Identificação macroscópica dos minerais que compõe a crosta

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Engenharia Ambiental – 1º período Identificação macroscópica dos minerais que compõe a crosta Acadêmico: Vinícius de Melo Lima

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Engenharia Ambiental – 1º período

Identificação macroscópica dos minerais que compõe a crosta

Acadêmico: Vinícius de Melo Lima

Palmas – TO

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Introdução

Através das propriedades físicas e morfológicas, podemos identificar os minerais mais comuns. Essas identificações são feitas observando-se os seguintes fatores: hábito cristalino, transparência, brilho, cor, traço, dureza, fratura, clivagem, propriedades magnéticas. Na identificação macroscópica de minerais que compões a crosta, foram observadas as características do feldspato e da gipsita.

O feldspato se divide em dois grupos básicos: Alcalinos e Sódicos-cálcicos. Pertence ao grupo dos tectossilicatos, formado por rochas responsáveis por 60% da crosta terrestre. Ele pode ser cristalizado nos sistemas triclínicos ou monoclínicos, a cristalização ocorre a partir de rochas intrusivas e extrusivas, são minerais compactos, e se desdobram em rochas metamórficas, e também são encontrados em rochas sedimentares. Veremos adiante com maiores detalhes suas características físicas e morfológicas.

É no sertão pernambucano, na cidade de Ipubi, onde fica localizada a maior concentração de gipsita, somando 95% do minério do Brasil. Esse minério é responsável pela movimentação de toda economia daquela região.

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Observação macroscópica do feldspato e da gipsita

Materiais utilizados

Canivete Lupa com aumento de 10 vezes Acido clorídrico diluído Placa de risco Escala de dureza de Mohrs Moeda

Métodos desenvolvidos

Habito cristalino – é a forma geométrica externa dos minerais. Pode

ser: laminar, prismático, fibroso, acicular, tabular, e equidimensional. Transparência – conhecida através da quantidade de absorção da luz. Brilho – quantidade de luz que a superfície do mineral refletir. Cor – Cor emitida pelo mineral. Traço – A cor do risco feito no mineral. Dureza – Observando por qual material o mineral (feldspato) pode ser

riscado. Fratura – superfície irregular ou curva devido à quebra do mineral. Pode

ser irregular ou conchoidal. Clivagem – superfície de quebra que possuem planos regulares. Propriedades magnéticas – atração do mineral obtida com um imã

fraco.

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Resultados obtidos

Feldspato:

Habito cristalino – Monoclínico ou triclínico. Transparência – transparente a translúcido. Brilho – vítreo. Cor – Rósea.

Traço – Branco.

Dureza – Riscado por quartzo (dureza de 5 a 7). Fratura – Irregular. Clivagem – Perfeita. Propriedades magnéticas – Não tem.

Gipsita:

Habito cristalino – Monoclínica; Prismática. Transparência – Transparente. Brilho – Vítreo.

Cor – Transparente.

Traço – Branco.

Dureza – 1,5 – 3.

Fratura – Conchoidal.

Clivagem – Perfeita.

Propriedades magnéticas – Não possui.

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Usos e ocorrências

Feldspato – Usado em: fabricação de vidros, fabricação de cerâmica, fabricação de insumos, derivados de vidro, construção. Pode ser encontrado em rochas metamórficas e rochas sedimentares. Ocorre: forma-se durante a cristalização das rochas ígneas pegmatitos e nas drusas nas rochas mais raramente pela cristalização a partir das soluções aquosas, em temperaturas baixas, nos filões. É um mineral muito comum.

Gipsita – Usada em: Gesso para moldes cerâmicos, odontológicos, estatuetas, estuque, tintas, fundente de minérios de níquel, purificação de água para fabricação de cerveja, fins ornamentais, incorporado na fabricação do cimento, fornos, moldes, ortopedia, construção civil (forros). Forma-se nos evaporitos, normalmente como produto de hidratação da anidrita, fumarolas, decomposição (oxidação) de sulfetos e veios hidrotermais sulfetados de baixa temperatura e pressão. Ocorre: em forma de camadas, em rochas sedimentares como calcário, xisto argiloso e argila.

Referencias bibliográficas

Sites:

www.infoescola.com/rochas-e-minerais www.rc.unesp.br/museudpm www.uniceub.br