Igreja Dons e Carismas

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    Igreja Catlica Apostlica Romana

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    Catecismo RomanoCatecismo dos Procos Parte I: Do Simbolo dos Apstolos

    Captulo X Nono Artigo do Smbolo:Creio na Santa IgrejaCatlica A comunho dos Santos

    VIII. 1. A Comunho dos Santos no cu a mira de todos os mistrios doSmbolo e uma ampliao do Artigo anterior. 2. abrange: a) a comunhodos sacramentos b) a comunho das boas obras Corolrios: 1.Comparao da Escritura 2. Os membros mortos

    c) A comunho das graas gratuitas: So comumno s as graas, que tornam os homens justos e agra-dveis a Deus, mas tambm as graas gratuitas, entreas quais figuram a cincia, a profecia, o dom de ln-guas[a] e de milagres, e outras da mesma natureza[b].

    Estes dons so concedidos at aos maus, no parasua vantagem pessoal, mas por causa do bem co-

    [a] 1Cor 12 ,28E aqueles que Deus estabeleceu na Igreja so, em primeiro lugar, apstolos; em segundo lugar, profetas; em terceirolugar, doutores ... Vm, a seguir, os dons dos milagres, das curas,da assistncia, do governo e o de falar diversas lnguas.[b] 1Cor 12 ,8A um o Esprito d a mensagem de sabedoria, a ou-

    tro, a palavra de cincia segundo o mesmo Esprito;9

    a outro omesmo Esprito d a f; a outro ainda o nico e mesmo Espritoconcede o dom das curas;10a outro, o poder de fazer milagres; aoutro, a profecia; a outro, o discernimento dos espritos; a outro, odom de falar em lnguas, a outro ainda, o dom de as interpretar.11Mas o nico e mesmo Esprito que isso tudo realiza,distribuindo a cada um os seus dons, conforme lhe apraz.

    1Jo 3 ,17Se algum, possuindo os bens deste mundo, v o seuirmo na necessidade e lhe fecha o corao, como permanecernele o amor de Deus.

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    mum[c], para a edificao da Igreja. O dom de curar, por exemplo conferido por ateno ao enfermo, no

    por causa de quem o possui[d]

    .

    Compndio do Vaticano IIConstituio Dogmtica Lumen Gentium

    Sobre a Igreja

    O Esprito santificador e vivificador da Igreja4. [...] O Esprito habita na Igreja e nos coraes dosfiis, como num templo (1Cor 3,16; 6,19), e dentro delesora e d testemunho da adoo de filhos (Gl 4,6; Rm.8,15-16.26). A Igreja, que Ele conduz verdade total (Jo.16,13) e unifica na comunho e no ministrio, enri-quece-a Ele e guia-a com diversosdons hierrquicose carismticos e adorna-a com os seus frutos (Ef 4,11-12; 1Cor 12,4; Gl 5,22). Pela fora do Evangelho rejuve-nesce a Igreja e renova-a continuamente e leva-a unio perfeita com o seu Esposo.

    [c] Vide por exemplo a profecia de Balao: Nm 24 ,16orculo da-quele que ouve as palavras de Deus, daquele que conhece a ci-ncia do Altssimo. Ele v aquilo que Shaddai faz ver, alcana aresposta divina e os seus olhos se abrem.17Eu o vejo mas noagora, eu o contemplo mas no de perto: Um astro procedentede Jac se torna chefe, um cetro se levanta, procedente de Israel. Eesmaga as tmporas de Moab e o crnio de todos os filhos de Set.[d] Pode, portanto, existir fora da Igreja.

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    A Igreja, Corpo mstico de Cristo7. [] Tambm na edificao do Corpo de Cristo

    existe diversidade de membros e de funes. ummesmo Esprito que distribui os seus vrios dons se-gundo a sua riqueza e as necessidades dos ministrios para utilidade da Igreja (1Cor 12,1-11). Entre estesdons, sobressai a graa dos Apstolos, a cuja autorida-de o mesmo Esprito submeteu tambmos carismti-

    cos (1Cor 14).[] Ele mesmo distribui continuamente, no Seu corpoque a Igreja, os dons dos diversos ministrios, comos quais, graas ao Seu poder, nos prestamos mutua-mente servios em ordem salvao, de maneira que, professando a verdade na caridade, cresamos em

    tudo para Aquele que a nossa cabea (Ef 4,11-16

    gr.).O sentido da f e dos carismas no povo cristo12. O Povo santo de Deus participa tambm da funo proftica de Cristo, difundindo o seu testemunho vivo,sobretudo pela vida de f e de caridade oferecendo aDeus o sacrifcio de louvor, fruto dos lbios que con-fessam o Seu nome (Hb 13,15). [...]Alm disso, este mesmo Esprito Santo no s santifi-ca e conduz o Povo de Deus por meio dos sacra-mentos e ministrios e o adorna com virtudes, masdistribuindo a cada um os seus dons como lhe apraz(1Cor 12,11), distribui tambm graas especiais entre

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    os fiis de todas as classes, as quais os tornam aptos edispostos a tomar diversas obras e encargos, proveito-

    sos para a renovao e cada vez mais ampla edifica-o da Igreja, segundo aquelas palavras: a cada qualse concede a manifestao do Esprito em ordem ao bem comum (1Cor 12,7). Estes carismas, quer sejamos mais elevados, quer tambm os maissimples e co-muns , devem ser recebidos com ao de graas e con-

    solao, por serem muito acomodados e teis s ne-cessidades da Igreja.No se devem porm, pedirtemerariamente, os dons extraordinrios nem delesse devem esperar com presuno os frutos dasobras apostlicas ; e o juzo acerca da sua autenticida-de e recto uso, pertence queles que presidem na Igre-

    ja e aos quais compete de modo especial no extinguir o Esprito mas julgar tudo e conservar o que bom(1Ts 5,12.19-21).

    O Apostolado dos leigos33. [] O apostolado dos leigos participao na prpria misso salvadora da Igreja, e para ele todosso destinados pelo Senhor,por meio do Batismo eda Confirmao . E os sacramentos, sobretudo a Sa-grada Eucaristia, comunicam e alimentam aqueleamor para com Deus e para com os homens, que aalma de todo o apostolado.[] Mas os leigos so especialmente chamados a tor-

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    narem a Igreja presente e ativa naqueles locais e cir-cunstncias em que s por meio deles ela pode ser o

    sal da terra. Deste modo, todo e qualquer leigo, pelosdons que lhe foram concedidos, ao mesmo tempotestemunha e instrumento vivo da misso da prpriaIgreja, segundo a medida concedida por Cristo (Ef 4,7).

    Decreto Presbyterorum OrdinisSobre o Ministrio e a Vida dos Sacerdotes

    9. [...] Sabendo discernir se os espritos vm deDeus[e], perscrutem com o sentido da f, reconheam

    com alegria e promovam com dilignciaos multifor-mes carismas dos leigos , tanto os mais modestoscomo os mais altos. Entre os demais dons de Deus quese encontram com profuso entre os fiis,so dignosde especial ateno os que atraem a uma vida espi-ritual mais alta . Entreguem-se aos leigos, comconfiana, obras do servio da Igreja, deixando-lhesespao e liberdade de ao, convidando-os oportuna-mente a que tomem eles as suas iniciativas.

    [e] 1Jo 4 ,1Carssimos, no acrediteis em qualquer esprito, masexaminai os espritos para ver se so de Deus, pois muitos falsos profetas vieram ao mundo.

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    Decreto Apostolicam Actuositatem

    Sobre o Apostolado dos LeigosFundamentos do apostolado dos leigos3. [...] O Esprito Santo que opera a santificao doPovo de Deus por meio do ministrio e dos sacramen-tos concede tambm aos fiis, para exercerem este

    apostolado, dons particulares (1Cor 12,7

    ), distribu-indo-os por cada um conforme lhe apraz (1Cor 12,11),a fim de que cada um ponha ao servio dos outrosa graa que recebeu e todos atuem, como bonsadministradores da multiforme graa de Deus(1Pd 4,10), para a edificao, no amor, do corpo todo

    (Ef 4,1

    ). A recepo destes carismas, mesmo dos maissimples, confere a cada um dos fiis o direito e o de-ver de os atuar na Igreja e no mundo, para bem doshomens e edificao da Igreja, na liberdade do Espri-to Santo, que: (sopra onde quer (Jo 3,8) e, simultanea-mente, em comunho com os outros irmos em Cristo,sobretudo com os prprios pastores; a estes compete julgar da sua autenticidade e exerccio ordenado, node modo a apagarem o Esprito, mas para que tudoapreciem e retenham o que bom (1Ts 5,12.19.21).

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    Decreto Unitatis Redintegratio

    Sobre o Ecumenismo2. [] O Esprito Santo habita nos crentes, enche erege toda a Igreja, realiza aquela maravilhosa comu-nho dos fiis e une a todos to intimamente em Cris-to, que princpio da unidade da Igreja. Ele faz a dis-

    tribuio das graas e dos ofcios, enriquecendo aIgreja de Jesus Cristo com mltiplos dons, a fim deaperfeioar os santos para a obra do ministrio, na edi-ficao do corpo de Cristo (Ef 4,12).

    Catecismo da Igreja CatlicaDons do Esprito Santo

    1830 A vida moral dos cristos sustentada pelosdons do Esprito Santo. Estes so disposies perma-nentes que tornam o homem dcil para seguir os im- pulsos do mesmo Esprito.

    1831 Os sete dons do Esprito Santo so: sabedoria,inteligncia, conselho, fortaleza, cincia, piedade e te-mor de Deus. Em plenitude, pertencem a Cristo, Filhode Davi. Completam e levam perfeio as virtudesdaqueles que os recebem. Tornam os fiis dceis paraobedecer prontamente s inspiraes divinas.

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    Que o teu bom esprito me conduza por uma terraaplanada (Sl 143,10)

    Todos os que so conduzidos pelo Esprito Santo so filhosde Deus so filhos de Deus... Filhos e, portanto, herdeiros;herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm 8,14.17).

    1832 Os frutos do Esprito so perfeies que o Esp-rito Santo forma em ns como primcias da glriaeterna. A Tradio da Igreja enumera doze: caridade,alegria, paz, pacincia, longanimidade, bondade, benignidade, mansido, fidelidade, modstia,continncia e castidade (Gl 5,22-23vulg.)

    Amor733 Deus Amor (1Jo 4,8.16). e o Amor o primei-ro dom. Ele contm todos os demais. Este amor,Deus o derramou em nossos coraes pelo Espritoque nos foi dado (Rm 5,5).

    735 Ele d, ento, o penhor ou as primcias denossa Herana: a prpria vida da Santssima Trindade,que amar como Ele nos amou. Este amor (a cari-dade de 1Cor 13) o princpio da vida nova em Cris-to, possibilitada pelo fato de termos recebido uma

    fora, a do Esprito Santo (At 1,8

    ).

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    2712 A orao a prece do filho de Deus, do pecador perdoado que consente em acolher o amor com que

    amado e que quer responder-lhe amando mais ainda.Esse pecador perdoado sabe, porm, que o amor comque responde precisamente o que o Esprito derramaem seu corao, pois tudo graa da parte de Deus. Aorao a entrega humilde e pobre vontade amorosado Pai, em unio cada vez mais profunda com seu Fi-

    lho bem-amado.

    Caridade fruto do Esprito Santo e plenitude da Lei

    1824 Fruto do Esprito e da plenitude da lei, a carida-

    de guarda os mandamentos de Deus e de seu Cristo:Permanecei em meu amor. Se observais os meusmandamentos, permanecereis no meu amor (Jo 15,9-10).

    Carismas

    Carisma de cura

    1508 O Esprito Santo d a algumas pessoas um ca-risma especial de cura para manifestar a fora da gra-a do ressuscitado. Todavia, mesmo as oraes maisintensas no conseguem obter a cura de todas as doen-as. Por isso, So Paulo deve aprender do Senhor que

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    basta-te a minha graa, pois na fraqueza que minhafora manifesta todo o seu poder (2Cor 12,9), e que

    os sofrimentos que temos de suportar podem ter comosentido completar na minha carne o que falta s tri- bulaes de Cristo por seu corpo, que a Igreja (Cl1,24).

    799 Quer extraordinrios quer simples e humildes, os

    carismas so graas do Esprito Santo que, direta ouindiretamente, tm urna utilidade eclesial, pois so or-denados edificao da Igreja, ao bem dos homens es necessidades do mundo.

    951 A comunho dos carismas. Na comunho da

    Igreja, o Espirito Santo distribui tambm entre os fi-is de todas as ordens as graas especiais para a edi-ficao da Igreja. Ora, cada um recebe o dom de ma-nifestar o Esprito para a utilidade de todos (1Cor 12,7).

    Castidade

    2345 A castidade uma virtude moral. tambm umdom de Deus, uma graa, um fruto da obra espiritual.O Esprito Santo concede o dom de imitar a pureza deCristo quele que foi regenerado pela gua do Batis-mo.

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    Condies para receber os dons do Esprito Santo

    1310 Para receber a Confirmao preciso estar emestado de graa. Convm recorrer ao sacramento daPenitncia para ser o purificado em vista do dom doEsprito Santo uma orao mais intensa deve preparar para receber com docilidade e disponibilidade a forae as graas do Esprito Santo

    Frutos do Esprito Santo

    736 por este poder do Esprito que os filhos deDeus podem (dar fruto. Aquele que nos enxertou naverdadeira vida nos far produzir o fruto do Esprito,

    que amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansido, autodomnio (Gl 5,22-23). Se vivemos pelo Esprito, quanto mais renunci-armos a ns mesmos, tanto mais pelo Esprito paute-mos tambm a nossa conduta:Por estarmos em comunho com Ele, o Esprito Santo

    torna-nos espirituais, recoloca-nos no Paraso, reconduz-nosao Reino dos Cus e adoo filial, d-nos a confiana dechamarmos Deus de Pai e de participarmos na graa deCristo, de sermos chamados filhos da luz e de termos partena vida eterna.

    1832 Os frutos do Esprito so perfeies que o Esp-rito Santo forma em ns como primcias da glria

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    eterna. A Tradio da Igreja enumera doze: caridade,alegria, paz, pacincia, longanimidade, bondade, be-

    nignidade, mansido, fidelidade, modstia, continn-cia e castidade (Gl 5,22-23vulg.).

    Graa de penitncia e converso

    1433 Depois da Pscoa, o Esprito Santo estabelecer

    a culpabilidade do mundo a respeito do pecado, a sa- ber, que o mundo no acreditou naquele que o Pai en-viou. Mas esse mesmo Esprito, que revela o pecado, o Consolador que d ao corao do homem a graa doarrependimento e da converso.

    Graa

    2003 A graa antes de tudo e principalmente o domdo Esprito que nos justifica e nos santifica. Mas agraa compreende igualmente os dons que o Espritonos concede, para nos a associar sua obra, para nostornar capazes de colaborar com a salvao dos outrose com o crescimento do corpo de Cristo, a Igreja. Soas graas sacramentais dons prprios dos diferentessacramentos. So, alm disso, as graas especiais,chamadas tambm carismas, segundo a palavra gre-ga empregada por S. Paulo e que significa favor, domgratuito, benefcio. Seja qual for seu carter, s vezes

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    extraordinrio, como o dom dos milagres ou das ln-guas, os carismas se ordenam graa santificante e

    tm como meta o bem comum da Igreja. Acham-se aservio da caridade, que edifica a Igreja.

    Na Confirmao Crisma

    1289 Bem cedo, para melhor significar o dom do Es-

    prito Santo, acrescentou-se imposio das mosuma uno com leo perfumado (crisma). Esta unoilustra o nome de cristo, que significa ungido eque deriva a sua origem do prprio nome de Cristo,ele que Deus ungiu com o Esprito Santo (At 10,38).E este rito de uno existe at os nossos dias, tanto no

    Oriente como no Ocidente. Por isso, no Oriente, estesacramento chamado Crismao, uno com crisma,ou mron, que significa crisma. No Ocidente, o ter-mo Confirmao sugere que este sacramento, ao mes-mo tempo, confirma o Batismo e consolida a graa ba-tismal.

    1303 Por isso, a confirmao produz crescimento eaprofundamento da graa batismal:* enraza-nos mais profundamente na filiao divina,que nos faz dizer Abb, Pai (Rm 8,15),* une-nos mais solidamente a Cristo;* aumenta em ns os dons do Esprito Santo;

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    * torna mais perfeita nossa vinculao com a Igreja;* d-nos uma fora especial do Esprito Santo para di-

    fundir e defender a f pela palavra e pela ao, comoverdadeiras testemunhas de Cristo, para confessar com valentia o nome de Cristo e para nunca sentir vergonha em relao cruz:

    Lembra-te, portanto, de que recebeste o sinal espiritu-

    al, o Esprito de sabedoria e de inteligncia, o Espritode conselho e fora, o Esprito de conhecimento e de piedade, o Esprito do santo temor, e conserva o querecebeste. Deus Pai te marcou com seu sinal, CristoSenhor te confirmou e colocou em teu corao o pe-nhor do Esprito.

    Na Consagrao Episcopal

    1556 Para desempenhar sua misso, os Apstolosforam enriquecidos por Cristo com especial efuso doEsprito Santo, que desceu sobre eles. E eles mesmostransmitiram a seus colaboradores, mediante a imposi-o das mos, este dom espiritual que chegou at ns pela sagrao episcopal

    1558 A sagrao episcopal, juntamente com o m-nus de santificar, confere tambm os de ensinar e dereger... De fato, mediante a imposio das mos e as

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    palavras da sagrao, concedida a graa do EspritoSanto e impresso o carter sagrado, de tal modo que

    os Bispos, de maneira eminente e visvel, fazem as ve-zes do prprio Cristo, Mestre, Pastor e Pontfice, eagem em seu nome (in eius persona agant). OsBispos, portanto, pelo Esprito Santo que lhes foidado, foram constitudos como verdadeiros eautnticos mestres da f, pontfices e pastores.

    Na Uno dos Enfermos

    1520 Um dom particular do Esprito Santo O princi- pal dom deste sacramento uma graa de reconforto,de paz e de coragem para vencer as dificuldades pr-

    prias do estado de enfermidade grave ou da fragilida-de da velhice. Esta graa um dom do Esprito Santoque renova a confiana e a f em Deus e fortalececontra as tentaes do maligno, tentao de desnimoe de angustia diante da morte. Esta assistncia do Se-nhor pela fora de seu Esprito quer levar o enfermo cura da alma, mas tambm do corpo, se for esta avontade de Deus. Alm disso, se ele cometeu peca-dos, eles lhe sero perdoados (Tg 5,15).

    No poder de perdoar os pecados Confisso

    976 O Smbolo dos Apstolos correlaciona a f no

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    perdo dos pecados com a f no Esprito Santo, mastambm com a f na Igreja e na comunho dos santos.

    Foi dando o Esprito Santo a seus apstolos que Cristoressuscitado lhes conferiu seu prprio poder divino de perdoar os pecados: Recebei o Esprito Santo Aque-les a quem perdoardes os pecados, lhes sero perdoa-dos; aqueles a quem os retiverdes, lhes sero retidos(Jo 20,22-23).

    No Sacramento da Ordem

    1538 A integrao em um desses corpos da Igreja erafeita por um rito chamadoordinatio , ato religioso e li-trgico que consistia numa consagrao, numa bno

    ou num sacramento. Hoje a palavra ordinatio re-servada ao ato sacramental que integra na ordem dos bispos, presbteros e diconos e que transcende umasimples eleio, designao, delegao ou instituio pela comunidade, pois confere um dom do EspritoSanto que permite exercer um poder sagrado (sacra potestas) que s pode vir do prprio Cristo, por meiode sua Igreja. A ordenao tambm chamada conse-cratio por ser um pr parte, uma investidura, pelo prprio Cristo, para sua Igreja. A imposio das mosdo bispo, com a orao consecratria, constitui o sinalvisvel desta consagrao.

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    1585 A graa do Esprito Santo prpria deste sacra-mento e graa da configurao a Cristo Sacerdote,

    Mestre e Pastor, do qual o homem ordenado consti-tudo ministro.

    1586 No caso do Bispo, trata-se de uma graa de for-a (O Esprito que constitui chefes: Orao de con-sagrao do Bispo do rito latino): a graa de guiar e de

    defender com fora e prudncia sua Igreja como pai e pastor, com um amor gratuito por todos e uma predile-o pelos pobres, doentes e necessitados. Esta graa oimpele a anunciar o Evangelho a todos, a ser o modelode seu rebanho, a preced-lo no caminhada santifica-o, identificando-se na Eucaristia com Cristo sacer-

    dote e vtima, sem medo de entregar a vida por suasovelhas:

    Pai, que conheceis os coraes, concedei a vosso servo queescolhestes para o episcopado apascentar vosso santorebanho e exercer irrepreensivelmente diante de vs o sumo

    sacerdcio, servindo-vos noite e dia; que ele tomeincessantemente propcio vosso olhar e oferea os dons devossa santa Igreja; que, em virtude do esprito do sumosacerdcio, tenha o poder de perdoar os pecados segundo ovosso mandamento, distribua os cargos conforme vossaordem e se desligue de todo vinculo em virtude do poder que destes aos apstolos; que ele vos seja agradvel por suadoura e seu corao puro, oferecendo-vos um perfume

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    agradvel, por intermdio de vosso Filho, Jesus Cristo...

    1587 O dom espiritual conferido pela ordenao presbiteral se expressa por esta orao prpria do rito bizantino. O bispo, impondo a mo, diz entre outrascoisas:

    Senhor, dignai-vos cumular do dom do Esprito Santoaquele que vos dignastes elevar ao grau do sacerdcio, afim de que seja digno de manter-se irrepreensvel diante devosso altar, anunciar o Evangelho de vosso Reino, cumprir o ministrio de vossa palavra de verdade, oferecer dons esacrifcios espirituais, renovar vosso povo pelo banho daregenerao, de forma que ele prprio se encaminhe para ogrande Deus e Salvador Jesus Cristo, vosso Filho nico, nodia de sua segunda vinda, e que receba de vossa imensa bondade a recompensa de uma fiel administrao de suaordem.

    1588 Quanto aos diconos, a graa sacramental lhesconcede a fora necessria para servir ao povo deDeus na diaconia da liturgia, da palavra e da carida-de, em comunho com o Bispo e seu presbitrio.

    1589 Diante da grandeza da graa e da misso sacer-dotais, os santos doutores sentiram o urgente apelo converso, a fim de corresponder atravs de toda a suavida Aquele de quem so constitudos ministros pelo

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    sacramento. Neste sentido, So Gregrio Nazianzeno,ainda jovem sacerdote, no pde deixar de exclamar:

    preciso comear a purificar-se antes de purificar osoutros, preciso ser instrudo para poder instruir, precisotomar-se luz para iluminar, aproximar-se de Deus paraaproximar dele os outros, ser santificado para santificar,conduzir pela mo e aconselhar com perspiccia. Sei muito bem de quem somos ministros, em que nvel nosencontramos e quem aquele para o nos dirigimos.Conheo a sublimidade de Deus e a fraqueza homem, mastambm sua fora. [Quem , pois, o sacerdote ?] odefensor da verdade, eleva-se com os anjos, glorifica oscom arcanjos, leva ao altar celeste as vtimas do sacrifcio, partilha do sacerdcio de Cristo, remodela a criatura,

    restabelecendo (nela) a imagem (de Deus), recria-a para omundo do alto e, para dizer o que h de mais sublime, divinizado e diviniza.

    E o Santo Cura dArs: E o sacerdote que continua aobra de redeno na terra... Se soubssemos o que

    o sacerdote terra, morreramos no de espanto, mas deamor... O sacerdcio o amor do corao de Jesus.

    No Sacramento do Matrimnio

    1624 As diversas liturgias so ricas em oraes de

    bno e de epiclese para pedir a Deus a graa e a bno sobre o novo casal, especialmente sobre a es-

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    posa. Na epiclese deste sacramento, os esposos rece- bem o Esprito Santo como comunho de amor de

    Cristo e da Igreja (Ef 5,32

    ). Ele o selo de sua aliana,a fonte que incessantemente oferece seu amor, a foraem que se renovar a fidelidade dos esposos.

    Sabedoria F e Discrio

    2690 O Esprito Santo d a certos fiis dons de sabe-doria, de f e de discernimento em vista do bem co-mum que a orao (direo espiritual). Aqueles eaquelas que tm esses dons so verdadeiros servidoresda tradio viva da orao:

    Por isso, se a alma deseja avanar na perfeio, conforme oconselho de S. Joo da Cruz, deve considerar bem em quemos se entrega, pois, conforme o mestre, assim ser odiscpulo; conforme o pai, assim ser o filho. E ainda: Odiretor deve no somente ser sbio e prudente, mas tambmexperimentado... Se o guia espiritual no tem a experinciada vida espiritual, incapaz de nela conduzir as almas queDeus chama, e nem sequer as compreender.

    Sete Dons do Esprito Santo

    1831 Os sete dons do Esprito Santo so: sabedoria,inteligncia, conselho, fortaleza, cincia, piedade e te-mor de Deus. Em plenitude, pertencem a Cristo, Filho

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    de Davi. Completam e levam perfeio as virtudesdaqueles que os recebem. Tornam os fiis dceis para

    obedecer prontamente s inspiraes divinas.Que o teu bom esprito me conduza por uma terra aplanada(Sl 143,10)

    Todos os que so conduzidos pelo Esprito Santo so filhosde Deus so filhos de Deus... Filhos e, portanto, herdeiros;herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm 8,14.17).

    1845 Os sete dons do Esprito Santo concedidos aocristo* sabedoria,* inteligncia,* conselho,* fortaleza,* cincia,* piedade e* temor de Deus.

    Temor de Deus

    2217 Enquanto o filho viver na casa de seus pais,deve obedecer a toda solicitao dos pais que vise aoseu bem ou ao da famlia. Filhos, obedecei em tudo a

    vossos pais, pois isso agradvel ao Senhor (Cl 3,20

    ).Os filhos tm ainda de obedecer s prescries razo-

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    veis de seus educadores e de todos aqueles aos quaisos pais os confiaram. Mas, se o filho estiver convicto

    em conscincia de que moralmente mau obedecer atal ordem, que no a siga.

    Quando crescerem, os filhos continuaro a respeitar seus pais. Antecipar-se-o aos desejos deles, solicita-ro de bom grado seus conselhos e aceitaro suas jus-

    tas admoestaes. A obedincia aos pais cessa com aemancipao dos filhos, mas o respeito, que semprelhes devido, no cessar de modo algum, pois (talrespeito) tem sua raiz no temor de Deus, um dos donsdo Esprito Santo.

    Carisma da infalibilidade

    890 A misso do Magistrio est ligada ao carter definitivo da Aliana instaurada por Deus em Cristocom seu Povo; deve proteg-lo dos desvios e dosafrouxamentos e garantir-lhe a possibilidade objetivade professar sem erro a f autntica. O ofcio pastoraldo Magistrio est, assim, ordenado ao cuidado paraque o Povo de Deus permanea na verdade que liber-ta. Para executar este servio, Cristo dotou os pastoresdo carisma de infalibilidade em matria de f e de cos-tumes. O exerccio deste carisma pode assumir vriasmodalidades.

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    2035 O grau supremo da participao na autoridadede Cristo assegurado pelo carisma da infalibilidade.

    Esta tem a mesma extenso que o depsito da revela-o divina; estende-se ainda a todos os elementos dedoutrina, incluindo a moral, sem os quais as verdadessalutares da f no podem ser preservadas, expostasou observadas.

    Carisma da verdade e amadurecimento na f

    94 Graas assistncia do Esprito Santo, a com- preenso tanto das realidades como das palavras dodepsito da f pode crescer na vida da Igreja:

    Pela contemplao e estudo dos que creem, os quais asmeditam em seu corao, em especial a pesquisateolgica que aprofunda o conhecimento da verdaderevelada.

    Pela ntima compreenso que os fiis desfrutam das coisasespirituais; Divina eloquia cum legente crescunt as palavras divinas crescem com o leitor.

    Pela pregao daqueles que, com a sucesso episcopal,receberam o carisma seguro da verdade.

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    Carisma dos consagrados

    924 Acrescentada s outras formas de vida consa-grada, a ordem das virgens constitui a mulher quevive no mundo (ou a monja) na orao, na penitncia,no servio a seus irmos e no trabalho apostlico, con-forme o estado e os carismas respectivos oferecidos acada uma. As virgens consagradas podem associar-se

    para guardar mais fielmente seus propsitos.1175 A Liturgia das Horas destinada a tornar-se aorao de todo o povo de Deus. Nela, o prprio Cristocontinua a exercer sua funo sacerdotal por meio desua Igreja; cada um participa dela segundo seu lugar

    prprio na Igreja e segundo as circunstncias de suavida: os presbteros, enquanto dedicados ao ministrioda palavra; os religiosos e as religiosas, pelo carismade sua vida consagrada ; todos os fiis, segundo suas possibilidades: Os pastores de almas cuidaro que ashoras principais, especialmente as vsperas, nos do-mingos e dias festivos mais solenes, sejam celebradascomunitariamente na Igreja. Recomenda-se que os prprios leigos recitem o Ofcio divino, ou juntamentecom os presbteros, ou reunidos entre si, e at cada umindividualmente.

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    Carisma dos Leigos

    910 Os leigos podem tambm sentir-se chamados ouvir a ser chamados para colaborar com os prprios pastores no servio da comunidade eclesial, para ocrescimento e a vida da mesma, exercendo ministrios bem diversificados, segundo a graa e os carismas queo Senhor quiser depositar neles.

    Comunho de Carismas

    951 A comunho dos carismas. Na comunho daIgreja, o Espirito Santo distribui tambm entre os fi-is de todas as ordens as graas especiais para a edi-

    ficao da Igreja. Ora, cada um recebe o dom de ma-nifestar o Esprito para a utilidade de todos (1Cor 12,7).

    Discernimento dos Carismas

    801 neste sentido que se faz sempre necessrio odiscernimento dos carismas. Nenhum carisma dispen-sa da reverncia e da submisso aos Pastores daIgreja. A eles em especial cabe no extinguir o Esp-rito, mas provar as coisas e ficar com o que bom, afim de que todos os carismas cooperem, em sua diver-sidade e complementaridade, para o bem comum

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    (1Cor 12,7).

    Esprito Santo e os Carismas

    688 A Igreja, comunho viva na f dos apstolos,que ela transmite, o lugar de nosso conhecimento doEsprito Santo:* nas Escrituras que ele inspirou;

    * na Tradio, da qual os Padres da Igreja so as teste-munhas sempre atuais;* no Magistrio da Igreja, ao qual ele assiste;* na Liturgia sacramental, por meio de suas palavras ede seus smbolos, na qual o Esprito Santo nos colocaem Comunho com Cristo;

    * na orao, na qual Ele intercede por ns;* nos carismas e nos ministrios, pelos quais a Igreja edificada;* nos sinais de vida apostlica e missionria;* no testemunho dos santos, no qual ele manifesta suasantidade e continua a obra da salvao.

    798 O Esprito Santo o Princpio de toda ao vi-tal e verdadeiramente salutar em cada uma das di-versas partes do Corpo. Ele opera de mltiplas ma-neiras a edificao do Corpo inteiro na caridade: pelaPalavra de Deus, que tem o poder de edificar (At20,32); pelo Batismo, por meio do qual forma o Corpo

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    de Cristo; pelos sacramentos, que proporcionam cres-cimento e cura aos membros de Cristo; pela graa

    concedida aos apstolos, que ocupa o primeiro lugar entre seus dons; pelas virtudes, que fazem agir se-gundo o bem; e, enfim, pelas mltiplas graas especi-ais (chamadas de carismas), por meio das quaistorna os fiis aptos e prontos a tomarem sobre si osvrios trabalhos e ofcios que contribuem para a reno-

    vao e maior incremento da Igreja.800 Os carismas devem ser acolhidos com reconhe-cimento por aquele que os recebe, mas tambm por to-dos os membros da Igreja, pois so uma maravilhosariqueza de graa para a vitalidade apostlica e para a

    santidade de todo o Corpo de Cristo, contanto que setrate de dons que provenham verdadeiramente do Es- prito Santo e que sejam exercidos de maneira plena-mente conforme aos impulsos autnticos deste mesmoEsprito, isto , segundo a caridade, verdadeira medidados carismas.

    809 A Igreja o Templo do Esprito Santo O Esprito como a alma do Corpo Mstico, princpio de suavida, da unidade na diversidade e da riqueza de seusdons e carismas.

    1508 O Esprito Santo d a algumas pessoas um ca-

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    risma especial de cura para manifestar a fora da gra-a do ressuscitado. Todavia, mesmo as oraes mais

    intensas no conseguem obter a cura de todas as doen-as. Por isso, So Paulo deve aprender do Senhor quebasta-te a minha graa, pois na fraqueza que minhafora manifesta todo o seu poder (2Cor 12,9), e queos sofrimentos que temos de suportar podem ter comosentido completar na minha carne o que falta s tri-

    bulaes de Cristo por seu corpo, que a Igreja (Cl1,24).

    2003 A graa antes de tudo e principalmente o domdo Esprito que nos justifica e nos santifica. Mas agraa compreende igualmente os dons que o Esprito

    nos concede, para nos a associar sua obra, para nostornar capazes de colaborar com a salvao dos outrose com o crescimento do corpo de Cristo, a Igreja. Soas graas sacramentais dons prprios dos diferentessacramentos. So, alm disso, as graas especiais,chamadas tambm carismas, segundo a palavra gre-ga empregada por S. Paulo e que significa favor, domgratuito, benefcio. Seja qual for seu carter, s vezesextraordinrio, como o dom dos milagres ou daslnguas, os carismas se ordenam graa santificante etm como meta o bem comum da Igreja. Acham-se aservio da caridade, que edifica a Igreja.

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    2024 A graa santificante nos faz agradveis aDeus. Os carismas, graas especiais do Esprito San-

    to, so ordenados graa santificante e tm como alvoo bem comum da Igreja. Deus opera tambm por gra-as atuais mltiplas, que se distinguem da graa habi-tual, permanente em ns.

    2684 Na comunho dos santos, desenvolveram-se, ao

    longo da histria das Igrejas, diversas espiritualidades.O carisma pessoal de uma testemunha do Amor deDeus aos homens pde ser transmitido, como o esp-rito de Elias a Eliseu e a Joo Batista, para que al-guns discpulos tenham parte nesse espirito. H umaespiritualidade igualmente na confluncia de outras

    correntes, litrgicas e teolgicas, atestando a incultu-rao da f num meio humano e em sua histria. Asespiritualidades crists participam da tradio viva daorao e so guias indispensveis para os fiis, refle-tindo, em sua rica diversidade, a pura e nica Luz doEsprito Santo.

    O Esprito de fato o lugar dos santos, e o santo para oEsprito um lugar prprio, pois se oferece para habitar comDeus e chamado seu templo.

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    Significao e fim do Carisma

    799 Quer extraordinrios quer simples e humildes, oscarismas so graas do Esprito Santo que, direta ouindiretamente, tm uma utilidade eclesial, pois so or-denados edificao da Igreja, ao bem dos homens es necessidades do mundo.

    800 Os carismas devem ser acolhidos com reconhe-cimento por aquele que os recebe, mas tambm por to-dos os membros da Igreja, pois so uma maravilhosariqueza de graa para a vitalidade apostlica e para asantidade de todo o Corpo de Cristo, contanto que setrate de dons que provenham verdadeiramente do Es-

    prito Santo e que sejam exercidos de maneira plena-mente conforme aos impulsos autnticos deste mesmoEsprito, isto , segundo a caridade, verdadeira medidados carismas.

    2003 A graa antes de tudo e principalmente o domdo Esprito que nos justifica e nos santifica. Mas agraa compreende igualmente os dons que o Espritonos concede, para nos a associar sua obra, para nostornar capazes de colaborar com a salvao dos outrose com o crescimento do corpo de Cristo, a Igreja. Soas graas sacramentais dons prprios dos diferentessacramentos. So, alm disso, as graas especiais,

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    chamadas tambm carismas, segundo a palavra gre-ga empregada por S. Paulo e que significa favor, dom

    gratuito, benefcio. Seja qual for seu carter, s vezesextraordinrio, como o dom dos milagres ou das ln-guas, os carismas se ordenam graa santificante etm como meta o bem comum da Igreja. Acham-se aservio da caridade, que edifica a Igreja.