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O TEMPO Tempo nublado Instável pesl manht, com chuvas 4 tarde 4 noite. Temperatura com elevnçAo e decll- nio 4 noite. Vontos Norte a Ijesle com rAJi_._i.ii troncha. Máxima: 27,1. ].ri'!«ria: 10,8. 10 PAGINAS 40 Centavos iario Carioca JUNHO 1»4 * Fundador: J. B. DE MACEDO SOAREI |5 TERÇA-FEIRA ANO XVIII RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE 0A3VALH0 JÚNIOR PRAÇA TIRADENTES N.» 77 N.» 5.204 EGREDO NO CATETE O SANGUE DO POVO NÃO PERTENCE AO DITADOR Na longa noite da censura reunia-se o Ministério para tratar de assuntos que toda .gente sabia quais eram e mal se dignava, depois Informar á opinião publica que os senhores ministros, sob a presidência do senhor Getu- lio Vargas, haviam tratado "de assuntos administrati- vos". Ontem, com a imprensa despertada diante da opinião estarrecida, reuniram-se tun- clonarios subalternos do sr. Getulio Vargas, no Catete. para tratar, sob Intolerável sigilo, de assuntos "Inter- nacionais e financeiros". Que assuntos são esses ? O Governo negou-se a escla- recer. Pretende o ditador continuar a manobrar os destinos do povo brasileiro, a vida da sua mocidade, o bem estar da nação, sob o segredo garantido pela me- diocridade dos seus auxl- liares e á sombra da sua inconsciencia. Devemos ao desprestigio da ditadura, á falta de au- toridade moral do sr. Getu- lio Vargas para enviar re- pres.cntantes á conferências democráticas, a perda do lu- gar permanente no futuro conselho das Nações Unidas. O malogro da nossa partici- paçfto na Conferência de São Francisco, mal disfarçado em raros despachos laudatórios de evidente fonte governa- mental, vem comprometer o ¦ sacrifício dos nossos solda- dos. dias uma agencia tclcgrafica transmitia de- claraçôes de mis ministros interinos desse Governo on- de o sr! Getulio Vargas é efetivo, adiantando que tropas brasileiras Iriam para o Pacifico E o desmentido que lhe deram foi bem pouco convincente. em novembro do ano passado o órgão oficial do comando da IV Esquadra Americana, com sede em Re- cife. com a responsabilidade de jornal controlado pelas autoridades navais dos Es- tados Unidos, reproduzia um despacho de Josoph New- man. datado do Rio, para o "New York Herald Tri- bune". dizendo que o sr. Getulio Vargas pretendia participar da luta contra o Japão para adiar as eleições que tanto prometera "para depois da guerra". Agora, depois que a vitó- ria na Europa surpreendeu o otimismo da ditadura, com eleições marcadas e o dita- dor relutante, reunem-se os amanuenses do sr. Getulio Vargas para decidir, num mistério mais compatível com um complot de terro- ristus. assuntos que exigem publicidade ampla, discussão publica, exame completo pela Nação. Nào se pode aceitar que a ditadura, que nos tem levado àquela desmoraliza- ção internacional a que alu- dia o sr. Otávio Mangabei- ra. com a sua autoridade de antigo chanceler da Repu- blica e o seu intimo conhe- cimento da verdadeira pio- jcçao do Brasil nos Estar- dos Unidos, veniia agora ur- rogar-se o direito de decidir em nome do povo sem ter para isto um mandato ex- presso. Pior ainda, sem que ao menos se digne informar Imediatamente o povo do que pretende consumar, co- mo sempre, pelas costas, no mistério do seu gabinete. O dever, da imprensa é exigir explicações Imediatas e amplas sobre os assuntos internacionais e financeiros que teriam sido tratados na reunião do Ministério. Quanto mais graves forem esses assuntos mais interes- sam ao povo porque mais de perto aietam os seus le- gitlmos e inalienáveis direi- tos. Se se trata de declarar guerra ao Japão, muito bem. Por que. então, o Brasil não declarou desde logo a guer- ra a essa nação, primeira a atacar os nossos aliados ame- ricanos ? Por que agora, terminada a guerra na Eu- ropa ? E sobretudo por que tanto segredo ? Se os nossos compromissos internacionais assim o exigirem, ninguém melhor do que o povo que arrancou ao sr. Getulio Vargas a declaração de guer- ra aos dois outros parceiros do Eixo - poderá resolver e apoiar essa guerra. Mas não seja essa uma oportunidade para que se prolongue o estado de guer- ra dentro do pais, sob pre- texto de um conflito no Ex- tremo Oriente. E não julgue o senhor Getulio Vargas que poderá derramar o sangue dos brasileiros apenas para prolongar o vergonhoso es- petáculo da agonia de uma ditadura que degrada o Brasil. ULTIMATUM AO MI .:.-)"" *.' NISTRO CAPANEMA U HORAS DE PRAZO PARA QUE A 204 - A SÃO PAULO, MINAS E O ESTADO DO RIO Com a chegada dos repre- sentantes dos estudantes pau- listas, a greve dos estudantes ganhou em extensão multo de importância. Os rapazes de Sáo Paulo trouxeram um plano de traba- lho delineado em muitas reu- niões. fruto de estudos deta- lhados. Chefia a delegação o estu- dante Otávio Bueno Magano Ontem mesmo, pela manhã, os jovens paulistas estabelece- ram contacto com os seus co- legas cariocas, comparecendo ao Instituto La Payette, onde se reuniram cerca de tres mil estudantes de varias escolas. Infelizmente essa reunião ter- minou de modo dramático, re- nunciando o professor Lafay- ette Cortes a direção do Ins- tituto e a presidência do Sin- dicato dos Estabelecimentos de Ensino. O caso fol ventilado pelos vespertinos de ontem. Vejamos, portanto, o que sobre ele dizem os paulistas: NAO OFENDEMOS O PROF. LAFAYETTE Procuramos ouvir a delega- ção paulista, á noite, na sede da U N E. Com o seu senso de organização a nota mals acentuada e remarcavel em se tratando de gente táo nova os rapazes escalaram um dos seus companheiros para falar em nome de todos, Como se tratasse, porem, de uma boca interpretando os pensamentos o nosso entrevistado não quis declinar o seu nome: ²K' a delegação que fala, insistiu. E, prossegulndo: ²Estamos contristados pelo incidente. Não era intenção criar um choque, nem podemos evitar a idéia de que houve lamentável precipitação. O pro- fessor Lafayette Cortes promo- veu uma reunião sem conce- der aos Daulistas a onortuniaa- de pedida para deliberar pre- viamente sobre a nossa ati- tude. como de habito. Mas, de principio. podemos declarar que não ofendemos o professor Lafayette. UM COMPROMISSO MUlTO SERIO Nós, da delegação paulis- ta, assumimos com 60.000 estu- dantes paulistas o compromisso de representá-los diretamente junto ao ministro da Educação. Não nos julgamos com o direi- to de substahelecer esses pode- SEJA REVOGADA, OU ENTRARÃO NA GREVE re», falhando á palavra empe-ao ministro. Pedimos 16 mlnu- nhada. Aconteceu que o pro-tos para deliberar, o mesmo fa- fessor Lafayette propôs-se re-zendo os cariocas. Reunimo-nos, presenlnr os estudantes e piei-paulistas e cariocas, cm salas tear suim rctvhi ações junto(Conclua na 2" pag.) REUNIDO 0 MINISTE- RIO UMA NOTA MISTERIOSA AS- SUNTOS INTERNA- CIONAIS E FINANCEI- ROS A GUERRA NO JAPÃO Na tarde de ontem, o chefe do Governo reuniu o Ministério, no palácio do Catete. A reunião teve inicio ás 15,30 horas, e se realizou no calão despachos do Ca- teto, sendo ao terminar, fornecida á imprensa, atra- vés a Agencia Nacional, a I seguinte nota da Secreta- ,ria da Presidência da Re- ! publica: j "O chefe do Governo re- uniu hoje o Ministério para trocar impressões sobre a Bituação internacional e ' examinar diversos assuntos relacionados com a politic financeira e econômica do país, adotando-se, a respei- | to, algumas resoluções que 1 serão oportunamente leva- das" ao conhecimento pu- blico." VIAJOU O EMBAIXADOR BERLE O embaixador norte-ame- ricano no Brasil, sr. Adolf Berle Júnior, seguiu ontem por via aerea para o sen país. Nada foi informado quanto aos objetivos da viagem do diplomata, que deve demorar-se nos Esta- dos Uiv^os cerca de duas semanp<*. ESPERADO EM WAS- HINGTON WAS^-fíTON, 4 (ü. P.) O Departamento de Estado informou que o em- (Conclua na pag.) SOUTH ATLANTIC NEWS Published by ] nelfi^re Dtvlslon, Coramander Potnth Fleet Rooiq SOI ilcadquarteni Bulldtng Telepliono-Ext. 308 BY AND FOR ALL MEN OF THE SERVICE ONDUTY EN THIS ÁREA Editor in Cblef—Llcut VVflliam S. Rlcker Managlng Editor—S. C. Quinlan. CY Photo Editor—John Kern. PhoM lo Sports Editor—Bob Colllns, Mus- la. Frature Wrlter—Geoi*ge Bumham, Y2o •AH Editor—W. W. Walton, S l/c. Clrculntlon Mannger Coy B. Melvln, SR. 3c, Navy Now»—O.' W Gillette, CY: W. E. Downer: ~J.T*. Downey: J.JE. Brumfleld, RM3c: CarI Sandiford. Y3c; CarI Abat e;Slc; W..-À.- Es_abrool_,*-Sp(A)lc:. D. B. Weimar, CSp Armj* Netvs^-Sgt. Robert Ah. VVareham. DO NOT MAIL HOME THE News or any part oi lt_ U ls prlnted only for men in tbls área. South Atlantic News recelves Camp Newspaper Serv^ ico material. Republication of creditea matter prohibited wlthout permtsston of CNS, War Department. 205 E 42nd St.. N. Y. C. U. S. Gets To Use Brazilian Bases For War Against Japan (Spectal radlogram to New Yorfc Herald TWbune trom Joseph Newman.) RIO DE JANEIRO (via Buenos HSrea,, Oct. 27 Tha Brazilian Government has formally agreed to penrçlt the United States to use tts naval and air bases tn Northern Brazll for prosecutton of the war. against'Japan accordlng to an ofílclaJ who had a band in conclucliiis thls egreement The origina, use of the buues «ras lünited -to tn. European and Afrtcan-theatera of the wàr, ln> whlch Brazil lias been participntlnir directly since Ita declarjt- tion of war on Germany, ani was not extended orlginally to the Pacific theater .in view of the fact thafBrazil ia not at war wlth Japan but has onl£ broken dlplomatlc relations with that country. From a political pífrt.of vltew. the declalon wfll brlng Brazll one step nearer to war with Jâpan. Many are convlnced that it has proidded Presldent Getulio Vargas with a pretext for postponlng- the eiection which ho has repeatedly promised them. His promlse of electlons after the war waa generaUy interpreted here as a reference to the end of the European War» becaustf' Brazll is lnvolved ln atí other wqr. æ ---z ? +Vlí?- BB Íf<IBW, TiÜ VtM LlMK V"KL 6^¦PÍhHiS "^''¦&• ' *' mri «3E^S B (BV* ' Vj^MmBBJW £;'• V|^2BlBkk- ^^' ^BH^Ei&r^iwJ LHBh____..^iJfl I^^^^^VKl^ " " mA% ^ ** ^^1^^^fetfr*^R^^^Kp t ms\- *¦•.; i.t^Wm\^mMmüwtmw __T^HP^Bl» Fac-simlle do "Soulli Atlantic Journal" de 14 de nuvem- bro de 1944, anunciando a manobra premeditada pelo sr. Oetullo Vargas. Ao lado, o "Expediente" desse Jornal, no qual se constata a sua origem. AS BASES, A GUERRA E AS ELEIÇÕES TXm aspecto da reunião mlnUterl.il de óntom, no Catete Na edição de 17 de novembro do ano passado. o jornal "South Atlantic News", órgão da Quarta Rsquadra Ameri- cuna. com sede em Recife, Pernambuco, unico jornal cir- culando no Brasil, naquela época, sem a censura do DIP, por ser destinado á leitura dos marinheiros americanos, re- produziu um radiograma assi- nado pelo correspondente Jo- seph Newman, para o "New York Herald Tribune", cuja traduçfto é a seguinte; "Rio (via Buenos Aires) 27 de outubro O governo brasileiro concordou oficial- mente em permitir que os Es- tados Unidos usem suas bases navais e aéreas no norte do Brasil, para a prossecussão da guerra contra o Japão de acordo com um funcionário que teve participação na conclusão desse acordo, O uso das bases foi prlmlti- vãmente limitado aos teatros de guerra europeu e africano, nos quais o Brasil vem parti- cipando ativamente desde a sua declaração de guerra a Alemanha e não fol estendido, originalmente, ao teatro do Fa- cifico, em vista do fato de que o Brasil nSo se encontra om guerra com o Japão mas apenas rompeu suas relaçõfs com aquele pais. Do ponto de vista politico. a decisão trará o Brasil um paa- so mais para perto da guerra com o Japão. Muitos estão convencidos de que isto Torne- ceu ao presidente Getulio Var- gas um pretexto para adiar a eleição qur lhes têm repetida- mente prometido. Sua promes- sa de eleições depois da guerra era geralmente interpretada aqui como uma referencia ao fim da guerra européia, pois que o Brasil não está envoi- vido em nenhuma outra guer- ra". 0 "QUEREMOS GETULIO" ORGANIZA-SE EM SÃO PAULO f\ UANDO, não multo tempo, 1# produziram-se na política pau- qC lista movimentos diversos, cia- dindo velhas e novas organizações partidárias em busca de acomoda- Ções face dos dois candidatos presi- denciais, fizemos fácil vaticínio dizen- do que o nome do sr. general Gaspar Dutra seria deliberadamente encerra- do nos quadros do governo ditatorial, afastados e diluídos os elementos ge- nuinos que o apoiam de modo a ja- mais influírem nas deliberações de marchas e contra-marchas, que pos- sam eventualmente interessar o di- tador. Esses elementos genuinamente "du- tristas", isto é, partidários da candl- daiura do sr. ministro da Guerra acl- ma e aien. das irredutíveis preten- soes do sr. Getulio Varqas, fizeram o impossível por se representarem no órgão de comando do novo Partido Social Democrático. Não conseguiram nada. O Interventor Fernando Costa teve ordem de se encerrar no círcuio oficial, não deixando a mínima frln- cha para se infiltrar uma opinião du- vidosa, no grande dia de exaltação do "queremos Getúllo". Efetivamente na reunião de ante-ontem, da conven- ção do partido ditatorial, foram "elei- tos" exatamente os dependentes dire- tos do sr. Getulio Vargas que, nestas colunas, discriminamos com grande antecedência. Assim, confirmando a Informação anterior, vemos o próprio interventor Fernando Costa na presidência do Partido. O diretor do Banco do Esta- do, sr. Mário Tavares, na vice-presf- dencia. O sr. Cirilo Junlor, membro do Conselho Administrativo, secreta- rio. O sr. Jofredo Teles, integralista m qvrmcwófilo notório. 'r.T.bém do Con- selho Administrativo, tas'AiiPiro d*j J. E. DE MACEDO SOARES conirarla. São esses os elementos de- llberantes do Partido, todos depen- dentes diretamente, nas mãos do sr. Getulio Vargas. Contudo o "queremos Geíúilo" não se descurou da guarda-naclonal do Conselho do Partido, no quai manfeve zelosamente a maioria de submissos, por acaso necessários à execução de planos previamente estabelecidos. To- dos os demais membros do Conselho Administrativo Estadual fazem parf-. do conselho partidário. E também il- guram na lista dessas supostas pres- tigiosas personagens, orientadoras da opinião do povo paulista, o diretor do departamento das municipalidades no Estado; o coordenador econômico; o procurador fiscal; o secretário da Educação; o diretor da Caixa Eco- nomica Estadual; dois cartorários da Pan.iréii.- Vm membro do Conselho feuj/a. -Vos Caixas Econômicos. Di?n- tre os vinte e cinco chefes dos "du- tristas" de São Paulo, apenas oito po- derão even.ua_.me.ne divergir da fa- tal contra-marcha "queremos Getú- lio". Os demais são meros dependen- tes, às ordens do ditador. Não admira, pois, que pessoas de cert;&l consideração, tendo a perdei no conceito público caso sejam envol- vidas numa manobra desleal, ou se tenham afastado da arapuca partida- ria ou se ausentado de seus trabalhos Iniciais. O fato e que os preparativos, as precauções, as cautelas do insaciá- vel getulismo são cada vez mais evl- dentes onde quer que ocorra, neste vasto país, qualquer acontecimento político. O mals cômico em fada essa em- brulhada é que a cocaína não é ml- nistrada ao candidato oficial pelos manipuladores do candidato "Enco* berto"; incumbem-se de aplicar pie- dosos lenitivos no sr. general Gaspar D_ufra coiajboradores benévoios, ai- guns camaradas e amigos do sr. mi- nistro da Guerral Mas, enquanto no terreno das hipóteses limpam o suor e o sangue do candidato, no terreno dos fatos o getulismo o castiga afron- tosamente, dando golpes sobre golpes, levantando o lenho em que o hão de crucificar oportunamente. Agora, estamos na expectativa de mais um inesperado coadjuvante para completar a burla do candidato' ofi- ciai. O "Encoberto" quei a queria com o Japão. Teiemos plenamente vigente a declaiação marcial com todas as suas facilidades para o aibíhio do governo. Na contingência da nova luta, como Iremos cogitai de eJeições e de candidatos? Deixemos tudo como está, para vermos no que fica. i-i i ;-....: . , ¦ ,JMf.' .. r«- (,¦'

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O TEMPOTempo nublado

Instável pesl manht,com chuvas 4 tarde •4 noite. Temperaturacom elevnçAo e decll-nio 4 noite. Vontosd» Norte a Ijesle comrAJi_._i.ii troncha.Máxima: 27,1.].ri'!«ria: 10,8.

10 PAGINAS 40 Centavos

iario Carioca JUNHO1»4 *

Fundador: J. B. DE MACEDO SOAREI |5TERÇA-FEIRA

ANO XVIII RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE 0A3VALH0 JÚNIOR PRAÇA TIRADENTES N.» 77 N.» 5.204EGREDO NO CATETEO SANGUE DO POVO NÃOPERTENCE AO DITADOR

Na longa noite da censurareunia-se o Ministério paratratar de assuntos que toda

.gente sabia quais eram e malse dignava, depois Informará opinião publica que ossenhores ministros, sob apresidência do senhor Getu-lio Vargas, haviam tratado"de assuntos administrati-vos".

Ontem, com a imprensadespertada diante da opiniãoestarrecida, reuniram-se tun-clonarios subalternos do sr.Getulio Vargas, no Catete.para tratar, sob Intolerávelsigilo, de assuntos "Inter-nacionais e financeiros".

Que assuntos são esses ? OGoverno negou-se a escla-recer. Pretende o ditadorcontinuar a manobrar osdestinos do povo brasileiro,a vida da sua mocidade, obem estar da nação, sob osegredo garantido pela me-diocridade dos seus auxl-liares e á sombra da suainconsciencia.

Devemos ao desprestigioda ditadura, á falta de au-toridade moral do sr. Getu-lio Vargas para enviar re-pres.cntantes á conferênciasdemocráticas, a perda do lu-gar permanente no futuro

conselho das Nações Unidas.O malogro da nossa partici-paçfto na Conferência de SãoFrancisco, mal disfarçado emraros despachos laudatóriosde evidente fonte governa-mental, vem comprometer o¦ sacrifício dos nossos solda-dos.

Já há dias uma agenciatclcgrafica transmitia de-claraçôes de mis ministrosinterinos desse Governo on-de só o sr! Getulio Vargasé efetivo, adiantando quetropas brasileiras Iriam parao Pacifico E o desmentidoque lhe deram foi bem poucoconvincente.

Já em novembro do anopassado o órgão oficial docomando da IV EsquadraAmericana, com sede em Re-cife. com a responsabilidadede jornal controlado pelasautoridades navais dos Es-tados Unidos, reproduzia

um despacho de Josoph New-man. datado do Rio, parao "New York Herald Tri-bune". dizendo que o sr.Getulio Vargas pretendiaparticipar da luta contra oJapão para adiar as eleiçõesque tanto prometera "paradepois da guerra".

Agora, depois que a vitó-ria na Europa surpreendeuo otimismo da ditadura, comeleições marcadas e o dita-dor relutante, reunem-se osamanuenses do sr. GetulioVargas para decidir, nummistério mais compatívelcom um complot de terro-ristus. assuntos que exigempublicidade ampla, discussãopublica, exame completo pelaNação. Nào se pode aceitarque a ditadura, que nos temlevado àquela desmoraliza-ção internacional a que alu-dia o sr. Otávio Mangabei-ra. com a sua autoridade deantigo chanceler da Repu-blica e o seu intimo conhe-cimento da verdadeira pio-jcçao do Brasil nos Estar-dos Unidos, veniia agora ur-rogar-se o direito de decidirem nome do povo sem terpara isto um mandato ex-presso. Pior ainda, sem queao menos se digne informarImediatamente o povo doque pretende consumar, co-mo sempre, pelas costas, nomistério do seu gabinete.

O dever, da imprensa éexigir explicações Imediatase amplas sobre os assuntosinternacionais e financeirosque teriam sido tratados na

reunião do Ministério.Quanto mais graves foremesses assuntos mais interes-sam ao povo porque maisde perto aietam os seus le-gitlmos e inalienáveis direi-tos. Se se trata de declararguerra ao Japão, muito bem.Por que. então, o Brasil nãodeclarou desde logo a guer-ra a essa nação, primeira aatacar os nossos aliados ame-ricanos ? Por que só agora,terminada a guerra na Eu-ropa ? E sobretudo por quetanto segredo ? Se os nossoscompromissos internacionaisassim o exigirem, ninguémmelhor do que o povo —que arrancou ao sr. GetulioVargas a declaração de guer-ra aos dois outros parceirosdo Eixo - poderá resolver eapoiar essa guerra.

Mas não seja essa umaoportunidade para que seprolongue o estado de guer-ra dentro do pais, sob pre-texto de um conflito no Ex-tremo Oriente. E não julgueo senhor Getulio Vargas quepoderá derramar o sanguedos brasileiros apenas paraprolongar o vergonhoso es-petáculo da agonia de umaditadura que degrada oBrasil.

ULTIMATUM AO MI.:.-)"" *.'

NISTRO CAPANEMAU HORAS DE PRAZO PARA QUE A 204 - A

SÃO PAULO, MINAS E O ESTADO DO RIOCom a chegada dos repre-

sentantes dos estudantes pau-listas, a greve dos estudantesganhou em extensão multo deimportância.

Os rapazes de Sáo Paulotrouxeram um plano de traba-lho delineado em muitas reu-niões. fruto de estudos deta-lhados.

Chefia a delegação o estu-dante Otávio Bueno Magano

Ontem mesmo, pela manhã,os jovens paulistas estabelece-ram contacto com os seus co-legas cariocas, comparecendoao Instituto La Payette, ondese reuniram cerca de tres milestudantes de varias escolas.Infelizmente essa reunião ter-minou de modo dramático, re-nunciando o professor Lafay-ette Cortes a direção do Ins-tituto e a presidência do Sin-dicato dos Estabelecimentos deEnsino.

O caso fol ventilado pelosvespertinos de ontem. Vejamos,portanto, o que sobre ele dizemos paulistas:NAO OFENDEMOS O PROF.

LAFAYETTEProcuramos ouvir a delega-

ção paulista, á noite, na sededa U N E. Com o seu senso deorganização — a nota mals

acentuada e remarcavel em setratando de gente táo nova —os rapazes escalaram um dosseus companheiros para falarem nome de todos, Como setratasse, porem, de uma bocainterpretando os pensamentoso nosso entrevistado não quisdeclinar o seu nome:

K' a delegação que fala,insistiu.

E, prossegulndo:Estamos contristados peloincidente. Não era intençãocriar um choque, nem podemosevitar a idéia de que houvelamentável precipitação. O pro-fessor Lafayette Cortes promo-veu uma reunião sem conce-der aos Daulistas a onortuniaa-de pedida para deliberar pre-viamente sobre a nossa ati-tude. como de habito. Mas, deprincipio. podemos declararque não ofendemos o professorLafayette.

UM COMPROMISSO MUlTOSERIO

— Nós, da delegação paulis-ta, assumimos com 60.000 estu-dantes paulistas o compromissode representá-los diretamentejunto ao ministro da Educação.Não nos julgamos com o direi-to de substahelecer esses pode-

SEJA REVOGADA, OU ENTRARÃO NA GREVEre», falhando á palavra empe- ao ministro. Pedimos 16 mlnu-nhada. Aconteceu que o pro- tos para deliberar, o mesmo fa-fessor Lafayette propôs-se re- zendo os cariocas. Reunimo-nos,presenlnr os estudantes e piei- paulistas e cariocas, cm salastear suim rctvhi ações junto (Conclua na 2" pag.)

REUNIDO 0 MINISTE-RIO — UMA NOTAMISTERIOSA — AS-SUNTOS INTERNA-

CIONAIS E FINANCEI-ROS — A GUERRA NO

JAPÃONa tarde de ontem, o

chefe do Governo reuniu oMinistério, no palácio doCatete.

A reunião teve inicio ás15,30 horas, e se realizou nocalão d» despachos do Ca-teto, sendo ao terminar,fornecida á imprensa, atra-vés a Agencia Nacional, a

I seguinte nota da Secreta-,ria da Presidência da Re-! publica:j

"O chefe do Governo re-uniu hoje o Ministério paratrocar impressões sobre aBituação internacional e

' examinar diversos assuntosrelacionados com a politicfinanceira e econômica do

• país, adotando-se, a respei-| to, algumas resoluções que1 serão oportunamente leva-

das" ao conhecimento pu-blico."VIAJOU O EMBAIXADOR

BERLEO embaixador norte-ame-

ricano no Brasil, sr. AdolfBerle Júnior, seguiu ontempor via aerea para o senpaís. Nada foi informadoquanto aos objetivos daviagem do diplomata, quedeve demorar-se nos Esta-dos Uiv^os cerca de duassemanp<*.

ESPERADO EM WAS-HINGTON

WAS^-fíTON, 4 (ü.P.) — O Departamento deEstado informou que o em-

(Conclua na 2« pag.)

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Navy Now»—O.' W Gillette, CY: W. E. Downer: ~J.T*.

Downey: J.JE. Brumfleld, RM3c: CarI Sandiford. Y3c; CarIAbat e;Slc; W..-À.- Es_abrool_,*-Sp(A)lc:. D. B. Weimar, CSp

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U. S. Gets To Use BrazilianBases For War Against Japan

(Spectal radlogram to New Yorfc Herald TWbunetrom Joseph Newman.)RIO DE JANEIRO (via Buenos HSrea,, Oct. 27 —

Tha Brazilian Government has formally agreed to penrçltthe United States to use tts naval and air bases tnNorthern Brazll for prosecutton of the war. against'Japanaccordlng to an ofílclaJ who had a band in conclucliiisthls egreement

The origina, use of the buues «ras lünited -to tn.European and Afrtcan-theatera of the wàr, ln> whlchBrazil lias been participntlnir directly since Ita declarjt-tion of war on Germany, ani was not extended orlginallyto the Pacific theater .in view of the fact thafBrazil ianot at war wlth Japan but has onl£ broken dlplomatlcrelations with that country.From a political pífrt.of vltew. the declalon wfllbrlng Brazll one step nearer to war with Jâpan. Manyare convlnced that it has proidded Presldent GetulioVargas with a pretext for postponlng- the eiection whichho has repeatedly promised them. His promlse ofelectlons after the war waa generaUy interpreted hereas a reference to the end of the European War» becaustf'Brazll is lnvolved ln atí other wqr.

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Fac-simlle do "Soulli Atlantic Journal" de 14 de nuvem-bro de 1944, anunciando a manobra premeditada pelo sr.Oetullo Vargas. Ao lado, o "Expediente" desse Jornal, noqual se constata a sua origem.

AS BASES, A GUERRAE AS ELEIÇÕES

TXm aspecto da reunião mlnUterl.il de óntom, no Catete

Na edição de 17 de novembrodo ano passado. o jornal"South Atlantic News", órgãoda Quarta Rsquadra Ameri-cuna. com sede em Recife,Pernambuco, unico jornal cir-culando no Brasil, naquelaépoca, sem a censura do DIP,por ser destinado á leitura dosmarinheiros americanos, re-produziu um radiograma assi-nado pelo correspondente Jo-seph Newman, para o "NewYork Herald Tribune", cujatraduçfto é a seguinte;

"Rio (via Buenos Aires) —27 de outubro — O governobrasileiro concordou oficial-mente em permitir que os Es-tados Unidos usem suas basesnavais e aéreas no norte doBrasil, para a prossecussão daguerra contra o Japão deacordo com um funcionário queteve participação na conclusãodesse acordo,

O uso das bases foi prlmlti-

vãmente limitado aos teatrosde guerra europeu e africano,nos quais o Brasil vem parti-cipando ativamente desde asua declaração de guerra aAlemanha e não fol estendido,originalmente, ao teatro do Fa-cifico, em vista do fato deque o Brasil nSo se encontraom guerra com o Japão masapenas rompeu suas relaçõfscom aquele pais.

Do ponto de vista politico. adecisão trará o Brasil um paa-so mais para perto da guerracom o Japão. Muitos estãoconvencidos de que isto Torne-ceu ao presidente Getulio Var-gas um pretexto para adiar aeleição qur lhes têm repetida-mente prometido. Sua promes-sa de eleições depois da guerraera geralmente interpretadaaqui como uma referencia aofim da guerra européia, poisque o Brasil não está envoi-vido em nenhuma outra guer-ra".

0 "QUEREMOS GETULIO" ORGANIZA-SE EM SÃO PAULOf\

UANDO, não há multo tempo,1# produziram-se na política pau-

qC lista movimentos diversos, cia-dindo velhas e novas organizaçõespartidárias em busca de acomoda-Ções face dos dois candidatos presi-denciais, fizemos fácil vaticínio dizen-do que o nome do sr. general GasparDutra seria deliberadamente encerra-do nos quadros do governo ditatorial,afastados e diluídos os elementos ge-nuinos que o apoiam de modo a ja-mais influírem nas deliberações demarchas e contra-marchas, que pos-sam eventualmente interessar o di-tador.

Esses elementos genuinamente "du-

tristas", isto é, partidários da candl-daiura do sr. ministro da Guerra acl-ma e aien. das irredutíveis preten-soes do sr. Getulio Varqas, fizeram oimpossível por se representarem noórgão de comando do novo Partido

Social Democrático. Não conseguiramnada. O Interventor Fernando Costateve ordem de se encerrar no círcuiooficial, não deixando a mínima frln-cha para se infiltrar uma opinião du-vidosa, no grande dia de exaltaçãodo "queremos Getúllo". Efetivamentena reunião de ante-ontem, da conven-ção do partido ditatorial, foram "elei-

tos" exatamente os dependentes dire-tos do sr. Getulio Vargas que, nestascolunas, discriminamos com grandeantecedência.

Assim, confirmando a Informaçãoanterior, vemos o próprio interventorFernando Costa na presidência doPartido. O diretor do Banco do Esta-do, sr. Mário Tavares, na vice-presf-dencia. O sr. Cirilo Junlor, membrodo Conselho Administrativo, secreta-rio. O sr. Jofredo Teles, integralista mqvrmcwófilo notório. 'r.T.bém do Con-selho Administrativo, tas'AiiPiro d*j

J. E. DE MACEDO SOARESconirarla. São esses os elementos de-llberantes do Partido, todos depen-dentes diretamente, nas mãos do sr.Getulio Vargas.

Contudo o "queremos Geíúilo" não

se descurou da guarda-naclonal doConselho do Partido, no quai manfevezelosamente a maioria de submissos,por acaso necessários à execução deplanos previamente estabelecidos. To-dos os demais membros do ConselhoAdministrativo Estadual fazem parf-.do conselho partidário. E também il-guram na lista dessas supostas pres-tigiosas personagens, orientadoras daopinião do povo paulista, o diretor dodepartamento das municipalidades noEstado; o coordenador econômico; oprocurador fiscal; o secretário daEducação; o diretor da Caixa Eco-nomica Estadual; dois cartorários daPan.iréii.- Vm membro do Conselhofeuj/a. -Vos Caixas Econômicos. Di?n-

tre os vinte e cinco chefes dos "du-tristas" de São Paulo, apenas oito po-derão even.ua_.me.ne divergir da fa-tal contra-marcha "queremos

Getú-lio". Os demais são meros dependen-tes, às ordens do ditador.

Não admira, pois, que pessoas decert;&l consideração, tendo a perdeino conceito público caso sejam envol-vidas numa manobra desleal, ou setenham afastado da arapuca partida-ria ou se ausentado de seus trabalhosIniciais. O fato e que os preparativos,as precauções, as cautelas do insaciá-vel getulismo são cada vez mais evl-dentes onde quer que ocorra, nestevasto país, qualquer acontecimentopolítico.

O mals cômico em fada essa em-brulhada é que a cocaína não é ml-nistrada ao candidato oficial pelos

manipuladores do candidato "Enco*berto"; incumbem-se de aplicar pie-dosos lenitivos no sr. general GasparD_ufra coiajboradores benévoios, ai-guns camaradas e amigos do sr. mi-nistro da Guerral Mas, enquanto noterreno das hipóteses limpam o suore o sangue do candidato, no terrenodos fatos o getulismo o castiga afron-tosamente, dando golpes sobre golpes,levantando o lenho em que o hão decrucificar oportunamente.

Agora, estamos na expectativa demais um inesperado coadjuvante paracompletar a burla do candidato' ofi-ciai. O "Encoberto"

quei a queria como Japão. Teiemos plenamente vigentea declaiação marcial com todas assuas facilidades para o aibíhio dogoverno. Na contingência da novaluta, como Iremos cogitai de eJeiçõese de candidatos? Deixemos tudo comoestá, para vermos no que fica.

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6-45) O COMÍCIO BE SÂO PAULO

CONVOCAÇÃO DEMOCRÁTICA NACIONALDIÁRIO CARIOCA

ULTIMATUM AO MI-NISTRO CAPANEMA

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0 Que Decidiram osDiretores de Colégio

(Oonolnslo da 1" p*g.)distintas. Passado o prazo, re-unimo-ims cm sessão conjunta,deliberando agir dc comum açor-do, sem estabelecer precedeu-cias. Dirigimo-nos, então, parao "auditorium" a fim de pro-ceder ã leitura da nota con.iun-ix. que havíamos redigido. Essanota recusava a proposta «Ioprof. Lafayette, em virtude «losmotivos de ordem moral decor-rentes da nossa posição cmface da massa estudantil.RENUNCIA O PROFESSOR LA-

FAYETTEDescreve ainda o estudante

paulista:O professor I_ufayctte, dc-vido, talvez, ao tom de voz «loestudante Bezerra, encarregadoda leitura, julgou-se desacata-do, tomando a atitude que jáse conhece: renunciou á dlrc-ção do notável estabelecimentoque tem o seu nome e á presi-dencia do seu sindicato «ic cias-BC.HOMENAGEM AO PROFESSOR

LAFAYETTEE conclue:

Nossa discordância não lm-porta em desprestigio ao prof.Lafayette, cuja inteireza de ca-rater, competência, passado dceducador c pròftcésjicia em ad-ministração merecem todo onosso respeito.ENCANTADOS. OS PAULISTAS

Solicitado, o presidente dadelegação estudantil uau lista.Otávio bueno Miuíano disse-nos o seguinte:

— Os estudantes naulistas.eni cujo nome falo. são de opi-niao que a classe estudantildeve prosseguir organizaifa n^idefesa dos seus direitos e aioiiua justa é procurar, juntoaos poderes competentes, *quem cabe resolver esses pro-blemas. uma solução satisfato-ria. Em São Paulo toda a cias-se levantou-se contra a por-taiia 204-A. Os representante,dos colégios se reuniram e «Ic-liberaram não declarar a parerepor enqunnto. Essa atitude de-

pende do êxito da delegação ora

Nomeada a ComissãoPara Resolver a Ques-

tão da Taxa

Dois aspectos dos Estudantes naagindo por inciOs pacíficos olegais. Os paulistas scnfein-Scdesvane- idos pelas manifesta*ções de simpatia dc seus Cole-gas cariocas. Náo toma remosnenhuma decisão sem ouvir osCariocas c tinia será resolvidodc acordo com eles.A REUNIÃO DE ONTEM NA

U. N. E.Os represen Inn tes dos estu-

dantes paulistas c cariocas reu-niram-se mais uma vez, on-tem á noite para examinar asituação na sede da U. N. E.

Formaram a mesa presididapelo estudante Lopes Sobrl-nho os representantes eleitosna assembléia «le sábado.

Aberta a sessão o presiden-te Lopes Sobrinho i ouviria para

a i.' i .n ila mes..-! o un.-*"-«lente da delegação paulista,indicaiido-o pnra presidir,tambem, a reunião. OlnvlnBueno Mngano e I.opes Sohrlnho estabelecem um inlerestn-iriún] de gentileza";, terminandobueno Ma''ano por aceitar spresidência.JUVENTUDE BRASI -EIRA,

INSTITUIÇÃO FASCISTACom a palavra. Lopes Solrl-

nho reafirma que a .li' ide dosalunos ir.o i* contra Os direto-res, nvts, contra a desordemreinante no ensino, que colocouns colégios ás portas da imol-vências i'enols de sacar o ulti-nio ceitil do estudante.

Enumera, então, a série dèopressões que pesam sobre nbolsa e o esnirito do es tndante,eu'a resisteiieiafinaiieeir.-i. fisi-ca e moral fe esgotou supor-tando os preços, o currículo es-tafante e até a nrraniza^o «InJuventude brasileira, tinien-mente fascista, nn expressãodo nronr-o orador.

PRESENTES REPRESENTAM-TES DO ESTADO DO RIO E

DE MINASTerminado o discurso de Lo-

pes Sobrinho, deram entradano recinto representnntes dosestudantes dos Estados do Rioe de Minns G?rais.

OS DEBATESA seguir o aluno da M A.B.E

Otávio de Oliveira Soares apre-sentou uma proposta que. alémde medidas para solução docaso atual Incluía a criaçãode lima União de EstudantesSecundários, de âmbito nacio-nal. O presidente Bueno Ma-trano pr-de á vista da disctis-sâo estabelecida em torno dnfundação da União, que nfto sefocalize outro assunto elém doronibatp A P4irtaria 204-A.

Lopes Sobrinho, porém, dizque o momento era proorionara debater o assunto, devi-do mesmo á presença da dele-gàçSo paulista, cuia solidarie-dr>''e era Imprescindível.

Falaram ainda os estudantesBenedito Vllfrido. do Colc°rioRabelo e Nelson Maciel Pi-nlr-iro. qup pede decisão Ime-di*-in

Bupno Magano apresenta, en-tão. o memor-al dos estudnn-tea nauMstns no ministro, co-mentando o fato de em SSoPi"lo ser ainda o caso rmisrçrnve nnr nfio manter o Oo-,verno Federal um só estabele-cimento de ensino gratuito. Laou o estudante paga caro. oudesiste

r">vid Moita propõe nue or*.cariocas adiram ao memorialo qp" f, nm^tmer^iite ac?bo

A SOT.I*0\0 FIN.AT.Ha ainda debates de que

T.-,rt-i~i^oIT| Nel-on Pinheiro e

SIGNIFICAÇÃO DA REUNIÃO NO PA-CAEMBO NO PRÓXIMO DIA 16

O ministro da Educação eSaúde assinou a seguintePortaria :

"O ministro de Estado daKducaçáo e Saúde, tendo emvista os termos da nota ofi-ciai expedida a 2 do correu-te mês resolveu designaruma comissão especial com-posta de Abgar Renault, M.B. Lourenço Pilho. EduardoLopes Rodrigues, VladimirVilar, Lafiyete Cortes, Sil-vio Marcondes Juvenal U-ma de Matos e Antônio deLara Rezende com o encar-go de estudar o problemaatual do custo do ensino epropor medidas que assegu-rem, com a normal economiado* estabelecimentos escola-res, a lusta modielriade dacontribuição dos alunos

Rio de Janeiro, 4 de ju-nho de 1945. (a.) GustavoCa na nema"

Os professores Abgar Re-nault e Lourenço Filho exer-cem as funcf.es respectiva-mente, de diretor do Depar-tamente Nacional de Edu-caçflo e diretor do InstitutoNacional de Estudos PeHigo-gicos órgãos que têm _ seucargo, respectivamente, aadministração e o estudo do?problema» do ensino.

O sr Eduardo Lopes Ro-drltrues faz parte do gabine-te do ministro da Fazenda.

Churchill Iniciou Seus Dis-cursos Através do RadioPromete Manter o Valor Aquisitivo da Libra Es-terlina e Evitar a Qualquer Custo a Inflação

LONDRES, 4 (U. P.) — Oprimeiro ministro Churchill ml-ciou seus discursos através doradio, que formam parte dacampanha eleitoral, com a pro-messa de manter o valor aqui-sitivo da libra esterlina e evl*

mero de votantes aue o acom-panhem".

Churchill acrescentou aue. sefor eleito, tratará como corres-pondem todos os monopólios"oroteTendo o homem comumcontrolando os monopólios que

tar a qualquer custo a "pre- signifiquem limitação do comer-cinitacão para o delirio da in-flflCíio"

Churchill. que falou por es-paço de 30 minutos. d«dicougrande parte de seu discursoa comparar o socialismo e oseu partido, conservador.

Deplorou a necessidade derealizar a camoanha política en-aunnto o Janâo não foi aindaderrotado, norem procurou cul-por os trabalhistas ria diss.olu-ção do «inverno de coalizão."O partido socialista temestpdo desde há temnos ansto-so nara enveredar nela sendado belicismo nolitlco e. nuan-

cio ou opressão do oeoueno produtor ou distribuidor".

Ao fazer referencia ao so-clalismo Churchill qualificon-ode "concepção continental dpsociedade humana denominadosocialismo, ou. de forma maisviolenta comunismo.

O socialismo aborrece asldé«ns britânicas de liberdad*e.

Não resta duvida de que osocialismo este irreoaraveltven-te entretecido com o totalltarismo e a ndoração ableta doEstado.

Vede como ainda ho.p ape-tecem os controles de qua lanei

do grande nuantida^-e de nes- I classe como se fossem snboro-noas mostra esse deselo nâo ébom oara sua saúde aue lhesnp-^uemo- a lut. aue pedem.

Dnr-lha-emns da melhor for-ma nue possamos**.

Advertindo contra o nerleoOara a economia britânica deoualnuer intromissão socialistano Ranço de In_rlntorrn. disse:"Sou nartidurio da llb"idadesoberana do Indivíduo, de ncor-do com as leis inrovadas norParlamentos livremente eiei-tos.

8ou partidário de que qual-nuer um tenha o direito de dl-zer o nue ouizer do eoverno

•.os bocados, em lugar de mons-truosidades causadas pela guer-ra.

Há de haver um Estado aoqual obedeçam todos em cadaato da vldn.

Esse Esta-io será arquipatrono.araui-domlnador e araui-admi*nlstrador.

O socialismo é. em essênciaum fltnaue não só contra a Ini-ciativa britânica, mas sim con-tra o direito da<« -rentes dp res-pirar livremente sem iue amão tirânica lhes '.ape a bocaou o nariz.

Nenhum sistema socialistapor nod-eroso que sela. e que '

p-xle estabelecer-se sem policia.O critlnoo . viSli nnnrrrr POSSA '

política.M acreditar assim memorar sua • Nenhum governo socialista•*.x'--t. nela ou seu lar ou nue que conduza toda & vida e apode persuadir . suficiente nu- Industria o> um pais, pode per-

Reuniu-se, ontem, maisuma vez, o Sindicato dos Es-tabelecimentos de EnsinoSecundário, com a presençade representantes da Asso-ciacão dos Estabelecimentosde Ensino Comercial.

Depois de estudar os ulti-mos acontecimentos, subs-tanuiaram sua*, decisões naseguinte nota oficial:"Os diretores de Estabele-clmentos de Ensino Secnn-darlo e Comercial procla-mam que manterão abertostodos os educandarios a des-peito rios grandes sacrificio.aue essa atitude exige.

Fazem questão de frisarque lamals deliberaram fe-ch^-los.

Querendo colaborar nopronto restabelecimento dnt*inrmnlididp na vldn escolardo nai. fazem um ap°Io aosdlnTi-sv-imrf! nais de f-imlllae nns nlunn., nnrn que coo-pnrpm nes-v sentido, e avlsam nue ns nrovns parcial-:deverão ter Inicio Imediata-nrvfe.

O ir dr. Gustavo Capanc-ma traduziu, em notn ofi-clnl n «eu conceito quantoá «levada comn-p«>n<-ãn patrloticn e os sentimentos desnii(*nr|erl«>rie «nclal do«- di-ri-T"nt"s rias cisas pnrMciila-res de -»(-*!ií*nPão e. nnrtqnto

[ n «sindicato e n Ae-ncii-rclo.fieis ás siine dlrPtrl7«>s es-nernm nue dentrn em 0011-c«> o anarelhnrnento educn-cional ie encontre normali-zndo.

Adnlfo Rodrigues Campos Alinal é aceita a nrono--ta do es-tudnnte da M A B E. Otáviode Oliveira Soares, que é, emsi"t"_e a seguinte:

1°> Os estudantes npresenta-rão ao ministro o memorialrios paulistas nedindo revoga-çên da Portaria 204-A.

2°i O •¦nlilstro terá um pra-zo de 24 horas para r-solversobre a r-n-o'*ncio pnra e s'm-pies da Portaria. s"tn o queentrarão em greve tnnibem osp's«*nd _'nt«?8 de São P-Mtlo. doEs^ndo do Rio e de Muias Oo-rnts, esforcandn-se ainda pornbt*.r adesões de outros Esta-rios.

Além disso os estudantes no-mearam uma comissão parnapresentar no ministro o me-niorial. Essa comissão serácomposta de todos os pau'ls-tas e mais os cariocas LonesSobrinho 'M A B E.>. NelsonPinheiro Maciel (Inst. Lafay-ette). Luiz Rn.hn Braz ilnst.Lnfivet.ei p Otávio de Olivei-ra Soares <M A.B E )

Segredo No Catete(Ooncluslo da Ia pag)

baixador i_orte-americanono Brasil, sr. Adolf Berle.virá aos '"'•-tados Unidospor motivos particularesembora, talvez dedique al-guns dias r.» sen temn<^ ooon!?"i'tas com autor«1pde?do Departamento.

¦*" "*'

Moscou Ataca PoliticosFranceses

MOSCOU, 4 (U. P.) — O Jor-nal "1'ravda" ataca hoje vloi*»itamonto dirigentes politicos tais iron>»Ualadier a Keynauil, os auiii quali-fica de "rertcionarlos", dizendo queoa lideres recentemente libortndoide acampamentos alemlea procurambloqutrnr. iuntniniMit.-. cnm "du.entns'nn>i!;nr- da clnHue do» dirl.enteítranceses", o rossuratlmento domonratlco nnciotml e cerconr a vontn-do popular manifestada recent ri-nirnns r'-.'-""S.

0 nrtlfro menciona Dalnlicr, Reynaud, Alhnrt Sarraut e Vvon Rol-I)ob cnmn o» elemni 'ns miiU destacados nn campnntia. "Kssaa cndnvorosipn'1'icos — diz, oncnbocndns porDaladlor e Iteynald, se dodlcaram

a atividades i|ile não assentam aosque regressam do oiitm mundo.

Pronunciam discursos, fazem declnrnçles, com,, au linda hnuvoaseacontecido " tl "Pravda" ataca tam-bem a agencia " r.euttir". a qual, diz.com ri desejn de agrad-ir, oferecealtos cargos nn _nvirrno francis a lideres da tercaira Re|iubllca.

Diz ainda que Harnld King. cor-rosiiondente especial daquela agen-

cia noticio.!), chega ntír a distribuirpnstas por ndeaiitamento. sem ns

quocei Sarraut. lie.viiniid a Delbo».

Começo de Fogo NaRua Chile

Encerrávamos nossos traba-lhos. quando fomos Informadosque os Bombeiros haviam cor-rido para o prédio de numero73. a rua Chile.

Um motor rie cinema haviase incendiado causando pâniconas imediações As chamas fo-ram apagadas prontamente pe-los soldados rio fogo

mitlr expressões de liberdadepublica.

Teriam que recorrer a umaespécie de Gestapo que cortariaa opinião pela raiz".

O comicio quo a União Demo-cratica Nacional realizará nopróximo dia 16 em São Paulo,constituirá um dos atos demaior importância da vida po-litica nacional. Nele se inicará.onde se deveria mesmo iniciar,d grande campanha de reden-ção democrática do Brasil On-de se deveria Iniciar, isto ó: noselo do povo.

A causa da recuperação de-mocratlea do pais, que se <-on-funde nesta hora com a l W,pois que uma nasceu da outrae em função da outra vive ecaminha para a vitoria c—-um,surgiu de dentro da-' 'asmais profundas e in isdo sentimento popular. _ .lude dentro da represa "que crês-

I ceu desde aquela sombria ma-i nliã de 10 de novembro de 1937até seu arrombamento naquela

. histórica e fecundante violaçãoque foi a entreviita do sr. José' Américo de Almeida. As forças

I desencadeadas da vontade po-! pular Irromperam pela brecnnaberta na estrutura totalitária' do Estado Novo e suas águas.com a violência Irresistível dasavalanches, tudo levaram de

! roldão.O ditador, porém, que tudo

! perdeu naquele dia, soube -on-servar a sua arma mais efl-

! caz: o poaer. o exercício do po-I der E manobrando esta arma! com a ausência de fronteiras

morais que caracterisa seus me-todos politicos, procura soore-viver mais uma vez para maisuma vez usurpar o governo arecuperação da vontade popu-lar. As suas atividades nestesentido tornam-se cada dia maisostensivas e ameaçadoras R Jâhoje áo politicos das própriascorrentes situacionistas que. seapercebendo da manobra, a de-nunclam por meias palavras,como no caso do sr. MarreyJunior.

O que se tem a fazer, agora,que estas manobras iá andamproduzindo seus efeitos de m-quietação no espirito publicoda Nação, é completar a obraIniciada com aquela famosa en-tre vista: desarticular, apesardo poder a Ditadura paro istohá como frisou o sr OlavtoMançabelra., dois caminhos: aespnda on um grande movimen-to de opinião.

O primeiro deve e foi real-mente abandonado desde o pri-meiro momento. Resta apelaipara o segundo. Um grand*. mo-vimento de opinião teu. comoafirmou ainda o sr. OtávioMangabeira, um poder mira-culoso, auando é de fato o po-vo que nele eslá empenhado.Não é Preciso Ir longe pnra bus-car exemplos. Basta lembraraquela entrevi-ta do sr. JoséAmérico. Nunca se terá vistotalvez um ato pacifico geraruma tão profunda revolução.E* o milagre da revelação dosentimento popular.e da sinto-nl-ocão com ele.

Por Isto a UDN, cujo espiritoe cuia causa nasceram destemilagre do encontro com o po-vo. vai ter na -.ignntesca as-semb'éia publica do dia 16 emSão Paulo o seu ambiente e oseu clima adeainrios. Neste ntodo seu nascimento nollt.ico quese dnrft em melo do novo. ha-verá umn nresenca nonulnr car-regada do mais denso sentido:a r>rp«-epcn do povo nnullsta. desuns tradições, de suas lutasn?la Mhprdnde do seu amorsem fronteiras nela HbTdade.

No comicio alnm ria* ouatrovozes nue falarão nor S Pauloe lrP--áo ao nr.P..entè a conti-niincão o a cnr>,i"in'dnd" dçssepa-fladn de luta libertaria e riasoutras palivras que. virão rieoutro? recantos do território eda alma nacional*-, fnhrá o bri-trarinlro Ed"ardo Ciome-;, quecxnorá o sen*ido e o destino ciogrande movimento de recune-racfn da dlortldide nacional eniivlr-se-á ainda na exoressaorio sr. José Ani cri co d° AlmeidaO Rrcaboiicn ha**lrn sobre qnese construirá o proerrama deação e de trnvprnn ria UniãoD"r>'ocraticn N icional.

O povo ouvirá portanto o pro-grama do movimento a queaderiu desde a primeira hora.antes de qualquer programa,porque sentia então que neleestavam suas Inquietações e-uns ansiedades, longo tempoesmagadas e recalcadas. O po-vo verificará que rie fato neleestão E ns homens aue tèm aresponsabilidade de dirigir ummovimento de responsabilidadetamnrhn hão de sentir ne**tecontacto. nesta presença do po-vo uma grande, uma mlraculo-

EXPEDIENTE:Diretoria:

Hora clr, ca «Jarvailio JnnloiDiretor freaid.nt*

üairrnti JobimDiretor Mucretarl»

J. B. Martini UuimarUiDiretor U.rimt»

XalefonauDlrecüo: 3i_ _UU_ — Ohafa d.

u-ilni.-üo ., decretaria:__ Gr, <l — tledaçlo; __ 166.— AlillJl.J Jlít I ' t-tlU 0 UtHtflICIM

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e Ernesto -de ejnuzu.

A» luiuru. „ recibos extraidui .irariii ir -.) de luiieiru de IWi;>.i'i surtiu validna com o visto da..oiiiiiln.iiliiilr e assinatura d"

cobrador autorinado.

Percorra o interior do pais isarvivu desta folba o ar. Uouiuiiidu Periota noaao loipetot

ato..íi*. Aid:

ti., o Paulo: diretor, MaruCordeiro — ttua -avier de Tnledo 84, l" andar, sala » —i .i.ioiip. 4 uaut*.

Mruaa «Jerais — Belo lion.ni.lu. dl,ator Antônio bmsi4inij,, d. Costa — Kua da Uai-um 1» — Telefone: '.-076-

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TIRADENTES, Ti

sa força a apoiá-los e conduzi-los ao mesmo tempo.

Esta a significação, a duplaslgnifica<;ão do comicio do dia16 em São Paiilo.

A GUERRA NO PACIFICC

NOS ÚLTIMOS MOMENTOSA BATALHA DE OKINAWA

NOVO DESEMBARQUE AMERICA NO APOIADO PELO FOGO NAVALE AÉREO

Retirada Niponica Na China Para a TailândiaGUAM. 5 — Terça-feira —

(TJ, P.> — A longa e sangrén-ta campanha de Okinawa. oueJá dura 65 dias. parece estarem seus últimos momentos.

Informou-se hoje que em seudesembarque na península deOruku. as forças norte-ameri-canas de infantaria de marinha,apoiadas pelo fogo naval e aé-reo. estabi-leceram um cabeçade ponte de 1.100 metros noextremo nordeste da península,encontrando débil resistênciapor narte dos niponicos.

Somente no flanco esquerdodos americanos os laponeses Itentaram contra atacnr com fo-go de morteiros e armas auto- ]maticas.

Os americanos, avançando ra-pidamente, apoderaram-se detres aerodromos dc Naha. oueconta com tres excelentes pistasde aterrissagem.

KOBE ATACADA POR 500SUPER-VOADORAS

GUAM, 5 - Terça-feira —(U. P.) — Uma formação de500 Super-Portalezas Voadoras

atacou a cidade de Kobe. a6* cidnde do Japão mòtròppli-tano e um de seus principaisportos.

Foram lançadas milhares debombas incendiadas sobre osobjetivos militares e industriaisde Kobe. continuando assim aaviação norte-americana emseu emnenho nara destruir ocentro fundamental da maoui-na bélica do império de Hiro-hito.

MAC ARTHUR INFORMAMANILHA, 5 - Terça-feira —

(U. P.) — O general Mac Ar-thur informa aue em Minda-nao os norte-americanos, comapoio aéreo, prosseguiram alimpeza de inimigos em terri-torios recentementes conauista-dos da região do Davao e des-barataram as tentativas lapone-sas de conter as tronas aueavançaram pela estrada de Ki-bawe a Talomo. no centro dailha.

Continua uma intensa ativi-dade aérea contra as ilhas emnodr*-"* tios niponicos. em fren-

Incorporação Das Esquerdas àCandidatura Eduardo Gomes0 Próximo Lançamento do Manifesto das "Es-

querdas Democráticas" e Sua Previa AprovaçãoPela UDN — 0 Que Nos Informaram o Prof.

Hermes Lima e o Sr. Otávio Mangabeira. Processa-se neste momentoum movimento dos mais im-portantes no seio da UDN: oda incorporação c-as forças dcesquerda ao organismo auecoordena os atividades políticasda candidatura Eduardo Go-mes.

Já há dias se verificara umareunião prévia na sede da en-tidnde, durante a qual foramestudados meios e modos destaincorporação. Agora, ao que po-demos afirmar, com absoluta' segurança, estes elementos iá

| chegaram ao estabelecimento deuma formula satisfatória con-cretiy.ada num programa mini-mo de reivlnàlcacõe.! aue devoriam ser incluídas pela UDN na

| sua plataforma política geral.Este programa lá se encontra

redluido faltando-lhe a,penas,pnra se tornar efetivo, a suaaprovação pelos elementos auese encarregaram deste movi-mente de aproximação. Estaaprovação deverá se verificarentretanto na próxima reuniãodos ditos elementos, o que ..

te da costa asiática e das In-dias Orientais Holandesas.

Foram afundados tres barcosde cabotagem e provavelmentefoi posto a piaue um navio detres mil toneladas.

Em Formosa, foram atingi-das as instalações portuárias ea fabrica de produtos quimi-cos.

Em Borneo foram atacadascom bombas e foguetes as guar-nições niponicas de Kudat, nonorte, até Bandjermasstn, nosul.

Em Nova Guiné, as tropasau-.i-tiiunas efetuam Intensasoperações de patrulha, diantedas defesas laponesas. no Mon-te Principe Alexandre, para on-de fugiu o inimigo, depois «Jaofensiva australiana.

RETIRADA KPONESA NACHINA

CHUNGKING 3 (U. P.) —A retirada das tropas japonesasda China oara a Tailândia estacorrendo perigo em vista doavanço chinês ao norte de Liu-chow. cidade que iá está sendoflanqueada com a conquista dalocalidade cte Jung-Sicn. sobre orio Liu. . ... .

Jüng-Sien está situada a 19quilômetros a sudeste de Tien-Ho e a menos de 65 aullometrosdo principal sistema de comu-nicações laponeses entre Liu-chow e Kweilin.

Esta ultima é uma base vitalpara os laponeses.

Notas do Banco deFrança Que Serão Re-

coIhidasdará na próxima quinta-feira,quando será então dado a lumeo documento como base de umaa.*.ipla convocação das forcas deesquerda de todos os matUes !em todo o pais paru que cerremfileiras em torno da cândida-tura Eduardo Gomes.

Da oarte da UDN. podemos'informar que existe uma per-feita aceitação do programa ml-nimo das Esquerda.*- Democrati-cas. que é como se deverá cha-mar aquela Importante ala ase Incorporar no movimento po-litico das ooosteões. Ainda on-tem. depois de ouvir os pontosbásicos deste programa dp narte do professor Hermes Limaque foi o relator dos mesmosperante seus companheiros es-ditamos do sr Otávio Manga-beira, nresidentp da Comissãode Orientação da UDN' ouealem de estar nerfoitamente deacordo com o documento erade parecer aue todos os «euscolegas do órgão político dasoposicões poderiam de muitobom grado subscreve-lo.

DEVERÃO SER DEPOSITADA»NOS 0ONSULADOS

Oo mun Ida nos a H-inhaixada d».¦riiiiea. por intermédio da AgenciaNacional:"A contar do dia 4 de junho de11)46, as notas do Banco dc França,, nso.nrln.Ins. ,l,i 5.1)00. 500, 100 e50 francos deixam dp tar curso e«*ral . poder lihi. ratnrin. anndn mijei-r/i- í tTíoa itor notai, de novo tipo.

Tendo i*m vista csaa troca, aanotas (iev-T-lo «ior depn.dtftrii.ii no*Consulados da Prnnca, em data aronclicVi. que nerfio determinfulaano? termos de um comunicado uHe-rior. Rsse deiint»itn é obrii-atorionnr* todos ns Het^titores, nob pen»dp nnn'-r'-.n Has notas.

Tnmtretr .1»%-erHn «,.r depositado!.p.trfr. (•"noa ou resgate.* sob pons deinn lucilo;

Os honus d0 Tesouro: o» bônusdp -irninir-pnto*. • oa honúi do Tes ou*ro d**» [•Ms mpsps, um ano ou doisunos. o* boiiuR dn Tesouro do uronno destinados a prover áí n^ces-sidsde» ds Caixa das Pensões deGiterrs os tv is da DeYess Sacio-nal os bônus de poupança (bonsdT.psr(çne) o» bnnut da t-lt-erinerV*« os bônus de 5 anos da Caixs Nacional ds Credito Agrícola. ¦

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Page 3: iario 10 PAGINAS Carioca40 Centavos JUNHOmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05204.pdf · Máxima: 27,1.].ri'!«ria: 10,8. iario 10 PAGINAS Carioca 40 Centavos JUNHO 1»4 * Fundador:

CRISE NO GOVERNO DE SÃO PAULO

DEMITIU-SE POR NÃO SE PRESTARAO PAPEL DE "TESTA DE FERRO"

DEIXOU A SECRETARIA DE JUSTIÇA 0 SR. MARREY JR.Conio estava previsto, estou- i

rou a crise no selo do governopaulista. Demltlu-se o secreta-rio da Justiça e Negócios In-teriores, sr. Marrey .Júnior.

E, no ato da demissão, 0 ve-!ho político paulista diz coisascruas ao interventor FernandoCosa, tanto na carta com querieixa o cargo, como em decla-rações á Imprensa.

Por trás dos motivos expllcl-tamente alegados, sente-se, im-.«licita, a grande razão que óo nervo da crise politica ban-deirante: o choque que se tor-na cada dia mais irredutívelentre os politicos que acredl-taram no "conto" da "candi-datura oficial" e os que, atrásdesta cortina de fumaça, o quena verdade fazem é manobraras coisas no sentido do "Que-remos Getulio".

A expressão que o sr. MarreyJunlor emprega ao dizer quecstei. apoiam a candidatura Ou-ira "por força das circun.tan-cias" trai esta manobra do si-tuacionismo bandeirante e aJusta indignação dos politicosque. em boa mente, embarca-ram na canoa furada da "can-didatura oficial" que agora os

Sr. Marrey Junlornfio sofreria as criticas acer-bas de que ora s&o passíveisquase todas as nomeações pu-blicadas pelo "Diário Oficial"

também sem meu conheclmen-to. E* claro que V. Excia, équem ordena — mas. eu secre-thrio, cioso da minha prerroga-tlva. fico com a liberdade deretirar-me.

Aproveito-me da oportunidadepara agradecer a V. Excia açonsideraç&o. que anteriormentelhe mereci e. sou com todo orespeito,

am. admor. cri.J. A. MARREY JÚNIOR".

AS DECLARAÇÕES DO DE-MISSIONÁRIO

Alem desta carta, o sr. Mar-rey Júnior fez ainda imnortan-tes declarações » imprensa.

Destas, o nosso corresponden-lo destaca o seguinte trecho:"Acabo de deixar um postono governo do listado; minhaconsciência de homem publicoque nunca transigiu, que nuncatraiu seus princípios, me dizque agi de acordo com meu dc-Ver c meus amigos me dizemlambem que estou certo. Por-tanto, com Isso, eu me sinto avontade parn afirmar que dian-te do acontecido (o que alias

sivos procuram arundar... ! técnica propria Assim nío wA CARTA po SR. MARREI, faria provimento no?™io.io°tai.v- .... _.„,,V.V_.IL. n,as ,m serventia vitalícia tal.««_« oeg n o lS° :. v. J I E cvltar-se-la ainda o provi-

,Q1SS° Paul0, 3 de JUnho de mcnt0 de °ncios |á providos.t9í.5' . __ I na° evitado ainda mesmo comExmo sr. interventor Fernan- . M retificações Publicadas hoiedo t.osta — Sauaações.

Meu ilustre amigo.Está «cm duvida na sua me-

moria' que anui em assumir aSecretaria da Justiça e Nego-cios do fnterior em dificil mo-mento do seu governo e que,então, o tornei ciente de queme orientaria pelo mesmo es-pirito do homem que, na opo-íiçSo compreendera a boa ma-neira de bem servir ao povo.

Afirmei ac tomar posse, que -.eria rigoroso no cumprimentoe na exigência do dever, masque possuía lrato o sentimentode lustiça oi .¦ me a eonscien-_•'i nue, me venho desobrigando.Ias árduas atribuições á alturario cargo do meu merecimentoe da sua honrosa confiança, |empenhando todço. sem aercansomingos. na boa ordem e no desei vntvlrnpnto rios serviços daSccrptarla. aliás, cnm a sim-patica e eficiente colaboraçftode tortos os nue me auxiliam.Contribui além disso, para quea Serrotaria se tornasse umcentro rip atração onde os quenno ntidps.scm obter a fortunari» xim nudlonel _ (e v. excia érecciP-ipelriamente

de 31 de maio. Alem do mats. I minha carta revela claramente,era incvlta-

minha municia. Durante. ..,,-_,-.- •.,.,„,.,„,,.„,,.,. ,..,.,, 1 .er*sre_la evitado, que os decre- I sem subterfúgios)...iii • ,„tii(.( m.w.oK. o.ten-

J tos fugissem, como fugiram á velos meus longos anos de vidapublica, de atividade politica,nunca me prestei ao papel de"testa de ferro". Creio nüo ternecessidade de entrar em deta-lhes: minha carta ao sr. Fer-nando Costa não dá margem a

sofismns, é um documento ei-clarecedor. Nela, presto ao povoa que sempre servi conta, dnminha atuação _¦ do meu pro-cédlmento, o único que se po-dia esperar de um homem coc-rente com seus princípios dc-mooraticos, Tenho cerleza deque ele não desaprova miniiaatitude. E disso tenho aqui aprova, com estas visitas. E* comsinceridade que o digo: Isso mefaz lembrar meus tempos doPartido Democrático".

Quanto ao problema das can-didaturas, o sr. Marrey Júniorassim se definiu:"O general Dutra nada tema ver cnm dcsclegaucias de ele-mentos que por força da situa-ção apoiam sua candidatura.Por isso. solidário com ele e jatendo dado minha palavra, con-tinunrei a seu lado. E se nãome alijarem das hostes do P.S, D., sc não me "cozinharem"no Diretório de São Paulo, em-pregarei meus esforços em ta-vor da campanha prò-candida-turu do ministro da Guerra Apresidência da Republica. Delminha palavra de apoio ao ge-neral Dutra o a manterei custeo que custar. "

O NOVO SECRETARIO E' OSR. NOGUEIRA LIMA

LIMAS. PAULO, 4 (Press Parga)-

Poi nomeado para secretario daJustiça, no lugar no sr. MarreyJiinior, o sr. Sebastião Noguei-rn l.imn.

A SITUAÇÃO POLÍTICAO "Queremos", em São Paulo, ea Convenção Política do P. S. D.

"DEVEMOS ESTAR COMO SR. GETULIO VARGAS ", DIZ 0 IN-TERVENTOR PAULISTA NO SEU DISCURSO

.^quTaoíao: Um Jornal da CaPitaI Bandeirante, Partidário do General Eurico Dutra,1 "n Critica a Atitude de Despistamento do Ditador

encontrariam umn nalavra nmi-ga ou a solução de suas lcTltl-mas nretençõps. Foi, por certo,es":a uma obra meritoria deanrnximBC-to. entre o povo e oshomens do governo e, conse-quentemente fonte de simpa-tias de ane o governo sempreprpnlsa Nfio nosso, entretanto,continuar a exerrpr o rarpro deSPTPtnrlo pelo nue tenno' ahnrirp rip nDrPssntar a v excia.o nedirio de exoneraçfio. E' na-tnrai oue eu annnte o motivoprincipal,. nor .er o Imedlitoidp^-in minhn dpllbsrar-flo: — éi dPseorte^a que v excia mu-tilmpnte teve para comigo,mandando lavrar e niibllc.tr. aminha revelia os decrPtos deprovimento rie vários oficio0 rieJustiça, npppssirins _OS cprvi"0_forenses das novas comarcas.

Estranhei esse nrocedimento,como o estranhará quem delevenha a saber, contrario, aliásao seu modo habitual de trataros colaboradores do governoEra assim que agia um dosseus antecessores relativamente,pelo menos, ao seu primeirosecretario da Justiça. Mas V.Excia. não é esse antecessorcomo há d« convir em que eu.m,:tn menos, sou secretario.

Por outro lado. nfio Ignora V.Excia oue o* decretos deveriamser por mim referendados e aue.naturalmente, precisaria ter co-nhecimento nrévio dos nomesdns Dessoas aquinhoadas, vistoaue. com a referencia, me co-obrigaria, com V. Excia.. paracom o Estado e nara com o povo.no fornecimento de pessoa%di_-nas do exercicio cVa nobre fun-ção de serventuário de lustiça.função aue uma dessas desnres-tida como desprestigiada lá an-da Delos que a recebem, sem anecessária Idoneidade, e nfto naa exercem, mas a usufruem nosefeitos de um contrato de ar-rendnmento ou de simules ven-da. Eis a razfio pela qual sis-temaricamente me opus ás•transmissões dos oficios de lus-tica em aue verifiauel a exis-teneia de negocio e a razfio nelaqual me interessei perante V.Excia pelo encaminhamentodo Cediço das Serventias, âaprovação do Conselho Adml-nistrativo. cuia marcha, tod-a-via está evidentemente emper-rarii Dor causa de Interesses decaráter meramente pessoalEtária Vossa Excelência, co-mo deve estar, convenci-do de que. conhecendo Dre-viamente os nomes dos aue se-riam nomeados, minha colabo-ração náo seria senflo no sen-tido de esclarecer, a fim de aueV. Excia.. nudesse acertar co-mo acertou, e cobriu-se de ore-rais simpatias, na ocasiflo emque fez nomeações oara o forocriminal de Sfto Paulo, de oefl-soa.s que lá ali trabalham hámuito* anos e viviam desespe-radas de melhoria. Eu cumDri-ria o meu dever • V. Excia.

S. PAULO. 4 tDa sucursal»— Apesar de não convidaaospara a Convenção do PartidoSocial Democrático, realizadaontem nesta capital, estivemosno Teatro Municipal. Compa-recemos por nossa conta, indoassistir ao grande espetáculo ci-

atencio .o) | viço. O governo de São Paulo.que organizou com tanta pom-pa e antecedência a Importah-te reunião, achou que náo ha-via lugar nela para os repre-sentantes da imprensa oposl-ciònista; Nós, porém, como so-mos mais democrutas que o sr.Fernando Cojta. resolvemos es-pontoneaniente fazer numero,

contribuir com a nossa presen-ça para aumentar a assisten-cia. E' cluro que nâo demosnenhum brilho á solenidade.•Sssa correu por conta da Lighte do "novo" Departamento Es-tnduai de Informação, aindasob h direção do sr. MarioGuastini, o qual decorou comcapricho o local da reunião

Logo á entrada, recebemosdas mãos do porteiro um folhe-to contendo um artigo intitula-do "O general nazista", de au-toria do coronel Lima Piguelre-do. Esse auxiliar do gabinetedo ministro Dutra traça umnerfil do candidato oficial, di-

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A Unllto Democrática Nacional vl slton, ontem, lncornorad» o briga-deiro Eduardo Gomes, candidato das onoslçies 4 presidência da Ropu-blica. Em nome da U. . N. fa i0u o Jornalista Mario Martins, ten-do o homenagoado respondido com palavras de «-*-nlraçSo pala brava-ra cívica uo povo carioca. Entre os qne compareceram: o general Isldo-ro Dias Lopes, Klcanor Nascimento, Lula Aranha, Mario Plraglbe e

outros.

Preparativos Para as Futuras Eleições^s_sW*s__sMB|_______»__>Í____M^^B_.-_-_-__¦_-___-___¦________MN__H_____M_ ' ¦'¦*¦—-•*———_

Instalado o TribunalRegional Eleitoral do

Distrito FederalNOMEADA, TAMBÉM, A COMISSÃO QUE ES-

TABELECERÁ AS ZONAS ELEITORAISsembargador Lafayette de An-drade. membro do citado Pri-bunal, alem de grande numerode advogados, magistrados t-jornalistas.

Dando inicio aot trabalhos, opresidente do Tribunal HegionalEleitoral do Distrito, desembar-gador Afranio Antônio da Cos-ta, pronunciou o discurso inaa-gural. declarando instalados o.trabalhos da Justiça Eleitoraldo Distrito Federal e nqineandoparn a Comissão encarregariade estudar a divisão das zonaseleitorais, que ficou integradatinho Ribeiro da Costa e o dr.José Toma7 da Cunha Vascon-celos Filho. A prosimn sessãoserá realizada sexta-feira, 8 dejunho, :.., 10 horas.

Instalou-se ontem, á. 10 ho-ras, no Palácio Monroe, o Tri-bunal Regional Eleitoral doDistrito Federal.

O referido Tribunal está as-sim constituído: presidente, de-sembargador Afranio Antônioda Costa; vice-presidente, de-sembargador Álvaro Moutinholliheiro da Costa; membros:juizes Emanuel dc Almeida So-irlró e Josi Toma* Cunha Vas-concelos Filho; jurista, dr.Amelio dc Oliveira Castro; pro-curador geral, dr. Romão Cor-tes de Lacerda; secretario. Ar-mando Mnla.

Ao- s>to estiveram presenteso »r. Edmundo Barreto Pinto.assistente rio presidente do Su-perloi Tribunal Eleitoral; o de-

zendo que. futuramente, as cri-anclnhas apresen larão os ini-miros do g.neral Guspar comoos Calabar deste momento.

A's 21 norus, pontualmente,abriu-se. a cortina e o palcoapareceu em grande gala apre-sentando os convencionais doP S.D.. Não há duvida, a pe-ça estava bem ensaiada. Todosos atores ocuparam seus luga-res respeitosos. Irrepreensíveis,Estava tudo um primor. Nosba.Odores, o contra-regra dasolenidade, sr. Carvalho So-brinho prelelto coordenadoi deSanto André, empunhava o bas-táo de mestre-sala — bastãoque pertence legitimamente uoíarfalhante sr. ..anchlni Ne-to — e dava de quando em vezas três pancadintias de estiloe o "personagem" vinna parao primeiro plano, dar desempe-nho ao seu papel. Nào se podenegar que a sua atuação tolexcelente. O rapaz manobroucom grande habilidade seus bo-necos, ou melhor os bonecosdo P S.D. Ninguém fracassou.Os discurso.) íoram regulares.sofríveis, medíocres e masaan-tes. O primeiro orador foi o siOtávio Castelo Branco, prefel-to de Limeira. Em seguida fez", uso da palavra o sr FernandoCosta. O interventoi alongou-se em considerações, acabandopor desfraldar a bandeira donovo partido e agradecendo aindicação ao seu nome para apresidência do mesmo. F-iaramainda Mano Tavares, Arman-do da Silva prado Alcides Sam-paio. Romeu Piore, Camilo Ga-vifio de Souza Neves. IsmaelPinheiro e Alfred Neves, Te-presentante do sr. Amaral pei-xoto.

Dentre os ausentes o sr. Mar-rey Júnior foi o que despertoumaiores comentários e estra-nheza. F"oi pena. O ex-secreta-rio da Justiça, qüe tanto con-trihnju oara o êxito da Conven-çfio do P.S D„ teve. á ultima

• hora, que ficar em casa, rece-bendo os abraços de solidarle-

t dade rios amigos que preferiramficar com ele no ostracismo ancnrnnnnhar o interventor nasua vertiginosa carreira politi-ca nirem até aue na sua reti-raria da Secretaria o sr Mar-rev esqueceu o seu discurso, oelonnento discurso com que Irialançar os alicerces da novanrrrp-minçfio partidária.

Voltemos, porém ao teatro dosi.conteelmentos políticos de do-mlngo Nfto foi somente o ex-secretario da Justiça que e-.teveausente Tamberr os srs Silviode Camnos Gastão Vidlgalprefeito Prestes Mnla e outroselementos ligados ao 'Itiiacio-nhmo nrlmarüm nela nusencia

Como acentuamos fizeram usoda palavra rilverbos n<*artores.pronunolnnrio orações longas,sob medHa revida* anteciparia-mente pelos sunervlsbres doP S.D em São Paulo Entre-tanto não sp ptlvln n nnlavra damor-iriarip na"H'tn A voz des-sn morir1')dp tfio vibrante e cò-rainha .m <u.' ntitiides cívicasn.lo se fe? ouvir all.

Enfim, a Convenção decorreunum ambiente de absoluta frle-

FRATERNIDADE DO FOLETraves»» do Ouvidor, 38 — tal» 204Ed. Ass. do» Empreg. no Comércio • Loja 17

•*••*••w^Bp^)^^»__. * _^^

••••••*

Aviso Importante:Com a terminação da guerra na Europa e a tram-ferencia da» grande» frota» aérea* para a luta con-tra o Japão, a Fraternidad: do Fole comunica a todo»os Felobelista» que, por decisão unânime do Conse-lho de Administração, ficou resolvido :

1 A partir dm 1° dm Junho, m até cmaaar a lutm* no Pacífico, ma importâncias arrecadadaa ae-rão daatinadaa em partes iguais aoa fundoa debeneficência da Força Aêrmm Braaileira e da RoyalAir Force, parm oa aviadores vitimados m auaafamílias.

m~% Tornando-se impraticável o controle domm' aviões japoneses abatidos, ns contribuiçõesmensaia aerão, para fina de promoção, no má-ximo, de CrS 20,00 por mês. equivalente a 400mviSea.

O» Manipuladores do Fole, encarregado» da realiza-ç5o deste programa, já sugerido por muito» Felobe-listas, e pelo qual todo» poderão assim testemunhar«ua gratidão e reconhecimento aos aviadores brasi-leiros e britftnicoi que tâo heroicamente lutaram nacausa d_ liberdade, esclarecem o seguinte ;

As contribuições mensais abaixo ou acima de Cr$ 20,00•erao recebidas com a alegria e satisfação aero-dinâmica de sempre, porém o excesso nSo »eré com-putado para efeito de promoção, ressalvado o direitodos que desejarem completar suas quotas em atrazo.

E. finalmente, anunciam o novo lema da Fraterni-dade do Fole :

'MJftCB MITOS DEVERAM TINTO I TflD POUCOS'

Umü1 MAIOCr$ 20,00

Oflia LIMITE DE RECOLHIMENTO:25-6-45 i-j

SoprosSoprosSoprosSoprosSoprosSoprosSoprosSoprosSoprosSoprosSoprosSopros

de Janeirode Agostode Maiode Fevereirode Novembrodo Julhode Abrilde Novembrode Maiode Dezembrode Maiode Novembro

de 1945de 1944de 1944de 1944de 1943de 1943de 1943de 1942de 1942de 1941de 1941de 1940

.ornam-se

.ornam-se

.ornam-jefornom-se.ornam-.erecebem Arecebem Arecebem Arecebem Arecebem Arecebem Arecebem A

RAJADASVENDAVAISFURACÕESTORNADOSTUFÕESORDEM 00 FOLEORDEM DO FOLE N.° 2ORDEM DO FOLE N.» 3ORDEM DO FOLE N.° 4ORDEM 00 FOLE N.o SORDEMDOFOLENo.ORDEM 00 FOLE N.o 7

za, com a presença apenas deveteranos e venerandos lideresda velha guarda oolltica pai-tou-lhe o entusiasmo das mas-sas, os aplausos espontâneosdo povo, a colaboração indis-pensavel dos moços da terra dePiratininga.

"QUEREMOS GETUUO"

S. PAULO. 4 (Press Parga)| — O discurso do sr. Fernandoi Costa. na. Convenção de P. S.

D., foi verdadeira plataformapolitica, afirmando entre outrascoisas:

"Devemos estar com o ar.Getulio Vargas, o qual gover-nou o Brasil sem ódio nemperseguições".

Essa afirmativa provocou li-geiro sussurro por parte da as-slstencia.

Falaram depois os srs. Ma-rio Tavares. Armando SilvaPrado, Alcides Sampaio, CamiloGalvão Souza Neto. Israel Pi-nheiro e Alfredo Naves.

APOIO FORMALISTICO Ia. PAULO. 4 (Prpss Parga)

— Um lornal dutrista local,comentando o lançamento dacandidatura do sr. Getulio Var-gas nos Estados de Pernambu-co, Paraíba e Santa Catarina,critica severamente a atitude dochefe do Governo, dizendo, en-tre outras coisas:"Sua atitude apoiando a can-didatura Dutra, terá caráter me-rarrfente formallstico ? Comoexplicar-se o pronunciamentooerioriico dos seiis correligiona-rios ? E' lamentável de qual-quer forma o que vem aconte-cendo Todos nós sabemos oueo nrestigio do candidato ofi-ciai deve-se ao apoio do sr.Getulio Vargas e também sabe-mos que o prestigio que o sr.

Luiz Carlos Prestes desfrutavem beneficiando o sr. GetulioVargas. Mas. levando-se emconta que lá se alonga derna-siadamente a administração ge-tulista pensamos oue é chesrad.o momento da escolha do fu-turo mandatário nacional, semcogitar-se do nome de quem háquinze longos anos vem diri-glndo os nossos destinos. Assis-timos á evolução da ala getu-lista para as esquerdas e des-tas nara aquela com o obletivoaparente de assegurar a Daz.Por isso mesmo, devemos con-denar a candidatura getulis-ta. Nfio se deve sequer tentaressa manobra. Isso implicará nodescrédito do Droprio sr. Getu-Ho Vargas, cuia nalavra seriaentfio nosta em logo.

O SR. MARCONDES CAIU DASGRAÇAS I

S. PAULO. 4 (Press Parga)— Insiste-se nos circulos poli-ticos desta capital sobre a oroxi-ma saida do sr Marcondes Filhoda £asta do Trabalho, alegan-do-se que o sr. Getulio Vargasnâo está em absoluto satisfeitocom a atuaç&o do mesmo.

Soubemos por um elemento li-gado ao sr. Agamemnon Ma-galhfies que este afirmou emconversa oue o sr. MarcondesFilho comprometeu o prestigiodo presidente sonegando-lhepor vários anos a verdade sobreos descontentamentos reinantesno seio de varias classes donais.

Mantem-se aqui a crença napossibilidade do ar. AgamemnonMagalhães ocupar interlnamen-te a pasta do Trabalho, afir-mando-se porem que o sr. Mar-condes Filho não quer aceitaro cargo de ministro do Supre-mo Tribunal Federal.

anoca(5 - 6 - 45)

A F. E. B. Homenagea-da Em Roma

FOCALIZADOS OS PRINCr-PAIS FEITOS DAS FORÇAS

BRASILEIRAS

ROMA, 4 (De Ann Strin-ger, correspondente da UPress) — Membros da Força Exçedlcionarla Brasilei-ra e o seu comandante ge-neral Jofio Batista Masca-renhas de Morais, foramdistinguldos hoje numa cl-taçfio do comandante do4° Corpo, general WilliamD Crltt.nberger.

Afirmando que os feitosda FEB terfio lugar pro-eminente quando se escre-ver a hjstoria da guerra, ogeneral Crlttenberger elo-glou particularmente osbrasileiros nor terem for-çado a 148a divisão alnmfla aceitar a rendição In-condicional, unidade essaque a FEB combatia novale do Serchio. ao nortede Llvomo. desde outubroe novembro passados.

Os esforços das tropasbrasileiras — declarou ogeneral norte-americano —culminaram no dia 29 deabril na violenta luta quese travou ao sudoeste deParma e na rendição dadivisão alemfi e dos seuscomandantes e também nadivido "Ttnlla". caindo empoder rias forcas do Brasil14 750 nrlslonelros.

A PEB desembarcou naItaMa em Junho do anopassario e logo em setem-bro chegou ás llnhn. ripfrente, ao norte de Pisa

Revelou-se nue os bra«l-leiros partirão da Itáliadentro em breve.

Na cerimonia de hoje, osgenerais Mascarenhas deMorais. Euclldes Z^nobirda Costa e Osvaldo Cordelro de Farias foram feito.»membros honorários do 4PCorno — honra que só fo'conferiria até o momentra meia riuzla de altas fi-guras mi.itares aliadas.

A Obrigação Cabe aoEmpregador

A SITUAÇÃO DO MEDICOQUE ENTRA FM GOZO DE

FERIASO Sindicato dos Médicos do

Rio de Janeiro fez uma con-sulta ao Ministério do Traba-lho sobre a duração normal dotrabalho dos médicos que su-bstitnem os seus colegas no pe-rlodo de ferias Sobre a con-sulta deu parecer a Divisão deFiscal-j-acão. tendo o ministrodo Trabalho aprovado o relê-rlrio narecer. que é o seguinte:"Embora o assunto de que tra-ta a presente consulta nfio seiada alçada desta Divisão de Fls-callazcâo creio poder respon-der no sentido de que nfio ca-be aos médicos a obrigação deaumentar a respectiva lornadade trabalho para substltuicfiode colegas em gozo de ferias.Ao empregador cabe a provi-dencia de substituir o medicoque entre em gozo de ferias demaneira a nfio Dre.ludicar aosque ficam em trabalho dumn-te o periodo dessas ferias Fel-ta a substituição com o acres-cimo de horas extraordina-rias, quem paga afinal as fe-rias não é o empregador, masos colegas do medico nue eozao descanso legal. — E' de seresnonder negativamente á con-sulta uma vez que a obrigaçãoreferiria Importaria em altera-ção unilateral rio contrato detrabalho, não podendo o em-pregador se negar á concessãodas ferias, uma vez que estedlrpito deriva de disposição le-gal".. * — _»'»-

Correspondente deGuerra Internado NoHospital Central do

ExercitoChegou «aborto ultimo * estn

«apitai, procedemte da Itália, olornali.ta Raul Brandão, que-ara all seguira fainndn parte d-Io EsralSo da P. E. B., com.•orrespondente de guerra dn"Correio da Manhã", de cuj"madro redaelonal fas parte li*oultos anos com „ pseudônimoVeterano". Raul Brandão, qu:oi vitima de um grave acldenttira campanha quando, em un<'jeep", procurava atingir, no interesse de sua mlssSo, uma posi!*o tática, acha-se recolhido aoHospital Central do Exército>nd. tem sido muito visitado peloi numerosos amigos • colega,te trabalho. A direção daqn•>.Estabelecimento tem-se desvelalo na eontlnnaçãn de seu tratatiento, achando-se Ja previstn.>ovas Inapeçfles haVeada* no"dosaler" organliado desde rlata ^ do acidente pelos medico;,imaricanot • brasileiros.

No aparelho ds "gesso" qu.ittngt a bacia • todos os memros Inferiores do Isdo esquerdo.-..rn-s» numerosas assinatura'daqueles médicos, que "Veteraio" não aa cansa da elogiar pelf¦arlnhe qu* lh# dispensaram.

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Diário CariocaIWO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 5 DE JUNHO DE 1045

iMl

§

IMORALIDADEOU INÉPCIA?

SE

e pais n«K.<Maitasae d* mais rêsses incalculáveis, que, assim, vão sen-uma Drova da inépcia ou da do indiretamente colhidos na debacleabsoluta falta de seriedade com que se aproxima.que o Governo Federal vem tra- * * *

tando de seus mais vitais interesses, não Parece incrível que o chefe do Go*há dúvida que esse caso do convênio vêrno nâo encontre, ao redor de si, umcaféeiro bastaria para convencê-lo do conselheiro que lhe mostre os desastro-verdadeiro caos administrativo em que sos efeitos dessa impossibilidade anteestamos vivendo. um problema de tamanha relevância. Se

Firmado em meados de março, o con* persistir essa situação poi mais algumvênio até hoje não foi nem homologado tempo, os próprios navios americanosnem rejeitado pelo chefe do Governo, preferirão outras rotas que não lhes apre-Toda a vida econômica da mais rica re- sentem as surpresas do porto de Santos,gião do Brasil está hoje sofrendo as tre- E' mais do que natural que busquem por-mendas conseqüências dessa atitude es* tos de carregamento certo e isso haveriafingética do sr. Getulio Vargas, que os de causar-nos terríveis prejuízos, sobre-mais hábeis hierofantes não conseguirão tudo agora que sabemos havei nos Esta-explicar. dos Unidos uma grande avidez de café.

Chovem os apelos, de todas as cias- Enquanto continuamos nesse impasse,ses prejudicadas. Mas o sr. Guanabara a Colômbia e os demais produtores es-continua surdo a todos os clamores. tão colocando tranqüila e normalmenteporto de Santos paralisa-se. A praça ve- a rubiácea no mercado norte-americano,geta há longos meses no marasmo deso- A tudo isso, porém, permanece insensívellante. Os plantadores, alarmados, vêem o governo, cometendo, por omissão, uma pirâmide dos juros crescendo sobre verdadeiro delito contra os interesses dofinanciamento e não logram obter o- nu- país.merário para o custeio da nova safra. • • •Mas o sr. Getulio Vargas se conserva Não sabemos, por outro lado, em quena mais edificante indiferença, sem de- espécie de interesses se inspira o sr. Ge-cidir-se a apor ou recusar sua assinatu- túlio Vargas para manter essa atitudera ao convênio. Acrescente-se que este estranha ante o convênio caféeiro. Disse-foi negociado na presença do seu mi- ram-nos que talvez a proximidade donistro da Fazenda, cujo assentimento não pleito presidencial lhe tenha sugerido umfaltou às resoluções adotadas pelos re- cuidadoso balanço entre os grupos a fa-presentantes da lavoura, do comércio vor ou contra o convênio. Isso provariados Estados cafeeirosl sem dúvida a absoluta ausência de Benso

Sabemos aue há dois grupos com in* moral num governo que não trepida emteresses divergentes em relação à atitu- plantar os seus apetites de mando entrede aue o Governo Federal deve adotar as ruinas da economia nacional,em face do convênio. Isso não justifica, Haverá quem afirme, também, queentretanto, que o ditador procrastine in* tudo se explica pela natural displicênciadefinidamente a solução do caso, dei- do ditador, incapaz de discernir entre oxando em suspenso a vida da mais im- bem e o mal depois de três lustros deportante região econômica do país. Apro- onipotência. De qualquer modo, o que seve ou desaprove o acordo, o aue se faz demonstra com isso não é precisamentenecessário é aue o sr. Getulio Vargas o que o sr. Getulio alega nos seus dis-ponha um ponto final na situação de cursos de propaganda continuista, — averdadeiro descalabro para a qual vai eficiência de sua ditadura, mas a inép-descambando a lavoura e o comércio de cia, a absoluta e criminosa inépcia decafé, dentro de cuja órbita giram inte- seus métodos de governo.

CONCURSO AD HOMINESMAURÍCIO DE MEDEIROS

A Faculdade de Filosofia, como uma e.pecle de Es-cola Normal Superior, destinada a formar pro-fessores e, portanto, prencupnda tanto em apro-fundar oa conhecimentos de cada matéria, comoensinar a sua metodologia pedagógica, corres-

ponde a uma pega necessária no aparelho geral do ensinodo pals.

Pode-se, entretanto, discutir da oportunidade de suacriação, no momento em que foi feita e, ainda mais. daorientação doutrinaria que lhe foi dada nesse momento,em obediência as idéias dominantes na classe dirigente dopals e que eram nitidamente fascistas.

A pratica vem demonstrando que. a despeito daa pre-vlsOcs da Lei para um futuro no qual ninguém pudesseexercer o magistério sem passar por essa Faculdade c porela ser diplomado, poucos sfto os que se têm deixado se-duzir por seus cursos, o que prova que a Faculdade nasceuantes de tempo.

Para um corpo docente de 80 professores, parece queo total de alunos de todos os cursos n&o passa de 601 Umprofessor por aluno...

Diante do ideal teórico, que seria o de dotar o palsde professores realmente aptos para o ensino, tendo pas-sado por uma Faculdade capa. de formar professores, areaHdade pratica da vastidão de nosso pals, da amplitudeda necessidade numérica de professores, da lmposslbtllda-de de afastar dessa profissão os que Ja nela se encontra-vam sem outro titulo a nfto ser a própria pratica do ensl-no — o governo teve de curvar-se á realidade e abrir abrecha, que é uma burla da Lei. registando como profes-sores todos os qus Já vinham exercendo o magistério eadiando periodicamente a exigência do diploma pela Fa-culdade de Ffosofla para registo de novos professores.

Consequentemente, nfto é de estranhar que, numa cl-dade de perto de 2 milhões de habitantes, com centenasde glnnslos e colégios ocupando centenas de professores —a Faculdade, que habilita para o exercício dessa profissão,nfto consiga atrair mais de 50 jovens estudiosos

Por outro lado, a vida dessa Faculdade tem sido maisou menos agitada.

Fundada ha vários anos, somente agora se pensa empreencher, por concurso, as respectivas cadeiras, até aquiexercidas, ou por estrangeiros contratados, geralmente den-tro do espirito fasc'sta de sua crlaçílo. ou por Interinos,que por efeito da estúpida lei de acumulações, tlvernm deser escolhidos entre candidatos mal classificados em con-cursos para o ensino federal, e até mesmo candidatos re-provados, salvo raras exceções de esco'ha feita exclusiva-mente pelo critério das relações de amizade e relaçõespolíticas.

Um fato é expressivo do desinteresse dos entendidospor essa Faculdade. Para 10 cadeiras postas em concurso,somente 4 candidatos estranhos a esse próprio corpo do-

cente interino, ousaram Inscrever-se para disputá-las. Osdemais sfto os próprios Interinos, que correm sozinhos, semcompellçfto fnzendn nm concurso sobre programa que elespróprios orgnn'znrnin E Isso rom umn ngravante: - é queenmianto nos estrnnhns se exige oue possuam o diplomadado pdn própria Faculdade de Filosofia, aos Interinosessa exigência 6 dispensável...

Agora, o Conselho Universitário se ocupa de formaras bancas examinadoras Um critério espantoso foi desdelogo e pre'lmlnnrmente adotado: - nfto poderfto figurarem banca os professores do Colégio Pedro II. Isto é docurso secundário oficial I Ora. o lógico é que se admitaque o professor de português do Pedro II seja o técnicooficial do ensino dessa disciplina, como o de latim, o dematemática, o de Historia Geral, o de Historia do Brasiletc Se eles foram dispensados de possuir um dlpolma daFaculdade de Filosofia ao serem nomeados por concursopara seus cargos, foi porque, teoricamente, se c«nf!depr.°"que suas provas demonstraram implicitamente que elespossuíam uma cultura especializada, que Justificava tal

dispensa. Se a nomeaçflo foi anterior á existência «ia Fa-culdade de Filosofia, ainda Implícito era o reconhecimentodessa cultura e respectiva metodologia poisi qui«ern, todosos concursos ha sempre uma prova didatica.Por^que e -miná-los. a prlorl. das bancas, em que uma Faculdade queforma professores vai escolher os seus próprios professo-res? Onde encontrará o Conselho Universitário mais com-petentes exanVnadnres do que no corpo docente do Colégioque serve de padrfto ao ensino secundário?

Dir-se-á que a Faculdade de Filosofia é um institutode ensino superior. Mas o seu destino é formar professo-res para ns disciplinas de que se ocupa. Um professor -deensino secundário nflo é um aluno secundário Quando e'efaz concurso para o magistério, dele se exige um nívelde preparo verdadeiramente superior. Isto é, multo acimadaquilo que ele vai rotineiramente ensinar. Dada a orbitae dada a finalidade do ensino professado na Faculdade deFilosofia, o nivel mental e cultural do professor do ensinosecundário é perfeitamente equlparavel ao do corpo do-cente dessa mesmn Faculdade, e suficiente para Julgar oscandidatos no exercício do seu magistério.

Que aspecto moral terá esse concurso, no qual as exi-genclas de diplomatjfto peln Faculdade são dispensadas aosInterinos e do qual. de antemão, se proscrevem, como exa-minadores. os especialistas oficiais que o próprio Estadopossue?

Na desordem geral do ensino, esse é mais um aspectoflagrante. Mais valia que o governo nomeasse logo os in-terinos. dando-lhes efetividade sem as formalidades deum concurso que Já nasce com tamanhos vícios radicaisde origem.

promissos internacionais, res. Isto é, estamos no caml- de ver voltada pnrn sl a "be. riam o direito de perguntar:sustentando, sem vacilnção. nho do soergulmcntu do re- nevolêhclá" do ditador, nols que mal há nisso? Evidente-a políticn de solidariedade banho nacional, que tem ganhando os mesmos venci- mente, nenhum. O sr. Bara-americana, dn qual sempre sido uma das minhas gran- mentos de há 5 unos titrás. ta pode receber dos seusfomos, aliás, pioneiros tradi- des preocupações Têm sur- tendo que manter o padrão amigos todos os pri>s-"'»sclonnis gido na Imprensa algumas de vida a que chegou o país. qUe estes lhe queiram dar.

Nenhum país americano, acusações à Coordenação, em conseauêncla do fracas- o caso do alfinete, en re-a náo ser os Estados Unidos, pelo fato de não tornar livre so do governo ante os pro- tanto, tem a sua história,poderia reivindicar a honra o mercado interno e exter- blemas criados pela guerra conforme narra aquele Jor-de ser n sede da IV Reunião no da carne, ou, mesmo, que ensangüentou o mundo, nal Vamos reproduzi-la. emdos Chanceleres. E nós não por não aumentar o numero está passando sérias priva- síntese. Os fornecedores depleiteamos, é necessário que de dias de distribuição do ções. leite à capital paraense vi-se diga. A escolha de uma referido produto nos centros Havendo, como é sabido, nham sofrendo as maiorescidade brasileira foi espon- consumidores do Rio e de gêneros de primeira necessl- perseguições da lntervento-

Sáo Paulo." dade que nesse periodo de ria. A situação era. para eles.Pelo visto, o Coordenador anos atingiram a mais de verdadeiramente angustiosa

da Mobilização Econômica 500 por cento de aumento e o desfecho seria este: aafirmou que "estamos no ca- nos seus preços, isto para suspensão da venda do ar-minho do soerguimento do não mencionar muitos ou- tigorebanho nacional". Essa de- tros. os bancários vêm fa- a fim de abrandar as Iras

BANCO DE CREDITO PESSOAL S. A. — DESCONTA A 6-7-8 e 9 °|°

TÓPICOS)ue ReiSou Eu ,,

SR. Mar rey Juniordeixou a Secretaria daJustiça de S. Paulo,O

há esperança de que Isso se Par*- ° con'™™°..do Rl0'

Quando os paises do nos- Nordeste constituíram fator verifique até o ano próximo. . pio continente ainda não ha- decisivo para a vitória. A D£ vol.tft d" via.Eem ^\

Aumento faráviam rompido relações com o_ nossa Marinha de guerra •» ac-'lDa ae ra7,er a capitaigovernos nazl-fasclstas foi a nossa aviação tornavam-se Bolan'1' °.nc,e tomou P!'rt|Rio de Janeiro a sede da TII séntlrielas vigilantes dos tna- "a s_ssa.o plenária do JConferência. Pouco depois res. colaborando com os Es- Congresso de Pecuária ande encerrado aquele conela- tados Unidos no tnbalho ?rasi Central o coronelve <-, Rmciii tfimivn «. «mu í. ¦., "_T s ,.„ x i Annp o Gomes declarou nueve. o masll tomava a sua hercúleo de limpá-los dos „ sltpuaçã0 de crise da pe- das classes trabalhistas

tanea. E Isso nos honra.

Carne eCoordenação

PESAR da guerra . , , ,ter terminado na Eu- claração contrasta com a oue zendo verdadeiro milagre do sr. Barata, alguém lem-rona continua sem fo1 felta ha dlas Pel° sr- Para nao sucumbir à an- brou aos leiteiros oferecer aosolução o problema Farrula. que acentuou em gústia criada pela elevação interventor um rico alfinete

do abastecimento de carne discurso ter o governo do do custo de vida de gravata, pois o Interven-verde à população carioca comandante Peixoto resolvi- Urge. pois. Imediata pro- tor tem multa predileçãoNão só o problema nào será do ° Problema da pecuária, vldência dos poderes compe- p0r essa espécie de Ioias. Eem breve resolvido como nfio Enci,janto isso' nâo ha carne tentes, no sentido de. senão assim foi feito. O broche

A

os Bancários

A

ELEVAÇÃO do custode vida levou o govêr-no. no intuito de mi-norar a grave situação

por ter sido despres- histórica atitude, aceitando submarinos alemães Parao '^la ^aiétr* ^transito- delemiiw vários aunfentoí.

tlglado publicamente pelo o estado de guerra com "frontV mandamos os nossosinterventor. Alemanha e a Itália. Mas, soldados que tão bravamen-

Segundo se noticia, o sr. gesto do Brasil não se llml- te se portaram nos camposFernando Costa nomeou, 9. tou a Isso Não permanece- de batalha Por outro lado,revelia de seu secretário, mos no platonismo. Fomos temos cumprido Integral-uma turma de funcionários adiante. As nossas bases do mente todos os nossos com-da justiça estadual. Em con- ¦¦ ¦

ria. E adiantou: "Entrei em muitos dos quais, ultima-contato com grande nume- mente, vêm sendo consegui-ro de pecuaristas daquela dos por movimentos grevis-região. Assim, posso reafir- tas.mar o que iá disse à impren- Entretanto, a classe ban- cassemos por aí, os amigossa em declarações anterio- cárla não teve ainda a sorte do interventor paraense te-

solucionar, ao menos suavl- custou algumas dezenas dezar o sofrimento dessa labo- contos de réis.

Foi feito a capricho, sobencomenda. Acontece, po-rem, que os leiteiros conti-nunm na mesma Nenhumadas medidas tomadas contraeles foi revogada. E, segundoconsta em Belém, outras pro-vidênclas mnls sérias vãoser postas em execução.

O curioso, porem, é que .o

riosa classe.* # *

A Historia deUm Alfinetede Gravata

SEGUNDO

noticia a"Folha Vespertina" deBelém, o sr. Maga-Ihães Barata recebeu sr. Barata aceitou o alfinete

um belíssimo presente: um e faz questão de usá-lo os-alfinete de gravata. Se fl- tensivamente.

seqüência desses atos, o sr.Marrey Junior afastou-se docargo, depois de escreveruma carta enérgica ao ln-terventor.

Ouvido pelos Jornalistas,declarou o antigo chefe doPartido Democrático que du-rante os seus longos anos devida publica e de atividadepolítica Jamais se prestou aopapei de "testa de ferro".Quiseram os Jornalistas sa-ber ainda se o sr MarreyJunior rompera tambem osseus compromissos com acandidatura do general Eu-rico Gaspar Dutra Ao queêle esclareceu "sorridente":— "Não, porque o generalDutra nada tem a ver com adeselegáncla de elementosque por força da situaçãoapoiam a sua candidatura.Por isso, solidário com êle ejá tendo dado a minha pala-vra. continuarei ao seu lado.E se não me alijarem dashostes do PSD., não me"cozinharem" no Diretóriode S Paulo, empregareimeus esforços em favor dacampanha pró-candidaturado ministro da Guerra à pre-sldêncla da República."

Foi essa a declaração feitapelo sr Marrey Junior aosjornalistas O ,r. FernandoCosta deu-lhe positivamenteum "golpe baixo" com a no-meação dos serventuários daJustiça. Conta-se que, antea resistência encontrada daparte de seu secretário, ointerventor paulista teriadito. durante um passeio pe.los lardlns dos Campos Eli-seos:

— Que rei sou eu, que nãoposso nomear três escreven-tes de Justiça?

. * * *Uma DistinçãoLógicaA ESCOLHA da cidade

J\ de Petropolis pnra a«r-T próxima reunião da

Conferência de Con-sulta dos Chanceleres Ame-ricanos é, neste momento.profundamente expressiva.

ECONOMIA BARATA...O •r. arcebispo do Rio de Janeiro, tendo

redigido e publicado um manifesto emnome de todo o episcopatío brasileiro, to-cou numa questão delicada que nemparte ainda faz das grandes promessascom que o dr Getullo Vargas vem ace-

nahdo aos nossos operários, aos quais, sempre que aoportunidade se apresenta, lembra o que tem feitopor eles e o que fará ainda no curto espaço de tem-po que lhe resta de governo.

Refiro-me á participação dos trabalhadores noslucros ordinários e extraordinários das empresas emque empregam suas forças, seu esforço e suas ha-bllidades. A participação nesses lucros está na basemesma do código de reivindicações que Leão XIIIformulou na encicllca Remm Novarum que deve serconsiderada a "Constituição" do Proletariado mun-dial. postulados humanos e inevitáveis que Pio XIrenovou em Quadragessimo Ano, O ilustre prelado,pois, e os demais príncipes da Igreja brasileira nãofizeram mais do que encarecer a doutrina católicano que concerne aos imprescritíveis direitos que re-•ultam dos próprios deveres do operariado.

A questão social nunca foi posta, penso eu, nosseus verdadeiros termos. Faz-se multa filosofia, faz-se multa literatura em torno dela, o que é a ma-nelra mais Indicada de n&o a resolver nunca, en-volvendo-a em nuvens e visões que a tornam inatin-glvel, colocando-a entre aqueles problemas que omais pratico é não solucionar por serem demasiadocomplexos ou demasiado simples, como preferirem...

Isso faz-me recordar o que ocorreu nas primei-rai .emanas do processo Calllaux-Calmette Todossabem que a esposa de Caillaux assassinou GastonCalmette em seu próprio gabinete de diretor doFljraro, de Paris. Durante dias e dias os advogadosde Mme. Caillaux e de seu marido só falavam da"Union Sacrée", porque estava a Europa nas ves-peras da Grande Guerra. Não falaram vde outracoisa. De sorte que, quando chegou a vez de AndréChénu, advogado da família Calmette. o prestigiosobatonnler começou o seu libelo, dizendo:

— Creio que vou causar uma grande surpresaao. Juizes e á assistência... Vou falar do assassiniode Gaston Calmette...

Tlnham-se escoado muitos dias com bonitos dls-oursos, mas do assunto principal ninguém seocupava. » * •

Em relaç&o á questão do capital, do patrão edo trabalhador, creio que existem a respeito tantasobras, teses e monografias, que dariam para encheras estantes de qualquer grande biblioteca publica.Todavia a coisa nfto parece assim tfto compMcadaque nfto possa ser resolvida, uma vez bem predeter-minados os termos da matéria

Os tres elementos das atividades de qualquerempresa, o capital, o patrão e o operário, represen-t.nm todos o trabalho. O capital outra coisa nfto éRenfto o resultado de um trabalho anteriormente rea-lixado. O dono do capital ou capitalista <_ aquele

JOAQUIM DE SALESque emprega em qualquer atividade retributiva par-te do dinheiro que acumulou pelo trabalho ou querecebeu em herança do pai. do parente ou do ami-go que o ganharam traba'hando. Não é preciso fa-zer grande esforço de Imaginação para deixar deperceber desde logo que o capital é filho legltl-mo e fruto direto do trabalho. E' o trabalho estáticode cuja seiva o patrão e o trabalhador, manobran-do-a, cada qual em sua esfera, criam novos produ-tos que, postos em circulação, vfto constituir outroscapitais que, por esta forma, se multiplicarão ao in-ílnlto.

O operário é claro que sô dá á empresa o es-forço de seu trabalho e o patrão é precisamente oque mais trabalha, ou cujo trabalho é o mais eíi-ciente para a empresa, por ser ele a quem cabem osencargos da direção, da economia, da quantidade equaMdade dos produtos da sua colocação nos mer-cados, por melo de estudos acurados acerca do quemais convenha produzir, daquilo que mais agradeá clientetyi, dns transportes, dos preços, de tudo en-fim que concerne á defesa do negocio de que è res-ponsavel perante o capital e seus colaboradores de.mão de obra. • • •

Assim, portanto, se capital patrão e operáriosignificam "trabalho" ha que compensá-los a. todosnuma justa medida, de acordo com a eficiência domaior ou menor esforço de cada um. Mais clara-mente: esses tres elementos — conforme o rendi-mento respectivo — têm direito — e nfto favor ousimples concessão — aos lucros anuais verificadosem balanço.

Até hoje desse privilegio de simples direito na-tural só têm participado o capitul e o patrão, e con-tra tal injustiça é que se levantou a voz de umdos maiores Pontífices da historia da Igreja. LeftoXIII. e a de um lnslgne sucessor de S Pedro, o PapaPio XI.

O capital recebe a sua parte nos lucros p«ir melodo pagamento dos dividendo- e das reservas de di-versas denominações. Nnda mnls Justo porque semcapital não ha trabalho possível qualquer que sejao regime social, político e Ideúloiico, mesmo o co-munlsta O patrão tambem recebe o seu. por melodos vencimentos mensais e de bonificações de fimde ano E o operário? Este que se contente e se ar-ranje com os miseráveis snlarios mensais ou comns diárias, quando trabalham por dia. como aconte-ce, gernlmente. ou por hora como é o caso dos mo-torneiros e receberiores da Liçlit Contra essa desl-gualdade gritante protestou fterum Novarum, e, de-pois dn famosa enclcMca torkis aqueles que gênero-samerite puseram a Inteligência e a justiça ao ser-viço riris éxpoliados ou explorados

O manifesto de D. Jaime Câmara, arcebispo do

da organização do trabalho para que as tres pernasda mesa lhe garantam a estabilidade, não mais con-Mimando a falta de equilíbrio que produz a inouie-tação universal que nfto permite ordem alguma, nemantiga nem nova, num.mundo que ha de ser de 11-berdade, de Igualdade e de fraternidade.

Suponhamos que um grande Industrial paulistarealize ao fim do ano um lucro liquido de 300.OCOcontos. O nrnlmo que se pode exlitlr na distribui-çfto dos lucros será de 10% para o capital, 5% paraa bonificação dos dirigentes (patrão) e o restantepara os operários que subirão ao numero digamosde 50.000; Isto é, o capital e os patrões teriam abonificação de 75.000 contos e os restantes 225.000seriam distribuídos por 50.000 operários A cada dl-rlçrnte tocaria cerca de 800 contos e a cada opera-rio 4.500 cruzeiros, a menos que não se levasse áconta de bonificação, para c cnpital. os juros e re-servas, o qu» viria a aumentar a participação dosoperários nos lucros da empresa.

* * *Arranje-se como se achar mais justo e equita-

tlvo: porém Já agora é difícil voltar atrás e não daraos operários que trabalham uma participação delucros que o capital e o patrão — sem falar no fisco— monopolizaram para si.

O operário tem o máximo interesse na preser-vaçfto das maquinas, no aproveitamento e economiada matéria prima, no apuro e na produção maior,se sabe que tudo isso serve para a'argar-lhe maio-res vantagens no fim do ano. Trabalhará com afin-co e alegria na certeza de que aquilo tambem é delee está defendendo o que é seu.

Muitos patrões entendem assim, mas nfto sftotodos e desgraçadamente nfto é a esmagadora maio-ria deles. Em Pernambuco, ha uns 45 anos passa-dos. o dr. Carlos Alberto, industrial e católico, re-solveu, pela primeira vez no Brasil, pôr em praticaos ensinamentos de Rerum Novarum. Construiu Ca-sas higiênicas para os operários da atual fabricade tecidos Lundgrén, criou parn eles assistência me-dica, armazéns de fornecimentos pelo preço do eus-to. escolas, ckibes recreativos. Veio a quebra doBanco do Brasil e aquela emnresa-miodelq devin darcom os hurros hagua. O dr Carlos Alberto convocouos operários. e::pôs-!hes a situação e a seguir cha-mou um de spus colaboradores operários parn pre-sirtlr o resto da sessão. Discutiu-se muito e Chega-ram a uma conclusão Foram chamar aquele pn-trão. que era apenas o amigo de seus trnballindores.s perguntaram-lhe se com n redução de 30^. nos sa-larlos era possivel snlvnr a fnbrica de Paulista.— perfeitamente! respondeu o bom patrão.E foi assim que escapou do naufrágio o estabe-tecimento fabril mais Importante do 'torte do Brasil

O exemplo parece vir de encontro á generosasugestão do Ilustre e venerando arcebispo do Rioe dos ilustres prelados brasileiros.

E' melhor fazer espoi.tnnenmrnte aquilo queRio de Janeiro em nome do eplscopàdó Inusi cho j terá de ser feito de maneira ou de outra, por bemreclama agora o Implemento das leis fundamentais ou por mal. '

A Participação dos Es-tudantes Na Libertação

ItalianaEspecialmente convidado ne-

ln União Nacional dos Estudan-tes, o correspondente de i:u-r-ra Joel Silveira, que hn poucoregressou dn Itália, onde se cn-coulrnva ao lado da Força Ex-pedicionária Brasileira, reali-zani na próxima sexta-feira,nin «S «io corrente, ás 20,30 ho-ras, na sede daquela entidadeuniversitária (Praia do Flanien-mok'0 Ki.), uma palestra sobreh participação da juventude es-tudnutil na libertação da Itália.

A diretoria da UNE convidatodos os estudantes e as pes-sons interessadas para a pa-lestra do correspondente de

a

Restabelecidas as Co-municacões Telegrafi-cas Com a Holanda t

LuxemburgoO diretor do Departamento

dos Correios e Telégrafos di-rlglu aos diretores reglona's echefes de serviço daquele De-partamento a seguinte circular:"Observadas as restrições emvigor quanto à redação, ende-reco, texto e assinatura, po-dem ser aceitos, a partir dapresente data. por qualquer viade encaminhamento, teleera-mas particulares destinados 4Holanda e ao Luxemburgo. Atésesunda deliberação, não sáoaceitos telegramas comerciaisque estabeleçam transações,mas apenas os que tra»em daverificação rle fatos ou cte pe-didos de Informações. Em qual-quer hipótese estão esses te-legramas sujeitos á demora*%

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Preso Em Berlim UmIrmão de Goebbels

LONDRES. 4 (U. P.) —A Exchange Teleeraoh anun-eimi oue forças soviética.capturaram, em Berlim o lr_mão do dr. G<v.'bbels. oue foto chefe da dí-fesa da ca-pitai berllnense.

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TNOVA RELAÇÃO BE MORTOS E DESAPARECIDOS BA FEB

OMBARAM EM DEFESA DA DEMOCRACIAAPRESENTARAM-SE AO NOSSO Q. G. NAITÁLIA TRES EXPEDICIONÁRIOS DADOS

COMO DESAPARECIDOSA Secretaria Geral do Minls

terio da Guerra forneceu ontem,á Impronsa,. nova relação dopessoal da Força ExpedicionáriaBrasileira, fuleeido na Itália,conforme comunicações recebi-dns de l.r> a ,'11 de maio p. fin-do: t-° REGIMENTO DE IN-FANTARIAs 3." sargento JoãoLopes Filho: il." sargento Der-meval de Souza íi il: caho .Tosl.firaeillano Carreiro dn Silva;soldados: Clovis da Cunha Paistle Castro, Aristides José dn Sil-va e .losé Gomes.

6." REGIMENTO DE INFAN-TARIA: 1." tenente José Maria1'into Dunrtc; 2.° tenente JoséJeronimo dn Mesquita; 2o snr-genlo Andirás Nogueira duAbreu; soldados: Almnndiotioering, José Luiz dos Santos,Adir Jorge, João Maria Batista,Valdemar , Roscndo de Medci-ros, Siniplicio Vieira de Lara,Sebastião Garcia, Plim Rodri-gues Ciincs, Tomás Antônio Mn-(•liado, Luiz Tenorio Leão eAliei Antônio Mendanha.

11.» REGIMENTO DK INFAN-IA UIA: 2.° tenente Aluisio Fa-risa; 3.° sargento Ricardo Mar-ques Filho; soldados: lilizio di»Jtoeha Passos, Felicio Toiiiiizini,Gerhardt Hnlz. Roberto Marcou-des, Alessio Venturi, IlerininioCardoso e Valdemar Adelino daSilva.

RIA. COMANDO UA A, D.!:2.° sargento Fábio Pav.-nii.

II/l.o [-.o, Au. R,: 3.0 mr.gento Renedito Francisco daSilva.

DEPOSITO DO PESSOAL:soldado Joaquim Xavier de Lira.

COMPANHIA DE INTENDEN-CIA : soldado Severino da CostaViliu* Filho.

1" KSQUADRÍO DE RECO-NIIECIMENTO: soldado Her-nardino da Silva.

DESAPARECIDOS — 6." RE-GIMI.NTO DE INFANTARIA:

B." sargento João Gonçalves UosSantos; eabo Luiz Gomes d«Queverto. .

11.° REGIMENTO DE INFAN-TARIA: 2.° sargento Max WolffFilho: cabo Frcdolino Chimiui-go: soldados: Rubens CoelhoGalvão, Jullo Nicolau, FredericoAntônio Rressnn, Lázaro Mon-cef, Joaquim Onilio Borges eJamil Dngll.

— Relação do pessoal da Por-Ç« Kxpcdicionnria Rnisileiraque era considerado desapareci-(Io e que, conforme comunica-çüo flo general João BatistaMascarenhas dc Morais, se apre-sentou no Quartel General dn1.* D.I.E.: 3.° sargento InácioLoiola de Freitas Virgolino. do1." Regimento de Infantaria;soldado Dcleslau Kwiccien, do11." Regimento de Infantaria,soldado José Olaviano Soares,do li:' Regimento de Infantaria.

DOS ESTADOS (5 - 6 - 45) Diário Canoc

ParáCONDENADA UMA PRIMA DO

INTERVENTOR BARATABELÉM (D. 0.) — A justioa de

Bauio acaba do condonar a lira. So-fia Magalhães Bldor, por ferimentosgraves produzidos oin nau maridoLucinno Bldor. A acumida 6 Irai*do prefeito municipal de Belém *prima do intorvoutor Barata.

MaranhãoMELHORA O MERCADO ALUO-

ROEIRO6 LUIZ (D. CT.) — O mercado

continua uxpurimuntando nenalvelsmellioras. O algodão, por exemplo,subiu de cotação, ostando outros ur-tlgou na pauta pnra melhores ofer-Ins.

Paraíba do NorteCONTRATADOS VARIOS OPERA-

RIOS ESPECIALIZADOSJOAO PESSOA (D. 0.) — Ten-

do concluído oa cursos rápido» doaperfeiçoamento, vario» tornulro» ellinadoros foram contratado» pola

Fabrica Nacional de AtIBís.

Pernambuco. SUICÍDIO DE UM JOVEM 00-

LEQIAL

REOIPE (D. O.) — A» autori-dade» policiais chegaram a conolusaodo nue o, »uicidio do jovem colegialPctronio Folisberto Braga, prendeao a uni pacto do morte existentooutro o tr*»loucado rupaz o «ua na-murada Torozinha de Jesus Moutl-nho.

BaíaSOB 'CAM-

TRISTE FIM DEUM CONVOCADO

¦ "i ""

Serviu Tres Ano» No Exercito — Agora, Doentee Desempregado, Nega-lhe Auxilio a L. B. A.João Fernandes Godoy é um

brasileiro, atualmente s c mprofissão . Porte pacatotrabalhador dn lavoura, em uri-cipios de março de 1042 foi

Atos do Cheie do CovernoDECRETOS NAS PASTASDA GUERRA E DA AERONÁUTICA

U Presideute da Republicaassinou os seiíuiules decretosuu uasta da Aeronáutica:

Nomeando — o brigaueiro doar vasco Alves Seco e tenentecoronel aviador iloiiorio !?-.-•-raz iioeiicr, represeutautts uaAeronáutica oa oounssuo Mi-litar Drasii-iistauos Unidos uaAmerica, licita (.apitai, semprejuuo de suas atuais (Uiiçucso tenente corouei aViaUOr ouseVicente ue i'ui'1'i l.uiia, udjilillo

üe auiuo uerouaunco em was-hiugtou, sem prejuízo üe :iua:^lUmui-ú uu tneic na (-.i'illiS.">..U

du uuniiiras uu Aeronáutica, uusLstauus Uuiuos.

uiassiii.anuo pur necesslda-de uo serviço o major aviauorJoao ua cruz Sèyu ouutor, uatí-asc Atirúu ue uuuipo uranu-.,como uuiuiuiuunte,

i-iuiuu«tuuu pur aiitlguiduile,¦ uo uuuuro ue uueiais ,'H'uicus.

a cuiouei o leueute curouel me-dicu liuiiUi' naiToso i os His c atciiv.it«X úfoiici o major üuuí-no Tamunuuo L-aipenier.

iiA.uUfiauuu o tenente toro-nci aviauor juse \ iceuiu üc ra-»*iu óniia, ue representai ut liaAerulluUil-a Ila comissão Ml-litar iUisia Urusil-nii. UU. ues-ta uapuui, por ler siuo uu-uiuauu para outra íuuçáo.

iteloriuuuu o cuuo escreveu-te a íuioauI-uc Üsvuiuo luizCuiiuluu e o soiuuuL, ue 1" eiuo-se, juu-especiuiisia Uc fileira,Antuiiio iunias uos Sau tos.

Noiueuuuu, luieruiuineiiie, ai-nio..ai'uc, ciasse J*'_ useias **»*-..ura uu m. u.DECRETOS AA PASTA DA

UUjcíKKAü Presiüemt* ua Republica

assluou os seguiutes uecictoanu p-asia ua üuerra:

..vuineaiiui, por uecéssidudé i. .serviço — cheio üo Serviço deMaterial Bélico da 2' UètfiuoMilitar o (.oroiiel Caste.iiiobordes Fortes, eiieie do serviçoüe .uaterial líelieo üa -* licgiuoMilitar o coronel José i-uusu*nu ua Silva, ciieie do EoiaüoMaior üa a* Divisão Ue Uavaiu-ria o leneute corouei DescartesUuiuiu e eoniuiiuaiite do Centrode Preparação de Oiiciais uaReserva de Recile o major As-ceiuiinu bezerra Uc AraujoLins.

Nomeando 2" tenente da Re-serva de 2* classe — iiiéüi«o.os drs. Antônio Reuato Caccuil.l.uüumes Nardiile, Lúcio Bcc-man e Reccnvindo 1'ercira dcCastro e, veterinário, o vete-rmario Pendes Jouo Murlinu.

Transferindo por uecessiüa-de do serviço — o coronel Ar-niaiuio Catani, o tenente coro-nel José Tome Xuviei e o ma-jor Orlando de Medeiros do(Juaüro Ordinário para o Suple-íneniur Geral; os tenentes co-roncis Renato Bittemourt Bri-gido do Uuudro de Estado-Maior da Ativa pura o Ordinít-rio, sendo classificado uo U"Regimento de Cavalaria Inde-pendente e Moacir da CostaSeixas e o major Erágio deCerqueira Leite do 1/8° paru 8"Regimento de Artilharia Mon-tada: e o major Pedro JonÇal-

ves de Medeiros do U/8c Regi-mento de Artilharia Montadapara o 8o RAM. „ ,

Transferindo — o coronelInácio José Veríssimo, do Qua-dro de Estado Maior da Ativapara o Suplementar Geral; otenente coronel Irapuan EU-seu Xavier Leal, do Quadro

W CABEÇA ^

[McCfiotaC]k BAIXA A

mmmt ?í*Rláw^

Suplementar Geral pura o Or-dinario. sendo, por necessidadedo serviço, classificado no10° B. C. e o major RafaelFerrão Teixeira, do Quadro dolistado Maior da Ativa para oQuadro Ordinário, sendo, pornecessidade do serviço, classi-ficado no 1/4° Regimento deArtilharia de Divisão de Cava-laria.

Exonerando o coronel Fran-cisco Pereira da Silva Fonsecade chefe do Serviço de Mate-rial Bélico da 2* ReRlão e * otenente coronel Renato Bit-tencourt Brifçido. de chefe doEstado Maior da 3* Divisão deCavalaria.

Demitindo do posto de 2o te-nente da Reserva de 2a Classe,visto terem sido julgados de-finitivamente incapazes para oserviço do Exercito. CamiloSegreto. Orlando Pierre, Os-valdo Coionato e Pedro LuizBocca.

Promovendo ao posto de 2otenente da Reserva de 2'' cias-se, cs aspirantes a oficial.Harlolo Holanda Galvão. Ahe-lardo Guilherme Barbosa, JoséHo Ponte de Vasconcelos Ivan jCordeiro da Nobrega Lauro iLacaille de Araujo, GeraldoPais, Teddy de Morais. JoséEtrog, Hirch Faues. MoisésBurman, Moisés Geiger, lide-fonso Albano Filho. Luiz Co-imbra Bittencourt Cotrlm. Ni-valdo Burlamaqui Stalonc,Luiz dos Santos Batista, Car-los Olavo da Cunha Pereira,Elois Simões Dona. Hllmo deFarias Moreira Clovis ArauloFerreira de Sousa, Alceu deAzevedo Fonseca Pinto, Lu-ciano Costa Júnior. José Re-go. Alcides Tolentino de cai-vallio. Jair Leri Santos. PauloRibeiro Freitas. Marinho Men-des Domenici. João Elias Na-zaré Cardoso, Antônio AlipioGemes Filho. Carlos de Pon-

te.s Medeiros. Dante CostaLima Vieira. Francisco Joséde Abreu Muto.s. José ArlindoGondim. José Cavalcante Por-to, José Bonifácio Câmara.Milton Botelho, Pericles de Sn-les Freire. Raimundo VnlnlrCavalcante Chagas, Virgílio Eu-clldes de Miranda Sá Antunes.Valdir Bezerra, José RobertoMota Gomes, Carlos OrlandoRodrigues de Lima, Jesus Va-quini, Dilermando FerreiraLopes. Indaleclo Braga Neto,Benedito Salini Duallibe, AlclrCosta Fernandes. Jesus deMaria Neves Ribeiro, LuclanoChaves. Moacir Cantanhede deJesus. Paulo Martins Meirelese Valdemar Nova da Costa.

Concedendo a Soluno Nelo,ex-membro du Missão MédicaMilitar, enviada á França, emcaráter militar, a Cruz deCampanha e a Medalha deVitoria.

FABRICA BAHGÜ

<^fijS>|CXKJA HA OURCLLA

convocado para prestar serviçomilitar. Assim abandonou elosua familia seu trabalho e suaterra — Minas Gerais.

No Exército, simples praça,Joáo F. Godoy foi levado paraa guarnição cie Fernando creNoronha. Tempos depois, trans-feriram-no pura Pernambuco.Ao todo, mais de tres anos deabnegados serviços á Pátria, nasfileiras do Exército.

Porem, nâo e a isso que que-riamos eliei.iu\ O que nos in-tcicsstt e punge é saber por quemotivo este cidadão, retirado doseu trabalho e de sua fnmilia.

I lançado nos confins que, talvez.j nem de nome conhecia, ao dei-i xar agora, a vida militar, por

desligamento, é solto na maiorpobreza, na mais incerta dasvidas — o desemprego, a de-sambieiitaçâo e a doença.

Joáo F. Godoy desde marçoo livre. Porem soltaram-no pa-i*a sofrer. E' simples e bom ci-dadáo. Quer trabalhar, masquer tambem se tratar. Paraissu. tem se dirigido á LegiáoBrasileira de Assistência, pois,tendo deixado as fileiras mi-litares há cerca de dois meses,bem merece o acolhimento da-quela instituiçáo de benemeri-tos fins. Al está o drama - naL. B. A. mancjani-no de seçãoa seção e em nenhuma é eleatendido. Essas sáo us ruela-muçôes e as magoas de JoãoF. Godoy. E de fato, porquenáo é atendido esse nosso pa-tricio que. mesmo doente estáa procura de trabalho e dosmeios com que se curar?

A sua familia talvez estejaá espera do seu retorno aolar. Porem, será que o deverdo Estado é retirar esse homemdo aconchego dos seus. apro-veitar o seu trabalho quase gra-tuito e depois lança lo, doenteno mundo das incertezas?

Que tome conhecimente dissoa Legião Brasileira de Assis-tencia. Joáo F. Godoy uabita,atualmente, o Albergue Notur-no da Boa Vontade, na Saude.Ele precisa do seu auxilio ebem o merece.; Mais valeramos seus tres longos anos deserviço á Pátria J

. DR. J08E' J}E ALBU-QüiíIRQUE

Membro efetivo da Sociedadede Scxoiuuu de Pstii

DOEM OAS 3____UA18 OO HOMJJMRUA DO BOSAjUO. 173 —

De 1 ás 7.

A INFLUENCIA DOBIO NEGRO»

B. SALVADOR (D. 0.) — Ooambio iiui.ro campeia nesta capital.A Imu de kiikoIIiiii iist/i Bundo vondi-da aqui por 100 cruzolroe, havendo•acassez de álcool motor.

Espirito SanioA BRAVURA DB UM ASPIRANTE

DA FEBV1T01UA (1). ü.) — Fol dlvul-

((¦lu umu "citaçüo de combato" en-«uiiiinliadii pelo .conerul Mascarenhaide Morais ao prefeito do Gaolioe.rodo Itapomerim, sobro o feito do as-plrnnlo u oficial Hello Amorim Gon-calvos, nntural douto município, ¦

(|iml i«sli*i iiHsim redigida:"B' uma brillianto ostréla que fa-

«o («uestüo de ressaltar u do asplran-te Amorim. Vindo do Deposllo dePessoal, do Io EscalSo da FEB, dia22 & noite, nn noite imodiata en-trou um combato num dos postosmais movimentados da linha "LaKorra", dcslacando-Be pela bravurae parslstunci» no combate.

Minas GeraisPELA PRIMEIRA VEZ NA

AMERIO* DO SULBELO HORIZONTE (D. C.) —

Uais do mil animais de divorsas ca-tegorias o raças ja Be noliam Inseri-tos na Nona Expoilçío ..«.ro-Pocua-ria Reg{onal «ln Leopoldina, a realizar-so no põriodn (lo l'i a 21 d"corrente, Durante o certame «or.lnrealizados pola primeira vez naAmerica do Sul, concursos de longe-vidado o fertilidade

São PauloEXPORTAÇÃO DE TECIDOS PARA

A RÚSSIA8. PADLÜ (D. C.) — Embora

sojn possivol ii «.portar/i-n de pro-(Intos toxtoiR pura a Itussia. os molOBInturoMiínilos declaram, para dest"

«cr boatos, que nenhum ontAndlmen-to se verificou, nté agora, entreaqut.-lc mnis e 0 governo brasileiro.

Paraná"DIA TA MAE

1CRITIMA (D. C.) — Foramreallzadaa as festividades comomorativas do "hin da MA-". uo estudln

j Bolfort Duarte, tomuudo parte oscorpoa docentes ,. tHscontes dos es-tabeleciineiítos «le «-nsino e famíliasUos nlutios.

GoiazPATRONATO AGRÍCOLA

GOIÂNIA (D. C.) — Nas pro-xlmidades de Morrinhos, foi funda-do um Patronato Agrícola. A ini-oiiiliva contou com o apoio Ua^classw capitalistas «liiquela zona.

Rio Grande do SulNAO FOI SATISFEITA A PRETEN

ÇAO DOS ALTISTASPORTO AI.BI.RE (D. C.) —

Na tiltiniii rounlSo da OAERGS fo-rnm debatidos varios nSsuntòs rela-tlvos ao abastecimento da cidade, ilegenuros alimentícios, ocasifio emque foi tnmbem fecslizailo n pretenilido numonto do pão, do nçucnr odo Oiiíío. A itrt*t»'iiç;io doi nltUtftSnfio foi, entretanto, «Htisfeita.

OS FEITOS DA AVIAÇÃO BRASILEIRA

INGRAM E MUNROE EXALTAMA COOPERAÇÃO DA F. A. B.AS MENSAGENS DIRIGIDAS AO MINISTRO

SALGADO FILHOO ministro Salgado Filho re-

cebeu do almirante Jonas H.Ingram, comandante em chefeda Esquadra norte-americanado Atlântico, a seguinte men-sagem:"Completada, agora, a vitó-ria sobre os nazistas, quero en-viar as minhas mais sincerascongratulações a V. Excia. eaos oficiais e praças da Aero-náutica. Conclue-se, assim, ou-tra brilhante fase da historiabrasileira.

Sempre apreciei profunda esinceramente o esplendido apoioque me foi dado nor V. Excia.durante, a guerra.

Isso tornou meu trabalhoagradável e mais fácil. A asso-ciaçáo. em tempo de guerra,de nossas forças armadas seráuma definida contribuição,paraa nossa futura amizade e re-luções nacionais.

Meus respeitos e estima paraV. Excia., e minha esperançade uma paz duradoura.

Formulo os melhores votospelo futuro dp Brasil".

Pelo mesmo motivo, o titulartía pasta recebeu do almiranteW. R. Muiuoe, que substituiuo almirante lucram no coman-do da Esquadra norte-america-na do Atlântico Sul, com sedeno Recife, esta mensagem:"Desejo expressar a V. Excia.e á Força Aérea Brasileira osmeus sinceros agradecimentospor sua cooperacáo com a For-ça Aérea N»val norte-america-na contra o inimigo.

Os vôos freqüentes, prolonga-dos e perigosos, realizados pelaFAB, exigiram Perícia, máximacooperação c coragem excep-cional.

Não há duvida ae que asoperações da Força Aerea Bra-sileira foram du muior Impor-tancia e um dos fatores decisi-vos na eliminação do inimigo Ido Atlântico Sul. j

Desejo apresentar a V. Excia.meus sinceros parabéns pela ex- ]celencia da FAB c meus votos,cordiais para a continuação deiseus êxitos". j

O almirante Ingram coman-.dou a Esquadra norte-america-na do Atlântico Sul no período'mais critico ao ataque aos sub-marinos nazistas ás costas ora-,slleiras e á navegac&o aliada.

HERM. STOLTZ & Cia.,em Liquidação

(oncorrência pública pra a vemla deimiiorlasiles mineis ila lap.fa. federa

A firma HERM. STOLTZ & CIA., em liquidação determi-nada pelo Governo, por seus liquidantes, já publicou no "DfARlO

OFICIAL" de 26 de maio p. findo, EDITAL de concorrência pu-blica, pelo prazo de 30 dias, para a venda dos seguintes imóveis desua-propriedade: ^

Prédio da Avenida Rio Branco, 66-74, numa área deUS7,85m2 (esquina da Avenida Presidente Vargas e Rua daAlfândega).

Trapiche "BRASIL", com uma área de 1.60Sm2, á ruaEquador 196 fazendo esquina com a rua Cordeiro da Graça.

Trapiche "BAEPENDt", com uma área de 1.070m2, á ruaEquador 184.

Nos fundos passa uma linha férrea com bitolas de 1,00 a1,60 metros, para serventia de' trapiches.

Plantas e demais informações á Avenida Rio Branco, 66-74,1.° andar, das 9 ás 12 horas e das 14 ás 17 horas.

"0 Brasil Não Podia Faltar Na Hora doPerigo Para as Liberdades Humanas"Expressivas Palavras do Sr. Belisario Parras Jr.,

Embaixador do Panamá No ChileDe passagem por esta capi-

tal. o sr. Belisario Parras Jr..embaixador do Panamá juntoao governo' do Chile, fez inte-ressantes declarações ao*s Jor-nalistas. Suas primeiras palavras foram de elogio ao perio-di-mo brasileiro.

Referindo-se ao seu velho de-sejo de conhecer o nosso país.disse o ilustre diplomata:

"Hoje posso declarar sln-ceramente que não diminuíramo meu assombro e a minhaadmiração; tenho uma visàosubjetiva, mais real e concreta,desta grande e poderosa Naçãobrasileira, igual ao seu gigan-tesco rio Amazonas, caudalo-so. indomável, titanlco. Assimvejo o presente e o futurode:se grande e formoso ameri-cano ¦— a natureza e o ho-mem. em habld concerto vêmforjando a grandeza do Bra-sil."

Depois oe varios neriodos deexaltação a terra brasileira, ásua beleza e sua opulencia, as-sim se exDrossa o embaixadorParras*"O brasileiro criou uma na-cionalidade forte, elevada, ca-paz de ocui-ir os primeiros lu-gares entre os povos maisavançados da terra, aprovei-tando a generosidade de seusolo, mediante o decidido pfecundo esforço de seu cere-bro e de eus braços. Mas oBrasil não só está na vanguar-da dos povos ricos e civilizados

j do mundo, como tambem áI frente dos povos cultos e gran-

des por sua espiritualidade. Sedeclarei a minha admiraçãopor seu desenvolvimento mate-rial. com mais razão ainda de-vo faze-lo ao referir-me aoseu progresso moral.

Em todo o inundo recouhece-se a preocupação desse povo -pelas ciências, pelas artes epor-todas as manifestações de cultu-ra.

. Os maduros frutos deseus homens de ciência, deseus educadores, poetas e ar-•tistas falam com eloqüênciado profundo conteúdo espiri-tual desse admirável povo doBrasil."

A participação de nossa pa-tria na guerra mereceu doembaixador parras estas pala-

I vras:— "Omundo admirou como o1 Brasil unido firmemente foi

uni dos primeiros a declarari guerra ao Elxc e a contrí-l btiir de maneira efetiva com

seus homens e suas armas pa-ra a derrota dos noves hunosda Eurasia. cuja morte e ago-nli, foram .narcadas com caracteres de fogo vingador, emtodos os horizontes da terra.

Eis aqui o gesto admirávelheróico do Brasil, que não po-dia faltar na hora do perigopara as liberdades humanas,pcis elas têm sido patrimôniode todas as gerações brasilei-ras como o têm sido de todasas nações conscientes e dignasda terra."

Seu substituto naquele co-mando atravessou tambem umperiodo de constantes amea-oas.

Ambos sc distlngulnram nessaluta e dela sairam engranae-cidos, e, por outro lado. con-qulstaram a amizade dos brusileiros, dando leal e efetivarealização & política de boa vi-zinhança c de ajuda mutua.

As duas mensagens consti-tuem, pois. o testemunho pes-soai de dois chefes que arca-ram com grandes responsabíli-dades, sobre a colaboração daForca Aérea Brasileira, nas ope-rações gerais de guerra noAtlântico Sul.

FORO MILITARRESERVISTA NAVAL CONVOCA

DO PARA 0 EXER0IT0

Origenos do Oliveira Santos, porintomiedio de suu advosado, requerou no Supremo Tribunal Militar"liuteas-corpus" em sou próprio, fa-vor, nle^ando estar coagido pelasÜa toridades militares, por isgo quo,s«,ndo reservistas naval com destinoespecial do mobiliza.iln pura n In-diU-triu." nílo podia Ror convocadopnra servir nas fileiras do Exorciío,como foi -feito pela 2" C. It. deNiterói, A niedidn foi uutuada vdistribuída no ministro almiranteAzevedo Milanez, que mandou requi-Fitar informações urgentes da auto-ridndo coatora.

PAUTA DE HOJE1» Auditoria Regional: — Jui.

gamento de Antônio Vicente de 011-veira « outro, ambos dn Aeronáutica.3" Auditoria: Tambem sorfio juljia-dos os réua Antônio da SilveiraBruta Kilho. Elininrio Prado do N'as-cimento e Antônio Rodrigues.

RESTITUIÇÃO DB PROCES805O procurador gorai interino res-

íituiu, ontem, com os sous parect<-ros. n0 Supremo Tribunnl Militar osprooossos em grau de apelaçBo re-ftirente aos seguintes ríus: JonqulmCorreio, .Ios6 Raimundo de Mcdel-roí, Leopoldn Wilmsen, Jorge Po-

reira o Orlando Oliveira e Silvn.

A SESSÃO DE ONTEM DOS. T. M.

O S. T. M., na sessSo de ontem,confirmou, as condenacOes de Je-

tro Pintn, Miguol ile Souza Lima, Jo-si Camajor, IratI Dias, CustodioDaxnásceho do Lima; Álvaro Batista,Agenor Firmino Ambroslo, Sebas-tiSo Pereira. Eliezer da Silvn Gui-mnrães, José de Souza; e as nbsol-viçSei de Pedro Gonçalves, 'oitoFrancisco Guerra, Geraldo Teixeira

de Rezende, Benedito Leandro, lia-nuol dn Silveira, a Osvaldo doaSantos; reformou a sentença da Ins-tancia inferior que Hbso'veu paracondenar Francisco da Silvn Pintu

ú pen» de seis meses- o 'JO dias doprisão; deu provimento ao recursodn promotoria da ô» A. da 1" R.M. pnra, reformando a deeisSo re-corrida, ordenar que se instaure pro-cesso judicial, contra Joao PintoSalerne; recebeu o recurso do Cie-inentlno Camargo, como apolaçSo sdeu-lhe provimento pnrn mandar quoo Conselho de Justiça restaure oprocesso, nos termos do purocor doprocurador gernl interino; concedeu"habes-corpus" om favor do FelixHilei, Onlonio A. da Almeida, PedroCnndido Frn«roso e outros; OlavoCorreia do Araujo, e negou o pedi-«Io de Sebnstiüo Alves Militüo; con-denou losé do Souza; absolveu Fin-vio Costn. Seeundino Mendes daSilva e Júlio Vinicius dos Santos.Os trabalhos da sessão foram sécre-tariados polo dr. Plinio Matos doMagalhães.

Resenha Dos LivrosBRIGUELA (lago Joé — Li-

vra ria Martins Editora — SãoPaulo) — O autor deste roman-ce. nascido em São Paulo, de-pois de uma vida aventurosa,estaliilizou-se no Banco do Bra-sll. E' escritor de ficção demérito e conquistou um nomeliterário pelo valor da sua obra.Seu livro de estréia, "Bagun-ça", obteve sucesso invulgar.Depois, publicou "Incenso ePólvora" e "Caminhos Perdi-dus" e nos dá agora "Brigue-Ia", um "romance de mauscostumes cm tres tempos",lago Joé, nesse livro, confirmouos seus créditos de autor júconsagrado pela critica*. O es-critor tem um estilo pessoal,apurado e seguro. Enredo in-teressante, personagens vivas ehumanas. No final, o leitor en-contra um dicionário de termosda girla, usados no romance.

ORAÇÃO AOS AFLITOS (Rai-mundo Correia Sobrinho — Li-vraria ão*ê Olimpio — Rio) —Uma coleção de poemas, todosrepassados dc sentimento e depiedade pelos que sofrem". Osr. Raimundo Correia Sobrinhonão é. como seu tio, um par-nasiano. Mas a sua poesia, co-mo toda a poesia verdadeira,é uma expressão de harmonia,Vem "da tristeza dos homens,das suas- misérias, dos seuserros, das suas alegrias, dassuas bondade*,, dos seus so-nhos". Apreciamos o sr. Uai-mundo Correia Sobrinho pelasua nostalgia, pela musica epela característica fundamentaldos seus versos. Essa enracte-ristica é a solidariedade huma-na, o amor e comiseração pelasaflições dos outro, homens.

ROMANCES DE AVENTURAS(Editora Vecchi — Rio)) — Re-cebemos "A Ilha do Coral"(Coleção "Os Audazes" e "Per-t>eu-se um cadáver" (Coleção".Os Mais Belos Romances Po-liciais"). O primeiro, de auto-ria de Robert M. Ballantvne eo segundo, de Robert LouisStevenson, tradução, respectl-vãmente, de Arteobela Frcderi-co e Eneias Marzano. Ambasessas obras sc recomendam peloespirito de aventura de que es-lão cheias, prendendo a aten-ção dos leitores e despertandoa mais forte curiosidade pelosseUs desfechos.

Ap*Endereço para remessa de II-vros: Américo Palha — rua S.

Francisco Xavier, 368 — Ap. 2.* •mmmm M —

Pagamento de Consi-gnaçôes de Familia Na

F. E. B.O chefe da Pagadoria Cen-trai da F. E. B„ avisa, por nos-so intermédio, que será reali-zado hoje Das 7,30 ás 12 e das13 ás 17 horas, o pagamento deconsignações de familia e dc

pensões judiciárias 3e todos ossoldados do Q. G.. Cia do Q.G. Cia de Manutenção, Cia. deIntendencia. Depósito de Tnten-dencia. Cia de Transmissões,Esquadrão do Reconhecimento.Pagadoria Fixa, 9 9" 6. E.. IoBO. de Saude, Órgãos do Ser-vice de Saude e de toda Àrtt-lharia (Bia de Cindo da A.D.. 1/1° A 0 Au R.. 11/1" R.O Au R.. 1/2c R. O. Au. IV ••1/1' R. A. P. C-.

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Cena du lume "nesue iiuepartiste", que estará cmexibirão no próximo dia 7nos cinemas São Luiz, Vl-toria, Carioca, Rian, Améri-

ca, Ro-r-y e Icaraí"Desde que partiste", o novo !

triunfo cinemalografico de Du-vid O. Selznick, é uma veída-deira homenagem á vida fa-miliar.

Apresenta-nos a familia Hil-ton, como símbolo de todas asfamílias da América. Nela apa-recem uma mãe e duas limasInterpretadas maravllhosamtn-

. te por Claudette Colbert, Jen-niíer Jones e shirley Templè.

As tres se parecem bastantepara representarem membrosde uma mesma familia, masque as torna mais convin-cente.s e a vivida Interpre- jtação que imprimem aos seus !papeis.

"PELO VALE DAS SOM-BRÁS". O FILME QUEVAI INAUGURAR A

TEMPORADA PARÁ-MOUNT

Para inaugurar sua têmpora-da nos cinemas Pla/a, Asto-ria, Olinda, Ritz, star, Repu-blica e Primor, o que será lei-to logo que o filme "Idilio Pe-rlgoso" deixar o carta/, aParamount escolheu a sensa- •,.....,;¦.,„¦•cional super-produçáo colorida coloca o num plano verda.i< ide Cecil B. De Mille, inter- ramente especial, unlco na clpretitda por Gary Cooper, Lu- nematógrhfia modernamine Day, Signo HasEo, Denis0'Keefe. Carol Thurston"Pelo vale rias sombras".

Essa produção, narrando em¦-•ores vivas um emocionanteepisódio du vida real, por cer-to assinalará com um marco desensação o inicio da temporadaParamount nos cinemas da em-presa V. R. de Castro. '

"BRASIL"

máximo do seu "charme" paraseduzir Aurora Miranda, Car-meu Molina e Dora Luz, as"tros pequenas do outro muu-do"...

"A SÉTIMA CRUZ EN-TRARÁ' EM CARTAZ DE-

POIS DE AMANHA, NOMETRO-PASSEIO

Depois de amanhã, afinal,o Metro-Passeio, que hoje «amanhã dará as ultimas exibi*ções de "Evocação", o vito-rloso romance de Irene Dun-,ne è Alan Marshall, fará aapresentação de "A SétimaCruz", vigoroso filme comSpencer Tracy, no dificil pri-meiro papei."A Sétima Crus", que FredZinnemann dirigiu, é o dramade um nomem que se evade deum campo de concentração daGestapo e é caçado através to-do o Reich, que lhe destinauma cruz no campo de Westho-íen, para justiçá-lo.

Signe Hasso, Hume Cronyne Fellx Bressart acompanhamSpencer Tracy nesse filme ab-sorvente.

"EVOCAÇÃO"O filme de Irene Dunne.

Alan Marshall, Frank Morgane Van Johnson, "Evocação"que amanha completará tressemanas vitoriosas de cartaz,no Metro-Passeio. vai ocupar',de quinta-feira em diante, astelas dos Metros Tijuca eCo-pacabana.'¦BELONAVE". EM TEC-

NICOLOR, APRESKNTACENAS NUNCA ANTES

FILMADASA 20tn Century-Fox vaiapresentar, no Palácio, den-tro de breves dias. um esoe-

taculo de surpreendente Inte-resse e Impressionante gran-diosldaa**.Trata-se de "Belonave" ma-ravllhoso filme inteiramente

em tecnicolor. historiando acarreira dum glorioso porta-aviões da Marinha America-na.

Não 6 de admirar que a Aca-demii, de HoUvwood tenha con-ferido a "Belonave", o "Os-oar" destinado ao melhor do-¦cumentarlo do ano.

A perfeição da sua realização

JACINTO DE THORMESDomingo pela manha existem dois divertimentos grandes.Um é poder ficar de papo para cima, fazendo pouco mais do

que bocejar, e outro é a praia. Quando garoto eu não compre-eiidia como era possível perder uma praia, hoje nfto entendocomo oe perde uma boa cama.Este domingo almocei no Country, que é sem grandes du-vidas um dos lugares simpáticos do Rio, "depois

dei um puloaté o Jockey o além dos apostadores de sempre havia umgrupo grande de americanos que estavam "palnting the townwith Sylvio". Quem sabe se o tal nfto era Sylvio*Mce?Depois do Jantar dei umas voltas pelos casinos e fui pa-rar na mesa de um velho amigo. Al ficamos relembrando asfestas tradicionais e as divertidas. As famosas recepções daBaronesa de Bonfim, as reuniões musicais da Baronesa deSaavedra, da senhora Alberto de Faria Filho e da senhoraCarlos Guinle. Os táo comentados bailes do sr. Raimundo deCastro Maia, cheios de fantasia Luiz XIV e os Jantares dasembaixadas de Portugal e Chile. Verdadeiramente, ha multonáo se vê com freqüência aquela velha anlmaçfio do Rio de15 anos atrás ,A's vezes esquenta e ás veies esfria, maa todaaquela Intensidade e principalmente qualidade de festas, tea-tros e bons copos de whisky, nadai As festas sáo feitas á ul-tima hora, os teatros são mutilados de guerra e o whisky ébomba voadora.

E toda essa decadência velo neste curto espaço de tempo.

* DISSERAM... *Que... no casamento da senhorita Sonla Melo e Cunha

com o sr. Teodore Arthou estavam presentes osr. e a sra.Antônio Leite Gama, o sr. e a sra. Arnaldo Rocha Maia, osr. e a sra. Otávio Reis, as sras. Maria Cecília Fontes, Ota-vio Slmonsen, Charles Barrenne, Alzira'.Costa Pinto, GulomarLopes, Alzira de Souza Quartim. o sr. e a sra. Roberto VitorDelamare, a sra. Alencastro Guimarães, o sr. e a sra. CarlosLaet, o sr. e a sra. Gustavo de Carvalho, o sr. Roberto Ma-rinho.

Que... Luly Mackenzie andou gravando discos para man-dar ao Chile.

Que... o sr. e a sra. Luciano Crespl oferecerão dois cock-tails. o primeiro dos quais será quarta-feira.

Que... no dia 7 de junho, nos sa-ões do Copacabana Pa-lace será realizado um chã-bridge em beneficio da "Casa daCriança".

Que... Petropolis está repleto de paulistas, de narizesvermelhos e bigodes pretos.

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TEATRO

etc. fosse de um novo mem-bro da Academia de

MedicinaT.imarf. •,.,.,„.. ,I(. mi,mI,rn t(tu,lirna Si.sk,,,, ,ie ri.rurifia Geral, napv..x.,mn ,,,,,-nj,, fafr8. 7 d0 C(yé

: *,, ilr• «W Paulo uo Aíaved». So

¦'•¦ -""¦«¦¦¦. R-an, São Luiz. í 1,,,^. Tt^twU''^-"«Ia p,«lo profwsor Auatroceillo.Vitoria e América cetão anun-ciando pura quinta feira. 14de junho a estréia do sensacio-nal fume musical panamerica-mo "BrjasU",

produção da Re-public Plctures. com Tito Gui-tar. Aurora Miranda. Virei-ma Bruce. Edward Everett Hor-ton, Robert Llvlngstone e orei cies cow-boys, Róy Rugers.

Com uma historia orlglnnlls-•sima passada totalmente emO0S--0 pais, entre o Rio e BeloHorizonte. "Brasil" foi mu.si-üado pelo famoso compositorpatrício Ar! Barroso e amo-«ema cenas de indescritível bo-íeza, algumas autenticas, cc-moo carnaval na Avenida RioBrant-ti. outras de e.studio on--ae aparece um maravilhosorrupo de esculturais morenas...

A PERSONALIDADE DEZE" CARIOCA...

Desde que Walt Disney apre-Sentou em "Alô. amigos!", pelaprimeira ve--, o esfusiante Z«.-Carioca", os "fans" do mun-do inteiro reconheceram queali estava uma personalidadeunica e digna das maiores aten-Ções..

Para o genial artista, ZéCarioca ó um símbolo do Riode Janeiro que tanto o mara-vilhou tendo captado com mui-ta graça, toda a exuberânciae a "oosía" do carioca emgeral.

Poli o formidável Zé Cariocaestá no auge de sua animaçãoem "Você ja foi á Baia?", on-ae "íaz miséria", ao lado dosnao menos assanhados PatoDonald <-> Panchito, usando o

j Exibição de Filmes Pa-ra as Famílias dos Ex-

DedicionariosNo Cinema Odeon, na proxl-ma quinta-feira, em duai ses-soes,, ás 9 e IO horas, vão sere::ibid(is filmes sobre a atuaçãoüa F.E B, por ocasião da to-

[Tada de Monte Castelo e ou-trás localidades italianas dedl-cados ás familiàs dos nosFoio-nedicionarios.A exibição será gratuitaachando-se os ln*rres«os á dls-

jiosiçao dos interessados na bl-meteria do cinema, que os eon-trolani por efeito de lotação dasala de projeção.

"OS DOIS CANDIDATOS"Amanhã, Jaime Costa muda

o seu cartaz no Gloria, paraapresentar mais um original —"Os dois candidatos", comiidiade Celestino Silva, na qual es-pera continuar o mesmo exitoque vem obtendo desde o ini-cio da sua temporada na Cine-landia. este ano.

Além de ator que dá nome aoelenco. Jaime Costa, tomarãoparte no seu desempenho todosos artistas da Companhia.

A peça será apresentada comboa montagem, n cargo deum dos artistas do gênero, maisem evidencia no momento.

A MENTIRA TEATRALO Carlos Gomes vai voltar a

ser teatro.VOCÊ SABIA

que a saudosa atriz Nair Al-ves foi des maiores cartazes doRio?

COISAS QUE INCO-MODAM

A tristeza do "trem da ale-grla".

O FILME DE HOJEODEON - "Lobos da Serra"— H. Miranda.

CA-.Í7AZ DO DIASERRADOR - "Maria

com as outras", comédia,20 e 22 horas, com Eva.

PHENIX - "A primeira daclasse", comédia, ás 20 e22 horas, com Bibi e Procopio.

RIVAL — "O poder das mas.sas", comédia, ás 20 e22 horas, com Cazarré. ítala ePalmeirim.

GLORIA — "O tal que as

mulheres gostam", comédia, ás20 e 22 horas, com JaimeCosta.

JOAO CAETANO — "Que reisou eu?", revista-, ás 20 e22 horas, com Jararaca, Rati-nho e Alda.

RECREIO - "Bonde da Lal-te", revista, ás 20 e 22horas, com Dcrcl Gonçalves.

O COMENTÁRIO DANOITE

Vai ser um sucesso o Ro-drigues — o extranumerario. —informava o ator, Jorge Dinlzao seu colega Ferreira Leite.E' calculo um exito extraordinária — comentou o "Con-ceiçflo Machado.

iNeata folograíln, apari-cem a aotiho

ANIVERSÁRIOS

Fazem anos hoje:SENHORES: ministro Alfre-

do de Oliveira Lima; dr. Pedroda Síla Hora; cap. Silvio Ma-galhães Padilha; cnp. Abelar-do do José de Matos: dr. Sil-vio Leite e o Jornalista Osval-do OU.

MENINO: — Eduardo Anto-nio, filho do dr. Alirio deSales Velho.

SKNHORES: — Anesia Pi-nheiro Machado e Ester DuqueEstadra.

MENINA: — Terezinha. filhado sr. Otoniel Apolonio dosSantos,

— Faz nnos amanhã, o me-nino Ricardo José, filho dodr. Eduardo José de Scuza.CASAMENTOS

RADIOCONSERTO

A domicilio Orç f-ratls Técnicocomp«.t«nte. Tel. 42-1315

RAMOS FIGUEIREDO —RUIZ COVDE - Na Basílicade Santa Terezinha á rua Ma-riz e Barros. reallza-se. quln-ta-feira. ás 17 horas, o enlacematrimonial do tenente EdilioRamos Figueiredo, filho do pn-Kenhciro dr. Arthur Alfredorie Avrlar Figueiredo e da pro-fessora. sra. Felissima RamosFigueiredo, cem a professorasenhorinha Nair Ruiz Conde,filha do industrial, sr. TomazConde e da sra. AntônioRuiz Conde.CIENTIFICAS

ra Flor <1«. Om Trujill,, «In Mavrink VRibolro (Foto (Sombra")

gleo dos tumores da medu-Ia" e dr. Américo Valerio —"Sindrcmes digestivas em gine-cologla".FESTAS

O Clube de Educação e Sau-de fará realizar, no proxi-

mo sábado, dia 9, no salãonobre da U. N. E. o seugrandioso baile de vitoria emespecial homenagem das ror-ças aliadas.ASSOCIAÇÕES CULTURAIS

INSTITUTO BRASILEIRODE CULTURA - Sessão hoje,ás n horas, no salão nobredo Liceu Literário Português,constando da ordem do diauma palestra da escritora IlnáSecundino sobre o divorcio.— O Clube de Engenharia —Reunir-se-á depois de amanhã,ás 17 horas, para tratar dc as-suntes de interesse geralCINEMA NA A. B I

Amanhã ás 17,30 horas,sessão de cinema promovidapelo Departamento Cultural daA. B. I.REUNIÕES

oilítt com o senhor Paulo Antune»

atuar na temporada oficial doMunicipal São eles os seguln-tes: empresário Jojeph Esch-•veiller e artistas, Rosrer Ber-trand Edmond, André Schles-ser, Jacques Henri Dupont,Lnoul Laurent Hlppollte dé

Manez e Monique Garcne.Passaeeiros da Panalr, re-

tornaram, a esta capital, deBuenos Aires, o sr. Ladarlode Carvalho e o major Ho-che Monteiro Ache, membrosda Comissão de Controle doaAcordos de Washington.

Regressaram dos EstadosUnidos, a sra. Helena Carnel-ro da Cunha Moscoso e a se-nhorlnha, Maria Anisia PI-nheiro.

Seguiram, ontem, paraLcndres, os jornalistas uru-guaios. or. Antônio GustavoFusco e o sr. LIndoro Quelro-lo Corbana.

Chegou, ontem, ao Rio,o famoso escritor norte ameri-cano, dr. E. Stanley JonesMISSAS

vaias

A SOCIKDADE DE MEDICI-NA E CIRURGIA DO RIO DEJANIÍIRO - Reune-se hoje. as21 horas, com a seguinte or-dem do dia* - dr. Nicola Caminha — "Considerações emtonio do diagnostico radiclo-

NO CONSELHO NACIONALDE GEOGRAFIA - Realizar-se-á, uma reunião, ás 17 ho-ras. na qual a professora Ma-riam Picniino fará uma relato-rio da "Viaeem Curitiba-Lon-drina e ,-isita a Monte Ale- ;gre". IVIAJANTE3

Chegaram anteontem, deParis, via Lisboa, pelo aviãoda Panalr. do Brasil vários ele-mentos de comédias, que vêm

* CARTAZ DO DIAOINBLAlfDIA

Diário Astro)ógico

AOONTKtlKKA' 1KI.IÍ AOHo'e, 5 — Venus entra em Tnu-

ro. O dia í Impróprio pura começarviagens. A ti.rilo «5 favorável pnrnneguciys relativo ao belo sexo,

ÍjEl^tlBAa posBlbllIdadeB felizes ou não,

do hoje, sun trnnscritas abaixo pnrntodos on' leitores nascidos cm «|uaihquer «lin, mês o ano, nos seguinte?"eriodos:

PARA O 9 N A S O I D O SKKTRR 22 DE

20 DE JANEIRO: -DEZEMBRO t

Ambiente t-ar- Iindisposi

lti: 28, ,13regado, «¦.mtrariediulos

..Hn orgnnlca, li), u e« .14. (h«. « nB.)

KNTltl*- 21 UE JANEIRO s 18ÜE FEVEREIRO: - Alton propo-uilo.-i, disposição, Inovadora, mira-gem <• possibilidades de bons nego-cios. 3, 5 e 7; 12, 14 e 1B. (ha.e ns.)

I5.NTRM Ifl DE PRVKRBIRO B20 DE MAKÇO: _ Porapectlva ,tebons reaüzaçiles e assuntos do via-íen» ou pnssoios. 6, 8 e 9; 15, 17 e

fha. e na.)

VITORIA - ..E' Dificil ,.r F.*¦ (Warner) com Ida Uipinn eDenis Mor-ran, Horário: 2 - 4 _B — H «• io hnras.,L-PA',V.'C10 — "A Aventureira"(*ox Hlme) com Tru.ldy MarshallHorário: 2 4, g ohorns.

METRO PASSEIO _ (Evocação)(Metro) com Irene Dunne e AllanMarshall. Horário; 1|2 rfia _ 2..1Ü5 — 7.80 e 10 horaB.PLAZA - "Idilio Pongn.o» rR..K. O.) irom Heddy Lamarr. PnulLliltaa e George Ürent. Horário: 34 - 6 _ 8 a in horas.ODEON—"Lobos da Serra" (FilmPortnguía) com Maria Domingas

Horário; 2 — 4 — B — 8 e 10horas.IMPÉRIO - «Santa" (ou Deatino do. uma Peca.inra) (Distribui

çao UrnteJ).REX — "A Ponte de Wnrtoloo*

(Metro) com Robert Taylor o Vi-vien Leigh. Horário: 2 — 4 _ fl— 8 e 10 horas.PATHB* — «A Sereia da» Sei-vas n 1" e 2" episódios do "O

Mistério Nordluo". liorario: 2 •> — 6 — 8 e lü horns.

CAPITÓLIO (Passatempo) _"Procura-se um Herdeiro" (Come-dia com El Brondel) — "A Viua,.„;¦' "-• -•**• **-"'" •*-" ui-miubi; "Á VIUb.MKE 21 DE MARÇO E 20 DE1 '"» Funondn" (Desenho colorido)

MENU DO— Por Saint Ange

DIA

dc camario.

Oorte unscom «.ul,

ALMOÇOBifes á inglesa.

* * *Garoupa com molho

e, , * * *"-.alada de palniilo».rn ¦ * * *lona üe tmrmrns.

ííí V •VBIFES A TNOLESA —

bifes grossos, tempere-osgotas de vinagre, pim-Stitii, do reinoNo momento do servir frite se (emmanteiga bem quente, de um Indo ««outr„ até ficarem bem corados. Sir-ca com petils pois tnmperados nommanteiga o balutus cozidas, tambemtemperadas com manteiga.

TORTA DE TAMARAS: — 280grs. do tomaras; 280 da amêndoas(pesadas sem casca); 280 grs. deaçuciir; 8 ovos inteiros; 1 pacotinho ile fiçiic&r d„ baunilha.

INGREDIENTES PARA 0 00BEKTO: — 4 colheres dns dn sog»de manteiga; S colheres «ln «u-uen3 gemas de ovo»; iim oouc-.' .1i.mendoas moidaa, ¦ Si

Bnta muito bem o açúcar com aagemas, misture ns nm.indnna passadas nn ms.iuinn. rs tum-irna picadasem pedacinhos, as clanis am neve e oaçmnr dn baunilha. Misture tudomuito bem- e leve ao fo-rno, numafnrma redonda, untada com man-leiirn.

Depois de ussnau deixe esfrinrbem t, cubriin toda eom o cobortoiiue é' feito dn seguinto maneira:' iitn a mnntelga com o acurar r.t*'irar bem branca; junte ns gemas'.ntn mnis um pouco s cubra a tor-ia, Halplcandp-n com ns umeudoiisunidas «i nnfeltiindo a com algu*n»atiiuii.rim abortas em flor.

'ANTAR: *-*f *Caldo de legiufies ¦

*¦*¦* *Hoiiiilios d,., i.uixe

AbOtuira a:.,;un rccj.eadscarne.

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¦V- A- ¥1*110 ir 1- -ia r'> l„,«.

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AnHIL; — Negócios lucrativos, aiiolte será de sucessos sociais. 10,11 « 12; 28, 29 e .10. (hs. ,. .)BNTRE 21 DF. AHRIL E 21 DEMAIO: — RalftçOeá cstrnnhns, anil-¦"sdea, mnl tormintidiis e confusão

(hs. e ns.)

rr-SP 22 DE UAI° E 21 DBJUMIO — Enganos, pequenos pro-juiíos (. viagem em perspectiva, 9,17 e 19; 18, 26 e 87. (hs. o ns.)¦KiVTKÈ 22 DR ,ll)NH<> B 22 DBJULHO; — Dia do maus augurloacoto prejuízo „ desinteiigencins sen-timcntnia. fi, 21 o 22; 31, 30 e 81.(hs. e ns.)

F.NTKE 23 DK ."TTLHO E 28 DBAGOSTO: — Vontades, nnbilltnntesexilor. peln manhí. s tarde de mausnspecto.*.. 1, 20 è 21; 19, 28 e 29.(hs. e ns.)

KNTKI" •ii DE AGOSTO E 22SETEMBRO: — Compromissos im-possíveis e nolicina desagradáveis.17. 18 «j 28; 71, 81 o 95. (hs. ens.)

HNTRJÍ 23 Df; RETÉM BRO H22 PE 0üTnBRO;-,yiaiíe». sonhosestranhos e disposiçSo aventurnira.1 1.14 o lõ; 29, .M a 44. (bs. en».)

rA'TUF 23 DE OUTUBRO B 22DB NOVEMBRO: _ Vontades no-hllltatjtfis, èvltos pela manhí e a tar-

de serf, «1.. maus aspectos, l 2u eBl; 19. 28 e 29. ,.ha. o ns.)l-lNTUl'! -i.i DB NOVHMliliO E

31 UE DB/.ICMBRO - Favrire. ri»nutro se.vo. Alegria o triunfo. 12*« e a*-1-: !l, ?l , Stj, «hs. e is. )

Precisu-sB da Espantalhos" (Uese-n.ho colorido) - "A Pescu" do Sal-rnüo" (Curiosidade colorida) "Ji>ruins franceses e britânicos comestlusividnde" — A partir do 12horas. Domingos: programas infantia desde ».3U da nuinhS.

OINEAO TR1ANON: — «Ã Tomada do Berlim" — "Fauínrra»Alemãs" - "Cidade do Futuro".

CINEAC O. K. — "A yuoda deBorlun" — "Concortns s Desconcer-tos" — "Contas de Casumiuito".

UEN'1K08. JOSÉ' _ ««D8 Todo o Cora* jçBu" _ Horário: 1J2 dia — 2 |4 — 6 — 8 a 10 horns.PRIMOR — "Sultnnn dn Sorte"

e "Almus uo Mar".POPULAR — "Em Face do Doa-

tino" e "Clarão no Horizonte".REPUBLICA _ "Oasnnova Ju-

nior".COLONIAL — "Pimpliiola Escar-

lnto" e "Mercado Negro".PARISIENSE — "Fechado pararoínodelaçbii geral" sua Inaugura

çüo se daili brevemente com a gnin-diosa renlÍ7..*...,So do Walt Disney emtecnicolor ditsribuido pela (R. (C.

O.) "Você ja foi a Balat" com Au-rorn Miranda, "O Pato Donnld" amusicado por Arl Barroso.

FLORIANO __ "Quero Você Mo-rem." e "Furscío do Oeste".

ELDORADO — "Infnmia". Hora-rio. 2 — 4 — 6 — 8 e lú ho-

| ras.•yti.-TKuX-OLB — «Alma 01-¦"ai-.*."

IDEAL — "Vim s Folia". Horu-rio: 2 - 4 - « _ 3 9 10 ho-

„,,"",ÍS — "iI"l"i<lade

Divertida" eo Iern.r da Zona".

CiHe''. l!°' SA' ~ "Madame

,,-jAPL~ "° Fnn'^o faz o Arti»-'" a Des|>.idida".

D. PEDRO _ ««o Clube dosInocentes' o "Misteri,, Misterioso".

BAIRROS

METRO COPACABANA - "Dr;GUInspin em Perigo" com LionelBarr.vmnre e Donna Reed. Horario: 2 - 4 - o _ 8 e 10 ho-

S,*0 LUIZ - «E' Dificil Ser Fe*iz (Warner) com Ida Lupino eDenis Mnrgnn. Horário: 2 — 4 —0 — 8 e 10 hora».

Ma (Warner) com 'da Lupino eDenis Morgan. Horário: 2 — 4 —6 — 8 o 10 hntss.

RIAN — "A Bomba" (Fox Fll-mo) com o Gordo e o Magro. Ho-rar.o: 2 - 4 - 6 - 8 e 10 ho-ras.ASTORIA - "Idilio Porigo.o».

(R. K. O.) com Heddy Lamarr,Psul I.nkns o George Brent. Hora-rio*• 8 _ 4 _ 6 _ „ „ ,n h0CARIOCA _ "E- Difícil ser Fe-In" (Warner) com Ida Lupino' aDenis Mnrgnn. Horário: 2 4 8 — 8 e 10 horas.

AMERICA — "Asas da Vitoria"(Warner) com «Ann Sharldnti. Ho-rario: 2 - 4 — tí — 8 o 10 ho-ms.

..iPANEMA — "Inferno Verde" oSingrando os Mares" (Seções 6.partir do S horns).

RIT"* _ «idilio Perigoso".r> , ?•* cqm He(*<Iy Lamarr,Inul Lukas e Gnnrge Brnnt. Hora-

orS.T ,•*-«-« e 10 horas.Í.PIRA.IA' - «Lobos da Serra"(Filme Português) oom Mnrin Do-mingns. Hi rario: 2—4 — 6

8 h 10 horns.MFTRO TI.IUCA - "Dr. Gllle.

pie em Perigo" ,.0,n Lionel Bsrrymor,, e Dntinn Reed. Hnrarin: 2 í — ii _ B o 10 hor.is.AMERICANO — Mme. Curle".

SerAo celebradas hoje»A's 9,30 horas, no altar deN .3. da Ccncelção da Cande-larla. de 7« dia. por alma dosr. Antônio Gonçalves de Pre!-tas.

No altar-mór da igreja daCandelária, ás lo horas de T»dia. por alma do sr. '

Anto-nlo Mendes Carneiro.Por alma do nosso saudo-so confrade. Raul Borja Reisna igreja de N. S. do Carmo,'ás 9 horas, de 7o dia.

MUSICA

POLITEAMA _ «Arscne Lupin"o "A Eterna Solteirona".JOVIAL — "Mocidade Diverti*

dn ' c «O Terror da Zona".TIJUCA — «As Mil e Uma Noi-tes".VELO — "Quero Você Morena"

o "Furacüo do Oeste".VILA I 'ABEL - "Jornadas He-¦rolens" a ><Por Céus Inimigos".APOLO — "Ersm Cinco Ir-máos"MARACANÃ — «o Morro dosVentos Uivantes",

FLUMINENSE — "Corações Ena-morados" e "A Vitoria do Dr. Kil-dar»".

CATUMBI — "Homem da Ver-dn.le" e "Aventureira do Ala»ka".

GUARANI — Horizonte Perdido"• "Virgom Proibida".

RIO BRANCO - "E a Vida Con-tlnua" e "Oeste Contra Loste".

SUBÚRBIOS(Central)

TODOS OS SANTOS — "O Ex-presso de Bngdá Estambul" e "CmSh.irifí Turuna".

MASCOTE — "Oa Super-Ho-meriH",

MEIER — "Melodias da Ameri-ca" e "Um Pequen„ Erro".

ALFA — "Uma Noit„ Inesquecl-veri" e "Perigo Amarelo".

COLISEU — «0 Cnpanga de HI-tler" «> ['Bancando Orsnfino".

PARA TODOS - «Alta Malan-drngcm" o "Sherlok dn Ar".

BEIJA FLOR — "Alma CIga-na*.

QUINTINO — «A Guerra Gau-cha" e "Sinfonia do Passado".

OLINDA — "Idilio Parlgoso*.(R K O.) ,-om Heddy Lamarr.Pnul Lukas e George Brent. Hora-rio; 2 — — 0— 8el0 horas.

HADDOCK LOBO _ «D„ AmorTambem se Morro".

B\NDEIRA — "Arseno Lupln" •A Eterna Solt-ironà"

EDTRON — "Amor e Batucada"e "<"*i-s ii Cara".

GRAJAU' — "Fortslc.rss Voado-rss" • "Exr.W.-uioroK do Oeste"

GUANABARA — "Ohl Mari»ta".

SaO 0RI8TOVAO — "JortisilasHeróica»" o "Por Céus tuiiaigot".

{ PIEDADE — «Edison o Mago daj Luz".

MODERNO — "Marrocos" o "OI Professor Astuto".I MODELO — "Irresistível Im-

Impostora" e "Exploradores doOeste".MADUREIRA _ «Amor ',

Batucada" e "Cara a Cara". .

SUBÚRBIOS(Leopoldina)

SANTA HELENA _ "Solar daaAlmas Perdidas".ROSÁRIO - "Duas Vidas" e"Brnsil d* Hoje".RAMOS - "Oráculo do Crime" eRonda iln Morto".PARAÍSO — "Quarteto de Amor"

e "Uni Mundo do Ritmos"ORIENTE - «Sob a Luz dasEstrelas" e "Anel da Morte".PENHA - «Marujo intrépido" «CavsleirOK de Nsvads".Saiita Cecí;ia — "Ti-em do Diabo" e "Um Pequeno Ero*'.

ILHA DO GOVERNADOR

ÍTAMAR — «n-íto io os PombosArrylhsm-*.

QUINTA-FEIRA, A ESTRÉIADE ODNOPOSOFF

Vai ser um acontecimento ar-tislico quinta-feira, á noite aestréia do violinista Ricardoüdnoposoff, recentemente che-gado dos Estados Unidos, ondesua touniée de quase dois anosdo duração constituiu uma se-ne de entusiásticos suces^oi,tendo-o classificado a criticamais autorizada como um doequatro ou cinco maiores" violi-nistas da época atual.

O programa com que Odno-posoff se apresenta ao nossopublico coutem vários numerosdo excepcional atrativo, entreeles a Sonata em lá maior deCésar Franck e o Concerto emré maior de Paganini — Wi-lhe I ni.

Us acompanhamentos ao pia-no serão feitos por FranciscoMignone.

¦ - • W m mmm

Teatro Para os Feridosda F. E. B.

Comunica-nos a ComlasáoKstuaantil de Ajuda & F. E.B.. por intermédio da sub-co-missão do Engenho Velho. que.em continuado ao seu progra-ma de assistência moral e ma-terial aos nossos expeálciona-rios, será representada aos sol-dados feridos a peça "Bondeda Laite", da Companhia Vai-ter Pinto.

Essa homenagem, que estat-amarcada para fins do mês pas-sa-.o. realizar-se-á asora. coma presença dos recem-cheiradosleridos, no próximo dia 25. quin-ta-feira. no Teatro Recreio.Para isso, estaráo reservado*mais de uma centena dos me-mores lugares do referido tea-tro.

Civis ChamadosDevem comparecer á 2.' Dl-visão da Secretaria Geral dow-S"16 df, G"erra' °« w 2

aL&- ,?flm de *"»tarett, deassuntos de st-„ íntere!!S<(i Msrs.: Anfiloquio Leandro da Mo-«..Augusto Krnurisco Vax, Cio-vis Pereira dc Mele. Correiap Azevedo, Armando Aue-*'»da Silva. ©Oi -.)-,„ d<1 M ;.zes; Jo*=é njofwief» Aro-.c*.Franci-co ún Si'vv H p Qxiima \>lson T<*nr>;io. Ji'||0 CU-mentlrio Pulira, Weim;nptnnJi-».é Bradi. João Rrans «*,..rri'». OíisJd.) ,1-vâo Fuchu m-r«lií-.-»..-! Mm-s, ,j0^ p-ris) rt-;.da De-a-erro L*m-i*;'» i j'.-"«».Cão d» Dir{.u>*la d* Rn«»*io

"ossr». Ormin^« í^nter n íf.-t-c-«omeu Jo>é rt* (Ul-a-% w.:j«

•-.ti tittlÉ^eMÈMWmmmâtiâwÊÉÈmmi

. \

Page 7: iario 10 PAGINAS Carioca40 Centavos JUNHOmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05204.pdf · Máxima: 27,1.].ri'!«ria: 10,8. iario 10 PAGINAS Carioca 40 Centavos JUNHO 1»4 * Fundador:

ilbrtB mmmmWjfM.* 7 "f*. \flÇ=^\mmmmfmrWÍWImÍ^ I-LÁSmA

'^fZr- ^fWÍfr 'MmmW^mmW § áfmmmmmmW mmmmmmmmmmmmWÈW^"/m^X^V^Íw ^^^^Vor ***w*^^x \t\ I 1 ^THMF ¦ / sP^pfe___à» * *M"*MM^"»M"JL»fc^_____________________________________!_______________________^

TRADICIONAl «mm ANUAl/'P. ¦ A ORANDE MÓVE»S.TAPÊTtó

(5 - 6 - 45)i

^—giHEUE-HnTHnmnE hepburii*"h estirpe do drbcíío"-breueP!' Coe»nn rtfüfcfl»TI1-41-1TZO I(1401-l'fO

CSÍA^>^<íííiÍÊ^>UNES^______— aBOiH-aaO.» _ '

t» • gUA OA OAMIOOA tt» • RIO

Demonstração de Sor-"ço de Saúde Em Cam-

panhaRealiza-ss amanhã, uma dt-monstraçáo no campo do Ser-viço de Saúde em Campanha, ai-jiial será levada a efeito peloDepartamento de saúde do

Centro de Instruç&o Especiali-nada, destinada aos alunos do2." ano da Escola de EstadoMaior. O exercido se desenvol-ver* no âmbito da divlafto e se-rá calcado nos métodos ameri-cano» de instrução, finalizan-do com a teatralizaç&o do fun-cionamento de um Posto deSocorro de Batalhfto, exercício !inédito no Brnflll. Ao ato de- iveráo comparecer altas autori- !dades militares, especialmenteconvidadas, oficiais médicos em ;serviço na guarniçfio da VilaMilitar e no Rio, além doa ofi- |ciais alunos da Escola de Esta-do Maior.

PRODUÇÃO, COMERCIO E FINANÇASO mercado de cambio abriuontem, em condições eaUvela.O Banco do Brasil vendia aUbra a CrS 78,90 li 16 e odólar a CrS 10.50 e compravaa CrS 7777 15116 e a CrS...19,30 respectivamente.Assim fechou, inalterado.O Banco do Brasil «lixouontem para u suas c«bran-

gas • da outros oanous cotas• remessa» para importação as•ecuintc* taxas:A' vista;

ms»iie

71.9019.500794 854.73

0.62 1511»0.46 71164.91

10.653HA5| 8

para

LIVRE-SE DA TOSSE1 E DEFENDA QS' SEUS BRÔNQÜIOS COM

Ubra .. ..DólarEscudo .. ..Franco suíçoCoroa sueca ..Peso chileno

Peão bolivianoPeso argentinoPeso uruguaio

MERCADO LIVREO Banco do Brasil

comprai aa letras de cobertura afixou a* seguintes taxas:Ubra 77 77 16110DólarBsrudo .. ..Peso argentinoPeso uruguaioFranco suíço .Coroa sueca ..Peso chileno .

MERCADO OFICIALUbra 66.49 II 3Dólar :flWFranco suíço . . 3.84 51 SOon* sueca .... S.93 71 S

19.300.784.77

10 344,48459059

5'in31 87| 83' i5 1»Olie

Peso uruguaio .. 8.84 3| |Escudo 0.S7 II SDolai 80.00CAMBIO LIVRE ESPECIALCompra.Dólar is.»Libra ......... 77.33 M •Venda:Ubra ii.» ms

OURO FINOO Banco do Brasil oom-

prava o ouro fino na base atl 000 por 1 000 ao preço deCrS 32.70 oor «ramaOURO COMPRADO

HojeDesde o 1* domés

7^TEATR0HR|*, n.V5 aüa «-^• ^_jp mÊÊ

TotalBOLSA DE VALORBB

Funcionou o mercado ae TI-tulos, ontem, ativo e com ne-Rocios desenvolvidos.

Ficaram firmes as apólice»ao portador. Diversas Emissões,bem assim como as ações doBanco Mineiro.

As Obrigações de Guerra eas apólices municipais e esto-duais de sorteio ficaram esta-veis. tudo conforme se vê adi-ante:

VENDAS REALIZADASONTEM

Apólices geraisD. Emis.

25 Idem .. .Idom .. .

Pt.

O BRI (i AÇÕES:10 Tes. 1921 .. ..30 Idem 1930 .- ..

1680 Guerra Crf 10097 Idem CrS 200 ..

Walter Pinto (Bbot. Twtr# ^^Uda. — M«Mn«i tl-8164)

AMANHAI)*rcjr Gon-

çalvteAMANHA

Duas Sessão* ás 20 t 22 horasWALTER PINTO iprtNaia a «eslambraate "reTtota da De-mocracia ", «em e regras— das fawoeas criticas políticas

BONDE Di LAITE2 atos engraçadlsslmoa e palpitantes de LUIZ PEIXOTO eGEISA BOSCOLI. qae retratam fimras • fatos da situação

atual

QUASE 100 REPRESENTAÇÕES«-¦-Feira : Vesperal a pre*» reduzidos ás 16 horas —

(Bilhetes á venda desde 11 horas)

156 Idem70 Idem CrS 500

773 Idem CrS 1000128 Idem CrS 5000 .

18 IdemESTADUAIS:

Apólices:80 E. Santo pt ..

1 Minas 7% pt. ..46 Minas 1* série ..

9 Idem 2" série ..65 Idem80 Idem !• serie ..

28 Pernambuco ExLJ.53 Idem

230 Rod. X. Rio ..20 3. Paulo .. ..

135 Idem UnifMUNICIPAIS:3 Dec. 1948 .. ..

281 Emp. 1931 .. ..MUNICIPAIS DOSESTADOS:

100 B Horizonte ..BANCOS:

Ações104 Brasil CrS 200 ..

1820 Bras lleiro deCredito Or$ 200

10 Idem

OrS845.846.850.

1047.1045.

72,145,1455370.750,

3750,3751.

505.956.188.176,175,176.

68.86.

622.240,

1175,

985.

666,

-••ae í* «*»-ÍJ Ml» •

i<JL£BÍ£££&yy§lil

0UINTA-FEIRA

G.<g£>*c4,

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mHoKAMO: SKJS-S.SO-8.H3

I*

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*^LmmmmmmmmWm\\^^Wm'J^L

m\m&8XkJpP 'mWBmWmmm\ ^IiKmIIIIRS üm* poltrana raat*¦ÉBMSuilWS na **•Mmm • •#u-n^T\\VH_Bi)_MÉ_^ Url°- a"* *»'•*'•¦liujMHpB^RvH ond* • f°f° •• «Ma-¦I ¦mullltlv» fnJn., a, * noite, a¦ UVr\^\__________________É_f ______[ taudada na paonm- '^UMBa0f^na%^ft br* r «cede pela¦^WiW^lAÜllS^^ *»ter lndlferante dasA\\\imJhÍMV!^A r*l0*t* - - •

Sua primeira produçãodepois de... E o VentoLevou c Rebeoca

UNITEDRRTISTS

«topropy eonyft. natx

SBSBmtlSmmfm&mWB.^^

20 Idem 220,50 Idem 223,

COMPANHIAS:Ações:

768 Brasil IndustrialOrS 200 700,

250 Panair CrS 200 .. 185,210 Butla CrS 100 .. 167,380 Eletro Química

Fluminense daCrS 200 Ord. .. 400,

150 Idem Pref 400,10 Empresa de Me-

lhoramentos deOoiaz CrS 1000 . 1565,

20 Imobiliária e Co-mercial OaveaParque de CrS 200 22401

50 B ras ileiro deMeias Ord. deCrS 200 406,

1250 B. Mineira pt.CrS 200 465.

DEBKNTURES:220 Bco. L. Brasileiro

do 8% Cr$ 200 . 230.LETRAS HIPO-

TEC Ali IAS:4 Bco. do Brasil de

• CrS 5000 4550,

O mercado ae café funcio-nou ainda ontem, nominal.COTAÇOE§ POR 10 QUILOS:

Do tipo 3 ao tipo 8. no-minai.

PAUTA:Estado de Minas: (Mensal)Café comum 2.80Café fino 4.10Estado uo Rio: (Semanal)Café comum 3.00

MOVIMENTO ESTATÍSTICOEntradas nada. Embarques

nada. Estoque 748.967 sacas.AÇUCAR •

Regulou ontem, esse mercadofirme, com os preços inalte-rados e negócios regulares.MOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entradas 250 sacas de Cam-pos. Saidas 7.395. Estoque196.571 sacas.

ALGODÃOO mercado de algodão fun-

cionou ontem, estarei, com ospreços innltirado& e negóciospequenos.MOVIMENTO E8TATiaTIOO

Entradas nada. Saldas 233.Estoque 23.338 fardoa.

¥>SLA AMOUMUITOSMUITO FOIA M A D A (

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IRENE DUNNEWCOf 00 ¦'

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" 1HÍ iiuiniN csoh ISIGNE HASSCTIIUME CR0IIYH-JISSICA TANDY

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*MtCine-ioanai miiitin ^_f7_t, ein»-ii»nit mintiiott-Mi^A

fSIÍS IIIMI5 H«0 SÍRIO ÍIIBIOOS IM OUIHDS CINIH1S DO OISIRIID IIOIIU1 1NIIS 01 60 DUS iPOS P1SS1RIM NOS CINIS MlicFILMEI METRO - GOlOWrM - MAVEH

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JORGE BRUM DO CANTO rMARIA DOMINGAS

ANTONIODE SOUZA: ANTÔNIO SILVA

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Nao». Cinelandia Jornal, 78, dn Filme Jornal, 90 z 10. DFB

MOSICAf'WBARROSO]manaca

A Nova Diretoria daFederação doi Estu-

dantes de CamposDurante os trabalhos do ICongresso de Estudantes Cam-

pistas, foi eleita e empossada,a nova diretoria da Federa-çáo dos Estudantes de Campos,que ficou assim constituída: —Everaldo Ribeiro Martins, pre-sidente; — Manoel Gonçalves

dos Santos Pereira, vice-presi-d«nte; — Elmo Guedea Aruel-ra. !• secretario; — AntônioJosé Farah. 2* secretario; —Joel de Paula Codeço, 1» te-soureiro; — Carlos FernandoPinheiro de Souza, 2» tesourei-ro.

*PIHZH ASTORIA *OLinOR * RITZ hoje

^k_!_7 _B' fteoee^TM^ ___/IV__H______^H mW^^y^LmW ^H 'l \ &i *1fCl Tl y rVTi mm imflkfitfú^

l'lw T1Ü0Y-MAWHAU- «ONAtD GRAHAM l/^^Billl I $£# [ ANTHONY QUINW SHEIIA KYAN «&»; J

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ATE' liTANC»

Visita Aos Feridos deGuerra

O Clube Militar, por interme-dio de nma comissão de scntin-ras de associados, visitou ontemos feridos dn v v r eP- i-v_>*i>mento no Hospital Centra) 1oExército.

tti ^Í Ç^^. ^^ W^ÍámW&Jmmmmm. ^B'

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TÊNEROOS DUM0

J^llM) PAR^: S. PAUO).CURITIBÁ-PORTO ALEGB&

1 %^\^m%i--Cincl/inJin) FONESi 42.4465 r 42.8026

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•X, ji iiiiiiiii.*i>jiap,W!.i,i,j

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r.;.

Fontaine Está a um Passo da Tríplice - Coroa Brasileira8 ü.3^ (5 - 6 - 45)

—FONTAINE, ABSOLUTA!—Esteve "absoluta", no campo do Cruzeiro do Sul,

a "cracl." Fontaine, que, ao contrario do que se supu-nha, nfto encontrou quem a fizesse correr. Seguindo semdificuldade o "traln" de Piccadllly, que procurava do-sar energias para o final, a digna representante de umadaa linhas maternas mais ilustres do nosso turfe passoupe'o ponteiro sem maior resistência para ganhar muitofirme, deixando a dois corpos a tordllha Grey Lady, que.pegando uma grama leve, compareceu com a sua atro-pulada habitual.

Piccadlly teve atuação destacada durante todo opercurso. Tendo tomado a sl o encargo, de comandar olote, resistiu ainda, até os últimos Instantes ap ataquevigoroso da égua tordllha, que só o dominou por pe-quena diferença.

Os demais nunca deram impressão, com exceção deTyphoon. Este filho de Bambu corria com desenvolturaaté a entrada da reta, encerrado no meio do pelotão.Na cabeça da curva, Armando Rosa lhe deu passageme ele apareceu no tiro direito em 3o, como que dispostoa atropelar com energia. Mas... ficou por ali mesmoe deixou-se passar, sem luta, pela tordllha Grey Lady,que Iniciou a partida depois dele. Não parecia o cavaloque, no fim da ultima temporada, passava de um salto,dos últimos postos para a vanguarda è a defendia pai-mo a palmo com Inexccdlvcl coragem. No seu dorso. o"professor" Mesquita, que o correra contido até ali,tambem nâo parecia o mesmo do ano passado: em vezda tocada magistral e de todo o rigor, dos dias de vi-toria. ofereceu-nos um final tocado "a moda freio", degoverno frouxo, recorrendo unicamente ao castigo. Poiassim, foi justamente assim, que Typhoon perdeu paraAndante e Plccadilly — o mesmo que voltou a supe-ra-lo agora, uma c'iminatoria, sete dias antes do seuprimeiro triunfo clássico. E tornará a perder desse e deoutros competidores todas as vezes que for solicitadodo mesmo modo.

A observação acima é um simples parêntese; quenada tem que ver com o amplo triunfo de Fontaineuma égua excepcional, provável triplice-coroada. e can-dldata séria em qualquer turma. Emldio Castiiho cor-reu perfeitamente a filha de Tacy, que mestre Ernaniapresentou, mais uma vez, em estado resplandecente Otempo registado - 119 — é um dos melhores já assi-nalados no Derby brasileiro.

PEDRO DANTAS

A Filha de Tacy Levantou Facilmenteo G. P. "Cruzeiro do Sul"

A extraordinária égua Koni.iu-acaba ,l.i levantar, (le uiodo nl>-solutamente fácil, o Grande

Premlo "Oruiolro do Hul", queem nossas pistas é tambem co-nheoldo mimo o "Derby Braslle!-

ro".Contam-se por vitories, as cinco

apresontaoSos da iiutn de Astorus.•¦te ano om nossas plataa o doutrana grande» provaa levantadna pela(ilha de Tacy, convém mencionar oOrando Premlo "Outono", a primei-ra prova da triplica coroa hraailnira.

Levantaram!- ante-ontem a segundadessas carreiraa, .'ontaine «jata a umpasso para conquistar aquele titulo,faltando para tal doaidiiriitum ga-nhar o ü. P. "Distrito tfoderal",a aer corrido em 20 do agosto pro-xlmo.

A aua vitoria na tarde de domin-¦TO ultimo foi arriizadoru. Deixnndoque Piccadllly liderasse a carrol*».,a pupila de Ernani Kroitas aconin-dou-se calmamente no segundo pos-to e, na reta. final, quando outendeu,assumiu francamente a vnnguarda,para vir a cruzar a mota com troacorpos na frente de Qrey Ludy, quenos últimos instnntes arrebatou aoPiucndllly, a aogunda coloração.

Emldio Castillo, o seu piloto, foiminto aplaudido ao voltar á ro.osa-gom.

Fontaine deve o sou estado Impe*cavei ao entralneur Ernani Fritas, oalento preparador de Qu-tl e Ali»»-troa, que agora tem em suas inflo»essa "maquina de corro." que •Fontaine.

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^a>a>a>a>a6^a>a>a>a>a>a>aR

HATEIOS EVENTUAIS

—1 Candidato(. Oiria . .

I(3 Pallnodia, .(4 Maconcito

I(6 Sues . .(6 Tupan .

I(7 Orçamento

Total .. ..

83791201

1070.187

0278337

867

10.58

323ria no1 000Or$Ori

I f CARREIRA I

— Animais nacionais de triaanos, aem mais de nma vliApala — Pesou da tabela —

metros — Prêmios: tS. 000.00; 0r| 3.000,00 e1.600.00.

A Manifestação Dos Profissionais doTurfe ao Ministro Salgado Filho

Finda a reunião de anto-ontem,so Hipódromo Urnsiloiro, os pro-.issionai» do turf prestaram ao mi-nistro Salgado Filhu uma significa-siva homenagem, peln sua brilliniiioatuacfin no Ministério dn Auroimu-tica e na presidência do JockeyClub Brasileiro.

Em nome «loa profissionnls falou«9 Jóquei Justinia.no Mesquita, cujodiscurso damos abaixo.

O ministro Salgado filho agrade-osyu a seguir, tendo palavras de ln-cltanitínto para u. vurdaduiroa obroí*roa iln nosso turf.

O discurso do jóquei JustinianoMesquita foi o seguinte:

"Sr. presidento do Jockey ClubBrasileiro e ministro da Aeronau-tica.

Nunca tive satisfação maior, nem faunca palnsei que us profissionuia {dn turf pudessem subir tão alto, se |lnourporialidu ann seus concidadãos Jpara saudar uni dos titulurcs do po- Idor, na sua alta quulidnde 'le minis- •tro da Aeruiinuticu, que com os seus jsoldados e com as suns possantes .i7.A<ititnaa aorens .ovou o nomu dunosso pals a Europa pura ajudar adecidir a maior guerra quo ato hojeso foz.

Maa, ar. ministro, ao na vida hatrtnlaa tristeza» a desolnçiles, tia mo-mentos como estos etn que na nossahumildade uos orgulliamns com asalturas a que hu iuií o nosso Ilrasile pensamos o tomes a certeza que-in tudo colaborou em granue partaalguém que ti nosso chefe, nosso pro-te tor e nosso amigo. Al esta a ra-zlo do meu e do nosso grande dos*vanecimento. Dizem que no turf detodos os pulses so encontram os ho»mens do maior projeção. O .nouBrasil ate hoje min fugiu a osiaverdade. E nós trabalhadores doturf que n c-mplo..«imis unida quaaoja nos pontos interiores nfio pode-mos esco.der a no-sa alegria o voapedimos q ie u«<-iteis a nossa grati-dio que 'xT.tiem 6 ostensiva fi vossadigníssima esposa, o anj0 prototorde nosso lar. .

Sr. ministro, o prazer do vosrender esta pequena homenagem, amenor que certamente v. excia. ter.rocehido pelo êxito dns armas brasi-leira, especialmento da força aérea,ji teríamos gozado so nfio fora avoBsa ausência «leste hipoilrumo.Mas parece, que ola nos propurnlo-dou um bem maior.

E que alem da vossa vitoria lifora aqui no turf cora a maior jus-

tiça voa acabam om solene assem'bléia no Jockey Club Brasileiro dsconferir o grãil de sócio benomeritotSr. presidenta] muito obrigado perusvossas atenções, e para nós acrodl'tni esta ó umn hora de alegria, desatisfuçAo um que lemos a honra dsnoa congratularmos com v. excia.pula- (floriu «lo Brasil e pela gloriado turf nacional."

TT.TPY, masc, castanho, 8 anoa,Rio Paulo, Miillum e Borrei»-na,, dns srs. M. Campos A S.-lime, SA quiloa, Inácio deSouza

Flor d„ Campo, 68 ka., E. Caa-¦ tillo I Editor. 55 ks., 3. Mesquita ..

Dom Pedro II, .56 ks., 8. Bat.Balandra, 58 ks., A. Silva..

'Folia. 68 ks., D. Ferreira ....Blusa, 53 ks., A. Barhnsa ...

Ganho por tria corpos; do3". quatro corpos.

Rateies: Or| 44.no em 1°;(12) Cr| 40,00; places: TupyCri 17,0»; Flor do Campo Cri 13,00.

Tempo: 99" 1|_.Total daa apoataa: — ., .

0r| 102.120,00.Criador: Antenor Lara Campos.Tratador" Oonçallno Felió.

ROUPAS JPORTPARAlNVEPJ

2»3"0o

. o. o

?.• ao

dupla

KATEK3 EVENTUAIS

Or|1—1 F. do Campo . 1005 37.0"

(2 Tupy .... 837 44.002 I

(3 Folia 235 100.0"(4 Editor ... 658 68,00

8 I(6 Blusa .... 804 48,00

4—6 P. Pndro-Balan-(dra ... . 1095 34,0"

Total 4834

Cr»12 801 40,01.13 874 5S.0014 1600 34,01;28 98 398 RO13 500 78.0024 494 70 0038 102 nin 0084 463 84,0044 .. .. 144 271,110

Total 48SS

Compre na"ColegialLflBGO I.FPANCIU0.38-.AO

Oficiais da ReservaChamados

Estão sendo chamados ao Fl-charlo de Apresentações da Dl-retoria de Recrutamento, os se-gulntes oficiais da reserva: co-ronel Enrique Ricardo Hall,major Icarai de AlbuquerquePotiguara e capitão Vital Au-•justo de Almeida Filho.

VARIASX JatANIFESTAÇAO AO MINISTEO

SALGADO FILHODepois ds corrida a sexta prova

da reunião de domingo ultimo, oscronistas de turf prestaram uma sig-nificativa homenagem ao ministroSalgado Filho, pela sua atuaçSo -frente da pasta da Aeronáutica e doJockey Club Brasileiro.

Acompanhado «lu sua esposa a dediretores da nossa sociedade de cor-ridas, o ministro óulgado Filho foi

iEISÚEIW'-'>.^/'•^i- c.i>jpno!ioo

* '7-'*C>7ív C>WÍ»NOjA^rOiat ttsTS»HOJENovas Vistas deBERLIM Arrui-'

nada.

Alemães rendem-se.BERLIM cidade

morta.

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¦¦¦ 0 Grande Feito dofl Porta-Aviões "Fran

Min"..

saudado pelo nosso colega Manfre-do Liberal quo em bonit- improvisodisse da satisfação dos cronistas deturf em prestar aquela homeuagem.

Em seguida, a dra. Maria leda deMorais, nossa distinta colega, dire-tora do "Calendário Turfista Brasl-leiro", saudou o ministro SalgadoFilho, tendo palavras que emoclo-uaram nos prosentes pelo seu cunhoJe patriotismo.

Falou ainda o nosso colega BrianlJunior, diretor do "0 Jockey", quesaudando o ministro Salgado Filho,lembrou a figura, sempre querida

da imprensa, du Osvaldo Aranha.Agradecendo a tao tocante homena-

gem falou por fim o ministro Salga-do Filho, que em demoradas pala-vras fez o elogio da critica cons-trutlva, porquanto ele sempre ras-peitou a opinião alheia.

Aos presentes toram servidoschampagiie o biscoitos finos.

A' sra. Salgado Filho, a .nossacolega dra. Maria lida de Moraisofereceu uma braçada de rosas.

324"

os RESULTADOS DOSCURSOS

COW-

Os concursos ante-ontem p-omovl-dos pelo Jockey Club Brasileiro ti-verem os seguintes resultados:

Bolo Simples

1 ganhador, com 8 pontos — .,Rateio: Or| 44.282,00.

Bettl-.g Duplo1 ganhador, com 18 pontos —

Rateio: 0r| 114. «15,00.Bettlng Jockey Olu.

108 ganhadores: — Rateio: ...Cr| 171 ,00.

Boting Itamarati601 ganhadores: — Rateio:

Or| 126.00.Bettlng Duplo

4 ganhadores — ttsteio: .. .',.Or| _7.2d7.00.

2s CARREIRA I

-Animais nacionais de 4 anos,som mais d„ duas vitorias uo

pafs — Pesos da tabela — 1.400metros — Prêmios: Cri 15.OOO.OO;Cr| 3.000.00 e Or| 1.500 00.GONDOLA. fem., cast ho, "

anos, Sáo Paulo, Royal Dan-cer e Solcna, do sr. A. J.Peixoto de Castro Junior. 54-52 quilos, Adan Coelho, Ribas,apiendis 1*

Damaril, 56 quilos, A. Roso .. VVogo. 54 quilos, 8. Batista .. 3"Dlngo, 58 ks.. L. Rigoni .... 0El Bolero, 58 quilos, J. P. Ar-tigas 0

Pimpinela. 54 ks., A. Barbosa 0Mo'anie, 54 ks., A. Silva .... 0Penelnpe, 54-53 ks.. N. Linha-

res, sp 0Oanho por quatro corpos; do 2*

a- 3°, três corpos.Rateios: Cri 44.00 em 1°; dupla

(14) Cr| 23.00; places: GondolaCr| 17 00; Damar. 0r| 12,00; Vs-ga Cri 56,00.

Tempo: 87".Total das apostas t —

0r| 126.800,00.Criador: o proprietário.Tratador: Tancredo Coelho.

BA-BIOS «VBMTUAIS

(11)

(3<8

Damara .

Vega .El Bolero

(4 Penelope .(5 Pimpinela

M(6 Melanie .(7 Gondola .

41(8 Diogo a ,

. Total .. ..

1713

1691239

182, 514

. 83. 1014

0r|36,00

363.0036,00

244,0086,50

188.0044,00

407 109,00

6560

Or»416,00

36.0054,0038,00

843,50124,00

82,00.972.00172.00276,50

10912 126118 84114 1970i3 18338 86624 65088 28 184 36444 .. ...... .. 164

Total 8669

I 9* CARREIRA i

'\OK — Animais nacionais de qna-tro anos, da três a cinco vi-

toria» no pala — Pesos da tabela1.200 metroa — Prêmios: ....

• 'r| 15.000,00; Or| 8.000,00 •ri I . nUO.OO,

rJM IS>ARIA, fem., castanho, 4.:¦•., ti, Paulo, Coronel S„g«-

Fontaine, por Formastorus e Tacy,depois do sua fncil vitória no "Cru-lelro do Sul". A pensionista da Er-nani de Freitas portenco, como sesabe. a0 "stud» Llnou de Pau!» Ma-chado e foi dirigida por E. Castillo.que tem sido oste ano seu Jóquei ha-

bit-al.

nio e Zngnla, do sr. F. E. dePaula Machado, 5253 quilos,Emldio Castillo _•

Corrnxa, 58 ks., A. Rosa .. 2*Tholila, 52 ks., L. Rigoni .. 8"Abaeté. 50-51 ks., A. Silva ..0Riolil, 50 ks., .T. Maia .... 0

Ofinlin por cinco corpos; do 2*•o ?°, meio corfo.

Rateios: Cr| 40.00 em 1°; dunJa (121 Cr| 20,00; pineis: Emis-sarln Cr| 13.00; CorrnxaCrS 10,50.

Tompo: 72" 8|5.Total das apostas: — .. ..

Cri 130.BfiP..00.Criador: Lineu ds Paula Ma-

•ihudo.Tratador: Ernani Freitas.

RATEIOS EVBNTUAJSOr|

1—1 Corruxa . . . 4108 13,00-—2 Emissária . .. 13R7 40.008—8 Thelita . . . 1075 52 00

(4 Abaetí .... 157 .357,004 I

(5 Riolil 1°5 288,00

Total 7012

Or|12 1749 29.0018 2837 18,0014 434 1.110.5028 705 OO.OO24 311 in:i.oo34 172 251.0044 64 700,00

Tütnl 0322 »

13 150418 72014 246533 45328 63234 1707«3 aiP4 88244 208

Total 8586

I 5a CARREIRA I

327 ~~ ^"'m*'1 n»cionali de trêsanos, sem méis de uma vi

tórla nn pafs — Pesos da tabela —1.4U0 meiros — Prêmios: .. ..Cr| 15.000,00; (Jr| 8.000,00 •

Crt 1.500.00.FLOSSV, fem., tordllho, 8 anos,

S. Paulo, Santarém e La Sar-re, do Stud L. de Paula Ma-chado, 58 quilos, Emldio Caa-tillo lo

Dictinha, 63 ks., J. Mosqulta 2*Flexa, 53 ks., J. Martins .. 3°Fnrrusca, 63 ks., A. Barbosa UUnico, 55 ks., O. fíirra .... 0Tally lio, 53 ks., A. Silva .. uAdmitido, 55 ks., D. Ferreira 0

Ganho por um corpo, do 2° ao 3*um corpo.

RateioB: Cr| 15,00 em _•; du-pia 114) Crt 30,00; places: Fios-ty Cr| 12,00; Dictinha, Tally-Ho,Crí 10,00.

Tompo: 85" 1|5.Tolal daa apostas: — ., ..

Cr| 289.100,00.Orisdor: Lineu da Paula Ma-

chado.Tratador: Ernani Freitas.

RATEIOS EVENTUAIS

OOQ fiA a__H ff ^VÉI---b---b-_><^ Xn / Wr -C lil/ a«af^»Ri?^!líioS^^B>l ^m^mW ^V....Vil ^L^mV I ^^^5b.B a*. / _*•' __I_Í>e_s»'»"'^^^*"^ i m\ ' L^aVflfl TsT f LV*>sfl#y^~n. imj^^^m '^\

m^mTV^m^Ê _________a'^l.>>-^ ^ f^^ ^^jf y^Nl ^ \l Ül^^B

Orl45,0004,0028,00

151,001 28,00

40,001.110,00

77,00836.00

1—1(2

FlossyFlexa

I 4' CARRICIRA |

326 etn-nfto

— Animais nacionais diro anos o mnis Idade, que

tenham ganho mais doCr| 100.000.00 em prêmios do _•lugar no pals — Pesos 50 e 52qtn'os — 1.600 un'trn« — Pre-mios: Cr$ 15.000..00; Or$ 3.000,00

e Cr$ i .sno.no;TUPAN, masc., castanho, 6

anos. Pernambuco, Soneto ePomlnnt. d» Stud Tupan, 52

quilos. Domingos Ferreira . .Ciria, 52 5?. ks., B, Castillo.

finei, 5(1 ks., ,1. Mesquita.. . .Candidato] 5654 ks., X. Linha-

res, apMauunsitp,Psllnnilla,Camaro 0

Orçamento, 52-54 ke,, N. Mo-ta, apr 0Ganho por «|uatro corpo»; do 2*

to 3o, um corpo.

Rateios: Cr$ 25,00 em 1"; dupia l'.M) Cri 40 1)0; places: Tupan Cr| 1'..<J0; Ciria Cr| 17,00.

Tempo: 91".Tolal dns apostas: — .. ..

Cri _i>4.65U.00.Crindor: F. Já Lundgreo.Tratador: Joio Piretto.

56 ks., J.51-51 ks.

O. Silva, S. T.

1»2*

3"

00

(8 UnlCp . . a(4 Admitido . .¦ I(5 Farrusca . .

4—6 Dictlnha-Tally-(Ho ... .

Tota.1 .. .. - ..

7719976

434907

Orl15,00

117,50

264.00126.00

2*) 07 54,00

218C 52,00

.14326

CRUZEIROS

LOTERIA FEDERAL

11 169813 4493

:.",8332 12523 70914 427a» 41534 110444 388

Total 12960

Or|61,0023,0030,00

827,00135.(10243,00250,0080,00

267,00

Peter Pan 0r| 14,00.Tempo: 61".Tok.1 das apostas: — .. ..

Cr| '_74.270,0O.Criador: A. J. Peixoto de Cas-

tro.Tratador: Oonçallno Kelja.

BATEIOS EVENTUAIS

Ür|(1 Ipí 8136 18,00

H(2 Uuayaaaa . . . 208 40?,00(3 Respleudor . . . 1300 83,00

31(4 Peter Pan . . . 1168 93,011(5 Acarap 2470 44.01)

81(6 Ingft 1426 75,00(7 Baatardo .... 644 166,00

41(8 Pompeo .... 108 1.001,00

Total 13515~~~ 0r|

11 822 144,5012 2480 30.ro18 3706 24.5014 1247 73,0022 232 3112,0023 1421 640,0024 451 201,5088 661 137,5084 .. .... .. .. 600 182,0044 35 2.597,00

Total UP.61

7* CARREIRA ,

6* CARREIRA |

OOQ — Potros nacionais de trísanos. adquiridos nos IoIIAoi

da Sociedade, sem vitória no palsPesos da tabela — 1.H00 metrosPrêmios: Cr| 20.000.(10; .. ..

Crt 4.000.00 e Ort 2.000.00.IPG, masc, castanho, 1 anos,

S. Paulo, Royal Dancer, aGlohera, d0 .Stud Rio Dourado,54 52 «iiiilos, Nestor Linhares,aprendiz 1#

Bastnnlo. 54 ks., R. Freitas.. SI"Peter l'an, 54 ks., A. Barbosa 3«Irir-n. 54 ks., J. P. 'Arti-as.. 0Acarapn, 54 ks., D. Forrelra.. OPompeo, 64 ka., S. T. Câmara,aprendiz 0

Respleudor, 54 ka., S. Batista .Oua.vassú, 54-55 ks., J. O. *Silva 0Ganho por meio corpo; do 2* ao

3". três corpos.Raieios: Crt 18.00 em _•; da-

pia (14) Crt 73.00; placéa: lp«Cr| 12.00; Bastardo Cr| 19.00.

'^^tmmÊÊÊtJ il liilIJÉ ÍÉ>.-ÉÉsÍMlll ¦SM III 1-^^^^ELg

| ¦ ¦ • * , / : \ - i

OQQ — Animais de qualquer paistií'V — Handicap — 1.400 me-tro» — Prêmios: Ort 15.000,00;.._r* 8.000.00 e Cr| *j . 500.00.AKrá KUVAL, masc, castanho,

5 anos, Sao Paulo, RoyulDanc.T o Titã, do Stud Na-cional, 57 quilos, Reduzino deFreitas 1*

Gladiador, 50 quilos, J. P. Ar-tigas

Hilda. 55 ks., O. Ulléa . . ..Remem ber, 48 ks., S. T. Ca-mara

Mumoré, 67 ks., A. Silva ..Cot*."», 57 ks., S. Untisla ..Britânico, 54 ks., P. Simões,..Matemática, 48 ks., U. MacedoHechuo, 48 ks., D. Cauceiç&o.Valipor, 52 ks., R. Silva .. ..

Ganho por 3|4 de corpo doao 3" 3o, três corpos.

Rateios: Cr$ 64,00 em Ia;pia l'.'3) Crt 40,00; places:lioyal Cr| 25,in>; Glndiudor ,Crt 34,00; IliliU Cr| 13,00.

Tempo: 84".Total das apostas: — .

Cr| 333.620,00.Criador: A. J. Peixoto de

tro.Tratador: Osvaldo Ftijô.

RATEIOS EVENTUAIS

0r|(1 Fontaine . . . 11151 ~| 3,50I(3 Marrocos . 678 56t>.,00(8 Typboon . . 1713 88,00I(4 Piccadilly . 238 633,00(5 G. Lady . 1186 127,00

8 |6 Fulgor , .. 853 177,00(7 Alvuiegro . 354 426,00(8 -Islourado . 1284 117,00

á |9 Kldurado . 636 237,00UO lle|..*i„ ... 852 177,00

Total 18840

Or|I*| 1586 105,0012 5978 28,0018 6250 82.0014 6071 83,00_'- 91 1.83b._023 729 229,0024 819 204.003?, 185 903,0084 787 212,0044 380 433,00

Total 30891

| B* CARREIRA |

2»8»

OO0000o_°

du-Ark

Cas-

OOI — Animais de qualquer pais° — Handicap — 1.800 ma-tros — Prêmios: Cr| 20.000,00;Cr| 4.000,00 e Cr| 2.000,00.KUMNi-Y, masc, tordilho, 5

anoa, Inglaterra, Mabumond •Lovurs 1'uth, do sr. Carlos daRocha Faria, 5G quilos, Redu-zino de Feritas 1*

Argentina, 56 ks., L. Rigoni. 3*Chips, 5250 ks., A. Araujo.. 3*Cume.eu, 50 ks., S. Batista.. OGardel 48-49 ks., J. Artigas. 0UuukaUoy, 60 ks., J. Martins . 0

Ganho por um corpo; do 2o ao 3°,dois corpos.

Rateis: Cr| 16,00 em 1°; du-pia (12) Cr$ 29.00; places: RomneyCrt 11,00; Argentina Cr| 20,50.

Tempo: 109" 4|5. •Totul dns apostas: — .. ,.

Cri 443.630,00.Importador: o proprietário.Tratndor: Sabatino d'Amore.Total geral das apostas:

Crt 2.344.580,00.Total geral dos Concursos: ...-

Cr$ 387.01)5,00.Pista de grsms: leve. ,

RATEIOS EVENTUAIS

RATEIOS EVENTUAIS

Or|58,00

36,0026.00

(1 Corydon .... 2048M

«- Mamoré .... 210118 Hilda .... 4557

21(4 Gladiador . . . 563 210,00(5 Ark Royal 1844 64,00

3 iii Uritanico . .. 1068 111.00(7 Valipor 1359. 87,00Í8 Remember . ... 215 550.00

4|(9 Herhizo-Matema-

( tica 1030. 116,00

Total 14785

Cr»,11 '•-.. .. 1123 112,0012 .. 5138 24,5018 .. 2154 59,0014 55?. 228,0022 560 225,5023 2138 40,0024 1063 119,0033 1145 110.0034 675 187,0044 .. 242 522.00

Total 15790

1—1 Romney . . . 115932—2 Argentina . . 2827

(3 Cumelen . . . 36488 I

(4 Chips .... 3150(5 Gardel .... 1841

4 |(6 Rockmoy . .. 1351

Total 2?410

13 531113 561314 348923 117724 99733 82284 137344 333

__________ 1

TotaJ. 19115

Or|

16,0066,0051.00

87,00101,00

139,00

0r|29,0027,0043,5030.0053,00rttí.0011.0059.00

As chegadas da rennlao ds domingo, que se caracterizou pelo predo-minlo das vitórias fsceis. De cima para baixo: Tupi, deixando Pior doCampo a uns quatro corpos; Qondo u, dominando Damar. por Igual dl-.erençn; Emlssftria, zomband0 de Corruxa, a Igual distancia; Tupan,tambem a-toa com Oiria em 2"; Ipft "cozinhando" Bastardo; o unico final apertado ds tarde: Ark Royal impondo-se por pescoço a Gladiador;Fontaine sem a* aperceber da atro pelada da Qrey Lady; Romney r»

alstlndo B Argentin..

| 8» CARREIRA |

QQQ — Grande Premlo Cruzeiro""v do Sul" — (2» Prova daTriplice-Coroa) — Animais nacio-

nais de três anos — Pesos da ta-bela — 3.400 metros — Promioa:Or| 150.000,00; Cr| 80.000.00 •Crt 15.000,00.FONTAINE, fem!, castanho, 3

anos, SSo Pnulo, Formaetoruso Tacy, do Stud L. de PaulaMachado, 53 quilos, Emldio

Castillo i«Grey Lady, 63 ks., A. Silva.' 2»Piccadilly. 55 ks., G. Cunha. 8"Typhoon, 55 ks., J. Mesquita. 0Eldorado, 55 ks., R. Freitas . 0Helono. 55 ks., O. Ulléa .... 0Fulgor. 55 ka., A. Rosa 0Marrocos, 55 Ls., A. Barbosa 0Estmvado, 65 ks., J. P. Arti-B»« 0

Alvinegro. 55 ks.. D. Ferreira. 0Ganho por três corpos; do 2o ao

3o, um pescoço.Kstelos: Cr| 18,50 em 1«; au-

pia (13) 32,00; places: FontaineCr| 11,50; Grey Lady Cr| 2100,Piccadilly Crt 69,00.

Tempo: 149".Total da» apostasi — ..

Ort 430.470.00.Criador: L. de Paula Machado.Tratador: Ernani Freitas.

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:!"/•

S P O R TESDEMITIU-SE O ARBITRO JOSÉFERREIRA LEMOS (JUCÁ)Pedia demissão, ontem, do quadro de juizes da Federação Metropolitana de Futebol, o ve-terano esportista José Ferreira Lemos (Jucá), sendo esse pedido aceito pelo presidente daentidade^ do futebol carioca. Segundo apurou a nossa reportagem, o popular profissional doapito não se conformou com o novo sistema de sorteio em campo a vigorar* no próximocertame oficial e, com a atitude de vários cia bes, que o vêm recusando insistentemente.

(5-6-45) f» iario CariocaW/Mg'' *1'^Jt®$r..r--.:y»'í'<.

;í,,ro 5*3 *• ^lo*».,,-

/m*\

O VASCO VENCEU,CONFIRMANDO O SEU FAVORITISMO

ir*, o Vasco passou a ruUadude domingo scin ser afetado,conformo pre vimos, pelo bun-do botiifogucnse, que chegou,porem, a iimeuçar a invuncibi-lidade do magnífico onze dc S.Juuuario, Alus não podia o lio-talogo nlmtcr iiqiicle gifjunlequu tão liem vem vencendo,.iornuda apus jornada, com umasegurança tüo grnnde como aque vamos observando em cudaluta

Vimos o jogo e temos dc con-fessur que chegamos mesmo aaguardar o triunfo botalpguen-se, após a couquisla do tercei-ru goal dc Heleno; E tinliuniosrazão para assim proceder,forque com aquele entusiasmo,coin aquela vontade de vencercom que estavam os players alvi-muros, mio fosse o descuido, afalta de preparo técnico de Us-valdo, o guardião do Botafogo,acreditámos que a vitória sorri-ria ao bando de General Seve-riaiio. Porque a disposição erapara a vitoria.

A LUTAO Vasco portou-se, indiscuti-

velmente, mais team no grania-do. Suas ações eram bem cuor-deitadas u não se notava o mi-ninio embaraço um suas di-versas linhas, a defesa recuavae atacava, de acordo com a li-uba media ¦.• o ataque. E uessevai-vem homogêneo os goalsforam nascendo, porque a. de-tesa alvi-ncgra nuo sabia, eindeterminados momentos, se re-cuava, se atacava com o aaver-sano...

U primeiro goal do Vasco tolo trulo da indecisão dc doisdilcnsures boiaiogueiises. Am-bos perseguiram Ademir. Estenáo tinha companheiros á fren-te a quem passar o couro. <>que compelia fazer? Impedir atodo custo o "rusli". Poisbem; leu lavam o foul — rccui-so condenável — tentaram cor-tar a frente do forward vas-caino mas, finalmente, Ademirveio atú a dois passos de Us-valdo, que também falhou, por-que naquele momento o arrojoaos pés do contendor era a uni-ca salvação para um árqueiro-.Mas Usvaldo náo vem se pre-parando devidamente, nem udireção alvl-negra parece terforça para tal conseguir, e oresultado loi aquele goal bom-to que vimos do meia Vasca)-no. .

A linlia media bolatogucnsonão su articulava bem com oataque, Este linha que voltarpura pegar o couro e Heleno,num dos piores dias de suavida, náo se compreendia comOtavio ua mula direita. Con-ciüsáo: a bola ficava sempreuos pés dos \ascainos. E o se-frunüo goal náo foi difícil de serconquistado por Jair. Este jo-gador, perigoso, assediado porIres players udversanos, ua áreagrande, tentando dcsveiicilliar-bo uos mesmos, dá uniu revira-volta para a sua esquerda echuta peio unico buraco que lheera possível fazê-lo. Usvaldoutíra-se, mas o couro foi apa-nnado no fundo de suas r«-acs...

A luta prossegue. O Vascoatacando e os botafogucnsei»tudo fazendo para não cederemmais um milímetro. Tudo inu-tiliuetite, porem. Om "rush"pela esquerdn e Ivan periMt»que Chico passe a Jair e. este,em combinação com Ademir, jáii pequena distancia de Usvaldo,desfere o tiro que assinala oterceiro goal do Vasco.

U liuiafogo parecia não com-preender bem aquele placardmonstro. E reage. Ivan, munainvestida que faz ao campo ad-versario, levanta a bola sobreo arco de liarclieta. Este nãoloi capaz de deter o balão, auecaiu iio angulo direito abrindo-se assim o caminho do Hotntn-go as portus do empate...

Veio a segunda fase e os a|-vi-negros, logo de saída, pormeio de um pcnalty, conseguemo segundo lento da tarde. Ani-iii.im-s*e. Lutam bravamente,li Heleno consegue de foriuubrilhantíssima o'empate. Maslogo a seguir Usvaldo falha la-inenlavclmente, engolindo uma

As Falhas da Defesa Alvi-Negra Facilitarama Ação dos Cruzmaltinos — EmpataramAmerica e São Cristóvão ! — Dificil Vitoria

do Fluminense — Os Outros Jogosbola por dentro das pernas,numa penalidade bem batida de«Inir. Mesmo com esse "feito"do seu goleiro, os botufoguen-ses não desanimam o insistemmas o Vasco ainda conqiilstamais um goal e. assim, numaatmosfera de lula ardorosa* ter»

bater um contendor que otesem árqueiro fogou, durantetodo o segundo tempo »¦ malsalguns miniilos do primeiro

A peleja foi tecnicamentefalha e não mereceu nina ussis-tencia maior O grêmio de Cam

..... -¦ — i Pos Sales, que bem poderio teiminu o jogo sem outra modifi- I levado vnnlagemcação, muito embora houvesseum pcnalty què Otávio não sou-be aproveitar...

O AMERICA NAO PASSOUPELO 9. CRISTÓVÃO

A luto S. Cristóvão e Ame-rica foi um tanto decepcionan-te, do ponto de visto "ümèricn-no". Não vimos cm campoaquele America valente c bemtreinado de domingo passado,mas sim um bando sem muitiiforca de vontade, incapaz de

no placardnão soube se aproveitar dasvarias e magníficas slti itcõc»que se lhe depuraram, não ven»cendo o haudo alvo por faltaabsoluta de maior noção do.»seus defensores

Aproveitando-se da falia devisão dos seus adversários, «iS Cristóvão foi se cobrindo d»«entusiasmo e aos poucos tevemomentos de dotnipiir o con-tendor.

O empato verificado nn finai

K

r%%,*

<i

foi até certo ponto justo, poisque se o America non teve for-ças para abater o contendor,«|uc estava praticamente venci-«Io, quando perdeu o seu ar-•lueiro, do outro lado. n SfloVlslovão soube sc Impor, não•so deixando abater pela ausen-lu do seu árqueiro.

As oções, foram, pois, mais ]ou menos Iguois e por Isso di-.remos que foi justo o empate.

TRE JOGOS FRACOSO Fluminense enfrentou o

Madureira e o venceu. Náo srmitguma dificuldade. Porque, ao•nutro rio do que se espero va, o'rnndo tricolor suburbano tudoicz poro se impor oo contendor-ategorizado, que doslo vez. co«no das duas anteriores, venceunela suo alta classe, sem no cn-anto mostrar ainda uni padrãomais apreciável de conjunto.Tres u zero foi o resultado des-¦a peleja. v

O Canlo do Rio abateu em¦eleja fraca o Bangu' e o Bon-sucesso não conseguiu resistirno Flamengo, O Canto do Nlovenceu pnr 3 x O e o Flnniemtonor X v O

12-T-T"'i'*jjjAj J^Ji-g-Ç' •j*'».

de.

NADA há que se compare ao Suco

de TomaU mareu PEIXE, t*-bida natural feita con. ot jUUJMt.-r.to*toma es seiecioin.dos ua vt>r,cdade"Beauiy" O Suco di Ton.att mar-ca PEIXE «.oiioerva inalteráveis aspropriedadei nutritiva, das vitaminasA. 13. C e G do fruto maduro. Umcopo de Suco de Tomute marcsiPEIXE, alimenta e refrigera. Fa»bem ãs crianças... faz bem a todos I

SUCO DE TOMATE MARCA

PEIXEOS CARIOCAS CONQUISTARAM OCAMPEONATO BRASILEIRO DE REMOOs Gaúchos Foram Viçe-Campeòes — Impressionante o "Oito" Baiano— Assistência Record — Exito Absoluto

CMLOt DI (IITTO t CUL - ruu&iNTC 001 FIODÍTM MftlCA PETD

Temos sempre dito, que quan- cutivelmente, quem melhori&«M$ entuslasmo e força de apareceu na raia foi a repre-

j vontade na organização e rea- sentação do Distrito FederalI lizaçao de um programa o ôxi- , o resultado obtido em seu, to e certo. O remo é um dos favor, pelos seus valentes rowers¦maiores exemplos que poderia- vale por urra revelação da™om-mos citar. Decaído, vencido e preens-ão desses peloaniquilado pela falta de ação. * '

de um bando de homens quenão tinham a necessária com-preensão dos seus deveres, oremo esteve ás portas de umamorte certa, salvando-o porém.um grupo de desportistas quese lembraram, ainda em tem-po, de entregar a direção des-se belo esporte a um homemque sabe se dedicar de corpoe alma a um empreendimento,até o momento em que a vi-toria é conquistada. Assim ro-deado de prestigio Carlito Ro-cha, reergueu o remo entre nós,e o espetáculo maravilhoso quenos foi proporcionado domin-go ultimo é o fruto legitimo dacampanha brilhante desse va-lente e dedicado desportista quevive para o esporte, sem vi-ver do esporte... '

MANHA DESPORTIVAMARAVILHOSA

A realização do campeonatobrasileiro de remo, promovidopela Confederação Brasileirade Desportos, estava sendoaguardaao com entusiasmo lou-co por toda a cidade desporti-

ÍOR DE|p ;a b eça

c£ftota£.-...f

dor ;deDENTES

estorçodos dirigentes em realizar ogrande certame.

OS OUTROS ESTADOSPela forma brilhante com

que se apresentaram gaúchos,capixabas e baianos, em va-rios treines, acreditamos queesses pudessem realizar algomais do que vimos. Mesmo as-sim, porém, eles nfto decepcio-naram. E chegaram a entusl-asmar e conaulttar torcedoresOs baianos e os espiritossan-tenses, por exemplo, tiveramfans ardorosos que chegarammesmo (l apostar em sua vito-rin ..

Quem mals brilhou, porém,dos Estados foi o Rio Gran-de do Sul conforme era. aliás,esperado, conquistando um pri-meiro e vários segundos e ter-celros lugares. A Bala mereceo seu destaque, também. Fezforca com * Rio Grande ç che-gou em vários nareos á suafrente. Inclusive na prova deoito. realizando uma virada deque ninguém o» julgava capaz,batendo aos uauchos. cujo bar-co era considerado um Taou,

deral, com o barco "Procela-na", tripulado por Valdii Ro-drigues, Vilson Fernandes vas-quez. Lauro Oliveira Paula eEugênio Botinely Soares: 'li.0;Rio c.-ande do Sul; 3.", Balat 4." São Paulo.

8.' prova - Doublc-skiff -1 • T .strito Federal com o bar-co "Sotto Maior", tripulado porAgenor Correia e Hamlet Wil-hams: 2.", Rln Grande do Sul:1 3.°. Sfto Paulo e 4." Bala

7.* prova - Out-rigger!-» a 8— 1.". Distrito Federal, com obarco "Ciro Aranha", patroa-do por Amaro Miranda Cunhae tripulado por Francisco Ribeiro Vifl»-n. Abílio Serafim.Roberto Snlcedo Reis JoãoDomingos Lamonlca, Milton\ieira da Silva Vllgar Fernan»dez Vnsquez. Lauro OliveiraPaula e Ruirenin Botinellv Soa-res» 2.". Baía; 3." Rio Grandedo Sul e 4.°, são Paulo.A CONTAGEM DOS PONTOSCampeão _ Distrito Fe-deral 8(j2.° — Rio Grande do Sul . 503.' — Bala 394.* — São Paulo .. .. 255." — Espirito santo .'.' !! 126.° — Santa Catarina .... 2

0 Atlético Na Lider an-ça do Campeonato Gau-

cho de FootballCURITIBA. 4 - Nos encon-

tros ae ontem, verificaram-seos seguintes resultados: Atle-tico 3; Britania. 1; Comer-ciai. 2; Ferroviário, l.

A coloçaçfto é a seguinte-Io lugor: - Atlético; 2o Iu-

gar - Comercial; 3** Itiear —Curitiba; 4" lugar, Ferroviário.

va. E podemos afirmar, sem ; nessa prova, nos últimos' duzen-receios de errar, que pela pri- ¦ tos metros,meira vez em muitos anos, oi _,. __ ', .remo disputou ao futebol - L, 4,p?ul° fez ° Ç?^1 aoporque domingo também havia de,for,,8t" . e<*u™à°- Compare-um grande togo - a suprema- ° "a ««ia para nao deixarcia em entusiasmo e assisten- £e competir Sua atuação dis-cia. E não exageramos se afir- feta; conquistando um simnlesmar aue o remo levou reeu- «"-«ro lugar dá-lhe o direitomar que o remo levou regular vantagem, pois que umamultidão Imensa, sem conterccfal a prometida condução des-locou-se para as margens ma-ravilhosas da Lagoa Rodrigode Freitas, e 14 apreciou, ova-cionou aos vencedores e acom-panhou desde o primeiro até oultimo pareô o grande certa-me náutico.

O sol dolrando as águas daLagoa convidou a que toda acidade aflnife ao encantador esedutor recanto da Gávea e Le-blon, vendo-se, observando-seali. as familias aristocráticascianueles tres bairros próximos*á Lagoa, entusiasmada e tor-cendo pela vitoria de seus elelstos e favoritos.

Assim, foi um êxito compie-to. que a C.B.D. e a F.M.Rtiveram quanto á parte socialdas Brande*", regatas. E quantoá -ária técnica o seu resulta-do gernl fala melhor, com malaexnressfto do que qualquer ad-Jetlvo

VENCEM OS CARIOCAS /A vitoria da equipe, digamos

melhor, da representação daFederação Metropolitan* deRemo era esperada. Era espe-rada porque os seus represen-tantes estavam convencidos dosseus deveres. das suas obriga-çftes Dará com a entidade e seusfans. Assim o desenrolar dasregatas foi magnífico, porquemagnífica também foi a apre-sentação também de toda* asguarnições dos Estados, dentrode suas Insta* possibilidades.

O triunfo final coube aos ca-riocas por uma mrgem esms-•radora d* p»**«t»t. Vitoria h»-i» » eaarmàeáo, p-ai-qo*» tenV

de se orgulhar dos seus dlrigentes, porque souberam, com-petir com elevado espirito es-portivo.

Espirito Santo e santa Oa-tarina seguiram-no de perto,nesse exemplo.

O RESULTADO GERAL1.* prova — Out-riggers, a 4,

com patrão — 1.°, Rio Grandedo Sul. com barco "Tiapira",integrado dos seguintes tripu-lantes: patrão — ValdemarCunha e remadores: CarlosCiiiapetti. Valdomiro Herbele,Lauro Herbele e Albano Her-bele; 2.° Distrito Federal; .3°,Baia: 4.°, São Paulo e 5.° San-ta Catarina.

2.q prova - Out-riggers a 2.sem natrão — l.° Distrito Pe-deral, com o barco "HenriqueMonteiro", tripulado por Fran-cisco Ribeiro . e Abílio Serafim(Chico e Sentinela); 2°, Baia;3.', Rio Grande do Sul; 4.-».São Paulo e 5.°, Espirito San-to.

3.' prova — Gulye-skiff —l.9, Distrito Federal, com o bar-co "Luiz Antônio Rodrigues",tripulado por Agenor Correia;2.", Baia; 3.° Sfto Paulo; 4.°.Rio Grande do Sul. e 5.*, Es-pirito Santo.

4." prova — Out-riggers a 3,com patrão, — 1.° Distrito Fe-deral; com o barco "Celso eJo&o" com o patrão Carlos Oso-rio de Almeida e as trinülantesRenato R. Medeiros Neto eJcfio Ferreira dos Snntos; 2.".Rio Grande do Sul* 3 o Espiri-to Santo; 4.°. Sfio Paulo e 5>.Rfía

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Sede Própria

0 VASCO CONSERVOU-SEINVICTO NA LIDERANÇA

Com o resultado dos jogosde domingo é a seguinte a cias-siflcaçfto dos clubes concerren-tes ao Torneio Municipal:

Io LUGAR: - Vasco da Ga-ma — com 12 pontos ganhos e0 ponto perdido.

2o LUGAR: - Fluminense —cem 10 pontos ganhos e 2 pon-tos perdidos.

3° LUGAR -pontos ganhosdidos.

América — 9e 3 pontos per-

ÜASKEíBALL

4° LUGAR: — Botafogo com7 pontos ganhes e 5 pontos per-didos.

5o LUGAR — Sfto Cristóvão— 8 pontos ganhos e 8 pontosperdidos.

6" LUGAR: — Flamengo eCanto do Rio — 5 pontos ga-nhos e 7 perdidos.

7- LUGAR - Madureira —4 pontos ganhos e 8 pontosperdidos.

8o LUGAR: — Bangu' — 2I pontos ganhos e 10 pontos1 perdidos.

0 LUGAR: — Bonsucesso —12 pontos perdidos.

A PRÓXIMA RODADANp próximo domingo, serárealizada a 7* rodada do Tor-neio Municipal, constando o

programa dos seguintes jo-gos:

FLAMENGO x FLUMI-NENSE

No campo do Vasco.VASCO x MADUREIRA

No campo do Botafogo.CANTO DO RIO x AME-

RICANo campo do Flamengo.

S. CRISTÓVÃO x BO-TAFOGO

No campo do Fluminense.BANGU' x BONSUCESSONo campo do Madureira.

TEM CASPA? |caem os cabelos?mwÊmm.ViGOR

oesjABflOS

ALEXANDREELIMINA A CASPAevifaf a QueoaÍ

PROSSEGUE HOJE A DISPUTA DOTORNEIO DE CLASSIFICAÇÃO

Do programa de jogos de ho-Jc do Torneio de Classificas.-" ¦Consta a realização dos seguin-les: —» na quadra do I. N. A. Cna Praça Aíauá, - Atlética \Tijuca ás '.0,30 horas e Cario-ça x ürajau ás 21\1ühoras.No rink do ürajn. Av. En-g^iilieiro Kichurdi, Mackenzie xAmerica ás 20,30 horas «• Olim-pico x Vasco ás ill,82 horas.

Quer no primeiro looal comono segund, o esp«taculo scrarelativamente fraco, dada apouca expressão dos confrontosOs que forem á quadra do (ira-jau terão o ensejo de ver napreliminar o conjunto macken-«ísta, orientado oor Aladino As-luto, lutar decidida e entusias-ticamente conlra a superior!'dc teeni; a dos americanos.Acreditamos que os ruSro ¦ far-se-ão impor nuuicric::mepois alem de contarem comum conjunto integrado de des»laçados e 'experimentados va-lores, têm a seu favor a maiorcoesão de seu conjunto.

O outro match — Olímpico xVasco — deverá apresentar co-mo vencedor, o "flve", dirigidopor Odilio uma vez que es-

lá este sobejamente credenciadopara não ser surprendido.

No rink do Imprensa Na-cional A. C. Atlética e TljuCapoderão levar a efeito umacontenda interessante, surgindoos tljucanos com maiores pos-«Ibilidadcs de vencer, não »v">porque sáo possuidores de umconjunto mais ajustado, bem

«¦••¦mo uprescnlor-se-Jo Integra-dos de todos os seus vnlorM¦ '.ario('» i> (ira.ini". deverão pro-porciònar o embit» mal» «oul-librada á* noitada d* maio, tm-

tando-se que para ambos osclubes a vitoria será de grandesignificação para classifica-çao.KESOLUÇOES DA DIRETORIA

DA F. M. B.A diretoria da F. M. B. to-

mou as seguintes resolnçOes:a) — Aprovar a ata da ses-

sfio anterior;b) — tomar conhecimento do

oficio do sr.. Waídimir San-tos, solicitando demissão docargo de suplente do Conse-lho dc Julgamentos e, em tucedo mesmo, conceder u demis-

são solicitada, agradecendo o»relevantes serviços perstados»cj — tomar conhecimento dopedld de renuncia em ca rateiirrevogável, do prsidente Co-ronel Aloaiyr Toscano, assu-mindo apr esidencia dc açor-do, com o art0 1, parágrafo uni-co, o vice-presidente tenenteCoronel Hildeberto Vieira deMello:

Reunir-se-á eni sessão ex-traordinária a Assembléia Ge-ral da Federação Aletropoüta-na de Basket-Ball.

Será tratada a seguinto or-dem do dia:

a) — tomar conhecimento darenuncia do Presidente da F. MB. coronel Moacyr Toscano;

b) — eleição para o cargo dePresidente;

C) — interesses gerais.TORNEIO DE BASKET NO

GINÁSTICO PORTUOUtBO Departamento dc tíduca-

çao Fiiica do Club* Ginástico•'orruguA». proinovtrá o moit»•a» <->*• o—l—to

As Delegações de Re-mo Irão, Hoje, ao Catete

O chefe do Governo receberá,hoje, a visita das delegaçõesque participaram do Campeo-nato Brasileiro de Remo dispu-tado ante-ontem, nesta capi-

A audiência está marcadapara as 15 horas,

i ¦¦¦ ¦

Antecipado o JogoAmérica x Canto do Rio

O encontro entre o Américae o Canto do Rio. marcado pa-ra domingo próximo na Gávea,foi antecipado para sábado, ánoite, no campo do Fluminen-se.

A proposta partiu do Améri-ca e foi aceita pelo clube nite-roiense.

O pedido foi feito e, em vir-tude dos clubes Flamengo eFluminense terem concordadocom os dois co-irmâos interes-sados, essa antecipaçfio foi ho-mologada pela F. Al. F.

Octavio Babo FilhoADVOGADO

Raa !•• d* Março. 6 Tel 43-82M

I

d« da Avenida Graça Aranba, oTorneio inicio do Vil Campeo-nato Interno tle Baskct-baU.

Ueina entre os ginastas oelocertame que hoje sc inicia umgrande e justificado entusias-mo acrescendo o Interesse pelofato do ur o Campeonato dedi-cado ás Naçíei Unidas cujosnomes serio dadot ooo teamseoncorr«nt«t.

A primoira p-artUk **M n**.améa para oo m marom.

Correia Estreará Con-tra o Vasco

Correia, o novo centro avan-te do Aladureira, deverá estrearno Jogo contra o Vasco.

Reina Justifleado interessepela primeira exibição do pro-íirsional uruguaio na equipedo Madureira.

[¦'esperte a Bilisdo seu Fígado

• saltará da cama disposta para tnáiSeu fígado deva produzir diariamente

om litro de bilis. Si a bllls n&o correlivremente, os Alimentos nfto sfto dlge-ridos e apodrecem. Os gases Incham oestômago. Sobrevem a prlsSo do ventre.Você se sento abatido e como que en-vonenado. Tudo ó amargo e a vida éum martírio.

Uma simples evacuaçfto nllo eliminar!, • causo. Neste caso, as Pílulas Carterspara o Fígado são extraordinariamenteetloazes; Fazeu. correr Osso litro (le bilise você se sento disposto para tudo. Sftosuaves e, contudo, especialmente Indica-das para laror a bllls correr livremente.Peça o* Pílulas Carters para o tlgr.de.Nn»-. ni»->*(<-, outro -.ri-"'",<\ Ptpti Orfi 3.00

Os Tricolores JogarãoCom o Uniforme Alvo

O Fluminense solicitou per-missfto para usar o uniformebranco no Fla-Flu de domingopróximo.

ADVOCACIA TRA-BALHISTA

NAPOLEÃO FONTATIx-Presldtiuu d» Junta

OaraM «*-4.» 48-*188

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1

Page 10: iario 10 PAGINAS Carioca40 Centavos JUNHOmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1945_05204.pdf · Máxima: 27,1.].ri'!«ria: 10,8. iario 10 PAGINAS Carioca 40 Centavos JUNHO 1»4 * Fundador:

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EDIÇÃO DE HOJE10 PAGINAS Diário rioca NUMERO AVULSO

40 Centavos

ANO XVIII RIO DE JANEIRO — TERÇA-FEIRA, 5 DE JUNHO DE 1945 N. 5.204

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CADA VEZ MAIS TENSA A SITUAÇÃO BO LEVANTE

PEDIDA A RETIRADA DE TODAS4S TROPAS ESTRANGEIRASNA SIRIA E NO LÍBANOInstalado, No Cairo, o Congresso da Liga dos EstadosÁrabes - De Gaulle Deve Ser Julgado Como Criminoso de

Guerra - Mais de 409 Civis Morreram Em DamascoLONDRES. 4 <U. P) — No-

ticias procedentes rio LevantoInformam que a situação noOriente Próximo está caria vezmais tensa em conF.nuencri.de refroRas nacionalistas, asmais agitadas dos últimos 20anos, coincidindo com o inou-gurne^o do Conítresso da I,i'rncios Estados Árabes, no Cri iro.

Ao mesmo temno. Molnni-irted Ali presidente ria LigaMuçulmana Pan-Arahe. .jierilua "retirada Imediata"JgJ to-das ns potências estrangeirasda Slrla e rio Líbano, acros-cpntnnrio que "o general DcGaul'e e seus colegas devemfier lulcados como criminososde eruerra ¦>

Ao mesmo temno, o r.l Frt-rouk. do Eelto, por meio deuma mensagem dirigiria nosdelegados nrnbes reunidos hojeno Cairo, pediu que s.us mem-bros "trabalhem ombro a om-bro para converter cm reali-rifirie a lndpn°nriencla total daSlrla e do Líbano e tnmbemgarantir a manutenção ria rme segurança nesses dois países

A referida mensagem diza'nda: "Com vossa determina-ção. valor e paciência vence-re's todas as dificuldades. TCs-tou certo de que somente umaLiga Árabe poderosa poderápertimlr os países árabes se-jam Individualmente sobera-nos"

A mensagem do rei Parouicfoi lida pelo secretario da LI-ga Azzam Bey.

Denois falou o chefe do ro-verno egípcio. Nokrashy Bala,que rendeu homenagem aos Si-rios mortos nos recentes en-contros armados contra osfranceses. Ba'a qualificou aatitude francesa de "abomina-vel violação" ante a qual nsgovernos da Slrla e Líbano"assumiram uma atitude sere-na".

As bandeiras do Egito. Sina,Líbano. Arábia, Saudl, Iraqui.Translordania e Ymen foramiçadas na serie provisória daConferência, no Palácio Zaa-íarane.

Cento e cinqüenta policiaisarmários guarnecem os jardinsdo nalaclo nara evitar aualouprdemonstração que possa orlgl-nar Incidentes

TODA A ATENÇÃO VOL-TADA PARA O CAIRO

BEIRUTE, 4 (De Sam Soukl,da "U. p."1 — As atençõesdo mundo árabe, que estavamlocalizadas na velha Dama.co.tão castigada pelos- últimosacontecimentos transferiram seagora para o Cairo, onde apoderosa Llea Árabe iniciouos trabalhos ria conferência queleva a efeito na capital doEgito.

Dessa forma, sírios e llba-neses aeuardam os • resultadosdessa importante reunião ouecoordenará a ação de sete pai-ses árabes representando cer-ca de sessenta milhões de ai-mas.

Que decidirá a Liga Arabe7E que forma terão as suas de-clsões? Essas são as perguntasformuladas não somente porsirios e libaneses, mas tam-bem pelos circulos políticos deLondres. Washington, Moscou eParis.

Com efeito, se bem que a LI-ga Árabe não disponho de umga Árabe não dlspouha de umenorme força moral, comopoucos agrupamentos no mun-do. Assim é que as suas reso-luções exercerão influencias emtodo o mundo árabe e muçul-mano que se estende do norteda Africa através de todo oOriente Médio, e atinge a In-dia e a China.

Por outro lado. os círculosdiplomáticos acima referidosopinam que n Liga Árabe nãoformulará decisões pouco ra-zoavels; inativamente á Fran-ça, em virtude das ultimasatitudes do governo trance».

Assim, apesar da recenteluta na siria, aqueles mesmo;círculos não esperam que aLítii venna a cortar relaçõescom a França, ou nlnda nriotaroutras medidas de caráterdrástico. Não obstante supõe-se que aquele Importante con-clitve do mundo árabe exljn aretiraria de todas as tropasfrancesas do Levante, ou aindaque os mesmas sejam postassob comando britânico afim aeque se evitem outros incldentes de gravidade tais como osque aconteceram ao presiden-te do Líbano, bem como aoseu gabinete, em novembro de1943; ou o canhoneio de ai-delas sinas. Por outro lado.espera-se ainda que a Ligaproponha a retirada das tropa,francesas, Já que a presençadns mesmas é Incompatível coma Independência do Líbanobem como a apresentação datese de que a França devemanter as mesmas relaçõesque as outras potências man-têm com o Levante sem ne-nhum privilegio especial.

Finalmente, especula-se emtorno da possibilidade da LigaÁrabe solicitar a retirada aetodos os funcionários francesesdo Levante, bem como a for-mação de uma comissão internacional destinado a investigaras ações francesas na Slrla.

CALMA A SITUAÇÃO NASÍRIA

BEIRUTE, 4 (U. P.j - Comtuuas as cidades sírias agoradesimpedidas de trocas fran-cesas a situação cm toria u Si-ria permanece col nu Bo açor-do com o fiincionãrios sirios.oitenta geiiriartnes e quatro-centos civis foram mortos. Poroutro lado, quinhentos civis fo-ram ainda gravemente feridosenquanto que outros mil rece-beram ferimentos leves. Dos oi-

tenta greriame.s mortos, quaren-ta e Cinco o foram durante obombardeio ria região denoini-iKtda "cidadela'?,

O Departamento de Saude dnSiria .ia reiniciou os seus tra-hal lios. logo após o restalielecimento ria ordem em Damas-co. As estradas de ferro Tripo

li -IIoiiih e lloins-iimal- esti.0i.Korn operando diariamente,enquanto que o serviço ferroviário diurno entre Horns eAlcpi») deverá ser Iniciado mui-to breve.

OS MORTOS E FERIDOSBEIRUTE

KM

B1_1H_T1_. 4 IU. P.) — ln-foiniueocs ri.. Damasco dizemque, em virtude (Ia retiraria tia.»forças francesas tle todas as ei-(Iodes sirias, a situação na Si-ria entrou em uni novo perio-rio tle (alma. Os tuiieionaiio*sinos dizem qu. HO policiais c400 uivis morreram em Da-masco; 600 sofreram ferlmcti-tos graves e mais d(> 1.000 s:i-tronam ferimentos leves 45

dos 80 policiais mortos perde-ram a vida durante o bombar-deio da Cidadela de Damascopelos franceses.

As ferrovias Tripoli-Hom» eHoms-Ha.vak estão füncionando diariamente, esperanrio-seque se reiniciem os serviçosferroviários entre Horns e Aleppo tle.nl ró dc poucos dias.

Os estudantes (lei lararam rfllvmin compare erão ás escolasfrancesas, que estão ante a pos-sibiliriade de fecharem.

O governo sírio Insiste emque uma Comissão Aliada ln-vcstlgue as ações francesas emDamasco e outras cidades e reaf.rmòU.U a decisão dc obter res-sarcimento de todos os premi-jos causados pólos franceses

EM CONSEQÜÊNCIA DBEX-

PLOB.EB g

Destruído o Q. G. Alia-do Em Bremen

LONDRES. 4 (D. P.) — Infor-maçoes radio.elefnnicae dadas »conhecer polo» jornais britânico.anunciam qu, se verificaram dita»explosões, provav.'mente causador

pnr hi-mhini d» açín retardada )>oQ. O. ao Governo Mllltor All»

do em Bremen. o qual ' 'i lostruido.Em con. eqnencla dn» e-ploel.es.

morrer»!-) pelo mennii IS norte nn.rirnnos « nlomfteii, «abando no qufoutras 80 pf )0». ri"— 'lernm (cri-

f A» informações acrescentam nu»vario» alemães ficaram sepultado*unho escombros i.Q, O. O.rtdlflpioanteriormente estava ocupado poid. s,nriin)«)itos dn. tropas Kfl.

PARA APOIAR A PO-LÍTICA DE ROOSEVELTNÀO FOI PRECISO DISSOLVER 0 PARTIDO

COMUNISTANOVA AORK, 4 (U. P.) -

A Associação Política Comunis-ta (CP a > manifestou, emresoluçfio publicada no "DailyVorker" que não foi necessa-ria a dissolução do Partido Co-munista para seguir a politlcade apoio a Roosevelt e que a_mudanças introduzidas na or-ganização contribuíram parafortalecer certas inclinaçõestendentes & liquidação do pa-pel de vanguarda do movimen-to comunista.

Acrescenta a declaração queo caráter da organização comu-nista deve ser o de PartidoMarxista 'ndependente e admi-te oue foram eomp.idos errosno ano Dassado A moção, queassinala a modlflcição da II-nha "política e contitue umacensura a Earl Browder, foianrovada pela Junta Diretora

COM UMA EXIBIÇÃO DE PARAQUEDISTAS

COMEMOROU-SE, ONTEM, 0 SEGUNDOAniversário da Revolução Argentina

BUENOS AIRES, S (U. P.) — Cumpriu-se hoje o 2° anl-versario da Revolução argentina, realizando-se no Campo deMayo, com a assistência do general Farrell presidente da Re-publica, e coronel Peron vice-presidente, e outras altas au-toridades civis e militares do pais, á Inauguração do Monu-

'mento aos soldados que tombaram durante os dias do mo-vimento.

O general Farrell, em uma curta alocuçâo. traçou o sig-nlflcado da homenagem aos que haviam tombado durante aRevolução, dizendo: "Eles morreram oara que se abrisse umanova pagina na nossa historia O seu sacriPcIn não foi emvão pois a Revolução estrutura umn nova era na vida ar-gentina que já apresenta como conseauencia um maior bem-estar e lustiflcadas perspectivas de melhor futuro para o povoe a Nação"

Após a cerimonia e o discurso de P.rre .. realizou-se umaexibição de paraquedlstas

da organização, com apenas ovoto contra de Browder. A re-solução será submetida agoraao Comitê Nacional da CPA e.os membros em geral. A reso-

lução é semelhante á criticafeita recentemente por .ínequesDuelos, no "Cahlers du Comu-nlsme" ao próprio EMrl Brow-der. a quem cenoura pelo fatode ter abandonado a doutrinamarxista da luta de classes des-de janeiro de 1944 e ter inicia-do a cooperação com o capita-Hsmo norteamericano.

A resolução da CPA diz que"hoje nós, comunistas, deve-mos aprender não somente aexneriencia na . luta contra ofascismo mas também de nos-sas debllidades e erros Em pe-riodo recente, especialmentedesde ianeiro de ÍJW. estes er-ros consistiram em tirar va-rias conr.ltrftes errôneas do sig-pifirario histórico do acordo deTe°rã "

Revela a resolução que "entreestas conclusões falsas estavao conceito de que depois daderrota militar da Alemanhasetores decisivos do grande ca-pitai nartlcinaHam na luta pa-ra completar a destdulcãn dofascismo e cooperariam com aclasse trabalhadora na manu-tencãn da unldsdp nacional deanos-guerra. Esta ilusão não ti-nha funrtamento real nemquanto ã natureza de classe docanltal nem ouanto nos obleti-vos rio após-guerra dos Trustse Cartéis, nue visam a exnan-são lmnerlalista e enormes lu-cros á custa do novo"

Conclue a resolução Indican-do que a " A/isOflficfi-i Comunis-ta deve travar dpcidtdn lutaideológica na frente teórica,ricota cn n dr, a comnrpensSc mar-xlsta rie toda nossa organiza-ção"

yy'^rr'")y;,-.''«""~"1 — "¦ -»>-¦— mmaw, mmily..>i ri-mw.1- 1.1-w.iy ism-Hi. ,. m-.»., nl iii( a,mm,mm*}m—aa^r^. ^

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Um t.ink tiortb (imorlcatio atravossatabclcccr a ultima rcslütcncla alemS

a cidade d,. Berchtcsgadcn quo er» o lugar onde Hltlor pretendia e«-Ao fundo no montanhas dos Alpes cobertas do neves eternas.

(Foto de S. I. H.)

IMPASSE NA CONFERÊNCIA DE SÃO FRANCISCO

Esperada Nova Resposta deMoscou Sobre a Questão do Veto

AINDA EXISTE UMA PORTA ABERTA RARA AS NEGOCIAÇÕESSAO FRANCISCO, 4 - iDe

Carroll Kenworthy, da UniteuPressi — Enquanto se esperauma nova resposta rie Moscousobre a delicada questão doveto, os chefes de delenaçüesprocuram conseguir acordossobre outros problemas. Diz-seque ainda existem dois assun-tos para serem resolvi-los: osíid.icomissos e a forma deincluir os tratados bilateraisna Carta, de acordo com o de-sejo da França.

Os cinco grandes decidiramreunir-se ao melo dia paratratar destas e de outras ques-toes. O ambiente é mais oti-mista que sábado e domingo,porque os cinco grandes com-provaram poder harmonizar ospontos de vista sobre os ou-tres quatorze pontos, que ateo fim da semana não tinhamsolução Res ia. portanto, con-seguir a aprovação desses oon-tos pelos pequenas nações, oque * feito pelas se. soes ordl-narlas dos Comitês. Hoje hou-ve oito de tais sessões Nassessões matutinas foram trata-dos os assuntos econômicos ecompulsórios.

A QUESTÃO DO VETOAinda sobre o problema do

veto, os funcionários se mos-tram menos pessimistas que novinte e quatro tioras. quandodisseram que a situação era amais grave ria conferência. En-tão. a^uns pensaram na pro-vavel necessidade de ter queretirar a questfio da votaçãoda sessão plenária, onde aUnião Soviética teria que ac.der o.u optar pelo abandono daconferência.

AINDA EXISTE ESPERANÇA¦ Expressou-se hoje que aindaexiste uma porta aberta paraas negociações e que pode serencontrada uma solução em-bora dificil. Informou-se à lm-prensa que a ümao Soviéticanao reserva o direito de veiopara vetar toda a discussão,senão para bloqueá-la no Con-selho de Segurança, no casoem que se tornasse necessário.Os russos fazem notar que jase conseguiu uma dlspos-çaopara tratar de "qualquer si-tuação independentemente desua origem", que possa amea-çar ou perturbar a paz. Ale-_-un que o Oons-ilio e o orga-nisuio compulsório e não podeser convertido em tribuna pu-blica, pois a Assembléia é olugar mais apropriado paraisto.

tis aqui a forma em que doiscritérios sobre a utilização doveto afetariam as nroviuenciaspura disputas dos uoutos.

Suponlia-se que u nação A e an:.cáo B, nuo pertenceu tos aoConseJIio, figurem iiumu disputa. Uma delas ou qualquer ou-tiu naçuo u|)it'_iiiia o caso aoConselho de Segurança. Aoposição soviética é que a dis-cussão sobre a disputa eutr?as mencionadas nações seria ocomeço d*, unia cadeia de fatos que poderiam levar eventu-iilincnle ao Conselho utilizarurinas para impor uma solução(Js russos sustentam, portanto,uue dov,. haver unanimidade*entre os cinco grandes desde ocomeço dessa cadeia e que devehaver unanimidade nas ques-toes que se seguirem,

A POSIÇÃO DOS NORTE-AMERICANOS

A posição dos Estados Uni-I rios é qu» é impossível Que o

i.unselliu determine se assu-mlrã u jurisdição da disputaati qut. possa tratá-la e ouvir«s partes adversárias. Portan-

,h do a opinião norte-•imcriratia. a i inicia de fato»que podem levar o Conselho aouso de torças internacionais ci»-

.ca t. ni u decisão do Conse-lho dc investigar. Náo.há, pois,necessidade dc unanimidaderios Cinco Grandes sohre a dis-ciissno preliminar.

A delegação norte-amenen»•i i irovou hoie o plano «lecriação de uma Comissão interi-

a para organizar a admini..-tração do proposto Organismointernacional. A Comissão m-terina não exerceria nenhum..função rie organização e se-gurança, senão disporia a con-

iíiic os membros e organizariar forma rie oor o organismo cmfqncionamento.

Também se tratou durante amanhã da questão referente aogrlioínados conv.nios de tran-sição. A seção de DumbartonQokes dispõe que ató que en-trem em vigor os convênios in-lernacionais sobre as dispo-sicões rios contingentes muita-

res. os signatário" ria declara'de Moscou P mais a Françaconsultarão e riisporáo rie umaac"o coninntn durante um pe-riorio interino.

dera-se nos círculos políticoslocais que a Conferência dasNações Unidas deve continuartrabalhando, sem levar-se emcontra o tempo necessário paraa conclusão de seus trabalhos,vlsando-se unlcpmento chegara soluções conciliatórias.

A sugestão referente ao en-cennmento da Conferência atéNatal encontraria forte opo".-ção. Os latino-americanosmantim-se afastados da ques-tão do veto da qual depende oacordo entre os, Cinco Gran-des. Çon<ririera-se geralmente oveto como antl-democratlco.mas alguns estão Inclinados aaceitá-lo como melo pratico nosentido de que comece a fun-cionar a Organização Mundial.

Os latino-americanos, entre-tanto, não estão unidos acercade"te assunto, como estiveramem relação á admissão da Ar-gentina e ao Pacto de DefesaInter-americano.

OS

Se a votação fosse, por exem-pio feita hoie, os latino-ame-ricanos estariam muito dividi-dos. Acontecimentos posterio-res talvez contribuam para mu-dar a situação O debelo rie evi-tar o fracisso da Conferênciatalve.. decida bom numero de-les ft colocar-se evpntiia'mente,ao lado das Qrardp.s Potências.

ASSUNTOS INTERNOS DE i °s. .'^ino-nmericanas são deonlmylo rte nu» oualquer contro-versla referente Bo veto servi-rá nart mostrar ao mundo quea carta a ser rori|c.|..a não seráto^r-ln-PT-te riomocraMca e sim

UM ESTADO MEMBRO

O outro assunto da discussãorefere-se á cláusula rie Dufnbãr-ton Oaks. que impediria a or-ganização dc intervir cm assun-tos internos rie Um Estadomembro, salvo quando se tra-lar de aplicar uma ação com-nulsorin do Conselho de Segu-rança.

A Austrália teme oue tal ex-cessão deixe um caminho aber-to pnra uma intervenção doConselho nas leis de imigraçãoaustralianas e possivelmente requererá as modificações das leique exclum os asltaicos.

Os cinco grandes concordaram que a Assembléia Gerallera o direito de tratar de qual-quer questão que afete as re-lações internacionais, conformeo pedido, dos pequenos paises.Tratou também da questão daComissão interina e passou aoComitê executivo varias, ques-toes entre elas a. proposta deadmissão da Dinamarca, fixan-do em principio a sessão desseComitê para amanhã.

O Comitê de Atribuições poli-tlcas do Conselho aprovou oante-projeto sobre a compul-são. A seção dispõe o uso daforça contra os agressores e dizque as nações membros prove-rão as forças armadas e unida-des especiais de aviação quepoderão ser chamadas pelo Con-selho em cíiso necessário.

A ação do Comitê leva á pra-tica o convênio de Moscou e a\moções aprovadas há mais dc18 meses pelo Conselho nos Es-tados Unidos. A decisão deveráainda ser aprovada pela Comis-sâo do Conselho de Segurançae pela sessão plenária.

Os cinco grandes se reuniramao meio dia, eonferenciandodurante noventa minutos, poremnão trataram a questão do veto.

VISANDO SOLUÇÕES CONCI-LIATORIAS

S. FRANCISCO. 4 (De Wil-liam H Lander, corresponden-tn da United Press) — Con.!-

Vai Ser Substituído oAlto Comissário

MADRIU. - (ü. P.) — Infor-nuçrios transmitidas pelos clrcul.imilitares locais indicam que o gene-

il ,In.i- Enrique Volez, alto como-ario no Marrocos, será -ub.t -n,

brevemente, por encontrar-se enter-•no. Bml)nra a situaçlo no Marrocns'fcpnnhnt ifjii d j calma n&n é flõa*liderada satisfatória, devido k perdel.i". colheitas „ que dificultar* cnn-sldorav. Imonte o nbasteclmonto d*pòpulacüo,

_¦_¦- - ¦ ¦» lfi -_¦

Terminou o Pleito Paraa Presidência do Con-

selhoROMA, 4 (U.P.) — Após cln-

co semanas ria campanha eleito-ral mais estranha ria históriade qualquer país, terminou hojeO pleito italiano sem eleição docandidato á presidência (Io Con-selho, por parle dos seis par-tidos de coalizão. Os lideres po-liticos, que procuram designarum candidato, perserutaram aopinião mediante a propagandade _I5 jornais romanos, exctir-soes ao norte do pais e con-gressos partidários. O lider so-cia lista Nenni pronunciou on-tem seu primeiro discurso des-rie que foi posto em liberdade,dizendo perante grande mtiltl-dão em Nápoles que os aliadosdeveriam "deixar a Itália" ime-diatamenle, permitindo a uni-fica ção do norte e do sul dopais.

Os partidos Democrata, doTrabalho, Libera! e Cristão Ue-niocratu se decidiram pela elei-çâo de Ronoini, atualmente nopoder, ou então de Gasperi, di-zendo que Nenni, como chefe

do governo, propiciaria a cria-ção de um governo esquerdis-ta que orientaria a Itália paraMoscou.

Segundo expressaram os direi-tistas, a United Press esta ma-nhã, há um paralelo entre odiscurso dc Nenni pronunciadoem Nápoles e o pronunciadopor Mussolini nessa cidade an-tes da "marcha sobre Roma".

A parte que causa maior per-plexidarie é a >que se refere áscondições secretas do armisti-cio.

¦K— ¦!¦¦¦ —I ¦!» «¦¦--.-¦¦ i ¦ i

São Inimigos da PazD-.CI_ARACt.ES DS WAJ.ACE

. NOVA YORK. 4 (0. P.) - _mdiscurso pronunciado por haver .»•cebido um prêmio conferido peln .»•vis).'. r.li_rin.a "Churcham". HenryWallaci» manifestou que "sio ini-niiifof. dn pai nn que ornou rum .i.?-liberadament,, causar um conflito

entr. ns Estados unidos • a DniS.Soviética".

Acrescentou que esses tniml-os dspai aproveitam toda a discórdia oa-rs» difundir o ódio, pelo que "deve-mos neutralizar seu veneno, conti-ntiandn com a politica de R«- ^U,cultivando a amizade da União Se-vietica na pai e na ){uerra. Sei qulo presidente Truman segue esta po-litica."

Lideres Espanhóis Au-torizados a Entrarem

Em Território FrancêsS. FRANTUSOO. 8 (ü. P.) _ :

delegação francesa autorizou a pu-bliraçío da declaração confirmar,do que o governo franes consentir,que „,, politicos espanhóis IndalecioPrieto. Félfi. Gordnn, Ordas, A'vara

ajustada ao. imperativos do po- í-° d" A'honin'1 « Antônio M-ria Auder concentrado pelas Grandes - r'' - -" *''" mpT"" ¦>» OnmtssSN'"*rV0S. ^«•f-hnln de r :>,<>.tnelin,

território da França.entrem em

EM BERLIM OS CHEFES MILITARESALIADOS

: OS TERRITÓRIOS DOMINADOSjmOS RUSSOSFUNCIONAM NOVAMENTE OS TRIBUNAIS

DE JUSTIÇA

_ LONDRES, 4 - (U. P.) _ Segunde anun-cia a emissora do Luxemburgo, o general Eisen-hower, Montgomery, Zhukov e Koenig se reuni-rão amanhã em Berlim.MOSCOU DESMENTE UM SENADOR NORTE-

AMERICANOLONDRES, 4 fU. P.) _ aemissora de Moscou irradiouuma declaração dn Agencia Tasjnegando que os técnicos e aselites culturais germânicas te-nha sido eliminados nos terri-tprios dominados pelos russos.Foi a seguinte a declaração daAgencia Tass: "A agencin no-ticiosa norte-americana "Asso-

eialed Press" afirmou que o se-narior Brewster. que acaba devoltar aos Estados Unidos, dc-pois de visitar a Europa, ementrevista que concedeu li im-prensa, asseverou, após citarpersonalidades de destaque dcLondres e Paris, que os técni-cos alemães, vários advogado.¦ homen», rie negócios, foram

liquidados por ordem das auto-ridades soviéticas, em Berlim «outras áreas ocupadas peiol-.xercito Vermelho. A agenciaTass está autorizaria a desmeo-tir tais asserções relativas áeliminação das elites germani-i-as, nas áreas sob controle so-vielico. o que não passa de In-vénçâo eivada de espirito ten-delicioso, "

JA FUNCIONAM OS TRIBU-NAIS DE JUSTIÇA

LONDRES, 4 (U. P.) - Aemissora rie Moscou anunciouque os tribunais de justiça jáestão funcionando ' novamenteom Rorllm, sendo consideradasapenas as leis existeutes até 1933.

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