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II SEMANÁRIO DEMOGR A TI GO ALGARVIO Proprietário, director e editor responsável GUSTAVO CABRITA RedaccSo t a(Imiuislr;icuo=!tna Vasc» da Cama, 27 Tjimgia^hia Deinoeralica^Rna Vasco da Cana, 27 O FUTURO l»reço «la ai»«híKnu Ima (Pagamento adiantado) Continente a ilkns, anno, réis.. 14400 CoIouíhh e estrangeire ....... 24000 Accresce 70 réis uas assignations tendo a cobrança pela via postal. 1'reço «IOM mtitiivtcào» Na I> pagina, linha.......... .. 60 Na 2.» e 3. 1 paginas 40 Secção competente 20 A municies permanentes, ajuste espe- cial. Os originaes enviados A redacção não serão restituídos. Publica-se an- uuncios litterarios logo que se receba um exemplar. Ob ars. assignantes teem direito a um abatimento de 25 o/ 0 nas tuas publica- ções. A nossa reapparição Em fins tio rnez de tlezombro lillijno, por uma circumslaneia inesperada e imprevista, vimos- nos involunlariannmlt! forçados a interromper a publicação do nos- so jornal. A interrupção foi muilo além do tempo ponpie nós julgávamos <pio ella pudesse durai f eni re- sultado de duas occorrencias, ambas tie pondeiação e bastante allendivéis. Eni primeiro logar, o estado de consternação em tpie ficou o espirito tio seu pro- prietário e director, pelo falleci- mento, em 10 de janeiro, tio seu estremecido filho e nosso illus- tratio ctdlaboratlor, s». Luciano Cabrita; depois d'isso, a prolon- gada e pei igossima doença de que elle mesmo foi accommellido e que o leve ás portas da morte, como é costume tlizer-se. H"je, removida a causa que deu logar a ser interrompida a publicação tio jornal, -0 Futuro» volta de novo, e com a mesma orientação politica, a visitar os seus bondosos assignantes e pro- sados collegas, agradecendo ás direcções destes a fineza que lho dispensaram não interrom- pendo a sua remessa. A RedacçXo. LUCIfiNO CABRITA Nada mais brutal, tnnis horrivel- mente desolador do qua a morte! Ella lança o desespero e a miséria no Ur, o luto e a magna na Patria. Perante esse monstro «pie engolplm tanta ex ; stencia querida, abatem- 8<; todas as bandeiras, emmudem cein-se todas as paixões : é que a mui te irmana todos os homens ii esse transforinisino que a razão accoita mas o sentimeuto repello. Mas, se a nmrte eiesta, n um mo- mento, as esperanças mais beilas e reduz a iiinumeros encantos, faz germinar e desenvolver se, como consoladora compensação, a sau- dade, que é o culto da nossa alma, pela que se elevou aos páramos do infinito. Sim ! A saudade dulcifica o coração porque como que sandi- fiea o eme amado que perdemos, porque espiritualisa sublimemente a sua memoria. A saudade vibra come uni cântico da alma e doura as imagens queridas, envolven- do-as, ao mesmo tempo, nUma ra- diação suavíssima. A saudade è o amor crystalisado peia ausência eterna. . . * Luciano Cabrita, consub-itancia- çãn rara de virtude e talento, mor- rendo na pujança da mocidade, abriu impreenclii vol vacuo no cora- ção da família e tios amigos. Fi- lho, esposo e pae amantíssimo, futiccionai io distinefo e brilhante jornalista, teve uma m ima que foi exemplo de civismo. Compreheu- dendo ideacs, revellou-se intelli- geute; Iodando por alien, sem ces- sar, foi honesto. A consciência, como verdadeiro phanal, assign»- loti-lhe u vida, como homem e como politico, por um traço rectilíneo, que é a mais perfeita expressão do dever sagradamonte cumprido. N esta crise moral e intellect! v a de (pio enferma a nacionalidade, teem valor excepcionr.l os caracteres e os talentos. Perder os raros que existem é descer cada vez mais para o «hysiuo, é aggravarem se os syoiptoinas da decomposição na- cional. Onde brilha a Sciencia, falta a dignidade; em vez do mutuo res peito dos direitos, nota se a corru- |»ção e o crime; e se, por um lado, a íiihicia entorpece actividades quo poderiam tornar se Salvadoras, por outro, cretinisino o a inveja cer cam e procuram envenenar o que é honesto e útil. Se ha energia, é bem nioibidrt, puis se cifra em com bater tudo que mais nos eunobrece; e, á falta de batalliÕ -s sagrados que se sacrifiquem pelos princípios, avultam o negrejam as quadrilhas, os bandos dos que ferem por in«- lincto de ferocidade, dos que rou- bam e sugam, cuno organismo pa- rasitário <pie conduz á ruína eco- nómica, o que está cotidemuado á luitia moral. Não é, pois, como amigo di- lecto e amigo companheiro de es cia que deploro a morte de Lu ciam» Cabrita; é também como ei dadão, sinceramente devotado aos interesses do meu paiz. Luciano Cabrita, pela sua organisação su- perior, destacava se d'essa moci- dade que por tilii patenteia a mais triste deiiiencia'e servilidade. Os seus actos foram liçõ-s de Coherencia, a sua peuna f.»i feliz escalpello (jue pôz a bastantes podres políticos, e, ao mesmo tem po, espada fidelíssima a um credo que outros defendem segundo a cor rente <las conveniências. Amável e generoso, soube grangear «yinpa- thias em todos os campos partidá- rios, em todas ns classes 8«>ciae3. D 'scanOe, no seio de Deus, a sua alma, onde viveu a virtude, e que á sua memoria, tão límpida e pura, seja feita plena justiça. A Antonio Cabreira. Dissidentes Essa fesla de paz e de amor, de progress» e de Iralialhn, de- pois do iiiallogro da confereii- eja de Haya, é, porvenlora. uma simples aspirnçAo; nem se- quer e uma (régua, porque, em- quaiil» os reis pelo sangue ou P"lo dinheiro ali admiram e go- sani os progressos das írlcs c das iudiiNlrias, além. uas mon- lanlias escarpadas do Transwaal e do Orange, a lacta nàu eiilra- qucce, não pára a chacina, CarloM Cnllixto. Stf nm roneei lo enropeu, uma liga das potencias poderia levantar a sua voz em defeza dos fracos; mas nem essa liga, nem esse concerto jáinais rxis- lirào. Assim, pois, as sympa- lliias dos povos para como os «lt»ersi serão eslereis. hmger s6 poderá conlar com o esforço e com a forluua dos seus sol- dados. «Journal «lc« . Moslrae-lhes, senhoras, (aos lilhos) que é uma monstruosa barbaridade, uma baixeza sem nome, uma rollossal infamia, que nos faz chorar de raiva por nos reconhecei mos impo leni es perante o crime, vér um paiz pequeno, amesqniiihado. rouba- do e insultado, dar auxilio aos que mais o desprosam, espo- liam c insultam para esmaga- rem. milro pequeno povo, que, numa Ilida de uiorle, es de- f> nuenil» a sua lerra, a sua casa,* a sua liberdade, a sua fa- mília, ludo o que mais se ama no mundo aqnillo porque vale a pena viver, II. A iiaia de Cnatro Osorio. N'wua palavra, lodo o pro- duclo liquido das leiras da Ili- dia brilaunica é apanhado pela liiglaicria. AVeslmlnster CuieMo» F»« tas em Pari*; guerra na Africa e nas Fbippimis J Fume na linha ; iufainias eu» Pui tugal. A««» hyuinos ti ittmpliaos que su- bam «la gloriosa cfdade franceza n oma apotlieose phantastica e des- liimbrantissiina, enchendo o mundo d uma harmonia fascinadora, casa- o fstrondfsr da artilhei ia, o ti- nir das espadas, o relinchar dos cavallos, oh gritos e maldições dos que tombam e mordem a terra en- sopada no proprio sangue! Para onde qusreis que eu me volte, ó moralistas que andaes, ha soculos, « prégar t redempção hu- mana, ó Videntes 4'uma era de paz e fraternidade universal? Para Paris pira o atordoa-' tneuto dos sentidos; para esse des- lumbramento que prende, fascina, embriaga, enlouquece; para essa bacchanal magnifica e nunca vista; para esne turbilhão imineuso onde redemoinham vaidades, onde o oiro corre a jorros reflectindo riquezas sein contu, dando idéa de um mun- do grandioso e bello, paraíso de delicias infinito e eterno, sonho de uni oriental que o opio allucma e embriaga ? Não basta. A sciencia, as artes, a industria, o coniniercio, a agricultura, todos os ramos da actividade do homem podem estar ali representados ; o que eu ali não vejo —oinbora a ilietoiica dos discursadores, as boas intenções d'alguns optimistas c as affirmativas dalguns desluin brados é a «ynthese moral d uma civilização que corresponda a mi- lhares de annos do cultor», de es- forços inauditos, de martyrios su- blimes, de luctas sem tréguas, dis- ( pulando á natureza os iustiaclos selvagens da origem. Como quereis que eu veja n'essa Exposição esplendida, que aliás admiro e applaudo, uma affiniiali- va de solidariedade, de coiifrater- uisação, de inicio d uma era de concórdia, ae uns poucos de milhões de nossos irmãos erguem os braços descarnados a implorar um pouco de pão com que matem a fome ? Como quereis que «u veja nessa Exposição alguma coisa de maia alto que o histe e mesquinho in ftrtísse, a vaidade, a ambição, a cu- biça, a mera satisfação de desejos egoístas, se a guerra continua a assolar os campos, a destruir ns cidades, a oobrir de luto e lagri- mas o la> domestico, a espalhar por toda a parta a oipbaudade e a viuvez ? (L in» quereis (pie eu veja n'essa Exposição alguma coisa de ideal, d ôHMe abençoado e eterno sonho de paz para que t«-ui embalado lautas alma-, se os vendilhões e os Judas se dão as mãos para o assassinato, não de um homem mas d um povo, rindo-se com risos cie dcnn.nios, agachados sob o palladiu protector formado pelas armas dos «iiorcntia- rios pretorianos, dos que falam em nome do direito, da razão, e da Justiça? Não ! Não ! A Exposição de Paris è uma feira ; como tal podeis dizer que é a primeira do inundo, a mais rica, a mais bell i, a mais gr..ndiosa, a mais ««p endente qu t os homens teem reuiisado s«d»re a terra. Di- zei isso, niHN não digaes que cila representa a fraternidade dos po- vos. ih povos estão, é verdade, fiaterni8ando, mas sob o ponto de vista commercial. Mais nada. Cha- in a os o interesse material, não o moral. D aqui a alguns mazes a feira desapparece e os povos con- tinuarão a sua marcha dolorosa sob o uzormgiie dos governos c o egoísmo^d<»M reis. A Inglaterra terá afogado o TransWaal imiiii lago de sangue; a índia continuará a cla- mar que tem fonii; Portugal, en- feudado a uma oligarchia explora- dora e vilissima, indifferente e cy- nico, a face estanhada para o afo- gueamenlo que resulta da «.ffionta, continuará a olhar, fascinado e co- barde, para a bolsa que lhe otfe- reoe a mão da tnaldade em paga da traição ; a Russia terá arreba- tado os últimos fóios da Finlândia o solo das Filippiuas Continuar* coberto de cadavei-es Cuba, livre das garras da Hespanha, dt-ba ter-se-lia nas garras dos Eslados- Unidos; as dynastias continuarão a ser inimigas dos povos) as pe- nitenciarias continuarão a fazer lou- cos ; os exércitos continuarão a er- gucr-se, como pliantasmns, deante do ideal bem dito da Liberdade, da Egualdade, da Fraternidade ! Fraternidade ! e milhões de braços a trabalhar para milhões de parasitas, de batoteiros, de vai- dosos e de ladiÕes ! Fraternidade! e a Europa as- sistindo, de braços cruzados, im- passível, ao anniquillainento de um povo que prefere a morte á escra- vidão e á deshonra! fraternidade! e os governos das ilações aiigmentando, dia a dia, exércitos e armnmentoa, sugando, caila vez com mais ancia, o sangue do povo trabalhador ! Fraternidade! e, por todo o inundo, das gi andes cidades como das aldeias, dos bairros infectos, das mansardas sem luz e sem ar, das minas de grisou, dos lares sem lume, das boccas sem pão, dos al- COUCC8, das tabolagens, dos carco- ics, das trevas dc todo esse a by sino cavado pela maldade liu- iiiaiia eleva-se, sobe, revoluteia o borburinlio imineuso das agonias, o alarido tragic»» das dores, a voz lancinante da mie«*ria ! Ali! Fraternidade sonlio bom- dito, aspiração grandiosa de tantos videntes, supremo ideal das almas grandes e puras e santas, Estiella dos Magos, chainma do Tliabor, perdão da Cruz, hymno de odenUi e nove, fluido immortal da con- sciência, quando serás tu o laço de união entre os homens? Quando te erguei ás tu em frente da civilisaçào bandeira sagrada ante a qual desappareçain paixões e egoísmos, odioe e cubiças, opu- lências e misérias, ante a qual to- dos os homens se dêem as mãos seguindo pela vida fóra satisfeitos e felizes ? Nunca? mas isso seria um sar- casmo purigente atirado á consciên- cia universal, a negação de Deus* Tu viiás, um dia, d'aqui a um sé- culo ou d'uqui a um milhão d'an-' nos não importa quando! Que venhas... é o bastante paia que muitos braços to chamem, para que muitos olhos se ergam p*na o azul lia fascinação da mira- gem. Rasga este c«o caliginoso que nos cobre, purifica esta atmosplieru lie egoísmos que nos asphyxia, apa- ga o inc -ndio d , cobiça que nos devoia, faze descer o «ffluvio do amor sobre as almas, i»nclie w a terra Ha luz espiritual do liom para que sobre ella jamais tome raizes a ar- vore maldita da Iniquidade! Jose Augusto de Castro. Na terça feira, reuniu «e, na a miiiistração d este conoellio, a eoi missão local do soeoorros a naiifr g«»s com o fim do solicitar socou ros paia as desoladas famílias d. 12 vidimus do temporal doolia 1 Consta-iios que a conndissão r solveu dirigi|-so ás magestades solioilar da cainara municipal pai a secundar no acu pedido. E' just^j.

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II

SEMANÁRIO DEMOGR A TI GO ALGARVIO

Proprietário, director e editor responsável — GUSTAVO CABRITA

RedaccSo t a(Imiuislr;icuo=!tna Vasc» da Cama, 27

Tjimgia^hia Deinoeralica^Rna Vasco da Cana, 27

O FUTURO

l»reço «la ai»«híKnu Ima

(Pagamento adiantado)

Continente a ilkns, anno, réis.. 14400

CoIouíhh e estrangeire ....... 24000

Accresce 70 réis uas assignations

tendo a cobrança pela via postal.

1'reço «IOM mtitiivtcào»

Na I> pagina, linha.......... .. 60

Na 2.» e 3.1 paginas 40

Secção competente 20

A municies permanentes, ajuste espe-

cial. Os originaes enviados A redacção

não serão restituídos. Publica-se an-

uuncios litterarios logo que se receba

um exemplar.

Ob ars. assignantes teem direito a um

abatimento de 25 o/0 nas tuas publica-

ções.

A nossa reapparição

Em fins tio rnez de tlezombro

lillijno, por uma circumslaneia

inesperada e imprevista, vimos-

nos involunlariannmlt! forçados a

interromper a publicação do nos-

so jornal.

A interrupção foi muilo além

do tempo ponpie nós julgávamos

<pio ella pudesse durai f eni re-

sultado de duas occorrencias,

ambas tie pondeiação e bastante

allendivéis. Eni primeiro logar,

o estado de consternação em

tpie ficou o espirito tio seu pro-

prietário e director, pelo falleci-

mento, em 10 de janeiro, tio seu

estremecido filho e nosso illus-

tratio ctdlaboratlor, s». Luciano

Cabrita; depois d'isso, a prolon-

gada e pei igossima doença de

que elle mesmo foi accommellido

e que o leve ás portas da morte,

como é costume tlizer-se.

H"je, removida a causa que

deu logar a ser interrompida a

publicação tio jornal, -0 Futuro»

volta de novo, e com a mesma

orientação politica, a visitar os

seus bondosos assignantes e pro-

sados collegas, agradecendo ás

direcções destes a fineza que

lho dispensaram não interrom-

pendo a sua remessa.

A RedacçXo.

LUCIfiNO CABRITA

Nada mais brutal, tnnis horrivel-

mente desolador do qua a morte!

Ella lança o desespero e a miséria

no Ur, o luto e a magna na Patria.

Perante esse monstro «pie engolplm

tanta ex;stencia querida, abatem-

8<; todas as bandeiras, emmudem

cein-se todas as paixões : é que a

mui te irmana todos os homens

ii esse transforinisino que a razão

accoita mas o sentimeuto repello.

Mas, se a nmrte eiesta, n um mo-

mento, as esperanças mais beilas e

reduz a pó iiinumeros encantos, faz

germinar e desenvolver se, como

consoladora compensação, a sau-

dade, que é o culto da nossa alma,

pela que se elevou aos páramos do

infinito. Sim ! A saudade dulcifica

o coração porque como que sandi-

fiea o eme amado que perdemos,

porque espiritualisa sublimemente

a sua memoria. A saudade vibra

come uni cântico da alma e doura

as imagens queridas, envolven-

do-as, ao mesmo tempo, nUma ra-

diação suavíssima. A saudade è o

amor crystalisado peia ausência

eterna. . .

*

Luciano Cabrita, consub-itancia-

çãn rara de virtude e talento, mor-

rendo na pujança da mocidade,

abriu impreenclii vol vacuo no cora-

ção da família e tios amigos. Fi-

lho, esposo e pae amantíssimo,

futiccionai io distinefo e brilhante

jornalista, teve uma m ima que foi

exemplo de civismo. Compreheu-

dendo ideacs, revellou-se intelli-

geute; Iodando por alien, sem ces-

sar, foi honesto. A consciência,

como verdadeiro phanal, assign»-

loti-lhe u vida, como homem e como

politico, por um traço rectilíneo,

que é a mais perfeita expressão do

dever sagradamonte cumprido.

N esta crise moral e intellect! v a

de (pio enferma a nacionalidade,

teem valor excepcionr.l os caracteres

e os talentos. Perder os raros que

existem é descer cada vez mais

para o «hysiuo, é aggravarem se

os syoiptoinas da decomposição na-

cional. Onde brilha a Sciencia, falta

a dignidade; em vez do mutuo res

peito dos direitos, nota se a corru-

|»ção e o crime; e se, por um lado,

a íiihicia entorpece actividades quo

poderiam tornar se Salvadoras, por

outro, i» cretinisino o a inveja cer

cam e procuram envenenar o que

é honesto e útil. Se ha energia, é

bem nioibidrt, puis se cifra em com

bater tudo que mais nos eunobrece;

e, á falta de batalliÕ -s sagrados

que se sacrifiquem pelos princípios,

avultam o negrejam as quadrilhas,

os bandos dos que ferem por in«-

lincto de ferocidade, dos que rou-

bam e sugam, cuno organismo pa-

rasitário <pie conduz á ruína eco-

nómica, o que já está cotidemuado

á luitia moral.

Não é, pois, só como amigo di-

lecto e amigo companheiro de es

cia que deploro a morte de Lu

ciam» Cabrita; é também como ei

dadão, sinceramente devotado aos

interesses do meu paiz. Luciano

Cabrita, pela sua organisação su-

perior, destacava se d'essa moci-

dade que por tilii patenteia a mais

triste deiiiencia'e servilidade.

Os seus actos foram liçõ-s de

Coherencia, a sua peuna f.»i feliz

escalpello (jue pôz a nú bastantes

podres políticos, e, ao mesmo tem

po, espada fidelíssima a um credo

que outros defendem segundo a cor

rente <las conveniências. Amável e

generoso, soube grangear «yinpa-

thias em todos os campos partidá-

rios, em todas ns classes 8«>ciae3.

D 'scanOe, no seio de Deus, a

sua alma, onde só viveu a virtude,

e que á sua memoria, tão límpida

e pura, seja feita plena justiça.

A Antonio Cabreira.

Dissidentes

Essa fesla de paz e de amor,

de progress» e de Iralialhn, de-

pois do iiiallogro da confereii-

eja de Haya, é, porvenlora. uma

simples aspirnçAo; — nem se-

quer e uma (régua, porque, em-

quaiil» os reis pelo sangue ou

P"lo dinheiro ali admiram e go-

sani os progressos das írlcs c

das iudiiNlrias, além. uas mon-

lanlias escarpadas do Transwaal

e do Orange, a lacta nàu eiilra-

qucce, não pára a chacina,

CarloM Cnllixto.

Stf nm roneei lo enropeu, sò

uma liga das potencias poderia

levantar a sua voz em defeza

dos fracos; mas nem essa liga,

nem esse concerto jáinais rxis-

lirào. Assim, pois, as sympa-

lliias dos povos para como os

«lt»ersi serão eslereis. hmger

s6 poderá conlar com o esforço

e com a forluua dos seus sol-

dados.

«Journal «lc« .

Moslrae-lhes, senhoras, (aos

lilhos) que é uma monstruosa

barbaridade, uma baixeza sem

nome, uma rollossal infamia,

que nos faz chorar de raiva por

nos reconhecei mos impo leni es

perante o crime, vér um paiz

pequeno, amesqniiihado. rouba-

do e insultado, dar auxilio aos

que mais o desprosam, espo-

liam c insultam para esmaga-

rem. milro pequeno povo, que,

numa Ilida de uiorle, es lá de-

f> nuenil» a sua lerra, a sua

casa,* a sua liberdade, a sua fa-

mília, ludo o que mais se ama

no mundo aqnillo porque vale

a pena viver,

II. A iiaia de Cnatro Osorio.

N'wua palavra, lodo o pro-

duclo liquido das leiras da Ili-

dia brilaunica é apanhado pela

liiglaicria.

AVeslmlnster CuieMo»

F»« tas em Pari*; guerra na

Africa e nas Fbippimis J Fume na

linha ; iufainias eu» Pui tugal.

A««» hyuinos ti ittmpliaos que su-

bam «la gloriosa cfdade franceza

n oma apotlieose phantastica e des-

liimbrantissiina, enchendo o mundo

d uma harmonia fascinadora, casa-

s« o fstrondfsr da artilhei ia, o ti-

nir das espadas, o relinchar dos

cavallos, oh gritos e maldições dos

que tombam e mordem a terra en-

sopada no proprio sangue!

Para onde qusreis que eu me

volte, ó moralistas que andaes, ha

soculos, « prégar t redempção hu-

mana, ó Videntes 4'uma era de paz

e fraternidade universal?

Para Paris — pira o atordoa-'

tneuto dos sentidos; para esse des-

lumbramento que prende, fascina,

embriaga, enlouquece; para essa

bacchanal magnifica e nunca vista;

para esne turbilhão imineuso onde

redemoinham vaidades, onde o oiro

corre a jorros reflectindo riquezas

sein contu, dando idéa de um mun-

do grandioso e bello, paraíso de

delicias infinito e eterno, sonho de

uni oriental que o opio allucma e

embriaga ?

Não basta.

A sciencia, as artes, a industria,

o coniniercio, a agricultura, todos

os ramos da actividade do homem

podem estar ali representados ; o

que eu ali não vejo —oinbora a

ilietoiica dos discursadores, as

boas intenções d'alguns optimistas

c as affirmativas dalguns desluin

brados — é a «ynthese moral d uma

civilização que corresponda a mi-

lhares de annos do cultor», de es-

forços inauditos, de martyrios su-

blimes, de luctas sem tréguas, dis- (

pulando á natureza os iustiaclos

selvagens da origem.

Como quereis que eu veja n'essa

Exposição esplendida, que aliás

admiro e applaudo, uma affiniiali-

va de solidariedade, de coiifrater-

uisação, de inicio d uma era de

concórdia, ae uns poucos de milhões

de nossos irmãos erguem os braços

descarnados a implorar um pouco

de pão com que matem a fome ?

Como quereis que «u veja nessa

Exposição alguma coisa de maia

alto que o histe e mesquinho in

ftrtísse, a vaidade, a ambição, a cu-

biça, a mera satisfação de desejos

egoístas, se a guerra continua a

assolar os campos, a destruir ns

cidades, a oobrir de luto e lagri-

mas o la> domestico, a espalhar

por toda a parta a oipbaudade e a

viuvez ?

(L in» quereis (pie eu veja n'essa

Exposição alguma coisa de ideal,

d ôHMe abençoado e eterno sonho de

paz para que t«-ui embalado lautas

alma-, se os vendilhões e os Judas

se dão as mãos para o assassinato,

não de um homem mas d um povo,

rindo-se com risos cie dcnn.nios,

agachados sob o palladiu protector

formado pelas armas dos «iiorcntia-

rios pretorianos, dos que falam em

nome do direito, da razão, e da

Justiça?

Não ! Não !

A Exposição de Paris è uma

feira ; como tal podeis dizer que é

a primeira do inundo, a mais rica,

a mais bell i, a mais gr..ndiosa, a

mais ««p endente qu t os homens

teem reuiisado s«d»re a terra. Di-

zei isso, niHN não digaes que cila

representa a fraternidade dos po-

vos.

ih povos lá estão, é verdade,

fiaterni8ando, mas sob o ponto de

vista commercial. Mais nada. Cha-

in a os o interesse material, não o

moral. D aqui a alguns mazes a

feira desapparece e os povos con-

tinuarão a sua marcha dolorosa

sob o uzormgiie dos governos c o

egoísmo^d<»M reis. A Inglaterra terá

afogado o TransWaal imiiii lago de

sangue; a índia continuará a cla-

mar que tem fonii; Portugal, en-

feudado a uma oligarchia explora-

dora e vilissima, indifferente e cy-

nico, a face estanhada para o afo-

gueamenlo que resulta da «.ffionta,

continuará a olhar, fascinado e co-

barde, para a bolsa que lhe otfe-

reoe a mão da tnaldade em paga

da traição ; a Russia terá arreba-

tado os últimos fóios da Finlândia

o solo das Filippiuas Continuar*

coberto de cadavei-es • Cuba, livre

das garras da Hespanha, dt-ba

ter-se-lia nas garras dos Eslados-

Unidos; as dynastias continuarão

a ser inimigas dos povos) as pe-

nitenciarias continuarão a fazer lou-

cos ; os exércitos continuarão a er-

gucr-se, como pliantasmns, deante

do ideal bem dito da Liberdade, da

Egualdade, da Fraternidade !

Fraternidade ! e milhões de

braços a trabalhar para milhões

de parasitas, de batoteiros, de vai-

dosos e de ladiÕes !

Fraternidade! — e a Europa as-

sistindo, de braços cruzados, im-

passível, ao anniquillainento de um

povo que prefere a morte á escra-

vidão e á deshonra!

fraternidade! — e os governos

das ilações aiigmentando, dia a dia,

exércitos e armnmentoa, sugando,

caila vez com mais ancia, o sangue

do povo trabalhador !

Fraternidade! — e, por todo o

inundo, das gi andes cidades como

das aldeias, dos bairros infectos,

das mansardas sem luz e sem ar,

das minas de grisou, dos lares sem

lume, das boccas sem pão, dos al-

COUCC8, das tabolagens, dos carco-

ics, das trevas — dc todo esse

a by sino cavado pela maldade liu-

iiiaiia — eleva-se, sobe, revoluteia o

borburinlio imineuso das agonias,

o alarido tragic»» das dores, a voz

lancinante da mie«*ria !

Ali! Fraternidade — sonlio bom-

dito, aspiração grandiosa de tantos

videntes, supremo ideal das almas

grandes e puras e santas, Estiella

dos Magos, chainma do Tliabor,

perdão da Cruz, hymno de odenUi

e nove, fluido immortal da con-

sciência, quando serás tu o laço

de união entre os homens?

Quando te erguei ás tu em frente

da civilisaçào — bandeira sagrada

ante a qual desappareçain paixões

e egoísmos, odioe e cubiças, opu-

lências e misérias, ante a qual to-

dos os homens se dêem as mãos

seguindo pela vida fóra satisfeitos

e felizes ?

Nunca? — mas isso seria um sar-

casmo purigente atirado á consciên-

cia universal, a negação de Deus*

Tu viiás, um dia, d'aqui a um sé-

culo ou d'uqui a um milhão d'an-'

nos — não importa quando! Que

venhas... é o bastante paia que

muitos braços to chamem, para

que muitos olhos se ergam p*na o

azul — já lia fascinação da mira-

gem. Rasga este c«o caliginoso que

nos cobre, purifica esta atmosplieru

lie egoísmos que nos asphyxia, apa-

ga o inc -ndio d , cobiça que nos

devoia, faze descer o «ffluvio do

amor sobre as almas, i»ncliewa terra

Ha luz espiritual do liom para que

sobre ella jamais tome raizes a ar-

vore maldita da Iniquidade!

Jose Augusto de Castro.

Na terça feira, reuniu «e, na a

miiiistração d este conoellio, a eoi

missão local do soeoorros a naiifr

g«»s com o fim do solicitar socou

ros paia as desoladas famílias d.

12 vidimus do temporal doolia 1

Consta-iios que a conndissão r

solveu dirigi|-so ás magestades

solioilar da cainara municipal pai

a secundar no acu pedido.

E' just^j.

Page 2: II - purl.ptpurl.pt/29246/1/504914_1900-05-27/504914_1900-05-27_item2/504914... · estremecido filho e nosso illus- tratio ctdlaboratlor, ... fiea o eme amado que perdemos, ... puis

Ò FUTtJRÕ

Perseguição à imprensa

Mfte tem já conta o numero

de querellas que o governo, ou,

por outraj o ministro A'poiui, tem

feito promover contra o nos «o es-

forçado collega A Patria, de L s-

boa, por causa da muito louvável

attitude que este independente jor-

nal tomou contra a balota protec-

ção do adiposo ministro á cheia-

lura do partido progressista.

Agora até ll»e serviu para satis-

fação dos seus rancorosos intuitos

um tuelto aob a epig.apbe O» pe-

lingrinos, na secção Echos & No-

ticias, ou, se assim não é, temos

então um pretenso chefe de parti-

do obedecendo ás ordens do jesui-

tismo, o que também não é muito

em seu abono.

No metifuo caso está também uni

outro nosso collega 0 Norte, do

Porto, que em campanha tenaz e

presistente tem egualmeiíte comba

tido a balofa prètençã» do antigo

redactor do Primeiro de Janeiro e

do Correio da Noite que iniriga e

fervilha para chegar a ohele de

partido como fervilhou e intrigou

para chegar ao logar que hqje oc-

•oupa.

/JUMtÇÕES HE ATlil

Do nosso estime do collega O

■Districto de Faro <tnumerevem.e o

seguinte:

«Lavvou-se, no dia 21, nas no-

tas do notário dr. Davim, em Faro,

a escriptuia de fusão das empre-

sas de armações de pesca de atuiu

•denominadas do Pharol, Cabo-'de

Santa Maria e Ramalhete, d esta

costa, representadas pelos srs.Fran-

cisco de Sousa Archanjo, Joaquim

Casimiro Archanjo, José Martins

• Caiado, visconde do Cabo de San-

ta Maria, Constantino Curaano e

- José Alexandre da Fonseca.

• Serviu de intermediário para

conciliar e hsriuoiiisar os referidos

interesses o sr. Luiz Septilveda-Pi-

meiltel Mascarenhas, administra-

dor d'este concelho, que conseguiu

ver coroadas de bom êxito as di-

ligencias em que se empenhou o

para as quaes tiuha recommenda-

ções superiores.

O contracto funda-se n'uma lou-

vação, de que seiá arbitro de de-

sempate o capitão de 'fragata sr.

•Lopes Banhos, para o que lhe foi

logo concedida a necessária auoto-

•risação.

Na opinião dos interessados, este

•contracto, acabando com uma lu-

'cta de interesses que embarayuva

'muito os poderes públicos, vem ro-

bustecer em extremo a valorisayão

das emprezas a que respeita, por-

que ficam assim dominando o prin-

-cipal local de pesca do atuiu no Al-

garve »

Folhetim do FUTURO

Analyse da Fé

ai-mas do outro mundo

HELIODORO SALGADO

Derivada da crença 11a distinc-

ySo substancial da alma e do corpo

e da sobrevivência d'aqtiellaá nos-

sa curta vida physiologica existe a

crença nas alm>t6 do outro mundo,

expressão elliptiea pela qual se si-

gnifica que as almas dos mortos

veem do outro mundo a este. Ape-

gar de os mortos terem sido sepul-

tados e de, segundo a crença tlieo-

logiea, a sua aluía ter recebido

qualquer dos destinos traniceudeii-

:

«Segundo o alludido contracto, o

material da armação do Pharol é

adquirido pela companhia de pesca

do Cabo de Santa Maria e o Ra-

malhete e pago em acções d esta,

que, além d'isso, tem de desembol-

sar 3:0005000 réis em dinheiro.

Não podemos ainda formar juizo

segure sobre a operação e se alguém

lucra com ella. Com «ffnto, se a

armação do Pharol têr, de futuro,

lançada a valer, os prejuízos, na

opinião dos entendidos, serão,

como até agora, muito considerá-

veis e fatalmente necessários ; se...

a fingir, o governo cassará dece» to

a concessão o porá em praça o lo-

cal, que pode milito bom sor adju-

dicado a interessados diversos dos

actuae8, o que ;para estos terá ma-

nifestos inconvenientes.»

Em consequência, portanto, da

fusão das emprezas proprietá-

rios destas tres armações, ti veiam

por fim termo as questões entre a

do Pharol e a do Cabo de Santi

Maria, a pro.posito do local para

o lançamento d esta, questões eoi

que, no anno passado, nós inter

viemos a favor da primeira, por

ser do toda a justiça a sua .preteii-

ção.

-Damos, pois, os parabéns aos

'nossos amigos Archaiyos.

Sendo muito possivel que, por

niha ciicnmstaiicbw qualquer, paia

mim estranha, tivesso deixado de

agradecer a todos os cavalheiros

que mo dispensaram » fineza de

KCoinpanhav á sua ultima morada

os restos murines do men infeliz e

inolvidável filho, Luciano Alvaro

da Costa Cabiita, ou que me diri-

giram cartões de pezames pelo seu

decesso, venho rogar Mies que mo

desculpem por esse tacto, que in-

luntariainente talvez tivesse prati

cado, e que acceitem a expressão

sincera do ineii reconhecimento.

Otliao, 21 de maio de i960.

Gustavo Ad'dpho Manuel Cabrita.

Em cumprimento de um dever

8aci'atissimo a que a coueciencia

imperiosamente nos obriga, vimos

significar ao ex.™ sr. dr. Bernar-

dino Adolplio e Silva a nossa mui-

ta gratidão e eterno reconheci

mento pela forma realmente dis-

tinct*, mais de amigo do que de

clinico, porque «tratou o nosso des

ditoso e nunca assás pranteado fi-

lho e irmão, Luciano Alvaro da

«Costa Cabrita, na prolongada o fa-

tal enfermidade a que infelizmente

succumbiu. Eguaes sentimentos

manifestamos lambem ao sr. Anto-

nio Mana Leitão, alma nobilíssima

em corpo de Hrtista, que muitos

não sabem apreciar e compreheti

•der, pela sOllicitude e constante

desvelos com que sempre -cuidou,

•como verdadeiro e sincero »au»igo,

do infeliz extiuoto.

Maria Amalia Dias da Costa Ca-

brita.

Gustavo Adolpho Manuel Cabrita.

Florentina Am ília da 'Costa Ca

brita.

De regresso das tliermas de Vil-

la Harta (Hespanha), onde estava

fazendo uso das aguas, -chegou a

Faro, na quarta feira, partindo

n'esse mesmo dia para Lisboa, o

sr. conselheiro José Bento Ferreira

de Almeida, illustre deputaUO por

este circulo.

tes quo lhe são assignalados pela

religião (céu, purgatório ou infer-

no), a superstição popular affi-ma,

como na Beua, quo ««as almas au

dam cá».

O que é mais curioso é que esta

•crença supersticiosa não satisfaz

•grandemente aquelles qoe a pos-

suem. For grande que seja o amor

dos sobreviventes.por aquelles que

morreram, amor manifestado em

toda a syinbolica do culto dos mor-

tos, aquelles mesmos que^deseja

• riam que .os que .partiram fossem

ainda vivos em sua companhia, to

dos se arripiam de medrosos se

lhes parece que vêem ou ou vein a

•alma do morto. Porquê?.. .

For grande que seja o -nosi-o

amor pelos mortos, o cadaver teu»

sempre qualquer coisa de repu-

gnante: asna frialdade tão algi-

daiueute característica; a sua livi-

Manuel Leonardo Vieira

Por cartas vindas de Africa foi

n esta villa recebida a noticia de

ter falleoido em Benguella, quando

estava para regressar ao reino,

o nosso patrício e velho democra-

ta si*. Manuel Leonardo Vieira.

A' d'-solada viuva e aO seu filho,

filhas « genros, enviamos os rios-

sus muito sentidos pozaines.

E' do nosso prosado collega de

Gouveia, O Trabalho, o esplendido

artigo Dissidentes que hoje, com a

devida vénia, tomamos a liberdade

<le transcrever.

TllU! 1UCI0YU

Da União dos Atiradores Civis

Portuguezes recebemos um cafão

de convite para a sua sessão fes-

tiva de encerramento da época de

•1899-1900 e distribuição de pre-

mios, que deve ter hoje l- gur eu»

Fed roliços, pelas li luiras da ma-

nhã.

Não pudendo assistir h ella, far-

iios-hemos repri sentar pelo nosso

'illustrado collahvii ader, sr. Lniz

•Derouet, & quem enviámos o car-

rão .

Prorogação das côrtes

As cortes foram prorogadas até

12 do proximo inez de junho, em

vista da reKílução tomada 110 con-

selho de estado em reunião de 17

•d'este inez.

A bordo d«» paquete allemão Ge-

neral seguiu para Moçambique,

aeonipunhado de sua ex.1** esposa

e de dois filhinhos, o nosso apre-

ciável amigo sr. João Peiy de

Linde, terceiro verificador da al-

fandega de Lisboa e genro do nos-

110 estimado amigo e patrício sr.

João Rfis da -Fonseca.

O sr. Peij vae ali exercer as

funnçõos de director da alfandega

da Beira.

Dosejamos-lhes boa viagmn e

muita saúde e prosperidades-

Por decreto do dia 17 fori tfaendo

até &1 de julho proximo «> praso

dentro do qual as moedas -de prata

de 100 e de 50 réis podou» circu-

lar legalmente 110 contirieiote do

reino e ilhas adjacentes.

Durante o período acima indica-

do, a tr«»ca das referidí is .moedas

realisar-se-ha nas agencias diatri-

ctaes do Banco de Portugal o nas

recebedorias dos coueellios^ e, findo

•elle, as mesmas moedv.s deixarão

de ser recebidas em pajgai nentos 00

estado.

Depois da substituição das moe-

das é que serão substi tu idas as ce-

dillas dos mesmos vai or«5s.

1

Par dfl*piiclio lio din 16 foi o

I1UBBO pHtrioi" e ««ligo,

ciniio Jo-é Alves, *ppr«rvH«»0 parn

njudante (lo noUrio publico n'eslK

comsrca, o nosso -amigo sr. Anto-

nio VinliMS lieis.

N» qilintii-fei" a, pela e*.0"1 viuva

sr." D Maria da CmiceiçSo Santos

Mendonça, d'esta villa, loi podi la,

para b.-u fiHio o sr. Francisco Xa-

vier de Mendonça, a mfto de sua

prima a ex."" sr.* D. Emilia Syl-

van» da Fonseca, premiada e sym-

patiiica menina, tillia do nosso es-

timado amigo sr. Joa(|iiiiii Antonio

-da Fonseca.

Por antiguidade de dasse, foi

•.promovido ao logar de segundo as-

-pirante da alfandega de Lisboa o

«10884» amigo sr. Filipp* Lopes do

Ruzmio.

Bibliographia

(Falta «08 hoje o espaço e por

4hso bó no seguinte numero indica-

remos as publicações recebidas du-

-lante c» tempo que o jornal esteve

-euf penso.

*• 0 OCCIDENTE

•v

Recebemos <t n.° 769 desta inte-

ressante revista illiiBtrada.cujaa gra-

vni-HS sito,como sempre, magnificas.

A parte li iteraria é também mui-

to interessante.

RedauçXo e administraçllo, largo

do Poço Novo, entrada pela truves-

sa do Convento de Jesus, 4, Lisboa.

dez pavorosa; a sua trágica iinmo-

bilidade; o cheiro es.aliado desde os

primeiros symptoms s <le decompo-

sição; o conhecimento do espectá-

culo que elle ha de*>fferecer quando

reduzido tão mó ;ao esqueleto; a

idéa de que, debaixo da tena/esse

esqueleto nadará nnn podridão, de-

vorado por milhar de vermes re-

pugnantes; o q<ie ha de mysterioHO

nas trevas do tuia alo e na tranquil- l

lidada dos cemitérios; tudo con-

cm ro pai a a ciultção e conservação

d'esse terror in-)meti vo, tão pueril

e infundamentado como tod4»s os

'terrores «religiosos.

Depois, os mortos vão lá para

baixo, apparent»;mente para onde

as crenças antig8* col locavam o re

servatoiio da -sombra. nocturna que

invaile a terra quando o gd de so©

abaixo do hsrisonte* E não fào

'essas scuwbr«« yovotudz» de anjo^

— Pois sim, dá tu o assumpto

que eu dou as consoantes.

O assumpto é a mulher.

— Agradama. Consoantes qual-

quer destas: endo, ando, indo.

Passados minutos diz o primeiros

«A wulher nance gemendo,

A vida passa chorando,

E por fim morre seffrendo.»

Uospoful-e o outro:

«À mulher nasce fingindo,

A vida passa enganando,

E por fim morre meirtifido.v

ca

d

$,X>rC&r.

tDiccionario das seis línguas»

Está publicada a decima série,

que alcança atõ ao ÍakcícuIoa

que abrange paginas G57 a 736 o

as palavras lleliquataire a Sourcil-

Ittix o que mostra o adiantamento

do Diccionario das seis limjuus, cuja

publicação segue com toda a regu-

laridade come todas as publicações

editadas pela Empresa do Occiden-

ts, ile Lisboa.

A utilidade d este diccionario é

incontestável e bom se pôde consi-

derar universal.

Sendo a lingua franerza a baso

deste diccionario, elle pÓde ser con-

sultado por portoguezes, inglezes,

allemãoH, bespauhoos e italianos,

pois iro fim do diccionario ha um

índice ou vocabulário geral das seis

línguas, onde se encontrai»» todas

as palavras ooin a sua corresponden-

te em franco® o quo permitie facil-

mente saber qualquer palavra nas

seis ditas linguaH.

Se esta obra se. recommenda pela

ena utilidade, não -o recommenda

menos pela barateza, 30 réis ca«la

fascículo de 16 paginas e para a

provinciu cada série de -5 fascícu-

los 1G0 réis.

DOLOKt

A mulher

— Vamos improvisar ties versos

com HHnuinplo H CoiiBoantee foiçn-

das, diz um poeta"* outro.

maus, do espíritos maléficos, que a

p.iuco e pouco vão avolumando até

8« tornarem personagens mythicos

dos cultos lieli'KsetricoB, Typbon

no Egypto, Abriman na Persia,

Satanaz entre os «hristãos ?. ..

•Que maravilha pois que também as

.almas dos mortos, desde que com

estes são descidas ái regiões infe-

riores da terra, so tornem malefi-

como os demónios, e venham

imite perturbar a existência

tranquil!a dos vivos, apparecendo'-

llies aqui em sonhos, ali em vilões

«u quaesquer outras hallucinações

dos sentidos, d'uma realidade toda

subjectiva, impondo-se irresistivel-

mente ao espirito illudido e mito-

SHggeetinoado du gente crédula e

timorata?... O que é um sonho

eenão unia hallucinação d'u i espi-

rito que entra inooherentei ite cm

tfuncçãrs emqufnto «> passa

— CD —

Ella morreu «em nunca ter amado.

Mais tarde, quando foi desenterrada

E aberto o seu caixão,

O coveiro notou extraaho facto :

EtU estar decomposta « ter intacto

Sómente o coração!

E um poeta explicon

Ante o cadaver da mulher desfeita :

— Maldito coração que aunca amou,

Nem mesmo ao» proprio» verme» apro- veita f

àccacio dk Paiva.

A. .

Romance histórico de Camillo Cas-

tello Branco, editado pela Empreza

da Historia de Portugal, Livraria

Moderna, ma Augusts, 95 -Lisboa.

Fascículos semMiiaes de 16 p*gi-

las in 4.f coin 2 gravuras, ou to-

mos mensaes de 80 pag. e 10 gm v.,

do estado de repouso on da vigília,

ou vice versa? E o que é uma hal-

lucinação senão a iIlusão do espi-

rito no qual * imaginação actua

tão fortemente que transforma as

ideas em sensações, transformando,

pela convicção intima, a realidade

subjectiva n'uma realidade obje-

ctiva ?.» .

Assim se explica esta supersti-

ção. A recordação dos mortos, da

sua voz, da sua figura, produz as

hallucinações do» sentidos. A cren-

ça na sua sobrevivência anímica

dá realidade objectiva a essa phan-

tasmagoria. As idéas deprimentes

acima apontadas criam no espirito

o medo »>u a repugnância pela pre-

sença das almas. Então inventam-

se ineius do evitar tai*s visitas, e

:í religião é chamada a intervir.

{Continía)*

r •:./V\ a

8| S. THOME AFR

^ -ii - ■ ih r.','".il '".ii i'i r • —'

^.•V4.V..N^»Vr..V. »«VÍ.V4,V..V3.Ví»\ÍK

Page 3: II - purl.ptpurl.pt/29246/1/504914_1900-05-27/504914_1900-05-27_item2/504914... · estremecido filho e nosso illus- tratio ctdlaboratlor, ... fiea o eme amado que perdemos, ... puis

p:.

A

O FUTURO

no preço respectivãmente cie 50 e

250 réis ohcíh um.

A SEREIA—acha se concluído

ente famoao voluine de 328 pagi-

iiahr admiravelmente impresso em

tini88imo papel e illustrado com

40 estampas de paginA, photogra-

vadas segundo a» artistieas «gua-

rellas de Manuel de Macedo e Ro-

que Gameiro. Cada uma d'essas es-

tampa# é um inspirado quadro cm

que a superioridade da concepção

se une ao acabado da execução.

A capa da brochura encerra um

bom modelo de trabalho typogra-

phic», a côres, ouro e prata. Ao

alto ha um medalhão dourado so-

bre o qual se vê o busto de Camil-

lo, em photogravuia, iiiipeccav*.!-

meute impresso a sépia.

A capa de encadernação, em per-

calina, a ouro e côres, é um tia

bailio esmerado, da in»»is alta no-

vidade e tino gosto, coin o todos os

trabalhos sabidos das « fficinas de

Alfredo David, custando o livro

encadernado apenas 15500 e lf)000

réis em brochura.

Emfiui, o livro é sem exage-

ração um primor, ou antes um eon-

juituto de primores.

Agente n'estn villa, José Marques

CorpAs Centeno.

I

OS LUZIADAS

Reu«b«niOB os fascículos 3 a 10

il« Os Lusíadas, granel" «dtyAo P»"

nnlar illustrada que a Empreza da

HitUria dg Portugal começou a pu-

blicar «Hl fascículos <lo 8 paginas

e 2 esplendidas gravuras peio pre-

ço de 60 réis cada fascículo.

Preço da asaignatura

Cada faiciado de 2 folha», de

8 paginas cada, iu 4.°, grande for-

inato, contendo cada tasciculo 2

esplendidas gravuras por 60 réis.

Cada tomo contendo 5 fascículos

ou 80 paginas, inserindo cada to-

mo 10 magnificas gravuras origi-

naes por 300 réis.

Rtícommendainos aos nossos lei-

tores esta interessantíssima obra,

a qual pode ser adquirida sendo

os pedidos, acompanhadas da res

pectiva importância, dirigidos A

Livraria Moderna — Rua Augusta,

95 — Lisboa.

((Historia de Portugal»

Teem sabido regularmente os fas-

cículos que, como os seus antece-

sores, inserem soberbas illuetraç5es.

Sobre as condires em que a His-

toria de Portugal é publicada repor-

tamos os nossos leitores ao respe-

ctivo aununcio que inserimos nu 4.*

pagina.

Predial, ou quaesquer outros di-

plomas legislativos, a Bibliolheea

d'ellcs fmá edição, a preço modico,

com é costume d'esta empresa.

LÊ F0R1TG4L A' L EXPOSICION

I

Recebemos o numero I d esta

excelleiue revista bi-im-nsal illua

trada, orgAo dos expositores por-

tugu<zes no grande ctrtimen de

Paris, referente a 25 de março ul-

timo, superiormente redigida em

pnltngnez e francês pelo iiosmo il-

lustrado patrício e coilega sr. Xa-

vier de Carvalho.

Em consequência da suspensão

do nosso jornal, não Recusámos a

recepção e, naturalmente, f-»i por

isso que deixámos de receber os

números subsequentes.

Entretanto agradecemos a lem-

brança.

BJSXtEHE & G-*

R. Marechal Saldanha,*26

MWUO/t

ON

%

V*

<0

POR

Emile Richebourg

auctor dos seusacionaes romances :

A PILHA-Maldita (que conta já duas

edições), A MULUKK Fatal, A Es

POSA, A MaRI YR. O M.\KlbO, A AVÓ,

Os FILHOS I>A MI 1.1' >N xliIA, O SEL-

VAGEM e A VIUVA MILIONÁRIA, edi-

tados por esta empreza e que tão

grande soecesso obtiveram.

AS DUAS MÃES! Estas duas

palavras constituem uma verdadeira

syntliese do adoiiravel trabalho de

Emile Richebourg. AS DUAS

MÀES uáo duas mulheres que »««f-

irem: uma porque é mãe o não tem

ti Um», o a outra porque tem film «

não é mãe! E, em volta it'esLa lu

Ctft, quanta intriga, quantos ci nu e

e quantas «cenas comuioventcsos

palpitantes de auciedadi-l

Caderneta semanal de 4 folhas (32

paginas) e uma estampa, 50 >éis.

Cada volume, brochado, 450 réis.

t in mnfiiiâco brlade.

Pedidos de asssignaturas á casa

editora Balem & C.â, rua do Mare-

chal Saidauhu, 26—Lisboa.

i(A Saúde,,

Novas leis

A Bibliotheca Popular de Leg is

■Ão, com »éde «m Lisbon, run <Ih

«lay a, n° 183, 2.*, «caba da

ítu■' OS novos legub.immtos so-

rt Imposto do Sello (200 réis),

•atribuição de Registo (200 réis),

mda de Çasus a tíumptnaria (réis

0), Reorgamsação do notariado

blico (200 léi»).

Oa troa primeiros regulamentos

o acompanhados do repertórios

phabeticos, o que torna assAs re

imoandavois estas ediçBes, pela

cilidade com que o consulente

contra a materia que deseja Co-

iecer.

Logo que no Diário do Governo

>pnr«çam o Çodigo Administrate

■ o Regulamento da Contribuição

zir 2.* edição em onndiçÕ»s milito

vantajosa* para os asnigiiautes, aos

quaes seiá offerecido, cem o ultimo

fnscicU o da obra, um BRINDE va-

lioso.

A obra comp<5e-so de 28 cader-

netas, ou sejam 3 volumes, com 24

soberbas estampas. Cada caderneta

se.nanai 50 réis; cada volume bro-

chado 450 réis. Pedidos A Empreza

E litora Bolem & C.a, rua Marechal

Saldanha, 26 —Lisboa.

Aos AgricultoresM!

Está publicado o

4liu.ui.ich das Aldeias para 1900

Abrange todos os elementos pró-

prios de livros d'esta ordem; insere

numerosos artigos sobre todo® os

ramos de agricultura e industria»

ruraes. Além d isso trata assam-

pto« iinp'-itantes da vida pratica,

pelo que é um livro utilíssimo para

toda a gente. 1 vol. de 160 p*gi-

nas. illustrado com 34 gravuras —

150 róis.

A' venda nas priucipaes livrarias

do paia.

Reuiette-ae, iminediatamente, pe-

lo correio, franco de porto, a quem

rei net ter a re*pactiva importaiioia

ao director «la Gazeta das Aldeias t

rua do Costa Cabral, 1216—Porto.

i Recebemos o n.° 20,corresponden-

te a março ultimo, d'esta magni-

fica revista mensal sobre tratamen-

tos naturaes — emprego do ar, da

agua, alimentos, luz, exercício, tem-

peratura e d outros meios immeen

tea com fins therapeiiticos para man-

ter, robustecer a resta ura r a saúde

pelos methodos de Priesuitz,Kueipp,

dr. Brehmer, etc., muito util aos

medicos e indispensável aos pues do

fainilia, directores de collegios, hos-

pícios, azylos, etc.—sob a direcção

do nosso presado amigo sr. dr. João

Bentes Castel Branco, illustrado di-

rector do estabelecimento thermal

das Caldas de Monchique.

Assignatura, por anno, para o

reino e Hespanha, 15200 réis; para

as colónias, 15800 réis; e para o

Brazil, 25400 réis.

Recouimendainos a todos oh nos-

sos leitores a Requisição d A Saúde.

•o<r>o~

«Alma Negra»

Publicou se n 4.° volume d'oetu

primorosa obra romântica de gran-

de sensação, devida A peiuiR bri-

lhante de Xavier de Moniépiu.

E' o quarto romance da eolloo-

çã«) de obras baratas iniciada pela

Empreza da Historia de Portugal.

Cada Volume, brochado, 60 réis;

pura a provineia, 70 réis.

Pedidos á Empresa, rua Augusta,

90 - Lisb «a.

E' agente iTcsta villa o nosso ami-

go «r. José Marques CurpasCenteno.

Collecçâo PAULO DE KOCH

Recebemos n IS." caderneta d'esta mo-

numental Co/lrcçào de que a boin conhe-

cida etnpreza lisbonense dos srs. Guima-

rães, Libauio & C.a acabam de abrir uma

assignatura extraordinária ao preço do

|oo rél* por cada fascículo semanal de

Mo ou II pmjlHRS «

uma srRVuru.

A winpreza oflereoe aos novos asssig-

nantes tia Collecçâo de Paulo Koch um

lirliiile «to «wlor de 4#«»o rs.»

á escolha dos aasiiruuntes, entre os se-

guintes objectos: t'ni reloglo «le

iqo. Um uiugniflce blnocuie.

O crime il« «ocledude (sensacio-

nal romance de João Chaga»).

Com a certeza de se adquirir qualquer

d'estes magníficos brindes, ninguém ha-

verá, de certo, que deixe de subscrever

na Hssigna'ura extraordinária da Collec-

Cjío de P'.ulo de Koek, o que todos po-

derão fazer dirigmdo-se, ein LISBOA —

á Livraria Editora GuãUaiieè, Libunio

& C.', rua de S. Roque, 110; no PORTO

—A Livraria E..Tavares Mariin», 8, Clé-

rigos, 10.

E' «gente n'esta vi'.'.s. o nosso amigo

sr. José Marques Corpas Ceuteuo.

4 •

[ FILHV HU.DITI

por Emile Richebouug

Acbando-sc oxgotnda a l.a edição

d'este notabilissiino romance, uma

das cordas de gloria de Rishebutirg,

resolveu a respectiva Empreza ta-

ceroH d« 30:000 vocábulos porto-

guezes, «pie ainda não estavam re-

gistados nos mais completos e mo-

no» imperfeitos diccionarios da nos-

sa lingua.

Na respectiva casa editora está

aberta a assignatura para esta obra

que constará de 2 volumes de c-r

ca de 1:600 paginas, formato iu 4.°

u duas columnar, divididos ou» 11

tomos de 9 folhas de impressão, ou

sejam 144 paginas, que serão en-

tregues mensalmente aos srs. asnig-

nalllea pelo preço de 500 róis cada

um, ficando este rico ivpositorio dos

vocábulos portugueses pela módica

quantia de 55500 réis, pois, so a

obra der mais dou 1 1 tomos, o ex-

cedente terá pelos editores offvreci-

do «os si s. ansignantoH.

O MOVO DlCCIOtVABSO será

u com pa li lia «lo «lo um a-apl«lo

diii» interi-tsunte appen«làc«^

geoitruplilco. com a maioria

«loa nomes que nudum uditlle-

rndos noa livros «lo veotfra-

pliin. no onsliio pul>llc4». ua

linguagem couimum. efe.

Secção d'an nuncios

!Huyo llicciuiiari# da

Lingua rorlugueza.

publicou MO 14.*lomo ini-

portHiitn obra «lo sr. Con.li.lo de Fi-

gueiredo e «Ih quid buo editor®» os

nis. Tavares Cardo»* & Irmào, lar-

go >1" CainCe»» 6—Li»b"«.

O saber e illiistl a,%0 do sr. Can-

dido de Figueiredo é gsrhntia suffi-

cient" de quo esta util i»nblic>vHO

bbi A unta das primeira» e mais cor-

rectas no sen gener< quo tem visto

a luz no nosso paiz.

O Novo diccionarU coinprebende

Aos surdos

Uma seiílioiR rica, quo foi cura-

da da surde» e de zumbidos nos

ouvidos por meio dos Tympanos ar-

tificiais do Instituto Nicholson, en-

tregou a esto instituto h quantia de

25:000 francos a fim de que todas

mh pessoas anrdwB quo não tenham

moios do adquirir o« Tympnvos pos-

sam twl os gratuitamente.

Dirigirão ao Instituto, "Lonc-

gott" Guiinesbury, Londres,W.

" IYIONTE-PTÕ GERftL

PERANTE a direcção d este

mouto-pio habilita se D. Oa-

tliarina de Jesus Lopes, por si « como

administradora de suas duas filhas

menores Maior o Filippa, residen-

tes em Lagos, como unien» herdei

rua A pensão annual de lUÕoOlX)

réis, legada por seu marido e pac o

hooío «i.° 6:317 Antonio Mariannó

Lopes.

Correm éditos de trintn d»«», »

contar de h je, convocando q"»**-

quer eutros filhos ligitimo», legiti-

mados ou perlilhaJo# do iidlecido,

para que reclamem « parte f]ue ni\

mesma pensão lhes possa jpcrien-

cer.

Fmdo o praso será ri'solvidil **la

pretenção.

Lisboa « escrfptorio rt'» Mr^®'

pio Geral, 9 de m»io de 1800#

O secretario da direcção

(a) Albino A. Freire d'Andrad „

Imposto do sello 80 réis

Éditos de 30 dias

CarCorlo «lo 1/ oOlolo

(L* publicaçAo)

NO juizo do direito desta oo-

nian-a o fcartorio do i.° offi -

cio, iu» inventario por obito do

Anna Joaquina, que foi casada em

primeiras núpcias c«»m João Viegas

e em segunda» com Manuel de

Brito e residiu no sitio dos P- ares,

freguesia de Qnelfes, coirem editoa

de trinta dias, a contar da segun-

da e ultima publicação do presente

annuncio no Diário do Governo,

citando, para lodos os termo» do

mesmo inventario até final, o inte-

ressado João Duarte, vulgarmente

conhecido por João Ladino, marido

da co-herdeira Maria do Rosario

da Ponte, marítimo, auBente em

parte incerta, e que residiu n esta

villa. Pelo presente ficam egual-

monte citados oh credores e legata-

rio» deicoidieoido».

Olhão, 18 de maio de 1900.

O ESCRIVÃO,

Miguel M. Agre* de Mendonça.

VERIFIQUEI.

Liz Teixeira.

s

CARVÃO DE FORJA

i globo umas 15 a 20 to- Vende-se ei

nelladas.

Para vôr e

Santo Antonio,

nandes Piloto.

0 mais energico

tratar, em Villa Real de

escriptorio de José Fer-

depurativo do sangue

Esta medicament», i..v,nvâo d'..,., ««lebre pharmaceutic., frai.uw. pre-

parado escrupulosamente por J. J. Machado, pharmaceutic» pel» Escola

Medica de Li»b»a, é o»n«id«rad» como o depurativo u.ai» enérgico e radical

até Imie conhecido. . ..

Na sua eemjmnição aponss entram vogetaes, por isso pôde applicar-se

a cre»nçns o adultos. *

As nuas vantagens são incontestáveis na syphilis, escrófula», moléstia»

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da» da respectiva importância, A

Pharmacia Machado, 7, Largo do Rato, 8—Lisboa

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com dkp0SITO Dl] IMPRESSOS

de Manuel Caetano da Silva

Successor. Albino (^tWd^lva

MKriATilftS UB PRATA Au ^po.ufà^Je «Wfcínra^ astíc^^tHBW,

ein 1884 e na Exposição Industrial Portuqueza, cm Liabo.», em 1* b

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ImpreHiã» rápida do ivlatorioB, compromissos, estatuto»,

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rotiilos para pliinviufti^K0l-3H.,J^1l'lH* e»v<í,0P»>eB» ctc » eto;

Trabalho» Ue Impre«i0e« u cVe«. eatorraiypta

a—

Page 4: II - purl.ptpurl.pt/29246/1/504914_1900-05-27/504914_1900-05-27_item2/504914... · estremecido filho e nosso illus- tratio ctdlaboratlor, ... fiea o eme amado que perdemos, ... puis

O íLTimÒ

MANUEL PINHEIRO CHAGAS

Historia Portugal

Popular e illlustrada

Lxplendiilimieiile illuslraila no texlo sul) a dirceçfto do notável artista

ROQUE G-JLIMIIEIRO

Como é feita a distribuição

Constará de 6 volumes, approxiinadumente, esta, a todos os respeitos,

importantíssima obra, tendo cada volume cerca de 600 paginas Mostradas

com CENTENARES DE GRA\ URAS, e será publicada aos fascículos se-

manais, em 4.° grande, de 16 paginas e 4 ou 5 gravuras, custando, cada

fascículo apenas — oo ItÉIM, pagos no acto da entrega, preço modieis-i-

mo, attendendo a (pie é uma obra original, e que originaes são todos os

trabalhos de desenho e gravura, feitos exclusivamente para esta publicação,

e executados no paiz. I-to em LISBOA e no PORTO.

Nas PROVÍNCIAS, a asHiguaturn será paga adiantadamente á razão de

30© ItÉIK CADA FASCÍCULO. FltANCO IIR PORTE, contendo 10 fo-

lhas com mais de 20 gravuras, ou em TOMO* DE £© FOI,II 4* COii M % I*

UE IO tiU!l (IIIA« XO TEXTO. POR OOO IIÉH. FltAXCO REPOUTE.

Quando os assignantes ou correspondentes das províncias queiram

«conomisar portes do correio, poderão enviar quantias maiores que lhes

serão creditadas, ficando sempre o saldo á disposição dVsses assignantes

ou correspondentes. Quem enviar quantia superior a 1$000 réis, receberá

da administração da eiiipreza, na volta do correio, aviso de recepção.

A queiu se responsabiiisar por mais do O asiignaturas dará a em preza

20 °/o do cominissão, caso se encarregue da distribuição dos fascículos e

da despeza a fazer com a remessa do dinheiro á èmpreza.

Dirigir os pedidos de assignatura á

Livraria Antonio IVIaria Prrpira Autrnasift, 62o64euvnt. Liliana «IIIUIIIU IViai ia í U CU Cl, |lit llonKn!V4f ruA Augusta, 95

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IItivm ln-1. # coin 3 grituirii», ou 2 follias, cbm 2 pavuraN e I «*.liro-

mo em separado pelo preço de Oo réis, ou ena tomos d« I I ToIIiiim coin 2H tfru-

vtiras e I eliroiito pelo preço de •'<»» rei». Paru a província expedir-ne-hão

quinzenalmente O lollias ou o ToIIi.im c «iiii clironii» pelo preço de I «ta

réis, mas não se satisfazem pedidos que não venham acompanhados da importância.

Assignu-se ein Lisboa no escriptorio da Em »«*zu, rua do Norte, 145, nas principaes

livrarias, na Galeria Monaco e nos estabeleci itieut»s oude estiver o cartaz-ummncio.

( onsideram-se correspondem es as pessoas das províncias e ilhas que se responsabiJi*

eavem por 3 ou uiuím iim«Ií;iiíiIuimi«,

Pedidos áKIIIMtFZ % LIT l Elt4lKl t I,«*BB!»"\IC V*F ílulinarnes, Li*

liivnio 4% c;.a. rua Larga de S. lioqiu», 108 i II I -Lisboa.

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EH CoiMBatt—Ageucia de Negócios l'uivcrsimrioa de A. de Paulo e Silva rua

do lu tau to D. Augusto.

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rropr.ielariii, direelur e editor responsável = Gustavo Cabrita

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Cada s>.mana serão distribuídas 3 fo-

lhas (grande formato) iIlustradas coin 3

gravuras e uma capa pelo preço do 60

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Cuda série de 15 follias illuatradas, em

brochura, 300 réia, pagos também no

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Centro Commercial do Porto,

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da Einpr«*za Litteraria Lisbonenso=Li-

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prinoipaêí1 '" uaHas, Tia Galeria Monaco

e nos e8ti»be1#cimeiit08 onde estiver o

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Bo meio littermio e «cientifico. En-

cena grande o variadíssima copia

«le matérias e é profusamente iilus-

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E' dirtriboido nos fasciculus a«-

inr.nacM de 100 réis, pagos no acto

dft I-Iiticga. t'ada fascículo consta

He 16 paginas, formato grandee

esplendido papel, a 3 Columnas,

bom typo. A obra conterá mais de

6:000 magnificas gravuras inteical-

ladas no texto, como: mappas geo-

graphicoK, typos de raças, vistas de

cidades, plantas, monumentos, etc.

A dist i ibíiição' do 1.° fascicuel

ennn ç«»u em 10 de março ultimo, o

ngiilarine.nte será feita a (los que

se forem publicando iodas as sema-

nas, (h-vondo os peilulos de assigua-

fura, acompaiiliadòs da respectiva

iinpoi laneia, ser dirigidos á Empre-

za Editora do Mestre Popular Aper-

feiçoado, calçada de S. João (Li

Praça, 17, 2.° Lisboa.

Indicador pra-

ctico de Pa-

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O preço da assignation é o so-

guinteo sendo o pagamento adianta-

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Aune 680

Numero avulso 60

Para o estrangeiro acresce o por»

te do correi.».

A cobrança é feita por conta do»

81*8. assignantes.

Toda a correspondência deve ser

dirigida á auctora D. Aima de Cas-

tro Osorio. — Setúbal.

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A venda nas livrarias e na Galeria* Mo-'»

naco -12o Editoies: Giiima-

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de 8. Roque, 108 a 110—Lisboa.

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350 paginas sobre assumptos algar-

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mão, largo de CaiuSc», 5 e 6 — Lis-

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Todos os pedidos, acompanhado*

da respectiva importância, dev«u>

ser feitos á meauia casa editora*