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IMPLEMENTAÇÃO DO MODELO DE QUALIDADE DO AR OCD (OFFSHORE AND COASTAL DISPERSION MODEL) PARA A BACIA DE CAMPOS - RJ Lúcio SILVA DE SOUZA PRH-02 Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia – LAMCE Ciências Atmosféricas em Engenharia Programa de Engenharia Civil – PEC/COPPE Núcleo Computacional de Estudos da Qualidade do Ar – NCQar Laboratório de Modelagem de Processos Marinhos e Atmosféricos - LAMMA Departamento de Meteorologia – IGEO/UFRJ

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IMPLEMENTAÇÃO DO MODELO DE QUALIDADE DO AR OCD (OFFSHORE AND COASTAL DISPERSION MODEL) PARA A

BACIA DE CAMPOS - RJ

Lúcio SILVA DE SOUZA

PRH-02Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia – LAMCE

Ciências Atmosféricas em EngenhariaPrograma de Engenharia Civil – PEC/COPPE

Núcleo Computacional de Estudos da Qualidade do Ar – NCQarLaboratório de Modelagem de Processos Marinhos e Atmosféricos - LAMMA

Departamento de Meteorologia – IGEO/UFRJ

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MOTIVAÇÃO Os processos de licenciamento ambiental Exigidos pelo IBAMA estão mais focados nas seguintes questões (Base EIARIMA FPSO P50, Complexo PDET e FPSO ESPADARTE:

- derramamento de óleo no mar;

- controle do descarte de lama e fluidos de perfuração;

- planos de emergência e contingência para acidentes de operação e vazamentos;

- tratamento de efluentes;

- procedimentos de controle das operações rotineiras das plataformas de produção.

Pergunta: E a questão da contaminação atmosférica?

Resposta: impacto direto, negativo, local, permanente, irreversível, fraco e imediato.Mitigação : Manutenção e operação adequada do Queimador.

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OBJETIVOSOBJETIVOS

IMPLEMENTAR E ADEQUAR O MODELO DE GAUSSIANO OFFSHORE AND COASTAL DISPERSION MODEL – OCD NO ESTUDO DA DISPERSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS GERADOS EM REGIÕES COSTEIRAS DO BRASIL, MAIS ESPECIFICAMENTE AQUELES POLUENTES ORIUNDOS DAS ATIVIDADES DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NAS BACIAS PETROLÍFERAS OFFSHORE DO BRASIL;

Análise de sensibilidade ao modelo OCD;

Utilizar o modelo MM5

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INVENTÁRIO DE EMISSÕES

O projeto foi dividido nas seguintes etapas:

1a – Mais importante desenvolvimento do IE ;

2a – Verificação de violação para SO2 e NO2 e determinação das freqüências;

3a – Seleção de um episódio de modelagem da QAR em concordância com as modelagens meteorológicas;

4a - Estabelecimento da relação fonte – receptor.

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IE - CONCLUSÕESIE - CONCLUSÕES

Principal fonte de emissão:

- Queimadores 80 % das emissões atmosféricas

Gases emitidos:

- hidrocarbonetos não queimados (HC);

- óxidos nitrosos (NOx);

- dióxido de enxofre (SO2);

- monóxido de carbono (CO);

- ácido sulfídrico (H2S) e

- material particulado (MP).

Hidrocarbonetos e SO2 são os mais emitidos.

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Dados Meteorológicos sobre o OceanoDados Meteorológicos sobre o Oceano    • direção do vento;

• velocidade do vento (u);

• altura da camada de mistura (zi);

• umidade relativa (RH);

• temperatura do ar (Ta);

• temperatura da superfície do mar (Ts);

• cisalhamento vertical da direção do vento;

• gradiente vertical de temperatura potencial (dθ/dz) e;

• componentes das intensidades turbulentas, iy e iz.

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Dados Meteorológicos sobre o ContinenteDados Meteorológicos sobre o Continente

   • Classe de estabilidade de pasquill;

• velocidade do vento;

• temperatura do ar;

• direção do vento;

• estimar a intensidade horizontal da turbulência (σy) e

• intensidade vertical da turbulência (σz);

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Dados dos Receptores

   • Coordenadas x e y do receptor (unidades do usuário);

• Altura do receptor acima do nível médio do solo (ou acima da superfície da água, caso o receptor esteja sobre o oceano);

• Elevação do receptor em relação ao nível do solo acima da superfície aquosa (esse valor é necessário somente para aplicações que utilizam a opção do ajuste do terreno);

• inclinação local do receptor;

• elevação da base da inclinação acima da superfície da água.

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MODELO MM5

- MÓDULO TERRAIN ;configuração das grades em mesoescala e pela geração de arquivos de entrada para os

módulos seguintes

- MÓDULO REGRID ;estimar os dados meteorológicos em uma grade regular, em diversos níveis de pressão

- MÓDULO RAWINS ;fazer uma adaptação das análises meteorológicas iniciais, provenientes do módulo

REGRID

- MÓDULO INTERPF;última interpolação ou conversão dos dados antes da execução do modelo

- MÓDULO MM5 Resolve as equações

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PARAMETRIZAÇÕES FÍSICAS DO MODELO MM5

     Modelo de fechamento para os fluxos turbulentos horizontais.

Parametrização da física da precipitação de GRELL baseada na desestabilização, esquema de nuvem-simples com fluxos ascendentes e descendentes compensando o movimento;

   Parametrizações para temperatura, fluxos de calor na superfície e fluxos de umidade a partir da TS + dados observados de SFC;

      Parametrização dos fluxos turbulentos verticais, também determinados da TS + dados Observados de SFC;

  Parametrização da radiação atmosférica com modelo de onda longa (infravermelho) e um modelo de onda curta. 

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CONFIGURAÇÃO MM5

Esquema de aninhamento de Grades do MM5

Características Esquemas de Grades

Domínios Pontos Resol. Espacial (km) Resolução

Topografica (km)

2 1 25 x 30 37 19 2 34 x 37 12.3 9 3 34 x 34 4.1 0.9

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IDENTIFICAÇÃO DO PERÍODO DO ESTUDO VENTO PREDOMINANTE

0

45

90

135

180

225

270

315

360

dia

05/07/2002

06/07/2002

08/07/2002

10/07/2002

11/07/2002

13/07/2002

14/07/2002

16/07/2002

18/07/2002

19/07/2002

21/07/2002

22/07/2002

24/07/2002

26/07/2002

28/07/2002

30/07/2002

31/07/2002

02/11/2002

03/11/2002

05/11/2002

07/11/2002

08/11/2002

10/11/2002

11/11/2002

13/11/2002

14/11/2002

16/11/2002

18/11/2002

19/11/2002

21/11/2002

22/11/2002

24/11/2002

26/11/2002

27/11/2002

29/11/2002

30/11/2002

DATA

DIR

EÇÃ

O D

O V

ENTO

(°)

Fonte: CENPES - PETROBRAS

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COMPARAÇÕES ESTATÍSTICAS MM5

• Erro quadrático médio normalizado: Desvio modelados e observados. Zero ótimo desempenho;

• Coeficiente de correlação: grau de associação um é valor ideal;

• Fator de dois: tendência do modelo sobreestimar ou subestimar os parâmetros estimados O valor ótimo é um;

• Desvio fracional: tendência do modelo de prognóstico de subestimar ou sobreestimar o valor observado 5 Zero é o valor ótimo;

• Desvio fracional padrão: a tendência do modelo de prognóstico de subestimar ou sobreestimar o valor observado O valor ótimo é zero.

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RESULTADOS DAS COMPARAÇÕES - MM5JULHO:

NOVEMBRO:

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Gráfico de dispersão para a velocidade do vento – Julho (2002)

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Comparação da direção do vento - Julho (2002)

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Gráfico de dispersão para a velocidade do vento – Novembro (2002)

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Comparação direção do vento - novembro (2002)

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CAMPO DE VENTO MM5 – 04/07/2002Evolução do Campo de Vento (a) 00 HL; (b) 03 HL; (c) 06 HL; (d) 09 HL

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ANÁLISE DE SENSIBILIDADE - PARÂMETROS DE EMISSÃO

• A alteração na taxa de emissão (*2 e /2) não produziu alteração no campo de concentração previsto pelo OCD;

• O incremento de 5 K não produziu alteração nos campos calculados;

• A alteração velocidade de saída (*2 e /2) também não produziu alteração na concentração prevista.

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ALTERAÇÃO DOS PARÂMETROS METEOROLÓGICOS

Classe de Estabilidade Onshore e Offshore;

Altura de Camada de Mistura Onshore e Offshore.

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RESULTADOS PARA O BRASIL • O modelo OCD foi integrado para o Brasil em dois períodos:

- 03 e 04 de julho e 07 e 08 de novembro de 2002.

• Esquema de três simulações distintas:

- 1ª simulação – direção e velocidade do vento na região offshore dados observados disponibilizados pelo CENPES/PETROBRAS;

- 2ª simulação – utilizando o vento simulado para a região offshore fornecido pelo modelo MM5 e

- 3ª simulação – utilizando a parametrização do modelo OCD para o vento offshore conforme a formulação proposta por HSU (1981);

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RESULTADOS PARA O BRASIL Concentração média (g/m3) 03/07/04 - 6 horas – 1ª simulação

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Concentração média (g/m3) 03/07/04 - 6 horas – 2ª simulação

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Concentração média (g/m3) 03/07/04 - 6 horas – 3ª simulação

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Concentração média (g/m3) 07/11/04 - 12 horas – 1ª simulação

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Concentração média (g/m3) 07/11/04 - 12 horas – 2ª simulação

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Concentração média (g/m3) 07/11/04 - 12 horas – 3ª simulação

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Concentração média (g/m3) para mais plataformas de produção

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Concentração média (g/m3) para mais plataformas de produção

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• Pioneiramente o modelo OCD foi implementado para a região da Bacia de Campos (RJ);

• A carência de dados meteorológicos conduziu a utilização do modelo MM5;

• A carência de dados de emissão conduziu ao estudo do IMP;

• Este trabalho não teve o propósito de investigar os tipos de parametrização utilizados no modelo MM5;

• Os resultados do MM5 apresentaram boa concordância com os dados observados para velocidade do vento CORR Julho (77%) e Novembro (84%);

• Para o campo de vento foram identificadas perturbações próximas a linha da costa que podem estar associadas a efeitos locais (brisa);

CONCLUSÕES

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• A alteração na taxa de emissão, temperatura e velocidade de saída do gás não produziu modificações nas concentrações previstas pelo OCD;

• A maior influência no cálculo das concentrações pelo OCD foi a Classe de Estabilidade de Pasquill e altura da Camada de Mistura Offshore;

• Para a BC: os valores de concentração calculados para o SO2 sempre estiveram abaixo do padrão estabelecido pelo CONAMA (320 μg/m3) e pela OMS (120 μg/m3);

• Considerando 3 plataformas as simulações indicaram para o mês de junho que ocorre um transporte de poluentes atmosféricos para o continente;

• Comportamento não observado para o mês de novembro (ventos Sul);

• Para as simulações do mês de julho 1a e 2a simulações concordando. Alteração uso da parametrização de vento offshore do modelo OCD;

• Para novembro boa concordância para as 3 simulações;

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• Uma avaliação do desempenho do modelo OCD necessita de dados reais de emissão e dados observados de monitoramento da qualidade do ar da região ;

• Este estudo demanda um Inventário de emissões (custo elevado);

• Baixo custo operacional da utilização do modelo OCD modelo gratuito exige sistemas operacionais bastante adequados à realidade do Brasil;

• As plataformas de produção são unidades emissoras de hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio contribuem para a formação de ozônio troposférico;

• Etapas futuras deste trabalho:

- Adequação mais realística do modelo OCD; - Implementação do sistema MM5 - CALMET – CALPUFF – CALGRID para a BC;