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Destaque Nesta Edição Ministro da Fazenda recebe demandas dos Auditores A Diretoria Executiva Nacional entregou a pauta da Campanha Salarial nas mãos do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. No en- contro, em 26 de junho, o ministro recebeu também o estudo do Sindifisco Nacional que mostra a disparidade remuneratória entre os Auditores Fiscais da Receita Federal e os Auditores dos fiscos estaduais. Levy reconheceu as dificuldades enfrentadas pela Classe, mas alertou para a crise econômica que o país vive. Prometeu analisar a pauta e que irá tratar das reivindica- ções no momento oportuno. Enquanto isso não ocorre, o Sin- dicato mantém as ações de mobilização. “Os Auditores Fiscais demonstram que estão cada vez mais unidos e empenhados na luta que busca avançar na conquista de suas demandas”, afirma o presidente Cláudio Damasceno. págs. 4 e 5 Auditora centenária Ano V - Edição nº 121 - Julho de 2015 Portaria nº 73 Unafisco Saúde Bem-Estar DEN presta homenagem a Nair Felício Contracheque virtual não deveria ser impositivo Associados aprovam reajuste Beleza e estilo ressaltam a experiência pág.2 pág.3 pág.6 pág.7 EDIÇÃO Nº 121 IDAAP Informativo da Diretoria de Assuntos de Aposentadoria e Pensões sindifisco.nacional sindifisconacional.org.br sindifisconac sindifisconacional Vida de Aposentado pág.8 Antônio Altafin tem 86 anos. Entrou para a Receita em 1957 onde traba- lhou por 42 anos em quase 10 cida- des paulistas. As- sim como mudou de cidade, mudou de cargos. Foi escri- vão de Coletoria, chefe de Posto, chefe de Agência, delegado. A nomencla- tura dos cargos mudou também nesse período, mas ele sempre foi um Auditor Fiscal. “Sempre tive posição na Receita, nunca fui mandado”.

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- Ministro da Fazenda recebe demandas dos Auditores

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Destaque

Nesta Edição

Ministro da Fazenda recebe demandas dos AuditoresA Diretoria Executiva Nacional entregou a pauta da Campanha Salarial nas mãos do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. No en-contro, em 26 de junho, o ministro recebeu também o estudo do Sindifisco Nacional que mostra a disparidade remuneratória entre os Auditores Fiscais da Receita Federal e os Auditores dos fiscos estaduais. Levy reconheceu as dificuldades enfrentadas pela Classe, mas alertou para a crise econômica que o país vive. Prometeu analisar a pauta e que irá tratar das reivindica-ções no momento oportuno. Enquanto isso não ocorre, o Sin-dicato mantém as ações de mobilização. “Os Auditores Fiscais demonstram que estão cada vez mais unidos e empenhados na luta que busca avançar na conquista de suas demandas”, afirma o presidente Cláudio Damasceno. págs. 4 e 5

Auditora centenária

Ano V - Edição nº 121 - Julho de 2015

Portaria nº 73

Unafisco Saúde

Bem-Estar

DEN presta homenagem a Nair Felício

Contracheque virtual não deveria ser impositivo

Associados aprovam reajuste

Beleza e estilo ressaltam a experiência

pág.2

pág.3

pág.6

pág.7

EDIÇÃO Nº

121IDAAP

Informativo da Diretoria de Assuntos de Aposentadoria e Pensões

sindifisco.nacionalsindifisconacional.org.br sindifisconac sindifisconacional

Vida de Aposentado

pág.8

Antônio Altafin tem 86 anos. Entrou para a Receita em 1957 onde traba-lhou por 42 anos em quase 10 cida-des paulistas. As-sim como mudou de cidade, mudou de cargos. Foi escri-vão de Coletoria, chefe de Posto, chefe de Agência, delegado. A nomencla-tura dos cargos mudou também nesse período, mas ele sempre foi um Auditor Fiscal. “Sempre tive posição na Receita, nunca fui mandado”.

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Auditora centenária

Expediente

DEN presta homenagem aNair Felício

Os 100 anos de vida da Auditora Fiscal Nair Felício foram marcados pelas cores e símbolos do Galo – Clube Atlético Mineiro, time do qual é torcedora – e pelo recebimento da Salva do Sindifisco Nacional em homenagem ao centenário da filiada aposentada.

A diretora de Assuntos de Aposentadorias e Pensões, Clotilde Gui-marães, e o diretor de Defesa Profissional, Carlos Rafael, também presi-dente da DS (Delegacia Sindical) Divinópolis (MG), da qual Nair Felício é vinculada, participaram da festa que teve o tom da emoção anun-ciada pela própria aniversariante.

“Ela nos brindou com um belo discurso e ressaltou que mesmo se passando tantos anos de sua aposentadoria foi lembrada pelos cole-gas da Receita Federal”, comentou Clotilde.

Nair Felício nasceu em 19 de junho de 1915, mas a festa de seus 100 anos aconteceu no dia 14 daquele mês em Campo Belo (MG), cidade onde mora. Foi um encontro de cinco gerações: filhos, netos, bisnetos e trinetos da Auditora Fiscal estiveram presentes e fizeram questão que o evento tivesse as cores do Atlético. Os enfeites, em preto e branco, foram confeccionados pela família.

A mais nova filiada centenária do Sindifisco Nacional faz parte de um grupo privilegiado. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apenas cerca de 23 mil pessoas – entre os mais de 202 milhões de brasileiros - passaram dos 100 anos de idade.

21,3% até 2019?

O Governo, por meio do se-cretário de Relações de Traba-lho do Ministério do Planeja-mento, Orçamento e Gestão, apresentou contraproposta de reajuste salarial às diversas ca-tegorias de servidores que rei-vindicam reajuste de 27,3%. A oferta prevê aplicação de um índice sobre os salários que, acumulado, representa 21,3% até 2019. Em 2016, o aumen-to seria de 5,5 %; em 2017, 5%; 2018, 4,75%; e em 2019, 4,5%. A correção de benefícios como auxílio alimentação, auxílio cre-che e assistência à saúde fica condicionada à aceitação dos índices apresentados.

A DEN (Diretoria Executiva Nacional) critica a proposta que não se aproxima dos plei-tos da Classe e sequer repre-senta reajuste, pelo contrá-rio, reduz as remunerações na medida em que não recupera as perdas relativas à inflação passada e está abaixo do que o próprio Banco Central prevê para o futuro: inflação superior a 9%, em 2015.

Os Auditores Fiscais da Recei-ta Federal do Brasil têm plena consciência da importância do trabalho da Classe para o Es-tado brasileiro e buscam, junto ao Governo Federal, uma pro-posta diferenciada, que traga justiça aos resultados apresen-tados na realização da missão de arrecadar os recursos que financiam as políticas públicas, a previdência social e o exer-cício do controle do comércio exterior, entre outros.

Boa leitura!

IDAAP é uma publicação da Diretoria Executiva Nacional do Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil).Diretoria do Sindifisco NacionalPresidente: Cláudio Marcio Oliveira Damasceno; 1ª Vice-Presidente: Lúcia Helena Nahas; 2º Vice-Presidente: Mário Pereira de Pinho Filho; Secretário-Geral: Rogério Said Calil; Diretor-Secretário: Antonio Gomes Campelo; Diretora de Comunicação Social: Letícia Cappellano Quadro dos Santos; 1ª Diretora-Adjunta de Comunica-ção: Regina Ferreira de Queiroz; 2º Diretor-Adjunto de Comunicação: Genidalto da Silva Paiva; Diretora de Assuntos de Aposentadoria e Pensões: Clotilde Guimarães; Diretor-Adjunto de Assuntos de Aposentadoria e Pensões: Diego Augusto de Sá.Departamento de JornalismoGerente: Rodrigo Oliveira – 4359/02-DF; Editora: Danielle Santos – 3665-DF; Jornalis-tas: Ana Flávia Câmara, Cida Gutemberg, Cristina Fausta e Ricardo Moreira; Proje-to Gráfico e diagramação: Núcleo Cinco Comunicação Integrada; Tiragem: 9.700 Exemplares; Impressão: DRQ Gráfica e Editora.Sede do Sindifisco NacionalSDS, Conjunto Baracat, 1º andar, salas 1 a 11, Asa Sul, Brasília/DF – Cep: 70.392-900 Fone (61) 3218-5200 - Fax (61) 3218-5201Site: www.sindifisconacional.org.brE-mail: [email protected] e [email protected]

Editorial

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Sindifisco Nacional IDAAP - Edição 119 - março de 2015 3

Portaria nº 73

Contracheque virtual não deveria ser impositivo

Desde junho, os contracheques dos aposentados e dos pensionis-tas do Governo Federal não estão sendo remetidos às respectivas resi-dências. Os dos servidores da ativa deixaram de ser enviados um mês antes, em maio. A determinação é do MPOG (Ministério do Planeja-mento, Orçamento e Gestão) que, em 6 de abril, editou a Portaria nº 73 que trata da questão.

De acordo com a nova regra, o comprovante de rendimentos fica disponível em plataforma vir-tual e, para acessá-lo, é preciso fazer o cadastramento junto ao Portal do Servidor.

A diretora de Assuntos de Apo-sentadorias e Pensões do Sindifisco

Nacional, Clotilde Guimarães, criti-ca a medida. Para ela, “o contra-cheque virtual deveria ser uma op-ção pessoal e não uma imposição”. E acrescenta: “Embora o processo de cadastramento não seja com-plexo, ele exige que todos tenham um endereço de correio eletrônico, ou seja, um email, o que não neces-sariamente faz parte da vida de mui-tos dos aposentados e pensionistas”.

Como acessar o contrachequeO contracheque deve ser aces-

sado por meio de autenticação, por senha individual, no Portal do Servidor, na página do MPOG na internet - https://servicosdoservidor.planejamento.gov.br

Para isso, é obrigatório o ca-dastramento de um email, de uso pessoal, junto ao Siape (Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos). O Ministério passará a considerar esse email for-necido como o principal meio de comunicação com os servidores para os fins da Portaria citada.

Por sua vez, o cadastramento se efetivará com o preenchimento de uma ficha específica, contendo informações como matrícula Siape, identificação única, telefone atua-lizado, instituidor de pensão, além de outros dados pessoais. Depois de preenchida, a ficha deve ser envia-da à unidade pagadora da apo-sentadoria ou da pensão.

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Ministro da Fazenda recebe demandas dos Auditores

Campanha Salarial

O Sindifisco Nacional entregou a pauta reivindicatória da Cam-panha Salarial 2015 nas mãos do ministro da Fazenda. Joaquim Levy recebeu, em seu gabinete, o presidente, Cláudio Damasceno; a 1ª vice-presidente, Lúcia Hele-na Nahas; e o 2° vice-presidente, Mário Pinho. O secretário da Re-ceita Federal, Auditor Fiscal Jorge Rachid, acompanhou o encontro que ocorreu em 26 de junho.

Os sindicalistas entregaram também ao ministro o estudo mos-trando a disparidade remunera-tória entre os Auditores Fiscais da Receita Federal e os Auditores dos fiscos estaduais. “Esse estudo, ela-borado pelo Sindifisco Nacional, inclusive já está defasado, pois fo-mos ultrapassados recentemente pelo fisco de Sergipe, e agora nos encontramos na 25ª posição no ranking”, enfatizou Damasceno.

Em relação à pauta reivindi-catória, um dos aspectos foi a tabela salarial, contemplando a equiparação da remuneração da Classe a 90,25% do subsídio de ministro do STF (Supremo Tri-bunal Federal). Sobre a tabela, o 2º vice-presidente relembrou a campanha salarial 2012, quando foi apresentada proposta com a redução do número de padrões, e ressaltou que o impacto para a reestruturação da tabela - com os seis níveis propostos - é irrisório. Representaria apenas 0,22% dos valores dispendidos com a fo-lha salarial dos Auditores Fiscais. “Dessa forma, entendemos como imprescindível uma proposta que reduza o número de padrões, a exemplo do que aconteceu em 2012”, finalizou Mário Pinho.

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A implementação do Bônus Vinculado à Eficiência Institucio-nal também foi abordada. Os sindicalistas expuseram o projeto e reiteraram a importância da di-ferenciação das atividades exer-cidas pelos Auditores Fiscais da Receita Federal. A 1ª vice-presi-dente, Lúcia Helena, ressaltou a importância da paridade, uma realidade em 17 dos 21 fiscos es-taduais que pagam alguma par-cela a título de produtividade.

O terceiro tema discutido foi a PEC 186/07. A Proposta de Emenda à Constituição estabe-lece autonomia administrativa, financeira e funcional às Admi-nistrações Tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e municípios. Ao prever que uma

lei complementar estabelecerá as normas gerais aplicáveis ao disciplinamento de suas carreiras específicas, o texto evidencia a necessidade de uma LOF (Lei Or-gânica do Fisco) tanto no âmbito federal quanto para as demais unidades federativas.

O ministro Joaquim Levy pro-meteu analisar a pauta. Reconhe-ceu as dificuldades enfrentadas pelos Auditores Fiscais mas alertou para a crise econômica que o país está passando. Acrescentou, entretanto, que o Governo está sensível às demandas da Classe e que irá tratar das reivindicações no momento oportuno. O minis-tro encerrou pedindo paciência e confiança aos Auditores Fiscais neste momento de negociação.

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DEN apresenta reivindicações à Administração

Ato Público em Brasília mostra força da mobilização

Ao invés de valorização, mais sacrifício

Antes de entregar a pauta rei-vindicatória da Campanha Sala-rial 2015 ao ministro da Fazenda, a DEN (Diretoria Executiva Nacio-nal) manteve encontros com os superintendentes das Regiões Fis-cais com o objetivo de buscar um maior apoio ao movimento.

“Em todas as reuniões, leva-mos a indignação da categoria e,

principalmente, a insatisfação dos Auditores Fiscais para que os supe-rintendentes possam repassar esse nosso sentimento ao secretário da Receita Federal do Brasil a fim de sensibilizá-lo a buscar maior envol-vimento da Administração Central às nossas demandas”, afirmou o presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno.

E, atendendo a convite, o se-cretário da RFB, Auditor Fiscal Jorge Rachid, participou da úl-tima reunião do CDS (Conselho de Delegados Sindicais), ocorrida no final de maio. Mas Rachid não apresentou respostas satisfatórias aos questionamentos feitos a ele pelos delegados sindicais.

Enquanto aguardam a posição do Governo sobre suas demandas, Auditores Fiscais das diversas re-giões do país fizeram no dia 1º de julho, em Brasília, uma grande mo-bilização no Congresso Nacional e demonstraram a disposição de intensificar a luta pela valorização profissional e pelo fortalecimento da Receita Federal do Brasil.

Anteriormente marcado para ocorrer em frente ao prédio do Ministério da Fazenda – a fim de pressionar o ministro Joaquim Levy

Dentro do processo de busca da valorização profissional, o Sindifisco Nacional está realizando o seminá-rio ‘Repensando a RFB’. São mo-mentos para reflexões sobre o futuro do cargo de Auditor Fiscal da Re-ceita Federal do Brasil. As palestras, já ocorridas em São Paulo (SP) e em Niterói (RJ), ficam a cargo não ape-nas dos sindicalistas, mas também de representantes da RFB.

Em uma das mesas realizadas - ‘O papel do Auditor Fiscal na RFB – Visão de Futuro’ - a expo-sição do presidente da DS (De-legacia Sindical) Itajaí (SC), Gel-son Myskovsky Santos, chamou a atenção dos presentes.

a receber a Classe - o ato foi trans-ferido de local uma vez que a Di-retoria Executiva Nacional já havia se reunido com o titular da Fa-zenda. O Congresso Nacional foi escolhido porque lá estão em dis-cussão diversos pontos da pauta reivindicatória. Cerca de 500 Audi-tores participaram do movimento, entregando aos parlamentares os pleitos da categoria.

As ações de mobilização estão sendo endossadas pelos filiados do Sindifisco Nacional que têm partici-

Ao traçar a trajetória da RFB, Gelson foi categórico: “É preci-so dizer aos mais jovens que, ao persistir a situação atual, pro-curem fazer outro concurso”. Ele justificou sua visão pessimis-ta dizendo que “a Receita está quase desfalecendo como ór-gão de Estado. Temos hoje uma empresa quase privada, com interesses arrecadatórios, onde se criam normas motivadas por interesses privados”.

Para o presidente da DS Itajaí, a visão empresarial leva a RFB a fazer má arrecadação e em nada contribuir com a distribuição de renda no Brasil.

pado de forma expressiva das su-cessivas edições do Dia Nacional sem Computador, das operações padrão e meta zero, além de ade-rirem ao movimento de entrega das funções de chefia em diferen-tes unidades e localidades.

Para o presidente, Cláudio Damasceno, “os Auditores Fiscais demonstram a todo momento que estão cada vez mais unidos e empenhados na mobilização buscando avançar na conquista de suas demandas”.

“Que valor social nós temos? So-mos bem retribuídos pelo trabalho que desenvolvemos? E ainda pe-dem nosso sacrifício, mais uma vez, para arrecadar mais para o Estado que gastou como queria, que de-sonerou como queria”, completou.

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Associados aprovam reajuste

DEN ajuíza ação contra reajustes abusivos de plano de saúde

Na Assembleia Nacional do Unafisco Saúde, ocorrida em 18 de junho, os associados aprova-ram o reajuste de 8,23% nas ta-belas de contribuição mensal dos Planos Premium e Soft. O índice equivale a menos de dois terços do valor máximo fixado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Su-plementar) e recebeu 88,53% dos votos dos participantes.

O percentual menor de au-mento foi possível em função da gestão técnica do Unafisco Saú-de, do estudo atuarial persona-lizado e do comprometimento efetivo da DEN (Diretoria Execu-tiva Nacional) do Sindifisco, dos Conselheiros Curadores, Comis-são Permanente de Orçamento, Conselho Fiscal, Delegacias Sindi-cais e, principalmente, dos bene-ficiários do Plano.

O novo índice terá vigência de maio de 2015 a abril de 2016 e o desconto dos valores corrigidos será efetuado a partir do contracheque

A DEN (Diretoria Executiva Na-cional), por meio da diretoria de Assuntos Jurídicos, ingressará com duas ações de pedido de tutela em favor dos filiados do Sindifisco Nacional sobre os reajustes abu-sivos impostos pela Assefaz (Fun-dação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda) e pela Geap (Fundação de Seguridade

de julho, pago em agosto.ANS prevê reajustes- A ANS ha-

via estipulado, em até 13,55%, o au-mento a ser aplicado aos planos de saúde médico-hospitalares individu-ais/familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98. A metodologia da Agência para o cálculo do índice máximo de reajuste dos planos in-dividuais é a mesma desde 2001 e leva em consideração a média dos percentuais de reajuste aplicados pelas operadoras aos planos cole-tivos com mais de 30 beneficiários.

Nova ferramenta permite busca de procedimentos cobertos

Já está disponível no site do Una-fisco Saúde - http://unafiscosaude.org.br/site/ - a ferramenta que possi-bilita saber se um determinado pro-cedimento médico possui ou não a cobertura pelo plano contratado.

A busca pode ser realizada por código, nome ou parte do nome do procedimento.

Social) aos beneficiários de con-tratos de plano de saúde que se encontram em idade avançada.

Para instruir a ação da GEAP, é necessário que os filiados idosos associados ao referido plano en-caminhem ao Departamento Jurí-dico do Sindifisco os documentos recebidos da Geap informando sobre a alteração do plano, bem

Unafisco Saúde

Jurídico

Veja como é fácil fazer a pes-quisa:1. Entre no site 2. Selecione o menu: Beneficiários3. Clique na opção: Coberturas4. Selecione o plano5. Digite o Termo ou Código do procedimento

RecadastramentoO Unafisco Saúde está reali-

zando a Campanha de Atualiza-ção Cadastral.

O associado que participar con-corre a um iPad Air 2 da Apple.

A atualização dos dados facili-tará o envio de correspondências e comunicados importantes ao beneficiário, contribuindo para a agilidade e a eficácia do processo. Além disso, a Atualização Cadas-tral contribui para o cumprimento de normativas obrigatórias com o envio de informações à ANS.

Saiba mais detalhes no site http://unafiscosaude.org.br/site/atualizacao-de-dados/

como o aumento da mensalida-de em decorrência dessa altera-ção e os boletos bancários.

A demanda foi encaminhada pelos filiados do Rio de Janeiro ao CDS (Conselho de Delegados Sindicais), tendo em vista a ne-cessidade de garantir os interes-ses da categoria.

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Sindifisco Nacional IDAAP - Edição 119 - março de 2015 7

Bem estar

Beleza e estilo ressaltam a experiênciaO padrão confortável, e sem

graça, foi associado por um bom tempo ao vestuário das pessoas mais experientes. Hoje, a tendên-cia é explorar o mundo da moda e trazer o estilo e elegância. Há até um blog especializado em moda para a terceira idade que inspirou um filme sobre o tema.

Com o advento da tecnolo-gia e o desenvolvimento da me-dicina, as pessoas viverão mais e melhor. Por isso, a exigência para que as marcas se adaptem e de-senvolvam produtos diferencia-dos para o público maduro.

Segundo especialistas em moda para esse segmento, a be-leza não tem relação com falta de rugas, mas com equilíbrio das formas e sabedoria. Dentre algu-

mas dicas para as mulheres, vale ressaltar a importância de combi-nar os looks. As cores vibrantes, por exemplo, destacam. Já as sóbrias, suavizam. Assim, deve-se usar as sóbrias nas partes do corpo que se deseja disfarçar e realçar os pon-tos positivos com as vibrantes. Ou-tro detalhe é que as cores claras e brilhantes “aumentam” o volume. As escuras e foscas “diminuem”.

As cores têm enorme influência no humor das pessoas, e usar itens alegres pode melhor a autoestima.

Evitar lingerie com elástico apertado, para não marcar mui-to o corpo, também é válido. Os modelos sem elásticos nas per-nas deixam o corpo harmônico, podendo ter o aspecto invisível. Os acessórios devem “conversar”

com as outras peças, evitando-se algo que chame muito a atenção com o que já se destaca.

Blusas e vestidos de alcinhas devem ser evitados. Roupas com mangas, mesmo que menores, como a japonesa, são uma óti-ma pedida. As roupas muito cur-tas e apertadas são nada ele-gantes e desvalorizam o look. A grande dica é respeitar os limites do seu corpo.

Confira mais dicas nos links abaixo:http://migre.me/pzIuPhttp://migre.me/pzIvThttp://migre.me/pzIwD

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IDAAP - Edição 119 - Março de 2015 Sindifisco Nacional8

Vida deAposentado

Antônio Altafin tem 86 anos. Entrou para a Receita Federal do Brasil em 1957 onde trabalhou 42 anos em diversas cidades paulis-tas: Agudos, Penápolis, Macatuba, Barra Bonita, Araraquara, Ribeirão Preto, Limeira e Piracicaba. Mora nesta última, onde se aposentou, depois de ser exonerado, a pe-dido, do cargo de Delegado da Receita. “Já estava com 69 anos. Quis parar antes dos 70”, explica.

Assim como mudou de cida-de, mudou de cargos dentro da Receita. Foi escrivão de Cole-toria, chefe de Posto, chefe de Agência, delegado. A nomen-clatura dos cargos mudou muito também nesse período, mas ele sempre foi um Auditor Fiscal.

“Sempre tive posição na Re-ceita, nunca fui mandado”, se orgulha. Em Araraquara, foi che-fe do Cadastro de Contribuintes. Em Ribeirão Preto, chefe de Jul-gamentos de Processos e subs-tituto da Divisão de Tributação. “Substituto só no título, porque, na verdade, o titular não traba-lhava”, conta com humor.

Em março de 1978 esteve na recém instalada Delegacia da Receita de Limeira, respondendo pela chefia da Divisão de Arre-cadação. Em agosto do mesmo ano, a Agência da Receita em Piracicaba se transformou em Delegacia. E Altafin assumiu o posto mais alto.

De descendência italiana, nas-ceu no Estado de São Paulo. Em que cidade? “Por muito tempo, tive vergonha de dizer o nome. Ninguém conhecia. Tinha que ex-

plicar onde ficava”, revela. Um dia, ao participar de reunião na Delegacia da Receita em Limei-ra, o delegado perguntou aos presentes o nome e a cidade de nascimento. Na sua vez, meio constrangido, explicou que a lo-calidade onde nasceu foi, antes de se emancipar, um distrito de Lençóis Paulista. O delegado da Receita insistiu em saber o nome. E Altafin revelou: Borebi, que na língua tupi-guarani significa ‘anta pequena’. Para sua surpresa, o an-fitrião sabia muito sobre sua terra. “Eu também sou de lá! Foi meu pai quem colocou a cruz na igreja”, comentou, para alívio de Altafin.

Antônio Altafin saiu de Borebi em 1943 para estudar. “Quando saí de lá, a cidade tinha 500 habi-tantes. Quando voltei, tinha 250. Diminuiu”, diz. Ficou oito anos fora, queria ser padre. No semi-nário de Botucatu, foram quatro

anos. Em Vila Formosa, na capi-tal paulista, foram apenas quatro ou cinco meses. Já no de Pirassu-nunga, mais quatro anos. Saiu de lá para Campinas. “Queria estu-dar na PUC [Pontifícia Universida-de Católica], mas não tive con-dições financeiras”. Formou-se no curso Normal, no Colégio Sa-grado Coração, em Agudos. Tor-nou-se professor primário. Depois formou-se em Direito, em Bauru.

Por que não se tornou um pa-dre? “Pensei: aqui dentro é fácil ser santo, mas lá fora será difícil. Conheci padres e bispos. Um de-les chegou a criar uma igreja – a Católica Brasileira – e acabou morrendo louco, internado em Barbacena, Minas”, revela.

Com os padres holandeses, aprendeu muito, inclusive, grego e latim. “Deus escolheu a mim. Me ti-rou da roça. Desejo essa maravilha de vida a todo mundo”, agradece.

Ficou viúvo após 55 anos de casado. Três filhos, sete netos, três bisnetos. Conta com orgulho sobre a família: “Outra maravilha minha”.

O que mais curte hoje? “Sin-ceramente, não perdi minha vo-cação, me dedico muito à igreja. E também ao Sindicato. Sou dire-tor de Aposentadoria e Pensões em Piracicaba. Já respondi pelo Departamento Jurídico. Partici-po de todas as reuniões, fui ao III Enap. Estive em Brasília há pou-co, de 30 de junho a 2 de julho, e votei contra o reajuste de pouco mais de 21% oferecido pelo Go-verno. A proposta é sem pé nem cabeça. E ainda deixa um tanto para outro governo pagar”.

Antônio Altafin: A vida é uma maravilha