II AUTORIZAR

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO N o 073/2009-CONSUP/IFRN Natal (RN), 26 de outubro de 2009. APROVA O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO SUBSEQUENTE EM GEOLOGIA NA MODALIDADE PRESENCIAL E AUTORIZA O SEU FUNCIONAMENTO NO CAMPUS NATAL-CENTRAL. O REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE AD REFERENDUM DO CONSELHO SUPERIOR, no uso das suas atribuições legais, CONSIDERANDO o que consta no Processo nº. 23057.009732.2009-51, de 26 de outubro de 2009; R E S O L V E: I - APROVAR, na forma do anexo, o projeto pedagógico do Curso Técnico de Nível Médio Subsequente em Geologia, na modalidade presencial, a ser ofertado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. II AUTORIZAR o funcionamento do referido curso no Campus Natal-Central a partir do primeiro semestre letivo de 2010.

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO RIO GRANDE DO NORTE

CONSELHO SUPERIOR

RESOLUÇÃO No 073/2009-CONSUP/IFRN Natal (RN), 26 de outubro de 2009.

APROVA O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO SUBSEQUENTE EM

GEOLOGIA NA MODALIDADE PRESENCIAL E

AUTORIZA O SEU FUNCIONAMENTO NO CAMPUS

NATAL-CENTRAL.

O REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE AD REFERENDUM DO CONSELHO

SUPERIOR, no uso das suas atribuições legais,

CONSIDERANDO o que consta no Processo nº. 23057.009732.2009-51, de 26 de outubro de 2009;

R E S O L V E:

I - APROVAR, na forma do anexo, o projeto pedagógico do Curso Técnico de

Nível Médio Subsequente em Geologia, na modalidade presencial, a ser ofertado pelo Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte.

II – AUTORIZAR o funcionamento do referido curso no Campus Natal-Central

a partir do primeiro semestre letivo de 2010.

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Projeto Pedagógico do Curso

Técnico de Nível Médio em

GGeeoollooggiiaa

na forma Subsequente,

na modalidade presencial

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Projeto Pedagógico do Curso

Técnico de Nível Médio em

GGeeoollooggiiaa

na forma Subsequente,

na modalidade presencial

Eixo Tecnológico: Recursos Naturais

Projeto aprovado pela Resolução Nº 73/202009-CONSUP/IFRN, de 26/10/2009.

.

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Belchior de Oliveira Rocha REITOR

Anna Catharina da Costa Dantas PRÓ-REITORA DE ENSINO

Enilson Araújo Pereira DIRETOR DA UNIDADE SEDE

João Batista Monteiro de Sousa

DIRETOR ACADÊMICO

Jomar de Freitas

COORDENADOR DO CURSO DE GEOLOGIA

Margareth Míria R. O. Amaral

COORDENADORA PEDAGÓGICA

GRUPO DE SISTEMATIZAÇÃO:

Rosiney de Araújo Martins

Jomar de Freitas

Margareth Míria R. O. Amaral

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Curso Técnico de Nível Médio em Geologia, na forma Subsequente, modalidade presencial IFRN, 2009

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 6

1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 7

2. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 9

3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO 9

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO 10

4.1. ESTRUTURA CURRICULAR 10

4.2. PRÁTICA PROFISSIONAL 12

4.2.1. DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS 12

4.2.2. ESTÁGIO CURRICULAR 12

4.3. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS 13

4.4. INDICADORES METODOLÓGICOS 14

5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 15

6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS 16

7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 16

7.1. BIBLIOTECA 17

8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 18

9. CERTIFICADOS E DIPLOMAS 18

REFERÊNCIAS 19

ANEXO I – PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS 20

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APRESENTAÇÃO

O presente documento se constitui do projeto pedagógico do curso Técnico de Nível Médio em

Geologia, na forma Subsequente, referente ao eixo tecnológico Recursos Naturais do Catálogo Nacional

de Cursos Técnicos. Este projeto pedagógico de curso está fundamentado nas bases legais, nos

princípios norteadores e níveis de ensino explicitados na LDB nº 9.94/96, bem como, no Decreto

5.154/2004, nos referencias curriculares e demais resoluções e decretos que normatizam a Educação

Profissional Técnica de Nível Médio no sistema educacional brasileiro.

Estão presentes, também, como marco orientador desta proposta, as decisões institucionais

traduzidas nos objetivos desta instituição e na compreensão da educação como uma prática social, os

quais se materializam na função social do IFRN de promover educação científico-tecnológico-

humanística, visando à formação do profissional-cidadão crítico-reflexivo, competente técnica e

eticamente e comprometido com as transformações sociais, políticas e culturais.

Dessa maneira, a Instituição busca contribuir para a formação do profissional-cidadão em

condições de atuar no mundo do trabalho, na perspectiva da edificação de uma sociedade mais justa e

igualitária, através da formação inicial e continuada de trabalhadores; da educação profissional técnica

de nível médio; da educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação; e da formação de

professores fundamentadas na construção, reconstrução e transmissão do conhecimento.

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1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

O presente documento trata do Plano do Curso Técnico de Nível Médio Subsequente em

Geologia da Diretoria de Recursos Naturais. Este projeto está fundamentado nas bases legais e nos

princípios norteadores explicitados na LDB nº 9394/96 e no conjunto de leis, decretos, pareceres e

referencias curriculares que normatizam a Educação Profissional e o Ensino Médio no sistema

educacional brasileiro, bem como nos documentos que versam sobre a integralização destes dois níveis

que têm como pressupostos a formação integral do profissional-cidadão. Estão presentes também, como

marco orientador desta proposta, as decisões institucionais traduzidas nos objetivos desta instituição e

na compreensão da educação como uma prática social, os quais se materializam na função social do

IFRN de promover educação científico–tecnológico–humanística, visando à formação integral do cidadão

crítico-reflexivo, competente técnica e eticamente e comprometido efetivamente com as transformações

sociais, políticas e culturais e em condições de atuar no mundo do trabalho, através da formação inicial e

continuada de trabalhadores; da educação profissional técnica de nível médio; da educação profissional

tecnológica de graduação e pós-graduação; e da formação de professores.

O grande desafio a ser enfrentado na busca de cumprir essa função é o de formar profissionais

que sejam capazes de lidar com a rapidez da produção dos conhecimentos científicos e tecnológicos e

de sua transferência e aplicação na sociedade em geral e no mundo do trabalho, em particular.

Diante dessa constatação, a possibilidade de formar pessoas capazes de lidar com o avanço da

ciência e da tecnologia e dele participar de forma proativa deve atender a três premissas básicas:

formação científico–tecnológico–humanística sólida, flexibilidade para as mudanças e educação

continuada.

Por outro lado, o IFRN é a Instituição de educação profissional com tradição na formação de

profissionais na área de Mineração. Os egressos estão trabalhando em todas as unidades da federação

(inclusive no exterior, em empresas brasileiras) e em, praticamente, todas as empresas ligadas ao setor

mineral brasileiro.

Quando a Diretoria Acadêmica de Tecnologia dos Recursos Naturais propõe a realização do

Curso Técnico de Geologia, tem em vista ampliar cada vez mais a formação de profissionais voltados

para essa área, além de consolidar o status conseguido com dedicado e prolongado (mais de 46 anos)

trabalho da equipe de docentes e egressos. Visa também a uma maior sinergia com o setor produtivo e a

sociedade em geral pela sintonia com os avanços tecnológicos e a realidade regional e o profundo

conhecimento das necessidades do setor mineral brasileiro, uma vez que nenhuma outra instituição

possui o nível e profundidade de interação com o mesmo. A iniciativa de realização deste curso se

coaduna com as políticas da maioria das grandes empresas que estão aumentando seus investimentos

na pesquisa mineral e na extração e beneficiamento.

De acordo com o DNPM, 20041 a produção da indústria extrativa mineral apresentou, em 2003,

crescimento de 2,7% em relação ao ano anterior. Importa destacar que dezesseis das 24 substâncias

pesquisadas mostraram indicadores crescentes de produção, donde os melhores resultados vieram do

cromo (37,2%), bauxita (28,9%), caulim (22,9%), crisotila (18,7%), potássio (15,3%), chumbo (15,1%),

vermiculita (10,4%), ferro (10,1%) e rocha fosfática (8,8%).

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Em 2003, a produção brasileira de alumínio (bauxita) foi de 17 milhões de t, registrando um

crescimento de 28,9% quando comparada à do ano anterior, reflexo do aumento da demanda mundial,

notadamente, pelos mercados chinês, americano e russo.

Com o término do processo de expansão da produção de 11,0 para 16,3 Mt anuais de bauxita, a

empresa de Mineração Rio do Norte ampliou para 71,4% sua participação na produção nacional em

2003.

No Projeto Cobre Vale, no Estado do Pará, os investimentos demandados são da ordem de US$

413,1 milhões e já está começando a produção de cobre na Mineração Sossego. A produção inicial será

da ordem de 140 mil t/ ano de cobre contido no concentrado. Ademais, com a ampliação de

investimentos, espera-se um adicional produtivo com a entrada em operação do Projeto Cobre–118,

disponibilizando ao complexo cuprífero uma capacidade instalada de 45 mil t/ano de cobre metálico na

forma de cátodo.

Em 2004, a Vale planejou o investimento de US$ 1,8 bilhão, dos quais US$ 189,8 milhões foram

alocados em novos projetos e na ampliação da capacidade produtiva de minério de ferro. A iniciativa

mais importante refere-se à expansão da produção de Carajás para 70 milhões de toneladas.

A importância do setor mineral para o desenvolvimento sócio-econômico autossustentado do semiárido

nordestino, já diagnosticado por inúmeros estudos de entidades como o Banco Mundial, SEBRAE, BND,

entre outros. Resultados desses estudos ressaltam, inclusive, a atividade mineral como uma das poucas

alternativas para a economia regional. Praticamente, todos os estados nordestinos desenvolvem

importantes programas de apoio e fomento ao setor. Exemplo disso, são os 17 municípios do Rio

Grande do Norte que produzem cal e a produção de rochas ornamentais que dominam o mercado da

mineração do Estado. Segundo o DNPM2, nos últimos dois anos, principalmente, as empresas nacionais

e estrangeiras começaram a pesquisar metais como ferro, ouro e tantalita. As pesquisas para metais

estão concentradas no município de Lajes e áreas adjacentes.

Finalmente, justifica-se a implantação deste curso pela massa crítica altamente capacitada de docentes

do IFRN, quase todos com pós-graduação, a maioria mestres e doutores, e experiência profissional em

atividades da geologia e mineração e docência.

Assim sendo, o principal objetivo do curso é formar profissionais, Técnicos na área de

Mineração, com aprofundamento em Geologia, conscientes do exercício de sua cidadania, competentes

técnica, ética e politicamente, com elevado grau de responsabilidade social, contemplando habilidades

gerenciais próprias da área de prospecção e pesquisa mineral com a qualidade exigida pelo mercado e

pela sociedade.

______________________________________________________________

1 Informe Mineral – Desenvolvimento e Economia Mineral – DNPM (Departamento Nacional de

Produção Mineral) – Ministério de Minas e Energia – Brasília – DF. 2004

2 Jornal Tribuna do Norte – 19/09/2004_______________________________________

Nessa perspectiva, o IFRN propõe-se a oferecer o Curso Técnico de Nível Médio em Geologia,

na forma Subsequente, na modalidade presencial, por entender que estará contribuindo para a elevação

da qualidade dos serviços prestados à sociedade, formando o Técnico em Geologia, através de um

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processo de apropriação e de produção de conhecimentos científicos e tecnológicos, capaz de

impulsionar o desenvolvimento econômico da Região.

2. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O acesso ao Curso Técnico de Nível Médio Subsequente em Geologia, destinado a portadores

do certificado de conclusão do Ensino Médio, ou equivalente, poderá ser feito através de (Figura 1):

processo seletivo, aberto ao público ou conveniado, para o primeiro período do curso; ou

transferência ou reingresso, para período compatível.

Com o objetivo de democratizar o acesso ao Curso, 50% (cinquenta por cento) das vagas oferecidas

a cada entrada poderão ser reservadas para alunos que tenham cursado do sexto ao nono ano do Ensino

Fundamental e todas as séries do Ensino Médio em escola pública.

Técnico Subsequente em Geologia

Portadores de Certificado de Conclusão do Ensino Médio

Tra

nsfe

rên

cia

Alunos de outros

cursos técnicos

Re

ingre

sso

Ex-alunos de cursos

técnicos

Processo Seletivo

Figura 1 – Requisitos e formas de acesso ao curso.

3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO

Ao final da formação no Curso Técnico de Nível Médio Subseqüente em Geologia, o aluno

deverá demonstrar um perfil de conclusão que lhe possibilite:

Coletar informações geológicas a partir de sensoriamento remoto e da informática aplicada;

Auxiliar:

A realização de mapeamento geológico e amostragem em superfície e subsuperfície;

A execução de projetos de identificação, qualificação e quantificação de jazimentos

minerais;

A supervisão da estabilidade em minas subterrâneas e a céu aberto;

A supervisão das atividades específicas de planejamento e lavra de minas;

Efetuar coleta de dados de geoquímica e geofísica de exploração;

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Executar levantamentos e confeccionar mapas topográficos nas fases de pesquisa mineral e

lavra;

Operar equipamentos de sondagem, perfuração, amostragem e transporte;

Manusear e armazenar explosivos e seus acessórios;

Efetuar plano de fogo em minas a céu aberto e subterrânea;

Aplicar métodos de análise mineralógica, fragmentação, classificação, balanço de massa,

bem como de separação física e físico-química ao tratamento de minérios;

Caracterizar minérios sob os aspectos físico e físico-químico, mineralógico e granulométrico;

Operar equipamentos de análise mineralógica, granulométrica, de fragmentação e de

separação;

Aplicar medidas de controle e proteção ambiental para os impactos gerados pela pesquisa

mineral, lavra e tratamento de minérios;

Ter iniciativa, responsabilidade e exercer liderança;

Aplicar normas técnicas nas atividades específicas da área de mineração;

Aplicar as normas de segurança do trabalho;

Demonstrar atitude ética e desenvolver autonomia intelectual e o pensamento crítico;

Saber conviver e trabalhar em equipe;

Compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,

relacionando a teoria com a prática nas diversas áreas do saber, com vistas ao exercício da

cidadania e a preparação para o trabalho.

Compreender a sociedade e os múltiplos fatores que nela intervém, estabelecendo

estratégias de solução articulando os conhecimentos das diversas ciências.

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

4.1. ESTRUTURA CURRICULAR

A organização curricular do Curso observa as determinações legais presentes nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e Educação Profissional de Nível Técnico, nos Parâmetros

Curriculares Nacionais do Ensino Médio, nos Referenciais Curriculares Nacionais da Educação

Profissional, no Decreto nº 5.154/2004, bem como nas diretrizes definidas no Projeto Pedagógico do

IFRN.

A organização curricular do curso busca atender a autonomia da Instituição, sem, contudo,

perder a visão de uma formação geral que dê conta da percepção dos processos sociais e profissionais

do local e do global.

Dentre os princípios e as diretrizes que fundamentam o curso, destacam-se: estética da

sensibilidade; política da igualdade; ética da identidade; inter e transdisciplinaridade; contextualização;

flexibilidade e intersubjetividade.

A matriz curricular do curso está organizada por disciplinas em regime seriado semestral, e com

uma carga-horária total de 1.450 horas, sendo 1.050 horas destinadas às disciplinas e 400 horas à

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prática profissional. O Quadro 1 descreve a matriz curricular do curso para desenvolvimento nos turnos

diurno e noturno, respectivamente. O Anexo I apresenta as ementas e programas das disciplinas.

Quadro 1 – Matriz curricular do Curso Técnico de Nível Médio Subsequente em Geologia, presencial, 4 semestres.

Observações: (1)

A hora-aula considerada é de 45 minutos.

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4.2. PRÁTICA PROFISSIONAL

A prática profissional proposta rege-se pelos princípios da equidade (oportunidade igual a todos),

flexibilidade (mais de uma modalidade de prática profissional), aprendizado continuado (conciliar a teoria

com a prática profissional) e acompanhamento total ao estudante (orientador em todo o período de sua

realização).

A prática profissional terá carga horária mínima de 400 horas e será realizada por meio de

Estágio Curricular (não obrigatório) e/ou de Desenvolvimento de Projetos Integradores e/ou Projetos de

Extensão e/ou Projetos de Pesquisa, podendo ser desenvolvidos no próprio IFRN, na comunidade e/ou

em locais de trabalho, objetivando a integração entre teoria e prática e baseando-se no princípio da

interdisciplinaridade, e resultando em relatórios sob o acompanhamento e supervisão de um orientador.

Dessa maneira, a prática profissional constitui uma atividade articuladora entre o ensino, a

pesquisa e a extensão, balizadores de uma formação articulada, universal e integral de sujeitos para

atuar no mundo em constantes mudanças e desafios. Constitui-se, portanto, condição para obtenção do

Diploma de técnico de nível médio.

Os relatórios produzidos deverão ser escrito de acordo com as normas da ABNT estabelecidas

para a redação de trabalhos técnicos e científicos, e fará parte do acervo bibliográfico da Instituição.

4.2.1. Desenvolvimento de Projetos

Os projetos poderão permear todos os períodos do curso, obedecendo às normas instituídas

pelo IFRN, e poderão focalizar o princípio do empreendedorismo de maneira a contribuir com os

estudantes na construção de concepção de projetos de extensão ou projetos didáticos integradores que

visem ao desenvolvimento comunitário e da cultura familiar, devendo contemplar a aplicação dos

conhecimentos adquiridos durante o curso, tendo em vista a intervenção no mundo do trabalho, na

realidade social, de forma a contribuir para o desenvolvimento local e a solução de problemas.

A metodologia a ser adotada poderá ser por meio de pesquisas de campo, levantamento de

problemas relativos às disciplinas objeto da pesquisa ou de elaboração de projetos de intervenção na

realidade social.

Com base nos projetos integradores, de extensão e/ou de pesquisa desenvolvidos, o estudante

desenvolverá um relatório, acompanhado por um orientador. O mecanismo de planejamento,

acompanhamento e avaliação do projeto é composto pelos seguintes itens:

a) Elaboração de um plano de atividades, aprovado pelo orientador;

b) Reuniões periódicas do aluno com o orientador; e

c) Elaboração e apresentação de um relatório.

4.2.2. Estágio Curricular

O estágio (não obrigatório) poderá ser realizado a partir do 3º período do curso, obedecendo

às normas instituídas pelo IFRN.

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As atividades programadas para o estágio devem manter uma correspondência com os

conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo aluno no decorrer do curso.

O estágio é acompanhado por um professor orientador para cada aluno, em função da área de

atuação no estágio e das condições de disponibilidade de carga-horária dos professores. São

mecanismos de acompanhamento e avaliação de estágio:

a) Plano de estágio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da disciplina campo de

estágio;

b) Reuniões do aluno com o professor orientador;

c) Visitas à escola por parte do professor orientador, sempre que necessário;

d) Relatório do estágio supervisionado de ensino.

4.3. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS

Este projeto pedagógico de curso deve ser o norteador do currículo no Curso Técnico de Nível

Médio Subsequente em Geologia. Caracteriza-se, portanto, como expressão coletiva, devendo ser

avaliado periódica e sistematicamente pela comunidade escolar, apoiados por uma Comissão a que

compete. Qualquer alteração deve ser vista sempre que se verificar, mediante avaliações sistemáticas

anuais, defasagem entre o perfil de conclusão do curso, seus objetivos e sua organização curricular

frente às exigências decorrentes das transformações científicas, tecnológicas, sociais e culturais, porém

só podendo ser efetivada quando solicitada e aprovada aos conselhos competentes.

A educação profissional técnica integrada de nível médio será oferecida a quem tenha concluído

o ensino fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o(a) discente a uma habilitação

profissional técnica de nível médio que também lhe dará direito à continuidade de estudos na educação

superior, contando com matrícula única na Instituição, sendo os cursos estruturados em quatro anos e,

ao final, o(a) estudante receberá o diploma de técnico de nível médio no respectivo curso. A matriz

curricular está organizada em regime anual, por disciplinas distribuídas em núcleo comum, parte

diversificada e formação profissional.

Os princípios pedagógicos, filosóficos e legais que subsidiam a organização, definidos neste

projeto pedagógico de curso, nos quais a relação teoria-prática é o princípio fundamental associado à

estrutura curricular do curso, conduzem a um fazer pedagógico, em que atividades como práticas

interdisciplinares, seminários, oficinas, visitas técnicas e desenvolvimento de projetos, entre outros,

estão presentes durante os períodos letivos.

O trabalho coletivo entre os grupos de professores da mesma base de conhecimento e entre os

professores de base científica e da base tecnológica específica é imprescindível à construção de práticas

didático-pedagógicas integradas, resultando na construção e apreensão dos conhecimentos pelos

alunos numa perspectiva do pensamento relacional. Para tanto os professores, articulados pela equipe

técnico-pedagógica deverão desenvolver aula de campo, atividades laboratoriais, projetos integradores e

práticas coletivas juntamente com os alunos. Para essas atividades que prever um planejamento

coletivo, os professores têm a sua disposição, horários para encontros ou reuniões de grupo.

Considera-se a aprendizagem como processo de construção de conhecimento, em que partindo

dos conhecimentos prévios dos alunos, os professores assumem um papel fundamental nesse processo,

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idealizando estratégias de ensino de maneira que a partir da articulação entre o conhecimento do senso

comum e o conhecimento escolar, o aluno possa desenvolver suas percepções e convicções acerca dos

processos sociais e de trabalho, construindo-se como pessoas e profissionais responsáveis éticos e

competentemente qualificados na área de cooperativismo.

Neste sentido, a avaliação da aprendizagem assume dimensões mais amplas, ultrapassando a

perspectiva da mera aplicação de provas e testes para assumir uma prática diagnóstica e processual

com ênfase nos aspectos qualitativos.

4.4. INDICADORES METODOLÓGICOS

Neste projeto pedagógico de curso, a metodologia é entendida como um conjunto de

procedimentos empregados para atingir os objetivos propostos para a integração da Educação Básica

com a Educação Profissional, assegurando uma formação integral dos alunos. Para a sua concretude, é

recomendado considerar as características específicas dos alunos, seus interesses, condições de vida e

de trabalho, além de observar os seus conhecimentos prévios, orientando-os na (re)construção dos

conhecimentos escolares, bem como a especificidade do curso Técnico Integrado.

O estudante vive as incertezas próprias do atual contexto histórico. Em razão disso, faz-se

necessária à adoção de procedimentos didático-pedagógicos, que possam auxiliar os estudantes nas

suas construções intelectuais, procedimentais e atitudinais, tais como:

Problematizar o conhecimento, buscando confirmação em diferentes fontes;

Reconhecer a tendência ao erro e à ilusão;

Entender a totalidade como uma síntese das múltiplas relações que o homem estabelece na

sociedade;

Reconhecer a existência de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-se de

considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno;

Adotar a pesquisa como um princípio educativo;

Articular e integrar os conhecimentos das diferentes áreas sem sobreposição de saberes;

Adotar atitude inter e transdisciplinar nas práticas educativas; e,

Contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experiências dos alunos,

sem perder de vista a (re) construção do saber escolar.

Organizar um ambiente educativo que articule múltiplas atividades voltadas às diversas

dimensões de formação dos jovens e adultos, favorecendo a transformação das informações

em conhecimentos diante das situações reais de vida;

Diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a partir do levantamento

dos seus conhecimentos prévios;

Elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e

atividades em grupo;

Elaborar e executar o planejamento, registro e análise das aulas realizadas;

Elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como

princípios a contextualização, a trans e a interdisciplinaridade;

Utilizar recursos tecnológicos para subsidiar as atividades pedagógicas;

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Sistematizar coletivos pedagógicos que possibilitem os estudantes e professores refletir,

repensar e tomar decisões referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma

significativa;

Ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, seminários, debates,

atividades individuais e outras atividades em grupo.

5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Neste projeto pedagógico do curso Técnico de Nível Médio em Geologia na forma Subsequente,

considera-se a avaliação como um processo contínuo e cumulativo. Nesse processo, são assumidas as

funções diagnóstica, formativa e somativa de forma Subsequente ao processo ensino-aprendizagem, as

quais devem ser utilizadas como princípios orientadores para a tomada de consciência das dificuldades,

conquistas e possibilidades dos estudantes. Igualmente, deve funcionar como instrumento colaborador

na verificação da aprendizagem, levando em consideração o predomínio dos aspectos qualitativos sobre

os quantitativos.

A proposta pedagógica do curso prevê atividades avaliativas que funcionem como instrumentos

colaboradores na verificação da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:

Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;

Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

Inclusão de atividades contextualizadas;

Manutenção de diálogo permanente com o aluno;

Consenso dos critérios de avaliação a serem adotados e cumprimento do estabelecido;

Disponibilização de apoio pedagógico para aqueles que têm dificuldades;

Adoção de estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados

nas avaliações;

Adoção de procedimentos didático-pedagógicos visando à melhoria contínua da

aprendizagem;

Discussão, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades

desenvolvidas; e

Observação das características dos alunos, seus conhecimentos prévios integrando-os aos

saberes sistematizados do curso, consolidando o perfil do trabalhador-cidadão, com vistas à

(re) construção do saber escolar.

A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas e bimestres, considerando aspectos

de assiduidade e aproveitamento, conforme as diretrizes da LDB Lei nº 9.394/96. A assiduidade diz

respeito à freqüência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades

práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo dos estudantes e

dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas.

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Os critérios de verificação do desempenho acadêmico dos estudantes são tratados pelo

Regulamento dos Cursos Técnicos do IFRN.

6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE

CONHECIMENTOS

No Curso Técnico de Nível Médio Subsequente em Geologia, o aproveitamento de estudos e a

certificação de conhecimentos adquiridos através de experiências vivenciadas previamente ao início do

curso ocorrerão conforme descrito à continuação:

Aproveitamento de Estudos: compreende a possibilidade de aproveitamento de disciplinas

estudadas em outro curso de educação profissional técnica de nível médio, mediante

requerimento. Com vistas ao aproveitamento de estudos, a avaliação recairá sobre a

correspondência entre os programas das disciplinas cursadas na outra instituição e os do

IFRN e não sobre a denominação das disciplinas para as quais se pleiteia o aproveitamento.

Certificação de Conhecimentos: o estudante poderá solicitar certificação de

conhecimentos adquiridos através de experiências previamente vivenciadas, inclusive fora

do ambiente escolar, com o fim de alcançar a dispensa de alguma(s) disciplina(s) integrantes

da matriz curricular do curso. O respectivo processo de certificação consistirá em uma

avaliação teórica ou teórica-prática, conforme as características da disciplina.

O aproveitamento de estudos e a certificação de conhecimentos adquiridos através de

experiências vivenciadas previamente ao início do curso são tratados pelo Regulamento dos Cursos

Técnicos do IFRN.

7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

O Quadro 3 a seguir apresenta a estrutura física necessária ao funcionamento do Curso de

Técnico Subsequente em Geologia.

Quadro 3 – Quantificação e descrição das instalações necessárias ao funcionamento do curso.

Qtde. Espaço Físico Descrição

Salas de Aula* Com 40 carteiras, condicionador de ar, disponibilidade para utilização de notebook com projetor multimídia.

01 Sala de Audiovisual Com 60 cadeiras, projetor multimídia, computador, lousa interativa, televisor 29”, DVD player.

01 Auditório Com 160 lugares, projetor multimídia, notebook, sistema de caixas acústicas e microfones.

01 Biblioteca

Com espaço de estudos individual e em grupo, equipamentos específicos e acervo bibliográfico e de multimídia. Quanto ao acervo da biblioteca deve ser atualizado com no mínimo cinco referências das bibliografias indicadas nas ementas dos diferentes componentes curriculares do curso.

01 Laboratório de Informática Com 20 máquinas, software e projetor multimídia.

01 Laboratório de Línguas estrangeiras

Com 40 carteiras, projetor multimídia, computador, televisor 29”, DVD player, som amplificado.

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01 Laboratório de Estudos de Informática

Com computadores, para apoio ao desenvolvimento de trabalhos por alunos

Laboratório de Topografia Laboratório de Lavra Laboratório de Cartografia Laboratório de Gemologia Laboratório de Informática Biblioteca Laboratório de Línguas estrangeiras Laboratório de Mineralogia Laboratório de Petrografia Laboratório de Fotogeologia e Sensoriamento Remoto Laboratório de Tratamento de Minérios

• Agitador magnético mini • Computadores • Software Arcgis 9.1 • Software SURPAC 6.0 • Software Mapinfo 8/Discover 5.0 • Microscópios • Lupas Esterioscópicas • Medidores de Oxigênio • Medidores de PH • Medidores de Temperatura • Incubadoras de DBO • Estufas de Secagem • Turbidímetro • Incubadoras Bacteriológicas • Espectofotômetros de UV • Espectofotômetro de Chama e de Absorção Atômica • Cromatógrafos • Estações climatológicas • Ecobatímetros • Analisadores de DQO • Centrífuga para tubos • Comparador Colorimétrico com Prisma • Condutivímetro de Bolso • Deionizador Básico • Destilador de Água em Vidro • Medidor de Cloro Livre • Medidor Portátil de Oxigênio Dissolvido • Estereomicroscópio com Imagem no Monitor • Ph Metro Portátil • Turbidimetro Portatil Microprocessado • Pipeta Automática • GPS de 12 canais paralelos de recepção • Estereoscópio de espelho • Estereoscópio de bolso Bússola tipo Brunton, tripé de bússola, GPS, trena de 50m, trena de bolso 5m, baliza, bateia, trado manual, boca de lobo, par de camping, peneira, vibrador de peneira, lupa de bolso com 10x, lupa binocular, canivete, líquidos densos, refratômetro de líquido e digital, dicroscópio, microscópio metalográfico, polarizante e gemológico, ecobatímetro, estação metereológica, martelo de geólogo, microcomputadores, impressoras, scanner, estereoscópio de bolso e de espelho, nível, teolodolito, estação total, curvímetro, planímetro, magnetômetro, vlf, cintilômetro, mineralight, britador de mandíbulas, moinho de martelos, moinho de rolos, conjunto de peneiras, jigue, moinho de bolas, agitador de peneiras, mesa vibratória, concentrador centrífugo – Falcon, célula de flotação de bancada, separador magnético, alimentador vibratório, maromba, estufas, forno mufla, espessador, lupa binocular com sistema de aquisição de imagens, retorta, espectrofotômetro de absorção molecular, balança, bomba dosadora.

* Quantidade a depender da estrutura física da instituição.

7.1. BIBLIOTECA

A Biblioteca deverá operar com um sistema completamente informatizado, possibilitando fácil

acesso via terminal ao acervo da biblioteca. O sistema informatizado propicia a reserva de exemplares

cuja política de empréstimos prevê um prazo máximo de 14 (catorze) dias para o aluno e 21 (vinte e um)

dias para os professores, além de manter pelo menos 1 (um) volume para consultas na própria

Instituição. O acervo deverá estar dividido por áreas de conhecimento, facilitando, assim, a procura por

títulos específicos, com exemplares de livros e periódicos, contemplando todas as áreas de abrangência

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Curso Técnico de Nível Médio em Geologia, na forma Subsequente, modalidade presencial IFRN, 2009

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do curso. Deve oferecer serviços de empréstimo, renovação e reserva de material, consultas

informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientação na normalização de trabalhos acadêmicos,

orientação bibliográfica e visitas orientadas.

Deverão estar disponíveis para consulta e empréstimo, numa proporção de 6 (seis) alunos por

exemplar, no mínimo, 3 (três) dos títulos constantes na bibliografia básica e 2 (dois) dos títulos

constantes na bibliografia complementar das disciplinas que compõem o curso, com uma média de 3

exemplares por título.

8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Os Quadros 4 e 5 descrevem, respectivamente, o pessoal docente e técnico-administrativo,

necessários ao funcionamento do Curso, tomando por base o desenvolvimento simultâneo de uma turma

para cada período do curso, correspondente ao Quadro 1.

Quadro 4 – Pessoal docente necessário ao funcionamento do curso.

Descrição Qtde.

Professor com licenciatura plena em Matemática 01

Professor com licenciatura plena em Língua Portuguesa 01

Professor com licenciatura plena em Língua Inglesa 01

Professor com graduação na área de Informática 01

Professor com graduação na área de Administração 02

Professor com graduação em Geologia 04

Total de professores necessários 10

Quadro 5 – Pessoal técnico-administrativo necessário ao funcionamento do curso.

Descrição Qtde.

Apoio Técnico

Profissional de nível superior na área de Pedagogia, para assessoria técnica ao coordenador de curso e professores, no que diz respeito às políticas educacionais da instituição, e acompanhamento didático pedagógico do processo de ensino aprendizagem.

01

Profissional técnico de nível médio/intermediário na área de Informática para manter, organizar e definir demandas dos laboratórios de apoio ao Curso.

01

Profissional técnico de nível médio/intermediário na área de Geologia para manter, organizar e definir demandas dos laboratórios de apoio ao Curso.

01

Apoio Administrativo

Profissional de nível médio/intermediário para prover a organização e o apoio administrativo da secretaria do Curso.

01

Total de técnicos-administrativos necessários 04

Além disso, é necessária a existência de um professor Coordenador de Curso, com graduação

na área de Geologia, responsável pela organização, decisões, encaminhamentos e acompanhamento do

Curso.

9. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Após a integralização dos componentes curriculares que compõem o Curso Técnico de Nível

Médio Subsequente em Geologia, na modalidade presencial e da realização da correspondente prática

profissional, será conferido ao egresso o Diploma Técnico de Nível Médio Subsequente em Geologia.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 9.394 de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília/DF:

1996.

_________. Lei nº 11.892 de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e

Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras providências.

Brasília/DF: 2008.

_________. Decreto Nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41

da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional, e dá outras providências. Brasília/DF: 2004.

MEC/SETEC. Catálogo dos Cursos Técnicos. Disponível em Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.

(Acesso em 12/04/2009). Brasília/DF: 2008.

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO RIO GRANDE DO NORTE. Projeto de

reestruturação curricular. Natal: CEFET-RN, 1999.

_________. Projeto político-pedagógico do CEFET-RN: um documento em construção. Natal: CEFET-

RN, 2005.

_________. Regulamento dos cursos técnicos de nível médio na forma subsequente: CEFET-RN,

2004.

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ANEXO I – PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS

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Curso: Técnico de Nível Médio em Geologia e mineração

Área Profissional: Mineração Período Letivo: 4ª série

Disciplina: Hidrogeologia Carga-Horária: 40 h/a – 30 h/r

Objetivos

1- Acompanhar estudos de reconhecimento, gerais ou detalhado na pesquisa de água subterrânea

2 - Utilizar métodos auxiliares e hidrogeológicos na exploração de águas subterrâneas

3 - organizar bancos de dados

4 - Elaborar e interpretar mapa e perfis hidrogeológicos

5 – Compreender as técnicas de perfuração, construção de poços tubulares e testes de bombeamentos.

Conteúdo Programático

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9.1.1.1 PARTE I – PESQUISA

HIDROGEOLÓGICA

I . 1 - PESQUISA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA

1) DEFINIÇÕES

2) MEIOS HIDROGEOLÓGICOS INVESTIGADOS

3) TIPOS DE ESTUDOS NA PESQUISA DE ÁGUA

SUBTERRÂNEA

4) MÉTODOS UTILIZADOS

I . 2 – PRINCÍPIOS BÁSICOS DE

HIDROGEOLOGIA

1 - DESCRIÇÃO GERAL DO CICLO

HIDROLÓGICO E HIDROGEOQUÍMICO

2 - BALANÇO HÍDRICO

3 - BACIA HIDROGRÁFICA

4 - DISPONIBILIDADE, USOS E PROBLEMAS

5- TEMPO DE RESIDÊNCIA

6 - ÁGUAS SUBSUPERFICIAIS

6.1 - Porosidade

6.2 - Zona Saturada

6.3 – Lei de Darcy

6.4 – Carga e Fluxo

6.5 – Armazenamento e Coeficiente de

Armazenamento

6.6 - Transmissividade

7) RESERVAS, POTENCIALIDADES E

DISPONIBILIDADES HÍDRICAS SUBTERRÂNEAS

I . 3 – OUTROS ASPECTOS

1) – ESTIMATIVA DA VAZÃO EM RIOS

PARTE II – EXPLOTAÇÃO HIDROGEOLÓGICA

II.1) TIPOS DE POÇOS PARA CAPTAÇÃO DE

ÁGUA SUBTERRÂNEA

- poços rasos (escavados, ponteiras, perfurados a trado e perfurados com jato d’água

- poços profundos (tubulares) II.2) POÇOS TUBULARES

- Locação - Projeto do poço (perfil de um poço

tubular e especificações técnicas de um poço tubular) ,e

- Seleção do método de perfuração (vantagens e desvantagens de cada método)

II.3) PERFURAÇÃO A PERCUSSÃO

- Princípio do método - Equipamentos de perfuração - Orientação básica para a perfuração e

controle da mesma II.4) PERFURAÇÃO ROTATIVA

- Princípio do método - Equipamentos de perfuração

II.5) PERFURAÇÃO A PERCUSSÃO ROTATIVA

- Princípio do método - Equipamentos de perfuração

II.6) PROJETO DE POÇOS TUBULARES

- Profundidade de um poço - Diâmetro de perfuração - Revestimento do poço (filtros e tubos

não ranhurados) - Pré-filtro - Cimentação - Desenvolvimento de poços

II.7) HIDRÁULICA DE POÇOS TUBULARES

- Bombeamentos em aqüíferos livres, semi-confinados e confinados

- Regime permanente e transitório - Testes de bombeamento

o Testes de aqüíferos e de produção( sucessivos e escalonados)

o Equipamentos utilizados e registros dos dados

o Planejamento, dimensionamento e condições e normas de execução

II.8) REABILITAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POÇOS

TUBULARES

- Principais causas da deterioração de poços (Incrustações, Bactérias de ferro, Corrosão e falta de manutenção de bomba)

II.09) SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E

EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS

- Memorandos, ofícios, pareceres técnicos,

relatórios técnicos etc.

II.10) FICHA TÉCNICA DE UM POÇO

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Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos

Aulas teóricas expositivas; análise crítica de textos escolhidos; trabalhos escritos; Seminários; debates;

aulas externas; pesquisa bibliográfica.

Avaliação

Provas de aproveitamento; trabalhos em grupos e individual; participação nas discussões, perguntas.

Bibliografia

Apostila: Construção, Operação e manutenção de Poços. CETESB/Outubro 81.

FEITOSA F.A.C. & FILHO J.M. 1997. Hidrogeologia - Conceitos e Aplicações. 1a

ed.Fortaleza, CPRM, LABHID-UFPE, 412 p.

PEREIRA, Roberto. Sistema Lacustre Costeiro e a Interação de Águas Superficiais

subterrâneas, Natal-RN, 2003

Apostila elaborada pelo professor.

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