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•-ÍA- 5 ____-*_¦¦. ¦ ¦„•**. **¦¦•--¦"--»-*-!;.¦ AMlgn-atur-as RECIFE Armo. "res meies 16$000 4*1000 PUBLICAÇÃO DIÁRIA «.««Iicnatura-i INTERIOR Anno Seis meies PAGAMENTOS ADIANTADOS 18$000 ,9$000 PAGAMENTOS ADIANTADOS PERNAMBUCO Reoife Quarta-feira, i de Maio de 1890 ANNO XIII N 10 a de maior circulação no norte do Brazil. . >.»»* >. T~ -ít.1-. ait i m ,11 . * f «11»« ! Aguarde o peticionario o resultado do parecer & PRftVlNlIlrV é aiOliia da commissão nomeada para rever os actos A I JLW I UlVllfi. \J w íuiiiw relatIvos a notne;1çãô é remoção de proles- Maria Cintra fauna' -Informe o Inspector Geral da InstrucçãoPublica. Alferes Manoel Antônio de Ldcena—lator- me o Commandante Superior da Guarda Na- cional da comarca do Cabo; Numeriano Augusto de Mello -Indeferido. As autorisaç3es das leis ns. 20o 1 de 7 ae- Agosto e 2131 de 9 de Novembro de 1889, são lesivas aos interesses do Estado e nao podem prevalecer. \lferes Octaviano Alfredo Gomes Padilha - Deferido, com officio de hoje do Thesouro ao Rodrigo Carvalho & C*.-=Ao Inspector do Thesouro para dar certidão requerida. Thomaz Lias Caldas—Informe o Inspector especial de terras e colonisação. Thomaz Ferreira de Carvalho—Sim. Secretaria do Governo do Estado de Per- nambuco, 6 de Maio de 1890. O Torteiro H. M. da Silva. *S*e.pedlie o t-e Correspondente em Pariz para annuneios § reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Cau martin. B imm ¦»' ****¦ ² ACTOS OFFICIAES GOVERNO DO ESTADO DESPACHOS DO DIA Õ Abaixo assignados, estabelecidos- com ar- maíens de enchimentos de aguardente e al- cool —A' Intendencia Municipal, a quem com- pele resolver sobre a reclamação dos peticio- "TbaVxo assignados, residentes no povoado do Forno da Cal.—Aguardem a reforma da InstrucçãoPublica....,-• Abaixo assignados, estabelecidos com Ki- osques nesta cidade.-Compete a Intendencia Municipal do Recife resolver sobre a recla- inação dos peticionarios, que a ella devem ^Abaixo assignados, proprietários de ani- mnes de corrida n'estc estado.-Indeferido. Antônio Ferreira da Silva.—Indeferido, em vista das informações., Antônio Laurinlo da Silva.—Informe o ei- dadão Iuspector especial de terras e colom _ ACTA DV SESSAOORDÍSAR1A. DO CONSE- LHO DA INTENDENCIA MUNICIPAL DO RECIFE SOB a PRESIDÊNCIA D J DR. AN- TONIO DE SOUZA PINTO. teria, deliberou que o tíoimissario resol- vesse.[¦ Jh ,- r. J Uma do cidndão Luiz Emydio Rodrigues Vianüa, datada de 28 de J antro ultimo, pe RECEBEDORIA ^Atmaro José de Sant'Anna.—Informe o ei- dadão Inspector Especial de terras e colom- ^Capitão Antônio José Leopoldino Arantes. - Deferido, coin oílicio de hoje ao Dr. Inspe- ctor da Thesourai ia de Fazenda. Annia Ferreira de Lima. Deferido, deven do a ueticiouaria procurar na Secretaria do Governo a passagem que lhe e concedida para a segunda viagem desle mez. Antônio Fernandes de Albuquerque. In- forme o cidadão Director Geral de Obras Pu- Bernardino da Silva Ramos.—As disposi- ções do aitigo 17 do contracto da Companhia hecile Drainage e do artigo da lei n. 20a8 n3o favorecem a pretençáo do peticionano_d qual indetiro de accordo com a informação do Inspector do Thesouro do Estado. Camello do Carmo Torres. Lm vista da informação do Inspector Geral da Instrucção Publica não ha o que deferir. Francisco Autouio de Sa Birreto Jumor. —Aguarde a sua patente de reforma. Frederico Augusto Neiva Junior-Sun, com 0rSdeMiòlhers: - Attendido com officio desta data dirigido ao Iuspector da Thesou- raria de Fazenda.- , _ T Gustavo Ernestino da Cunha Galvão.—In- forme o Juiz dc Direito da comarca de Inga- "Sbel Maria de Lima Leão.-Informe olns- redor do Thesouro do Estado. V Iimacio Mendes Cahú. Informe oComman- dante Superior da Guarda Nacional da cornar- ^Capitão^uvencio Aureliano da Cunha César —Prejudicado em visla do acto de 2b de Abril ultimo.iL__, „__ '.'_ José da Cosia de Albuquerque Mello—In- forme o Inspector do Thesouro do Estado. ¦_ João Marinho Falcão- O peticiouano nao pode ser atlendido em visla do excessivo fiinc- cionalismo do Estado, que precisa ser reduzi- do, e das precárias condições ünanceiras do João Duarte Carneiio da Cunha Gama.— Requeira á Intendencia Municipal, a quem, cabe tomar conhecimento da reclamação do DO ESI* A DO DE PERNAM- BUCO DESPACHOS DO DIA ,.__.. Júlio Rulino Velloso e Joaquim da Silva Carvalho.— Informe á Ia secção. José Joaquim Gonçalves Bastos. Certm- qUJCÕsé Antônio da Costa.-A' 1" secção para 0Sc"railirpe'rp'etulina da Silva. -Informe á Ia secção.BA¦¦ Padua Nogueira. A' Ia secção para os de- Henrv Fouqueau Lesa Irmão & Ca. e Fran- ciscoFerreira Soares.-Morme a Ia secção. Camargos & Ca.-A' Ia secção para os fins devidos. i José Manoel de Sá-Informe o cidadão Ins- nector do Thesouro do Estado, tendo em vista o arl. 17 do contracto e ouli ai disposições. José Guimarães-Informe o cidadão Dr. Iuspector da Thesouraria de Fazenda Juviniano Manta—Nada ha a deferir, a vis- ta do despacho d'esta data. O mesmo-Indeferido, a v-sla das intor- macões e porque no momento actual o t-o- yprtjo d este Estado cogita de diminuir a des- P^JosS"ÍoSi'm de SanfAnna-fnforme o ei*- dadão DJspkçlor especial dp terras e cojonj- ^fígenheiro João Neri F.erre.r.a--Prejud*r cado, por terem sido remeitidos os papeis José Paulo de Sjuza Mariuho-Iuforme com urgência o Inspector do Thesouro do ESDrd Luiz Tavares de Macedo-Indeferido, â vista da informação. Manoel Augusto Vieira e Manoel dos» Pra- zofes IV-reir-f iTQliveir» -Defer-d? pom o acJ.o d*esta data, pelo qual foi determinada a con- vocação de sessões extraordiuarias do Tnpu- nalüo Jury desla capital. Bacharel Mauoel Joaquim Machado—Iode- f*<MitáoeÍ Hen-i-K-e de Miranda Accioly- Repartiyão d.a Policia Secção 2- n. 100. Secretaria de Policia do Estad-> ile Pernambuco. « de Maio de 18JU. Foram hontem recolhidos á Casa de De: tenção os indivíduos de nomes Izidoro Jose de Souza. José Severino da Silva, Mar- tinbo Josò de SanfAnna, Jovino Simplicio dos Santos, José Guilherme, Francisco de SanfAnna, Pedro Francisco dos" Miutos, Ma- ria Josepha da Annuncinção, Francisco Mar- quês de Lemos, Maria Feliciana da Annun- ciacão e José Fagundes de Senua.. Foi igualmente recolhido o reo Antônio Honorio de Oliveira remettido da comarca de Palmares como criminoso no Estado da i a- rVom destino ao azylo da Tamarineira foi tambem recolhido o alienado Ricardo ísunes da Silvd O subdelegado do 2- districto do termo de Pau d'Alho prendeu no dia 2 co corrente por crime de furlo de cavallos ao indivíduo de nome Mauoel Borges, o qual foi recolhido a cadeia e contra o qual procede-se ua forma ' Na noite de 29 para 30 do mez lindo pene- traram os ladrões na eslribaria do engenho Pidacete, do termo de Paud'Alho c rouba- ram um cavallo pertencente ao cidadão Jose Germano dc Aguiar Pinto. A tal respeito abrio-se inquérito. Entraram em exercício . Dr. Elpidio de Abreu e Lima Figueiredo, delegado do t->rmo de Goyanna. Joaquim Porphirio de Almeida.delegado do termo de Gravata, na qualidade de ll sup- Pl Jasé Mona de Souza Delgado, subdelegado do termo de Pau d'Alho, na qualidade de l: supplente. A, ,: . vvO Chefe de Policia Antônio Antunes Ribas, INTENDENCIA MUNICIPAL DESPACHOS DO DIA 6 Pelo Intendente dc Policia Commissão encirregada dos festejos do Dr. Martins Júnior—Sim, nos termos légaes Maria do Espirito Sauto-S m, pagando o respectivo imposto. Gaspar Augusto Soares Leite—Sim, pagando os impostos de accordo com a informação da Contadoria. Tiburcia Valeriana da Silva—A postura em vigor a que allude a supplicante não da lo- Aos 21 dias do mez de Abril do anno de 1890, presentes no Paço Municipal os inten- denles D.*. Antônio de Souza Piuto, presiden- te, Dr João de < liveira, Dr. João Augusto do Rego Barros, Dr. José Vicente Meira de Vas- concellos, Dr. Francisco do Rego Barros de Lacerda, tenente-coronel Francisco Faustino de Britto eo cidadão João Walfredo de Medei- ros, o presidente declarou aberta a sessão as quatro horas da tarde. Lida a acta da sessão antecedente, posta em discussão e a votos foi approvada. O presidente passou a ler o seguinte expe- diente.-* -. - officios:_, Ura dogovernadordesteEstado.datado de X) deste mez, transmittindo copias das portarias creaudo dois lugares de escrivães privativos do crime e dividindo em dois o offleio de es- crivão do jury e das execuções criminaes da comarca desla capital. Oatro do mesmo g >vernador, datado de i\. do corrente, commuuicando que provèo hoje cidadão Sebastião Albuquerque de Araújo na servealia vitalícia do olucio de segundo escrivão privativo do crime da comarca desta capital., , . Dois. outros do mesmo governador, data- dos dc hoje, convidaudo em uma Iulenden- cia para assistir ao acto da posse amanhã á hora da tarde por oceasião de assumir o governo deste Eslado o Dr. Albino Gonçalves Meira de Vàsconcellos, e no outro commum- cando que lendo de seguir amanhã para o Rio de Janeiro, onde vai exercer a commis- são de Ajudaute General, agradece o auxilio que lhe prestaram os membros desla Inten- dencia. De todos licou o Couáelho inteirado. Um da couiiiiissão incumbida de indicar providencias a tomar em relação a certos es- tabelecimentos que funccionain nesta cidade, datadj de homem, apresentando seu parecer, acompanhado de um mãppá classilicaudo os estabelecimentos, fabricas e depósitos com- prehendidos neste município.— O Conselho fez com visla aos commissarios de policia e hygiene, maudaudo publicar o parecer da commissão. Um d'Associacão Commercial Beneficente de Pernambuco," datada 18 do corrente, participando que precisa fazer obra uo lado posterior do prédio do. sua sede à rua do Commercio ; porém, constando-lhe quo por utilidade publica parte do mesmo edilicio lem de ser desappropiiada, pede que desde entrem em accordo sobre a alludida desap- propriação para evitar se uma obra em pura perda e que gravará mais o valor em pre- juizo da lutendeucia. Foi com vista ao com- missario de edilicaçõ.-s. Um de José Joaquim Dias do Rego Jumor, datado de hontem, commuuicando que pres- lou juramento e nesta dala eutrou em exer- cicio do officio de seguudo e.*crivão do jury e execuções criminaes desla cjpital, nomea- do por portaria de 20 do aiidante.— Inteira- do. Um do engenheiro municipal, datado de 24 do corrente, nos seguintes termos : Estão se levantando reclasnaçõjs a propo- sito do modo porque tem sido feitos os pas- seios das ruas : taes reclamações não são sem fundamentos, pois elTectiva nenleos al- ludidos passeios, sem relação alguma com o leilq da rua, produzem pianos diversos, de- dindo a nomeação de ádvggdo dos presos pobres.—O Conselho resolvèuiue o peticio- nario poderia ser attendidcnos termos do parecer do commissario deiplitos. Uma do Barão de ItapissUni, liador do ar- reudatario do sitio do Peixirio, entrada em 10 de Março próximo passao requerendo aut'-risação para propor acço de despt-jo contra quem quer que esteja ecupando o re- ferido sitio do Peixinho, coitndo todas as despezas por couta do supplbnte, alim de poder entregar a chave, cutpnndo as-im a cláusula ao arrendamento.-O Conselho, depois de lido o parecer do ;cmmissano de pleitos, resolveu deferir dt^aordo com este grãos irregulares ou rampas perigosa» e pre- judiciaes ao transito publico. Erradamente attribuem isto,—a falta de nivellameup-r gar a que seja deferida a sua petição. João Josó d'Abreu—Sim, a vista do docu- mento apresentado. . Joaquim Gomes Ferreira de Sa Leilão.— Firmino JoséG,uedes de Lacerda -Sim, sa- tisfazendo.os impostos respectivos. Mauoel Anton|o dq Espirilo í$aulo—Ap a- xe seguida pela íntendenpia em taes 3jr sumpfos não pode aqtorjsar a reforma qo despacho contra o que reclama o supplicauUi. Livramento 4 Cf* —Prove qqe o valor da Goljebta contra o qual reclama e excessivo como alíe-Mt eyQÍ$. lferculana Valdívina dqs Prazeres—-\ p s- tqra em vigor sobre a espécie não du lugar a qtfése delira a pretonçã-V da sqppUQintG. Secretaria da Intendencia Municipal do Re- cife, 6 de Maio de 1890. O Porteiro Antônio f. Leal Reis. ^TOlHÊTIM 0 DERRADEIRO AMOR POR JORGEOHNET quando, ao contrario, õ do nivelamento sem critério imposto pelo artigo 112 da lei 112a de 26 de Junho dc 1873, que provem aquelles inconvenientes. O referido artigo dispõe o seguinte: Nos passeios e.vistenta será observado o nivellamento da planta da cidade. De sorte que, tratando sede uma rua emdeclividade, como por exemplo, as da Capumga, cuja dif ferenca de nivgl em suas e-arenudades' 8Ui»- ge a dois metros approxiuiativaruenle, da applicaçao da lei. Para obviar estes inconvenientes venho propor vos a substituição da aquella disposi- ção pela seguinte : Arl. 112 todos, os passeios guardarão rela- ção constante com o leito da rua, acompa- nhando as declividades possíveis e formando assim uma superfície conlinija., | 1°. As declividades dos passejos serão de- terminadas eul grande alinhameülos. | 2-. São prbliibidas as pequenas rampas, degrãos e resallos. Eis a substituição da lej ci(,ada e que sub- meito 4 alta aprèciaçào do tqui digno* e illus- tf-ado Con§élbfo Mquiçipal. Peliçqes: Uma em abaixo assignado de negociantes de gado suiuo c' Iqnigerò i_o Mercqdo d,e S- Jose dos cóinpar*in.SGinos 1"^ á ^'J do lado d,i- feuo, renresemãnqô cou*,ra. a collocaç^o que \\\es quer ã>r' p a.dmiuisi,ra.dor eíu'Qi*ti*o§ çoiqpartimemos e esiierándo desta Iulenden- Gia que seja ni oòòsèrya 'os em seus com par- timeutos, visto serem locatários ahi estabelie- cidos a >} e 7 annos. 0 Conselho, depois, de ouvido o parecer do respectivo commissario e désciitida a ma- parecer.,„.,„¦ Uma do Dr. Antônio Branda Silva Maia, datada de lli do corrente, prarietario do so- brado n. ã rua 15 de Rvembro, tendo sido intimado pelo fiscal df freguesia para dentro de 15 dias fazer mellramentos neste seu prédio de conformidade om as posturas municipaes, requer que dige-se esta Inten- dencia de mandar que o lisd indique quaes os melho! amemos a fazeryisto ser por de- mais vaga a iutimação, ach;-se o prédio ha- bilado e não ler o supplicate requerido li- ceaça para obra alguma.—oi com vista ao commissario de policia. Uma, entrada hoje, de Branda & Souza, requerendo que esta Intencncia declare que são igualmente acceitas á-çlacas sem lista branca, uma vez que seja ellas de ferro, esmaltadas de azul com al.irismo branco e de tamanho estabelecido Foi deferido. Uma de Martiniauo Fo-eira do Maria e Silva, datada de hoje, qu. resolveudo-se a não ir oecupar o prédio li da Praça da Independeucia por ler feit cessão do direito de preferencia ao cidadã! Tertuliano Eus- taquio de Gusmão, vem ecliuar da prefe- rencia para que possa a ulendencia arren- dal-o ao referi lo cid:tJao.que se sujeila as mesmas cláusulas. O Conselho indeferio, eàandou annunciar o arrendamento em praça_ O iuteudente cOminisário de cemitérios apresentou o mappa deionslrativo dos en- terrameutos feitos no ftmilerio de Santo Amaro durante o trimestide Janeiro a Março ultimo, que lhe foi remeido pelo respectivo admiuisiradgr. Deu-se. Coufelho por m- teirado. O intendente commissjio de ediücações, apresentou um officio o Eugenheiro Mu- nicipal, datado de 31 de arco próximo findo que o Conselho subemltera a sua apre- ciacão no qual o mesmóíugenheifo, fazendo rellexões sobre a tiseasayão do serviço a «eu cargo, propoz o açmeuto de mil rs. diários para o auxiliar de 2a classe Ruluio da Cruz Cos eiro,visto aiespésá com trans- porte obrigada pelo servii desle funecionano (luesalislatoriuuente tdi desempenhado o seu cargo ; e para prècéher o logar de au- xiliar de l" classe apreseton o cidadão Fran: cisco Freire d'Albuquenui coelho, queja exerce gratuitamente est fogar com aptidão e assiduidade. O Couseílíoi em vista Ij ter o respectivo commissario opinado que, ia epqcl_a de ela- boração activa porque esuvj passando o ser- viço a cargo da secção do Gii_rtíiiheiro, erão acceilaveis" e justas as indiiçõeó desle, ap- proyou-as por unauimidais de votos ; re- líexionando apenas o inteilénte Meira de Vàsconcellos qqe, reconhecia a necessidade indicada pelo Eugenheiro e cplamada pelo au-nheuiQ e naiuresa espeeiado serviçõ.des- appareeia a condição de leinDrariedacle que lhe queria dar q Lommissari de edificação, uo que concordou o Dr. Baos de Lacerda, e rio caso contrario não se eyerra prover o é sempre des*;radavel e concertado o cano de esgoto que fica a Travessa do Peixoto. Foram tambem assignadas com auton- sação de pagamento as folhas de limpeza e jardins públicos da semana de 17 a 23 do corrente e as contas de Felix Francisco da Cunha e F. V. BoUlitreau, a 1 na importância de 14 :300 por concerto de carros e venda de uteiisilioi para limpeza publica ; e a 2a na im- poriancia de 252.0D0 rs. por oitenta e quatro mil coupons para a arrecadação dos mer- cados.. Levantou-se a sessão as seis horas ua tarde., _ , Eu.Ioaquim José Feryeia da H^clia— Secretario a redigi e subscrevo. - Francisco do Rego Burros de Lacerda. - Pesideole. Francisco Fauslino de Britlo. —Dr. -lodo Augusto rio Rego Barros. = João Walfãdo de Medeiros. ¦- - ¦" *¦"•—æ FÓRUM TRIBUNAL DA RELAÇÃO SESSÃO ORDINÁRIA EM 6 DE MAIO DE 1890 PRESIDÊNCIA DO CIDADÃO DESEMBARGADOR QUINTINO DE MIRANDA Secretario Dr. Virgílio Coelho A's horas do costume, presentes os Srs. Desembargadores em numero legal, foi aber- ta a sessão, depois de lida e approvada a a- ctadi antecedente. Distribuídos e passados os feitos deram-se os seguintes : JULGAMENTOS 1IABEAS COllPÜS Pacientes : v Anionio Teixeira de Carvalho—Mandou-se ouvir o juiz de direito da Escada. João Eleulerio dos Santos -Pi ejudicadp. Juão Gualberto de Castro Souza—Mandou- se soltar, uüáriiméinéaie. Eusebio M. .ie Assumpção Vera Cruz e Ale- xandre Joaquim Honorio—Negou-se provi- monto, unaniiriémèütfe. Autouio Daaiazio Leite—Mandou-se ouvir o juiz de direito de Palmares. Recursos crimes De Água Prela. Recorreute o^.juizo ; re- corrido Mauoef Leubiuo de Magalhães. Re- Ia tor o pesem bargador Oliveira Andrade.— Em diligencia.. Dj Bonito. Recorrente o juizo ; recorrido Manoel Audré. Relator o Desembargador Tavares de Vàsconcellos—Dju-se provimento unanimemente'. De Palmares. Recorrente o juízo ; recor- ri io Dionizio Barbosa da Silva. Kelator o Desembargador Almeida Santos-Negou-se provimento unanimemente, votando o Des- embargador Pires Ferreira pela responsabi- lidade do subJeiegado que prendeu o paci- ente. Àggrávò de instrumento De Taquaretinga. Aggrc.-ante Seraphim Gomes Barbosa ; aggravado Manoeli Horeuli- no Bezerra Cavalcanti. Rflator o Desembar- ¦•í.dor Tavares de Vàsconcellos, adjuntos qs Desembargadores Dellino Cavalcanti e Uhvei- ra Andrade Não se tomou conhecimento do àggrávò contra o voto do Dysembarg-dor Oi.c veira Andrade. ' Appellações crimes De Campina Grande. Appellante o juízo ; aonellados João Manoel Fidelese outros. Rela- tor o Desembargador Deltino Cavalcante—. Mandou-se a novo, im y os r<-os i. Mauoel v\-. delis; Autonio Ferreira do Nascimento, Joa- um Ferreira Campos e Manoel Fprreira do Mauoel qi om Nascimento, annuílando-so o processo c: relação aos de mais". Appèllação eivei Do Recife. Appellante Manoel Joaquim da Rocha; appellado Virginio Horacio de Freitas, Relator o Desmbaigador Silva Rego, reviso- res os Desembargadores Tavares de Vascou- cellose Oliveira Andrade—Foram despresa- Appellações commertíiaes Do Recife. Appellante D. Perpetua Mace- do Beltrão ; appellado Manoel Gonçalves Estclla.. , . Do Recife. Appellantes Ferreira da Cruz & C-.. ; appeilados Monhar Huber & C-. Ao Desembargador Alves Ribeiro : Appèllação crime De Bom Jardim. Appellaute Manoel Paulo Gomes da Silva ; appellada a justiça. Appèllação eivei Da Parahyba. Appellante Raphael Ângelo de Moraes Valle ; appellada a Fazeuda Pro- vincial._ Di Desembargador F ires Gonçalves ao Des- embargador Alves Bibeiro : Appèllação eivei De Goyanna. Appellante Cândido Angus- io de Albuquerque Mello; appellado Antouio da Silva Lyra.. Appèllação commercial De Maceió. Appellaute Costa Moreira & C appellado Felino da Costa Mascarenhas. O Desembargador Pires Gonçalves, como procurador da soberania Nacional e pro motor da justiça deu parecer nos seguiu- tes feitos . Appellações crimes De Camaragibe. Appelliute Kamiro Fraga -Bezerra ; appellada a justiça. De Garanhuns. Appellante o p-iizo ; appel- lado Francisco Teixeira de Macedo. Do.Pilar. Appellante Antouio Jose Pereira; appellada a justiça._ . De S. Lourenço. Appellante o juízo ; ap- peitado Davino de tal. Do Recife. Appellante o juizo e Luiz Ribeiro ; appellada a justiça. Do Recife. Appellante Antônio Manoel Fraucisco de Paula ; appellada a justiça. Appellações commerciaes Do Pilar. Appellaulo João Baptista Cor- reia ; appeilados Cassemiro JosOs da Silva e outro.. , ,__. Do Recife. Appellaute Jose Fiúza de Oh- veira ; appellado Laureutino José de Barros Lins-. . . . , Do Desembargador Oliveira Andrade ao Desembargador Silva Rego : Appèllação crime De Guarabira. Appellante o juizo ; appel- lado José Bernardo Freire. Appèllação eivei Do Limoeiro. Appellante Mauoo.l Severino da Silva ; appellado Luiz José de Andrade Lima, Do Desembargador Silva Rego ao Desem- bargador Almeida Santos : Appellaçio crime De Águas Bellas. Appellaute o juizo ; ap- pellado Iguacio Pereira Nunes. Appèllação commercial Do Recife. Appellante Florencio Domin- gues da Silva; a ppellado Francisco J uão de Bar- ros Júnior. Ao Desembargador Delfino Cavalcante : Appèllação commercial De Goyanna. Appellante Josò Corroa de Oliveira Andrade Júnior ; appellado Manoel Aurélio Ferraz de Gouveia. DILIGENCIAS Com vista ás i».avii'-.. . . Appellações cíveis Do Recife. Appellante Rodolpho Pessoa ; appellado Manoel da Silva Maia. Do Recife. Appellaute- João Re^erra. & Cs appellado Jeronvmo Costa. Nello, iUüTAIQUlVoGS Áppéuaçõés eiveis Ao Desembargador 1'ires Ferreira : - Do Recife. Á'i}pelta»£ u tdolpho Pesso:i; flppelladO MarK-'*'. j., Sl[Va shún. XZ Lesembargador Monteiro de Andrade : De Arèj. -»ppedaiile José L-.iz de Mello , appellado Joaquim Alves da Silva EncerrourSe a sessão á E' justo e ao mesmo tempo previdente qué os poderes públicos corram em soecorro da- rjuella gente, habilitando-a a trabalhar para" riiais tarde não se tornar necessário maior auxilio, quando a carestia dos gêneros ali- mentidos aggravar a situação em que ella1 se acha. Acreditamos que o honrado goVernaddi comprebendendo que lhe cumpre providetí= ciar em ordem a evitar a continuação do mal que apontamos não será indifferentea situa* ção afhiclivaemque se acham as populações do nosso sertão, e para ellas reclamará o auxilio modesto e em nada humilhante que se faz necessário para g irantir-lhes a existência e prevenir futuras calamidades. §%0ià- «*.«s- *r '-.'***•! EUROPA CARTA DO CORRESPONDENTE Para não demorar algumas noticias de sen- sação, aproveito o paquete francez Nerllie, que sahe amanhã do Tejo e que toca n'esse porto, e que perderiam todo o interesse so lh'as enviasse, segundo o costume, pelo pa- quete inglez, que sahe a 28. logar porque e sempre uess_rauavei e pe no°so dispensar um empreado que tem ] do,s 05 embargos, unanimemente, cumprido seu dever e muita yeso-; pai de.- Appèllação commercial numerosa famjli--,. O mesmo iulendenie connissario de edi- llcações disse que dos descritos feitos nos ordenados dos empregados -ara pagamento das letras pela compra do iiio do Caçote, havia ficado um saldo de 1:27:438 e que os empregados longe de pretederem a resti- tuição, desejavam que de l; quáql _a *o**=e paga a despeza com o e^csndifee o brasão que pre'eudião oífertar a lntedència, ficand- para-o cofre'.Municipal a qiiariá que por yeho turra restasse, o que pelos iuüideutes foi re- cébido com espetóial agrado e assim ÜíAq resolvido e autorisado," Q Dyl Meírt- \émi_ròu ao^onselho a ne- oessidáde de autòrisár o comiissario de lim- peza e arborisação a despnder a quantia precisa com o açeio e arb,onação da's du-js pequenas praças da ^oledd-j e ^stançiá, çollòc-iudorèe t-e^ta ftigqqs. ííseulos. úa.ra fe- créjo P^b,liçq, e as,siuV ticoq a^-ayáuo e àu- toiisíido. 1 i/2 hora da tarde. íiiflÉIi IA os herdeiros Souza Moutiuho & m—ttr——'*—BXi— it {CuntinuaçãoJ E como eüe tu lo era dilficuldacle e perigo. Mina não leve tempo para tomar uma re- •solução : o conde entrava. Apertou a mao ao primo que licoi estupefacto de o ver tao mudado. Estava magro e pallido Tinha os olhos cuco vados e uma cr nlracçao da bocea dava-lhe ao rosto uma expressão de proluu- da melancolia. —Tu eslás doente ? perguntou Paulo. Nao tens cara de saúde. —Não estou bom, disse o conde com m- differença. O barão olhou para o primo com ar sar- paslicò é reatando a conversa noponDem úiíé-a liana inieÍTompjâó : ¦ Sou^uque tenhoi lido desgostos disse elle, e és urque pareces solTrer. .1 Comaquellas paavras, Armando levantou a cabeça e uma sombra passou-lhe pela fron- ,,, páuio sem Pgreggr reparar nisso ponti- PPÜ^omo à que nao encontro aqui o meu formoso carrasco ?'„. Pensava quo uma vez livre da minha presença, a menina An- drimnmt vinha logo ter com vocês. m'o deixava acreditar. To nromplameute em Deauvdle senão para íbrívtar o sftri tempo de exílio. Ora parece nue a menina Andrimont nao voltou Tudo não os deixei e Mina iinnnrtasse com a; explicar esse rompimento, rações que eu íjuo conheço,. Ficou calado com ar ínterrogador como se esperasse um palavra que o lixasse so ire a opiuiüo que devia ter de Lúcia. E a sua perguuta tiuha sido feita de tal maneira que era impossível não responder a ella, sem compromoller gravemente a moça. Mina compreheudeu-o e sem querer apro- fundar as cousas, achou indispensável fome- cer algumas explicações._ C —Mas meu caro Paulo, disse ella, o que lhe faz pensar que houve rompimento entre nos b a menina Andrimont ? Afastou-se por algum tempo; -lia razões para se admirar? Eslava ella na nossa deoeudeucia '_..: Vòltai-á fique certo e^faqe torna- a y»í|«a... 6 diesm'0 curada de umà feridasinha no amor próprio ha de contai ó entre/os seus amigos. p 4lçom todo ò ' gosto sti hqqvçr oceasião par» Isso. Mas í:> pouco provável porque ella declarou na semana passada a uma pessoa que me êõptóu', que não tinha tenção de voltar mais á França, —Não voltar mais á França ! repetio Ar- mando com voz alterada. —Eis aqui o que uão concorda muito com 1; as suas affirmações, minha cara con- a dessa.' . ! Miua desconfiou que Cravanl dizia menti- j ras para apanhar verdades e decidida a ins- tig;il-o para avaliai* a certeza das suas infor- | mr..-:;èes:! " Ut o»;le é que o amigo que lhe contou essa historia encontrou Lücia ;; i Na*E*-cossiá em uma estrada de monta- nha perio de um burgo que se chama Lochüess onde ella mor?, em casa do reverer,do' Çr_- iu'ih, pai da sqã damav üe eompaiilpa... Beiq véciq (liiec preeiso'...:.Sou eu quem lhes d;- a p imeira noticia ? Não senlior, disso a condessa estou muilo ao faclo üotudo quanto U»e respeita, - Enlão deve saber-por que motivo ella desapparéceü. Que crime expia ella naquelle deserto ? proseguio Cravant irritado come? sangue frio com que os seus ataques eráo recebidos e decidido, custasse o que custasse. drimotij $ miiiU;} pqrenla, que estava ainda ha" pouco tempo sob a minha protecção e não me convém deixar fallar delia nesses termos diaute de mim. ²Mas, meu caro, perdão exclamou Cra- vant com azédumè, eu estou em condições muito parliculares e tenho direito á indul- gencia. Em lodo o caso, a minha curiesi- dadeex-.licrt-se, poraue csüve es.voUiuQ no incidente qiie servio íiè pretexto para a sua sahida. ²Porque não vais ã Escossia, replicou Armando, pedir explicação mesma à menina Andrimont ? ²Talvez que fosse meio de as ter leaese fi-aupai_. '•' ''•-*-Jje-àes e francas! e-vciatnou o conde FQ-.-a.qi assigr-aqeiá pra scetii, rcmettidos ao 'Qovornador deste Estado lois oílicios da- iados de 2-3 do corrente : Um informando sobre o asampto do officio da Commissão Districtal da feguezia de S. José e o outro pedindo ac mesmo provi- delicias para que seja desobtrutdo o. cuca- nameuto gerql cie iJsíkòto deàguas pluviaes >^-^^-_t*i^i^>1l^ *)»***»í,toi»^>**--^^ para se isojar' mais oompteameuié na sua desanimada tristeza-.; üe braço dado, Mina e Paio üuhão ido para o terraço. Esta vao diaite das estufas e não se lembravão c!e enrar. Tinha sido necessário' um-retexlo para se !s affastarem de Armando. Atbra c^uo, ^uiboTs est:-.vãosós, n^o p.eivsavãòíèiião uo assume {ilo'ardente que acabava de jrrojar o Sr. de Fontenay e seu primo, um coutra o outro Do Recife/ Appellante João Ignacio de Me- deiros Rego ; appellado Luiz Alexandre de Figueiredo. Relator o Desembargador Tava- res de Vàsconcellos, revisores os Desembar- gadores Silva Rego e Almeida Santos—Con- urmou-se a sentença,contra o voto do Relator. " PASSAGENS Do Desembargador Dellino Cavalcante ao Desembargador tires Ferreira : Appèllação çiyetS DeQliuda. À/ppeRaütè Autouio da Costa Moreira; -«ppeiiaüo. Fcrnaiido E.spertdiao de Agiiiar Montarroyos.. Da Parahvba. Appellante Jose Torqua- lo ile Costa ; appeilados ãe Francisco Gomes Marques. Apiyjlla<;ão aGiuiuorc.al Du Recife. Appellauíes Souza i C-- aupellado João Oiympio Alves. Dq- Desembargador Pires Ferreira ao Des- erabariíador Monteiro de Andrade . Appèllação crime De Ouricury. Appellante o juízo ; appella- do Raymundo Salustiano Soares. . _ . ,. Do Desembargador Mouteirq da Audi ado ao Desembargador Pives Gouçnlyes: Appollaçã.o cível De Camaragibe. " Aupe-lianfe Manoel lio- •euó, Kõdrigue-i dos Sautos ; appellado Dr. Elizio Firmo Martins barão ria de mie ella as pü.u *sse conter e diante do todo transiornado, teve a horrível ale.*, dar desabafe ao coração cheio de magna e üe amargores: Depois, quando Uoou ^ ^o.ftc.a S°-Sod{eiuos, uisseoUaeom grande digni- dade, nenhuma feita que pese ^ «m-scieucia uem du uns bem de outros. Solhemos uma grande desgraça e com igual coragem. Amo- nina Audrimont, como lhe disserao, SITUAÇÃO AFFLIGTiVA Cartas que lemos recebido de diversos pon- tos do nosso sertão e informações verbaes que nos tom sido dadas por pessoas do maior conceito ultimamente chegadas da lli nos des- crevem a situação penosissima em que se acham os habitantes da zona comprebendida desde o que se chama a catinga até o sertão propriamente dito.A falta de chuvas em-iempo-opTíOTiuno tez perder as seiiieuieiraáji feitas, e lambem as sementes ; de modo que, apezar de ter cl\u^ vido ultimamente, em nada melhorou a si- tuação dos habitantes pobres d'aquelles luga- res, porque. í>5a lèm sementes para fazer no- vas pjau,iaçõ,e.s, uem tòm. meios, yara aâmu- ' ril-as porq-ie estão «a maiur penúria, redu- ^ido-ia aiimeniar-se eom raizes de plantas agrestes e algumas até venenosas. °Não se faz idèa da miséria a que estão re- duzidas as populações desses centros. Ciun,- pre minoral-a, e tanto maiâ qrgo \XXVZ o po- der publico acc,eiiiuar---se uqueHe dever, quan- to i çei-^o que' vieUmaiias peia fome nenhum auxilio lhes fui dado, e alé hoje luclaram com resiguação heróica appellando sempre para o dia seguinte e para a Providencia Diviua, Pensamos que, tomando tyu cc-aíiiiieração lão alllictivu, -ilü^o, im\ poderia o illuátre nunca, Ur. Qoveruaaor lur deste Eütádò solicitar do —A miuna prima disse-ne, quando me mais voltará. A monos.;,,„pA„r„1inp i governo nrovisãorio autprisação para dispeq- , trouxe para aqui: Não fellenos mais na me- E a coudossa .eve ft^.m-J^^ttSii der poreonUida ve^a-Soccorros públicos- mmmm^^vo^9. j^-ijj.s^*sitifte? m*êm°k ssí15^"^ a q'l' Armando e Mina ficarão gj^jg^ -,:?$%%$$¦ umá^pticação: Foi "alguma pai- xao contrariada (pie a levou para ia t Quem sabe? talvez algum amor prohibido Armando ouvindo aquillo,_ levantou-se e. dando mm-passo •pára q barão*, uís-ie com ameaçadora firmeza:* ara _ N50 posso esquecer que a memna Au- quo ~- barão proseguiu , —Creio que ella é um tanto volúvel nas ól>tts-e;-:pressues. Depois do acolhimento ver- Aadeiremenld excepéional que lhe lizerao, o seu afastimeutopareibe-se singularmente com a ingratidão... a me|>ps que não acb,s, y>™ coni um gesto viofeqto —_ Sim,'disse G/avant fevantriiido-se \v.Vi- bem, còmq p,a--a''j|'t_rmaf «is suas palavras ¦Í004 mais ferçn. Os dous, aeendidos por secretos ódios, arrastados pela vivacidade repentina qqe [\- ijlia (.omado a gonvoraa, esiavao om pe faca á faee, promptos para a provocação, Mina vi-os pólüdcs de colora à merco de uma palavra que devia fatalmente sahir dos lábios de um ou de outro e intervindo com utorilade . Ambos esquecem que estão diante de mim, disse eiia com firmeza. Quando é que homens como os senhores dispuião diante de uma senhora ! Meu caro Ppu|p, o ;eui_or l_a- ¦j-tuou-iirti a n-ai-i. respeito-'e'Armando c pbr cosiuihe inãis moderado'. : '• 0 barão inclinou'-se diante da Sra. dc Fon- tenàv e com tom mais csjm.o : ²Tem rasãq, óonqess.ii, ii- geço-lhc que me qéscqlpe''..' Mas a questão de que traia- váiqos, VoGa-iqe nq coração e ó-iqe âifiÍQil fa|lar nella tranquj(laaientè,, ²poisrjem, não fallomoâ mais nella, disse Mina eom fingida alegria, oihe, vamos dar uma volta pelas estufas. Avista das llores ha de calmal-o... dè-me o seu braço. Sa!?irãa pura o iürraca: Armando, impassível, vio-os partir. Não se acha a com forças de fazer ouvir ao primo uma palavra cousoiadora. Naquella oceasião, cuava-o com toda a força do seu ciúme de novo ateado. uei- alguns passos para a janella, passou a mão pela fronte-contrabida, soltou um ¦'•'¦' roso suspiro, c deixando-se calitr cm ' cadeira de braços, fechou os olhos dolo uma como —Não siipponho que: tenla esquecido pai-feqqetòiqoq n;\-- qégóõiaçojsque eu tiuha yuijeiado. Tenho pois algumdireito de a in- teri-rígar.;. quando mais nao /osse para saber se está lão bjiri informada quando pretende... —Que ròsiil'440 Iji-ã o sênior disso ?... -ura e*=sa, oslar ocilo deijue scj não zom- bou de mim e que so uão liüiiiüa da poça que me progárão. —IJO que è que desço -fia então ? Désconlioqúe a eacantadora L--cia abu- sara singiilarmeuté da hospiulidade que lhe dérão e que fei a senhora qóem, no dia em que reparou em tal _ a poz redoalameute na rua sem escândalo. —Está engana -o !, e>-.olan_6u a oo.nqeasa oom ?orr-a. Amo Lúcia ê. considero-a a mo- Ça tiiàis.-honesiá qüò ha neste mundo !... —Enlão, porque' não voía ella para sua casa ? Escute, çjinçlôssa, chegamos a um ponto eivi'quo é preciso ah;oiutament3 ex püeaimo-nus com franqueza A condessa sabe que sou um homem honrado. Compromeito ?, miuha palavra etn como o qae se disser aqui ficará enire nós. Mas eu sei muito de mai* para não querer conhecer lulo... Se a me- 1 nina Andrimont se separou do repente da condessa, houve para isso rasões muito se- rio-*.., A auuhõra acaba de me aíirmar qoe a estima e que a respeita ; è por que ella nao lem nada que lhe pese na consciência Então de onde provém as razões de queixa ? Lógica- mente, da senhora onde seu marido? Da senhora, é inadmissível--.- 'W'H?.?, Sfiiir. ão :. Ouvindo acuei!;. GcWm&ãü-qiie avivava-to- oal-as sitas dikes, o sangue sábio no- rosto de Mina. Abandonou o braço do moço e levan- tando a mão para Mie impor siletiou : ²Paulo ' As lho peco .<_;'_ os os dias, de me Sua preser-çaa-. Assim tudo lica arranjado o "---autoao barão, uao melhor possível... Emqu acal- pouse mais nas suas razoes oe queixa c descontenta mento. Lm breve çs- Seja indulscute para aquelles me o seu qneeerá tudo. qiie jamais esquecerão!..,-..„„ Diaute daquella nobre mulher, que lao co- ríijosãmeuié carregava o tardo das suas magu- as Cravam corou dos mesquinhos ódios que o tinhão arrastado. Ficou envergonhado d_e a haver constrangido a lão dolorosa ç.oiiiUssa.0. teve um desejo :. dar-U'-e a certeza de que o seu sesrddó QÓaüa Uem guardado, fcra a tiuica/sáfisfacão que lhe pude olíerecer e quiz que fesse completa. ** —Agradefto-Jbe a conliança que teve em mim, disse élie com terno respeito. Ja nao me recordo senão de unia cousa ; é que a esti- ma profundamente. Aconteça o que acon- tecer, coute que me achará sempre delicado a condessa e aos seus._ O Barão de Cravant tinha se animado; pea- sava realmente o que dizia, A(tueU&r_»paz amável que linha, ua sua víua banal, expri- ¦ilido lautos sentimentos de encommenda e pronunciado tontas palavras de complacen- cia. seutio-se capaz de ser lao generoso como '•Os' olhos brilhárão-lhe. Ficou contente comsigo. Teve a consciência de aue r-roeeaia bem e naquella ocaasüíó re-sgatófya oqnella e'- ru-e r-'êo tinha proctídido lão b;-m. Senuo an\ice-ssidadé di; exprimir á Sra.'de Fonte- nay a admiração que lhe inspirava. Agar- í rou-Ihe nas mãos e apertando-lh'as,: Não lhe pnsso diíur afe. t_ae pnnlo, acbohou, grande e generosa !-VPm aqui com •n;Vn dcsigríio ; partirei ivconcili.")- " lagrimas brolàrão -llic ü,03 olhos, sem pelas freguezias _.. Lem sentir os terríveis e dcvastadoies tf- leitos da secca. Bem quizeramos que as Câmaras Muni- cipaes podesèem dispensar esse auxilio dos cofres geraes ; infelizmente, porem, nao go- sando ainda os Estados, nem o.s municípios das vantagens da federação em vista da si- Uvàõão qo paiz e pelo facto de não achar-se aind\iconsutuida definitivamente a nação ; nao esiando',portáulo, descriminadas a autonomia e as rendas dos Estados o dos municípios, e justo que o governo federal preste o pequeno auxilio de que necessita a população *¦•¦¦••- taneja dcsl lhes assiste o direito de serfiçft soecorndas, como tambem que. ew aada pezaram ellas sobre bsl coÜres ^públicos com auxílios de (juplguor' natureza, lendo allrontado as in- clemências e lorturas da secca entregues aos seus unicos recursos, ou con li mie o resignada UM GRANDE CBIME NO POUTO—UM MEDICO EN- VENENADOn N'estes últimos oito dias. os jornaes d'esta cidade e os de Lisboa —os dois pontos onde se concentra a vida politica do paiz—não se se oecupa senão d'esse enormisssimo crime» que teve por theatro o Porto.- ^ A com moção do publico é natural e explí- ca-se facilmente não pela hediondez do drama co nio pelas qualidades excepcionaes - do personagem que o pôz em scena e que o movimentou com o mais revoltante cynismo. O que mais impressiona em toda esta tra- gedia, uão é somente a enormidade e ex- M tensão do orimo, c a qualidade.a posição, são as relações sociaes e de familia de quem a praticou. Foi um abuso sem limites* Abu*-ou-se da conliança familiar, ahusou-se da sciencia, abusou-se dos titulos por ella conferidos ! E tudo isto porque e para que ?. Por um d"esses sentimentos infames, que, apesar de infames, podem todavia attenuar- se por alguma desculpa ? Fei uma vingança qi*;-- se quiz exercer ? í Nem isso sequer! . O motor de tamanha atrocidade foi apenas, segundo se tem apurado até hoje, a ambição de apanhar uma fortuna, de qué recebe- r.a parte. Mas deixemos as considerações, qne nata- ralmente suggerem os pormenoresd'esle dra- m- único nos'anna es criminaes do paiz, e façamos a sua reportagelal qual se enoontra nos jornaes: 0 CttlME n.V RITA UAS FLORES Foi afinal preso o Dr. Urbiuo de Freilas. Esta prisão, que lardava e que certa- mente uão fei motivada por leves suspeilas, porque o preso e protegido poderosamente, rompeu o myscria e, ão mesmo tempo, veio dispensar-nos de certa discrição, que; temos guardado. Sabíamos desde muito sobre quem pesavam as aceusações do publico e as desconfianças da policia ; mas, como a policia e o publico podiam enganar-se, não ; queríamos reproduzir todos os dizeres d'um, nem antecipar por juizos a acção da outra* Agora, porém, que os agentes policiaes, ao - - cabo de investigações porliosas e piiidentes, se convenceram de que tinham encontrado o criminoso, uenbum escrúpulo nos inhibe de informar os leitores de todas as cireums--^--^ t»n»i«<v,^r^T*^*^'^aT*jriguaiTaa-caHsac(r- lebre em que vae experimentar-se a perspi- cacia dajustiç-; portugueza. E'o veneno que de ordinário fornece a chronica judiciaria os processos de mais dif- licil julgamento, porque a' comprovação do seu emprego pela sciencia pode ser ftyí», e a sciencia quasi sempre hesita e titufceia. Em França licou sendo clássico o. processo» demadame Lafarge, aceusadatte ter enve- nenado o marido com arseui«so, e que ainda hoje se não sabe se eslava itinocenle, como julgava o douto ttaspaü ; em Inglaterra, tam-* bem ha, poaoo se dividiram os criuiu,í>.ii5,ias e os médicos na apieciação de um caso se- melhante, em que a aceusada era. c*.tra es- posa, formosa e levian-j. Naturalmente, a causa qtte- vae agora «uf- gar-se não será menos eatrecortada iuci- depics, de coiitradicias, de polemicas scieii- lilicas d<- hesitações da justiça, e até de Iu-1; cias de opinião pi úe contra o aceusado ;— -as-'- ¦'a situ passam os tribunaes porluguezes, e serviços technicos a que elles hão üo recor- - rer, mostrar-se á altura da missão espinhosa que lhes incumbe! As curiosidades, que em todos os paizes desi-CIião os grandes dramas da crirniualida- de, 'terã.o, pois, abundante pabulo no espe- Qtaoulo que vae desenrolar-se, e com quanto- essas curiosidades não sejam das mais sau- daveis moral e mentalmente no posso tempo de nevroses imilativas, os usos da imprensa obrigam nos a tambem condescender com* ellos. Acompanharemos, pois, passo a passo* os episódios do nelaiido crime e do sen processo judicial, e para começar recapUularemos as iiulicias que d'elle temos dado, e que estão dispersas po.- muitos números do nosso, jornal. A FAMÍLIA SAMPAIO A desvenlurada família Sainpp.:l0f enja avul- tada fortuna feia origem d<%,repelidos atten- tados que lhe iam atir",indo, um a um, para a cova todos os seVt-i membros; compunha-se em Dezembro findu do chefe da familia, o Sr. José Agonio dc Sampaio, sua esposa, a Sra. £. \Saria Carolina Vaz de Sampaio, s mu lilho, José Antônio de Sampaio Júnior, í viuvo e com uma lilhita chamada Ber- ser-« Estado, attendendo nSasò,que ^àVdoís primos d'esta,"lilhos d'um láliecído seria Não pareça une exagôpâúips as condições .ai uaqiieila pobre ure-y.-ir.ai uaqueiia pu"1 «* b"-''*t'-- quando allir- inamos que ella não pode comprar a semente fazer novas nlaniat-Ses. A senhora o commigo mesmo. com a tV.n\\lir>A" } de cereaés para cuia de ini!.ho lem mil rçii ^ •'*>a.is ;. a cuia de feijão tem estado a dois mil. e quiiiliLD.tos i éi.s. Corno poderá esss f-nbre £onte;,qne o que opmei-, comprar a se mente de eesMi-í'? irmão de Sampaio Júnior, os pequenos Ma- rio e Maria, a esposa do Sr. Uurbi.no de Frei- tas e seus lilhos. A fortuna, dí* Jiosé Antônio de Sampaio, essa foviuBa cuja cobiçada posse fej do me- di,co,iil,ustrado um envenenador sinistro, edo antes a sp" r.ii- i parente próximo o verdugo inexorável da ia- milia, oscilla, segundo aíftrmam pessoas do Porlo, de sciscenAos a oitocentos conlos-.. José Antônio dc Sampaio; sua esposa e seas ires n«ws, moravam na rua das Flores, no i Por io ; a famjlia Ui bino de Freitas, na rua ,dos Mai-tyies da Liberdade ; José Antônio do I Sampaio estava nVsta época em Lisboa, hos- ! pedaüo no ljutel A liança. A este ultimo couhecemol-o pessoidmenre,-: oraüm rapaz mais baixo que aljo, moiv.no, debigodes e olhos pretos,physioijoniiii{ins|nu*-_ aule"o sympathica. Vestia bem, sem preten- ções e tinha ás exteiioridades devida qu©* denunciam o homem do mundo. o:.-íi(i,o ua,- feiras a cinco iião tem que ne-

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Armo."res meies16$0004*1000 PUBLICAÇÃO DIÁRIA

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AnnoSeis meies

PAGAMENTOS ADIANTADOS

18$000,9$000

PAGAMENTOS ADIANTADOS

PERNAMBUCO Reoife — Quarta-feira, i de Maio de 1890 ANNO XIII N 10 a

de maior circulação nonorte do Brazil.

. >.»»*

-¦ >.

T~ -ít.1-. ait i m ,11 . * f «11»« ! Aguarde o peticionario o resultado do parecer& PRftVlNlIlrV é aiOliia da commissão nomeada para rever os actosA I JLW I UlVllfi. \J w íuiiiw

relatIvos a notne;1çãô é remoção de proles-

Maria Cintra fauna' -Informe o InspectorGeral da InstrucçãoPublica.

Alferes Manoel Antônio de Ldcena—lator-me o Commandante Superior da Guarda Na-cional da comarca do Cabo;

Numeriano Augusto de Mello -Indeferido.As autorisaç3es das leis ns. 20o 1 de 7 ae-Agosto e 2131 de 9 de Novembro de 1889,são lesivas aos interesses do Estado e naopodem prevalecer.

\lferes Octaviano Alfredo Gomes Padilha -Deferido, com officio de hoje do Thesouro ao

Rodrigo Carvalho & C*.-=Ao Inspector doThesouro para dar certidão requerida.

Thomaz Lias Caldas—Informe o Inspectorespecial de terras e colonisação.

Thomaz Ferreira de Carvalho—Sim.Secretaria do Governo do Estado de Per-

nambuco, 6 de Maio de 1890.O Torteiro

H. M. da Silva.

*S*e.pedlie o t-e

Correspondente em Pariz para annuneios

§ reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Cau

martin. imm ¦»' ****¦

ACTOS OFFICIAESGOVERNO DO ESTADO

DESPACHOS DO DIA ÕAbaixo assignados, estabelecidos- com ar-

maíens de enchimentos de aguardente e al-cool —A' Intendencia Municipal, a quem com-pele resolver sobre a reclamação dos peticio-"TbaVxo

assignados, residentes no povoadodo Forno da Cal.—Aguardem a reforma daInstrucçãoPublica. ... ,-•

Abaixo assignados, estabelecidos com Ki-osques nesta cidade.-Compete a IntendenciaMunicipal do Recife resolver sobre a recla-inação dos peticionarios, que a ella devem^Abaixo

assignados, proprietários de ani-mnes de corrida n'estc estado.-Indeferido.

Antônio Ferreira da Silva.—Indeferido, emvista das informações. ,

Antônio Laurinlo da Silva.—Informe o ei-dadão Iuspector especial de terras e colom _

ACTA DV SESSAOORDÍSAR1A. DO CONSE-LHO DA INTENDENCIA MUNICIPAL DORECIFE SOB a PRESIDÊNCIA D J DR. AN-TONIO DE SOUZA PINTO.

teria, deliberou que o tíoimissario resol-vesse. ¦ Jh ,- r. J •

Uma do cidndão Luiz Emydio RodriguesVianüa, datada de 28 de J antro ultimo, pe

RECEBEDORIA

^Atmaro José de Sant'Anna.—Informe o ei-

dadão Inspector Especial de terras e colom-^Capitão

Antônio José Leopoldino Arantes.- Deferido, coin oílicio de hoje ao Dr. Inspe-ctor da Thesourai ia de Fazenda.

Annia Ferreira de Lima. Deferido, devendo a ueticiouaria procurar na Secretaria doGoverno a passagem que lhe e concedida paraa segunda viagem desle mez.

Antônio Fernandes de Albuquerque. In-forme o cidadão Director Geral de Obras Pu-

Bernardino da Silva Ramos.—As disposi-ções do aitigo 17 do contracto da Companhiahecile Drainage e do artigo 2» da lei n. 20a8n3o favorecem a pretençáo do peticionano_dqual indetiro de accordo com a informaçãodo Inspector do Thesouro do Estado.

Camello do Carmo Torres. Lm vista dainformação do Inspector Geral da InstrucçãoPublica não ha o que deferir.

Francisco Autouio de Sa Birreto Jumor.—Aguarde a sua patente de reforma.

Frederico Augusto Neiva Junior-Sun, com0rSdeMiòlhers: - Attendido com officiodesta data dirigido ao Iuspector da Thesou-raria de Fazenda. - , _ T

Gustavo Ernestino da Cunha Galvão.—In-forme o Juiz dc Direito da comarca de Inga-"Sbel

Maria de Lima Leão.-Informe olns-redor do Thesouro do Estado.V

Iimacio Mendes Cahú. Informe oComman-dante Superior da Guarda Nacional da cornar-^Capitão^uvencio

Aureliano da Cunha César—Prejudicado em visla do acto de 2b deAbril ultimo. iL __, „__

'.'_

José da Cosia de Albuquerque Mello—In-forme o Inspector do Thesouro do Estado. ¦_

João Marinho Falcão- O peticiouano naopode ser atlendido em visla do excessivo fiinc-cionalismo do Estado, que precisa ser reduzi-do, e das precárias condições ünanceiras do

João Duarte Carneiio da Cunha Gama.—Requeira á Intendencia Municipal, a quem,cabe tomar conhecimento da reclamação do

DO ESI* A DO DE PERNAM-BUCO

DESPACHOS DO DIA ,.__..

Júlio Rulino Velloso e Joaquim da SilvaCarvalho.— Informe á Ia secção.

José Joaquim Gonçalves Bastos. Certm-

qUJCÕsé Antônio da Costa.-A' 1" secção para0Sc"railirpe'rp'etulina

da Silva. -Informe áIa secção. „ A¦¦

Padua Nogueira. A' Ia secção para os de-

Henrv Fouqueau Lesa Irmão & Ca. e Fran-ciscoFerreira Soares.-Morme a Ia secção.

Camargos & Ca.-A' Ia secção para osfins devidos.

i

José Manoel de Sá-Informe o cidadão Ins-nector do Thesouro do Estado, tendo em vistao arl. 17 do contracto e ouli ai disposições.

José Guimarães-Informe o cidadão Dr.Iuspector da Thesouraria de Fazenda

Juviniano Manta—Nada ha a deferir, a vis-ta do despacho d'esta data.

O mesmo-Indeferido, a v-sla das intor-macões e porque no momento actual o t-o-

yprtjo d este Estado cogita de diminuir a des-

P^JosS"ÍoSi'm de SanfAnna-fnforme o ei*-dadão DJspkçlor especial dp terras e cojonj-^fígenheiro

João Neri F.erre.r.a--Prejud*rcado, por terem sido já remeitidos os papeis

José Paulo de Sjuza Mariuho-Iuformecom urgência o Inspector do Thesouro doESDrd

Luiz Tavares de Macedo-Indeferido,â vista da informação.

Manoel Augusto Vieira e Manoel dos» Pra-zofes IV-reir-f iTQliveir» -Defer-d? pom o acJ.od*esta data, pelo qual foi determinada a con-vocação de sessões extraordiuarias do Tnpu-nalüo Jury desla capital.

Bacharel Mauoel Joaquim Machado—Iode-f*<MitáoeÍ

Hen-i-K-e de Miranda Accioly-

Repartiyão d.a PoliciaSecção 2- n. 100. Secretaria de Policia do

Estad-> ile Pernambuco. « de Maio de 18JU.Foram hontem recolhidos á Casa de De:

tenção os indivíduos de nomes Izidoro Josede Souza. José Severino da Silva, Mar-tinbo Josò de SanfAnna, Jovino Simpliciodos Santos, José Guilherme, Francisco deSanfAnna, Pedro Francisco dos" Miutos, Ma-ria Josepha da Annuncinção, Francisco Mar-quês de Lemos, Maria Feliciana da Annun-ciacão e José Fagundes de Senua. .

Foi igualmente recolhido o reo AntônioHonorio de Oliveira remettido da comarca dePalmares como criminoso no Estado da i a-rVom

destino ao azylo da Tamarineira foitambem recolhido o alienado Ricardo ísunesda Silvd

O subdelegado do 2- districto do termo dePau d'Alho prendeu no dia 2 co corrente porcrime de furlo de cavallos ao indivíduo denome Mauoel Borges, o qual foi recolhido acadeia e contra o qual procede-se ua forma

' Na noite de 29 para 30 do mez lindo pene-

traram os ladrões na eslribaria do engenhoPidacete, do termo de Paud'Alho c rouba-ram um cavallo pertencente ao cidadão JoseGermano dc Aguiar Pinto.

A tal respeito abrio-se inquérito.Entraram em exercício .Dr. Elpidio de Abreu e Lima Figueiredo,

delegado do t->rmo de Goyanna.Joaquim Porphirio de Almeida.delegado do

termo de Gravata, na qualidade de ll sup-Pl

Jasé Mona de Souza Delgado, subdelegadodo termo de Pau d'Alho, na qualidade de l:supplente. , „ ,: .vv O Chefe de Policia

Antônio Antunes Ribas,

INTENDENCIA MUNICIPALDESPACHOS DO DIA 6

Pelo Intendente dc PoliciaCommissão encirregada dos festejos do Dr.

Martins Júnior—Sim, nos termos légaesMaria do Espirito Sauto-S m, pagando o

respectivo imposto.Gaspar Augusto Soares Leite—Sim, pagando

os impostos de accordo com a informaçãoda Contadoria.

Tiburcia Valeriana da Silva—A postura emvigor a que allude a supplicante não da lo-

Aos 21 dias do mez de Abril do anno de1890, presentes no Paço Municipal os inten-denles D.*. Antônio de Souza Piuto, presiden-te, Dr João de < liveira, Dr. João Augusto doRego Barros, Dr. José Vicente Meira de Vas-concellos, Dr. Francisco do Rego Barros deLacerda, tenente-coronel Francisco Faustinode Britto eo cidadão João Walfredo de Medei-ros, o presidente declarou aberta a sessão asquatro horas da tarde.

Lida a acta da sessão antecedente, postaem discussão e a votos foi approvada.

O presidente passou a ler o seguinte expe-diente. -* -. -officios: _,Ura dogovernadordesteEstado.datado de X)

deste mez, transmittindo copias das portariascreaudo dois lugares de escrivães privativosdo crime e dividindo em dois o offleio de es-crivão do jury e das execuções criminaes dacomarca desla capital.

Oatro do mesmo g >vernador, datado de i\.do corrente, commuuicando que provèo hoje

cidadão Sebastião Albuquerque de Araújona servealia vitalícia do olucio de segundoescrivão privativo do crime da comarca destacapital. , , .

Dois. outros do mesmo governador, data-dos dc hoje, convidaudo em uma Iulenden-cia para assistir ao acto da posse amanhã á

hora da tarde por oceasião de assumir ogoverno deste Eslado o Dr. Albino GonçalvesMeira de Vàsconcellos, e no outro commum-cando que lendo de seguir amanhã para oRio de Janeiro, onde vai exercer a commis-são de Ajudaute General, agradece o auxilioque lhe prestaram os membros desla Inten-dencia.

De todos licou o Couáelho inteirado.Um da couiiiiissão incumbida de indicar

providencias a tomar em relação a certos es-tabelecimentos que funccionain nesta cidade,datadj de homem, apresentando seu parecer,acompanhado de um mãppá classilicaudo osestabelecimentos, fabricas e depósitos com-prehendidos neste município.— O Conselhofez com visla aos commissarios de policia ehygiene, maudaudo publicar o parecer dacommissão.

Um d'Associacão Commercial Beneficentede Pernambuco," datada dé 18 do corrente,participando que precisa fazer obra uo ladoposterior do prédio do. sua sede à rua doCommercio ; porém, constando-lhe quo porutilidade publica parte do mesmo edilicio lemde ser desappropiiada, pede que desde jãentrem em accordo sobre a alludida desap-propriação para evitar se uma obra em puraperda e que gravará mais o valor em pre-juizo da lutendeucia. Foi com vista ao com-missario de edilicaçõ.-s.

Um de José Joaquim Dias do Rego Jumor,datado de hontem, commuuicando que pres-lou juramento e nesta dala eutrou em exer-cicio do officio de seguudo e.*crivão do jurye execuções criminaes desla cjpital, nomea-do por portaria de 20 do aiidante.— Inteira-do.

Um do engenheiro municipal, datado de 24do corrente, nos seguintes termos :

Estão se levantando reclasnaçõjs a propo-sito do modo porque tem sido feitos os pas-seios das ruas : taes reclamações não sãosem fundamentos, pois elTectiva nenleos al-ludidos passeios, sem relação alguma com oleilq da rua, produzem pianos diversos, de-

dindo a nomeação de ádvggdo dos presospobres.—O Conselho resolvèuiue o peticio-nario só poderia ser attendidcnos termos doparecer do commissario deiplitos.

Uma do Barão de ItapissUni, liador do ar-reudatario do sitio do Peixirio, entrada em10 de Março próximo passao requerendoaut'-risação para propor acço de despt-jocontra quem quer que esteja ecupando o re-ferido sitio do Peixinho, coitndo todas asdespezas por couta do supplbnte, alim depoder entregar a chave, cutpnndo as-ima cláusula ao arrendamento.-O Conselho,depois de lido o parecer do ;cmmissano depleitos, resolveu deferir dt^aordo com este

grãos irregulares ou rampas perigosa» e pre-judiciaes ao transito publico. Erradamenteattribuem isto,—a falta de nivellameup-r

gar a que seja deferida a sua petição.João Josó d'Abreu—Sim, a vista do docu-

mento apresentado. .Joaquim Gomes Ferreira de Sa Leilão.—

Firmino JoséG,uedes de Lacerda -Sim, sa-tisfazendo.os impostos respectivos.

Mauoel Anton|o dq Espirilo í$aulo—Ap a-xe seguida pela íntendenpia em taes 3jrsumpfos não pode aqtorjsar a reforma qodespacho contra o que reclama o supplicauUi.

Livramento 4 Cf* —Prove qqe o valor daGoljebta contra o qual reclama e excessivocomo alíe-Mt eyQÍ$.

lferculana Valdívina dqs Prazeres—-\ p s-tqra em vigor sobre a espécie não du lugar aqtfése delira a pretonçã-V da sqppUQintG.

Secretaria da Intendencia Municipal do Re-cife, 6 de Maio de 1890.

O PorteiroAntônio f. Leal Reis.

^TOlHÊTIM

0 DERRADEIRO AMORPOR

JORGEOHNET

quando, ao contrario, õ do nivelamentosem critério imposto pelo artigo 112 da lei112a de 26 de Junho dc 1873, que provemaquelles inconvenientes. O referido artigodispõe o seguinte:

Nos passeios e.vistenta será observado onivellamento da planta da cidade. De sorteque, tratando sede uma rua emdeclividade,como por exemplo, as da Capumga, cuja differenca de nivgl em suas e-arenudades' 8Ui»-ge a dois metros approxiuiativaruenle, daapplicaçao da lei.

Para obviar estes inconvenientes venhopropor vos a substituição da aquella disposi-ção pela seguinte :

Arl. 112 todos, os passeios guardarão rela-ção constante com o leito da rua, acompa-nhando as declividades possíveis e formandoassim uma superfície conlinija.,

| 1°. As declividades dos passejos serão de-terminadas eul grande alinhameülos.

| 2-. São prbliibidas as pequenas rampas,degrãos e resallos.

Eis a substituição da lej ci(,ada e que sub-meito 4 alta aprèciaçào do tqui digno* e illus-tf-ado Con§élbfo Mquiçipal.

Peliçqes:Uma em abaixo assignado de negociantes

de gado suiuo c' Iqnigerò i_o Mercqdo d,e S-Jose dos cóinpar*in.SGinos 1"^ á ^'J do lado d,i-feuo, renresemãnqô cou*,ra. a collocaç^o que\\\es quer ã>r' p a.dmiuisi,ra.dor eíu'Qi*ti*o§çoiqpartimemos e esiierándo desta Iulenden-Gia que seja ni oòòsèrya 'os em seus com par-timeutos, visto serem locatários ahi estabelie-cidos a >} e 7 annos.

0 Conselho, depois, de ouvido o parecerdo respectivo commissario e désciitida a ma-

parecer. ,„.,„¦Uma do Dr. Antônio Branda Silva Maia,

datada de lli do corrente, prarietario do so-brado n. lá ã rua 15 de Rvembro, tendosido intimado pelo fiscal df freguesia paradentro de 15 dias fazer mellramentos nesteseu prédio de conformidade om as posturasmunicipaes, requer que dige-se esta Inten-dencia de mandar que o lisd indique quaesos melho! amemos a fazeryisto ser por de-mais vaga a iutimação, ach;-se o prédio ha-bilado e não ler o supplicate requerido li-ceaça para obra alguma.—oi com vista aocommissario de policia.

Uma, entrada hoje, de Branda & Souza,requerendo que esta Intencncia declare quesão igualmente acceitas á-çlacas sem listabranca, uma vez que seja ellas de ferro,esmaltadas de azul com al.irismo branco ede tamanho já estabelecido

Foi deferido.Uma de Martiniauo Fo-eira do Maria e

Silva, datada de hoje, qu. resolveudo-se anão ir oecupar o prédio • li da Praça daIndependeucia por ler feit cessão do direitode preferencia ao cidadã! Tertuliano Eus-taquio de Gusmão, vem ecliuar da prefe-rencia para que possa a ulendencia arren-dal-o ao referi lo cid:tJao.que se sujeila asmesmas cláusulas.

O Conselho indeferio, eàandou annunciaro arrendamento em praça _

O iuteudente cOminisário de cemitériosapresentou o mappa deionslrativo dos en-terrameutos feitos no ftmilerio de SantoAmaro durante o trimestide Janeiro a Marçoultimo, que lhe foi remeido pelo respectivoadmiuisiradgr. Deu-se. Coufelho por m-teirado.

O intendente commissjio de ediücações,apresentou um officio o Eugenheiro Mu-nicipal, datado de 31 de arco próximo findoque o Conselho subemltera a sua apre-ciacão no qual o mesmóíugenheifo, fazendorellexões sobre a tiseasayão do serviço a«eu cargo, propoz o açmeuto de mil rs.diários para o auxiliar de 2a classe Ruluioda Cruz Cos eiro,visto aiespésá com trans-porte obrigada pelo servii desle funecionano(luesalislatoriuuente tdi desempenhado oseu cargo ; e para prècéher o logar de au-xiliar de l" classe apreseton o cidadão Fran:cisco Freire d'Albuquenui coelho, quejaexerce gratuitamente est fogar com aptidãoe assiduidade.

O Couseílíoi em vista Ij ter o respectivocommissario opinado que, ia epqcl_a de ela-boração activa porque esuvj passando o ser-viço a cargo da secção do Gii_rtíiiheiro, erãoacceilaveis" e justas as indiiçõeó desle, ap-proyou-as por unauimidais de votos ; re-líexionando apenas o inteilénte Meira deVàsconcellos qqe, reconhecia a necessidadeindicada pelo Eugenheiro e cplamada peloau-nheuiQ e naiuresa espeeiado serviçõ.des-appareeia a condição de leinDrariedacle quelhe queria dar q Lommissari de edificação,uo que concordou o Dr. Baos de Lacerda,e rio caso contrario não se eyerra prover o

é sempre des*;radavel

e concertado o cano de esgoto que fica aTravessa do Peixoto.

Foram tambem assignadas com auton-sação de pagamento as folhas de limpeza ejardins públicos da semana de 17 a 23 docorrente e as contas de Felix Francisco daCunha e F. V. BoUlitreau, a 1 na importânciade 14 :300 por concerto de carros e venda deuteiisilioi para limpeza publica ; e a 2a na im-poriancia de 252.0D0 rs. por oitenta e quatromil coupons para a arrecadação dos mer-cados. .

Levantou-se a sessão as seis horas uatarde. , _ ,

Eu.Ioaquim José Feryeia da H^clia—Secretario a redigi e subscrevo. -

Francisco do Rego Burros de Lacerda. -Pesideole. Francisco Fauslino de Britlo.—Dr. -lodo Augusto rio Rego Barros. =João Walfãdo de Medeiros.

¦- - ¦" *¦"•—

FÓRUMTRIBUNAL DA RELAÇÃO

SESSÃO ORDINÁRIA EM 6 DE MAIODE 1890

PRESIDÊNCIA DO CIDADÃO DESEMBARGADORQUINTINO DE MIRANDA

Secretario Dr. Virgílio CoelhoA's horas do costume, presentes os Srs.

Desembargadores em numero legal, foi aber-ta a sessão, depois de lida e approvada a a-ctadi antecedente.

Distribuídos e passados os feitos deram-seos seguintes :

JULGAMENTOS1IABEAS COllPÜS

Pacientes : vAnionio Teixeira de Carvalho—Mandou-se

ouvir o juiz de direito da Escada.João Eleulerio dos Santos -Pi ejudicadp.Juão Gualberto de Castro Souza—Mandou-

se soltar, uüáriiméinéaie.Eusebio M. .ie Assumpção Vera Cruz e Ale-

xandre Joaquim Honorio—Negou-se provi-monto, unaniiriémèütfe.

Autouio Daaiazio Leite—Mandou-se ouviro juiz de direito de Palmares.

Recursos crimesDe Água Prela. Recorreute o^.juizo ; re-

corrido Mauoef Leubiuo de Magalhães. Re-Ia tor o pesem bargador Oliveira Andrade.—Em diligencia. .

Dj Bonito. Recorrente o juizo ; recorridoManoel Audré. Relator o DesembargadorTavares de Vàsconcellos—Dju-se provimentounanimemente'.

De Palmares. Recorrente o juízo ; recor-ri io Dionizio Barbosa da Silva. Kelator oDesembargador Almeida Santos-Negou-seprovimento unanimemente, votando o Des-embargador Pires Ferreira pela responsabi-lidade do subJeiegado que prendeu o paci-ente.

Àggrávò de instrumentoDe Taquaretinga. Aggrc.-ante Seraphim

Gomes Barbosa ; aggravado Manoeli Horeuli-no Bezerra Cavalcanti. Rflator o Desembar-¦•í.dor Tavares de Vàsconcellos, adjuntos qsDesembargadores Dellino Cavalcanti e Uhvei-ra Andrade Não se tomou conhecimento doàggrávò contra o voto do Dysembarg-dor Oi.cveira Andrade.' Appellações crimes

De Campina Grande. Appellante o juízo ;aonellados João Manoel Fidelese outros. Rela-tor o Desembargador Deltino Cavalcante—.Mandou-se a novo, im y os r<-os i. Mauoel v\-.delis; Autonio Ferreira do Nascimento, Joa-

um Ferreira Campos e Manoel Fprreira do

Mauoel

qi omNascimento, annuílando-so o processo c:relação aos de mais".

Appèllação eiveiDo Recife. Appellante Manoel Joaquim da

Rocha; appellado Virginio Horacio de Freitas,Relator o Desmbaigador Silva Rego, reviso-res os Desembargadores Tavares de Vascou-cellose Oliveira Andrade—Foram despresa-

Appellações commertíiaesDo Recife. Appellante D. Perpetua Mace-

do Beltrão ; appellado Manoel GonçalvesEstclla. . , .

Do Recife. Appellantes Ferreira da Cruz& C-.. ; appeilados Monhar Huber & C-.

Ao Desembargador Alves Ribeiro :Appèllação crime

De Bom Jardim. Appellaute Manoel PauloGomes da Silva ; appellada a justiça.

Appèllação eiveiDa Parahyba. Appellante Raphael Ângelo

de Moraes Valle ; appellada a Fazeuda Pro-vincial. _

Di Desembargador F ires Gonçalves ao Des-embargador Alves Bibeiro :

Appèllação eiveiDe Goyanna. Appellante Cândido Angus-

io de Albuquerque Mello; appellado Antouioda Silva Lyra. .

Appèllação commercialDe Maceió. Appellaute Costa Moreira &

C • appellado Felino da Costa Mascarenhas.O Desembargador Pires Gonçalves, como

procurador da soberania Nacional e promotor da justiça deu parecer nos seguiu-tes feitos .

Appellações crimesDe Camaragibe. Appelliute Kamiro Fraga

-Bezerra ; appellada a justiça.De Garanhuns. Appellante o p-iizo ; appel-

lado Francisco Teixeira de Macedo.Do.Pilar. Appellante Antouio Jose Pereira;

appellada a justiça. _ .De S. Lourenço. Appellante o juízo ; ap-

peitado Davino de tal.Do Recife. Appellante o juizo e

Luiz Ribeiro ; appellada a justiça.Do Recife. Appellante Antônio Manoel

Fraucisco de Paula ; appellada a justiça.Appellações commerciaes

Do Pilar. Appellaulo João Baptista Cor-reia ; appeilados Cassemiro JosOs da Silva eoutro. . , ,__.

Do Recife. Appellaute Jose Fiúza de Oh-veira ; appellado Laureutino José de BarrosLins- . . . . ,

Do Desembargador Oliveira Andrade aoDesembargador Silva Rego :

Appèllação crimeDe Guarabira. Appellante o juizo ; appel-

lado José Bernardo Freire.Appèllação eivei

Do Limoeiro. Appellante Mauoo.l Severinoda Silva ; appellado Luiz José de AndradeLima,

Do Desembargador Silva Rego ao Desem-bargador Almeida Santos :

Appellaçio crimeDe Águas Bellas. Appellaute o juizo ; ap-

pellado Iguacio Pereira Nunes.Appèllação commercial

Do Recife. Appellante Florencio Domin-gues da Silva; a ppellado Francisco J uão de Bar-ros Júnior.

Ao Desembargador Delfino Cavalcante :Appèllação commercial

De Goyanna. Appellante Josò Corroa deOliveira Andrade Júnior ; appellado ManoelAurélio Ferraz de Gouveia.

DILIGENCIASCom vista ás i».avii'-.. . . •

Appellações cíveisDo Recife. Appellante Rodolpho Pessoa ;

appellado Manoel da Silva Maia.Do Recife. Appellaute- João Re^erra. & Cs

appellado Jeronvmo dá Costa. Nello,iUüTAIQUlVoGS

Áppéuaçõés eiveisAo Desembargador 1'ires Ferreira :

- Do Recife. Á'i}pelta»£ u tdolpho Pesso:i;flppelladO MarK-'*'. j., Sl[Va shún.

XZ Lesembargador Monteiro de Andrade :De Arèj. -»ppedaiile José L-.iz de Mello ,

appellado Joaquim Alves da SilvaEncerrourSe a sessão á

E' justo e ao mesmo tempo previdente quéos poderes públicos corram em soecorro da-rjuella gente, habilitando-a a trabalhar para"riiais tarde não se tornar necessário maiorauxilio, quando a carestia dos gêneros ali-mentidos aggravar a situação em que ella1já se acha.

Acreditamos que o honrado goVernaddicomprebendendo que lhe cumpre providetí=ciar em ordem a evitar a continuação do malque apontamos não será indifferentea situa*ção afhiclivaemque se acham as populações donosso sertão, e para ellas reclamará o auxiliomodesto e em nada humilhante que se faznecessário para g irantir-lhes a existência eprevenir futuras calamidades.

§%0ià-«*.«s-*r

'-.'***•!

EUROPACARTA DO CORRESPONDENTE

Para não demorar algumas noticias de sen-sação, aproveito o paquete francez Nerllie,que sahe amanhã do Tejo e que toca n'esseporto, e que perderiam todo o interesse solh'as enviasse, segundo o costume, pelo pa-quete inglez, que sahe a 28.

logar porque e sempre uess_rauavei e peno°so dispensar um empreado que tem ] do,s 05 embargos, unanimemente,cumprido seu dever e muita yeso-; pai de.- Appèllação commercialnumerosa famjli--,.

O mesmo iulendenie connissario de edi-llcações disse que dos descritos feitos nosordenados dos empregados -ara pagamentodas letras pela compra do iiio do Caçote,havia ficado um saldo de 1:27:438 e que osempregados longe de pretederem a resti-tuição, desejavam que de l; quáql _a *o**=epaga a despeza com o e^csndifee o brasãoque pre'eudião oífertar a lntedència, ficand-para-o cofre'.Municipal a qiiariá que por yehoturra restasse, o que pelos iuüideutes foi re-cébido com espetóial agrado e assim ÜíAqresolvido e autorisado,"

Q Dyl Meírt- \émi_ròu ao^onselho a ne-oessidáde de autòrisár o comiissario de lim-peza e arborisação a despnder a quantiaprecisa com o açeio e arb,onação da's du-jspequenas praças da ^oledd-j e ^stançiá,çollòc-iudorèe t-e^ta ftigqqs. ííseulos. úa.ra fe-créjo P^b,liçq, e as,siuV ticoq a^-ayáuo e àu-toiisíido.

1 i/2 hora da tarde.

íiiflÉIi IA

os herdeiros

Souza Moutiuho &

m—ttr——'*—BXi—

it

{CuntinuaçãoJ

E como eüe tu lo era dilficuldacle e perigo.Mina não leve tempo para tomar uma re-

•solução : o conde entrava. Apertou a maoao primo que licoi estupefacto de o ver taomudado. Estava magro e pallido Tinhaos olhos cuco vados e uma cr nlracçao da boceadava-lhe ao rosto uma expressão de proluu-da melancolia.

—Tu eslás doente ? perguntou Paulo. Naotens cara de saúde.

—Não estou bom, disse o conde com m-differença.

O barão olhou para o primo com ar sar-paslicò é reatando a conversa noponDemúiíé-a liana inieÍTompjâó :

¦ Sou^uque tenhoi lido desgostos disse elle,e és urque pareces solTrer. .1

Comaquellas paavras, Armando levantoua cabeça e uma sombra passou-lhe pela fron-,,, páuio sem Pgreggr reparar nisso ponti-PPÜ^omo à que nao encontro aqui o meuformoso carrasco ?'„. Pensava quo umavez livre da minha presença, a menina An-drimnmt vinha logo ter com vocês.m'o deixava acreditar.To nromplameute em Deauvdle senão paraíbrívtar o sftri tempo de exílio. Ora parecenue a menina Andrimont nao voltou

Tudonão os deixei

e Minaiinnnrtasse com a;

explicar esse rompimento, rações que eu íjuoconheço, .

Ficou calado com ar ínterrogador como seesperasse um palavra que o lixasse so ire aopiuiüo que devia ter de Lúcia. E a suaperguuta tiuha sido feita de tal maneira queera impossível não responder a ella, semcompromoller gravemente a moça.

Mina compreheudeu-o e sem querer apro-fundar as cousas, achou indispensável fome-cer algumas explicações. _C —Mas meu caro Paulo, disse ella, o que lhefaz pensar que houve rompimento entre nosb a menina Andrimont ? Afastou-se poralgum tempo; -lia razões para se admirar?

Eslava ella na nossa deoeudeucia '_..:

Vòltai-á fique certo e^faqe torna- a y»í|«a...6 diesm'0 curada de umà feridasinha no amorpróprio ha de contai ó entre/os seus amigos.p 4lçom todo ò '

gosto sti hqqvçr oceasiãopar» Isso.

Mas í:> pouco provável porque ella declarouna semana passada a uma pessoa que meêõptóu', que não tinha tenção de voltar maisá França,

—Não voltar mais á França ! repetio Ar-mando com voz alterada.

—Eis aqui o que uão concorda muito com 1;as suas affirmações, minha cara con- adessa. ' . !

Miua desconfiou que Cravanl dizia menti- jras para apanhar verdades e decidida a ins-tig;il-o para avaliai* a certeza das suas infor- |mr..-:;èes: !" Ut o»;le é que o amigo que lhe contouessa historia encontrou Lücia ;; i

Na*E*-cossiá em uma estrada de monta-nha perio de um burgo que se chama Lochüessonde ella mor?, em casa do reverer,do' Çr_-iu'ih, pai da sqã damav üe eompaiilpa... Beiqvéciq (liiec preeiso'...:.Sou eu quem lhes d;- ap imeira noticia ?

Não senlior, disso a condessa estou muiloao faclo üotudo quanto U»e respeita,

- Enlão deve saber-por que motivo elladesapparéceü. Que crime expia ella naquelledeserto ? proseguio Cravant irritado come?sangue frio com que os seus ataques eráorecebidos e decidido, custasse o que custasse.

drimotij $ miiiU;} pqrenla, que estava aindaha" pouco tempo sob a minha protecção e nãome convém deixar fallar delia nesses termosdiaute de mim.

Mas, meu caro, perdão exclamou Cra-vant com azédumè, eu estou em condiçõesmuito parliculares e tenho direito á indul-gencia. Em lodo o caso, a minha curiesi-dadeex-.licrt-se, poraue csüve es.voUiuQ noincidente qiie servio íiè pretexto para a suasahida.

Porque não vais ã Escossia, replicouArmando, pedir explicação mesma à meninaAndrimont ?

Talvez que fosse meio de as ter leaesefi-aupai_. '•'''•-*-Jje-àes

e francas! e-vciatnou o conde

FQ-.-a.qi assigr-aqeiá pra scetii, rcmettidosao

'Qovornador deste Estado lois oílicios da-

iados de 2-3 do corrente :Um informando sobre o asampto do officio

da Commissão Districtal da feguezia de S.José e o outro pedindo ac mesmo provi-delicias para que seja desobtrutdo o. cuca-nameuto gerql cie iJsíkòto deàguas pluviaes

>^-^^-_t*i^i^>1l^ *)»***»í,toi»^>**--^^

para se isojar' mais oompteameuié na suadesanimada tristeza-.;

üe braço dado, Mina e Paio üuhão idopara o terraço. Esta vao diaite das estufase não se lembravão c!e :á enrar.

Tinha sido necessário' um-retexlo para se !saffastarem de Armando. Atbra c^uo, ^uiboTsest:-.vãosós, já n^o p.eivsavãòíèiião uo assume{ilo'ardente que acabava de jrrojar o Sr. deFontenay e seu primo, um coutra o outro

Do Recife/ Appellante João Ignacio de Me-deiros Rego ; appellado Luiz Alexandre deFigueiredo. Relator o Desembargador Tava-res de Vàsconcellos, revisores os Desembar-gadores Silva Rego e Almeida Santos—Con-urmou-se a sentença,contra o voto do Relator."

PASSAGENSDo Desembargador Dellino Cavalcante ao

Desembargador tires Ferreira :Appèllação çiyetS

DeQliuda. À/ppeRaütè Autouio da CostaMoreira; -«ppeiiaüo. Fcrnaiido E.spertdiaode Agiiiar Montarroyos. .

Da Parahvba. Appellante Jose Torqua-lo ile Sá Costa ; appeiladosãe Francisco Gomes Marques.

Apiyjlla<;ão aGiuiuorc.alDu Recife. Appellauíes Souza i

C-- aupellado João Oiympio Alves.Dq- Desembargador Pires Ferreira ao Des-

erabariíador Monteiro de Andrade .Appèllação crime

De Ouricury. Appellante o juízo ; appella-do Raymundo Salustiano Soares. . _ . ,.

Do Desembargador Mouteirq da Audi adoao Desembargador Pives Gouçnlyes:

Appollaçã.o cívelDe Camaragibe.

" Aupe-lianfe Manoel lio-

•euó, Kõdrigue-i dos Sautos ; appellado Dr.Elizio Firmo Martins

barãoria demie ella as pü.u *sse conter e diante do

todo transiornado, teve a horrível ale.*,dar desabafe ao coração cheio de magna e üeamargores: Depois, quando Uoou ^ ^o.ftc.aS°-Sod{eiuos,

uisseoUaeom grande digni-dade, nenhuma feita que pese ^

«m-scieuciauem du uns bem de outros. Solhemos umagrande desgraça e com igual coragem. Amo-nina Audrimont, como lhe disserao,

SITUAÇÃO AFFLIGTiVA

Cartas que lemos recebido de diversos pon-tos do nosso sertão e informações verbaes

que nos tom sido dadas por pessoas do maior

conceito ultimamente chegadas da lli nos des-

crevem a situação penosissima em que se

acham os habitantes da zona comprebendidadesde o que se chama a catinga até o sertão

propriamente dito. —A falta de chuvas em-iempo-opTíOTiuno tez

perder as seiiieuieiraáji feitas, e lambem as

sementes ; de modo que, apezar de ter cl\u^

vido ultimamente, em nada melhorou a si-

tuação dos habitantes pobres d'aquelles luga-

res, porque. í>5a lèm sementes para fazer no-

vas pjau,iaçõ,e.s, uem tòm. meios, yara aâmu-' ril-as porq-ie estão «a maiur penúria, redu-

^ido-ia aiimeniar-se eom raizes de plantasagrestes e algumas até venenosas.°Não

se faz idèa da miséria a que estão re-

duzidas as populações desses centros. Ciun,-

pre minoral-a, e tanto maiâ qrgo \XXVZ o po-der publico acc,eiiiuar---se uqueHe dever, quan-to i çei-^o que' vieUmaiias peia fome nenhum

auxilio lhes fui dado, e alé hoje luclaram com

resiguação heróica appellando sempre parao dia seguinte e para a Providencia Diviua,

Pensamos que, tomando tyu cc-aíiiiieração

lão alllictivu, -ilü^o, im\ poderia o illuátrenunca, Ur. Qoveruaaorlur deste Eütádò solicitar do

—A miuna prima disse-ne, quando me mais voltará. A monos.;,, „pA„r„1inp i governo nrovisãorio autprisação para dispeq-, trouxe para aqui: Não fellenos mais na me- E a coudossa .eve ft^.m-J^^ttSii der poreonUida ve^a-Soccorros públicos-

mmmm^^vo^9. j^-ijj.s^*sitifte? m*êm°k ssí15^"^a q'l'

Armando e Mina ficarão gj^jg^

-,:?$%%$$¦ umá^pticação: Foi

"alguma pai-

xao contrariada (pie a levou para ia t Quemsabe? talvez algum amor prohibido •

Armando ouvindo aquillo,_ levantou-se e.dando mm-passo •pára q barão*, uís-ie comameaçadora firmeza: *

ara _ N50 posso esquecer que a memna Au-

quo ~-barão proseguiu ,

—Creio que ella é um tanto volúvel nasól>tts-e;-:pressues. Depois do acolhimento ver-Aadeiremenld excepéional que lhe lizerao, oseu afastimeutopareibe-se singularmente coma ingratidão... a me|>ps que não acb,s, y>™

coni um gesto viofeqto—_ Sim,'disse G/avant fevantriiido-se \v.Vi-

bem, còmq p,a--a''j|'t_rmaf «is suas palavras¦Í004 mais ferçn.Os dous, aeendidos por secretos ódios,

arrastados pela vivacidade repentina qqe [\-ijlia (.omado a gonvoraa, esiavao om pe faca áfaee, promptos para a provocação,

Mina vi-os pólüdcs de colora à merco deuma palavra que devia fatalmente sahir doslábios de um ou de outro e intervindo comutorilade .

Ambos esquecem que estão diante demim, disse eiia com firmeza. Quando é quehomens como os senhores dispuião diante deuma senhora ! Meu caro Ppu|p, o ;eui_or l_a-¦j-tuou-iirti a n-ai-i. respeito-'e'Armando c pbrcosiuihe inãis moderado'. : '•

0 barão inclinou'-se diante da Sra. dc Fon-tenàv e com tom mais csjm.o :

Tem rasãq, óonqess.ii, ii- geço-lhc queme qéscqlpe''..' Mas a questão de que traia-váiqos, VoGa-iqe nq coração e ó-iqe âifiÍQilfa|lar nella tranquj(laaientè,,

poisrjem, não fallomoâ mais nella, disseMina eom fingida alegria, oihe, vamos daruma volta pelas estufas. Avista das lloresha de calmal-o... dè-me o seu braço.

Sa!?irãa pura o iürraca:Armando, impassível, vio-os partir. Não

se acha a com forças de fazer ouvir ao primouma palavra cousoiadora. Naquella oceasião,cuava-o com toda a força do seu ciúme denovo ateado.

uei- alguns passos para a janella, passou amão pela fronte-contrabida, soltou um ¦'•'¦'

roso suspiro, c deixando-se calitr cm' cadeira de braços, fechou os olhos

dolouma

como

—Não siipponho que: tenla esquecidopai-feqqetòiqoq n;\-- qégóõiaçojsque eu tiuhayuijeiado. Tenho pois algumdireito de a in-teri-rígar.;. quando mais nao /osse para saberse está lão bjiri informada quando pretende...

—Que ròsiil'440 Iji-ã o sênior disso ?...-ura e*=sa, oslar ocilo deijue scj não zom-

bou de mim e que so uão liüiiiüa da poça queme progárão.—IJO que è que desço -fia então ?

Désconlioqúe a eacantadora L--cia abu-sara singiilarmeuté da hospiulidade que lhedérão e que fei a senhora qóem, no dia emque reparou em tal _ a poz redoalameute na ruasem escândalo.

—Está engana -o !, e>-.olan_6u a oo.nqeasaoom ?orr-a. Amo Lúcia ê. considero-a a mo-Ça tiiàis.-honesiá qüò ha neste mundo !...

—Enlão, porque' não voía ella para suacasa ? Escute, çjinçlôssa, chegamos a umponto eivi'quo é preciso ah;oiutament3 expüeaimo-nus com franqueza A condessa sabeque sou um homem honrado. Compromeito?, miuha palavra etn como o qae se disser aquificará enire nós. Mas eu sei muito de mai*para não querer conhecer lulo... Se a me-

1 nina Andrimont se separou do repente dacondessa, houve para isso rasões muito se-rio-*.., A auuhõra acaba de me aíirmar qoea estima e que a respeita ; è por que ella naolem nada que lhe pese na consciência Entãode onde provém as razões de queixa ? Lógica-mente, da senhora onde seu marido? Dasenhora, é inadmissível--.- 'W'H?.?, Sfiiir. ão :.

Ouvindo acuei!;. GcWm&ãü-qiie avivava-to-oal-as sitas dikes, o sangue sábio no- rosto deMina. Abandonou o braço do moço e levan-tando a mão para Mie impor siletiou :

Paulo 'As

lho peco .<_;'_ os os dias, de meSua preser-çaa-. Assim tudo lica arranjado o

*¦ "---autoao barão, uaomelhor possível... Emqu acal-pouse mais nas suas razoes oe queixa cdescontenta mento. Lm breve çs-

Seja indulscute para aquellesme o seuqneeerá tudo.qiie jamais esquecerão!.. ,-..„„

Diaute daquella nobre mulher, que lao co-ríijosãmeuié carregava o tardo das suas magu-as Cravam corou dos mesquinhos ódios que otinhão arrastado. Ficou envergonhado d_e ahaver constrangido a lão dolorosa ç.oiiiUssa.0.Sò teve um desejo :. dar-U'-e a certeza de queo seu sesrddó QÓaüa Uem guardado, fcra atiuica/sáfisfacão que lhe pude olíerecer e quizque fesse completa.** —Agradefto-Jbe a conliança que teve emmim, disse élie com terno respeito. Ja naome recordo senão de unia cousa ; é que a esti-ma profundamente. Aconteça o que acon-tecer, coute que me achará sempre delicado acondessa e aos seus. _

O Barão de Cravant tinha se animado; pea-sava realmente o que dizia, A(tueU&r_»pazamável que linha, ua sua víua banal, expri-¦ilido lautos sentimentos de encommenda epronunciado tontas palavras de complacen-cia. seutio-se capaz de ser lao generoso como

'•Os' olhos brilhárão-lhe. Ficou contente

comsigo. Teve a consciência de aue r-roeeaiabem e naquella ocaasüíó re-sgatófya oqnellae'- ru-e r-'êo tinha proctídido lão b;-m. Senuoan\ice-ssidadé di; exprimir á Sra.'de Fonte-nay a admiração que lhe inspirava. Agar- írou-Ihe nas mãos e apertando-lh'as,:

— Não lhe pnsso diíur afe. t_ae pnnlo,acbohou, grande e generosa !-VPm aqui com•n;Vn dcsigríio ; partirei ivconcili.")- "

lagrimas brolàrão -llic ü,03 olhos, sem

pelas freguezias _..Lem sentir os terríveis e dcvastadoies tf-

leitos da secca.Bem quizeramos que as Câmaras Muni-

cipaes podesèem dispensar esse auxilio dos

cofres geraes ; infelizmente, porem, nao go-

sando ainda os Estados, nem o.s municípios

das vantagens da federação em vista da si-

Uvàõão qo paiz e pelo facto de não achar-se

aind\iconsutuida definitivamente a nação ; nao

esiando',portáulo, descriminadas a autonomia

e as rendas dos Estados o dos municípios, e

justo que o governo federal preste o pequenoauxilio de que necessita a população *¦•¦¦••-

taneja dcsllhes assiste o direito de serfiçft soecorndas,como tambem que. ew aada pezaram ellas

sobre bsl coÜres ^públicos com auxílios de

(juplguor' natureza, lendo allrontado as in-clemências e lorturas da secca entreguesaos seus unicos recursos, ou

con li mie o resignada

UM GRANDE CBIME NO POUTO—UM MEDICO EN-VENENADOn

N'estes últimos oito dias. os jornaes d'estacidade e os de Lisboa —os dois pontos ondese concentra a vida politica do paiz—não sese oecupa senão d'esse enormisssimo crime»que teve por theatro o Porto. - ^

A com moção do publico é natural e explí-ca-se facilmente não sò pela hediondez dodrama co nio pelas qualidades excepcionaes -do personagem que o pôz em scena e que omovimentou com o mais revoltante cynismo.

O que mais impressiona em toda esta tra-gedia, já uão é somente a enormidade e ex- Mtensão do orimo, c a qualidade.a posição, sãoas relações sociaes e de familia de quem apraticou.

Foi um abuso sem limites* Abu*-ou-se daconliança familiar, ahusou-se da sciencia,abusou-se dos titulos por ella conferidos !

E tudo isto porque e para que ?.Por um d"esses sentimentos infames, que,

apesar de infames, podem todavia attenuar-se por alguma desculpa ?

Fei uma vingança qi*;-- se quiz exercer ? íNem isso sequer!

. O motor de tamanha atrocidade foi apenas,segundo se tem apurado até hoje, a ambiçãode apanhar uma fortuna, de qué só recebe-r.a parte.

Mas deixemos as considerações, qne nata-ralmente suggerem os pormenoresd'esle dra-m- único nos'anna es criminaes do paiz, efaçamos a sua reportagelal qual se enoontranos jornaes:

0 CttlME n.V RITA UAS FLORESFoi afinal preso o Dr. Urbiuo de Freilas.Esta prisão, que já lardava e que certa-

mente uão fei motivada por leves suspeilas,porque o preso e protegido poderosamente,rompeu o myscria e, ão mesmo tempo, veiodispensar-nos de certa discrição, que; temosguardado. Sabíamos desde muito sobrequem pesavam as aceusações do publico eas desconfianças da policia ; mas, como apolicia e o publico podiam enganar-se, não ;queríamos reproduzir todos os dizeres d'um,nem antecipar por juizos a acção da outra*

Agora, porém, que os agentes policiaes, ao - -cabo de investigações porliosas e piiidentes,se convenceram de que tinham encontrado ocriminoso, já uenbum escrúpulo nos inhibede informar os leitores de todas as cireums--^--^t»n»i«<v,^r^T*^*^'^aT*jriguaiTaa-caHsac(r-lebre em que vae experimentar-se a perspi-cacia dajustiç-; portugueza.

E'o veneno que de ordinário fornece achronica judiciaria os processos de mais dif-licil julgamento, porque a' comprovação doseu emprego sò pela sciencia pode ser ftyí»,e a sciencia quasi sempre hesita e titufceia.

Em França licou sendo clássico o. processo»demadame Lafarge, aceusadatte ter enve-nenado o marido com arseui«so, e que aindahoje se não sabe se eslava itinocenle, comojulgava o douto ttaspaü ; em Inglaterra, tam-*bem ha, poaoo se dividiram os criuiu,í>.ii5,iase os médicos na apieciação de um caso se-melhante, em que a aceusada era. c*.tra es-posa, formosa e levian-j.

Naturalmente, a causa qtte- vae agora «uf-gar-se não será menos eatrecortada d« iuci-depics, de coiitradicias, de polemicas scieii-lilicas d<- hesitações da justiça, e até de Iu-1;cias de opinião pi úe contra o aceusado ;— -as-'- ¦'a

situ passam os tribunaes porluguezes, e o»serviços technicos a que elles hão üo recor- -rer, mostrar-se á altura da missão espinhosaque lhes incumbe!

As curiosidades, que em todos os paizesdesi-CIião os grandes dramas da crirniualida-de,

'terã.o, pois, abundante pabulo no espe-

Qtaoulo que vae desenrolar-se, e com quanto-essas curiosidades não sejam das mais sau-daveis moral e mentalmente no posso tempode nevroses imilativas, os usos da imprensaobrigam nos a tambem condescender com*ellos.

Acompanharemos, pois, passo a passo* osepisódios do nelaiido crime e do sen processojudicial, e para começar recapUularemos asiiulicias que d'elle já temos dado, e que estãodispersas po.- muitos números do nosso,jornal.

A FAMÍLIA SAMPAIOA desvenlurada família Sainpp.:l0f enja avul-

tada fortuna feia origem d<%,repelidos atten-tados que lhe iam atir",indo, um a um, paraa cova todos os seVt-i membros; compunha-seem Dezembro findu do chefe da familia, oSr. José Agonio dc Sampaio, sua esposa, aSra. £. \Saria Carolina Vaz de Sampaio,

s mu lilho, José Antônio de Sampaio Júnior,í viuvo e com uma lilhita chamada Ber-

"***¦

ser-«Estado, attendendo nSasò,que ^àVdoís primos d'esta,"lilhos d'um láliecído

seriaNão pareça une exagôpâúips as condições

.ai uaqiieila pobreure-y.-ir.ai uaqueiia pu"1 «* b"-''*t'-- quando allir-inamos que ella não pode comprar a semente

fazer novas nlaniat-Ses. A

senhora o commigo mesmo.com a

tV.n\\lir>A" }

de cereaés paracuia de ini!.ho lemmil rçii ^ •'*>a.is ;. a cuia de feijão tem estadoa dois mil. e quiiiliLD.tos i éi.s.

Corno poderá esss f-nbre £onte;,qneo que opmei-, comprar a se mente deeesMi-í'?

irmão de Sampaio Júnior, os pequenos Ma-rio e Maria, a esposa do Sr. Uurbi.no de Frei-tas e seus lilhos.

A fortuna, dí* Jiosé Antônio de Sampaio,essa foviuBa cuja cobiçada posse fej do me-di,co,iil,ustrado um envenenador sinistro, edo

antes a sp" r.ii- i parente próximo o verdugo inexorável da ia-milia, oscilla, segundo aíftrmam pessoas doPorlo, de sciscenAos a oitocentos conlos-..

José Antônio dc Sampaio; sua esposa e seasires n«ws, moravam na rua das Flores, no

i Por io ; a famjlia Ui bino de Freitas, na rua,dos Mai-tyies da Liberdade ; José Antônio doI Sampaio estava nVsta época em Lisboa, hos-

! pedaüo no ljutel A liança.A este ultimo couhecemol-o pessoidmenre,-:

oraüm rapaz mais baixo que aljo, moiv.no,debigodes e olhos pretos,physioijoniiii{ins|nu*-_aule"o sympathica. Vestia bem, sem preten-ções e tinha ás exteiioridades devida qu©*denunciam o homem do mundo.

o:.-íi(i,o ua,- feiras a cinco

iião temque ne-

Page 2: Iicnatura-i PUBLICAÇÃO DIÁRIA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00103.pdf•-ÍA-s» 5 ____-*_¦¦. ¦ ¦„•**. **¦¦•--¦"--»-*-!;.¦ AMlgn-atur-as

*> — Quarta feira, 7 de Maio de 1890 N. 103Uma noite, no verão passado, descíamos a

rua larga de S. Roque, por volta de l hora danoite, quando, encostado a um caudieiro queha em frente da egreja d_ 1/)rolo, ao voltar(•ara o larg» das duas egrejas, deparámoscomum amigo que nos deteve. Sampaio Ju-uior eslava com esse amigo, que nos apresen-tou a elle.

Conversámos muito atè ás quatro horas damanhã sobre vários assumplos revelando-seSampaio durante esse cavaco de tres horasüm moço iulelligeule, espii ituoso e exemplar-mente tino.

¦ ¦ Ficámos conhecidos desde essa noite, c va-rias vezes o encontrámos depois no Colyseu,Com uma senhora ingleza.

Passaram-se mezes sem o tornarmos a vôr,_, uma noite, perguntando nós ao amigo quebos tinha apresentado a Sampaio o que erafeito d'elle. respondeu-nos quo tinba morri-do, havia dias, uo Porto, no hotel de Paris,Onde estava em companhia d'uma seuhoraingleza.

fCesso tempo não se fallava ainda em en-Venenamento, e parece-nos que nos disseramque o infeliz Sampaio succumbira a uma congestão.

O CASO DAS AMÊNDOASfía sexta-feira santa, se bem nos re-

bordamos, correu em Lisboa a noticia de quetinha sido envenenadas no Porto, com ameu-doas idas de Lisboa, umas creancinhas, ne-tas do Sr. Sampaio.

Não se sabiam pormenores. Attribtiia-semesmo o caso a um descuido no fabrico dasamêndoas, e toda a gente desejava saberqual a confeitaria que tinha exposto à vendaum gênero n'aquellas condições.

Nos dias seguintes, porém, começaram achegar detalhes do acontecimento, e viu-sequenãose t atava d'um mero acaso, mas simd'um crime, meditado e calculado com mal-vade_.

A policia de Lisboa recebeu commtiuica-ções importantes da policia do Porto e come-çou a fazer investigações, rodeaudo-se sem-pre do maior sigillo.

Ao cabo de algumas dilligen cias que, justo—é dizet-o, furam na_Itmeiitõ conduzidas petoSr. Pedroso de Lima, a 'policia adquiriu aconvicção de que o criminoso era uma pes-soa de familia, directamente interessada no

•-

v

gavLoi

* desapparecimento das ereanças.Mas contemos como as amêndoas chega-

ram ao Porto.Na quinta feira santa entregou o correio

em casa do Sr. Sampaio uma encommendapostal, constando d'um pequeno volume em-nrulhado em papel escuro, com dilferentessinetes de lacre.

O volume ia dirigido á pequena Ber lhaSampaio, e continha tros caixas de cartona-gem, cheias de amêndoas, tendo cada umad'ellas, ao de cima, um bonbon fondant deChocolate.

Comquanto a encommenda fosse dirigidapara Bertha Sampaio, o facto d'ella encerrartres caixas, todas eguaes, indicava bem quea idéa do rcmettenle anonymo era que cadauma d'ellas seria destinada a uma das tresereanças.

Assim fez-se a partilha das caixas deamêndoas, e as innocentes ereanças come-ram d'ellas, começando pelo bombon que vinha ao de cima.

Horas depois começavam a dar indíciosde mal estar, que foi augmentando a pontode ser chamado u Dr. Urbino de Freitas, tiodas ereanças.

Este medico examinou os sobrinhos, eexclamou: «Isto é um ligeiro incommodogástrico ; comeram muitas amêndoas.» E re-ceitou uus clysleres. Entretanto o iucom-modo dos pequenos continuava, e foi cli.itua-do o Dr. Ferrei'a, que declarou immediata-mente que as ereanças estavam envene-nadas.

Empregaram-se todos os esforços para assalvar, mas uão se poude evitar que umad'ellas, o pequeno Mario, succumbisse.

A' PnOCUlIA DO ASSASSINOUma das primeiras coisas, que a policia

.fez, foi mandar chamar os empregados docorreio que despacham eu comuiendas pos-taes, e iudagar d'elles se si recordavam dapessoa quo remettera o volume das ainen-doas para o Porto. Houvo um empregadoque elfeclivamenle se recordava d'essa pes-_oa, e deu siguaes do Sr. Urbino de Freitas.

Por outro lado, tratava-se de descobrironde as caixas tinham sido compradas, ave-riguando-se quo Unham sabido d'uma con-feitaria da rua da Bistega.

Bestava saber oude o volume fora lacrado.O sinete, que foi examinado por vários peri-tos, parecia ter sido uma phosphoreira delavor nacional.

A este respeito veio-se também a saberque entrara na loja de papel do Sr. Gil, narua Augusta, um indivíduo para comprar umpau de lacre, e que lacrara alli um volume,dirigido para o Porto.

Os signaes, que o empregado da casa dád'esse indivíduo, coincidem com o. do Dr.Urbino de Freitas.

Emquanto estas indagações se faziam, che-[ava ao poder dá policia uma carta de Miss

thie Karter, a senhora ingleza que tinhaestado com Sampaio no Porto. Nessa cartadizia Lo thie que tinha revelações a fazer ápolicia sobre a morte de Sampaio.

Mandada chamar immedialamente, coutoupouco mais ou menos o seguinte :

Que conhecera sampaio em Dezembro de1888.

Um bello dia recebeu Sampaio, pelo cor-Teio, um frasco contendo um liquido; que lheera remettido de Coimbra.

Acompanhava a remessa uma carta assi-f nada por um tal Motta, que Sampaio nâoconhecia, e em qne se lhe aconse havi quetomasse aqu_Ue remédio, se queria cu-ar-sed'uma moléstia de ligado que o allligia.

Sampaio este v_ a ponto de tomar o tal re-médio, ao que Lothie seoppoz.

mais wi<lv.t_!t_a . '(nu n li-iiiirln firaácido prussico.

Pouco antos do Natal do anno p. ssado, fo-ram para o Porto, oude sc hospedaram noHotel de Paris.

No dia 2.. Sampaio adoeceu com uma con-slipação. No dia 30 purgou-se e peiorou.

Lothie disse-lhe que mandasse chamar seucunhado, u Dr. Urbino de Freitas, mas Sam-paio oppoz-se. Cedeu por fim, muito ins-tado.

Urbino de Freitas chegou ás 9 horas danoite e declarou que se tornava indispeusa-vel uma injecção hypodermica.

Em segui «ia sahio para ir buscar uma se-ringa: voltou coul ella, mas a seringa partio-se á segunda injecção.

Saiu para ir buscar outra.Neste iutervallo Sampaio teve uma ãyncopeGelaram-se-lheas extremidades, licou _.'_

suores frios e perdeu a vista.Quando Urbiuo de Feritas voltou, o enfer-

mo couiou-lhe o que suecedera.O medico relorquio-lhe que com outra iu-

jecção ficaria bom.Mas, pelo contrario, o doente.peiorou.A's duas horas da noite foi chamado o Dr.

Paria.Era horrível o estado do enfermo.Mais tarde, ás 4 horas, chegou o Dr. Lou-

reiro, e os tres médicos realisaram uma con-ferencia.

Terminada ella, o Dr. Urbino licou sõ como doei ne.

Sampaio passou o dia 31 em alterna. ."-5-nus recuperou a vista, ficando embora comas pupillas muito contrahidas.

Foi melhorai! Jo até ao dia 2.- * A's duas horas desse dia, Urbino de Frei-

tas applicou nova injecção, em presença doOr. Farias.

Em seguida a ella appareceu no braço doenfermo, uo pul*lo onde se dera a injecção,uma mancha negra, ?• o doente teve vômitos,expellindo sangue e maiCfias negras. As ago-nias eram horríveis!

O Dr. Urbiuo que tinha saido logo depoisde applicar a injecção, foi de novo chamado.

Não chegou a receitar nada, e ás ti' horasda tarde Sampaio fallecia.

Sampaio, depois de lhe terem dado umadas injecções, disse para Lothie :

« Passou-me agora pela cabeça uma idéaterrivel, que nem a ti quero dizer qual è.Oxalá ella senão real-se.»

Antes de morrer, Sampaio iecomi__ u.oiiLothie a sua mãe.

—Proteja essa desgraçada, disse elle.As injecções foram de pytocarpina, e a re-

ceita pede 30 cenligramma_ desta .substancia,isto c, o dobro do que se eostuma ampregar.

Sampaio morreu com as mãos eoutrahi.a£_como suecedeu ao pequeno Mario

._* ' ~ ' * ~': ""'

Ah explicou que no dia 27 tinha ido ao So-bral ver uus doentes, mas iminediatamentese averiguou que isto era falso.

A policia em Lisboa sabia, por outro lado,que Urbino tinha aqui estado, porque fôravisto por varias pessoas.

Interrogado de uovo sobre esta viagem,disse que elfectivamente estivera em Lisboa,em casa do Sr. A do pho, para vêr uma provado seu livro A Lepra, que este cavalheiro lheestava vertendo para francez.

O Sr. Adolpho Coelho foi desde logo pro-curado pela policia, e declarou immediata-mente que havia mais d'um anno que não viaUrbino de Freitas, e que a obra sobre a lepraestava parada havia dois annos. Pelas suaspala. ras depreheudia-se que desconfiava deUrbino de Freitas como auetor dos envene-namentòs.

Contou que trocara com elle uma corres-poudeucia activa, ultimamente; correspon-dencia que começou por uma carta que lheescreveu, dando-lhe os sentiineutos pela mor-te de Mario.

As cartas são quatro, de parte a parte, ena ultima Urbino de Freitas pede ao seu ami-go que se alguém lhe fôr perguntar se foi aLisboa e esteve em sua casa que diga quesim, porque eslá comprommettido em vinu-de ter sabido do Porto por causa d'umaaventura e não poder declarar onde esteve.

Em presença d'esta prova esmagadora oSr. Pedroso de Lima partiu para o Porto mu-nido das cartas.

NO POnTOUma vez no Porto, o Sr. Pedroso de Lima

tratou de interrogar a familia Sampaio e oscreadosda ca «a.

A suuimula das declarações obtidas, ó aseguinte, ápeu près.

Em casa todos cuiieram dos bolos, exceptoSampaio, sendo Mario, como mais guloso,quem comeu mais.

Sontindo-se todos incommodados, foi cha-mado o Dr. Urbiuo, que disse que se tratavad'uns embaraços gástricos.

Como as ereanças é que estavam peiorea,Urbino receitou-lhes uns clysteres de hervacidreira. que elle próprio fez preparar.

As ereanças não os queriam tomar. Ber-lha oppunha-s com tenacidade.

—. ão seja tola, dizia-lhe Urbino ; temtalvez vergonha de mim, de seu tio. Ora afedelha|!j

A avõ obrigou-os a receberem os clysteres.As ereanças, porém, peioraram.com espe-

cialidade Maro.Foi chamado o Dr. Ferreira, que logo que

entrou em casa e viu as ereanças, exclamou:—Aqui o que sé precisa ò um commissario

de policia. As ereanças estão envenenadas !Foi prevenido o Sr. Moraes de .arvalho,

commissario geral, e emquanto elle não che-gava, Urbino disse para sua sogra:

—O' mama, uão digas ao commissario queeu mediquei. Elle é um francez ea suapresença n'csta casa não convém.

V

Este depoi_ienlo, dTuma gravidade extre-ma como se vè, .eotnpromeltia extraordinária-

" ' mente ò Dr. Urbino de Freitas, que foi cha-pando varias vezes ao comraissariado geral dettjüciadc .orlo.

Urbino, é claro, nega tudo isto.A's ereanças foram appücad >s vomitorios,

que salvaram duas d'ellas. Mario, porém,suecumbiu tendo sido inúteis todos os esfor-ços para o salvar.

Conta quem o viu morrer, e viu morrerSampaio, que apresentava os mesmos sym-pio mas: physionomia còr de cèra*e transtor-nada. espuma na bocea, mãos contrahidas.

O velho Sampaio, quando narra estas coisase se refere ao gênero diz sempre: esse mal-tado! acerescentando que não foi por suavontade que sua filha casou com eHe.

Mas ella teimou e elle não se poude oppòrmais. Além disso recebera uma carta ano-uyuia, que suppõe escripta pelo próprio Ur-bino, om que lhe diziam (pie se não deixassecasar a lilha com elle, teria algum desgostoa lamentar.

Diz que tem razões para suppôr que aquet-le malvado maltratava sua lilha. Houvemesmo uma pessoa que o avisou d'isso. Man-dou-a chamar, e ella negou ; percebendo elle,entretauto. apesar d'esta negativa, que o factoera verdadeiro.

Apesar de Urbino de Freitas ter bons lucros,-e de sua mulher receber do pae uma mezadade cincocutu mil réis por mez, esta muitasvezes procurava o pae para lhe pedir dinheiroEste dizia-lhe :« Vens mandada por elle, nãoé verdade ?» Ao que a pobre senhora diziaque não, que eram necessidades, faltas por-que tinham pouco, que a obrigavam a soe-correr-se do seu .alimento.

O INTERROGATÓRIO DO ACCUSADOHontem, pelas 11 horas da manhã, entrou

Urbino de Freitas para o commissariudo, on-de o interrogou o Sr. Pedroso de Lima.

Foi necessário tomar certas providenciasporque a população do Porto estava indigna-da contra o assassino.

Contou o tratamento seguido por elle comas ereanças, mas a seu modo, contrariando odepoimento da família.

Dizelle que foi sua sogra, apologista de meze-nhices e remédios cazeiros, quem se lembroudos clysteres.

Em seguida explicou que esteve, durante omez lindo, duas vezes em Lisboa : uma nodia 4 outra uo dia 7.

Declarou que esteve cm casa do Sr. Adol-pho Coelho, que lhe andava traduzindo a suaobra. Occultou isto por um meliiidrc de vai-dade, fácil de comprehender .* não queriaque se soubesse que não conhecia bem o fran-cez para traduzir a sua obra.

No dia 27, véspera da remessa das ameu-doas, te .cionava tamb m vir a Lisboa.

Na estação de Coimbra, porém, demorou-se na rstrete e perdeu o comboio. Achou-sena estação nova às 11 horas da noite e foipara a estação velha, onde chegou ás 11 ho-ras e meia.

Ali passtjou no-cães, e sentindo debillidadeperguntoua um policia, que encontrou na ruada Calçada, onde poderia comer.

Indicaram-ihe um café ua Sophia, masquaudo lá chegou estava fechado. Dou entãoum passeio até ao i houpal. A noite estavaven lusa r> c_um, u5o lavava ca p _ lo nom ur-ma alguma, a illuminacão terminava ali, tevereceio d'um ataque e voltou.

Ao voltar á praça foi ao centro e perguutou aoutro policia onde poderia comer. Indi-caram-lhe o hotel do Commercio. Foi alli,onde encontrou um creado seu antigo conhe-cido, o Bragança, com quem conversou em-quanto comia. Depois voltou á estação nova,tomando de novo o comboio, que o levou aoPorto. Chegou alli ás 7 e meia da manhã dodia 28.

Quando acabou de fallar, o Sr. PedroiO deLima fez-lhe assignar o depoimento e depoisdisse-lhe :

—Qu V. Ex. eslá completamente desme-moriado ou tein estado a mangar comnosco.

--Porque .—Porque o Sr. não esteve em _as_ do Sr.

Adolpho Coelho.—Ora es;a ! Estive, sim senhor.—Pelo uieijos o Sr. Allolpho Coelho não

diz isso. Olhe, y_j. «si... partas d'elle. Conhe-ce-lhe a assignatura?

—Não ha duvida, são d'ell_.E u'e„ se momento irradiava-lhe na pliysio-

nomia a expressão feroz e sinistra do assas-sino.

—E'incrível, disse elle coi_ yoz coucen-trada.

—Mas não lica aqui ; disse o Sr. Pedrosode Lima. O Sr. escreveu-lhe pedindo-lhe quedissesse que estivera em. casa delle. Olhe,aqui eslá a carta. Conhece-a'?

nrhjno de Freitas, em presença d'esta provalicou desanimado. Descreveram-se-Ihe emtorno dos olhos uns círculos azulados, a phy-siouomia alterou-se-lhe, as caroiydas pareci-am querer rebentar, as veias das frontes la-tejavain com violência.

—E' incrível ! disse elle com voz rouca egaguejando ; Adolpho Coelho, o meu amigo,o meu amigo, o meu amigo iutimo...

—Bem vê V. Ex, que ííí acha u'umas tris-tes circuuislaucias.

O melhor seria dizer a verdade. Lembre-se que tem cinco lillns e sua esposa.

Urbino de Freitas então concentrou-se umpouco, com o ar evidente de quem inventa uma_ i.storia, contou, hesitautemeute, e com bempoufô.. habilidade, aseguintee phantastica Ins-toria, que mail ao menos é original, visto seruma copia do prose..so de defeza de Pranzini.

— Pois bem. lia mus imjlher mettidan'isto, mas eu nunca direi o seu ii om/», pontue_ {.asada. Prefiro comprometter-me a mfm.

Ei___ijrei-a aqui no Porto, oude veio aomeu consultório. Apaixonei-me por ella.Era uma mulher de oU-OS castanhos, e cabel-los loiros. Isto deu-se em . e_$r£iro. Com-bio.mos encontrar-nos em Lisboa, no i}j..gde i-_-'£o, ,.' chegada dò comboio rápido.á meia líoiti. 6 n. ui. J.'>ra. metli-nie ifuiu tremde praça, que, se {.ea. iftü jvçordo, linha oscavallos brancos.

iVuma rua próximo da alfândega, junto ajinjas escadiuliag, cila, que' me esjJerava,

subiu para o trem, que nos levou pela rua do 'Ouro e Rocio, uão sei pnra onde. Estive comella ale ás duas horas e meia da noite, u'umacasa elegantemente mobilada.

Quando sahi dei umas voltas efui parar aoRocio.

—Não loi para nenhum hotel ? perguntou-lhe o Sr. Pedroso de Lima.

—Para nenhum. Audei passeiando pelasruas até á hora do comboio da manhã, emque regressei ao Porto. No dia 7 suecedeu omesmo, e no dia 21, se não me tivesse acon •tecido o que me acontecu em Coimbra, tam-bem lá teria ido.

—Nâo trocou correspondência com essasenhora ?

—Nenhuma ; nem mesmo sei o seu nome.—Mas como V. Ex. está vendo, porque ó

bastante inlelligente para isso, tudo o com-promette.—Bem vejo. A policia metteu me era umcirculo de ferro.

I.'essa oceasião o Sr. Moraes de Carvalhoque assistira ao interrogatório, mas que seretirara momentos antes, entrou e voltando-se para o Sr. Urbino de Freitas disse-lhe :

—Em virtude do que se acaba de passar,tenho a declarar-lhe que d'este momento emdiautedeve V. Ex considerar-se preso.Já esperava isso.

DOUS DEPOIMENTOS IMPORTANTESUma senhora chamada D. Violante Salda-

nha, que é cunhada do Sr. Paulo Lauret, pro-fessordegymnastica uo Porto, entrando algunsdias antes da Paschoa, pelas 8 horas da noite,aaConfeitaria Lisbonensc, encontrou alli o Dr.Urbiuo de Freitas, examinando detidamenteuns doces.

Quando a viu levantou precipitadamente acabeça, franziu o sobr'olho e sahiu.

No sabbado de Alleluia a Sra. D. Violante,que é visita da casa da família Sampaio, en-coutrou-se alli com Urbino de Freitas.

Fallava-se já do envenenamento, e a esterespeito ouvio-lhe dizer :

—Também podiam suspeitar de mim. Com-pro tão' a miúdo doces para miuha esposa !

O Sr. Dr. Faria, que era o assistente domalogrado sampaio, allirma que dissera :

Desconfio que este rapaz esteja envene-nado.

Ao que o Dr. Urbino de Freitas lhe retor-quira :

—Qual envenenado ! Isto é o resultado dasua vida desregrada. Pergunte aqui á gentedo quarto immcdiato como elle passava asnoites. Era um escândalo

E o putlico enveueuador mostrava-se indig-nad..

Acareados os dois médicos- Urbino negouque o Dr. Faria lhe tivesse dito alguma vezque Sampaio estava envenenado. O Dr. Fa-ria manteve a sua alfirmação e entre os doischegaram a trocar-se palavras desagradáveis.

ESTADO DO PROCESSOConlinúa o summario crime, e continuam

as indagações policiaes, que, segundo se dizlem ultimamente obtido provas esmagadoraspai a o criminoso.

Depois de amanhã termina o praso em queo juiz tem de pronunciar o réo.

Movem se grandes influencias pira fazersustar a acção da justiça, e isto porque o ir-mão do Dr. Urbino de Freitas figura altamen-tem política regeneradora.

D'aqui a cinco dias ficará o leitor inteiradodo estado do processo.

Faculdaede DireitoResultado dos acts do dia 5 do correute.

1 annoRaymundo João os Reis Lisboa.—?lena-

mente.Manoel Nunes Coréia.—Idem.

NOTftS MILITARESEi tra m de superior do dia o cidadão ma-

jor Serra Martins e de ronda de visita o ci-dadão alferes Bezerra.

O 14-. batalhão dará a guarnição da cida-de e ocomuiandaute da guarda de palácio,que será dada pela ba teria «le artilharia.

Monte-pio ds oparariosDiz o Jornal do Cjmmtrcio, do Rio, ter

sido informa lo de que o mitiistro da agricul-tura nomeou uma commissão composta dosDrs. Eugemo Adriano Pereira da Cunha eMell», director da estrada de ferro Central doBrazil, João Ndpoíiiuceuo Baptista, directorgeral dos lej-graplíos e Augusto Las Cazasdos Santos, para organizar nm projecto deMonte-Pio dos operários das repartições de-pendentes do mesmo ministério, baseado naautorisação conferida pelo § . .°do artigo 7da lei u. 3,397 de 21 dj Novembro de 1888.

JuryEntrou hontem em julgamento nesse tri-

bunal o réo Maximiano de Mello Santos,pronunciado no ait. 201 do cod. criminal.

Teve por advogado o Dr. Luiz Druiumond,sendo absolvido.

Casa João Ramos

Este importante estabi.leeimeuto á Praçada Independência acaba de receber um sor-Umento interessante.

Muito objectos applicaveis a diversos mis-terei lhe foram remetlidos de Pariz e outrosmercados da Europa, conslituiudo o que se

pode desejar de miis agrad .vel e útil.A julgar pelo quj succjdeu comnosco,

ninguém poderá resistir a tentação de possuircousas tão lindas e alias de preço muito mo-dico, mas que são raras e lindíssimas.

Som duvida o ultimo tom do bello para oadorno de uma sala ou de um tocador sóo possue e pod_ olíerecel-o a casa JoãoRamos.

Mis nã> é tulo. O p opno vestuário eu-contra alli gafiauterias esquisitas e de es-

plendido effeito,Uma visita a casa Joã) Rinisj é uma

nocesãidndtt lo n .__a mundo elegant..

A maus filhos

Aspirações febris de vida nova,Sonh -s do Se • em embrião... delíriosA qu-í o bom Deus tem de-finada a provaDo Amor, da Crença e dos demais marlv rios:

Adormecei commigo. á luz dos cirios,Na bohemia, em lucló, da funerea alcova ;Vinde, pequenos, rebentar cm lyrios,Das larvas brancas que fermenta a cova,

Não quero que incarneis, almas de neve,Na Io ma vil de uma existência breve,No sangue a peste, macéràda a face

Não quero que incarneis, que eu não podia,Ouvir-vos, lilhos, njaldjzer um diaO sacrosauto amor qua vos gerasse...

Josk Ni:\vió_.

Tratamanto da tisicaO Boleiini, Qsrtil de Thcrapcutica contem

no seu iiunjero de 13 de Março uma exposi-ção dò novo luethodo do tratamento da Usicapelo Dr. Weigert, de Nov:,-Vork.

Sab —se que a tisica è devida á presença dju_ri..-ini_.',',s miei'oS-..pi(j.is cliaMiad. bucillos,UI U_IIIl3lll*_ . *

que não p.nl-. U v, .'J_ "¦ reproduzir.áe desdeque a temperatura se eleva a i: sT20s,isto «j,a 5 grãos mais do que a temperatura normal,dc corpo humano.

O ápp:. relho inhalador do Dr. Weigert per-thjlté aos doentes respirarem sem incouve-nienteum ar aquecido a 100 ou 150 grãos.

De modo que, desde os primeiros dias detratamento, desapparecem os symptomas damoléstia na ordem seguinte : diminuição datosse, da oppressão, da expecloração, desap-parecimeuto dos suores nocturuos e da febre.

Cessação das hemoptisis, augineuto de ap-petite e portauto das torças do doeute.

- O exame microscópico dos escarros feitono começo e ao correr do tratamento revelauma modificação no estado dos bacillos, quediminuem em uumero o se fraesiouam emsporos para depoi. desapparecem completa-mente.

Os illustres médicos A. Bowes, Holschul-ter, Reuzi, Fox, llolmés, Albert Filhar, Bes-sou, etc, teem se referido ao inethodo Wei-gert, recominendaudo-o especialmente aostn_ere.ul.9s0s.

sgggsgg; .Amostras

sera' contrabandista ?Oh ! gênio do contrabando !Tu nÇés na liuha taes iscas,Qae ao /isco d - vey; em quando.Um bom pedaço confUsdas.

-(Vide Berliqucs c Bcrloques, a ?ahir bre-vem.ute.

Demonstreâo de pezarOs mestres, macluistas e tripulantes dos

vapores de reboqui o pessoal da barca dequerena e os officia. e operários da doca,de propriedade da acreditada firma socialLivramento <_ C, lehberaram tomar lutopor 15 dias em deionstração de profundopezar pelo infausto issamento de seu sem-pre lembrado patro. Sr. José Antônio deAraújo Livramento,-em como mandar ceie-brar, no 15- dia, uia missa pelo eterno re-pouso de su'alma.

CASA DEDETtNCAOMovimento dos p;sos da '"asa de Detenção

do Recife, Estado _ Pernambuco, era 5 deMaio de 1890.

Existiam 47-, eiraram 13, sahiram 2,existem 487.

A saber : nacionás 457, mulheres 19, es-trangeiros 11, total .87.

Arraçoados 396, pns 372, doentes 21, loneos 2, louca 1, toti 3_6.

Movimentodaenrmaria :Teve baixa :João Sulveriano . Silva.Teve alia :oJaquim Gonçalv? dos Santos.

14" corrida a realisar-se no dia il do cor-rente.

Eis o resultado :Io Pareô—Talispher, Maurity, Lord Byron,

Hercules, Petit-Maitre, Plutãò, Ally-Koper,Gorsario e Gerfaut.

2o Pareô—Sans-Souci, Templar, Arumary,Faceiro e Pindaro.

3' Pareô—Malange, Talispher, Déspota,Bo-aparte, Hercules, Humilde e Cauby.

4* Pareô—Ernani, Africano, Coupon, Don-don e EilTel.

5" Pareô—Progresso, Ruy-Blas, Minerva,Atila, Cometa, D. Quixote, Satnrno, Morga-dinha. Galliieu e Torpedo.

8* Pareô—Phariseu, Traussacton, Tupy,Collosso, Villag e Cauby.

?• Pareô -Urano 2', Brinquedo, Lord-By-ron, Famil, Aurora, Salomão, Despique, ex-Bostock, Vivas, Olho de Prato, Mosca e Por-to-Alegre.

PARA QVERTIRN'um pr».cesso, tia uma senhora, teste-

muuha.Juiz- Que idade le ?Ella—Já vi dezence primaveras.—Juiz—Hum ! Q">io tempo esteve cega?

Um reclame de ciio :« O gigante, que ampreza vai agora apre-

seotar ao publico, é e um tamanho tal, quenão pode ser expôst< senão em duas repre-sentaçõos. »

Ju._--.n_-

RECEITl DIÁRIAEis uma receita iuicada por uma das nos-

sas summidades medas .Osfuruuculos, desdquesejam presenlidos,

é possivel fazel-os afcrtar, livrando assim odoente de dores pnongadas, do seguintemodo : Com uma scu;áo de ácido phenicona proporção de meiopr cento ein agua cou-tida em um vidro, a quse possa adaptar umpulverisador (como os oe servem para per-fuma ) fazem-se 4 a ipulverisações de 10minutos cada uma. durite odia ; depois dapulverisação cobre-se o onto em que existeo furunculo com algodãoem pheuicado.

Pouco a pouco vão-setteuuaudo os sottri-mentos e, no lim de 3 o 4 dias, de todo temdesappa recido os symplmas locaes e geraesdo furunculo. .

_>_*í

VARASO rorreio expede lios mala para : Igua-

rassú, Goyanna, N. S ó O', llambé, S. An-tonio do Tara, Floresta, abrobú, Boa-Vista,Pelrolina, Agua Preta, ampos Frios, Ser-tãosinho, Belém de Maia, Lagoa de Gatos,Panellas e Jurema.

A Sociedade Litlei ari Gonçalves Dias re-une-se amanhã, ás 10 lcas do dia, para tratarda reforma do regulantnto interno.

No domiugo, 1 do orrente, teve lugar aposse da directoria qu<tem de dirigir a Li-ga Operaria Peruam-cana durante o annode ld.0 a 1891.

Ac meie dia, achado-se presentes na sedesocial a maioria do eleitos, o Sr. FrançaPraxedes, depo s deter lido o relatório res-peetivo, convidou a mpossar-se no cargo depresidente, para qu fora eleito, o Sr. JoséCalasans de FigueirJo.

Suecessivamente orão empossados todosos membros presenss da directoria. e julga-dos empossados osiusentes.

O Sr. Calasans d Figueiredo, uzando dapalavra, pronuncio algumas palavras deagradecimento aos sus consocios, por tel-oeleito presidente, t desenvolvendo o pro-gramma da Liga Opraria, contido em seusuovos estatutos, deumstrou as uecessedadespalpitantes das clasjs operárias ueste esta-do, a posição ém qo se conservão as outrasclasses, com calaçãoos lilhos do trabalho ;estado de agitação das camadas inferioresno mundo civilisadee o papel ulil e brilhan-te que ha de represetar a Liga Operaria nasquestões que agitai .e neste Estado, relati-vãmente aos obreirs.

Uzaram da palavi o cidadão Divi Gentilque abundou em cosiderações sobre a pio-paganda operaria, esobre o mesmo assum-pio todos os eleitos,salientando-se o conso-cio Benigno de Figeiredo e Primo VicenteBorges.

Na próxima sexi-feira, 9 do corrente,terá lugar a primira sessão ordinária dodirectorio, onde se terá de escolher d'eutreos directores os|re_.res das commissões per-manen tus.

.^»sj-_-.«.-

NECRJLOGIAForam sepultadcsno dia 5 do corrente no

cemitério de j. antoAmaro :Felismina Joauiu Baptista, Peruimbuce,

2o annos, casada. Rei fe, vaiiolaseonlluentes.Theodora Francisa da Silva, Pernambuco,

49 aunos, casada, loa-Vista, insuflicieiiciaaortica.

Amélia, Peruambco, 9 annos, Santo Anto-nio, tuberculose piunonar.

Gertrudes, Perna, buco, 80 anuos, soltei-ra, B°..~y'sta, congstão cerebral.

Olyriipío, Peruaiqmco, 2 auuos, Sauto An-tonio, variolas.

Marcolino, Pernanbuco, 31 aunos, solteiro,S. José, luberculostpulmonar.

Olavo, Rio Graridj do Norte, 12 a mos, Re-cife, variolas conlliMites.

lzabel Maria da Ccneeição, Pernambuco, 23anhos, solteira, ika-Vista, variolas conllu-entes,

l|_rmina Luiza Maria da Conceição, Peivri.-jmbuco, 30'auufs, soUeira, Boa-Vista, va-riulas couí.uen.es,

Josepha, Perintubuco, 4 anuos, S. José,diarrhéá.

Maria Francisca Rosa, Pernambuco, 23 an-nos, casada, Boa-Vi-ia, variolasconluienles.

Iguez de Castro, Pernambuco, 18 annos,solteira, Recife, varíola hemorrhagiea.

Eustaquio, Pernanbuco, 3 annos, Bja-Vis-ta, variolas.

Alexandrina, 1 .ruambiico, 23 annos, ca-sada, Boa-Vista, vsriolas continentes.

José Antônio de Araújo Livramento, 1 er-nambuco, 32 anuo. casado, Boa-Vista, ure-nia. .

Ursula C-piluli_a da Silva, Pernambuco,11 anno., casada, Boa-Vis!a, insulhcienciamitral. . -n

Antônio José de Araújo, Portugal, oi. an^nos, casado, Recife, tuberculose pulmonar.

Demetrio, Pernanbuco, .2 dias, Santo Au-tonio, gastro interile.

Um feto, Pernambuco, Boa-- ista.

SPORTlfx-a-t© I»__.iiambii«»i_o

Encerrou-se houtein a inscripção para a

PUBLICAÇÕES DIVERSASAo cidadão Governador do _Gs-

t .du de Pernambuco

O commercio d'esta capital, vem mui res-penosamente protestar perante vós, contraa creação do oflicio de justiçi privativa decurador fiscal das massas f-Ilidas e coutraa nomeação do funccionario que está oceu-pando esse lugar ; por tudo ser contrarioás disposições legaes em vigor.

Nem o decreto n. 7 de 20 de Novembrodo anno fiudo auetorisou os Governadores acrearem semelhante lugar, nem tão poucoo decreto n. 13a de 10 de Janeiro do cor-rente anno, ampliou os poderes que lhes sãoconferidos por aquelle.

E' certo queo decreto n. 138 autorisou acreação do lugar de que se tracta, porem,especialmente para a Capital Federal, e nãopara as capitães dos Estados, como entendeoo vosso antecessor.

Essa creação para a cipital Federal, tevenm motivo particular; ella foi devida aosfactos anormaes que alli se davam, comovós bem o sabeis.

A simples leitura do acto de 21 de Abrilpróximo passado, que deu lugar é creação enomeação de que se tracta, é mais que suf-ficiente para provar-vos que semelhante actonão pó le subsistir.

Alem de não basear-se nos decretos acimacitados, ainda dá-se que aquella nomeaçãooão cogitou do interesse publico, mas tractouapenas de favorecer um particular, c comproventos que nunca tiveram os antigoscuradores fiscaes.

Semelhante acto que nada de útil traduz,não encontra a meuor justificação porquealem de ferir de frente o artigo 80- do cod.com., que ainda uão se acha revogado, éexorbitante dos direitos conferidos por lei aosGovernadores de Estado.

Aecresse a isto a incompatibilidade morale jurídica existente na pessoa do nomeado,como é geralmente sabido, é amigo intimo eex-socio do illustre Dr. Juiz do Commercio,e mais ainda director de uma empreza mer-cantil Jo nal do Recife, circumstancias essasmais que sulficientes para excluírem a no-raeação que menos acertada mente intendeufazer o vosso digno autecessor.

O referido acto de 21 do mez próximo fin-do, longe de ter procurado inspirar acon-fiança d. que tanto necessita o commercio,pela certeza de que seus interesses ficavãoperfeitamente salvaguardados, afasta-o p'.locontrario mais e mais do poder judiciário,de que desde longa data se temem os credo-res de massas fallidas, victiuias de despezasimmoderadas que absorvem não raras vezeso total das mesmas massas.

O art. 809 do cod. com., estabelecia umdireito de igualdade entre o curador fiscale os credores que o podiam remover no casode não lhes ofierecer as necessárias garan-tias ou toruar-se omisso no comprimentodos seus deveres; hoje, porem, tudo issocahio com essa nomeação vitalícia, porquebom ou mio o curador, hade o commerciosupportal-o, e sem ter ao menos o recursoque a lei deu ao orphão ou ao mentecaptode remover da tutela ou curatela, aquelleque por decidia ou por outro movei menosconfessavel os prejudica em seus direitos ointeresses.

Cidadão. -Niuguem melhor do queo pro-prio credor (e pelo cod. com. o curador lis-cal é um credor) poderá averiguar a proce-dencia da iusolvabilidade de qualquer nego-ciante e curar dos interesses da massa.

Esta verdade que impõe-se por si mesma,é o argumento mais forte que coutra si pôdeter o acto de 21 do mez próximo passado,que o commercio espera que será por vósrevogado, como inconveniente e illegal.

Recife, 6 de Maio de 1890.O Commercio

Illeg-al e inconveniente!

Naturalmente o leitor sentirá a curiosidadede indagar qual a siguiticação d'esta epigra-phe ; vamos satisfazei-o, sem demora.

Illegal e iuconveuiente foi a.creação do o lu-cio de justiça privativo de Curador Fiscaldas massas fallidas, nesta capital.

Pareci que estamos ouvindo dizerem todos,unisonameute : é verdade ; o articulista temrazão !

Quem não rt conhecerá que a temos ?Vamos ao caso.Náo ha nada de absoluto n'este mundo, tudo

é relativo ; por isto, não ha governo, por me-Uior intenciouado que seja, que se considereisentos de erros e faltas : o que devemos to-dos desejar é que quem governa erre o me-nos possivel, e, d'ahi o dever dos amigos seesforçarem para não induzirem em faltaaquelle que tiver recebido a dilficil e espi-uhosa tarefa de governar.

Naturalmente, foram os máos amigos doGeneral Simeão, cuja beiu inspirada adtniuis-tração n'este Estado attrahio-ltie as sympa-thias e louvores dos pernambucanos, que olevarão a commetter nos últimos dias delia,tão grave errq, a creação do olllcio de justiçaprivativo de Curador das massas fallidas /

E' verdade que, nem por isto S. Exc. sejusiili!.a,mas támljein, núi outros lemos o de-ver dè dnsculpal-o, para censurar de prefe-rencia a quem coatribuio, para a pratica deqm acto, iãp desaçertado e ijlegal.

Q General 1140 coijhecia a legislação com-mêrpiál, mas o jurispurito, quê, consultado arespeito, deu parecer contra a lei, par_ queo acto se díectuasse, lem maior respousabili-dade, pelo meuos perante a opinião publica.

Apuremos isto.Diz a portaria de 21 do mez próximo

fiudo:_ O Marechal Governador do Estado tendo

em vis la o decreto 11. 13- de 10 de Janeiroultimo, resolve, usaudo da atlribuição que lheconfere o decreto 11. 7 de iO de Novembro doanuo lindo e de accordo com o parecer doJuiz Especial do commercio, constante dooflicio de 5 de Março lindo, crear nesta capi-luf o olftcio de jqstiça prjvatjvo de CuradorFiscal das màssá* fallidas, o qual iutervirq emtodos os lermos e actos ue urogeaso ua ia_lencia até a liquidação fiscal, sem prejuízodas actuaes at. ibuiçõos dos adminiõtraUores,que continuam em vigor, e perceberá, atemda commissão do art. «39 do Código do Com-mercio os mesmos emolumentos taxados paraos Curadores Geraes dos Orphãos, nos arts.90 e 91 do decreto u. 5737 de 2 de Setembrode 1874, que forem ai.plÍçaYeis.--Reinelteu-se copia ao Dr, Juiz de Diroito Espeoiai doComn.ercio da comarca do llecile. »

Sim .' Tendo em vista o Decreto n. 139 de10 de Janeiro ?...

Mas esse detí- não podia servir de funda-mento para a portaria transcripta, desde querefere-se, somente á creação do lugar priva-tivo de curador fiscal das massas fallidas, nacapital federal, c não tem applicabilidade áscapitães dos outros Estados.

O argumento de paridade que o General ti-rou foi muito forçado, principalmente seattender-se que o Dec. n. 7 de Novembro doanno passado, também por elle invocado,não lhe confere attribuição de competênciapara crear cargo dessa natureza, • que im-porti um ataque, uma violação de disposi-ções expressas dó Código Commerical e do Deo.n. 1597 de 1 de Maio de 1855.

Por mais que estudemos o citado Dec. n.7, não descobrimos qual dos seus 15 artigospoderá servir de apoio ao acto de que nosoecupamos ; nenhum d'elles, ao nosso ver. opermitte; se assim não fôra, o illustre Generaltôl-o-hia indicado na sua portaria, e não te-ria fallado em termos vagos : itsortdo daattribuiçã» que lhe confere o Dec. etc,

Essa attribuição uão lhe fôra conferida,nem poderia sel-o ; porque o Governo Pro-visorio reconheceu quanto seria perigoso queos governadores dos Estados podessem crearempregos geraes, não autorisados por l i ; oque lhes foi oouferida é a faculdade de crea-rem e proverem empregos nos Estados, quenão impliquem com a legislação geral dopaiz, taes como o Código doCominercio art.809, bem como o Doe. 1597 art. 70 queoppõem-se abertamente, á creação do ofilcioprivativo de curador das massas f_Ilidas : desorte que, sem a previa revogação das cita-das disposições pelo poder competente, queè o Governo Provisório, e uão o governadorde qualquer Estado, não podia o General Si-meão crear tal lugar. Seu procedimento foiarbitrário, e importa um excesso, um abusode poder, que reclama immediata e promptarepressão.

Esse acto não pôde deixar de ser declaradosem elTeilo.

Consta-nos que a Illustre Associação Com-mercial Beneficente já reclamou nesse senti-do : louvamos seu procedimento.

Por hoje ficamos aqui.Um commerciante.

Leopoldina, 15 de Abril de 1890

Sr. reiactor. -Ha tempos vos manilestei adesagradável impressão que aqui causou ainjustíssima demissão do agente do correiodesta villa, cidadão Autonio Thomaz d'Aquini, sob o falso c calumnioso pretexto de re-sidir fora da villa! oude reside ha mais de 20annos,- tem exercido odito cargo por mais deuma vez no tempo da monarchia, sem jamaister incorrido na mínima falta dos seus de-veres.

O Sr. Administrador sem duvida foi mal in-formado pelos protectores do novo agente, ede certo reconsiderará o seu acto desde quese convencer da verdade.

Chamamos a preciosa attenção do dignoMarechal Governador deste Estado para o pro-vimento dõ cartório desta villa, onde o Sr.Dr. Juiz Municipal pretende encartar o seuanalphabeto Escrivão interino, tendo antesdado informação coutraria ao candidato ¦ :hris-tino Thomaz d'Aquino, habilitado para omesmo uo primeiro concurso. Tendo o Go-vernador ordenado novo concurso em Ja-neiro, o Dr. Juiz Municipal uão fez pub'__.,para uão ter competidor o seu protegido Ma-noel Laurindo Pereira Lima, cujo exame foifeito a bico de peuna — e ás oceultas.

Cumprimos um dever escla. ecendo a opi-nião publica de um lão indecente arranjo quesc pretende consuinmar.

A sintinella.

Aviso

EXGENHO CENTRAL DE TI .MA

Previne-se á Empreza d'esse Engenho, paraevitar prejuízos á Companhia, que não pa-gue quantia alguma subre a safra, que actual-mente existe 110 Engenho Quizunga, consti-tuida por lavradores, visto que dito EngenhoQuizanga nã» pertence m tis ao Major JoséFraucisco de Barris Rego, como se vò daadjudicação d'esse Eiigenh > aos c cdoresdesde o anuo passado (cartório do EscrivãoErnesto Silva) os quaes são hoje os legítimosproprietários d'esse Eugenho c safra, tendo-lhes ficado a dever dito Major Rego Barros,perto de cem coutos de excesso, pelo que a vi-sa-se para em tempo sc accautellar essa Em-preza.

Becife, 5 de Maio de 90.1 _»_¦ ¦

AgradecimentoMaria Moreira de Araújo Livramenti e seus

filhos, Viscoudessa do Livramento, CarolinaSoares de Amorim Moreira e sua lilha, AnnaMarques de Amorim, João Moreira de AraújoLivramento sua mulher e filhos, Dr. Fran-ciso de Assis Rozie Silva sua mulher e filhos,Cândido Alfonso Moreira e sua mulher, Fran-cisco Augusto dj Araújo e sua mulher, viuva,filhos, mãi, sogra, avó, irmãos cunhados, e tiosdo finado José Antônio de Araújo Livramentoagradecem do intimo d'alma a todos os parou-tes e amigos qu_ se dignarão acompanhar osrestos mortaes d'aquelle finado para suaeterna morada e a todos confessam sua éter-na gratidão.

Recife 7 de Maio de l»9D.1 ¦¦!- I '

DespedidaLuiz Josò da Stlva Guimarães, retirando se

hoje para Europa no vapor francez Equateare não tendo podido pessoalmente despedir-sede todos os seus amigos devido a iucomm >-dos desaule o faz pelo presente, aproveitan-do o ensejo de ollerocsr-lh... em qualquerparte da Europa em que se ache os seus li-m lados serviços.

Recife 3 de Maio de 1890.-in:

Muita attenção

O abaixo assignado, legitimo cessiomriodos bens deixados por José Cordeiro do RegoPontes, fallecido nesta cidade do Recife, de-parando com um atinnucio no Diario de 3do corrente.offereceudo daquelles bens algunspredios á venda, previne ao commercio e aipublico deste e dos mais Estados, que nãofacão transacção alguma com os bens abaixodeclarados, pertencentes ao mesmo espolio,pois que os tribuuaes do paiz aiuda não sepronunciaram definitivamente a respeito, epor isso estando disposto á havel-o do poderde quem os tiver obtido por qualquer modo,faz a presente declaração para que mais tar-de não se allegue ignorância ou bôa fé porquem quer que seja.

Os bens são os seguintes; casa térrea árua Imperial n. 48, dita na rua do Nogueiran. 33, sobrado no Pateo de S. Pedro n. 3.dita na travessa do Carmo n. 12, 7 armazénsna travessa da rua de Pedro Alfouso, antigada Praia, ns. 2 a li, um armazém ua ruaNova da Praia, anliga Cães do Ramos, n. 21,um sobrado da rua i'cdro Alfouso, antiga daPraia, n. 57, um armazém ua Imesmi rua aa61, um d*to na mesma rua n. 63, um dito n.rua Nova da Praia, antigo Cães do Ramos, n42, um dito na mesma rua n. 41; 41 apólicesgeraes ns. 300.022a 300,029 ; _08.9U a..208,915 ; 248,635 a 218,671 ; 248,672 a

**218.U76; 162.589 a 1-2,593; 1.2,594 a'162,598; 84,346 a 84,355 ; 218,631 .'.'."218,6» . ; 24 apólices provinciaes, ns. 1885 a1888 ; 1179 a 1:88 ; 1239 a 1278.

17 acções do Banco do Brazil, ns.. .152,639 a 15_.G58.

Em tempo o abaixo assignado declara haverdo mesmo modo todos os rendimentos e osmais que alé esta data tem sido recebido pe-los procuradores de Antônio José Machado,residente em Portugal, Manoel Roberto dâCosta ou Costa _. Medeiros, da rua do Amo-rim n. 39, nesta cidade do Recife onde sãosituado todos os bens.

Recife, 5 de Abril de 1890.José Soares d'Amaral.

Diz o Diario dc Noticias, Ia corte :«E' com * conhecimeuto directo de expe-

riencias feitas em doentes do peito e de for-tes broachites agudas que podemos asse-gurar os exc-Uenta. roôultudos obtidospela «Emulsão de Scott.*

«Muito melhor aceito pelo estômago dosoentes do que as composições simples de

ligado de Bacalháo, attenuando immedita-mente as tosses e inflammaçoes, a «Emulsãocura gradualmente as granulações dos pul-mões, quando estão no período incipiente.

«Não exageramos as observações pessoal-mente feitas por diversas veze?,.«Sentimos somente que não esteja geral-mente adoptado o especifico, pois destruiria

muitas doenças fataes, .e o aeu emprego seüzQBse a tempo.»

Auxílios á lavouraPereira Carneiro & O continuam

autorisados pelo Banco do Brasil àoonceder amprastimo3 à iavora dasprovíncias de Alagoas, Parahyba eRio Grande do Norte, mediante m3ondiç5. a Je qae o_ interessados se-ráo informados no nseriptorio à rualo Comxnoroio a. 6. ia. li horas d»ma ih . as 2 da ._rde

_tfâo tem mercúrioELIXIR DE CABEÇA OE NEGRO

GRANDE DEPURATIVO

Este BLixia tem a vantagem dS naa prd-duíir indispo.icãj do estômago de regularo ventre, de s*.r agra lavei, podendo serusado por qualquel pessj! de estômago de«li cado, de s .r um verdaleiro puritlcador ereuova ior do sanguj, eüualtn .ute poder serpor tolos adquendo, desde o mais abasta-tado até o mais desfavorecido da fortuna,

Ve a lese na pharmacia da Praça do Con-d- d'Eu n. 19 o. e_i todas as mais.

-*?_-

Antônio e Dejanira

üma respeitável senhora, residente em Pe-lotas, attesta o seguinte :

« A abaixo aSsignada attesta, a bem dahumauidade, que teudo sido atacada de co-queluche, seus nelinhos .Antônio e Dejanira,e sem terem podido obter allivio com o tra-tamento de seu illustre medico, deu-lhes ocouhecido Peitoral de Cambará, do Sr. J. A.de Souza Soares e, com quatro vidros d'esteeflicaz remedio. ticaram completamente res-tabelecidos do terrivel solfrimento.

Maria José Rodrigues Burcellos. »(A flrma está reconhecida.)

Batalhão de infanteria

Quem esta assigna é um distineto oflicialdo 30 batalhão de infanteria:

« Atacado de uma forte constipação acom-panhada de tosse desesperadora, e sem tercolhido melhoras algumas com o uso de va-rios medicamentos receitados, a conselho deum amigo experimentei o xarope Peitoralde Cambará, e logo um alivio se manifestouein meu solfrimento e em pouco tempo a mo-lestia desappareceu completamente.

Depois d'este facto, tenho aconselhado avários amigos este remédio do Sr. Souza Soa-res, e todos tèm colhido sempre bons resul-tados.

Major Arthur Oscar. »(A (irmã está reconhecida)

EDITAESO Conselho da I jtendência Municipil d) Re-

cife faz publico a quem possa iuteressar que,durante o mez de Maio do corrente auno,recebe-se sem multa o imposto de aferição depesos, balanças e medidas dos estabeleci-mentos commerciaes das freguèzias de Afo-gados e Graça deste muuicipio, no Paço damesma Intendencia das 9 Va da manhã ás 3horas da larde.

Paço da Iutendencia Municipal do Recife,1 de Maio de 1890.—Anionio de . SouzaPiuto, presidente.—Dr. José Vicente Meirade Vasconcellos.—Joãod'01iveira. —Dr. JoãoAugusto do Rego Barros. - Francisco doRego Barros de Lacerda—Franc .co Faustinode Britto. —JoãoWalfredo de Medeiros.

O Secretario.—Joaquim José Ferreira daRocha.

O Coaselho da Intendencia Municipal doR-cif- faz publico para conhecimento de to-dos que o art. 112 d. lei n. 1129 de 26 de Ju-nhode 1873deveser entendido assim ; Todosos passeios guardarão relação constante com

leito da rua, acompanhando as declividadespossíveis e formaudo assim uma superliciecontinua.

; 1- As declividades dos, passeios serão de-terminadas em grandes ali amemos.

S 2- São prolubidas as pequenas rampas,degráos ou resaltos.

Paço da Iutendencia Municipal do Recife,de Maio de 1890.Fraucisco do R. B. de Lacerda.—Presiden-

te interino, Dr. João Augusto do Rego Barros,Francisco Faustino de Britto, João Walfredode Medeiros.—O secretario Joaquim JoséFerreira da Rocha.

O Conselho da Intendencia Municipal do Re-cife faz publico a todos os proprietários e aquem mais possa interessar que fica proro-gado por mais 6 mezes (que serão improro-gaveis) o praso concedido para constucçãode p .sseios ou calçadas sem paganento doimposto de licença ; licando porem em todoo cjso uns e outros obrigados a requereremao engenheiro municipal o preciso perfila-meuto e nivelamento, sob pena de 3J.000 rs.de multa e de desfizer a obra para recon-struil-a de accordo com o porlilamento e nive-lamento que der o engenheiro.

Paço du Iutendencia Municipal do Recife,1* do Março de 18;. O.—Francisco do RegoBarros de Lacerda. -P. P. Francisco Fausti-no de Britto, Dr. João Augusto do Rego Bar-ros, João Walfredo de Modeiros, Joaquim JoséFerreira da Rocha, secretario.

Èl ta n. 16Secretaria da IustrueçSò Pu-

Itlie:. do I*_ .tficlí- dt. Peruainbucv.O de IMaio de 1»DO.I-ÍTIM.VÇÃO AO PRO. ESSOU SERVILIAXO COÍtllEIA

MAIAAchando-se suspenso do exercicio escolar

e ignorando-se onde reside actualmente, éintimado, de ordem do Dr. Inspector Geral, oprofessor de Sertãosinho, Serviliano CorreiaMaia, a comparecer n'esla Repartição peran-te o Conselho _tt.raiio, nodia 31 do corren-te mez, sob pena de revelia, alim de ser in-terrogido uo processo disciplinar que lheestá sendo instaurado.—O Secretario—Per-gentino Saraiva deAranjo Galvão.

DECLARAÇÕESThesouraria de Faxunda

CAVALLOS A' VENDA

A' vista do olficio do Sr. Governador doEstado e de ordem do Dr. Inspector, faço pu-blico que 110 dia 10 do andante pelas 11 ho-ras da manhã, em fronte dò quartel da 1" Ba-teria do 5" Batalhão de artilharia de posição,no Campo da Republica, serão vendidos emhasta pnblicas 14 cavallos'que achão se imiti-Usados para o serviço da mesma Bateria.

Thfsouraria de Peranmbuco, 5 de Maio de18 JO.

O S.cretarioda Junta.Dr. B. Antônio José de Sant'Anna.

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife faz publico a todos os proprietáriosdesta cidade que dentro do prazo de seis me-zes devem numerar suas casas com placas es-maltadas de azul com algarismo branco,conforme o modelo existente na secretaria,

Paço da Intendencia Municipal dò Recife,em 23 de Janeiro de 1890.

Antônio de Souza Pinto.Presidente.»

Dr. João Augusto do Rego Barros.José Vicente Meira de Vasconcellos.João de Oliveira.Francisco do Bego Barros de Lacerda.Francisco Fausfeno de Britto.João Walfredo de AledeLios.

¦

O Secretario.Joaquim José Ferreira d« Rocha^

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Kkl03 . -«¦ ^t-neiív Quarta-feira, 7 de Maio <te 1890J__r.ri|itorio da Empreza _a Ks-

trada Ue Forro ae Ribeirão ííBonito

De ordem da directoria desta Empreza sefaz publico a quem interessar possa, que seacha aberta a concurrencia para a construo-ção de mais 38 kilometros 700 e metros destaestrada e-suas obras até a villa de Bonito, deaccordo com os estudos, plantas, orçamentoe especificações existentes no êscriptoriocentral, a rua Duque de Caxias n* 74, !'andar.

Os pretendentes à referida construcçao po-derão apresentar suas propostas em cartasfechadas, neste êscriptorio até ao meio dia, de30do corrente mez.

A preferencia será dada a quem melhoresvantagens offerecer e melhores garantiasapresentar para o cumprimento do contracto0 qual será lavrado com as formalidades doestylo ; ficando inteirados os Srs. propo-bentes, que em igualdade de propostas eCondições será preferido o proponente quefor accionista da Empresa.

Becife 2 de Maio de 1890.0 secretario.—Manoel de Hollanda Cavai-caníi. ,

Confraria da Veneravel SantaRita de Cássia

ftECONSTftüCÇÃO BA CAPELLA MOR

De ordem do conselho administrativo destaconfraria, scientilico a quem interessar possaque,lendo de ser reconstruída com urgênciaa capella-mòr de nossa igreja que ioi devora-da pelo incêndio, recebe-se propostas para areferida reconstrucção, devendo os propo-nentes enderessal-as a respectiva commissãoque se compõe dos nossos cbarissimos ir-mãos major José Elias de Oliveira, major Je-ronymo Emiliano de Miranda Castro, tenenteManoel Domingos da Silva, capitão JuvencioAnreliano da Cunha Cezar e commendadorManoel Gonçalves Agra ; podendo mesmo serentregue ao commendador Agra, na rua doImperador n. 9.

Secretaria da Confraria da Veneravel San-ta Rita de Cássia, em 2 de Maio de 1890.

O secretario,José de A. Costa Pontes.

TlieSouraria de Fazenda

Tendo o Sr. Ministro da Fazenda resolvido,no intuito de melhorar a circulação moneta-ria, retirar do movimento das transacções asnotas de 500 rs. e emiltir moedas de prata,de 1.000 e 500 rs. está esla Thesourariadesde logo procedendo a essa substituição,de conformidade com a circular do ThesouroNacional sob n. 22 de 26 de Março ultimo,para o que acha-se de posse de uma remessavinda da Casa da Moeda, de moedas dos allu-didos valores, novamente cunhadas.

Assim, pois, o faço publico de ordem doSr. Dr. Inspector. Em 30de Abril de 1890.

O Secretario da Junta,Dr. Anlonio José de Sant'Anna.

COIVIMERCICT6 db Maio br 1890

BANCO SUIí-AMERIOANO

Para tratar de assumptos relativos a esteedabelecimenlo de creditj embarcou, hon-tem, para a capital federal, o seu zeloso ge-rente Sr. F. A. Pac'ieco, deixando durantecurta ausência desla cidade em seu logar osSrs. Alexandre Theodoro Clama, sub-geren-te e Ernesto Leal de Oliveira Pimentel, the-soureiro.

Fará os que conhecem os intuitos do di-gno gerente e as suas disposições em favorda instituição bancaria confiada a sua intel-igente direcção neste Estado e do commer-cio de nossa praça, esta viagem não deixaráde ler o mais conveniente e auspicioso lim.

O pensameute de alargar o circulo de ac-

çSo do Banco Sul-Americano, de esleuder egenerabsar suas transações ás diversas* in-dustrias e principalmente a lavoura de ma-neira a assegurar-lhes os mais profícuos re-sultado., sem duvida, preocciipa o esforçado

gerente, que pelos rei vautes serviços pres'tad os ao commercio já tanto tem merecidonos quatro mezes decorridos á fundação dasucursal d'aquelle bauco.

As vantagens garantidas ao commercio aretalho já de si importantes carecem demaior elaslerio, e, por outro lado o BancoSil-Americano augmentará de muito a suaprospe idade habilitando-se a fornecer cap-taes a industria agrícola proporeionando-lbeo elemento indispensável |ao desen vol vimen-to da producção e á transformação dos co i-demnudos piocessos porque, em quasi suatotalidade, a industria agrícola fuuccionaneste Estado.

Que a viagem do activo gerente tragamaiores benelicios ao commercio e garantaoutros não menos importantes a industriasdignas de serem a'ealadas com energia, è oque sinceramente esperamos.

REVISTA DO DIAFoi rouco importante o movimento de nos-

í_ praça.O que oceorreo nos '

principaes mercadosdamos nas secçõ :s competentes:

Cambio

Os bancos começaram as suas operaçõesbaseando-se na taxa de, 21 Va d, elevando-a,pouco depois, os Bancos de Pernambuco eLondon Bank a 21 :,/s d, relrahindo-se o En-glish Bank.

Algumas transacções foram effectuadas peloSul-Americano sob aqueila taxa.

Nenhuma operação foi registrada em pa-pel particular, sendo a colação nominal de21 ,4d.

Ao encerrar-se o expediente nenhum dei-les sacava por taxa superior a 21 */2 d.

Predominou pa praça do Bio a taxa geralde 21 7» d, stpdo up típnpo Naciona"'o cam •bio de 2l :'/8 d, lirme.

Em papel particular não houve nenhumatrausacçâo.

Issucar

In.speotoria de Saúde d«» JPorfcôdo Estado de Peraainbucj em2S tle Abril de 1 SOO.

AVISO

O Inspector de Saúde do Porto avisa aosSrs. agentes e consignatarios de navios quenão é permittido o desembarque de doentesde bordo senão com a guia assignada porelle ou por seu ajudante na forma do arfgo105 do regulamento appròvado pelo decreto9554 de 3 de Fevereiro de 1886 sob as penascomminadas nn mesmo regulamento. O Ins-pecfor Dr. Praxedes Oomes de Souza Pt-tanga.

Inspectoria de Sattde do Portodo Estado de Pernambuco eni»» de Abril de 189 O.

AVISO

A*tigo 126. São obrigados a apresentarcarta de saúde por cecasião da entrada emporto brazileiro:

1* Os navios procedentes de qualquer por-to estrangeiro;

2* Os que vierem de portos brazileiros ondehouver Inspectoria de Saiide.

Paragrapho único. Ficam dispensados daexhibição de carta de saúde os navios queviajarem regularmente entre portos da mes-ma provincia ; os vasos de guerra estran-geiros, estacionados em portos brazileirosque fizerem excurções a localidades do Impe-rio, as lanchas de pesca e as embarcaçõesque entrarem por arribada forçada.

Pelo que avisa-se aos proprietários, Agen-tes e consignatarios de Lanchas, Hyates ouquasquer outras embarcações que viagementre portos dos visinhos Estados, que rstãoobrigados a observância d'esla prescripçãosob as penas impostas nc regulamento sa-nitario.

O Inspector Dr. Praxedes Gomes de SouzaPitanga.

LEILÕESLeilão

De 50 barricas com sardinhas novas e diver-sas barricas com cerveja ingleza commeias botijas.

Qui ta-f ira, 8 de MaioAs 11 horas

No. armazém da rua Marquez de Olindan. 48.

O agente Gusmão, fará leilão por contae risco de quem pertencer das mercadoriasacima, em lotes a vontade dos Srs. compra-dores.

Abril ultimo a 11.501 saccas. assim- des-criminadas, contra 19.421 em igual mez doanno passado.

Barcaças 2.865Vapores...'. 1.27.8Animaes ""90 •Via-ferrea Caruaru.. 382Via ferrea-S.rrracisco 2.343Via-ferrea Limoeiro 4.039

* •» ¦:¦

Mesma data 1889.1119

501421

Menos este anno. 7.830

Cotadalitros.

Esle mercado continuou sem transacções,cotando-se a 9-3000 nominal.

Couros salgados

Cotado a 400 réis, frouxo.

Aguardente

951000, firme, por pipa de 480

Álcool

Cotado a 185*000 por pipa de 480 litros.

Couros verdes

Cotamos a 240 réisMel

Sustentado ao preço de 55*000.

Farinha de mandioca

Foi cotada a da terra á 5*500 e a do sul áchegara 5*200.

BOLSA

Cotações Officiaes da Junta dos Corredores

Recife 6 dè Maio de 1890

Acçoes da Companhia de Seguros Amphy-titre do valor realisado de 200*000 ao par.

Letras hypothécarias com juros a 103$500cada uma.'

Cambio sobre São Paulo a 60 d/v com odesconto na razão de 8 % a0 anno.

Cambio sobre Londres a 90 d/v com 21 5/8% por 1 $000 do Banco.

Cambio sobre Lisboa .a vista, com 14 8 %de prêmio do Banco.

Venderam-se :JO Acçoes da Companhia de Seguros Am-

phytriie. ¦ ' ,

36 Letras hypothécarias com juros.

O presidente, Antônio Leonardo RodH-gues.

O secretario. Eduardo Dubeute.

PAUTA DA ALFANDEGA

A totalidade das entradas em Abril ultimo,attingiram a 99.161 saccas, asssira descrimi-nadas, contra 70.066 em igual mez do annopassado.Barcaças 45.154Vapores • • —¦-.Animaes 2,641Via-ferrea Caruaru 4.600Via-ferrea S. Francisco 45.1(39Via-ferrea Limoeiro 1.597

99.161_ esma data 1889 70.066

Mais este anno 29.095

Mantemos as noss&s cotayíies deste gene-ro, mas devemos observar que o mercadoconserva-se mais frouxo.

Pode-se, pois, considerar nominaes os pre-ços máximos da segninte tabeliã:

Usinas:

SEMANA DB 5 A 10 OE MAIO

Assucar refinado, kiloAssucar branco, kiloAssucar mascavado, kilos..Álcool, litroArroz com casca, kiloAlgodão, kilo... AguardenteBorracha, kiloBagas de mamona, kiloCouros salgados seccos, kiloCouros seccos espichadosCouros verdes, kiloi_dc<_Uf mio* •••*•••••••••* •••*•••Café bom, kiloCafé restoího, kiloCarnaúba, kiloCaroços de algodão, kiloCarvão de pedra, ton .Farinha de mandiocaFolhas de Jaborandy, kiloGenebra, litroGraxa (sebo)...,,,,,,Jaborandy (folha) kiloIn61, litro • • •».-••••¦¦•*••••••••*>ai uno«KiioSaa •••••••••••••••••••*Pau Brazil kilo - • •Solla, meio,Tatajuba (madeira)-kiloTaboado de amarellò. duzia

ANNUNCIOS

THE TR^SANTA ISABEL

TIROA-FElRà 13 DE MAIO

€]___;©_ QAEAA actriz Bosa Manhonça prepara para sptt

beneficio um drama de grande espectaculo,para commemorar o 2* anniversario que ex-tingido a escravidão nn Brazil.

Será uma brilhante festa que ella olíereceaos seus convidados.

Era tempo seráannuncittda.-

Hunfourg-

MARÍTIMOS

The United Ftates, andBrazil Ma_ . ...

o vapor¦_É

^'VVT^II§_

ti I I * 1"I1 I

UJiífU«

, E' esperado dos portos do sul até o dia 8de Maio, o qual, depois da demora neces-sana, seguirá para o Maranhão, Pará, Barbados, Martinique, S. Thomaz e New-York.

O VAPOR*£§_< k

«¦ssSS5_á___8*£~«»

$300*233(106*370(080Í560$170_60#120«360*420?2151400#800WQ#260«020

16t(X.0«W/70#300#200?350#200IÒ80.00#035

2*500«035

100*000

MANIFESTOS

1.* jacto2.* jactoBrancos SomenosMascavadoBrutos seccos a solBruto regulai es.

3*800 á 4#2003#600 á 4*0003#4O0 á 4*0002#700 à 2*9001*600 á 1*9001*400 á 1#8001*400 á 1*600

JRetame.. H200 á 1*400

Algodão

Atttogiram a totalidade das entradas em

Do vapor inglez Merchant entradoverpeol e escalas em 2 do correu te,nado a Blackbuiu Needhara & C.

CARGA DE LIVE1U.0L

de Li-cobsig-

u.damerik.i-üísche Dimpfschifffa-hrts-Gesellschaft.

O VAPOR

^__J.

Amostras 1 volume a ordem.Aço 4 feixes a Antonio Rorigues de Souza,

7 a \V. Hallidav & CÂncoras de ferro 1 a Beltrão & Cosia.Arcos de ferro 100 feixes a Miranda & Sou-

za, 286 a Antonio Duarte Crrneiro Vianna,356 a Ferreira Guimarães & C, 200 a AlbinoSilva & C.

Arroz 40 saccos a Joaquim Felippe &Aguiar, 300 a Domingos Cruz & C, 675 a Pai-va Valente & C, 100 a Silva Marques & C,200 a Fernandes & Irmãos, 50 a Lopes Ailiéi-ro & C, 50 a Domingos Ferreira da Silva &C, 200 a Souza Basto, Amorim & C, 838 a or-dera, 41 a Araufo Castro & C, 599 a J. Fer-naüdes de Almeida, 11 a Sua. s & C.

ADVANGEE' esperado dos portos de New-York atédia 12 de Maio, o qual, depois da demora

necessária, seguirá para Bahia, Bio e SantosPara passagens, carga encominedas e di-

nheiro á frete trata-se com os agentes :

HENRY FORSTER&C.8—Rua do Commôreio— 8

1 andarÁgua mineral 20 caixas a Fernandes & Ir-

mãos, 21 a Medeiros Irmãos & C.Alpiste 5 saccos a Dias Fernandes & C, 10

a Lo*es Alh.dro & C, 20 a J. Fernandes deAlmeida, 20 a ordem, 10 a J. D. Irmãos&C.

Armação pura sellins 1 caixa a DomingosF. Ferreira, 1 a G. de Souza Peixe, 2 a Fre-derico & C.

Batatas 50 caixas a G. Boza & Fernandes,50a J. F. de Almeida, 50 a Browus &C.

Bombas 2 volumes a J. Dias Maia.Brinzão 1 fardo a J. A. S. Santos.Barras de ferro 529 a Anlonio Rodrigues

de Souza & C, 32 a Felippe Holmes, 200 aCompanhia de Fiação e Tecidos, 7 a Compa-nhia do Gaz, 232 e 51 feixes 'a J. Holmes, 121e 112 a Allau Paterson, 107 e 20 a Miranda& Souza, 40 e 20 a W. Halliday & C, 538 e16 a Cardozo & Irmão 3lõ e 9 a ordem.

Biscoutos *2 caixões a Dias Fernandes & C.Guedes de Araújo & Filho, 5 a G. Roza &

Fernandes, 1 a Carvalho & C.Cidra tOO caixas a D. Cruz & C, 25 a Dias

Fernandes & O, 100 a So :za Basto, Amorim& C,. 30 a a Domingos Ferreira da Silva & C.

Correntes de ferro 1 a Beltrão & Costa 1 aAllan Paterson, Ia Cardozo & Irmão.

Chocolate 1 caixa a G Roza & FernandesCravo da índia 2 sacco a J. Ferreira de

Carvalho & «7Couros 1 caixítoa arlranda & Souza.Confeições l caixa a Dias Fernandes & C.Calçados 2 caixões a Albino Cruz & C, 1 a

Paiva Oliveira & C, 2 a Manoel de BarrosCavalcante, 2 a J, Pinheiro, 4 a D. Augustodos Reis, 5 a Thomaz de Carvalho & C, 1 aF. Barros da Si.va,

Canella 10 caixas a Souza Basto, Amo-nm & C.

Cerveja 10 barricas a ordem, 10 e 20 cai-xas a Dias Fernandes & G, 20 a DomingosCruz & C, 15 a Soares & C, 60 a J Fernan-des de Almeida, 30 a Domingos Peneira daSilva &C, 20 a Ferreira Rodrigues & C, 10 aJ. Duarte Simões &. C.

Conservas 10 caixas a Dias Fernandes & C35 ü Souzr Basto, Amorim _ C.

Cofre de ferro 2 caixões a W. Halliday&C*

Cobre 43 volumes a Ferreira Guimaaües& C, 29 a Manoel dos Santos Villaça, 52 aCardozo & Irmãos.

Canuos de ferro 7 barricas a Ferreira Gui-marâes & C, 1 e 2Ú feixes a Albino Silva & C,

e 75 a Miranda & Souza.Chapas para fogões 30 a ordem.Chá 7 caixas a ordem, 3 grades a Souza

Basto, Amorim & C, 3 a J. J. Alves & C.Chapéos 1 caixão a Raphael Dias & C.Cachimbos 1 caixa a Azevedo & C.Cpiidieirps 1 caixão aos mesmos.Drogas 2 volumes a Rouquayrol Freres. 7

a Faria Sobrinjio & C, 8 a Francisco Manpjlda Silva & C.

Pesenfeianm 2 caixas a Ramos galgado.JiiasUco l oaii-a a ftaraos Geppert & C, 1

a Antonio Duarte Carneiro Vjanqa & C, 1 áFrederico & C, 1 a D. A. dos Reis & C,

E>topa 25 fardos a ordem,Eilanbo 1 barrica a Vianna, Castro & C,

lt a Cardozo & Irmãos.Enxofre 10 barricas a Jacintho de Azeve-

do & C, ""O a Parente Vianna & C, 25 a Fer-reira Guimarães & C, 10 a Francisco Manoelda Silva & C.

Fogareiros 50 a ordem, 200 a A. D Car-neiro Vianna, 353 a Ferreira Guimarães & C.200 á Albino Silva & C, 100 a W. Halliday& C.

Fio 3 fardos a Ferreira Guimarães & C, 5 aVianna, Castro & C, 2 a Miranda & Souza, 4a Nunes Fonseca & C, 4 a Oliveira Basto&C.

Telhas de chumbo 10 a Ferreira Guima-rães & Ç.

ferragens 49 volumes aos mesmos, 6 a J.de Azevedo & C, 28 a ordem. 18 a Allan Par-terson. 74 a Gomes de Mattos Irmãos, 25 aMiranda & Souza, 2 a Vianna, Castro & C, Sa Cardozo & laniãos, 14 a Parente Vianna &C, 1 a J. Hoime, 2 a Ramos Geppert &C, 11i? \Vr Halliday & C, 15 a Albino Silva & C* 17a Antônio D- Cai neiro Vianna.

Fumo 2 caixas a Azevedo & C.Folha de ferro 30 a Ferreira Guimarííes &

C, m a W. Halliday S? Q,Ditas de I. udres õõ caixas a ordem, 12

a Miranda & Souza, 50 a a W. Hallidav &C, 3 a Vianna, Castro & C, 50 a A. D. Cariiei-ro Vianna, 14 a Ferreira Guimarães & o, 20a G. de Mattos Irmãos,

Formas para assuoar 8 gigos a Allan Pater-pOU.

Feno 10 fardos a ordem.Gasilina 1 caixa a J. Maria de Albuquer-

que Oliveira Filho.Gingerxale 3 barricas a Fernandes & Irmãos.Genebra 60 caivas a ordem.Leile condeoçado'5 caixas a Guedes de

Araújo & l"ilho.Linha .3 caixas a Parente Vianna & C, 2 a

A. D. C. Vianna, 2 a Maia e Silva & C, 6 aFrancisco Lauria &, C, 2 a Oliveira Basto &C, 4 a Miguel Izabella &,C, 2 a Gomes deMattos Irmãos.

Lona 2 tardos a Ferreira Guimarães & C,a J. A. S. Santos, Ia N. J. Lidstone.Mustarda 1 caixa a G. Roza & Fernandes.Mercadorias diversa? 4 volumes a Fran-

cisco Manoel da Silva & C, 4 a G. Loport & C,aos consignatarios, 1 a T. Christianni,8 a

Nunes Fonseca &C, ia larente Vianna & C,2 a A. D- Carneiro Vianna, % a Maia Sobri-nho & C, 2 a ordem, 3 a G. Cardozo & C, 1a Co?la Campos & C, 2 a Oliveira Basto &C;l ã T. Beutsen Fjlhò, i. a Julio & Irmãos 2 a

DESTERROesperado de Hamburgo ate o dia 15 dee seguirá depois da demora necessáriao Rio de Janeiro e Santos.

Para passagens, carga, frete e etc, trata-se com os consignatarios :

Borsíeimarin & C.Rua do Commercio—n. 3

1.- ANDAR

E1Maiopara

N.3-

Bojai Mail íteamCompany

Packet

O VAPOR

THAMESEste novo e magnífico paquete tendo sa-

Indo de Lisboa no dia 28 de Ab il ás 6 horasda tardc.c esperado aqui alé o dia 8 do cor-rento, seguindo depois da demora necessáriapara Bahia, Bio de Janeiro, Montevidéo eBuenos Ayres.

O VAPOR

LAPLATAEspèra-se dos portos do sul no dia 8 do

corrente, seguindo depois da demora indis-

Fiação e Tecidos, 2 a Netto,a G. Cunha, 3 a Alves Maia

Companhia deCampos & C, 1&C.

Malas 1 caixa a C. Lynden.Moveis 8 caixões a ordem, 6 a A. D. **ar-

neiro Vianna.Materiaes para engenho 17 volumes e peçasa Allan Paterson, 109 a Ferreira Rodrigues &B, 174 aos herdeiros Bowmann.

Ditos para encanamentos d'agua 1 volumea Companhia do Bèberibe.

Ditos para fiação 2 volumes a Companhiade r iação e Tecidos.

{Continua)OESPACHOS Dlf EXPORTAÇÃO

PARA 0 INTERIOR

Em 5 de Maio

No vapor nacional Pernambuco para o Riode Janeiro carregaram :

C M. da Siiva, 1194 aaccas com 7164) ki-los de assucar branco.

A. Taborda. 200 saccas com 12000 kilosde assucar mascavado e 800 saccas com 4SOO0kilos de assucar branco.

R. Pessoa 220 saccas com 13200 kilos deassucar branco.

F. M. de_Olir.-_ 100 pipas com 4SO0O H-iros de aguardente.

Para Bahia, carregaram :P. Alves & C, 50 barricas com 3000 kilos

de assucar refinado.

No vapor allemão Qlinda para Santos, car-regaram: v

Maia & Rezende, 300 saccas com 18000k'los de assnear branco c 300 ditos com 18000kilos de assucar mascavado.

S, Guimarães &¦ C. 400 saccas com 24000kilos de assucar branco e 400 saccas com24000 kiles de assucar mascavado.

A. Oliveira Maia 10000 cocos, frueta.Para S. Paulo, carregou:F. A. de Azevedo, 500 saccas com 30000

kilos de assucar mascavado.Para o Rio de Janeiro carregou :F. A. de Azevedo, 58 saccas com 4080 ki-

los de assucar mascavado.

No vapor inglez Planeta, para PcIotas,car-

10 pipas com 4809regaram:

Amorim Irmãos & Ciros de aguardente.

Para o Rio de Janeiro earregaram :Amorim Irmãos & C, 20 pipas com

litros de álcool.J. da Silva, 5100 cocos, fruetj.

9600

No vapor naciona.1 S, Francisco, par?) a Ba-lua., carregaram ;

Pohlmann &C, 100 saçpas pom 75OQ0 kj-los dé assucar mfiscavad.0.-

A. M- da Silva, 71 cascos com «100 litrosde mel.

F. M. de Moura, 50 barris com 7000 litros«_ ,e««

No vapor nacional Bèberibe, para o Ceará,carregaram :

P. Carneiro & C, 10 barricas com 1106kilos de assucar mascavado

E; C. Beltrão & Irmão, 50 saccas com 37õ0kilos de assucar branco.

No hyate nacional Apod-y, para Natal, car-rogou:

Manoel Menezes, 1000 saccas com farinhade mandioca.

No hyate nacionalcarregou :

Manoel Menezes,de mandioca.

D. Julia para Natal,

2500 saccas com farinha

pensavel para S. Vicente, Lisboa, Vigo eSou-thampton.

PREÇOS DAS PASSAGENSA Lisboa 1- Classe £ 20 ida e volla £ 30A Southampton 1- Classe £28ida e volta £ 42

Camarotes reservados para os passageirosde Pernambuco.

Para passagens cargas & trata-se com osagentes:

AirorirnIrwaos &.*'.3 — Rua do Bom Jesus — 3

FÚNEBRESD. Henriqueta Augusta Fernan-

des GamaNa próxima quarta feira, 7 do corrente,

sétimo dia do fallecitnento de D. Heni-i-quetst Augusta Fernandes Gamo,rezam-se missas pelo descanço eterno de suaalma, as 8horas da mauhã na igreijade N. S.do Poço «ia Panella. ;:"

Agradere-se aos parentes e amigos da fa-milia que quizerem comparecer a esse actode piedade christã.

DIVERSOS

No cúter Jeriquitv para Natal, carregou:P. Alves & C. 19

"volumes com 304*5 kilosde assucar branco.

_ercad(Tde S. JOSÉRendimento do dia 5 de Maio de 1890.Entraram *25 bois pesando 38S6 kilos.2 0 Iviles de peixe a 20 rs..-.. 5_00

9 Cargas com forinha a 200 rs. l*-*"007 Cargas com frueta a 300 rs. 1*.»00

32 Columnás a 600 rs 19*200101 Tabolciros a 200 rs 20*800

7 Suinos a 200 réis 1*4001 Êscriptorio *3°0

65 Compartimentòs com fari-nha a 500 réis 32*500

29 Compartimentòs com comi-das a 500 réis 141500

99 Compartimentòs com legu-mes a 400 réis 39*600

17 Compartimentòs com sui-neiros a 700 réis 11*900

9 Compartimentòs com fres-sureiros a 600 réis 5S400

4 Compartimentòs com cama-rões a 200 réis *80QTalhos a 2*000 68*00034

Rendimento dos dias 1 á 4.223*500939*780

1.163*280

¦¦'3i^MMJMMM«MMMBBaMMMwaiiiaiiiMa«M_w-rinii i |W-r-^eoBa6aaa___a«__BB__BBgBiBíiMMMwW>w>w^

Dinheiro

Dá-se dinheiro a juros módicos, na rua l #*i sDuque de Caxias n. 20, 2- andar. lll»

NOVO ií"_m

Wnde-?- eüma bôa machina de numerar e diversos j

cofres, sendo um muito, grande e que foi da !antiga thesouraria das loterias ; a tractar a ;rua do Marquez de Olinda n. 1 1" andar.

_.1_E IWÍI UCill)Vendi-se

Uma taverna sita na rua de Paulino Cama-ra n. 3, está bem àfíegiíezada ; o motivo davenda se dirá ao comprador.

Deposito cia Conipantiia de Fiação e Tecidos cie Pernambuoo

N'este deposito á Rua dn Rom Jesus n. 42,vende-se por preços rasonveis e condiçõesda Praça, brins d'algodão de cores e algo-dãosinhos de diversas qualidades e tambémfio de algodão em novellos.

Compra-se algodão em caroços.

VINHO DECOLLARES, em ancora.

VINHO DO PORTO FINO, em caixas.VINHO DA MADEIRA, em caixas.

Vende-se no êscriptorio de Joaquim daSilva Carneiro & C, Largo do Corpo Santon. 13.

Feijão. 900 á 11280

ARRECADAÇÕES

AlfândegaRenda geral

Desde o dia 1..Dia •• •

TotalRenda do Estado:

Desde o dia Dia

68.884*04536.102*194

104.986*239

16.060*1067.725*696

Total. 23.785.802Recebedoria do Estado

Desde o diá 1-.Dia

7.494--7762.9.5*839

Total.

Recife DraynageDesde o dia 1.Dia

10.490*615

2.039*8928<53_81

Total. 2.902*073Intendencia Municipal

Rendimento do Ia 4.Dia 5 :

Mercado de S. José—MatadouroCemitério

2:2936852

236*180216*240

57*000

STicillfâiilOPi BaHOJE! HOJ. !

Grande e explendida funeçãoA's81|2 da noit.

GRANDES NOVIDADES ARTÍSTICAS

Haverá trem todos os dias depois do espeptacu-lo para Apipucos, e bonds p-Ta todas as linhas.

PREÇOS»

Camarotes com 4 entradas .,.....'..,,,, 101000Cad-iras 2/000Platéa 14000

BiJh tes á venda durante a semana na rua doCr spo n 4, casa de Francisco Xavier Ferreira, e anote no Circo.

_ ¦

¦j»

í*"'*.'tííi-'-".

Diversos impostos arrecada-a bocea do cofre......... 482$460

3.2861332

Europa...SulEuropa...SulSulNorte....SulNorte. •..Europa..SulEuropa..Norte....SulSul, ,.,v.

NOTAS MARÍTIMASVapores a chegar

Ville de Rosário....ÁlliançaThamesLa. Plata

7888

Ville de Pernambuco 11Adcnnce.MandosPará.Paranaguá. • ..Espirito Santo.

Alagoas.. TomarPerna<nb co...

121214161724242527

Mac eesc Veinambuco 28

Vapores a sahir

Santos e esc.Havre e esc.tí. Ayres eesc.South, e efc..Santos e eso..Man. e esc. •.Rio e escSantos e eso,Man. e eíe...R. Ayres e escRio e esc..".South, e esc.

OlindaVille de Pernambuco..Thames lã VlataVilte de Posario . • ..MandosVar,i,VaranagudEspirito SantoTrentA lagoas.

NAVIOS ESPERADOSBristol GravessendBrilhante Rio Grande do SulJoftan Rio Orando do SulPossidon BristolBlanche LiverpoolUhter LiverpoolCdroliné HamburgoCortez HamburgoEleanor New-Port"Glez Now-Port.Maria Hamburgo

PORTO DO RECIFEMovimento do dia 6 de Maio ds 1890Entrou

Bahia e escala-10 dias* vapor nacional Gua-hy, de 250 toneladas commandante Do-mingos Vieg.?s, equipagem 26, carga váriosgêneros a Pedro Osório de Cerqueira.Fundearam _o Lamarâo

Terra-Nova-36 dias lugar inglez Clutha de243 toneladas, capitão O. G. Yoyce. equi-pngem. 10. carga bacalháò a BlackburnnNeedham&C.

i7**j;.

".-Wá%¦ ^

Terra-Nova—36 dias. liigar inglez Pegag de. 217 tonelada?, capilão Gilbert Prowse,

Tamar 25

V8| equipagem 8, cerga bacalhao a Blackburnn

t-| Needhara & C.~*» Sahiram15 ; Santos a escala —vapor francez Colônia com-mandante E. Berneaut, carga vários ge-ncros.

Rio de Janeiro e escala-vapor nacional Per-nambuco.Jcommandante Antonio Ferreirada Silva, carga vários gisneros.

17182425

MAPPA deinonstrativodorendimentoclaAlfandc-ça o cia Recebedoria cie Rendas internai dePer-uamlmco, no mez de Abril de I SOO comparado com o de igual mez do anno «Ie 1889.

DE_OMIiVAÇAO DAS RENDAS

/Para o consumo

V Augmento de -:20 ,./„ „ ..f li Dj ,i . .

IMPORTAÇÃO Imposto de 40"/. sobre fiimò............v de 5 0/„ dos gêneros livres

I Expediente.. • de direitos de consumo!, ' das C3 pá tasia: ,....armazenagem.....,,.,,,....,' puaróos,-. ¦ -.: - -. •

PiESP- MARÍTIMO,. j[Imposto dp.

EXPORTAÇÃO.- .,,, ]qireílos de,n

1890 188»

\i %..i"t * »» * »»•

5 %

Rendas.

INTERIOR.

dade de..

EXTRAORDINÁRIA

DEPÓSITOS

/(P Ue pau Brazildas matrículas nos estabe-

^cimentos de instrucçãosupe-jrior.dos próprios nacionaes

I Foros de lerreuos Dacionaes\ Laud<unios1 Prêmios de deposito publicolc^n^ a~„„ «proporcional por verbas.. . .lSello dopa- :j,xo* por ver&s...........

] Iei '. adbesivo/Sello das matrículas das aulas do curso

\ preparatórior . a /5 % da venda de embar-Imposto d e í '!}cfjCS

transmissão W fa ^ dêrâizV* .'.'.'.Wi\!! Il "/o ae a.rremataçôes dos

\bens inoveis, de industria e protissões.

t predialimposto 'sobre subsídios e venci-mentos

\Col»rança da divida acliva,/Indemnisação por custas da Fazendai Receita eventual comprehendidas as mui-) tas por inlrar.ção de leis on regula-i mentosf Sello de bilhete de loteria

Produeto do imposto addicional de"> °/0../'Sello de patentes de Guarda Nacional....S I de diversas origensi i públicos' contribuição de caridade

Somma

684.355$ 15-1

§1.295.477

U-$200

5.31i'>8502'.'8* S)"i0877.039-_*0;3.o_ >*".;;,__5!)è9_?3:247-25

y_50,17.073-i-M-l

«B

2.611 •"•'"00*

18*61317*5(06. _6

1.507*0181.594$260

21 US$100

3( .000

2.617__1

4.733$f>505.3166050

1.056*721101$850

1.427*100*

36.13S§8(J1íi

168*60!2D2S006

2,939*504

808 268*018I

652.995*40552 320

9.673*735*?33*000

6.78y*i9^.—?_>->0*Tll

11.706*'623.380*0001.2'-()*2o0'866*776

4*21738.225*457

3.430$100$

6*00032.5$000117í<-30

1.581*053K862S740

13.4*_S600

•18£000

20*0006.820S279

6.31757257.513§i>*28

*f.l8éÒ*_6|

271$!50;

I.578.$994*

35 .'710*6333.17_0G01.045*9083.701*1512. .1*874

818.511*004!

DIFFERENCAS

PARA MAIS

31.360$049S

1.295. 7,

*_—163*676

§240.000190*642

2.380*9495*233

s12*613

*

7.685_00

$e

PARA MKXOS

__*

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$*

423S228*"•

*3S7*630

45.]H*797:

$52*320

9.6738735$

13.800

—*__-$roo—$

4.66(3$912$$t$

21.151*496*

819_00*t

307*500111*60476$535

268*480*

I8*CO0

20$0004.2031098

*-1. _I_*752.197*578

*304*105166$600

152*894*

3.174*000577*306

3.409*145$

54.387*783

me*'

¦¦">"-

RECAPITULAÇÃO

I>EiVOMIi\TAÇ.VO RAS RENDAS

ImportaçãoDespacho marítimo....Exportação'n.riorExtraordináriaDepósitos

18SM p 188Í)D1FFERENCA

PAP.A MAIS

Total.Preços do dia :

Carne 280 560Suinos 520 5G0Carneiros 640 800Farinha'. 580 600Milho 480 500

ij.ilibrçoça para '¦\ maismenos. .....

.!

700.878*218,5.070*922

20-. 381913640*621*81937.665*8-13.700*112;

808.268*0181

*

683.905*1834.640*280

39.096*45042;834§08137.562*077j10,i<2j"-3_;

ò-18.511*í'0Í**

16.973*035430^642

*

103*731

17.5i..,7§jlll

PA IIA MENOS

*18.765*3142.211*262

*6.772*821

27.7.*: 0*397*

10.2^980

Estado de Pernambuco, 5 de Maio de 1890.Francisco Lopes Cardim.

N* ;-- "r .•;

• * J

5.-' :"-r.

!_•&-

Page 4: Iicnatura-i PUBLICAÇÃO DIÁRIA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00103.pdf•-ÍA-s» 5 ____-*_¦¦. ¦ ¦„•**. **¦¦•--¦"--»-*-!;.¦ AMlgn-atur-as

mi- )

A. Provincia — Quarta íeira, 7 de Maio de 1890 N. 103

Para la d ril hosMosaicos de lindos padrões. vend.-seno

-scriptoriode Joaquim da Silva arneiro &C »Largo do Corpo Santo n. 13.

_________________,___¦_¦¦_¦¦___>

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A . terças-feiras—Vatapá.A's quartas-feiras — Baullabaisse

inarseillauae.A's quintas feiras- Feijoada.A's sextas-feiras—Bacalháo, meris-

bo etc.. Aos sabbados- Rabada._»R0PR1MAR1.S C. BOZIER & C.

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Das 7 horas da tnabhS até theio dia2$000 fora o ^irlho

O almoço é composto :—1. peixe ou ovos. á escolha, 2-um prato de Carnes frias. 3—um becf-seteak ou costelleta com legumes. 4-queijo, 5.—café oü fclia.

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APPROVADO PELA EXMA. JUNTA DE HYGIENE E AUTORISADO PELO GO-YERNO NACIONAL

Este precioso elixir tem merecido de muitos médicos respeitáveis e de grande nu-mero de doentes benevelo acolhimento para o curativo das enfermidades do estornado,dyspspsias atônicas, fraqueza do etomago, falta de apetite, iodigrstô.., gastralgia, yomi-tos espasmodicos. eólicas, íldulencias e acideí. Aproveita ás crianças nas indieesWes eqaando atacadas pelos verines. Este elixir è preferível hoje por nSo demandar dietanem resguardo; e o seii ti_er.cimi.nt- entre os similares está assente em mudos curativos,cuja circunstancias é a razão pela djnl tem sido recommendada por distinctisalmos me-dicos e numerosíssimos enfermos.

Das 5 horas da larde até as 8 da noite

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O iantar é composto : — 1. sopa: 2—um prato de peixe ou carne preparada. 3—um dito de legumes. 4-um dito de assado. 5--salada. 6- queijo. 7--sobre mezaa.—café ou chá.

NOS DOMINGOS: sorvetes a franceza. ... „Fora das horas marcadas, ás comidas são servidas a la carte, isto e, a escollia pa-

sando conforme a tarifa. ...O MENU é constantemente variado—serviço a modo europea.Limpeza confortável.Vinhos das primeiras marcas a preços fixos.O HOTEL INTERNACIONAL acha-se montado admiravelmente epode encarregar se de

banquetes, almoços e janlares de cerimonia. Encarrega-se de mandar para casas de fami-lias finos preparos culinários e toda sorte de pastelarias e gelados fora do commum.

Recife, 15 de Abril de 1890. ¦ ..^^ . 0JJQ RERN>

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ELIXIR DEPÜRATI O DO S .NGUE

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Assistente examinadaConstantina Maria da Silva, asais-

tb-ive examinada, mudou suaresiden-cia da rua da » onte Velha para amesma rua n. 74, onde pode ser pro-ourada à qualquer hora do dia. ou danoite para os misteres de sea profls-¦fo . _

Modi-StaD. LEONOR PORTOContinua »executar oa mais diffl-

eeis figurinos recebido* de Londre.,Faria, Lisboa è Rio de Janeiro-

Prima em perfeição de costura, embrevidade, modicidade em proço» •fino gosto.__6-R. LARGADO R0SAR»0-20

2-ANT._R

Este precioso e efficaz preparado -não contem absolutamente um átomo de mercu-rio ou seus compostos— e nem reclama dieta de natureza alguma. I

Os seus salutares effeitos são desde logo apreciados com o uzo de um vidro. iA alimentação diária, os trabalhos do campo, sol ou chuva, não prejudicam os seus

radicara JjjJJJI* do depuratjvo Tintura de Salsa, Caroba e Manacá, do pharmaceutico Hol-

an a, ^^^{^"^^ de juustrados especialistas de moléstias da pelle e syphiliticas,

nos nuaêsse confirmam as nossas declarações ; assim como das pessoas que se nao curadodas moléstias referidas, consideradas chronicas c rebeldes a diversos tratamentos; como severifica pelo pamptiello que acompanha o remedio, nc qual se indica a dose para caaa_-_-|f_P

Pelos triumphos alcançados na Academia de Industria de Paris, e em diversas ex-nosicões nacionaes e estrangeiras, ohtendo sempre os primeiros prêmios e medalhas de ouro

Finalmente, pelo apparecimento de innumeros xaropes, vinho, licores depurat-ivos, ditos de caroba e salsa, não conhecidos ahles que o nosso produeto houvesse desper-lado o espirito publico com a sua fama. Vende-se na

DROGARIA

Francisco Manoel da Silva & C.

Reproduzimos os nomes da vafios medi-cos respeitáveis, que na sua clinica têm co^Ihido proveito e recomueendam este mara-vilhoso Elixir, os Exms. Srs :

Dr. Luiz Gaudie-L°y.Dr. Figuei-edo de Magalhães.Dr. J. A. Pereira Lisboa.Dr. Candio Benicio.Dr. José Teixeira da-Cunha Louzada.Dr. Amaro Manoel de Moraes.Dr. A. Lara.Dr Aranjo Filho.Dr. King.Dr. Joaquim Vicente da Silva Freire.Dr. Franklin de Lima.Dr. J. de Miranda Ribeiro.Dr. Custodio Nunes Júnior.Dr. Affonso de Carvalho.Dr. Antônio Francisco de Souza.Dr. Felix Coelho.Dr. João Botelho.Dr. Augusto Cezar Chagas.Er. Ignacio Anorim Antuerpio.Dr. J.ãe G. nçalves F. .reira Correia da

Camara.Dr. Antônio Francisco de Sou.a.Dr. Antunes de Campos.Dr. João Pereira Lopes.Dr. Luiz Maria de -â Freire.Dr. Symphrcnio Olympio Alvares Coelho.Dr. Arlindo de Souza.Dr. Hooorio Vargas.Dr. Luiz Carneiro da Rocha.Dr. Moreira Senra.Dr. Luiz Pinto de Magallv es Siqueira.Dr. João do Nascimento Guedes.Dr. Gustavo Camara.Dr. Tarios Grey.D • Gildino Cicero de Magalhães.D - Constante J.rdim.Dr. AmpHlcquio de Araújo Ribeiro.Dr. J. B. Amoroso Lim-i.Dr. Alexandre de Almeida Barbosa

Campos*Dr E. Nery de Carvalho.D.. Barão de Miracema.

Nomes de alguns dishnctos tia -alheiros

qüe com o mesmo Eltáir têm oblido cura-tivos surprehendentes. os Exms. Srsj .

Chefe de esquadra e ajudante generalJoffo Mendes Sa'g;ido.

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do exercito.Vigário Januário José de Oliveira Rosa.Coronel Antônio Dias Teixeira.Dr. Antônio Zefeiino Cândido.Commendador Arlindo Braga.

Commendad r Luiz José da Silva Guima-rães. ¦ , ._ .Vigário João Felippe Pinheiro.

Csronel Dr. Joio Luiz de Araújo OliveiraLobo. . _ .

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|,obre 'mulher

estava afastada da familia por.star n.orph.t.c-.£f por xo¦^bos.^mefazer uío do seu ELfXIB M. .lüRATO pro-Sdo por D. Carlos. f_i- bem, minha mu-lher est. boa, o tanto qu. í- estamos emTOSi™___s

q»o fez descobrir es.e remédio,porque 9lé .yora não havia o que eum.se.

Cuaretiuguet..UisiKonda do de V. S. etc.

Germano Alces.

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