam de subsídios para a atuação prática na sala de aula. São abordados aspectos relevantes de história da ciência com ênfase na evolução dos conceitos, procurando compreender o processo de elaboração do conhecimento científico, sua interface com desenvolvimentos da Psicologia e da Filosofia da ciência com o intuito de incorporar estas questões nas aulas de física, refletidas em como o professor aceita e trabalha o conhecimento que o aluno já tem, na maneira em que se aborda uma determinada teoria, nas discussões possíveis sobre os vários aspectos do desenvolvimento dessa teoria, no estabelecimento das relações entre teoria e prática e também na significância do conteúdo a ser trabalhado. Com estes objetivos discute-se a estrutura da escola e a inserção do ensino de ciências na grade curricular, o ensino de ciências e sua importância no mundo moderno, a evolução do ensino de ciências no Brasil, elementos básicos e tendências da pesquisa em ensino de física, evolução dos conceitos físicos ao longo da história, considerações teóricas sobre modelos de ensino de ciências, o futuro e a ciência, tendo ainda apresentações de projetos teóricos experimentais elaborados pelos alunos. Espera-se que o futuro professor adquira uma visão humanista, básica e concreta da importância do ensino de Física, dos problemas envolvidos e que de posse disto venha a ser um agente dinamizador pensante e aberto a mudanças.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino de Física, Instrumentação, Formação de professores.

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Reestruturação do Laboratório Para Ensino de Ciênciasno Instituto Estadual de Educação - IEE

PASCHÔA, Anderson M.79 (UFJF) VALADÃO, Dirlene L.1 (UFJF)

FERNANDES, Jomara M.1 (UFJF)ANDRADE, Lucas M. B. de1 (UFJF)

MEIRELLES, Marcela A.1 (UFJF)FREITAS-REIS, Ivoni1 (UFJF)

LOPES, José G. da S.1 (UFJF)

O uso da experimentação como “fórmula mágica” para promover o processo de ensino-aprendizagem vem sendo amplamente debatido na formação de professores do século XXI. É conveniente lembrar que não ocorre aos pesquisadores de ensino de ciências negarem o papel da experimentação como ferramenta auxiliar neste delicado processo. A experimentação, como uma eficiente ferramenta didática, se cuidadosamente utilizada, pode possibilitar aos alunos desenvolverem uma maior autonomia, sendo capazes de entender como o processo científico se dá, e propiciar uma melhor compreensão das teorias uma vez que os experimentos devem estar intimamente relacionados com as mesmas. A maioria das escolas estaduais não apresenta sequer um espaço reservado para realização de experimentos, as poucas que têm nem sempre o utilizam de forma adequada. No IEE havia uma sala denominada “Sala Multiuso” que era utilizada como depósito de material e sucatas. Notando a necessidade de utilização de um laboratório para a execução dos experimentos que realizava em sala de aula a professora titular de química da escola sugeriu a equipe do PIBID uma reestruturação da sala multiuso. Com o apoio da direção da escola e aquiescência da coordenação do PIBID Química da UFJF os bolsistas encararam o desafio e no processo de reestruturação tiveram a grata surpresa de se depararem com vidrarias e ótimos livros ligados ao ensino de ciências: Física, Química e Biologia. O projeto que teve por objetivo reestruturar a sala multiuso para fins multidisciplinares sente-se plenamente realizado na medida em que o referido espaço é agora utilizado por vários professores das áreas mencionadas.

PALAVRAS-CHAVE: REESTRUTURAÇÃO, LABORATÓRIO, IEE, ESPAÇO MULTIUSO, CIÊNCIAS, ENSINO DE QUÍMICA.

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ENSINO DE LUTAS PARA A CIDADANIA: UMA PROPOSTA PARA A EDUCAÇÃO DE MENINOS EM RISCO SOCIAL E PESSOAL

BIANCHINI, Renato Marques¹ (UFJF)CIPRIANI , Camila Beatriz¹ (UFJF)

DE ALBUQUERQUE, Mariana Moraes¹ (UFJF) DE ALMEIDA, Josiane Aparecida¹ (UFJF)

FRIZERO, Frederico Lopes¹ (UFJF)GODOY, Karine Natalie Barra¹ (UFJF)

MARTINS, Priscila Aparecida Vieira¹ (UFJF)MOURÃO, Ludmila Nunes² (UFJF)NOVAES, Vitor Mendonça¹ (UFJF)

PROCÓPIO, Luana das Graças Pinto¹ (UFJF)RIBEIRO, Aline Aparecida de Souza¹ (UFJF)

TOLEDO, Pedro Silva¹ (UFJF)

Introdução: A falta de oportunidade de jovens em situação de vulnerabilidade social de conseguirem vincular-se a projetos que ofereçam reforço na educação e alimentação, treinamento técnico e espaços para práticas esportivas, é hoje ainda comum na sociedade brasileira.O Projeto “Ensino de Lutas para a Cidadania” foi idealizado com o intuito de desenvolver uma atividade de lutas dentro do Instituto Jesus, que caracteriza-se como uma Instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que presta atendimento a crianças e adolescentes cujas famílias vivem em situação de vulnerabilidade social. Objetivos: Implementar o projeto de “Ensino de Lutas para a Cidadania” para o público dos meninos assistidos pelo Instituto Jesus da cidade de Juiz de Fora –MG, com referência na formação esportiva para o desenvolvimento humano; subsidiar o projeto Atendimento Sócio-Educativo em Meio Aberto, (ASEMA) em desenvolvimento no Instituto Jesus; acompanhar os meninos no desenvolvimento fisiológico, montando um banco de dados desses com avaliações antropométricas e testes de capacidades físicas; estreitar as ações e o diálogo entre os graduandos de Educação Física e uma parcela da sociedade juvenil que vive em situação de vulnerabilidade social. Metodologia: Os procedimentos da presente proposta tem como meta, desencadear ações tanto comunitárias, quanto acadêmicas, visando dialogar com a sociedade por meio de conhecimento qualificado e do atendimento ao cidadão, desenvolvendo estratégias motivacionais de integração, de socialização e da superação de práticas descontextualizadas e atender pessoas expostas a situações de vulnerabilidade, através de ações que almejam a formação cidadã de seus assistidos. Organização das Atividades: 1. O projeto será desenvolvido nas instalações do Instituto Jesus a partir do mês de junho de 2013. 2. As aulas, serão oferecidas duas vezes na semana, durante 50 minutos, e as turmas serão subdividas considerando o peso e a altura dos meninos. O PET-FAEFID irá atender os meninos no turno da manhã e da tarde. 3. Rodas de Mediação do Projeto: alguns alunos se responsabilizarão, prioritariamente, pela arbitragem das lutas e pela avaliação das atitudes e comportamentos do grupo nas aulas e competições. O grupo de alunos avaliará as infrações e sucessos do projeto emitindo pareceres sobre os acontecimentos tendo como referência os valores do fair play. 4. Os alunos terão acompanhamento do desenvolvimento motor com avaliações antropométricas e testes de capacidade física.

Palavras-chaves: esporte para o desenvolvimento humano, Lutas, PET-FAEFID

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INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE GÊNEROS TEXTUAIS NA SALA DE AULA

ALHADAS, Ariane. (UFJF)CRESPO, Bruna. (UFJF)

FERREIRA, Fernanda.(UFJF)KAESER, Leticia.(UFJF)

RAMOS, Michele. (UFJF)

Este trabalho tem por objetivo apresentar os desdobramentos do subprojeto “Letramento” inserido no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), financiado pela Capes. Realizamos intervenções em duas turmas de 6º ano do Ensino Fundamental de uma Escola Estadual de Juiz de Fora – MG, nos anos de 2012/2013. O Projeto tem o objetivo de, ao final, realizar a publicação de uma revista com textos dos próprios alunos, escritos com a finalidade de fazê-los ter acesso a vários gêneros. O projeto fomenta a utilização da linguagem em situações sociais concretas de uso com o objetivo de ampliar as habilidades de leitura e escrita dos discentes. Para isso, desenvolvemos, em sala de aula, atividades que se enquadram na concepção discursiva de linguagem (BAKHTIN, 1992; TRAVAGLIA, 2000), através da aplicação de sequências didáticas (SCHNEUWLY e DOLZ, 2010) que envolvem diversos gêneros textuais. As atividades desenvolvidas até o presente momento abarcaram a sistematização e produção dos gêneros textuais verbete, resenha e entrevista. A aplicação de cada etapa da sequência nos leva a concluir que é indispensável planejamento e clareza das habilidades que desejamos que o discente desenvolva a cada momento para avançar para a fase posterior. Assim, este projeto possibilita o contato com os gêneros no âmbito social e faz com que o ensino de Língua Portuguesa seja o mais próximo possível de situações reais de utilização da língua.

PALAVRAS-CHAVE: ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA, GÊNERO TEXTUAL, SEQUÊNCIA DIDÁTICA

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A formação de professores de línguas estrangeiras na UFJF: educação, treinamento e desenvolvimento

Ana Cláudia Peters Salgado

Há muito o que discutir sobre a formação de professores de línguas estrangeiras. Podemos propor desde questões teóricas sobre concepções de linguagem, língua materna/língua estrangeira, primeira língua/segunda língua, aprendizagem/aquisição de línguas até questões de ordem prática como aquelas sobre metodologias, material didático, recurso didáticos ou o papel e o lugar das línguas estrangeiras nas escolas de ensino fundamental e médio. Há também as questões que envolvem política e planificação linguística, dentre tantas outras. Muitas vezes, tais questões são apresentadas de forma muito acadêmica, não chegando a abordar os aspectos significativamente importantes para a realidade que os jovens professores irão enfrentar na escola. É preciso ampliar a visão de formação de professores de língua estrangeiras para além da instrumentação linguística e metodológica do futuro professor. Nesse sentido, o que procuramos inserir nas disciplinas de Metodologia de Ensino de Línguas Estrangeiras, Estágio Supervisionado em Línguas Estrangeiras e Reflexões sobre o Espaço Escolar, obrigatórias para as licenciaturas em línguas estrangeiras do Curso de Letras da UFJF, são reflexões, análises e discussões que partem de atuações dos próprios estagiários e de pesquisas já desenvolvidas nessa instituição envolvendo escolas públicas e particulares da cidade e região.

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PRÁTICA ESCOLAR AVALIATIVA SOBRE A IMPORTÂNCIA E FUNCIONALIDADE DA PIRÂMIDE ALIMENTAR EM RELAÇÃO À OBTENÇÃO DOS NUTRIENTES ESSENCIAS

AO ORGANISMO.AFONSO, Marcela Oliveira (Escola Estadual Estevão de Oliveira)

ANDRADE, Raissa Corrêa de (UFJF)BRUGIOLO, Sônia Sin Singer (UFJF)CARVALHO, Yuri Carvalho de (UFJF)

NASCIMENTO, Ágnes de Souza (UFJF)OLIVEIRA, Cynthia Elaine (UFJF)

PIRES, Luciana Moreira (UFJF)SILVA, Daniela Aparecida Costa (UFJF)

SILVA, Josimara Luiz da (UFJF) SOUSA, Bernadete Maria de (UFJF)

Os nutrientes obtidos por meio de uma alimentação são fundamentais para o bom funcionamento e regulação do nosso organismo. Para isso, é importante uma alimentação saudável e balanceada de modo a obter tais nutrientes essenciais para a manutenção das funções vitais. A pirâmide alimentar ilustra como manter uma alimentação diária equilibrada pela ingestão de cada grupo alimentar presente, nas devidas proporções esquematizadas na figura. O objetivo do estudo é avaliar o entendimento dos alunos em relação aos alimentos, bem como seus respectivos grupos alimentares, levando à compreensão da funcionalidade de uma pirâmide alimentar considerando-se a importância dos nutrientes essenciais ao organismo. Durante a aplicação da prática, os alunos deverão montar uma pirâmide alimentar conforme as questões referentes ao conteúdo de nutrientes forem sendo respondidas corretamente, por meio de duas placas contendo as letras “V” e “F”. A cada acerto os alunos ganham uma figura e, com base em um esquema da pirâmide desenhado no quadro, tem a oportunidade de preencher todos os campos da mesma, sendo o primeiro grupo a completa-la, o vencedor. A intervenção dos pibidianos nesse tema, avaliada por meio de pré-teste e pós-teste, mostrou que houve uma melhor compreensão do conteúdo, favorecendo a correlação com questões referentes à saúde, e também à massa corporal de cada indivíduo.PALAVRAS-CHAVE: NUTRIENTES, ORGANISMO, PIRÂMIDE ALIMENTAR.

Apoio: CAPES e UFJF

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PROPOSTA DE METODOLOGIAS DE ENSINO PARA VIABILIZAR A APRENDIZAGEM DE FUNÇÕES ORGÂNICAS.

NEIDE, Carina (UFJF)1

CARBONARO, Rosa (FAPI – E. E. Francisco A. Pires; Barroso-MG)1

COSTA, Luiz Antônio S. (UFJF)1

No projeto sobre função orgânica,estruturas moleculares serão apresentadas com cada terminação específica, de forma clara, concisa e delimitada. A proposta tem o objetivo de conhecer as funções orgânicas, compreendendo as formas características de cada função, sua importância, obtenção e aplicação. Tendo como objetivo específico Identificar todas as funções nas estruturas moleculares e também explorar conceitos químicos que abrangem o conteúdo de funções orgânicas.Para este projeto de pesquisa serão utilizados artigos direcionados que relatam o tema totalmente especificado, apresentando conceitos, fundamentação e aplicabilidade. Será também aplicada uma prática com medicamentos como Aspirina C e Tylenol para demonstrar a presença das funções orgânicas.As principais Funções orgânicas são: cetonas, aldeídos, ácidos carboxílicos, alcoóis, fenóis, ésteres, éteres, amidas, haletos. Os compostos que possuem átomos de O, N ou elementos da família dos Halogênios (Cl, Br, F, I), ligados diretamente à cadeia carbônica, passam a ser classificados como: Funções orgânicas contendo Oxigênio, Nitrogênio ou Haletos,(funções nitrogenadas e oxigenadas).O objetivo deste trabalho através do PIBID com os alunos que estão cursando o ensino médio é promover uma oportunidade de usufruir tais conceitos para que logo em seguida possam estar preparados para enfrentarem o ENEM e também vestibulares. Aprofundando como identificar todas as funções nas estruturas moleculares e também o envolvimento nos conceitos químicos sobre o assunto analisado. A meta a ser alcançada será o conhecimento adquirido pelos alunos de forma contextualizada e inovadora promovendo o auxilio em suas atividades posteriores ao ensino médio.

Palavra chave: Função orgânica, aplicabilidade, objetivo e meta.

PIBID – CAPES; Subprojeto Química_EAD

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O PROGRAMA PIBID E SEUS EFEITOS COLATERAIS

MATSUOKA, Azussa.80 (UFJF, E.M. José Calil Ahouagi, PJF)

O presente trabalho tem como objetivo apresentar os resultados “colaterais” do subprojeto PIBID-Inglês, desenvolvido na E.M. José Calil Ahouagi. Ao analisarmos os objetivos do Programa PIBID, constatamos que esses giram em torno da formação dos futuros docentes, alunos de graduação. Busca-se, fundamentalmente, atingir a elevação da qualidade da formação inicial dos cursos de licenciatura. Porém, a inserção do PIBID-Inglês na escola citada promoveu um “efeito colateral” local muito positivo: a elevação do status da disciplina Língua Inglesa e a melhoria na qualidade das aulas. A participação dos bolsistas auxilia na dinâmica das aulas e efetiva o aprendizado dos conteúdos pelos alunos do ensino fundamental. Problemas cotidianos das escolas públicas básicas como: o número elevado de alunos por classe, a indisciplina e heterogeneidade das classes são minimizados pela atuação ativa dos bolsistas. Hoje, semanalmente, cerca de 15 pessoas - entre bolsistas PIBID, professores e pesquisadores - ligados ao ensino de língua estrangeira circulam nessa escola. Do total, 12 são bolsistas do Programa PIBID. Sabe-se que, tradicionalmente, o número de professores de Língua Estrangeira dentro de uma mesma escola é bem reduzido. Existe também um discurso do senso comum questionando: “Por que aprender inglês se os alunos não sabem nem o português?”. O número maior de pessoas relacionadas à disciplina no ambiente escolar promove novos ambientes lingüísticos em contextos reais de uso da língua, fora das salas de aula. Interações ocorrem nos pátios e no refeitório, durante momentos de lazer das crianças, murais e avisos interativos são expostos em áreas de circulação. Soma-se a esses ganhos colaterais acima, a possibilidade de aliar a pesquisa científica à docência, resultando na exploração das novas tecnologias nas aulas e do uso de redes sociais no contexto de ensino.

PALAVRAS-CHAVE: ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA, SUB-PROJETO PIBID- INGLÊS, INGLÊS NO ENSINO FUNDAMENTAL.

80 Supervisora Subprojeto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do Ministério da Educação (PIBID-CAPES) e Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Lingüística da UFJF. Professora efetiva de Língua Inglesa Escola Municipal José Calil Ahouagi. Coordenadora do Grupo de Estudos de Língua Estrangeira da Secretaria de Educação da Prefeitura de Juiz de Fora, Supervisão de Formação Continuada.

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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS NO PIBID-FÍSICA DO INSTITUTO FEDERAL DO SUDESTE DE MINAS GERAIS

EIRAS, Wagner da Cruz Seabra.81 (IFSudeste MG)

Neste trabalho apresenta-se o relato das práticas pedagógicas desenvolvidas pelos bolsistas de um dos supervisores do grupo Pibid-Física do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG - Câmpus Juiz de Fora), iniciado em outubro de 2012. As práticas pedagógicas estão sendo desenvolvidas em três momentos, complementares e interdependentes: observação e avaliação, pesquisa e desenvolvimento, aplicação e avaliação. No primeiro momento, os bolsistas observaram e avaliaram a prática pedagógica desenvolvida pelo supervisor do grupo, nas aulas de física ministradas em uma turma da terceira série no ensino médio do IF Sudeste MG – Câmpus Juiz de Fora, baseada na utilização de atividades experimentais demonstrativas (AED), para a abordagem de temas relacionados à eletrodinâmica. No segundo momento, os bolsistas pesquisaram e desenvolveram práticas pedagógicas, baseadas em AED, para a abordagem de temas relacionados ao eletromagnetismo. Posteriormente, estas práticas pedagógicas foram aplicadas pelo professor supervisor em sala de aula e avaliadas pelos bolsistas. Neste segundo momento, os bolsistas também estão pesquisando e desenvolvendo práticas pedagógicas, baseadas nas AED e simulações interativas, para a abordagem de temas relacionados à física moderna e contemporânea. No terceiro momento,os bolsistas aplicarão e avaliarão as práticas pedagógicas de física moderna e contemporânea, pesquisadas e desenvolvidas no segundo momento, nas turmas da terceira série de ensino médio da escola.

PALAVRAS-CHAVE: atividades experimentais demonstrativas, simulações interativas, formação de professores.

81 O presente trabalho foi realizado com apoio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior- Brasil

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ARTE E ESCRITURA: A ESCRITA COMO IMAGEM

ORQUIDIA, Karina. (UFJF)

Inspirado no trabalho “Arte e Escritura”, realizado no mês de Janeiro/2013, no Instituto de Artes e Design, em que a proposta é utilizar a manipulação do texto para imagem, que traz a elaboração da palavra como apelo artístico visual, foi proposto trabalhar este suporte com alguns alunos do primeiro ano do Ensino Médio, da Escola Estadual Clorindo Burnier. A proposta é unir o que eles haviam aprendido de “Arte Primitiva”, achando uma questão que gostariam de trabalhar desse período unindo com a proposta da escrita como imagem. O objetivo é conseguir criar conexões com algo que os move hoje em dia, mas que pode ser unido com o passado, como arte contemporânea e através, também, de várias inspirações artísticas. O resultado desse trabalho transformou-se numa exposição dos alunos que contempla os diferentes olhares e técnicas para a construção da própria poética partindo do tema proposto.

PALAVRAS-CHAVE: arte, escrita, escritura, imagem, poética.

IMAGEM ILUSTRATIVA DE COMO PODERÁ FICAR A EXPOSIÇÃO(a disposição dependerá do espaço fornecido)

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A escultura como forma de expressão nas Artes

VALENTIM, Maíla (UFJF)

Proposta criada para os alunos da E.E. Clorindo Burnier baseado no projeto desenvolvido pelo grupo do Pibid Artes para apresentação no Instituto de Artes e Design, que consistiu no desenvolvimento de nossa própria poética e, a partir dela, a elaboração de um trabaho artístico. Desse modo, foi proposto aos alunos do Clorindo os suportes que cada participante do Pibid utilizou para que escolhessem e criassem um trabalho relacionando o conteúdo dado em sala de aula durante o bimestre, que no caso foi a Arte Primitiva, com as suas próprias ideias, estilos, ou seja, o inicio do desenvolvimento de suas poéticas. A minha proposta individual para os alunos teve como suporte a argila. Assim, serão expostas na Mostra de Artes as esculturas desenvolvidas pelos alunos que a escolheram. Para expor os trabalhos será necessário somente um suporte, como mesas. São 22 alunos que escolheram trabalhar com argila, portanto, 22 esculturas pequenas.

PALAVRAS-CHAVE: ARTES, ESCULTURA, POÉTICA.

PIBID - CAPES

(RE)APRENDIZAGEM DE ÁREA E PERÍMETRO ATRAVÉS DE TAREFAS NO SOFTWARE GEOGEBRA

HENRIQUES, Marcílio Dias.82 (IEE-JF) SANTOS, Leandro Gonçalves dos.83 (UFJF)

OLIVEIRA, Meiriele Nonato de.84 (UFJF)FERREIRA, Roberta Gualberto.85 (UFJF)

MENON, Theysmara.86 (UFJF)

Neste trabalho, apresentamos nossa investigação, que é de abordagem qualitativa e foi desenvolvida no interior do Projeto PIBID/CAPES/UFJF – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da Área de Matemática, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, encampado pela Universidade Federal de Juiz de Fora –, mais especificamente em um subprojeto da área de Matemática, cujas ações têm sido desenvolvidas em uma escola pública estadual da cidade mineira de Juiz de Fora, o Instituto Estadual de Educação de Juiz de Fora (IEE-JF). Nesta pesquisa, trabalhamos com tarefas elaboradas no software Geogebra, que nos possibilitassem identificar a produção de significados de estudantes da Educação Básica para perímetro e área. Através desta investigação, buscamos identificar dificuldades de aprendizagem de área e perímetro, apresentadas por estudantes do 2º ano do ensino médio. Para atender a esta finalidade, dedicamo-nos à elaboração de um conjunto de tarefas que nos possibilitasse identificar a produção de significados dos estudantes para as noções de perímetro e área. Estas tarefas foram elaboradas como aplicativos do software Geogebra, tendo como aportes teóricos o Modelo dos Campos Semânticos, criado pelo professor Romulo Campos Lins, e os trabalhos de Vygotsky. Este trabalho foi desenvolvido em interface com as ações de tal subprojeto, que foram planejadas e executadas no interior da escola parceira supracitada. Este trabalho nos permitiu avaliar novas possibilidades para o tratamento das dificuldades relacionadas aos conceitos de área e perímetro, e ainda intervir nestas dificuldades discentes.

PALAVRAS-CHAVE: TAREFAS EDUCACIONAIS, GEOMETRIA, PRODUÇÃO DE SIGNIFICADOS, ENSINO MÉDIO, GEOGEBRA.

82 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

83 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

84 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

85 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

86 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

PIBID - CAPES

O PIBID/UFJF DE MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE LICENCIANDOS: CONCEPÇÕES DE BOLSISTAS

HENRIQUES, Marcílio Dias.87 (IEE-JF) SANTOS, Leandro Gonçalves dos.88 (UFJF)

OLIVEIRA, Meiriele Nonato de.89 (UFJF)FERREIRA, Roberta Gualberto.90 (UFJF)

MENON, Theysmara.91 (UFJF)VENÃNCIO, Mariana Aparecida.92 (UFJF)

O presente póster apresenta alguns relatos de experiências e concepções de bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Área de Matemática, encampado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e cujas ações têm sido desenvolvidas junto a turmas de Ensino Médio de uma escola estadual da cidade de Juiz de Fora, o Instituto Estadual de Educação de Juiz de Fora (IEE-JF). Um de nossos objetivos neste trabalho foi compreender como a prática do projeto PIBID/CAPES/UFJF de Matemática tem contribuído na formação pedagógica de futuros professores de Matemática. Levantaremos, ainda, algumas dificuldades e alguns desafios que o ambiente de sala de aula apresenta aos bolsistas. Na perspectiva que assumimos para os trabalhos do PIBID/UFJF, há sempre a preocupação de que os temas discutidos, as experiências realizadas, as propostas alternativas aplicadas ou elaboradas originem-se da própria realidade sócio-educacional onde estamos inseridos, como professores em formação inicial ou em serviço, sempre buscando uma reflexão crítica sobre a prática e sobre os resultados das ações desenvolvidas no interior do projeto.

PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO DE PROFESSORES, EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, PIBID, INICIAÇÃO À DOCÊNCIA.

87 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

88 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

89 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

90 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

91 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

92 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

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CONHECIMENTO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA: O QUE ESTÁ EM FOCO?

PEREIRA, Cátia Duarte.93 (UFJF) ARAÚJO, Samuel Moreira de.94 (UFJF)

A construção do conhecimento docente é uma preocupação constante na formação profissional dos educadores, pois cada cultura curricular é tão localizada, que os discursos atuais epistemológicas não contemplam as diferentes identidades sociais e culturais das escolas públicas. Por isso, por meio de um estudo de caso etnográfico no cotidiano escolar dos professores de Educação Física do C.A. João XXIII/ UFJF. Analisamos o que está em foco, em termos de produção de saberes, no colégio de aplicação da Universidade Federal de Juiz de Fora. A expectativa era de que o alcance destes objetivos pudessem garantir a divulgação, a construção e a circulação de novos discursos práticos. Os postulados teóricos não aparecem inteiramente novos, mas foram reavaliados a cada vez novos problemas interpretativos foram sinalizados nas entrevistas narrativas, nas observações de campo e nos documentos. Cruzando estas técnicas de observação de campo, entrevistas e análise de documentos, podemos alargar a possibilidade de acesso ao universo de significação dos informantes da pesquisa. Com isso, os discursos e ações não se tornam realidades que se opõem, mas formas diferentes e complementares que se manifesta através da especificidade da realidade concreta (MAGNANI, 1988; STIGGER, 2002). Nós achamos que, pela ação conjunta de diferentes lógicas (Dubet, 2004), as identidades culturais são construídas socialmente, e o empoderamento torna-se um exercício de educação crítica; que é importante respeitar os espaços de negociação, sem identidade específica eleita a priori; que precisamos quebrar uma visão exclusivamente contemplativa e técnica instrumental metodológica; e, que para 'sensocomunizar "(CARIA, 1999), as ciências sociais não devem apenas fazer divulgação científica através de artigos de fácil compreensão, mas aprender a legitimar o conhecimento científico na interação com aqueles que têm outras lógicas de interpretação e de ação. É chegado o momento de encontrar uma linguagem conceitual que organize e dê sentido à experiência pessoal de trabalho de campo, de modo a que a sua escrita não se feche sobre si própria, mas seja parte integrante da construção do objeto de estudo

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, SABER DOCENTE NA EDUCAÇÃO FÍSICA.

93 Professora de Educação Física do C.A. João XXIII/UFJF Líder do grupo de Pesquisa e Estudos em Práticas Escolares e Educação Física/ GRUPEF94 Membro do grupo de Pesquisa e Estudos em Práticas Escolares e Educação Física/ GRUPEF

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Pibid: A possibilidade de inovação do ensino de inglês na escola pública

Roberta MandaranoSara Saidler

Em meio a uma realidade de alunos desmotivados quanto ao aprendizado de Língua Estrangeira, bolsistas da graduação de Letras/Inglês, orientados pela professora de inglês da Escola Municipal José Kalil Ahouagi em Juiz de Fora – MG e pela coordenadora do subprojeto Letras/Inglês, buscam caminhos para que através de atividades menos estruturalistas e mais dinâmicas, os alunos passem a ser mais receptivos quanto ao aprendizado.Através da abordagem CLIL (ContentandLanguageIntegrated Learning, ou Aprendizado Integrado de Língua e Conteúdo), procuramos contextualizar e materializar através de conteúdos ligados ao currículo escolar do aluno, o ensino de inglês. Dessa forma o aluno aprende por associação ao seu próprio conhecimento de mundo, ao invés de somente memorizar regras de gramática e vocabulário descontextualizado, como é comum na realidade do ensino em nosso país. Pretendemos mostrar algumas atividades que foram aplicadas até o momento, sendo estas com o foco voltado para a produção oral de cada aluno. Todo o material para as intervenções do Pibid é preparado com propósitos específicos, de forma a despertar o interesse dos alunos.

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PARA ALÉM DO ENSINO DE... IMPLICAÇÕES DOS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS NAS PRÁTICAS ESCOLARES: UM OLHAR PARA A MEDICALIZAÇÃO DE CRIANÇAS

EM IDADE ESCOLAR.

TRÓPIA, Guilherme (UFJF)

Com a resolução do Conselho Nacional de Educação CNE/CP 02/2002, dentre muitas propostas de duração e carga horária para cursos de licenciaturas, ficou instituído obrigatoriamente 400 horas de Prática como Componente Curricular vivenciadas ao longo do curso. No entanto, a resolução não traz uma reflexão do que seria a Prática como Componente Curricular o que gerou na comunidade de formação de professores diversas concepções que se materializaram em diferentes atividades para compor às 400 horas. Esse trabalho tem o objetivo de mostrar uma atividade desenvolvida na disciplina Prática Escolar I na Faculdade de Educação da UFJF no curso de licenciatura em Ciências Biológicas. Como formador de professores compreendo que as práticas escolares na educação básica não se restringem ao ensino do conteúdo para o qual o professor é habilitado. Sendo assim propus uma temática em que o conhecimento das ciências se coloca na escola não como conteúdo a ser assimilado, mas como implicação direta nas relações entre alunos e professores, pais e gestores educacionais: a medicalização de crianças. A atividade iniciou com uma discussão teórica do livro “Medicalização de crianças e adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doenças de indivíduos” (CRPSP, 2010) e com um levantamento de questões a serem observadas nas escolas, como: avaliação de dificuldades e déficits de aprendizagem, encaminhamento de alunos ao psicólogo, uso de medicamentos como ritalina. No retorno das observações, os alunos apontaram dados que foram coletados e houve um debate sobre questões, dentre elas: prevalência do uso de medicamentos como ritalina nas escolas particulares em relação às escolas públicas, o uso desse tipo de medicamento sem prescrição médica ou avaliação psicológica.

PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICA ESCOLAR, MEDICALIZAÇÃO, CIÊNCIAS.

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APRENDENDO ORGANELAS E COMPONENTES CELULARES DE FORMA LÚDICA E DIVERTIDA

AFONSO, Marcela de Oliveira (Escola Estadual Estevão de Oliveira)3; ASSUMPÇÃO, Iara Dalila¹; BRUGIOLO, Sônia Sin Singer²; MARCHESINI, Roberto de Oliveira¹; MOTA, Marcela¹; NASCIMENTO, Ágnes de Souza1;

OLIVEIRA, Cynthia Elaine¹; PAULA, José Carlos de (Instituto Estadual de Educação)3; RIBEIRO, Christiane do Valle¹; ROCHA, Camila¹; SANTANA, Lucas Deziderio¹; SOUSA, Bernadete Maria²; SOUZA, Maria Beatriz Noronha de (Escola Estadual Fernando Lobo)3; TAROCO, Fernanda Thess¹.

1- Graduando em Ciências Biológicas, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF - MG, Brasil.

2- Professor Orientador do Projeto PIBID, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF - MG, Brasil.

3- Coordenador do PIBID nas escolas participantes

RESUMOA utilização de jogos e brincadeiras em sala de aula é recebida com grande alegria

por parte dos alunos, sem contar com os benefícios que estes trazem para o processo de ensino-aprendizagem, porém muitos professores ainda relutam em utilizar estas ferramentas de trabalho no seu processo de ensino. Portanto, o objetivo do trabalho foi desenvolver um novo jogo sobre Organelas, como ferramenta de auxílio para professores de Biologia nas salas de aula. O jogo intitulado, Desenhando e Brincando com Organelas e Componentes Celulares, foi aplicado em turmas de primeiro ano do Ensino Médio, em uma Escola Estadual do município de Juiz de Fora, Minas Gerais, no primeiro semestre de 2012 pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES/DEB/UFJF e foi elaborado com base no jogo Imagem e Ação (GROW®). Para confecção do jogo, foram utilizadas 12 fichas impressas em folhas de ofício. Nas fichas continham uma imagem de um determinado componente celular e algumas características sobre este componente. A turma foi divida em 3 ou 4 grupos, dependendo do número de alunos na sala. Para o jogo fluir melhor e evitar confusões, cada grupo elegeu um porta-voz e um desenhista, porém, os alunos deveriam discutir entre si, dentro dos grupos, a fim de descobrir qual era a organela desenhada, e apenas o porta-voz podia responder em voz alta para todos ouvirem qual era a organela. O jogo terminava quando se esgotavam todas as fichas e ganhava aquele grupo que obteve uma maior pontuação. Fazendo uma análise qualitativa dos alunos durante a prática, observou-se que estes participaram ativamente durante o jogo, dando palpites o tempo todo e demonstrando muito interesse. O jogo estimulou também, de forma saudável, o espírito competitivo dos alunos. As três turmas tiveram um bom desempenho no geral e ao final do jogo eles se mostraram bastante satisfeitos e pediram mais atividades parecidas com esta que foi aplicada.

PIBID - CAPES

PALAVRAS-CHAVE: BIOLOGIA, COMPONENTES CELULARES, ENSINO-APRENDIZAGEM, JOGOS DIDÁTICOS, LÚDICO.

PIBID - CAPES

APRENDENDO ORGANELAS E COMPONENTES CELULARES DE FORMA LÚDICA E DIVERTIDA

AFONSO, Marcela de Oliveira (Escola Estadual Estevão de Oliveira)BRUGIOLO, Sônia Sin Singer (UFJF)

MARCHESINI, Roberto de Oliveira (UFJF)MOTA, Marcela (UFJF)

OLIVEIRA, Cynthia Elaine (UFJF)PAULA, José Carlos de (Instituto Estadual de Educação)

SANTANA, Lucas Deziderio (UFJF)SOUSA, Bernadete Maria (UFJF)

SOUZA, Maria Beatriz Noronha de (Escola Estadual Fernando Lobo)RIBEIRO, Christiane do Valle (UFJF)

A utilização de jogos e brincadeiras em sala de aula é recebida com grande alegria

por parte dos alunos, sem contar com os benefícios que estes trazem para o processo de ensino-aprendizagem, porém muitos professores ainda relutam em utilizar estas ferramentas de trabalho no seu processo de ensino. Portanto, o objetivo do trabalho foi desenvolver um novo jogo sobre Organelas, como ferramenta de auxílio para professores de Biologia nas salas de aula. O jogo intitulado, Desenhando e Brincando com Organelas e Componentes Celulares, foi aplicado em turmas de primeiro ano do Ensino Médio, em uma Escola Estadual do município de Juiz de Fora, Minas Gerais, no primeiro semestre de 2012 pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES/DEB/UFJF e foi elaborado com base no jogo Imagem e Ação (GROW®). Para confecção do jogo, foram utilizadas 12 fichas impressas em folhas de ofício. Nas fichas continham uma imagem de um determinado componente celular e algumas características sobre este componente. A turma foi divida em 3 ou 4 grupos, dependendo do número de alunos na sala. Para o jogo fluir melhor e evitar confusões, cada grupo elegeu um porta-voz e um desenhista, porém, os alunos deveriam discutir entre si, dentro dos grupos, a fim de descobrir qual era a organela desenhada, e apenas o porta-voz podia responder em voz alta para todos ouvirem qual era a organela. O jogo terminava quando se esgotavam todas as fichas e ganhava aquele grupo que obteve uma maior pontuação. Fazendo uma análise qualitativa dos alunos durante a prática, observou-se que estes participaram ativamente durante o jogo, dando palpites o tempo todo e demonstrando muito interesse. O jogo estimulou também, de forma saudável, o espírito competitivo dos alunos. As três turmas tiveram um bom desempenho no geral e ao final do jogo eles se mostraram bastante satisfeitos e pediram mais atividades parecidas com esta que foi aplicada.

PALAVRAS-CHAVE: BIOLOGIA, COMPONENTES CELULARES, ENSINO-APRENDIZAGEM, JOGOS DIDÁTICOS, LÚDICO.

PIBID - CAPES

O ENFOQUE DA MEDIAÇÃO DE PROFESSORES EM ABORDAGENS CTS: REAPLICAÇÃO DE UM PROJETO ENVOLVENDO CASO

SIMULADO.

CARVALHO, Vinícius.S.95 (UFJF) PINHEIRO, Danielle L. J.1 (UFJF)

FREITAS-REIS, Ivoni.1 (UFJF)FARIA, Fernanda Luiza .2 (UFJF)

O enfoque CTS estabelece relações entre ciência e tecnologia na sociedade a fim de propiciar a alfabetização científica e tecnológica dos estudantes, contribuindo para a formação de cidadãos mais críticos e conscientes frente às situações reais ao longo da vida1. O Caso Simulado pode ser adotado a fim de estabelecer essas relações CTS, uma vez que esta estratégia engloba um tema social e controverso, que leva o aluno a investigar o problema e argumentar defendendo um ponto de vista. A dinâmica ocorre em um cenário de Júri, no qual atores são distribuídos entre os alunos. No Caso Simulado, o professor atua desde a elaboração da dinâmica até sua mediação durante o debate. Esta pesquisa comparou a aplicação do Caso Simulado, com enfoque na educação ambiental, em uma escola particular (1), de Juiz de Fora - MG, com a reelaboração e aplicação do projeto em uma escola estadual (2), da mesma cidade, adotando uma metodologia de ações e linguagens aprimorada, definindo bem a presença ativa do mediador. Entre as modificações na metodologia pode-se citar o diário de bordo, acompanhado de perto pelos professores; a mediação nas rodadas da dinâmica, na espécie de um debate; além de uma banca de jurados de áreas específicas de biologia, geografia e direito, que se posicionava a fim de contribuir para as discussões e esclarecer alguns pontos. Para análise dos dados foi aplicado um pré e um pós-teste. Os dados revelaram que na escola 1 apenas 28,6% dos alunos obtiveram mudança conceitual. Com a modificação da metodologia, a escola 2 apresentou 45% de alunos com mudança conceitual, um número satisfatório frente ao alunos faltosos (29%). Na escola 2, os alunos que não participaram do Caso Simulado, mas responderam aos questionários representaram 5% sem mudança conceitual. Neste sentido, destaca-se a importância das ações da mediação do professor em abordagens CTS para o desenvolvimento de certas aprendizagens tais como conhecimentos, valores e atitudes.

PALAVRAS-CHAVE: Enfoque CTS, Ensino de Química, Mediação de Professores, Educação Ambiental.

95 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PIBID/CAPES)2 Universidade Federal de Juiz de Fora – PPGQ

1 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PIBID/CAPES)

A QUÍMICA NA COMPOSIÇÃO DOS COSMÉTICOS: UMA ABORDAGEM CTS NO ENSINO DE QUÍMICA ORGÂNICA

Fernandes, Jomara M.¹ (UFJF)Freitas-Reis, Ivoni.¹ (UFJF)

Melo, Uilca Oliveira.¹ (UFJF)

Partindo da real importância dos temas geradores o estudo de caso entra comouma estratégia para introduzir um tema dentro da sala de aula afim deestabelecer relações CTS. Os conteúdos da química são mais interessantes eprazerosos, trazendo resultados desejados na aprendizagem na medida emque o aluno encontra as respostas para as curiosidades que fazem parte doseu mundo. O Tema “cosméticos” é o foco do estudo de caso elaborado paraesse trabalho. O objetivo central é abordar química orgânica de maneiracontextualizada, trabalhando o reconhecimento das principais funçõesorgânicas. A metodologia visou a pesquisa pelos alunos das fórmulas químicasda composição orgânica dos cosméticos. Aplicado em uma turma de 39 alunos2oano do Ensino Médio, utilizou-se quatro aulas de 50 minutos. Na primeiraaula foram aplicadas as questões de um pré-teste sobre o tema parasondagem dos conhecimentos prévios, em seguida foi realizada a leitura doestudo de caso com os devidos esclarecimentos quanto à proposta deste. Aofinal, houve a divisão dos grupos entre os alunos. Na segunda aula foirealizada a leitura do texto “A Química dos Corantes” e em seguida uma práticade cromatografia em papel, “Desmisturando as tintas”. Na terceira aula foramapresentadas pelos grupos as pesquisas referentes ao estudo de caso. Naquarta aula foram reaplicadas, individualmente, questões na forma de um pósteste.Analisando a apresentação oral da pesquisa referente ao estudo de caso,pôde-se perceber que mais da metade dos grupos souberam abordar demaneira geral os principais assuntos que relacionam a química aos cosméticos,apesar da vertente histórica e social terem sido mais retratados. As análisesdos pré e pós-testes revelaram que 69% dos alunos apresentaram avançoconceitual. Os objetivos esperados foram alcançados de uma forma dinâmica evoltada para o aluno, os quais se mostraram abertos para o conhecimento,descobrindo outras curiosidades relacionadas ao mundo dos cosméticos esuas cores.

PALAVRAS-CHAVE: Química do Cotidiano, Motivação para a Aprendizagem,Conhecimento Prévio, Estudo de Caso.

1 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PIBID/CAPES)

REFLEXOES DE UM MINICURSO: GRUPO PIBID E AS PROPOSTAS DE METODOLOGIAS PARA O ENSINO DE FÍSICA

DOS ANJOS FILHO, Plaudio Evangelista (Escola Estadual Fernando Lobo) EIRAS, Wagner da Cruz Seabra. (IF Sudeste MG Câmpus JF)

OLIVEIRA, Maria das Graças. (Escola Estadual Pte. Costa e Silva) TUYAROT, Diana Esther. (IF Sudeste MG Câmpus JF)

São analisadas as avaliações realizadas pelos participantes do minicurso ministrado pelos integrantes do Projeto Institucional de Bolsas de Inciação à Docência – PIBID - Física, financiado pela Capes. Os temas abordados no minicurso foram: 1- Atividades experimentais demonstrativas em sala de aula e 2- Educação Inclusiva: aprendendo a incluir através do conhecimento. Cada tema foi desenvolvido por um grupo de bolsistas, orientados pelo seu supervisor. A dinâmica das atividades envolveu a todos os integrantes do grupo PIBID. No final das apresentações foram realizadas avaliações com o objetivo de monitorar o desenvolvimento do minicurso e verificar se as propostas atingiram os resultados esperados. Além disso, as avaliações têm o objetivo de orientar a continuação do projeto. Essas avaliações são entendidas então como uma forma de reflexão na ação, onde o papel do professor é posto à prova, com objetivo de propor mudanças na formação do futuro professor, colaborando na melhoria da qualidade de ensino através de novas metodologias. Com o minicurso, se conseguiu expandir o conhecimento acerca do programa PIBID, disseminar as atividades desenvolvidas pelos grupos participantes, atrair escolas interessadas em integrar o projeto e gerar propostas de futuras atividades.

PALAVRAS-CHAVE: atividades experimentais demonstrativas, educação inclusiva, ensino de física, formação de professores.

1 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PIBID/CAPES)

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DOS TUTORIAIS DE FÍSICA INTRODUTÓRIA NO ENSINO MÉDIO

ACACIO, Anderson¹ (IF Sudeste MG Câmpus JF)

ALVES, Paulo Roberto Fernandes1(IF Sudeste MG Câmpus JF)AMARAL, Daniel Victor F1(IF Sudeste MG Câmpus JF)

ARRUDA, Jaqueline Mendes1(IF Sudeste MG Câmpus JF)AZEVEDO, Ricardo Paulo Quincas de1(IF Sudeste MG Câmpus JF)

CARVALHO, Adriene da Silva1(IF Sudeste MG Câmpus JF)COSTA, Marcio F. Santana da1(IF Sudeste MG Câmpus JF)

DALVAS, Leonardo Peres1(IF Sudeste MG Câmpus JF)DOMINGOS, Mayara Ferraz1(IF Sudeste MG Câmpus JF)

EIRAS, Wagner da CruzSeabra 1,2(IF Sudeste MG Câmpus JF)DOS ANJOS FILHO, Plaudio E.1,2(Escola Estadual Fernando Lobo)

GARCIA, João Icaro Miranda M.1(IF Sudeste MG Câmpus JF)GUMIERI, Renata Kaiser1(IF Sudeste MG Câmpus JF)

KISTENMACKER, Nathalia Dielle1(IF Sudeste MG Câmpus JF)LIMA, Simone de Amorim1(IF Sudeste MG Câmpus JF)

NASCIMENTO, Arísia Bardelim1(IF Sudeste MG Câmpus JF)OLIVEIRA, Maria das Graças1,2(Escola Estadual Pte.Costa e Silva)

OLIVEIRA, Rodrigo Gomes de1(IF Sudeste MG Câmpus JF)OLIVEIRA, Shaiane Silva de1(IF Sudeste MG Câmpus JF)

PAIXÃO, Thiago Barbosa1(IF Sudeste MG Câmpus JF)REIS, Jacqueliny Souza1(IF Sudeste MG Câmpus JF)

SALUSTIANO, Camila Luzia1(IF Sudeste MG Câmpus JF)SANTOS, Cristiane Garcia dos1(IF Sudeste MG Câmpus JF)

TUYAROT, Diana E.1,3(IF Sudeste MG Câmpus JF)

A oficina contribui para o desenvolvimento profissional de professores e incentiva o uso de metodologias alternativas,desenvolvidaao longo de um semestre. O objetivo era mostrar possíveis materiais e técnicas. Os Tutoriais para Introdução à Física foram utilizados com base em experiências que mostram que a aprendizagem significativa, melhora o desempenho do aluno. Foramincentivados técnicas, tais como aprendizagem significativa e instruçãode pares. Isso gerou uma grande interação entre professores e alunos envolvidos criando expectativas para o ensino e aprendizagem da física, suas implicações e aplicações. Em visita às escolas, contamos com um retorno imediato dos alunos em relação à nova metodologia aplicada. Diante disso, concluimos que existe a necessidade da inserção de novos métodos de aplicação do ensino de física. Espera-se que, no futuro, o conteúdo da oficinaseja modificado e enriquecido pela introdução de novas experiências em sala de aula e uso de pesquisa na configuração de uma melhoria contínua do curso.PALAVRAS-CHAVE: aprendizagem significativa, ensino de física, metodologia, tutoriais. _________________ 1Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da CAPES – Brasil 2 Supervisor. 3 Coordenador de área.

1 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PIBID/CAPES)

APLICAÇÃO TUTORIAL VELOCIDADE NA ESCOLA ESTADUAL PRESIDENTE COSTA E SILVA

EIRAS, Wagner da Cruz Seabra.1 (IF Sudeste MG campus JF) OLIVEIRA, Maria das Graças.1 (Escola Estadual Pte. Costa e Silva)

TUYAROT, Diana Esther.1 (IF Sudeste mG campus JF)

Promovendo a inserção dos estudantes da Licenciatura em Física no contexto das escolas públicas aconteceu na Escola Estadual Presidente Costa e Silva, a aplicação da atividade Tutoriais, com finalidade de mostrar sua aplicabilidade. Esta experiência foi resultado do projeto de extensão desenvolvido no campus Juiz de Fora do IF Sudeste MG. A oficina Tutoriais em Física Introdutória I, projeto de extensão, é parte integrante do Projeto Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID e prevê nas suas atividades: Teste de aplicação dos Tutoriais em Física Introdutória - TFI pelos participantes. O objetivo é mostrar a dinâmica de sala de aula no desenvolvimento de disciplinas de física mediante utilização dos TFI. Foi observado na atividade se os participantes desenvolveram as competências vinculadas à metodologia tais como organização de sala, apresentação do tema, promoção da dinâmica de engajamento interativo e instrução por pares, orientação de grupo de alunos, avaliação. A utilização de novas metodologias para o ensino de física é importante para gerar mudanças no ensino de nivel médio. A introdução do ensino destas técnicas durante a formação do futuro professor ira gerar um profissional mais crítico e reflexivo. Resultou em uma experiência de participação em sala de aula bem positiva , possibilitando o vinculo com a realidade da escola publica.

PALAVRAS-CHAVE: ensino de física, formação de professores, novas metodologias, tutorial para física introdutória.

----------------1 Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID,

da CAPES – Brasil

1 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PIBID/CAPES)

REPRESENTAÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS

PAIVA, Joisiane.1 (UFJF) CARBONARO, Rosa (FAPI – E. E. Francisco A. Pires; Barroso-MG)

COSTA, Luiz Antônio S. (UFJF)

Os modelos atômicos foram propostos e criados com a finalidade de divulgar e entender a constituição da matéria, assim como mostrar as dificuldades encontradas pelos cientistas em montar um modelo que explicasse o comportamento de determinados átomos de forma que fosse aceito pela sociedade científica. Assim, a idéia é despertar e levar para sala de aula, ferramentas pedagógicas que auxiliem os alunos em sua aprendizagem a fim de instigá-los a imaginar e tentar entender esse processo de evolução. O trabalho está sendo realizado com alunos do 1º Ano do ensino Médio. Desta forma, foram montados grupos trabalhos de alunos que foram instruídos na montagem de alguns kits moleculares. Durante a montagem foram trabalhados diferentes modelos mostrando a sua evolução e os seus fundamentos. Ainda durante essa etapa surgiram muitas dúvidas, através das quais se promoveram debates em que os alunos interagiam entre si questionando conceitos e métodos utilizados. A criatividade e a busca por explicações foi incentivada, fazendo com que eles pudessem ver com outros olhos o “mundo da química”, mostrando que ela não está pronta e acabada, e o que hoje temos como modelo poderá um dia não ser mais. Assim, as representações ajudaram os alunos a visualizar o que antes eles não conseguiam assimilar, contando com a participação ativa dos alunos como, por exemplo, no processo de evolução dos modelos atômicos, suas contradições, problemas enfrentados, principalmente pelo fato de os modelos atômicos serem a base de teorias fundamentadas em experimentações, etc., ajudando-os a construir o próprio conhecimento.

PALAVRAS-CHAVE: Kits moleculares, modelos atômicos, representação molecular.

------------------------1 PIBID – CAPES; Subprojeto Química_EAD

1 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PIBID/CAPES)

AMPLIANDO CONHECIMENTOS ATRAVÉS DA INTERNET: O BLOG PIBID QUÍMICA

FERRAZ, Victor Gomes Lima.1 (UFJF) ANDRADE, Lucas Mendes Braga.1 (UFJF)

BRITO, Flávia Ribas.1 (UFJF) CARVALHO, Vinícius da Silva.1 (UFJF)

CERQUEIRA, Priscilla Lúcia.1 (UFJF) CRUZ, Mônica Beatriz.1 (UFJF)

FERNANDES, Jomara Mendes.1 (UFJF) FERREIRA, Davi Villela de Oliveira.1 (UFJF)

FREITAS-REIS, Ivoni.1 (UFJF) MEIRELLES, Marcela Arantes.1 (UFJF)

MELO, Uilca de Oliveira.1 (UFJF) PASCHÔA, Anderson Marini.1 (UFJF)

PINHEIRO, Danielle Lobo Justo.1 (UFJF) REZENDE, Rafaela Lobo.1 (UFJF)

SILVA, Maria Clara Oliveira.1 (UFJF) SILVA, Rosângela Cristina Assis.1 (UFJF)

VALADÃO, Dirlene Lima.1 (UFJF)

A internet é hoje uma forma rápida e fácil de acesso à informação e, além de possibilitar uma comunicação muito versátil, os jovens encontram um meio de interação com os amigos e uma forma de se atualizarem. Pensando neste público, com um maior contato com a internet, nosso grupo elaborou um blog, um site no qual a estrutura permite atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou posts. São organizados geralmente de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas. Reunindo informações sobre Química, Ensino e curiosidades de áreas afins, o blog do PIBID Química traz uma leitura mais leve sobre aspectos da vida acadêmica, buscando uma maior aproximação entre alunos, o público da internet em geral. Deste modo, a cada semana um integrante do grupo da Química elabora um post e publica no blog, onde os visitantes podem deixar seus comentários. Vários temas são abordados, desde tatuagens até questões relacionadas com segurança, como extintores de incêndio. A visibilidade do blog ainda é baixa e esperamos aumentá-la divulgando-o mais nas escolas, mas ainda assim o blog vem apresentando um resultado satisfatório e em algumas postagens podemos ver mais de cinquenta comentários.

PALAVRAS-CHAVE: CURIOSIDADE QUÍMICA, FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO, FERRAMENTA DIDÁTICA ONLINE.

-----------------------1 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PIBID/CAPES)

1 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PIBID/CAPES)

NOVAS POSSIBILIDADES NA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DE ESPAÇOS NÃO FORMAIS: ROTAS CULTURAIS DE SÃO PAULO

FERRAZ, Victor Gomes Lima.1 (UFJF) BRITO, Flávia Ribas.1 (UFJF)

CERQUEIRA, Priscilla Lúcia.1 (UFJF) CRUZ, Mônica Beatriz.1 (UFJF)

FERNANDES, Jomara Mendes.1 (UFJF) FREITAS-REIS, Ivoni.1 (UFJF)

MELO, Uilca de Oliveira.1 (UFJF) REZENDE, Rafaela Lobo.1 (UFJF)

SILVA, Maria Clara Oliveira.1 (UFJF) SILVA, Rosângela Cristina Assis.1 (UFJF)

O termo espaço não formal tem sido utilizado para descrever lugares, diferentes da escola, onde é possível desenvolver atividades educativas. Viabiliza atividades diferenciadas, que são, sem dúvida, instrumentos importantes para a construção do conhecimento. Com o objetivo de expandir nossas concepções a esse respeito realizamos uma viagem a São Paulo, cujo roteiro permitiria aos licenciandos em química e aos supervisores das escolas parceiras do PIBID ampliar o leque de possibilidades e de aprendizagem através desses espaços. Esse tema tem sido amplamente abordado nos projetos dos bolsistas desde a implantação do PIBID na UFJF. Uma das autoras cujos saberes são reiteradamente apropriados por nós, Dr.a Martha Marandino, nos recebeu para uma conversa descontraída e esclarecedora e ainda presenteou-nos com livros e jogos didáticos para a biblioteca do Grupo de Estudos em Educação Química. Ainda na USP conhecemos a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin e estivemos também em uma deliciosa visita guiada por algumas alunas da Escola Municipal Desembarcador Amorim Lima, que apesar de ser um espaço formal de educação trabalha dentro do “Método Montessori” de ensino, baseando-se na experiência da Escola da Ponte, em Portugal. O amor desses alunos pela escola e o conhecimento de sua filosofia de ensino a todos impressionou. Visitamos o Espaço Catavento, que apresenta as diversas ciências de modo atraente e interativo, o Mercado Municipal e, na Estação da Luz, visitamos o Museu da Língua Portuguesa, dedicado à valorização e difusão do nosso idioma, além do Museu de Arte de São Paulo MASP e do Museu Paulista, que apresenta importância significativa para a compreensão da história e da sociedade brasileira. A viagem descortinou uma diversidade de características que apenas imaginávamos inerentes aos próprios ambientes. O enorme potencial dos espaços não formais vem sendo aproveitado para a formação da cidadania, e cabe a nós continuarmos tal processo.

PALAVRAS-CHAVE: ESPAÇO ALTERNATIVO, CIDADANIA, MUSEUS, EDUCAÇÃO E SOCIEDADE.

1 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PIBID/CAPES)

A MONITORIA NO DMAFE IF SUDESTE MG – CÂMPUS RIO POMBA

MIRANDA, Paula Reis de.96 (IF Sudeste MG – Câmpus Rio Pomba)MOTA, Marcos Coutinho.97 (IF Sudeste MG – Câmpus Rio Pomba)

Neste resumo são apresentadas as ações de monitorias realizadas no IF Sudeste MG – Câmpus Rio Pomba vinculadas ao DMAFE (Departamento Acadêmico de Matemática, Física e Estatística), objetivando divulgar as importantes atividades que muito contribuem na formação acadêmica dos discentes. Os alunos dos cursos de nível técnico contam com a monitoria e/ou aulas de reforço para a disciplina de Matemática, desenvolvidas pelos bolsistas do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) subordinados ao DMAFE. Concomitantemente, nos cursos de graduação, a monitoria é ofertada e coordenada pela Coordenação Geral de Graduação. Em ambos os casos, os monitores são alunos do Curso de Licenciatura em Matemática. De acordo com pesquisas anteriores (FERREIRA; MIRANDA; LIMA, 2010; GOMES et al., 2013), constatou-se que o índice de reprovação na disciplina de Cálculo I apresentou significativo declínio após o início da monitoria; os alunos indicam a monitoria como um grande auxílio na aprendizagem e os monitores afirmam que a mesma possibilita um válido e importante contato inicial com a profissão docente. Entretanto, foi verificado que poucos alunos dos cursos noturnos frequentam-na devido ao fato de que muitos são de outras cidades ou trabalham durante o dia, o que dificulta a presença na mesma. Para amenizar esta situação, recomenda-se a implementação da monitoria online. Assim, percebe-se que a monitoria é um instrumento que muito contribui na formação dos discentes, viabiliza um contato inicial com a profissão docente e possibilita a ampliação dos conhecimentos dos monitores docentes em formação.

PALAVRAS-CHAVE: formação docente, monitoria, reprovação.

96 IF Sudeste MG – Câmpus Rio Pomba

97 IF Sudeste MG – Câmpus Rio Pomba

IMAGEM CORPORAL E A PARTICIPAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

RIBEIRO, Aline Aparecida de Souza.¹(UFJF) PROCÓPIO, Luana das Graças Pinto.¹ (UFJF)

As diretrizes estéticas da atualidade para o corpo parecem determinar ou até mesmo hierarquizar os indivíduos em suas relações. É pelo corpo que as rela-ções se estabelecem, visto que estas se constituem pela imagem que o sujeito tem de si e projeta no outro. Apelos de imagens, belas e bem torneadas pare-cem representar no imaginário atual um senso de autodisciplina e de determi-nação. Neste sentido um corpo belo, bem trabalhado pode funcionar como um bom cartão de visitas para acesso na sociedade. Estudos (PEREIRA 2004; DU-ARTE 2003; BETTI 1999; VENÂNCIO 2003; DARIDO 2003; VIEIRA 1995) apresentam que o afastamento das aulas de Educação Física Escolar por parte dos adolescentes tem ocorrido devido a alguns fatores, como exemplo: o es-porte enquanto conteúdo predominante, as relações de gênero e a falta de ha-bilidade. Observamos que a insatisfação com a imagem corporal dos adoles-centes, entendida como um incômodo que o indivíduo vivencia em relação aos aspectos de sua aparência física (SLADE, 1994), é um dos motivos que contri-bui para a não participação dos alunos nas aulas. As aulas de Educação Física são um importante espaço para o aluno refletir sobre as relações culturais tidas como “normais” para a prática de atividades físicas, a partir da própria imagem corporal, das relações de gênero e seus significados. A motivação em propor esta pesquisa é de descobrir se à (In) Satisfação da imagem corporal influencia na participação nas aulas de Educação Física onde o corpo fica em maior evi -dência na escola. Compreender estes aspectos é uma importante tarefa dos pesquisadores para que possam auxiliar os docentes em seus projetos peda-gógicos na escola. A pesquisa será realizada com escolares e professores de 6˚ a 9˚ ano do Colégio de Aplicação João XXIII e uma escola pública municipal escolhida aleatoriamente do Município de Juiz de Fora/MG. Os mesmos devem responder ao Body Shape Questionnarie (BSQ) acrescido de uma questão que irá avaliar a participação dos alunos e das alunas nas aulas de educação física escolar. Esta questão, será também respondida pelos professores.

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, GÊNERO, IMAGEM CORPORAL.

¹ Graduanda em Educação Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora e Bolsista do grupo PET-FAEFID/UFJF- CAPES;