I Newsletter novembro

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velamadeira Newsletter Novembro 2015 Edição V Novembro 2015

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ARVM - I Newsletter novembro

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Newsletter

Novembro 2015

Edição V

Novembro 2015

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Sumário

1. Diário de Bordo …………..…….…. 3

2. Radar Notícias …………………..… 4

3. Em Destaque - JR7 ...……………..14

4. Oceano Azul………….....................17

5. Agenda……………………………….18

6. À Conversa Com……...…...............20

7. Os nossos Parceiros……………….21

Edição:

Jorge Sousa

Francisco Trigo

ASSOCIAÇÃO REGIONAL DE VELA DA MADEIRA

Complexo Piscinas Olímpicas do Funchal, Beco dos Álamos - Santo António 9020 - 021 Funchal Web: www.arvm.pt E-mail: [email protected]

Colaboração:

Sérgio Jesus

João Rodrigues

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1. DIÁRIO DE BORDO

Encontramo-nos no início de uma nova época, mas não gostaríamos de deixar de documentar a

prática registada no final da época transacta, e que coincidiu com os meses de Verão, altura em que se

realizam várias provas de vela de cruzeiro, não sem antes se verificar a realização do já tradicional en-

contro de escolas de Vela no Porto Santo, e que passou a marcar de certa forma o final da época de

vela ligeira, tendo-se saldado em mais um sucesso, levando ao Porto Santo, dezenas de atletas segui-

dos das suas famílias e amigos.

De resto, foi também no PXO, que se registaram as provas em plena época estival como a em-

blemática regata de cruzeiros Madeira-Porto Santo-Madeira e a Golden Island Regata, prova que tem

vindo a ser consolidada nos últimos anos, e que mais uma vez permitiu evidenciar todo o potencial das

provas organizadas em plena época de Verão, sinónimo de grande afluência de visitantes, locais e es-

trangeiros, à Ilha do Porto Santo, conferindo elevado interesse ao desejo de no futuro se vir a organi-

zar provas de outra magnitude e agregadora da Vela regional, com outras dinâmicas, face às condições

ímpares que aquela ilha, e respectivo porto e praia, oferecem naquela altura do ano.

Nota especial, para a participação da frota insular no Campeonato Nacional de Vela Ligeira, e

que veio a produzir um campeão nacional oriundo da vela regional, o que nos encheu de orgulho e

motivação, significando o consequente prémio de todo um trabalho que é visível a quem se dedica

incondicionalmente ao fomento da Vela Ligeira na RAM, e motivo de inspiração para todos aqueles

que tardam em interpretar as metodologias e práticas que podem potenciar estes resultados.

No capítulo dos eventos internacionais, e numa altura de calmaria no calendário desportivo, rea-

lizou-se o Campeonato Europeu de Micro Magic, modalidade que tem sido apoiada pela ARVM, e que

desta feita motivou a vinda de mais de 3 dezenas de praticantes oriundos de Portugal, Espanha, Holan-

da entre outros, saldando-se num sucesso assinalável, quer pela capacidade organizativa local, quer

pelas condições onde o mesmo se realizou, permitindo a utilização do plano de água da Nova Marina

do Funchal, que foi motivo de elevado interesse quer para os espectadores, quer para os patrocinado-

res do evento.

Finalmente e assinalando o final de mais uma época desportiva, realizou-se na Gare Marítima do

Porto do Funchal, a exemplo das outras duas edições passadas, a Festa dos Campeões da Vela da Ma-

deira, e que se saldou em mais uma digna cerimónia de reconhecimento de cerca de 4 dezenas de

campeões, tendo-se igualmente distinguido atletas e colectividades, que no decurso dos 25 anos de

existência e actividade da Associação Regional de Vela da Madeira, se distinguiram não só pelos seus

méritos desportivos, como também, pela forma sempre prestável e meritória com que se envolveram

com a modalidade, contribuindo para a sua promoção e desenvolvimento.

Ainda foi possível, incluirmos nesta newsletter o torneio de abertura da época 2015/2016 das

classes de Vela Ligeira, e que marcou a rentrée de uma época que se espera de confirmação do cresci-

mento do número de praticantes e de uma maior disponibilidade de meios e infra-estruturas que se

acredita darão o necessário impulso que a Vela augura e merece.

Sérgio Jesus - Associação Regional de Vela da Madeira

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2. RADAR Notícias da Vela ENCONTRO DE ESCOLAS DE VELA DA RAM | PORTO SANTO | 20 E 21 JUNHO 7ª PROVA TAÇA DA MADEIRA DE CRUZEIROS | SANTA CRUZ - PORTO SANTO | 14 E 16 AGOSTO REGATA GOLDEN ISLAND | PORTO SANTO | 15 AGOSTO CAMPEONATO DE PORTUGAL DE INFANTIS E INICIADOS | ALGARVE | 5 A 7 SETEMBRO CAMPEONATO EUROPEU DE MICRO MAGIC | FUNCHAL | 10, 11 E 12 SETEMBRO FESTA DOS CAMPEÕES VELAMADEIRA 2015 | FUNCHAL | 8 OUTUBRO TORNEIO ABERTURA CLASSES VELA LIGEIRA |FUNCHAL | 17 E 18 OUTUBRO

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Taça da Madeira de Escolas de Vela - 1ª Pr.

Porto Santo | Junho 2015

Realizou-se no passado dia 21 do mês de junho, a 1ª Prova da Taça da Madeira de Escolas de Vela na ilha do Porto Santo. Este fim de semana desportivo contou com a participação de cerca de 3 dezenas de atletas de diferentes classes da vela ligeira, representando os clubes de vela da Região. Foram 2 dias de saudável espírito de competição convívio entre os jovens atletas e claro, como também não podia deixar de ser, de muita alegria e ação. A competição no mar esteve bem animada e muito divertidas as atividades que os jovens atletas realizaram no areal e no Clube Naval do Porto Santo que foi também o quartel general das equipas par-ticipantes.

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O Clube Naval do Funchal em coorganização com a Associação Regional de Vela da Madeira e

apoio do Clube Naval do Porto Santo, realizaram no passado mês de agosto a REGATA RIM, esta que foi a 7ª

Prova Taça da Madeira de Cruzeiros, teve um percurso compreendido entre Santa Cruz e a ilha do Porto San-

to. A largada foi dada no final do dia de sexta-feira 14 de agosto no cais de Santa Cruz com destino ao Porto

Santo, com boas condições de vento e mar e contando com 7 embarcações.

«A primeira etapa, que é feita dia 14, é a mais difícil, feita à noite, normalmente com vento de proa,

obrigando a um esforço acrescido por parte das tripulações, com estas a terem que reagir às alterações de

intensidade do vento, ora mudando velas, ora afinando as mesmas devido á constante mudança de direção do

vento. É uma etapa feita normalmente em condições duras, onde temos de percorrer cerca de 35 milhas náuti-

cas, que podia ser realizada em menos de 5 horas, e que acaba por durar, para a maioria das embarcações,

cerca de 7 horas.» Explica Martim Cardoso, comodoro do Clube Naval do Funchal e skipper do Frederica De-

vónia (In site C.N.F.)

As primeiras tripulações chegaram ao Porto Santo por volta das 3h00, tendo a embarcação Funchalinho

do skipper João Sousa do CNPS em primeiro lugar, o Bombay do CTM em segundo e o Ayé do CNF a fechar o

pódio. A 2ª etapa da prova decorreu no domingo dia 16, com largada a ser dada pelas 12h00 com destino à

Madeira e assim dando como concluída esta prova que é também uma travessia entre ilhas e que bem repre-

senta a essência da arte de velejar.

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REGATA GOLDEN ISLAND

Porto Santo | 15 Agosto 2015

Clube Naval do Porto Santo | Clube Naval do SeixalClube Naval do Porto Santo | Clube Naval do Seixal

A REGATA GOLDEN ISLAND voltou a enriquecer o visual da praia dourada e o verão Porto Santense. Esta Regata

organizada pelo Clube Naval do Porto Santo em parceria com o Clube Naval do Seixal, para além do cariz competiti-

vo tem uma forte componente lúdica e recreativa.

À semelhança das edições anteriores, este evento teve um balanço muito positivo, com as tripulações dos cru-

zeiros a disfrutarem de um fim-de-semana bem preenchido, na sexta com a travessia Madeira - Porto Santo, sába-

do a Regata Golden Island com um percurso no plano de água em frente ao belíssimo areal da ilha do Porto Santo,

competição que teve o seu o seu término num convívio entre as tripulações participantes no "Bar do Henrique". A

festa de consagração prolongou-se pela noite e não faltou a diversão e a sã camaradagem entre todos.

Para o ano há mais!

A festa de consagração esteve ao rubro, com as equipas a subirem ao pódio e com as cores da ilha dourada a marcarem presença!

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Mário Soares da Associação Náutica da Madeira e Joana Sabóia do Grupo Naval de Olhão em Iniciados e Miguel San-

cho do Ginásio Clube Naval de Faro e Lara Carvalho do Clube de Vela de Viana do Castelo em Infantis, sagraram-se

Campeões nacionais no EDP XI Campeonato de Portugal de Infantis e Iniciados que se realizou em Setembro na

praia da Ilha do Farol, com organização da Federação Portuguesa de Vela e do Ginásio Clube Naval de Faro.

Por equipas o triunfo foi do Clube We Do Sailing, com a Associação Náutica da Madeira a classificar-se num ex-

celente 2º lugar e o pódio a ser fechado pelo Sport Algés e Dafundo.

A equipa da Associação Náutica da Madeira este-

ve em grande destaque , alcançando o honroso

2º lugar por Equipas a nível Nacional e um 1º e

2º lugares a nível Individual.

Classificação Velejadores Regionais

Mário Soares (ANM) - 1º

Vasco Soares (ANM) - 3º

Daniel Nunes (ICSC) - 7º

Rafael Aguiar (ICSC) - 8º

Afonso Silva (ANM) - 12º

João Pereira (ANM) - 27º

Francisco Rodrigues (CNF) - 29º

Salvador Silva (ANM) - 31º

Guilherme Rosa (ICSC) - 38º

Ruben Camacho (ICSC) - 49º

Júlia Cardozo (ANM) - 52º

André Dias (CNF) - 55º

Margarida Balau (CNF) - 56º

Ema Figueira (CNF) - 58º

Martin Calado (CNF) - 70º

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Campeonato Europeu de Micro Magic Baía do Funchal | 11, 12 e 13 setembro

O Campeonato Europeu de Micro Magic 2015 realizou-se nos dias 11, 12, 13 de Setembro na ilha da Madeira.

Esta prova, de âmbito internacional e de carácter anual, foi organizada pela segunda vez em águas lusitanas e

pela primeira vez na “Pérola do Atlântico” e contou com a presença de três dezenas dos melhores velejadores desta

classe, representando diversos países do velho continente entre eles Espanha, Alemanha, Holanda, Bélgica e Suíça.

A Organização, que esteve a cargo do Núcleo de Micro Magic da Madeira sob a supervisão da Associação Interna-

cional da Classe Micro Magic (MMI) e que contou com o apoio da Associação Regional de Vela da Madeira, criou um

Village de apoio ao campo de regatas, espaço este onde foram realizadas diversas demonstrações de modelismo.

A estrutura física e humana estiveram exemplares e foram muitos os curiosos e os aficionados que comparece-

ram para assistir ao espectáculo que se desenrolou tanto dentro como fora de água. Os espectadores e competido-

res dispuseram de uma agradável zona de esplanada e música seleccionada por um dj e que juntamente com o anfi-

teatro ali existente resultou num ambiente colorido e animado e que não deixou ninguém que por lá passou indife-

rente.

Com condições meteorológicas favoráveis à prática e à competição em Micro Magic e enquadrados pelo cenário

que envolve a baía do Funchal, foi escolhido o “plano de água” localizado na nova marina do Funchal e foram dispu-

tadas 42 competitivas regatas em sistema de frota.

Quem teve oportunidade de presenciar no local assistiu a uma competição que esteve ao rubro ao longo dos três

dias de prova e pode se entusiasmar com as várias alterações no quadro classificativo resultante da saudável compe-

titividade e também pôde constatar a grande exigência técnica desta modalidade náutica.

Relativamente às classificações apenas e resultado da acesa luta pelos lugares de pódio só mesmo na reta final

do último dia de competição é que surgiram os resultados finais e com grande destaque para a prestação dos atletas

regionais. Assim o campeão europeu da classe de vela Micro Magic, classificação individual, foi conseguido por pelo

atleta espanhol Guilhermo Beltri que é o atual detentor do título europeu, logo seguido pelo velejador Português

Nuno Rodrigues, da Associação Náutica da Madeira, que assim se sagrou vice-campeão Europeu, tendo o pódio sido

fechado pelo atleta Espanhol José Martinez.

Quanto à classificação geral por equipas, registo para a partici-

pação da equipa madeirense que dignamente representou Por-

tugal neste evento, com um total de 12 velejadores e que alcan-

çou o 3º lugar da classificação geral, tendo o 1º lugar sido con-

quistado pela Espanha e o 2º pela equipa da Holanda.

A destacar a 1ª velejadora feminina a competir neste patamar, a

Belga Cracco Christel, que conquistou o honroso 19º lugar da

classificação geral.

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FESTA DOS CAMPEÕES velamadeira 2015 GALA DE ENTREGA DE PRÉMIOS | 8 NOVEMBRO

No passado dia 8 de outubro decorreu a gala anual de entrega de troféus aos campeões da Vela Madeira, organizada pela

Associação Regional de Vela da Madeira, relativa à época desportiva 2014-2015.

A cerimónia que teve início ao fim da tarde na Gare marítima do porto do Funchal, contou com cerca de duas centenas

de convidados presentes, entre velejadores, familiares, parceiros da Associação Regional de Vela e individualidades institucio-

nais.

Ao longo da cerimónia foram projetadas imagens das diversas provas realizadas ao longo da época e pela mão de um

conjunto de ilustres convidados institucionais foram entregues os respetivos troféus e certificados, sendo distinguidos os cam-

peões das várias classes. Neste ambiente de festa e celebração deu-se continuidade ao que vem sendo apanágio da ARVM nos

anos anteriores e assim foram também homenageadas diversas individualidades e instituições pelo seu contributo e dedicação

em prol da modalidade.

A festa foi bem animada ao som de música ambiente e tendo como cenário de fundo uma vista esplendida sobre a baía

do Funchal que não deixou ninguém indiferente.

A gala dos campeões, que acima de tudo é mais uma oportunidade de reunião e celebração entre todos aqueles que re-

presentam e fazem acontecer a Vela na Madeira, resultou num ambiente de desportivismo e sã camaradagem muito agradável

e que bem dignificou a Vela da Região.

A Associação Regional de Vela da Madeira agradece a todos os seus estimados parceiros, atletas, treinadores, dirigentes,

acompanhantes, familiares e outras individualidades, pela sua presença e valioso contributo para que mais uma época desporti-

va tenha sido bem concluída.

A entrega de Troféus aos Campeões da época 2014/2015 decorreu ao longo da Gala que

terminou com um lanche convívio muito apreciado principalmente pelos mais jovens :)

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FESTA DOS CAMPEÕES 2015|GARE MARÍTIMA FUNCHAL

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CAMPEÕES ÉPOCA 2014/15

velamadeira CAMPEONATO DA MADEIRA DE VELA ADAPTADA

Access 2.3

Campeão Regional – António Nóbrega - Clube Naval do Funchal

2º - Élvio Barradas - Clube Naval do Funchal

3º - António Calaça - Clube Naval do Funchal

CAMPEONATO DA MADEIRA DE VELA LIGEIRA

Optimist Infantil

Campeão Regional – Daniel Nunes / Iate Clube de Santa

Cruz

2º - Vasco Soares / Associação Náutica da Madeira

3º - Mário Soares / Associação Náutica da Madeira

Optimist Juvenil

Campeões Regionais - Pedro Abreu / Clube Naval do Fun-

chal

Francisca Silva / Iate Clube de Santa Cruz

2º - Gonçalo Gomes / Clube Naval do Funchal

3º - Illia Shliaqkhtsitsau / ate Clube de Santa Cruz

Laser 4.7

Campeões Regionais - Gonçalo Vieira / Iate Clube de Santa

Cruz

Carolina Matos / Clube Naval do Funchal

2º - Luis Fernandes - Iate Clube de Santa Cruz

3º - Guilherme Monteiro - Iate Clube de Santa Cruz

Laser Radial

Campeão Regional – João Monteiro / Iate Clube de Santa

Cruz

2º - Lourenço Cardoso / Clube Naval do Funchal

3º - Francisco Correia - Clube Naval do Funchal

CAMPEONATO DA MADEIRA DE WINDSURF

Techno 293 Juvenil

Campeão Regional – João Abreu / Centro Treino Mar

2º - Rodrigo Ferreira / Centro Treino Mar

3º - Afonso Vasconcelos / Clube Naval do Funchal

Techno 293 Júnior

Campeão Regional – Artur Marques / Clube Naval do Fun-

chal

2º - Margarida Rodrigues / Centro Treino Mar

3º - Ricardo Cordeiro / Clube Naval do Funchal

TAÇA DA MADEIRA DE WINDSURF

Techno 293 Júnior

1º - Francisco Vieira / Clube Naval do Funchal

2º - Artur Marques / Clube Naval do Funchal

3º - Ana Rodrigues / Centro Treino Mar

Raceboard

1º - Guilherme Marques / Clube Naval do Funchal

2º - João Gomes / Centro Treino Mar

3º - Manuel Palermo / Centro Treino Mar

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CAMPEÕES ÉPOCA 2014/15

velamadeira CAMPEONATO DA MADEIRA DE CRUZEIROS

ORC Absoluto

Campeão regional Frederica Devónia

Skipper: Martim Cardoso / Clube Naval do Funchal

ORC 1

1º - Cash-a-Lot

Skipper: Vitor Nóbrega / Clube Naval do

Funchal

2º - Funchalinho

Skipper: João Sousa / Clube Naval do

Porto Santo

3º - Medeta

Skipper: Philippe Staehli / Associação

Náutica da Madeira

ORC 2 1º - Frederica Devónia

Skipper: Martim Cardoso / Clube Naval do

Funchal

2º - Pimpas Sailing Team

Skipper: Francisco Pontes / Associação Náu-

tica da Madeira

3º - Bombay

Skipper: André Abreu / Centro Treino Mar

ORC 3

1º - Alf

Skipper: Francisco Rosa / Centro Trei-

no Mar

2º - Red Ruth

Skipper: Peter Bexter / Iate Clube

Quinta do Lorde

3º - Teja

Skipper: Rui Velosa / Clube Naval do

Funchal

Taça da Madeira de Cruzeiros

RI absoluto

1º - Funchalinho

Skipper: João Sousa / Clube Naval do

Porto Santo

2º - Medeta

Skipper: Philippe Staehli / Associação

Náutica da Madeira

3º - Cash-a-Lot

Skipper: Vitor Nóbrega / Clube Naval do

Funchal

RI 2

1º - Frederica Devónia

Skipper: Martim Cardoso / Clube Naval do

Funchal

2º - Ayé

Skipper: Sérgio Jesus / Clube Naval do Fun-

chal

3º - Pimpas

Skipper: Francisco Pontes / Associação Náu-

tica da Madeira

RI 3

1º - Bombay

Skipper: André Abreu / Centro Treino

Mar

2º - Red Ruth

Skipper: Peter Bexter / ate Clube

Quinta do Lorde

3º - Alf

Skipper: Francisco Rosa / Centro Trei-

no Mar

CAMPEONATO DA MADEIRA DE MICRO MAGIC

Campeão Regional Duarte Menezes / Associação Náutica da Madeira

2º - Ricardo Sales / Associação Náutica da Madeira

3º - Nuno Rodrigues / Associação Náutica da Madeira

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TORNEIO ABERTURA CLASSES VELA LIGEIRA

17 e 18 Outubro | Baía Funchal

A Baía do Funchal foi palco para o Torneio de Abertura da Vela Ligeira, com condições de mar e de vento

muito exigentes, principalmente no primeiro dia de regatas e que colocaram à prova a frota dos jovens velejado-

res das várias classes de vela ligeira.

Esta prova, que marcou o início da época desportiva 2014/2015 com organização da responsabilidade do

Clube Naval do Funchal, Centro Treino de Mar, Associação Náutica da Madeira e da Associação Regional de Vela

da Madeira, teve como objectivo a preparação para as provas a contar para o Campeonato da Madeira de Vela

Ligeira | BRISA e onde marcaram presença cerca de seis dezenas de atletas divididos em nove classes de embar-

cações e em representação de três clubes (CNF, ANM e CTM).

Com um vento a soprar entre os 14 e os 25 nós quadrante Oeste e com uma forte ondulação, foi comprido o

programa de 6 regatas divididas pelos dois dias. Perante estas condições os jovens atletas revelaram uma capa-

cidade de superação ao desafio muito positiva demonstrando na sua maioria estarem com um bom nível de pre-

paração para a época desportiva que agora se inicia na Vela Ligeira.

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3. EM DESTAQUE - JR 7

O velejador Madeirense João Rodrigues assegurou de forma brilhante, e após superar uma intensa e verdadeira

prova de sacrifício que só está ao alcance de alguns, o apuramento olímpico para os Jogos Olímpicos que se vão

realizar na cidade do Rio de Janeiro em 2016 na classe de Vela RS:X.

O João desde Londres 2012 é, entre todos os atletas da história do Movimento Olímpico luso, o atleta com

mais presenças olímpicas e poderá assim marcar novamente presença no maior evento multidesportivo do mundo

pela sétima vez consecutiva.

Para apurar Portugal para os Jogos Olímpicos, João Rodrigues obteve o 28º posto na geral no Campeonato do

Mundo da Classe RS:X que decorreu em Omã no passado mês de outubro, garantindo uma das seis vagas que esta-

vam em disputa nesta prova.

O João é para nós, ARVM, um exemplo como atleta e como desportista, tendo apadrinhado e vindo a colabo-

rar, sempre que a sua disponibilidade o permite, no desenvolvimento e concretização de projectos que têm em co-

mum a divulgação e o crescimento da vela na Madeira. Sempre acreditamos que iria conseguir alcançar este obje-

tivo, até porque acompanhamos e conhecemos de perto o seu talento e agora, perante mais uma classificação para

os Jogos Olímpicos, damos- lhe os nossos mais que merecidos parabéns, e também gostaríamos de enaltecer o seu

valioso contributo à modalidade e notoriedade que traz à Madeira.

Agora e através das palavras do João, partilhamos algumas das vivências e emoções que fizeram parte do tra-

jecto que culminou na fantástica sétima classificação para os Jogos Olímpicos.

“Até esta semana, pensava que o maior desafio que havia transposto até ao momento, havia sido a travessia Ma-

deira Selvagens, em prancha à vela. E também não seria capaz de imaginar algo semelhante, muito menos que me

aventurasse a tal. Foi preciso o circo do windsurf Olímpico vir até Omã, para passarmos a um outro patamar.

Temperaturas entre os 35 e os 38 graus centígrados, humidade a rondar os 80%, 12 regatas sempre com vento fra-

co, fizeram-nos, a todos, ir muito além do que pensávamos ser possível. Bolhas nas mãos, cãibras, contracturas

musculares, suor, litros de suor, lágrimas, gritos de desespero, outros de conquista, outros ainda de desafio, de tudo

isto se viu ao longo do que foi, pelo menos para mim, uma das mais longas semanas da minha vida desportiva.

Se por um lado, sinto que a classe, ao optar por modelos tão agressivos do ponto de vista físico – três regatas por

dia, independentemente da intensidade do vento; descanso mínimo entre regatas – perdeu parte do seu encanto,

por outro lado, não posso, agora que tudo terminou e que começamos a arrumar todo o equipamento, deixar de

sentir um certo orgulho, não só por ter feito parte daquele que ficará como o evento mais duro realizado até à data,

mas acima de tudo, por não ter desistido. Oh, e como isso esteve tantas vezes tão perto. Foi como se tivesse passa-

do uma semana inteira, sempre no fio da navalha. Nunca o simplesmente baixar os braços, desligar-

me, abandonar tudo isto, foi tão aliciante, tão apetecível.

João Rodrigues

Jogos Olímpicos | 7ª Classificação

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EM DESTAQUE - JR 7 Por João Rodrigues…

Houve tantos momentos chave, que seria fastidioso passar em revista tudo isso. Mas ontem, quando terminei a primeira regata do dia, quase em último, pensei que nada mais haveria a fazer. Não sei o que aconteceu naquele intervalo entre essa regata e a seguinte.

Se por um lado, sinto que a classe, ao optar por modelos tão agressivos do ponto de vista físico – três regatas por dia, inde-pendentemente da intensidade do vento; descanso mínimo entre regatas – perdeu parte do seu encanto, por outro lado, não posso, agora que tudo terminou e que começamos a arrumar todo o equipamento, deixar de sentir um certo orgulho, não só por ter feito parte daquele que ficará como o evento mais duro realizado até à data, mas acima de tudo, por não ter desistido. Oh, e como isso esteve tantas vezes tão perto. Foi como se tivesse passado uma semana inteira, sempre no fio da navalha. Nunca o simplesmente baixar os braços, desligar-me, abandonar tudo isto, foi tão aliciante, tão apetecível. Houve tantos momentos chave, que seria fastidioso passar em revista tudo isso. Mas ontem, quando terminei a primeira regata do dia, quase em último, pensei que nada mais haveria a fazer. Não sei o que aconteceu naquele intervalo entre essa regata e a seguinte.

Por mais que reveja esses dez minutos, não me recordo de nada que tenha ouvido, que tenha pensado, que justificasse o facto de nas duas seguintes regatas, ter feito os melhores resultados no evento, salvando definitivamente a qualificação para o Rio. A vida está cheia de surpresas e essa foi, sem sombra de dúvida, uma delas. Nem eu, nem o José Gouveia, querí-amos acreditar quando olhamos para a classificação final ontem, findas as regatas, e víamos que o objectivo estava cumpri-do.

Ao longo desta semana, muita coisa passou-me pela cabeça. Quando logo no primeiro dia, fiquei com uma contractura nas costas, parecia tudo perdido. Aqui, mais uma vez, valeu-me amizades de longa data, cujos fisioterapeutas – Jessica do Mé-xico e Luis de Espanha – fizeram verdadeiros milagres e encheram-me de drogas para que pudesse continuar em competi-ção. No final do segundo dia, dei por mim a pensar que a ida aos JO do Rio tinha perdido toda a magia. Como se o preço a pagar para lá estar, fosse demasiado alto.

E mesmo agora, que tudo terminou, pergunto-me: valeu a pena? E valerá a pena lá ir? Mesmo sabendo que as hipóteses de fazer um bom resultado são remotas. Haverá lugar para alguém como eu no maior evento desportivo do planeta? Sim, bem sei que um dos lemas dos JO é: o importante é participar. Mas num mundo tão competitivo, onde uma participação Olím-pica implica tão elevados investimentos, justificar-se-á? Talvez não seja a melhor altura para falar sobre isso. De qualquer forma, tudo isto está ainda tão fresco que a simples perspectiva de passar por algo remotamente semelhante dá-me arrepi-os.

Não posso deixar de agradecer todo o apoio que recebi, não só agora, mas ao longo de tantos anos dedicados ao desporto. A minha família que, incrivelmente, sempre acreditou. Os meus amigos, daqui do windsurf, da equipa portuguesa, da Ma-deira. O José Gouveia, que pela sétima vez, arrisca-se a estar nos JO, sempre a aturar-me.

O meu clube, CTM, modesto na dimensão, enorme no apoio. A Federação Portuguesa de Vela, que tudo fez para que, mes-mo fora do projecto Olímpico, tivesse condições mínimas para garantir o apuramento. E, last but not least, os apoios institu-cionais e privados da Madeira, nomeadamente os consagrados no sistema regional de apoio ao desporto e os meus patroci-nadores, Câmara Municipal do Funchal e IlhaPeixe.

Nota final para indicar que este resultado no mundial, apura Portugal para estar presente nos JO do Rio. Caberá agora à FPV ou indicar o velejador a estar presente ou definir os critérios de selecção nacional com vista ao apuramento do repre-sentante nacional. De qualquer forma, pelo menos ninguém me tira o facto de ter qualificado sete vezes Portugal para os JO! (João Rodrigues na sua página facebook.)

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EM DESTAQUE - JR 7

MOTIVAÇÃO...

Muitas vezes, perguntam-me como foi possível que me mantivesse durante tantos anos, décadas mesmo, ao mais alto nível

na prancha à vela. Na verdade, a mais das vezes, procuram o segredo ou a receita mágica. Ora, não existem nem segredos,

muito menos receitas mágicas. Mas há alguns pormenores que, porventura escapam e que, poderão explicar esta longevi-

dade. Creio que há um ponto fundamental, aquele que de facto justifica o prolongar da carreira desportiva, mesmo quando

os resultados não são os de outros tempos. Paixão! Desde o primeiro momento que deslizei em cima de uma prancha de

windsurf, movido por mais nada do que o vento, onde o único som que se ouvia era o da água a acariciar o casco da pran-

cha, que soube que era aquilo que queria fazer para o resto da minha vida. Nos 35 anos seguintes, a prancha à vela foi um

maravilhoso instrumento de descoberta. De descoberta da minha ilha, das restantes ilhas do arquipélago e depois, do mun-

do. Todo o mundo. Mas também foi o instrumento que me levou a conhecer-me profundamente. Descobri as minhas limita-

ções, os meus medos, mas também esta inocência e deslumbramento, que muitas vezes se confunde com coragem. Consta-

tei a capacidade que o ser humano tem em ultrapassar limites, a força que um sonho pode ter, a energia que surge do nada

para alcançá-lo. Não se pense que tudo foram rosas nestas mais de três décadas de entrega a esta modalidade.

Nem sempre o vento soprou de feição. E vezes houve em que pensei não ter mais motivação para continuar a explorar os

limites. Mas aí, saía de casa, com os meus “brinquedos” no carro e partia à procura dessa motivação.

Numa ilha como a nossa, cuja orografia proporciona tantos microclimas, que resultam em condições tão díspares, é sempre

possível encontrar um local que corresponda exactamente aquilo que procurávamos, mesmo se à partida, não soubéssemos

o que pretendíamos. E aqui, reside mais um ponto que explica porque ainda hoje, é na Madeira que mais gosto de treinar.

Diversidade! Se tivesse sempre velejado, por exemplo, no Funchal, provavelmente teria me tornado um expert nas condições

do Funchal. Mas seria isso mesmo. Um expert nas condições que o Funchal tem para oferecer. Ora, convenhamos, isso é um

pouco limitado. Para além de que, ao final de alguns anos, estaria literalmente farto de velejar sempre no mesmo local, com

as mesmas condições, conhecendo todos os recantos e segredos da baía, adaptando a minha técnica e o equipamento ao

tipo de onda da capital madeirense. O que significaria também que, quando saísse para treinar ou competir noutro local,

teria muita dificuldade em me adaptar a condições distintas. Embora reconheça que, no que concerne à logística do trans-

porte de equipamento, o windsurf leva vantagem sobre todas as outras classes de vela ligeira, espanta-me que mais veleja-

dores não aproveitem o potencial que o arquipélago tem para oferecer, que resulta na capacidade de se adaptar a qual-

quer, repare-se, qualquer condição de vento e mar.

Há anos atrás, contaram-me a história de um velejador argentino que foi campeão do mundo de Optimist. O que me cha-

mou particularmente a atenção, foi o facto de este jovem viver a centenas de quilómetros do mar! Todos os fins de semana,

nas férias, os seus pais conduziam durante horas até um local onde ele pudesse treinar em mar aberto. Resultou num cam-

peão do mundo. Entretanto, perdi-lhe o rastro, mas não me espantaria se fosse um dos velejadores que hoje em dia disputa

medalhas em classes olímpicas. Nós por cá, numa hora, vamos até qualquer ponto da ilha. Talvez seja hora de aproveitar-

mos esta dádiva.

J.R. (nov.15)

Estes são alguns dos cenários escolhidos pelo João para treinar - MADEIRA ISLAND

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4. PLANETA AZUL

Já não é nenhuma novidade que o nosso Planeta e os seus Oceanos precisam de ajuda. Sim de ajuda para prote-

ger o que está em perigo e que tem um inimigo comum: A POLUIÇÃO criada por todos nós.

A nossa rubrica PLANETA AZUL vem no sentido, de todos juntos adquirirmos a consciência ambiental e de prote-

ção da natureza e dos nossos OCEANOS que tanto amamos.

Os cientistas estimam que para salvaguardar as plantas e os peixes marinhos, 30% dos oceanos do mundo preci-

sam ser protegidos., no entanto menos de 3% dos oceanos têm atualmente a proteção adequada.

Foi à 44 anos que foi criada a Reserva Natural das ILHAS SELVAGENS, a 1ª em Portugal!

Parabéns às nossas ilhas, ao Parque Natural da Madeira, aos vigilantes da Reserva e a todos

os que direta ou indirectamente contribuem para este tesouro natural da Madeira.

As reservas marinhas, tal como as que temos aqui no arquipélago da Madeira, são lugares

de proteção nos oceanos, tanto para plantas como para os animais marinhos. Para nossa

alegria no passado mês de outubro nasceram mais duas crias de Lobo Marinho na Reserva

Natural das Desertas, mas infelizmente nem tudo são boas noticias.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, ALERTA que mui-

tos milhões de pedaços de plástico se encontram neste momento a flutuar nos nossos

oceanos. É fácil percebermos que todo este plástico e todo o lixo que anda à deriva nos

mares, coloca em perigo toda a vida marinha e com certeza tem um impacto nefasto na

cadeia de abastecimento alimentar que vai do plâncton a mariscos, peixes, mamíferos

marítimos e naturalmente a nós, seres humanos.

Os Resíduos plásticos que se encontram À deriva e nos fundos dos oceanos, podem e são

ingeridos pela vida selvagem causando uma autêntica tragédia nos inocentes animais ma-

rinhos.

As tartarugas são umas das vítimas mais frequentes, como sabemos estes animais confun-

dem o plástico com a sua alimentação, o que lhes provoca asfixia e em muitos casos a sua

morte.

As Ilhas de Lixo

De acordo com a agência, enormes ilhas de lixo flutuantes, foram recentemente localiza-

das nos oceanos Atlântico e Pacífico, não será assim tão difícil de imaginarmos a tristeza

que será encarar um cenário destes. Vamos acreditar e sim!

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5. AGENDA Calendário Provas

DEZ|FEV

Próxima Edição Newsletter Março 2016

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6. À CONVERSA COM ... Nuno Rodrigues

VELEJADOR DA CLASSE MICRO MAGIC ASSOCIAÇÃO NÁUTICA DA MADEIRA

Sabemos que o Nuno é um aficionado pela vela e que agora se dedica ao Micro Sabemos que o Nuno é um aficionado pela vela e que agora se dedica ao Micro Sabemos que o Nuno é um aficionado pela vela e que agora se dedica ao Micro

Magic. O atleta da Associação Náutica da Madeira tem alcançado excelentes Magic. O atleta da Associação Náutica da Madeira tem alcançado excelentes Magic. O atleta da Associação Náutica da Madeira tem alcançado excelentes

resultados nas competições, quisemos saber mais acerca do atual Campeão resultados nas competições, quisemos saber mais acerca do atual Campeão resultados nas competições, quisemos saber mais acerca do atual Campeão

Nacional e Vice Campeão Europeu da modalidade que esteve em análise na Nacional e Vice Campeão Europeu da modalidade que esteve em análise na Nacional e Vice Campeão Europeu da modalidade que esteve em análise na

nossa Newsletter anterior ...nossa Newsletter anterior ...nossa Newsletter anterior ...

Bom dia Nuno,

já lá vão uns anos desde que teve início esta paixão pela vela, certo?

N.R (Nuno Rodrigues): Pode se dizer que sim, sou de facto um aficionado do mar e da vela e tudo começou em

1986, incentivado pelo meu pai tive a oportunidade de aprender a velejar num curso da DRJD, daí em diante não

larguei mais esta modalidade, tendo sido atleta do Centro de Treino de Mar e posteriormente da Associação Náuti-

ca da Madeira.

Recordo-me do meu primeiro campeonato, das escolas de vela, na classe Optimist, que se disputou em Porto San-

to, estávamos em 1987 e esta foi uma experiência bastante positiva para mim na qual ficou o gosto pela competi-

ção.

Ao longo deste trajecto tive a oportunidade de treinar e ser treinado com diferentes pessoas com os quais aprendi

muito, recordo-me que com o meu primeiro treinador, o Ricardo Sá, aprendi a importância da táctica da Regata,

como o Nuno “Fanta” aprendi a divertir-me ainda mais com a vela e com o António Vieira a procurar sempre ultra-

passar os meus limites.

O seu percurso competitivo na Vela tem já alguns anos, quais as provas ou resultados que evidência nesse trajeto?

N.R: Participei em diversas provas, de nível Regional, Nacional e Internacional, recordo-me do meu primeiro cam-

peonato Nacional na classe Optimist, que foi em 1992 e apesar de ainda bastante jovem já gostava de sair e conhe-

cer novos campos de regata e também competir e aprender com outros velejadores de fora da Madeira. No ano

de 1997, realizou-se na Grécia o campeonato Europeu, estava eu no escalão de juniores e a representar o nosso

país e consegui obter um 3º lugar que me deixou muito satisfeito. Três anos depois fui apurado para o campeona-

to do mundo, que se realizava no Brasil e no qual consegui trazer a medalha de Bronze para Portugal.

Agora que está focado na classe de Micro Magic, como analisa o panorama regional e Nacional desta modalidade?

N.R: A Madeira tem neste momento o melhor grupo de praticantes e até impulsionadores desta modalidade a ní-

vel nacional, com um núcleo de pessoas que mantêm viva a chama e que são reconhecidos a nível internacional,

este facto ficou bem patente nos discursos registados no último campeonato Europeu de Vela organizado na baía

do Funchal no passado mês de Setembro.

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O Campeonato Europeu de Micro Magic de 2015, que se realizou aqui na região e que teve como cenário a Baía do Funchal,

foi considerado por todos um evento de sucesso e contou com a excelente organização do Núcleo de Micro Magic da Madei-

ra e no qual pudemos assistir a uma excelente prestação dos atletas madeirenses com especial relevo para o 2º lugar alcan-

çado pelo Nuno. Fale-nos um pouco de como foi vivenciar esta prova de âmbito internacional aqui na Madeira.

N.R.: Foi realmente uma prova bem conseguida a todos os níveis, bem organizada pelo núcleo de Micro Magic da Madeira,

com o apoio logístico da ARVM e claro fiquei muito satisfeito com o resultado alcançado e igualmente pelo feed back que foi

sendo expresso pelos outros competidores de outras nacionalidades que não se cansaram de elogiar a prova e também o

local escolhido, a bela ilha da Madeira. O balanço final foi muito positivo.

Quais são os seus próximos objetivos?

N.R. : Em primeiro lugar continuar a competir e daí retirar prazer como até agora vem acontecendo e claro ter uma boa

prestação no próximo Europeu, que como já é oficial vai acontecer em 2016 na Holanda, e uma boa prestação seria trazer a

taça para a Madeira.

Sabemos que é um pai orgulhoso de uma menina e um rapazito, como consegue conciliar este exigente papel de pai e mari-

do com os treinos, as provas, a sua empresa/compromissos profissionais ?

N.R: Realmente não é fácil, mas quando se faz o que se gosta vamos conseguindo nos organizarmos e assim tentar ter algu-

ma disponibilidade para estar em todas as frentes, dou-te o exemplo do horário dos meus treinos que atualmente têm sido,

e quando posso, depois das onze da noite.

Tem alguma mensagem ou história que queira partilhar com os praticantes de Vela especialmente os mais novos?

N.R.: Estávamos em 1997 e no campeonato da Europa de juniores na Grécia e quando me encontrava em plena regata sen-

tia que os meus joelhos não paravam de tremer, não paravam mesmo e não era de frio! e assim foi do inicio ao fim, procurei

concentrar-me na prova e não deixar a ansiedade que estava a sentir afectar-me e consegui no final um bom resultado. Su-

perei essa ansiedade e nervosismo e ficou a aprendizagem que a pressão pode ser bem gerida e os bons resultados são pos-

síveis de atingir.

Para os mais jovens deixo a mensagem para se aplicarem nos treinos e lembro que o sucesso desportivo é uma consequên-

cia da dedicação do atleta e do bom acompanhamento técnico.

N.R.: Como nota final gostaria de agradecer em primeiro lugar à minha família por permitir que possa continuar a treinar e a

competir e também ao meu patrocinador a Liquid PC.pt – Finest Computers e aproveito para enviar um abraço para todos os

que fazem parte da Vela Madeira.

Agradecemos a disponibilidade e simpatia demonstrada pelo Nuno Rodrigues aquando do nosso convite para a rubrica à

conversa com... (out 2015)

À CONVERSA COM… NUNO RODRIGUES

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7. PARCEIROS Institucionais

Nota Final

Não podemos deixar de agradecer e realçar a forma como os nossos parceiros têm colaborado com a Vela na Madeira, através das parcerias realizadas e valiosa colaboração na concretização do calendário de provas e actividades da Associação Regional de Vela da Madeira. Um caminho comum de colaboração em prol dos nossos jovens, do desporto náutico e da elevação do nome da Vela, dentro e fora da Madeira.

A todos, o nosso Obrigado!

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