IMPACTO DO ”CUSTO BRASIL” E DO CÂMBIO NA INDÚSTRIA ... da produção... · D19 –Mat....
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IMPACTO DO ”CUSTO BRASIL” E DO CÂMBIO NA IMPACTO DO ”CUSTO BRASIL” E DO CÂMBIO NA INDÚSTRIA BRASILEIRA (2004/2010)INDÚSTRIA BRASILEIRA (2004/2010)
Janeiro/2011
O “CUSTO BRASIL” E O CÂMBIOO “CUSTO BRASIL” E O CÂMBIO
IMPACTO DO”CUSTO BRASIL” E DO CÂMBIO E IMPACTO DO”CUSTO BRASIL” E DO CÂMBIO E NA INDÚSTRIA BRASILEIRA (2004/2010)NA INDÚSTRIA BRASILEIRA (2004/2010)
Custo BrasilCusto BrasilIndústria de transformaçãoIndústria de transformação
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística3
2 Custo Brasil 36,27
2.1 Impostos não recuperáveis na cadeia produtiva 2,98
2.2 Encargos sociais e trabalhistas 2,84
2.3 Logística (1) 1,90
2.4 Impacto dos juros sobre capital de giro 7,95
2.5 Burocracia e custos de regulamentação 0,36
2.6 Custos de investimento 1,16
Componentes do Custo BrasilAumento de custos
em ponto percentual da RL
2.7 Custos dos insumos básicos (2) 18,57
2.8 Custos de energia (2) 0,51(1) Comparativo com Estados Unidos; (2) Comparativo com Alemanha e EUA.
Custo adicional de mais de 40% entre a indústria brasileira de transformação e a de países desenvolvidos.
Diferencial de custos na produção nacional em relação aos concorrentes internacionais
CâmbioCâmbioEvolução da valorização do R$/US$Evolução da valorização do R$/US$
4
41,8%
141,3%
9,8%
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
CONSEQUÊNCIASCONSEQUÊNCIAS
IMPACTO DO”CUSTO BRASIL” E DO CÂMBIO E IMPACTO DO”CUSTO BRASIL” E DO CÂMBIO E NA INDÚSTRIA BRASILEIRA (2004/2010)NA INDÚSTRIA BRASILEIRA (2004/2010)
CONSEQUÊNCIASCONSEQUÊNCIAS
6
_ Produtos importados versus nacionaisü Brasilü Alemanhaü China
_ Alíquota neutra de importação_ Análise dos efeitos sobre a indústria de
transformação e seus setores_ Redução relativa da produção e dos investimentos
na indústria de transformação_ Conclusão
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Importados Importados versusversus NacionaisNacionaisPreço por quiloPreço por quilo
7
NCM Descrição Brasil* Alemanha** China**
8481.8093 Válvula tipo gaveta 53,30 35,08 4,95
8457.1000 Centro de usinagem 34,07 22,94 9,75
8414.4010Compressores de ar montados sobre chassis com rodas e robocáveis de deslocamento alternativo
39,84 32,27 2,27
8425.11.00 Talhas, cadernais e moitões de motor elétrico 53,46 20,18 2,76
8454.3010 Máquinas de moldar sob pressão 29,29 13,65 4,92
8562.2100Máquinas para enrolar, arquear, dobrar, endireitar ou aplainar decomando numérico
20,80 28,59 3,00
Fonte: SECEX. *Preço médio das exportações ; ** Preço médio das importações
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
US$ FOB – Jan-Ago 2010
8
ItemProduto Nacional Produto Importado*
Nominal c/ Custo Brasil c/ 14% de II c/ 34,7% de IIc/ 34,7% de II
Preço líquido 100,0 143,8 FOB 100,0 FOB 100,0
Despesa CIF - - 3,0 103,0 3,0 103,0
II – Imposto de importação - - 14,0 117,4 34,7 138,7
ICMS 15,2 21,9 17,66** 138,2 17,66** 163,2
PIS / COFINS 11,7 16,9 10,22** 152,3 10,22** 179,9
IPI 0,0 0,0 0,0 152,3 0,0 179,9
Despesas diversas - - 1,5 154,6 1,5 182,6
Preço finalPreço final 127,0127,0 182,6182,6 -- 154,6154,6 -- 182,6182,6
Alíquota neutra de importação Alíquota neutra de importação Máquinas e equipamentosMáquinas e equipamentos
Máquinas e equipamentos com alíquota modal de importação de 14%
*Alíquota modal; ** cálculo por dentro
≠ 18,1% de subsidio à importação ≠ 18,1% de subsidio à importação
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
No câmbio atual a alíquota de 35% de II No câmbio atual a alíquota de 35% de II equivale a uma paridade cambial equivale a uma paridade cambial aproximada de R$/US$ 2,00aproximada de R$/US$ 2,00
A INDÚSTRIA E SEUS SETORESA INDÚSTRIA E SEUS SETORES
IMPACTO DO”CUSTO BRASIL” E DO CÂMBIO E IMPACTO DO”CUSTO BRASIL” E DO CÂMBIO E NA INDÚSTRIA BRASILEIRA (2004/2010)NA INDÚSTRIA BRASILEIRA (2004/2010)
A indústria e seus setoresA indústria e seus setores
10
A A -- Indústria*Indústria*
B B -- IndústriaIndústria ExtrativaExtrativa
B1 - Extração de petróleo
B2 - Extração de minerais metálicos
B3 - Extração de minerais não metálicos
C C -- AgriculturaAgricultura
C1 - Agricultura e pecuária
D D -- IndústriaIndústria de transformaçãode transformação
D1 – Madeira
D2 – Alimentos e bedidas
D3 – Vestuário e acessórios
D4 – Calçados e artigos de couro
D5 – Móveis e indústrias diversas
D6 – Celulose, papel e produtos de papel
D7 – Têxtil
D8 – Minerais não metálicos
D9 – Produtos de metal
D10 – Borracha e plástico
D11 – Refino do petróleo e álcool
D12 – Metalurgia básica
D13 – Veículos auto motores
D14 – Outros equipamentos de transporte
D15 – Máquinas, aparelhos e materiais elétricos
D16 – Máquinas e Equipamentos (IBGE)
D17 – Produtos químicos
D18 – Máqs. p/ escritório e equips. de informática
D19 – Mat. eletrônico e equips. de comunicação
D20 – Equips. médico-hospitalar, ópticos e outros
D21 D21 -- Máquinas e equipamentos Máquinas e equipamentos -- BKMsBKMs
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Nota:* Não incluso dados de construção civil e prod. de distrib. de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana.Para analisar todos os setores consultar anexo.
A Indústria e o PIB A Indústria e o PIB -- 2004 2004 -- 20092009
Fonte: IBGE.
R$ 1.941 bilhõesR$ 1.941 bilhões R$ 3.185 bilhõesR$ 3.185 bilhões
11 DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Agropec. 6,9
Serviços 63,0
Ind. Transf.
19,2
Indústria 30,1
2004Agropec.
6,1
Serviços 68,5
Ind. Transf.
15,8
Indústria 25,4
2009
Desempenho da economiaDesempenho da economiaConsumo das Famílias Consumo das Famílias Versus Versus PIBPIB
12
Fonte: IBGE.
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
80
90
100
110
120
130
1401T
04
2T 0
43T
04
4T 0
41T
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2T 0
53T
05
4T 0
51T
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81T
09
2T 0
93T
09
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91T
10
2T 1
03T
10
PIB PM Consumo das famílias PIB Industrial
Índice base: média de 2004 = 100
Indústria BrasileiraIndústria BrasileiraMarketMarket ShareShare* da importação no CA*** da importação no CA**
13
Fonte: LCA. * Média trimestral; **Consumo Aparente (Produção- Exportação + Importação).
11,3
20,3
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
22,01T
042T
043T
044T
041T
052T
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093T
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102T
103T
10
(%)
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Agropecuária e Indústria extrativa Agropecuária e Indústria extrativa MarketMarket shareshare* da importação no CA*** da importação no CA**
14
3,1 3,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
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60,0
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n-10
Agropecuária e pecuária
25,3
25,7
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r-09
nov-
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n-10
Extração de petróleo
39,2
50,7
jan-
04ag
o-04
mar
-05
out-0
5m
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jul-0
7fe
v-08
set-0
8ab
r-09
nov-
09ju
n-10
Extração de minerais não metálicos
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Fonte: Funcex. Nota: 1. Extração de minerais metálicos não relacionada em razão do volume de importação ser próximo a zero.* Média móvel trimestral; **Consumo Aparente.
A INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃOA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
IMPACTO DO”CUSTO BRASIL” E DO CÂMBIO E IMPACTO DO”CUSTO BRASIL” E DO CÂMBIO E NA INDÚSTRIA BRASILEIRA (2004/2010)NA INDÚSTRIA BRASILEIRA (2004/2010)
20
40
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50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.0001
tri 0
42
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43
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44
tri 0
41
tri 0
52
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tri 0
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63
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64
tri 0
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tri 0
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tri 0
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83
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tri 0
81
tri 0
92
tri 0
93
tri 0
94
tri 0
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tri 1
02
tri 1
0
Venda interna Importação Produção PIB Industrial
Indústria de TransformaçãoIndústria de TransformaçãoConsumo aparente trimestralConsumo aparente trimestral
16
Fonte: IBGE, Funcex. Elaboração:DEEE/ABIMAQ * Estimado;
Nota: PIB acumulado com escala ajustada para iniciar no topo do consumo aparente do 1 tri04.
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
2010* R$ milhões Part. %
Consumo Aparente
1.542.607 100,0
Produção 1.483.748 96,2
Importação 281.603 18,3
Exportação 222.744 14,4
Indústria de TransformaçãoIndústria de TransformaçãoMarketMarket shareshare importação e investimentoimportação e investimento
17
Participação do importado no consumo aparente***
Fonte: IBGE, Funcex. Elaboração: DEEE/ABIMAQ * Média de 2004 versus Média de 2010 ** Aquisição e Melhoria ; *** Média móvel trimestral
Resumo de Desempenho 2004-2010*
9,9
20,8
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
22,0
24,0
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10m
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0
Variação acumulada %
PIB 28,0
Consumo Aparente 36,0
PIB – Indústria de Transformação 12,9
Exportação -4,8
Importação 121,4
Investimento s/ RL (média)** 6,6
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Agrupamentos analisadoAgrupamentos analisadoPor intensidade tecnológica (OCDE)Por intensidade tecnológica (OCDE)
18
Indústria de Alta tecnologiaProdutos químicos
Máq. p/ escritório e equip de informática
Mat. eletrônico e equip. comunicação
Equip médico-hospitalar ópticos outros
Indústria de média-alta tecnologiaVeículos auto motores
Outros equipamentos de transporte
Maqs, aparelhos e materiais elétricos
Máquinas e equipamentos
Indústria de Média-Baixa tecnologiaMinerais não metálicos*
Produtos de metal
Borracha e plástico
Refino de petróleo e álcool*Metalurgia básica*
Indústria de Baixa tecnologiaMadeira*
Alimentos e bebidas*Vestuário e acessórios
Calçados e artigos de couro
Móveis e indústrias diversas
Celulose, papel e produtos de papel*Têxtil
* Setores baseados em recursos naturais
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Para analisar todos os setores consultar anexo
11
31
51
71
91
111
131
151
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
10.000
1 tri
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2 tri
04
3 tri
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4 tri
04
1 tri
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3 tri
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4 tri
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1 tri
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3 tri
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06
1 tri
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2 tri
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3 tri
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4 tri
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2 tri
08
3 tri
08
4 tri
08
1 tri
09
2 tri
09
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09
1 tri
10
2 tri
10
Venda interna Importação Produção PIB Industrial
Vestuário e Acessórios (baixa)Vestuário e Acessórios (baixa)Consumo aparente trimestralConsumo aparente trimestral
19
Fonte: IBGE, Funcex. Elaboração:DEEE/ABIMAQ * Estimado;
2010* R$ milhões Part. %
Consumo Aparente
30.790 100,0
Produção 29.248 95,0
Importação 1.909 6,2
Exportação 367 0,9
Nota: PIB industrial acumulado com escala ajustada para iniciar no topo do consumo aparente do 1 tri04.
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Vestuário e Acessórios (baixa)Vestuário e Acessórios (baixa)Desempenho 2004Desempenho 2004--20102010
20
Participação do importado no consumo aparente*** Resumo de Desempenho 2004-2010*
Variação acumulada %
PIB 28,0
Consumo Aparente 4,1
PIB – Indústria de Transformação 12,9
Produção -2,6
Exportação -69,1
Importação 402,5
Investimento s/ RL (média)** 2,4
1,0
5,7
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
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DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Fonte: IBGE, Funcex. Elaboração: DEEE/ABIMAQ * Média de 2004 versus Média de 2010 ** Aquisição e Melhoria ; *** Média móvel trimestral
5,5
18,6
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
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Borracha e Plástico (Borracha e Plástico (médiamédia--baixabaixa))Consumo aparente trimestralConsumo aparente trimestral
21 DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
11
31
51
71
91
111
131
151
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
1 tri
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2 tri
04
3 tri
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4 tri
04
1 tri
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2 tri
05
3 tri
05
4 tri
05
1 tri
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2 tri
06
3 tri
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4 tri
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1 tri
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2 tri
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4 tri
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1 tri
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2 tri
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3 tri
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4 tri
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1 tri
09
2 tri
09
3 tri
09
4 tri
09
1 tri
10
2 tri
10
Venda interna Importação Produção PIB Industrial
2010* R$ milhões Part. %
Consumo Aparente
63.273 100,0
Produção 58.573 92,6
Importação 9.744 15,4
Exportação 5.044 8,0
Nota: PIB industrial acumulado com escala ajustada para iniciar no topo do consumo aparente do 1 tri04.
Fonte: IBGE, Funcex. Elaboração:DEEE/ABIMAQ * Estimado;
Borracha e Plástico (Borracha e Plástico (médiamédia--baixabaixa))Desempenho 2004Desempenho 2004--20102010
22
Participação do importado no consumo aparente*** Resumo de Desempenho 2004-2010*
Variação acumulada %
PIB 28,0
Consumo Aparente 20,4
PIB – Indústria de Transformação 12,9
Produção 12,3
Exportação 17,2
Importação 108,4
Investimento s/ RL (média)** 6,8
8,0
16,8
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
jan-
04m
ai-0
4se
t-04
jan-
05m
ai-0
5se
t-05
jan-
06m
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t-06
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07m
ai-0
7se
t-07
jan-
08m
ai-0
8se
t-08
jan-
09m
ai-0
9se
t-09
jan-
10m
ai-1
0
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Fonte: IBGE, Funcex. Elaboração: DEEE/ABIMAQ * Média de 2004 versus Média de 2010 ** Aquisição e Melhoria ; *** Média móvel trimestral
63
83
103
123
143
163
183
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.0001
tri 0
42
tri 0
43
tri 0
44
tri 0
41
tri 0
52
tri 0
53
tri 0
54
tri 0
51
tri 0
62
tri 0
63
tri 0
64
tri 0
61
tri 0
72
tri 0
73
tri 0
74
tri 0
71
tri 0
82
tri 0
83
tri 0
84
tri 0
81
tri 0
92
tri 0
93
tri 0
94
tri 0
91
tri 1
02
tri 1
0Venda interna Importação Produção PIB Industrial
Máq. e Máq. e EquipEquip. . ― ― BKMsBKMs ((médiamédia--altaalta))Consumo aparente trimestralConsumo aparente trimestral
23
Fonte: IBGE, Funcex. Elaboração:DEEE/ABIMAQ * Estimado;
2010* R$ milhões Part. %
Consumo Aparente
85.830 100,0
Produção 58.204 67,8
Importação 43.859 51,1
Exportação 16.233 18,9
Nota: PIB industrial acumulado com escala ajustada para iniciar no topo do consumo aparente do 1 tri04.
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Máq. e Máq. e EquipEquip. . ― ― BKMsBKMs ((médiamédia--altaalta) ) Desempenho 2004Desempenho 2004--20102010
24
Participação do importado no consumo aparente*** Resumo de Desempenho 2004-2010*
Variação acumulada %
PIB 28,0
Consumo Aparente 108,2
PIB – Indústria de Transformação 12,9
Produção 49,6
Exportação 44,4
Importação 259,7
Investimento s/ RL (média)** 4,1
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
39,89
39,77
59,37
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
55,00
60,00
65,00
jan-
04m
ai-0
4se
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jan-
05m
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t-08
jan-
09m
ai-0
9se
t-09
jan-
10m
ai-1
0se
t-10
Fonte: IBGE, Funcex. Elaboração: DEEE/ABIMAQ * Média de 2004 versus Média de 2010 ** Aquisição e Melhoria ; *** Média móvel trimestral
25
Máq. e Máq. e EquipEquip. . ― ― BKMsBKMs ((médiamédia--altaalta) ) Evolução (2004Evolução (2004--2010) 2010) —— Importação e FaturamentoImportação e Faturamento
Fonte: DEEE/ABIMAQ (a partir de dado da SECEX).a taxa de crescimento da tendênciab média de 2010 sobre média de 2004.Nota: o faturamento esta a preços constantes de nov/10. O dado de dezembro de 2010 é preliminar
Variação acumulada 2004-2010 b
Taxa de crescimento
anual a
Taxa de crescimento
2010 a
Faturamento IBKMs 49,6% 6,8% 17,3%
Importação Componentes
BKMs173,5% 18,2% 39,3%
Importação BKMs 259,1% 24,1% 60,6%
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
30
110
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
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1 tri
10
2 tri
10
Venda interna Importação Produção PIB Industrial
Material eletrônico (alta)Material eletrônico (alta)Consumo aparente trimestralConsumo aparente trimestral
26
Fonte: IBGE, Funcex. Elaboração:DEEE/ABIMAQ * Estimado;
2010* R$ milhões Part. %
Consumo Aparente
42.221 100,0
Produção 21.665 51,3
Importação 23.644 56,0
Exportação 3.088 7,3
Nota: PIB industrial acumulado com escala ajustada para iniciar no topo do consumo aparente do 1 tri04.
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Material eletrônico (alta)Material eletrônico (alta)Desempenho 2004Desempenho 2004--20102010
27
Participação do importado no consumo aparente*** Resumo de Desempenho 2004-2010*
Variação acumulada %
PIB 28,0
Consumo Aparente 21,0
PIB – Indústria de Transformação 12,9
Produção -9,3
Exportação 9,1
Importação 99,3
Investimento s/ RL (média)** 2,0
28,8
61,2
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
jan-
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0
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Fonte: IBGE, Funcex. Elaboração: DEEE/ABIMAQ * Média de 2004 versus Média de 2010 ** Aquisição e Melhoria ; *** Média móvel trimestral
Desempenho por grupos de intensidade Desempenho por grupos de intensidade tecnológicatecnológica
IMPACTO DO”CUSTO BRASIL” E DO CÂMBIO E IMPACTO DO”CUSTO BRASIL” E DO CÂMBIO E NA INDÚSTRIA BRASILEIRA (2004/2010)NA INDÚSTRIA BRASILEIRA (2004/2010)
Baixa e Baixa e MédiaMédia--BaixaBaixa tecnologiatecnologiaConsumo Aparente trimestral (R$ milhões)Consumo Aparente trimestral (R$ milhões)
29
Baixa tecnologia Média-Baixa tecnologia
- acumul. com escala ajustada para iniciar no topo do CA de 1 tri04
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
10
30
50
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130
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0
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40.000
60.000
80.000
100.000
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3 tri
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3 tri
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1 tri
10
Venda interna Importação Produção PIB Industrial
30
50
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90
110
130
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40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
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3 tri
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3 tri
09
1 tri
10
MédiaMédia--altaalta e Alta e Alta e tecnologiae tecnologiaConsumo aparente trimestral (R$ milhões) Consumo aparente trimestral (R$ milhões)
30
Alta tecnologiaMédia-alta tecnologia
- acumul. com escala ajustada para iniciar no topo do CA de 1 tri04
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
53
73
93
113
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153
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40.000
60.000
80.000
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3 tri
09
1 tri
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77
97
117
137
157
177
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40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
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3 tri
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3 tri
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3 tri
08
1 tri
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3 tri
09
1 tri
10
Venda interna Importação Produção PIB Industrial
Alta tecnologiaCrescimento médio 5,8% a.a¹
Média-Alta tecnologiaCrescimento médio 8,6% a.a¹
Baixa tecnologiaCrescimento médio 11,8% a.a¹
Média-Baixa tecnologiaCrescimento médio 12,2% a.a¹
Grupos por intensidade tecnológicaGrupos por intensidade tecnológicaMarketMarket ShareShare* da importação no CA*** da importação no CA**
31
2,8
5,87,1
16,9
14,9
30,6
24,6
36,9
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
jan-
04ab
r-04
jul-0
4ou
t-04
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5ou
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9ou
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0
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Média móvel trimestral (%)
Fonte: Funcex. * Média móvel trimestral; **Consumo Aparente (Produção- Exportação + Importação).
¹ taxa anual da tendência
MarketMarket ShareShare da Importação no da Importação no Consumo Aparente Jan04 x Ago10Consumo Aparente Jan04 x Ago10
32
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00
Equips. Médico-hospitalar, ópticos e outrosMaterial eletrônico e equips. de comunicação
Máqs p/ escritório e equips. de informática Máquinas e equipamentos
Máquinas, aparelhos e materiais elétricosOutros equipamentos de transporte
Produtos químicosVeículos auto motores
Metalurgia básica*Têxtil
Refino do petróleo e alcool*Borracha e plásticoProdutos de metal
Celulose, papel e produtos de papel*Minerais não metálicos*
Móveis e indústrias diversas Calçados e artigos de couro
Vestuário e acessóriosAlimentos e bebidas*
Madeira*
Baixa tecnologiaMédia -baixa tecnologiaMédia-Alta tecnologiaAlta Tecnologia
*Baseado em Recursos Naturais
(%)
10,310,3
22,122,1
Ago2010 [COR ESCURA]Jan2004 [COR CLARA]
Ind. Transformação
DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Setores superavitáriosSetores superavitáriosSaldo da balança comercial (US$ milhões)Saldo da balança comercial (US$ milhões)
33 DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
2004 2006 2008 2010
Minerais não-metálicos* 926 1.393 765 143
Madeira* 2.962 3.057 2.609 1.792
Calçados e artigos de couro 3.031 3.538 3.268 2.618
Celulose, papel e produtos de papel* 2.112 2.814 4.082 4.843
Metalurgia básica* 8.335 11.252 12.265 6.361
Alimentos e bebidas* 15.263 20.337 29.260 32.726 Fonte: Funcex. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Setores baseados em recursos naturais
Setores deficitáriosSetores deficitáriosSaldo da balança comercial (US$ milhões)Saldo da balança comercial (US$ milhões)
34 DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
2004 2006 2008 2010Produtos químicos (8.914) (9.416) (25.077) (22.037)Máquinas e equipamentos - ABIMAQ (602) (2.272) (9.078) (15.733)Mat. eletrônico e equip de comunicações (3.921) (5.282) (9.986) (11.679)Refino de petróleo, elaboração e álcool* (974) (162) (5.404) (9.976)Equip.médico-hospitalares ópticos outros (2.041) (2.919) (5.582) (5.722)Máq. para escritório e equip. de informática (1.249) (2.255) (3.835) (4.569)Veículos automotores 5.437 7.273 1.224 (4.916)Máq., aparelhos e materiais elétricos (1.215) (865) (2.263) (4.493)Borracha e plástico (378) (502) (1.734) (2.670)Produtos de metal (94) (210) (777) (1.703)Têxtil 775 382 (417) (1.289)Vestuário e acessórios 204 (31) (440) (876)Outros equipamentos de transporte 3.382 1.991 2.775 (183)Móveis e indústrias diversas 1.027 932 444 (166)
Fonte: Funcex. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Setores baseados em recursos naturais
Grupos por intensidade tecnológicaGrupos por intensidade tecnológicaSaldo da balança comercial (US$ milhões)Saldo da balança comercial (US$ milhões)
35 DCEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
Fonte: Funcex. Elaboração: DCEE/ABIMAQ.
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Alta (16.125) (16.215) (19.872) (28.288) (44.479) (31.919) (44.007)
Média-alta 7.510 8.708 7.423 3.928 (5.624) (13.025) (21.242)
Média-Baixa 7.815 10.495 11.772 9.443 5.115 4.786 (7.845)
Baixa 26.895 31.033 33.672 37.393 43.581 37.045 43.675
Crescimento acumuladoCrescimento acumulado
DEEE – Departamento de Economia e Estatística36
GRUPOSPor Intensidade
Tecnológica
Crescimento acumulado 2004-2010 Peso*
ConsumoAparente Produção Exportação Importação 2004 2010
Baixa 22,9 16,9 1,6 108,4 35,3 34,4 ä
Média-baixa 24,9 10,6 -14,4 142,5 31,7 29,2 ä
Média-alta 76,4 40,2 -15,0 177,7 18,6 21,7 ã
Alta 36,4 22,5 26,2 76,2 14,4 14,7 æ
Indústria de Transformação 36,0 20,0 -4,8 121,4 100,0 100,0
* Participação na produção do grupo total da indústria de transformação.
Participação Setorial no PIBParticipação Setorial no PIB
DEEE – Departamento de Economia e Estatística37
Setores 1975 2004 2008
Agricultura e pecuária 11,5 6,9 5,9
Serviços 52,4 63,0 66,2
Indústria 43,3 30,1 27,9
Extrativa mineral 0,9 1,9 3,2
Construção civil 6,7 5,1 4,9
Indústria de transformação 33,6 19,2 16,6
Baixa tecnologia 7,0 5,6
Média-Baixa Tecnologia 5,5 4,8
Média-Alta tecnologia 3,1 3,6
Alta Tecnologia 3,6 2,6 ä
æ
ä
ä
Fonte: IBGE
Investimento, importação e empregoInvestimento, importação e emprego
DEEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística38
Jan04 Ago10 2004 2010IMP/CA** Emprego***
3,0 5,8 9,6 8,3
7,1 18,9 4,1 3,8
14,9 30,6 2,7 2,7
24,6 36,9 1,4 1,3
10,5 28,8 18,5 17,7
0 10
Ind. Transf.
Alta
Média-Alta
Média-Baixa
Baixa
6,66,6
3,93,9
4,54,5
10,310,3
6,06,0
Investimento*Média (%) 2004/10
* Ativo imobilizado (aquisições e melhorias) como participação na receita líquida; ** Média móvel trimestral (%); *** Participação percentual no emprego total
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
IMPACTO DO”CUSTO BRASIL” E DO CÂMBIO E IMPACTO DO”CUSTO BRASIL” E DO CÂMBIO E NA INDÚSTRIA BRASILEIRA (2004/2010)NA INDÚSTRIA BRASILEIRA (2004/2010)
DEEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística40
Conclusão Conclusão 1/3 1/3
Desde o “Plano Real” o modelo econômico tem se caracterizado, salvopoucos episódios, por uma persistente valorização da moeda, por umprocesso de abertura comercial e financeira e por um crescenteconsumo, tanto das famílias como do governo, alimentado por aumentosreais de salários e por mais crédito, no primeiro caso, e por aumentos decarga tributária, concentrada na produção, no segundo.
Os efeitos sobre a saúde da indústria de transformação brasileira (ITB)são, entretanto, muito mais acentuados no período 2006-10 do que entre1995-99 apesar do câmbio estar, em ambos os períodos, muitoapreciado. O que diferencia, o primeiro do segundo período, além deuma piora em nossa ineficiência sistêmica é o “fenômeno China” quepassa a reduzir fortemente o preço das manufaturas, afetando ocomércio em escala global.
DEEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística41
ConclusãoConclusão 2/3 2/3
Assim, o câmbio apreciado, o consumo crescente e a China passam aser o pano de fundo para o processo de desindustrialização em marcha.De fato, com exceção da indústria extrativa e dos setores intensivos emrecursos naturais, toda a ITB apresenta perdas crescentes deexportações e de “market-share” no mercado doméstico. Os dadosmostram claramente um crescimento anêmico, aquém do crescimento doconsumo, do PIB e do próprio PIB industrial, alem de baixo investimento.
Historicamente as ineficiências sistêmicas e empresariais, da indústriabrasileira, foram sendo compensadas, em menor ou maior grau, pelocâmbio, pelo uso do imposto de importação e, eventualmente por outrosinstrumentos de política industrial. Entretanto o aumento da globalização,com os acordos multilaterais nas áreas de tarifas, comércio, serviços epropriedade intelectual, foram tolhendo a liberdade do País de articularpolíticas industriais ou mesmo de desenvolvimento.
DEEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística42
ConclusãoConclusão 3/3 3/3
O agravamento do processo de desindustrialização que se acelera apartir da crise financeira de 2008/09 já não nos permite aguardar quesurtam efeito medidas que possam vir a reduzir o “custo Brasil”, mesmoporque estas medidas sequer foram alinhavadas até agora. Desdesempre a indústria defendeu o ataque às causas de nossas ineficiênciasmas, na atual conjuntura, medidas eficientes de defesa comercial com asimultânea “administração” do câmbio são urgentes e indispensáveispara evitar estragos não reversíveis na matriz industrial brasileira.