Ihm Aula 06 Gestalt 25.03.08 E

84
PROFESSOR SAMUEL RIBEIRO PROFESSOR SAMUEL RIBEIRO INTERFACE HOMEM-MÁQUINA INTERFACE HOMEM-MÁQUINA INTERFACE HOMEM-MÁQUINA INTERFACE HOMEM-MÁQUINA

description

Gestalt: Teoria da forma Gestalt: Categorias conceituais, técnicas visuais e percepção da forma professor Samuel Ribeiro

Transcript of Ihm Aula 06 Gestalt 25.03.08 E

Page 1: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

PROFESSOR SAMUEL RIBEIROPROFESSOR SAMUEL RIBEIRO

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA

Page 2: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Especialista em Design Digital

Escola Superior de Design Digital do Instituto Infnet

Bach. Em Sistemas de Informação

FIC

Analista de Sistemas

Contatos:

[email protected] Comunidade: IHM Profile: samuka ribeiro

FEUC

Samuel Ribeiro

Page 3: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

- GESTALT

• Fatores Humanos

Page 4: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Page 5: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Page 6: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

A palavra (plural Gestalten) é um termo intraduzível do idioma alemão para o português.

O Dicionário Eletrônico Michaelis apresenta como possibilidades as palavras figura, forma, feição, aparência, porte; estatura, conformação; vulto, às quais ainda se pode acrescentar estrutura e configuração.

Também se pode usar “forma total” ou “forma global”.

GestaltGestalt

Gestalt

Page 7: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Mas o que, exatamente, é “Gestalt“?

Page 8: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt é uma teoria - uma escola de pensamento, se ficar melhor - que estuda como os seres humanos percebem as coisas.

Ela apregoa que nossa percepção não se dá por “pontos isolados”, mas, sim, por uma visão de “todo”.

Não vemos partes isoladas, mas relações. Isto é, uma parte na dependência de outra parte.

Para a nossa percepção, que é resultado de uma sensação global,as partes são inseparáveis do todo e são outra coisa que não elas mesmas, fora desse todo.

Gestalt

Page 9: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Todo o processo consciente, toda forma psicologicamente percebida, esta estreitamente relacionada com as forças integradoras do processo fisiológico cerebral.

A hipótese da Gestalt, para explicar a origem dessas forças integradoras, é atribuir ao sistema nervoso central um dinamismo autoregulador que, à procura de sua própria estabilidade, tende a organizar as formas em todos coerentes e unificados. Essas organizações, originárias da estrutura cerebral são, pois, espontâneas, não arbitrárias, independentes de nossa vontade e de qualquer aprendizado.

Gestalt

Page 10: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

O psicólogo austríaco Christian von Ehrenfels (1859-1932) lançou, em 1890, as bases do que viriam, mais tarde, a ser os estudos da Psicologia da Forma (originalmente, Gestaltpsychologie).

Sua primeira constatação foi a divisão de duas espécies de “qualidades da forma”: * As sensíveis, próprias do objeto.são as forças externas constituídas pela estimulação da retina através da luz proveniente do objeto.

* As formais, próprias da nossa concepção.São as forças internas, forças de organização que estruturam as formas numa ordem determinada, a partir das condições dadas de estimulação.

A Teoria da Gestalt (ou “configuração”) no início do século XX, foi aprimorada com as idéias de psicólogos alemães e austríacos, como Max Wertheimer, Christian von Ehrenfels, Felix Krüger, Wolfgang Köhler eKurt Koffka.

Gestalt

Histórico

Page 11: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Estes pesquisadores alemães começaram a estudar as percepções visuais humanas, quer dizer, as relações entre algo sendo observado e as sensações que este “algo” provoca em que observa, dando origem à teoria Gestalt.

A Teoria da Gestalt afirma que não se pode ter conhecimento do todo através das partes, e sim das partes através do todo; que os conjuntos possuem leis próprias e estas regem seus elementos (e não o contrário, como se pensava antes); e que só através da percepção da totalidade é que o cérebro pode de fato perceber, decodificar e assimilar uma imagem ou um conceito.

Page 12: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Gestalt: Forças que regem a percepção

Page 13: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Gestalt: Forças que regem a percepção

Page 14: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Gestalt: Forças que regem a percepção

Page 15: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Principios da Gestalt

Page 16: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

A Teoria da Gestalt, em suas análises estruturais, descobriu certas leis (princípios) que regem a percepção humana das formas, facilitando a compreensão das imagens e idéias.

Essas leis são nada menos que conclusões sobre o comportamento natural do cérebro, quando age no processo de percepção. Os elementos constitutivos são agrupados de acordo com as características que possuem entre si.

O fato de o cérebro agir em concordância com os princípios Gestálticos já poderia ser considerado a evidência fundamental de que a Lei da Pregnância é verdadeira.

Principios da Gestalt

Page 17: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Principios da Unidade

Uma unidade pode ser consubstanciada num único elemento, que se encerra em si mesmo, ou como parte de um todo.

Ainda, numa conceituação mais ampla, pode ser entendida como o conjunto de mais de um elemento, configurando o "todo" propriamente dito, ou seja, o próprio objeto.

As unidades formais, que configuram um todo, são percebidas, geralmente, através de relações entre os elementos (ou subunidades) que as constituem.

Uma ou mais unidades formais podem ser segregadas ou percebidas dentro de um todo por meio de diversos elementos como: pontos, linhas, planos, volumes, cores, sombras, brilhos, texturas e outros, isolados ou combinados entre si.

Page 18: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Principios da Segregação

Segregação significa a capacidade perceptiva de separar, identificar, evidenciar ou destacar unidades formais em um todo compositivo ou em partes deste todo.

Naturalmente, pode-se segregar uma ou mais unidades, dependendo da desigualdade dos estímulos produzidos pelo campo visual (em função das forças de um ou mais tipos de contrastes).

A segregação pode se feita por diversos meios tais como: pelos elementos de pontos, linhas, planos, volumes, cores, sombras, brilhos, texturas e outros.

Page 19: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Principios da Segregação

Capacidade perceptiva de separar, identificar, evidenciar oudestacar unidades formais em um todo compositivo ou partes desse todo.

Page 20: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Principios da Unificação

A unificação da forma consiste na igualdade ou semelhança dos estímulos produzidos pelo campo visual, pelo objeto.

A unificação se verifica quando os fatores de harmonia, equilíbrio, ordenação visual e, sobretudo, a coerência da linguagem ou estilo formal das partes ou do todo estão presentes no objeto ou composição.

Importante salientar que, obviamente, a unificação também se manifesta em graus de qualidade, ou seja, varia em função de uma melhor ou pior organização formal.

Nesse caso poder-se-á atribuir índices qualificativos numa dada leitura. Em tempo, dois princípios básicos concorrem também fortemente para a unificação da organização formal, que são as leis de proximidade e semelhança quando presentes em partes ou no objeto como um todo conforme se verá mais adiante.

Page 21: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Principios da Unificação

Igualdade ou semelhança de estímulos. A unificação ocorrequando há harmonia, equilíbrio, ordenação visual e coerência.

Page 22: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

SEMELHANÇA: Ou “similaridade”, possivelmente a lei mais óbvia, que define que os objetos similares tendem a se agrupar.

A similaridade pode acontecer na cor dos objetos, na textura, por intensidade, odor, peso, tamanho, forma etc. e se dá em igualdade de condições.

Estas características podem ser exploradas quando desejamos criar relações ou agrupar elementos na composição de uma figura.

Por outro lado, o mau uso da similaridade pode dificultar a percepção visual como, por exemplo, o uso de texturas semelhantes em elementos do “fundo” e em elementos do primeiro plano.

O princípio da Semelhança

Page 23: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da Semelhança

Eventos semelhantes se agruparão entre si:

O X O X O X O X O X O X OO X O X O X O X O X O X OO X O X O X O X O X O X O

Page 24: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da Semelhança

Eventos semelhantes se agruparão entre si:

Page 25: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Elementos similares são percebidos como um conjunto

O princípio da Semelhança

Page 26: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Elementos similares são percebidos como um conjunto

O princípio da Semelhança

Page 27: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Elementos similares são percebidos como um conjunto

The "preferences window" of the Opera browser

O princípio da Semelhança

Page 28: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

PROXIMIDADE: Os elementos são agrupados de acordo com a distância a que se encontram uns dos outros. Logicamente, elementos que estão mais perto de outros numa região tendem a ser percebidos como um grupo, mais do que se estiverem distante de seus similares.

O princípio da proximidade basicamente diz que quando vários itens estão próximos entre si, formam uma unidade visual única, coesa, e não mais parecerão distintos.

E mais: esta relação que forma o “um” sugere que estes elementos são relacionados, de alguma maneira.

O princípio da proximidade

Page 29: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da proximidade

Elementos próximos são percebidos como um conjunto

Page 30: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da proximidade

Elementos próximos são percebidos como um conjunto

Page 31: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da proximidade

Elementos próximos são percebidos como um conjunto

Page 32: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da proximidade

Elementos próximos são percebidos como um conjunto

Page 33: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da proximidade

Elementos próximos são percebidos como um conjunto

Page 34: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da proximidade

Elementos próximos são percebidos como um conjunto

Page 35: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da proximidade

Page 36: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da proximidade

Elementos próximos são percebidos como um conjunto

Page 37: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da proximidade

Elementos próximos são percebidos como um conjunto

Page 38: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da proximidade

Elementos próximos são percebidos como um conjunto

Page 39: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da Boa Continuidade é o acompanhamento de uns elementos por outros, de modo que uma linha ou uma forma continuem em uma direção ou maneira já conhecidas.

Boa Continuidade está relacionada à coincidência de direções, ou alinhamento, das formas dispostas.

Se vários elementos de um quadro apontam para o mesmo canto, por exemplo, o resultado final “fluirá” mais naturalmente. Isso logicamente facilita a compreensão.

Os elementos harmônicos produzem um conjunto harmônico. O conceito de boa continuidade está ligado ao alinhamento, pois dois elementos alinhados passam a impressão de estarem relacionados.

O princípio da Boa Continuidade

Page 40: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da Boa Continuidade

Impressão visual de como as partes se sucedem de modo coerente, sem quebras ou interrupções na sua fluidez visual.

Page 41: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da Boa Continuidade

Impressão visual de como as partes se sucedem de modo coerente, sem quebras ou interrupções na sua fluidez visual.

Page 42: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O cérebro busca constantemente conectar elementos para compor figuras. Identifica o simples ao complexo, em 1º lugar.

No exemplo, a maioria dos observadores dirá ver quadrados a duas linhas em zigue-zague.

O princípio da boa continuidade (alinhamento)

Page 43: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Elementos organizados em linha ou curva contínuarão percebidos como um conjunto.

O exemplo mostra quatro linhas que se encontram, geralmente consideradas como duas linhas em intersecção mas nunca como linhas que se repelem.

O princípio da boa continuidade (alinhamento)

Page 44: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

cada elemento constituinte de um layout deve ter uma conexão visual com outro elemento.

Isso pode ser feito alinhando os elementos que precisam passar a idéia de que são ligados.

Mesmo estando distantes um do outro, estes elementos, se corretamente alinhados, transmitem a idéia de “relacionamento”.

O princípio da boa continuidade (alinhamento)

Page 45: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Screen shots com exemplos

O princípio da boa continuidade (alinhamento)

Page 46: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Elementos próximos são percebidos como um conjunto

MTVMTV

O princípio da boa continuidade (alinhamento)

Page 47: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da boa continuidade (alinhamento)

Page 48: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da boa continuidade (alinhamento)

Page 49: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da Clausura ou fechamento

CLAUSURA: Ou “fechamento”, o princípio de que a boa forma se completa, se fecha sobre si mesma, formando uma figura delimitada.

O conceito de clausura relaciona-se ao fechamento visual, como se completássemos visualmente um objeto incompleto.

Ocorre geralmente quando o desenho do elemento sugere alguma extensão lógica, como um arco de quase 360º sugere um círculo.

Page 50: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da Clausura ou fechamento

Elementos que estão encerrados ou fechados por uma linha são considerados como pertencendo a um grupo.

Page 51: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da Clausura ou fechamento

Page 52: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da Clausura ou fechamento

Page 53: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Pregnância (do alemão Prägnanz) é uma das mais importante de todas, possivelmente, ou pelo menos a mais sintética. Diz que todas as formas tendem a ser percebidas em seu caráter mais simples: uma espada e um escudo podem tornar-se uma reta e um círculo, e um homem pode ser um aglomerado de formas geométricas. É o princípio da simplificação natural da percepção.

Quanto mais simples, mais facilmente é assimilada.

Segundo esse princípio, as forças de organização da forma tendem a se dirigir tanto quanto o permitem as condições dadas no sentido da clareza, da unidade, do equilíbrio, da Boa Gestalt enfim.

A hipótese fisiológica da Gestalt, em termos de um dinamismo sensorial à procura da sua própria estabilidade, como hipótese que é, está sujeita a discussões, mesmo porque o pouco conhecimento do que se tem da fisiologia cerebral, não permite um maior aprofundamento do assunto.

O princípio da PREGNÂNCIA

Page 54: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Se a forma é complicada, cheia de voltinhas e detalhes, e ainda estiver no meio de uma composição cheia de elementos gráficos e imagens, vai ser muito difícil de percebê-la e identificá-la. Estamos diante, então, de uma peça com baixa pregnância.

Porém, se a forma for simples, clara, e ainda por cima, situada sobre um fundo branco, sem disputar a atenção com ninguém, então temos uma peça gráfica de alta pregnância. a pregnância pode ser da forma em si ou do contexto no qual ela está inserida.

O princípio da PREGNÂNCIA

Page 55: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da PREGNÂNCIA

Baixa pregnância Alta pregnância

Pregnância é equilíbrio, clareza e unificação visual, rapidez de leitura e interpretação. Mínimo de complicação na organização dos elementos.

Page 56: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt e percepção da forma

Categorias conceituaisTécnicas visuais

Page 57: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Luminosidade

O que define se o quadrado à esquerda é escuro, claro ou muito claro é a comparação com outros elementos.

Page 58: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Julgar se um objeto é grande ou pequeno depende de outros elementos nos arredores e/ou no contexto em que se circunscreve.

Tamanho

Page 59: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Elementos com maior contraste são percebidos como estando em primeiro plano – comparados com elementos de menor contraste ou com contraste similar.

Contraste

Page 60: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Contraste

Page 61: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Objetos grandes são percebidos em primeiro plano, comparados com objetos menores.

Profundidade

Page 62: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Profundidade

Percebemos o ambiente de forma tridimensional: Com a distância objetos parecem menores e em menor saturação.

Com relação a elementos bidimensionais: Quanto maior um objeto em relação ao outro, com maior contraste e cores mais saturadas (quando houver) resulta em um efeito tridimensional de profundidade.

Page 63: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Percebemos o ambiente de forma tridimensional: Quando a distância objetosparecem menores e em menor saturação.

Com relação a elementos bidimensionais: Quanto maior um objeto em relação ao outro, com maior contraste e cores mais saturadas (quando houver) resulta em um efeito tridimensional de profundidade

Profundidade

Page 64: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Profundidade

Page 65: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Profundidade

Elementos com cores quentes e saturadas são percebidos em primeiro plano comparados com elementos com cores frias e de pouca saturação.

Page 66: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Profundidade

Page 67: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Profundidade

Elementos que sobrepõem outros são percebidos em primeiro plano.

Page 68: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Profundidade

Elementos que sobrepõem outros são percebidos em primeiro plano.

Page 69: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Profundidade

Elementos que sobrepõem outros são percebidos em primeiro plano.

Page 70: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da Experiencia

Esta última se relaciona com o pensamento pré-Gestáltico, que via nas associações o processo fundamental da percepção da forma.

A associação aqui, sim, é imprescindível, pois certas formas só podem ser compreendidas se já a conhecermos, ou se tivermos consciência prévia de sua existência.

Da mesma forma, a experiência passada favorece a compreensão metonímica: se já tivermos visto a forma inteira de um elemento, ao visualizarmos somente uma parte dele reproduziremos esta forma inteira na memória.

Page 71: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da Experiencia

Page 72: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

O princípio da PREGNÂNCIA

Page 73: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Page 74: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Gestalt

Page 75: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Exercícios

Page 76: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

A seguir cenas dos próximos capítulos

Page 77: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Cenas dos próximos capítulos

Page 78: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Não esqueça de visitar o blog e adicionar a comunidade

www.ihmbr.blogspot.com

Page 79: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

“Pessoas diferentes têm modos maravilhosamente diferentes de pensar.”

(Charles Sanders Peirce.) *

* Só pra terminar com uma frase de efeito (rs)

Page 80: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Obrigado!

Page 81: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Bonus

Page 82: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

"Tentou-se prever as trajetórias de exploração de uma imagem pelo olho, mas, se não for dada uma ordem explícita, essas trajetórias são uma inextrincável rede de linhas quebradas. O único resultado constantemente verificado é de que a trajetória é modificada pela introdução de ordens particulares, o que é normal em vista do que dizíamos: Um olhar informado desloca-se de outro modo no campo que explora.“Aumont, Jacques (1990)

EYETRACKBusca Visual

Page 83: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

1

2

3

4 5

6 7

Leitura ordenada e consciente na cultura ocidental segundo Goldsmith (1984)

EYETRACK

Page 84: Ihm   Aula 06   Gestalt  25.03.08 E

INTERFACE HOMEM-MÁQUINAINTERFACE HOMEM-MÁQUINA PROFESSOR SAMUKAPROFESSOR SAMUKA

Zonas de Leitura segundo Collaro (1987)

Zona Ótica Primária Zona Morta

Zona Morta Zona Terminal

EYETRACK