III – CONSTRUÇÃO DOS SUPORTES DAS BOBINAS · ... forma e modo de fixação na barra de suporte,...
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www.meteoritosbrasileiros.webs.com III – CONSTRUÇÃO DOS SUPORTES DAS BOBINAS Serão construídos dois suportes, um para a bobina transmissora, o qual será fixado na barra do detector de metal em posição vertical e outro, para a bobina receptora e que será fixado na posição horizontal e, dessa forma, existirá um ângulo de 90 graus entre as duas bobinas. Existem inúmeras possibilidades de construção destes suportes, no que diz respeito ao material empregado, tamanho, espessura, forma e modo de fixação na barra de suporte, as quais poderão ser utilizadas livremente, conforme a habilidade e criatividade do construtor, porém é necessário ter sempre em mente a manutenção dos princípios básicos do aparelho. Cada suporte será construído utilizando-se uma chapa de madeira de 30,5 x 30,5 cm. Neste caso utilizaremos chapas de compensado naval de 15 mm de espessura. A função dessa chapa de madeira consiste basicamente em: a) suportar os fios de cobre que formam a bobina propriamente dita; b) local para fixação dos componentes eletrônicos e; c) promover a fixação das bobinas na barra de suporte do detector de metal. Entretanto, se estiverem disponíveis outros materiais não metálicos, como fibra de vidro, plástico, etc., eles poderão ser utilizados. Incidentalmente estes suportes não necessitam serem quadrados, mas podem ser retangulares ou até circulares. A fim de criar um local adequado para acomodação dos fios de cobre esmaltado que formarão a bobina, sugerimos que canais ou sulcos sejam construídos em cada uma das faces laterais das chapas de compensado, todavia os detalhes da construção da bobina, propriamente dita, serão apresentados mais adiante, em outra seção. Para finalizar a construção do suporte da bobina transmissora faremos um recorte central na chapa de compensado, com dimensão exata à do perfil da barra de suporte do detector, que neste caso é de 2,5 x 5 cm, conforme ilustrado na Figura 5A. Este recorte poderá ser feito com o auxílio de uma furadeira e, se disponível, uma serra tico-tico, sendo recomendável utilizar uma grosa para o acabamento.
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III – CONSTRUÇÃO DOS SUPORTES DAS BOBINAS Serão construídos dois suportes, um para a bobina transmissora, o
qual será fixado na barra do detector de metal em posição vertical e outro, para a bobina receptora e que será fixado na posição horizontal e, dessa forma, existirá um ângulo de 90 graus entre as duas bobinas. Existem inúmeras possibilidades de construção destes suportes, no que diz respeito ao material empregado, tamanho, espessura, forma e modo de fixação na barra de suporte, as quais poderão ser utilizadas livremente, conforme a habilidade e criatividade do construtor, porém é necessário ter sempre em mente a manutenção dos princípios básicos do aparelho.
Cada suporte será construído utilizando-se uma chapa de madeira de
30,5 x 30,5 cm. Neste caso utilizaremos chapas de compensado naval de 15 mm de espessura. A função dessa chapa de madeira consiste basicamente em: a) suportar os fios de cobre que formam a bobina propriamente dita; b) local para fixação dos componentes eletrônicos e; c) promover a fixação das bobinas na barra de suporte do detector de metal. Entretanto, se estiverem disponíveis outros materiais não metálicos, como fibra de vidro, plástico, etc., eles poderão ser utilizados. Incidentalmente estes suportes não necessitam serem quadrados, mas podem ser retangulares ou até circulares.
A fim de criar um local adequado para acomodação dos fios de cobre
esmaltado que formarão a bobina, sugerimos que canais ou sulcos sejam construídos em cada uma das faces laterais das chapas de compensado, todavia os detalhes da construção da bobina, propriamente dita, serão apresentados mais adiante, em outra seção.
Para finalizar a construção do suporte da bobina transmissora faremos
um recorte central na chapa de compensado, com dimensão exata à do perfil da barra de suporte do detector, que neste caso é de 2,5 x 5 cm, conforme ilustrado na Figura 5A. Este recorte poderá ser feito com o auxílio de uma furadeira e, se disponível, uma serra tico-tico, sendo recomendável utilizar uma grosa para o acabamento.
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Fig. 5. Vista frontal dos suportes da bobinas transmissora (A) e receptora (B).
Observação: Os dois furos de 12 mm existentes no suporte da bobina transmissora acima servem para sua fixação no calço de madeira. A localização destes furos poderá variar de acordo com a conveniência do construtor.
Para melhorar a fixação do suporte da bobina transmissora na barra
de suporte do detector, que é um dos pontos críticos deste modelo de aparelho, sugerimos a confecção de um calço de madeira. O suporte da bobina transmissora será então fixado neste calço através de dois parafusos plásticos ou de nylon de 65 ou 70 mm de comprimento (estes parafusos podem ser encontrados em lojas de materiais de construção, já que são empregados na fixação da caixa acoplada, aquela pequena caixa d’água de porcelana que fica logo atrás dos vasos sanitários ou na fixação da tampa plástica de vaso sanitário, sendo este último um pouco mais barato, porém de menor qualidade). Desta forma, o suporte da bobina transmissora poderá ser facilmente destacado da barra de suporte do detector, o que poderá facilitar o transporte do detector de metal. Este calço, confeccionado com o mesmo material utilizado para a construção do suporte, consiste em uma chapa de 7,5 x 30 cm, com uma abertura central de 2,5 x 5 cm, idêntica àquela feita no suporte da bobina. Este calço será fixado na barra de suporte através de duas cantoneiras de alumínio, como ilustrado na Figura 6. Com essas providências podemos entender como concluída a construção do suporte da bobina transmissora.
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Fig. 6. Fixação do suporte da bobina transmissora no calço de madeira.
No caso do suporte da bobina receptora restam ainda, pelo menos,
três ações a serem executadas. A primeira é a colocação de uma pequena dobradiça metálica, que fará a fixação de uma das extremidades do suporte da bobina na barra de suporte do aparelho. A segunda é a abertura de um furo para passagem de um parafuso plástico com porca com asa na extremidade oposta do suporte e, a terceira é a confecção de um calço de borracha para o parafuso de ajuste. O resultado dessas três ações está ilustrado na Figura 7. A dobradiça pequena, preferencialmente de latão, deve ter um comprimento igual ou inferior à largura da barra de suporte do detector, que neste caso é de 5 cm. A largura de cada aba da dobradiça não deve ser muito superior a 1,5 cm, já que ela será fixada num pequeno bloco de madeira de 1,5 cm de espessura. As medidas deste bloco de
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madeira são aquelas constantes no Figura 7. A fixação da dobradiça na barra do detector deve ser feita utilizando rebites de repuxo e no bloco de madeira pode ser feita através de pequenos parafusos de rosca soberba. Alternativamente outro tipo de dobradiça ou forma de fixação poderá ser empregado, caso o construtor julgue mais apropriado.
Entre o suporte da bobina receptora e a barra de suporte, deverá ser
inserido um calço de borracha flexível. Com a configuração apresentada, o suporte da bobina receptora ficará posicionado a, aproximadamente, 2 cm abaixo da base da barra de suporte do detector (ver Figura 7), o calço de borracha deverá ter então, algo entre 10 a 20 mm de espessura, dependendo de sua compressibilidade. Não existe um produto pronto e, portanto, deverá ser confeccionado a partir de materiais disponíveis. Neste caso utilizaremos um pequeno bloco de borracha esponjosa de, aproximadamente, 5 x 5 cm, no qual faremos um furo central para passagem do parafuso de ajuste. Este bloco de borracha funcionará como uma mola, “empurrando” o suporte da bobina receptora para baixo, à medida que a porca com asa do parafuso plástico for girada no sentido anti-horário.
Faremos ainda, no suporte da bobina receptora, um furo de 12 mm na
posição mostrada na Figura 5B, com a finalidade dar passagem ao parafuso plástico que fará o ajuste fino do ângulo de inclinação dessa bobina em relação à barra de suporte do detector. Este parafuso com pouco mais de 9 mm de diâmetro, 78 mm de comprimento e dotado de uma porca com asas também feita de plástico, também empregado na fixação da caixa acoplada, pode ser encontrado em lojas de materiais de construção e custa em torno de R$ 9,00 o kit contendo dois parafusos (prestar atenção no parafuso, já que nem todo tem o comprimento indicado e, dependendo da largura da barra de alumínio do detector ele não terá rosca suficiente para permitir o ajuste necessário. Cabe lembrar que este parafuso deverá passar por dentro da chapa de suporte da bobina, da barra de suporte do detector e do calço de borracha, como ilustrado na Figura 7.
O acabamento final das peças de madeira deve ser feito com, verniz
ou tinta acrílica, tendo como base um selador para fechar os poros da madeira e preservá-las dos efeitos do clima. É aconselhável fazer isto antes da montagem final do aparelho.
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Fig. 7. Fixação do suporte da bobina receptora na barra de suporte.
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Fig. 8. Esta imagem mostra os dois tipos de parafusos plásticos utilizados. O menor é utilizado na fixação da bobina transmissora no calço de madeira e o maior é utilizado para ajuste do ângulo de inclinação da bobina receptora.
Fig. 9. Esta imagem mostra o tipo de cantoneira de alumínio utilizada para fixação do calço da bobina transmissora na barra de suporte do detector.
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Fig. 10. Esta imagem mostra o calço de madeira já fixado na barra de
suporte do detector através de duas cantoneiras de alumínio.
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Fig. 11. Esta imagem mostra o recorte central aberto no suporte da bobina
transmissora (2,5 x 5 cm) e os dois furos para passagem dos parafusos plásticos que farão a fixação deste suporte no calço já fixado na barra de suporte do detector.
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Fig. 12. Esta imagem mostra o suporte da bobina transmissora fixado
no calço de madeira através de parafuso plástico.
Fig. 13. Calço de borracha esponjosa, com um furo central por onde passará o
parafuso plástico de ajuste do ângulo de inclinação da bobina receptora.
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Fig. 14. Calço de borracha esponjosa, com o parafuso plástico de
ajuste do ângulo de inclinação da bobina receptora.
