I SRUD~--- · Neste jornal muita gente participou e está gostoso de ler·. O Yanuculá Hayabi fez...

11
I SRUD~---

Transcript of I SRUD~--- · Neste jornal muita gente participou e está gostoso de ler·. O Yanuculá Hayabi fez...

Page 1: I SRUD~--- · Neste jornal muita gente participou e está gostoso de ler·. O Yanuculá Hayabi fez os desenhos e +i cou muito l rom . Quem quiser escrever pode m~nd~r seu artigo par~

I

SRUD~---

Page 2: I SRUD~--- · Neste jornal muita gente participou e está gostoso de ler·. O Yanuculá Hayabi fez os desenhos e +i cou muito l rom . Quem quiser escrever pode m~nd~r seu artigo par~

[)lá PPSSO<ll!

Aí E.'E,là fni,ds um j or n a I Dl'lúDr NO Xlt,JGLJ {)4ui t or+o mundo pode 1,1sc:1-eve1-. F'ode cont.êH" hislór·ia!.",, r,iodE' f •.. da1 .. de saúde., cduc: aç:ão e c o í !:,as i mpo1-· t ant PS p.;,ff a 21 ~; e e 1mun i rl r=1clr·~:. dn Xingu. Fntão, 'o jon1al ser·ve par .. a o f.>E•ssual aµrende, .. ma1s E' ficar- sabendo do que está aconte:~cendo com o PE'!!:',SOcl 1 dos postos, das aldeias e também dos assuntos discutidos f1Jra do Parque e que sio importantes para o Xingu.

Neste jornal muita gente participou e está gostoso de ler·. O Yanuculá Hayabi fez os desenhos e +i cou muito l rom .

Quem quiser escrever pode m~nd~r seu artigo par~ o P.I. Diauarum. Pode mandar de barco, de aviâo ou na lancha.

Um abraço

MARINA (enfermeira)

HORÁRIO DO MONITOR NO RÁDIO

Este~ um hor,rio de r~dio especial onde u pesso~l da sa~de pode falar dos problemas que estio acontecendo nos postos e nas aldeia!:;. Todos os monitores, enfermeii-as, au x i 1 i ares de enfermagem, dentistas e méd j co!:; dE•vem participar. O horário do monitor a~ontece às segundas, quartas e sextas-fei r a a , às 20: 00 h o r a s, Coito t1or as r.l~ noite). Não percam!!

. :· .,_ . r .

1 '

Page 3: I SRUD~--- · Neste jornal muita gente participou e está gostoso de ler·. O Yanuculá Hayabi fez os desenhos e +i cou muito l rom . Quem quiser escrever pode m~nd~r seu artigo par~

Como a gente conve1-sou com eis monitores no fina] do curso de j LI lho nós estamos tentando por uma 1-epr·e!::;Pnt .Rc;âio indíg-ena-·no MinistÉTio~·da 8aúde.·· É: lá que agrn-a está a responsab i 1 idade da ~21ÚdE' do índio poi- C8.LISc;i de uma 11':' i que foi feita no ano de i990.

Tem uma comissão em fli-·asílic:1 que v a í ajudê:u- a discutir os problemas da saúde:• do índio. Eu sugeri q1.1e o Maio1r~ê pa1-ticipasse de algumas ,-euniêíE•s dP5s..i c-nmjssãa. Conversei com os monitores mais antigos, o ·richanh~. n Tame r í c ê •• o Yawot e o MaiowÊ· e eles c onc or d.ar-am com a minha sugest~o. ,Entâo o Maiowê vai na reunião e quando ele chegar precisa c orrver-a a r com os out ,-as mon i tcn-es e exp 1 i ca r para eles o que aconteceu lá na r e-un í ão e pai-a o que:, sr>r·ve ec.;sa comissão. Eu tamb~m vou conversar e explicar as coisas para todos em janeiro. A Mar-ina, a And,-ea e a f'igda também v~ío ajudar nesse trabalho. A Selma e a Sofia tamb~m.

Nós estamos comec ando a f i e ar: or gc.~n i a e do a aqui rio Xingu. Eu pensa que o nosso tr-abalho estj nu começo e n6s precisamos trabalhar duro para que o nosso programa de satlde dÊ' bon~. 1" esu 1 ta dos e então tndos vão 1·--~spe:1 i t<e11- o rioss-,o trabalho.

DOUGLAS (coordenador·d~ sa~de)

~-v r.-_..-,,_y

Page 4: I SRUD~--- · Neste jornal muita gente participou e está gostoso de ler·. O Yanuculá Hayabi fez os desenhos e +i cou muito l rom . Quem quiser escrever pode m~nd~r seu artigo par~

'NDl í C IAS DE !:12:íD P{Kl,l. o

Em i5 de:> agosto eu fui c:cmvidado PE.'li-t ["scnla Paulista p.;wa junto com e, c.c:,m-dc>rtc:idor- de Sc"<Üde, p.-n-tjciµa1- de um c ur s o para enfe1-meir·as e médicos, 4ue lrc~h;.1Jh.:1m r:,,m n!:', índios. A Mar-i mostrou o filme que ela fei! em .i u Lb o , cJu1 , .. H,1.E• o nosso cur s o . O filme mostrou que nós mon í t.or es df~ E=,c1ÚclE·· estamos iniciando o trabalho. Inamurap Kayabi tamb~, mostrou seu trabalho de pajelan~a. Algumas p~ssoas se inte,·essaram em ajudar. A maior ia dos monitores de sal.ide ri~-io sfü.1 alfabetizados. Ningu~m frequentou escola. Temos a prática de trabalhar. Por esse motivo precisamos ter professora aqui no F-'. I . DiaucffLlm. Temos que Pstud<:'11- além do c u r s o q•Je nós fizemos. Se todo mundo colaborar acho que vamos conseyuir·.

Outra coisa que eu em S~o Paulo está sempre Índios. Os pacientes que banheiro. Precisamos fazer

que1-ie1 c on t e r . A cctsa d o Índio lotada com Xavantes e outros

vão daqu j do Xi ngu dcinnem no alguma coisa.

TAMARICÔ JURUNA

Vocês que são monitores de saúdE:' P.u p e-c.o pé:11· a vc>c2':::, rabalharem direito com seu povo. Quando seu companh~iro está viajando, E.'speira ele volta,- a11tE.0s de sé'l.ir da aldedê:1. N;;i. aldeia dos Suyá aconteceu que uma se1nhora lPvou pic-c:1dc-1 de aranha. Aí w~tague estava pedindo orientação para a Andrea, ele estava reclamando de vocês. Hc1irm-o estava t f r arrd o r.1s

dúvidas junto com a Andrea. No final do c u r e o -f .• 1lei com vocês como ti-abalhar junto da comunidade i;,~ mo st.r e r o c.1ue voeis aprenderam. Se voeis nio querem ajudar seu povo d[em lugar para outra pessoa.

MAIDWf HAYAErI

1 : 1

~-rc- ... F-r .•.•••• -:,..,..~---..,4"\,.;. "l;',-;.-~.~.·'I.~ ~--,·~-:~ )'•!""Ili"';/<-. r .. .,,._.. ··-~-~ --~ ·-·- ,,,:- •.. ~- ... ..-.-.,......f""Y-:,W,r··.-···""

Page 5: I SRUD~--- · Neste jornal muita gente participou e está gostoso de ler·. O Yanuculá Hayabi fez os desenhos e +i cou muito l rom . Quem quiser escrever pode m~nd~r seu artigo par~

' .

ALDEIA CAPIVAn{.\ 7/ii/92

Ai. nrH;· 7'in mPtE, éH11 i. ç1n~: · r:, rm c:I i "" mnn í t nr L'!::, d,·., 1•.,., 1·, 1 J e· Bom , €' O SE·•guirti'.P: VêlfflOS aprendF'I" rn,:;,if,. (0)!::;El!·, COiíl D [s;colé-l P-=1ul ista que é muito impo1 .. ·tantE:1 par d cdudcir· ,,1 nc1~:sE.1

·Comunidade. Hoje em dia nós precisamos de rem~dio do b~anco. Anti gamE":.>nte nâc1 tinha mui t:a doenc;:·a. M.;;,!", clPpoi s quP n Ó!:, entramos e:irn c on t a t o com o br .. dnco, rnor' r e-u muito índio. Hoje:,• em dia nosso. Pdvo pensa muito diferenté: eles querem mesmo aprender para ajudar o povo deles, que branco enfermeira e m~dico podem dar orientaçlo para nós. N6s temos que trabalhar mesmo para cuidar da sa~de da nossa comunidade.

Agora as comunidades estio acreditando no trabalho dos mon ít.or-e a . Primeiro as comunidades não entendiam, ,n,3s hoje em dia eles estio sabendo o que j sa~de, com o trabalho dos monitores. Bom pessoal, vamos levar o nosso trabalho para ·frente. Eu gosto de trabalhar para ajudar a minha comunidade.

YAWOT HAYABI

------- Quando a Andrea, a Marina e o Tamaric6 foram para

São Paulo, ficou só a ticniia de enfermagem no Diauarum. Aí eu fiquei à dispo~iiç:ão dela. Pri.mei1-o ela me c h arnou , F:u desci para o Diauarum porque ela tinha colhido d~as lâmjnas de malária dos pacientes. Cheguei e comecei a trabalhar. As !~minas deram negativd. Descemos até o Tuba-Tuba onde estava dando gripe, porque nesses di~s faleceu a irmi do Bolinha. Depois eu subi para o Tuiara1:-é e ela marrdou duas lâminas para eu ler. Aí eu li as !&minas. Depois ela me chamou de novo p •• o-a ler a lâmina de um velho. Não e,-a malária, era pneumonia. Isto eu fiz de trabalho. Eu tE,nho que mosti-ar par~ o povo o que eu aprendi.

MAYOWÊ HAYABI

.....•. ,. .. . . .. · .•· ,,,,. -· . _.'" ..,. ... ,. ... ~ ·: ~ -- ..•. •.f-• •:.• .. ··· . .. ~ . ·•;

Page 6: I SRUD~--- · Neste jornal muita gente participou e está gostoso de ler·. O Yanuculá Hayabi fez os desenhos e +i cou muito l rom . Quem quiser escrever pode m~nd~r seu artigo par~

,,., ... ';.! ... :~1 ,·· ',,.; ;, • : ~ !' ·.,. •. •'

,-.

ALDEIA CURURU 8/i0/92

·.·-.'

Sofia, Mar·ina e Eielma dE·'r .. am -3.ula PcH·a gPrtlP sol:ir·e o qut:.> R ckienç.a n;,sp i r a t; ó r í a. Dra . Andr-e<R utau c:11.1 l é~ d( 1 t.1111,1

d1Jeni;.:a que chama Tubf.'.'l"CU l ose. ..1 á most rciu Péffa a 91::-inlP, ~:·n 1. ~Ju cl gente já sabe o qLte é a cloe:,ru;·é'I 1uber .. c u l o s,e-. A PE-'~·,!:'.iOc, q,11°.>

fica· com es,sa doenç:a pode tossir·, eiscan-a u:.rni sangup, n~o tem vontade de trabalhai··, tem falta de c1pe:~tite, íu.::a ma9rc1. A gente jj explicou para~ nossa comunidad8 e~ tomunidcid~ entendeu. Nós somos; dois, E'U e o pi-imo lr1cHTH.ffêlP c:tJud.:-'lndn a nossa c onurn í d ade-!, c:111tão estou quei-endo apresE?nta1·· md is, um monitor.na aldeia CL11-ui-u. No.dia em que a gPnte:i f;oi fé.1?.e->1-

vo t ac ão em· São José do x rnsu. faltou monitor na aldeia. Quando ouyi notícia das crian~as que estavam com diarrfia, eu fiquei p1-eocupado po1-que não tinha mcmitor na a1deia. Quando a gente se1iu t.oda . a aldeia ·fie.ou dPscobei-ta prn-que não tem gente que mexe com remédio. Quando eu che:•guei na aldeia a{ que eu vi . que todas as c r í anc e s estavam com diarréia -,re. vômitos.· Tratamos as c r í enc a s só com soro r e i di-atante e água fr.ffvida·:· · . . . 't : . . . ~ .. ~:. -

- ' ,. 't' I

., .. , .. } · :· .:. . . PREAYUP HAYAB1 ,, ... . . . :;. l - '

A escola da ;.1.ldeia Tu í ar ar é prE·lPnde fctzei- 11m

armazém pai-a que os estudantes· tenham me-ffenda e sc o í ar : ,Já foram plantados 499 mudas de banana e 150 mudas de abacaxj. Es·se tr''abalho foi fei tn n1::~slP ano de 1992. Esse f1Ji o primeiro trabalho do monitor de educação.

ATURI •<AYAFil

' '; ' , . \ ,.

'' . J •

' ,,

,. :.f

i· '•,

·· •.. ··:· ;.-: · 1,:. ;,..,-.i. ,,· '

1 J ·,·

' . -· .: ~ > •,,e '~":·· - -; \~\.i'.·:<·'I ~~~.:~:~\·Y~)~:r·:.~j/:·_.~:· ·.·.;:.·?·~~?··. -~ .. ,

.. ~ ;• .. : J -, .: ••.••

Page 7: I SRUD~--- · Neste jornal muita gente participou e está gostoso de ler·. O Yanuculá Hayabi fez os desenhos e +i cou muito l rom . Quem quiser escrever pode m~nd~r seu artigo par~

ALDEIA CAPIVARA 12/10/92 1 i'

s~udaçêíc-,e; c1ndgc1!:',; mo1dtcn-e•f, e mou í t.ora s. P1,r .:,t1111

eu vou PscrPvendo com muito carinho e fPlicici~ci~ 8 ~gradecendo a todos voc@s. Gostaria que voeis recebess~m 1neu jor·nal com muito c.arinho ,e aleg1-ia, com muita ff,,Jicidade. Este .i or n a L. estou fazendc1 pela trl1-cei1-a ve z . [com, eu vou falar sobre sa~de.· Estamos tra~alhando juntos ~quina aldeia Capivara. Com o atendimento'est, melhorando bastante a sa~de da nossa c ornun idade. Outra coisa, nós · também f i :zemos u"ma reunião' sobre saúde, higiene e controle de t•1bercul9se. Tc~1da a c:omunidadé entrou e concordou com o que nós falamos das doeni;:as dos brancos. Nós monitores temos que explicai- as cai sas que: nós aprendemos no curso pc1rque o pessoa 1 tt::!m que conhecer o que é sa~de, e o que j o trabalho dos monitores. O mon i t.or precisa f j e ar- !:;empre junto com a. sua comunidade, tr.abalhando junto; , para que a população conhei;:a o SPU trabalho.·

· Quero perguntar como está o trabalho dF-.? vm:.f·s dentistas.~Espero que melhore tamb~m a sa~de bucal. Agora eu fiquei aqui trabalhando de d~ntista só que fiquei muito triste porque tinha uma mulher com dor de dente. Ela sofreu com dor mui~o forte e at~ desmaiou. Todos os parentes ficaram tristes e preocupados. Daí eu me preocupei com o que fazer porque abcesso~ grave. Então eu pensei em estudar e aprender a extrair dente juntamente com Dra.Agda, porque s6 uma dentista não vai dar c on t a de fazer tudo po1-qup é mui la gente. Nós· temeis que ajudar el <:1. também, só um,,:1 de-rrt i blct n:4o vai cobrir o F'<!lrque inteiro. Entãc1 mbnitrn-es-dentistas,· ·cr-· que vocês pensêim? Da minha Pê'\rte c:•c ho que nós temos q11e apr-ender a ext1-c3 ir, aí nós vamos fac i 1 i t ar o trabalho da dentista.

Meu jornal da saúde vai te1-rriinando por aqui c om carinho e :felicidade, com muita paz e alegria, agradecendo às professoras Andrea L~cia, Agda e Marina Machado. Aqui vai a lembran~~ e abra~o .do jovem

.YEFUK~.KAYABI .{monitor geral de-saúde) .. '

Tchau, Tchau, Tchau.

W.J/l llff/ll/J\/lllr?///#&l l ll/w&4ii111tjtâfd-Ojj{ l)tn\11 /wfâ1) 111/fW'Jíl/ li i . . : 1 ,. ,. t:

Page 8: I SRUD~--- · Neste jornal muita gente participou e está gostoso de ler·. O Yanuculá Hayabi fez os desenhos e +i cou muito l rom . Quem quiser escrever pode m~nd~r seu artigo par~

H1ST6RIA DO iNDIO ANTIGAMENTE

•1.:"; muito tempc,, c\í1ligamf::•1-itr-,, .ã.1 ge:.•ntE! r1;~n tinl1c=1 que• se preocupar com as cri.":lnç.:=E::i, os -fill1r.is, r.iS filti,-H_,, r1-s; 11el.u•s t-,• as ne:d.as. Nê'l.quelê'l e'.:pc1cc:i os í nct í ou a11davê'\/ll trn.-Jo:. l·f·lé.•(lc1~., as mulhenis tambÉ'm. Há muitos anos ati-ci<s nós í n d í os, n~·:ío tínhamos nada de daen~a como a gripe, febre, malJria, diarréia. .F'a z tempCJ não existia doenr;a do~; br·ancn1:',, nE'lll doenc;:as perigosas. Quando os índios mo1-êlvam c:dnda no ma t o t inha.m r a i zes para cur-ar- as doe-nc a s do índio. 0Ltc:'lndo e, branco chegou, invadiu ,3s terras do E.ira si l . Foi a901-c:1 q11e o br·anc:o chegou e deu a dOE1r1i;:c1 qtlP v a i arab arrd o c om, o no1::.so povo. A doenr;a que o branco deu para aLabar com os índios.

Então a vida do índio é assjm, é livre e bonita. Bastante alimentaçio na floresta. Voeª pode comer comida d~ gr·ar;a, não tem custo, é a vontade e a vida é gostosa e legal. Muitos anos atrás n~o tinha sofrimento de invas~o das ter1-a.s i nd'Ígenas. Os povos i nd Ígenas, quando a inda mo r e v arn no mata, tinham direi to de v í ver no mato. Ago,-a quem quer saber como os índios viviam antes dos brancos chegan,!m no Br·asil? Os índios tinham jeito de v í ven- no mato. Todas as florestas são como me,-cados. Por que? Po1-que ali tem tudo que os índios comem para viver a vida inteira. Agora é que os índios tem costume de usar roupas,· sapatos, comida e qualquer outra coisa dos brancos.

TENTI SUYA

,, ' \

Page 9: I SRUD~--- · Neste jornal muita gente participou e está gostoso de ler·. O Yanuculá Hayabi fez os desenhos e +i cou muito l rom . Quem quiser escrever pode m~nd~r seu artigo par~

Cuidar da .sa~de é mais fácil do qüa cuidar da doença!

Logo : de:,po is que . c:1 e:, ... i anç· ;., rtéH:.Cf·' e. nmPç <'t/11 i-:-l ,,q-) r.1 , .. Pc 1.-•1· n·':: d&~nb?s tia su,:i b oca . rl impor·t.;,,nt.e:, c::uidt,r ~::' limf.•t,r r·~.,.,,,_ dentr;:~s desde que eles n.ascem. Quando a c r ianr.::a !? bt0m pt;?ql_il:?.ltd

i~ m?íe pode - limpar os dr-ú·1tes c om um pano mo Lh arícr . l sso aj ucla a não :formar a cárie que - é aquele burac o que apa1 .. ec:e nns dentes quando a pessoa n~o limpa dí r e í t.o . Quando a c1 .. ·ie111c;:c'1 já está andando, a mie pode escovar os dentinhos d~la mas, também deve d.ar a €•se ova pc?1ra a crI anç:é1 ir apreri'denclc1 a escovar sozinha.

~ crianç:a aprende tudo de ver o pai e a mie fazendo. A menina aprende a· ralar mandioca quando é peqLtena, vendei a mie ralar; O meniho aprende a ca~ar, pescar~ usar o arco e flecha vendo o pai fa:ier isso. -Se a mãe e o pai escovarem os dentes 'j~nto com os filhos, eles tamb~m·v~o aprender e achar important~ ficar com os dEc>ntes · 1 impos Pêffa não sentir - dc,r depois · ,1· . ·~~- :· \•.:;·:·· .) .. : ~ .. , .. ;J .

· ·_· A: hoi-a mais importante para escovar os dentes é de - noite,;ant~s de dormir!

AGDA (dentista) -.

1 •

9

Page 10: I SRUD~--- · Neste jornal muita gente participou e está gostoso de ler·. O Yanuculá Hayabi fez os desenhos e +i cou muito l rom . Quem quiser escrever pode m~nd~r seu artigo par~

ALDEIA TUBA-TUBA 23/i0/92

A gente p~ga a Tuberculose pelo ar e ros~iraç~o, aí ~ gente fica tossindo muito até fica emdgrecendo. A gente pode ficar fraco, dar febre. A gente pod~ colher o catarro para fazer o exame. Ai a gente d-scobre que i Tt1berculose e pode mandar ele fazer o trataménto.

Como a gente tr-ta diarr~ia? ,

A ge~te pode dar bastante liquido e reidratante.

Como a gente trata a gripe?

Primeiro a 9ente pode examinar a p~ssoa, escutar se ó pulm~o esti )impo, pode examinar o ouvido~· a garganta.· Se for só gr~pe pode fazer o suco de limão para beber.

PICHANH~ JURUNA

' . i

.·---- ·------

tO

Page 11: I SRUD~--- · Neste jornal muita gente participou e está gostoso de ler·. O Yanuculá Hayabi fez os desenhos e +i cou muito l rom . Quem quiser escrever pode m~nd~r seu artigo par~

HIST6RIA DO BRANCO

Vou contar· a h ís.t ó r ié.1 do b ranco , Ou arrdo a ~:.>f·'~'•f;na com€? muito sal fjc:c1 +rac.o o ~:;c::1n!,:1uc ch::•lc~.· Otianc:lo a r•r:-•r,soé:i ,::,ndê•, quando trabalha fic:a c:c,nsc:1da. Antj9,::w,c.:·1d.c u ~,o-.T, 11'.h_, ·f,,, it• i ssc>. Antigamente não sabia comer sa 1 o puvo P,:Jna, ;;; . f'.-)grn d o PE'!ô,soal mL1dc>L.1 pare:1 o Xingu e acc:1lõ,tumou a c orns-r s,31., .,;tt( f:7)1.J acostumei.Eu -ei que o sal estrag~ a vida do pessQal. AgorB t orf o mundo acostumou. O PE'!::,soa l não c:~pr E:1nclE:•u a. tufl1""r-· c;-tf É: a inda, só que acostumou a c ome r sal e ac;:.LÍ e ar· . h_gor· i:1 o pessoal acostumou a fumar esse e i gar-ro do b r anc:o, .::d:.é r:•u fumo. rumo estr·aga pulmão, fumo e:Jstraga estômago, fumo é perigoso, estraga o coração.

HIUMPÉ: PANAR2'i

No tempo antigo os povos Suyá encontraram com Cl~udio e Orlando Villas Boas. Assim os povos Suy~ come~aram a pegar as febres, gripes, conjuntivite. Daquela fpoca até agora a gente tem essas doenças. Eles trouxeram muitas coisas p~ra os índios. Trouxeram machados, enchadas, facões, m,i ssangas e tambÉ~m as dcu::•nc;:as. Antigamente a gPnt.c-,1 n~r:i ti nhê·t P!=;!",a c:lnPnr;.n de febre. Os Índios mor avem livres Péffa trabalhar-Pm no mato e nunca pegavam febre e dor de cabeça. Mas agora a gente encontrou com os brancos, usamos roupas dos brancos e tomamos rem~dios dos brancos. Ficamos fracos de sangue. Antigamente nlo tinha muitas febres, só hoje que tem muitas febres pegando as c1-ianç:as. E!:';ta é a h í a t ó r t e dos Suyá quando encontraram com os brancos e pegaram doenças.

HOIRORO SUYÁ

A comunidade indígena do Xingu está muito feliz de receber um equipamento de Raio-X. O aparelho.vai servir p~ra todas .3S comunidades. E!:-;sa -foi uma p1-eocupaçg-io do PP~,;soa l que trabalha na área de saúde.

ATURI HAYAEII

11

..... ;···.:. ·~ •:.,,- ..•