Idade média ocidental cruzadas

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Período histórico/ causas/ consequencias

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  • 1. IDADE MDIA OCIDENTAL Prof. Fatima Ap. de Freitas CRUZADAS

2. CRUZADAS Conceito: Expedies militares organizadas entre os sculos XI e XIII, por autoridades da Igreja Catlica e pelos nobres mais poderosos da Europa. Objetivo: libertar os cristos e os lugares considerados sagrados das mos dos mulumanos. Elas convocadas pelo papa Urbano II em 1095. De 1096 a 1270, a cristandade organizou oito Cruzadas, alm de uma cruzada popular e outra de crianas. Delas participaram pessoas de todas as classes sociais. 3. MOTIVOS A Igreja Catlica: fortalecer o poder do papa, mais fiis, mais dzimos, mais riquezas para a Igreja. Nobres: viam nas cruzadas uma possibilidade de aumentar sua fortuna, ou adquirir alguma para os que j no possuam. Jovens nobres: oportunidade de conquistar algo para si, j que, por no serem primognitos no herdavam terras. Os pobres: oportunidade de sair da vida miservel em que viviam. 4. HISTRICO DAS CRUZADAS. Cruzada Popular ou dos Mendigos (1.096): liderada por Pedro, o Eremita, foi um acontecimento extra-oficial que consistiu em um movimento popular que bem caracteriza o misticismo da poca. Entre os guerreiros, havia uma multido de mulheres, velhos e crianas. Para os recursos financeiros atacaram e mataram judeus, pilharam vrias cidades. Resultado: foram massacrados pelos infiis. 1. Cruzada (1.096-1099): os cristos conseguiram reconquistar Jerusalm e algumas regies da Sria. Por toda parte os cruzados espalharam o terror com pilhagens brutais, massacres das populaes muulmanas. Fundaram o Reino Cristo de Jerusalm 5. 2. Cruzada (1.147-1149): mal organizada e dividida internamente por rivalidades entre nobres, os combatentes de diversas regies da Europa formaram grupos isolados e foram facilmente derrotados pelos turcos. 3. Cruzada (1.189-1182): conhecida como cruzada dos reis (Ricardo Corao de Leo, Ing- Filipe Augusto, FR e Frederico Barba Ruiva do sacro Imprio Romano Germnico que morreu ao atravessar o rio Gokso. O rei Ricardo em 1192, fez um acordo com o sulto egpcio Saladino onde os cristos mantinham o que tinham conquistado e obtinham o direito de peregrinao, desde que desarmados, a Jerusalm (que ficava em mos muulmanas). 6. Quarta Cruzada (1202-1204): os cruzados invadiram e saquearam Constantinopla, onde foi fundado o Reino Latino de Constantinopla, fazendo com que o abismo entre as igrejas Ocidental e Oriental se estabelecesse definitivamente. Cruzada das Crianas (1212): ocorrida entre a Terceira e a Quarta Cruzada e seria um movimento extra-oficial, baseado na crena que apenas as almas puras (no caso as crianas) poderiam libertar Jerusalm. A idia teria surgido aps a notcia de que Constantinopla, uma cidade crist, tinha sido saqueada pelos cruzados, fazendo cristos crerem que no se poderia confiar em adultos. O resultado foi um desastre, das 50 mil, a maioria morreu no caminho, de fome ou de frio. As que sobreviveram foram vendidas como escravas pelos turcos no Norte da frica. 7. Quinta Cruzada (1217-1221): No obteve xito, pois decidiram primeiro conquistar o Egito (Damietta), pois controlavam a regio da Palestina. Depois de um longo cerco, que durou de fevereiro a novembro, a cidade caiu, mas os conflitos entre os cruzados agudizaram-se e perdeu-se tanto tempo que os egpcios recuperaram foras numa ofensiva, mas os muulmanos foram retirando-se e levaram os cruzados a uma armadilha; sem comida e cercados acabaram por ter de chegar a um acordo: retiravam-se do Egito e tinham suas vidas salvas. 8. Sexta Cruzada (1228-1229): Foi liderada pelo imperador do Sacro Imprio Frederico II, que tinha sido excomungado pelo Papa, seu exrcito foi diminuindo com as deseres, e uma semi- hostilidade das foras crists locais devido sua excomunho pelo Papa. Aproveitando-se das discrdias entre os muulmanos, ele conseguiu, por intermdio da diplomacia, um tratado com os turcos que lhe concedia a posse de Jerusalm, Belm e Nazar por dez anos. Mas a derrota dos cristos em Gaza f-los perder os Santos Lugares em 1244. 9. Stima Cruzada (1248-1250): Foi liderada pelo rei da Frana Lus IX, posteriormente canonizado como So Lus. conquistou Damietta, o sulto ofereceu Jerusalm proposta que foi recusada. Em Mansur, depois de quase terem vencido, os cruzados so derrotados pela imprudncia do irmo do rei, Roberto de Artois. Depois de uma retirada desastrosa, o exrcito rendeu-se. Lus IX caiu prisioneiro e os cristos tiveram de pagar um pesado resgate pela sua libertao 10. Oitava Cruzada (1270): foi comandada pelo rei franc Lus IX, partiu inicialmente para o Egito, que estava sendo devastado pelo sulto Baibars. Dirigiu-se depois para Tnis, na esperana de converter o emir da cidade e o sulto ao cristianismo. O sulto Maom recebeu-o de armas nas mos. A expedio foi uma tragdia. No chegaram sequer a ter oportunidade de combater: mal desembarcaram as foras francesas em Tnis, logo foram acometidas por uma peste que assolava a regio, ceifando inmeras vidas entre os cristos, entre elas a do rei Lus e um dos seus filhos. Filipe, o Audaz, seu outro filho, firmou um tratado de paz em 1270 com o sulto e voltou Europa. Chegou a Paris em maio de 1271 e foi coroado rei, em Reims, em agosto do mesmo ano. 11. Nona Cruzada (1271 - 1272): o prncipe Eduardo da Inglaterra, depois Eduardo I, comandou os seus seguidores at Acre. Em 1271 e incios de 1272, conseguiu combater Baibars, aps firmar alianas com alguns governantes da regio adversrios dele. Em 1272, estabeleceu contatos para firmar uma trgua, mas Baibars tentou assassin-lo, enviando homens que fingiram buscar o batismo como cristos. Eduardo, ento, comeou preparativos para atacar Jerusalm, quando chegaram notcias da morte de seu pai, Henrique III. Eduardo, como herdeiro ao trono, decidiu retornar Inglaterra e assinou um tratado com Baibars, que possibilitou seu retorno e, assim, terminou a Nona Cruzada. 12. CONSEQUENCIAS DAS CRUZADAS Reabertura da navegao no mar Mediterrneo e consequente desenvolvimento do intercmbio comercial entre Oriente e Ocidente. Mudana de hbitos de consumo da populao europia. Empobrecimento dos senhores feudais, que tiveram suas economias arrasadas pelo elevado custo das guerras. Fortalecimento do poder real, medida que os Srs. Feudais perdem fora. Monopolizao dos produtos orientais pelas cidades italianas de Gnova e Veneza. Ampliao do universo cultural europeu, promovida pelo contato com o oriente. 13. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS Histria Geral Raimundo Campos Histria e Vida Integrada Nelson Piletti e Claudino Piletti. Histria Global Gilberto Cotrim. Nova histria Integrada Joo Paulo Mesquita e Luiz Estevam SUGESTES DE FILMES: Cruzadas Arn, o cavaleiro templrio Sangue e honra 14. SUGESTES DE FILMES: