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INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO EXAME FINAL INTRODUÇÃO À GESTÃO SETEMBRO 2010 A prova tem a duração exacta de duas horas e não é permitida qualquer tipo de consulta. As respostas deverão ser objectivas e sucintas. QUESTÃO I – O gestor e o ambiente das organizações “Para garantir os níveis de eficácia e de eficiência adequados, o gestor tem de desenvolver um conjunto de aptidões.” 2.00 a) Identifique e caracterize as aptidões dos gestores. Relacione essas aptidões com os diferentes níveis de gestão. 2.00 b) Explique o conceito de ´sistema aberto` e distinga ´ambiente geral` de ´ambiente de tarefa`. QUESTÃO II - Planeamento “A formulação de objectivos na empresa não é geralmente uma tarefa fácil…” 2.00 a) Identifique e explique as características que os objectivos devem apresentar. 2.00 b) Caracterize sucintamente as etapas do Planeamento Estratégico e explique a importância deste nível de planeamento para a gestão das organizações. QUESTÃO III - Liderança e comunicação “Têm sido feitas várias tentativas no sentido de tornar claras e descritivas as fontes que permitem um superior influenciar um subordinado ou grupo de subordinados.” 2.00 a) Identifique e explique os principais factores que, em termos genéricos, podem influenciar o estilo de liderança dos gestores. 2.00 b) Descreva o processo de comunicação numa empresa e identifique as principais barreiras que podem surgir no processo de comunicação.

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    EXAME FINAL INTRODUO GESTO SETEMBRO 2010 A prova tem a durao exacta de duas horas e no permitida qualquer tipo de

    consulta. As respostas devero ser objectivas e sucintas.

    QUESTO I O gestor e o ambiente das organizaes Para garantir os nveis de eficcia e de eficincia adequados, o gestor tem de desenvolver um conjunto de aptides. 2.00 a) Identifique e caracterize as aptides dos gestores. Relacione essas aptides com os diferentes nveis de gesto. 2.00 b) Explique o conceito de sistema aberto` e distinga ambiente geral` de ambiente de tarefa`.

    QUESTO II - Planeamento A formulao de objectivos na empresa no geralmente uma tarefa fcil 2.00 a) Identifique e explique as caractersticas que os objectivos devem apresentar. 2.00 b) Caracterize sucintamente as etapas do Planeamento Estratgico e explique a importncia deste nvel de planeamento para a gesto das organizaes. QUESTO III - Liderana e comunicao Tm sido feitas vrias tentativas no sentido de tornar claras e descritivas as fontes que permitem um superior influenciar um subordinado ou grupo de subordinados. 2.00 a) Identifique e explique os principais factores que, em termos genricos, podem influenciar o estilo de liderana dos gestores. 2.00 b) Descreva o processo de comunicao numa empresa e identifique as principais barreiras que podem surgir no processo de comunicao.

  • QUESTO IV - Relativamente ao caso SASA, Lda: A Sasa, Lda uma das empresas mais importantes do pas na produo de equipamentos de aquecimento, ar condicionado e material elctrico de iluminao, tanto para fins industriais como para habitao. Muitos dos produtos desenvolvidos so estandardizados, mas h casos em que se torna necessrio fazer tambm produtos especficos, sobretudo quando se trata de edifcios de elevada dimenso. Recentemente a empresa desenvolveu tambm um negcio de representao de geradores elctricos, um outro focado em pinturas industriais e outro ainda ligado a transportes especiais de grandes dimenses. A Sasa ganhou nome no s pela sua capacidade de inovao e resposta rpida, mas tambm por ser uma das empresas a apresentar, nos negcios em que actua, taxas de crescimento das vendas acima da mdia. Apesar de nos ltimos dois anos ter crescido muito rapidamente, a sua organizao interna no se alterou significativamente, sendo constituda por cinco departamentos principais: Marketing, Administrativo e Financeiro, Produo, Investigao e Desenvolvimento e Recursos Humanos. Embora tivesse bons directores responsveis por essas reas, o director geral sente que cada vez mais difcil chegar a consensos e que, nos momentos de avaliao, fica menos clara a contribuio e responsabilidade de cada um deles para os resultados alcanados. Para alm disso, o director geral sente que cada vez mais as decises tm que passar por ele e que nada efectuado sem o seu parecer directo. Apesar de tudo, nos primeiros anos de actividade a estrutura interna tinha-se mostrado eficaz e econmica, uma vez que o nmero de gestores era reduzido. Mas a verdade que nos ltimos tempos a qualidade dos produtos e servios prestados estava a deteriorar-se, os erros ocorriam cada vez em maior nmero e as reclamaes dos clientes chegavam empresa com mais regularidade. Mas outros problemas tm entretanto surgido. No departamento de Produo, por exemplo, verificam-se quebras nos nveis de produtividade, da assiduidade e dos nveis de motivao dos trabalhadores. Isto ocorre apesar de o plano de remuneraes ter sido revisto recentemente e de os trabalhadores terem sido todos beneficiados com aumentos de remunerao. 2.00 a) Identifique e caracterize a estrutura organizacional da Sasa. 2.00 b) Identifique no texto as principais desvantagens da estrutura referida na alnea anterior. Justifique. 2.00 c) Proponha uma nova estrutura que possa eliminar ou, pelo menos, minimizar os problemas actuais sentidos pela Sasa. Justifique. 2.00 d) Na prtica os gestores tm sua disposio vrios instrumentos de motivao para alm da remunerao. Sugira e explique trs opes adicionais que possam ser adoptadas no departamento de Produo da Sasa para elevar os nveis de motivao dos trabalhadores.

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    INTRODUO GESTO

    EXAME FINAL FEVEREIRO DE 2010 IG010110

    A prova tem a durao exacta de duas horas e no permitida qualquer tipo de consulta nem

    a utilizao de mquina de calcular. As respostas devero ser objectivas e sucintas. O grupo IV de resposta obrigatria. Caso tenha realizado e apresentado um trabalho de

    grupo e pretenda utilizar a classificao obtida por troca com duas questes dos restantes grupos (devem somar 5 valores) deve indicar na folha de exame o ttulo do trabalho e a turma/professor onde o apresentou e a referncia das questes de cuja resposta prescinde.

    QUESTO I - As teorias X e Y de McGregor 2.50 a) - Diga o que se oferece sobre as Teorias X e Y. 2.50 b) - No pressuposto da aceitao destas teorias, que consequncias se podem tirar sobre

    o relacionamentos dos gestores com os seus subordinados.

    QUESTO II O planeamento como funo bsica da gesto

    2.50 a) Diga o se lhe oferece sobre planeamento, nveis de planeamento e fases do

    planeamento.

    2.50 b) D o seu entendimento sobre o papel da anlise SWOT no planeamento estratgico de uma organizao.

    QUESTO III Organizao, processo e estruturas 2,50 a) Diga o que entende responsabilidade, autoridade e delegao. 2,50 b) Desenvolva: razes para e limitaes da delegao.

  • QUESTO IV Relativamente ao caso do Grupo Luso Pirotecnica:

    O GRUPO LUSO PIROTECNICA Habituados a trabalhar com o mercado secular das festas e romarias de Vero, que tradicionalmente no dispensam os foguetes e o fogo-de-artifcio, quatro empresrios juntaram-se para trazer uma nova dimenso ao domnio da pirotecnia e dos espectculos com fogo-de-artifcio. Sem canibalizar as empresas me - Pirotecnia de Barbeito, Pirotec, GJR-Pirotecnia e Explosivos, Pirotecnia Oleirense, quatro amigos criam a Luso Pirotecnia, cuja misso a concepo e produo de espectculos de grande envergadura e onde h a combinao de diferentes recursos e conhecimentos. Ou seja, servindo-se do knowhow dos scios, a Luso Pirotecnia tem ao seu dispor trs empresas com complexos fabris e uma empresa que foi a responsvel pela introduo do espectculo indoor em Portugal. O Grupo Luso Pirotecnia surgiu, assim, em 1996, como um consrcio que iria apenas concorrer realizao dos espectculos da Expo 98, mas o sucesso da iniciativa ditou a manuteno do projecto, orientado para a realizao de espectculos pirotcnicos, bem diferentes dos que se vem nas festas populares. A Expo'98 serviu-lhes de rastilho, ao produzirem efeitos pirotcnicos para o Acquamatrix, espectculo que todos os dias fechava o evento. A partir da, em menos de um foguete conquistaram os cus de Portugal e do mundo. Hoje, o Grupo Luso Pirotecnia "d mais cor" a 12 pases, exporta 15% da produo para pases como o Japo, os Estados Unidos, a Blgica, a Alemanha, a Repblica Checa e a Frana. A internacionalizao da marca um objectivo constante do Grupo Luso Pirotecnia. Passados trs anos da formao da MacauFireworks, filial a operar em Macau, o Grupo acaba de fundar mais uma, desta feita na China, afirmando-se cada vez mais em solo Asiticoe conseguiu, j este ano, a homologao de exportao de produtos pirotcnicos para o Canad. Com 120 funcionrios, a Luso Pirotecnia tem trs fbricas em Portugal - onde investiu 2,5 milhes de euros em modernizao, com uma facturao de dez milhes de euros, a empresa, de capital exclusivamente portugus, ostenta vrios prmios internacionais e prepara-se para reforar na rea da exportao. Desde 1995, a Luso Pirotecnia tem desenvolvido um conjunto de mtodos e aplicaes tecnolgicas, de forma a produzir as mais avanadas solues artsticas combinadas com o melhor das tcnicas tradicionais da pirotecnia portuguesa. neste trabalho de pesquisa que assenta a essncia da Luso Pirotecnia. O Grupo Luso Pirotecnia adquiriu em Abril de 2008 o estatuto PME Lder, pela excelncia do seu desempenho, sendo assim reconhecida no mercado pelas suas qualidades de desempenho, posicionando-se como motor da economia nacional e prosseguindo estratgias de crescimento e liderana competitiva.

    (elaborado a partir da informao extrada de www.lusopirotecnica.com em 2/2/2010) 2,50 a) Caracterize e classifique a estratgia seguida pelo Grupo. 2,50 b) Proponha uma estrutura organizacional para Grupo, referindo, nomeadamente, as

    suas caractersticas, suas as vantagens e os factores determinantes da sua escolha.