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    SUMRIO

    1 - O Evangelho de Jesus ................................. 3

    2 - O Evangelho no Lar ................................... 5

    3 - Praticando o Evangelho no Lar .................. 7

    4 - Sobre a gua fluidificada ............................. 145 - Esclarecimento sobre a prece ..................... 16

    6 - Fundamentos do Espiritismo ..................... 20

    7 - Mensagens ................................................... 22

    INSTITUTO DE DIFUSO ESPRITA

    Av. Otto Barreto, 1067 - CEP 13602-970 - Araras/SP - BrasilCNPJ 44.220.101/0001-43 Inscrio Estadual 182.010.405.118

    Fone (19) 3543-2400 - Fax (19) 3541-0966www.ideeditora.com.br

    IDE Editora um departamento do INSTITUTO DEDIFUSO ESPRITA,entidade sem fins lucrativos, quepromove extenso programa de assistncia social aos necessitadosde toda ordem.

    2010 Instituto de Difuso Esprita

    1 edio - outubro/20102 reimpresso - outubro/201110.000 exemplares(20.001 ao 30.000)

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    1 O EVANGELHODE JESUS

    OEVANGELHO a Boa Nova que o MestreJesus, h mais de dois mil anos, nos legou.O Espiritismo, ao tomar de O Evangelho de Jesus,as mximas mais importantes, no estabelecenenhuma contenda com religio alguma existentena atualidade, nem deve confundir-se comnenhuma delas. O Espiritismo uma Doutrinade Amor.

    Allan Kardec, aotomar alguns dos aspec-tos da Doutrina de Je-sus, os enfocou luz do

    Espiritismo, legando-nos a obra O EVANGE-LHO SEGUNDO O

    ESPIRITISMO, quecontm a explicao dasmximas morais de Je-sus, sua concordnciacom o Espiritismo e sua

    aplicao nas diversas situaes da vida. Alerta asalmas para as verdadeiras finalidades da vida, le-

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    vando aos humildes e sofredores a lmpida men-sagem de Jesus, de paz e de consolo.

    A genuna essncia da doutrina est contidanesse livro. O Evangelho de Jesus, verdadeiramen-te explicado em esprito e em verdade, o nicoensinamento moral que nos pode conduzir re-forma ntima, e realizao integral da finalida-de da Criao, pelo respeito e obedincia s leisdivinas; so as leis morais, inscritas na prpriaconscincia do homem.

    Tomamos esse livro, como ponto de partidapara a realizao do Evangelho no Lar, j queorienta o homem para a conquista dos valores

    espirituais e a reforma interior para o combate aosvcios, para uma nova filosofia da vida, mostrando-lhe, sobretudo, a necessidade de ser bom, porquefora da caridade no h salvao.

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    2 O EVANGELHO NO LAR

    Oculto do Evangelho no Lar constitui-se umadas mais importantes atividades doscomponentes de uma famlia, ocasio em que teroa oportunidade de se reunirem ao redor de uma

    mesa a fim de estabelecerem alto grau derelacionamento sadio e de cumplicidade atravsdos ensinamentos de Jesus.

    Com o culto do Evangelho no Lar, alm deestudarem as palavras de Jesus, luz da Doutrinados Espritos, com as precisas explicaes do Plano

    Superior, obtero:- um aprendizado a respeito do que de mais

    seguro existe sobre como conduzir os passos nosmais variados e provveis revezes da vida;

    - um profundo compromisso uns para com

    os outros, pois esse estudo, em comunho depensamentos e de concluses sobre a verdadeirafinalidade da vida, certamente proporcionar um

    verdadeiro pacto de paz, num exerccio de amor efraternidade;

    - a compreenso de que todos somos

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    Espritos criado por Deus, cada qual a seu tempoe que cada um possui um determinado grau de

    evoluo e que, por esse motivo somos criaturasdiferentes umas das outras, por certo, necessitadasde auxlio mtuo;

    - o entendimento de que esse encontro decoraes num mesmo lar dever ser encaradocomo uma reunio de aprendizes, uns maisadiantados e outros menos, mas que todos, nessaencarnao, cursam a mesma escola da vida, ondeno h um s que nada tenha a assimilar e aoferecer;

    - a conscientizao de que a reencarnao

    num mesmo lar no significa, obrigatoriamente,uma reunio de almas afins, e, sim, na maioriadas vezes, Espritos devedores uns dos outros, noexerccio do perdo e da reconciliao.

    Com esta rpida explanao, oferecemos estefolheto, com a finalidade de auxiliar a todos os

    que desejarem conquistar uma vida maisproveitosa e feliz junto famlia que Deuspermitiu se formasse para caminhar num dosinfinitos caminhos para a evoluo.

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    3 PRATICANDO OEVANGELHO NO LAR

    Aprtica de O Evangelho no Lar uma reunio dos familiares, no prprio ambientedomstico, na qual se realiza uma prece e um

    estudo de O Evangelho Segundo o Espiritismo, deAllan Kardec, atravs de sua leitura e interpretaode seus ensinamentos.

    Sendo realizado com constncia e pontuali-dade, trar muitos benefcios, os quais passamos adescrever a seguir:

    1. Permitir uma ampla compreenso dosensinamentos de Jesus, a fim de que se os pratiqueno ambiente em que se vive.

    2. Mostrar s pessoas, unidas pelos laosconsanguneos, a necessidade de uma vivnciaharmoniosa, possibilitando a cada uma delas asuperao das barreiras, dos desentendimentos edos desajustes que possam existir entre elas,despertando o sentimento de fraternidade quedeve unir as criaturas dentro de um mesmo larcristo.

    3. Orientar as vidas pela Conduta Crist,

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    desde a tenra idade, o que possibilitar evitar aapario de muitos defeitos latentes no Esprito,

    sanando o mal antes que aparea. Se, porventura,surgirem tendncias negativas apesar da orientaoevanglica, os familiares encontraro elementosseguros na Moral Crist para super-las.

    4. Ensinar a viver e a conviver com toda afamlia humana, trazendo s pessoas que o

    praticam, a conscincia de que todos somosEspritos devedores perante as Leis Universais e,por tal motivo, devemos conduzir-nos dentro dasatitudes exemplares, amando e perdoando,suportando e compreendendo os revezes da vida.

    Alm disso, com a ampliao dos conhecimentosevanglicos, poder-se- oferec-los, com maior

    segurana, aos que deles necessitarem.5. Atrair, quando praticado em dia e

    horrio semanal preestabelecidos, para aconvivncia familiar, Espritos Elevados que atodos protegero e ampararo, pois, pela suapresena, se afastaro os Espritos menos felizesque estimulam a desunio e a discrdia. Oambiente familiar se converter em um postoavanado de luz, onde os Espritos dedicados aobem, estaro sempre presentes.

    6. Proporcionar momentos de paz ecompreenso atravs da orao e do estudoevanglico, fazendo com que as pessoas recebam

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    mais facilmente as inspiraes benficas sugeridaspelos Espritos protetores, para uma vivncia mais

    tranquila e de padro vibratrio mais elevado, oque contribuir para a obteno de um MundoMelhor.

    COMO FAZER

    1. Escolher um dia e uma hora da semanaem que seja possvel contar com a presena de

    todos os familiares ou da maior parte deles.2. Observar rigorosamente o dia da semana

    e o horrio, pois a pontualidade e a constncia nasreunies so elementos indispensveis para aobteno de boa assistncia espiritual.

    3. Num local da residncia, previamenteescolhido, a reunio ser realizada com as pessoassentadas ao redor de uma mesa, para que todos sesintam bem acomodados.

    4. Colocar copos com gua (um para cadapessoa, porque permite a fluidificao especializa-da a cada uma delas) ou uma vasilha com guapura, para ser oferecida a todos os componentes,aps o encerramento.

    5. Iniciar a reunio com uma prece, que de-ver ser simples e espontnea, realizada em vozalta por um dos participantes, mas sempre exte-riorizando os sentimentos nas palavras expressa-

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    das. Podero ser feitas preces conhecidas, porm,sempre ditas pelo corao e nunca adornadas com

    extenso palavreado. A prece de abertura permitiro equilbrio de pensamentos dos presentes em tor-no de Jesus, o que facilitar a harmonia e o apro-

    veitamento das lies.

    6. Prosseguir com a leitura de O EVANGE-LHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, atravs

    de um dos seguintes processos: a)Estudo ordenado,que o estudo metdico de O Evangelho, desdeo primeiro captulo, o qual permitir que os par-ticipantes tenham um conhecimento gradual eordenado dos ensinamentos que o livro contme, depois de seu trmino, seguir o segundo siste-

    ma; b)sistema de abertura ao acaso, no qual se abre oEvangelho ao acaso; dessa maneira, sero obtidaslies variadas, geralmente coincidentes com asmaiores necessidades dos presentes, pela interven-o da Esfera Espiritual.

    7. O trecho escolhido no dever ser longo,

    mas sempre realizado de maneira completa, isto, lendo todo o pargrafo escolhido para o estudo.Depois da leitura se seguem os comentrios (ouperguntas) pelos diversos componentes, demaneira sucinta e breve, sobre o tema escolhido esempre buscando a essncia espiritual da lio paraa aplicao na vida diria de cada um.

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    8. A orientao ser oferecida pelo chefe dafamlia ou pela pessoa que disponha de maiores

    conhecimentos doutrinrios. Cabe aqui lembrarque sendo o Evangelho no Lar um ESTUDO EMGRUPO, no necessria a presena de umapessoa com cultura doutrinria. Na pureza dosideais e na sinceridade das intenes, est o maior

    valor proporcionado pelo Evangelho e nacontinuidade dos estudos, todos aprendero,auxiliando-se mutuamente nos pontos poucocompreensveis. Como o Espiritismo nos oferecea F atravs da Lgica e do Raciocnio, muitoimportante que todos tratem de participar nadiscusso dos temas escolhidos, na medida dopossvel, de forma serena, amistosa e com

    liberdade de pensamentos, porm, sempre numambiente de respeito e elevao. Falar e viver comJesus uma felicidade que devemos conquistar atodo instante.

    9. As manifestaes medinicas devero serevitadas. Para elas h um local adequado que o

    Centro Esprita. A finalidade bsica de O Evange-lho no Lar : A APRENDIZAGEM CRISTPARA A MELHOR CONDUO DE NOS-SOS DESTINOS na jornada fsica atual. Dessaforma, no Culto Cristo no h lugar para incor-poraes, passes e psicografias, salvo determina-das situaes, que se podem considerar como ex-

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    cees. Quando encontramos mediunidades in-disciplinadas, devemos encaminhar o problema a

    uma Sociedade Esprita idnea.10. Deve se evitar comentrios e censuras

    contra pessoas ou religies. Busca-se no Evan-gelho a aquisio de valores maiores como BE-NEVOLNCIA, CARIDADE, COMPREEN-SO E HUMILDADE, no havendo, dessa for-

    ma, ali, lugar para qualquer conversao poucoedificante.

    11. A participao de crianas deve ser per-mitida, levando-se em conta o grau de raciocniode cada uma para que haja compatibilidade com acompreenso e o respeito necessrio no momen-

    to da prtica. Podero participar nos comentriose na orao para irem adquirindo conscincia departicipao.

    12. A durao da reunio pode ser de 30minutos, no devendo prolongar-se mais que 45minutos.

    13. No suspender a prtica do Evangelhoem virtude de visitas inesperadas. O dirigente de-ver esclarecer o assunto delicadamente, com hu-mildade e franqueza, e convidar as visitas para par-ticiparem, se assim o desejarem. Lembrar-se que,muitas vezes, foi a Espiritualidade que provocouo encontro para o esclarecimento evanglico.

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    14. Procurar, tambm, no suspender aprtica do Evangelho em virtude de chamados a

    compromissos de ltima hora. Se for, realmente,de extrema importncia, a pessoa solicitada deveratender, sendo que os demais devero realizar oestudo. evidente que em caso de real necessidadeda presena de todos, os Espritos envolvidos como trabalho, com certeza, agiro no sentido de

    amparar os participantes nessa delicada situao.15. O encerramento da reunio deve serrealizado com uma orao na qual se agradece osmomentos de reencontro espiritual, a paz e aslies recebidas. Em seguida, todos devero bebera gua fluidificada.

    OBSERVAOPode ocorrer que a pessoa motivada pela

    Doutrina Esprita no encontre o mesmo interessepor parte de seus familiares no ambiente de seular. Nesse caso, desde que manifeste o desejo daprtica do Evangelho no Lar, dever proceder da

    seguinte maneira: a) Eleger dia e hora na semana;nesse dia e hora, recolher-se em um cmodo dacasa, s ou acompanhado pelos simpatizantes; b)Proceder prtica do Evangelho como foiexplicado anteriormente.

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    4 SOBRE A GUAFLUIDIFICADA

    Nas reunies da prtica do Evangelho no Lar,se utiliza esse elemento natural como valiosoinstrumento teraputico. A gua fluidificada, querdizer, vitalizada positivamente pelas energias ( dohomem - energia magntica -, do mundo espiritual energia fludica), ser condutora de medicamentosaudvel, capaz de revitalizar os rgos fsicosdebilitados e restabelecer as funes orgnicasafetadas ou descompensadas; esta a ao do

    extraordinrio potencial energtico que podeadquirir a gua quando submetida ao influxo deenergia etrea.

    A gua elemento energtico e timoveculo para transmitir fluidos benficos aoorganismo humano. Ela sensvel aos princpios

    radiativos emanados do Sol e tambm aomagnetismo urico do homem.

    Portanto, em suas reunies crists, podevaler-se deste valioso recurso. Coloque uma jarracom gua e, no momento da orao final ou inicial,rogue ao Mundo Maior a possibilidade de

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    magnetizao da mesma, a fim de obter o remdioespiritual atravs desse veculo. Terminada a

    reunio, cada um dos participantes tomar umpouco. Pode-se individualizar em copos com gua,conforme o nmero de presentes. Desse modo,cada um poder receber de acordo com suasnecessidades.

    Quando for necessrio, diante da presena

    de um enfermo ou para nossa prpria necessidade,ao deitar, devemos disponibilizar um copo ourecipiente pequeno com gua e, em nossa orao,solicitar aos Benfeitores Espirituais, a fluidificaoou medicao da gua. Em seguida, devemosoferecer a gua ao enfermo ou, em nosso caso

    pessoal, tom-la quando acordarmos.Devemos utilizar desse sublime recurso nos

    momentos crticos e, com muito fervor, elevandonossa alma a Deus, obteremos resultadosinesperados. Pedi e obtereis, disse o Mestre

    Jesus.

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    5 ESCLARECIMENTOSOBRE A PRECE

    Aprece uma invocao; por ela, um ser secoloca em comunicao mental com outroser ao qual se dirige. Ela pode ter por objeto umpedido, um agradecimento ou uma glorificao.Pode-se orar por si mesmo ou por outrem, pelos

    vivos ou pelos mortos.

    O Espiritismo faz compreender a ao daprece explicando o modo de transmisso dopensamento, seja quando o ser chamado vem aonosso apelo, seja quando nosso pensamento oalcana.

    Portanto, quando o pensamento dirigido aum ser qualquer, sobre a Terra ou no espao, deencarnado a desencarnado, ou de desencarnado aencarnado, estabelece-se uma corrente fludica de

    um para o outro, transmitindo o pensamento,como o ar transmite o som.

    A energia da corrente est em razo do vigordo pensamento e da vontade. Por isso, a prece ouvida pelos Espritos, em qualquer lugar em queeles se encontrem; os Espritos se comunicam

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    entre si, nos transmitem suas inspiraes, osintercmbios se estabelecem distncia entre os

    encarnados.Esta explicao , sobretudo, para aqueles

    que no compreendem a utilidade da prece, e notem por objetivo materializar a prece, mas tornarseu efeito inteligvel, mostrando que pode ter umaao direta e efetiva. Ela, por isso, no fica menos

    subordinada vontade de Deus, juiz supremo emtodas as coisas, nico que pode tornar sua aoefetiva.

    Pela prece, o homem chama para si oconcurso dos bons Espritos, que vm sustent-lo nas suas boas resolues, e inspirar-lhe bons

    pensamentos; adquire, assim, a fora moralnecessria para vencer as dificuldades e reentrarno caminho reto se dele se afastou, assim comoafastar de si os males que atrai por sua prpria falta.

    As qualidades da prece esto claramentedefinidas por Jesus; quando orardes, diz ele, no

    vos coloqueis em evidncia, mas oraisecretamente; no afeteis de muito orar, porqueno pela multiplicidade das palavras que sereisatendidos, mas pela sua sinceridade; antes de orar,se tendes alguma coisa contra algum, perdoai-lhe, porque a prece no ser agradvel a Deus, seno parte de um corao purificado de todo

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    sentimento contrrio caridade; orai, enfim, comhumildade, como o publicano, e no com orgulho,

    como o fariseu; examinai os vossos defeitos e noas vossas qualidades, e se vos comparardes aosoutros, procurai o que h de mal em vs.

    H pessoas que contestam a eficcia da prece,e se baseiam no princpio de que, conhecendoDeus nossas necessidades, suprfluo expor-lhas.

    Acrescentam, ainda, que tudo se encadeando noUniverso por leis eternas, nossos desejos nopodem mudar os decretos de Deus.

    Seria ilgico concluir desta mxima: o quequer que seja que pedirdes pela prece vos serconcedido, que basta pedir para obter, e seria

    injusto acusar a Providncia porque no cede atodo pedido que lhe feito, pois ela sabe, melhordo que ns, o que para o nosso bem. O mesmoocorre com um pai sbio que recusa ao filho ascoisas contrrias aos interesses deste. O homem,geralmente, no v seno o presente; ora, o

    sofrimento til sua felicidade futura. Deus odeixar sofrer, como o cirurgio deixa o doentesofrer uma operao, que deve conduzi-lo cura.

    O que Deus conceder, se se dirige a ele comconfiana, a coragem, a pacincia e a resignao.

    O que conceder, ainda, so os meios de sair

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    por si mesmo da dificuldade, com a ajuda dasideias que so sugeridas pelos bons Espritos,

    deixando-lhes, assim, o mrito. Assiste queles queajudam a si mesmos, segundo esta mxima:Ajuda-te que o cu te ajudar, e no queles quetudo esperam de um socorro estranho, sem fazeruso das prprias faculdades; mas, geralmente,prefere-se ser socorrido por um milagre, sem nada

    fazer.O poder da prece est no pensamento; ela

    no se prende nem s palavras, nem ao lugar, nemao momento em que feita. Pode-se, pois, orarem toda parte, a qualquer hora, sozinho ou emcomum. A influncia do lugar ou do tempo

    prende-se s circunstncias que podem favorecero recolhimento. A prece em comum tem uma aomais poderosa, quando todos aqueles que oramse associam de corao a um mesmo pensamentoe tm o mesmo objetivo,porque como se todosgritassem em conjunto e em unssono. Mas o queimporta estarem reunidos em grande nmero, se

    cada um age isoladamente, e por sua prpria conta?Cem pessoas reunidas podem orar como egostas,enquanto que duas, ou trs, unidas em comumaspirao, oraro como verdadeiros irmos emDeus, e sua prece ter mais fora que a das outrascem.

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    6 FUNDAMENTOS DOESPIRITISMO

    1 Existncia de Deus.

    2 Demonstrao da sobrevivncia e da

    imortalidade do Esprito.3 O princpio superior da reencarnao,

    quer dizer, um determinado nmero deexistncias, atravs de diferentes corpos humanos,como uma ferramenta de trabalho, porm, sempreo mesmo Esprito, como nico meio de alcanar

    a evoluo e o aperfeioamento.4 Que cada um de ns o autor de seu

    prprio destino.

    5 Que todos somos irmos, em esprito eorigem, porm em diferentes graus de evoluo econhecimentos, de acordo com o progresso

    espiritual de cada um.6 Admite a existncia de outros mundos

    habitados, inumerveis em quantidade e graus deprogresso, e que sero, tambm, nossa morada umdia, quando tivermos avanado no caminho doprogresso moral.

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    7 Promove a caridade, a fraternidade e asolidariedade, como os meios seguros de alcanar

    a felicidade real, seguindo um dos ensinamentosde Jesus que diz que somente pelo amor ohomem se salvar.

    8 Que o verdadeiro esprita simplesmentee principalmente conhecido por sua transformaomoral.

    9 O Espiritismo a Filosofia, a ReligioUniversal que promove, atravs de reconhecidasexperincias, seus fundamentos, quer dizer, o

    verdadeiro objetivo da vida, ou seja: o Evangelhoem sua mais absoluta pureza.

    O ESPIRITISMO, alm de ser uma filosofiadisciplinada e de experincia cientfica, possui agarantia moral do Evangelho de Jesus. Lgico epleno de critrio em seus princpios, em mais decento e cinquenta anos de atividades doutrinrias,demonstrou ser a doutrina que responde necessidade da mente moderna. Em seus

    ensinamentos, facilmente compreensveis e semobjetivos pessoais e sectrios, foi delineado para alibertao espiritual da Humanidade.

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    7 MENSAGENSORAO NOSSA

    Senhor, ensina-nos:

    a orar sem esquecer o trabalho,

    a dar sem olhar a quem,

    a servir sem perguntar at quando,

    a sofrer sem magoar seja a quem for,

    a progredir sem perder a simplicidade,a semear o bem sem pensar nos resultados,

    a desculpar sem condies,

    a marchar para frente sem contar osobstculos,

    a ver sem malcia,a escutar sem corromper os assuntos,

    a falar sem ferir,

    a compreender o prximo sem exigirentendimento,

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    a respeitar os semelhantes, sem reclamarconsiderao, a dar o melhor de ns, alm da

    execuo do prprio dever, sem cobrar taxas dereconhecimento.

    Senhor, fortalece em ns a pacincia paracom as dificuldades dos outros, assim comoprecisamos da pacincia dos outros para com asnossas dificuldades.

    Ajuda-nos para que a ningum faamosaquilo que no desejamos para ns.

    Auxilia-nos, sobretudo, a reconhecer que anossa felicidade mais alta ser, invariavelmente,aquela de cumprir-Te os desgnios onde e comoqueiras, hoje, agora e sempre.

    Emmanuel(Passos da Vida,Ed. IDE Francisco Cndido Xavier/Espritos Diversos)

    AUXILIEMOS

    Os que tombaram em sofrimento!...Deixa que a voz deles te alcance a vida.No te presumas to longe. Frequentemen-

    te, o espao que os distancia no seno aqueleque te separa do lar vizinho.

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    Enquanto nos detemos, pensando naslgrimas que lhes encharcam as horas, possvel

    estejam a poucos metros de ns, carregando fadigae desiluso.

    H os que talvez procurem mostrar umsorriso, aps remover os sinais de pranto do rostodesfigurado em penria e os que, no obstantepossurem todos os excessos de uma existncia

    faustosa, acalentam a ideia do suicdio, crendo sejaa fuga a nica soluo para as dificuldades a quese arrojaram imprevidentes.

    Muitos abraaram empresas delituosas,adquirindo tormentos de esprito, ao p de outrostantos que escalaram a barranca da vaidade,despencando em precipcios de treva.

    Deixa que te visitem o espelho da conscin-cia!...

    V-los-s, sentindo-te por baliza de extensacaravana de angstia!...

    Di contemplar no somente os adultos

    algemados provao, mas tambm as crianas ejovens espoliados de afeto, que a necessidade, emmuitas ocasies, relega ao espinheiro daenfermidade ou vala do vcio!

    Se desfrutas sade, se tens algum tempodisponvel, se possuis influncia ou se retns essaou aquela sobra da bolsa, colabora para que se

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    reduzam o desespero e a aflio que ainda lavramna Terra!...

    No exijas, porm, a alheia gratido paraauxiliar.

    Ainda mesmo que os necessitados de teuconcurso transportem no peito coraesempedernidos na sombra do mal, dos quais note lcito aproximar, por enquanto, a fim de queno patrocines a irreflexo ou a desordem, ora poreles e ampara-os de maneira indireta!...

    As mes dos obsessores e dos ingratos, ain-da quando desencarnadas, esto vivas!... Elas vi-bram de esperana e felicidade com os teus gestosde amor e te diro, em preces de alegria, no siln-cio da alma: Deus te guarde e abenoe!

    Emmanuel(Caminho Esprita,Ed. IDE Francisco Cndido Xavier/Espritos Diversos)

    AGRADEAMOS A DEUS

    Necessrio conservar o corao agradecido aDeus para que as aflies no nos deterio-rem os sentimentos.

    Para isso, foroso procurar o lado melhor

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    das cousas e ocorrncias, a outra face das pessoas ecircunstncias.

    Em muitos episdios da nossa caminhada naTerra, porque a provao nos visite, afundamo-nos em desnimo, todavia, em nos apercebendocom segurana quanto significao disso, com-preendemos para logo que a provao alavancapsicolgica, sem a qual no solucionaramos as

    dificuldades alheias.Certas afeies, no mundo, nos abandonamem caminho, amarfanhando-nos o Esprito, noentanto, que seria de ns se determinados laospossessivos nos detivessem o corao,indefinidamente?

    Empeos materiais persistem conosco, portempo enorme, contudo, acabamos notando quesem eles, quase sempre, ser-nos-ia impraticvel aconsolidao do equilbrio espiritual.

    A decepo trazida por um amigo razopara grande sofrimento, entretanto, a pouco epouco, reconhecemos que a decepo, no fundo,no existe, de vez que a ruptura de certas relaesse traduz por transitrio desnvel, atravs do qualse rompem hoje tarefas abraadas em comum parase refazerem, de futuro, em novas condies deharmonia e de rendimento no bem de todos.

    O bisturi do cirurgio suscetvel de inquie-

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    tar-nos a vida, mas retira de ns aquilo que podeinduzir-nos morte prematura.

    Saibamos agradecer ao Senhor os dons deque fomos aquinhoados. Dor aviso, obstculo medida de resistncia, desiluso reajuste, contra-tempo lio. Se sabemos aceit-los, transfor-mam-se-nos sempre em dispositivos para a obten-o da felicidade maior. Isso ocorre, porque, na

    maioria das ocasies, os desapontamentos nadamais so que oportunidades a fim de que as nossasemoes se faam respostas na rbita de nossosdeveres ou para que os nossos raciocnios serecoloquem na direo de Deus.

    Emmanuel(Paz e Renovao,Ed. IDE Francisco Cndido Xavier/Espritos Diversos)

    PRECE DE CRITAS

    Deus, nosso Pai, que sois todo poder ebondade, dai fora quele que passa pela

    provao; dai luz quele que busca a verdade,pondo no corao do homem a compaixo e acaridade.

    Deus, dai ao viajor a estrela guia; ao aflito, aconsolao; ao doente, o repouso.

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    Pai, dai ao culpado o arrependimento, aoEsprito, a verdade, criana, o guia, ao rfo, o

    pai.Senhor, que a Vossa bondade se estenda

    sobre tudo que criastes.

    Piedade, Senhor, para aqueles que no vosconhecem; esperana para aqueles que sofrem.

    Que a Vossa bondade permita aos Espritosconsoladores derramarem por toda parte a paz, aesperana e a f.

    Deus, um raio, uma fasca do Vosso Amorpode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas fontesdessa bondade fecunda e infinita e todas aslgrimas secaro, todas as dores acalmar-se-o; ums corao, um s pensamento, subir at Vscomo um grito de reconhecimento e amor.

    Como Moiss sobre a montanha, ns Vosesperamos com os braos abertos, oh! poder, oh!bondade, oh! beleza, oh! perfeio, e queremosde alguma sorte merecer a Vossa misericrdia.

    Deus, dai-nos a fora de ajudar o progressoa fim de subirmos at Vs; dai-nos a caridade pura,dai-nos a f e a razo, dai-nos a simplicidade quefar de nossas almas, o espelho onde deve refletira Vossa Imagem.

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    Na forma de perguntas e respostas, os

    Espritos explicaram tudo o que a Humanidadeestava preparada para receber e compreender,esclarecendo-a quanto aos eternos enigmas desabermos de onde viemos, por que aqui estamos,e para onde vamos, facilitando, assim, ao homem,a compreenso dos mais difceis problemas que oenvolvem.

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    Esta obra trata das manifestaes espritas edos mdiuns, portanto, da parte fenomnica do

    Espiritismo, e o caracteriza como cincia deobservao que cuida das relaes entre o mundocorpreo e o mundo espiritual.

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    Qual o destino do homem aps a mortefsica? Quais as causas do temor da morte? Existemo Cu e o Inferno? A antiga crena nos anjos edemnios, merece crdito? Como procede a

    Justia Divina?

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    A criao da Humanidade (corprea eespiritual) e do mundo material sempre foi, desdea Antiguidade, um tema palpitante e polmico.

    E, nesta obra, Kardec mostra-nos que aRevelao Esprita lana intensa luz sobre essagrande questo.

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