IFRS 9 INSTRUMENTOS FINANCEIROS - wblc.com.br · A TAÇÃO Walther Bottaro Castro –...
Transcript of IFRS 9 INSTRUMENTOS FINANCEIROS - wblc.com.br · A TAÇÃO Walther Bottaro Castro –...
IFRS 9 INSTRUMENTOS FINANCEIROS
© 2016, WBLC Consultoria e Auditoria Ltda, Todos os direitos reservados
Proibida a cópia e/ou a reprodução deste material, sem a prévia autorização do autor
AP
RE
SE
NT
AÇ
ÃO
Walther Bottaro Castro – [email protected]
Limitação de responsabilidade: Este material fornece informações resumidas sobre o IFRS 9 com objetivo exclusivamente didático e acadêmico e, portanto, destina-se apenas como orientação geral. Esta publicação não se destina a ser um substituto de uma pesquisa detalhada, consultoria ou exercício de julgamento profissional. Nem o autor, nem qualquer outro membro da WBLC Consultoria serão responsáveis por perdas ocasionadas a qualquer pessoa que atue ou se abstenha de ação como resultado da utilização de qualquer informação contida publicação.
3
AGENDA
O IFRS 9
Principais Conceitos – Instrumentos Financeiros
O que são
Mensuração
O que mudou no novo IFRS 9
Categorias
FVO
Hedge Accounting
4
IFRS 9
Ainda não possui norma equivalente em BRGAAP mas será o CPC 48 que está em audiência pública.
IFRS 9 é obrigatório para períodos iniciados em 1 de Janeiro de 2018.
Aplicação antecipada opcional
* Mudanças do Crédito Próprio podem ser aplicadas de forma isolada.
5
IFRS 9
Depois de vários adiamentos e longas discussões a
versão final do IFRS 9 foi publicada em 2014.
A nova versão do IFRS 9 revisa a classificação,
mensuração, impairment e hedge accounting no projeto
de substituição do IAS 39
A lógica por traz do novo IFRS 9 é que a classificação e
mensuração dos instrumentos financeiros seguiráa lógica
do modelo de negócio (uso) dos instrumentos e a suas
características.
6
IFRS 9
A Reforma da contabilização dos instrumentos
finceiros foi uma das áreas identificadas no
Norwalk Agreement de 2002 entre o IASB e US
Financial Accounting Standards Board (FASB).
O IASB atuou em conjunto com o FASB durante
o desenvovimento do IFRS 9, no objetivo de
solucionar as diferenças.
Contudo tais esforços foram em vão.
SUMÁRIO DAS DIF. IFRS 9 IAS 39
IAS 39
Baseado em regras complexo e
difícil de aplicar
Vários modelos de impairment .
Classificação baseada em regras
FVO - Os ganhos e as perdas de
crédito próprio são reconhecidos
no resultado
Complicadas regras de
reclassificação
IFRS 9
Baseado no Princípio
.
Um único modelo de impairment
Classificação com base no
modelo de negócio e natureza
dos fluxos
FVO - Ganhos e perdas de
crédito próprio são apresentadas
em OCI (ORA)
O modelo de negócios direciona
as reclassificações
9
CLASSIFICAÇÃO E MENSURAÇÃO
A Classificação dos instrumentos é determinada como
base em como os ativos financeiros serão contabilizados
e, em particular, como eles são mensurados em uma
base contínua
O IAS 39 continha muitas categorias e modelos de
imparidade associados, o que gera problemas na
aplicação.
10
APRESENTAÇÃO DAS NORMAS
IAS 39 / CPC 38 “Financial instruments: Recognition and Measurement”
Determina as regras de reconhecimento, classificação e mensuração dos
instrumentos financeiros
Determina as regras de contabilização das operações “Hedge Accounting”
IAS 32 / CPC 39 “Financial Instruments: Presentation”
Determina as principais definições e regras de apresentação dos instrumentos
financeiros
IFRS 7 / CPC 40 “Financial instruments: Disclosures”
Determina as divulgações requeridas com relação aos instrumentos financeiros
CPC 12 ?
IFRS 13 / CPC 46 - Mensuração do Valor Justo
Definir e estabelecer em uma única Norma a estrutura para a mensuração do
valor justo. Estabelecer divulgações sobre mensurações do valor justo.
11
APRESENTAÇÃO DAS NORMAS
IFRS 9 / CPC ??? “Financial instruments: Recognition and Measurement”
Determina as regras de reconhecimento, classificação e mensuração dos
instrumentos financeiros
Determina as regras de contabilização das operações “Hedge Accounting”
IAS 32 / CPC 39 “Financial Instruments: Presentation”
Determina as principais definições e regras de apresentação dos instrumentos
financeiros
IFRS 7 / CPC 40 “Financial instruments: Disclosures”
Determina as divulgações requeridas com relação aos instrumentos financeiros
CPC 12 ?
IFRS 13 / CPC 46 - Mensuração do Valor Justo
Definir e estabelecer em uma única Norma a estrutura para a mensuração do
valor justo. Estabelecer divulgações sobre mensurações do valor justo.
13
INSTRUMENTO FINANCEIRO
Instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem
a um ativo financeiro para a entidade e a um passivo
financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade.
DEFINIÇÕES do CPC 40 IAS 32
1
3
14
ATIVOS FINANCEIROS USUAIS
Forma do ativo financeiro Exemplos
Dinheiro Disponibilidades / Caixa
Instrumento patrimonial de outra entidade Ações ordinárias ou preferências, Participações
Direito contratual de receber caixa no futuro ou outro ativo financeiro no futuro
Contas a receber Títulos de dívida Títulos de dívida perpetua
Direito contratual de permutar instrumentos financeiros com outra entidade em condições favoráveis
Derivativos em situação de ganho
RAMOS, Cesar.
15
PASSIVOS FINANCEIROS USUAIS
Forma de reembolso dos recursos Exemplos
Entrega de caixa no presente Depósitos (passivo para a instituição financeira)
Entrega de caixa no futuro Contas a pagar Empréstimos recebidos Obrigações emitidas
Permuta de instrumento financeiro com outra entidade em condições desfavoráveis
Derivativos em situação de perda
RAMOS, Cesar.
16
CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO
Existem três métodos:
Custo (em limitadas circunstâncias quando o valor justo não é determinável) raríssimo
Custo amortizado (utilizando o método da taxa de juros efetiva)
Valor justo (utilizando mercado ativo ou mercado inativo)
Sua aplicação varia, principalmente, de acordo com a categoria
17
VALOR JUSTO - “FAIR VALUE”
Pode ser definido como o montante pelo qual um ativo pode ser trocado ou
um passivo pode ser liquidado em uma transação em condições normais de
mercado.
Mercado Ativo
Mercado Inativo
18
CUSTO AMORTIZADO
O custo amortizado de um ativo ou de um passivo financeiro é o montante pelo qual o ativo ou o passivo financeiro é mensurado em seu reconhecimento inicial, menos as amortizações de principal, mais ou menos os valores de juros decorridos, calculados com base no método da taxa de juros efetiva
Taxa de juros efetiva: Taxa de Juros Efetiva, é a taxa que desconta exatamente os pagamentos de
caixa futuros de acordo com o prazo do respectivo ativo ou passivo financeiro,
considerando os custos e receitas incrementais.
Custos de transação:
Taxas.
Comissões pagas para agentes, consultores, corretores e distribuidores.
Tarifas pagas a entidades reguladoras.
Impostos de transferência
Custos de transação não incluem:
Prêmios e descontos
Custos financeiros
Custos administrativos relacionados com o carregamento
EXEMPLO DEBÊNTURES
20
CUSTO AMORTIZADO EXEMPLO – ATIVO FINANCEIRO
Em 31 de Janeiro de 2000, a empresa WBLC
compra um título de dívida com maturidade de 5
anos e valor justo de BRL 1.000,00 na data da
compra.
Esse instrumento tem como valor principal BRL
1.100 e paga juros fixos de 9,7% ao ano que são
calculados sobre o valor principal do instrumento
e pagos anualmente na data de aniversario do
instrumento (BRL 1100 x 9,7% = BRL 106,70.
21
CUSTO AMORTIZADO EXEMPLO – CÁLCULO DA TAXA DE JUROS EFETIVA
O cálculo pode ser realizado através da
ferramenta solver do Excel.
Utilizando os parâmetros do Solver:
“Valor de” = Valor dos juros mais o deságio (633,50)
“Células Variáveis” = Apontar a célula que a planilha
utiliza para cálculo do Custo Amortizado
“Definir Célula de Destino” = Total dos juros calculado
pelo Custo Amortizado - Esse será o valor que o
Solver irá preencher
A taxa de juros efetiva (TJE) é de 12,2367%.
22
CUSTO AMORTIZADO EXEMPLO – CÁLCULO DA TAXA DE JUROS EFETIVA
EFEITO CONTÁBIL DA APLICAÇÃO DA TJE
Com Taxa
Efetiva
Sem Taxa
Efetiva
31/01/2000 - -
31/01/2001 122,37 106,70
31/01/2002 124,28 106,70
31/01/2003 126,44 106,70
31/01/2004 128,85 106,70
31/01/2005 131,56 206,70
Total 633,50 633,50
Comparação Receita Juros
Data
NÃ
O P
ERM
TID
O
23
CUSTO AMORTIZADO VS VALOR JUSTO
O custo amortizado de um ativo ou de um passivo
financeiro corresponde ao valor presente dos fluxos de
caixa remanescentes do instrumento descontados pela
taxa efetiva de juros (ou seja, pela taxa de retorno interna
do instrumento financeiro).
Por contraste, o valor justo de um ativo ou de um passivo
financeiro corresponde ao valor presente dos fluxos de
caixa remanescentes do instrumento descontados por
uma taxa de mercado livre de risco.
RAMOS, Cesar.
24
VALOR JUSTO EXEMPLO – ATIVO FINANCEIRO
Trabalhando com o mesmo exemplo anterior, só que nesse
cenário a taxa de juros para uma debênture similar seria de 8%
Em 31 de Janeiro de 2000, a empresa WBLC compra um título
de dívida com maturidade de 5 anos e valor justo de BRL
1.000,00 na data da compra.
Esse instrumento tem como valor principal BRL 1.100 e paga
juros fixos de 9,7% ao ano que são calculados sobre o valor
principal do instrumento e pagos anualmente na data de
aniversario do instrumento (BRL 1100 x 9,7% = BRL 106,70. A
taxa de juros livre de risco nesse mesmo momento era de 8%.
Nesse caso a empresa designou a operação como ativo
financeiro mensurado pelo valor justo por meio do resultado
25
VALOR JUSTO EXEMPLO – ATIVO FINANCEIRO
O valor justo do investimento será corresponde ao valor
presente dos fluxos de caixa da operação descontados
por uma taxa de mercado livre de risco.
Valor justo no momento inicial da operação:
Per Data
Fluxo de
Caixa Juros Deságio VP
0 31/01/2000 (1.000,00)
1 31/01/2001 106,7 106,7 0 (R$98,80)
2 31/01/2002 106,7 106,7 0 (R$91,48)
3 31/01/2003 106,7 106,7 0 (R$84,70)
4 31/01/2004 106,7 106,7 0 (R$78,43)
5 31/01/2005 1.206,70 106,7 100,00 (R$821,26)
Total 1.633,50 (1.174,66) 633,50
Com base no
juros de 8%
mercado
OPERAÇÃO
9,7%
26
VALOR JUSTO EXEMPLO – ATIVO FINANCEIRO
Registro Inicial
31/01/2000 D Investimentos Mantidos ao Valor Justo R$ 1.174,66
C Ganho na mensuração ao valor justo R$ 174,66
C Bancos R$ 1.000,00
A cada fechamento o valor justo é obtido pelo Valor Presente
dos fluxos de caixa remanescente, descontados pela taxa de juros
livre de risco atual (a diferença com a mensuração anterior, menos os
juros recebidos, será o novo valor justo – mensalmente o ganho a
valor justo é realizado – o valor justo incorpora o juros)
28
CATEGORIAS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS
1. Ativo financeiro ou passivo financeiro mensurado pelo
valor justo por meio do resultado
2. Investimentos mantidos até o vencimento
3. Empréstimos e recebíveis
4. Ativos financeiros disponíveis para venda
5. Passivos financeiros mensurados ao custo amortizado;
A classificação dos instrumentos financeiros deve ser
feita no momento do reconhecimento inicial, numa das
categorias apresentadas acima, em função das
características do instrumento, da intenção, capacidade
e histórico de operações da entidade.
29
CLASSIFICAÇÃO E MENSURAÇÃO
Categoria Mensuração
Inicial
Mensuração
Subsequente
Ativos e passivos mensurados ao valor
justo por meio do resultado valor justo com ajuste no
Resultado
valor justo com ajuste no
Resultado
Investimentos mantidos até o vencimento custo amortizado utilizando
TJE (taxa de juros efetiva)
custo amortizado utilizando
TJE (taxa de juros efetiva)
Empréstimos (concedidos) e recebíveis custo amortizado utilizando
TJE (taxa de juros efetiva)
custo amortizado utilizando
TJE (taxa de juros efetiva)
Ativos disponíveis para venda valor justo com ajuste no
Patrimônio Líquido
valor justo com ajuste no
Patrimônio Líquido
Passivos não mensurados ao valor justo custo amortizado utilizando
TJE (taxa de juros efetiva)
custo amortizado utilizando
TJE (taxa de juros efetiva)
AGORA COM IFRS 9
31
CLASSIFICAÇÃO E MENSURAÇÃO
IFRS 9 aplica uma única abordagem para classificar
todos os tipos de ativos financeiros, incluindo aqueles que
contêm características de derivados embutido.
Os ativos financeiros são classificados em sua totalidade,
em vez de estarem sujeitos a complexos requisitos de
bifurcação.
32
CLASSIFICAÇÃO E MENSURAÇÃO
Dois critérios são utilizados para determinar como os
ativos financeiros devem ser classificados:
(a) modelo de negócios da entidade para a gestão dos
ativos financeiros; e
(b) características do fluxo de caixa contratual do
ativo financeiro
33
CLASSIFICAÇÃO E MENSURAÇÃO
O modelo de negócio se refere a como uma entidade
administra seus ativos financeiros a fim de gerar fluxos de
caixa atraves:
• do recebimento do fluxo contratual;
• da venda do ativos financeiro ou;
• ambos.
Ativos financeiros ao custo amortizado são realizadas em um
modelo de negócios cujo objetivo é deter os ativos, a fim de
receber o fluxo contratual
Os ativos financeiros classificados e mensurados ao justo valor
através de outros resultados abrangentes são realizados em
um modelo de negócios cujo objetivo é alcançado por ambos
34
CLASSIFICAÇÃO E MENSURAÇÃO
O modelo de negócios da entidade é determinado no nível que
reflita como os grupos de ativos financeiros são gerenciados
em conjunto para atingir o objetivo comercial específico.
O modelo de negócios da entidade não depende das intenções
da administração em relação ao instrumento individual.
Essa condição não representa uma abordagem do instrumento
individual para a classificação, mas para o nível mais alto de
agregação.
Ex. Uma entidade pode deter uma carteira de
investimentos que ela gerencia a fim de receber fluxos de caixa
contratuais, e outra carteira de investimentos que ela gerencia
a fim de negociar para realizar alterações no valor justo.
35
O ATIVO FINANCEIRO MENSURADO AO CUSTO AMORTIZADO
São os instrumentos que se enquadram em ambas as
seguintes condições :
• (a) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo
de negócios cujo objetivo seja manter ativos
financeiros com o fim de receber fluxos de caixa
contratuais; e
• (b) os termos contratuais do ativo financeiro derem
origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa
que constituam exclusivamente pagamentos de
principal e juros sobre o valor do principal em
aberto.
36
ATIVO FINANCEIRO MENSURADO AO VALOR JUSTO POR MEIO DO
OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES
São os instrumentos que se enquadram em ambas as
seguintes condições :
• (a) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo
de negócios cujo objetivo seja atingido tanto pelo
recebimento de fluxos de caixa contratuais quanto
pela venda de ativos financeiros; e
• (b) os termos contratuais do ativo financeiro derem
origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa
que constituam exclusivamente pagamentos de
principal e juros sobre o valor do principal em aberto
37
ATIVO FINANCEIRO MENSURADO AO VALOR JUSTO POR MEIO DO
OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES
Investimento em instrumento patrimonial
• No reconhecimento inicial, a entidade pode efetuar uma escolha irrevogável de apresentar, em outros resultados abrangentes, alterações subsequentes no valor justo de investimento em instrumento patrimonial dentro do alcance deste pronunciamento que não seja mantido para negociação nem seja contraprestação contingente reconhecida por adquirente em combinação de negócios à qual se aplica o CPC 15.
• Se a entidade efetuar essa escolha, ela deve reconhecer, no resultado, dividendos desse investimento.
38
ATIVO FINANCEIRO MENSURADO AO VALOR JUSTO POR MEIO DO
RESULTADO
• Ativos financeiros que não são enquadrados
em nenhum dos dois modelos de negócios
são mensurados ao justo valor através do
resultado.
• Dessa forma a categoria “valor justo através
do resultado” representa uma categoria
"residual".
39
ATIVO FINANCEIRO MENSURADO AO VALOR JUSTO POR MEIO DO
RESULTADO
• Opção ao valor justo por meio do resultado
• Ativos financeiros que são mantidos para
negociação / geridos numa base de justo valor
• Ativos com termos contratuais que não derem
origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa
que constituam exclusivamente pagamentos de
principal e juros sobre o valor do principal em
aberto.
• Ex. Derivativos e Instrumentos Patrimoniais*
Fluxo de caixa contratual é exclusivamente Principal e Juros?
Mantido para receber os fluxos contratuais (unicamente)
FVO – Fair Value Option?
Custo Amortizado
VJ por meio do resultado
VJ por meio do PL
Mantido para receber os fluxos contratuais e venda
FVO?
Sim
Sim
Sim Sim
Sim
Não
Não
Não
Não Não
Categorias de Ativo
Adaptado: IFRS, 2014
41
RESUMO
Se um ativo financeiro é um instrumento de dívida simples e o
objetivo do modelo de negócios da entidade é receber os fluxos, o
ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado.
Se esse um ativo é mantido em um modelo de negócios cujo objetivo
é alcançado por ambos (receber os fluxos e venda do ativo), o ativo
financeiro é mensurado pelo justo valor no balanço, mas é
mensurado pelo de custo amortizado no resultado (diferença
OCI/ORA Outros Res. Abrangentes)
Se o modelo de negócio não é nenhum desses, então a informação
do valor justo é cada vez mais relevante por isso é fornecido tanto em
lucro ou prejuízo e, no balanço.
42
RECLASSIFICAÇÕES
Antes (diversas regras)
Agora: requer que ativos financeiros só podem ser reclassificados
quando, e somente quando, o modelo de negócios da entidade muda.
Este é um evento significantivo e, portanto, é esperado para ser
incomum.
Quando é necessária a reclassificação o IFRS 7 exige uma série
de divulgações.
43
PASSIVOS FINANCEIROS
Durante o desenvolvimento do IFRS 9, o IASB
recebeu feedback que as exigências
contabilísticas para passivos financeiros na IAS
39 haviam funcionado bem.
O tratamento de passivos financeiros no IAS 39
foram para incorporadas ao IFRS 9 de forma,
essencialmente, inalterada.
44
PASSIVOS FINANCEIROS
Passivos mensurados ao valor justo (ex.
derivativos, FVO)
Passivo ao custo amortizado (boa parte dos
passivos: empréstimos, financiamentos)
FVO - Fair value option
IFRS 9 inclui a mesma opção do IAS 39, que permite que as entidades optem por mensurar passivos/ativos financeiros ao valor justo por meio do resutlado em função de critérios específicos (FVO).
46
FVO - FAIR VALUE OPTION
A entidade pode, no reconhecimento inicial, designar de modo irrevogável um instrumento financeiro como mensurado ao valor justo por meio do resultado se, ao fazê-lo, puder:
• eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência de mensuração ou de reconhecimento (algumas vezes referida como “descasamento contábil”) que, de outro modo, pode resultar da mensuração de ativos ou;
• passivos ou do reconhecimento de ganhos e perdas nesses ativos e passivos em bases diferentes
46
47
FVO - FAIR VALUE OPTION
Essa realidade é mais aplicável para instituições financeiras. Como exemplo ilustrativo:
• Uma empresa obteve um empréstimo, pós fixado que é mensurado pelo custo amortizado
• Para gerenciar esse risco a empresa contratou um derivativo com efeito contrário. Valor justo
• Empresa não aplica hedge por não atender os requisitos de efetividade
• Nesse caso FVO reduz significativamente essa inconsistência na mensuração.
47
48
FVO - FAIR VALUE OPTION
Outro exemplo ilustrativo:
• Um Banco capta recursos junto aos clientes por meio da emissão de título de dívida com juros pré-fixados e aplica tais recursos em títulos de renda variáveis, bem como na concessão de crédito com juros variáveis. Todos instrumentos sofrem risco de juros.
• O Passivo é contabilizado ao custo amortizado mas parte dos ativos são contabilizado pelo valor justo pois o Banco tende a comprar e vender no curto prazo
• Ocorre que a empresa gerencia sua carteira através na variação do valor justo das duas posições. E isso é o que reflete a performance do banco.
• Nesse caso FVO refletirá a forma de avaliação do desempenho do Banco, bem como reduzirá a inconsistência.
48
FVO IN OWN CREDIT INSTRUMENTS
O valor justo de uma própria
dívida da entidade é
afetada por mudanças no
seu próprio risco de crédito
da entidade (próprio
crédito).
Dessa forma, quando a
qualidade de crédito de
uma entidade diminui, o
valor do passivo reduz e o
ganho era reconhecido no
resultado.
4
9
Isso faz sentido?
50
FVO IN OWN CREDIT INSTRUMENTS
Muitos usuários acharam esse efeito confuso e
contraditório.
O IFRS 9 introduz novas exigências para a contabilização
e apresentação de alterações no justo valor da dívida
própria de uma entidade quando a entidade escolheu
medir essa dívida pelo valor justo sob o FVO.
5
0
51
FVO IN OWN CREDIT INSTRUMENTS
Para lidar com o chamado problema de crédito próprio,
IFRS 9 requer que as alterações no justo valor do
risco de crédito próprio de uma entidade sejam
reconhecidos em outros resultados abrangentes e não
em lucro ou perda
Ganhos e perdas nos passivos designados como VJR
provenientes de mudanças no risco de crédito próprio
são registrados em ORA e nunca reciclados
51
52
IMPAIRMENT
O IAS 39 previa diversos modelos de impairment, o que
trazia complexidade e dificuldade na sua aplicação.
Durante a grande crise financeira de 2008/9, o
reconhecimento de perdas de crédito sobre
instrumentos financeiros foi identificado como uma
fraqueza nas normas contábeis existentes.
52
53
IMPAIRMENT
Vale destaque para o modelo existente no IAS 39
que reconhecia as perdas de crédito somente
quando exista evidência de um evento de disparo.
Isto havia sido projetado para limitar a capacidade
da entidade para criar reservas ocultas que
pudessem ser usadas para gerenciamento de
resultado.
À medida que a crise financeira se desenrolava,
ficou claro que o modelo de perda incorrida deu
espaço para um tipo diferente de gerenciamento
de resultados, ou seja, para adiar perdas.
53
54
IMPAIRMENT
Quando as perdas de crédito são medidas de acordo com
o IAS 39, a entidade pode considerar apenas aquelas
perdas que surgem de eventos passados e condições
atuais.
Os efeitos de eventos futuros possíveis perdas de
crédito não podem ser considerada, mesmo
quando eles são esperados.
54
56
IMPAIRMENT
O novo modelo do IFRS 9 exige que a entidade
reconheça perdas esperadas em todos os momentos
e que atualize a quantidade de perdas de crédito
previstas reconhecidas a cada data de apresentação
das DFs para refletir as mudanças no risco de crédito
dos instrumentos financeiros.
Este modelo é voltada para o futuro e elimina o limite para
o reconhecimento das perdas de crédito previstas, de
modo que não é mais necessário que um “evento de
disparo” tenha ocorrido.
57
IMPAIRMENT
O IFRS 9 exige que uma entidade baseie a sua
mensuração de perdas de crédito previstas com base
em informação razoável e suportável que esteja
disponível sem custo ou esforço excessivo, e que
inclui informações históricas, atuais e previsões.
58
IMPAIRMENT - DETERMINAÇÃO DE AUMENTO SIGNIFICATIVO NO
RISCO DE CRÉDITO
Em cada data de relatório, a entidade deve avaliar se o risco de crédito de
instrumento financeiro aumentou significativamente desde o reconhecimento
inicial.
Se informações prospectivas razoáveis e sustentáveis estiverem disponíveis sem
custo ou esforço excessivos, a entidade não pode se basear exclusivamente em
informações sobre pagamentos vencidos ao determinar se o risco de crédito
aumentou significativamente desde o reconhecimento inicial.
Quando as informações que são mais prospectivas do que sobre pagamentos
vencidos não estiverem disponíveis sem custo ou esforço excessivos, a entidade
pode utilizar informações sobre pagamentos vencidos para determinar se houve
aumentos significativos no risco de crédito.
Existe uma presunção refutável de que o risco de crédito de ativo financeiro
aumentou significativamente desde o reconhecimento inicial quando os
pagamentos contratuais estiverem vencidos há mais de 30 dias. A entidade pode
refutar essa presunção se tiver informações razoáveis e sustentáveis disponíveis,
sem custo ou esforço excessivos, que demonstrem que o risco de crédito não
aumentou significativamente.
59
IMPAIRMENT
• Estágio 1 – Registro das perdas esperadas
para os próximos 12 meses, para todos os
instrumentos
• Estágio 2 – Novas informações surgem,
(dificuldades econômicas). Estimativa de
perdas de crédito são reconhecidas para
determinados ativos.
• Estágio 3 - Mais informações surgem e a
Entidade é capaz de identificar os
instrumentos que entraram em Defualt ou irão
em breve entrar.
60
HEDGE ACCOUNTING
O IFRS 9 trouxe novas opções de Hedge.
A nova norma aumenta o alinhamento da estratégia de
risco com o Hedge Contábil.
Mas o que é?
Designação de um ou mais instrumentos financeiros derivativos com o
objetivo de compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes da
exposição às variações no valor de mercado ou fluxo de caixa de
qualquer ativo, passivo, compromisso ou transação futura prevista,
registrado contabilmente ou não, ou ainda grupos ou partes desses
itens com características similares e cuja resposta ao risco de hedge
ocorra de modo semelhante.
HE
DG
E A
CC
OU
NT
ING
Definição de Hedge:
62
Finalidade do Hedge:
Todo derivativo deve ser marcado a mercado com os efeitos levados ao resultado.
Todavia, isso pode não ser simétrico com o reconhecimento de ganhos e perdas no
objeto de hedge. O Hedge Accounting tem a finalidade de equalizar o
reconhecimento de ganhos e perdas no resultado tanto do derivativo como do objeto
de hedge.
Classificação:
► “Fair Value Hedge” - Hedge de Valor Justo
► “Cash Flow Hedge” - Hedge de Fluxo de Caixa
► “Net Investment Hedge” - Hedge de um Investimento no
Exterior
Hedge Accounting
63
EXEMPLO DE HEDGE
A Empresa e BREXPO é uma exportadora de
manufaturados e sofre com a volatilidade do Dólar uma
vez que seus custos são em reais e suas vendas são em
dólar. Por tal razão, o comitê de riscos, autorizou a
contratação, no dia 01/01/2016 dos seguintes derivativos:
Tipo
Taxa
Contratada Vencimento
Valor
Principal
USD
Venda Futura de Dólar 3,24 31/03/2016 90.000
Venda Futura de Dólar 3,25 30/04/2016 80.000
Venda Futura de Dólar 3,25 31/05/2016 150.000
Venda Futura de Dólar 3,26 30/06/2016 90.000
64
EXEMPLO DE HEDGE
Em 31/03/2016 a cotação do dólar está em 3,19;
A empresa exportou nesse mês a quantia de 90.000 USD
65
EXEMPLO DE HEDGE
Valor Justo dos Derivativos / MTM em 31.03:
Taxa
Contratada
Venciment
o
Principal
USD
Marcação a
mercado
3,24 31/03/2016 90.000 4.500,00
3,25 30/04/2016 80.000 4.800,00
3,25 31/05/2016 150.000 9.000,00
3,26 30/06/2016 90.000 6.300,00
TOTAL 24.600,00
DERIVATIVO
Instrumento financeiro derivativo (ativo)
24.600,00 4.500,00-
20.100,00
66
EXEMPLO DE HEDGE
Sem contabilidade de Hedge
RESULTADO FINANCEIRO
24.600,00- Receita de Vendas
287.100,00-
67
EXEMPLO DE HEDGE
Com contabilidade de Hedge – Valor Justo
RESULTADO FINANCEIRO
24.600,00 24.600,00-
-
Compromisso Firme de Hedge a Valor Justo(Passivo)
4.500,00 24.600,00-
Receita de Vendas
287.100,00-
4.500,00-
291.600,00-
68
EXEMPLO DE HEDGE
Com contabilidade de Hedge – Hedge de Fluxo de Caixa
RESULTADO FINANCEIRO
24.600,00 24.600,00-
Outros Resultados Abragentes
4.500,00 24.600,00-
Receita de Vendas
287.100,00-
4.500,00-
291.600,00-
69
HEDGE ACCOUNTING
O que mudou com o IFRS 9?
A nova norma simplificou elementos mais complexos e restritivos
para aplicação de Hedge. Dessa forma quem já aplicava hedge
accounting dificilmente será prejudicado (pelo contrário:
• O novo modelo de contabilidade de hedge permite que as
empresas melhor reflitam suas atividades de gestão de risco
nas demonstrações financeiras.
• Isso ajuda os investidores a entenderem o efeito de
atividades de hedge sobre as demonstrações financeiras.
• Efetividade do hedge – eliminou-se a regra quantitativa do
intervalo de 80% a 125%, substituindo por um teste
prospectivo qualitativo detalhando a eficácia esperada da
relação de hedge.
70
TESTE DE EFETIVIDADE
Antes:
Teste Prospectivo e Retrospectivo;
Limites quantitativos 80-125%
Agora: Apenas prospectivo:
• A entidade deve avaliar no início da relação de proteção e no mínimo em cada data de relatório
• A entidade deve utilizar o método que capture as características relevantes da relação de proteção que inclui as fontes de inefetividade de hedge. Dependendo desses fatores, o método pode ser uma avaliação qualitativa ou quantitativa
• Por exemplo, quando os termos críticos (tais como, valor nominal, vencimento e item subjacente) do instrumento de hedge e do item protegido correspondem ou estão estreitamente alinhados, pode ser possível para a entidade concluir com base na avaliação qualitativa desses termos críticos que o instrumento de hedge e o item protegido possuem valores que se movem de modo geral em sentidos opostos devido ao mesmo risco e, portanto, que existe relação econômica entre o item protegido e o instrumento de hedge
71
TESTE DE EFETIVIDADE
• De acordo com os requisitos de efetividade de hedge, o índice de hedge da relação de proteção deve ser o mesmo que aquele resultante da quantidade do item protegido que a entidade efetivamente protege e a quantidade do instrumento de hedge que a entidade efetivamente utiliza para proteger essa quantidade de item protegido.
• Portanto, se a entidade protege menos de 100% da exposição no item, como, por exemplo, 85%, ela deve designar a relação de proteção utilizando um índice de hedge que é o mesmo que aquele resultante de 85% da exposição e a quantidade do instrumento de hedge que a entidade efetivamente utiliza para proteger esses 85%.
• Similarmente, se, por exemplo, a entidade protege-se da exposição utilizando o valor nominal de 40 unidades do instrumento financeiro, ela deve designar a relação de proteção utilizando índice de hedge que é o mesmo que aquele resultante dessa quantidade de 40 unidades
72
REEQUILIBRIO E INEFETIVIDADE
• Equilibrar refere-se aos ajustes feitos às quantidades
designadas do item protegido ou do instrumento de hedge da
relação de proteção já existente para a finalidade de manter
índice de hedge que cumpre os requisitos de efetividade de
hedge. As alterações nas quantidades designadas do item
protegido ou do instrumento de hedge para finalidade diferente
não constituem reequilíbrio para a finalidade deste
pronunciamento.
• O reequilíbrio é contabilizado como continuação da relação de
proteção.
• No reequilíbrio, a inefetividade de hedge da relação de
proteção é determinada e reconhecida imediatamente antes de
ajustar a relação de proteção.
73
REEQUILIBRIO E INEFETIVIDADE
• Ajustar o índice de hedge reduzindo-se o volume do
instrumento de hedge não afeta o modo como as alterações no
valor justo do item protegido são mensuradas.
• A mensuração das alterações no valor justo do instrumento de
hedge relacionado ao volume que continua a ser designado
também permanece sem ser afetada. A partir da data de
reequilíbrio, o volume pelo qual o instrumento de hedge foi
reduzido não faz mais parte da relação de proteção.
• Por exemplo, se a entidade originalmente protegeu o risco
de preço da commodity utilizando o volume de derivativo de
100 toneladas como instrumento de hedge e reduz esse
volume em 10 toneladas no reequilíbrio, resta o valor
nominal de 90 toneladas do volume do instrumento de
hedge que não faz mais parte da relação de proteção).
74
HEDGE ACCOUNTING – EX. RISK COMPONENT
O IAS 39 permite o hedge isolado de componente de
risco de itens financeiros, mas não um componentes de
itens não financeiros.
Um exemplo de um componente de risco financeiro é o
componente de risco LIBOR de uma obrigação. Uma
empresa pode optar por fazer o hedge deste único
componente, por ser financeiro.
Contudo os gestores de risco, muitas vezes efetuam
hedge para componentes de risco para itens não-
financeiros, por exemplo, eles podem proteger o
componente de (risco):preço do petróleo no custo
do combustível de aviação aérea.
75
HEDGE ACCOUNTING – EX. RISK COMPONENT
Exposição a preço de petróleo. Existem dois componentes:
• Risco do Preço da Commodities
• Risco do Câmbio
No IAS 39 ou se fazia hedge accounting para os dois
componentes ou apenas para o financeiro.
Isto pode não fazer sentido. Por exemplo: Uma empresa de
aviação área, possui seus preços atrelados ao Dólar, assim
como seu principal custo (querosene).
Ela pode decidir cobrir apenas o risco de preços do custo
(querosene), uma vez que existem uma relação natural de
compensação entre o custo e a receita, no que tange o risco
cambial.
76
Esta é uma questão importante para muitas empresas.
O IFRS 9 elimina esta distinção.
Como uma abordagem baseada em princípios, IFRS 9
olha se um componente de risco pode ser identificado e
medido e não faz distinção entre os tipos de itens.
Isso permitirá que mais entidades apliquem a
contabilidade de hedge.
As DFs vão melhor reflitir as suas atividades de gestão de
risco.
HEDGE ACCOUNTING – EX. RISK COMPONENT
77
HEDGE ACCOUNTING – POSIÇÕES LÍQUIDAS
Não era permitido no IAS 39.
No IFRS 9 será elegível para contabilização de hedge somente se a
entidade protege-se em base líquida para fins de gerenciamento de
risco.
Portanto, a entidade não pode aplicar contabilização de hedge em
base líquida somente para alcançar um resultado contábil específico
se isso não refletir sua abordagem de gerenciamento de risco. O
hedge de posição líquida deve fazer parte da estratégia de
gerenciamento de risco estabelecida.
78
HEDGE ACCOUNTING
Macro Hedge - atividades de gestão de risco dinâmico
A gestão de risco dinâmico é uma atividade multidimensional
que envolve a identificação de riscos, análise e mitigação.
Cada um desses elementos envolve processos complexos,
julgamentos e consideração de pontos de vista de mercado.
Muitas entidades gerenciam riscos, como o risco de taxa de
juro, com base na carteira em vez de em uma base de contrato
individual.
Uma das principais características da gestão de risco dinâmico
é a reavaliação contínua da posição de risco de carteira aberta
.
79
HEDGE ACCOUNTING
De acordo com os requisitos de contabilidade de hedge
atuais (IAS 39), é muitas vezes difícil para acomodar
estes cenários, porque as exigências atuais geralmente
requerem uma designação de um-para-um entre o item
coberto e o instrumento de cobertura.
Foi eliminado do Projeto do IFRS 9. Será tratado a parte.
• Pela sua complexidade está sendo tratado em
projeto separado Accounting for Dynamic Risk
Management: a Portfolio Revaluation Approach to
Macro Hedgin
80
REFERÊNCIAS
IFRS 2014, IFRS 9 Financial Instruments, Project
Summary
IFRS 9
IAS 39
RAMOS, C. – Derivativos, Riscos e estrategias de Hedge
81
REFERÊNCIAS
IFRS 2014, IFRS 9 Financial Instruments, Project
Summary
IFRS 9
IAS 39
RAMOS, C. – Derivativos, Riscos e estrategias de Hedge