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Sociedade da Mesa 84 Março 2010 Illana Tradición Illana Selección Juan Antonio Correas Rojas A viagem do Vinho O passado em nosso prato

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Sociedadeda Mesa

84Março 2010

Illana Tradición

Illana Selección

Juan Antonio Correas Rojas

A viagem do Vinho

O passado em nosso prato

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Direção Dario Taibo

Direção da revista Dario [email protected]

Desenho e direção de arte

[email protected]

Atendimento ao cliente Karla [email protected]

Contato de Publicidade [email protected]

Impressão 6.200 exemplares

Sociedade da MesaRua Branco de Moraes, 248/11Chácara Santo AntônioSão Paulo - SP - BrasilCEP 04718-010(55-11) 5181-4140www.sociedadedamesa.com.br0800-7740303

Este informativo é uma edição exclusiva para os associados da Sociedade da Mesa. Pertencente a um grupo internacional, a Sociedade da Mesa é um clube de vinhos, seleciona vinhos para seus associados, publica um informativo mensal além de organizar cursos e eventos.

ED

ITOR

IAL

sócio-diretorDario Taibo

02 03

comunicação e designOOC

Sociedadeda Mesa

índice

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06

Seleção do MêsIllana Tradición 2006

MesaO passado em nosso prato

Seleção Grandes VinhosIllana Selección 2006

EntrevistaJuan Antonio Correas Rojas08

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Artigo EspecialA Viagem do Vinho

Programa Saca-RolhaO Pote do Rei

Vinhos em Estoque

Acessórios

Próximas Seleções

De quando em quando entro no Google e coloco “Sociedade da Mesa” para ver o que é que estão falando sobre nós online.

Ontem entrei num site sobre vinhos, um site muito bonito e freqüentado aliás, onde um leitor perguntava o que o comentarista daquele site achava sobre os clubes de vinho e mais em particular sobre a Sociedade da Mesa.

Tal comentarista dizia que jamais tinha sido sócio da Sociedade da Mesa mas que não podia acreditar que se possam servir vinhos de qualidade por al redor de R$ 35,00.

Fico feliz que nosso trabalho seja inacreditável !

VINHOS EM ESTOQUE

GRANDESVINHOS

inacreditável

!

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TEXTO CATA

Seleção Vinho do Mês

JOÃO CALDERÓN DARIO TAIBO

Espanha

DO: Ribera del Júcar

Uvas: 45% da variedade Bobal; 30% da Tempranillo e 25% da francesa Syrah

Cata: Vermelhão. Nariz: Masculino, frutas confitadas e tostados. Boca: Saboroso, cheio, sabores bem equilibrados e final longo

Temperatura de serviço: de 19 a 23°

Guarda: Melhorará no próximo ano, mas pode ser guardado por mais três anos.

Harmonização: É um vinho versátil e fácil de harmonizar já que seus taninos estão muito doces e resolvidos.

Illana Tradición 2006

Illan

a Tra

dició

n 20

06

Para chegarmos a nossa seleção do mês de março pegamos um vôo da Itália de volta para a terra de Cervantes, para o centro da Espanha a sul-sudoeste de Madri, e assim chegamos à Castilla-La Mancha, uma região de enorme potencial.

Nesta região encontramos a província de Cuenca, e nela às margens do rio Júcar encontramos a Denominação de Origem de nossa seleção do mês a D.O. de Ribera del Júcar. Apesar de seu cultivo de uvas e sua conseqüente produção de vinhos já ocorrer por alguns séculos, foi somente em 2003 que Ribera del Júcar tornou-se a caçula das D.O. espanholas.

Dentre as variedades de uvas autorizadas às margens deste rio, estão a já conhecida pelos associados e tradicional Tempranillo; algumas variedades que foram recentemente importadas da França como a Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Petit Verdot e Cabernet Franc; e a Bobal. Esta última é uma variedade nativa de Utiel-Requena, uma região Valenciana. Seu nome provém do latim bovale, referindo-se ao seu formato, semelhante ao de uma cabeça de touro. Apesar de valenciana, esta variedade é significativamente encontrada na província de Cuenca e uma das principais uvas espanholas.

A nossa seleção do mês, o vinho Illana Tradición 2006, representa muito bem esta Denominação de Origem, uma vez que possui em seu corte 45% da variedade Bobal; 30% da Tempranillo e 25% da francesa Syrah.

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TEXTO CATA

Seleção Grandes Vinhos

JOÃO CALDERÓN DARIO TAIBO

Espanha

GRANDES

SELE

ÇÃOGRANDESVINHOS

SELE

ÇÃO

Neste mês de março trazemos também para os associados a seleção grandes vinhos, o Illana Seleción 2006, da mesma bodega que a nossa seleção do mês, e assim sendo não conseguirei deixar de falar dela como tentei no primeiro momento.

Illana é uma bodega familiar que já chega à sua quarta geração de viticultores. Como já disse, seus vinhedos estão localizados na D.O. de Ribera del Júcar, em Castilla-La Mancha, contando com 100 hectares de cultivo próprio. Seu solo é predominantemente calcário e argiloso, retendo a água e permitindo assim regularidade para os períodos de seca.

Seus vinhedos mantêm as tradições de cultivo da região, com as uvas Cencibel (Tempranillo), Bobal e Moscatel, além de algumas variedades francesas. É no princípio do mês de agosto que eles mais trabalham, avaliando o ponto de maturação das uvas e assim definindo o momento certo para a vindima.

Enfim chegamos à nossa seleção, pois é nesta vindima, feita quase em sua totalidade à mão, que são colhidos os 80% de Cabernet Sauvignon e 20% de Merlot do Illana Seleción 2006, que os nossos associados podem apreciar.

E falando em apreciar, e por que não com o produto mais apreciado desta região, o famoso queijo Manchego.

Illana Selección 2006

DO: Ribera del Júcar

Uvas: 80% de Cabernet Sauvignon e 20% de Merlot

Cata: Vermelhão. Nariz: Intenso, complexo, confitura de frutas, caramelo, baunilha, frutos secos, coco, tudo muito bem encaixado e elegante. Boca, um vinho moderno de alta expressão com as clássicas características dos vinhos de regiões muito soleadas, final enorme.

Temperatura de serviço: de 19 a 24°

Guarda: Está em um excelente momento de consumo mas afinará nos próximos dois ou três anos podendo ser guardado pelos próximos cinco ou seis anos.

Harmonização: Carnes grelhadas ou em molhos intensos à base de leite, por exemplo.

Illana Selección 2006

D.O. Ribera del Júcar

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ENTREVISTApor

Leonardo Zanon

VINHOS ESPANHÓIS CONQUISTAM PALADAR BRASILEIRO

Em três anos, Espanha aumenta as

exportações para o Brasil em quase 30%.

Espanha fortifica vendas de vinhos com

uvas menos conhecidas

Há aproximadamente 20 anos, a Espanha passou por um processo de modernização e profissionalização dos seus vinhos. As vinícolas, conhecidas como bodegas, intensificaram a preocupação e a qualidade das uvas, a utilização de barris de carvalho europeu, além do tempo de preservação, reduzido para produzir bebidas mais frutadas. Em 2003, a “Ley de la Vina y del Vino” entrou em vigor para impulsionar o surgimento de novas Denominação de Origem (DO), incrementar as exportações e aumentar o conceito internacional dos vinhos espanhóis, principalmente frente a União Européia.

País com maior área de vinhedos do mundo, são cerca de 600 espécies de uvas cultivadas. Terceiro principal produtor do mundo, ainda possui participação irrisória na venda de seus vinhos no Brasil.

Juan Antonio Correas Rojas é hoje uma das principais figuras para que este panorama seja alterado. Natural de Madri, há 10 anos abraçou São Paulo como sua segunda casa. Chefe de promoção da embaixada da Espanha no Brasil, ele tem uma árdua missão: fazer com que o vinho espanhol caia no gosto do brasileiro.

Há quanto tempo o vinho espanhol está presente no Brasil?

Os vinhos espanhóis já são consumidos por aqui há séculos. Dom Pedro I e II tinham uma adega particular repleta com garrafas vindos diretamente de Jerez. Eram os preferidos deles.

A Espanha está localizada ao lado de grandes compradores e consumidores de vinhos, como a Inglaterra e a Alemanha. Por que as bodegas estão cada vez mais presentes no Brasil?

A Inglaterra é hoje o principal mercado importador. Sabemos que já são acostumados com o vinho, apreciam e admiram os bons rótulos. Porém, a Espanha tem verificado em quais países há uma condição de crescimento que seja admirável. A Rússia, China e a Índia são países promissores economicamente, mas não para os vinhos, por exemplo. O Brasil é hoje considerado a nação em que as pessoas mostram interesse. Consomem sem preconceito rótulos de diversos países. Em 2007, representávamos 2,75%. Hoje, estamos em 3,63% do mercado consumidor brasileiro, com movimento de aproximadamente US$ 2,47 milhões. Ou seja, temos uma larga avenida para andar.

Quem são os outros países que comercializam mais vinhos no Brasil?

A nossa frente estão Chile, Argentina, Itália, França e Portugal. Somos o sexto, mas nosso objetivo é chegar entre os primeiros a médio prazo. O que tem ajudado é o interesse dos jovens, que buscam conhecer e entender a complexidade dos vinhos. As bodegas estão trabalhando para atender este público, com vinhos mais alegres, mais modernos, mais frutados. Algumas contrataram até artistas plásticos e designers para fazer rótulos que tenha referência a obras de arte. Lógico que sem deixar os clássicos de lado.

A Espanha não promove o vinho espanhol. O que vemos são as bodegas fazendo este trabalho individualmente. E o que elas têm feito para entrar no mercado nacional?

Algumas ainda preferem trabalhar de forma independente. Porém, o que vemos hoje é que muitas visitam o Brasil e realizam parcerias com grandes vinícolas brasileiras, join ventures. Outro caminho é conversar conosco para que a gente faça o intermédio entre importadores.

Mas, o que falta para que o brasileiro considere o vinho espanhol?

Falta estarmos mais presentes por aqui. Por isso temos realizados mais

ações junto aos formadores de opinião, como jornalistas e degustadores. Nossa ideia é anualmente realizar eventos no Rio de Janeiro e em São Paulo – este ano ocorreram dia 8 e 10 de junho, respectivamente, para cerca de 30 a 40 pessoas, onde as bodegas apresentam o panorama do mercado do vinho espanhol, além de exibirem seus produtos. Também estamos encaminhando jornalistas e importadores para lá, para que possam conhecer de perto as produções. É um trabalho de formiguinha para termos resultado a médio prazo.

Quais uvas se destacam no gosto do brasileiro?

Estamos somente atrás da Itália e da França na produção mundial. Temos 45 regiões oficialmente demarcadas. O brasileiro conhece boa parte das uvas consideradas globais, pois houve um aumento de publicações, vendas, matérias a respeito. Hoje, temos cerca de mil tipos diferentes de rótulos presentes no Brasil. A tempranillo com certeza é o carro chefe. Porém, estamos tentando trazer e incentivar outras uvas menos conhecidas. E tem dado certo. Alguns brasileiros que já tomaram rótulos feitos com a garnacha e a graciano sentiram a diferença e o respeito por estas uvas. Por isso este é o mercado que temos que investir. O brasileiro gosta de experimentar.

Juan Antonio Correas Rojas

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ARTIGOespecial

Revista SOBREMESA

Texto: Juan Manuel Ruiz CasadoFotos: Arquivo

Ilustração: Maduo

A VIAGEM DO VINHOSão tempos difíceis.A crise, os novos e vorazes competidores, as dificuldades para seduzir o público estrangeiro... os pátrios taninos embarcam em uma viagem repleta de luzes e sombras que devem superar para sobreviver.

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É a guerra! Como era de se esperar, os alarmes do vinho também saltaram no mercado exterior e não parece que terão descanso a curto e médio prazo. As últimas estatísticas, nesta ocasião do Observatorio Español del Mercado del Vino, não convidam ao otimismo. Aos pouco entusiásticos índices de consumo no mercado nacional, somam-se agora resultados negativos dos vinhos espanhóis nos cenários globais: caem as exportações, tanto em valor quanto em volume (25 e quase 10% respectivamente, em agosto passado) e praticamente nenhuma categoria de vinhos se salva da queima se compararmos os resultados com os de 2008. Agentes renomados do comércio vinícola, que sobrevivem a períodos de estancamento e continuam na brecha internacional vendendo taninos espanhóis onde encontram uma oportunidade, chamam a atenção pela singularidade do momento econômico. Já não dissimulam. Resulta que estamos em crise, temos uma moeda forte, o euro, que nos dificulta vender vinho a preços competitivos em mercados tão “suculentos” e aproveitáveis, como por exemplo, o dos Estados Unidos. Quase todos concordam em que, infelizmente,

Foto 02

Eric Solomon nos Estados Unidos (foto 01) e Jimmy Lim, na Indonésia, fazem rentáveis as exportações espanholas.

Foto 1

O tempo das luzes...As tensões geradas pelo contexto econômico não devem diminuir o reconhecimento do sucesso que os vinhos espanhóis estão tendo no exterior durante a virada do século. Poucos países do mundo podem estar tão orgulhosos de possuir um catálogo de possibilidades vinícolas tão heterogêneo, um leque de opções que recorre todos os segmentos do preço e em todos pode fazer show de uma qualidade sem fissuras. Esta progressiva ampliação do escaparate vinícola espanhol tem sido possível graças ao redescobrimento de zonas e variedades esquecidas durante muito tempo. “Tudo estava aí” – disse Jorge Ordoñez, um importador decisivo para o sucesso dos vinhos espanhóis nos Estados Unidos - “e Jurnilla e outras regiões como o Bierzo, que contribuíram para dar uma imagem nova à Espanha no exterior. Antes acreditava-se que acabando com o monopólio de Rioja e Ribera poderia ser perigoso, mas hoje tem demonstrado que as chamadas zonas emergentes nos trazem diversidade e novas possibilidades para o mercado internacional.

Depois de décadas de ensimesmamento, de complacências ao grito de “meu vinho é melhor”, as vinícolas têm desenvolvido um esforço importante para conhecerem seus produtos e estarem na encruzilhada dos negócios vinícolas internacionais. Faz anos que não há feira, simpósio, concurso ou evento onde a presença dos vinhos espanhóis não seja ampla, tratando de Boston ou Índia. Hoje sabemos que estes tipos de atividades são obrigatórios, mas não deixam de ter mérito em um país que não tenha se destacado por sua

capacidade para investir no futuro. Basta uma simples espiada às webs oficiais das instituições vitivinícolas para medir as dimensões deste esforço, que inclui férias em Hong Kong, financiamento de viagens de importadoras a zonas produtivas ao pé da vinha, seguimento de acordos comerciais da União Européia com a Turquia, Ucrânia, Coréia do Sul, Brasil ou Cazaquistão, participação em todo tipo de concurso, envio de amostras a críticos e revistas internacionais especializadas... Pelo mundo, os vinhos espanhóis vão e vêm, incluídos os das cooperativas, que também estão sabendo como se reciclar compreendendo a necessidade de contribuir ao esforço investidor. Outra coisa é que se está sacando toda a rentabilidade deste esforço que o setor precisa para ter pujança. Para seguir vivo.

... e as sombras“Toda semana nos Estados Unidos há apresentações e road shows de muitas das diferentes denominações de origem espanholas, mas estas não se emolduram em uma explicação comum.”. Javier Galarreta, alma máter Araex, uma bem-sucedida companhia de exportação que reúne algumas das vinícolas mais destacadas da Rioja Alavesa, insiste na necessidade de conjugar iniciativas nos cenários internacionais. ”Admitindo os rasgos diferenciais de cada D.O.” – diz - “se coloca em falta uma estratégia do país. Esta é a razão de que boa parte das mensagens não saquem entre os consumidores e entre os profissionais.

os mercados e segmentá-los em oportunidades. Em muitas lojas especializadas de vinho, encontramos bons vinhos que têm feito marca, mas os volumes seguem movendo-se em locais de amplo consumo. Não é o mesmo que um hotel de luxo, um karaokê ou uma casa de comidas. Cada segmento está pedindo seu produto.”.

O tempestuoso mar da venda de vinhos no exterior acolhe profissionais que sabem bem o que custa ganhar a atenção, e não digamos o gosto, dos consumidores de turno, e que, por isso, tem muito cuidado com o que fazem, medem cada passo que dão, conscientes de que um só erro pode arruinar um trabalho de muitos anos. Não é o caso dos arrivistas, dos piratas do vinho que têm desembarcado no setor buscando benefícios rápidos, a qualquer preço e na costa que for. Nem entendem de qualidades, nem se importam muito com as conseqüências futuras de suas atuações comerciais. É o que Jorge Ordóñez chama de “el chapucero”: importadoras sem muitos escrúpulos que se apresentam em qualquer vinícola, engarrafam qualquer vinho, cumpra ou não os requisitos mínimos de qualidade, e o enviam fora das nossas fronteiras, freqüentemente, a preços de banana. Estratégias de terra queimada.

os preços terão que baixar, desde o quilo da uva, até a cápsula e o papel da etiqueta. Se a situação não mudar, as alternativas para este decréscimo não são muitas e seu caráter drástico aconselha a não serem pensadas por enquanto. Além do que, convém não esquecer de que o resto dos países produtores não está com os braços cruzados. Estes natais, o bombardeio publicitário de uma cadeia de alimentação, cujo nome não quero lembrar, incluía três vinhos. Não eram de Navarra, Somontano ou Alicante, nem estavam elaborados com tempranillo ou garnacha. Era um merlot da França, um riesling da Alemanha e um pinotage da África do Sul. Nenhum passava dos três euros.

Na minha opinião, a Espanha tem dado um salto enológico excepcional e agora tem pendente a promoção de uma estratégia vinícola definida.”.

No capítulo das sombras há que começar por reconhecer que se tem feito muito barulho e se tem colhido poucos frutos. A falta de planificação e de acordos conjuntos impediram extrair um proveito maior do movimento de nossas elaborações no mapa mundial do vinho. Claro que são muitos os interesses em jogo. E muitas as partes interessadas. Com freqüência os caminhos das subvenções são inescrutáveis, e não digamos se estas têm seu porto definitivo a milhares de quilômetros de nossas fronteiras. Acertar com a estratégia mais conveniente não é fácil, pois são muitas as variantes que se colocam em circulação cada vez que uma peça do quebra-cabeça se move. “A ótica do vinho” – explica Ernesto Gallud, diretor da consultora de vinho e gastronomia Alamesa - “é muito mais aberta no mundo que na Espanha, desde onde parece que só se vê barreiras e fronteiras infranqueáveis para inaugurar novas possibilidades de mercado. Há que aprender a estudar separadamente

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Algo ingrato e espinhoso resulta também o assunto dos já célebres Parker, obsessão compreensível, mas talvez excessiva de muitos de nossos produtores, por chegar, via rápida, ao mercado Americano. Se durante estes últimos anos é verdade que os pontos do mais famoso crítico da história têm contribuído para a difusão dos vinhos espanhóis no outro lado do Atlântico, tão pouco há que depreciar o feito de que a figura e obra do catador norte-americano se tem visto envolvidas em um halo polêmico que não deixa de crescer. Mas, esta forma parte da rumorologia do vinho. É verdade que muitos produtores fazem garrafas para Parker (garrafas marcadas, portanto) cuja qualidade e

Sempre teremos Marco PoloDesde uma eternidade se vem especulando sobre a possibilidade de que os chineses se convertam em consumidores habituais de vinho. Ainda que menos, ultimamente, porque as ilusões ou se materializam ou começam a se desgastar, antes era freqüente nos “grupinhos” das vinícolas escutar fantasias matemáticas do tipo: se um chinês de cada mil decide consumir vinho o que acontecerá? E se forem 2, e se for 3% dos mais de mil trezentos milhões de chineses?... A China não aparece entre os dez primeiros países importadores de vinho espanhol. Mas, é óbvio que, como em tantas coisas, o futuro vinícola pode passar pelo país da muralha como síntese mastodôntica de um continente, Ásia, nele que estamos muito longe de ter possibilidades e nele que convém reflexionar muito acerca de proximidades e distâncias culturais. “No mercado chinês” - afirma Ernesto Gallud - “se compra e se consome vinho como manifestação de sucesso e para se gabar. Trata-se de um veículo de expressão do triunfo no qual freqüentemente participam os vinhos europeus porque têm prestígio. Entre eles, os espanhóis oferecem preços competitivos.”.

Se antes dizíamos que a América é um mercado repleto de perigos e dificuldades, quando se fala de países

como Vietnã, Malásia, Cingapura ou Indonésia (onde se consome licor de côco e de arroz), a sensação de dificuldade se multiplica. Neles se há proposto trabalhar o indonésio Jimmy Lim, que há muitos anos em nosso país foi lançado à aventura de vender vinhos espanhóis através de Dewines. Para termos uma ligeira ideia do perigo que este importador terá que sortear em sua longa jornada resta indicar que um vinho de uns oito euros na Espanha (preço da vinícola) alcançará no país asiático por volta de uns vinte e cinco, aumento que se justifica pelas medidas tarifárias, transporte e desenho de uma etiqueta especial de acordo com os gostos estéticos do local. Lim, que conhece profundamente o mapa dos vinhos espanhóis e está decidido a apostar por zonas como Toro, Somontano, Navarra, Mallorca ou Ribera del Andarax, se vale das experiências de degustação que ele mesmo tem organizado em países asiáticos e de onde os vinhos espanhóis têm tido melhor resultado que os franceses ou australianos, os mais vendidos naqueles mercados. “As vinícolas espanholas” – diz - “não têm trabalhado o suficiente. As francesas,

no entanto, não deixam de organizar degustações, cursos e sessões de harmonia com seus vinhos. Nestes mercados asiáticos, há empresários, executivos e médicos de sultões e presidentes de governo desejosos de tomar novos vinhos, gente de classe alta que considera que a cultura tem muito a ver com o estômago.”. Quem sabe, na melhor das hipóteses, até temos um Parker de olhos rasgados que nos tira todas as preocupações.

Foto 03

O importador Jorge Ordoñez considera inaceitável a prática de buscar o benefício em detrimento da qualidade.

Foto 04

Javier Galarreta, em frente à exportadora Araex, dá por falta de uma estratégia de promoção vinícola “do país”.

características nada têm a ver com as que logo são engarrafadas para a venda para o resto dos mortais? A profissão de pirata está mais extensa do que acreditávamos?

Os amigos americanosO objetivo é vender, conseguir que a roda do vinho se coloque novamente em marcha, e os Estados Unidos seguem sendo um destino prioritário para conseguí-lo. Javier Galarreta nos lembra que o mercado vinícola norte-americano vem registrando índices constantes de crescimento durante os últimos quinze anos e que a ferocidade da crise está diminuindo, mas, não sendo interrompida, pelo menos por enquanto. Mas quem sabe bem as regras do jogo deste guloso e difícil mercado, como os importadores Eric Solomon e Jorge Ordoñez, conhece a extrema competitividade que os distinguem. Como em uma espécie de aleph borgiano, nos Estados Unidos cabem todas as formas e maneiras do vinho, todos os estilos e segmentos de preço, todos os países e todos os consumidores possíveis. Países de acusados contrastes, freqüentemente custam isolar o motivo do êxito ou a razão do fracasso. Desde European Cellars, a empresa de importação dirigida por Solomon, nos asseguram que nem se quer se pode falar sobre um determinado

perfil de vinhos que tenha funcionado melhor ali. “Se tem propagado a falsa sensação” – diz - “de que os vinhos de corte mais modernos são os que melhor se comportam mais além de nossas fronteiras. Sem dúvida, a marca número um em vendas nos Estados Unidos é ‘Marqués de Cáceres’”.

Segundo Ordoñez, agora não basta que o vinho tenha qualidade porém é necessário que o consumidor aprecie uma forte identificação por parte de quem o fabrica, e de quem o vende. Esta combinação de qualidade e compromisso é o que muitas vezes acaba determinando a escolha de um vinho espanhol no lugar de um chileno, sul africano ou neozelandês. “Nos Estados Unidos há de tudo.” –explica Ordoñez - “Estão os ‘marquistas’ e os ‘patricinhos’, que é possível que não estejam dependendo mais dos pontos que os críticos e as revistas dão aos vinhos. Mas também há consumidores muito sofisticados que prestam pouca importância aos pontos e muita à qualidade sustentada; gente que já sabe muito de vinhos e quer aprender cada vez mais. E esses não perdoam. Se são oferecidas duas colheitas boas para eles e falhas na terceira, deixam de confiar em você e acabam comprando outra coisa. Para eles é mais fácil porque tem muita oferta para escolher. Isto não é Alemanha, onde se compram Riojas a um euro”.

SOBREMESA é a revista de vinhos e gastronomia de Vinoselección.

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MESA

textoEder Peres

o passado em nosso pratoMASSA4 e ½ xícaras de chá de farinha de trigo1 xícara de chá de açúcar1 xícara de chá de margarina gelada em pedaços2 ovosNuma superfície lisa, faça um monte com a farinha e o açúcar e cave um buraco no meio. Junte a margarina e misture com as mãos até obter uma farofa. Sove a massa o mínimo possível. Novamente abra outro buraco e junte os ovos. Amasse até ficar homogênea. Enrole a massa em filme plástico e leve à geladeira por, no mínimo, 1 hora antes de a utilizar. Ao utiliza-la, unte a forma com manteiga, polvilhe com farinha e cubra com a massa, deixando-a com mais ou menos 4 cm de espessura (reserve um pouco da massa para a decoração). Deixe descansar por mais 30 minutos, na geladeira. A massa deve ser assada em temperatura bem alta.

RECHEIO2 e 1/2 xícaras de chá de ricota fresca, bem amassada com o garfo.1 xícara de chá de açúcar2 xícaras de chá de leite1 e 1/3 xícara de chá de uvas passas sem sementes1 xícara de chá de frutas cristalizadas picadas1 colher de chá de baunilha

Outro dia, lendo um artigo sobre prazeres gastronômicos, me peguei divagando sobre o poder dos alimentos.

De comedores de carniça a apreciadores da ousada gastronomia molecular, de sorver a água do rio a apreciar uma taça de Château Lafite Rothschild, o homem matou e morreu para obter comida e bebida, aperfeiçoou instrumentos, buscou especiarias, avançou fronteiras, misturou coisas improváveis, associou e processou insumos para retirar o melhor sabor dos alimentos, de forma que atualmente “podemos encontrar o mundo em nosso prato de comida” (*).

Mudanças interessantes ocorreram nas características gastronômicas de diversas sociedades, permitindo a observação de padrões e expressões culturais e sociais de cada época, além das influências sofridas em decorrência de permutas comerciais entre civilizações.

A comida chegou a evidenciar diferenças sociais entre as classes de um mesmo grupo e as privilegiadas se exibiam mostrando a fartura na alimentação e deixando restos como demonstração de riqueza, poder e liderança.

Transformações de cunho social e até político foram provocadas por alimentos e bebidas. Movimentos migratórios foram motivados pela falta de alimentos. Segundo alguns historiadores mais tradicionais, a procura por temperos

* “Podemos encontrar o mundo em nosso prato de comida”, frase do historiador Felipe Fernández-Armesto. É professor de História e Geografia na Queen Mary Universidade de Londres e membro da Faculdade de História Moderna da Universidade de Oxford. Escreve artigos para o The New York Times e The Economist.

RECEITA

PASTIERA DI GRANO

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aromáticos e diferentes levou a Europa a expandir suas fronteiras e contribuiu para o comércio de escravos africanos, utilizados então para suprir a mão-de-obra na produção de cereais e açúcar nas terras conquistadas pelos portugueses.

A batata, por exemplo, sustentou soldados na guerra, matou milhares de irlandeses e tornou John Fitzgerald Kennedy presidente! Sim, ao mesmo tempo em que, no final da década de 1770, alimentou os soldados na guerra entre a Prússia e a Áustria, em 1845, causou fome e milhares de mortes na Ilha da Irlanda, em razão de um fungo que a atacou. Com isto, muitos irlandeses migraram para os Estados Unidos; entre eles, ao que consta, a família Fitzgerald, ancestrais de John Fitzgerald Kennedy.

A mistura de farinha, água, fermento, ovos, manteiga e açúcar (opcional) incitou uma Revolução e deu destaque histórico a uma rainha da França, a quem foi supostamente atribuída a frase: “se não têm pão, que comam brioches”.

Inúmeras outras citações a respeito poderiam ser feitas, no entanto vou me enveredar por outro caminho, tão sedutor quanto este e no qual vislumbro a grande magia da comida: as sensações e lembranças que, vivenciadas novamente pelo nosso olfato ou paladar, em fração de segundos, nos transportam ao passado.

O cheiro de um alimento, seu sabor, seu perfume, conseguem resgatar do labirinto de nossa memória momentos perdidos no passado que, atônito, sofro ao imaginar que poderiam ter permanecido esquecidos para sempre se não tivessem sido despertados por determinada sensação alimentar!

Como descreveu Marcel Proust, em sua obra “Em busca do tempo perdido”, ao relembrar o que sentiu ao comer madeleine:

“...me proporcionaram bem-estar e que, entre elas, tinham em comum a faculdade de serem sentidas, ao mesmo tempo, no momento atual e num momento passado ...; ...na verdade, a criatura que então saboreava em mim essa impressão, saboreava-a naquilo que ela possuía em comum entre um dia antigo e o atual, no que possuía de extratemporal, era uma criatura que só aparecia quando, por uma dessas identidades entre o presente e o passado, podia achar-se no único ambiente em que conseguiria viver, desfrutar da essência das coisas, isto é, fora do tempo…”

Quem não relembra a infância ao gosto da banana com aveia ou com farinha Láctea, do brigadeiro de colher, o cheiro do leite morno misturado com chocolate, servido com bolinho de chuva?

Aquele chá quente de erva-doce ou de cidreira, servido pela mãe na cama quentinha, que arrancava a dor de

barriga, acompanhado de um beijo na testa, que saudade...

O cheiro da pipoca estourando, as mãos emporcalhadas de manteiga e sal, que eu esfregava com prazer no rosto de meu irmão caçula, que chorava, saia correndo, gritando socorro e me rendia uma boa surra!

Aquela carne que eu achava gosmenta e nojenta, que meu pai me obrigava a comer e eu recusava; ele olhava para mim e dizia admirado: “você não gosta de rabada? É tãããão bom!!!”. Eu, velhaco que era, dava tudo pro cachorro embaixo da mesa e, acreditem ou não, mesmo assim o animal continuava meu amigo!

E de todas as lembranças, de todas as magias, as melhores ocorrem, para mim, na mesa do café da manhã do dia de Páscoa, em que vivo o passado presente. Os ovos cozidos pintados, o majestoso vinho feito por meu avô, salame napolitano e presunto de Parma, pão tirado do forno, feito por minha avó, que ainda nos presenteava com uma deliciosa PASTIERA DI GRANO. Meus queridos avós sentam à mesa conosco, fazem o brinde, nos servimos e eu me sinto criança, irresponsável e feliz.

1/3 de xícara de chá de canela250 gramas de trigo em grãos3 ovos1 limão (só usaremos a casca)1 pitada de sal

Lave e cozinhe na panela de pressão o trigo, só com água, por mais ou menos 1 hora. Escorra.Pegue o trigo cozido, junte o leite, o sal, a casca de limão, 1 colher de sopa de açúcar e cozinhe por mais ou menos 15 minutos. Deixe sobrar um pouco do leite. Retire a casca do limão e deixe esfriar.

Num recipiente misture a ricota amassada com o resto do açúcar, 3 gemas (reserve as claras), a canela, a baunilha, as passas e as frutas cristalizadas. Acrescente o trigo e misture. Bata as claras em neve e adicione com cuidado, misturando bem.

MONTAGEMRecheie a torta e faça tiras com a massa reservada e as cruze sobre a pastiera. Asse por aproximadamente 1 hora e tire do forno. Desinforme e, se quiser, enfeite com açúcar de confeiteiro ou com chocolate meio amargo, colocando-o com parcimônia nos quadrados formados pelos cruzamentos das tiras. Coloque o chocolate enquanto a torta estiver quente, para que derreta e cubra os espaços.Bom apetite!

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Sociedade da Mesa é muito bem-vinda e não paga rolha

Aqui nesta coluna publicaremos bares e restaurantes onde você, associado da Sociedade da Mesa, poderá desfrutar de bons ambientes e boa gastronomia com a liberdade de levar seu próprio vinho sem pagar a rolha!

Rua Mourato Coelho, 1267Vila Madalena - São Paulo(11) 3032-8605

Rua Orobó, 125Alto de Pinheiros - São Paulo(11) 3022-2424

Rua Bandeira Paulista, 387Itaim-bibi - SP(11) 3078-6704

Rua Pedroso Alvarenga, 1170Itaim bibi - São Paulo(11) 3167-0977

Rua Girassol, 67Vila Madalena - São Paulo(11) 3031-6568

Rua Normandia, 12Moema - São Paulo(11) 5536-0490

Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705Jardim Paulistano - São Paulo(11) 3031-0005

Rua Dr. Mario Ferraz, 213Itaim bibi - São Paulo(11) 3816-4333

Rua Dr. Sodré, 241AVila Olímpia - São Paulo(11) 3845-7743

Rua Bandeira Paulista, 520Itaim bibi - São Paulo(11) 3167-2147

Rua Conselheiro Brotero, 903Santa Cecília - São Paulo(11) 3664-8313

Rua Tabapuã, 838Itaim bibi - São Paulo(11) 3168-6467

Rua Oriente, 609Serra - Belo Horizonte(31) 3227-6760

Rua Lisboa, 191Pinheiros - São Paulo(11) 3082-7904

Rua Melo Alves, 294Jardins - SPwww.chakras.com.br

Rua Alexandre Dumas, 1152 Chácara Santo Antônio - SP(11) 5181.4422

Av. Pedro Paula de Morais, 749Saco da Capela - Ilhabela - SP(12) 3896-5241

Rua Manuel Guedes, 545Jardim Europawww.limonn.com.br(11) 2533-7710

Av Eng. Paulo Brandão Nogueira, 85Jatiuca - Maceió - Alagoas(82) 3235-1016

Rua Lisboa, 346 tel. (11) 3064-3438 Pinheiros - SPGenova

Rua Joaquim Távora, 1266Vila Mariana - SP(11) 5549.3210Calá del Grau

Rua Joaquim Floriano, 466Itaim-bibi - SP Brascan Open Mall (11) 3079.3500

PROGRAMA SACA ROLHA

Rua Fradique Coutinho, 1664tel. (11) 3037-7223 Vila Madalena - SP

Rua Harmonia, 117Vila Madalena - SP(11) 3816-7848

Rua Haddock Lobo, 1159Jardins - SP(11) 3068-9797

Gastronomia sem fronteiras, com raízes no Mediterrâneo

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Rua Julio de Castilhos, 1074 Belém – São Paulo/SP(11) 2309.1248

O Pote do Rei – Restaurante Bar EsplanadaRua Joaquim Antunes, 22405415-000 São Paulot: (11) 3068.9888 f. (11) 3081.9200e: [email protected]: http://www.opotedorei.com

Horário Almoço: Terça a sexta das 12h30 às 15h30, Sábado e domingo das 12h30 às 17h00Jantar : Terça e quarta das 19h30 às 0h00, Quinta a sábado das 19h00 à 1h00Happy hour: Serviço de bar das 19h às 2h00Reservas: t: (11) 3068 9888 e: [email protected]

Tem acesso para deficientes físicosCapacidade para 80 pessoasCartões de crédito: Visa, Master, Dinners e AMEX

Av. Carinás, 592Moema - São Paulo(11) 2308-1091r e s t a u r a n t e e d e l i v e r y

Rua Francisco Leitão, 713Pinheiros - São Paulo(11) 3032-7403

Idealizado pela fotógrafa Mônica Freitas e pelo jovem Chef William Ribeiro, o restaurante O Pote do Rei é ponto de encontro de um público exigente e de bom gosto. Inaugurado em Setembro de 2009 o projeto é do arquiteto Francisco Cálio em parceria com o paisagista Marcelo Faisal, sócio investidor que também que assina o paisagismo.

Autenticidade, criatividade e requinte são inseparáveis da cozinha de William Ribeiro, formado nos EUA e pós-graduado pelo SENAC. Com passagens por restaurantes como o La Vecchia Cucina e depois de uma temporada internacional na Bica do Sapato, em Lisboa, William Ribeiro abre o seu primeiro restaurante com uma proposta contemporânea, porém fiel às raízes mediterrâneas.

O cardápio inclui pratos tradicionais como o Bacalhau à Moura Encantada, a Paleta de Cordeiro e o Confit de Pato em redução de vinho do Porto, mas introduz criações como o Tartar de Atum (marinado, sobre purê de abacate ao azeite de cheiro verde e lascas de batata doce) e o Spaghettini Lorente (com anéis de lulinhas à provençal, crocante de presunto ibérico e agrião). Entre os petiscos, destacam-se as ostras de Santa Catarina, o queijo artesanal da Serra da Estrêla (Portugal) e o presunto ibérico Pata Negra, além das criações do Chef, como a terrine de foie com vinho do Porto e os “potinhos” (camarão à provençal ou creme de cogumelos ao azeite de trufas).

Nas sobremesas, o destaque vai para o crocante de manga e abacaxi ao rum, com sorvete de coco e raspas de limão e o semifredo de doce de leite sobre névoa de café, com nozes crocantes. A carta de vinhos, elaborada pela sócia Mônica Freitas, é coerente com o conceito da casa, privilegiando o velho mundo e os principais países produtores - Portugal, Espanha, França e Itália - mas incluindo também boas escolhas do Chile e Argentina.

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Vinho em consigna Informativos

SACA ROLHAS

Modelo Somelier

Preço para associado:R$ 28,00

VACUVIN

Bomba de vácuo com rolhas para melhor garantir as características do vinho.

Preço para associado: R$ 57,00

Se você vai fazer um evento, festa, jantar, e precisa de vinhos, consulte-nos. Consignamos o vinho para você e assim nem sobrará nem faltará, já sem contar que será um prazer ajudá-lo a escolher o vinho mais adequado para a ocasião.

Atendendo a vários pedidos, muito justos temos que dizer os informativos estão disponíveis para consulta, pesquisa e curiosidade. Acesse nosso site e faça download de nosso acervo. Boa leitura !

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ACESSÓRIOS

Faça suas compras por telefone (0800-7740303) ou site e receba juntamente com sua próxima caixa de vinhos.

SERVIÇOS

SHOP SHOP SHOP SHOP SHOP SHOP SHOP SHOP SHOP SHOP SHOP SHOP SHOP SHOP SHOP SHOP

BOLSA

De lona vermelha modelo engradado.Prática e ideal para carregar até 6 garrafas

Preço para associado:R$ 84,00

TAÇAS BORGONHA

Par de taças de Cristal

Preço para associado:R$ 50,00 (o par)

Lembrete: Recordamos aos associados que comuniquem quaisquer alterações no envio do mês, tais como de alteração de quantidades, pedidos de seleção especial, acréscimo de vinhos do estoque ou suspensão até o dia 10 de cada mês.

VINHOS EM ESTOQUE

Abaixo nossos vinhos em estoque.Faça seu pedido por telefone (0800-7740303) ou site e receba juntamente com sua próxima caixa de vinhos.

DO: ValpolicellaUvas: Corvina Veronese 70%, Rondinella 20%, Cornivone 10%Grad.: 12%Preço para associados: R$ 36,90

Villa Borghetti 2008Itália

Gran Feudo Edición 2008Espanha

Terra D’Alter 2008Portugal

DO: Navarra - EspanhaUvas: Tempranillo, Garnacha e MerlotGrad.: 13.5%Preço para associados: R$ 36,60

DO: Terras de Alter C.V. - PortugalUvas: 50% Touringa Nacional, 50% Cabernet SauvignonGrad.: 14%Preço para associados: R$ 37,50

Sociedadeda Mesa

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A “Seleção Especial do Mês”, ao contrário da “Seleção do Mês”, não é de envio automático, mas somente sob pedido. Peça antes do dia 10 para recebê-la juntamente com seu vinho.

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Postales Roble Malbec 2009Argentina

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Neste mês não haverá “Seleção Especial do Mês”.

Antes que alguém diga que já selecionamos muitos argentinos de Malbec comento que este é o primeiro patagônico. Patagonia é uma descoberta relativamente recente quanto a produção vinícola que vem surpreendendo ano a ano. Zona de grandes diferenças de temperatura tanto dia – noite como inverno – verão, clássico fator de vinhos com grande concentração e volume de sabor.

Preço para asociados: R$ 36,90

Estimado no mercado: R$ 45,00 (*)

Atenção: A seleção de abril é o postales “Robles” e não o chamado somente Postales que sim pode ser encontrado no mercado por um preço inferior.

Mas aqui você pode ficar com todas!

Aqui a gente só não decide por você.Aí já seria demais!

vida é feita de opções.ASELEÇÃO

MêsSELEÇÃOgrandesvinhos

Sociedadeda Mesa

seleção mensal

valor referência por garrafa de R$ 37,00

opção de caixa de 4 ou 6 garrafas

Inscreva-se já na Seleção do Mês, na Seleção Grandes Vinhos e por que não nas duas?www.sociedadedamesa.com.br 0800-774 0303

seleção trimestral

valor referência por garrafa de R$ 90,00

opção de caixa de 4 ou 6 garrafas

A Seleção do Mês procura vinhos excelentes tendo como critério a variedade e a relação

qualidade preço, permite descobrir o melhor das diferentes zonas de produção bem como

uma clara comparação entre as diferentes elaborações, estilos e uvas, uma seleção mais divertida. “O aspecto mais largo da

produção mundial”.

A Seleção Grandes Vinhos nos permitirá visitar todo o mundo de vinhos que estavam fora do alcance do valor da Seleção do Mês. Vinhos das melhores regiões, vinhos emblemáticos de produtores consagrados. Vinhos para guardas mais longas e para situações especiais, uma seleção mais formal. “O aspecto mais alto da produção mundial”.

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Você indica.A gente explica.Ele se associa.Você ganha.

Simples assim!

Amigo é pra essas coisas!

Traga um novo associado para aSociedade da Mesa e receba duas taças Borgonha

com a próxima entrega. São taças de cristal perfeitas para os melhores

momentos com os grandes amigos.

Sociedadeda Mesa

Os dados de seu amigopodem ser enviados ao mail

[email protected],site ou podem ser fornecidos

pelo telefone 0800-7740303.Nos envie seu nome completo com

telefone particular e comercial.Promoção válida apenas em caso da associação de seu amigo.