I-Hómi Zine #2

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apresenta: faozine do ABUDABI Sâo Paulo - SP - edição 2.

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Martinellis Fest, lançamentos do Coletivo,We Are Piano, Coletânea ROCK SÃO PAULO vol. 5, pivetes, Leozinho Brutal, textos

Transcript of I-Hómi Zine #2

apresenta: faozine do ABUDABI

Sâo Paul

o -

SP -

ediçã

o 2.

fiz este desenho como maneira de externar

algumas vontades de liberdade, o ônibus

voando sempre foi algo que esteve em minha

mente como uma figura que representasse

uma fuga. - Fabius Arterus

iae galera, curtiram nossa primei-ra edição do fanzine? tamo aí com a segunda e tal. se vocês não viram a primeira é só depois falar com a gente que a gente arranja.

novas

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muito tempo se passou desde que fizemos a primeira edição. alguns meses, uns 6... 6 meses rola muita coisa na vida de muita gente. na nossa também rolou. temos aí umas novidades legais de parcerias, even-tos, lançamentos etc.

a gente tava a fim de tocar, fazer uma curtição e chamar uns amigos. fomos atrás de uns locais e uns esquemas e realizamos 3 eventos nesse meio tempo:

o primeiro deles foi realizado no Formigueiro, dia 22/01. convidamos as bandas Lumen (BH), Tônica (Jundiaí), BLUES DRIVE MONSTER e doppelgangers!. foi bem legal o intercâmbio das bandas. colaram pelo coletivo Sumo Cultural, lá de Sorocaba.

o segundo rolou no Bar do Wlad, aqui no bairro, dia 17/02. pra esse evento tinhamos bastan-te tempo, então convidamos 6 bandas: O Feliz Amor do Felino Ferido, Chabad, Hollowood, BLUES DRIVE MONSTER, doppelgangers! e Glassbox. foi uma noite bastante intensa, até eu (martinzin) cheguei a to-car umas coisas com os amigos da doppel. foi bem cheinho, valeu a pena esse rolê. muitos amigos apareceram. depois voltamos pra casa com os equipamentos porque partiríamos em algumas horas pra praia. a doppel dormiu em casa e tal. memorável.

Tônica

BLUES DRIVE MONSTER

zoera

ps.: guerreirassos ainda subiram a pé de lá carre-gando os equips e me deram uma camiseta. vlw.

esse evento e o primeiro receberam apoio de divulgação do Verão Revolução, projeto do Nenê Altro pra divulgar eventos undergrounds que rolaram por aí no começo do ano.

o terceiro, por fim, realizamos novamente no Formigueiro, dia 22/04. as bandas convidadas foram: Hollowood, Audioholics, BLUES DRIVE MONSTER, Sem essa, aranha e Chabad. dependendo da data que você estiver lendo isso, já terá passado inclusive o quarto fest. que foi/está sendo realizado na casa do nosso brother foxlei. dia 21/07 as 15h. numa correria bastante diy, as bandas convidadas são o Shimbaus Trio, Hollowood, Fones e Fuligem.

foi uma boa época de eventos, agradecemos bastante a galera que está sempre conosco nos apoiando. aprendemos bastante e podemos dizer que os próximos eventos serão ainda mais fodas. aguardem.

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material de divulgação O Feliz Amor do Felino Ferido

Lumen

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lançamentos

Ter seu material gravado e divulgado é sempre um sonho pra qualquer banda que tá começan-do. Que dirá então pra uma banda que existe desde, sei lá, 2008? A falta de dinheiro, falta de sorte e uma pitadinha de falta de vergonha na cara atrasaram essa nossa tão sonhada conquista por tempo demais. Mais do que um sonho, esse EP já virou obsessão. Vou evitar piadinhas envolvendo 2012 e sinais do fim dos tempos, mas enfim, esse ano finalmente o bagulho sai. Desde o início da banda já criamos tanta música e mudamos tanto que foi real-mente difícil escolher 4 músicas pra nos representar, pra passar a “nossa cara”. Até porque, nós mesmos não sabemos se temos de fato “uma cara”. O que sabemos é que isso não nos incomoda nem um pouco. Dentro das nossas composições cabe, se não de tudo, uma boa pá de coisa. As músicas que escolhemos pro disco falam de fanatismo, obsessão, frustração e, por que não, da própria música. Estamos também pedindo pra vários amigos expressarem, através de ilustrações, suas visões de acordo com o que sentirem com nossa música, e o resultado disso se tornará o “encarte digital” (?) do disco. Pra quem se interessar, já temos algumas faixas pra download no www.soundcloud.com/hollowoodmusic

HollowoodZERO EPpor Dan

O próximo EP, Antimatéria, terá uma temática bastante diferente do primeiro, tanto em questão das letras, quanto dos arranjos.O EP começa com "Marte", direta, suja, inquietante. Marte fala de como qualquer ser humano pode se erguer, independente de qualquer coisa. Mudar de vida, se mostrar contra os contras, derrubar a barreira do "nunca".Logo após, vem a esperançosa e um tanto quanto melancólica "Natsu", que fala de um tema que talvez todo e qualquer ser humano urbanizado tenha pensado sobre alguma vez na vida.

BLUES DRIVE MONSTERAntimatériapor Daniel André

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"O que é ser feliz? É isso...? que merda...". "Rosebud", uma levada latina-sensual sobre alienação e conspiração. Se eles podem dançar falando sobre sexo, porque não podemos dançar sobre como somos enganados?"The Shawshank Redemption", esforce-se para viver, ou esforce-se para morrer.Nosso canto não será esquecido, um canto pela liberdade, visão deslumbrante do sol da primavera;de novos dias que esperamos ansiosamente bater em nossas celas..."The Universe", toda fúria do universo compacta e diluída em notas um tanto quanto auda-ciosas.O que mais quer saber? Ouça as músicas, pois filosofia nem funciona mais...

Coletânea ROCK SÃO PAULO # 5por Dan

“Porque coletâneas? Porque crescemos com essa cultura. É o básico do independente. Uma coletânea gera intercâmbio, não só entre bandas como entre públicos. Quando uma banda entra em uma co-letânea ela apresenta seu trabalho ao público de TODAS outras bandas. Ou seja, é bom para as ban-das, é bom para o público e bom para a cena” afirma Nenê Altro, dono do selo ANTIRECKORDZ, que pro-duz esta coletânea desde 2010, com o intuito lançar uma luz sobre o que acontece na cena paulista hoje. “Estas coletâneas são as provas físicas de que uma nova cena EXISTE e RESISTE em São Paulo. Somos muitos, só precisamos trabalhar juntos e de apoio mútuo”. Algumas das bandas dessa 5ª edição já passararam pelo Martinelli’s. É o caso de Chabad, Hollowood e Audioholics. Além delas, a ROCK SÃO PAULO #5 trará Flicts, Rimas Sujas, Sociedade Sem Hino, La Mafia, Dora, Le Ballet de Frida, Samset, Rubbermade Ducks, Atitude Contra, Último Engano, Open Beer, Última Classe, Garrafa Vazia e Baktéria.

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WE ARE PIANO

O que há de errado, o que define forte ou fraco, essa bagunça de ossos? sei lá, eu não sei, porra! Alarmes que não funcionam. Todas as garotas que você nunca tran-sou. Provas que você não passou. Somos sua vontade desesperada de acordar no horário pro trabalho. Somos um piano. É assustador pensar no dia durante a noite. Sempre penso em toda a comodidade que um dia simétrico pode me dar e desisto de tentar alcançá-la logo em seguida.We are piano é um universo em meio a imensidão anonima. Estávamos presos em grades feitas de dentes, o tempo está nas ruas, sabe? o grito que vem amalgamar a razão não vem de nós, vem do que vivemos. Queremos gritar com quantas pessoas for possível. Vamos tratar então mandíbulas como portas. We are piano é um uni-verso em meio a imensidão anônima. Estávamos presos em grades feitas de dentes, o tempo está nas ruas, sabe? o grito que vem amalgamar a razão não vem de nós, vem do que vivemos. Queremos gritar com quantas pessoas forem possíveis. Va-mos tratar então mandíbulas como portas.

—Raul, Guitarra/vocal.

A We Are Piano surgiu por vontade de fazer algo com o Raul, a princípio muito mo-tivado por At the drive-in, e solamente por. Lembro que compus a primeira música e mandei pra ele e nós iniciamos o projeto, aí fomos compondo algumas outras e foi seguindo, mas naquela época ainda era meio distante porque eu ainda não residia em SP e o projeto ainda era só nós dois. Conforme eu me mudei pra SP e chama-mos o Martin, tudo começou a florescer, tentamos um primeiro baterista amigo do Raul que não deu certo. Aí surgiu o Eliton por intermédio do Martin, que abalou as estruturas de tudo, afinal, o moleque é o monstro. As influências da banda muda-ram nesse meio tempo, as composições começaram a tender muito mais pro rock progressivo, post-hardcore e o math-rock, mas sobretudo, minha ideia é não haver limitação a nada - e isso diz respeito não só aos estilos, mas também a cadência, os acordes e as relações que eu tenho com todos os membros da banda.

Posso dizer que a We Are Piano é uma dança, uma brincadeira, nós nos encontra-mos nessa brincadeira e vamos brincar juntos, às vezes um pisa no pé do outro, mas ninguém guia ninguém, porque todos nós somos Piano - e vocês serão. —Lopes, Guitarra

visitem e curtam nossa página e aguardem por novidades quentes: facebook.com/wearepiano

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TURNÊ GRINGO

Pivetes é o projeto solo do gringo (Vic-tor). É uma belíssima banda de ótimas canções. Foi engraçado que eu conheci o gringo na vinda do rvivr pro Brasil e sabia da antiga banda dele de quando morava em Chicago o “Arkansas?” que é junto com um menino talentosíssimo também, chamado Toby Foster. Depois de ter abrigo na casa dele apos o mar-avilhoso show do rvivr em Sorocaba, fiquei na intenção de trazer ele aqui pra fazer uns shows. Ouvir o projeto solo dele, que eu nunca tinha ouvido. E tam-bém passar mais um tempo com esse novo amigo.O gringo, pra quem não o conhece é uma pessoa maluca, de espírito inque-brável. Sempre alegre e com sua cam-iseta do HIgh Dive. Ok, não sempre, mas bastante. A gente chama ele de

gringo, porque ele é gringo mesmo, mas é tão sorocabense quanto qualquer pessoa de la. Ok, então tava firmado pra dois shows, um acústico no sebo da cardeal. Com boatos de que o sebo estava para fechar, e um no Sattva Bordô. Respectiva-mente nos dias 9 e 10 de junho.Victor chegou ai numa sexta fei-ra chuvosa (dia 8) e passamos os dias na tranqüilidade aqui em casa. Tentando passar o mínimo de tempo possível por aqui.depois de uma tentativa frustrada de invadir o filme dos punks na cin-emateca. Chegou o sábado e fomos direto ao sebo. Encontramos as pessoas e fizemos mais um grande showzão com Postal, Survive Death,

pivetes no sattva

survivedeath - projeto de leo brutus, na sebo

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Pivetes e dupladinamica1. Mais tarde ficamos no bar e o Herzog chegou para dar sua palinha de From Old Beaches. Enfim grandes shows acústicos cerca-dos por gibis. Pivetes esse dia contou com as piadas do gringo e a corda estorada de seu violaozinho, que ele insistia em bater na parade. O show dele é bem pra cima, até por que o menino não para um segundo. Depois no sábado desistimos da vida e comemos muitos, mas muitos ham-burguers de soja. Tem até um video disso ai.No domingão era dia da parada do orgulho gay e nosso show do sattva. O show foi insano, teve HEZ com o Henrique tocando sozinho e fazendo a preza, o show de Pivetes, que dessa vez tocou na guitarra um monte de sons. A es-tréia da banda Ema Stoned, que arrepiou. Blues Drive Monster como sempre representando. Uma banda surpresa que era o la chatte + gringo no baixo e Doppelgangers! que fez um show muito da emoção. Foi um bom tempo o domingão com o gringo ai, a gente se divertindo ele to-mando muita cerveja com o Fabio. E sempre que possível a gente tocando e tocando. Ainda teve uma discotecagem do próprio gringo durante os shows.No final na segunda feira tivemos que nos despedir... Infelizmente, mas para um próximo reencontro espero.No final tivemos um belíssimo saldo de dois shows muito muito bons, dias de alegria e ainda um tênis que eu vendi pro gringo. Maravilha.

Se não conhece ouça pivetes.Pivetes.bandcamp.com

doppelgangers! no sattva

xoxo,-mama

Paulo sorrindo (na porta do sebo)

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curte ae

Leonardo Anterio, ou Leonar-

do “BRUTAL” Hugenschmidt, pros

mais íntimos, é o bonito que fez es-

sas artes, também bonitas, aí. De-

senha desde sempre, mas começou

a divulgar o trabalho há pouco tem-

po. “Sempre tive preguiça e nunca

tive vergonha na cara”. Leonardo é,

também, um dos idealizadores do

Projeto Pessoal, sobre o qual a

gente fala mais na próxima próxima

página.

mais artes brutas em: flickr.com/photos/BRTL

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Brutal: falar o que? o que é o projeto?

Dan: istode onde veio a ideia, como vai ser futuramente, essas parada

Brutal: começou comigo querendo ajudar o Caue a pagar o aluguel fazendo umas expo la...

Inicialmente era pra servir como uma forma de ajudar a pagar o aluguel da casa. A ideia foi crescendo, tomando forma, ganhando força e um conceito um tanto mais nobre. O ponto agora é: fazer bundas se levantar-em das cadeiras e trazê-las, juntamente com seus respectivos donos, para experimentar a arte, levar sua arte, interagir com artistas fora dos limites da tela de um computador. E fora do óbvio. Outra meta foi evitar a bendita panelinha que costuma rolar nesse tipo de rolê. Fazer o barato pra qualquer um que queira ir, trazer arte de tudo quanto é canto, arte que, dentro do infinito mar da internet provavelmente nunca chegaria a você. E não falo só da arte visual. "Chamamos o pessoal pra tocar, já que tem tudo a ver, música e artes visuais, e deu no que deu". Além da música, exposições de pinturas, ilustrações, estampas e uma comidinha vegan que me salvou de um iminente desmaio naquela bela noite, o pessoal do Projeto planeja pras próximas edições silks de pôsteres ao vivo e oficinas de arte. Se a Heineken continuar a 3 contos, então, será a glória. Vou te falar, é verdadeiramente lindo de se ver ações como essas, e mais ainda quando se vê de lá dentro.

facebook.com/projetopessoal

Dan: demorou-se agora pra terminar como anda o coração?

Brutal: HOIEHOIEOHIEOHIEHIOHIEHIOEHOIEHOIEHIOHIEHIOHIEHIOHIEHIOHOEIHOE CORAÇÃO TA CHEIO E ARTERIA ENTUPIDA DO JEITO QUE TEM QUE SER

Dan: brigado pela entrevista cara. te amo.

Brutal: tbm te amo

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o nome deste vai ser

achei que fosse a arteachei que fosse a horaachei que fosse o futuroachei que fosse a ausênciaachei que fosse o orgulhoachei que fosse o preconceitoachei que fosse a melhor piorachei que fosse a melhorachei que fosse a super-lotaçãoachei que fosse o pesoachei que fosse o compassoachei que fosse A silhuetaachei que fosse o tamanhoachei que fosse a descrençaachei que fosse a distânciaachei que fosse o brasileirismoachei que fosse a nostalgiaachei que fosse o achismo

anemia.

por martinesingraystripes.blogspot.com

novembro de 2011

achei que fosse São Pauloachei que fosse o relativismoachei que fosse o ócioachei que fosse o machismoachei que fosse o tênisachei que fosse a academiaachei que fosse a famíliaachei que fosse o mal cheiroachei que fosse a sociedadeachei que fosse o sistemaachei que fosse a aceitaçãoachei que fosse a estabilidadeachei que fosse a instabilidadeachei que fosse a improdutividadeachei que fosse a precariedadeachei que fosse a fitaachei que fosse o vícioachei que fosse o sonho

textos

*click*

Carlos Carne era um cara muito popular. Fodão, sinistro, coisa e tal(não passa de um animal). Dá pra perceber só de olhar! Mas tem que olhar, assim, de perfil. E tem gente de todo canto, viu? Aquela gótica do Canadá, amigo no Japão, várias mina quereno dá… vish, o cara é foda mermão.

*click*

E quando junta a galera pra conversar? Altos comentários, mó curtição.(não consegue levantar)(olha torto pro chão)

Maneiro;Zuero;Descolado;Arrombado;Praiero;Guerreiro;Solteiro.Carlos quer mais o quê? (sem forças pra comer)(tem mais é que se fuder)(mil contas a pagar)(cheiro de carne no ar)(precisa compartilhar)

*click*

Chamado sobrenatural.(abre os olhos animais)Acorda pro mundo real.(pena que é tarde demais)

Nocaute.(morreu sem dar Logout)

404outubro de 2011

por renato cruzattorenatocruzatto.wordpress.com/

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copie, cole, venda, revenda, empreste, doe, roube, escaneie, imprima e faça o que quiser com o conteúdo, só vale ressaltar

a boas intenções a cena! :)