Imperativo CategóricoImperativo Categórico

            O Imperativo Categórico é uma das idéias         O Imperativo Categórico é uma das idéias centrais para a adequada compreensão da moralidade centrais para a adequada compreensão da moralidade

e da eticidade. Nesta proposta Kant sintetizou o seu e da eticidade. Nesta proposta Kant sintetizou o seu pensamento sobre as questões da moralidade. Kant pensamento sobre as questões da moralidade. Kant

valorizava esta idéia de lei moral. Ele cunhou uma das valorizava esta idéia de lei moral. Ele cunhou uma das mais célebres frases a este respeito: mais célebres frases a este respeito: Duas coisas me Duas coisas me enchem o ânimo de admiração e respeito: o céu enchem o ânimo de admiração e respeito: o céu estrelado acima de mim e a lei moral que está estrelado acima de mim e a lei moral que está

em mim. em mim. (Crítica da Razão Pura)(Crítica da Razão Pura)

        São apresentados, a seguir, diferentes textos que         São apresentados, a seguir, diferentes textos que contém as várias formas apresentadas para o contém as várias formas apresentadas para o

imperativo categórico e alguns comentários sobre os imperativo categórico e alguns comentários sobre os mesmos.mesmos.

• Imperativo Categórico:Imperativo Categórico:Age somente, segundo uma máxima tal, que Age somente, segundo uma máxima tal, que possas querer ao mesmo tempo que se possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal.torne lei universal.

• Imperativo Universal:Imperativo Universal:age como se a máxima de tua ação devesse age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, por tua vontade, lei universal da tornar-se, por tua vontade, lei universal da natureza.natureza.

• Imperativo Prático:Imperativo Prático:age de tal modo que possas usar a humanidade, age de tal modo que possas usar a humanidade, tanto em tua pessoa como na pessoa de qualquer tanto em tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre como um fim ao mesmo tempo e outro, sempre como um fim ao mesmo tempo e nunca apenas como um meio.nunca apenas como um meio.Kant E. Fundamentos da metafísica dos costumes. Kant E. Fundamentos da metafísica dos costumes. Rio de Janeiro: Ediouro, sd:70-1,79.Rio de Janeiro: Ediouro, sd:70-1,79.

• Kant criou o termo Kant criou o termo ImperativoImperativo, no seu livro Fundamentação , no seu livro Fundamentação da Metafísica dos Costumes, escrito em 1785. Esta palavra da Metafísica dos Costumes, escrito em 1785. Esta palavra pode ser entendida, segundo alguns autores como uma pode ser entendida, segundo alguns autores como uma analogia ao termo bíblico analogia ao termo bíblico MandamentoMandamento.."a representação de um princípio objetivo enquanto "a representação de um princípio objetivo enquanto constrange a vontade, denomina-se uma ordem da razão; e constrange a vontade, denomina-se uma ordem da razão; e a fórmula do mando denomina-se Imperativo"(II)a fórmula do mando denomina-se Imperativo"(II)

• Abbagnano N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Abbagnano N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970:519.Mestre Jou, 1970:519.

• Na dialética da liberdade, o homem precisa Na dialética da liberdade, o homem precisa sintetizar o necessário e o possível, e tanto o sintetizar o necessário e o possível, e tanto o necessário quanto o possível variam através da necessário quanto o possível variam através da história. Mas a sintetização sendo história. Mas a sintetização sendo responsabilidade do próprio indivíduo existente, responsabilidade do próprio indivíduo existente, não há parâmetros fornecidos definitivamente. E não há parâmetros fornecidos definitivamente. E a ética da liberdade (responsável) tem o mérito a ética da liberdade (responsável) tem o mérito de exigir constantemente o respeito a cada ser de exigir constantemente o respeito a cada ser humano. Quantas vezes, mesmo os que humano. Quantas vezes, mesmo os que defendem a vida ou a vida humana não o fazem defendem a vida ou a vida humana não o fazem de maneira tão dogmática e intransigente que de maneira tão dogmática e intransigente que acabam por tratar os outros homens como acabam por tratar os outros homens como apenas coisas?apenas coisas?Álvaro L.M. Valls in: Álvaro L.M. Valls in: Ética e ContemporaneidadeÉtica e Contemporaneidade