III - Fluxo de Pacientes

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Manual de Normas e Rotinas Unidade: Todas as Unidades de Internação. Revisão: 1ª Data desta Revisão: 12/02/2007 R O T I N A III - FLUXO DE PACIENTES III. 1. ADMISSÃO A G E N T E A Ç Ã O Equipe Médica Clínica de Origem Solicitar a vaga e passar o caso por telefone ao plantonista; Se necessário, acompanhar o transporte do paciente até a unidade e passar o caso e possíveis intercorrências do transporte ao plantonista. Enfermeiro da Clínica de Origem Passar o caso por telefone à enfermeira do setor e confirmar o horário para transferência; Providenciar o transporte adequado para o paciente; Acompanhar o transporte do paciente até a unidade, se necessário, e passar o caso e possíveis intercorrências do transporte. Equipe de Enfermagem da Clínica de Origem Acomodar adequadamente o paciente na maca de transporte; Auxiliar o médico e enfermeiro no transporte; Ajudar a transferir o paciente para o leito; Passar o caso para a equipe de enfermagem; Entregar o prontuário completo, medicamentos e pertences. Equipe Médica da Unidade Ceder a vaga na unidade e confirmar horário com enfermeiro da unidade; Enfermeiro da Unidade Fazer avaliação do paciente com o preenchimento do impresso de avaliação admissional do paciente na unidade (impresso de histórico e exame físico); Verificar junto ao funcionário da clínica de origem, 14

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Manual de Normas e Rotinas

Unidade: Todas as Unidades de Internação.

Revisão: 1ª

Data desta Revisão: 12/02/2007

R O T I N A III - FLUXO DE PACIENTESIII. 1. ADMISSÃO

A G E N T E A Ç Ã O

Equipe Médica Clínica de

Origem

Solici tar a vaga e passar o caso por telefone ao plantonista;

Se necessário, acompanhar o transporte do paciente até a unidade e passar o caso e possíveis intercorrências do transporte ao plantonista.

Enfermeiro da Clínica de

Origem

Passar o caso por telefone à enfermeira do setor e conf irmar o horário para transferência;

Providenciar o t ransporte adequado para o paciente;

Acompanhar o transporte do paciente até a unidade, se necessário, e passar o caso e possíveis intercorrências do transporte.

Equipe de Enfermagem da

Clínica de Origem

Acomodar adequadamente o paciente na maca de transporte;

Auxi l iar o médico e enfermeiro no transporte; Ajudar a transferir o paciente para o leito; Passar o caso para a equipe de enfermagem; Entregar o prontuário completo, medicamentos e

pertences.

Equipe Médica da Unidade

Ceder a vaga na unidade e confirmar horário com enfermeiro da unidade;

Enfermeiro da Unidade Fazer aval iação do paciente com o preenchimento

do impresso de avaliação admissional do paciente na unidade ( impresso de histórico e exame físico);

Veri f icar junto ao funcionário da clínica de origem,

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se a documentação de internação do paciente está completa: AIH, prescrição médica do dia e folha de controle de enfermagem, medicações e os pertences do paciente;

Identi f icar (se houver) pertences, e entregar para a famíl ia se estiver presente, ou obrigatoriamente no próximo horário de visi tas - anotar no l ivro de ocorrências;

Realizar anotação de admissão no l ivro de ocorrências e/ou admissão, onde deverão constar: data, horário, número do prontuário, nome completo, cl ínica de origem, diagnóst ico e número do leito;

Observações

O Setor de Maternidade recebe as pacientes vindas da sala 60, estas podem ser direcionadas a sala de pré-parto, centro obstétr ico ou maternidade (mater I I) .

A Enfermaria Cirúrgica Elet iva tem pré-agendamento e internações “programadas” para cada área. Poderá receber pacientes do Pronto-Socorro nas vagas remanescentes de agendamento cirúrgico.

A Enfermaria de MI recebe encaminhamentos via SAMU e demanda interna.

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Magda Ap. Arantes de Oliveira Lílian Marta da Silva BorghiKarin Regina Milani Gomes

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Unidade: Todas as UTI e Semi-Intensiva.

Revisão: 1ª

Data desta Revisão: 12/02/2007

R O T I N A III. 1. 1. ADMISSÃO NA UTIA G E N T E A Ç Ã O

Equipe Médica Clínica de

Origem

Solici tar a vaga e passar o caso por telefone ao plantonista da UTI;

Acompanhar o transporte do paciente até a unidade e passar o caso e possíveis intercorrências do transporte ao plantonista.

Enfermeiro da Clínica de

Origem

Passar o caso por telefone à enfermeira da UTI e confirmar o horário para transferência;

Providenciar o transporte de suporte avançado para o paciente;

Acompanhar o transporte do paciente até a unidade e passar o caso e possíveis intercorrências do transporte.

Equipe de Enfermagem da

Clínica de Origem

Acomodar adequadamente o paciente na maca ou isolete de transporte;

Auxi l iar o médico e enfermeiro no transporte; Ajudar a transferir o paciente para o leito na UTI; Passar o caso para a equipe de enfermagem da

UTI; Entregar o prontuário completo, medicamentos e

pertences.

Equipe Médica da UTI

Ceder a vaga na unidade e confirmar horário com enfermeiro da unidade;

Checar o respirador mecânico.

Enfermeiro da UTI Estar presente obrigatoriamente no momento da

admissão e fazer a aval iação do paciente com o preenchimento do impresso de aval iação admissional do paciente na unidade ( impresso de

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histórico e exame f ísico); Veri f icar junto ao funcionário da clínica de origem,

se a documentação de internação do paciente está completa: AIH, prescrição médica do dia e folha de controle de enfermagem, medicações e os pertences do paciente;

Identi f icar (se houver) pertences e entregar para a famíl ia se estiver presente, ou obrigatoriamente no próximo horário de visi tas - anotar no l ivro de ocorrências;

Realizar anotação de admissão no l ivro de ocorrências e/ou admissão, onde deverão constar: data, horário, número do prontuário, nome completo, cl ínica de origem, diagnóst ico e número do leito;

Equipe de Enfermagem da

UTI

Montar a unidade, receber o paciente e transferir da maca para o lei to em segurança;

Promover oxigenação adequada, monitor ização, manutenção de acessos e infusões, proteção para evi tar perda de tubos, sondas e drenos, checar drenos de tórax e sonda vesical quanto à permeabi l idade (se aberto ou fechado);

Observar nível de consciência, sinais vitais, presença de próteses, talas, órteses, integridade da pele;

Identi f icar grau de dependência (deficiência visual, mobil idade, comunicação).

Proceder a rot ina de controles e medicações conforme prescrições médicas e de enfermagem, prior izar as at ividades conforme gravidade do paciente;

Anotar todas as observações no prontuário devidamente assinado e carimbado;

Orientar o paciente e os famil iares sobre rot inas do setor: visi tas, pertences, informações, l ista de materiais de higiene.

Observações Unidade de Queimados : as vagas são cedidas via

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SAMU e o primeiro atendimento ocorre na sala de admissão (ambulatório), sendo que a necessidade de UTI é def inida pela equipe e obedece a f luxo interno (enfermaria – UTI ou vice –versa)

Unidade Neonatal – recebe apenas pacientes oriundos do próprio serviço, ou seja, centro obstétr ico do CHS. Assim, o médico pediatra que assiste o RN na sala de parto aciona o setor para necessidade de leito de UTI neonatal .

Unidade de Terapia Intensiva Infant i l – recebe encaminhamentos via SAMU e demanda interna, geral mente via pronto socorro.

Unidade de terapia intensiva adulta – só recebe pacientes via pronto socorro e demanda interna.

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Magda Ap. Arantes de Oliveira Lílian Marta da Silva BorghiKarin Regina Milani Gomes

Magda Ap. Arantes de Oliveira

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Unidade: Enfermaria de Clínica Médica

Revisão: 1ª

Data desta Revisão: 12/02/2007

R O T I N A III. 1. 2. ADMISSÃO NA CLÍNICA MÉDICAA G E N T E A Ç Ã O

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Equipe Médica Clínica de

Origem

Passar para o enfermeiro a necessidade de transferência para Enfermaria de Clínica Médica;

Determinar na AIH (Autorização para Internação Hospitalar) a especial idade cl ínica para a qual o paciente será encaminhado;

Realizar a prescrição do dia da transferência; Preencher o Esquema de Ant ibiót ico caso esteja

prescrito; Passar o caso cl ínico para o residente da

enfermaria (manhã), ou para o plantonista (tarde ou noite).

Enfermeiro da Clínica de

Origem

Veri f icar se a internação foi devidamente real izada, assegurando também o envio da prescrição, exames e das et iquetas (prontuário completo);

Assegurar o envio de todos os medicamentos que já tenham sido entregues pela farmácia;

Providenciar, se sol ici tados, a realização de raio-X, coleta de sangue para exames e passagem de sonda nasoenteral , antes da transferência;

Passar impreterivelmente o caso por telefone à enfermeira do setor, conf irmando horário para a transferência e lei to a ser ocupado;

Providenciar o transporte adequado para o paciente;

Acompanhar o transporte do paciente até a enfermaria, se necessário, e passar o caso e possíveis intercorrências do transporte.

Equipe de Enfermagem da

Clínica de Origem

Realizar a transferência somente após a autorização do enfermeiro do seu setor;

Certi f icar-se de que o prontuário está completo, comunicando imediatamente o enfermeiro caso contrário;

Anexar junto ao prontuário todos os medicamentos que já tenham sido entregues pela farmácia;

Acomodar adequadamente o paciente na maca de transporte;

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Auxi l iar o médico e o enfermeiro no transporte; Ajudar a equipe da enfermaria a transferir o

paciente para o lei to; Passar o caso para a Equipe de Enfermagem; Entregar o prontuário completo, medicamentos e

pertences.

Equipe Médica da Unidade

Confirmar a existência ou não de vaga na enfermaria junto ao enfermeiro da unidade;

Ceder a vaga na enfermaria e confirmar horário com enfermeiro da unidade.

Enfermeiro da Unidade Definir o lei to em que o paciente será admit ido

junto ao enfermeiro da clínica de origem, por ocasião da passagem do caso por telefone;

Comunicar previamente o funcionário de enfermagem da unidade que será responsável pela próxima admissão;

Veri f icar junto ao funcionário da clínica de origem se a documentação de internação do paciente está completa: AIH, prescrição médica do dia, folha de controle de enfermagem, medicações e os pertences do paciente;

Determinar a necessidade ou não da presença de acompanhante;

Entregar ao acompanhante o folder informativo à respeito das normas e rot inas de acompanhante e da “Visita Aberta” e encaminhá-lo à portaria para o devido cadastro;

Na fal ta de acompanhante, na admissão na enfermaria, anotar isso em l ivro de ocorrência, assegurando que os informativos sejam entregues à primeira pessoa que o visi tar;

Veri f icar a folha de S1 (Histórico de Enfermagem), e preenchê-la caso não tenha sido fei to;

Realizar anotação de admissão no l ivro de ocorrências, onde deverão constar: quarto e lei to, et iqueta, horário, cl ínica de origem, diagnóstico médico e especial idade cl ínica que seguirá o

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t ratamento do paciente; Realizar no sistema Hospub a transferência do

paciente; Comunicar o serviço de Nutr ição sobre a

transferência; Comunicar por escrito à portaria caso haja

necessidade de acompanhante e o paciente tenha entre 18 e 60 anos;

Realizar o SAE (Sistematização de Assistência a Enfermagem) ou completá-lo.

Equipe de Enfermagem da

Unidade

Montar previamente a unidade, receber o paciente e transferi- lo para o leito em segurança;

Promover a oxigenoterapia quando prescri to e/ou necessária, manutenção de acessos e infusões, proteção para evi tar perda de sondas e drenos, checar drenos de tórax e sonda vesical quanto à permeabi l idade (se aberto ou fechado);

Observar nível de consciência, sinais vitais, presença de próteses, talas, órteses e integridade da pele;

Identi f icar grau de dependência (deficiência visual, mobil idade, comunicação).

Proceder à rot ina de controles e medicações conforme prescrição médica e de enfermagem, prior izando as at ividades conforme gravidade do paciente;

Anotar todas as observações no prontuário devidamente assinado e carimbado;

Orientar o paciente e os famil iares sobre rot inas do setor, esclarecendo possíveis dúvidas quanto aos informativos fornecidos.

Observações Na cl ínica de t isiologia apenas deverá ser

internado paciente que já tenha o número de internação via SAMU;

Transferências vindas da UTI Adulto têm preferência na vaga;

A admissão do paciente é somente via Pronto

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Socorro; Não será permit ida admissão na cl ínica sem equipe

de enfermagem da cl ínica de origem; Transferências de outros setores só poderão ser

fei tas após contato médico para médico, especial idade clínica definida e contato enfermeiro para enfermeiro;

Os lei tos de Semi-Intensiva da Unidade são de uso exclusivo dos pacientes já internados na Unidade de Clínica Médica, sendo que são “retaguarda” para uma possível piora cl ínica destes, não devendo haver admissão ou transferência de outras clínicas para estes lei tos.

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Mariza Bandeira Fontes Lílian Marta da Silva BorghiKarin Regina Milani Gomes

Magda Ap. Arantes de Oliveira

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Unidade: Nefrologia

Revisão: 1ª

Data desta Revisão: 12/02/2007

R O T I N A III.1.3. ADMISSÃO NA NEFROLOGIA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

A G E N T E A Ç Ã O

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Equipe de Enfermagem

Os pacientes f icarão aguardando na sala de espera, o início dos turnos;

Para o início dos turnos e acolhimento dos pacientes será aberta a porta lateral que dá acesso a balança;

Os pacientes serão acolhidos e chamados pelo nome por um enfermeiro ou Auxi l iar de Enfermagem escalado, e não por ordem de f i las, assim será ot imizada a divisão dos pacientes por Box, para que todos os Box iniciem o trabalho ao mesmo tempo;

para a chamada dos pacientes serão ut i l izados alguns cr i tér ios: pacientes que real ização 4 horas de tratamentos; com CDL; cadeirantes e que realização 3:30h de tratamento;

Os pacientes dependentes serão acompanhados pelos seus cuidadores até a Balança quando chamados:

Neste momento também poderá ser informado queixas que ocorram durante o período interdial í t ico;

Para mensuração do peso e melhor cálculo de ul traf i l t ração, será ret irado apenas excesso de blusas. Os sapatos serão considerados como pert inente ao peso do dia;

Após a pesagem e anotação do mesmo em plani lha própria, o paciente com FAV será encaminhado ao lavatório para lavagem com água e sabão do membro, e encaminhado para o BOX onde real izará o tratamento;

Para os pacientes com nível total ou parcial de dependência a locomoção para os Boxs será de responsabil idade dos Auxil iares de enfermagem escalados para os respectivos Box;

Os auxi l iares escalados nos boxs iniciarão as sessões de diál ise pelos pacientes com f istula e com 4 horas de tratamento, seguidos dos com CDL e por ul t imo os pacientes com tempo de tratamento inferior á 4 horas;

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Equipe de Enfermagem

A programação da sessão será mantida quanto ao tempo, ao dial isador, dose de heparina.o valor da Ultraf i l t ração será ajustado após todos os pacientes estarem instalados em HD;

A programação inicial de UF será igual de todos os pacientes em 1,0 KG, e está reajustada de acordo com o ganho interdial í t ico quando todos os pacientes forem pesados;

A porta de acesso será fechada pelo auxi l iar tão logo todos os pacientes estejam pesados;

As Sessões de HD serão realizadas de acordo com as prescrições médicas;

Todas as at ividades desempenhadas deverão seguir os protocolos descri tos neste;

A saída os pacientes terão novamente controlado seu peso e deverão deixar a Unidade pela porta pela qual entraram;

Acompanhantes

Todos os acompanhantes f icarão aguardando seus famil iares na sala de espera, sendo proibido o acesso à unidade;

Caso seja necessário algum contato ou esclarecimento junto aos demais profissionais do setor, pr imeiramente deverá ser contactuada a secretária que tomará as devidas providencias;

A secretaria f ica na 1ª sala após a porta principal de acesso ao setor, porém os famil iares serão atendidos no balcão lateral próxima as escadas;

O horário de funcionamento é das 07:00 às 17:00h de segunda a sexta-feira;

Ao termino da Sessão de HD os acompanhantes serão chamados por um auxi l iar para irem até a Balança receber seu famil iar;

Neste momento serão fei tas as orientações que se f izerem necessárias aos famil iares, pelo Enfermeiro ou Auxi l iar de Enfermagem;

Caso o paciente ou acompanhante necessite de mais informações ou conf irmação de agendamento de exames consultas pela equipe, deverão aguardar na sala de espera até serem chamados

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Acompanhantes

para esclarecimentos; Os pacientes em nenhum momento deverão

adentrar a unidade com a f inal idade de controlar peso pré-tratamento, visi tar os demais pacientes, conversar com a equipe de enfermagem, entre outras práticas;

Pacientes de ambulatório ou em Diál ise Peri toneal Domici l iar deverão contactuar a secretaria através do interfone ou do guarda informando sua presença e qual sua f inal idade;

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Angelita Moreira Lenz Lílian Marta da Silva BorghiKarin Regina Milani Gomes

Magda Ap. Arantes de Oliveira

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Unidade: Nefrologia

Revisão: 1ª

Data desta Revisão: 12/02/2007

R O T I N AIII.1.4. ADMISSÃO NA NEFROLOGIA

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA OU EM URGÊNCIA DIALÍTICA

A G E N T E A Ç Ã O

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Equipe de Enfermagem Prestar assistência ao paciente em urgência e

necessitando de tratamento dial í t ico, já pré-definido pelo Nefrologista.

DEMANDA EXTERNA

A unidade de nefrologia do CHS é referencia para o inicio de tratamentos em Urgências Dial í t icas da DRS XVI;

Os pacientes são recebidos no Pronto Socorro do Hospital Regional, provenientes de Sorocaba e de todas as cidades da região que pertençam a DRS XVI;

Todos os casos com indicação de tratamento são encaminhados via Central de Vagas – SAMU.

DEMANDA INTERNA

Após o acolhimento no PS os pacientes serão avaliados e caso apresentem alterações que caracterizem Urgência Dial í t icas – cl inicas e ou laboratoriais será sol ici tada a avaliação da equipe de Nefrologia;

Após confirmação da necessidade dial í t ica do paciente será encaminhado a unidade de nefrologia, onde dar-se-á inicio ao tratamento dial í t ico;

O tratamento dial í t ico poderá ser Hemodiál ise ou Diál ise Peritoneal, em ambos os casos o acesso será instalado pelo medico assim como a prescrição do acompanhamento;

E para atender a portaria deverão ser colhidos exames de sorologia (HCV, HbsAg, HIV, anti-Hbc), que serão real izados pelo Hemonúcleo;

Até o resultado das sorologias o paciente deverá realizar seu tratamento na Sala Indeterminada;

As primeiras sessões de tratamento serão programadas pelo médico Nefrologista e a enfermeira da Unidade, para melhor adequar o

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f luxo no atendimento ao mesmo; Os famil iares dos pacientes que iniciam tratamento

em urgência deverão ser orientados pelos médicos quanto ao procedimento e a indicação do mesmo;

Depois da primeira sessão de tratamento o paciente será encaminhado à sua cl inica de origem dentro do Conjunto Hospitalar;

Observações

Os famil iares serão orientados quantos aos cuidados com o acesso, uso de medicações, dias de tratamento, ingesta al imentar e hídrica;

Onde procurar atendimento em caso de Urgência;

Elaborado por: Revisado por: Autorizado em 12/02/2007 por:

Angelita Moreira Lenz Lílian Marta da Silva BorghiKarin Regina Milani Gomes

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Unidade: Todas as Unidades de Internação.

Revisão: 1ª

Data desta Revisão: 12/02/2007

R O T I N A III. 2. ALTA HOSPITALARA G E N T E A Ç Ã O

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Equipe Médica da Clínica

Noti f icar o paciente e famil iares sobre a al ta hospitalar;

Prescrever a alta; Comunicar o Enfermeiro do Setor ou Equipe de

Enfermagem; Fazer resumo de alta, entregar receitas,

encaminhamentos e agendamentos ao paciente/famil iar.

Enfermeiro da Clínica de

Origem

Reforçar orientações gerais dadas pela equipe mult idiscipl inar;

Reunir prontuário; Confirmar a al ta na prescrição médica; Avisar SND, se necessário; Comunicar funcionário do SAME para providências

de transporte, etc.

Auxil iar de Enfermagem da

Clínica ou Oficial

Administrativo do SAME

Preencher o aviso de al ta em 02 vias (01 SAME, 01 Portaria);

Encaminhar 1ª via do aviso de alta para o SAME com informações da necessidade de condução com maca ou não;

Entregar a 2ª via para o paciente ou acompanhante, or ientando entregá-la na portaria no momento da sua saída.

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Auxil iar de Enfermagem da

Clínica

Preparar o paciente para al ta; Acompanhar o paciente até a portaria, se

necessário com maca ou cadeira de rodas; Retirar acesso venoso após a chegada do

transporte; Registrar no plano de enfermagem e no l ivro de

ocorrência do setor: al ta, horário da saída e com quem saiu;

Deixar o prontuário organizado no local adequado para ret i rada pelo of icial administrat ivo do SAME.

Comunicar o funcionário da l impeza para fazer a l impeza terminal do leito.

Oficial Administrativo

do SAME

Reunir o prontuário e organizar adequadamente; Encaminhar ao SAME o prontuário devidamente

organizado.

Segurança e Portaria

Liberar saída do paciente mediante apresentação do aviso de al ta, devidamente preenchido;

RNs e cr ianças somente poderão sair com os pais ou responsáveis devidamente documentados.

Elaborado por: Revisado por: Autorizado em 12/02/2007 por:

Magda Ap. Arantes de Oliveira Lílian Marta da Silva BorghiKarin Regina Milani Gomes

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Unidade: Todas as Unidades de Internação.

Revisão: 1ª

Data desta Revisão: 12/02/2007

R O T I N A III. 3. ÓBITOA G E N T E A Ç Ã O

Médico do Paciente

Plantonista Residente

Constatar o óbito; Preencher declaração de óbito, SVO ou impresso

de requisição de autópsia em 02 vias (Anexo 02); Informar famil iares, se presentes; Anotar em prontuário dados da ocorrência:

constatação do óbito, horário, encaminhamento dado ao corpo.

Enfermeiro da Clínica Certi f icar a constatação do óbito em prontuário

com horário do óbito; Certi f icar-se do destino do corpor Preencher aviso de óbito em 05 vias;

1ª via – corpo2ª via – portaria3ª via – porta do necrotério (geladeira)4ª via – setor de óbito5ª via – setor de óbito - deverá retornar à unidade para ser anexada ao l ivro de ocorrências, com assinatura do funcionário da OPO.

Comunicar IMEDIATAMENTE o óbito ao setor de óbito (24 horas por telefone - ramal 9283);

Providenciar IMEDIATAMENTE impresso de requisição de autópsia, IML ou atestado para preenchimento médico;

Supervisionar e assegurar que todas as etapas do processo sejam cumpridas conforme segue, anotando tudo no prontuário e l ivro de ocorrências:- Ident if icação do corpo com 01 via no tórax;- Entrega de 1 via na portaria do Hospital Leonor

Mendes de Barros para a ret i rada da chave do necrotério.- Fixação de 1 via na porta da câmara fr ia.

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- Encaminhamento de 2 vias ao setor de óbito retornando 01 via protocolada para o l ivro de ocorrência.

- Fixação de 1 via na porta da câmara fr ia.- Encaminhamento de 2 vias ao setor de óbito

retornando 01 via protocolada para o l ivro de ocorrência.

Encaminhar prontuário completo juntamente com a declaração de óbito, ou requisição de autópsia ao setor de óbito (OPO), 2° andar do Hospital Regional, sala 212;

Fazer contato com a Subfrota e sol icitar carro para a ret i rada do corpo, quando óbito ocorr ido no Hospital Regional;

Passar em plantão (verbal e por escri to no l ivro de ocorrências), qualquer pendência em relação à rot ina de óbito para o enfermeiro e equipe do plantão seguinte.

Auxil iar de Enfermagem da

Clínica Comunicar o Enfermeiro responsável pelo setor; Realizar ECG conforme solici tação médica; Preparar o corpo conforme rot ina de preparo do

corpo após a morte (Anexo 01); Identi f icar o corpo (af ixando 1 via no tórax); Encaminhar o corpo imediatamente ao necrotério,

deixando 01 via do aviso de óbito na portaria do Hospital Leonor Mendes de Barros ao ret i rar a chave do necrotério;

Fazer anotação no prontuário; Entregar pertences aos famil iares ou deixar na

OPO, devidamente identi f icados e elencados os pertences (anotar nome de quem recebeu);

Acomodar o corpo na câmara fr ia, identi f icando a porta da gaveta (1 via do aviso de óbito);

Colocar o corpo com a cabeça voltada para a porta e preferencialmente nas gavetas inferiores;

Desprezar lençóis (usados) no Hamper do necrotério;

Retirar macas do necrotério e acomodar adequadamente luvas e outros EPI;

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Realizar l impeza de macas ou acessórios se necessário;

Devolver a chave na portaria do Hospital Leonor Mendes de Barros;

Anotar no l ivro de ocorrência; Solici tar a l impeza terminal do lei to e/ou quarto.

Oficial Administrativo

do SAME

Se presente, encaminhar as 2 vias do aviso de óbito, encaminhar o prontuário e entregar no setor a declaração de óbito, bem como a via protocolada do funcionário do setor de óbito;

Organizar prontuário após entrega pelo setor de óbito e encaminhar para faturamento / arquivo.

Funcionário do Setor de Óbito

OPO

Comunicar à Portaria sobre o óbito, e solici tar que encaminhe os famil iares ao Setor;

Convocar famil iares e comunicar óbito, bem como outros encaminhamentos necessários;

Abordar famil iares conforme rot ina própria (busca ativa) para captação e doação de órgãos e tecidos;

Entregar declaração de óbito conforme orientação médica constante no aviso de óbito;

Entregar prontuário ao funcionário do SAME.

Observações O responsável pelo encaminhamento da rot ina de

óbito é o Enfermeiro do Setor, que deverá ser prontamente comunicado sobre o óbito, mesmo que esteja fazendo cobertura de outra unidade;

O Enfermeiro deverá estar presente na unidade para assegurar que a rot ina seja cumprida;

Sempre que possível (avaliar condições técnicas) assegurar a famíl ia a possibi l idade de contato com o morto;

Durante a noite, e em f inais de semana, quando não há of icial administrat ivo, o encaminhamento é de responsabil idade do Enfermeiro, delegando ou não atividades, agi l izando o processo para evitar atrasos na l iberação do corpo;

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Nenhuma abordagem deverá ser fei ta por qualquer membro da equipe da unidade, relacionada à doação de órgãos ou tecidos (função exclusiva da OPO);

Deve-se garantir pr ivacidade durante o preparo do corpo.

ANEXO ROTINA DE PREPARO DO CORPO APÓS A MORTE

Providenciar pr ivacidade para o corpo, através de biombos ao redor do lei to;

Colocar EPI’s: avental , luvas, máscara e óculos; Retirar todos os cateteres (venosos e centrais),

sondas (SNG, SNE, SVD) e cânulas (t raqueostomia, endotraqueal e intranasal) e ocluir com gaze e esparadrapo se necessário;

Retirar todos os eletrodos, oxímetro de pulso e manguito;

Aspirar e real izar l impeza de secreções de orofaringe e nariz;

Fechar os olhos, ocluir com gazes úmida para preservar as córneas e f ixar com esparadrapo (sobre a gaze), cuidando para não colar cí l ios e sobrancelhas;

Fechar a boca do paciente caso esteja aberta, amarrando uma atadura de crepe da cabeça ao queixo;

Ocluir fer imentos com gaze e f ixar com esparadrapo se necessário;

Realizar higienização das partes ínt imas e colocar f raldas se necessário;

Alinhar o corpo de modo que as pernas f iquem estendidas e os braços dobrados sobre o abdome com uma mão sob a outra;

Amarrar os pés em posição anatômica com uma atadura de crepe;

Colocar o corpo dentro da cobertura de óbito; Transferir o corpo em uma maca e coberto por

lençol l impo;

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Descrever todos os cuidados no prontuário; Proporcionar ao paciente atendimento rel igioso (se

possível). Permit i r a entrada da famíl ia se possível;

Referências Bibl iográficas

1 – Cintra, EA Nishide, VM. Nunes, WA. Assistência de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. Atheneu, São Paulo; 2001.

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Unidade: Todas as Unidades de Internação.

Revisão: 1ª

Data desta Revisão: 12/02/2007

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R O T I N A III. 4. TRANSFERÊNCIA INTERNAA G E N T E A Ç Ã O

Médico da Clínica

Prescrever a transferência na prescrição do dia, fazer evolução médica e comunicar o enfermeiro da unidade;

Orientar famil iares e acompanhantes sobre estado cl ínico do paciente;

Relatar o caso para o médico da clínica de destino.

Enfermeiro da Clínica

Veri f icar existência de vaga no setor de destino do paciente;

Passar o caso ao enfermeiro da clínica de destino; Providenciar o transporte adequado; Organizar prontuário médico do paciente; Solici tar acompanhante, se necessário.

Auxil iar de Enfermagem da

Clínica de Origem

Encaminhar o paciente ao seu destino e acomodá-lo no lei to;

Passar o caso ao enfermeiro e auxil iar de enfermagem do setor;

Entregar o prontuário completo, devidamente checado e ident if icado, medicações, dieta, NPP e pertences do paciente.

Oficial Administrativo

Organizar o prontuário conforme rot ina do SAME. Fazer a transferência do paciente no sistema.

Observações

A transferência (alta da UTI) pode ser fei ta em qualquer horário, inclusive à noite, a f im de otimizar as vagas de UTI;

A cl ínica que recebe o paciente deve comunicar os setores de apoio: nutr ição, farmácia, portaria.

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Magda Ap. Arantes de Oliveira

Manual de Normas e Rotinas

Unidade: Todas as Unidades de Internação.

Revisão: 1ª

Data desta Revisão: 12/02/2007

R O T I N A III. 5. TRANSFERÊNCIA EXTERNAA G E N T E A Ç Ã O

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Médico da Clínica

Contactar médico da unidade de dest ino, passar o caso e conf irmar a vaga;

Acompanhar o transporte do paciente (se não for convênio/part icular);

Preencher o relatório de transferência hospitalar em duas vias;

Fazer relatório médico do caso e receitas se necessário.

Médico e Enfermeiro da

Clínica

Avaliar condição do paciente e def inir t ipo de transporte conforme protocolo de transporte intra e extra hospitalar.

Enfermeiro

Providenciar o transporte, acompanhante para fazer internação, auxi l iar de enfermagem e quando necessário, o enfermeiro.

Certi f icar-se de que o SAE esteja completo: anotação de enfermagem, controles, prescrição e evolução, bem como checagem de medicamentos;

Passar o caso, sempre que possível, pessoalmente ou por telefone, para o enfermeiro da unidade destino, anotar nome e COREN no prontuário;

Fazer relatório de enfermagem em receituário (duas vias), com as informações relevantes para continuidade da assistência de enfermagem na unidade de destino, anexar uma via ao prontuário e encaminhar outra com o paciente;

Encaminhar relatório médico, requisição de transferência, relatório de enfermagem e exames (radiologia). Nunca enviar or iginais de outros exames real izados no CHS.

Anotar no prontuário e no l ivro de ocorrência o horário de saída do paciente;

Em caso de transporte para outras cidades, or ientar o funcionário a procurar a Diretoria de Serviço para providência de diária.

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Serviço Social Confirmar a vaga e agil izar o processo, interfer indo

nos trâmites burocrát icos (convênios, part iculares).

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