IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

5/14/2018 IDENTIFICA O DOS RES DUOS GERADOS EM POSTOS DE COMBUST VEIS

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IDENTIFICACAO DOS RESIDUOS GERADOSEM POSTOS DE COMBUSTIVEIS 1

Giovani Aparecido da Costa'Osmar Mendes Ferreira'

Universidade Cat6lica de Goias - Departamento de Engenharia - Engenharia AmbientalAV. Universitaria, N 1440 - Setor Universitario - Fone (62)3946-1351.CEP: 74605-010 - Goiania - GO.

RESUMOAs questoes relacionadas a geracao de residuos das atividades comerciais, em especial as dospostos de abastecimento de combustiveis, sao cada vez mais preocupantes dado a suascaracteristicas potencializadas pela contaminacao com substancias derivadas dehidrocarbonetos. Diante desse fato, a caracterizacao desses residuos e de suma importanciapara cada unidade, assim todos estarao assumindo uma posicao em acondicionar e dardestinacao final, ambientalmente correta a esses residuos. Esta pesquisa teve0 intuito de fazerlevantamento dos residuos s6lidos gerados pelas atividades dos postos de combustiveis.Foram quantificados os residuos atraves da afericao volumetrica em sacos plasticos, deixandoseparados por tipologia. Os resultados obtidos foram preocupantes visto que nenhum postosepara seus residuos adequadamente.Palavras-chave: residuos, gerenciamento, posto de abastecimento de combustivel.

ABSTRACTIssues related to the generation of waste from commercial actrvrtres, especially those ofservice stations of fuel, are increasingly worrying given the characteristics enhanced bycontamination with substances derived from oil. By the way, the characterization of that wasteand of great importance for each unity, so everybody will be assuming a position to wrap andgive final destination, environmentally correct to this waste. This study was an effort to makeremoval of solid waste generated by the activities of gas stations. Were quantified bymeasuring the waste volume in plastic bags, leaving separated by typology. The results wereworrying as no post separating their waste properly.

Word-key: wastes, intendance, station of fuel.

1 Artigo apresentado it Universidade Cat6lica de Goias como exigencia parcial para a obtencao do titulo deBacharel em Engenharia Ambiental, DEZEMBRO DE 20082 Academico de Eng" Ambiental da Universidade Cat6lica de Goias ([email protected])Orientador Prof' Ms. daUniversidade Cat6lica de Goias - UCG ([email protected])



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1 INTRODUC;Ao

o gerenciamento de residuos s6lidos e liquidos constitui-se em urn aspectoambiental fundamental, dentro de urn organograma estrutural das atividades produtivas,comerciais e prestadoras de services, que certamente contribuira com a elevacao do conceitode sua imagem perante a sociedade. Para atingir essa meta, implica em muitos casos naimplantacao de sistemas de gestae ambiental nessas atividades.

A obrigatoriedade atribuida pela legislacao ao comercio varejista de combustivel(postos de abastecimento), para que atenda as recomendacoes estabelecidas na resolucao 257do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA de 2000, em que e estabelecido asdiretrizes a essas unidades comerciais, a fazerem 0 licenciamento ambiental, tendo nesseinstrumento 0 principio das acoes de promocao do controle dos divers os tipos de residuosgerados por essa atividade, que se nao forem adequadamente gerenciados, contribuirao com apoluicao do meio ambiente, requerendo, assim, mudanca de comportamento de seusproprietaries e colaboradores.

Esse projeto tern como objetivo de identificar os residuos de posto de combustivele seu potencial em termos de periculosidade ao meio ambiente, que esta relacionada a suaorigem. Nesse contexto mostrar a necessidade do desenvolvimento de metodologia desegregacao desses residuos de forma adequada, nas unidades de postos de abastecimentos decombustiveis, para que resulte no encaminhamento para tratamento e disposicao finaladequada.

2. REVISAo BIBLIOGRAFICA

Dentre os divers os residuos gerados em urn posto de abastecimento decombustivel, destacam-se: embalagens de papelao, embalagens Plasticas de OleoLubrificante, embalagens Metalicas de Oleo Lubrificante, garrafas PET, filtros de 6leo, filtrosde Combustivel, filtro de ar, 6leo lubrificante, terra contaminada com 6leo, panos e estop asusadas contaminadas.

De acordo com Marques et al. (2003) quanto a licenciamento de posto decombustiveis em Goiania, eles mostraram em porcentagem a grande quanti dade de lojas deconveniencia, restaurante, lava jato, trocador de 6leo e caracterizou uma fonte enorme deresiduos s6lidos e liquidos que sao gerados nos postos de combustiveis. 0 nao



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acondicionamento correto desses residuos gerados pelo posto acarreta em acidente ao meioambiente e aos seres humanos.

Os 6leos sao uma ameacas constante ao meio ambiente, vista que 85% dos postospossuem troca de 6leo e que as embalagens contem resto de 6leo dentro do recipiente e esse6leo e mundialmente considerado como produto malefico ao meio ambiente e a saudepublica, estando inserido na "Classe Idos Residuos Perigosos", por apresentar toxidade,conforme a classificacao da Associacao Brasileira de Normas Tecnicas - ABNT, de 2004atraves da Norma Brasileira Registrada - NBR, 10.004 e a Resolucao 09 do ConselhoNacional do Meio Ambiente - CONAMA de 1993.

Constitui crime ambiental nao s6 0 descarte em local inapropriado como tambemcomercializar, fornecer, transportar, queimar ou dar destino que nao seja reciclagem atravesdo re-refino. Tais crimes estao capitulados na Lei n 9.605 (Brasil, 1998), Marques et al.(UCG - 2003).

Para que uma Gestae Ambiental seja eficaz, deve cobrir desde a fase daconcepcao do projeto ate a eliminacao efetiva dos residuos gerados pelo empreendimentodepois de implantado, durante toda sua vida util.

Valle (1995) enumera uma escala de prioridades no Gerenciamento de Residuos:- Prevenir a geracao - modificar processo (tecnologias limpas); substituir

materias-primas; e substituir insumos;- Minimizar a geracao - Otimizar processo e otimizar operacao;- Reaproveitar - Reciclar (materias-primas); recuperar (substancias); reutilizar

(materiais, produtos);- Tratar - processos fisicos; quimicos; fisico-quimicos; biol6gicos; e termicos;- Dispor - aterros, minas, po



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seletiva dos residuos s6lidos, resultando com essa iniciativa uma menor exploracao de nossosrecurs os naturais. Os residuos s6lidos descartado inadequadamente no meio ambientepermitem ocorrencia de muitas doencas aos seres humanos, como diarreia, amebiase,salmonelas e entre outros. 0 correto e 0 mais adequado e a reciclagem do produto descartado,tomando este urn novo produto pronto, mais uma vez para ser comercializado no mercado(KINCHESKI, 2005).

Ainda de acordo com 0 mesmo autor, 0 Posto Barros Dias de Ponta Grossa doParana tendo uma preocupacao enorme com meio ambiente, selecionou seus residuos geradosque iriam ser usados e os quantificou, tomando assim mais facil a sua disposicao final.Atraves desse trabalho, os residuos s6lidos passaram a ser vendidos e reaproveitados porterceiros. Para que isso acontecesse foi feito urn projeto de Gerenciamento cujo todos osfuncionarios foram envolvidos para que 0 resultado fosse positivo

No estado do Parana, 0 posto de abastecimento, lava jato, borracharia e oficinamecanica planejaram uma coleta seletiva de seus residuos s6lidos gerados em suas atividadescotidianas. 0 engenheiro quimico industrial Ansberto do Passo Neto, relata que seuscolaboradores dessa cooperativa tern urn papel de suma importancia, porque atraves dessacoleta eles impedem que os materiais altamente poluidores recebam destino inadequado quenao seja a reciclagem, com esse trabalho, a empresa obteve urn lucro de aproximadamente R$1(hum) mil por mes (Nossa Folha, 2007).

Segundo 0 autor, 0 principal motivo desse ato e fazer com que haja aconscientizacao quanto a importancia de se manter 0 ambiente de trabalho limpo e ter emmente que os residuos gerados estao sendo bern aproveitados adequadamente. Portanto, foramimplantados coletores especificos para cada material de acordo com a resolucao 275(CONAMA, 2001), com isso eles deixam bern claro que reciclar e viver de bern com 0 meioambiente. o engenheiro agronomo Apoena Figueiroa, analista ambiental do InstitutoBrasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovaveis (IBAMA), disserta que 18postos de abastecimento, estao poluindo os manguezais da regiao de Florian6polis. EleInforma que s6 nao fechariam todos os postos da regiao devido ao dana que causariam aosveiculos, os quais necessitariam de abastecimento. Os problemas dos postos de abastecimentovao desde a falta de Iicenca ambiental ate 0 mau funcionamento das caixas separadoras deagua e 6leo (Martins, 2007).

De acordo com a Resolucao 257 (CONAMA, 2002), todos os postos devem darseu destino adequado aos seus residuos t6xicos, 0 descumprimento dessa resolucao resultara



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para 0 proprietario a pena de multa de R$ 1.000 a R$ 50.000,000 previsto na Lei 9.605(BRASIL, 1998) conhecida como a lei dos crimes ambientais.

As embalagens plasticas contaminadas de 6leo sao consideradas nocivas ao meioambiente, visto que nele existe urn produto quimico pelo nome de benzeno que e cancerigenoa saude. E essa substancia em contato com 0 solo contamina 0 lencol freatico e se tomapengoso a populacao. A resolucao 313 (CONAMA, 2002) especifica que todo residuopoluidor deve ser recolhido por empresa altamente competente, nao podendo jogar emqualquer lixao esses residuos contaminados.o consultor de Meio Ambiente da Fecombustiveis, Roberto Roche, relata que 0nsco de contaminacao e de 90%. Ele orienta os postos de combustive is que nao ternrecolhimento especifico que coloquem seus residuos s6lidos dentro de urn saco de lixo e deixeseparado do lixo comum de acordo coma resolucao 313 (CONAMA, 2002). Se elesencontrarem vasilhames de 6leos lubrificantes em lugar inadequado e conseguirem provar dequal posto veio, alem de pagar multa respondera por inquerito civil e criminal (CONAMA,2005).

Segundo Guidoni (2005) discorre que 0 descarte inadequado dos residuos s6lidodos postos de combustiveis e urn problema que assume grandes proporcoes. Os aterrossanitarios nao podem receber estes residuos visto que a contaminacao com 0 solo seriaimediata. A altemativa para esses residuos seria a reciclagem e em alguns casos quando naotern jeito seria a incineracao. Nem sempre a destinacao correta e viavel para os postosrevendedor visto que falta infra-estrutura em grande parte do pais. S6 existem empresasrecicladoras em Sao Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Parana, 0 que dificulta eencarece 0 enviu dos materiais.

Ainda de acordo com mesmo autor, a dificuldade de encontrar empresasespecializadas para reciclagem e muito grande, alem do alto investimento para abrir umarecicladora e muito dificil visto que os orgaos ambientais tern que liberar a Iicenca ambiental.E alem de tudo isso a comunidade nao aceita morar perto de uma empresa que potencialmentegera passivos ambientais. Essa dificuldade se toma urn caos para os pIanos de expansao deatividades de empresas de coleta (GUIDONI, 2005).

De acordo com Alberto Decat (2007) Assessor de Comunicacao do Minaspetro,ele descreve que Minas Gerais se deparam com a conscientizacao dos postos de combustiveiscom a necessidade de se preservar 0 meio ambiente, mas isso tudo ocorreu s6 depois que aresolucao 273 (CONAMA, 2002) que criou 0 Licenciamento Ambiental obrigat6rio paratodos os postos brasileiros. Paulo Miranda disse que minas s6 aderiram ao licenciamento



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quando a Fundacao do Estado do Meio Ambiente - FEAM deu inicio ao processo delicenciamento. Paulo Miranda relata que ap6s as exigencias feitas pela resolucao 273(CONAMA, 2002) e pela FEAM os postos mineiros estao cumprindo a legislacao a risca,foram trocados todos os tanques velhos por novos, para que nao houvesse contaminacao dolencol freatico, a area de abastecimento e lavagem foi impermeabilizada para evitar quequalquer residuo atinja 0 solo.o Manual de Licenciamento da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e doRecurs os Hidricos - SEMARH, quando se refere aos Postos de Abastecimento deCombustiveis, deve-se atender a varies quesitos, dentre esses, dar destinacao adequada a todoresiduo s6lido gerado dentro da unidade (SEMARH, 2001). Assim devem ser implantadoscoletores para cada residuo, diferenciados pelas cores, dentro do estabelecimento. Atravesdesse mecanismo facilitaria continuamente sua coleta segregada, 0 encaminhamento paratriagem e sua reciclagem quando possivel. Esses residuos devem ser recolhidos por empresascadastradas nos orgaos competente, afim de que possa ser garantida sua destinacao adequada.

A empresa e responsavel por todos os residuos s6lidos gerados em suasinstalacoes e implicara na suspensao da Licenca Ambiental se caso nao for atendido. E combase na legislacao os fiscais ambientais podem solicitar a paralisacao do Posto deCombustive 1 quando seus residuos s6lidos nao estiverem sendo acondicionadosadequadamente. 0 proprietario do Posto pode responder por crime ambiental no caso deacidente com algum residuo s6lido gerado por sua empresa. (SEMARH, 2003)

3. METODOLOGIA

Admitindo ser urn impacto ambiental urn fator de destaque na atualidade, devidoaos seus efeitos negativos sobre 0 planeta, fez-se sua afericao sobre 0 pais questionando osresiduos gerados em postos de combustiveis.

Nessa pesquisa foi feita ampla revisao bibliografica acerca do assunto, atraves dainternet, livros, e artigos ja publicados. Nessa fase tambem foram entrevistados osfuncionarios dos postos que fizeram parte desse trabalho. Esse questionario visou quantificaros residuos, qualificar e identificar. Esse questionario foi aplicado em quatro postos decombustivel de Goiania no mes de setembro ana de 2008. Buscou-se atraves desse projetorelatar sobre a utilizacao inadequada para os residuos de posto de combustivel, e para alertaaos donos de postos sobre 0 impacto que esses residuos podem gerar perante a sociedade.

A quantificacao foi realizada atraves da afericao volumetric a dos residuos em seusdivers os locais de producao. Essa medicao se deu no final da jornada de trabalho de cada



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setor, aferindo 0 volume coletado no final do dia, nos contenedores constituidos por sacosplasticos.

A classificacao ou identificacao nas divers as tipologias de residuos gerados nospostos de abastecimento de combustivel seguiu 0 modelo estabelecido pela NBR 10.004(ABNT, 2004), mostrada no fluxograma da Figura 1.

I REsiDUO Io RESiDUO TEM ORIGEM

CONHECIDA?Sim

CONSTANOSANEXOS A OU B?

NaoTEM CARACTERlSTICAS DE:

INFLAMABILIDADE,CORROSIVIDADE,REA TIVIDADE,TOXICIDADE OU

PATOGENICIDADE?

Sim

NaoREsiDUO NAO PERIGO SO

CLASSEII

Sim

POSSUI CONSTITUINTESQUE SAO SOLUBILIZADOSEM CONCENTRACOES

SUPERIORES AOANEXOG?

RESiDUO PERIGO SOCLASSE I

SimREsiDUO NAO-

INERTECLASSEIIA

RESiDUO INERTECLASSEII B

Nao

Figural: Fluxograma de modelo de caracterizacao e classificacao de residuos dado pela NBR 10.00 (ABNT,2004).



4. RESULTADOS E DISCUssAo

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Na Figura 2 e apresentado 0 fluxograma geral dos services desenvolvidos em urnposto de abastecimento de combustivel, destacando-se todas as etapas dos services prestadosaos seus usuaries, relacionando essas atividades com as diversas tipologias de residuosgerados.

,---- ~-H 1Abastec imenloAbastecimento Ma ter ia is imp re g n ad o s- co m oleo e graxa,v en flca ca o d e p ap el, p la st ic o, m e ta l,f lu id os ( ol eo , vid ro e lix o c om umo le o d e f re io s, I---aqua)

P a pe l, p la st ic o, p il ha sHeto r Admin is t ra t ivo S ervice s d e I - e b ate rias , la rnpada eescritorio l ix o c om umL oja d e convenlencla~ Lanchonete Io rnerc ia lizacao ~ A lum in io , p la st ic o,

Restaurante d e o ro du to s - v id ro , p ap el, e lix ocomumII)0(/) "' C Ma ter ia is imp re g n ad o sU J ~III

C - [ In lerna . . . co m oleo e graxa,Ha va gem d e v eic ulo s C Il< t: o emba la g en s p la st ic asC f- III- e rn eta lic as d e c era ,s Externa 0: : : I emba la g en s p la st ic asi= ~ d e S ha m po o, p la st ic o,< t: ~ p ap el e lixo co mu m~Ma ter ia is imp re g n ad o sH r - T ro ca d e p ne us , co m oleo e graxa,Borrachar ia camaras , 1-----. - b o rr ac ha , p ne u s,d iversos p ap el, p la sn co e lix o

comum

r l T r oca d e 6 1eo ~.Ma ter ia is imp re g n ad o sT ro ca d e f iltr os co m oleo e graxa,HTroc a de O leo 1 - (a r , combus ti v e l, filtro s d e a r, d e o le o,o leo} I----- d e c o rn b u st lv e l,- emba la g en s p la st ic as

V er ific a~ ao d e e rne ta icas de o leof lu id os ( ol eo , l ub ri fi ca nt e, 6 1 eoo le o d e f re io s, 1--. u sa d o, p a pe l, p la st ic o,

agua) vid ro e lix o c om um'------- '-------

Figura 2: Mostra as atividades da prestacao de servico relacionado-as com a geracao de residuos.Fonte: ABES Associacao Brasileira de Engenharia Sanitaria e Ambiental (2000)



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Tabela 1 e apresentado 0 levantamento de dados para obtencao de informacoescomo a quantidade de residuos gerados no Posto 1, assim como sua quantificacao diaria esemanal em cada setor - administrativo, troca de 6leo, lavagem de veiculos, abastecimentopara afim de saber 0 volume gerado neste Posto.

Esses dados foram coletados com inicio em 09 de setembro de 2008 e teve seutermino em 16 de setembro de 2008, os residuos como papel e plastico tiveram umasignificancia mais assidua, tendo seus valores respectivamente de 25 e 20 litros diaries.

Tabela 1: Quantificacao dos divers os tipos de residuos gerados Posto 1

osto 1 VolumeResiduos Gerados (%)(Caracteristica) Dia (L) Semana SemanaArea (L)

Papel 4 32 2.94Plastico 3 24 2.20

Abastecimento Estopa/T oalha 8 64 5.88Lixo comum 3 24 2.20Papel 25 200 18.37Setor Administrativo Plastico 20 160 14.69Lixo comum 8 64 5.88Estopa/T oalha 3 24 2.20Embalagens plastic as 2 16 1.47e metalicas de ceraLavagem de veiculos Embalagens plastic as 5 40 3.67de DetergentePlastico 8 64 5.88Papel 6 48 4.41Lixo comum 4 32 2.94Filtros de ar, de 6leo 7 45 4.13e de combustivel.Embalagens plastic ase metalicas de 6leo 10 65 5.97lubrificante.Troca de Oleo Oleo usado 10 65 5.97Papel 6 39 3.58Plastico 5 32 2.94Lixo comum. 5 32 2.94Outros materiaisimpregnados com 3 19 1.746leo e graxa.

Total 145 1089 100



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Tabela 2, diferentes dados foram obtidos das informacoes levantadas acerca daquantidade de residuos advindos de atividades geradas no Posto 2, observando ainda aquantificacao diaria e semanal nos setores como: lavagem de veiculos, troca de 6leo,administrativo e abastecimento com 0 fito de conhecimento e ciencia em relacao a volumesencontrados neste Posto. De acordo com estes dados, ora coletados do dia 09 de setembro de2008 ao dia 16 de setembro de 2008, nota-se que tanto 0 papel quanto 0 plastico apresentarammaior relevancia, conforme valores demonstrados.Tabela 2: Quantificacao dos divers os tipos de residuos gerados no Posto 2

Posto 2 VolumeResiduos Gerados (%)

Area (Caracteristica) Dia (L) Semana Semana(L)Papel 5 40 3.78

Plastico 5 80 7.55Abastecimento Estopa/T oalha 10 24 2.27

Lixo comum 3 160 15.11Papel 20 120 11.33

Setor Administrativo Plastico 15 80 7.55Lixo comum 10 24 2.27Estopa/T oalha 3 16 1.5Embalagens plastic as 2 40 3.78e metalicas de cera

Lavagem de veiculos Embalagens plastic as 5 48 4.53de DetergentePlastico 6 32 3.02Papel 4 40 3.78Lixo comum 5 58 5.48Filtros de ar, de 6leo 78 7.37e de combustivel. 9Embalagens plastic ase metalicas de 6leo 12 78 7.37lubrificante.Troca de Oleo Oleo usado 12 39 3.68Papel 6 32 3.02Plastico 5 32 3.02Lixo comum. 5 19 1.79Outros materiaisimpregnados com 3 19 1.796leo e graxa.

Total 145 1059 100



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Tabela 3 sao mostrados os setores de abastecimento, loja de conveniencia eescrit6rio (setor administrativo) e a troca de 6leo, onde foi feito urn levantamento de dadosdurante oito dias, que teve 0 intuito de quantificar os residuos por dia e consequentementefazer uma media semanal dos mesmos. Os residuos gerados da troca de 6leo obtiveram poucovolume devido esse setor operar no sabado ate as 13h e no domingo nao fazer a troca de 6leo.

Tabela 3: Quantificacao dos divers os tipos de residuos gerados no Posto 3

osto 3 VolumeResiduos Gerados Dia (L) Semana (%)(Caracteristica) Semana

Area (L)Papel 8 64 7.7Plastico 6 48 5.78Estopa/T oalha 12 96 11.55

Abastecimento Lixo comum 3.854 32

Papel 25 200 24.07Setor Administrativo Plastico 15 120 14.44Lixo comum 7.78 64

Estopa/T oalha 5 32 3.85Embalagens plastic as 45 5.42e metalicas de ceraEmbalagens plastic as 9 58 6.98de Detergente

Troca de Oleo Plastico 3 19 2.29Papel 3 19 2.29Lixo comum 2 17 2.05Outros materiaisimpregnados com 2 17 2.056leo e graxa.

Total 109 831 100



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Tabela 4 e apresentado 0 levantamento de dados para obtencao da quantidade deresiduos gerados no Posto 4, assim como sua quantificacao diaria e semanal em cada setor -administrativo, troca de 6leo, lavagem de veiculos, abastecimento para afim de saber 0volume gerado em cada posto.

Tabela 4: Quantificacao dos divers os tipos de residuos gerados no Posto 4

Posto 4 VolumeResiduos Gerados (%)(Caracteristica) Dia (L) Semana SemanaArea (L)

Papel 10 80 5.68Plastico 6 48 3.40

Abastecimento Estopa/T oalha 15 120 8.52Lixo comum 5 40 2.84Papel 60 480 34.09

Setor Administrativo Plastico 50 400 28.41Lixo comum 5 40 2.84Filtros de ar,de 6leo e 2.34

5 33de combustivel.Embalagens plastic ase metalicas de 6leo 7 46 3.27

Troca de Oleo lubrificanteOleo usado 9 59 4.19Papel 3 19 1.35Plastico 3 19 1.35Lixo comum 2 17 1.21Outros materiaisimpregnados com 1 7 0.506leo e graxa.

Total 181 1408 100



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Figura 3 apresenta 0 fluxograma da area de abastecimento e visa demonstrar asatividades desenvolvidas, assim como os produtos que sao usados pelos clientes e os residuosque sao gerados dentro desse setor operario. Esses residuos devem ser acondicionados emlocais apropriados, reaproveitados e repassados para empresas licenciadas ambientalmentepara que estas possam oferecer uma destinacao correta.

Embalagens plasticas

I INICIO IICHEGADA DO VEICULO NA PISTADE ABASTECIMENTO

IABASTECIMENTO DO VEICULO _ _ _ _ .

IVERIFICAc:Ao DE FLUIDOS (OLEO, ~OLEO DE FREIOS, AGUA).

II FIM I

EstopaToalha ___.Papel

Embalagens metalicas de oleo ___.Oleo

Estopa usadaToalha usadaPapel usado

Embalagens plasticas usadoEmbalagens metalicas de oleo(usado)Oleo usado

Figura 3: Fluxograma da geracao de residuos na area de abastecimento de combustivel.

Figura 4 mostra fluxograma do setor administrativo sao mostrados os residuosgerados provenientes do escrit6rio e da loja de conveniencia, que devem ser coletadosdiariamente e destinados aos tambores externos do posto de combustivel para que no horariodesignado possa ser levado pelo caminhao de lixo.

PlasticoPapel ___. SERVICOS DE ESCRITORIOLixo ComumPlasticoPapelComida ___. LOJA DE CONVENIENCIAGarrafa PETE

Plastico usadoPapel usadoTambor de lixo comumPlastico usadoPapel usadoixo organicoGarrafa PETE usado

Figura 4: Fluxograma da geracao de residuos no setor da administracao dos postos decombustivel.



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Figura 5 fluxograma da lava gem de veiculos destina-se a demonstrar os residuosusados na lava gem de veiculos, e seus respectivos residuos gerados no fim da lavagem. Essesresiduos gerados sao altamente poluentes e por isso devem ser acondicionados em lugaresapropriados para que as empresas licenciadas possam levar.

CHEGADO DO VEICULOAguaLuva

Embalagens metalica de ceraEmbalagens de Detergente

Avental

Efluente liquidoLuva usadaTambor de embalagens de detergenteAvental usado

LAVAGEM INTERNA

ToalhaPapel

Lixo comumTolha usadaPapel usadoTambor de lixo comum

LAVAGEM EXTERNA

Figura 5: Fluxograma da geracao de residuos no setor de lavagem de veiculo

Figura 6 fluxograma da troca de 6leo visa demonstrar todos os produtos usados etambem todos os residuos que sao gerados ap6s 0 termino da troca de 6leo. Esses residuosgerados devem ser acondicionados em local apropriado e posteriormente levados porempresas licenciadas ambientalmente.

I INICIO IFiltro de oleo usadoFiltro de ar usadoEstopa usadaOleo usado

Filtro de oleoFiltro de ar

EstopaOleo para troca

- - - ' 1 TROCA DE OLEO 1 - - - 'L - - - - - - - - - - - - - r - - - - - - - - - - - - - ~

I FIM IFigura 6: Fluxograma da geracao de residuos no setor de troca de 6leo.



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Figura 7 e 8 mostra a area de abastecimento do posto de combustivel, bern comosua pista de abastecimento, as canaletas que circunda a pista e seus equipamentos para efetuarabastecimento.

Figure 7: Area deAbastecimento Figure 8:Area deAbastecimento e suas canaletas

Figura 9 e lOa troca de 6leo do Posto de Combustivel deve ser tratada com muitocuidado pelos seus proprietarios, devido ser uma area que gera bastante residuos perigosos, eque devem ser acondicionados em locais apropriados e reciclados por empresas licenciadasambientalmente.

Fizure 9: Troca de Oleo Figure 10: Equipamentos da troca de oleo



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Figura 11 e 12 a lavagem de veiculos do Posto de Combustivel tern que ter umapreocupacao tambem com seus residuos s6lidos e principalmente com seus efluentes liquidosque gera na lava gem, essas aguas devem ser direcionadas por canaletas ate suas caixasseparadoras para posteriormente ser lancada no esgoto publico.

Figure 12: Equipamento da lavagem de veiculos

6 CONSIDERAC;OES E RECOMENDAC;OES

Atraves das informacoes obtidas nos quatro postos de combustivel, pode-se concluirque os resultados foram preocupantes para municipio, visto que e urn serio problema para 0meio ambiente e para a sociedade em geral.

Essa pesquisa teve 0 intuito de demonstrar que os residuos s6lidos gerados por essaatividade tern urn grau elevado de contaminacao e que se manuseados inadequadamente podechegar a contaminar grande area que circunda os postos de combustiveis, visto que osproprietaries nao se preocupam em estar fazendo urn monitoramento adequado e eficaz paraessa atividade.

Recomenda-se com intuito de minimizar esse impacto causado pelos residuos s6lidosnos postos de combustiveis que:

- Separem seus residuos por classe;- Acondicionem seus residuos s6lidos em tambores adequados e que seja

em local impermeabilizado (bacia de contencao);- Destinem os 6leos usados a empresas licenciadas ambientalmente;- Destinem os residuos gerados a recicladoras quando possivel;



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- Direcionem seus efluentes liquidos da lavagem de veiculos por canal etasate chegarem as caixas separadoras;

- Fazer a limpeza peri6dica dessas caixas separadoras;

Diante desses fatores os orgaos ambientais deveriam ter maior rigor na liberacaode suas respectivas Iicencas ambientais e ainda dos criterios de perda das mesmas quandoem desconformidade.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

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