IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXAS: O CASO … · ABERTOS ^permeabilidade urbana/ melhoria...
Transcript of IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXAS: O CASO … · ABERTOS ^permeabilidade urbana/ melhoria...
IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES
COMPLEXAS: O CASO DE HOSPITAIS EM SALVADOR-BA
PROJETO DE PESQUISA
José Ferreira Nobre Neto
DISCENTE
Prof. Dr. Antônio Pedro Alves de Carvalho
ORIENTADOR
SEMINÁRIO GEA-HOSP 2017
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃOTEMA E OBJETO DE ESTUDOPERGUNTA DE INVESTIGAÇÃOOBJETIVOS
PRINCIPALSECUNDÁRIOS
JUSTIFICATIVAREVISÃO DE LITERATURAMETODOLOGIA
ETAPASTIPO E LOCAL DE ESTUDOVIABILIDADE
RESULTADOS ESPERADOSCONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
INTRODUÇÃO
Na Bahia, a Região Metropolitana de Salvador possui a maior expressividadeentre as demais regiões. Para Carvalho et al. (2014), neste exemplo há apresença da lógica da concentração metropolitana, implicando em grandesdesafios para o planejamento urbano-regional.
“Em 1950, apenas 36% da população eraconsiderada urbana e, em 2010, a taxa de
urbanização atingiu 84%.”
(CARVALHO et al., 2014, p. 24).
HOSPITAL DO SUBÚRBIO HOSPITAL SARAH KUBITSCHECK
COMPLEXO HOSPITALAR DO PAU DA LIMA HOSPITAIS SANTA ISABEL E HMCO
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
INTRODUÇÃO
Para Carvalho e Pereira (2014), mesmo havendo grandes desigualdades emSalvador, no início do século XXI houve maiores investimentos no setor deserviços, entre os quais está inserido o segmento saúde.
FONTE: O autor, 2017.
FIGURA 01 – Diagramas dos níveis de concentração e centralidades de unidades de saúde em Salvador.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
OBJETIVOS
PRINCIPAL
- Identificar os principais impactos urbanos produzidos por edificaçõescomplexas hospitalares na Região Metropolitana de Salvador, no período dos últimosdez anos.
SECUNDÁRIOS
- Classificar e analisar as interferências morfológicas na cidade de Salvador apartir da localização geográfica e da implantação no entorno imediato dos hospitais degrande porte;
- Avaliar e testar ferramentas avançadas de análise de impacto urbano deedificações de hospitais de grande porte, por meio dos programas de modelagemdigital;
- Apontar diretrizes projetuais para a concepção de estratégias de edifícioscomplexos.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
JUSTIFICATIVA
O adensamento contínuo das cidades cria ademanda por equipamentos complexos de largaescala, como trens, metrôs, equipamentos multiuso,conjuntos habitacionais, bibliotecas e centros desaúde.
De acordo com a pesquisa das Cidades Sustentáveis(2006), a população estimada de Salvador, em 2014,é de 2.902.927 habitantes. Esta investigação informaainda que a quantidade de leitos hospitalaresexistentes na cidade é de 8.174, e que o déficit atualé de 3.500 novos leitos.
Neste sentido, percebe-se a necessidade da criaçãode novos Estabelecimentos Assistenciais de Saúdeem Salvador, para se chegar a uma nova realidade daatenção plena do sistema de saúde para a suapopulação.
FIGURA 02 – População urbana da RMS e demais cidades do
Estado da Bahia - 2010.
FONTE: SILVA; SILVA; SILVA, 2014.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
JUSTIFICATIVA
A arrecadação do montanteorçamentário do Estado destinadoao setor saúde compreende, deacordo com a legislação federal, avalores de investimentos fixadosperiodicamente. A EmendaConstitucional N° 29/2000 (BRASIL,2000) assegura a aplicação domínimo exigido da receita resultantede impostos estaduais,compreendida a proveniente detransferências, na manutenção edesenvolvimento do ensino e nasações e serviços públicos de saúde.
IMPOSTOS DO
DISTRITO FEDERAL
IMPOSTOS DOS
ESTADOS/ MUNICÍPIOS
12%
SAÚDE ESTADOS
15%
SAÚDE MUNICÍPIOS
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
JUSTIFICATIVA
De acordo com o PPA 2016-2019 (BAHIA, 2015), será destinado até 2019, no programa Saúde
Mais Perto de Você, o recurso de aproximadamente R$ 17.940.840.103, para a saúde
pública do estado. Quanto a infraestrutura deste segmento, as metas serão:
CONSTRUÇÃO
• 32 unidades de saúde;
IMPLANTAÇÃO
• 4 academias de saúde;
IMPLANTAÇÃO
• 7 unidades hospitalares em diversas regiões da Bahia, inclusive com a criação do Hospital Metropolitano de Salvador;
AMPLIAÇÃO
• 4 unidades de saúde da rede própria;
REQUALIFICAÇÃO
• 9 unidades de saúde da rede própria;
IMPLANTAÇÃO
• 28 policlínicas de forma consorciada.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
REFERENCIAL TEÓRICO
EDIFICAÇÕES COMPLEXAS
Edifícios complexos, por natureza, sãoaqueles que necessitam de grandes númerosde variáveis para serem solucionados.(SALGADO et al., 2012)
“São chamadas edificações complexasaquelas que, pelo porte ou quantidade devariáveis envolvidas em suas funções,extrapolam a capacidade de atuação de umsó profissional ou de uma só especialidade.”(CARVALHO, 2014, p. 20).
LCBPs (Large Complex Building Projects)
Elevado nível de resolução em seu programa,orçamento e na colaboração técnica com osprofissionais envolvidos. (BEKTAS, 2013)
Século XX
estudo da imagem do movimento/ paisagem urbana/ ciências humanas.
Lynch (1960)
morfologia urbana/ elementos da forma/ vias, os limites, os bairros, os cruzamentos e os elementos marcantes.
Panerai(2014)
análises visual, sequencial e da escala urbana/ estudo das cidades/ croqui.
Lamas (2014)
morfologia urbana/ aspectos quantitativos, de organização funcional, qualitativos e figurativos.
Bill William
análise sintática espacial.
SIG análise espacial.
MORFOLOGIA URBANA
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
REFERENCIAL TEÓRICO
A ARQUITETURA E O SEU IMPACTO URBANO
ABERTOS “permeabilidade urbana”/ melhoria da qualidade de vida/ diversidade entre as suas zonas e melhor convívio entre os seus usuários
FECHADO segregação nas cidades
(FERREIRA, 2014)
EQUIPAMENTO 01 Arena Fonte Nova
•Edificação de múltiplo uso -Estádio de futebol e espaço para eventos
•Dique do Tororó – Ano 2013 –Capacidade 50.000 pessoas
EQUIPAMENTO 02 Salvador Shopping
•Edificação de múltiplo uso –Shopping Center, centros empresariais e torres habitacionais
•Iguatemi - Ano 2007 - 293.000 M2
EQUIPAMENTO 03 Aeroporto Internacional de Salvador
•Edificação de múltiplo uso –Aeroporto, Shopping Center e estação de transbordo (ônibus, taxi e carros)
•São Cristóvão – Ano 1925 –13.000.000 passageiros/ ano
EQUIPAMENTO 04 Estação Mussurunga
•Estação de Transbordo de ônibus
•Avenida Luís Viana Filho (Av. Paralela) – Ano 2001 – 30.000 passageiros/ dia
EQUIPAMENTO 05 Hospital de reabilitação Rede das Pioneiras Sociais Sarah Kubistchek
•Hospital Federal para a reabilitação do aparelho locomotor
•Avenida Tancredo Neves –Ano 1994 – 20.000 M2
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
Esta pesquisa demonstra, portanto, a necessidade do mundo atual em refletir
sobre as novas construções hospitalares e o aspecto ambiental envolvido. Para
os autores, o hospital sustentável deve estar balizado nos três pilares da
sustentabilidade, ou seja, na combinação dos aspectos social, ambiental e
econômico.
(SAHAMIR; ZAKARIA, 2014)
Na Malásia o consumo de energia dos
hospitais representa 8% de toda a
energia do país.
Os gastos estão associados em 36%com o uso e operação destes
equipamentos e 34% representam os
equipamentos médico-hospitalares.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
REFERENCIAL TEÓRICO
OS HOSPITAIS E O SEU CONTEXTO
Os hospitais, em regra geral, possuem grandeproporção física, como o número da sua população,os usos diversos e a multifuncionalidade doequipamento (GÓES, 2004, p. 29).
As contínuas modificações em que os hospitais vêmsofrendo em decorrência das novas realidadescomplexas, dinâmicas e interdependentes do mundo,convergem para a proposta do “Hospital sistêmico”.(COMANDO, 2014)
“edifícios inteligentes” - A automação predial é umaspecto destes novos prédios inteligentes queexploram a alta tecnologia aplicada as edificações.(MARIN, 2002)
HOSPITAIS
TECNOLOGIAS DIGITAIS
MUDANÇA DE
PARADIGMAS
HOSPITAL
GRANDES PROPORÇÕES FÍSICAS
• POPULAÇÃO
• USOS
• MULTIFUNCIONALIDADE
• INSUMOS
• RESÍDUOS
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
REFERENCIAL TEÓRICO
METODOLOGIAS E TÉCNICAS DE ANÁLISE DE PROJETOS COMPLEXOS
1 J. Ma et al., 2012 SITUAÇÃO - processo de urbanização das cidades provocou o adensamento das pessoas nos espaços públicos/ China.PESQUISA - estação de metrô em momento de evento Popular.PLATAFORMA - Sistema GIS.
2 Xung Xu et al., 2013SITUAÇÃO - análise urbana/ estudo das construções urbanas e do planejamento das cidades.PESQUISA - implantação de um campus de educação na China.PLATAFORMA - Sistema CIM (City Information Modeling)
3 CARVALHO, 2014SITUAÇÃO - análise de edificações de grande porte (funções, do conforto ambiental, dos materiais e o custo do empreendimento).PLATAFORMA - Grass GIS
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
REFERENCIAL TEÓRICO
METODOLOGIAS E TÉCNICAS DE ANÁLISE DE PROJETOS COMPLEXOS
4 Davies e Harty, 2012SITUAÇÃO - desenhos dos projetos das edificações e auxilio no gerenciamento do seu ciclo de vida.PESQUISA - estudo de caso para dois hospitais de grande escala no Reino Unido.PLATAFORMA - Sistema BIM (Building Information Modeling)
5 Bill WilliamSITUAÇÃO – análise sintática espacial urbana.PESQUISA - evolução da cidade de Londres.PLATAFORMA - Grass GIS
ANÁLISE AMBIENTAL URBANA
• GIS (Geographic Information System);
• CIM (City Information Modeling);
• GRASS GIS.
EDIFICAÇÕES ARQUITETÔNICAS
• Programação arquitetônica;
• BIM (Building Information Modeling).
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
PASSADO “... os planejadores urbanos tinham que fazer uso de dados agregados socioeconômicos completamente crus e imaginar como esses dados rebatiam nas escalas menores. Apenas recentemente a informação na escala local e na escala da rua passou a estar disponível em formato digital, o que já tem profundas implicações no planejamento urbano.”
PRESENTE As técnicas de mensuração da forma urbana tem despertado crescente interesse, devido ao desenvolvimento de geotecnologias, ou seja, tecnologias da informação espacial. Nas escolas e nos escritórios de arquitetura e urbanismo, flagra-se cada vez maior utilização de Sistemas de Informação Geográfica (SIG, também conhecido como GIS, em inglês).
(LIMA, 2016, pg. 6)
REFENCIAL TEÓRICO
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
PLANEJAMENTO URBANO
TRADICIONAL
•Decisões pouco embasadas;
•Repetição de procedimentos;
•Busca controlar o futuro;
•Trata a concepção como uma solução definitiva;
•Permite a adoção de indicadores que privilegiam determinados grupos;
•Relação de causalidade entre regras e seus impactos sobre a cidade;
•Não contempla as mudanças da sociedade.
PLANEJAMENTO URBANO CONTEMPORÂNEO
•Ajuste dos métodos a contextos específicos;
•A informação é o input básico do processo decisório;
•Elaboração de planos mais informativos, integrados, com parâmetros flexíveis;
•Plano mais realista (probabilidade de sucesso).
(LIMA, 2016)
REFENCIAL TEÓRICO
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
CIM - MODELO HÍBRIDO
1 Sistema de Informação Geográfica (SIG);2 sistemas de Modelagem da Informação na Construção (BIM) voltado para a escala urbana/ plan-design do ciclo-de-vida.
(ALMEIDA e ANDRADE, 2016)
REFENCIAL TEÓRICO
“... envolve questões tão diversasquanto o planejamento, o projeto,a construção, a gestão dos ativosurbanos, bem com a expansão e arenovação dos mesmos.”(AMORIM, 2015, pg. 3)
“... o desenvolvimento de ummodelo CIM para suportar ogerenciamento de dados e aanálise de sistemas prediais deenergia dentro de bairroscomplexos, numa abordagemmuito particular e que envolve oretrofit urbano.”(SCHIEFELBEIN et al. In AMORIM, 2015, pg. 3)
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
METODOLOGIA
Além da revisão de literatura a pesquisa utiliza a abordagem do estudo damorfologia do espaço urbano, com as avaliações qualitativa e quantitativa.
A primeira abordagem, qualitativa, leva em consideração questõesrelacionadas com o campo da fenomenologia. Serão abordados aspectosvisuais que configuram os objetos de estudo como marcos na cidade.
Em outro aspecto, na segunda abordagem, quantitativa, os elementosurbanos serão analisados por medição dos dados levantados, o que nãoexclui a necessidade de uma interpretação qualitativa destes, pois a análisedo contexto torna-se importante.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
METODOLOGIA
ETAPAS
Etapa 1 - Levantamento de dados Dados secundários;Dados primários.
Etapa 2 – Confecção de mapasVisualização serial;Simulação análise sintática;Simulação GIS.
Etapa 3 – Análise dos impactos urbanosAcessos e acessibilidade;Fluxos e mobilidade;Grau de saturação do sistema viário;Uso e ocupação do solo urbano;Centralidades;Distribuição espacial das unidades de saúde na cidade;Análise comparativa do dimensionamento das edificações.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
METODOLOGIA
MÉTODOS - Capturação da paisagem urbana econfecção de mapas
2.1 VisualizaçãoAnálise espacial urbana da implantação dos hospitais degrande porte ocorrerá através da capturação de imagensda paisagem urbana sob o aspecto da fenomenologia.
Etapas:
- definição do roteiro sequencial;
- visita à campo e desenvolvimento de croquis;
- criação de mapas analíticos.
FIGURA 03 – Evolução da ocupação do solo urbano nos anos de
2005, 2009 e 2016, respectivamente, no entorno imediato do
Hospital do Subúrbio, no bairro de Valéria, no Subúrbio
Ferroviário, em Salvador/BA.
Fonte: Google Earth, 2017.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
METODOLOGIA
MÉTODOS - Capturação da paisagem urbana econfecção de mapas
2.2 Simulação análise sintáticaAnálise espacial urbana da implantação dos hospitais degrande porte ocorrerá através da análise sintática utilizandoa construção de mapas axiais para identificar as áreas demaior conflito e integração com a cidade.
Etapas:- definição da fração urbana;- elaboração de mapa axial da área de estudo;- utilização do software Dephmap;- construção dos polígonos de todos as vias de
circulação do sistema viário local;- Visita a campo para levantamento fotográfico;- análise e comparação dos dados obtidos.
FIGURA 04 – Space SyntaxFonte: Bill William, 2017.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
METODOLOGIA
MÉTODOS - Capturação da paisagem urbana econfecção de mapas
2.3 Simulação GISA simulação através do Geographic Information System(GIS) possibilitará a análise de edifícios complexos e a suainterferência no planejamento das cidades, tanto nosaspectos macro quanto micro da cidade.
Contribuições:- Criação de cenários para identificar as potencialidades
e as dificuldades de cada localidade;- Compreensão de forma mais ágil as propostas de
desenho da cidade;- Auxílio na tomada de decisões para futuras
intervenções.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
METODOLOGIA
TIPO E LOCAL DE ESTUDOPesquisa experimental/ estudo de casos.
VIABILIDADESoftware Dephmap, software Qgis,visitas a campo, desenhos à mão-livre elevantamento fotográfico.
AMOSTRAGEM DAS EDIFICAÇÕES1 Análise do nível de atendimento e
a sua complexidade;2 Análise do número de oferta de
leitos;3 Análise da sua localização.
(GOES, 2004).
HIE
RA
RQ
UIZ
AÇ
ÃO
DO
SI
STEM
A D
E SA
ÚD
E
NÍVEL DE ATENDIMENTO
PRIMÁRIO
POSTO DE SAÚDE (500 – 2.000 habitantes)
CENTROS DE SAÚDE (2.000 –10.000)
NÍVEL DE ATENDIMENTO SECUNDÁRIO
ATENDIMENTO AMBULATORIAL (6.000 – 10.000
habitantes)
UNIDADE MISTA (10.000 –20.000)
NÍVEL DE ATENDIMENTO
TERCIÁRIO
HOSPITAL REGIONAL (50.000 –100.000 habitantes)
HOSPITAL DE BASE/ HOSPITAL DE REFERÊNCIA
HOSPITAIS ESPECIALIZADOS
HOSPITAIS DE DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS
HOSPITAIS GERIÁTRICOS
HOSPITAIS ONCOLÓGICOS
HOSPITAIS PEDIÁTRICOS
HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS
HOSPITAIS MILITARES (Atendimento específico)
HOSPITAIS/ MANICÔMIOS JUDICIÁRIOS/
PENITENCIÁRIOS (Atendimento específico)
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
METODOLOGIA
2 Análise do número de oferta de leitos.
FONTE: Elaboração do autor, a partir dos dados do CNES, 2017.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
METODOLOGIA
3 Análise da sua localização.
01
02
• HOSPITAL SÃO RAFAEL•352 leitos;
•Bairro São Marcos;
•Localização - consolidada;
•Fator atrativo – complexidade dos serviços.
ESTUDO DE CASO 01
• HOSPITAL DO SUBÚRBIO
•373 leitos;
•Bairro Subúrbio;
•Localização – a consolidar;
•Fator atrativo – região em evolução através da polarização desta instituição, não possui ordenamento adequado do solo urbano.
ESTUDO DE CASO 02
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
RESULTADOS ESPERADOS
Construção imagens sequenciais e mapas temáticos de02 unidades hospitalares, contextualizadas com o seuentorno imediato.
A comparação dos seus resultados, possibilitarádemonstrar o grau de impacto urbano na cidade, sob osprincipais aspectos:
- Acessos e acessibilidade;
- Fluxos e mobilidade;
- Grau de saturação do sistema viário;
- Uso e ocupação do solo urbano;
- Centralidades;
- Distribuição espacial das unidades de saúde na cidade;
- Análise comparativa do dimensionamento das edificações.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
- Cenário de novas realizações em sistemas de saúde na Bahia;- Geração do dinamismo nas cidades através dos equipamentos complexos;- Potencialidades e problemáticas produzidas pelos EAS;- Aplicação adequada dos recursos financeiros;- Conexão dos equipamentos de saúde e a cidade – hierarquia dos serviços;- Criação de cidades bem planejadas e com maior qualidade ambiental.
FIGURA 05 – Hospital Português da Bahia com as principais vias de acesso a edificação e todos os prédios e espaços que compõe o complexo de saúde.
Fonte: O autor, 2017.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
REFERÊNCIAS
BAHIA. Governo da Bahia. Plano Plurianual Participativo 2016-2019. Salvador, 2015. Disponível em: <http://www.al.ba.gov.br/PublitaoPHP/Uploads/31082015151213000000_PPA_2016-2019_.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2017.
BEIRÃO, José Nuno; MENDES, Leticia Teixeira; CELANI, Gabriela. O uso do CIM (City Information Modeling) para geração de implantação em conjuntos de habitação de interesse social: uma experiência de ensino. Gestão & Tecnologia de Projetos, [s.l.], v. 10, n. 2, p.101-345, 6 nov. 2015. Universidade de Sao Paulo Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBiUSP. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.11606/gtp.v10i2.102564>. Acesso em: 7 fev. 2017.
BEKTAS, Esra. Knowledge Sharing Strategies for Large Complex Building Projects. Architecture and Built Environment, Elservier, 2013. Disponível em: <http://abe.tudelft.nl/article/view/bektas>. Acesso em: 7 fev. 2016.
BITENCOURT, Fábio. A Sustentabilidade em ambientes de saúde: um componente de utopia ou de sobrevivência? In: Quem tem medo da Arquitetura Hospitalar? Organizador: Antonio Pedro Alves de Carvalho. Salvador: FAUFBA, 2006. p. 13-48. :il. Disponível: <file:///C:/Users/Master/Downloads/HOSPITAIS_SUSTENTAVEIS_Um_componente_de.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2017.
BROSS, João Carlos. Compreendendo o edifício de saúde. São Paulo: Editora Atheneu, 2013.
BRASIL. Presidência da República – Casa Civil – Subchefia para Assuntos Jurídicos. Emenda constitucional N° 29, de 13 de setembro de 2000. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc29.htm>. Acesso em: 17 jun 2017.
CAMPOS, Ricardo Bruna Cunha. Sociedades Complexas: Indivíduo, cultura e o individualismo. CAOS, Revista Eletrônica de Ciências Sociais, n⁰. 7, set. 2004. Disponível em: <http://www.cchla.ufpb.br/caos/ricardocampos.pdf>. Acessado em: 14 nov. 2015.
CARVALHO, Antônio Pedro Alves de. Introdução à arquitetura hospitalar. Salvador, BA: UFBA, FA, GEA-hosp, 2014.
CARVALHO, Inaiá Maria Moreira de, et al. Metrópoles na atualidade brasileira: transformações, tensões e desafios na Região Metropolitana de Salvador. Salvador: EDUFBA, 2014.
CARVALHO, Inaiá Maria Moreira de; PEREIRA, Gilberto Corso. Salvador, uma metrópole em transformação. In: Salvador: Transformações na ordem urbana. Observatório das Metrópoles – Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, Letra Capital Editora,2014. Disponível em: <http://www.observatoriodasmetropoles.net/images/abook_file/serie_ordemurbana_salvador.pdf>. Acesso em: 17 jun 2016.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
CAVALCANTE, Teane da Silveira. Método paramétrico aplicado ao planejamento urbano. In: ENANPARQ - Porto Alegre: IV ENANPARQ - Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Anais... Porto Alegre: 2016. Disponível em: <https://enanparq2016.wordpress.com/principal/anais/>. Acesso em: 05 fev. 2017.
CNES. Cnes – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Disponível em: < http://cnes.datasus.gov.br/>. Acesso em: 30 mar. 2017.
FARIA, Gabriella Almeida de; ALVA, Juan Carlos Rossi; CARVALHO, Silvana Sá de. Ocupação territorial e impactos ambientais em Mata de São João. In: CARVALHO, Inaiá Maria Moreira de, et al. Metrópoles na atualidade brasileira: transformações, tensões e desafios na Região Metropolitana de Salvador. Salvador: EDUFBA, 2014.
FERREIRA, Thayana Hoth. Edifícios Multifuncionais (híbridos). Web artigos, Vila Velha, 21 mai. 2014. Disponível em: <http://www.webartigos.com/artigos/edificios-multifuncionais-hibridos/121911/>. Acesso em: 14 nov. 2015.
GHIONE, Roberto. Contrariedade e complicação. Vitruvius, São Paulo, ano 12, set. 2013. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/12.141/4885>. Acesso em: 07 fev. 2016.
GÓES, Ronald de. Manual prático de arquitetura hospitalar. São Paulo, Edgard Blucher, 2004.
GOMES, Marco Aurélio. A. de Filgueiras; HUAPAYA ESPINOZA, José Carlos. Diálogos Modernistas com a Paisagem: Sert e o Town Planning Associates na América do Sul, 1943-1951. In: GOMES, Marco Aurélio. A. de Filgueiras (Org.). Urbanismo na América do Sul: circulação de ideias e constituição do campo, 1920/1960. Salvador: EDUFBA, 2009.
HILLIER, Bill. Space the machine. Cambridge University Press, Londres, 2007. Disponível em: <www.casa.ucl.ac.uk/working_papers/paper75.pdf.>. Acesso em: 6 jul. 2017.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: < https://cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/ba/salvador/panorama>. Acesso em: 17 jun 2017.
LAMAS, José Manoel Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade. 7⁰. Ed., Fundação Calouste Gulbenkian, 2014.
LAWSON, Bryan. How Designers Think: The Design Process desmytified. 4ª. Ed., 2005.
MA, J. et al. Modeling pedestrian space in complex building for efficient pedestrian traffic simulation. Elsevier, dez. 2012. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0926580512002270>. Acesso em: 07 fev. 2016.
NEWMAN, Oscar. Creating defensible spaces. Washington, DC: U.S. Department of Housing and Urban Development, Office of Policy Development and Research, abr. 1996. Disponível em: <https://www.huduser.gov/publications/pdf/def.pdf>. Acesso em: 28 mai. 2017.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
REIS, Antônio Tarcísio da Luz. A abordagem perceptiva e cognitiva e os métodos de avaliação de projetos de edificações e espaços urbanos. In: SBPQ 2009 – Simpósito Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído. Anais... São Carlos, 2009. Disponível em: <www.seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/download/3710/2057>. Acesso em: 7 jun. 2017.
REGO, Gabriel Salles; BEZERRA, Maria do Carmo L. Análise de sintaxe espacial sobre o sistema de espaços livres urbanos do bairrode Águas Claras no Distrito Federal. Revista de Arquitetura IMED, jul./dez. 2016. Disponível em: <https://seer.imed.edu.br/index.php/arqimed/article/view/1333>. Acesso em: 7 jun. 2017.
SALGADO et al. Projetos complexos e seus impactos na cidade e na paisagem. Rio de Janeiro: UFRJ/FAU/PROARQ; ANTAC, 2012.
SANTANA, Sheyla. Geoprocessamento na modelagem parametrizada da paisagem territorial: aplicações da geovisualização na simulação da paisagem urbana. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo), Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843/BUOS-9KPHUK>. Acesso em: 28 mai. 2017.
SAHAMIR, Shaza Rina; ZAKARIA, Rozana. Green Assessment Criteria for Public Hospital Building Development in Malaysia. Procedia Environmental Sciences, [s.l.], v. 20, p.106-115, 2014. Elsevier BV. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.proenv.2014.03.015>. Acesso em: 20 mar. 2017.
SERRA, Geraldo G. Pesquisa em arquitetura e urbanismo: um guia prático para o trabalho de pesquisadores em pós-graduação. São Paulo: Edusp: Mandarim, 2006.
SILVA, Sylvio Bandeira de Mello e; SILVA, Barbara-Christine Nentwig; SILVA, Maina Pirajá. A Região Metropolitana de Salvador na rede urbana brasileira e sua configuração interna. In: Salvador: Transformações na ordem urbana. Observatório das Metrópoles –Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, Letra Capital Editora, 2014. Disponível em: <http://www.observatoriodasmetropoles.net/images/abook_file/serie_ordemurbana_salvador.pdf>. Acesso em: 17 jun 2016.
SITTE, Camillo. A Construção das cidades segundo seus princípios artísticos. São Paulo: Ática, 1992.
XU, Xung et al. From Building Information Modeling to City Information Modeling. Itcom, Journal of Information Modeling to city Information modeling, Huazhong, v. 19, set. 2014. Disponível em: <http://www.itcon.org/data/works/att/2014_17.content.02130.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2016.
GEA-HOSP 2017 José Ferreira Nobre NetoO IMPACTO URBANO DE EDIFICAÇÕES COMPLEXASSEMINÁRIO
JOSÉ FERREIRA NOBRE NETOArquiteto e urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFBA
Mestrando no Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo PPGAU/ FAUBA
Professor da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo - UNIFACS
Especialista em Engenharia Clínica/ HUPES-UFBA
Especialista em Arquitetura de Sistemas de Saúde/ FAUFBA
Consultor em Ambiência de Sistemas de Saúde – Ministério da Saúde/ MS
Membro da Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar – ABDEH