IAC 121-1006...20 SET 2004 IAC 121-1006 I PORTARIA DE APROVAÇÃO MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA...
Transcript of IAC 121-1006...20 SET 2004 IAC 121-1006 I PORTARIA DE APROVAÇÃO MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA...
������������� ���������������������� ���������������������� ���������������������� ���������
������������� ��������������� ��������������� ��������������� ��
���� ��� ����������������� ��� ����������������� ��� ����������������� ��� �������������
������� ��� � ������������� ��� � ������������� ��� � ������������� ��� � ������
����������������������������������������������������������������������������������������
��� �������������������� �������������������� �������������������� �����������������
����������������������������������������
��������������������������������������������������������������������������������
������� �� ����������� ������� �� ����������� ������� �� ����������� ������� �� �����������
�� �� �� ����������������������!�!��!"!������������!�!��!"!������������!�!��!"!������������!�!��!"!
���� ���#���� ���#���� ���#���� ���#
20 SET 2004 IAC 121-1006
I
PORTARIA DE APROVAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
PORTARIA DAC No 977/STE, DE 02 DE SETEMBRO DE 2004
Aprova a Instrução de Aviação Civil que dispõe sobre a definição dos requisitos aplicá-veis aos programas de treinamento de tripulantes operando concomitantemente aviões B757 e 767
O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO DO DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL, tendo em vista a delegação de competência estabelecida no item 08 do Art 1o da Portaria DAC no 666/ DGAC, de 08 de julho de 2004, publicada no Boletim do DAC no 124 de 08 de julho de 2004, e de acordo com a Portaria 453/GM5, de 02 de agosto de 1991, publicada no DOU de 05 de agosto de 1991, resolve:
Art. 1o Seja efetivada a IAC abaixo discriminada: IAC 121- 1006 Título: Aprovação e Padronização do Treinamento e Qualificação de Tripulação de Aviões B757 e B767. Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
JORGE LUIZ BRITO VELOZO – Cel.-Av.
Chefe Interino do Subdepartamento Técnico
PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, N° 181, S/1, P.18, DE 20 DE SETEMBRO DE 2004.
20 SET 2004 IAC 121-1006
II
Intencionalmente em branco
20 SET 2004 IAC 121-1006
III
SUMÁRIO
PORTARIA DE APROVAÇÃO .............................................................................................I
SUMÁRIO........................................................................................................................... III
SIGLAS E ABREVIATURAS............................................................................................ V
CONTROLE DE EMENDAS .............................................................................................VII
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES................................................................................ 1
1.1 FINALIDADE ...................................................................................................... 1
1.2 FUNDAMENTO..................................................................................................... 1
1.3 APROVAÇÃO........................................................................................................ 1
1.4 DATA DE APROVAÇÃO...................................................................................... 1
1.5 DISTRIBUIÇÃO .................................................................................................... 1
1.6 CORRELAÇÕES.................................................................................................... 1
2 GERAL ........................................................................................................................ 2
2.1 RESPONSABILIDADE DO OPERADOR ............................................................. 2
2.2 DENOMINAÇÃO DO CHT ................................................................................... 2
2.3 CARACTERÍSTICAS E PROCEDIMENTOS COMUNS EM AMBOS AVIÕES .. 2 2.3.1 ALTITUDE DE ENGAJAMENTO DO PA ...................................................... 2 2.3.2 ALTITUDE MÍNIMA PARA USO DO PA NAS APROXIMAÇÕES
DE NÃO-PRECISÃO ....................................................................................... 2 2.3.3 MÍNIMOS PARA POUSO ............................................................................... 2 2.3.4 SELEÇÃO DE FLAPE PARA POUSO ............................................................ 2 2.3.5 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA......................................................... 2
2.4 DIFERENÇAS ENTRE OS AVIÕES ..................................................................... 2 2.4.1 REQUISITOS PARA AS VARIANTES DO B757/B767.................................. 2 2.4.2. USO DA MMEL/MEL ..................................................................................... 3 2.4.3. TABELAS DE DIFERENÇAS .......................................................................... 3
3 ESPECIFICAÇÕES PARA TREINAMENTO.............................................................. 4
3.1. GERAL................................................................................................................... 4 3.1.1. EXPERIÊNCIA ANTERIOR ASSUMIDA ...................................................... 4 3.1.2. PROGRAMAS INDIVIDUAIS PARA B757 E B767 ....................................... 4
3.2. TREINAMENTO INICIAL E PARA ELEVAÇÃO DE NÍVEL.............................. 4 3.2.1. PILOTOS: RBHA 121.419 - TREINAMENTO NO SOLO INICIAL E
ELEVAÇÃO DE NÍVEL.................................................................................. 4 3.2.2. PILOTOS: RBHA 121.424 - TREINAMENTO INICIAL E ELEVAÇÃO DE
NÍVEL .............................................................................................................. 4 3.2.3. TRIPULAÇÃO: RBHA 121.417 – TREINAMENTO DE SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIA................................................................................................. 4 3.2.4 POUSO AUTOMÁTICO.................................................................................. 4 3.2.5. FANS, EGPWS E TCAS .................................................................................. 5
3.3 TREINAMENTO DE DIFERENÇAS..................................................................... 5 3.3.1. TREINAMENTO DE DIFERENÇAS – RBHA 121.418................................... 5 3.3.2. FROTA COM MOTORES DIFERENTES ....................................................... 5
20 SET 2004 IAC 121-1006
IV
3.3.3. TREINAMENTO NO FMS .............................................................................. 5 3.3.4. TREINAMENTO PERIÓDICO........................................................................ 5
3.4. OUTROS TREINAMENTOS ................................................................................. 5 3.4.1. PROGRAMA LOFT RBHA 121.409................................................................ 5 3.4.2. OPERAÇÃO ESPECÍFICA (ETOPS, MNPS, RVSM) ..................................... 5 3.4.3. TRIPULAÇÃO DE CABINE: RBHA121.421 – TREINAMENTO
NO SOLO INICIAL E ELEVAÇÃO DE NÍVEL .............................................. 6 3.4.4. DESPACHANTE DE VÔO: RBHA 121.422 e 121.427.................................... 6
4.1. GERAL................................................................................................................... 7 4.1.1. ITENS DE EXAME.......................................................................................... 7 4.1.2. ÁREAS A SEREM ENFATIZADAS................................................................ 7 4.1.3. POUSO SEM FLAP ......................................................................................... 7 4.1.4. USO DA MEL.................................................................................................. 7 4.1.5. EXAMES DE PROFICIÊNCIA........................................................................ 7
4.2 EXPERIÊNCIA RECENTE .................................................................................... 7 4.2.1 EXPERIÊNCIA RECENTE REQUERIDA – RBHA 121.439........................... 7
5. ESPECIFICAÇÃO PARA DISPOSITIVOS DE TREINAMENTO DE VÔO E SIMULADORES ................................................................................................................... 8
5.1. PADRÃO DE DISPOSITIVOS DE TREINAMENTO DE VÔO E SIMULADORES. .................................................................................................. 8
ANEXO 1 - REQUISITOS DE DIFERENÇAS - B757 e B767 .............................................. 1
ANEXO 2 - TABELAS DO OPERADOR DE DIFERENÇAS - B757 e B767 ....................... 1
20 SET 2004 IAC 121-1006
V
SIGLAS E ABREVIATURAS
AGL “Above Ground Level” – Acima do Nível do Solo
AFDS “Automatic Flight Director System” – Sistema Diretor de Vôo Automáti-co
B757 Avião Boeing 757
B767 Avião Boeing 767
CHT Certificado de Habilitação Técnica
CMD Comando
CWS “Control Wheel Steering” – Controle de Direção no Solo
DAC Departamento de Aviação Civil
EGPWS “Enhanced Ground Proximity Warning System” – Sistema de Alarme de Proximidade do Solo
ETOPS “Extended Overwater Operations”- Operações Sobre Grandes Extensões de Água
FANS “Future Air Navigation System” – Sistema de Navegação do Futuro
FMS “Flight Management System” – Sistema de Gerenciamento de Vôo
GPS “Global Positioning System” – Sistema de Posicionamento Global
IFR “Instruments Flight Rules” – Regras de Vôo por Instrumentos
INFAC Intrução de Aviação Civil
LOFT “Line Oriented Flight Training” – Treinamento de Vôo Orientado para Linha
MEL “Minimum Equipment List” – Lista de Equipamentos Mínimos
MMEL “Master Minimum Equipment List” – Lista Mestra de Equipamentos Mí-nimos
MNPS “Minimum Navigation Performance Specification” – Especificação de Desempenho Mínimo de Navegação
PA Piloto Automático
RBHA Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica
RNP “Required Navigation Performance” – Desempenho de Navegação Re-querido
RVSM “Reduced Vertical Separation Minima” – Mínimo de Separação Vertical Reduzido
TCAS “Traffic Alert and Collision Avoidance System”- Sistema de Aletra e Prevenção de Colisões
VNAV “Vertical Navigation” – Navegação Vertical
V1 Velocidade de Decisão
20 SET 2004 IAC 121-1006
VI
Intencionalmente em branco
20 SET 2004 IAC 121-1006
VII
CONTROLE DE EMENDAS Emenda Emenda
No Data Data da Inserção
Inserida Por No Data
Data da Inserção
Inserida por
01 31
02 32
03 33
04 34
05 35
06 36
07 37
08 38
09 39
10 40
11 41
12 42
13 43
14 44
15 45
16 46
17 47
18 48
19 49
20 50
21 51
22 52
23 53
24 54
25 55
26 56
27 57
28 58
29 59
30 60
20 SET 2004 IAC 121-1006
VIII
Intencionalmente em branco
20 SET 2004 IAC 121-1006
1
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
Esta IAC tem por finalidade a definição dos requisitos aplicáveis aos programas de treinamento de tripulantes operando, concomitantemente, aviões B757 e B767
1.2 FUNDAMENTO
Decreto No 65.144, de 12 de setembro de 1969, que institui o Sistema de Aviação Civil do Ministério da Aeronáutica, Portaria No 453/GM-5, de 2 de agosto de 1991, que re-formula o Sistema de Segurança de Vôo da Aviação Civil.
1.3 APROVAÇÃO
Aprovado pela Portaria nº 977/STE de 02 de setembro de 2004
1.4 DATA DE APROVAÇÃO
20/09/04
1.5 DISTRIBUIÇÃO
AE-D-EN-IA-IF-SE-SR-TA- INTERNET
1.6 CORRELAÇÕES
Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica n° 121
20 SET 2004 IAC 121-1006
2
2 GERAL
2.1 RESPONSABILIDADE DO OPERADOR É responsabilidade do operador demonstrar a equivalência de segurança e a apli-cabilidade de qualquer diferença entre os requisitos contidos nesta IAC e suas propostas de padrões e procedimentos As determinações constantes deste informativo foram feitas com base nos aviões em operação e nos requisitos existentes na data de sua elaboração. Mudanças nos aviões e nos requisitos podem requerer uma revisão desta IAC
2.2 DENOMINAÇÃO DO CHT
O CHT dos pilotos operando concomitantemente aviões B757 e 767 deve ser de-signado como “B757B767”
2.3 CARACTERÍSTICAS E PROCEDIMENTOS COMUNS EM AMBOS AVIÕES 2.3.1 ALTITUDE DE ENGAJAMENTO DO PA Conforme os Manuais de Vôo aprovados de ambos aviões, a altitude mínima de engajamento do piloto automático na decolagem é de 200 pés AGL, seja usando CWS ou mo-dos do CMD 2.3.2 ALTITUDE MÍNIMA PARA USO DO PA NAS APROXIMAÇÕES DE NÃO-PRECISÃO O uso do PA em ambos aviões está autorizado até 50 pés abaixo da MDA, durante aproximações de não-precisão, nos modos “vertical speed”, “flight level change” e VNAV. 2.3.3 MÍNIMOS PARA POUSO Para determinação de mínimos para pouso ambos aviões são considerados como categoria C. Os mínimos para aproximação circular devem ser aprovados nas especificações operativas de cada empresa. 2.3.4 SELEÇÃO DE FLAPE PARA POUSO Para ambos aviões o flape normal para pouso é “Flap 30”. Só deve ser usado “Flap 25” quando o desempenho requerido na condição “landing climb” não for obtido com “Flap 30”. 2.3.5 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA O operador deve estabelecer um único procedimento para decolagem com falha do motor após a V1 e para “rejected landing” ou “balked landing”.
2.4 DIFERENÇAS ENTRE OS AVIÕES 2.4.1 REQUISITOS PARA AS VARIANTES DO B757/B767
Os requisitos para as diferenças das aeronaves são apresentados no Anexo 1. As provisões se aplicam quando existem diferenças entre as variantes que afetam o conhecimento e habilidades relacionadas para a segurança de vôo.
20 SET 2004 IAC 121-1006
3
2.4.2. USO DA MMEL/MEL A aprovação da MEL e o despacho segundo o estabelecido na MEL deve ser obje-to de análise e eventual treinamento específico. O Operador deve especificar os procedimen-tos e treinamentos da tripulação que são típicos de cada aeronave. 2.4.3. TABELAS DE DIFERENÇAS Exemplos para confecção de Tabelas de Diferenças aceitáveis para Operadores conduzindo operações com frota mista B757/B767 são apresentados no Anexo2. Os Operado-res devem preparar as Tabelas e obter a aprovação.
20 SET 2004 IAC 121-1006
4
3 ESPECIFICAÇÕES PARA TREINAMENTO
3.1. GERAL 3.1.1. EXPERIÊNCIA ANTERIOR ASSUMIDA As provisões desta seção consideram que o programa de treinamento se aplica a tripulantes técnicos com experiência em operação em aviões de grande porte e fuselagem lar-ga (wide body) segundo o RBHA 121. Para tripulantes sem esta experiência serão necessários requisitos adicionais que devem ser aprovados caso a caso. 3.1.2. PROGRAMAS INDIVIDUAIS PARA B757 E B767 Inúmeras combinações de programas de treinamento podem ser aceitáveis, em função da experiência do Operador, portanto as aprovações devem ser feitas caso a caso por Operador.
3.2. TREINAMENTO INICIAL E PARA ELEVAÇÃO DE NÍVEL 3.2.1. PILOTOS: RBHA 121.419 - TREINAMENTO NO SOLO INICIAL E ELEVAÇÃO DE NÍVEL O treinamento no solo inicial e para elevação de nível para tanto o B757 quanto o B767, ou ambos, deve ser executado segundo as provisões do RBHA 121. Nenhuma provisão ou requisito exclusivo é especificado. Entretanto, quando mais de um modelo é operado si-multaneamente, ou transição de um modelo para o outro é executada, apropriada instrução para cada variante é requerida conforme a Tabela de Diferenças do Operador. 3.2.2. PILOTOS: RBHA 121.424 - TREINAMENTO INICIAL E ELEVAÇÃO DE NÍ-VEL O treinamento inicial e para elevação de nível para tanto o B757 quanto o B767, ou ambos, deve ser executado segundo as provisões do RBHA 121. Nenhuma provisão ou requisito exclusivo é especificado. Quando o treinamento em vôo, inicial ou elevação de nive-le executado conforme especificado no RBHA 121.424 e vários modelos são operados o trei-namento é considerado adequado para cada variante, uma vez que as características de vôo de cada variante são semelhantes ou equivalentes. 3.2.3. TRIPULAÇÃO: RBHA 121.417 – TREINAMENTO DE SITUAÇÕES DE E-MERGÊNCIA Treinamento de situações de emergência apropriado deve ser ministrado para cada membro da tripulação sobre a localização, função e operação dos equipamentos de emergên-cia que são diferentes em cada variante dos B757 e B767. Quando os elementos da configura-ção de interior forem iguais o treinamento pode ser creditado simultaneamente para cada vari-ante. Por outro lado, se houver diferenças no interior em aeronaves de mesmo modelo, o trei-namento de diferenças deve ser executado. Treinamento para situações de emergência consis-te de instruções nos procedimentos designados para cada membro da tripulação incluindo coordenação entre os tripulantes, comunicação e outros procedimentos específicos para cada variante ou modelo. 3.2.4 POUSO AUTOMÁTICO Caso o operador conduza operações de pouso automático tanto no B757 quanto no B767 então apropriado treinamento em cada tipo de aeronave deve ser feito. O treinamento tanto pode ser feito em simulador quanto na aeronave.
20 SET 2004 IAC 121-1006
5
3.2.5. FANS, EGPWS E TCAS Tripulantes operando aeronaves com qualquer destes sistemas devem receber trei-namento apropriado para garantir, conhecimento, habilidades e proficiência na operação roti-neira de cada um destes sistemas.
3.3 TREINAMENTO DE DIFERENÇAS 3.3.1. TREINAMENTO DE DIFERENÇAS – RBHA 121.418 A menos que um programa de treinamento ou de elevação de nível completo seja executado para cada uma das variantes, um treinamento das diferenças é necessário para cada B757/B767 como mostrado na Tabela de Diferenças aprovada. Treinamento no solo nos se-guintes tópicos para B757 e B767 é requerido:
a) Descrição geral da aeronave
b) Características de performance
c) Motores
d) Sistemas das aeronaves
e) Procedimentos normais, anormais e de emergência
f) Limitações
g) Outras instruções sobre características específicas da frota
3.3.2. FROTA COM MOTORES DIFERENTES Em frotas de B757 e B767 operando com motores diferentes é necessário treina-mento adicional. Apesar de não estar explicito na Tabela um nível mínimo A/A/B é designado para tais operações. 3.3.3. TREINAMENTO NO FMS Uma grande variedade de programações para FMS está disponível para os opera-dores. As tripulações devem receber um treinamento que compreenda as características de cada sistema em sua totalidade. 3.3.4. TREINAMENTO PERIÓDICO O treinamento periódico deve incluir treinamento apropriado para atendimento do RBHA 121.427.
3.4. OUTROS TREINAMENTOS 3.4.1. PROGRAMA LOFT RBHA 121.409 Quando houver diferença básica na operação de cada variante (ex.: operação do-mética e internacional) deve ser estabelecido um treinamento LOFT para cada variante. Crédi-to é permitido nos aspectos comuns das operações.
3.4.2. OPERAÇÃO ESPECÍFICA (ETOPS, MNPS, RVSM) Caso apenas uma variante execute um tipo específico de operação deve ser provi-denciado um treinamento específico apropriado.
20 SET 2004 IAC 121-1006
6
3.4.3. TRIPULAÇÃO DE CABINE: RBHA121.421 – TREINAMENTO NO SOLO INICIAL E ELEVAÇÃO DE NÍVEL Devido as diferenças na configuração de cabine os Comissários de Vôo devem ser treinados separadamente em cada tipo de aeronave. Tal qualificação pode ser concluída simul-taneamente. Crédito é permitido para itens comuns. 3.4.4. DESPACHANTE DE VÔO: RBHA 121.422 e 121.427
Os despachantes de vôo podem ser qualificados concomitantemente em ambas ae-ronaves. As provisões do RBHA 121.422 são aplicáveis a cada variante.
20 SET 2004 IAC 121-1006
7
4. ESPECIFICAÇÕES PARA EXAMES
4.1. GERAL 4.1.1. ITENS DE EXAME O conhecimento, procedimentos e manobras especificadas no RBHA 61 e RBHA 121 pertinentes a aeronaves a jato multimotoras se aplicam ao B757 e B767. 4.1.2. ÁREAS A SEREM ENFATIZADAS As seguintes áreas devem ser tratadas durante os exames como necessário:
a) Proficiência em vôo manual e automático b) Varredura visual adequada sem fixação prolongada no FMS deve ser demons-trada pelo piloto examinado. Falhas de componentes do FMS devem ser tratadas. c) Seleção apropriada dos displays de mapas, dados brutos, Diretor de Vôo e AFDS deve ser demonstrada pelo piloto examinado, particularmente nas aproxi-mações por instrumentos. d) Navegação GPS/FMS deve ser feita caso aprovada para o operador. e) Quando apropriado deve ser feita demonstração de proficiência em ETOPS, RNP, RVSM, ou outros equipamentos ou operações especializadas.
4.1.3. POUSO SEM FLAP Demonstração de proficiência em aproximação e pouso anormal sem flap de ser executada. 4.1.4. USO DA MEL O uso da MEL deve receber uma ênfase apropriada como parte do processo de cheque para tratar dos problemas relacionados com carga de trabalho e segurança. 4.1.5. EXAMES DE PROFICIÊNCIA Exames de proficiência devem ser ministrados como designado nos RBHA 61 e RBHA 121 tanto para o B757 quanto para o B767. O exame em uma aeronave deve ser ade-quado para a outra aeronave, exceto no tocante às recomendações específicas. Os exames de proficiência para PIC devem ser alternados entre os tipos de aeronaves.
4.2 EXPERIÊNCIA RECENTE 4.2.1 EXPERIÊNCIA RECENTE REQUERIDA – RBHA 121.439 A manutenção de experiência recente deve ser feita para cada aeronave separada-mente conforme o RBHA 121.439. Os pilotos que estiverem qualificados em ambas aerona-ves devem manter a experiência recente, conforme o RBHA 121.439, em qualquer das aero-naves e executar uma operação completa de pouso e decolagem na outra nos últimos 60 dias para se manter corrente.
20 SET 2004 IAC 121-1006
8
5. ESPECIFICAÇÃO PARA DISPOSITIVOS DE TREINAMENTO DE VÔO E SIMULADORES
5.1. PADRÃO DE DISPOSITIVOS DE TREINAMENTO DE VÔO E SIMULADO-RES. Os padrões dos dispositivos de treinamento de vôo e simuladores para os B757 e B767 devem atender os requisitos do RBHA 121. Quando houver operação simultânea de ambas aeronaves, a combinação de dispositivos de treinamento de vôo e simuladores deve tratar adequadamente os requisitos de treinamento que podem resultar de diferenças de habili-dades requeridas para operações diferentes conforme o equipamento (ex.: quando houver ope-rações específicas diferentes como ETOPS e etc...). Treinamento e cheques periódicos podem ser executados tanto nos simuladores de B757 e B767 ou combinação de simuladores e dispo-sitivos de treinamento de vôo, conforme for adequado para um operador particular devido seu tipo de frota e operação.
20 SET 2004 IAC 121-1006
A- 1- 1
ANEXO 1 - REQUISITOS DE DIFERENÇAS - B757 e B767 23 AGOSTO 2004
Da anv Tipo da anv
B757 e B767 B757-200 B767-200 B767-300
B757-
200
(4)(5)(6)
B*/A/B (1)(2)(3) (4)(5)(6)
B*/A/B (1)(2)(3) (4)(5)(6)
B767-
200
B*/A/B (1)(2)(3) (4)(5)(6)
(4)(5)(6)
A/A/B
(4)(5)(6)
Para
anv
B767-
300
B*/A/B (1)(2)(3) (4)(5)(6)
A/A/B
(4)(5)(6)
(4)(5)(6)
X/X/X = (Treinamento/cheques/experiência recente) Notas (1) Treinamento B* pode ser obtido via estudo em casa desde que demonstrado para o DAC que produz o mesmo resultado que aula formal. Um modo deve ser incluído para que os tripu-lantes demonstrem ter entendido as diferenças pertinentes e para certificar que eles atenderam o treinamento requerido. (2) O treinamento em geral e estabelecido como nível B (ver AC 120-53 do FAA) e assume que os tripulantes foram expostos à operação das portas/saídas de emergência da aeronave ou em outro dispositivo de treinamento adequado. Caso esta exposição não tenha ocorrido ela deve ser providenciada. (3) B/A/B é baseado na expectativa que a política de operações e procedimentos são equiva-lentes para ambas aeronaves, caso isto não ocorra, então nível C/A/B deve ser aplicado para manobras específicas na tabela de diferenças. (4) Treinamento adicional/cheques/experiência recente pode ser necessário devido a diferen-ças de sistemas ou operacionais em variantes diferentes. (5) Instalação de FANS/DATA LINK/RNP requer treinamento, exames e experiência recente como deve ser especificado na tabela de diferença do Operador. (6) Treinamento, exames e experiência recente são estabelecidos como B/B/B para Predictive Windshear (PWS) e Enhanced Ground Proximity System (EGPWS).
20 SET 2004 IAC 121-1006
A- 2 - 1
ANEXO 2 - TABELAS DO OPERADOR DE DIFERENÇAS - B757 e B767 23 AGOSTO 2004
TABELA DO OPERADOR COM REQUISITOS DE DIFERENÇAS
MÉTODO DE ATENDIMENTO AERONAVE DIFERENTE : B767-200/300 AERONAVE BASE: B757-200 APROVADO POR:
TREINAMENTO CHEQUES/EXPERIÊNCIA RECENTE
Característica Observações Características de vôo
Procedimento diferente
Nível A
Nível B
Nível C
Nível D
Caract de vôo
Exper recente
Body
Diâmetro maior e
mais longo
Não
Não
X
Trem de pouso
Raio de curva maior,
ângulo do truck dife-
rente
Não
Não
X
Limitações
Velocidades de placar diferentes (-300) au-
mentos relacionados
a MGW, MTOW e
outros
Não
Não
X
B
Nota: Treinamento nível B pode ser obtido via slide/fitas/instrução tradicional ou método e-quivalente após aprovação.
TABELA DO OPERADOR COM REQUISITOS DE DIFERENÇAS DE SISTEMAS MÉTODO DE ATENDIMENTO AERONAVE DIFERENTE : B767-200/300
AERONAVE BASE: B757-200 APROVADO POR:
TREINAMENTO CHEQUES/EXPERIÊNCIA RECENTE
Sistema Observações Características de vôo
Procedimento diferente
Nível A
Nível B
Nível C
Nível D
Caract de vôo
Exper recente
30 Proteção contra Gelo e Chuva
Proteção de diferentes bordos de
ataque
Não
Não
X
32 Trem de pouso
Sistema de freios de reser-va diferente,
tail ski (-300), Struts maio-
res,EICAS msg diferentes
Não
Não
X
Nota: M = menor
*M = mudança menor na lista de verificações de procedimentos normais. Treinamento nível B pode ser obtido via slide/fitas/instrução tradicional ou método equivalente após aprovação.