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II CONGRESSO NORTE – NORDESTE DE TEMAS NEUROLÓGICOS ARAGUAÍNA - TO
ANAIS – ISBN: 978-859275229-3 03 a 05 de Maio de 2019
ARAGUAÍNA – TOCANTINS - BRASIL
ANAIS DO II
CONGRESSO
NORTE-NORDESTE
DE TEMAS
NEUROLÓGICOS
ISBN: 978-859275229-3
ARAGUAÍNA – TOCANTINS – BRASIL
ASPEPB, 2019.
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INFORMAÇÕES TÉCNICAS
ISBN: 978-859275229-3
INSTITUIÇÃO PROMOTORA DO EVENTO Associação Dos Portadores De Epilepsia Do Estado Da
Paraíba (ASPEPB)
ORGANIZADOR DO EVENTO
Eduardo da Silva Pereira
Talitha Farag de Oliveira
João Hercules Bezerra Gomes
COORDENADORA DA COMISSÃO CIENTÍFICA Jackeline Driely Pinho Lobato
ORGANIZADORES DOS ANAIS
Eduardo da Silva Pereira
LOCAL DE REALIZAÇÃO
Auditório do Centro Universitário Tocantinense Antônio
Carlos (UNITPAC)
Araguaína - TO
03 a 05 de Maio de 2019
II CONGRESSO NORTE – NORDESTE DE TEMAS NEUROLÓGICOS ARAGUAÍNA - TO
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ANÁLISE DE INTERNAÇÕES E ÓBITOS DE PACIENTES COM
LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO TOCANTINS ENTRE OS ANOS
DE 2008 E 2018
Érica Parreão Cunha
Leonardo Luiz Mamedes da
Silva
Marilda Alves Moreira
Luiza Moreira Cunha
Rejanne Lima Arruda
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,
Araguaína- TO
E-mail: [email protected]
Introdução: A leshmaniose visceral, também conhecida como calazar, é uma zoonose
crônica grave. No Brasil, tem como agente etiológico o protozoário Leishmania infantum
chagasi e é transmitida por flebotomíneos do gênero Lutzomyia, sendo o cão considerado
a principal fonte de infecção no meio urbano. Objetivos: Avaliar a prevalência das
internações e óbitos hospitalares de pacientes entre os anos de 2008 a 2018, no estado do
Tocantins através dos dados do Sistema de Internação do SUS/DATASUS. Metodologia:
Estudo transversal, descritivo que anseia quantificar e descrever a análise das Internações
e óbitos por Lista Morbidade CID-10 na população estudada. As variáveis analisadas
incluem o número de internações de 2008 a 2018 e o número de óbitos nesse período no
estado do Tocantins. Resultados: Os dados envolvem 575 casos de internações por
leshmaniose visceral no ano de 2008, enquanto no ano de 2018, foram registrados 225
casos, representando uma queda de 12,31% quando comparada com a realidade de 10
anos atrás. Além disso, infere-se que os municípios que mais tiveram casos de internações
foram o de Araguaína com 1801 (63,34%) e o de Palmas com 457 (16,07%) nesses 10
anos. Já nos óbitos por leshmaniose visceral no ano de 2008 foram registrados 15 casos.
Em 2018 somente 3 casos foram registrados, retratando assim uma queda de 17,39 % em
relação ao ano de 2008. Sendo que os municípios com mais óbitos durante esses 10 anos
foram o de Araguaína com 35 (50,72%) e o de Palmas com 24 (34,78 %). Conclusão:
Nota-se uma redução significativa do número total de internações entre os anos 2008 a
2018, sinalizando que a promoção da saúde surte efeito baseada na prevenção,
introduzindo no meio social quedas no coeficiente de letalidade, porém esses casos
mesmo minimizados ainda são alarmantes, competindo medidas públicas para que essa
doença seja sanada.
Palavras-chave: Calazar; Protozoários; Zoonoses.
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ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE MENINGITE EM
ARAGUAÍNA DE 2016 A 2018
Airque Neres Pinheiro
Arthur Freire de Paula
José Walter Lima Prado
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Unitpac, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A meningite é um processo inflamatório das membranas leptomeníngeas
(pia-aracnoide, mais interna, aracnoide, mais externa e a dura-máter) cujo processo
infeccioso pode atingir estruturas do sistema nervoso central (SNC) por contiguidade.
Esse comprometimento infeccioso do SNC e de suas membranas pode ser agudo ou
crônico. O paciente que apresenta quadro de vômitos e febre alta, associado à cefaleia
intensa, rigidez de nuca, torpor, irritação, sonolência, diminuição da sucção e
abaulamento de fontanela (lactentes), convulsões e sem foco de infecção visível, torna-
se caso suspeito de meningite com indicação para início imediato do tratamento, mesmo
antes da confirmação do agente infeccioso. Objetivos: Avaliar o perfil epidemiológico
dos casos de meningite em Araguaína – TO, entre os anos de 2016 a 2018. Metodologia:
Análise retrospectiva, quantitativa e descritiva do banco de dados do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação – Tocantins (SINAN). Analisou-se faixa etária,
etiologia e evolução do casos. Resultados: Do total de casos analisados (67), 33 ocorrem
em 2016, 19 em 2017 e 15 em 2018, representando diminuição significativa da incidência.
Ainda em relação à incidência, em 2016 a principal faixa etária acometida foi de 0-4 anos
(23 casos), enquanto em 2017-18 a faixa mais acometida foi de 20-39 anos, ambos com
7 casos. Em 2016 e 2018 a principal etiologia foi viral totalizando 35 casos, enquanto em
2017 a principal foi a bacteriana com 11 casos. Quanto à mortalidade, durante o período
analisado, ocorreu apenas 1 óbito especificamente por meningite. Conclusão: Pela
conhecida importância deste agravo para a saúde pública, faz-se importante uma boa
anamnese associada ao exame físico pois o diagnóstico preciso e terapêutica correta
atuam diretamente no prognóstico do paciente. Entretanto observa-se, através dos dados
relacionados acima, a diminuição da incidência no decorrer dos anos e uma baixa
letalidade específica quanto aos casos de meningite em Araguaína – TO.
Palavras-Chave: Viral; Letalidade; Faixa etária.
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ANÁLISE ETIOLÓGICA DOS CASOS CONFIRMADOS DE MENINGITE
SEGUNDO A FAIXA ETÁRIA NO ÚLTIMO TRIÊNIO
Jessica Fernanda Gomes Rolim
Júlia Beatriz Coelho Duarte Feitosa
Acadêmica de Medicina da Universidade CEUMA, São Luís – MA
Email: [email protected]
Introdução: A meningite é o processo inflamatório das leptomeninges, uma doença de
caráter agudo e grave, que pode acometer indivíduos de qualquer faixa etária. Pode ser
causada por diversos agentes patogênicos, como fungos, bactérias e vírus. Possui
capacidade de produzir surtos e por isso faz parte das doenças de notificação compulsória.
Na ficha, o registro é feito conforme a etiologia configurando as seguintes classificações
que serão abordadas neste trabalho: meningite meningocócica, meningite tuberculósica,
meningite por pneumococo, meningite viral, classificada como meningite asséptica.
Objetivos: Este trabalho tem por objetivo observar, segundo a etiologia, o número de
casos confirmados de meningite por faixa etária para que se verifique a sua prevalência.
Metodologia: Trata-se de uma análise retrospectiva feita a partir do DATASUS,
envolvendo a etiologia dos casos de meningite por faixa etária, no período de 2016 a
2018, sendo excluídos os casos não especificados e ignorados. Resultados: No último
triênio houve um total de 19.242 casos registrados de meningite em menores de um aos
nove anos, sendo a meningite asséptica a forma clínica com maior número de casos, com
cerca de 13.928 registros confirmados da doença (72,3%), principalmente entre aqueles
de um aos cinco anos de idade, em que houve 6.121 casos (76,8%). Em relação à
meningite bacteriana identificada a forma mais prevalente foi a meningite por
pneumococo com 558 casos registrados, seguida da meningite por meningococo com
422 casos. Sendo, nos dois casos, a faixa etária mais acometida, aqueles com menos de
um ano. A etiologia menos prevalente foi a meningite tuberculósica com 105 casos.
Conclusão: Portanto, observa-se uma alta prevalência da meningite bacteriana
principalmente em menores de um ano, assim é fundamental como medida de prevenção
primária a imunização. Além disso, uma vigilância epidemiológica ativa, para o
monitoramento dos sorotipos prevalentes, o que auxilia no desenvolvimento de vacinas
eficazes.
Palavras-Chave: Meningite; Etiologia; Faixa etária.
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PERFIL DOS ATENDIMENTOS DE TRANSTORNOS MENTAIS E
COMPORTAMENTAIS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA NO ESTADO DO
TOCANTIS
SANTOS, Lucélia de Oliveira¹
FERREIRA, Winnye Marques¹
PRADO, José Walter Lima²
.
¹Acadêmica do curso de medicina do UNITPAC, Araguaína –TO
²Professor Psiquiatra do UNITPAC – Araguaína/TO
INTRODUÇÃO: Os transtornos mentais e comportamentais (TMC) implicam
mudanças clínicas que comprometem o pensamento, o humor e o comportamento,
comumente relacionados à angústia e deterioração comportamental. Estima-se que cerca
de 25% da população apresente perturbações mentais em um dado momento da vida;
desses, 10% ocorre em idade adulta. O cuidado requer uma assistência integral, atenção
nos níveis primário, secundário e terciário, equipes multiprofissionais e recursos que
garantam serviços de qualidade ao usuário. OBJETIVO: Traçar o perfil dos
atendimentos de TMC no serviço de urgência do estado do Tocantins, no período de 2015
a 2018. METODOLOGIA: Trata-se de uma avaliação normativa, com dados do
DATASUS referentes dos atendimentos de TMC no serviço de urgência no estado do
Tocantins, no período de 2015 a 2018. RESULTADOS: No Brasil tem-se 886.765 de
atendimentos de TMC em serviços de urgência, sendo 30.369 da região Norte e, 3.508
casos no estado do Tocantins, no ano de 2015 a 2018. Dos atendimentos, destaca-se os
transtornos esquizofrênicos e delirantes com 1.157 casos, sendo a prevalência no sexo
masculino. Geralmente, os homens são acometidos mais precocemente pela
esquizofrenia e apresentam quadro mais graves que as mulheres, necessitando de mais
cuidados intensivos. Seguido, tem-se os transtorno do humor (afetivos) com 766, por uso
de substâncias psicoativas 727; por uso de álcool 467; retardo mental 97; demência 27;
transtornos neuróticos relacionados com stress 21 casos; outros transtornos mentais e
comportamentais 246 casos. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 3% da
população brasileira geral sofre de algum transtorno mental grave e persistente; 6% são
perturbações relacionadas ao álcool e outras drogas e 12% precisam de algum
atendimento. CONCLUSÃO: A assistência à saúde é de grande importância para os
portadores de TMC, para que possam ser atendidos nas diversas fases da doença,
principalmente em momentos de agudização do quadro.
Palavras-chave: Transtornos. Saúde Mental. Urgência.
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ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DOS CASOS DE CÂNCER DO SNC NO
BRASIL PARA O ANO 2018
Winnye Marques Ferreira1
Marianna Neves Nolasco1
Ana Paula Mendonça Lopes²
1Acadêmica de Medicina do UNITPAC – Araguaína/TO
²Professora Oncologista do UNITPAC – Araguaína/TO
E-mail: [email protected]
Introdução: O Sistema Nervoso Central (SNC) é formado pelo cérebro e a medula
espinhal. Seus tumores devem-se ao crescimento de células anormais em sua topografia.
A incidência e mortalidade de câncer do SNC vêm aumentando durante os últimos anos,
estando entre os tumores que mais rapidamente levam ao óbito e apenas a metade dos
indivíduos diagnosticados com neoplasias do SNC sobrevivem um ano após o
diagnóstico. É a segunda mais importante causa de morte relacionada com doenças
neurológicas. Objetivo: Realizar uma análise quantitativa da provável incidência de
Câncer do SNC no Brasil, no ano de 2018. Metodologia: Análise epidemiológica da
estimativa de casos de câncer do SNC, baseada em informações do Ministério da Saúde,
a partir da “Estimativa 2018: Incidência de câncer no Brasil”, publicada em 2017.
Paralelamente, foram utilizados artigos e livros para aprofundamento teórico sobre a
epidemiologia do câncer de SNC. Os dados foram agrupados em planilhas/gráficos para
exposição. Resultados: De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) avalia-
se possível aumento dos casos de câncer do SNC no Brasil para cada ano do biênio 2018-
2019. Estimam-se 5.810 casos novos de câncer do SNC em homens e 5.510 em mulheres
para o período em estudo. Essa incidência corresponde a um risco estimado de 5,62 casos
novos a cada 100 mil homens e 5,17 para cada 100 mil mulheres. Conclusão: Com base
em estudos epidemiológicos há perspectiva de elevação na notificação dos casos de SNC
no Brasil. Associado ao aumento da incidência há o aumento da expectativa de
mortalidade. A melhoria do diagnóstico de câncer do SNC pode ser percebida pela
aproximação das taxas de mortalidade. Parte desse aumento se deve à melhoria da
tecnologia, principalmente no que tange a exames menos invasivos, que
consequentemente facilita a detecção desse tipo de tumor.
Palavras-Chave: Sistema Nervoso Central; Estimativa; Neoplasia.
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CASOS CONFIRMADOS DE MENINGITE NA CIDADE DE ARAGUAÍNA -
TOCANTINS: UMA ANÁLISE DOS ANOS DE 2016 – 2018.
Nayanne Hardy Lima Pontes
Paulo de Tarso Teles Dourado de Aragão
Acadêmica de Medicina da Universidade Tocantinense Presidente Antônio Carlos,
Araguaína – TO.
e-mail: [email protected]
Introdução: As meningites consistem em uma inflamação nas membranas protetoras que
envolvem o cérebro e medula espinal, constituindo um importante problema de saúde
pública brasileira por apresentar elevados índices de morbidade e mortalidade. No Brasil,
é uma doença endêmica de notificação compulsória imediata que deve ser registrada no
Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN). Uma grande variedade de
agentes infecciosos é implicada como causadora de meningite, são estas: bactérias, vírus,
fungos, helmintos e protozoários. Os principais sintomas são: febre, sonolência, vômito,
irritabilidade e falta de apetite. Objetivo Geral: Traçar o perfil epidemiológico dos casos
de meningite do município de Araguaína – TO. Objetivos Específicos: Analisar a
frequência de casos de meningites por faixa etária, sexo, número de óbitos e etiologia da
doença entre os anos de 2016 a 2018 do município de Araguaína. Metodologia: Trata-se
de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, a partir da plataforma DATASUS,
utilizando o SINAN. Foram coletados dados dos anos de 2016 a 2018, analisando-os
através da frequência relativa e absoluta. Resultados: Em 2016, 51 casos confirmados:
34 do sexo masculino (66,6%), 14 lactentes (27%), 20 crianças (39%), 8 entre 40-59 anos
(16%), 2 idosos (4%) com maior etiologia viral (74%). No ano de 2017 foram
confirmados 30 casos em Araguaína: 17 do sexo masculino (56%), 4 lactentes (13,3%),
5 crianças (16,6%), 10 entre 20-39 anos (33,33%), 1 idoso (3%) e 2 óbitos (6,6%) com
maior etiologia bacteriana (54%). No ano de 2018 foram confirmados 27 casos em
Araguaína: 16 do sexo masculino (59%), 6 lactentes (22,2%), 4 crianças (15%), 2 idosos
(7,4%) de etiologia viral e bacteriana. Conclusão: Verificou-se a maior frequência de
meningite em indivíduos do sexo masculino, apresentando uma maior vulnerabilidade
lactentes e crianças de etiologia viral. Faz-se necessário políticas de saúde que incentivem
a imunoprevenção da meningite.
Palavras-chave: Meningite; Doença Endêmica; Araguaína.
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EUGENOL MELHORA MEMÓRIA DE CURTO PRAZO EM CAMUNDONGOS
EM MODELO PREVENTIVO DE DEPRESSÃO.
Nayanne Hardy Lima Pontes
Paulo de Tarso Teles Dourado de Aragão
Mestre em Biotecnologia – Universidade Federal do Ceará, Acadêmica de Medicina da
Universidade Tocantinense Presidente Antônio Carlos, Araguaína – TO.
e-mail: [email protected]
Introdução: Depressão é uma desordem do humor que afeta mais de 350 milhões de
pessoas. Pacientes acometidos com depressão apresentam défice de memória relacionado
à atrofia do hipocampo e perda de integridade neuronal no córtex. Apesar de haver
inúmeros antidepressivos com alta eficiência, poucos agem melhorando na memória.
Diversos metabólitos veem demonstrando eficácia no tratamento de doenças
psicossomáticas e baixos efeitos colaterais. O Eugenol possui baixa massa molar e alta
lipossolubilidade, tornando-se um potente composto para tratamentos ligados ao Sistema
Nervoso. Objetivo: Assim, objetivou-se avaliar a memória de camundongos tratados com
Eugenol em modelo preventivo de Depressão. Metodologia: Este estudo foi aprovado
pelo comitê de ética da UFC (protocolo13/17). Foram utilizados camundongos machos,
pesando 25 a 30g. As drogas utilizadas foram: Eugenol 12,5, 25 e 50 mg/kg, Fluoxetina
(15 mg/kg) e o DMSO3% tratados durante oito dias. O teste comportamental foi realizado
no oitavo dia 60 minutos após administração das drogas. Cada animal foi posto antes do
tratamento num aparato com dois objetos iguais para exploração do ambiente/objetos
durante 6 minutos. Após uma hora do tratamento, estes voltaram ao aparato com um
objeto familiar e um objeto novo. A interação com cada objeto foi medida em segundos,
durante 6 minutos, avaliando porcentagem do tempo de exploração do objeto novo em 6
minutos ou em relação ao tempo total de exploração. Resultados: Na dose de 25,0, o
Eugenol aumentou a exploração em relação ao veículo, mostrando capacidade de
aumento de memória, o que foi o oposto com Fluoxetina, que diminuiu a exploração em
relação ao veículo. Estudos com óleo de cravo demonstraram capacidade de melhorar os
danos relacionados a memória de curto/longo prazo. Conclusão: Estes resultados
propõem que o Eugenol possa atuar na melhora cognitiva e memória, porém, são
necessários mais estudos para validação e utilização desta droga para fins terapêuticos.
Palavras -chave: Sistema Nervoso; Doenças psicossomáticas; Antidepressivo.
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ANÁLISE DAS SEQUELAS NEUROLÓGICAS EM PACIENTES VÍTIMAS DE
TCE
Thaissa Nazareno de Almeida
Renata Brito Marinho
Felipe Rodrigues de Carvalho
Nayanna Sousa Carneiro
Judson Bruno Morais de Oliveira
Edem Moura de Matos Júnior
Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz-MA.
E-mail: [email protected]
Introdução: O traumatismo craniano é responsável por 40% dos óbitos no Brasil, sendo
estes referentes a agressões físicas, lesões por armas de fogo, e acidentes em trânsitos.
As lesões traumáticas relacionadas aos acidentes de trânsito constituem a maior causa de
morte entre 10 e 29 anos de idade, significando que cerca de 40% das mortes é ocasionada
por trauma de crânio a principal causa de morte e sequelas nessas faixas etárias. As
incapacidades objetivas consequentes ao TCE são diversificadas, podendo ser precoces
ou tardias, as sequelas neurológicas subjetivas dizem respeito às alterações funcionais, e
ocorrem em cerca de 35 a 40% dos pacientes. Objetivos: O seguinte trabalho tem como
objetivo analisar a evolução e a escala de dependência dos pacientes com síndromes
demenciais pós -TCE na cidade de Imperatriz,Maranhão. Metodologia: A pesquisa
segue um estudo prospectivo, com uma abordagem quantitativa descritiva, em um
hospital público e municipal de Imperatriz, dos pacientes que sofreram traumatismo
craniano - encefálico. O acompanhamento foi feito através pré-estabelecidos.
Resultados: Na categoria higiene, 68% dos pacientes conseguiam realizar atividades
como tomar banho e escovar os dentes de forma totalmente independente, 8,7%
necessitavam ser chamados a atenção no procedimento, 9,7% precisavam de ajuda
ocasionalmente e 13,6% necessitavam de ajuda sempre. Quanto à alimentação, 79,8% se
alimentavam sem realizar sujeira e utilizando de forma correta todos os utensílios, 5,8%
não conseguiam se alimentar sem realizar sujeira e só conseguiam utilizar a colher, 1%
dos entrevistados conseguiam comer alimentos simples sem nenhum tipo de auxílio e
13,5% precisavam ser alimentados de forma integral. Conclusão: Podemos identificar
que a variável da idade é bastante significativa no grau de dependência dos pacientes,
principalmente para indicar em qual faixa etária existe maior prevalência e onde há um
nível maior de acometimento. Os dados reunidos possibilitarão uma melhor assistência
aos pacientes e alimentemos futuros estudos.
Palavras-Chave: TCE; Síndrome demencial; Epidemiologia.
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EPIDEMIOLOGIA DOS CASOS DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR POR
EPILEPSIA NO ESTADO DO TOCANTINS EM 2018
Marianna Neves Nolasco1
Winnye Marques Ferreira1
José Roberto Lopez Rivero2
1Acadêmico de Medicina do UNITPAC – Araguaína/TO 2 Professor Neurologista do UNITPAC – Araguaína- TO
E-mail: [email protected]
Introdução: A epilepsia é uma síndrome neurológica determinada por desorganizadas
descargas elétricas no cérebro, com grande prevalência nos primeiros anos de vida. Essas
alterações geram crises que se manifestam de diversas maneiras, de acordo com a área
acometida. Esta condição tem consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e
sociais e prejudica diretamente a qualidade de vida do indivíduo afetado. De acordo com
o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Epilepsia 30% dos pacientes com
epilepsia são considerados refratários, apesar de tratamento adequado com
anticonvulsivantes. Objetivo: Quantificar as notificações de internação hospitalar no
SUS no ano de 2018 por epilepsia no Estado do Tocantins, de acordo com a faixa etária.
Metodologia: Os dados foram extraídos a partir da base de dados do DATASUS, nas
Informações de Saúde (TABNET) sobre Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS). As
notificações foram agrupadas em planilhas e expostas em gráficos/tabelas, sendo
realizada uma pesquisa epidemiológica dos casos de internação por epilepsia no
Tocantins para observar sua prevalência no Estado de acordo com a faixa etária dos
hospitalizados. Resultados: Observou-se que, no período em análise, das 401
notificações de internação hospitalar, a de maior incidência foi em crianças de 1-4 anos,
representando aproximadamente 26%, com 106 dos casos relatados, seguido das
crianças com 5-9 anos e os menores de um ano, com prevalência de cerca de 14% cada.
Assim foi possível evidenciar que a faixa etária infantil representou a maior busca
hospitalar com diagnóstico de epilepsia. Conclusão: O não tratamento da epilepsia é
um risco à morte súbita e a traumatismos crânio-encefálicos. Sendo assim, a classificação
sindrômica é fundamental para a programação terapêutica e o estabelecimento do
prognóstico nas epilepsias, principalmente na infância. É essencial o diagnóstico precoce
para evitar crises refratárias e futuras complicações.
Palavras-Chave: Epilepsia; Internação; Crises.
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HEPATITE: CASOS NOTIFICADOS E CONFIRMADOS EM ARAGUAINA-
TO POR TIPO E COMPARAÇÃO COM A ELEVAÇÃO DA INCIDÊNCIA
Ivler Lucas de Brito
Gabriela Lopes Pereira Rodrigues
Iara Brito Bucar Oliveira
Acadêmico de medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Acadêmica de medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Professora mestre do UNITPAC, Araguaína-TO.
E-mail: iarabucar@hotmail .com
Introdução: Hepatite é uma inflamação do parênquima hepático que de acordo com a
variação clínica pode cursar com cura sem sequer o indivíduo saber da doença ou até
levar a falência completa do fígado, fazendo-o necessitar de um transplante do órgão com
urgência. Objetivos: Analisar os dados disponíveis sobre casos de hepatite na cidade de
Araguaína correlacionando a elevação dos casos com surto e comparação. Metodologia:
Análise dos dados de 2015, 2016, 2017 e 2018 obtidos através do TABNET/DATASUS
e SINAN e no endereço eletrônico www.araguaina.to.gov.br. Resultado: No ano de
2015 houve um surto da doença devido a contaminação hídrica no Bairro Costa
Esmeralda que fez crescimento para 232 pessoas com hepatite aguda, havendo no mesmo
ano 36 casos de hepatite crônica. O ano de 2016 revela um número total de 31 casos,
sendo 6 casos agudos e 25 casos crônicos. Já em 2017 houve um aumento dos casos,
sendo 65 o total e 17 casos agudos e 48 casos crônicos. Já em 2018 houve um total de 54
casos, sendo as formas agudas continuando a aumentar e redução das formas crônicas,
com números de 30 e 24 respectivamente. Conclusão: A forma aguda sofreu
interferência maior como o surto em 2015 que se iniciou no ano anterior e colocou em
três dígitos o número de vítimas, já ano seguinte (2016) ficou na casa das unidades
provavelmente devido a campanhas e ações preventivas. A forma crônica sofreu
variações, elevando-se e decaindo, mas sempre na casa das dezenas chegando próximo
de cinquenta apenas uma vez no tempo analisado.
Palavras-Chave: hepatite; surto de hepatite; elevação dos casos.
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ARAGUAÍNA – TOCANTINS - BRASIL
HEPATITE– CASOS CONFIRMADOS E REGISTRADOS NO SISTEMA DE
INFORMAÇÕES E AGRAVOS POR SEXO, FAIXA ETÁRIA EM
ARAGUAÍNA-TO NOS ANOS DE 2017 A 2018
Lanessa Aquyla Pereira de Sousa
Luma Lainny Pereira de Oliveira
Winny Gabriely Pereira de Oliveira
Fernanda Oliveira Coelho da Silva
Emmy Lorrayne Moura Martins
Alessandra Paz Silverio
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário ITPAC
Araguaína-TO
E-mail: [email protected]
Introdução: As Hepatites Virais são doenças provocadas por diferentes agentes
etiológicos, com tropismo primário pelo fígado, causando inflamação dos hepatócitos.
Apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Os agentes
etiológicos principais são os vírus do tipo A,B,C,D,E. A transmissão pode ser fecal-oral,
transmissão entérica, parenteral, e sexual. Objetivos: Analisar a ocorrência de hepatites
virais correlacionando as variáveis epidemiológicas de sexo e faixa etária doença.
Metodologia: Análise quantitativa dos casos de hepatite na cidade de Araguaína-TO nos
anos de 2017 a 2018 de dados obtidos através do TABNET/DATASUS e SINAN.
Resultados: No período analisado observou-se 141 casos de hepatite, sendo 51,06% (72
casos) do sexo masculino e 48,93% (69 casos) do sexo feminino. Destes, 2,83% (4 casos)
ocorrem em crianças de 0 a 14 anos e 97,16% (137 casos) em pessoas de 15 a 80 anos
ou mais. Não ocorreu, no período analisado, nenhum óbito no sexo que tenha como causa
direta a infecção por hepatite. A faixa etária pode evidenciar a prevalência maior da
infecção em adultos, todavia, as chances de cronificação da doença são de 90% em recém
nascidos, 20% em crianças e 5 a 7% em adultos, o que pode levar a complicações como
cirrose. O vírus da hepatite C é o que mais cronifica, sendo a maior causa de transplante
hepático nos países desenvolvidos. No Brasil, cerca de 1% da população é infectada com
o vírus C. Ademais, indivíduos que possuem doença pré-neoplásica e são infectados pelo
vírus B apresentam fator de risco de evolução para carcinoma, uma taxa média de 1 caso
para cada 0,5% ao ano. Conclusão: Destaca-se a importância do diagnóstico e tratamento
da hepatite,uma vez que essa conduta é significativamente relevante na prevenção da
hepatite crônica, pois, esta pode levar a complicações graves como cirrose e carcinoma
hepatocelular com considerável potencial evolutivo para doença hepática fulminante,
falência dos órgãos e, posteriormente, ao óbito.
Palavras-chave: Hepatite; Vírus; Cronificação
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DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DE ÓBITOS POR CAUSAS EXTERNAS POR
LOCAL DE RESIDÊNCIA NO TOCANTINS E MUNICÍPIOS DE PALMAS,
ARAGUAÍNA, PORTO NACIONAL E GURUPI NOS ANOS DE 2014 A 2016
Ana Karolina Alves Gonçalves
Anna Victória Pires Rodrigues
Jéssica Reis Lopes
Centro Universitário Presidente Antônio Carlos
Araguaína
INTRODUÇÃO: Causas externas é a categoria utilizada para indicar todo tipo de morte
não ocasionada por doenças, tendo como principal violência e acidentes. É a quarta causa
de maior mortalidade no Brasil. O conhecimento do perfil epidemiológico estadual e
municipal de mortalidade, permite aos planejadores analisar tendências e priorizar ações
preventivas. OBJETIVOS: Comparar e quantificar os dados de mortes externas por
local de residência no estado do Tocantins com os quatro municípios que obtiveram as
maiores proporções, Palmas, Araguaína, Porto Nacional e Gurupi, nos anos de 2014 a
1016. METODOLOGIA: A técnica de coleta de informações utilizada foi por
levantamento de dados fornecidos através do SI-PNI do SUS, disponíveis no sítio
eletrônico do DATASUS. RESULTADOS: A partir dos dados coletados observou-se
que, em 2014 no estado do Tocantins foram obtidos 1.319 casos, sendo 209 em Palmas,
166 em Araguaína, 71 em Gurupi e 65 em Porto Nacional. Em 2015, obteve-se um
aumento de 5,6%, com 1.393 casos no Tocantins, 225 casos em Palmas – aumento de
7,6% -, 199 casos em Araguaína – aumento de 19,8% -, 99 casos em Gurupi – aumento
de 39,4% - e 73 casos em Porto Nacional – aumento de 12,3%. Já em 2016 houve um
aumento de 9,4% em relação ao ano anterior, com 1.525 casos no Tocantins, 209 em
Palmas – diminuição de 7,1%-, 214 em Araguaína – aumento de 7,5% -, 78 em Gurupi
– diminuição de 21,2% - e 83 em Porto Nacional – aumento de 13,7%. CONCLUSÃO:
Os dados permitem concluir que a situação se apresenta como um grave problema de
informação para a saúde, obstáculo esse que está a exigir ações imediatas para a sua
solução. Uma análise do que foi feito em Gurupi que houve uma diminuição significativa
mostra que algo foi eficaz, servindo de modelo para os outros municípios.
PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade; Análise; Violência; Acidentes; Prevenção.
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PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: DIAGNÓSTICO TARDIO DA
HANSENÍASE RELACIONADO AO GRAU DE INCAPACIDADE NA CIDADE
DE PORTO NACIONAL-TO
Carolina Guedes de Matos
Maria Dilce Wânia Rodrigues A. Nascimento
Acadêmica de Medicina na Faculdade Presidente Antônio Carlos, Porto Nacional-TO
E-mail: [email protected]
Introdução: A hanseníase é uma doença infecciosa, crônica, causada por uma bactéria
denominada mycobacterium leprae que no Brasil constitui um importante problema de
saúde pública. A doença que acomete principalmente a pele e os nervos periféricos,
também se manifesta de forma sistêmica sendo transmitida pelo contato íntimo e
prolongado do indivíduo suscetível com paciente bacilífero, através da inalação de
bacilos. A melhor forma de cessar a transmissão é o diagnóstico e tratamento precoce.
Objetivos: Fazer correlação entre o diagnóstico tardio da Hanseníase e o grau de
incapacidade destes pacientes, por meio de perfil clínico-epidemiológico realizado na
cidade de Porto Nacional - TO. Metodologia: Este é um estudo descritivo, quantitativo
e retrospectivo onde foram utilizados dados do Sistema Nacional de Agravos de
Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, por meio do departamento de vigilância
epidemiológica do município de Porto Nacional-To. Resultados: No período entre
01/2010 a 03/2019 foram notificados 456 casos, sendo a maior incidência em 2018 com
62 casos. Observou-se que mais da metade foram achados na forma Dimorfa (55,92%) e
Multibacilar (70,17%), prevalecendo mais em Homens (57,23%) pardos (73,24%) entre
31 a 40 anos (22,58%). Dos casos analisados 64,9% dos pacientes tiveram de 1 a 10
nervos afetados, e 44,73% demonstraram pelo menos 1 grau de incapacidade no
diagnóstico da doença. Conclusão: Por meio dos dados, é possível afirmar que o
diagnóstico tardio da Hanseníase está intimamente relacionado à quantidade de nervos
acometidos pela doença, e consequentemente, a um maior grau de incapacidade dos
pacientes. O diagnóstico e notificação precoces da Hanseníase são fatores importantes
na sua erradicação, uma vez que quanto maior o tempo sem tratamento, maiores as
chances de transmissão da mesma para a população.
Palavras-Chave: Hanseníase; Incapacidade; Perfil Epidemiológico; Diagnóstico
Precoce
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE ACOMETIDO POR AVE
HEMORRÁGICO NO MUNICÍPIO DE ARAGUAÍNA NO PERÍODO DE
JANEIRO DE 2014 A DEZEMBRO DE 2018
Gustavo Santiago Lopes
Ellen Vannessa Pereira da Silva
Acadêmico de Medicina da UNITPAC, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: O Acidente vascular encefálico (AVE) representa a terceira maior causa de
morte natural no adulto. O AVE é classificado em: isquêmico e hemorrágico, causados
respectivamente pela ocorrência de obstrução ou rompimento dos vasos que irrigam o
cérebro, resultando em paralisia da área correspondente. (HARRISON, 2017) Objetivos:
Avaliar o perfil epidemiológico da hemorragia cerebral no município de Araguaína/TO
no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2018. Metodologia: Trata-se de um estudo
transversal, retrospectivo, com abordagem quantitativa, utilizando dados registrados no
DATASUS referente aos casos de internação hospitalar por hemorragia cerebral no
município de Araguaína/TO no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2018.
Resultados: No período da pesquisa foram registrados 135.818 casos de internações por
Hemorragia cerebral no Brasil, com 764 ocorridos no estado do Tocantins, e 326 casos
ocorridos na cidade de Araguaína, sendo a segunda maior incidência do estado. Em
relação ao índice de internações observado em Araguaína, constatou-se que há uma
maior incidência na cor parda em 85%. A faixa etária mais acometida é a de 50 a 59 anos
em 28% e o sexo com maior prevalência é o feminino em 65%. Conclusão: De acordo
com os dados analisados, observou-se que prevalência dos casos de internações por
Hemorragia cerebral no município de Araguaína é maior no sexo feminino, nos
indivíduos de cor parda e na população entre os 50 e 59 anos. Mostra-se necessária a
intensificação nas medidas preventivas para minimizar os fatores de risco de AVE
hemorrágico, principalmente voltada a população com maior prevalência, no caso,
mulheres na faixa etária de 50 a 59 anos.
Palavras-Chave: Hemorragia cerebral; perfil epidemiológico; classificação.
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
NO HOSPITAL REGIONAL DE ARAGUAÍNA – TO, REFERENTE AO
PERÍODO DE 2016 A 2018
Aneely Andrade Oliveira
Gislane Borges Pereira
José Roberto López Rivero
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Unitpac, Araguaína -TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: O traumatismo cranioencefálico (TCE) constitui uma problemática de
saúde pública com significativo impacto económico e social. A sua incidência tem
aumentado a nível mundial à custa dos países em desenvolvimento, mantendo-se
responsável por elevadas taxas de letalidade em politraumatizados. Objetivos: Avaliar
o perfil epidemiológico dos pacientes vítimas de TCE internados no Hospital Regional
de Araguaína (HRA), através da identificação da faixa etária e sexo mais acometidos, e
definição das taxas de mortalidade. Metodologia: Estudo retrospectivo, quantitativo e
descritivo com análise secundária do banco de dados do Sistema de Informações
Hospitalares do SUS referente ao período de 2016 a 2018. Do instrumento de coleta,
avaliou-se a taxa de mortalidade, faixa etária, e sexo de maior incidência. Resultados:
Foram admitidas 1067 vítimas de TCE no HRA, com idade variando de menores de 1
ano a 80 anos ou mais. Destas, 857 eram do sexo masculino, e 210 do sexo feminino. Em
relação ao número de internações, em 2016, a faixa etária mais acometida foi de 25-29
anos, sendo 44 pacientes. Em 2017, a faixa etária mais acometida foi de 20-24 anos,
sendo 43 pacientes. Em 2018, a faixa etária mais acometida foi de 35-39 anos, sendo 35
pacientes. Nos três anos analisados, houve predomínio do sexo masculino no número de
internações. Em relação a taxa de mortalidade, comprovou-se que 2018 foi o ano com
maior índice (98,65%), com predomínio da faixa etária de 80 anos ou mais,
representando 60%. Em 2017, a taxa de mortalidade alcançou 67,24%, com predomínio
da faixa etária de 80 anos ou mais, representando 36,36%. Em 2016, a taxa de
mortalidade correspondeu a 33,13%, com predomínio da faixa etária de 55-59 anos,
representando 12,5%. Conclusão: Os mais envolvidos com TCE foram pacientes adultos
jovens do sexo masculino. Notou-se taxas de mortalidade mais significativas em
pacientes idosos.
Palavras-Chave: Traumatismo cranioencefálico; epidemiológico; mortalidade.
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REPRESENTAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA SAÚDE DA MULHER NO
ESTADO DO TOCANTINS
Tássylla Caroline Ferreira Pereira
Patrick Nunes Brito
Daiene Isabel da Silva Lopes
Durval Nolasco das Neves Neto
UNITPAC-Araguaína-TO
E:mail: [email protected]
Introdução: O desenvolvimento estrutural de um país está ancorado em áreas
estratégicas de atuação. A saúde é um bem mensurador da qualidade de vida da
população, sendo está um princípio colaborador no desenvolvimento da dignidade dos
brasileiros. Objetivos: Permitir o estudo e a avaliação de gestantes com vacinação
adequada no estado do Tocantins, a partir da utilização de mapas epidemiológicos e a
mudança temporal exibida por essa variável. Metodologia: Utilizou-se dados dos
indicadores do eixo Saúde da Mulher em um intervalo de 15 anos (2001 a 2015), obtidos
através do Departamento de Informação do Sistema Único de Saúde (DATASUS).
Posterior a tabulação dos dados e a estatística descritiva utilizou-se o software Quantum
Gis (QGIS) para elaboração de mapas epidemiológicos. Resultados: A representação
espacial fornecida pela Proporção de Gestantes com Vacina em Dia (PGVD) evidencia
no quinquênio inicial (2001 a 2005) uma cobertura vacinal às gestantes superior a 50%
nos munícipios do Tocantins, com proporções maiores localizadas ao sul do estado. No
quinquênio seguinte (2006 a 2010), nota-se representação gráfica quase que uniforme,
com predomínio dos munícipios na faixa de 90% a 100% de PGVD; não se observando
cobertura vacinal inferior a 60% no estado. No último quinquênio, observa-se queda, da
proporção geral das imunizações nas gestantes no estado, com presença de munícipios
regredindo a proporção entre 50% a 60% de cobertura vacinal. Conclusão: O Tocantins
possui alta PGVD, fenômeno esse observado já desde o início de 2001, apresentando
aumento gradual de sua proporção até 2015. Tal fenômeno é decorrente da elaboração
de diversas estratégias em saúde como Rede Cegonha e Programa Nacional de
Imunizações, que tiveram mais impacto no início do século, e propiciaram o surgimento
de um conjunto de normativas destinadas a auxiliar os munícipios no processo de
aperfeiçoamento para captação e estimulação da vacinação, principalmente em gestantes.
Palavras-chave: Geoprocessamento; Imunização; Saúde da mulher.
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MALÁRIA NO MARANHÃO
Mariana da Silva do Nascimento
Izolda Souza Costa
Francisco Silva Siriano Neto
Nilson de Jesus Pereira Batalha Júnior
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos,
Araguaína - TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A malária é uma doença infecciosa febril aguda, que pode evoluir para
forma grave e óbito; causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos pela
fêmea infectada do mosquito Anopheles. A doença também pode ser adquirida por
transfusões sanguíneas, transplante de órgãos ou pelo compartilhamento de seringas
entre usuários de drogas injetáveis infectadas. No Brasil, a maioria dos casos se concentra
na região Amazônica, com representatividade no Maranhão. Objetivo geral: Traçar
perfil epidemiológico de malária no Maranhão. Objetivo específico: Identificar
características demográficas, epidemiológicas e ambientais de notificações confirmadas
de malária no Maranhão. Métodos: Estudo descritivo, exploratório, com dados
secundários registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
Foram selecionados indicadores entre os anos de 2010-2017 relativos a aspectos
epidemiológicos. Resultados: Foram notificados e confirmados 78 casos de malária. A
maior incidência dos casos ocorreu entre 2010-2011 (46,14%), seguindo com redução
progressiva; a maior parte dos afetados são do sexo masculino (71,79%) de cor parda
(91,02%). No parâmetro idade, observou-se que a população jovem, de 20-39 anos, foi
mais acometida pela infecção (55,12%), contrastando com a população idosa (3,84%);
isto deve estar ligado ao aspecto laboral e vida menos ativa. A espécie mais recorrente
foi P. vivax (48,71%), seguido do P. falciparum (44,87%). No seguimento zona de
residência dos parasitados, identificou-se maior incidência para área urbana (65,38%);
levando a supor que a diminuição progressiva da área rural pode ser um fator para
expansão do vetor de disseminação nos centros urbanos. Conclusão: A alimentação dos
dados encontrados no SINAN é de fundamental importância para construção de políticas
públicas, sendo imprescindível a sua manutenção. Mesmo com a redução dos casos
progressivamente no Estado, ressalta-se a importância na continuação de ações voltadas
para o controle e erradicação do vetor, além de medidas socioeducativas por parte dos
agentes de saúde pública.
Palavras-Chave: Malária; Maranhão; Epidemiologia.
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EPIDEMIOLOGIA DOS CASOS DE VIOLÊNCIA SEXUAL EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES NOS ANOS DE 2011-2017: UMA ANÁLISE REGIONAL E
NACIONAL
Palílian Maria Carneiro Fernandes – Acadêmica
Adriano Nunes Carvalho – Orientador
Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Araguaína-TO
Email: [email protected]
INTRODUÇÃO: A violência sexual caracteriza-se pelo uso da criança ou adolescente
para gratificação sexual de adulto ou adolescente mais velho. OBJETIVOS: Analisar a
epidemiologia dos casos de violência sexual em crianças e adolescentes no Brasil e
Região Norte nos anos de 2011-2017,associado a isso,quantificar casos de acordo com
cada faixa etária, estabelecer relação do sexo do autor com o sexo da vítima;relacionar o
número de casos com o local de ocorrência;e avaliar vínculo do autor com a vítima.
METODOLOGIA: Foi realizada uma investigação epidemiológica dos dados sobre
violência sexual através da coleta de dados de domínio público via Boletim
Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde,do Ministério da Saúde de junho
de 2018. RESULTADOS: O perfil epidemiológico de violência sexual em crianças e
adolescentes encontrado, segue um padrão de crescimento, tanto em relação às crianças,
com saldo positivo de 64,6%,quanto com os adolescentes,com saldo positivo de
83,2%.Na Região Norte identifica-se que os adolescentes sofrem aproximadamente o
dobro a mais de violência que as crianças.De acordo com a faixa etária, identifica-se que
os adolescentes com 10-14 anos são os mais acometidos, em contrapartida, as crianças
com menos de um ano estão com os menores números.No que tange o sexo autor-vítima,a
maior prevalência de sexo entre os autores é o masculino e entre as vítimas,o feminino.A
residência da vítima é, de longe,o local com maiores números de casos, com 40.154
ocorrências notificadas para crianças e 48.363 para adolescentes.Em relação a criança,
membros da família são os maiores autores da violência sexual, com 20.545 casos e em
relação ao adolescente,amigos/conhecidos são os principais autores, com 23.049
casos,mas consiste em um número muito próximo dos membros da família com
17.932casos. CONCLUSÃO: A alta incidência,e as implicações para a saúde das
vítimas fazem do abuso sexual um problema de saúde pública em todo o mundo, não
devendo ser ignorado,quanto mais precoce o diagnóstico,menos sofrimento.
Palavras-Chave: Diagnóstico; Perfil Epidemiológico; Sexo; Violência Sexual.
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TUBERCULOSE: CASOS NOTIFICADOS POR SEXO E ABANDONO DE
TRATAMENTO NO ESTADO DO TOCANTINS NOS ANOS DE 2017 E 2018
Fernanda Oliveira Coelho da Silva
Jaqueline Feleol Mendes
Christiane Medeiros Florentino
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos
Tocantins, Araguaína-TO
E-mail: [email protected]
Introdução: A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa, causada pelo
Mycobacterium tuberculosis, o ar é a principal fonte de transmissão. Essa patologia
pode atingir todos os órgãos do corpo sendo a forma pulmonar a mais comum podendo
cronificar. Dessa forma o diagnóstico precoce é essencial assim como o tratamento
adequado. Objetivos: Fazer uma análise comparativa da ocorrência de tuberculose entre
as variáveis epidemiológicas de sexo e de abandono ao tratamento pelo paciente.
Metodologia: Análise quantitativa dos casos de tuberculose no estado do Tocantins nos
anos de 2017 e 2018 de dados obtidos através do TABNET/DATASUS e SINAN.
Resultados: No ano de 2017 foram notificados 176 casos de tuberculose no estado do
Tocantins sendo predominantemente o sexo masculino com 118 casos e feminino com
58 casos, porém 121 casos obtiveram a cura e foram detectados 12 casos de abandono ao
tratamento medicamentoso com um total de 6 óbitos e 17 casos de transferência de
pacientes. Já no ano de 2018 foram detectados 240 casos sendo o sexo masculino
prevalente com 163 casos e feminino com 77 casos e foram notificados apenas 1 caso de
abandono ao tratamento, assim fica nítido a maior conscientização para com o esquema
medicamentoso sendo de inteira relevância para o resultado terapêutico favorável,com
transferência de 59 casos e um total de 6 óbitos. Conclusão: É notório a disponibilidade
e eficácia do tratamento para a tuberculose desde a década de 60,porém a infecção
por Mycobacterium tuberculosis continua a ser um grande problema de saúde
pública devido ao diagnóstico tardio da doença e ao abandono do paciente ao tratamento
configurando uma situação de resistência a antibióticos por esse indivíduo, que torna-se
também uma fonte de transmissão da doença para a população.
Palavras-chave:Tuberculose;Abandono;Tratamento;Epidemiológicas.
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UM ESTUDO RETROSPECTIVO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO AVE
NO TOCANTINS
Kamila Lima de Souza
Ana Beatriz Costa de Andrade
Ana Beatriz de Freitas Nery
Evellyn Samila Paula da Silva
Isac Gabriel Lopes Sousa
José Roberto Lopez Rivero
Acadêmica de Medicina da UNITPAC, Araguaína, TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) ocupa o segundo lugar no topo de
doenças que mais acometem vítimas com óbitos no mundo, perdendo a posição apenas
para as doenças cardiovasculares. O AVE pode ser definido como um distúrbio no
suprimento de sangue ao cérebro, causando perda ou comprometimento das respectivas
funções na região cerebral afetada. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico do infarto
cerebral no Tocantins no período de 2013 a 2018. Metodologia: Trata-se de um estudo
epidemiológico do tipo transversal retrospectivo no período de 2013 a 2018 utilizando
dados registrados no Departamento de Informática do SUS e os da população no Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística. Resultados: No período da pesquisa foram
registrados 880.153 casos de internações por AVE no Brasil, com 6.693 ocorridos no
Estado do Tocantins. Em relação ao índice de internações observado na região,
constatou-se que há uma maior incidência na cor parda em 69,17%. A faixa etária mais
acometida é a partir dos 60 anos em 73,61% e o sexo com maior incidência é o masculino
em 55,55%. A taxa de mortalidade no ano de 2013 foi 16,07/100 mil habitantes. Já no
ano de 2018 houve redução considerável para 10,76 óbitos/100 mil habitantes.
Conclusão: Diante dos dados encontrados, estudos de metanálise indicam que a
prevenção primária com o controle dos fatores de risco, como a hipertensão, diabetes
mellitus e sedentarismo reduzem os índices de mortalidade. Além disso, identificar os
determinantes de recorrência após o evento isquêmico, é fator protetivo uma vez que esta
é a maior ameaça para sobreviventes de AVE.
Palavras-chave: acidente vascular encefálico; perfil epidemiológico; infarto cerebral
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ABORDAGEM PSICOLÓGICA EM CIRURGIA PLÁSTICA PÓS-
BARIÁTRICA
Arthur Freire de Paula
João Paulo Carvalho Nascimento
Matheus Santos Buratto
Letícia Camargo Dias
Amira Franco Hamidah
Adriano Nunes Carvalho
Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos
Tocantins, Araguaína
E-mail: [email protected]
Introdução: A importância de uma completa avaliação do perfil psicoemocional de
candidatos a cirurgia de contorno corporal pós bariátrica, uma vez que a obesidade está
bastante relacionada a distúrbios psíquicos que podem não ter sido resolvidos após o
emagrecimento. Destacando a importância do acompanhamento por uma equipe
multidisciplinar como protocolo assistencial padrão. Objetivo: Entender como as
condições psíquicas influenciam no planejamento operatório do contorno corporal em
pacientes com grande perda de peso após cirurgia bariátrica. Método: Ampla pesquisa
na base de dados do LILACS, Ovid e MEDLINE/PubMed, em diferentes idiomas para
aumentar o conteúdo apanhado. As publicações tiveram a importância de sua
contribuição avaliada pelo nível de evidência científica. Revisão de Literatura: Os
estudos demonstram que dentre as doenças mais graves que podem estar presentes
merecem destaque os transtornos bipolares, a obsessão compulsiva e a esquizofrenia.
Além disso, os achados de Guisado et al. demonstraram que os pacientes pós-bariátricos,
em face dos transtornos psicológicos, apresentam mais distúrbios de comportamento
alimentar quando comparados aos psicologicamente mais estáveis, a compulsão
alimentar descontrolada é a mais frequentemente apontada pela literatura, com incidência
que pode variar entre 50% e 5% na população pós-bariátrica. Hayden et al. observaram
que, nos pacientes bariátricos, a redução do peso tem grande impacto na diminuição dos
sintomas depressivos, independentemente da condição pré-operatória. Da mesma forma,
os distúrbios alimentares, como anorexia, bulimia e compulsão obsessiva, podem estar
presentes, assim como o abuso de álcool e drogas, relativamente frequentes entre os
pacientes pós-bariátricos. Conclusão: Destacar a importância de um acompanhamento
institucional e interdisciplinar para com o paciente candidato ao contorno corporal pós
bariátrica, na tentativa de identificar um possível distúrbio psicológico.
Palavras-chave: pós-bariátrica; psicológica; cirurgia plástica.
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ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE TRAUMATISMO
CRANIOENCEFÁLICO NA CIDADE DE ARAGUAÍNA – TO: QUANTO A
GÊNERO, FAIXA ETÁRIA E CARACTERÍSTICA DO TRAUMA
Valéria Felix da Rocha
Lucca Sahium Traboulsi
Sebastião Gomes da Silva Junior
Thayla de Sousa Caixeta
Renato Antônio Campos Freire
Acadêmicos de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: O Traumatismo crânioencefálico (TCE) afeta grande parcela da população
em idade ativa, podendo ser considerado um fator de peso na análise de problemas de
saúde pública. Sendo uma das principais causas de morbimortalidade atualmente, a
incidência de TCE pode ser explicada pela ascensão no número de acidentes
automobilísticos, violência urbana e no Norte quedas pela colheita do açaí. Objetivos:
Relatar o perfil epidemiológico de traumatismo craniano no Município de Araguaína
durante o ano de 2018, quanto ao gênero, faixa etária e característica do trauma.
Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico realizado por meio de consulta ao
DATASUS. Foram consultados os dados referentes ao ano de 2018. Após obtidos foram
reorganizados e analisados por meio do programa Excel e Word. Resultados: A análise
dos dados permitiu constatar que no ano de 2018 houve 351 internações referentes à TEC
de variadas causas em Araguaína, dessas 80% do sexo masculino. A análise revela que
50% de todos os casos foram decorrentes de acidentes de trânsito e a maioria homens de
20 a 39 anos. Também ocorreram outras causas de trauma, como queda e violência
urbana, totalizando 42%, com maior incidência em homens de 30 a 49 anos. O período
de maior ocorrência durante o ano de 2018 foram os meses de Agosto e Setembro, devido
a intensa colheita do fruto das palmeiras. Em seguida os meses de Janeiro e Julho,
justificado pelo período de férias, no qual ocorre maior número de acidentes de trânsito
e violência urbana. Conclusão: Os estudos acerca da epidemiologia do TCE são de
grande valor para que ocorra melhoria na prevenção do trauma principalmente na faixa
etária mais acometida. Percebe-se a necessidade de mais campanhas educativas dando
uma ênfase na utilização de EPIs no trânsito e no extrativismo da palmeira de açaí.
Palavras-Chave: Trauma cranioencefálico, Epidemiologia, Mortalidade
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ENDOMIOCARDIOFIBROSE - RELATO DE CASO
Matheus Soares Dias
Mikênia Martins Novaes
Orientador: Alinne Katienny Lima Silva Macambira
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos, Araguaína – TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A endocardiomiofibrose é uma doença rara, caracterizada pela fibrose do
endocárdio e músculos papilares nos ápices das camadas ventriculares levando déficit no
enchimento ventricular. Acometimento restritivo, podendo ser isolado ou biventricular,
benigno ou maligno. As manifestações clínicas estão relacionadas com o ventrículo
acometido e o grau de fibrose. Os sintomas biventricular serão de um quadro de
insuficiência cardíaca congestiva. Objetivo: Relatar um caso de ICC de etiologia rara,
com todos os comemorativos da doença. Metodologia: Trata-se de um estudo de no
Hospital Regional de Araguaina (HRA). Com analise do prontuário e pesquisa
bibliográfica de artigos publicados. Descrição do caso clínico: Paciente M.L.S., 67 anos,
masculino, natural de Campos Lindos (TO), admitido no HRA, com quadro de dor em
quadrante superior direito, tontura, edema de MMII, perda moderada de peso, e plenitude
pós-prandial. Associado a dispnéia em repouso, dispneia paroxística noturna e ortopnéia,
HFS: Ex tabagista, hipertenso com uso irregular de medicamentos. Ao exame físico:
PA100x70mmHg, RCR 2T sem sopros, edema (2+/4+) bilateral e simétrico até o joelho.
Exames laboratoriais normais, USG de abdome total com hepatomegalia e ECO com
fração de ejeção de 39%, espessura diminuída da parede, alteração na complacência e
obliteração do ápice. Além, hipocinesia difusa de VE e VD, disfunção diastólica de grau
IV, ectasia da aorta ascendente, valvas mitral, aórtica e tricúspide insuficiente. Realizado
cineangiocoronariografia: CD ocluída proximal com colaterais, DA oclusão total em
terço médio com enchimento por colateral. Iniciado tratamento farmacológico para ICC,
com melhora significativa do quadro e discussão do caso com a equipe cirúrgica.
Conclusão: A importante do diagnóstico etiológico de ICC, com exames minuciosos e
biópsia miocárdica, para um correto diagnóstico e tratamento precoce, melhorando o
prognóstico e alterando a morbimortalidade. Tem-se indicado precocemente o tratamento
cirúrgico dependendo do acometimento e o transplante cardíaco em casos selecionados.
Palavras-Chave: Cardiomiopatia restritiva; Fibrose endomiocárdica;
endocardiomiofibrose.
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HEMOCROMATOSE: UM RELATO DE CASO
Mikênia Martins Novaes¹
Rhayanna Cauhy Moraes Soares¹
Jônio Arruda Luz
¹Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos (UNITPAC) -
Araguaína-TO
Email:[email protected]
Introdução: A hemocromatose é uma doença relacionada ao acúmulo de ferro em
diferentes órgãos, predominantemente no fígado, condicionando dano funcional e
estrutural. Essa doença ocorre sob duas formas: hereditária e adquirida. Objetivo:
Analisar as características clínicas e evolutivas da hemocromatose e descrever um caso
clínico do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) em Araguaína-TO. Método: Análise
de prontuário, exames de imagem e laboratorias, acompanhamento do caso em
internação do paciente e artigos das bases de dados SciELO. Caso clínico – O.M.S, 53
anos, sexo masculino, pardo, procedente de Mozarlândia-GO, nega diabetes, tabagismo
e etilismo. Apresentou há 3 anos um quadro de enterorragia, dor abdominal em peso,
intensa e astenia generalizada. Foi submetido a 6 hemotransfusões sanguíneas e usou
concomitantemente, 11 ampolas de Noripurum 5ml. Há +/- 1 ano, foi encaminhado ao
HDT, pelo achado de ferritina sérica e transferrina aumentadas. Foi diagnosticado com
hemocromatose, tendo sido realizada flebotomias com resposta insatisfatória.
Apresentou artralgia, dor abdominal difusa, associada a ascite de grande volume, hérnia
umbilical com sinais de sofrimento vascular, hematoquezia e plenitude pós-prandial.
Resultado dos exames: Ferritina Sérica: 1.065,4ng/mL; Índice de Saturação da Ferritina:
51%; Hb: 10,5 g/Dl; Ht: 29,5%; VCM: 101,7 fL; HCM: 36,2 g/dL; Pt: 89.000mm³; FA:
174 U/L; GGT: 357,1 U/L; TGO: 33 U/L; TGP: 28 U/L. Análise da mutação HFE: não
detectou homozigose para a mutação dos genes HFE (C282Y e H63D). Conclusão:
Apesar das hemotransfusões e o uso concomitante das ampolas de noripurum, acredita-
se que pelo curto intervalo de tempo do tratamento, a carga de ferro não tenha sido
suficiente para ser a causa de hemocromatose secundária. Portanto, mesmo com a
pesquisa das principais mutações do gene HFE terem sido negativas, é necessário a
investigação de outras mutações para elucidação diagnóstica.
Palavras-chave: Hemocromatose hereditária; Hemocromatose adquirida; Ferritina;
HFE.
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INSUFIÊNCIA RENAL AGUDA EM PACIENTE COM LUPUS
ERITEMATOSO SISTÊMICO COM MARCADORES NEGATIVOS PARA A
DOENÇA AUTO IMUNE
Camilla Régis de Medeiros;
Yanka Miranda Leite e Silva;
Maria Ana Salviano de Sousa.
Acadêmica de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica,
multissistêmica, de natureza auto imune, caracterizada pela presença de diversos auto
anticorpos. Evolui com manifestações clínicas polimórficas, com períodos de
exacerbações e remissões. O desenvolvimento desta está ligado a predisposição genética
e fatores ambientais. É uma doença rara, incidindo, frequentemente, em mulheres jovens.
Objetivo: O presente trabalho pretende relatar um caso atípico de LES com manifestação
renal. Metodologia: O local de pesquisa foi o Hospital Regional de Araguaína (HRA),
por meio do uso de prontuários e resultados de exames. Descrição do caso clinico:
Paciente feminina, 31 anos, parda, deu entrada no HRA no dia 03/09/2018, com quadro
de edema que iniciou há 6 meses, primeiro em membros inferiores que evoluiu
progressivamente para anasarca. Associado a oligúria, hematúria, astenia, alopecia,
eritema malar, HAS e dificuldade para deambular. Refere uso abusivo de anti-
inflamatórios há mais de 5 anos. Refere quadro de ITU recorrente e assintomática há
aproximadamente 10 anos. Exames laboratoriais caracterizaram um quadro de
insuficiência renal aguda e uma anemia severa, sendo então realizada hemotransfusão,
porem sem resposta efetiva, o que foi sugestivo de anemia hemolítica de origem auto-
imune. Iniciou-se corticoterapia empírica, a paciente evoluiu com melhora do edema e
aumento do volume urinário. Diante deste quadro, a principal hipótese diagnostica foi
LES, sendo realizados os exames laboratoriais referentes aos marcadores de auto-
anticorpos, obtendo-se resultado ‘não reagente’ para todos, na USG dos rins e vias
urinarias observou-se aumento da ecogenicidade cortical com atenuação da relação
cortiço-medular, sendo indicada biopsia renal. O laudo desta teve como conclusão
Nefrite Lupica Proliferativa Difusa – Classe IV, com Nefrite Túbulo Intersticial. Iniciou-
se pulsoterapia com Metilprednisolona, seguido de Ciclofosfamida. Conclusão: Paciente
apresentava historia clinica compatível com LES, com boa resposta clinica ao tratamento
empírico imunossupressor, porem com marcadores não reagentes, somente sendo
diagnosticada com biopsia renal.
Palavras-chave: Lúpus Eritematoso Sistêmico; Insuficiência Renal; Edema; Hematúria.
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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO COMPLICADO POR VASCULITE EM
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: UM RELATO DE CASO
Julia Beatriz Borges Coelho Duarte Feitosa
Jessica Fernanda Gomes Rolim
José Lauletta Neto
Acadêmicas de Medicina da Universidade CEUMA, São Luís - MA.
Médico neurologista -
E-mail: [email protected]
Introdução: Vasculite lúpica no sistema nervoso central (SNC) é uma condição
incomum (15% dos pacientes), porém importante causa de disfunção multiorgânica e
mortalidade precoce, caracterizada por infiltrado de células inflamatórias e necrose de
parede vascular. Para fins diagnósticos, métodos de neuroimagens microestruturais e
funcionais, em primícias a ressonância nuclear magnética (RNM), são aplicados para
determinar anormalidades do SNC no lúpus eritematoso sistêmico (LES). Objetivo:
Relatar um caso de vasculite cerebral em paciente lúpica, com ênfase no método
diagnóstico adequado frente a epidemiologia tênue do caso. Metodologia: Estudo
observacional descritivo, sob a forma de relato de caso. As informações foram obtidas
através de prontuário médico. Descrição do Caso Clínico: S.M.R.O, 63 anos, feminino,
em 09/12/2018, abriu quadro de astenia e dificuldade de movimentação em MIE após
traumatismo cranioencefálico (TCE) por queda da própria altura. Procurou atendimento
médico hospitalar, sendo solicitado tomografia computadorizada (TC) de crânio para
avaliação do trauma, evidenciando acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi). Sendo
então encaminhada à UTI para segmento. Paciente apresenta histórico de doenças
reumáticas e vasculite cutânea secundária a LES. Em 24/12/2018 recebeu alta da UTI,
com reinternação no mesmo dia por novo AVCi. Fora realizada RNM evidenciando
múltiplas áreas de lesões bilaterais. Na angiotomografia de pescoço revelou placa
ateromatosa em aorta. Em 09/01/2019 a paciente recebeu alta hospitalar. Em 05/02/2019
com quadro de nova hemiparesia esquerda é readmitida, encaminhada à UTI para
seguimento e investigação etiológica. Em 09/02/2019 realizou-se angiorressonância de
vasos cerebrais mostrando padrão sugestivo de vasculite cerebral, então é iniciado
pulsoterapia com metilprednisona e após, ciclofosfamida. Segue em acompanhamento
neurológico e reumatológico. Conclusão: Logo, os exames de imagens, principalmente
a RNM mostra-se uma importante ferramenta para avaliar a progressão da LES,
elucidação diagnostica, além de fornecer informações para seu tratamento.
Principalmente no caso de vasculite no SNC, em que poucos são os casos descritos.
Palavras-Chave: Lúpus; Vasculite; Ressônancia Nuclear Magnética.
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LESÃO EXPANSIVA DA SELA COM SUSPEITA DE
MACROADENOMA:RELATO DE CASO
Hallan Dantas de
Melo
Sofia de
Assis Oliveira
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos (UNITPAC), Araguaína- TO
E-mail: [email protected]
Introdução: A hipófise e a sela túrcica podem ser acometidas por uma série de lesões,
incluindo tumores benignos e malignos, bem como uma ampla variedade de doenças não
neoplásicas. Os aspectos clínicos e radiológicos podem auxiliar no diagnóstico
diferencial destas lesões. Objetivo: O relato de caso tem como objetivo demonstrar a
importância do estudo clínico, dos sinais e sintomas, tratamento e diagnostico de
macroadenoma.Por ser um tumor raro,o desconhecimento desse tumor pode levar ao
atraso do seu diagnóstico e até óbito. Metodologia: Relato de caso, segundo os
prontuários fornecidos no Hospital Regional de Araguaína,D.F.C, 72 anos, masculino,
procedente de Pedro Afonso -TO, dando entrada no dia 17 de outubro de 2017,Relata
que há aproximadamente um ano e seis meses apresenta comprometimento da
visão, sensações de desequilíbrio eventuais que vêm tendo sua frequência aumentada
durante estes meses e dificuldade ao deambular, necessitando apoiar-se em objetos para
manter-se ereto. Descrição: Tomografia computadorizada do crânio e das órbitas, que
demonstraram lesão expansiva de aspecto extra-axial, na região selar/supra-selar, com
realce heterogêneo pelo meio de contraste, com porção lateral esquerda hipodensa,
medindo cerca de 2,1 x 1,5 x 1,8 (LL x CC x AP). Conclusão: Diante do apresentado,
podemos concluir que o macroadenoma é um assunto pouco debatido pela medicina,
necessitando de mais dados sobre o diagnóstico e tratamento, melhorando assim a
sobrevida do paciente.
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Paciente com múltiplas regiões com úlceras pépticas e com múltiplo fatores de
risco
Hallan Dantas de Melo
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos (UNITPAC), Araguaína- TO
E-mail: [email protected]
Introdução: A doença acidopéptica, possui prevalência mundial. É caracterizada como
uma doença que apresenta uma dor abdominal ou torácica crônica leve persistente ou em
queimação, que resulta da erosão superficial ou profunda da mucosa do trato
gastrointestinal. Possui diversas etiologias, como o uso continuo e indiscriminado de os
anti-inflamátorios não esteroides AINEs, a bactéria Helicobacter pylori, fatores genéticos
e dentre outros. Objetivo: O caso relatado e publicações levantadas trazem à luz a
discussão da terapêutica de uma situação complexa que a doença acidopéptica por
muiltifatores. Metodologia: Segundo os prontuários fornecidos no Hospital Regional de
Araguaína N.L.S, 75 anos, masculino, procedente de Lusinopolis – BA, dando entrada
no dia 08 de abril de 2019. Relata dor abdominal, paciente refere história de dor em
queimação epigástrica com piora em jejum e melhora parcial ao se alimentar há cerca de
5 anos. Associada a pirose sem regurgitação. Relata um episódio de melena (sic).
Descrição: O paciente do relato possui múltiplos fatores agregados, como infecção por
H. pylori, uso de AINEs, tabagista, sexo masculino, não comprovada, mas há uma carga
genética em relação ao pai, alimentação inadequada, idade avançada e dentre outros
fatores que o predispõem a sofre de doença acidopéptica. Conclusão: A conclusão da
endoscopia, esofagite erosiva médio-distal: Grau “D” de Los Angeles; Hérnia hiatal por
deslizamento pequena;Úlcera pré-pilórica em atividade com estigmas de sangramento:
A1 de Sakita, Forrest lla (hemostasia); Úlcera bulbar em atividade sem estigmas de
sangramento: A1 de Sakita; Forrest III.
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PNEUMONIA HOSPITALAR EM PACIENTE COM SEQUELA DE TCE
GRAVE: UM RELATO DE CASO
Ivler Lucas de Brito¹
Sofia de Assis Oliveira²
José Riveiro Lopez³
¹:Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio
Carlos,Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
²: Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio
Carlos,Araguaína-TO
E-mail:[email protected]
³:Neurocirurgião, professor de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio
Carlos,Araguaína-TO
Introdução: O Trauma Cranioencefálico (TCE) grave está associado a uma taxa de
mortalidade de 30% a 70%, e a recuperação dos sobreviventes é marcada por sequelas
neurológicas graves e por uma qualidade de vida muito prejudicada. Na Unidade de
Terapia Intensiva (UTI) os pacientes neurológicos necessitam de Ventilação Mecânica
(VM) para manter boa condição ventilatória na fase aguda do trauma, sendo esse o
principal fator de ricos para Pneumonia hospitalar, que é diagnosticada após 48 horas da
internação e que não estava em incubação no momento da chegada ao hospital¹.
Objetivo: O presente relato tem como objetivo elucidar o prognóstico de um paciente
com TCE grave evoluindo com pneumonia hospitalar. Metodologia: O local de pesquisa
foi o Hospital Regional de Araguaína (HRA), por meio do uso de prontuários e resultado
de exames do paciente em questão. Relato de caso: Paciente masculino, 44 anos, etilista
crônico, previamente internado por desnutrição severa devido alcoolismo, sofreu TCE
grave (Glasgow 8) após queda de maca há 4 meses, apresentando trauma da base de
crânio. Ficou internado na UTI por 1 mês, utilizando traqueostomia e sonda vesical, onde
adquiriu pneumonia hospitalar a qual tratou empiricamente com Levofloxacina 500 mg
EV. Ao exame físico apresentava-se inconsciente, otorreia bilateral, com murmúrio
vesicular diminuído difusamente. A radiografia de tórax demostrava infiltrados difusos.
Evoluiu com melhora da secreção na traqueostomia, mas permaneceu inconsciente.
Aguardando parecer e conduta da neurocirurgia do HRA. Conclusão: Alguns fatores
relacionados com pior prognóstico em vítimas de TCE são descritos por diversos autores,
a exemplo de: pontuação ≤8 na escala de coma de Glasgow na admissão hospitalar. Fato
que se confirma no relato de caso, o qual o paciente com TCE grave evoluiu com
pneumonia hospitalar devido aos sistemas de suporte da UTI. E mesmo tratando a
patologia infecto contagiosa, a chance de recontaminação é grande, pois o paciente
permanece depende de medidas que agem como fator de risco, como a traqueostomia e
a sonda vesical. Portanto, o prognóstico em tais pacientes é extremamente desfavorável².
Palavras-chave: TCE, Pneumonia hospitalar, prognóstico.
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GANHOS NEUROLÓGICOS ATRAVÉS DA EQUOTERAPIA EM INFANTE
COM PARALISIA CEREBRAL: UM RELATO DE CASO
Francisco Silva Siriano Neto
Matheus Cabral de Oliveira
Talitha Farag de Oliveira
Mariana da Silva do Nascimento
Nilson de Jesus Pereira Batalha Júnior
José Roberto Lopez Rivero
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos,
Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A paralisia cerebral (PC) é um transtorno do neurodesenvolvimento, principal causa de deficiência física na infância e ocorre de 2 a 2,5 casos por 1.000 nascidos vivos. Uma das propostas terapêuticas de atendimento à PC é a terapia assistida com cavalo, que no Brasil recebe o nome de equoterapia. Objetivo: Descrever a evolução neurológica de um praticante de equoterapia portador de PC, assim como suas particularidades. Metodologia: Entrevista com a mãe do paciente, com Termo de Consentimento Livre Esclarecido previamente assinado, e exame neurológico para acompanhamento da evolução do paciente. Descrição do Caso Clínico: JCBM, sexo masculino, 9 anos, sem histórico de hipertensão arterial sistêmica ou diabetes mellitus. Diagnosticado aos 3 anos com PC devido parto prematuro e asfixia neonatal causada pela síndrome da angústia respiratória do recém nascido. Iniciou a equoterapia aos 7 anos, após ter feito tratamentos como fisioterapia, TheraSuit, terapia ocupacional e natação, porém sem grandes resultados. Durante 2 anos de equoterapia se observou ganhos na área neurológica, como: melhora da coordenação motora para apoiar objetos; desenvolvimento de postura ereta e equilíbrio ao ficar em pé; ganho de força muscular em membros superiores e inferiores; melhora da marcha em tesoura com redução da espasticidade. Faz acompanhamento com neurologista desde o diagnóstico, e cursa em uso de clobazam e ácido valpróico, associados à equoterapia, esta duas vezes por semana. Conclusão: Por meio desse relato de caso, pode-se concluir que a equoterapia promove efeitos importantes e benéficos para a saúde da criança portadora de paralisia cerebral, como melhora da marcha, força muscular, coordenação motora, postura e equilíbrio, mostrando-se superior a outras terapias alternativas.
Palavras-Chaves: Paralisia cerebral; Equoterapia; Benefícios.
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PÉ DIABETICO COM OSTEOMIELITE EM PODODÁCTILO ESQUERDO:
RELATO DE CASO
Sara Domingues Soares e Silva
Hotair Phellipe Martins
Fernandes
Sofia de Assis
Oliveira
Luiza Moreira Cunha
Jose Roberto
Lopez Rivero
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,
Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: O diabetes melito é um distúrbio metabólico crônico por comprometimento
do metabolismo da glicose, associado a diversas complicações. Em relação às suas
complicações crônicas, o pé diabético constitui a causa mais frequente de
complicações, com alta taxa de amputação, internação prolongada e custo
hospitalar elevado em nosso meio¹.Objetivos: O relato de caso tem como objetivo
demonstrar a importância do estudo clínico, dos sinais e sintomas, tratamento e
diagnostico do pé diabético, além de ser um tema recorrente negligenciado.
Metodologia: Foram utilizados para fins de levantamento bibliográfico, base de dados
como: MEDLINE, LILACS, Scielo e para o caso clínico, prontuário de pacientes do
Hospital Regional de Araguaína. Descrição do Caso Clínico: V.D.L,de 75 anos,
procedente de Nova Olinda, com relato de ser portador de Diabetes Mellitus tipo 2
complicada com isquemia crônica em pé esquerdo e Hipertensão Arterial Sistêmica de
longo prazo associado ao tabagismo, em controle na Unidade Básica de Saúde de forma
irregular. Há cerca de 6 meses apresentou uma lesão em 5 pododáctilo esquerdo com
pouca secreção, hiperemiada, apresentando necrose, sendo admitido no Hospital
Regional de Araguaína. Ao raio-X do pé esquerdo solicitado no serviço, demonstrou
afilamento ósseo do 5º pododáctilo esquerdo sugestivo de osteomielite. No 13º dia de
internação, após controle da infecção local, realizou-se amputação do 5 pododáctilo
esquerdo, sem intercorrências. Houve boa evolução e a paciente recebeu alta no quinto
dia de pós-operatório com a ferida em bom aspecto, boa granulação e cicatrização, com
orientação de retorno para acompanhamento ambulatorial. Conclusão: O pé diabético
que evolui com feridas e amputação é complicação potencialmente prevenível do DM,
mas infelizmente ainda é muito prevalente no Brasil. Promove sequelas pessoais físicas
e emocionais graves, onera o sistema de saúde e previdenciário, e retira do mercado
produtivo parcela importante de jovens aptos para o trabalho².
Palavras-Chave: Osteomielite; Diabetes; Pé Vascular.
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FÍSTULA CARÓTIDO CAVERNOSA: UM RELATO DE CASO
João Victor Souza Lima Camargo de Freitas
Eliakim Feitosa Ribeiro
Ricardo Russi Blois
Acadêmico de Medicina da Instituição Tocantinense Presidente Antônio Carlos,
Araguaína – TO
E-mail: [email protected]
Introdução: As fístulas carótido cavernosas (FCC) são comunicações anormais entre o
sistema arterial carotídeo e o seio cavernoso que tem a característica marcante de uma
exoftalmia pulsátil. Possuem múltiplas causas, dentre elas as mais frequentes são os
aneurismas, os traumatismos e a má formação vascular. Objetivo: Relatar o caso de uma
paciente com fístula carótida-cavernosa, discutir as manifestações clínicas, o diagnóstico
e a evolução de um caso de fístula carótida-cavernosa e possíveis tratamentos e ressaltar
a importância da anamnese, dos exames de imagem no diagnóstico da doença, e o
tratamento do caso apresentado. Metodologia: Foi realizado uma busca eletrônica nas
bases de dados MEDLINE e LILACS até abril de 2019. As informações para a
elucidação do relato de caso foram adquiridas por meio da coleta e análise de
informações contidos em prontuário médico, associadas a anamnese e ao exame físico
do paciente em questão, após autorização. Descrição do Caso Clínico: D.C.S, 67 anos,
feminina, apresentou cefaleia pusátil hemicraniana há mais ou menos 05 dias, nega
irradiação, sem fatores de melhora ou piora. Evoluiu com desacusia à esquerda, edema
periorbital com sinais flogísticos à direita, súbito, associado a lacrimejamento. Foi
admitida no pronto socorro do Hospital Regional de Araguaína relatando piora do edema
periorbital com drenagem espontânea de secreção amarelada nos últimos 02 dias.
Apresentava apenas quadro hipertensivo, ao exame físico, além das alterações acima
citadas. Após avalição clínica foi levantado a hipótese de FCC, sendo confirmado após
arteriografia. Conclusão: A exposição deste relato de caso é de suma importância para
elucidação do diagnóstico precoce e de como agir diante tal situação, que necessita de
uma abordagem rápida para evitar maiores consequências. Após a suspeita clínica, a
angiografia contrastada se torna indispensável para fechar o diagnóstico para assim
realizar um rápido tratamento endovascular.
Palavras-Chaves: Exoftalmia; Fístula carótida cavernosa; Tratamento endovascular.
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DOENÇA DE CHARCOT-MARIE-TOOTH E SUAS REPERCUSSÕES
CLÍNICAS: UM RELATO DE CASO
Natália Oliveira Rolim
Rodrigo Duarte da Silva
José Roberto Lopez Rivero
Centro Unversitário Presidente Antônio Carlos, Araguaína-TO
Email: [email protected]
INTRODUÇÃO: A doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) é uma neuropatia motora e
sensorial hereditária, periférica e leva à atrofia e paresia progressiva
distal,principalmente em membros inferiores, que evolui com limitações na marcha e no
equilíbrio. OBJETIVO: Relatar o caso clínico de um paciente com CMT buscando
descrever a repercussão clínica, os exames complementares e a terapêutica utilizada;
além da divulgação científica dessa patologia pouco comum; observar as condutas
tomadas e suas peculiaridades na paciente em questão, e ainda, comparar as
características clínicas do caso com as dispostas em literatura. METODOLOGIA:
Estudo descritivo, documental e retrospectivo,com busca em prontuário para
levantamento dos dados clínicos da paciente,no Centro Médico Integrado localizado em
Parauapebas - PA. CASO CLÍNICO: Paciente, feminina, 21 anos, solteira, P1G1A0,
estudante, natural de Rondonópolis – MG e procedente de Araguaína – TO.Deu entrada
no Centro Médico Integrado, dia 08 de outubro de 2018 referindo dor e parestesia na
mão,e piora quando escreve.Ao exame, foi identificado parestesia nas mãos,com força
motora preservada e discreta hipotrofia dos membros inferiores, apresentando alterações
osteomusculares e hipotrofias de membros inferiores.A eletroneuromiografia dos quatro
membros e foi compatível com uma neuropatia sensitivo-motora, de caráter
desmielinizante, simétrica,com moderada a grave perda axonal crônica distal e redução
simétricas das velocidades de condução,sugerindo etiologia hereditária (CMT-
1).Solicitou-se exame molecular, no qual foi confirmado CMT-1A.Adotou-se como
conduta o aconselhamento genético, a paciente é mãe de uma criança, que não deve fazer
o exame genético de imediato, exceto se houver clínica ou ele decidir fazer quando tiver
mais que 18 anos.Fisioterapia motora a longo prazo, em especial para as mãos, nas quais
os sintomas eram mais evidentes.Foi prescrito pregabalina,duloxetina, e complexo de
vitamina B. CONCLUSÃO: No caso clínico relatado houve uma semelhança com a
literatura analisada previamente,CMT-1A consiste em uma doença autossômica
dominante e é a classificação mais frequentemente diagnosticada,e normalmente inicia
antes dos 20 anos de idade.
Palavras-chave: Neuropatia; Caso clínico; Parestesia; Aconselhamento genético;
Fisioterapia.
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BENEFÍCIOS DA MICRODISCECTOMIA DESCOMPRESSIVA NO
PACIENTE COM HÉRNIA DISCAL LOMBAR (HDL): RELATO DE CASO
Samuell Felipe Silva Lima
Rogério Rodrigues Veloso
José Roberto Lopez Rivero
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,
Araguaína-TO
E-mail: [email protected]
Introdução: A HDL é um processo em que ocorre a ruptura do anel fibroso, com
subsequente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais. É
considerada uma patologia extremamente comum, que causa séria inabilidade em seus
portadores. As indicações cirúrgicas mais comuns da HDL são relativas, sendo a falha
do tratamento conservador o motivo mais frequente – casos estes em que a ciatalgia é
intensa e/ou incapacitante. Objetivo: Relatar os benefícios da microdiscectomia
descompressiva no tratamento da HDL. Metodologia: Trabalho realizado através de
busca de prontuário no Hospital Regional de Araguaína. Descrição do Caso Clínico:
A.M.F, masculino, 61 anos, hipertenso, apresenta há um mês, quadro de dor moderada
na região lombar em pontada com irradiação para membro inferior esquerdo, que piorava
ao esforço físico e melhorava na posição de decúbito lateral direito, evoluindo com piora
da dor que o tornava incapaz de trabalhar. Foi realizada uma tomografia da coluna, onde
se encontraram imagens que corroboraram com o diagnóstico de HDL. O paciente foi
submetido a um procedimento cirúrgico denominado microdiscectomia descompressiva
a qual consiste na ressecção da hérnia discal. Paciente evoluiu bem no pós-operatório,
sem queixas, ausência de dor, recebendo alta no terceiro dia de pós-operatório.
Conclusão: A microdiscectomia descompressiva é considerada padrão ouro por ser um
procedimento com menor comorbidade, em que apenas o segmento herniado é ressecado,
não havendo sobrecarga nos níveis adjacentes à discectomia, nem restrição do arco de
movimento lombar. A principal vantagem deste procedimento cirúrgico é a melhora dos
sintomas em até 90% dos casos quando bem indicado. Ademais, uma pesquisa feita com
80 pacientes em São Paulo, demonstrou que o tempo operatório dos procedimentos
variou de 35 minutos à 130 minutos, sendo o tempo médio de 62 minutos, e o período de
permanência hospitalar médio foi de 72 horas.
Palavras-chave: Microdiscectomia Descompressiva; Hérnia Discal Lombar; Relato de
Caso
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HIDROCEFALIA ADQUIRIDA POR FÍSTULA LIQUÓRICA DO TIPO
COMUNICATIVA EXTERNA PÓS-TRAUMÁTICA: UM RELATO DE CASO
Karla Gomes da Silva
Pedro Henrique Parente Leal
Adriana Alves Propercio
Acadêmicos de Medicina do Centro Univ [email protected] ersitário
Tocantinense Presidente Antônio Carlos - UNITPAC, Araguaína – TO.
Professora de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, -
UNITPAC, Araguaína -TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: O presente trabalho se desenvolveu a partir um caso de hidrocefalia
adquirida do tipo comunicativa por fístula liquórica, que foi desencadeada devido um
trauma em um acidente automobilístico em 2012. Objetivo: Descrever o caso do
paciente correlacionando a enfermidade que o levou a internação com o processo
traumático resultante em alterações anatomofisiológica. Metodologia: O local para a
pesquisa foi o Hospital Regional de Araguaína (HRA), sendo realizado para a obtenção
de dados do paciente: anamnese, exame físico, verificação do prontuário e consulta aos
resultados de exames do paciente em questão. Descrição do Caso Clínico: Paciente sexo
masculino, 34 anos, sem antecedentes de doenças crônicas e cirurgias. Com trauma que
fraturou o osso mastoide, martelo e o tégmen timpânico direito, ocasionando
comunicação com o espaço liquórico da fossa temporal, essa fistula provocou
encefalomalácia e hidrocefalia, sendo preciso uma ventriculostomia. Em 2015 foi
instalado uma válvula de derivação ventriculoperitonial por instabilidade
produção/drenagem. A internação atual foi devido uma súbita crise convulsiva associada
a uma paresia em hemicorpo esquerdo, o paciente foi avaliado pós drenagem ventricular-
externa com afasia, apatia, papiledema, constipação por 5 dias, com o seguido
desenvolvimento do tônus do hemicorpo esquerdo, força muscular 4, leve ataxia e abasia,
ausência de acomodação, reflexo pupilar anisocóricas, dismetria na prova calcanhar-
joelho, pronação-supinação e deambulação preservados. Foi realizado uma nova TC para
avaliação pós intervenção que apresentou volume expressivos de líquido entre o ouvido
e massa encefálica, medicação não suficiente para reversão do quadro. Conclusão: A
forma de abordagem mais apropriada com a menor taxa de complicações, é o uso de
válvula ventriculoperitonial, essa medida não foi efetiva por reincidência da enfermidade,
sendo então avaliado a possível instalação de outra que pode ser prejudicial por
sobrecarga de PIC ou a correção da fístula com reconstrução do tégmen timpânico e dos
ossículos do ouvido médio.
Palavras-Chave: Hidrocefalia; fístula liquórica; válvula de derivação
ventriculoperitonial
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A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE HEMATOMA
EPIDURAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS: UM RELATO DE CASO
Eliakim Feitosa Ribeiro
João Victor Souza Lima Camargo de Freitas
José Roberto Lopez Rivero
Acadêmico de Medicina da Instituição Tocantinense Presidente Antônio Carlos,
Araguaína – TO
E-mail: [email protected]
Introdução: O hematoma epidural consequente a traumatismo crânio-encefálico é uma
das principais emergências neurocirúrgicas. O diagnóstico e tratamento tardios aumenta
a possibilidade de déficits neurológicos graves podendo levar a morte. Objetivo: Relatar
um caso de hematoma epidural frontal em paciente vítima de trauma tratado
cirurgicamente e evidenciar a importância do seu diagnóstico precoce enfatizando as
possíveis consequências de sua negligencia. Metodologia: Foi realizado uma busca
eletrônica nas bases de dados PubMed e LILACS até março de 2019. As informações
para a descrição do relato de caso foram logradas por meio da coleta e análise de dados
contidos em prontuário médico, associadas a anamnese e ao exame físico do sujeito da
pesquisa, após autorização. Descrição do Caso Clínico: B.L.M, 11 anos, previamente
hígido, foi admitido no pronto socorro do Hospital Regional de Araguaína com história
de queda de cavalo há 5 horas evoluindo com 04 episódios de vômitos sem serem
precedidos por náuseas e sonolência excessiva. Durante a internação queixava-se apenas
de sonolência excessiva e frio. Ao exame paciente estava lúcido, orientado, sem alteração
no aparelho pulmonar e cardiovascular, abdome sem alterações. Exame neurológico
normal com escala de coma de Glasgow de 15 pontos. Foi diagnosticado pelo
neurocirurgião após imagem de TC de crânio e submetido a cirurgia na qual foi realizado
drenagem de hematoma em caráter de urgência. Conclusão: A exposição deste relato de
caso é de suma importância para elucidação do diagnóstico precoce e de como agir diante
tal situação, que necessita de uma abordagem rápida e eficaz para evitar complicações
como aumento da pressão intracraniana, herniação do úncus e morte.
Palavras-Chaves: Consequências; Diagnóstico Precoce; Hematoma Epidural.
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SÍNDROME DE MOEBIUS: UM RELATO DE CASO
Marina Lopes Resende
Hotair Phellipe Martins Fernandes
Letícia Lara Ramos Lima
Natanielly Silva de Melo
Rita Mikelle Soares Dias
Adriano Nunes Carvalho
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,
Araguaína-TO.
E-mail:[email protected]
Introdução: A síndrome de Moebius é uma condição rara, sendo uma paralisia congênita
do VI e VII pares de nervos cranianos, quase sempre bilaterais, que produz uma aparência
pouco expressiva e estrabismo convergente. Eventualmente associa-se a ptose palpebral,
estrabismo divergente, surdez, distúrbios da sensibilidade nos territórios inervados pelo
nervo trigêmeo, disfagia, disfonia e atrofia da língua, podendo ser acompanhado de
deficiência mental, na maioria dos casos. Objetivo: Descrever o caso de um paciente de
11 anos de idade com Síndrome de Moebius com boa evolução clínica por diagnóstico
precoce. Metodologia: Uma revisão na base de dados e bibliotecas digitais em
comparação ao relato de caso. Descrição do Caso Clínico: Paciente, L.E.C.S., sexo
masculino, branco, 11 anos, procedente de Araguaína-TO, foi atendido por volta de um
mês de vida pela Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação em Brasília-DF, onde
recebeu o diagnóstico de Síndrome de Moebius cuja queixa principal da mãe na época
era os pés tortuosos. Atualmente faz uso de Rispiridona, Depakene. Ao exame físico:
presença de déficits cognitivos, força muscular diminuída, hipertonia muscular,disartria,
presença de estrabismo convergente, hiponímia facial, disfonia, microstomia, distensão
abdominal significante, inexpressividade facial, com preservação neurológica,
apresentando responsividade aos estímulos exteroceptivos e propioceptivos, mantidos
devido após múltiplas seções de fisioterapia e reabilitação, diminuindo assim sua
progressão neurológica. Conclusão: Foi observado com o desenvolver deste caso, que
as consequências desta Síndrome podem ser evitadas com o diagnóstico precoce e uma
boa reabilitação do paciente. Dessa forma, é imprescindível o conhecimento e
diagnóstico precoce da mesma.
Palavras-Chave: Paralisia congênita; Pares de nervos cranianos; Deficiência mental;
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SÍNDROME DE WEST EVOLUINDO PARA SÍNDROME DE LENNOX-
GASTAUT: UM RELATO DE CASO
Bárbara Bueno Borba
Anna Luiza Pereira Lima Almeida
Carla Patrícia Frederico Giuvannucci
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário UNITPAC de Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A Síndrome de West (SW), também conhecida como espasmos infantis (EI),
é uma encefalopatia epiléptica idade-dependente caracterizada pela tríade de espasmos
infantis, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor e hipsarritmia no
eletroencefalograma. É uma encefalopatia rara da infância, afetando 2-5 em cada 10.000
lactentes. Diversas etiologias metabólicas e estruturais sugerem que a causa está durante
a maturação do cérebro infantil. Em 20-30% dos pacientes, os EI evoluem para a
Síndrome de Lennox-Gastaut (SLG). Nos outros 20 a 30%, podem se transformar em
epilepsia focal ou multifocal. Objetivo: Relatar o caso de um paciente diagnosticado
com Síndrome de West na primeira infância, que evoluiu para Síndrome de Lennox-
Gastaut 25 anos após o diagnóstico inicial. Metodologia: Revisão de prontuário e
entrevista com os responsáveis pelo paciente. Descrição do Caso Clínico: O. M. J.,
masculino, 25 anos, procedente de Araguaína-TO, nascido de uma gestação pré-termo e
parto cesáreo devido posição pélvica. Segundo informações colhidas (SIC), aos dois
meses de idade o paciente começou a apresentar espasmos, mas só após vários meses de
investigação fora diagnosticado com SW, evidenciado pela tríade característica da
doença. Apresenta déficit cognitivo desde o início dos sintomas, onde nunca cumpriu
completamente cada fase de desenvolvimento correspondente para sua idade.
Inicialmente fez uso de fenobarbital, mas só obteve controle parcial das crises ao uso de
Rivotril 2,5mg/mL, no qual faz uso até os dias atuais. Atualmente é alimentado através
de sonda por gastrostomia devido o risco de broncoaspiração e apresenta crises
convulsivas frequentes, durando em média 10-15 minutos cada. É acompanhado através
de visita domiciliar pela UBS Avany Galdino de Araguaína-TO. Conclusão: O
diagnóstico e o tratamento são particularmente desafiadores e apresenta prognóstico
geralmente desfavorável, com frequente desenvolvimento cognitivo deficitário, mesmo
após o controle das crises.
Palavras-Chave: Síndrome de West; Síndrome de Lennox-Gastaut; Espasmos infantis.
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TETRALOGIA DE FALLOT EM PRIMIGESTA :RELATO DE CASO
Danilo Barbosa Resende¹
Sofia de Assis Oliveira²
José Riveiro Lopez³
¹:Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio
Carlos,Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
²: Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio
Carlos,Araguaína-TO
E-mail:[email protected]
³:Neurocirurgião, professor de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio
Carlos,Araguaína-TO
E-mail: [email protected]
Introdução: A tetralogia de Fallot é uma cardiopatia congênita com quatro
características principais: defeito do septo ventricular, obstrução na via de saída do
ventricular direito, aorta em dextroposição e hipertrofia do ventrículo direito. É a
cardiopatia congênita cianótica mais freqüente.Os defeitos anatômicos diminuem a
quantidade de oxigênio no sangue, levando à cianose, policitemia e hipóxia. A hipóxia é
encontrada com frequência, predispondo os pacientes a acidentes cerebrovasculares.
Quando não tratada, a maioria dos pacientes morre ainda na infância, sendo, portanto,
indicada a cirurgia corretora o mais cedo possível ¹. Objetivo: O presente relato tem
como objetivo elucidar o diagnóstico de Tetralogia de Fallot em uma paciente primigesta.
Metodologia: O local de pesquisa foi o Hospital e Maternidade Dom Orione, por meio
do uso de prontuários e resultado de exames do paciente em questão, além de pesquisa
de literatura no Scielo. Relato de caso: Paciente feminina,41 anos,G1P0,A0, procedente
de Araguaína,nega antecedentes de tabagismo e etilismo, que tinha gestação de baixo
risco até a descoberta pela Ultrassonografia Morfológica com 24 semanas de gestação
que o feto, masculino possuía Tetralogia de Fallot que foi confirmada com o
Ecocardiografia, além de elucidar que o feto possuía uma estenose pulmonar importante,
principal fator de mau prognostico. A gestante foi encaminhada para a Santa Casa da
Misericórdia do Pará, fizeram cesariana e operaram o RN de imediato. O RN passou
cerca de um mês na Unidade de Tratamento Intensivo, de onde saiu hígido e passa por
acompanhamento ambulatorial com o cardiologista pediátrico. Conclusão: Importante
salientar ainda que a correção precoce de defeitos cardíacos congênitos minimiza dano
secundário a órgãos vitais e por isso reparo neonatal da tetralogia de Fallot é a extensão
lógica da tática corrente à cirurgia mais precoce para anomalias cardíacas que não
costumam regredir espontaneamente².
Palavras-chave: Tetralogia de Fallot.Pediatria.Gineologia.
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O EMPREGO DO GUIA INTRODUTOR (BOUGIE) EM INTUBAÇÃO
OROTRAQUEAL NA UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO DO SAMU DE
MARABÁ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Adalgisa Kally Coutinho
Francywagner Silva Vargas
Médico intensivista e regulador do SAMU, Marabá-PA
E-mail: [email protected]
Introdução: Situações diversas na intubação orotraqueal levaram ao desenvolvimento de
técnicas alternativas para seu auxilio. O guia introdutor traqueal (bougie) se destaca entre
o mais importante, por ser simples, de baixo custo e efetivo. A incapacidade de se
proceder à intubação orotraqueal sob visualização direta ocorre em aproximadamente
10% das intubações de emergência. Além de ser altamente frustrante para o médico, ela
agrega alto risco ao paciente que já se encontra instável. Objetivo: O estudo objetiva
descrever a experiência do uso do bougie na Unidade de Suporte Avançado
(USA)/SAMU de Marabá como dispositivo auxiliar para intubação orotraqueal. Relato
de experiência: Após aquisição do bougie pela instituição, todos os médicos vinculados
ao serviço, num total de 12 profissionais, receberam orientações sobre o seu manuseio
através de vídeos, no entanto apenas 50% dos profissionais aderiram ao uso do novo
dispositivo. No período de aproximadamente seis meses, foram realizados 25 intubações
, sendo que em apenas 13 o bougie fora utilizado, e nas demais optou-se pelo uso do
fio-guia, dispositivo que era utilizado anteriormente. Conforme relato dos profissionais
que utilizaram o instrumento, foi notado um aumento no sucesso das intubações e uma
diminuição no tempo para realização do procedimento, quando comparado ao uso do fio
guia. Todos esses fatores contribuem para diminuição do tempo resposta da ocorrência
e consequentemente menor morbimortalidade do paciente. Conclusão: O bougie é um
instrumento barato, fácil de utilização e com grande sucesso para realizar intubação até
mesmo de uma via aérea difícil inesperada. Esse dispositivo deveria obrigatoriamente
fazer parte do arsenal das equipes do pré-hospitalar, pois, durante as situações de
emergência, demonstrou ser capaz de auxiliar a rápida intubação e assegurar a via aérea
definitiva.
Palavras-Chave: SAMU; Bougie; intubação.
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A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO MÉDICA FRENTE AO
DIAGNÓSTICO DE DELIRIUM
Luma Lainny Pereira Oliveira
Wynni Gabrielly Pereira Oliveira
Emmy Lorrayne Moura Martins
Matheus Sousa Bueno
Lanessa Aquyla Pereira de Sousa
Alessandra Paz Silvério
Acadêmico de Medicina da UNITPAC, Araguaína – TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: O delirium é uma síndrome cerebral marcada por perturbação na
consciência, geralmente secundária aos distúrbios sistêmicos, sendo muito frequente em
idosos hospitalizados portadores de doença renal crônica. Objetivo: Enfatizar a
importância do reconhecimento médico frente ao diagnóstico de delirium. Metodologia:
Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo, Lilacs e Medline
embasado em artigos nacionais com os seguintes descritores: Delirium, Diagnóstico e
Transtornos mentais. Revisão De Literatura: A Doença Renal Crônica em estágio
avançado pode culminar em alterações metabólicas representadas pela retenção de
toxinas urêmicas. O acúmulo de altas concentrações de ureia sérica reduz o metabolismo
oxidativo cerebral e as transmissões colinérgicas caracterizando o quadro de Delirium.
Estimam-se que o erro de reconhecimento do delirium, por médicos, gira em torno de
70% sendo a demência a principal suspeita diagnóstica, fato preocupante uma vez que
essa síndrome é considerada uma das principais complicações em pacientes idosos
hospitalizados estando associada com a maior taxa de morbimortalidade, admissões em
unidades de terapia intensiva e sinais de deterioração física. A prevalência do delirium
em pacientes em estado crítico nas UTIs é de até 80%, ainda assim, instrumentos como
a Assessment Method for Intensive Care Unit (CAM-ICU), que auxiliam no
reconhecimento da síndrome, são pouco difundidos. Conclusão: O delirium tem se
apresentado com uma ascendente frequência e um escasso tratamento, uma vez que a
falha médica para o diagnóstico do mesmo é elevada. Dessa forma, o treinamento e
preparo dos profissionais da saúde quanto ao reconhecimento precoce da doença se faz
necessário para uma melhor assistência e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Palavras-chave: Delirium; Diagnóstico; Transtornos Mentais; Capacitação em Serviço.
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ASPECTOS NEUROLÓGICOS DO USO ABUSIVO DE ECSTASY
Aurianne Simão Lopes
Vileane Costa dos Santos
Daniel Alves Damasceno
Franklin Reis Fonseca de Araújo
José Roberto Lopez Rivero
Acadêmica de Medicina da Universidade Tocantinense Presidente Antônio Carlos,
Araguaína- TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA), também conhecida por
ecstasy, é uma droga com um alto poder abusivo, frequentemente usada em ambientes
noturnos e recreativos, dos quais jovens são os maiores usuários. Embora os efeitos do
ecstasy sejam percebidos predominantemente de forma positiva pelos seus usuários, seus
efeitos adversos podem gerar hipertermia e morte neuronal. Objetivo: Realizar uma
revisão bibliográfica acerca dos aspectos neurológicos do uso abusivo de MDMA.
Metodologia: Consultaram-se artigos na plataforma Scielo e PubMed, utilizando-se os
termos: “MDMA”, “fisiopatologia”, “Neurotoxicidade”, foram selecionados artigos,
publicados entre 2000-2018, filtrados por critérios de língua portuguesa e inglesa.
Revisão de Literatura: Os principais aspectos encontrados no uso do ecstasy são
hipertermia, bruxismo, insuficiência hepática e morte neuronal. Alguns estudos
relataram que o pré-tratamento com haloperidol reduziu a sensação de euforia e de bom
humor, o que sugere um envolvimento da dopamina nos efeitos induzidos pelo ecstasy.
O metabolismo sistémico do ecstasy é um requisito para os eventos neurotóxicos. Uma
pesquisa aponta que a neurotoxicidade do ecstasy se dá pela liberação de dopamina e
serotonina, que aumenta os níveis de cálcio intracelular e promove exocitose do
glutamato, conduzindo a uma apoptose e morte neuronal. Em torno de 70% dos casos de
intoxicação por altas doses (300mg) apresentam-se dificuldade de execução de tarefas
mentais e físicas. Um estudo realizado em ratos demonstrou que o uso recreativo aumenta
o 5-hidroxitriptamina (5HT), que é um dos mecanismos de termoregulção central, o que
pode explicar a hipertermia associada. Conclusão: No Brasil, ainda são poucos os
estudos sobre os efeitos e a epidemiologia do ecstasy e a grande maioria de profissionais
da saúde desconhecem as complicações decorrentes de seu uso. Apesar das evidências
da neurotoxicidade observada em usuários do MDMA o mecanismo envolvido ainda não
está totalmente esclarecido. Assim, é de suma importância que mais pesquisas sejam
realizadas.
Palavras-Chave: MDMA; Neurotoxicidade; Impactos.
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Problemas neurológicos desencadeados pela fenilcetonúria: Revisão de literatura
Isac Gabriel Lopes Sousa
Ana Beatriz Costa de Andrade
Ana Beatriz de Freitas Nery
Evellyn Samila Paula da Silva
Kamila Lima de Souza
Mário de Souza Lima e Silva
Acadêmico de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO
E-mail:[email protected]
Introdução: A fenilcetonúria (PKU) é uma doença hereditária autossômica recessiva
causada pela mutação do gene situado no cromossomo 12q22-24.1. Essa afecção
corresponde a ausência da enzima fenilalanina hidroxilase, que converte fenilalanina
(Phe) em tirosina. A carência dessa enzima promove o excesso de Phe no tecido
sanguíneo, nervoso, dentre outros. Dessa maneira, quando a Phe é acumulada no Sistema
Nervoso Central (SNC) provoca o desenvolvimento de distúrbios neurológicos,
deficiência intelectual e diversas outras consequências. A instalação da triagem neonatal,
na década de 1960, através do “teste do pezinho” possibilitou o diagnóstico precoce e,
consequentemente, a iniciação imediata da dietoterapia, que permite o desenvolvimento
do indivíduo com mínimos prejuízos psicológicos e neurocognitivos. Objetivo:
Descrever os problemas neurológicos desencadeados pela fenilcetonúria através de uma
revisão de literatura com enfoque em informações dos últimos 5 anos. Metodologia: A
pesquisa foi realizada com base em artigos dos anos de 2014 a 2019, empregando as
plataformas Scielo, Lilacs-Bireme e Google Acadêmico. Revisão de Literatura: A
concentração exagerada de Phe possui efeito tóxico ao SNC, instalando danos cerebrais
irreversíveis. Os bebês portadores de PKU não submetidos ao tratamento manifestam
sintomas neurológicos entre os 6 a 18 meses de idade. Essas crianças desenvolvem
progressivamente alguns sintomas como: deficiência intelectual, dificuldade no
aprendizado, convulsões, atraso global do desenvolvimento e transtorno do déficit de
atenção com hiperatividade (TDAH). Então, o atraso do desenvolvimento
neuropsicomotor provocado pela PKU é mais acentuado em pacientes que obtiveram
diagnóstico tardio ou não aderiram a dietoterapia, dieta carente em proteínas aliada a
suplementação com tetraidrobiopterina (BH4). Conclusão: A fenilcetonúria acarreta
consequências neurológicas permanentes. Assim, este estudo demonstra que a
manutenção da concentração de Phe próximo de níveis normais, através do diagnóstico
e tratamento precoce, possibilita melhor qualidade de vida aos portadores de PKU devido
a redução das alterações neurológicas impostas pela enfermidade.
Palavras-chave: Dietoterapia; distúrbios neurológicos; fenilcetonúria
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ACHADOS RADIOLÓGICOS NA SÍNDROME DA DESMIELINIZAÇÃO
OSMÓTICA
Rafaella Dias Galvão
Matheus Soares Dias
Naylla Gomes da Silva
Vitória Amorim Mendonça de Sousa
Juliana Bento Placido
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos, Araguaína – TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A Síndrome da Desmielinização Osmótica (SDO) é uma patologia com
mielinólise devido a alterações osmolares séricas muito rápidas, podendo acometer ponte
e áreas extrapontinas. Os fatores de risco incluem abuso de álcool ou drogas, desnutrição,
doença hepática, câncer e doença de Addison. A SDO confere uma doença rara e envolve
principalmente pacientes com hiponatremia severa ou à sua rápida correção. Sua
manifestação clínica pode incluir sintomas de ordem neurológica como desorientação,
labilidade emocional, alterações da marcha, disartria e outros. A confirmação
imagiológica é feita através da Ressonância Nuclear Magnética (RNM). Objetivo:
Compreender as alterações radiológicas na Ressonância Magnética da Síndrome da
Desmielinização Osmótica. Metodologia: Revisão de literatura elaborada a partir de um
levantamento bibliográfico de artigos publicados no período de 2010-2018. Revisão de
Literatura: Na SDO, haverá a perda de oligodendrócitos e mielina, de modo simétrico
e não inflamatório, em ponte cerebral ou em áreas extrapontinas como gânglios da base
e substância branca. As alterações encontradas na Ressonância Magnética refletem a
extensão da desmielienização e conterá especificidades diante a fisiopatologia da doença.
Logo, encontra-se lesões hipointensas em T1, poupando tipicamente a parte periférica da
protuberância anular e são hiperintensas na ponte ou nas estruturas extrapônticas
associadas, padrão em tridente visto em T2/FLAIR e T1 +C. Os achados radiológicos
não costumam ser observados na RNM na primeira semana após o início dos sintomas
clínicos. A RMN com sequência de difusão é promissora para o diagnóstico precoce nas
primeiras 24 horas. Conclusão: A SDO é condição rara que pode determinar um
prognóstico reservado, que deve ser suspeitada pela história clínica e confirmado pela
RNM, onde possuem achados típicos da desmielinização osmótica, como hipo e
hipersinal simétrico em ponte ou em outras localidades do sistema nervoso, dependendo
da sequência. Assim, observa-se a importância desse exame para a confirmação
diagnóstica.
Palavras-Chave: Desmielinização Osmótica; Hiponatremia; Ressonância Nuclear
Magnética.
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ACOMPANHAMENTO MULTIDSCIPLINAR EM CRIANÇAS AUTISTAS
Karina Rocha Almagro
Manoel do Vale Morgado
Carolina Oliveira Lessa
Thiago Weiss
Acadêmica de Medicina da Faculdade Presidente Antônio Carlos (FAPAC/ITPAC-
Porto), Porto Nacional (TO).
E-mail: [email protected]
Introdução: O autismo é um transtorno global do desenvolvimento, sendo denominado
como uma perturbação neurobiológica complexa. Entende-se, assim, como uma
inadequação no desenvolvimento que traz incapacidades para o indivíduo que a possui.
Objetivos: Evidenciar a clínica da síndrome do autismo e acompanhamento
multidisciplinar desses pacientes. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática de
literatura, contempla artigos publicados 2013 e 2018, em base de dados como online.
Revisão de Literatura: O autismo geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e
atinge 4 a 5 vezes mais o sexo masculino. Tem como base o desenvolvimento anormal
do cérebro relacionado às habilidades sociais e de comunicação, sendo marcado por três
características fundamentais: inabilidade para interagir socialmente; dificuldade no
domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos; e padrão de
comportamento restritivo e repetitivo. Assim a clínica do Transtorno do Espectro do
Autismo (TEA) apresenta características com comportamentos ritualistas, isolamento,
invariância de hábitos e dificuldade do desenvolvimento da linguagem. É importante que
os pais observem a criança para assim detectar as manifestações atípicas no
desenvolvimento. O autismo é uma síndrome de difícil diagnóstico, o qual é feito através
de exame clínico e de imagem. Após findado o diagnóstico é relevante o
acompanhamento por uma equipe formada por pediatras, neuropediatras, psicólogos,
fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicopedagogo, terapeutas ocupacionais, psiquiatra,
dentre outros. Os membros dessa equipe trabalhão em conjunto, com o mesmo foco
para juntos contribuírem com um avanço e evolução de cada paciente. Outro ponto
relevante é o preconceito sofrido, apesar da inclusão ser um direito de todos e garantido
por lei. Deve-se destacar também a importância do convívio de crianças autistas com
crianças sem limitações pois estimula a habilidade e autonomia daquelas. Conclusão: O
acompanhamento multiprofissional no autismo é crucial para conseguir melhores
resultados, desenvolvimento e evolução da criança.
Palavras-chave: Autismo; Equipe multiprofissional; Síndrome
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MANIFESTAÇÕES OFTALMOLÓGICAS DO ADENOMA HIPOFISÁRIO
Camila de Almeida Moraes
Silvio Carneiro da Cunha Filho
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,
Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: Adenoma hipofisásio é uma afecção relativamente comum, compreendendo
cerca de 7 a 17,8% dos tumores intracranianos1. A maioria dos adenomas hipofisários se
situam dentro da sela túrcica, e não acarretam manifestações oftálmicas. No entanto, há
algumas manifestações, em que ocorre alterações oftalmológicas importantes.
Objetivos: Esse trabalho possui por objetivo apresentar o tema exposto, em vista de sua
importância clínica. Metodologia: Este estudo constitui-se de uma revisão da literatura,
no qual se realizou uma consulta a livros, dissertação de mestrado e por artigos científicos
selecionados através de busca no banco de dados do scielo e bireme. Revisão de
Literatura: O Adenoma Hipofisário quando atinge 10 mm, é denominado de
macroadenoma, podem causar manifestações neuroftalmológicas em decorrência da
compressão de estruturas. Quando há o acometimento a manifestação oftalmológica é
denominada de Hemianopsia Heterônima Bitemporal 2. As vias neurais, responsáveis
pelas respostas visuais, passam caudalmente no nervo óptico e no trato óptico e terminam
no corpo geniculado lateral, localizado no tálamo. As fibras de cada hemirretina nasal se
cruzam no quiasma óptico, no entanto, a hemirretina temporal não faz esse cruzamento.
As retinas dos dois campos realizam as sinapses no corpo geniculado3. Logo, quando há
um adenoma de hipófise, que ultrapasse a sela túrcica, provocam destruição das fibras
de ambas as hemirretinas nasais e produzem o que é chamado de hemianopsia
heterônima3. A expansão tumoral pode ocorrer para diversas direções, resultando em
manifestações neuroftálmicas de acordo com o local comprometido. Karcioglu e
colaboradores recentemente relataram 4 casos com invasão orbitária de adenoma
hipofisário e encontraram outros 12 previamente publicados, o que evidencia a raridade
desta ocorrência. Dos 16 casos previamente publicados, 8 eram prolactinomas, 5 tumores
não secretantes e 1 tumor produtor de TSH4. Conclusão: Por conseguinte, se faz
necessário mais estudos acerca desse tema de importante relevância.
Palavras-Chave: Adenoma Hipofisário; Hemianopsia Heterônima; Quiasma Óptico.
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ALOPECIA AREATA: REVISÃO DE LITERATURA
Ana Kárita Santos Gratão¹
Sabrina Botelho de Sales Sena2
Sofia de Assis Oliveira3
Silvestre Júlio Souza da Silveira4
1:Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,
Araguaína-TO.
E-mail: [email protected] 2:Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,
Araguaína-TO.
E-mail: [email protected] 3:Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,
Araguaína-TO.
E-mail: [email protected] 4:Dermatologista, professor de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio
Carlos, Araguaína-TO.
Email: [email protected]
Introdução: Alopecia areata é uma desordem autoimune caracterizada pela perda de
cabelo transitória, não cicatricial e preservação do folículo piloso. A perda de cabelo pode
assumir várias formas, desde a perda de manchas bem definidas até a perda de cabelo
difusa ou total, o que pode afetar todos os locais de produção de cabelo¹. Objetivo: A
presente revisão de literatura tem como objetivo elucidar e explorar um tema bastante
debatido na dermatologia, mas pouco conhecido do médico generalista.
Metodologia: Foram utilizados para fins de levantamento bibliográfico, base de dados
como: MEDLINE, LILACS, Scielo que foram acessados por meio da Biblioteca Virtual
e PubMed. Revisão de Literatura: Alopecia areata (AA) é uma condição de perda de
cabelo não cicatricial que afeta indivíduos de todas as idades e etnias. Acredita-se que
seja de natureza autoimune, mas a causa exata ainda não é conhecida. Essa condição
geralmente é assintomática e as lesões são descobertas incidentalmente na maioria dos
pacientes. O couro cabeludo é o local mais comumente afetado por AA. Pacientes com
AA têm chances ligeiramente maiores de desenvolver algumas outras condições
autoimunes. As opções de tratamento visam controlar a doença, mas nenhuma é curativa.
Apesar do fato de que as opções de tratamento para o AA permaneceram sem grandes
avanços nas últimas décadas, o recente entendimento da estrutura genética do AA pode
trazer novas ideias de gerenciamento. Abordar o impacto psicológico da doença é de suma
importância na gestão². Conclusão: O cabelo é uma característica única presente nos
seres humanos que, apesar de não desempenhar uma função vital, desempenha um papel
importante a nível da comunicação psicossocial. A alopecia, distúrbio que afeta o
crescimento do cabelo, provoca alterações na aparência e cria impacto emocional no
doente que desencadeia a procura de tratamento³.
Palavras-chave: Dermatologia; Alopecia; Areata; Imunologia
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DEPRESSÃO NA INFÂNCIA: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E COMO
MODIFICAR ESSA REALIDADE.
Cleuza Gabriela Almeida
Nathália Frederico Giuvannucci
Hanne Karolyne Lopes Oliveira
Carla Patrícia Frederico Giuvannucci
Acadêmicas de Medicina do Centro Universitário ITPAC, Araguaína - TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A depressão na infância e adolescência é uma condição grave, associada a
uma considerável morbidade e mortalidade. É de natureza multicausal, sendo
indispensável uma avaliação bem detalhada da história familiar, fatores genéticos,
antecedentes pessoais e verificação de condições médicas e ambientais associadas.
Objetivo: Analisar e confirmar a existência de depressão na infância, demonstrando o
quadro clínico clássico e aplicação de critérios, visando realizar um diagnóstico precoce
e conduzir tratamento. Metodologia: Foram analisados 15 artigos sobre depressão na
infância na faixa etária de 1 a 15 anos completos, obtidas nas bases de dados google
acadêmico e scielo. Foram selecionadas 9 literaturas, entre os anos de 2000 e 2019, de
forma descritiva, que se enquadravam nos critérios de avaliação do tema. Revisão de
Literatura: A depressão infantil é muitas vezes, subdiagnosticada, uma vez que os
sintomas são distintos dos adultos e os critérios não são bem estabelecidos. Em crianças
entre 1 e 6 anos a taxa de depressão é de 1%, entre 9 - 12 anos esse número aumentou
para 13%. O Transtorno depressivo em menores de 10 - 11 anos corresponde a 0,14% e
entre 14-15 anos é equivalente a 1,5%. O humor depressivo em menores de 10 - 11 anos
correspondeu a 13% e entre 14 - 15 anos 40%. Um destaque entre as pesquisas realizadas
foi que 7 - 8% apresentavam pensamentos suicidas. O diagnóstico é difícil, pois crianças
e adolescentes não conseguem nomear os
sintomas, sendo necessário observar as formas de comunicação pré-verbal. Ao
diagnóstico confirmado, faz-se necessária terapia farmacológica somente a depender da
gravidade. Normalmente a psicoterapia com trabalhos interativos entre família e escola
mostra-se eficiente, mesmo isoladamente. Conclusão: A saúde mental das crianças está
atrelada a condições ambientais e estruturação familiar. A detecção precoce envolve pais,
professores e outros vínculos, com observações comportamentais.
Palavras-Chave: Depressão; Criança; Suicídio.
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APLICABILIDADE DA MEDICINA NUCLEAR NO DIAGNÓSTICO DE
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
Antonio Padua da Costa Neto
Matheus de Albuquerque Souza Maia
Murilo Moura Dias
Acadêmico de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A cintilografia pulmonar de ventilação e perfusão é considerada um dos
exames diagnósticos mais importantes em embolia pulmonar. Ministra-se injeção, em
veia periférica, de macroagregado marcado com material radioativo, a ausência de
captação em determinada região é prova de ausência de fluxo sanguíneo. O mapeamento
de ventilação é obtido com a inalação de partículas radioativas, marcadas com tecnécio.
Os distúrbios não pareados, com perfusão ausente e ventilação presente, caracterizam a
embolia pulmonar. Objetivos: Revisar a literatura disponível a respeito da abordagem da
medicina nuclear no diagnóstico de TEP; Enfatizar a aplicabilidade da cintilografia no
diagnóstico do TEP. Metodologia: O método utilizado para elaboração dessa pesquisa
consistiu de uma pesquisa bibliográfica- revisão de literatura. Foram usados textos
completos em português, nas bases Scielo, Scribd, Google Acadêmico e Livros.
Resultados: Há um grande número de pacientes que tem resultado de moderada
probabilidade, principalmente aqueles com radiografias alteradas ou aqueles com
comorbidades cardíacas ou pulmonares, como embolias prévias e DPOC. Situação
comum, são resultados de cintilografia pulmonar com baixa probabilidade de TEP em
pacientes com alta suspeita clínica. Nesses casos, a TEP pode ocorrer em até 40%, sendo
obrigatório o prosseguimento da investigação. Outras situações que merecem destaque é
a possibilidade de resultados falso-positivos em pacientes com asma ou TEP prévia.
Conclusão: Na ausência da cintilografia de ventilação, a cintilografia de perfusão deve
ser comparada com a radiografia de tórax. Sendo normal a cintilografia de perfusão, não
há necessidade de se realizar a cintilografia de ventilação. Se a cintilografia de perfusão
mostrar alterações perfusionais segmentares, em regiões normais à radiografia de tórax,
assume-se a alta probabilidade para TEP. Porém, se este exame for realizado em pacientes
com doenças cardiopulmonares prévias, indica-se que se realize a cintilografia de
perfusão e a de ventilação.
Palavras-Chave: Cintilografia; Tecnécio; Tromboembolismo pulmonar.
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AUTISMO X SINDROME DE ASPERGER: DESAFIOS DO DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
Lanessa Aquyla Pereira de Sousa
Luma Lainny Pereira de Oliveira
Winny Gabriely Pereira de Oliveira
Emmy Lorrayne Moura Martins
Matheus Sousa Bueno
Alessandra Paz Silverio
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário ITPAC
Araguaína-TO
E-mail: [email protected]
Introdução: O Autismo e os transtornos do espectro autista, são transtornos que
compartilham deficiências na interação social como sua principal definição. Sua
gravidade e início precoce levam a problemas gerais e disseminados na aprendizagem e
adaptação. A síndrome de Asperger (SA), atualmente incorporada a categoria de
transtorno do espectro do autismo, é uma desordem neurológica que apresenta alteração
nas interações sociais recíprocas e um repertório de interesses e atividades restritos, fala
e comportamentos estereotipados e repetitivos. Objetivos: Esta revisão tem como
objetivo analisar as características clínicas associadas aos dois transtornos invasivos de
desenvolvimento mais conhecidos – o autismo e a síndrome de Asperger. Metodologia:
Levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo, LILACS, Medline de 2009 a 2017
embasados em artigos nacionais com os seguintes descritores: Autismo, Síndrome de
Asperger, Diagnóstico diferencial Autismo x Síndrome de Asperger. Revisão De
Literatura: O autismo consiste no desenvolvimento deficitário de interação e
comunicação social. A deficiência na linguagem é uma das características mais
acentuadas e persistentes, com movimentos corporais estereotipados , hipersensibilidade
a luz ou contato físico e atitudes auto-agressivas. A ativação anormal do hemisfério
esquerdo acarreta comportamentos inadequados aos sons e linguagem. Os indivíduos
com SA possuem elevadas habilidades cognitivas, funções de linguagem normais e
demasiado elaboradas. A preservação dessas habilidades pode confundir e o diagnostico
ser tardio. As características da SA são: desenvolvimento da linguagem verbal desde a
infância, ecolalia, interesses restritos; alta capacidade de memorização, incapacidade de
interpretar metáforas e ironias; hipersensibilidade sensorial e dificuldades em expressões
faciais, movimentos corporais e adaptação a mudanças. Conclusão: Portanto, as
diferenças entre Autismo e a Síndrome de Asperger consistem na interação social do
sujeito com o universo. Os portadores de autismo possuem dificuldades na alocução. Na
SA, possuem uma elevada capacidade cognitiva, não apresentando atrasos no
desenvolvimento da linguagem, e podem na fase adulta passar quase despercebidos à
sociedade.
Palavras-chave: Autismo;Sindrome de Asperger;Diagnóstico Diferencial
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ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO PARA HEMORRAGIA
INTRACRANIANA CEREBRAL ESPONTÂNEA
Emmy Lorrayne Moura Martins
Luma Lainny Pereira Oliveira
Wynni Gabrielly Pereira Oliveira
Mateus Sousa Bueno
Lanessa Aquyla Pereira de Sousa
Alessandra Paz Silvério
Acadêmica de Medicina da UNITPAC, Araguaína – TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: Na sociedade brasileira o AVC é a principal causa de morte, superando as
síndromes coronarianas. Dentre os diversos subtipos de AVC, a hemorragia
intraparenquimatosa cerebral (HIC) é o que possui pior prognóstico, com uma incidência
consideravelmente elevada. Objetivo: Elencar a etiologia e os fatores de risco
modificáveis da HIC. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico do
período de 2000 a 2015 nas bases de dados Scielo, Lilacs e Medline. Revisão De
Literatura: Como principal fator de risco modificável para HIC está a HAS, cujo
tratamento leva a uma redução de cerca de 41% do risco relativo de AVC. Outro
importante fator de risco para HIC é a angiopatia amiloide cerebral, que se dá por meio
da deposição de proteína beta-amiloide na parede das artérias cerebrais de menores
calibres que estão localizadas, principalmente, na superfície do córtex e leptomeníngea.
Além disso, o tabagismo é um fator preponderante, pois as substâncias presentes no
tabaco promovem a lesão do endotélio arterial, hipercolesterolemia, ativação de
plaquetas e de leucócitos, aumento da resposta inflamatória, formação de trombos e
êmbolos. Diversas coagulopatias estão associadas ao aumento do risco de HIC,
principalmente, as secundárias a tratamentos medicamentosos como antiagregantes e
anticoagulantes usados na prevenção de episódios tromboembólicos e aterotrombóticos.
Quanto à etiologia, a HIC pode ser classificada como primária, quando ela se origina a
partir de uma ruptura de parede vascular cronicamente lesada pela Hipertensão arterial
sistêmica ou associa-se à angiopatia amilóide, ou secundária, quando surge por meio de
rupturas de aneurismas ou malformações vasculares cerebrais, ao tratamento
medicamentoso, cirrose hepática, neoplasias, vasculites, trombose venosa central.
Conclusão: É primordial o conhecimento da etiologia e dos principais fatores de risco
da hemorragia intraparenquimatosa cerebral para o manejo correto do paciente tanto na
prescrição de medicamentos como na orientação quanto aos hábitos de vida.
Palavras-chave: Hemorragia cerebral;.Primeiros Socorros;.Acidente Vascular Cerebral.
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BREVE DISCUSSÃO SOBRE A SÍNDROME DE ASPERGER – DA CLÍNICA À
TERAPÊUTICA: REVISÃO DE LITERATURA
Evellyn Samila Paula da Silva
Ana Beatriz Costa de Andrade
Ana Beatriz de Freitas Nery
Isac Gabriel Lopes Sousa
Kamila Lima de Souza
Mario de Souza Lima e Silva
Acadêmica de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO
E-mail: [email protected]
Introdução: A Síndrome de Asperger (SA) acomete o indivíduo desde a infância, tendo
mais incidência no sexo masculino. Diferencia-se dos demais Transtornos do Espectro
Autista por não apresentar prejuízos na cognição e linguagem, tendo déficit apenas na
relação social e comportamental. Atualmente intervenções terapêuticas tem auxiliado
com êxito o desenvolvimento dessas habilidades. Objetivo: Realizar uma revisão de
literatura para abordagem do quadro clínico da Síndrome de Asperger e a eficácia das
intervenções terapêuticas. Metodologia: A pesquisa teve base 10 artigos (2007-2018)
das plataformas Scielo, Google Acadêmico e Lilacs-Bireme. Revisão: A SA é um
transtorno invasivo do desenvolvimento que possui danos significativos na interação
social, em padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. Por
comprometer tais habilidades é comum a presença de condutas agressivas, tanto físicas
como verbais, corroborando para o isolamento do indivíduo. Além disso, esses pacientes
possuem desejo de se relacionarem e fazer amizades com outras pessoas, mas são
constantemente frustrados devido seu perfil de abordagens incomuns, necessidade de
privacidade e sinais de tédio. Isso interfere negativamente na qualidade de vida do
mesmo, dado que esse déficit pode ocasionar problemas de ansiedade e desordem no
humor, como depressão. As intervenções terapêuticas devem ser adequadas conforme o
perfil de cada paciente, elas incluem jogos e exercícios com diversas ferramentas
realizadas em grupo ou individual, obtendo progressos em respostas emocionais e
aprendizagem socio-comportamental, melhorando o bem-estar do paciente. Conclusão:
A SA por comprometer o relacionamento interpessoal, sobretudo pelo perfil
comportamental do indivíduo, requer diagnóstico e medidas terapêuticas precoces.
Embora não haja relatos sobre cura, estudos epidemiológicos apontam evolução de
pacientes através de atividades específicas que visam mudanças comportamentais.
Portanto, para possibilitar avanços no quadro clinico do paciente o tratamento deve
iniciar logo após o diagnóstico, podendo este perdurar ao longo da vida.
Palavras-chave: Interação social; síndrome de asperger; terapêutica
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CEFALEIA EM PACIENTES COM LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
Marilda Alves Moreira
Luiza Moreira
Luana Augusta Santana Lima
Raphaela Moura de Souza
João Victor Koiti Silva Yamashita
Orientador: Rejanne Lima Arruda
UNITPAC Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: Primordialmente, para melhor compreensão desta revisão faz-se necessário
o entendimento do que seria a cefaleia e o Lupus Eritematoso Sistêmico (LES). A
cefaleia é caracterizada por uma dor de cabeça, podendo ter diversas causas e se
manifestar sob diversos tipos de intensidade. Já o LES é uma doença de caráter
autoimune, multissistêmica, que acomete principalmente mulheres em idade fértil, tendo
sua etiologia ainda desconhecida, mas já sabe que existe a interferência de fatores
genéticos e ambientais. Objetivo: Avaliar, com base em outras pesquisas, a prevalência
de cefaleia nos pacientes portadores de LES. Metodologia: Foram utilizados livros
didáticos, artigos disponíveis com texto completo no BIREME e Lilacs, em inglês,
português e espanhol. Revisão de Literatura: Dentro do grupo de cefaleias presentes no
LES a mais evidenciada é a enxaqueca com aura – caracterizada por ser uma dor de
cabeça de tipo crescente, geralmente, hemicraniana, frontotemporal, normalmente
precedida por alterações visuais (escotomas cintilantes, hemianopsias, escurecimento
visual), ou por parestesias fugazes (dormência das mãos). Em estudos realizados não
foram encontradas associações de alterações vasculares (fenômeno de Raynald,
vasculites cutâneas, telangiectasias) com a presença de cefaleia no paciente lúpico. Foi
encontrado que a prevalência de cefaleia no paciente com LES pode variar de 12,5 a
85,7%. Conclusão: A cefaleia encontra-se 57,1% maior na população com LES em
comparação à população hígida, sendo a cefaleia do tipo enxaqueca com aura a mais
prevalente. Portanto, grande maioria dos portadores de LES muito provavelmente irão
apresentar cefaleia no decorrer da vida, tornando-se necessário, o seu relato para o
profissional da saúde, principalmente se houver período de dissemelhança na cefaleia.
Palavras-Chave: Cefaleia; Lupus; Lupus Eritematoso Sistêmico.
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COMPRESSÃO PERCULTÂNEA DO GÂNGLIO DE GÂSSER PARA
TRATAMENTO DA NEURALGIA DO TRIGÊMEO
Beatriz Castelo Branco de Oliveira
Aurianne Simão Lopes
Larissa Andrade Rodrigues
Vileane Costa Santos
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A neuralgia do trigêmeo é uma patologia crônica que possui causa
específica desconhecida e é caracterizada por dor tão severa a ponto de levar o indivíduo
ao suicídio. Entre as alternativas para tratamento dessa patologia, a compressão
percutânea com balão no gânglio de gâsser tem se mostrado eficaz. Objetivo: Realizar
uma revisão bibliográfica sobre os aspectos da compressão percutânea do gânglio de
gâsser para tratamento da neuralgia do trigêmeo. Metodologia: Foram selecionados
artigos científicos que abrangem o tema citado nas bases de dados Scielo, MedLine e
Lilacs, delimitados entre os anos de 2004 a 2019. Revisão de Literatura: A etiologia
específica da neuralgia do trigêmeo é desconhecida, acredita-se, no entanto, que possa
ser causada por múltiplos fatores, sendo definido por consenso que o principal deles é o
contato neurovascular. A dor é referida ao se realizar estímulos nas chamadas “zonas de
gatilho”, principais regiões inervadas pelos ramos do trigêmeo. Dessa forma, há uma
redução na qualidade de vida do indivíduo devido à dificuldade em realizar atividades
cotidianas simples que possam estimular os ramos desse nervo, como comer ou até
mesmo falar. No que diz respeito a compressão do gânglio de gâsser ou gânglio
trigeminal, sabe-se que ela lesa boa parte das fibras sensitivas fazendo com que haja
redução de impulsos aferentes. Essa forma de tratamento foi iniciada no século XX,
quando se notou que um traumatismo do nervo causava alívio das dores. Conclusão: A
partir da revisão realizada, é possível verificar que a compressão percutânea foi um
tratamento eficiente em aproximadamente 90 % dos casos, promovendo na maioria um
alívio imediato, além disso é considerada também um tratamento muito seguro, podendo
ser utilizado até mesmo em pacientes idosos.
Palavras-Chave: Neuralgia do trigêmeo; compressão; gânglio de gâsser.
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A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE WERNICKE-
KORSAKOFF NO PRONTO SOCORRO
Rafaell Felipe Silva Lima
Aurianne Simão Lopes
Vileane Costa dos Santos
Samuell Felipe Silva Lima
Emanuell Felipe Silva Lima
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,
Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A síndrome de Wernicke-Korsakoff (SWK) é uma condição resultante da
deficiência de tiamina (vitamina B1), caracterizada clinicamente por sinais e sintomas
neuropsiquiátricos, onde sua fase aguda é expressa pela tríade ataxia, oftalmoplegia e
confusão mental. O abuso crônico de álcool e consequentemente a desnutrição é o
principal fator desencadeante ocasionada pela falta da tiamina. O diagnóstico é clínico,
porém mascarado diversas vezes pela intoxicação aguda por álcool no pronto socorro.
Uma vez negligenciada e não tratada adequadamente, a SWK pode evoluir para graves
lesões cerebrais irreversíveis e morte. Objetivo: Identificar, por meio de análise
bibliográficas, a importância do diagnóstico precoce da SWK no pronto socorro.
Metodologia: Consultaram-se artigos na plataforma Scielo, Pubmed e Lilacs utilizando-
se os termos "síndrome de Wernicke", "encefalite de Wernicke" e "Diagnóstico". Foram
selecionados artigos publicados entre os anos de 1990-2018 filtrados por critérios de
língua portuguesa e inglesa. Revisão de Literatura: A Encefalopatia de Wernicke (EW)
é uma desordem neurológica de início súbito, caracterizada por nistagmos, paralisia
ocular conjugada, instabilidade de posição e marcha, confusão mental e apatia. A
síndrome de Wernicke-Korsakoff é uma evolução da encefalopatia, onde o paciente
frequentemente apresentará história de alcoolismo crônico e sinais de desnutrição, com
deficiência da tiamina, caracterizando o quadro neurológico com ataxia, confusão mental,
oftalmopatia, rebaixamento do nível de consciência, entre outros. O diagnóstico da
síndrome é de extrema importância na sala de emergência, uma vez que a não
identificação e consequentemente a ausência de administração de tiamina e reposição
volêmica pode prolongar o período de lesão cerebral, podendo evoluir para óbito.
Conclusão: O reconhecimento do padrão da SWK e das comorbidades clínicas, e de
certo conhecimento das formas incompletas ou atenuadas da síndrome permitem que um
diagnóstico seja feito na maioria dos casos, impedindo a piora do prognóstico do paciente.
Palavras-Chave: Síndrome de Wernicke-Korsacoff; Encefalopatia de Wernicke;
Diagnóstico.
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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM PACIENTES COM DOENÇA
RENAL CRÔNICA DIALÍTICA
Anna Luiza Pereira Lima Almeida
Larissa Hermann de Siqueira
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos, Araguaína – TO
E-mail: [email protected]
Introdução: a Doença Renal Crônica (DRC) é uma síndrome clínica caraterizada pela
perda gradual, progressiva e irreversível das funções renais, acometendo atualmente
cerca de 10% da população brasileira. Devido a essa perda de funcionalidade a DRC
necessita, em determinadas circunstâncias, de Terapia Renal Substitutiva (TRS), sendo
a hemodiálise a mais utilizada. Essa terapêutica aliada às demais mudanças nos hábitos
de vida do paciente com DRC visam diminuir o impacto dos sintomas e preservar a vida
dos doentes, porém elas geram impacto significativo no que diz respeito à qualidade de
vida (QV) dos mesmos. Objetivo: demonstrar/apresentar os impactos neurológicos e
psicológicos que acometem dos pacientes com DRC submetidos à terapêutica dialítica.
Metodologia: revisão de literatura sistemática obtida por intermédio de coleta
bibliográfica com artigos nacionais. Revisão de literatura: desde o diagnóstico até o
tratamento os pacientes com DRC apresentam alterações psíquicas e emocionais visto
que suas funções excretoras, endócrinas e exócrinas estão comprometidas, fazendo com
que o mesmo necessita abandonar suas atividades laborais, necessita suporte para
realização de esforços, dieta específica, uso de sondas, realização de TRS. Assim, essa
alteração no estilo de vida do paciente, por vezes inesperada e de caráter súbito, faz com
que tais indivíduos apresentem mudanças comportamentais resultando, por exemplo, em
agressividade, depressão, isolamento afetivo e social, instabilidade emocional. Além
disso, o indivíduo com DRC já apresenta por si só predisposição ao comprometimento
cognitivo (CC) que pode se apresentar como amnésico (preditor de demência de
Alzheimer) ou não amnésico (preditor de demência vascular), o que vem a ser um fator
agravante para sua situação neuropsicológica. Conclusão: visando minimizar os
impactos neuropsicológicos desses pacientes necessita-se de acompanhamento
psicológico efetivo e adjuvante com os especialistas médicos que os cercam para que
haja uma rede de suporte capaz de melhorar sua QV.
Palavras-Chave: insuficiência renal crônica; impactos neurológicos e psicológicos;
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ANAIS – ISBN: 978-859275229-3 03 a 05 de Maio de 2019
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A RELAÇÃO ENTRE FORAME OVAL PATENTE E ACIDENTE VASCULAR
ENCEFÁLICO CRIPTOGÊNICO
José Eduardo de Sousa Jorge
Matheus Soares Dias
Mariana da Silva do Nascimento
Rita Mikelle Soares Dias
Orientador: Nilson de Jesus Pereira Batalha Júnior
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos, Araguaína – TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: O forame oval patente (FOP) é um defeito embriológico cardíaca
consequente persistência da abertura entre o septo atrial primum e o septo atrial
secundum. O mecanismo de causa no AVE é a embolização paradoxal condição rara. Em
cerca de 25% da população adulta o forame permanece patente ao longo da vida. Os
achados clínicos são mais frequentes na investigação de outros problemas cardíacos ou
em eventos de AVE. O FOP foi encontrado em 53% dos casos estudados de AVE
criptogênico. Objetivo: O objetivo deste trabalho é revisar a literatura sobre os aspectos
embriológicos e correlações clínicas do FOP com AVE e as possíveis explicações
fisiopatológicas envolvidas nessa associação clínica. Metodologia: O seguinte estudo é
descritivo, do tipo revisão de literatura, e elaborado a partir de uma pesquisa bibliográfica
de artigos publicados no período de 2007-2018. Revisão de Literatura: Após análise, o
mecanismo de associação do AVE com anomalias do septo atrial e embolização
paradoxal, fibrilação atrial paroxística e formação de trombos dentro da cavidade do FOP.
O êmbolo ao atravessar o shunt direita-esquerda no coração, siga a circulação arterial via
aorta e subsequente tronco braquiocefálico, carótidas ou aa. vertebrais até chegar na
circulação arterial encefálica. O diagnóstico pode ser feito através de exames capazes de
evidenciar a patência do forame oval, como o ecocardiograma transesofágico e o doppler
transcraniano, associados aos métodos diagnósticos de eventos isquêmicos cerebrais
Conclusão: A condição desperta, para que não seja desconsiderada como causa
etiológica no AVE, com extensa investigação e a exclusão de todas as outras
possibilidades. Os dados da patologia fornecem suporte insuficiente o fechamento
cirúrgico do FOP, pois a eficácia para redução do risco de AVE permanece incerta. Sendo
preferível à terapia médica para prevenção secundária com anticoagulantes no AVE,
priorizado nos casos de pacientes jovens.
Palavras-Chave: Forame oval patente; Acidente vascular encefálico; AVE criptogênico.
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ASPECTOS CLÍNICOS DA COREIA DE HUNTINGTON: UMA REVISÃO DE
LITERATURA
Pablo Henrique Camargo Lima
Guilherme Ferreira Fernandes Amaral
Ana Beatriz Sales Silva
Orientador: Dr. Mário de Sousa Lima e Silva
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário ITPAC, Araguaína-TO
Email: [email protected]
INTRODUÇÃO: A doença de Huntington (DH) é a mais comum das doenças
neurodegenerativas autossômicas dominantes com início na idade adulta. Clinicamente
caracteriza-se por alterações motoras, neuropsíquicas e deterioração cognitiva
progressiva, sintomas estes que se associam a atrofia seletiva do estriado e do córtex
cerebral. Sua incidência é de 5 a 10 em cada 100 000 indivíduos, o que a torna a doença
neurodegenerativa herdada mais frequente. OBJETIVOS: Analisar na forma de revisão
literária o conhecimento sobre a Coreia de Huntington, a fim de levantar dados sobre a
clínica de tal doença. METODOLOGIA: Foi elaborada uma revisão de literatura por
meio da base de dados SCIELO. REVISÃO LITERÁRIA: Clinicamente, a DH
caracteriza-se por coreia progressiva, declínio cognitivo e perturbações psiquiátricas. Os
primeiros sinais dessa patologia são sutis como movimentos inquietos das extremidades
dos membros durante um período de estresse ou durante a marcha. Além disso, os
pacientes com DH podem apresentar dificuldade na resolução de problemas,
irritabilidade e depressão. A ocorrência de alterações cognitivas é encontrada na grande
maioria dos pacientes e aparecem no início da doença. A principal função comprometida
é a de execução de movimentos, incluindo o planejamento e julgamento precários,
comportamento impulsivo, desorganização, déficit psicomotor, apatia, falta de cuidados
pessoais e perda de iniciativa. Com a progressão da doença o paciente apresentar
demência severa. Na Coreia de Huntington também há alterações oculomotoras, como a
lentificação da percepção visual e a redução de movimentos oculares. CONCLUSÃO:
O conjunto de informações clínicas sobre a doença de Huntington é um ponto primordial
para um diagnóstico preciso, visando o início precoce do tratamento, com o intuito de
melhorar da qualidade de vida do paciente, já que a evolução da DH pode acarretar em
sequelas grave.
PALAVRAS-CHAVE: Coreia; Doença de Huntington; Doença Neurodegenerativa.
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DIAGNÓTICO E COMPLICAÇÕES NA DISFAGIA OROFARÍNGEA PÓS
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Franklin Reis Fonseca De Araujo
Aurianne Simão Lopes
Daniel Alves Damasceno
Marcelo Eduardo Andrade Ferreira
Fernando Barbosa Brandão
Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz-MA.
E-mail: [email protected]
Introdução: A debilidade nas fases oral e faríngea da deglutição caracteriza a disfagia
orofaríngea (DO). Estima-se que sua prevalência pode variar de 42% a 76%, em
pacientes com AVC agudo, em virtude da relação do córtex cerebral com a modulação
da deglutição orofaríngea. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica acerca de
publicações relativas à análise diagnóstica e das complicações na disfagia orofaríngea
pós acidente vascular cerebral. Metodologia: Trata-se de estudo de revisão narrativa e
explicativa, realizado por meio de buscas nas bases de dados bibliográficas PubMed e
Scielo. Foram selecionados 8 artigos publicados entre 2016 e 2018, escritos em português,
espanhol ou inglês, encontrados por meio das palavras-chaves: "disfagia" e "acidente
vascular cerebral". Revisão de literatura: Percebe-se que a identificação da DO deve
ocorrer por meio de um instrumento de rastreio, que seleciona os pacientes que precisam
de avaliação abrangente da função da deglutição, classificando a gravidade e a
consistência da dieta oral recomendada, devendo ser acessível aos profissionais da saúde
envolvidos na assistência ao paciente com AVC. A morosidade diagnóstica da DO está
relacionada ao aumento do risco de complicações pulmonares por aspiração de saliva
e/ou alimento, desnutrição, desidratação, pneumonia, hospitalização prolongada e morte.
Outrossim, ela não é somente uma disfunção crônica, visto que obstaculiza as atividades
e a participação na sociedade, conforme constatou o estudo observacional no qual 36%
dos pacientes com disfagia evitam comer acompanhados, promovendo problemas
psicossociais, como a depressão. Conclusão: Deve-se fazer uso de instrumentos de
rastreio da DO em pacientes acometidos pelo AVC, para a redução da morosidade
diagnóstica, visando melhores resultados no tratamento e o abrandamento das
complicações.
Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral, Aerofagia, Orofaringe, Transtornos de
Deglutição.
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DISTÚRBIOS DO SONO NA PRIMEIRA INFÂNCIA
Manoel do Vale Morgado
Karina Rocha Almagro
Carolina Oliveira Lessa
Thiago Weiss
Acadêmico de Medicina da Faculdade Presidente Antônio Carlos (FAPAC/ITPAC-
Porto), Porto Nacional (TO).
E-mail: [email protected]
Introdução: Queixas relacionadas ao distúrbio do sono são comuns na pediatria. Uma
boa anamnese é fundamental para um diagnóstico correto e opção terapêutica adequada.
Vale ressaltar que os distúrbios do sono podem ocorrer tanto em crianças quanto em
adultos, todavia a síndrome da morte súbita do lactente (SMSL) é exclusivo da infância.
Objetivos: Analisar os tipos mais prevalentes de distúrbios do sono na primeira infância
e o seu impacto sobre a qualidade de vida. Metodologia: Trata-se de uma revisão
sistemática de literatura, de caráter exploratório e descritivo, contempla artigos
publicados, entre 2002 e 2018, em bases de dados on line. Revisão de Literatura: Desde
o nascimento, o tempo total de sono em 24 horas sofre mudanças até se estabilizar; um
recém-nascido a termo pode dormir até 16 horas no dia (60% REM e 40% NREM),
enquanto uma criança de 5 anos já tem o seu sono quase equivalente ao sono de um
adulto, podendo dormir até 11 horas, com uma proporção de 25% REM e 75% NREM.
Os distúrbios do sono são alterações nestes padrões do sono (que variam com a idade),
sendo que podem influenciar negativamente a saúde do indivíduo, os principais são:
Apnéias do lactente, é definida como pausa respiratória inexplicada, com duração de 20
ou mais segundos, associada à bradicardia, cianose, palidez e hipotonia; Síndrome da
morte súbita do lactente; Insônia, sendo este um dos principais distúrbios de causa
inespecífica ou multifatorial, necessitando de um manejo com diversas técnicas de
abordagem comportamental; Enurese noturna; Parassonias, fenômenos motores,
autonômicos ou experienciais indesejáveis, que ocorrem durante o sono; Roncos
primários e síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS); Narcolepsia; dentre outros.
Conclusão: É de extrema importância a compreensão dos distúrbios do sono na primeira
infância, para assegurar aos pais a benignidade do problema e o melhor tratamento.
Palavras-Chave: Distúrbios; Sono; Infância.
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ELETROCONVULSOTERAPIA: O CHOQUE TERAPÊUTICO QUE HÁ ANOS
AFETA OPNIÕES
Marianna Neves Nolasco¹
Winnye Marques Ferreira¹
Andressa Borges Brito¹
Wainnye Marques Ferreira²
Andressa Morais Costa³
1Acadêmico de Medicina do UNITPAC – Araguaína/TO
² Acadêmica de Medicina da UNIFAMAZ – Belém/PA
³Acadêmica de Medicina da UNIRG – Gurupi/TO
E-mail: [email protected]
Introdução: A eletroconvulsoterapia (ECT) consiste na indução de convulsões para o
tratamento de transtornos mentais, sendo utilizada desde a década de 30. No entanto, seu
histórico de uso em caráter punitivo estigmatizou o seu uso terapêutico o que se tornou
a gênese para resistência acerca do método. Além disso, o desconhecimento do público
e dos profissionais a respeito da natureza do tratamento perpetuam o paradigma sobre o
uso da ECT. Objetivo: A proposta do presente estudo é realizar uma leitura teórica de
cunho comparativo, de forma a desestigmatizar a eletroconvulsoterapia como
modalidade terapêutica, fundamentando-se em seus pontos favoráveis e seus efeitos
colaterais. Metodologia: Esquematizou-se mediante enriquecimento teórico, baseado
em pesquisas já realizadas na Santa Casa de São Paulo (2008) e Universidade Federal do
Rio de Janeiro (2005-2007), além de artigos que abrangem as mais variadas áreas da
ECT e da saúde mental. Resultados: Embora a ECT seja maculada pelo seu uso
controverso no passado e temida pelo risco de causar danos à memória do paciente; em
outra perspectiva, quando aplicada com técnica e indicações precisas, cursa como
tratamento eficaz, seguro e capaz de promover melhora na qualidade de vida dos
pacientes em curto prazo. Desta forma, alicerçado nas pesquisas realizadas, constatou-se
que o risco é mínimo tanto em relação à própria ECT quanto aos medicamentos
empregados durante o procedimento, sendo este um recurso eficiente principalmente no
tratamento de transtornos de humor. Conclusão: Por conseguinte, é necessário
desmacular os paradigmas diante do uso da ECT, além de ser crucial a realização de mais
estudos que reafirmem a eficiência desse método.
Palavras-chave: Eletroconvulsoterapia. Paradigmas. Terapêutica.
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ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA: ETIOPATOGENIA, MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS E ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Mariana Gonçalves Leal de Oliveira
Gabriella Ferreira Lagares
Laura Camarota Borges
Alinne Katienny Lima Silva Macambira
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A Encefalopatia Hipertensiva (EH) inclui-se dentre as emergências
hipertensivas. É uma situação clínica grave, necessitando de cuidados intensivos,
caracterizada por elevação pressórica aguda e acentuada, acima de 180/120 mmHg,
associada a sintomas neurológicos reversíveis desde que o tratamento seja prontamente
iniciado. Objetivo: Compreender os fatores etiopatogênicos relacionados à EH, assim
como identificar suas manifestações clínicas e a abordagem terapêutica da síndrome.
Metodologia: Embasada em revisão de literatura, tendo como plataformas de pesquisa
Scielo e Pubmed, utilizando os descritores: emergências hipertensivas e encefalopatia
hipertensiva. Revisão de Literatura: Na emergência hipertensiva ocorre elevação
abrupta da pressão arterial, ocasionando em território cerebral, o quadro clínico de
encefalopatia hipertensiva. Sendo caracterizado pelo desenvolvimento de sintomas
neurológicos, que incluem cefaléia, náusea, vômito, distúrbios visuais, confusão mental,
déficit motor focal ou generalizado, convulsões, podendo levar ao óbito. A EH é
ocasionada pela perda da autorregulação do fluxo sanguíneo, que é responsável por
limitar o dano induzido pela pressão, com isso os vasos contraídos cedem a pressão
elevada e dilatam levando a hiperperfusão do cérebro, causando um aumento da
permeabilidade vascular e extravasamento de fluido para o tecido perivascular,
resultando em edema cerebral e aumento da pressão intracraniana. Além disso, ocorre o
dano endotelial, ativando a cascata de coagulação e a necrose fibrinoide das arteríolas
ocasionando a isquemia e disfunção de órgãos. Os pacientes devem ser hospitalizados e
transferidos para a terapia intensiva para serem monitorizados e receberem medicação
parenteral, sendo o nitroprussiato de sódio o fármaco mais efetivo, a redução da pressão
arterial na primeira hora não deve passar de 20% para não precipitar isquemia nos órgãos.
Conclusão: A EH é uma síndrome potencialmente fatal, o seu reconhecimento imediato
através do quadro clínico, assim como o tratamento apropriado diminui o
desenvolvimento de sequelas e a morbidade.
Palavras-Chave: Emergência Hipertensiva; Encefalopatia Hipertensiva; Etiopatogenia.
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DIFICULDADE DO DIAGNÓSTICO DA ENXAQUECA NA INFÂNCIA
Luana Augusta Santana Lima
Amadeu Martins Moreira
Gonçalves
Brenno José de Alcântara Luz
Eduardo Cunha Costa
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio
Carlos
Tocantins, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: Dentre as queixas de cefaléias pediátrica, a enxaqueca que caracteriza-se
como uma manifestação álgica neurológica de moderada a forte intensidade vem
recebendo atenção nos últimos anos devido à falta de critérios diagnósticos para crianças
e pela dificuldade de abordagem do paciente infantil na realidade clínica. Objetivo:
Realizar uma revisão de literatura sobre a dificuldade do diagnóstico da Enxaqueca na
infância, a fim de adaptar os critérios conhecidos, principalmente aqueles definidos pela
Internacional Headache Society para atender melhor no reconhecimento clínico das
cefaleias infantis. Metodologia: Essa revisão de literatura foi embasada a partir de
artigos pesquisados no banco de dados do Google acadêmico e Scielo, utilizando-se o
termo ” Dificuldade Diagnóstica da Enxaqueca na Infância”. Revisão de Literatura:
Existem discordâncias entre as características das enxaquecas na criança e no adulto.
Assim, alguns atributos se tornam essenciais para diferenciar as duas. Dentre eles, a
localização da dor, que geralmente é hemicraniana nos critérios diagnósticos conhecidos,
porém em crianças ocorrem casos com uma frequência significativa na região temporal,
frontal e bilateral. Outro fator é a duração da dor, que em critérios diagnósticos
conhecidos para crianças é de 2 horas, enquanto nos adultos é de 4 horas o tempo mínimo
exigido. Porém, há casos de crianças que diferem o tempo exigido, apresentando crises
por mais de 4 horas como tempo mínimo. Outrossim, a qualidade da dor, frequência das
crises, fatores desencadeantes, sintomas pós críticos, história familiar, presença de
pródromos e sintomas associados podem apresentar divergências que fogem dos padrões
existentes. Conclusão: Indubitavelmente, é necessária uma atenção redobrada do médico
para chegar a identificação da enxaqueca infantil, visto que, apesar das normas
padronizadas para chegar ao diagnóstico, ainda é necessária uma abrangência maior de
descrições da doença para a pediatria a fim de corresponder as necessidades do cenário
clínico.
Palavras-Chave: Cefaléias pediátricas; Critérios; Diagnóstico.
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ENXAQUECA OFTÁLMICA: ABORDAGEM GERAL
Marilda Alves Moreira
Érica Parreão Cunha
Leonardo Luiz Mamedes da
Silva
Cleuber Moreira Cunha Júnior
Luiza Moreira Cunha
Rejanne Lima Arruda
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,
Araguaína- TO
Introdução: A enxaqueca é uma patologia neurológica crônica, comum e incapacitante,
que afeta aproximadamente 15,4% da população brasileira. Os tipos de tratamentos
envolve de modo inicial um diagnóstico correto e mecanismos de prevenção a base ou
não de medicamentos. Objetivo: Relatar as principais manifestações clínicas, o
diagnóstico e tratamento desta patologia. Revisão de Literatura: A enxaqueca oftálmica,
também conhecida como aura visual, consiste em uma forma clínica de enxaqueca, na
qual o paciente relata dor de cabeça precedida/acompanhada de distúrbios visuais,
particularmente, escotomas. Está relacionada com várias causas como: jejum prolongado,
uso de anticoncepcionais, alterações de sono, estresse, alimentação e bebidas alcoólicas.
Especialistas referem-se ainda como alterações vasculares de vasos intracranianos no
córtex cerebral, que leva a uma baixa perfusão sanguínea, resultando assim no quadro
visual e de dor. Tem-se como principais manifestações clínicas a percepção de luzes,
perda de metade do campo visual, hemicrania (forte dor de cabeça em apenas um lado),
estado nauseoso e fotofobia. A dor pode se estender em um ou nos dois olhos. Estudos
relatam ainda a possibilidade de no decorrer da crise ocorrer o fenômeno de ptose
palpebral. O diagnóstico é iniciado através da anamnese do paciente e seguido de exames
como: refração, tonometria de aplanação e mapeamento de retina, de modo a descartar
outras doenças oftalmológicas. Exames clínicos como angiografia e ultrassonografia das
carótidas (para visualizar estenose). O diagnóstico deve ser realizado com bastante
acurácia, uma vez que outras patologias, até mesmo de origem genética, podem estar
associadas. O tratamento é sintomático e para a maioria dos pacientes engloba o uso de
medicamentos indicados para enxaqueca comum, sendo comumente utilizados no início
da crise. Conclusão: Em face das diferentes causas associadas a este tipo de enxaqueca,
afirma-se a necessidade de investigação completa de modo a selecionar o tratamento
específico para cada paciente.
Palavras-chaves: Alterações visuais; Dor de cabeça; Diagnóstico; Tratamento
individualizado.
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FISIOPATOLOGIA E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA NEUROPATIA
PERIFÉRICA NA DOENÇA RENAL CRÔNICA
Mateus Sousa Bueno
Emmy Lorrayne Moura Martins
Wynni Gabrielly Pereira Oliveira
Luma Lainny Pereira Oliveira
Lanessa Aquyla Pereira de Sousa
Alessandra Paz Silvério
Acadêmico de Medicina da UNITPAC, Araguaína – TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A insuficiência renal crônica está presente em 3 a 6 milhões de brasileiros,
e é caracterizada pela perda progressiva da função renal, o que resulta na retenção de
substâncias tóxicas como a ureia e a creatinina, as quais prejudicam o funcionamento
normal de várias células, dentre elas os neurônios. Objetivo: Elencar a fisiopatologia da
neuropatia periférica com suas manifestações clínicas e formas de tratamento.
Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo,
Lilacs e Medline embasado em artigos nacionais e internacionais dos anos de 1996 a
2019, com os seguintes descritores: “nefropatia periférica”; “doença renal crônica”,
“uremia”. Revisão De Literatura: A neuropatia periférica pode estar relacionada à
doença que causou a insuficiência renal, como ocorre na neuropatia diabética, ou pode
estar associada à uremia. Assim, a neuropatia urêmica periférica (NUP) está presente em
boa parte dos portadores de doença renal crônica e tem como causa o processo de
desmielinização e envolvimento estrutural dos axônios, devido às altas concentrações de
toxinas urêmicas. Desse modo, a neuropatia urêmica periférica possui manifestações
sensitivas e motoras que ocorrem principalmente nos membros inferiores, sendo
manifestada, inicialmente, por distúrbios sensitivos como parestesias, sensação de
queimação, formigamento, e, posteriormente, apresenta o comprometimento motor
caracterizado pela síndrome das pernas inquietas. Para o tratamento, a diálise ou
transplante renal são recomendados nos estágios finais de insuficiência renal ou quando
há risco de agravamento das complicações crônicas da uremia. Conclusão: É de suma
importância o entendimento das manifestações clínicas da neuropatia urêmica periférica,
uma vez que a patologia está frequentemente associada à doença renal crônica, a qual
possui uma alta prevalência, de modo que permita ao médico estabelecer o diagnóstico
precocemente bem como o início do tratamento.
Palavras-chave: Neuropatia Periférica; Medicina; Insuficiência Renal; Uremia
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FUNÇÃO DA AMÍGDALA NO RECONHECIMENTO DE SITUAÇÕES QUE
DENOTAM MEDO E PERIGO
Gislayne de Araujo Guedes Oliveira
Ayla Cristina Duarte Neiva
Maria Luiza Augusta Costa
Raysa Pereira de Sousa
Orientador: Drº Alan Cesar Andrade Oliveira, CRM/TO - 3142
Acadêmica de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A amígdala é uma estrutura de suma importância na defesa e autoproteção,
visto que ela é a chave para as experiências emocionais, tendo como função as respostas
aos estímulos externos, bem como respostas internas do organismo. Objetivo:
Demonstrar a importância da amígdala nas respostas de defesa em situações de medo e
perigo. Metodologia: A sistemática utilizada foi o uso da Revisão de Literatura, tendo
como bases literárias livros de neuroanatomia aplicada, funcional e atlas. Revisão de
Literatura: Conforme ensina Machado e Haertel (2014), o medo é inato do animal,
todavia pode-se condicionar o animal a ter medo mediante estímulos; em um animal que
não possui amígdala o condicionamento não ocorre. No ser humano os medos são
aprendidos, e não há necessidade de condicionamento, ou seja, não precisa vivenciar algo
perturbador para temê-lo, saber do seu potencial nocivo já despertará o medo. Pacientes
com lesão na amígdala não aprendem a ter medo. Segundo Meneses (1999), a amígdala
é um complexo de núcleos celulares situado na porção dorso-medial do lobo temporal, é
componente do sistema límbico e tem considerável número de conexões com o
hipotálamo, núcleos viscerais do tronco encefálico e áreas corticais; essas conexões são
essenciais para a organização dos componentes visceral, autonômico, somatossensorial
e somatomotor do comportamento afetivo, como defesa ou fuga; estímulo elétrico da
amígdala gera alterações de ordem no Sistema Nervoso Autônomo. Segundo Afifi e
Bergman (2008), a amígdala é importante e necessária para conectar a percepção da face
ao acesso de conhecimentos sobre seu significado social e emocional. Conclusão: A
amígdala faz parte de um precioso mecanismo de defesa, possuindo a capacidade de
reconhecer objetos e faces que exprimem medo e perigo, e a partir deste reconhecimento
dispara o alarme a cargo do sistema nervoso autônomo simpático, preparando o corpo
para lutar e fugir.
Palavras-Chave: Amígdala; Defesa; Medo; Perigo.
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CARACTERIZAÇÃO DO CHOQUE NEUROGÊNICO DIANTE DE UM
TRAUMA: REVISÃO DE LITERATURA
Matheus Martins Rocha
Vileane Costa dos Santos
Aurianne Simão Lopes
José Walter Lima Prado
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Araguaína
– TO.
Introdução: Choque neurogênico é uma condição resultante de lesão das vias
descendentes do sistema simpático da medula espinhal cervical ou torácica alta, o que
ocasiona a perda do tônus vasomotor e da inervação simpática do coração. Objetivo:
Reconhecer as peculiaridades sobre este tipo de choque em relação aos demais, e
entender a importância do diagnóstico perante traumas. Metodologia: Resumo pautado
na análise de literaturas científicas e fontes qualificadas a respeito de Choque
neurogênico e Inervação simpática. Revisão de Literatura: As particularidades deste
quadro necessitam de uma avaliação adequada do trauma. Os doentes portadores de
trauma medular são normalmente vítimas de trauma no tronco; por isso, doentes com
suspeita de choque neurogênico devem ser tratados inicialmente como se estivessem
hipovolêmicos. É o insucesso no restabelecimento da perfusão orgânica com a reposição
volêmica que irá sugerir a presença de hemorragia contínua ou de choque neurogênico.
A lesão pode provocar hipotensão por perda do tônus simpático, que por sua vez, causa:
vasodilatação dos vasos viscerais e das extremidades inferiores e represamento de sangue,
acentuando o efeito fisiopatológico da denervação simpática. O quadro clássico do
choque neurogênico é um hipotenso sem taquicardia, ou com bradicardia, acianótico,
com nível de consciência mantido e sem vasoconstrição cutânea. Nessas condições, a
pressão sanguínea não costuma normalizar-se através da infusão de líquidos apenas e, o
que é pior, esforços para normalizá-la pode resultar em sobrecarga hídrica e edema
pulmonar. É válido ressaltar que este choque é raro nas lesões medulares abaixo do nível
de T6. Geralmente, a conduta médica trata-se da tentativa de normalizar a pressão
sanguínea pelo uso cauteloso de vasopressores, após reposição volêmica moderada.
Recomenda-se a utilização de hidrocloridato de fenilefrina, dopamina ou norepinefrina.
Conclusão: Portanto, é importante diferenciar e diagnosticar essa especificidade de
choque, bem como a conduta em torno desse diagnóstico.
Palavras-chave: Choque neurogênico;Trauma medular; Conduta médica.
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GLÂNDULA PINEAL E SUA RELAÇÃO COM O HIPOTÁLAMO
RESULTANDO NO CONTROLE DO CICLO CIRCADIANO
Raysa Pereira de Sousa
Ayla Cristina Duarte Neiva
Gislayne de Araujo Guedes Oliveira
Maria Luiza Augusta Costa
Acadêmica de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: O corpo pineal é um órgão de natureza endócrina, com uma estrutura
compacta, na qual se encontram células denominadas pinealócitos, responsáveis pela
secreção do hormônio melatonina, que é liberado na corrente sanguínea apenas na
ausência de luz (período noturno). A atividade da pineal é regulada por um circuito
nervoso com informações do núcleo supraquiasmático do hipotálamo. Objetivo:
Identificar e descrever a relação entre a glândula pineal e o hipotálamo com a regulação
do ciclo circadiano. Metodologia: A sistemática utilizada foi o uso de Revisão de
Literatura, tendo como pilar literário livros de fundamentos da neuroanatomia. Revisão
de Literatura: Segundo Martinez, Allodi e Uziel (2014) a glândula pineal é
extremamente vascularizada, apresentando capilares fenestrados, não possuindo barreira
hematoencéfálica. A inervação é efetuada por fibras simpáticas pós ganglionares que se
originam no gânglio cervical superior; as fibras nervosas simpáticas possuem
importância na regulação da síntese de melatonina (hormônio pineal), visto que trazem
informações do núcleo supraquiasmático do hipotálamo que atua no equilíbrio e controle
do ciclo circadiano. Segundo Stephen e Scott (2015), a melatonina é secretada
predominantemente à noite, tanto nas espécies de vida diurna quanto naquelas de vida
noturna, refletindo a modulação direta da atividade pineal pelo marca-passo circadiano
através de uma via neural núcleo supraquiasmático do hipotálamo à glândula pineal.
Conclusão: A glândula pineal tem conexão com o hipotálamo e faz regulação do ciclo
circadiano com base nos impulsos exógenos que indicam o dia e a noite, sendo que na
ausência de luz é estimulada a produção de melatonina; dessa forma o ciclo circadiano é
regulado, produzindo melatonina em período noturno e diminuindo a produção em
período diurno, tendo em vista o aumento de incidência de raios luminosos.
Palavras-Chave: Glândula Pineal; Ciclo Circadiano; Melatonina.
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O HIPOCAMPO E A SUA RELAÇÃO COM A MEMÓRIA RECENTE E A
LONGO PRAZO.
Ayla Cristina Duarte Neiva
Gislayne de Araujo Guedes Oliveira
Maria Luiza Augusta Costa
Raysa Pereira de Sousa
Orientador: Drº Alan Cesar Andrade Oliveira. CRM/TO - 3142
Acadêmica de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: Componente dos circuitos do lobo temporal envolvidos com a emoção e o
comportamento motivado, o hipocampo, parece estar envolvido com processos
cognitivos de aprendizagem e memória. Além de estar intimamente relacionado à
navegação, exploração do ambiente e locomoção. Objetivo: Exprimir a relevância do
hipocampo na consolidação da memória. Metodologia: Foi utilizada uma revisão
sistemática de literatura, tendo como base livros de neuroanatomia clínica e funcional.
Revisão de Literatura: Segundo Guyton (2011), o Hipocampo é a porção do córtex
cerebral que se dobra para dentro para formar a superfície ventral da parede interna do
ventrículo lateral. Essa estrutura tem numerosas conexões, principalmente indiretas com
a maioria das porções do córtex cerebral, bem como com estruturas basais do sistema
límbico. Por sua vez, ele distribui a maioria dos sinais eferentes para o tálamo anterior,
hipotálamo e outras partes do sistema límbico. Conforme exposição de Snell (2019), o
Hipocampo tem a função de converter a memória recente em memória a longo prazo, e
em pacientes com lesão nesta estrutura ocorre a incapacidade armazenar memória a longo
prazo, todavia, sem prejuízo das memórias de eventos pregressos ocorridos antes da
lesão; tal distúrbio é denominado de amnésia anterógrada. Consoante com o apresentado
por Machado (2014), o grau de consolidação da memória pelo hipocampo é modulado
pelas aferências que ele recebe da amigdala. Essa consolidação é maior quando a
informação a ser memorizada está associada a um episódio de grande impacto emocional,
que pode ser uma emoção positiva, como a vitória do seu time, ou negativa como o óbito
de algum parente. Conclusão: O hipocampo é um canal adicional pelo qual sinais
sensoriais que chegam podem realizar reações comportamentais para diferentes
propósitos. Esse ainda possui a capacidade de consolidar a memória recente em memoria
a longo prazo. Assim, em sua ausência esse processo é impossibilitado.
Palavras-Chave: Hipocampo; Memória; Aprendizagem;
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BLEFAROPLASTIA: PÓS-OPERATÓRIO E COMPLICAÇÕES
Jamile Liberato Silva Santos
Amira Franco Hamidah
Bárbarah Rita Diniz Rocha
Letícia Camargo Dias
Lohahane Yasmin Coelho Aguiar Lopes
Iara Brito Bucar Oliveira
Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos
Tocantins, Araguaína
E-mail: [email protected]
Introdução: Dermatocálase é definida como um excesso de tecido na palpébra inferior
ou superior e na lamela anterior. A Blefaroplastia é o processo cirúrgico de escolha para
reestabelecer os aspectos funcionais e cosméticos da região periorbital. As complicações
da blefaroplastia são raras, de resolução simples e em sua grande maioria transitórias.
Porém, a blefaroplastia também pode causar danos definitivos, como cegueira, ou
necessitar de novas intervenções cirúrgicas. Objetivo: Compreender as complicações da
blefaroplastia, afim de que as mesmas sejam evitadas, garantindo bons resultados no pós-
operatório do paciente. Metodologia: A revisão literária apresenta conhecimentos
baseados na coleta de informações de artigos científicos nas bases de dados Scielo e
Google Acadêmico, com os seguintes descritores: Blefaroplastia; Dermatocálase;
Complicações. Revisão de Literatura: Durante a análise de dados, notou-se que
complicações no pós-operatório como a Síndrome do olho seco, hematoma e quemose
são na maioria regressáveis e que algumas podem ser definitivas como cegueira e ptose
palpebral. Há relatos em pacientes que melhoraram a acuidade visual e o campo, visto
que houve a redução do trabalho dos músculos da visão. Conclusão: A blefaroplastia é
uma cirurgia que visa não somente ao componente estético, mostrando-se uma alternativa
adequada, segura e efetiva para tratamento dos sinais de envelhecimento do terço superior
da face, mas também ao componente funcional. Apresenta raras complicações, porém
quando estas ocorrem podem acarretar em significativos danos. Logo, a importância do
seu planejamento com uma detalhada história ocular, assim como um cirurgião experiente,
com conhecimento anatômico da região palpebral e orbitária.
Palavras-Chave: Blefaroplastia; Dermatocálase; Pós-operatório; Complicações.
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ANÁLISE DO PERFIL DOS TRAUMATISMOS TORÁCICOS QUE
UTILIZARAM A DRENAGEM PLEURAL COMO PROCEDIMENTO INICIAL
Antonio Zandre Moreira Lopes
César Gabriel Rocha da Costa Paloschi
Isabela Hergert Xavier
Matheus Pereira Brito
Matheus Barros de Andrade Carvalho
Alexandre Martins Xavier
Acadêmico de Medicina da Universidade CEUMA, Imperatriz-MA.
E-mail: [email protected]
Introdução: O trauma torácico é responsável por 25% de todos os óbitos, devido ao
comprometimento das vias aéreas e da ventilação. Assim, quando a comprometimento
na ventilação alterada por lesões torácicas, como hemotórax e pneumotórax, o tratamento
mais utilizado é a drenagem pleural. Esse procedimento tem por objetivo o
restabelecimento da pressão negativa do espaço pleural, por meio da remoção
de conteúdo anômalo da cavidade pleural ou mediastinal. Esse trabalho quantifica o
perfil traumático que utilizaram a drenagem torácica e sintetiza-los para uma maior
compreensão dos profissionais da saúde. Objetivo: Depreende-se que o objetivo desse
estudo é identificar o perfil dos traumatismos torácicos preditores das drenagens pleurais
e os correlacionar com a literatura. Metodologia: Esse trabalho possuí abordagem
quantitativa, de caráter exploratório. Embasado em literaturas de fontes primárias e
secundárias, sendo elas Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (PubMed)
e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram delimitados 17 artigos no período
dos últimos 10 anos para a formatação desse trabalho. Revisão de Literatura: Os dados
apontam que o trauma torácico acomete, principalmente, jovens do sexo masculino de
20-30 anos decorrentes de acidentes automobilísticos a ferimentos intencionais com
armas. Tal tipo de trauma está presente em 10%-15% dos traumatizados, terceira maior
causa de trauma, 85% dessas vítimas possuem excelente prognóstico com suporte
ventilatório, analgesia e drenagem de tórax e apenas 15% dos pacientes irão requerer
cirurgia de maior porte. Dessa forma, um diagnóstico precoce e tratamento imediato em
razão das alterações na dinâmica respiratória e deve-se realizar uma avaliação rápida das
condições clínicas do paciente, com ênfase na oxigenação, na reexpansão pulmonar
através da drenagem pleural. Conclusão: Infere-se que as vítimas de lesão torácica
submetidas à drenagem pleural são representadas por indivíduo jovem, do sexo
masculino, de 20-30 anos, vítima tanto de traumas decorrentes de mecanismos fechados
como abertos.
Palavras-chave: Tórax. Trauma. Drenagem pleural.
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COMPLICAÇÕES CEREBRAIS POR INFECÇÕES PELO PLASMODIUM
FALCIPARUM NA MALÁRIA GRAVE
Wynni Gabrielly Pereira Oliveira
Luma Lainny Pereira Oliveira
Emmy Lorrayne Moura Martins
Mateus Sousa Bueno
Lanessa Aquyla Pereira de Sousa
Alessandra Paz Silvério
Acadêmica de Medicina da UNITPAC, Araguaína – TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A malária, causada pelo parasita intracelular Plasmodium, afeta mais de
160 milhões de pessoas em todo o mundo. O Plasmodium falciparum é o responsável
pelas manifestações da malária cerebral, a principal causa de morte em crianças com
malária. Objetivo: Elencar a relação das infecções por Plasmodium falciparum na
malária e as complicações cerebrais da doença. Metodologia: Foi realizado um
levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo, Lilacs e Medline do período de
2000 a 2019 embasado em 8 artigos nacionais com os seguintes descritores: malária
falciparum; malária cerebral; medicina. Revisão de Literatura: A Malária Cerebral
humana é uma síndrome que apresenta uma patogênese complexa, sendo definida como
uma encefalopatia difusa potencialmente reversível, cujo diagnóstico requer a presença
de critérios como o encontro de formas assexuadas de Plasmodium falciparum em exame
de gota espessa. A teoria mais aceita é a da obstrução mecânica, onde o falciparum faz
com que os eritrócitos se agreguem aderindo às células endoteliais dos pequenos vasos
sanguíneos acarretando obstrução do fluxo cerebral, levando a estado mental alterado,
convulsões, déficit neurológicos focais, hipóxia e quando não letal, os sobreviventes
podem desenvolver danos neurológicos permanentes. Conclusão: É de grande
importância a discussão do tema em questão, por se tratar de uma patologia em que a
profilaxia requer medidas simples e que não são colocadas em prática, o que pode
acarretar em consequências drásticas como no caso de complicações cerebrais na malária
grave. Discussão sobre o tema e a disseminação de informações podem evitar muitos
casos e facilitar o diagnostico e tratamentos corretos.
Palavras-chave: Malária falciparum, Malária cerebral, Medicina.
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MORTE ENCEFÁLICA: PROTOCOLO DE DIAGNÓSTICO E QUESTÕES
ÉTICAS
Camila Valadares Giardini;
Karla Gomes da Silva;
Thiago Alves Silva;
Kailame Da Silva Lima
José Roberto Lopez Rivero
Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos (UNITPAC), Araguaína-
TO.
Email:
Introdução: A morte encefálica atua como um quadro clínico irreversível de
comprometimento das funções cerebrais e do tronco encefálico. Dessa forma, pelo
conceito tradicional de morte ser alicerçado sobre a perspectiva das funções vitais
cardiorrespiratórias e sua perda, a aceitabilidade familiar e o diagnóstico desses passam
por um viés ético, baseado em protocolos e notificações, que atua como uma
problemática mediante possíveis doações de órgãos. Objetivo: Realizar uma revisão
sistemática acerca dos protocolos pró diagnósticos de ME e identificar possíveis
problemáticas em condutas. Metodologia: Revisão sistemática de literatura de natureza
explicativa. Foram pesquisadas as palavras morte encefálica, protocolo, diagnóstico e
ética na fonte de dados PubMed. Revisão de Literatura: Para início de diagnóstico de
morte encefálica, definem-se 3 critérios de exclusão: ausência de hipotermia,hipotensão
ou distúrbio metabólico grave e exclusão de intoxicação exógena ou efeito de
medicamentos psicotrópicos. Ademais, deve haver causa conhecida de coma, escala de
Glasgow 3 e período mínimo de 6 horas de observação. Nesse viés, a continuidade do
protocolo se dá mediante checagem desses critérios e notificação a família e a CET-PR.
O diagnóstico é dado a partir da realização de dois exames clínicos por profissionais
diferentes e não vinculados à equipe de transplantes, um teste de apneia e um exame
complementar comprobatório.Contudo, pelo viés tradicional do conceito de morte estar
atrelado a ausência de sinais vitais, ocorre uma inconformidade familiar, que, ao
visualizar a continuidade vital mediante aparelhos, dissocia os 2 critérios de morte,
provendo uma dificultação ao processo de doação de órgãos e possíveis ganhos benéficos.
Conclusões: Logo, o quadro se sustenta sobre protocolos e notificações, haja vista que
se trata de uma abordagem distinta mediante ao falecimento, não restrita as funções
cardiorrespiratórias, que devem ser seguidos minunciosamente para ponderar o benefício
de sustentação artificial da vida e amenizar o sofrimento familiar.
Palavras-chave: Morte encefálica; diagnóstico; ética; protocolo.
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NEURALGIA TRIGEMINAL ASSOCIADA A DOR ODONTOGÊNICA
Karine da Cruz da Silva Feitosa
Álef Vieira Galvão
Evilen Cristina dos Santos Santana
Gustavo Antônio Bernardes Alves
Mariana Fernandes de Sousa
Rufino José Klug
Acadêmico de Odontologia do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos, Araguaína - TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A Neuralgia Trigeminal (NT) é uma doença crônica debilitante,
caracterizada por uma dor lancinante, limitada a um ou mais ramos do nervo trigêmeo,
ou seja, incapacitante e de difícil controle. É necessário avaliar os mecanismos de dor
envolvidos para melhor entendimento da doença e consequente escolha da modalidade
de tratamento adequada. Objetivo: Esse trabalho tem como objetivo realizar uma
pesquisa literária sobre a Neuralgia Trigeminal relacionada a dor odontogênica.
Metodologia: Foram realizadas buscas bibliográficas em bases de dados como pubmed,
google acadêmico e Scielo, por artigos pertinentes ao assunto. Revisão de Literatura:
A Neuralgia Trigeminal, segundo a Classificação Internacional de Cefaleias, se
caracteriza por dor frequente, unilateral, como um choque elétrico, de início e fim
bruscos. Podendo surgir sem uma causa aparente ou ser resultado de outra desordem.
Alguns casos dessa perturbação podem ser confundidos com dor de origem odontogênica,
cabendo ao cirurgião dentista saber diferenciá-las, pois a NT tem características precisas
e não deve ser confundida com outra doença. Conclusão: A neuralgia do trigêmeo é
caracterizada por episódios intensos de dor na região facial. Devido às características de
dor, e outros sinais e sintomas, o cirurgião dentista pode ser o primeiro a ser consultado,
para estabelecimento de um diagnóstico correto, e encaminhamento para o profissional
especializado, evitando que o paciente passe por procedimentos desnecessários e
irreversíveis, que possam piorar seu estado.
Palavras-Chave: Nervo; Trigêmeo; Dor; Diagnóstico.
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NEUROESQUISTOSSOMOSE MEDULAR MANSÔNICA: ETIOLOGIA E
QUADRO CLÍNICO
Emmy Lorrayne Moura Martins
Luma Lainny Pereira Oliveira
Wynni Gabrielly Pereira Oliveira
Mateus Sousa Bueno
Lanessa Aquyla Pereira de Sousa
Alessandra Paz Silvério
Acadêmica de Medicina da UNITPAC, Araguaína – TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A esquistossomose é uma doença parasitária causada por um trematódeo
do gênero Schistosoma e, no Brasil, o agente etiológico predominante é o Schistosoma
mansoni. Objetivo: Enfatizar os aspectos clínicos da neuroesquistossomose medular,
bem como a importância do seu diagnóstico. Metodologia: Foi realizado um
levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo, Lilacs e Medline embasado em
artigos nacionais e internacionais dos anos de 2000 a 2018. Revisão De Literatura: No
ser humano, os trematódeos costumam parasitar os vasos do sistema porta-hepático,
podendo, durante a cópula, migrar para locais próximos do SNC, o que pode resultar no
depósito de ovos nessas áreas e na subsequente embolização maciça desses para o
sistema venoso porta mesentérico para o SNC. A partir disso, os ovos atingem o SNC
através do fluxo venoso retrógrado no plexo venoso de Batson, desprovido de válvulas,
o qual promove a comunicação entre o sistema venoso intra-abdominal com o vertebral.
Ao alcançar o espaço subaracnóideo ou o parênquima da medula, o ovo inicia um
processo inflamatório do tipo imunoalérgico com a possível formação de granuloma.
Com base nisso, o quadro clínico da neuroesquistossomose medular (NM) consiste em
dor lombar acompanhada por vezes de parestesias nos membros inferiores ou na região
selar, retenção urinária, disfunção erétil, paraparesia ou paraplegia crural flácida, que
pode se instalar de forma aguda ou subaguda. A parestesia, pode evoluir dentro de dias
ou semanas com diminuição ou exclusão dos reflexos superficiais e profundos. Além
disso há hipoestesia tátil e dolorosa, localizada no nível sensitivo da formação do
granuloma, o que auxilia na identificação topográfica da lesão. Conclusão: A
esquistossomose possui alta prevalência nos estados vizinhos ao Tocantins, dessa forma,
é primordial que os profissionais da saúde estejam devidamente atualizados quanto à
etiologia e ao quadro clínico dessa patologia e de suas complicações.
Palavras-chave: Neuroesquistossomose medular, Schistossoma mansoni, Mielite.
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O INÍCIO DE UMA NEURODEGENERAÇÃO – ATAXIA DE FRIEDREICH
Marilda Alves Moreira
Rejanne Lima Arruda
Luiza Moreira
Raphaela Moura de Souza
João Victor Koiti Silva Yamashita
Orientador: José Roberto Lopez Rivero
UNITPAC Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A Ataxia de Friedreich (FRDA) é uma doença neurodegenerativa, de
caráter autossômico recessivo, que compromete o sistema nervoso central e periférico.
Acometendo medula espinal, células ganglionares das raízes dorsais, nervos periféricos
(perda de fibras mielinizadas), podendo ocorrer atrofia discreta do cerebelo e giros
cerebrais. Ocorre, normalmente, antes dos 25 anos, tendo uma íntima relação com o nível
de mRNA de frataxina. Objetivo: Descrever, analisar e compreender o diagnóstico,
progressão e prognóstico da patologia da FRDA. Metodologia: Foram utilizados livros
didáticos e artigos disponíveis com texto completo no BIREME, MedLine e Lilacs, em
inglês, espanhol e português. Revisão de Literatura: A FRDA se dá por uma alteração
genética encontrada no cromossomo 9, do gene FXN, resultando em uma diminuição ou
anulação do nível de mRNA da frataxina (proteína mitocondrial envolvida na
homeostase do ferro). Diante disso, ocorre o acúmulo de ferro intramitocondrial oxidado,
gerando a oxidação de componentes celulares e lesão celular irreversível. Os principais
locais da patologia são a medula espinal, as células ganglionares das raízes dorsais e os
nervos periféricos, tendo como sinais e sintomas a disartria, escoliose, marcha titubeante,
quedas frequentes, nistagmo, cardiopatias (90%), abolição dos reflexos tendíneos
profundos, reposta plantar em extensão (sinal de Babinski), Diabetes Mellitus (20%),
deformidades musculoesqueléticas (amiotrofia, bradicinesia bilateral). É uma patologia
progressiva e debilitante. Conclusão: O diagnóstico é baseado na clínica do paciente,
considerando características de epidemiologia e sintomatologia, e primordialmente da
genética molecular, que confirma o diagnóstico. A FDRA não possui cura ou tratamento
etiológico, sendo importante o diagnóstico precoce e o tratamento multiprofissional
adequado para cada indivíduo, garantindo uma melhor qualidade de vida ao paciente.
Palavras-Chave: Ataxia de Friedreich; Frataxina; Friedreich.
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Pinealoma: principais manifestações clínicas e principais achados em TC e RM
Maryana Mota Ataíde
Vitória Montes de Freitas
Isabela Costa Cerqueira
Drª Adriana Alves Propércio
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos -
UNITPAC, Araguaína – TO
E-mail: [email protected]
Introdução: Os tumores da região pineal são geralmente raros, porém há uma incidência
maior na faixa etária infantil. Há uma subdivisão dos tumores, podendo ser provenientes
das células embrionárias, das células parenquimatosas ou dos tecidos de suporte. O
pinealoma, é um tipo de tumor proveniente das células parenquimatosas, que surgem
especificamente dos pineócitos e representa cerca de 15-30% de todas as massas da
região pineal. Diante disso, cabe observar que sua histologia está diretamente ligada a
sua influência e agressividade. O seu diagnóstico pode ser realizado por exames de
imagens, como TC e RM. Objetivo: Descrever os principais achados nos exames de
imagem e suas principais manifestações clínicas do Pinealoma. Metodologia: Foi
realizada uma revisão sistemática sobre o Pinealoma, utilizando artigos científicos
indexados nas bases de dados SCIELO e Google Acadêmico. Revisão de Literatura:
Devido a extensão do tumor, as manifestações clínicas podem estar associadas a
diferentes estruturas anatômicas, como o mesencéfalo e os ventrículos. Dessa maneira,
pode haver um aumento da pressão intracraniana sendo responsável por náuseas, vômitos,
cefaleias, distúrbios de memória e papiledemas. Os distúrbios visuais estão presentes em
grande parte dos casos, devido a glândula pineal estar muito próxima do quiasma óptico,
sendo comumente manifestado como a Síndrome de Pauriaud. Para o diagnóstico, o
principal achado em TC é a calcificação da glândula pineal dispersa perifericamente com
pineoblastomas e em RM, os pineoblastomas estão como massas heterogêneas com sinal
predominantemente baixo, respectivamente. Conclusão: De acordo com o que foi
apresentado, é notório que há uma estreita relação entre a sintomatologia e a extensão do
tumor, sendo a clínica um dos fatores norteadores de quais regiões possam estar
comprometidas pelo tumor. O diagnóstico poderá ser realizado através exames de
imagens (TC e RM), a partir de seus principais achados, sendo principais a calcificação
da glândula e alguns aglomerados heterogêneo de massa.
Palavras-Chave: Pinealoma; exame de imagens; manifestações clínicas.
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A IMPORTÂNCIA DOS MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS NA
EVOLUÇÃO DO PNEUMOENCÉFALO.
Rodrigo Rodrigues Damas Filho
Luiz Fernando Saço Castilho
Matheus Martins Rocha
Emanuell Fellipe Silva Lima
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos, Araguaína
- TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: o pneumoencéfalo consiste em uma coleção de ar no espaço intracraniano
causada por trauma cranioencefálico, traumatismo facial ou fraturas envolvendo o osso
petroso e o esfenoide. Geralmente, no pneumoencéfalo pequeno o paciente apresenta
cefaleia e alterações leves no nível de consciência. No entanto, existem mecanismos
fisiopatológicos que podem agravar o curso da doença, causando um pneumoencéfalo
hipertensivo, que produz sintomas de hipertensão intracraniana e é considerado uma
emergência neurocirúrgica. Objetivo: O trabalho tem como objetivo estabelecer a
relação de mecanismos fisiopatológicos do sistema nervoso com a evolução do
pneumoencéfalo pequeno para pneumoencéfalo hipertensivo. Metodologia: Foi feita
uma revisão de literatura com artigos retirados da base de dado SCIELO e do Jornal
Brasileiro de Neurocirurgia, sobre pneumoencéfalo e seus mecanismos fisiopatológicos.
Revisão de Literatura: o pneumoencéfalo tem duas teorias de formação, a de Horowitz,
que consiste na redução da pressão intracraniana decorrente da diminuição excessiva do
liquido cefalorraquidiano, e a teoria de Dandy, descrita como um mecanismo onde o ar
entra por pequenas fissuras na base do crânio ou por forames, em condições em que a
pressão externa se torna maior que a pressão intracraniana. Uma vez dentro do crânio,
não há como o ar sair, pois os pontos de saída são obstruídos pela meninge aracnoide,
córtex cerebral, ou até mesmo pelos ventrículos. Nesse caso, o mecanismo
fisiopatológico causa a evolução do pneumoencéfalo, antes pequeno, agora hipertensivo,
com sintomas mais graves como disartria, vômitos, agitação, delirium, síndrome do lobo
frontal, rápida deterioração neurológica, parada cardiorrespiratória e morte. Conclusão:
Portanto, visto que os mecanismos fisiopatológicos do pneumoencéfalo podem piorar o
quadro do paciente, culminando no pneumoencéfalo hipertensivo, é de suma importância
o conhecimento por parte dos profissionais da saúde sobre tais mecanismos, a fim de
estabelecer o raciocínio clinico correto para adesão a terapêutica, prevenindo o aumento
da morbimortalidade do doença.
Palavras-Chave: Pneumoencéfalo; fisiopatologia; hipertensão intracraniana.
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SÍNDROME DA ENCEFALOPATIA REVERSÍVEL POSTERIOR: UMA
DESORDEM HIPERTENSIVA GESTACIONAL
Winnye Marques Ferreira1
Lucélia de Oliveira Santos1
Ana Karolina Alves Gonçalves1
Georgia Oliveira de Góis1
Larissa Tainara Baú Camera1
1Acadêmica de Medicina do UNITPAC – Araguaína/TO
E-mail: [email protected]
Introdução: Gestantes e puérperas que apresentam cefaleia ou outros sintomas
neurológicos são frequentemente diagnosticadas com pré-eclâmpsia, no entanto, há
outras causas obstétricas que também devem ser consideradas, como a Síndrome
Encefalopatia Reversível Posterior (PRES). A PRES é caracterizada por cefaleia,
convulsões, encefalopatia e distúrbios visuais que decorrem da presença de edema
cerebral vasogênico reversível, visualizado em exames de imagem. Objetivo:
Esclarecer a importância do reconhecimento da PRES como possível diagnóstico nas
desordens hipertensivas obstétricas. Metodologia: Análise literária baseada em
dissertação de tese e artigos científicos disponíveis em bases de dados acadêmicas. A
pesquisa fundamentou-se nas síndromes neurológicas hipertensivas que acontecem
durante a gestação, ressaltando a importância dos diagnósticos diferenciais, como a Pré-
eclâmpsia, eclampsia e a Síndrome Encefalopatia Reversível Posterior. Resultados: A
Síndrome Encefalopatia Reversível Posterior (PRES) tem acometimento clinico-
radiológico, com apresentação de hiperfluxo e edema cerebral vasogênico na substância
branca encefálica. No quadro clínico a presença de crises convulsivas é manifestação
mais frequente dessas pacientes. As principais causas e/ou desencadeadores para a PRES
são causas obstétricas a exemplo da pré-eclâmpsia, eclampsia. A sua fisiopatogenia é
desconhecida, mas estudos sugerem que a PRES pode ser a lesão primária da eclampsia.
O diagnóstico da PRES na prática obstétrica ainda é negligenciado devido à associação
dos acometimentos neurológicos e hipertensivos à outras patologias gestacionais.
Conclusão: As desordens hipertensivas na gestação são consideradas a maior causa de
mortalidade materna. Apesar de menos incidente que os casos de pré-eclâmpsia e
eclampsia, o diagnóstico da PRES é importante para alterar morbidade e mortalidade das
pacientes acometidas. O diagnóstico preciso é essencial para o tratamento adequado.
Para isso, é fundamental reconhecer a PRES como um distúrbio neurológico facilmente
tratável através de medidas para a redução da pressão arterial e correção da causa base
que contribuiu para a disfunção endotelial.
Palavras-Chave: Gestante; Convulsões; Hipertensivas.
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SÍNDROME AUTÍSTA E SUA RELAÇÃO COM O CÓRTEX CEREBRAL:
UMA REVISÃO DE LITERATURA
Ana Beatriz Costa de Andrade
Kamila Lima de Souza
Evellyn Samila Paula da Silva
Ana Beatriz de Freitas Nery
Isac Gabriel Lopes Sousa
José Roberto Lopez Rivero
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos –
Araguaína – TO
E-mail: [email protected]
Introdução: O Autismo (TEA) é definido como uma síndrome comportamental que
compromete o desenvolvimento motor e psiconeurológico dificultando a cognição, a
linguagem e a interação social do indivíduo oriunda por uma disfunção do córtex cerebral.
Objetivo: Analisar a síndrome autista e sua relação com o córtex cerebral, sua causa e
seu diagnóstico. Metodologia: Para esta revisão de literatura foi feita uma revisão
bibliográfica de artigos publicados entre os anos de 2014 a 2019 nas bases de dados:
Google Acadêmico, Scielo e Medline, a partir das palavras-chave: “autismo”, “córtex
cerebral”, “neurociência” e “causas”. Revisão literária: Há uma relação inédita
entre neurônios de quem sofre de autismo e outro tipo de célula muito comum:
os astrócitos. Os exames de imagem, como tomografia por emissão de pósitrons,
tomografia por emissão de fóton único e ressonância magnética funcional abriram uma
nova perspectiva para diagnósticos. Três estudos independentes encontraram
anormalidades da anatomia e do funcionamento em repouso do lobo temporal em
pacientes autistas. Essas alterações estão localizadas bilateralmente nos sulcos temporais
superiores. Essa região anatômica é de grande importância para a percepção de estímulos
sociais essenciais. Além disso, estudos funcionais demonstraram hipoativação da maior
parte das áreas envolvidas na percepção e cognição social. Esses dados sugerem um
funcionamento anormal da rede de pensamentos do cérebro social do autista, por isso
alterações no córtex temporal podem causar prejuízo na percepção de informações
importantes para a interação social. Conclusão: A compreensão das alterações nesse
importante mecanismo pode estimular a elaboração de novas e mais adequadas
estratégias sociais de reeducação para pacientes autistas, contribuindo positivamente
para seu desenvolvimento, sobretudo no âmbito social com estratégias de inclusão.
Palavras – Chave: Autismo; Cognição; Córtex cerebral; Neurociência
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A RELAÇÃO ENTRE A DOENÇA DE PARKINSON E A DEGENERAÇÃO
NEURONAL DA SUBSTÂNCIA NEGRA
Maria Luiza Augusta Costa
Ayla Cristina Duarte Neiva
Gislayne de Araujo Guedes Oliveira
Raysa Pereira de Sousa
Orientador: Drº Alan Cesar Andrade Oliveira. CRM/TO - 3142
Acadêmica de Medicina do UNITPAC, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A substância negra é um núcleo localizado entre o tegmento do mesencéfalo
e a base do pedúnculo cerebral. Muitos dos seus neurônios são pigmentados pela
melanina, daí a fácil visualização em cortes feitos ao nível do mesencéfalo. Segundo
Meneses (2011), esse núcleo é dividido em duas porções: uma reticulada, ventralmente,
e a parte compacta, localizada dorsalmente, e que conta com riqueza de células, na qual
se encontram neurônios dopaminérgicos. A região compacta estabelece conexões
aferentes e eferentes com o corpo estriado através dos neurônios que usam a dopamina
como neurotransmissor, participando do controle de mecanismos motores. Objetivo:
Relatar a relação da substância negra com a doença de Parkinson, baseada em livros de
Neuroanatomia. Metodologia: A sistemática utilizada foi o uso da Revisão de Literatura
para dar suporte à pesquisa. Revisão de Literatura: De acordo com Cosenza (2012), na
doença de Parkinson, ocorre uma degeneração dos neurônios da substancia negra que se
projetam para o corpo estriado – formado pelo núcleo caudado e lentiforme –,
acarretando a redução da concentração de dopamina em ambos os locais. Ademais,
conforme disciplina Snell (2019), a Doença de Parkinson não está associada somente a
degeneração dos neurônios dopaminérgicos, mas também a danificação do corpo estriado,
porém em menor grau. Tais fatos causam falhas nas duas vias do circuito motor, tanto a
excitatória para estimular o córtex motor, e assim efetuar movimentos, quanto a inibitória
para inibi-lo. Conseqüentemente, como a dopamina regula os movimentos e na doença
de Parkinson ela está em déficit, os sinais característicos serão a rigidez da musculatura
do corpo, tremores involuntários, acinesia e desequilíbrio, conforme relata Guyton
(2017). Conclusão: A degeneração dos neurônios da substância negra está intimamente
relacionada à doença de Parkinson, considerando que em sua ausência ela causa tremores
e movimentos indesejáveis.
Palavras-Chave: Substância negra; Parkinson; Movimentos.
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FISIOPATOLOGIA E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO ACIDENTE
VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO: REVISÃO DE LITERATURA
Jessica Reis Lopes
Natanielly Silva De Melo
Letícia Lara Ramos Lima
Thiago Vinicius Lima Ribeiro
João Paulo Carvalho Nascimento
Esp.Silvânia Wanderley
UNITPAC – Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos, Araguaína-
TO,
E-mail: [email protected]
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE), conhecido como Acidente Vascular
Cerebral (AVC), é reconhecido como um dos causadores de morte no Brasil, trazendo
danos funcionais, mentais e também alteração emocional para o paciente e família. É
classificado como hemorrágico quando ocorre o rompimento de uma artéria ou isquêmico
devido a deficiência de irrigação sanguínea do cérebro por uma artéria que está obstruída.
Objetivo: Evidenciar através dos estudos científicos como é a fisiopatologia e as
principais manifestações clínicas do AVEI, permitindo ao médico uma conduta rápida
minimizando as sequelas causadas pela mesma. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa
de natureza básica, de abordagem qualitativa, descritiva, bibliográfica, acadêmica.
Revisão de literatura: A artéria pode ser obstruída por uma placa aterosclerótica sendo
que as mais acometidas são as carótidas internas. A obstrução também pode ocorrer por
um trombo formado em uma placa de ateroma em pacientes com doenças cardíacas. Além
disso, o trombo pode se descolar para qualquer parte do corpo, principalmente o cérebro,
como consequência da oclusão da passagem sanguínea, outros componentes fornecidos
através do sangue ficam retidos, entre o principal o oxigênio, além de outras substâncias
como os nutrientes, desenvolvendo a isquemia da região afetada. No momento que o
paciente tem o AVCI e este não leva a óbito, entretanto pode causar lesões sutis que não
permanecem ou lesões sérias que causam incapacidades. As mais comuns são paralisias
de membros do corpo e problemas de visão, memória e fala. As principais manifestações
clínicas que podem ser observadas são hemiparesia,paralisia facial e dificuldade para
articulação de palavras. Conclusão: Ao realizar o estudo sobre o AVCI, observa-se que a
medicina deve ter conhecimento das manifestações clínicas para intervir na doença o
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quanto antes revertendo as sequelas geradas, pois quando mais tardar o diagnóstico por
meio de manifestações precoces, menores são as chances de recuperação das lesões,
tornando as irreversíveis.
Palavras-chave: Isquemia;Fisiopatologia;Clínica.
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E FISIOPATOLOGIA DA ENDOCARDITE
INFECCIOSA: REVISÃO DE LITERATURA
Jessica Reis Lopes,
Marianna Neves Nolasco
Thiago Vinicius Lima
João Paulo Carvalho Nascimento
Esp.Silvânia Wanderley
UNITPAC – Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos, Araguaína-
TO.
E-mail:[email protected]
Introdução: A Endocardite Infecciosa (EI) é uma infecção que acomete as válvulas
cardíacas, e pode chegar ao endocárdio ou outras estruturas intracardíacas resultando na
proliferação microbiana do endotélio cardíaco. Objetivo: Exibir através da pesquisa
científica como se desenvolve a fisiopatologia e as manifestações clínicas da EI.
Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de natureza básica, de abordagem qualitativa,
descritiva, bibliográfica, acadêmica. Revisão de literatura: O Staphylococcus aureus é
a causa mais comum de EI no planeta, sendo que as manifestações clínicas podem
apresentar-se de diversas maneiras dependendo da doença cardíaca existente, a bactéria
envolvida, se há ou não complicações e as condições do paciente. Pode ocorrer parestesia
em membros, cefaléia, fotofobia e confusão mental, evoluindo com sinais de irritação
meníngea e deterioração clínica. A fisiopatologia ocorre sobre o tecido valvar e
endocárdico que pode ser normal ou alterado com uma valvulopatia, prótese valvar ou
outros. A lesão do endotélio causada pela desordem sanguínea promovendo depósitos de
plaquetas e fibrina ativa a cascata de coagulação gerando endocardite trombótica não
bacteriana. A infecção microbiana vai depender da presença de bactérias presentes em
procedimentos dentários, cateterismos, uso de drogas e outros. As bactérias que se
instalam no miocárdio causam lesões endoteliais podendo formar vegetações nas válvulas
cardíacas, gerando a infecção que inicia o quadro clínico. Conclusão: A EI é uma
infecção grave que pode levar a sepse, deve ser tratada com altas doses de antibióticos
por um longo tempo devido à resistência das bactérias ou fungos que também podem
causar a mesma, devendo ser administrado por via endovenosa. O médico deve
diagnosticar precocemente a patologia para que o tratamento se inicie de forma precoce
evitando complicações.
Palavras-chave: Endocardite;Fisiopatologia; Clínica;Medicina.
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ALTERAÇÕES NEUROPATOLÓGICAS DA ESQUIZOFRENIA: UMA
REVISÃO DE LITERATURA
Sabrina Botelho de Sales Sena
Thiago Vinicius Lima Ribeiro
Ana Kárita Santos Gratão
Esp. José Walter Lima Prado
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A esquizofrenia é uma das condições psiquiátricas mais estudadas e um dos
transtornos mentais graves mais comuns. É multifatorial e tem seu início na adolescência,
persistindo durante toda a vida, afetando pessoas de todas as classes sociais e ambos os
sexos. As principais alterações psicopatológicas são alucinações e delírios, transtornos do
pensamento e fala, perturbações das emoções e do afeto, déficits cognitivos e avolição.
Objetivo: Descrever e analisar os aspectos neuropatológicos presentes na esquizofrenia.
Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática sobre a esquizofrenia e seus aspectos
neuropatológicos, utilizando-se artigos científicos indexados nas bases de dados SCIELO
e Google Acadêmico, e um livro didático de Psiquiatria. Revisão de literatura: A
presença de alterações neuropatológicas na esquizofrenia foi evidenciada ao longo do
século através de estudos que detectaram a presença de atrofia cerebral, incluindo o
alargamento dos ventrículos cerebrais e aumento dos sulcos corticais. Há também a
diminuição do volume cortical e hipocampal, sendo essa redução volumétrica relacionada
à diminuição do volume neuronal e das ramificações dendríticas e axonais, sugerindo que
a alteração sináptica seria o elemento central na patologia da esquizofrenia.
Recentemente, estudos sugerem que alterações cerebrais localizadas têm sido
identificadas principalmente nas porções mediais dos lobos temporais, sobretudo no
hipocampo e giro para-hipocampal, sugerindo que essas estão invariavelmente presentes
na doença, variando em intensidade de paciente para paciente. Conclusão: Os aspectos
neuropatológicos da esquizofrenia mostram-se de suma importância para a medicina,
sobretudo, a área psiquiátrica. Sua análise e compreensão possibilita um melhor
diagnóstico, prognóstico e tratamento para o paciente.
Palavras-Chave: Cerebral; Esquizofrenia; Neuropatologia.
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PRINCIPAIS ASPECTOS PARA DIFERENCIAÇÃO ENTRE DISFUNÇÃO
COGNITIVA RELACIONADA À DEPRESSÃO E TRANSTORNO
NEUROCOGNITIVO MAIOR
Thiago Vinícius Lima Ribeiro
Sabrina Botelho de Sales Sena
Jessica Reis Lopes
Esp. José Walter Lima Prado
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: O transtorno neurocognitivo maior (demência) é abrangente em suas
características clínicas, o que abre muitas possibilidades para erros de diagnóstico. Um
dos diagnósticos diferenciais, a disfunção cognitiva relacionada à depressão
(pseudodemência), tem características similares, mas é por vezes subutilizada. Objetivo:
Descrever e relatar possíveis características clínicas presentes na pseudodemência e na
demência. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática relacionada ao tema
disfunção cognitiva relacionada à depressão e demência, utilizando um livro didático de
psiquiatria e artigos indexados nas bases de dados SCIELO, MEDLINE e Google
Acadêmico. Revisão de Literatura: Prejuízos cognitivos são sintomas presentes em
alguns casos de transtorno depressivo maior, mas em determinadas situações essas
manifestações podem ser difíceis de serem distinguidas dos sintomas de transtorno
neurocognitivo maior, principalmente quando se trata de idosos. Os domínios cognitivos
mais comumente afetados em pacientes deprimidos são: evocação após intervalo de
tempo, aquisição da memória, tenacidade, volição, flexibilidade cognitiva e abstração. É
característico ainda a queixa quanto à perda de cognição, e a história psiquiátrica anterior
é comum, assim como angustia. Em se tratando de demência as queixas mais comuns são
de prejuízo intelectual e abstração, sistematização excessiva, retraimento social,
explosões repentinas de raiva ou sarcasmo. Pode haver ainda labilidade emocional,
descuido com a aparência e comentários desinibidos. O prejuízo da memória é uma das
primeiras e mais pronunciadas mudanças a serem percebidas. Diferentemente do paciente
deprimido, a pessoa com demência esconde os déficits e falhas cognitivas que vem
ocorrendo. Conclusão: Em virtude do exposto, é essencial conhecer os principais
aspectos envolvidos no diagnóstico dos transtornos supracitados para assim podermos
discernir e lidar melhor com cada patologia e suas peculiaridades, promovendo assim um
tratamento mais adequado e longevidade para os pacientes.
Palavras-Chave: Deprimido; Transtorno; Prejuízo.
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TOXOPLASMOSE NO PERÍODO GESTACIONAL E SUAS
COMPLICAÇÕES CONGÊNITAS
Georgia Oliveira de Góis
Larissa Tainara Baú Camera
Winnye Marques Ferreira
Lucélia Oliveira Santos
Ana Karolina Alves Gonçalves
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente
Antônio Carlos, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A toxoplasmose gestacional trata-se de uma doença infecciosa causada pelo
protozoário Toxoplasma gondii, transmitida pela ingestão de cistos em alimentos
infectados crus, mal-cozidos ou contaminados por fezes de gatos (domésticos ou
silvestres), por transmissão vertical, transfusão ou por transplantes de órgãos de pessoas
infectadas1. Em relação à transmissão vertical, a doença é caracterizada por complicações
fetais, principalmente oculares e neurológicas4. Em gestantes, 90% serão assintomáticas2
e o diagnóstico é realizado por testes sorológicos, através de pesquisa dos anticorpos IgG
e IgM3. Logo após uma confirmação diagnóstica institui-se o tratamento medicamento
para a mãe e para o feto, caso ele esteja infectado1. Objetivo: Relatar sobre as principais
complicações congênitas causadas pela toxoplasmose adquiridas na gestação.
Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, com pesquisa baseada em artigos
científicos coletados na base de dados Medline e Scielo. Resultados: O momento mais
crítico da gestação para infecção fetal é o período da 10ª a 26ª semana. Na maioria das
vezes, logo após o nascimento, a infecção congênita é assintomática, mas em algum
momento da vida ela pode vir a manifestar-se com graves sequelas, onde cerca de 85%
irão apresentar retinocoroidite e 40% sequelas neurológicas4. A toxoplasmose congênita
clássica é caracterizada pela tétrade de Sabin: microcefalia, retinocoroidite, calcificações
cerebrais e deficiência mental. Além dessas complicações ainda pode ocorrer
abortamento, restrição de crescimento fetal, hidropsia, parto pré-termo, morte neonatal,
alterações hematológicas e déficit de desenvolvimento neurocognitivo1. Conclusão: A
sorologia para tal T. gondii deve ser solicitada na primeira consulta de pré-natal e de três
em três meses. Na suspeita da infecção devem ser realizados exames para se obter um
diagnóstico precoce. Caso a infecção esteja presente deve-se instituir um tratamento
medicamentoso, a fim de reduzir a transmissão vertical e futura complicações1.
Palavras-Chaves: Toxoplasmose congênita; Complicações; Diagnóstico precoce.
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FEBRE REUMÁTICA: MANIFESTAÇÕES ARTICULARES ATÍPICAS
Layla Cristina Gonçalves Silva
Mariana da Silva do Nascimento
Matheus Soares Dias
Nilson de Jesus Pereira Batalha Júnior
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos,
Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A febre reumática (FR) é uma doença inflamatória sistêmica que ocorre
como complicação não supurativa da faringoamigdalite deflagrada pelo Strepetococcus
pyogenes em indivíduos geneticamente predispostos, principalmente na faixa etária entre
5-15 anos de idade. Objetivo: Realizar uma revisão sobre Febre Reumática, dando
ênfase ao seu comprometimento articular de caráter atípico. Metodologia: A revisão foi
realizada com base em artigos publicados a partir de 2009 em revistas nacionais
encontrados nos bancos de dados PubMed e Scielo. Revisão de Literatura: O
diagnóstico de FR é dificultado devido ao polimorfismo do seu quadro clinico e falta de
exames laboratoriais específicos ou patognomônicos, por isso em 1944 foram
estabelecidos os Critérios de Jones, que sofreram a última modificação em 1992. Deve-
se ter a presença de dois critérios maiores ou um maior e dois menores com evidência de
infecção estreptocócica prévia para estabelecimento do diagnóstico. Dentre os critérios
maiores se destaca a artrite, presente em 75% dos casos, com evolução autolimitada e
sem sequelas, consiste em um quadro de poliartrite migratória, principalmente de grandes
articulações dos membros inferiores como joelhos e tornozelos e surge em torno de duas
a três semanas após a infecção estreptocócica de orofaringe. A dor, apesar de tipicamente
intensa e desproporcional aos sinais observados ao exame físico, apresenta uma boa
resposta ao uso de anti-inflamatórios não hormonais (AINH). As manifestações
articulares atípicas são descritas na literatura por quadros monoarticulares, que
apresentam duração superior a seis semanas, resposta insatisfatória aos AINH, artrite
aditiva (envolvimento progressivo e simultâneo de várias articulações, sem cessar a
inflamação nas anteriores), além de acometimento de articulações pouco habituais, como
quadris, coluna cervical e pequenas articulações. Conclusão: A presença de
manifestações articulares atípicas constitui fator de confundimento para o diagnóstico da
FR, gerando atraso na terapêutica adequada, contribuindo para um pior prognostico do
paciente acometido.
Palavras-Chave: Febre reumática; Artrite; Manifestações atípicas.
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IMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS NA SÍNDROME DE VON HIPPEL-
LINDAU
Judson Bruno Morais de Oliveira
Ronan Lacerda Barbosa
Thaissa Nazareno de Almeida
Edem Moura de Matos Junior
Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz-MA.
E-mail: [email protected]
Introdução: A Síndrome de Von Hippel-Lindau (VHL) é uma doença genética rara,
caracterizada clinicamente por tumores vasculares, incluindo hemangioblastomas de
retina e do sistema nervoso central. Além disso, pode englobar cistos renais, hepáticos e
pancreáticos. Os danos ao sistema nervoso central são amplos e críticos no curso da
patologia. Objetivo: Abordar as interferências, a nível neurológico, da síndrome de Von
Hippel-Lindau. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura acerca dos
impactos neurológios decorrentes da síndrome de Von Hippel-Lindau (VHL), através de
artigos publicados nos últimos 20 anos, indexados nas bases de dados Scielo e PubMed,
utilizando-se os seguintes descritores: Von Hippel-Lindau Syndrome,
Hemangioblastomas, Central Nervous System. Revisão de Literatura: Os
hemangioblastomas cerebelares são os mais frequentes do sistema nervoso (44-72% dos
casos), podendo ocasionar cefaleia, vertigem, nistagmo, ptose, distúrbios da marcha e da
fala, dentre outros. Já os hemangioblastomas de medula espinhal são menos frequentes
(cerca de 13% dos casos) e o quadro clínico é decorrente do comprometimento medular:
dor, alterações proprioceptivas, déficits sensitivos, paraparesia, hipotrofia muscular e
hipertonia. Portanto, as lesões podem trazer complicações que comprometem a qualidade
de vida e sobrevida do doente, interferir na realização de atividades de vida diária e
prejudicar habilidades sensitivas/motoras. O diagnóstico radiológico é feito por TC e
RNM. Já o tratamento, nos casos sintomáticos ou de crescimento progressivo, pode ser
cirúrgico ou radioterápico. Conclusão: Os tumores de sistema nervoso central figuram
como causa importante de morbimortalidade na síndrome de VHL. Deste modo, torna-
se essencial a detecção e tratamento precoce das manifestações da doença, a fim de
melhorar o prognóstico dos pacientes.
Palavras-Chave: Von Hippel-Lindau Syndrome; Hemangioblastomas; Central Nervous
System.
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OS CINCOS SENTIDOS NO AUTISTA
Leticia Lara Ramos Lima
Jessica Reis Lopes
Marina Lopes Resende
Natanielly Silva de Melo
Rita Mikelle Soares Dias
José Walter Lima Prado
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,
Araguaína-TO
E-mail: [email protected]
Introdução: O autismo pode ser descrito como uma síndrome comportamental, com
etiologia orgânica e curso de um transtorno do desenvolvimento. Sabe-se que os danos
provocados pelo autismo dificultam a vida dos pacientes, devido principalmente, aos
distúrbios sensoriais provocados pela patologia. Objetivo: Esse trabalho teve como
objetivo elaborar uma revisão de literatura abordando o autismo a partir de uma óptica
sobre os problemas sensório-perspectivo. Metodologia: Procedeu se uma revisão
qualitativa da literatura por meio de pesquisas bibliográficas e de artigos científicos
atuais sobre a temática sensorial do autismo, utilizando as bases de dados Scielo,
bibliografias e Google Acadêmico. Revisão de literatura: Segundo Ayres (1989) as
sensações são como alimento para o cérebro, mas a criança precisa desenvolver
habilidades para organizar e interpretar essas informações, caso contrário ocorre a
disfunção de integração sensorial. A comunidade autista apresentam diversas
sintomatologias referentes aos cinco sentidos, tendo reações hiposensíveis,
hipersensíveis ou inalteradas, dependendo do indivíduo. Conforme Bogdashina (2003),
em 1994, Walker e Cantello fizeram um estudo através da internet que tinha por objetivo
reunir informações sobre os autistas em relação aos sentidos, os quais obtiveram como
resultado que 81% apresentavam diferenças de percepção visual, 87% auditiva, 77% tátil,
30% gustativa e 56% olfativa. Sendo que cada sistema deve ser mostrado separadamente
a uma autista, pois eles apresentam uma facilidade maior de aprendizado se cada sistema
estiver separado. Conclusão: Portanto, é importante essa compreensão para o médico
conseguir diagnosticar corretamente, pois sabe que há sinais tanto extravasantes como
amenizados. E é relevante para a sociedade, para que todos consigam lidar
adequadamente com os autistas e inclui-los no meio social.
Palavras-Chave: Autismo; Sentidos; Distúrbio.
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ASPECTOS GERAIS DO TRATAMENTO DO DUCTO ARTERIOSO
PERSISTENTE
Daniel Alves Damasceno
Marcelo Eduardo Andrade Ferreira
Franklin Reis Fonseca de Araújo
Aurianne Simão Lopes
Fernando Barbosa Brandão
Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz-MA
E-mail: [email protected]
Introdução: O ducto arterioso deve ser ocluído naturalmente após o parto, sob pena de
contribuir para o desenvolvimento de enterocolite necrosante, hemorragia intracraniana,
displasia broncopulmonar e outras comorbidades. O ducto arterioso persistente (PDA)
possui elevada ocorrência em bebês prematuros, podendo ser corrigido por meio de
fármacos ou intervenção cirúrgica. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica acerca
dos meios de oclusão adequados em caso de PDA. Metodologia: Consultaram-se
trabalhos científicos nas bases de dados Scielo e PubMed, a partir da busca por meio dos
seguintes termos: “canal arterial OR arterial duct”, “farmacologia OR pharmacology” e
“cardiopatia OR cardiopathy”. Foram filtrados artigos escritos em português ou inglês,
publicado entre 2017 e 2019. Dos 120 trabalhos encontrados, foram selecionados os 10
mais inovadores e relevantes para compor essa revisão. Revisão de Literatura: Para a
solução do PDA, necessita-se de um diagnóstico correto, com o auxílio relevante de
ecocardiograma para verificar a extensão do ducto. No tratamento, os fármacos mais
usados são a Indometacina e o Ibuprofeno, indutores da queda de prostaglandinas.
Contudo, observa-se dissenso na literatura acerca de vantagem da utilização precoce
destes fármacos, visto que é alta a taxa de fechamento espontâneo deste canal, o que
poderia incorrer em exposição desnecessária a drogas. De outro modo, a cirurgia é o
tratamento padrão em caso de paciente sintomático refratário à medicação, em que pese
possíveis complicações, como paralisia de pregas vocais. Conclusão: Em caso de
repercussão cardíaca, a oclusão do ducto arterioso deve ser feita em curto prazo,
utilizando-se a técnica adequada. Para isso, é preciso analisar individualmente o quadro
clínico do paciente, optando pelo tratamento farmacológico ou intervenção cirúrgica, sob
pena do surgimento de comorbidades prejudiciais ao neonato.
Palavras-chave: Canal arterial; Farmacologia; Cardiopatia.
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Análise comparativa dos distúrbios do sono como consequência de transtornos
psiquiátricos
Kailame da Silva Lima;
Karla Gomes da Silva;
Thiago Alves Silva;
Camila Valadares Giardini;
José Roberto Lopez Rivero
Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos (UNITPAC), Araguaína-
TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: O sono é uma atitude complexa que sofre alterações nas maiorias dos
transtornos psiquiátricos. Dessa forma, há dois estágios do sono, sendo uma fase lenta
identificada como sem movimentos oculares rápidos (NREM) que se subdivide em
quatro fases 1, 2, 3 e 4 (3 e 4 relacionam-se ao sono de ondas lentas ou sono delta). E
outra pelos movimentos oculares rápidos (REM). Objetivos: Analisar e comparar os
efeitos das alterações psiquiátricas no mecanismo do sono. Metodologia: Revisão
sistemática de literatura, elaborada nos bancos de dados SCIELO. As palavras-chaves
utilizadas foram: mecanismo do sono e alterações do sono nos distúrbios psiquiátricos.
Revisão de literatura: A depressão é dividida em três categorias principais de acordo
com o sono, sendo a continuidade, ondas lentas e o REM. Na mania, a principal
característica é a redução do tempo total de sono, dificuldade para iniciar o sono e
desperta duas ou três horas depois. Assemelha-se a depressão pela duração dos estágios
3 e 4 que são menores, porém na mania o REM é menos consistente. Na esquizofrenia
há distúrbios da continuidade do sono, aumento da porcentagem do REM, diminuição no
sono de ondas lentas, latência do REM e da quantidade do sono NREM em minutos. Na
doença de Alzheimer pode ocorrer redução na porcentagem de sono REM, menor
frequência de movimentos oculares rápidos durante o sono REM. Confunde-se com a
depressão em idosos, porém, na depressão, há hiperatividade colinérgica, com aumento
do percentual e declínio da latência do sono REM. Conclusão: Desse modo, o sono sofre
efeitos diversos de acordo com os distúrbios psiquiátricos. Como é o caso da doença de
Alzheimer que é caracterizada principalmente pela perda de memória, apresentando
redução nos níveis de sono com movimentos oculares rápidos, que está relacionada às
áreas do cérebro de identificação.
Palavras-Chave: Mecanismo do sono; distúrbios psiquiátricos; alterações do sono.
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NEUROPATIA DIABÉTICA: FISIOPATOLOGIA E ASPECTOS GERAIS
Jaqueline Feleol Mendes
Amira Franco Hamidah
Jamile Liberato Silva Santos
Mateus Rodrigues de Moraes
Lorena Moura Labre
Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos
Tocantins, Araguaína
E-mail: [email protected]
Introdução: A definição internacionalmente aceita de neuropatia diabética é a presença
de sinais e/ou sintomas de disfunção nervosa periférica, em doentes com diabetes, após
exclusão de outras causas. A lesão neurológica é extensa no organismo humano,
comprometendo todos os tecidos do corpo e sendo causa de significativa
morbimortalidade. Objetivo: Compreender o desenvolvimento da neuropatia periférica
no Diabetes Mellitus, tópico fundamental na formação de um raciocínio clínico-lógico e
consequente abordagem terapêutica objetiva. Metodologia: Foi realizado um
levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo e Google Acadêmico embasado
em artigos nacionais com os seguintes descritores: neuropatia periférica; diabética;
fisiopatologia. Revisão de Literatura: O desenvolvimento da neuropatia diabética
ocorre através inúmeros mecanismos, tais como, o neurotrofismo, vasculares e
autoimunes (presença de uma imunoglobulina nos diabético tipo II estimulando a
apoptose das células nervosas pela ativação do complemento). No entanto, a
hiperglicemia persistente é um dos fatores mais causais, onde gera um acumulo de
sorbitol e frutose nos nervos levando a diminuição de miniositol, redução da atividade
da enzima sódio-potássio-ATPase, consequente acúmulo de sódio intracelular, alterações
no potencial de repouso da membrana e diminuição a velocidade de condução, causando
alterações estruturais nos nódulos de Ranvier, a desmielinização axonial. Assim, surgem
manifestações pouco específicas, somáticas e/ou autonómicas, apresentando-se de duas
formas principais: polineuropatia sensitivo-motora simétrica e neuropatia autonómica.
Conclusão: Observa-se o quanto é importante à manutenção da glicemia em níveis
próximos ao normal, por meio de um controle rigoroso e criterioso, a fim de evitar as
lesões causadas à estrutura nervosa, provocadas pela alteração metabólica com aumento
e acúmulo de sorbitol. Entretanto, apesar da evolução atual da ciência médica, continua
incompleta a compreensão dos mecanismos fisiopatológicos da neuropatia diabética,
fator tão importante na elucidação da doença.
Palavras-chave: Neuropatia periférica; Diabetes; Hiperglicemia; Fisiopatologia.
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A SÍNDROME DA LEUCOENCEFALOPATIA POSTERIOR REVERSÍVEL
(PRES) EM TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA
Mariana Reis Chaves Bicalho
Hialli Santos Cavalcanti
Acadêmica de Medicina da Universidade Instituto Tocantinense Presidente Antônio
Carlos, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: Encefalopatia Posterior Reversível (PRES) é uma entidade neurológica
pouco conhecida que aparece em pacientes hipertensos, em eclâmpsia, em insuficiência
renal e em uso de drogas imunossupressoras. Objetivo: Esse trabalho teve como objetivo
fazer uma revisão de literatura sobre a relação dessa manifestação neurológica como
consequência de terapia imunossupressora em pacientes renais.Com intuito de
familiarizar a pratica medica. Metodologia: A metodologia escolhida foi a revisão de
literatura narrativa, com dados colhidos nas bases do SIELO, PUCRS. A elaboração do
trabalho implicou na leitura da bibliografia básica e análise das informações obtidas que
passaram a fazer parte do corpo do texto. Revisão de Literatura: A síndrome é
caracterizada pela ocorrência de encefalopatia, concomitantemente a uma ampla gama
de sinais e sintomas que incluem cefaleia, visão alterada, diminuição da acuidade visual,
cegueira cortical, confusão, estupor, convulsões e alucinações. Em estudo com 120
pacientes com diagnóstico de PRES, 45% eram portadores de doenças autoimunes, 57%
estavam em insuficiência renal e 86% estavam em vigência de crise hipertensiva. No
primeiro caso aqui reportado, a PRES foi diagnosticada em uma paciente com nefrite
lúpica ativa sob pulsoterapia de MP. A incidência após transplante de órgãos sólidos foi
estimada em cerca de a,5%. A maioria dos relatos de PRES envolve pacientes em terapia
imunossupressora com CNI (ciclosporina ou tacrolimus), embora casos com inibidores
da mTOR (sirolimus ou everolimus) também tenham sido citados. Conclusão: Dano
neurológico persistente é relatado em 10-20% dos pacientes e, embora a PRES não seja
complicação frequente após o transplante, seu reconhecimento precoce e a retirada do
agente imunossupressor ofensivo são cruciais, pois atrasos nas medidas podem levar a
morbidade e mortalidade significativas, enquanto o reconhecimento e a intervenção em
tempo hábil geralmente levam à recuperação total.
Palavras-Chave: síndrome da leucoencefalopatia posterior reversível; pacientes renais;
imunossupressão.
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CANABINOIDES UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE
ALZHEIMER COMO POTENCIAIS BLOQUEADORES DAS β AMILOIDES
Matheus Pereira Brito
Antonio Zandre Lopes
Cesar Gabriel Paloschi
Edem Oliveira Milhomem Filho
Mônica Andréa Miranda Aragão
Acadêmico de Medicina da Universidade CEUMA, Imperatriz-MA.
E-mail: [email protected]
Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é caracterizada como uma patologia
neurológica degenerativa, progressiva e irreversível. A população idosa acima dos 60
anos possui uma maior incidência e prevalência nos casos, geralmente os primeiros sinais
clínicos observados são a perda de memórias recentes, alterações na atenção e fluência
verbal, à medida que a patologia evolui, os aspectos clínicos são agravados. Objetivo:
Compreender o mecanismo de ação dos canabinóides que agem impedindo a progressão
do Alzheimer. Metodologia: Selecionados 3 artigos, as bases de dados utilizadas para as
buscas foram – PubMed, LILACS e Scielo, os artigos escolhidos possuem publicação
durante os últimos 5 anos. Revisão de Literatura: Existem diversas hipóteses
moleculares que possuem o objetivo de esclarecer a fisiopatologia da doença de
Alzheimer, como a hipótese da disfunção glutamatérgica, colinérgica, oligomérica,
metálica, entretanto, a principal é a hipótese da cascata amiloide, na qual o sinal
histopatológico detectado são as placas senis, formadas por deposições de origem
amiloide (peptídeo Aβ) e os produtos de clivagem de sua proteína precursora,
glicoproteína denominada proteína precursora amidaloide (APP), sendo neurotóxicos e
resultando em inflamação e apoptose celular. Assim, são observadas algumas substâncias
que possuem ação contra o desenvolvimento da DA, destacando-se aqui os canabinóides.
A toxicidade e o acúmulo de Aβ são potencializados pelos antagonistas CB1 e CB2,
AM281, AM251 e AM630, sendo o THC (tetrahidrocanabinol) o mais potente agonista
de CB1, tendo papel protetor, possibilitando a remoção do Aβ intraneuronal e eliminando
completamente a produção elevada de eicosanóides nas células MC65 induzidas. Tanto
o THC quanto os endocanabinóides reduzem a inflamação. Diversos canabinóides
sintéticos, endógenos ou derivados de plantas possuem a capacidade de prevenir o
acúmulo de Aβ intraneuronal, bloqueando o mecanismo de apoptose celular neural.
Conclusão: Sendo assim, acredita-se que os canabinóides em geral possuem um potencial
terapêutico no tratamento da doença de Alzheimer.
Palavras-Chave: Alzheimer; Canabinóides; Tratamento.
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A DOENÇA DE MOYAMOYA COMO UM FATOR DE RISCO PARA O
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO.
Matheus Reis de Oliveira
Samuell Felipe Silva Lima
Laura Camarota Borges
Emanuell Felipe Silva Lima
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,
Araguaína-TO
E-mail: [email protected]
Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) representa uma das maiores causa de
mortalidade no Brasil, está atrás somente das doenças cardiovasculares e das neoplasias.
O AVE se caracteriza pela interrupção do fluxo sanguíneo para uma determinada área do
cérebro, podendo ser classificado como isquêmico ou hemorrágico, sendo o segundo
mais grave e causador de sequelas irreversíveis. Inúmeros são os fatores de riscos que
contribuem para a ocorrência do AVE, contudo um fator que poucos conhecem e
importante para essa enfermidade é a doença de Moyamoya (DMM). Objetivo: Essa
revisão de literatura tem como finalidade verificar e correlacionar a doença de
Moyamoya como causa de AVE. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura
a partir das bases de dados SCIELO, PubMed e Medline. Revisão de Literatura: O
termo “Moyamoya” se origina da língua japonesa, significando “nuvem de fumo”, esse
termo foi designado para descrever seu aspecto angiográfico. A DMM é uma
vasculopatia, que leva ao estreitamento primário e progressivo do segmento terminal das
artérias carótidas internas e das porções proximais das artérias cerebrais anterior e média,
devido a hiperplasia da camada íntima, fibrose da camada elástica interna e
adelgaçamento da camada média das artérias, originando uma insuficiência na irrigação
cerebral e, secundariamente, o desenvolvimento de uma rede vascular supletiva (nuvem
de fumo), como tentativa de irrigar o parênquima cerebral, podendo acarretar no quadro
de AVE isquêmico ou hemorrágico. Conclusão: Dessa forma, de fato, a DMM é um
fator de risco de suma importância para o acometimento de AVE, visto que ela atinge
principalmente as artérias que irrigam o cérebro. Assim, é de total relevância levantar
mão sobre essa enfermidade no diagnóstico diferencial das doenças cerebrovasculares, a
fim de, caracterizar melhor a clínica da DMM para averiguar possíveis casos de AVE.
Palavras-chaves: Cerebrovascular; Doença de Moyamoya; Vasculopatia; Revisão
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CIRURGIA DE OTOPLASTIA E A RECUPERAÇÃO DA AUTOESTIMA
Bárbarah Rita Diniz Rocha;
Brenno José de Alcântara Luz;
Fernanda Oliveira Coelho da Silva;
Lohahanne Yasmin Coelho Aguiar Lopes;
Manoel Estevam de Ávila Filho;
Rufino José Klug
Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos
Araguaína- TO
E-mail: [email protected]
Introdução: A proeminência dos pavilhões auriculares é a forma mais comum de
deformidade desta estrutura, afetando em torno de 5% da população. Embora sem
comprometimento funcional relacionado à audição, há um grande impacto psicológico
associado à proeminência auricular, sendo os transtornos advindos do convívio social
prejudicado uma importante queixa e principal motivação para a busca de tratamento,
muitos estudos demonstram o trauma emocional principalmente em crianças. Objetivos:
A otoplastia é uma forma de recuperar a autoestima, em que a aparência da sua orelha
lhe causa constrangimento, prejudicando o convívio social. Metodologia: Este trabalho
trata-se de uma pesquisa bibliográfica, onde o tema do estudo é abordado a partir de uma
consulta bibliográfica já publicada. Revisão de literatura: As alterações morfológicas
do canal auditivo externo não alteram por si só a capacidade auditiva das crianças e não
estão geralmente associadas a distúrbios no desenvolvimento embrionário. O principal
problema é portanto, estético, podendo condicionar a qualidade de vida, diminuir a
autoestima, associar-se a comportamentos antissociais e diminuir o rendimento escolar.
A idade ideal para realizar a otoplastia seria entre 6 e 7 anos, visto que o indivíduo terá
completado quase todo crescimento da orelha e estará iniciando a integração escolar.
Embora existam mais de 200 técnicas descritas, a melhor cirurgia para correção de orelha
proeminente seria aquela facilmente reprodutível, versátil, simples e que obtenha bons
resultados e poucas complicações. Conclusão: A otoplastia consiste em uma cirurgia
simples, de fácil realização, utilizam materiais simples, de baixo custo. É um
procedimento que existe há mais de cem anos, e na maioria dos casos traz grande
satisfação para pacientes, melhorando a autoimagem e convívio social.
Palavras-chave: Orelha; Anormalidades; Cirurgia; Terapêutica; Reconstrutivos.
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TRANSTORNOS DEPRESSIVOS OBSERVADO EM PACIENTES QUE
PLANEJAM REALIZAR CIRURGIA PLÁSTICA ESTÉTICA
Natanielly Silva de Melo
Arthur Freire de Paula
Jéssica Reis Lopes
João Paulo Carvalho Nascimento
Mateus Rodrigues de Moraes
José Walter Lima Prado
Acadêmica de Medicina Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos
Tocantins, Araguaína
E-mail: [email protected]
Introdução: A imagem corporal é um conceito multidimensional que engloba um
desenho criado pela mente. É considerado um dos aspectos psicológicos associados aos
problemas de aceitação do corpo. A insatisfação de alguns pacientes quanto a sua própria
imagem gera problemas psicológicos, como o transtorno depressivo(TD). Sendo este,
atualmente, considerado um dos grandes desafios da medicina, devido a sua alta e
crescente prevalência, cronicidade e implicações terapêuticas na população mundial.
Objetivo: Realizar uma revisão sobre depressão e cirurgia estética, bem como alertar e
analisar o crescente índice de pacientes depressivos e insatisfeitos com a imagem
corporal nos consultórios de cirurgia plástica. Metodologia: Trata-se de uma revisão
qualitativa, descritiva e acadêmica. As bases de dados utilizadas foram Scielo e Google
Acadêmico. Revisão de Literatura: Estudos recentes demonstraram uma alta
prevalência de Transtorno Depressivo no público que faz busca por cirurgia plástica,
variando entre 13 a 32% em relação a população geral. Aproximadamente 20% dos
pacientes de cirurgia plástica estética relataram tratamento psiquiátrico e 18% com uso
de medicação. Pacientes com menor alteração psicológica pré-operatória parecem obter
melhor satisfação pós-operatória em cirurgia estética. Por outro lado, pacientes
identificados com sinais de depressão no pré-operatório podem apresentar até cinco
vezes mais insatisfação com os seus resultados cirúrgicos no pós-operatório. Conclusão:
Portanto, observou se que o impacto dos procedimentos cirúrgicos no que tange à
satisfação do paciente, está intimamente relacionada ao seu estado psicológico e cabe ao
cirurgião plástico analisar se o paciente tem estabilidade psicológica ou não pra ser
submetido ao procedimento.
Palavras-Chave: Imagem corporal, Depressão, Cirurgia plástica
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TRANSTORNOS NEUROPSIQUIÁTRICOS NA ENCEFALOPATIA
URÊMICA E NA SÍNDROME DE DESEQUILÍBRIO PÓS DIÁLISE
Souza,Clara Eliza De Batista;
Silva,Karla Gomes;
Propércio, Adriana;
UNITPAC - Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos; Araguaína-
Introdução: Os transtornos neuropsiquiátricos associados a doenças renais estão
presentes em numerosos pacientes. Na Encefalopatia Urêmica e na Síndrome de
desequilíbrio pós-diálise o delirium, que consiste rebaixamento do nível de consciência,
desorientação temporal/ espacial e pensamento desorganizado, está ligado com a uremia.
Doenças renais podem ser divididas em duas categorias: Injúria Renal Aguda (IRA) e
Doença Renal Crônica (DRC). Como opção de tratamento utiliza-se a hemodiálise para
retirar substâncias indesejáveis no sangue. Objetivo: Correlacionar doenças renais com
os transtornos neuropsiquiátricos e suas manifestações como delirium e continuum.
Metodologia: Revisão sistemática de literatura de natureza explicativa. Foram
pesquisadas as palavras doenças renais, distúrbios neuropsiquiátricos e relações entre
sistema nervoso e renal na fonte de dados PubMed. Critérios de inclusão: artigos
relacionados a sistema nervoso e renal. Critérios de exclusão: artigos sem relação entre
sistema nervoso e renal. Revisão de literatura: A encefalopatia urêmica está
possivelmente relacionada com o acúmulo de metabólitos que deveriam ser filtrados
pelos rins, causando um estado de uremia e azotemia. Ademais, distúrbios hormonais,
no metabolismo intermediário e desequilíbrios no balanço entre neurotransmissores
inibitórios e excitatórios também são possíveis contribuintes. Os sintomas podem
progredir para um continuum, desde uma leve alteração do nível de consciência até o
coma profundo. Estão associados cefaléia, alterações visuais, tremores, mioclonias
multifocais, e crises epilépticas. Na síndrome de desequilíbrio pós-diálise, a correção
abrupta da azotemia, alteração do pH e da pressão osmótica feita pela hemodiálise,
provocam um gradiente entre o sistema nervoso central e o plasma, ocasionando um
edema cerebral. É um quadro transitório, caracterizado por cefaleia, náuseas, câimbras,
delirium, crises epilépticas e coma. Conclusão: Logo, esses transtornos
neuropsiquiátricos em pacientes com doença renal ainda são subnotificados e subtratados,
sendo escasso na literatura cientifica estudos sobre o tema. Desse modo, o precoce
diagnóstico é essencial para a melhora da qualidade de vida dos pacientes.
Palavras chave: Transtornos neuropsiquiátricos; Doenças renais; Delirium.
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HIPONATREMIA ASSOCIADA À SÍNDROME DA SECREÇÃO
INAPROPRIADA DO HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO
Thalita Rodrigues Lima Goulart
Luanna Ribeiro Neves
Orientador: Alacid Alves Nunes
Acadêmica de medicina Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos,
Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SIADH),
é uma doença em que a excreção de água é parcialmente prejudicada em função da
incapacidade de suprimir a secreção do hormônio antidiurético (ADH), também chamado
de vasopressina, e está associada à hipotonia plasmática. Tal síndrome tem sido
relacionada com a maioria dos casos de hiponatremia, onde há uma baixa concentração
de sódio sérico devido a um desequilíbrio hidroeletrolítico no organismo. A SIADH
relaciona-se à diversas causas como: distúrbios do sistema nervoso central, neoplasias
malignas e drogas, dentre outros. Objetivo: Assimilar a relação entre a síndrome da
secreção inapropriada do hormônio antidiurético e a hiponatremia. Métodos: Trata-se de
um estudo descritivo, do tipo revisão de literatura, este elaborado a partir da análise de
artigos originais indexados no período entre 2003 e 2016. Revisão de literatura: O
hormônio antidiurético (ADH), atua no controle do balanço hídrico e é sintetizado nos
neurônios magnocelulares do hipotálamo anterior, sendo adiante armazenado em
grânulos na neuro-hipófise. A secreção do hormônio é estimulada principalmente pelo
aumento da osmolalidade plasmática, no caso da síndrome da secreção inapropriada do
hormônio antidiurético (SIADH) ocorre a incapacidade de supressão da vasopressina,
comprometendo os mecanismos de excreção da água e concentração urinária. Quando a
concentração de sódio sérica encontra-se abaixo de 125-130 mEq/L, caracteriza-se
hiponatremia que está associada à sintomas neurológicos como náuseas, cefaleia,
hiporexia, confusão mental e redução dos reflexos profundos. Quanto menor a
concentração sérica de sódio e mais rápida a sua queda, mais graves serão os sintomas.
Conclusão: Na SIADH acontece o aumento anormal da secreção do ADH, tal fato
interfere na manutenção da constância da osmolalidade plasmática e do equilíbrio
hidroeletrolítico, o que resulta na retenção hídrica e hipervolemia, consequentemente há
hiponatremia, diminuição da osmolalidade plasmática e aumento da osmolalidade
urinária.
Palavras-Chave: Síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético;
Hiponametria; Hormônio antidiurético.
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RISCO DE INFECÇÃO EM PACIENTES VÍTIMAS DE QUEIMADURAS:
REVISÃO DE LITERATURA
Simão Pedro Lopes Rodrigues
Vileane Costa dos Santos
Ana Karolina Alves Gonçalves
José Roberto Lopez Rivero
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos, Araguína-TO.
Email: [email protected]
Introdução: Queimaduras caracterizam um grave problema médico no Brasil e no mundo
e, juntamente a isso, sabe-se que a sepse representa o principal desafio enfrentado num
setor de pacientes queimados, e a maior causa de morte dentre os mesmos. Objetivo:
realizar uma revisão de literatura acerca dos fatores de risco á infecção em pacientes
vítimas de queimaduras. Metodologia: Para se construir este resumo foram selecionados
artigos científicos que abrangem o tema citado nas bases de dados Scielo, MedLine e
Lilacs e delimitados entre os anos de 2011 á 2018. Revisão de literatura: Atualmente,
apesar do desenvolvimento de potentes agentes antimicrobianos tópicos e sistêmicos, dos
avanços no suporte nutricional e do uso de técnicas cirúrgicas de excisão de tecidos
desvitalizados e enxertia precoce na área queimada, as complicações infecciosas
continuam representando um grande desafio e uma das principais causas de óbito do
paciente queimado. Isso ocorre porque nas queimaduras há a destruição da barreira de
proteção epitelial, acarretando na presença de proteínas degradadas e tecidos
desvitalizados que proporcionam um excelente meio para o desenvolvimento e
proliferação de microrganismos por via linfática ou sanguínea. Por conseguinte, a sepse
no paciente queimado é favorecida pela imunossupressão decorrente da lesão térmica, a
possibilidade de translocação bacteriana gastrointestinal, a internação prolongada e o uso
inadequado dos antimicrobianos, levando ao surgimento de bactérias com
multiresistência antimicrobiana. Além disso, a utilização de cateteres, sondas e tubos, ou
seja, procedimentos invasivos diagnósticos e terapêuticos acabam alterando as defesas
naturais do hospedeiro contra a infecção o que contribui para o desenvolvimento da sepse
no paciente queimado. Conclusão: Portanto, o ambiente hospitalar apresenta uma grande
variedade de riscos aos pacientes queimados, principalmente às vítimas de alto grau.
Desse modo, a possível infecção por bactérias nesse local pode complicar a recuperação
do paciente. Ademais, a detecção precoce associada aos outros avanços no aspecto clínico
e cirúrgico permitirá a melhoria no tratamento e determinará o aumento nas taxas atuais
de sobrevivência.
Palavras-chave: infecção; queimaduras; sepse.
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SÍNDROME CARDIORRENAL TIPO 2: ABORDAGEM ATULIZADA
Gabriel Leal de Paula
Ray Fernando Damiani
Camila Ribeiro Leal Garcia
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos UNITPAC. Araguaína -TO
E-mail: [email protected]
Introdução: Em contraste de uma definição para o déficit da função renal na
insuficiência cardíaca congestiva, desperta-se interesse de nefrologistas, cardiologistas e
intensivistas a formular um termo para a relação coração-rins, e classificar mediante a
cronologia da enfermidade e do órgão primário a desencadear tal interrelação. O termo
definido é “Síndrome Cardiorrenal” (SCR). Objetivo: Sintetizar os atuais estudos
publicados no meio médico acadêmico com objetivo de expor as novas abordagens
teóricas e práticas do tema síndrome cardiorrenal. Metodologia: Utilizou-se das
plataformas Pubmed, Scielo, Jornal of the American College of Cardiology, World
Jornal of Cardiology e Journal of the American Society of Nephrology, com intuito de
agregar as pesquisas e estudos atualizados do tema proposto. Revisão de Literatura: A
SCR é dividida em 5 tipos, tipo II é considerada por alterações crônicas da função
cardíaca, comum associada na insuficiência cardíaca congestiva (ICC), com
condicionamento progressivo e definitivo da doença renal crônica (DRC). Associação de
DRC com ICC é comum, prevalência entre 20% a 57%. Estímulos fisiopatológicos
importantes à progressão da doença renal incluem elevações crônicas da pressão venosa
renal, ativação mal adaptativa do eixo renina-angiotensina-aldosterona e do sistema
nervoso central, e um estado inflamatório crônico. O diagnóstico de DRC é definido com
base nos critérios do KDIGO: albuminúria (albuminúria >30 mg/24h) e/ou TFG <
60ml/min/1,73m², ou decréscimo na TFG > 5ml/min/1,73m²/ano ou > 10
ml/min/1,73m²/5anos. Enquanto a ICC o diagnóstico é pelos critérios de Framingham
modificados, ecocardiografia, raio x de tórax, teste ergométrico e marcadores hormonais.
Tratamento depende do grau da evolução natural da doença e das comorbidades
associadas, os diuréticos, inotrópicos, inibidores do eixo renina-angiotensina, agentes
estimuladores da eritropoiese e suplementação de ferro estão em uso do tratamento
farmacológico. Conclusão: Compreende-se a SCR em temática atual a necessidade de
análise e pesquisas a fim de aperfeiçoar as terapêuticas e diagnóstico.
Palavras-Chave: Síndrome Cardiorrenal Tipo 2; Insuficiência Cardíaca Congestiva;
Insuficiência Renal Crônica.
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SÍNDROME DE DESMIELINIZAÇÃO OSMÓTICA NA CORREÇÃO DA
HIPONATREMIA
Jennifer Branco Graça
Bárbara Bueno Borba
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário UNITPAC de Araguaína-TO
E-mail: [email protected]
Introdução: A água, considerada o maior componente do organismo, tem papel
fundamental no metabolismo em geral. Os compartimentos hídricos do corpo vivem em
constantes trocas para manter a homeostase. A regulação da quantidade de água é
mediada por osmorreceptores que se localizam no hipotálamo, eles conseguem perceber
alterações na osmolalidade plasmática e determinam alterações na excreção e ingestão
de água através do mecanismo da sede e da secreção de vasopressina e hormônio
antidiurético (ADH), dois hormônios que vão agir nos rins. Objetivo: Esclarecer aos
profissionais de saúde os riscos da correção de hiponatremia. Metodologia: A pesquisa
foi realizada nas plataformas digitais PubMed, Scielo e Google Acadêmico. Revisão de
Literatura: Na prática clínica hospitalar muitos pacientes apresentam desequilíbrio no
balanço hídrico, podendo cursar com diversos distúrbios hidroeletrolíticos. Dentre esses
distúrbios, a hiponatremia é o mais comum. Se abordada de forma rápida, sua correção
pode causar enfermidades desmielinizantes, na região do encéfalo, denominadas
Síndrome da Desmielinização Osmótica (SDO). Essa doença pode cursar com
tetraparesia flácida, paralisia pseudobulbar e vários graus de encefalopatia ou coma. A
SDO, apesar de rara, pode ocorrer quando o nível sérico de sódio está normal ou elevado,
e até mesmo quando o sódio sérico é corrigido dentro dos limites considerados seguros.
É fundamental pensar nessa síndrome sempre que um paciente, após correção de
hiponatremia, evoluir com paraplegia ou tetraplegia. A Ressonância Magnética é
imprescindível para fechar o diagnóstico da SDO, após um criterioso exame clínico.
Conclusão: É crucial discutir o tratamento individualizado de cada paciente com
hiponatremia, visto seus riscos, e se for decidido tratar, nunca negligenciar as regras de
sua correção. A SDO apresenta um prognóstico funcional reservado e necessita de uma
intervenção rápida e eficaz, a fim de se evitar as complicações irreversíveis.
Palavras-Chave: Síndrome de Desmielinização Osmótica; Hiponatremia; Distúrbios
Hidroeletrolíticos.
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SÍNDROME DE WERNICKE-KORSAKOFF ASSOCIADA AO ÁLCOOL
Nathalia Dias Galvão
Rafaella Storck Gomes
Armando Gabriel Machado Arruda
Maria Eugênia Caires Santos
Marcela Barbosa Hercules
Mario de Souza Lima e Silva
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos
E-mail: [email protected]
Introdução: A Síndrome de Wernicke-Korsakoff (SWK) caracteriza-se por uma
amnésia anterógrada com um estado de distúrbio mental, marcha atáxica e nistagmo
sendo causada por uma deficiência de tiamina, encontrada principalmente em alcoólatras
e pessoas desnutridas. Objetivo: O trabalho tem como fito descrever as manifestações
clínicas da doença relacionadas ao uso de álcool, além do tratamento e prognóstico.
Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, obtida através de artigos científicos
nas bases de dados do PubMed, MedLine e SCIELO. Revisão de Literatura:
Mundialmente, estima-se que indivíduos com idade de 15 anos ou mais consumiram em
torno de 6,2 litros de álcool em 2010. O álcool interfere ativamente no processo de
absorção gastrintestinal, reduzindo a ativação da tiamina e o também o estoque de
tiamina hepática. Como a tiamina é necessária nos mecanismos de condução axonal dos
neurônios, a falta da mesma por volta de três semanas é suficiente para gerar danos
neurológicos. Na SWK, as lesões são tipicamente simétricas e próximas ao plano
mediano. Relacionando as manifestações clínicas com as lesões, o paciente apresenta:
amnésia anterógrada e confabulação (corpos mamilares), alteração do estado de
consciência (regiões talâmicas mediais), marcha atáxica (cerebelo), oftalmoparesia
(nervo VI e VIII) e nistagmo (complexo nuclear vestibular, cerebelo, tegmento pôntico
e o fascículo longitudinal medial. O tratamento é feito à base de tiamina endovenosa que
se for aplicada precocemente pode reverter algumas manifestações clínicas. Conclusão:
A SWK, uma vez estabelecida, tem um prognóstico ruim, levando cerca de 80% dos
pacientes a uma desordem crônica de memória. A recuperação dos sintomas amnésicos
é lenta e incompleta e o grau máximo de recuperação poderá demorar um ano para
acontecer. Entretanto, pode ocorrer uma grande recuperação da função cognitiva, que
depende de fatores como idade e abstinência contínua, mas esta não pode ser predita
durante os estágios agudos da doença.
Palavras-Chave: Síndrome de Wernicke-Korsakoff; Tiamina; Álcool.
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SÍNDROME OCULAR ISQUÊMICA SECUNDÁRIA A ARTERITE DE
TAKAYASU
Camila de Almeida Moraes
Sílvio Carneiro da Cunha Filho
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,
Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A síndrome ocular isquêmica (SOI), descrita pela primeira vez por Brown,
compreende a manifestação de hipoperfusão crônica do suprimento arterial ocular, que
pode levar a comprometimento funcional da visão1. Objetivo: Esse trabalho tem por
objetivo expor o tema discutido em vista de sua relevância clínica. Metodologia: O
estudo foi baseado por consulta em , dissertação de mestrado e por artigos científicos
selecionados através de busca no banco de dados do scielo e bireme. Revisão de
Literatura: A arterite de Takayasu é uma arterite obstrutiva inespecífica, de caráter
imunológico, na qual são acometidas as artérias de grande calibre por processo
inflamatório granulomatoso, geralmente ramos da aorta, que leva a uma obstrução
secundária à esclerose fibrosante 2,3. A SOI apresenta durante a sua evolução diversas
manifestações oculares e alterações ao exame oftalmológico. Os sintomas mais comuns
são: perda da acuidade visual, amaurose fugaz e dor ocular e periocular 4,5. Os achados
oculares mais marcantes são os shunts arteriovenosos demonstrados na angiografia
fluoresceínica. Outros achados comuns são congestão de veias retinianas,
extravasamento, neovascularização, microaneurismas, e menos comumente observam-se
manchas algodonosas, neuropatia óptica isquêmica anterior e êmbolos retinianos7. A
patologia possui duas fases, sendo o diagnóstico dificultado na primeira fase, devido seus
sintomas inespecíficos. A segunda fase exacerba inflamação vascular, com dor no trajeto
do vaso (carotidínia). O processo inflamatório torna-se intenso e concentrado na camada
média, com destruição das fibras colágenas e migração celular para a adventícia, e a lesão
endotelial inicia o processo da estenose, oclusão e dilatação6. O Tratamento
oftalmológico depende de como o quadro se encontre, no entanto, o tratamento geral base
da patologia é a corticoterapia. Conclusão: Desse modo, entende-se como é importante
o estudo acerca da Síndrome Ocular Isquêmica, em vista de sua gravidade. Por
conseguinte, é necessário o conhecimento da sociedade acerca do assunto.
Palavras-Chave: Síndrome Ocular Isquêmica; Arterite de Takayasu; Corticóide.
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CORRELAÇÃO ENTRE SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS E
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS
César Gabriel Rocha da Costa Paloschi
Antonio Zandre Moreira Lopes
Matheus Pereira Brito
Matheus Barros de Andrade Carvalho
Alexandre Martins Xavier
Acadêmico de Medicina da Universidade CEUMA, Imperatriz-MA
E-mail: [email protected]
INTRODUÇÃO: A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) é uma desordem
sensorimotora neurológica caracterizada por: impulso de movimentos das pernas –
geralmente associada com outros sintomas anormais, que melhoram ao movimentar o
membro e se intensificam durante o repouso e à noite. Pode ser classificada como SPI
primária, na qual os sintomas surgem sem causa aparente e SPI secundária, cujo as causas
mais comuns são: diabetes, uremia, deficiência de ferro e medicações. A prevalência da
SPI é estimada entre 3.9% e 14,3% em populações gerais, aumentando de acordo com a
idade. Estudos prévios relatam a ligação entre SPI e distúrbios psíquicos como depressão
e ansiedade. OBJETIVO: Apontar a correlação entre transtornos depressivos e SPI.
METODOLOGIA: Revisão de literatura baseada em 6 artigos médicos retirados das
seguintes bibliotecas: PUBMED, SCIELO e PLOS. REVISÃO DE LITERATURA: A
etiologia da SPI ainda é incerta. Apesar disso, estudos sugerem uma transmissão
dopaminérgica central comprometida. A SPI é diagnosticada clinicamente e esse pode
ser difícil e demorado, especialmente se o desejo de movimentar as pernas do paciente
não for explícito. Muitos são referenciados inicialmente com um diagnóstico de insônia
e/ou depressão. Essas são comorbidades comuns na SPI e retratadas em diversos estudos
epidemiológicos. Interrupções do sono relacionadas aos sintomas da SPI podem
contribuir para as maiores taxas de depressão e ansiedade nestes pacientes. Ademais, SPI,
depressão e alterações de humor podem partilhar da mesma fisiopatologia no SNC, uma
vez que a disfunção de centros dopaminérgicos é encontrada em ambas as patologias. O
efeito benéfico de agonistas da dopamina na redução dos sintomas da SPI e transtornos
de humor associados reforça essa hipótese. CONCLUSÃO: Com base na literatura,
pode-se afirmar a correlação entre SPI, depressão e/ou ansiedade. Assim, ressalta-se a
importância do conhecimento acerca dessas comorbidades para um melhor manejo
clínico do paciente com SPI.
Palavras-Chave: Síndrome das Pernas Inquietas, SPI, Depressão
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO QUANTITATIVO DE SUBNOTIFICAÇÃO DA
FORMA CLÍNICA DA HANSENÍASE NO TOCANTINS EM 2018
Julia Beatriz Borges Coelho Duarte Feitosa
Jéssica Fernanda Gomes Rolim
Acadêmica de medicina da universidade ceuma, São Luis – MA.
E-mail: [email protected]
Introdução: Hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium
leprae com sintomatologia dermatoneurológica. Devido à destruição das terminações
nervosas livres alteram-se as sensibilidades nas lesões: térmica, dolorosa e tátil. Os mais
frequentemente comprometidos são: radial, ulnar, mediano, fibular comum, tibial
posterior, grande auricular, facial e trigêmio. A classificação baseia-se nas características
clínicas e bacilocópicas (classificação de Madri), dividindo a hanseníase em dois grupos
instáveis, indeterminado e dimorfo e dois grupos estáveis, tuberculóide e virchowiano.
Objetivo: Quantificar os casos de hanseníase subnotificados a partir da forma clínica
para ampliar a investigação diagnóstica da doença. Metodologia: Estudo epidemiológico
quantitativo por meio de base de dados do DATASUS, selecionado o estado do Tocantins
no ano de 2018, de acordo com a forma clínica e classificação (paucibacilar e
multibacilar). Resultado: O resultado apresenta 5.292 pacientes hansenicos sendo que
os casos subnotificados são de 2.236 casos. A forma clínica dimorfa é que apresenta
maior taxa de casos ignorados 1.123 , seguida da indeterminada que são 442 casos. Em
contrapartida, a virchowiana aponta para a forma clínica na qual há menor número de
casos ignorados de hanseníase. Já a forma tuberculóide representa um total de 261 casos
ignorados. Além disso, os casos ignorados que tiveram os nervos lesados investigados
apontam para: paucibacilar (menor ou igual a 5 nervos afetados) 73 casos e multibacilar
(maior que 5 nervos afetados) 3 casos. Conclusão: Os resultados analisados evidenciam
a problemática de subnotificação dos casos. Frente a isso, sabendo que o diagnóstico é
realizado essencialmente nos Serviços de Atenção Básica, faz-se necessário ampliação
de ações esclarecedoras por parte da equipe de saúde, apontando para a população sinais
clínicos da hanseníase para obter-se um diagnóstico precoce e melhor prognóstico.
Palavras-chave: Hanseníase; Subnotificação; Forma clínica.
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INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DE
VIDA DOS PARKINSONIANOS MEDIANTE AO PDQ-39
Vitória Martins Marquez
Gustavo Gonçalves Martins de Oliveira
Acadêmica de Medicina da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida,
Redenção-PA
E-mail: [email protected]
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma doença crônica e degenerativa do
sistema nervoso central que afeta principalmente pessoas acima de 50 anos. Estudos que
avaliaram a qualidade de vida (QV) em parkinsonianos revelaram significativo impacto
negativo da doença nesses indivíduos. O Parkinson Disease Questionnaire–39 (PDQ-39)
tem sido indicado como instrumento mais apropriado para avaliação da QV do indivíduo
com DP (LANA et,al.2007). Objetivo: Analisar a avaliação da QV de indivíduos com
DP por meio do PDQ-39 como uma medida de saúde. Metodologia: Revisão de
Literatura através de artigos publicados em 2007 com base de dados na Scielo. Revisão
de Literatura: Conforme (LANA, ALVARES, NASCIUTTI-PRUDENTE,2007) DP
resulta na morte de neurônios motores da substância negra, desencadeando distúrbios
motores e disfunções posturais, acarretando movimentos involuntários, trazendo perca
de qualidade de vida aos pacientes para organizar suas funções e atividades do dia-a-dia.
A PDQ-39 que é uma escala específica de avaliação da QV na DP e compreende 39 itens
que podem ser respondidos com cinco opções diferentes de resposta: “nunca”;“de vez
em quando”;“às vezes”;“frequentemente”; “sempre” ou “é impossível para mim”. Os
escores em cada item variam de 0 a 4. O PDQ-39 é dividido em oito dimensões:
Mobilidade (10 itens), Atividades de Vida Diária (6 itens),Bem Estar Emocional(6 itens),
Estigma (4 itens), Apoio Social (3 itens),Cognição(4 itens), Comunicação (3 itens) e
Desconforto Corporal(3 itens). O escore total para cada indivíduo é calculado e a
pontuação total no PDQ-39 varia de 0(nenhum problema) a 100(máximo nível de
problema),ou seja, uma baixa pontuação indica melhor percepção da QV por parte do
indivíduo, assim, analisando a QV do paciente. Conclusão: Segundo Hagell e Mckenna,
o PDQ-39 exibe uma boa validade de conteúdo como medida de saúde, funcionalidade e
bem estar, além de ser facilmente compreendido e contemplar aspectos importantes da
doença.
Palavras-Chaves: doença de Parkinson, qualidade de vida, distúrbios motores, PDQ-39.
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ÁLCOOL: DROGA PSICOTRÓPICA DE USO NA SOCIEDADE
QUE INTERFERE NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL E POSTERIORES
COMPORTAMENTOS DECORRENTES DO USO.
Vitória Martins Marquez
Gustavo Gonçalves Martins de Oliveira
Acadêmica de Medicina da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida,
Redenção-PA
E-mail: [email protected]
Introdução: O álcool é considerado uma droga psicotrópica, alterando o comportamento,
humor e cognição, sendo passíveis a autoadministração (OMS,1981). Apesar do
desconhecimento por parte da maioria das pessoas. Segundo o Centro de Informação
sobre Saúde e álcool (CISA) relata que o álcool atua no Sistema Nervoso Central (SNC)
deprimindo-o, e age diretamente em outros órgãos, assim, provoca mudanças no
comportamento de quem o consome, além do potencial para desenvolver dependência.
O álcool é uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo admitido e até
incentivado na sociedade. Objetivo: Analisar o álcool como uma droga psicotrópica que
tem atuação no SNC e consequências no organismo. Metodologia: Revisar os aspectos
mais recentes da literatura relacionados ao álcool e sua ação no SNC. Revisão de
Literatura: Em pequenas quantidades o álcool promove uma desinibição, mas com o
aumento desta concentração o indivíduo passa a apresentar uma diminuição da resposta
aos estímulos, fala pastosa, dificuldade à deambulação entre outros (CARLINI,1994).
Em concentrações muito altas, maiores do que 0,35 gramas/100 mililitros de álcool o
indivíduo pode ficar comatoso ou até mesmo morrer. Conforme a Associação Médica
Americana (The American Medical Association) considera como uma concentração
alcoólica capaz de trazer prejuízos ao indivíduo 0,04 gramas/100 mililitros de sangue.
Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as características pessoais.
Conclusão: O álcool é uma droga psicotrópica depressora que provoca diversos efeitos
no SNC como falta de coordenação motora, descontrole e sono. Indivíduos que fazem
uso crônico de grandes quantidades de álcool, com o passar do tempo, podem
desenvolver complicações em diversos órgãos tais como: esofagites, gastrites e úlcera;
esteatose, hepatite e cirrose hepática; pancreatite; deficiências vitamínicas, demência e
câncer.
Palavras-Chaves: álcool, droga psicotrópica, Sistema Nervoso Central,
comportamentos.
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IMPACTO DA CIRURGIA PLÁSTICA NOS ASPECTOS PSICOSSOCIAIS E
NA AUTOESTIMA
Fernanda Oliveira Coelho da Silva
Brenno José de Alcântara Luz
Jaqueline Feleol Mendes
Matheus Santos Buratto
Natanielly Silva de Melo
Christiane Medeiros Florentino
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos
Tocantins, Araguaína-TO.
E-mail: [email protected]
Introdução: A melhora da autoestima é uma das principais razões que tem levado os
indivíduos a se submeterem a cirurgias plásticas, seja por um trauma físico após uma
doença, ou por motivos estéticos. Compreende-se autoestima como bem-estar,
autoaceitação e avaliação positiva da aparência. Objetivo: Realizar uma revisão de
literatura sobre os impactos positivos da cirurgia plástica na atualidade. Metodologia:
Essa revisão de literatura foi embasada a partir de artigos pesquisados no banco de dados
do Google acadêmico e Scielo, utilizando-se o termo ” Impactos positivos da cirurgia
plástica”. Revisão de Literatura: A importância da cirurgia plástica estética é percebida
na qualidade de vida do paciente em uma reconstrução mamária por exemplo que permite
a mulher mastectomizada incorporar após tratamento de câncer de mama uma melhor
qualidade de vida acarretando benefícios físicos, psicológicos e sociais. Assim como o
retorno do corpo de alguém que passou por uma bariátrica possibilitando a volta do
domínio físico e psicológico satisfatório. Conclusão: Nesse cenário é notório que a
cirurgia plástica melhora a percepção de autoimagem e influi positivamente no contexto
psicossocial do paciente como na mastectomia que é uma situação de vulnerabilidade
física e emocional. É evidente também que uma correção estética de uma deformidade
ou mesmo a melhora na condição física contribuindo para uma estabilidade emocional.
Palavras-Chave: Psicossociais; Autoestima; Cirurgia Plástica.
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DISTÚRBIO NEUROLÓGICO HEREDITÁRIO PELA MUTAÇÃO
DO GENE IT-15 CODIFICANTE DA PROTEÍNA HUNTINGTINA DO
CROMOSSOMO 4.
Vitória Martins Marquez
Ayla Cristina Duarte Neiva
Ludmylla Oliveira Costa Fernandes
Gustavo Gonçalves Martins de Oliveira.
Acadêmica de Medicina da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida,
Redenção-PA
E-mail: [email protected]
Introdução: A doença de Huntington (DH) é uma patologia letal de caráter hereditário,
ocasionado pela repetição anormal da trinca CAG, responsável pela codificação da
glutamina, no cromossomo 4.Ocasionando os principais sintomas: distúrbios do
movimento, comportamentos e demência. Não existe cura para a DH. Portanto, o
tratamento consegue retardar a doença, preservar função e qualidade de vida. (MIGUEL
et.al, 2012). Objetivo: Analisar a doença de Huntington, como ocorre processo
patológico e tratamentos progressivos citando forma medicamentosa no processo.
Metodologia: Revisão de Literatura por base de dados Scielo e Revista Neurociência.
Revisão de Literatura: A DH afeta tanto homens quanto mulheres na mesma proporção
em qualquer raça e etnia, geralmente entre 30 e 45 anos. A incidência é considerada alta,
de 5 a 10 casos para cada 100.000 indivíduos (COSTA et.al,2013). Por ser um distúrbio
autossômico dominante, segundo (Martelli,2014) há 50% de chance dos filhos herdarem
a doença e aqueles que possuem a mutação genética irão desenvolver a doença em algum
momento da vida (OMS). Os principais sintomas são os distúrbios dos movimentos
como: (coréia, distonias, mioclonias e parkisonismo).Conforme (Mohapel e Rego,2011)
a DH apresenta uma mutação no gene IT-15 (codifica proteína huntingtina) que possui a
repetição das bases nitrogenadas CAG aumentada. Em indivíduos normais encontra se
entre 20 repetições. Já nos indivíduos afetados a repetição varia entre 36 vezes. As
poliglutaminas em excesso ocasionam a quebra da proteína, levando a degeneração
axonial, logo, ocasiona a extinção da cura para a DH. Conclusão: Dado o exposto, a DH
é uma patologia rara de condição hereditária em que as células nervosas do cérebro se
rompem ao longo do tempo, por conta da longa repetição da proteína huntingtina
localizada no cromossomo 4. Não apresenta cura, porém, o tratamento da DH é baseado
em neurolépticos para controlar os sintomas e diminuir a espasticidade, como o Diazepan
e Clorpromazina.
Palavras-chave: Doença de Huntington, Hereditário, Distúrbios, IT-15.
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PREVENÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCO DO ANEURISMA CEREBRAL:
UMA ANÁLISE RECENTE
Marcelo Eduardo Andrade Ferreira
Daniel Alves Damasceno
Franklin Reis Fonseca De Araujo
Gercilia Danielle Ibiapino Santos
Ana Beatriz de Freitas Nery
José Roberto Lopez Rivero
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos,
Araguaína-TO
E-mail: [email protected]
Introdução: O aneurisma cerebral é um quadro de dilatação exacerbada da parede
vascular que pode causar sua ruptura, embolização, trombose e dessa forma comprometer
a irrigação de certas regiões cerebrais. Estima-se que atinja 2% da população mundial.
Objetivo: Definir fatores de risco e regiões de maiores complexidade quando afetadas
por aneurisma, assim como níveis de complicações cirúrgicas, riscos e atenuantes.
Metodologia: O presente estudo é uma revisão literária que avalia 8 publicações
disponíveis nas bases de dados Sciello, Lilacs e PubMed, de janeiro de 2016 a abril de
2019, relacionadas com as palavras chave “aneurisma cerebral” e “aneurisma
intracraniano”. Revisão de literatura: Inicialmente foram revisados aneurismas
subaracnóideos que são por vezes letais, alcançando taxas de mortalidade de até 30%.
Em um outro estudo observacional avaliado nesta revisão, foram observados 40 pacientes,
com 46 aneurismas diversos, em que se atentou para rupturas pré-operatórias e intra-
operatórias, assim foram percebidas as taxas de 17,4% e 30,4%, respectivamente para
essas rupturas e revela o risco iminente antes e durante os procedimentos. Aneurismas
de circulação posterior representam de 10-15% dos aneurismas intracranianos, e estão
entre os mais perigosos, pelo fato da profundidade de acesso cirúrgico e ligação íntima
com o tronco cerebral o que torna a intervenção bastante complexa. Percebeu-se também
que existe uma leve tendência nas mulheres, especialmente acima de 50 anos a
desenvolver aneurismas cerebrais, na proporção de 52,5% em um dos estudos avaliados
com 346 pacientes. Além disso, o sulfato de magnésio e milrinona foram comprovados
como agentes eficazes na prevenção de aneurismas cerebrais. Conclusão: Deve-se
recomendar uso farmacológico de agentes de ação comprovada na prevenção de
aneurismas em grupos de risco. Além disso, a descrição anatômica é vital para a
determinação da complexidade da cirurgia, sendo as artérias anteriores bem menos
complexas que as posteriores, que exigem cuidados específicos na cirurgia.
Palavras-chave: Aneurisma cerebral; Aneurisma intracraniano; subaracnóideo;
Vascularização; Tronco encefálico.
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REGIÕES COM MAIORES ÍNDICES DE ACIDENTES VASCULARES NO
POLÍGONO DE WILLIS E A RELAÇÃO DE SUAS ANOMALIAS PARA
ESSES ACIDENTES - REVISÃO DE LITERATURA
Luanna Ribeiro Neves
Thalita Rodrigues Lima Goulart
Orientador: Mário de Souza Lima e Silva
Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos, Araguaína-TO
E-mail: [email protected]
Introdução: A vascularização do cérebro é proveniente de dois sistemas arteriais, o
carotídeo interno e o vértebrobasilar, que se comunicam entre si por uma rica rede
anastomótica denominado Polígono de Willis, situado no espaço subaracnóideo na base
do crânio. Vários acidentes cerebrovasculares estão relacionados ao círculo arterial
cerebral (CAC), sobretudo, os aneurismáticos, devido sua anatomia pelas confluências
dos vasos ou anomalias. Objetivo: Identificar, por meio de Revisão de Literatura, as
regiões com maiores índices de acidentes vasculares no polígono de Willis e a relação de
suas anomalias para esses acidentes. Metodologia: Este estudo constitui-se em revisão
de literatura a partir de pesquisa bibliográfica, localizados na base de dados: Scientific
Electronic Library on-line (SCIELO) e por meio de artigos e revistas científicas
publicados no período de 2014 a 2019. Revisão de Literatura: Anomalias do Círculo
Arterial do Cérebro provoca alterações no trajeto comum dos vasos, produzindo
disfunção do fluxo sanguíneo, aumentando a pressão sobre o ponto fraco das artérias
contribuindo significativamente para a formação de aneurismas. Além disso, a própria
anatomia do Polígono pode influenciar para o surgimento dos mesmos, proporcionando
uma confluência das forças hemodinâmicas na bifurcação da artéria carótida interna e a
artéria cerebral média, havendo desgaste na parede do vaso e deterioração da lâmina
elástica interna. A maioria dos aneurismas e acidentes vasculares encefálicos foram
encontrados na porção anterior do círculo de Willis, sobretudo, com acometimento da
artéria cerebral média. Esse maior índice valida-se por ser uma região que possui uma
maior incidência de junção comunicativa das artérias. A hipoplasia da artéria carótida
interna é uma anomalia congênita rara e contribui relevantemente para o surgimento de
aneurismas cerebrais. Conclusão: O presente estudo evidenciou que as regiões mais
acometidas por acidentes cerebrovasculares no Polígono de Willis são encontradas em
sua porção anterior, devido sua anatomia ou anomalias associadas.
Palavras-Chave: Polígono de Willis; Aneurisma; Acidentes Cerebrovasculares;
Anomalias.
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TRATAMENTO PROFILÁTICO DA CEFALEIA EM SALVAS E O IMPACTO
DESTE NA QUALIDADE DE VIDA: REVISÃO DE LITERATURA
Vileane Costa dos Santos
Simão Pedro Lopes Rodrigues
José Roberto Lopez Rivero
Acadêmica de medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos, Araguaína – TO.
Introdução: A Cefaleia em Salvas (CS) é um tipo de cefaleia primária do grupo das
cefaleias trigémino-autonómicas. Sendo uma patologia crônica, causadora de dor severa,
episódica, e muitas vezes frequente, que interfere na qualidade de vida destes pacientes.
Objetivos: Realizar uma revisão de literatura sobre o tratamento profilático da cefaleia
em salvas e o impacto deste na qualidade de vida. Metodologia: Para se construir este
resumo foram selecionados artigos científicos que abrangem o tema citado nas bases de
dados Scielo, MedLine e Lilacs e delimitados entre os anos de 2013 á 2019. Revisão de
literatura: A curta duração, alta frequência e intensidade notável dos ataques da CS
tornam insatisfatório o tratamento agudo, fazendo com que quase todos esses pacientes
precisem de tratamento preventivo. A profilaxia pode ser realizada com administração
de verapamil com dosagem de 240mg ao dia podendo ser aumentada para 480mg por dia
ou mais, se tolerado. Além desta, há outras formas de manejo profilático, como o uso de
carbonato de lítio, corticoides, metisergide e ergotamina. A ergotamina (1-2 mg via oral
ou retal) pode ser útil na CS episódica, na antecipação das crises, sobretudo se estas
ocorrem num horário previsível. O Carbonato de Lítio é melhor para CS crônica,
utilizando-se 300 a 1500 mg/dia. Dessa forma, com esse tratamento preventivo, observa-
se melhora na qualidade de vida desses pacientes, visto que sem o tratamento profilático
as crises causavam alterações na rotina, como faltar no emprego, inaptidão de sair de
casa, ansiedade, comportamento autoagressivo e ideação suicida, e com o tratamento
houve diminuição ou abolição desses problemas. Conclusão: Portanto, o tratamento
profilático adequado é de suma importância, causando impacto positivo na qualidade de
vida dos pacientes com CS, contribuindo desta forma para a melhora do bem estar físico,
mental e social.
Palavras-chave: Cefaleias em salvas; Qualidade de vida; Profilaxia.
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UTILIZAÇÃO DO CANABIDIOL COMO EFEITO TERAPÊUTICO NAS
CRISES EPILÉPTICAS: REVISÃO DE LITERATURA
Gabriel de Brito Fogaça
Hallan Dantas de Melo
Acadêmico de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos (UNITPAC), Araguaína- TO, [email protected]
Orientador: Prof. José Roberto López Rivero
Introdução: Epilepsia não é uma doença atual, há relatos da patologia nos textos da
medicina ayurvédica, da Índia, desenvolvida entre 4500 e 1500 a. C. A citação mais
antiga é conhecida, está presente no Charaka Samhita 400 a. C, sob o nome de
“apasmara”. Essa carga histórica demonstra, que essa doença afeta os indivíduos ao
longo das eras. Objetivo: De tal modo este trabalho fundamenta-se em enfatizar a
importância deste tratamento, bem como abranger uma perspectiva para futuras
pesquisas. Organiza e elenca os pontos críticos do uso do Canabidiol que foram
esquecidos por diversos fatores sociais, elencando mecanismos de ação, apresentações
químicas isoladas, bem como os resultados obtidos em pacientes submetidos a este
tratamento, frutos de inúmeros estudos, artigos e pesquisas que de um modo geral foram
negligenciados. Metodologia: Foi utilizada uma revisão de literatura sistemática, com
referências nacionais e internacionais. Em que, foram feitos fichamentos das partes mais
cruciais que somassem para a construção desse artigo. Revisão de literatura: As
vantagens do uso da planta como fármaco são claras: O sistema endocanabinoide, trata-
se de um conjunto de receptores denominados CB1 e CB2, tal sistema é capaz de agir
em áreas nobres, incluindo-se o córtex motor e somatossensorial, produzindo efeitos
Antipsicóticos, Ansiolíticos, Analgésicos, Anti-inflamatórios, Antiproliferativos,
Neuroprotetores e antioxidantes. Neste contexto, o estudo de CUNHA et. al (1980) por
exemplo, demonstrou que 15 pacientes com epilepsia refratária, após o uso de canabidiol
tiveram suas crises diminuídas. Conclusão: A história da epilepsia é um vencer de
barreiras e preconceitos, como a aversão do Canabidiol como um medicamento. Sendo
assim, essa revisão de literatura possui a intenção de elucidar o uso deste no amenizar
das crises epiléticas.
Palavras-chave: História; Preconceito; Epilepsia; Crises epilépticas; Canabidiol.
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MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS DECORRENTES DA INFECÇÃO POR
ZIKA VÍRUS BASEADOS EM ESTUDOS DE CASO PELO MUNDO
Thiago Alves Silva; Camila Valadares Giardini; Kailame da Silva Lima; Karla Gomes
da Silva;
José Roberto Lopez Rivero.
UNITPAC-Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos, Araguaína-
Introdução: O Zika vírus surgiu na Uganda em uma floresta que deu origem ao seu
nome, Zica, é transmitido através da picada do mosquito Aedes aegypti e os primeiros
casos relatados no Brasil foi em abril de 2015. O Zika é um flavivírus, vírus de RNA de
fita simples e a maioria deles causam graves danos à função neurológica. Objetivo:
Entender como o Zika vírus promove manifestações neurológicas em pacientes que
contraíram a patologia no Brasil. Metodologia: Revisão sistemática de literatura de
natureza explicativa. Foram pesquisadas as palavras Zika vírus, neurológicas e
manifestações na fonte de dados PubMed e Scielo. Critérios de inclusão: artigos
relacionados as manifestações do Zika vírus. Revisão de Literatura: O Zika vírus tem
uma grande capacidade de infectar e replicar-se em neurônios, chamada de
neurotropismo, e é determinada por fatores virais e celulares, como por exemplo,
mutações no gene da glicoproteína do envelope viral. Com o objetivo de remover o vírus,
monócitos e linfócitos entram no parênquima cerebral, atacam as células infectadas, e
liberam mediadores solúveis, que estimulam e promovem a resposta imune local de
ativação da micróglia, astrócitos, e do endotélio vascular cerebral. Além disso, os
neurônios danificados ou infectados podem expressar e liberar alguns destes mediadores
também. Estas manifestações são variadas e não somente restritas aos casos de
microcefalia, detectadas pelo sistema de vigilância epidemiológico brasileiro. Variados
tipos de manifestação neurológica podem acometer indivíduos adultos diferentemente da
microcefalia, como meningoencefalite e hemiparesias. Conclusões: Devido as diversas
manifestações expostas, o problema trazido pela infecção pelo vírus Zika é muito maior
do que o agente etiológico, que são negligenciadas mesmo com o alto nível de
morbimortalidade. Com isso, nos resta agora que esforços da doença prevaleçam sobre
essas complicações neurológicas severas, incluindo os quadros dolorosos.
Palavras-chave: Zika Vírus; Manifestações Neurológicas; Aedes aegypti; microcefalia.
II CONGRESSO NORTE – NORDESTE DE TEMAS NEUROLÓGICOS ARAGUAÍNA - TO
ANAIS – ISBN: 978-859275229-3 03 a 05 de Maio de 2019
ARAGUAÍNA – TOCANTINS - BRASIL
PRINCIPAIS DESVIOS DE PADRÕES MORFOFUNCIONAIS EM PACIENTES
COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
Walber Santos Herenio1;
Luann Sousa Carvalho1
Pedro de Sousa Leite2;
1- Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Maranhão –
UFMA/CCSST
2- Orientador: Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte – ESTÁCIO/FMJ
Introdução: A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é uma síndrome que resulta na
incapacidade dos ventrículos do coração para bombear sangue suficiente para atender as
necessidades teciduais de oxigênio e nutrientes do organismo. O coração é o órgão
responsável pelo bombeamento sanguíneo, em que a ejeção do sangue é realizada pelos
ventrículos na fase de sístole ventricular e o seu enchimento denomina-se diástole
ventricular. A doença representa um importante problema de saúde pública devido à alta
morbimortalidade. Objetivos: Descrever as alterações anatômicas do coração em
pacientes com insuficiência cardíaca congestiva. Metodologia: Trata-se de uma revisão
de literatura, com leitura de 06 artigos publicados entre os anos 1998 a 2015, em que
foram utilizadas as seguintes bases de dados: Scielo, Medline e periódicos. Resultados:
As alterações morfológicas são evidentes, pois o coração aumenta seu peso nessa
patologia. A pré-carga e a pós-carga estão elevadas devido ao aumento da resistência
vascular periférica ocasionando uma hipertrofia concêntrica do miocárdio,
principalmente o ventrículo esquerdo. Haverá também um aumento da espessura do septo
interventricular. Nos átrios e no septo interventricular ocorrerá acúmulo de lipídeos,
degeneração muscular com substituição de células miocárdicas por tecido fibroso,
aumento do colágeno, depósitos intracelulares de lipofuscina e de substância amilóide.
Essas alterações tornam as paredes miocárdicas menos elásticas. Conclusão: Conclui-se
que a insuficiência cardíaca congestiva pode resultar da insuficiência no bombeamento
de sangue para o corpo, níveis pressóricos não controlados, inflamações do músculo
cardíaco. Essas causas ocasionaram as principais alterações anatômicas no coração, tais
como: hipertrofia do ventrículo esquerdo (VE), atrofia e hipertrofia do músculo cardíaco,
maior espessura do septo intraventricular, acúmulo de gordura nos átrios e no septo
interventricular e degeneração muscular com substituição de células miocárdicas por
tecido fibroso.
Palavras-chave: Alterações cardíacas; Insuficiência cardíaca; Hipertrofia ventricular