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II SEMINÁRIO NACIONAL DE URBANIZAÇÃO DE FAVELAS II UrbFavelas RIO DE JANEIRO 23 a 26 de Novembro de 2016 CHAMADA DE TRABALHOS I. APRESENTAÇÃO De 13 a 15 de novembro de 2014 realizouse, no Campus da UFABC, em São Bernardo do Campo, o I UrbFavelas. Evento acadêmico de expressão nacional, o I UrbFavelas teve como objetivo debater as características, alcance e limitações das intervenções recentes em urbanização de assentamentos precários e, em especial, refletir sobre os avanços e desafios do Programa PACUrbanização de Favelas nas cidades brasileiras. Estiveram presentes ao I UrbFavelas mais de 1.000 pessoas, dentre estes pesquisadores, gestores públicos e outros estudiosos do assunto e o sucesso alcançado pelo evento, se refletiu na perspectiva de continuidade. O II UrbFavelas, a ser realizado no Rio de Janeiro em novembro de 2016, pretende reunir pesquisadores, técnicos e dirigentes do setor público e privado, movimentos sociais e outros agentes ocupados com os temas de planejamento e gestão de políticas, programas, projetos e ações de urbanização e regularização de favelas para a apresentação de propostas e resultados de ações em favelas e similares. O II UrbFavelas reafirma a ênfase na dimensão da ação e das práticas, presente desde a sua primeira edição. Isto implica o debate sobre as ações concretas e seus resultados, e indica o propósito de não ficar apenas nos diagnósticos, mas, também, de apontar caminhos, analisar, discutir e propor novas alternativas de políticas públicas para favelas. Será enfatizada uma dimensão forte de compartilhamento e divulgação de experiências, de debate das experiências associadas aos projetos, de novas metodologias, tecnologias e soluções que vêm sendo desenvolvidas, promovendo o intercâmbio entre elas e criando (ou

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II SEMINÁRIO NACIONAL DE URBANIZAÇÃO DE FAVELAS

    II  UrbFavelas  

RIO  DE  JANEIRO    

23  a  26  de  Novembro  de  2016  

CHAMADA  DE  TRABALHOS  

I.  APRESENTAÇÃO  

De  13  a  15  de  novembro  de  2014  realizou-­‐se,  no  Campus  da  UFABC,  em  São  

Bernardo   do   Campo,   o   I   UrbFavelas.   Evento   acadêmico   de   expressão   nacional,   o   I  

UrbFavelas   teve   como   objetivo   debater   as   características,   alcance   e   limitações   das  

intervenções   recentes   em   urbanização   de   assentamentos   precários   e,   em   especial,  

refletir   sobre   os   avanços   e   desafios   do   Programa   PAC-­‐Urbanização   de   Favelas   nas  

cidades  brasileiras.  Estiveram  presentes  ao  I  UrbFavelas  mais  de  1.000  pessoas,  dentre  

estes   pesquisadores,   gestores   públicos   e   outros   estudiosos   do   assunto   e   o   sucesso  

alcançado  pelo  evento,  se  refletiu  na  perspectiva  de  continuidade.    

O   II   UrbFavelas,   a   ser   realizado   no   Rio   de   Janeiro   em   novembro   de   2016,    

pretende   reunir   pesquisadores,   técnicos   e   dirigentes   do   setor   público   e   privado,  

movimentos   sociais   e   outros   agentes   ocupados   com   os   temas   de   planejamento   e  

gestão   de   políticas,   programas,   projetos   e   ações   de   urbanização   e   regularização   de  

favelas  para  a  apresentação  de  propostas  e  resultados  de  ações  em  favelas  e  similares.      

O   II   UrbFavelas   reafirma   a   ênfase   na   dimensão   da   ação   e   das   práticas,  

presente  desde  a  sua  primeira  edição.  Isto  implica  o  debate  sobre  as  ações  concretas  e  

seus   resultados,   e   indica   o   propósito   de   não   ficar   apenas   nos   diagnósticos,   mas,  

também,   de   apontar   caminhos,   analisar,   discutir   e   propor   novas   alternativas   de  

políticas   públicas   para   favelas.   Será   enfatizada   uma   dimensão   forte   de  

compartilhamento   e   divulgação   de   experiências,   de   debate   das   experiências  

associadas   aos   projetos,   de   novas   metodologias,   tecnologias   e   soluções   que   vêm  

sendo   desenvolvidas,   promovendo   o   intercâmbio   entre   elas   e   criando   (ou  

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fortalecendo)   redes   permanentes   de   diálogo   entre   os   agentes   e   os   pesquisadores  

sobre   o   tema.   Tudo   isso   converge   para   um   balanço   nacional   dos   efeitos,   avanços,  

limitações,   contradições   e   fragmentações   das   políticas   públicas   para   as   favelas   e  

demais  territórios  populares.  

O   II   UrbFavelas   entende   como   justo   o   reconhecimento   dos   avanços   e   o  

crescente   aprimoramento   dos   projetos   de   urbanização   das   favelas   e   demais  

assentamentos  populares,  que  vêm  procurando   favorecer  a  manutenção   sustentável  

das   famílias   residentes.   Mas   é   preciso   acrescentar   que   estes   não   ocorreram  

desacompanhados   de   fragmentações,   tensões   e   contradições,   as   quais   devem   ser  

igualmente  consideradas,  com  vistas  à  sua  superação.    

Para  tanto,  o  II  UrbFavelas    consagra  a  compreensão  de  que  a  urbanização  e  a  

regularização   fundiária  urbana  não   correspondem   somente   às   ações  do  Estado,  mas  

que   a   iniciativa   individual   e   coletiva   dos   moradores   de   favelas   e   assentamentos  

populares  possuem  papel  decisivo,  devendo  ser  entendidos  como  sujeitos  de  direitos  

nos  projetos  a  serem  implementados,  e  não  reduzidos  à  condição  de  clientela,  sem  voz  

nem   reconhecimento   político.   Nesse   sentido,   procurará   valorizar   igualmente   os  

arranjos   socioeconômicos,  urbanísticos  e  político-­‐jurídicos  efetivados  e/ou  propostos  

por   eles   em   conjunto   com   órgãos   públicos,   tomando-­‐os   todos   como   expressões  

relevantes   da   produção   do   espaço   urbano   em   suas   diferentes   escalas   de  

acontecimento.    

O   II   UrbFavelas   concebe   a   favela   como   parte   integrante   da   história   e   do  

desenvolvimento  das   cidades,  merecendo   tratamento   isonômico   ao  que   recebem  as  

áreas  mais   valorizadas   da   cidade.   Pensa-­‐se   as   intervenções   em   favelas   (1)   como  um  

significativo   reconhecimento   da   riqueza   material   e   simbólica,   que   seus   moradores  

criam  e  recriam  permanentemente  em  seus  territórios  de  morada  e  na  própria  cidade,  

(2)   como   ações   voltadas   para   a   universalização   do   direito   à   cidade,   (3)   como   ações  

estruturantes   da   política   urbana,   da   política   habitacional,   da   política   fundiária   e   da  

política   social   e,   finalmente,   (4)   como   instrumentos   democráticos   de   enfrentamento  

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da  demanda  habitacional  no  Brasil,  com  caráter  extensivo  inclusive  para  outras  formas  

de  assentamento  popular.    

Em  suma,  o   II  UrbFavelas  visa  articular  um  esforço   coletivo  para     identificar  

“onde  está  o  problema”  e  produzir  respostas  na  perspectiva  do  reconhecimento  e  da  

afirmação   do   direito   à   cidade   dos   moradores   de   favelas   e   demais   assentamentos  

populares.  

II.  SESSÕES  TEMÁTICAS  DO  II  URBFAVELAS  

ST   1:   O   desenho   dos   programas,   projetos   e   ações   de   urbanização   e   suas   várias  

dimensões  

1.1 Os  programas   públicos   de   urbanização   de   favelas:   histórico   e  

experiências.  Parâmetros   de   urbanização   de   favelas   e   qualidades   resultantes.  A  

desigualdade  no  acesso  a  obras  de  infraestrutura  realizadas  pelo  governo.  Os  custos  

e  o  financiamento  da  urbanização  de  favelas.  Municípios  que  não  possuem  ações  de  

urbanização   e/ou   regularização.   O   problema   da   ausência,   precariedade   ou   baixa  

escala  das  ações  de  requalificação  de   favelas.  O  papel  da  União  e  dos  Estados  em  

face  desse  quadro.  

1.2 A   dimensão   urbana   e   ambiental   envolvida   nas   intervenções   em   favelas.   O  

licenciamento   ou   autorização   ambiental   como   entrave   aos   processos   de  

urbanização.  Gestão,  identificação  e  análise  de  situações  de  risco.  Suscetibilidade  e  

vulnerabilidade   nos   assentamentos   precários.   Tecnologias   para   eliminação   e  

mitigação  de  riscos.  Melhorias  habitacionais  como  forma  de  combater  risco  à  saúde  

e  à  vida.  A  articulação  das  agendas  urbana  e  ambiental  dos  municípios.  

1.3 Gestão   dos   projetos   de   urbanização   de   favelas.   Cisão   entre   projeto   e  

execução.  Metodologias  de  participação  social  nos  projetos.  Parâmetros  de  projetos  

em   favelas.  A   participação   de   empresas   privadas   e   a   gestão   empresarial   dos  

projetos.   Preponderância   da   realização   das   obras   sobre   o   projeto.   Articulações,  

interfaces   e   tensões   entre   urbanização,   produção   de   moradia  e   melhorias  

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habitacionais.    

1.4 O  impacto  das  políticas  públicas  federais  (PAC  e  MCMV)  na  urbanização  de  favelas.  

O  papel  e  a  influencia  das  agências  internacionais  na  urbanização  das  favelas.    

ST  2:    Desafios  colocados  para  a  gestão  dos  assentamentos  após  a    urbanização  

2.1 Regulação  urbanística  dos  assentamentos  urbanizados.  Concepção  de  legislação  de  

uso  e  ocupação  do  solo.  Controle  urbanístico,  licenciamento  de  obras  e  orientação  

construtiva  nas  áreas  urbanizadas.  

2.2  A  gestão  futura  das  áreas  urbanizadas.  Novos  padrões  de  prestação  de  serviços:  a  

integração   e  manutenção   das   redes   de   infra   e   serviços   nas   áreas   urbanizadas.   O  

problema   da   (des)   continuidade   dos   investimentos   em   infraestruturas   e  

equipamentos.  Modelos  de  gestão  territorial.  O  Controle  social  na  gestão  da  área  e  

na   manutenção   das   redes   de   infraestrutura   e   dos   serviços   públicos   nas   áreas  

urbanizadas.   A   requalificação   habitacional  de    moradias   consolidadas,   permitindo    

reduzir  o  déficit  qualitativo  em  curto,  médio  e  longo  prazo.    

2.3  A   integração  das   favelas  na  gestão  urbanística  da   cidade.  Reflexão   sobre  políticas  

tributárias  específicas,  com  corte  espacial,  para  áreas  de  favelas  (impostos  prediais,  

taxas  administrativas  e  tarifas  de  serviços  públicos).  

2.4  Efeitos  da  urbanização.  A  permanência  da  população  beneficiada  pela  urbanização/  

regularização.   A   expulsão   pelo  mercado   ou   “remoção   branca”.   Como   lidar   com   o  

mercado   imobiliário   em   favelas?  A   luta   contra   as   remoções   e   outras   práticas   que  

negam   o   direito   à   urbanização.   O   processo   de   urbanização   de   favelas   como  

oportunidade   para   fixar   as   populações   mais   pobres   em   áreas   já   consolidadas   e  

valorizadas  da  cidade.  

ST  3:  Regularização  fundiária  de  favelas  e  outros  assentamentos  de  baixa  renda  

3.1 Os  desafios  da  regularização  fundiária.  Conflitos  e  desafios  da  intersetorialidade,  a  

deficiência  administrativa,  de  competência  e  de  instrumentos  efetivos  para  que  ela  

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se  efetive.  A  diversidade  dos  contextos  e  especificidades,  bem  como  dos  desafios  e  

contradições   nas   experiências   de   regularização   fundiária.   O   desencontro   entre  

regularização  fundiária  e  urbanização:  o  problema  do  (des)ajuste  dos  cronogramas  

3.2 Os  instrumentos  da  regularização  –  tradicionais  e  novos.  Avanços  e  retrocessos  em  

sua   aplicação.   Titulação   e   segurança   da   posse.   As   várias   dimensões   da  

regularização:   dominial,   urbanística,   edilícia,   registral.   O   plano   de   regularização  

fundiária   e   a   regularização   fundiária   nos   planos   de   habitação:   novas   exigências  

trazidas  pela  legislação.  

3.3 Acesso   ao   Estado   de   Direito   pelos   beneficiários   dos   projetos   de   regularização.  

Poder   Judiciário,   Ministério   Público   e   Registro   de   Imóveis   como   agentes   da  

regularização.   A   regularização   fundiária   como   articuladoras   de   outras   políticas  

públicas   tendo   como   centro   a   família.   A   titulação   e   as   vantagens   efetivas   de   sua  

consolidação  como  estrutural  para  o  desenvolvimento  social.    

3.4 Segurança   e   titulação   da   posse   frente   aos   impactos   de   grandes   projetos   de  

renovação  urbana  e  megaeventos.    

ST  4:  Dimensões  emergentes  nas  intervenções  em  favelas  e  seus  rebatimentos  sobre  

a   urbanização   e   regularização:   buscando   novos   modelos   de   ações   universais   e  

articuladas  

4.1 A  integração  entre  favela  e  cidade  como  um  processo  econômico,  político,  social  e  

cultural:   pensando  além  das   intervenções   físicas.  A  questão  da   segurança  pública  

nas  favelas:  suas  interferências  na  qualidade  do  habitat  e  estratégias  para  enfrentá-­‐

la.   Os   “pequenos   negócios”   existentes   nas   favelas.   Transformações   em   favelas  

decorrentes  das  intervenções:  no  mundo  do  trabalho  (ou  organização  econômica);  

na  cultura;  nas  condições  de  vida  da  juventude.  As  favelas  como  locais  de  interesse  

turístico.  

4.2    Práticas  urbanísticas  populares  prévias  à  urbanização  estatal.  Os  planos  populares  

de  desenvolvimento  de  favelas.  Envolvimento  e  a  participação  dos  movimentos  de  

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moradia   organizados   nos   projetos   de   urbanização,   regularização   fundiária   e  

urbanística.  O  desenvolvimento  e  execução  de  projetos  habitacionais  por  Entidades,  

conquistas  e  desafios.  A  assistência  técnica-­‐construtiva  aplicada  à  requalificação  de  

favelas  como  política  pública.  

4.3    A  Integração  das  ações  previstas  na  política  habitacional,  de  regularização  fundiária  

e  obras  de  urbanização,  melhorias  e  provisão  habitacional,  dentre  outra  ações.  Os  

planos  municipais   de   habitação   como   oportunidade   de   integrar   ações   e   priorizar  

investimentos,  e   a   necessidade  de   efetivar   essa  política   de   forma   transparente.  A  

integração   entre   a   política   habitacional   e   outras   politicas   setoriais,   como   política  

fundiária,  urbana  e  de  saúde.  Redução  dos  investimentos  em  urbanização  de  favelas  

versus  produção  em  larga  escala  de  habitação  social.  

4.4  Participação  social  nos  projetos  de  urbanização:  a  importância  da  participação  dos  

moradores  no  processo  de  projeto  da  intervenção  urbanística.  O  trabalho  social  nos  

projetos   de   urbanização   e   regularização   fundiária   e   urbanística.   Participação   dos  

beneficiários   na   formulação,   acompanhamento   da   execução   e   avaliação   dos  

projetos.    

III.  SUBMISSÃO  DE  TRABALHOS    

O   II  UrbFavelas  prevê  a  apresentação  de  trabalhos  nas  modalidades   ‘texto  completo’,  

“narrativa  de  moradores”  e  ‘e-­‐poster’.    O  seminário  acolhe  trabalhos  advindos  de  três  

segmentos:   (1)   profissionais   atuantes   em   favelas,   (2)   moradores   de   assentamentos  

precários   e   (3)   membros   da   comunidade   acadêmica,   dentre   esses   professores   e  

estudantes   de   pós-­‐graduação.   Estudantes   de   graduação   poderão   participar   como  

coautores  de  textos  completos,  sendo  o  mesmo  de  responsabilidade  do  autor  principal,  

profissional  ou  estudante  de  pós-­‐graduação.  A  seleção  dos  trabalhos  será  efetuada  com  

base  na  avaliação  dos  mesmos  pelo  Comitê  Científico.        

O  expositor  de  ‘texto  completo’  e  de  ‘narrativa  de  moradores’  terá  20  minutos  para  sua  

exposição.   Na   modalidade   ‘e-­‐pôster’,   os   trabalhos   serão   apresentados   na   forma  

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oral/visual   pelo   expositor,   que   terá   10   minutos,   em   local   destinado   para   o  

agrupamento  de  e-­‐pôsteres.  

Os   ‘textos   completos’   e   as   ‘narrativas   de   moradores’   deverão   ser   direcionados   às  

Sessões  Temáticas  apresentadas  no  item  2.  

Datas  Limite:  

• Data  da  divulgação  da  Chamada:  20/04/2016  

• Prazo  para  submissão  de  Trabalhos:  de  20/06/2016  a  20/07/2016*  

• Prazo  para  comunicação  dos  resultados:  20/09/2016  

*  O  mecanismo  de  submissão  será  informado  até  05/06/2016  

IV.  NORMAS  PARA  APRESENTAÇÃO  DE  TRABALHOS  

IV.1  Textos  completos  

O   texto   completo  deverá   ser   apresentado  em   formato  digital:  Word  e  deverá   ser  

escrito  em  português.  Para  envio  do   texto   completo,  os   seguintes   requisitos  deverão  

ser  cumpridos:  

Estrutura:  

Os  textos  completos  deverão  informar:  

I. Título;  

II. Resumo  de  200  palavras;  

III. Objetivos  ou  principais  hipóteses  ou  questões;  

IV. Contextualização  do  trabalho  e  referencial  teórico/empírico;  

V. Desenvolvimento  do  trabalho  

VI. Conclusões  ou  conclusões  parciais,  reflexões  sobre  os  resultados,  propostas  ao  

debate;  

VII. Referências  Bibliográficas  

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A  estrutura  do  texto  completo  poderá  conter,  no  máximo,  três  níveis:  

Título  –  Encabeçando  o  artigo  

Subtítulo  –  Em  letras  maiúsculas  e  separadas  do  texto  

Seções  /  Partes  /  Capítulos  –  Em  letras  minúsculas  e  separadas  do  texto  

No  corpo  do  artigo  apenas  poderão  ser  utilizados  dois  tipos  de  letras:  regular  e  itálica.  A  

letra   itálica   deverá   ser   utilizada   unicamente   para   os   títulos   de   obras   (monografias,  

revistas,  etc.)  ou  para  texto  em  outro   idioma.  Quando  for  necessário  ressaltar  alguma  

palavra,  deverá  ser  colocada  entre  aspas.  Este  mesmo  recurso  deverá  ser  utilizado  para  

as  citações.          

Formatação  do  Texto:  

Dimensão  da  folha:  A4  (210  x  297mm)  vertical  

Margens:  2cm  (em  todas  as  bordas)    

Fonte:  Arial  

Tamanho  Fonte:  12pto.  

Espaçamento:  simples  

Limites  mínimo  e  máximo  do  texto:  6  mil  a  10  mil  palavras,  incluindo  imagens,  notas  e  

referências  bibliográficas.  

As  citações  textuais  deverão  ser  colocadas  entre  aspas,  com  letra  regular,  assim  como  

os  títulos  dos  artigos.  As  referências  bibliográficas  deverão  ser  indicadas  como  notas  de  

rodapé.  As  referências  às  ilustrações  deverão  ser  feitas  a  partir  da  abreviação  ‘fig.’,  com  

letra  minúscula  e  entre  parênteses.    

Nos   casos   em   que   haja   citações   mais   extensas,   com   mais   de   200   caracteres,   estas  

deverão  aparecer  em  parágrafo  independente  com  espaçamento  à  esquerda  de  3,5cm.  

   

 

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Sistema  de  citação  bibliográfica  

Exemplo  de  citação:  

Sobrenome,  Nome  completo  (ano).  Título  em  itálico.    Cidade:  Editora.    

IV.2  Narrativas  de  moradores  

A   “narrativa  de  moradores”  deverá   ser   apresentada  em   forma  de   texto,   em   formato  

digital   Word   e   deverá   ser   escrito   em   português,   ou   em   vídeo,   obedecendo   aos  

seguintes  requisitos:  

Estrutura:  

As  ‘narrativas  de  moradores’  deverão  informar:  

I.   Título;  

II.   Resumo  de  200  palavras;  

III.   Desenvolvimento  do  trabalho;              

IV.   Conclusões  ou  conclusões  parciais,  reflexões  sobre  os  resultados,  propostas  ao  

debate.  

Formatação  do  Texto:  

-­‐  deve  conter  no  máximo  10  páginas,  incluindo  as  imagens.  

-­‐  as  demais  normas  de  formatação  são  as  mesmas  que  se  aplicam  ao  “texto  completo”  

(ver  item  1.1)  

-­‐  vídeo:  duração  máxima  de  15  minutos    

Os  ‘trabalhos  completos’  e  as  ‘narrativas  de  moradores’  serão  publicados  nos  Anais  do  

Seminário  em  CD-­‐ROM.  

IV.3  E-­‐pôsteres  

Os   e-­‐pôsteres   devem   exibir   projetos   de   intervenção   ou   resultados   de   pesquisa,   que  

apresentem  inovações  metodológicas,  tecnológicas  ou  de  gestão  e  soluções  singulares  

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de  projeto,  bem  como  pesquisas  científicas  críticas  e  relevantes  ao  estado  da  arte.  No  

caso  de  projetos,   serão  admitidos   tanto  projetos  executados  quanto  propostas   ainda  

não  executadas.    

Os   e-­‐pôsteres   devem   ser   apresentados   na   forma   oral/visual   pelo   relator,   em   local  

destinado  para  o  agrupamento  de  e-­‐pôsteres.  Os   relatores   serão   informados   sobre  o  

dia,  a  hora  e  o  número  da  máquina  em  que  seu  e-­‐pôster  será  projetado,  em  uma  grade  

de  apresentação  que  será  disponibilizada  no  site  do  II  Urbfavelas.  

Os   e-­‐pôsteres   devem   ser   enviados,   exclusivamente,   em   arquivos   .ppt.   ou   .pdf.   e  

obedecer  às  normas  e  configurações  a  seguir:  

a)  Tópicos  de  identificação:  

•  Título  

•  Autores  

•  Eixos  Temáticos  (conforme  item  II)  

•  O   trabalho  propriamente  dito   (introdução,  objetivos,  público  alvo,  metodologia,  

resultados  já  alcançados  e  situação  atual  do  projeto).  

 

b)  Configuração  de  página  do  arquivo:  

-­‐  configuração  de  tamanho  de  página:  14,29cm  x  25,40cm  (largura  x  altura);  

-­‐  apresentação  na  tela  (16:9);  

-­‐  orientação  de  página:  retrato;  

-­‐  tipo  de  fonte  e  tamanho  de  letra:  Times  New  Roman,  tamanho  mínimo  16;  

-­‐  é  permitida  a  utilização  de  imagens  e  gráficos.  

 

Page 11: II SEMINÁRIO NACIONAL DE URBANIZAÇÃO DE FAVELAS · ii seminÁrio nacional de urbanizaÇÃo de favelas ! ! ii!urbfavelas! rio!de!janeiro!! 23#a26#de#novembro#de#2016# chamadade!trabalhos!

c)  Tamanho  do  arquivo:  

• Cada   e-­‐poster   enviado   deverá   conter   no  máximo   5   lâminas   para   colocar   seu  

conteúdo.    

V.  CRITÉRIOS  PARA  SELEÇÃO  DOS  TRABALHOS  

Textos  completos  e  narrativas  de  moradores:  

O  Comitê  Científico  avaliará  os  trabalhos  a  partir  dos  seguintes  critérios:  relevância  da  

temática   ou   do   exemplo   focado;   domínio   de   conteúdo;   clareza   e   objetividade;  

atendimento  às  normas  estabelecidas  nesta  chamada.  

E-­‐pôsteres:  

Os   projetos   a   serem   expostos   serão   selecionados   a   partir   de   curadoria   específica,  

visando  apresentar  ao  público  do  evento  experiências  práticas  de  soluções  que  estarão  

em   pauta   no   seminário.   Escritórios   de   arquitetura,   ONG´s,   instituições   de   pesquisa,  

prefeituras,   e   outros   proponentes,   poderão   se   inscrever   para   compor   a   exposição.  

Serão  admitidas  no  máximo  duas  inscrições  por  autor  /  proponente.  

VI.  ENVIO  DAS  PROPOSTAS  

Trabalhos   enviados   ao   II   UrbFavelas   em   qualquer   das   modalidade,   deverão   ser  

direcionados  aos  Eixos  Temáticos  apresentados  no  item  2,  que  deverão  ser  informados  

no  ato  de  envio.  Para  submeter  trabalhos  à  avaliação,  seus  autores  deverão  acessar  o  

sistema  SISGENCO,  preencher  o  formulário  on  line  e  anexar  o  arquivo  seja  esse  ‘texto  

completo’,  ‘narrativa  de  moradores’,  ‘vídeos’  ou  ‘e-­‐posteres’.