Impenetrável aos oito ventos
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Impenetrável aos oito ventos
“Eu me recuso a ser desencorajado” — essa é força para ser feliz no cotidiano
É muito gostoso ser feliz sem depender ao mínimo da circunstância externa.
A resposta para uma vida completa e imune às mudanças do ambiente é você se recusar a ser
desencorajado. Que soprem ventos positivos ou negativos: nada deve abalar sua fé em si mesmo e nas
pessoas — nada!
Um pouquinho mais
Ser feliz é ser inabalável diante da agitação dos “ventos” da vida. O presidente Ikeda afirma que “sábio
é quem permanece imperturbável pelos oito ventos — é a pessoa que busca a felicidade absoluta com um
espírito inabalável. Este é o ponto máximo da prática do Budismo de Nichiren Daishonin”.
Oito ventos
O budismo classificou em oito as condições (ou ventos) que atuam o tempo todo para obstruir seu
avanço. Quatro ventos são favoráveis e sedutores (prosperidade, honra, elogio e prazer) e os outros
quatro são desagradáveis (declínio, desgraça, censura e sofrimento). Quando a sua mente tem o
Gohonzon como centro e seu comportamento incorpora o shakubuku e a luta contra a maldade, sua
felicidade fica imperturbável diante das oscilações do cotidiano.
O sábio sempre vence
O presidente Ikeda esclarece ainda mais:
“Uma pessoa sábia que é impenetrável aos oito ventos também pode ser chamada de uma pessoa que
nunca cede à derrota. Recusar-se a ser derrotado é a chave mais importante para a vitória na vida.
Quem segue em frente com tenacidade, se recusando a ser desencorajado nem derrotado pelas mais
dolorosas provações e dificuldades, sem falha vence no final”.
A chave é não vacilar
O Mestre ensina:
“A palavra ‘vento’ significa ‘agitar’. Esses ventos estão em constante movimento e não cessam por um
instante sequer, assim como nossa mente. Como seres humanos, não há nada de errado em desejar a
prosperidade, merecer a honra e o elogio, ou então desfrutar os prazeres da vida, pois tudo isso faz
parte da vida. O problema está no apego demasiado, ou seja, as pessoas viverem em função de coisas
que são efêmeras. Dedicar-se ao nobre propósito do kosen-rufu ou da paz mundial e felicidade de todos
eleva e fortalece a condição de vida da pessoa. Uma pessoa com essa condição de vida também não
vacila quando enfrenta o declínio, a desgraça, a censura ou o sofrimento. Ela não se deixa levar pelos
oito ventos; ao contrário, enfrenta-os e segue firme em seu caminho de autodesenvolvimento e
felicidade” (Guia de Orientação para Líderes, set. 1986, p. 34).
Estado de vida
Quando a sua mente está confiante, calma, sábia e feliz nada do que acontece fora diminui seu
entusiasmo e sua forma fraternal de tratar as pessoas. Você se torna feliz de verdade na prosperidade
ou no declínio. Na honra ou na desgraça. No elogio ou na censura. No prazer ou no sofrimento. E sua
forte energia vital influencia o ambiente.
Feliz de verdade
Se nosso comportamento e nossa mente são governados por ganhos e perdas de curto prazo ou baseados
na opinião pública, nos tornamos obcecados com o que pensam de nós. Calcar a felicidade num dos oito
ventos gera instabilidade e fragilidade porque os ventos mudam de direção a todo momento.
Os quatro primeiros
Embora os quatro primeiros ventos pareçam atrativos, são, na essência, formas temporárias de
felicidade. Como são “ventos”, não são sólidos. Podem aparecer e desaparecer num vaivém
insuportável. Não viva com base em aparências; dê valor ao que é importante: o tesouro do coração, a
fé.
“Recuso-me a ser desencorajado!”
A chave para ser feliz é se negar a ser desencorajado e continuar firme a batalha ao lado do presidente
Ikeda.
Faça brilhar intensamente seu caráter por meio da recitação firme e animada do
Nam-myoho-renge-kyo.
Forte caráter
O presidente Ikeda orienta: “É crucial que lapidemos um forte caráter (um forte eu) que seja
impenetrável a todos os oito ventos. Daishonin afirma que os deuses budistas protegem apenas quem
‘não se exalta pela prosperidade nem se entristece com o declínio’, mas permanece sempre ‘inflexível
(inabalável) diante dos oito ventos’”.